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termo de referência - Central de Licitações

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL<br />

SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO<br />

DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

TERMO DE REFERÊNCIA<br />

Diretrizes para Elaboração <strong>de</strong> Projeto <strong>de</strong> Arquitetura e<br />

Projetos Complementares<br />

- PORTO ALEGRE/RS –<br />

ABRIL/2012<br />

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL<br />

SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO<br />

DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE<br />

PROJETOS DE ARQUITETURA E PROJETOS COMPLEMENTARES<br />

PARA PRÉDIOS NOVOS E PARA REFORMULAÇÃO DE PRÉDIOS<br />

EXISTENTES - DOP/SOP<br />

- PORTO ALEGRE/RS -<br />

1. OBJETO<br />

1.1. Este documento tem por finalida<strong>de</strong> a execução <strong>de</strong> serviços técnicos<br />

na área <strong>de</strong> Engenharia, Arquitetura e Urbanismo para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> Projetos <strong>de</strong> Arquitetura e Projetos<br />

Complementares para os Prédios Públicos do Estado do Rio Gran<strong>de</strong><br />

do Sul. Os Projetos serão coor<strong>de</strong>nados pela Secretaria <strong>de</strong> Obras<br />

Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano durante o período que<br />

durar sua execução. Deverá ser estabelecida uma Comissão <strong>de</strong><br />

Fiscalização e recebimento dos projetos contratados, com o corpo<br />

técnico do Departamento <strong>de</strong> Obras Públicas da SOP.<br />

1.2. As fases <strong>de</strong> elaboração dos Projetos <strong>de</strong> Arquitetura e Projetos<br />

Complementares <strong>de</strong>verão ser rigorosamente cumpridas, <strong>de</strong>ntro dos<br />

critérios da boa técnica e cumprindo as exigências do edital <strong>de</strong><br />

contratação. Deverão ser executadas todas as seguintes fases:<br />

sondagem; levantamento planialtimétrico e cadastral <strong>de</strong> todo o<br />

conjunto; documentação fotográfica; prospecção arquitetônica e<br />

diagnóstico; anteprojeto; projeto básico; projeto executivo e<br />

orçamentação.<br />

1.3. Os projetos <strong>de</strong>scritos no item 1.2. <strong>de</strong>verão ser executados por<br />

profissionais legalmente habilitados, com registro no CAU e/ ou no<br />

CREA.<br />

1.4. Fazem parte <strong>de</strong>ste documento as presentes diretrizes e os anexos<br />

explicitados ao final do documento.<br />

2. TERMO DE REFERÊNCIA<br />

2.1. Objetivo:<br />

Definir, esclarecer, estabelecer escopo, diretrizes e especificações técnicas<br />

referentes aos serviços que são necessários na elaboração <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong><br />

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ampliação, construção nova ou a<strong>de</strong>quações em Prédios Públicos, a serem<br />

apresentados nas áreas técnicas:<br />

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sondagens e laudos técnicos<br />

levantamentos planialtimétricos e cadastrais<br />

projetos <strong>de</strong> fundações<br />

projetos estruturais<br />

projetos arquitetônicos<br />

projetos instalações elétricas, SPDA<br />

projetos instalações hidrossanitárias<br />

projetos <strong>de</strong> instalações <strong>de</strong> ar condicionado e equipamentos mecânicos<br />

projetos <strong>de</strong> PPCI<br />

projetos <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong><br />

projetos <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> segurança e CFTV<br />

projetos paisagísticos<br />

O principal objetivo <strong>de</strong>stas diretrizes é propiciar uniformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conceitos,<br />

parâmetros e procedimentos para que os projetos das edificações públicas<br />

tenham representação uniforme e sigam os padrões estabelecidos pelas<br />

Divisões do Departamento <strong>de</strong> Obras Públicas da Secretaria <strong>de</strong> Obras Públicas,<br />

Irrigação e Desenvolvimento Urbano.<br />

2.2. Contratante:<br />

Secretaria <strong>de</strong> Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano do Estado<br />

do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul (SOP).<br />

2.3. Contratada:<br />

Empresa contratada para a elaboração dos projetos que subsidiarão a<br />

licitação e execução das obras.<br />

2.4. Fiscalização:<br />

Será exercida pela Contratante.<br />

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2.5. Coor<strong>de</strong>nação e responsabilida<strong>de</strong>s:<br />

A Contratada não po<strong>de</strong>rá, sob nenhum pretexto ou hipótese subcontratar<br />

todos os serviços objeto do contrato. Somente po<strong>de</strong>rá subcontratar parte dos<br />

serviços, áreas técnicas ou especialida<strong>de</strong>s (arquitetura, fundações, estruturas,<br />

etc.). A subcontratação <strong>de</strong>verá ser submetida à aprovação prévia da<br />

Contratante.<br />

A Contratante, a seu critério, po<strong>de</strong>rá solicitar a substituição <strong>de</strong> qualquer<br />

membro da equipe da Contratada ou <strong>de</strong> suas subcontratadas que embarace<br />

e/ou prejudique o bom andamento dos trabalhos.<br />

Caberá a cada área técnica ou especialida<strong>de</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento e a<br />

responsabilida<strong>de</strong> sobre o projeto específico correspon<strong>de</strong>nte.<br />

O projeto completo, constituído por todos os projetos específicos <strong>de</strong>vidamente<br />

harmonizados e compatibilizados entre si, será coor<strong>de</strong>nado e gerenciado pela<br />

Contratada. A Contratada <strong>de</strong>verá promover e facilitar as consultas,<br />

informações e reuniões entre os autores dos projetos e procurar solucionar as<br />

interferências entre os elementos dos diversos sistemas da edificação.<br />

A responsabilida<strong>de</strong> pela elaboração e exatidão dos projetos, será da<br />

Contratada.<br />

Os profissionais e empresas, tanto da Contratante quanto da Contratada,<br />

<strong>de</strong>verão estar legalmente habilitados pelos seus respectivos Conselhos<br />

Profissionais. Todas as peças técnicas que compõem os projetos <strong>de</strong>verão<br />

conter o nome completo, o número <strong>de</strong> registro no Conselho e a rubrica dos<br />

responsáveis. Todos os responsáveis pelas áreas técnicas específicas <strong>de</strong>verão<br />

apresentar ART’s (Anotação <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Técnica - CREA) ou RRT’s<br />

(Registro <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Técnica - CAU), pelos projetos executados.<br />

As empresas ou profissionais participantes dos projetos não po<strong>de</strong>rão participar<br />

da execução das obras.<br />

A Contratada <strong>de</strong>verá responsabilizar-se pelo fiel cumprimento <strong>de</strong> todas as<br />

disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor, no<br />

que se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do contrato e efetuar o<br />

pagamento <strong>de</strong> todos os impostos, taxas e <strong>de</strong>mais obrigações fiscais inci<strong>de</strong>ntes<br />

ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o recebimento<br />

<strong>de</strong>finitivo dos serviços.<br />

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2.6. Legislação, normas e regulamentos:<br />

A Contratada será responsável pela observância das leis, <strong>de</strong>cretos,<br />

regulamentos, normas fe<strong>de</strong>rais, estaduais, municipais e normas técnicas direta<br />

e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato.<br />

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−<br />

Em geral, os projetos <strong>de</strong>verão aten<strong>de</strong>r (esta relação <strong>de</strong>ve ser verificada e<br />

atualizada para cada projeto específico):<br />

Plano Diretor da localida<strong>de</strong> (município);<br />

Código <strong>de</strong> Edificações do município;<br />

Normas Técnicas da ABNT (NBR’s);<br />

Legislação e Códigos referentes aos Concessionários dos serviços públicos<br />

relativos à obra em questão;<br />

Pareceres 580/2000 e 1400/2002 do Conselho Estadual <strong>de</strong> Educação do Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul (CEED);<br />

Legislação Fe<strong>de</strong>ral e Estadual pertinentes ao atendimento do projeto;<br />

E <strong>de</strong>mais normas técnicas pertinentes a cada tipologia <strong>de</strong> projeto e ao uso<br />

que se <strong>de</strong>stina a edificação. Esta é uma relação orientada. O responsável<br />

pela elaboração dos projetos é responsável pelo cumprimento <strong>de</strong> todas as<br />

Normas Técnicas pertinentes ao seu projeto específico, em sua versão mais<br />

atualizada, mesmo que não mencionadas nesta relação.<br />

2.7. Diretrizes gerais <strong>de</strong> projeto:<br />

2.7.1. Deverão ser atendidas as seguintes diretrizes gerais <strong>de</strong> projeto:<br />

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−<br />

−<br />

consi<strong>de</strong>rar e avaliar a área <strong>de</strong> influência imediata da edificação, as<br />

características topográficas locais e as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> infraestrutura existentes.<br />

Evitar a <strong>de</strong>rrubada <strong>de</strong> árvores e quando necessária a remoção, poda ou<br />

Licenciamento Ambiental, <strong>de</strong>verá ser contatado o órgão responsável para<br />

autorização.<br />

i<strong>de</strong>ntificar e <strong>de</strong>talhar em projeto os acessos principal e secundário (<strong>de</strong><br />

serviço), estacionamentos e calçamentos (existentes e a construir).<br />

especificar materiais, métodos construtivos, sistemas estruturais e <strong>de</strong><br />

instalações a<strong>de</strong>quados às condições do local da implantação.<br />

o projeto <strong>de</strong> edificação <strong>de</strong>ve utilizar <strong>de</strong> forma racional e planejada os<br />

recursos naturais como a água e a energia elétrica e preocupar-se com a<br />

<strong>de</strong>stinação correta <strong>de</strong> seus resíduos e esgotos.<br />

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<strong>de</strong>ve ser, sempre que possível, previsto o aproveitamento da água da<br />

chuva.<br />

a posição das aberturas <strong>de</strong>ve prever o recebimento e o melhor<br />

aproveitamento da luz solar. A edificação <strong>de</strong>ve ser capaz <strong>de</strong> funcionar e se<br />

manter com o menor volume <strong>de</strong> recursos possíveis.<br />

dar preferência aos materiais <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> baixo impacto ambiental,<br />

não só na sua produção mas também ao longo da sua vida útil.<br />

adotar solução construtiva racional, elegendo sistemas <strong>de</strong> modulação e<br />

padronização.<br />

adotar soluções que ofereçam facilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> operação e manutenção<br />

dos diversos componentes e sistemas da edificação.<br />

adotar soluções técnicas e <strong>de</strong> materiais que consi<strong>de</strong>rem as disponibilida<strong>de</strong>s<br />

econômicas e financeiras para a implantação da obra.<br />

conforme a legislação vigente, em licitações públicas, não são admitidas<br />

especificações <strong>de</strong> marcas comerciais. Será necessário, portanto, a perfeita<br />

especificação dos sistemas e materiais através dos <strong>de</strong>senhos, <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong><br />

projeto e <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> suas características nos memoriais <strong>de</strong>scritivos.<br />

Quando necessária a indicação <strong>de</strong> fabricantes, esta indicação será como<br />

padrão <strong>de</strong> referência e/ou equivalência.<br />

na <strong>de</strong>finição da área para implantação do projeto <strong>de</strong>ve-se atentar para<br />

não ocupação <strong>de</strong> áreas inundáveis ou <strong>de</strong> preservação permanente.<br />

as área <strong>de</strong> interesse ambiental, locadas no entorno das obras <strong>de</strong>vem ter<br />

seus componentes bióticos e abióticos preservados.<br />

na implantação <strong>de</strong> cortinas vegetais ou revegetação não <strong>de</strong>vem ser<br />

utilizadas espécies vegetais exóticas invasoras.<br />

na retirada <strong>de</strong> vegetação somente <strong>de</strong>vem ser utilizados métodos<br />

mecânicos e nunca produtos químicos ou fogo.<br />

quando houver cortes do terreno, <strong>de</strong>vem ser previstas barreiras <strong>de</strong> controle<br />

da erosão.<br />

quando houver necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terraplanagem, esta <strong>de</strong>ve ser realizada em<br />

conformida<strong>de</strong> com a topografia dos terrenos, permitindo uma melhor<br />

conformação dos talu<strong>de</strong>s e linhas <strong>de</strong> drenagem.<br />

quanto a escolha da área/ implantação no terreno:<br />

- Não ocupar áreas inundáveis<br />

- Não ocupar áreas <strong>de</strong> Preservação Permanente- APP segundo <strong>de</strong>finição<br />

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das normas legais que regulam a matéria<br />

- Não ocupar áreas com presença <strong>de</strong> mata atlântica<br />

- Não ocupar áreas <strong>de</strong> relevante valor ecológico<br />

- Evitar a ocupação <strong>de</strong> áreas com vegetação nativa arbórea, e no caso<br />

<strong>de</strong> ser inevitável a ocupação <strong>de</strong>stas áreas, implantar medidas <strong>de</strong><br />

compensação ambiental e florestal<br />

- A retirada <strong>de</strong> vegetação , caso necessário , <strong>de</strong>verá se restringir a as áreas<br />

<strong>de</strong> implantação direta dos prédios e equipamentos<br />

- As áreas <strong>de</strong> interesse ambiental, locadas no entorno das obras <strong>de</strong>vem<br />

ter seus componentes bióticos e abióticos preservados.<br />

- Não utilizar espécies vegetais exóticas invasoras , na implantação <strong>de</strong><br />

cortinas vegetais ou revegetação.<br />

- Somente utilizar métodos mecânicos para a retirada <strong>de</strong> vegetação ,<br />

nunca produtos químicos ou fogo.<br />

- quanto à concepção <strong>de</strong> projeto, os critérios para a concepção do projeto<br />

<strong>de</strong>vem incluir, mas não estão limitados à consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> aspectos como a<br />

iluminação natural e artificial , ventilação natural e artificial , abastecimento <strong>de</strong><br />

água e energia, sistemas a<strong>de</strong>quados <strong>de</strong> saneamento, consi<strong>de</strong>rações históricas<br />

e culturais, segurança e acesso aos com <strong>de</strong>ficiência. No caso dos projetos <strong>de</strong><br />

escolas <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados aspectos adicionais como por<br />

exemplo os referentes a espaço físico das salas <strong>de</strong> aula( metros quadrados por<br />

aluno), numero <strong>de</strong> sanitários por aluno, área para recreação ao ar livre.<br />

- <strong>de</strong>verão ser adotadas medidas para a Gestão da Construção, quais sejam:<br />

- Controle da Erosão:<br />

· Construir barreiras <strong>de</strong> controle da erosão ao redor dos cortes do terreno<br />

· Caso necessário <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> terraplanagem, realizá-la em<br />

conformida<strong>de</strong> com a topografia dos terrenos permitindo uma melhor<br />

conformação dos talu<strong>de</strong>s e linhas <strong>de</strong> drenagem<br />

· Revegetar os talu<strong>de</strong>s<br />

· Implantar dispositivos provisórios para a contenção <strong>de</strong> sedimentos<br />

liberados na movimentação <strong>de</strong> terra, evitando assoreamento <strong>de</strong> cursos<br />

d água ou talvegues próximos as áreas <strong>de</strong> intervenção<br />

· Deverá ser promovida a recuperação <strong>de</strong> áreas que foram <strong>de</strong>vastadas<br />

com a execução das obras.<br />

· Todo o solo orgânico retirado <strong>de</strong>verá ser estocado <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada<br />

para posterior uso na recuperação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>gradadas pelos serviços;<br />

- <strong>de</strong>verá ser pensado e sugerido forma <strong>de</strong> Gestão dos resíduos sólidos da<br />

construção civil buscando a redução da geração, a reutilização, a reciclagem<br />

e a <strong>de</strong>stinação final a<strong>de</strong>quada. A gestão dos resíduos da construção civil <strong>de</strong>ve<br />

aten<strong>de</strong>r a Resolução CONAMA n° 307/2002.<br />

- no memorial <strong>de</strong>scritivo do projeto proposto, <strong>de</strong>verá conter indicações e<br />

orientações quanto a classificação dos resíduos sólidos que serão criados<br />

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na execução do referido projeto, indicações estas especificadas quanto<br />

a classificação <strong>de</strong>stes resíduos, bem como quanto a <strong>de</strong>stinação que os<br />

mesmos <strong>de</strong>verão ter.<br />

Classificação dos resíduos:<br />

Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais<br />

como:<br />

a) <strong>de</strong> construção, <strong>de</strong>molição, reformas e reparos <strong>de</strong> pavimentação e <strong>de</strong> outras<br />

obras <strong>de</strong> infraestrutura, inclusive solos provenientes <strong>de</strong> terraplanagem;<br />

b) <strong>de</strong> construção, <strong>de</strong>molição, reformas e reparos <strong>de</strong> edificações: componentes<br />

cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas <strong>de</strong> revestimento etc.), argamassa e<br />

concreto;<br />

c) <strong>de</strong> processo <strong>de</strong> fabricação e/ou <strong>de</strong>molição <strong>de</strong> peças pré-moldadas em<br />

concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros <strong>de</strong> obras;<br />

Classe B - são os resíduos recicláveis para outras <strong>de</strong>stinações, tais como:<br />

plásticos, papel/papelão, metais, vidros, ma<strong>de</strong>iras e outros;<br />

Classe C - são os resíduos para os quais não foram <strong>de</strong>senvolvidas tecnologias ou<br />

aplicações economicamente viáveis que permitam a sua<br />

reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;<br />

Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo <strong>de</strong> construção, tais<br />

como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>molições, reformas e reparos <strong>de</strong> clínicas radiológicas, instalações industriais e<br />

outros.<br />

Destinação a ser adotada para os resíduos, conforme a classificação:<br />

Classe A: <strong>de</strong>verão ser reutilizados ou reciclados na forma <strong>de</strong> agregados, ou<br />

encaminhados a áreas <strong>de</strong> aterro <strong>de</strong> resíduos da construção civil, sendo<br />

dispostos <strong>de</strong> modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;<br />

Classe B: <strong>de</strong>verão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas <strong>de</strong><br />

armazenamento temporário, sendo dispostos <strong>de</strong> modo a permitir a sua<br />

utilização ou reciclagem futura;<br />

Classe C: <strong>de</strong>verão ser armazenados, transportados e <strong>de</strong>stinados em<br />

conformida<strong>de</strong> com as normas técnicas especificas.<br />

Classe D: <strong>de</strong>verão ser armazenados, transportados, reutilizados e <strong>de</strong>stinados em<br />

conformida<strong>de</strong> com as normas técnicas especificas. Sempre que possível <strong>de</strong>vese<br />

realizar a classificação dos resíduos na própria obra, facilitando com isto a<br />

<strong>de</strong>stinação correta dos diferentes tipos <strong>de</strong> resíduos.<br />

- <strong>de</strong>verá ser gestionado e ressalvado no projeto proposto, formas <strong>de</strong> controle<br />

quanto a Geração <strong>de</strong> incômodos como poeiras, gases e ruído. A geração <strong>de</strong><br />

incômodos como poeiras e ruídos é inerente a forma <strong>de</strong> execução das obras,<br />

<strong>de</strong> pequeno e médio porte, normalmente realizadas no Brasil, consi<strong>de</strong>rando<br />

os métodos construtivos e equipamentos utilizados. Neste sentido a minimização<br />

<strong>de</strong>stes incômodos po<strong>de</strong>m ser buscados através <strong>de</strong>:<br />

· Isolamento da área, o quanto possível;<br />

· Procurar <strong>de</strong>senvolver as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maior ruído em horas apropriadas,<br />

consi<strong>de</strong>rando os usos dos espaços mais próximos;<br />

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· Borrifar água nos acessos não pavimentados, próximos a área que terão fluxo<br />

intenso <strong>de</strong> caminhões para a obra.<br />

· Manter os equipamentos e veículos, a serem utilizados nas obras, regulados <strong>de</strong><br />

forma a que não aja emissão abusiva <strong>de</strong> ruídos e gases<br />

· Não incinerar restos vegetais, embalagens, ou qualquer outro material .<br />

-os projetos propostos <strong>de</strong>verão conter normas e <strong>de</strong>finições com relação<br />

a Gestão dos efluentes sanitários. Os efluentes sanitários não são propriamente<br />

um impacto durante a construção, mas eles <strong>de</strong>vem ser abordados no sentido<br />

que se durante a construção predial não forem previstos sistemas <strong>de</strong><br />

tratamento e <strong>de</strong>stinação a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong>stes efluentes , o uso dos espaços<br />

construídos po<strong>de</strong>rá gerar impactos ambientais significativos principalmente nos<br />

recursos hídricos. Neste sentido as instalações para o tratamento e <strong>de</strong>stinação<br />

dos efluentes sanitários <strong>de</strong>vem consi<strong>de</strong>rar :<br />

· Quando houver re<strong>de</strong> publica com tratamento é recomendável a ligação das<br />

canalizações <strong>de</strong>stes efluentes na re<strong>de</strong><br />

· Quando não houver re<strong>de</strong> publica com tratamento, o solo for permeável , e a<br />

vazão do efluente não for excessiva po<strong>de</strong> ser implantado sistema individual <strong>de</strong><br />

fossa séptica e sumidouro<br />

· Quando não houver re<strong>de</strong> publica com tratamento, o solo não for permeável ,<br />

ou a vazão do efluente for excessiva ,<strong>de</strong>verão ser buscadas outras alternativas<br />

como por exemplo fossa séptica e filtros anaeróbicos.<br />

As Normas Técnicas a serem utilizadas para orientar e dimensionar os projetos<br />

dos sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes sanitários são as normas ABNT, a NBR<br />

7229/93 e NBR 13969 /97.<br />

- É proibido o uso <strong>de</strong> telhas, caixas d’água e <strong>de</strong>mais elementos construtivos que<br />

contenham amianto. Em prédios existentes, on<strong>de</strong> houver a presença <strong>de</strong>stes<br />

elementos, as obras <strong>de</strong> reformas <strong>de</strong>vem priorizar a sua substituição.<br />

Garantir que a remoção e eliminação <strong>de</strong> materiais que contenham amianto ou<br />

outras substâncias tóxicas seja feita por trabalhadores treinados e com<br />

equipamentos <strong>de</strong> proteção individual, para este fim.<br />

2.8. Consi<strong>de</strong>rações básicas:<br />

A Contratada <strong>de</strong>verá vistoriar o local do projeto a fim <strong>de</strong> não se isentar <strong>de</strong><br />

responsabilida<strong>de</strong>s futuras <strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>sconhecimento das condições<br />

existentes.<br />

A Contratada aceitará e concordará que os serviços objeto do contrato<br />

<strong>de</strong>verão ser complementados em todos os seus <strong>de</strong>talhes, <strong>de</strong> modo a fornecer<br />

todos os elementos técnicos necessários para fundamentar a licitação e a<br />

futura execução da obra, ainda que, cada item necessariamente envolvido<br />

não seja especificamente mencionado.<br />

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A Contratada apresentará os atestados <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> técnica e a relação<br />

da equipe técnica mínima conforme estabelecido no edital ficando obrigada<br />

a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os<br />

serviços objeto do contrato.<br />

2.9. Acompanhamento e fiscalização:<br />

Após a assinatura do contrato, a Contratada <strong>de</strong>verá comparecer na<br />

Secretaria <strong>de</strong> Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano para a<br />

reunião <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> início dos serviços a ser convocada pela Contratante.<br />

Esta reunião marca a assinatura da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Início dos Serviços (OIS) e o início<br />

da contagem do cronograma <strong>de</strong> prazo.<br />

Deverão estar presentes nesta reunião, pela Contratada, os responsáveis <strong>de</strong><br />

todas as áreas técnicas, objeto do contrato.<br />

A reunião <strong>de</strong>stina-se à apresentação do projeto e das pessoas envolvidas no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento dos trabalhos (responsáveis técnicos pelos projetos da<br />

Contratada e os fiscais dos projetos da Contratante).<br />

Durante o transcorrer do trabalho, serão realizadas reuniões periódicas, sendo<br />

no mínimo uma reunião presencial, em cada etapa <strong>de</strong> trabalho prevista na<br />

OIS.<br />

O comparecimento às reuniões convocadas é obrigatório e caso algum<br />

responsável técnico da Contratada não possa comparecer <strong>de</strong>verá<br />

encaminhar um representante.<br />

As reuniões visam analisar, <strong>de</strong>finir, dirimir dúvidas, solicitar complementação <strong>de</strong><br />

informações ou eventualmente corrigir possíveis falhas ou omissões. As reuniões<br />

serão documentadas em Atas <strong>de</strong> Reunião padronizadas pela SOP.<br />

Decisões e solicitações da Contratante para a melhoria dos projetos <strong>de</strong>verão<br />

ser automaticamente incorporadas e atendidas pela Contratada.<br />

A critério da Contratante, po<strong>de</strong>rão ser solicitadas amostras, catálogos, visitas<br />

técnicas ou outros <strong>de</strong>talhes necessários para perfeita compreensão e<br />

aceitação dos itens propostos pela Contratada.<br />

A entrega da documentação técnica <strong>de</strong> cada etapa do projeto <strong>de</strong>verá ser<br />

feita <strong>de</strong> forma integral, <strong>de</strong>ntro do prazo estipulado na OIS e protocolada no<br />

Departamento <strong>de</strong> Obras Públicas, <strong>de</strong> acordo com protocolo padrão <strong>de</strong><br />

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recebimento. Esta documentação será analisada pelas Divisões <strong>de</strong> Projetos<br />

<strong>de</strong>ste Departamento, a seu tempo e <strong>de</strong>ntro da estrutura <strong>de</strong> recursos humanos<br />

que cada Divisão dispõe. Durante o período que a documentação estiver na<br />

SOP para ser analisada, não correrá a contagem do tempo previsto no<br />

cronograma da OIS. No momento em que a análise for executada e<br />

encaminhada a empresa, voltará a correr o prazo previsto na OIS.<br />

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3. DISPOSIÇÕES GERAIS<br />

3.1. Os trabalhos <strong>de</strong>verão obrigatoriamente ser executados <strong>de</strong> acordo<br />

com as Diretrizes e Especificações Técnicas e <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong>ste<br />

documento.<br />

3.2. A Contratada <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>clarar a plena aceitação dos indicativos e<br />

<strong>de</strong>terminações técnicas do Departamento <strong>de</strong> Obras Públicas da<br />

SOP.<br />

3.3. Todas as informações e esclarecimentos sobre o presente Edital serão<br />

prestados pelo Departamento <strong>de</strong> Obras Públicas da Secretaria <strong>de</strong><br />

Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, na Avenida<br />

Borges <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, 1501 - 3º andar – Ala Sul - Porto Alegre/RS.<br />

3.4. A apresentação da proposta <strong>de</strong>sta licitação implica na aceitação<br />

imediata, pela proponente, do inteiro teor das presentes<br />

especificações técnicas e <strong>de</strong> serviços, bem como <strong>de</strong> todas as<br />

disposições legais que se aplicam ao objeto contratado.<br />

3.5. O Licitante obriga-se a realizar vistoria preliminar <strong>de</strong> reconhecimento,<br />

para verificação das condições gerais da área on<strong>de</strong> serão<br />

<strong>de</strong>senvolvidos os trabalhos, objetivando a visualização da viabilida<strong>de</strong><br />

global do projeto; nos aspectos gerais referentes aos regimes<br />

urbanísticos, à legislação, normas e regulamentos aplicáveis e,<br />

também, quanto aos aspectos específicos, referentes às condições<br />

cadastrais existentes.<br />

3.6. Será tarefa da Contratada a realização <strong>de</strong> reunião preliminar, no<br />

mínimo uma (01), visando esclarecimentos a respeito do lançamento<br />

do Estudo Preliminar e Anteprojeto. Na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alteração do<br />

programa com acréscimo ou redução <strong>de</strong> metas, o Contratado<br />

submeterá tal solicitação ao Departamento <strong>de</strong> Obras Públicas da<br />

Secretaria <strong>de</strong> Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano<br />

(DOP/SOP), para providências junto à Secretaria usuária do<br />

imóvel/prédio em questão. Demais reuniões serão agendadas a<br />

tempo, sempre e quando necessário.<br />

3.7. É tarefa da Contratada, no ato da assinatura do Contrato, informarse<br />

junto ao DOP/SOP da indicação dos técnicos responsáveis pelo<br />

acompanhamento, fiscalização e aprovação dos serviços <strong>de</strong> projeto,<br />

procurando-os em seguida para a <strong>de</strong>vida apresentação,<br />

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providências e informações quaisquer a serem solicitadas <strong>de</strong> parte a<br />

parte, naquele ato e doravante até a conclusão dos serviços<br />

contratados.<br />

3.8. De forma geral, os Projetos <strong>de</strong> Arquitetura e Complementares são<br />

compostos <strong>de</strong> representação gráfica e <strong>de</strong>scritiva, bem como<br />

apresentação em mídia digital dos arquivos originais gerados. Estes<br />

projetos <strong>de</strong>vem ser acessíveis a todos os agentes envolvidos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

profissional ou empresa responsável pela obra ou serviço até o<br />

funcionário que executa um <strong>de</strong>terminado serviço ou confecciona e<br />

instala um produto. Para isso, o Projeto <strong>de</strong>ve conter informações<br />

claras, precisas, <strong>de</strong> fácil compreensão e legíveis, a fim <strong>de</strong> evitar<br />

enganos ou erros. Parte-se do princípio <strong>de</strong> que a carência <strong>de</strong><br />

informações, tais como medidas, cotas e <strong>de</strong>senhos <strong>de</strong>talhados<br />

po<strong>de</strong>rá dificultar a execução da obra, gerando divergências <strong>de</strong><br />

interpretações e soluções mais onerosas.<br />

3.9. A organização das pranchas e documentos <strong>de</strong>ve ser clara e<br />

harmônica entre todos os projetos. Os assuntos e representações<br />

<strong>de</strong>vem seguir uma lógica do processo <strong>de</strong> apropriação do<br />

conhecimento, partindo do geral ao específico.<br />

3.10. Será tarefa da Contratada aprovar seus projetos junto aos Institutos<br />

<strong>de</strong> Preservação do Estado (IPHAE) e do Município (EPAHC e<br />

COMPAHC) sempre que necessário, Secretaria Municipal <strong>de</strong> Obras e<br />

Viação (se for o caso), Secretaria Municipal do Meio Ambiente<br />

(SMAM), Corpo <strong>de</strong> Bombeiros e <strong>de</strong>mais orgãos controladores no<br />

cumprimento da legislação vigente em cada município ou no Estado.<br />

3.11. A apresentação dos projetos <strong>de</strong>verá ser da seguinte forma:<br />

• Material: CD-R ou CD-RW e papel sulfite 90g;<br />

• Sistema e programas computacionais: Windows; AutoCAD;<br />

DataCad; Microsoft Word, Excel e Pleo-Franarin e/ou SINAPI;<br />

• Configuração das penas (espessuras e cores): ver Anexo - Dados<br />

para plotagem;<br />

• Tamanho das pranchas: ver Anexo - Folhas e selos.<br />

3.12. Definições:<br />

Para fins <strong>de</strong>stas Diretrizes, são adotadas as seguintes <strong>de</strong>finições:<br />

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3.12.1. Anteprojeto: É a etapa on<strong>de</strong> ocorre a <strong>de</strong>finição do partido<br />

arquitetônico e dos elementos construtivos, consi<strong>de</strong>rando os projetos<br />

complementares (estrutura, instalações, etc.). É a etapa da<br />

concepção e da representação das informações técnicas da<br />

edificação e <strong>de</strong> seus elementos, suficientes à elaboração <strong>de</strong><br />

estimativas aproximadas <strong>de</strong> custos e <strong>de</strong> prazos dos serviços.<br />

3.12.2. Projeto Básico: É o conjunto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos, <strong>de</strong>talhamentos, memoriais<br />

<strong>de</strong>scritivos, especificações técnicas, orçamento, cronograma e<br />

<strong>de</strong>mais elementos técnicos necessários e suficientes à precisa<br />

caracterização da obra a ser executada, aten<strong>de</strong>ndo às Normas<br />

Técnicas e à legislação vigente, elaborado com base em estudos<br />

anteriores que assegurem a viabilida<strong>de</strong> e o a<strong>de</strong>quado tratamento<br />

ambiental do empreendimento. Deve estabelecer com precisão,<br />

através <strong>de</strong> seus elementos constitutivos, todas as características,<br />

dimensões, especificações, e as quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços e <strong>de</strong><br />

materiais, custos e tempo necessários para execução da obra, <strong>de</strong><br />

forma a evitar alterações e a<strong>de</strong>quações durante a realização das<br />

obras. Todos os elementos que compõem o Projeto Básico <strong>de</strong>vem ser<br />

elaborados por profissional legalmente habilitado, sendo<br />

indispensável o registro da responsabilida<strong>de</strong> técnica (ART - CREA, RRT<br />

– CAU), i<strong>de</strong>ntificação do autor e sua assinatura em cada uma das<br />

peças gráficas e documentos produzidos.<br />

3.12.3. Projeto Executivo: Projeto Executivo é a documentação técnica<br />

representada pela compatibilização <strong>de</strong> todos os projetos envolvidos<br />

(estrutural, elétrico, hidrossanitário, etc.). Deve apresentar <strong>de</strong> forma<br />

clara e organizada todos os <strong>de</strong>talhamentos e informações<br />

necessárias à execução da obra e todos os serviços inerentes.<br />

3.12.4. Projeto Executado (“as built”): Representa as alterações que po<strong>de</strong>m<br />

ocorrer durante a execução da obra em caráter <strong>de</strong><br />

excepcionalida<strong>de</strong>. Deve apresentar <strong>de</strong> forma precisa exatamente o<br />

que foi executado na obra. Constitui a revisão final, pós-obra <strong>de</strong><br />

todos os elementos do projeto executivo.<br />

3.12.5. Desenho: Representação gráfica do objeto a ser executado,<br />

elaborada <strong>de</strong> modo a permitir sua visualização em escala<br />

a<strong>de</strong>quada, <strong>de</strong>monstrando formas, dimensões, funcionamento e<br />

especificações, perfeitamente <strong>de</strong>finidas em plantas, cortes,<br />

elevações, esquemas e <strong>de</strong>talhes, obe<strong>de</strong>cendo às normas técnicas<br />

pertinentes.<br />

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3.12.6. Memorial Descritivo: Descrição <strong>de</strong>talhada do objeto projetado, na<br />

forma <strong>de</strong> texto, on<strong>de</strong> são apresentadas as soluções técnicas<br />

adotadas, bem como suas justificativas, necessárias ao pleno<br />

entendimento do projeto, complementando as informações contidas<br />

nos <strong>de</strong>senhos.<br />

3.12.7. Especificação Técnica: Texto no qual se fixam todas as regras e<br />

condições que se <strong>de</strong>ve seguir para a execução da obra ou serviço<br />

<strong>de</strong> engenharia, caracterizando individualmente os materiais,<br />

equipamentos, elementos componentes, sistemas construtivos a<br />

serem aplicados e o modo como serão executados cada um dos<br />

serviços apontando, também, os critérios para sua medição.<br />

3.12.8. Orçamento: Avaliação do custo total da obra tendo como base<br />

preços dos insumos praticados no mercado ou valores <strong>de</strong> referência<br />

e levantamentos <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> materiais e serviços obtidos a<br />

partir do conteúdo dos elementos técnicos dos projetos, sendo<br />

inadmissíveis apropriações genéricas ou imprecisas, bem como a<br />

inclusão <strong>de</strong> materiais e serviços sem previsão <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>s. O<br />

Orçamento <strong>de</strong>verá ser lastreado em composições <strong>de</strong> custos unitários<br />

e expresso em planilhas <strong>de</strong> custos e serviços, referenciadas à data <strong>de</strong><br />

sua elaboração.<br />

Planilhas padrão: PLEO-FRANARIN e SINAPI.<br />

O valor do BDI consi<strong>de</strong>rado para compor o preço total <strong>de</strong>verá ser<br />

explicitado no orçamento.<br />

3.12.9. Planilha <strong>de</strong> Custos e Serviços:<br />

A Planilha <strong>de</strong> Custos e Serviços sintetiza o orçamento e <strong>de</strong>ve conter,<br />

no mínimo:<br />

− Discriminação <strong>de</strong> cada serviço, unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medida,<br />

quantida<strong>de</strong>, custo unitário e custo parcial;<br />

−<br />

−<br />

Custo total orçado, representado pela soma dos custos parciais<br />

<strong>de</strong> cada serviço e/ou material;<br />

Nome completo do responsável técnico, seu número <strong>de</strong> registro<br />

no CREA ou CAU e assinatura.<br />

3.12.10. Composição <strong>de</strong> Custo Unitário <strong>de</strong> Serviço:<br />

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Cada Composição <strong>de</strong> Custo Unitário <strong>de</strong>fine o valor financeiro a ser<br />

<strong>de</strong>spendido na execução do respectivo serviço e é elaborada com<br />

base em coeficientes <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> consumo e<br />

aproveitamento <strong>de</strong> insumos e seus preços coletados no mercado,<br />

<strong>de</strong>vendo conter, no mínimo:<br />

−<br />

−<br />

Discriminação <strong>de</strong> cada insumo, unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medida, sua<br />

incidência na realização do serviço, preço unitário e custo<br />

parcial;<br />

Custo unitário total do serviço, representado pela soma dos<br />

custos parciais <strong>de</strong> cada insumo.<br />

Para o caso <strong>de</strong> se utilizarem Composições <strong>de</strong> Custos <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s<br />

especializadas, a fonte <strong>de</strong> consulta <strong>de</strong>verá ser explicitada.<br />

3.12.11. Cronograma físico-financeiro:<br />

Representação gráfica do <strong>de</strong>senvolvimento dos serviços a serem<br />

executados ao longo do tempo <strong>de</strong> duração da obra <strong>de</strong>monstrando,<br />

em cada período, o percentual físico a ser executado e o respectivo<br />

valor financeiro <strong>de</strong>spendido.<br />

4. PRAZO DE EXECUÇÃO<br />

4.1. O prazo <strong>de</strong> execução dos serviços estará <strong>de</strong>finido no Termo <strong>de</strong><br />

Contrato e na Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Início dos Serviços (OIS) e <strong>de</strong>verá ser<br />

rigorosamente cumprido pela Contratada, a partir da autorização da<br />

Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Início dos Serviços (OIS), conforme item 14.4.1.<br />

4.2. O prazo para a execução do objeto do contrato é <strong>de</strong> 365 (trezentos<br />

e sessenta e cinco) dias.<br />

4.3. O prazo contratual po<strong>de</strong>rá ser prorrogado nos <strong>termo</strong>s da Lei 8.666/93<br />

conforme art. 57.<br />

5. QUALIFICAÇÃO<br />

5.1. Os proponentes convidados <strong>de</strong>verão incluir no envelope o<br />

Certificado <strong>de</strong> Registro em vigor, perante o Conselho <strong>de</strong> Arquitetura<br />

e Urbanismo (CAU) e/ou Conselho Regional <strong>de</strong> Engenharia (CREA),<br />

que comprove a regularida<strong>de</strong> do mesmo perante a Autarquia,<br />

inclusive quitação com as respectivas obrigações.<br />

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5.2. Os proponentes <strong>de</strong>verão apresentar comprovação <strong>de</strong> experiência,<br />

(conforme o objeto do contrato), na elaboração <strong>de</strong> projetos. A<br />

comprovação <strong>de</strong>verá ser por Atestados <strong>de</strong> Capacida<strong>de</strong> Técnica (do<br />

profissional) e Certidão <strong>de</strong> Acervo Técnico (emitido pelo órgão<br />

profissional da categoria – CREA ou CAU).<br />

5.3. Os proponentes <strong>de</strong>verão manter, durante a execução dos projetos,<br />

escritório da empresa em Porto Alegre com corpo técnico para<br />

gestão da execução dos serviços constantes nas Diretrizes para<br />

Elaboração <strong>de</strong> Projetos, com po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>cisório sobre o objeto<br />

contratado.<br />

5.4. Os proponentes, pessoa jurídica, além do requerido nos subitens 5.1,<br />

5.2 e 5.3, <strong>de</strong>verão anexar cópia do contrato social em vigor.<br />

− Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor,<br />

<strong>de</strong>vidamente registrado e alterações contratuais.<br />

− Cadastro Nacional <strong>de</strong> Pessoas Jurídicas (CNPJ).<br />

− Certidão Negativa da Fazenda Estadual.<br />

− Regularida<strong>de</strong> relativa à Segurida<strong>de</strong> Social (INSS) e ao Fundo <strong>de</strong><br />

Garantia por Tempo <strong>de</strong> Serviço (FGTS).<br />

5.5. Será computado, para efeitos <strong>de</strong> qualificação, a pontuação das<br />

Empresas participantes da Licitação, conforme indicado abaixo:<br />

A) Conhecimento do Problema<br />

• Referente ao objeto: a licitante <strong>de</strong>verá discorrer a respeito da<br />

situação dos prédios <strong>de</strong>scritos no item 15 (lote em questão) do<br />

Termo <strong>de</strong> Referência;<br />

• Principais problemas e aspectos relevantes para a execução dos<br />

serviços: a licitante <strong>de</strong>verá apontar os principais problemas e<br />

aspectos relevantes para a execução dos projetos, com base no<br />

conhecimento da situação existente, conforme subitem anterior.<br />

B) Plano <strong>de</strong> Trabalho<br />

• Relação e <strong>de</strong>scrição das ativida<strong>de</strong>s: texto indicando a relação das<br />

ativida<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>senvolvidas, em que consistem e ainda o seu<br />

alcance e abrangência em relação ao objeto e escopo <strong>de</strong>sta<br />

licitação, conforme estabelecido nestes Termos <strong>de</strong> Referência;<br />

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• Metodologia <strong>de</strong> Execução das Ativida<strong>de</strong>s: em texto informando<br />

como serão executadas as ativida<strong>de</strong>s propostas;<br />

• Estrutura Organizacional para Execução das Ativida<strong>de</strong>s: texto com<br />

<strong>de</strong>scrição da estrutura organizacional e do processo gerencial<br />

a<strong>de</strong>quados com a necessida<strong>de</strong> requerida pelos trabalhos,<br />

contemplando a estrutura física e instalações da se<strong>de</strong> e filiais da<br />

Proponente e discriminando a sua organização, área <strong>de</strong><br />

ocupação; meios <strong>de</strong> suporte como máquinas, equipamentos e<br />

sistemas <strong>de</strong> comunicação, instrumentos técnicos e científicos,<br />

sistemas informatizados (disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> hardware e software),<br />

veículos e quaisquer outros meios para o bom <strong>de</strong>sempenho dos<br />

serviços.<br />

C) Experiência da Empresa na elaboração <strong>de</strong> Projetos (conforme objeto a<br />

ser contratado)<br />

FATOR DE PONTUAÇÃO<br />

Ter elaborado Projeto (1 ponto por Projeto)<br />

PONTUAÇÃO MÁXIMA<br />

10 pontos (até 10 Projetos)<br />

*A comprovação <strong>de</strong>ste item dar-se-á mediante apresentação <strong>de</strong> atestado do profissional<br />

responsável técnico da Empresa, fornecido por pessoa jurídica <strong>de</strong> direito público ou privado,<br />

reconhecido no CREA ou CAU.<br />

D) Tempo <strong>de</strong> existência da Empresa<br />

FATOR DE PONTUAÇÃO<br />

Até 5 anos<br />

De 5 a 10 anos<br />

Mais <strong>de</strong> 10 anos<br />

PONTUAÇÃO<br />

Zero<br />

5 pontos<br />

10 pontos<br />

*A comprovação <strong>de</strong>ste item dar-se-á mediante apresentação do Estatuto social da Empresa com a<br />

data <strong>de</strong> abertura da mesma.<br />

E) Quadro <strong>de</strong> profissionais, c/atribuições compatíveis c/objeto licitado,<br />

p/elaboração dos Projetos<br />

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PROFISSIONAIS<br />

Coor<strong>de</strong>nador<br />

Engenheiro Hidrossanitário<br />

Engenheiro Eletricista<br />

Engenheiro Estrutura<br />

Engenheiro / Geólogo Geotecnia<br />

Total<br />

Pontuação<br />

10 pontos<br />

5 pontos<br />

5 pontos<br />

5 pontos<br />

5 pontos<br />

30 pontos<br />

*A comprovação <strong>de</strong>ste item dar-se-á com a apresentação <strong>de</strong> atestados e cópia autenticada do<br />

certificado <strong>de</strong> conclusão do curso na área e <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> consentimento firmada por cada um dos<br />

profissionais.<br />

5.5.1. A pontuação total da Avaliação Técnica será obtida pela fórmula:<br />

NPT = (A+B+C+D+E), sendo que a pontuação máxima atingida será<br />

igual a 100 (cem) pontos.<br />

On<strong>de</strong>:<br />

NPT = Nota da Proposta Técnica<br />

5.5.2. Proposta <strong>de</strong> Preços<br />

A pontuação relativa à proposta <strong>de</strong> preços será o resultado da<br />

aplicação da fórmula que segue:<br />

On<strong>de</strong>:<br />

NPP = VMP X 100<br />

PCP<br />

NPP = Nota Pontuação Preço<br />

VMP = Valor da Menor Proposta (menor <strong>de</strong>ntre todos os preços das<br />

licitantes)<br />

PCP = Preço <strong>de</strong> Cada Proposta em julgamento (preço da<br />

proponente)<br />

5.5.3. Pontuação final<br />

A avaliação técnica terá peso 70 e a proposta econômica terá peso<br />

30. A Nota Final (NF) é que <strong>de</strong>terminará a classificação das<br />

propostas, e será obtida através da soma da Nota da Proposta<br />

Técnica (NPT) com a Nota da Proposta <strong>de</strong> Preços (NPP), assim:<br />

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NF = (NPT*0,70)+(NPP*0,30)<br />

6. PROPOSTA<br />

6.1. A proposta <strong>de</strong>verá ser entregue em envelope lacrado, com<br />

indicação externa contendo, conforme indicação do edital.<br />

6.2. Comporá a proposta, além dos elementos exigíveis nos subitens<br />

anteriores, os seguintes:<br />

6.2.1. Declaração <strong>de</strong> plena aceitação do presente Edital e seus anexos,<br />

assim como dos indicativos e <strong>de</strong>terminações técnicas neles<br />

constantes;<br />

6.2.2. Declaração do prazo da execução dos serviços (não po<strong>de</strong>ndo ser<br />

superior ao previsto no Edital, e o prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> da presente<br />

proposta, não po<strong>de</strong>ndo ser inferior a 60 (sessenta) dias);<br />

6.2.3. Declaração <strong>de</strong> submissão à análise e aprovação da equipe técnica<br />

do Departamento <strong>de</strong> Obras Públicas da SOP, e <strong>de</strong> conhecimento<br />

pleno do local da obra a ser projetada;<br />

6.2.4. Declaração do valor global ofertado pela empresa, na forma<br />

arábica e por extenso, confirmando ainda ser o mesmo suficiente<br />

para a remuneração dos serviços propostos, e nele já estarem<br />

previstas todas as <strong>de</strong>spesas inci<strong>de</strong>ntes, nada mais havendo para<br />

reivindicar;<br />

6.2.5. Cronograma Físico-Financeiro da Execução dos Serviços;<br />

6.2.6. Nome, registro no CAU e/ou CREA e assinatura do responsável<br />

técnico da proponente, juntamente com a do representante legal<br />

da mesma, nos subitens 6.2.1, 6.2.2, 6.2.3, 6.2.4.<br />

7. JULGAMENTO<br />

7.1. A presente licitação será, para efeito <strong>de</strong> julgamento, do tipo Técnica<br />

e Preço, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que haja o atendimento aos quesitos <strong>de</strong> qualificação<br />

profissional, estabelecidos no item 5.0.<br />

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7.2. Assim, adotará a administração licitante o critério para o julgamento<br />

da técnica e preço propostos, qual seja: a prepon<strong>de</strong>rância será<br />

sobre a melhor técnica.<br />

7.3. Em caso <strong>de</strong> empate, o critério a adotar <strong>de</strong>verá obrigatoriamente ser<br />

o <strong>de</strong> sorteio.<br />

8. PAGAMENTOS<br />

8.1. A cada etapa cumprida do Cronograma Físico-Financeiro (constante<br />

no Termo <strong>de</strong> Contrato e na OIS), a contratada apresentará fatura do<br />

valor correspon<strong>de</strong>nte à mesma. A etapa só será consi<strong>de</strong>rada<br />

cumprida após efetivamente analisados, validados e aprovados<br />

todos os elementos técnicos integrantes da mesma. A Contratada só<br />

emitirá a fatura quando a Contratante <strong>de</strong>r a etapa correspon<strong>de</strong>nte<br />

como cumprida e solicitar a emissão da fatura.<br />

8.2. Juntamente com a fatura, serão entregues pela Contratada a<br />

documentação técnica aprovada da etapa correspon<strong>de</strong>nte (em<br />

meio digital e impressos) e a documentação da empresa que<br />

acompanha o processo <strong>de</strong> fatura (certidão negativa, INSS, FGTS,<br />

etc.).<br />

8.3. Aprovados os serviços, atestada a fatura e não pago pela<br />

administração o valor correspon<strong>de</strong>nte no prazo <strong>de</strong> 30 (trinta) dias,<br />

respon<strong>de</strong> esta pela atualização monetária até a data do efetivo<br />

pagamento, baseada em índice oficial.<br />

9. RECEBIMENTO<br />

O objeto da presente licitação será recebido apenas na forma <strong>de</strong>finitiva, por<br />

ocasião da aprovação da última etapa e da entrega da totalida<strong>de</strong> dos<br />

serviços contratados, mediante Termo <strong>de</strong> Recebimento Definitivo (TRD) firmado<br />

pela equipe técnica da SOP que analisará os projetos e pelo representante da<br />

contratada.<br />

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10. CRONOGRAMA DE TRABALHO<br />

Os serviços contratados serão executados em perfeito acordo com o<br />

cronograma discriminado no Termo <strong>de</strong> Contrato, cuja realização será iniciada<br />

mediante autorização da SOP (OIS). Quando os trabalhos estiverem sob análise<br />

dos setores <strong>de</strong> projetos da SOP (recebidos através <strong>de</strong> Protocolo <strong>de</strong><br />

Recebimento) este período não será computado como prazo <strong>de</strong>ntro do<br />

cronograma estabelecido.<br />

11. OBSERVAÇÕES<br />

a) Quando necessário, a Contratada <strong>de</strong>verá apresentar à SOP cópia dos<br />

protocolos entregues aos órgãos <strong>de</strong> aprovação correspon<strong>de</strong>ntes<br />

(Secretaria <strong>de</strong> Estado da Cultura, Secretaria Municipal <strong>de</strong> Obras e<br />

Viação/SMOV, à Secretaria Municipal do Meio Ambiente/SMAM, Corpo<br />

<strong>de</strong> Bombeiros, etc.). A contagem do tempo do Cronograma será<br />

temporariamente interrompida até a aprovação dos Anteprojetos por<br />

parte <strong>de</strong>stes órgãos.<br />

b) Após a aprovação dos Anteprojetos pelos órgãos competentes, o<br />

Cronograma <strong>de</strong> trabalho segue seu prazo normal.<br />

c) Deverá ser verificado, junto aos órgãos competentes, o formato <strong>de</strong><br />

apresentação dos projetos os quais serão submetidos à aprovação.<br />

d) Ver anexo, o Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Cronograma Padrão que será a<strong>de</strong>quado<br />

conforme o objeto do Contrato.<br />

e) Os projetos complementares serão iniciados a partir das <strong>de</strong>finições do<br />

projeto arquitetônico.<br />

f) Só será admitido início <strong>de</strong> nova etapa mediante aprovação e entrega da<br />

etapa anterior.<br />

g) Tão logo sejam entregues na SOP os serviços correspon<strong>de</strong>ntes a cada<br />

etapa, esta Secretaria irá proce<strong>de</strong>r à análise e avaliação, sendo que o<br />

teor <strong>de</strong>sta análise <strong>de</strong>verá constar em documento a ser assinado pelas<br />

partes.<br />

h) Ao término dos trabalhos e após aprovação <strong>de</strong>finitiva dos projetos, a<br />

Contratada entregará um (1) jogo <strong>de</strong> todos os originais produzidos,<br />

plotados em papel sulfite 90g e acompanhados dos arquivos eletrônicos<br />

em Datacad ou AutoCAD, com os respectivos arquivos <strong>de</strong> penas<br />

(gravados em versão compatível com softwares utilizados pela DPA/SOP),<br />

os quais passarão a ser proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>finitiva da SOP. A Contratada<br />

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entregará também, as respectivas ART’s (CREA) e RRT’s (CAU), aten<strong>de</strong>ndo<br />

o art. 111 da Lei 8666/93.<br />

i) Os autores dos projetos ce<strong>de</strong>rão os Direitos Autorais ao Estado, através <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>claração específica, a ser entregue na conclusão dos referidos projetos,<br />

conforme artigo 111 da Lei 8666/93.<br />

12. NORMAS<br />

Esta é uma relação orientada. O responsável pela elaboração dos projetos é<br />

responsável também pelo cumprimento <strong>de</strong> todas as Normas Técnicas<br />

pertinentes ao seu projeto específico, em sua versão mais atualizada, mesmo<br />

que não mencionadas nesta relação.<br />

12.1. Normas <strong>de</strong> projeto e especificações <strong>de</strong> matérias e sistemas construtivos<br />

12.1.1. Projeto <strong>de</strong> Arquitetura<br />

−<br />

−<br />

NBR6492 Representações <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> arquitetura<br />

NBR7679 Termos básicos relativos a cor<br />

− NBR9050/2004 Acessibilida<strong>de</strong> a edificações, mobiliário, espaços e<br />

equipamentos urbanos<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR13531 Elaboração <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> edificações – Ativida<strong>de</strong>s Técnicas<br />

NBR13532 Elaboração <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> edificações – Arquitetura<br />

NBR14643 Corrosão atmosférica – Classificação da corrosivida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

atmosferas<br />

12.1.2. Incêndio<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR9077 Saídas <strong>de</strong> emergência em edifícios<br />

NBR11742 Porta corta-fogo para saída <strong>de</strong> emergência<br />

NBR11785 Barra antipânico – Requisitos<br />

NBR13435 Sinalização <strong>de</strong> segurança contra incêndio e pânico<br />

NBR13768 Acessórios <strong>de</strong>stinados à porta corta-fogo para saída <strong>de</strong><br />

emergência – Requisitos<br />

− NBR14880 Saídas <strong>de</strong> emergência em edifícios – Escadas <strong>de</strong> segurança –<br />

Controle <strong>de</strong> fumaça – Procedimento<br />

- 23 -


−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL<br />

SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO<br />

DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

NBR14432 Exigências <strong>de</strong> resistência ao fogo <strong>de</strong> elementos construtivos <strong>de</strong><br />

edificações Procedimento Acústica<br />

NBR8572 Fixação <strong>de</strong> valores <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> ruído para tratamento<br />

acústico <strong>de</strong> edificações expostas ao ruído aeronáutico<br />

NBR10151 Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o<br />

conforto da comunida<strong>de</strong> – Procedimento<br />

NBR10152 Níveis <strong>de</strong> ruído para conforto acústico<br />

NBR12179 Tratamento acústico em recintos fechados<br />

12.1.3. Vedação<br />

12.1.3.1. Alvenaria<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR7170 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria<br />

NBR7171 Bloco cerâmico para alvenaria<br />

NBR7173 Blocos vazados <strong>de</strong> concreto simples para alvenaria sem função<br />

estrutural<br />

NBR8041 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria- Forma e dimensões<br />

NBR8042 Bloco cerâmico para alvenaria – Formas e dimensões<br />

NBR10834 Bloco vazado <strong>de</strong> solo-cimento sem função estrutural<br />

NBR10835 Bloco vazado <strong>de</strong> solo-cimento sem função estrutural – Forma e<br />

dimensões<br />

NBR14974-1 Bloco sílico-calcário para alveranria – parte 1: Requisitos,<br />

dimensões e métodos <strong>de</strong> ensaio<br />

NBR14974-2 Bloco sílico-calcário para alvenaria - parte 2: Procedimento<br />

para execução <strong>de</strong> alvenaria<br />

12.1.3.2. Gesso acartonado<br />

−<br />

NBR14715 Chapas <strong>de</strong> gesso acartonado – Requisitos<br />

12.1.3.3. Divisórias<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR5721 Divisória modular vertical interna<br />

NBR11673 Divisórias leves internas moduladas- Perfis metálicos<br />

NBR11681 Divisórias leves internas moduladas<br />

- 24 -


−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL<br />

SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO<br />

DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

NBR11683 Divisórias leves internas moduladas<br />

NBR11684 Divisórias leves internas moduladas<br />

NBR11685 Divisórias leves internas moduladas<br />

MBR13964 Móveis para escritório – Divisórias tipo painel<br />

12.1.4. Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s e pisos<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR11801 Argamassa <strong>de</strong> alta resistência mecânica para pisos<br />

NBR13530 Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s e tetos <strong>de</strong> argamassas inorgânicas<br />

NBR13529 Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s e tetos <strong>de</strong> argamassas inorgânicas<br />

− NBR13749 Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s e tetos <strong>de</strong> argamassas inorgânicas –<br />

Especificação<br />

−<br />

NBR14081 Argamassa colante industrializada para assentamento <strong>de</strong> placas<br />

cerâmicas – Requisitos<br />

12.1.4.1. Pedras naturais<br />

−<br />

−<br />

NBR7206 Placas <strong>de</strong> mármore natural para revestimento <strong>de</strong> pisos<br />

NBR13707 Projeto <strong>de</strong> revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s e estruturas com placas <strong>de</strong><br />

rocha<br />

12.1.4.2. Cerâmica<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR13816 Placas cerâmicas para revestimento - Terminologia<br />

NBR13817 Placas cerâmicas para revestimento - Classificação<br />

NBR13818 Placas cerâmicas para revestimento – Especificações e métodos<br />

<strong>de</strong> ensaios<br />

12.1.4.3. Gesso<br />

−<br />

NBR13207 Gesso para construções civil<br />

− NBR13867 Revestimento interno <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s e tetos com pastas <strong>de</strong> gesso –<br />

Materiais, preparo, aplicação e acabamento.<br />

12.1.4.4. Tintas<br />

−<br />

NBR11702 Tintas para edificações não industriais<br />

12.1.4.5. Têxteis e ma<strong>de</strong>iras<br />

- 25 -


−<br />

−<br />

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL<br />

SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO<br />

DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

NBR6451 Taco <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira para soalho<br />

NBR7686 Revestimentos têxteis <strong>de</strong> piso<br />

12.1.4.6. Vinilicos, Melamínicos e linóleos<br />

− NBR7374 Placa vinílica semiflexível para revestimento <strong>de</strong> pisos e pare<strong>de</strong>s –<br />

Requisitos e métodos <strong>de</strong> ensaio<br />

−<br />

−<br />

NBR14833-1 Revestimento <strong>de</strong> pisos laminados melamínicos <strong>de</strong> alta<br />

resistência – Parte1: Requisitos, características, classes e métodos <strong>de</strong> ensaio<br />

NBR14833-2 Revestimento <strong>de</strong> pisos laminados melamínicos <strong>de</strong> alta<br />

resistência – Parte2: Procedimentos para aplicação e manutenção<br />

12.1.4.7. Pisos elevados<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR11802 Pisos elevados<br />

NBR12544 Pisos elevados<br />

NBR12561 Calçada <strong>de</strong> proteção<br />

12.1.5. Caixilhos, portas e vidros<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR7199 Projeto, execução e aplicações <strong>de</strong> vidros na construção civil<br />

NBR8037 Porta <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> edificações<br />

NBR8052 Porta <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> edificações - Dimensões<br />

NBR10821 Caixilhos para edificações - Janelas<br />

NBR10830 Caixilhos para edificações – Acústica dos edifícios<br />

NBR10831 Projeto e utilização <strong>de</strong> caixilhos para edificações <strong>de</strong> uso<br />

resi<strong>de</strong>ncial e comercial - Janelas<br />

NBR11706 Vidros na construção civil<br />

NBR14718 Guarda-corpos para edificação<br />

NBR14207 Boxes <strong>de</strong> banheiro, fabricados com vidro <strong>de</strong> segurança<br />

temperado – Projeto, Instalações e materiais utilizados<br />

12.1.6. Telhados<br />

−<br />

−<br />

NBR5640 Telha estrutural <strong>de</strong> fibrocimento<br />

NBR7172 Telha cerâmica tipo francesa<br />

- 26 -


−<br />

−<br />

−<br />

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL<br />

SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO<br />

DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

NBR7196 Folha <strong>de</strong> telha ondulada Fe fibrocimento<br />

NBR7581 Telha ondulada <strong>de</strong> fibrocimento<br />

NBR8039 Projeto e execução <strong>de</strong> telhados com telhas cerâmicas tipo<br />

francesa<br />

NBR8055 Parafusos, ganchos e pinos usados para a fixação <strong>de</strong> telhas <strong>de</strong><br />

fibrocimento – Dimensões e tipos<br />

− NBR9066 Peças complementares para telhas onduladas <strong>de</strong> fibrocimento -<br />

Funções, tipos e dimensões<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR9601 Telha cerâmica <strong>de</strong> capa e canal<br />

NBR12800 Telha <strong>de</strong> fibrocimento, tipo pequenas ondas<br />

NBR12825 Telha <strong>de</strong> fibrocimento, tipo canal<br />

NBR13582 Telha cerâmica tipo romana<br />

NBR13858-1 Telhas <strong>de</strong> concreto – Parte 1: Projeto e execução <strong>de</strong> telhados<br />

NBR13858-2 Telhas <strong>de</strong> concreto – Parte 2: Requisitos e métodos <strong>de</strong> ensaio<br />

NBR14331 Alumínio e suas ligas – Telhas (chapas corrugadas) - Requisitos<br />

NBR14513 Telhas <strong>de</strong> aço revestido <strong>de</strong> seção ondulada - Requisitos<br />

NBR14514 Telhas <strong>de</strong> aço revestido <strong>de</strong> seção trapezoidal – Requisitos<br />

12.1.7. Impermeabilização<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR8083 Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização<br />

NBR9575 Impermeabilização – Seleção e projeto<br />

NBR9689 Materiais e sistemas <strong>de</strong> impermeabilização<br />

NBR9690 Mantas <strong>de</strong> polímeros para impermeabilização (PVC)<br />

NBR12190 Seleção <strong>de</strong> impermeabilização<br />

12.1.8. Elevadores<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR5665 Cálculo do tráfego nos elevadores<br />

NBR5666 Elevadores elétricos<br />

NBR10098 Elevadores elétricos – Dimensões e condições do projeto <strong>de</strong><br />

construção<br />

NBR10982 Elevadores elétricos – Dispositivo <strong>de</strong> operação e sinalização<br />

- 27 -


−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL<br />

SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO<br />

DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

NBR13994 Elevadores <strong>de</strong> passageiros – Elevadores para transporte <strong>de</strong><br />

pessoa portadora <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência.<br />

NBRNM313 Elevadores <strong>de</strong> passageiros – Requisitos <strong>de</strong> segurança para<br />

construção e instalação. Requisitos particulares para a acessibilida<strong>de</strong> das<br />

pessoas, incluindo pessoas com <strong>de</strong>ficiência<br />

NBRNM207 Elevadores elétricos <strong>de</strong> passageiros – Requisitos <strong>de</strong> segurança<br />

para construção e instalação<br />

NBRNM267 Elevadores hidráulicos <strong>de</strong> passageiros – Requisitos <strong>de</strong> segurança<br />

para construção e instalação<br />

NBR-14.712 Elevador elétrico para carga – Requisitos <strong>de</strong> segurança para<br />

construção e instalação<br />

ISO- 9.386-1 (Plataformas verticais) – Vertical Lifting platforms<br />

ISO-9.386-2 (Plataformas <strong>de</strong> plano inclinado) – Powered stairlifts for seated,<br />

standing and Wheel chair users moving in na inclined<br />

12.1.9. Lazer e paisagismo<br />

−<br />

−<br />

NBR14350-1 Segurança <strong>de</strong> brinquedos <strong>de</strong> playground – Parte 1: Requisitos e<br />

métodos <strong>de</strong> ensaio<br />

NBR14350-2 Segurança <strong>de</strong> brinquedos <strong>de</strong> playground – Parte 2: Diretrizes<br />

para elaboração <strong>de</strong> contrato para aquisição/ fornecimento <strong>de</strong><br />

equipamento <strong>de</strong> playground<br />

12.1.10. Solos e fundações<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR6122 Projeto e execução <strong>de</strong> fundações<br />

NBR6497 Levantamento geotécnico<br />

NBR6502 Rochas e solos<br />

NBR8036 Programação <strong>de</strong> sondagens <strong>de</strong> simples reconhecimento dos solos<br />

para fundações <strong>de</strong> edifícios<br />

NBR8044 Projeto geotécnico<br />

12.1.11. Estruturas<br />

−<br />

−<br />

NBR6120 Cargas para cálculo <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> edificações<br />

NBR6123 Forças <strong>de</strong>vidas ao vento em edificações<br />

- 28 -


−<br />

−<br />

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL<br />

SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO<br />

DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

NBR8681 Ações e segurança nas estruturas - Procedimento<br />

NBR14432 Exigências <strong>de</strong> resistência ao fogo <strong>de</strong> elementos construtivos <strong>de</strong><br />

edificações – Procedimento<br />

12.1.12.1. Concreto<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR6118 Projetos <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> concreto - Procedimento<br />

NBR7211 Agregado para contrato – Especificação<br />

NBR7480 Barras e fios <strong>de</strong> aço <strong>de</strong>stinados a armaduras para concreto<br />

armado<br />

NBR7481 Tela <strong>de</strong> aço soldada – Armadura para concreto<br />

NBR7482 Fios <strong>de</strong> aço para concreto protendido<br />

NBR7483 Cordoalhas <strong>de</strong> aço para concreto protendido - Requisitos<br />

NBR8953 Concreto para fins estruturais – Classificação por grupos <strong>de</strong><br />

resistência<br />

NBR9062 Projeto e execução <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> concreto pré-moldado<br />

NBR11768 Aditivos para concreto <strong>de</strong> cimento Portland<br />

NBR14859-1 Laje pré-fabricada – Requisitos – Parte 1: Lajes unidirecionais<br />

NBR14859-2 Laje pré-fabricada – Requisitos – Parte 2: Lajes bidirecionais<br />

NBR14860-1 Laje pré-fabricada – Pré-laje – Requisitos - Parte 1: Lajes<br />

unidirecionais<br />

NBR14860-2 Laje pré-fabricada – Pré-laje – Requisitos - Parte 2: Lajes<br />

bidirecionais<br />

− NBR14861 Laje pré-fabricada – Painel alveolar <strong>de</strong> concreto protendido –<br />

Requisitos<br />

12.1.12.2. Aço<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR8800 Projeto e execução <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> aço <strong>de</strong> edifícios (método dos<br />

estados limites)<br />

NBR9971 Elementos <strong>de</strong> fixação dos componentes das estruturas metálicas<br />

NBR14323 Dimensionamento <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> aço <strong>de</strong> edifícios em situação<br />

<strong>de</strong> incêndio - Procedimento<br />

- 29 -


−<br />

−<br />

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL<br />

SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO<br />

DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

NBR14762 Dimensionamento <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> aço constituídas por perfis<br />

formados a frio - Procedimento<br />

NBR14951 Sistemas <strong>de</strong> pintura em superfícies metálicas – Defeitos e<br />

correções<br />

12.1.12.3. Ma<strong>de</strong>ira<br />

−<br />

NBR7190 Projeto <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira<br />

12.1.12.4. Alvenaria Estrutural<br />

−<br />

−<br />

NBR6136 Blocos vazados <strong>de</strong> concreto simples para alvenaria – Requisitos<br />

NBR10837 Cálculo <strong>de</strong> alvenaria estrutural <strong>de</strong> blocos vazados <strong>de</strong> concreto<br />

12.1.12. Instalações<br />

12.1.13.1. Geral<br />

−<br />

NBR6493 Emprego <strong>de</strong> cores para i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> tubulações<br />

12.1.13.2. Hidráulica<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR5626 Instalação predial <strong>de</strong> água fria<br />

NBR7198 Projeto e execução <strong>de</strong> instalações prediais <strong>de</strong> água quente<br />

NBR7367 Projeto e assentamento <strong>de</strong> tubulações <strong>de</strong> PVC rígido para sistemas<br />

<strong>de</strong> esgoto sanitário<br />

NBR8160 Sistemas prediais <strong>de</strong> esgoto sanitário – Projeto e execução<br />

NBR10844 Instalações prediais <strong>de</strong> águas pluviais<br />

NBR14486 Sistemas enterrados para condução <strong>de</strong> esgoto sanitário – Projeto<br />

<strong>de</strong> re<strong>de</strong>s coletoras com tudos PVC<br />

12.1.13.2.1. Tubos<br />

12.1.13.2.1.1. PVC<br />

−<br />

NBR5648 Sistemas prediais <strong>de</strong> água fria – Tubos e conexões <strong>de</strong> PVC 6,3 PN<br />

750 kPa, com junta soldável- Requisitos<br />

- 30 -


ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL<br />

SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO<br />

DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

− NBR5688 Sistemas prediais <strong>de</strong> água pluvial, esgoto sanitário e ventilação –<br />

Tubos e conexões PVC, tipo DN - Requisitos<br />

− NBR7362-1 Sistemas enterrados para construção <strong>de</strong> esgoto – Parte 1:<br />

Requisitos para tubos <strong>de</strong> PVC com junta elástica<br />

− NBR7362-2 Sistemas enterrados para construção <strong>de</strong> esgoto – Parte 2:<br />

Requisitos para tubos <strong>de</strong> PVC com pare<strong>de</strong> maciça<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR7362-3 Sistemas enterrados para condução <strong>de</strong> esgoto – Parte 3: para<br />

tubos <strong>de</strong> PVC com dupla pare<strong>de</strong><br />

NBR7362-4 Sistemas enterrados para condução <strong>de</strong> esgoto – Parte 4: para<br />

tubos <strong>de</strong> PVC com pare<strong>de</strong> <strong>de</strong> núcleo celular<br />

NBR10570 Tubos e conexões <strong>de</strong> PVC rígido com junta elástica para coletor<br />

predial e sistema condominial <strong>de</strong> esgoto sanitário – Tipos e dimensões<br />

NBR10925 Cavalete <strong>de</strong> PVC DN 20 para ramais prediais<br />

12.1.13.2.1.2. Polietileno<br />

− NBR8417 Sistemas <strong>de</strong> ramais prediais <strong>de</strong> água – Tubos <strong>de</strong> polietileno PE -<br />

Requisitos<br />

− NBR14301 Sistemas <strong>de</strong> ramais prediais <strong>de</strong> água – Tubos <strong>de</strong> polietileno PE –<br />

Determinação das Dimensões<br />

12.1.13.2.1.3. Ferro/ aço<br />

− NBR8161 Tubos e conexões <strong>de</strong> ferro fundido para esgoto e ventilação -<br />

Formatos e dimensões<br />

−<br />

NBR9651 Tubo e conexão <strong>de</strong> ferro fundido para esgoto<br />

12.1.13.2.2. Aparelhos Sanitários<br />

12.1.13.2.2.1. Cerâmico<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR6452 Aparelhos sanitários <strong>de</strong> material cerâmico<br />

NBR6498 Bacia sanitária <strong>de</strong> material cerâmico <strong>de</strong> entrada horizontal e saída<br />

embutida vertical - Dimensões<br />

NBR6499 Material cerâmico – Lavatório <strong>de</strong> fixar na pare<strong>de</strong> - Dimensões<br />

NBR6500 Mictórios <strong>de</strong> material cerâmico - Dimensões<br />

NBR9065 Material cerâmico – Bidê - Dimensões<br />

- 31 -


−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

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SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO<br />

DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

NBR9338 Bacia sanitária <strong>de</strong> material cerâmico com caixa acoplada e saída<br />

embutida vertical - Dimensões<br />

NBR10353 Material cerâmico – Mini-lavatório <strong>de</strong> fixar na pare<strong>de</strong> - Dimensões<br />

NBR12487 Tanque <strong>de</strong> material cerâmico – Dimensões padronizadas<br />

NBR12488 Material cerâmico – Lavatório <strong>de</strong> embutir - Dimensões<br />

NBR12489 Material cerâmica – Lavatório <strong>de</strong> sobrepor - Dimensões<br />

NBR12490 Bacia sanitária <strong>de</strong> material cerâmico com caixa integrada e<br />

saída embutida vertical - Dimensões<br />

NBR14775 Cabos ópticos – Resistência à ação <strong>de</strong> roedores – Método <strong>de</strong><br />

ensaio<br />

12.1.13.2.2.2. Plástico<br />

−<br />

NBR11778 Aparelhos sanitários <strong>de</strong> material plástico<br />

12.1.13.2.2.3. Descargas, válvulas e sifão<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR10979 Válvula <strong>de</strong> escoamento com ladrão para bidês e lavatórios<br />

NBR11146 Válvula <strong>de</strong> escoamento, sem ladrão para lavatórios e pias<br />

NBR11852 Caixa <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga<br />

NBR12904 Válvula <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga<br />

NBR14162 Aparelhos sanitários – Sifão – Requisitos e métodos <strong>de</strong> ensaio<br />

12.1.13.2.2.4. Chuveiros, torneiras e misturadores<br />

−<br />

NBR12483 Chuveiros elétricos<br />

− NBR14011 Aquecedores instantâneos <strong>de</strong> água e torneiras elétricas -<br />

Requisitos<br />

−<br />

NBR14390 Misturador para lavatório – Requisitos e métodos <strong>de</strong> ensaio<br />

12.1.13.3. Elétrica<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR5354 Requisitos gerais para material <strong>de</strong> instalações elétricas prediais<br />

NBR5410 Instalações elétricas <strong>de</strong> baixa tensão<br />

NBR5413 Iluminância <strong>de</strong> interiores<br />

NBR5419 Proteção <strong>de</strong> estruturas contra <strong>de</strong>scargas atmosféricas<br />

NBR10898 Sistemas <strong>de</strong> iluminação <strong>de</strong> emergência<br />

- 32 -


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SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, IRRIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO<br />

DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

12.1.13.3.1. Eletroduto<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR5597 Eletroduto <strong>de</strong> aço-carbono e acessórios, com revestimento<br />

protetor e rosca NPT - Requisitos<br />

NBR6150 Eletroduto <strong>de</strong> PVC rígido<br />

NBR6689 Requisitos gerais para condutores <strong>de</strong> instalações elétricas prediais<br />

12.1.13.3.2. Disjuntores<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR5361 Disjuntores <strong>de</strong> baixa tensão<br />

NBR7118 Disjuntores <strong>de</strong> alta-tensão<br />

NBRIEC60947-2 Dispositivos <strong>de</strong> manobra e comando <strong>de</strong> baixa tensão - Parte<br />

2: Disjuntores<br />

12.1.13.3.3. Interruptores<br />

− NBR6527 Interruptores para a instalação elétrica fixa doméstica e análoga -<br />

Especificações<br />

12.1.13.3.4. Fios e Cabos<br />

12.1.13.3.4.1. Cobre<br />

− NBR5111 Fios <strong>de</strong> cobre nus, <strong>de</strong> seção circular, para fins elétricos –<br />

Especificação<br />

−<br />

−<br />

NBR5368 Fios <strong>de</strong> cobre mole estanhados para fins elétricos - Especificação<br />

NBR8120 Fios <strong>de</strong> aço-cobre, encruado para fins elétricos.<br />

12.1.13.3.4.2. Alumínio<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR5118 Fios <strong>de</strong> alumínio nus <strong>de</strong> seção circular para fins elétricos<br />

NBR5285 Fios <strong>de</strong> alumínio-liga, nus, <strong>de</strong> seção circular, para fins elétricos<br />

NBR10711 Fios <strong>de</strong> aço-aluminio nus, encruados, <strong>de</strong> seção circular, para fins<br />

elétricos<br />

12.1.13.4. Gás<br />

−<br />

−<br />

NBR8473 Regulador <strong>de</strong> baixa pressão para gás liquefeito <strong>de</strong> petróleo (GLP)<br />

com capacida<strong>de</strong> até 4kg/h<br />

NBR8613 Mangueiras <strong>de</strong> PVC plastificado para instalações domésticas <strong>de</strong><br />

gás liquefeito <strong>de</strong> petróleo (GLP)<br />

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−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

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NBR13523 <strong>Central</strong> <strong>de</strong> gás liquefeito <strong>de</strong> petróleo (GLP)<br />

NBR13932 Instalações internas <strong>de</strong> gás liquefeito <strong>de</strong> petróleo (GLP) - Projeto e<br />

execução<br />

NBR14024 <strong>Central</strong> <strong>de</strong> gás liquefeito <strong>de</strong> petróleo (GLP) – Sistema <strong>de</strong><br />

abastecimento a granel – Procedimento operacional<br />

NBR14177 Tubo flexível metálico para instalações domésticas <strong>de</strong> gás<br />

combustível<br />

− NBR14570 Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP –<br />

Projeto e execução<br />

− NBR14955 Tubo flexível <strong>de</strong> borracha para uso em instalações GLP/GN –<br />

Requisitos e métodos <strong>de</strong> ensaios<br />

12.1.13.5. Proteção e combate a incêndio<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR6135 Chuveiros automáticos para a extinção <strong>de</strong> incêndio<br />

NBR9077 Saídas <strong>de</strong> emergências em edifícios<br />

NBR10897 Proteção contra incêndio por chuveiro automático<br />

NBR11711 Portas e vedadores corta-fogo com núcleo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira para<br />

isolamento <strong>de</strong> riscos em ambientes comerciais e industriais<br />

NBR11742 Porta corta-fogo para saída <strong>de</strong> emergência<br />

NBR11785 Barra antipânico – Requisitos<br />

12.1.13.6. Sistemas <strong>de</strong> Ar-condicionado<br />

−<br />

NBR5858 Condicionador <strong>de</strong> ar doméstico<br />

− NBR5882 Condicionador <strong>de</strong> ar doméstico – Determinação das<br />

características<br />

− NBR6401 Instalações centrais <strong>de</strong> ar condicionado para conforto -<br />

Parâmetros básicos <strong>de</strong> projeto<br />

−<br />

−<br />

NBR9318 Condicionador <strong>de</strong> ar domésticos – Requisitos <strong>de</strong> segurança<br />

elétrica<br />

NBR 10.080 Instalações <strong>de</strong> ar condicionado para salas <strong>de</strong> computadores<br />

− NBR 7.256 Tratamento <strong>de</strong> ar em Estabelecimentos Assistenciais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> –<br />

Requisitos para projeto e execução das instalações<br />

−<br />

NBR 14.518 Sistema <strong>de</strong> Ventilação para Cozinhas Profissionais<br />

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− NBR 6.401 Instalações Centrais <strong>de</strong> ar condicionado para conforto –<br />

Parâmetros Básicos<br />

−<br />

NBR 14.679 Sistemas <strong>de</strong> condicionamento <strong>de</strong> ar e ventilação – Execução <strong>de</strong><br />

serviços <strong>de</strong> Higienização<br />

13. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS E DIRETRIZES DE ELABORAÇÃO<br />

Os serviços objeto do contrato serão apresentados em todas as etapas através<br />

<strong>de</strong>:<br />

a) peças gráficas:<br />

Desenhos em formato máximo A0 representados conforme as normas <strong>de</strong><br />

representação gráfica da ABNT e elaborados através dos programas<br />

Autocad ou Datacad e entregues para análise em cópias plotadas em<br />

papel sulfite e arquivos digitais (CD’s).<br />

Todas as áreas técnicas <strong>de</strong>verão apresentar seus <strong>de</strong>senhos conforme<br />

anexo <strong>de</strong>nominado “padronização <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos” que contempla os<br />

formatos <strong>de</strong> textos, layers, dimensões, penas para plotagem, etc.<br />

b) memoriais <strong>de</strong>scritivos e relatórios técnicos:<br />

Os memoriais são textos que esclarecem e complementam os projetos,<br />

contemplando todos os sistemas propostos, com a especificação dos<br />

materiais, equipamentos e serviços <strong>de</strong> forma a orientar a compra, a<br />

execução e o recebimento dos mesmos.<br />

Os relatórios técnicos das áreas <strong>de</strong> instalações (sistemas mecânicos,<br />

elétrica e hidráulica) são textos com esquemas, gráficos e cálculos que<br />

elaborados nas fases iniciais do projetos justificam a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões<br />

e <strong>de</strong>finições necessárias a continuida<strong>de</strong> dos mesmos.<br />

Deverão ser executados no programa Word <strong>de</strong>vendo ser entregues para<br />

análise em papel sulfite formato A4 e arquivos digitais em CD.<br />

c) orçamentos e cronogramas:<br />

Serão orçamentos sintéticos globais, com quantitativos e custos unitários<br />

e totais <strong>de</strong> todos os serviços, materiais, equipamentos e mão-<strong>de</strong>-obra a<br />

serem empregados na execução das obras. Deverão acompanhar os<br />

orçamentos uma folha resumo com os preços totais das etapas <strong>de</strong> obra<br />

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e a participação percentual no custo total da mesma. Serão<br />

<strong>de</strong>senvolvidos e apresentados em planilhas executadas conforme o<br />

sistema PLEO –Franarin e SINAPI. Eventuais materiais e serviços não<br />

constantes do sistema PLEO e SINAPI <strong>de</strong>verão constar nas planilhas<br />

orçamentárias e serão resultado <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> preços médios <strong>de</strong><br />

mercado local ou regional com no mínimo três fornecedores, efetuandose<br />

a composição dos itens nos mesmos mol<strong>de</strong>s do sistema PLEO. As<br />

cotações e composições efetuadas fora do sistema PLEO <strong>de</strong>verão ser<br />

entregues à Contratante em conjunto com a Planilha da etapa final,<br />

sendo que as composições serão fornecidas em sistema Excel. As<br />

planilhas <strong>de</strong> quantificação <strong>de</strong> custos <strong>de</strong>verão ser apresentadas nas<br />

etapas <strong>de</strong> anteprojeto e no final da entrega.<br />

O cronograma fisico/financeiro será resultado da planilha e <strong>de</strong>verá<br />

prever o período <strong>de</strong> obras e o <strong>de</strong>sembolso total e mensal durante este<br />

período. Os documentos pertinentes a esse item <strong>de</strong>verão ser entregues<br />

para análise em papel sulfite formato A4 e arquivos digitais em CD.<br />

Os projetos serão apresentados através <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos, memoriais e planilhas que<br />

<strong>de</strong>verão conter, além do assunto específico, as i<strong>de</strong>ntificações abaixo:<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

i<strong>de</strong>ntificação da Contratada;<br />

i<strong>de</strong>ntificação da Contratante;<br />

i<strong>de</strong>ntificação do responsável técnico pelo projeto: nome, registro<br />

profissional e assinatura (nas cópias impressas);<br />

i<strong>de</strong>ntificação da obra;<br />

i<strong>de</strong>ntificação do projeto;<br />

<strong>de</strong>mais dados pertinentes.<br />

Os trabalhos <strong>de</strong>verão ser apresentados nas seguintes condições:<br />

13.1. Levantamento planialtimétrico e cadastral<br />

Observações gerais:<br />

Levantamento <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada área ou terreno objeto <strong>de</strong> implantação<br />

<strong>de</strong> um empreendimento. Será apresentado em plantas que <strong>de</strong>verão<br />

contemplar:<br />

−<br />

−<br />

Referenciamento às coor<strong>de</strong>nadas e aos níveis existentes no local<br />

Norte magnético e verda<strong>de</strong>iro<br />

- 36 -


−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

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Perímetro das edificações compreendidas na área <strong>de</strong> levantamento<br />

Posição e cotas das soleiras nas edificações<br />

Curvas <strong>de</strong> nível e indicação <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong> pontos notáveis , como o<br />

cruzamento <strong>de</strong> eixos <strong>de</strong> vias.<br />

Talu<strong>de</strong>s existentes com indicação <strong>de</strong> cotas <strong>de</strong> topo e pé <strong>de</strong> talu<strong>de</strong>.<br />

Localização <strong>de</strong> árvores <strong>de</strong> diâmetro maior <strong>de</strong> 0,05m medido a 1,20m do<br />

solo e indicação <strong>de</strong> cada diâmetro.<br />

Indicação <strong>de</strong> área ajardinada e outros tipos <strong>de</strong> vegetação( pasto,<br />

macegas, cultura, hortas, etc)<br />

− Indicação e i<strong>de</strong>ntificação das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> infra-estrutura existentes (re<strong>de</strong><br />

elétrica, telefonia/ lógica, água fria, esgoto, incêndio, águas pluviais) e seus<br />

complementos: luminárias, postes, drenos, bocas-<strong>de</strong>-lobo, bocas-<strong>de</strong>- leão,<br />

etc)<br />

−<br />

Indicação dos diâmetros das re<strong>de</strong>s, material dos dutos e tubulações,<br />

profundida<strong>de</strong> das re<strong>de</strong>s (cotas <strong>de</strong> chegada e saída das caixas) dimensões<br />

e cotas <strong>de</strong> tampo e fundos <strong>de</strong> caixas <strong>de</strong> passagem e registros;<br />

− Arruamentos existentes (guias, sarjetas, canteiros, vagas <strong>de</strong><br />

estacionamento) e calçadas, com indicação <strong>de</strong> pavimentação (asfalto,<br />

cimentados, lajes <strong>de</strong> grês, saibro, etc)<br />

−<br />

−<br />

Afloramentos rochosos, cursos d'água perenes ou intermitentes, lagoas,<br />

áreas <strong>de</strong> brejo, cercas ou qualquer outra ocorrência;<br />

Legenda que permita a perfeita compreensão dos dados levantados;<br />

Os serviços <strong>de</strong> levantamento topográfico e georreferenciamento obe<strong>de</strong>cerão<br />

os critérios, instruções, recomendações, especificações e as normas técnicas<br />

vigentes sobre o assunto.<br />

Implantação <strong>de</strong> marcos:<br />

Deverão ser implantados 2 (dois) marcos <strong>de</strong> concreto, tronco piramidais com<br />

base <strong>de</strong> 12x12cm, topo <strong>de</strong> 10x10cm e 50cm <strong>de</strong> altura com chapa metálica no<br />

topo com a respectiva i<strong>de</strong>ntificação.<br />

Os marcos <strong>de</strong>verão ser implantados em local seguro <strong>de</strong>ntro da área e terão<br />

suas coor<strong>de</strong>nadas medidas conforme item abaixo (georreferenciamento).<br />

Estes marcos servirão para a locação da obra.<br />

Georreferenciamento:<br />

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Deverá ser feito com o uso <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> dupla freqüência e<br />

levantamento estático <strong>de</strong> no mínimo 30 minutos por marco.<br />

O levantamento <strong>de</strong>verá partir <strong>de</strong> um marco SAT da Re<strong>de</strong> Geodésica Oficial do<br />

IBGE ou usar uma Estação <strong>de</strong> Monitoramento Contínuo do Estado do Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul e ter fechamento em outro marco SAT ou outra Estação <strong>de</strong><br />

Monitoramento Contínuo.<br />

Deverá ser ocupado, no mínimo, uma Referência <strong>de</strong> Npivel do IBGE existente<br />

na cida<strong>de</strong>, pelo período <strong>de</strong> 30 minutos.<br />

Quando não existir RN do IBGE na cida<strong>de</strong> a altitu<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá ser obtida usando<br />

o MAPGEO 2010 do IBGE.<br />

As coor<strong>de</strong>nadas dos marcos serão apresentadas nos Sistemas UTM e<br />

Geográficas com DATUM planimétrico em SIRGAS e altimétrico em Imbituba.<br />

Levantamento Topográfico:<br />

Metodologia:<br />

a) O levantamento topográfico <strong>de</strong>verá ser executado com o emprego <strong>de</strong><br />

Estação Total;<br />

b) Todos os pontos <strong>de</strong>verão ser levantados com ângulo e distância;<br />

c) A poligonal principal <strong>de</strong>verá sair dos marcos implantados;<br />

d) Todas as poligonais <strong>de</strong>verão estar amarradas à principal, <strong>de</strong> forma a<br />

permitir <strong>de</strong>monstração dos cálculos e do seu fechamento;<br />

e) Todo o serviço <strong>de</strong>verá ser executado <strong>de</strong> acordo com a NBR 13133 –<br />

“Execução <strong>de</strong> Levantamento Topográfico”<br />

Deverão ser levantados todos os <strong>de</strong>talhes da área, tais como:<br />

a) ruas com seus gabaritos, inclusive sua variação;<br />

b) tipo <strong>de</strong> pavimentação;<br />

c) nome popular e outros alinhamentos característicos;<br />

d) muros, cercas e outras divisas;<br />

e) muros <strong>de</strong> arrimo;<br />

f) alturas <strong>de</strong> muros <strong>de</strong> divisa com a rua quando estes tiverem mais <strong>de</strong> 1,50m;<br />

g) meios-fios;<br />

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h) edificações e sua natureza;<br />

i) escadarias;<br />

j) <strong>de</strong>sníveis acentuados;<br />

k) sangas, valas e riachos;<br />

l) talu<strong>de</strong>s;<br />

m) árvores isoladas com mais <strong>de</strong> 2 metros <strong>de</strong> altura, i<strong>de</strong>ntificando seu tipo e<br />

diâmetro na altura do peito;<br />

n) formações rochosas;<br />

o) re<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia elétrica;<br />

p) massas <strong>de</strong> vegetação;<br />

q) nas áreas planas <strong>de</strong>verão ser nivelados pontos a cada 20m.<br />

Deverão ser fornecidas as seguintes informações:<br />

a) perímetro, dimensões e área da gleba, conforme título <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>, se<br />

houver;<br />

b) sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas planimétricas;<br />

c) perímetro, dimensões e área da gleba, conforme a ocupação;<br />

d) dimensões e área das edificações;<br />

e) a natureza das edificações (alvenaria, ma<strong>de</strong>ira ou mista);<br />

f) planta <strong>de</strong> situação da gleba, amarrando-a a esquina mais próxima;<br />

g) área atingida por recuo viário, quando houver, e o sistema viário<br />

adjacente;<br />

h) curvas <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> 1/1 metro em toda a gleba;<br />

i) cota <strong>de</strong> nível da soleira das edificações;<br />

j) número <strong>de</strong> pavimentos das edificações;<br />

k) <strong>de</strong>verão ser tiradas, no mínimo, 4 (quatro) fotografias digitais da área<br />

levantada, <strong>de</strong> 4 (quatro) posições diferentes, <strong>de</strong> maneira a caracterizar<br />

bem a área;<br />

l) nome dos confrontantes;<br />

m) numeração predial, se houver.<br />

Forma <strong>de</strong> apresentação:<br />

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a) <strong>de</strong>senhos executados em AutoCad versão R2000 ou superior, com<br />

extensão DWG gravados em meio magnético (CD). Os CD’s <strong>de</strong>verão ser<br />

i<strong>de</strong>ntificados através <strong>de</strong> selo indicando o nome da área em questão, o<br />

nome dos arquivos e a data em que foram produzidos.<br />

b) xerox das ca<strong>de</strong>rnetas <strong>de</strong> campo com os respectivos croquis;<br />

c) plotagem colorida em papel sulfite, em duas vias;<br />

d) <strong>de</strong>verá ser entregue relatório suscinto dos trabalhos que <strong>de</strong>verá conter os<br />

dados julgados necessários para seu perfeito entendimento;<br />

e) planilhas com o cálculo das coor<strong>de</strong>nadas;<br />

f) relatório fotográfico, com indicação em planta <strong>de</strong> on<strong>de</strong> as fotos foram<br />

tiradas;<br />

g) as plantas <strong>de</strong>verão estar em formato A1, em escala a<strong>de</strong>quada;<br />

h) <strong>de</strong>verá ser apresentado o arquivo <strong>de</strong> plotagem;<br />

i) o <strong>de</strong>senho <strong>de</strong>verá estar estruturado em níveis (layers) a<strong>de</strong>quados;<br />

j) arquivos RINEX do GPS;<br />

k) monografias dos marcos <strong>de</strong> origem.<br />

13.2. Documentação fotográfica<br />

A documentação fotográfica visa complementar a compreensão do conjunto<br />

e seu entorno, bem como registrar o estado do bem.<br />

As fotografias serão digitais, numeradas <strong>de</strong> acordo com a indicação nas<br />

plantas e contendo o nome do imóvel, o número <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m e o número total<br />

<strong>de</strong> folhas.<br />

As fotos <strong>de</strong>verão ilustrar as características do terreno e dos prédios existentes.<br />

Deverão ser organizadas em folha A4 numeradas e/ou codificadas.<br />

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Deverão abranger:<br />

a) Fotos externas<br />

• Entorno: vistas do conjunto em que se inserem as edificações, ruas,<br />

praças, jardins, muros, gra<strong>de</strong>s, portões, quintais; focalizam aspectos<br />

gerais da edificação.<br />

• Fachadas, cobertura, esquadrias, <strong>de</strong>talhes, etc.;<br />

b) Fotos internas<br />

• Vista geral do interior;<br />

• Cômodos que apresentem alterações, áreas lesionadas ou soluções<br />

especiais;<br />

• Detalhes: elementos construtivos, <strong>de</strong>corativos e outros que apresentem<br />

interesse especial.<br />

c) Diagnóstico<br />

Estrutura<br />

Deverá ser avaliado o comportamento estrutural do conjunto, bem como<br />

a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga dos seus elementos componentes, com<br />

i<strong>de</strong>ntificação dos problemas <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> e suas causas <strong>de</strong>terminantes.<br />

As trincas, rachaduras, recalques e <strong>de</strong>mais patologias construtivas<br />

<strong>de</strong>verão ser avaliadas e indicadas nas plantas, cortes e avaliações.<br />

Componentes<br />

Deverão ser feitas consi<strong>de</strong>rações sobre o estado geral do imóvel,<br />

localizando as alvenarias, revestimentos, pisos, forros, cobertura,<br />

esquadrias, ferragens, pintura e outros <strong>de</strong>talhes, com indicação do grau<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração das peças e das respectivas causas, cômodo por<br />

cômodo.<br />

Deverão ser localizados e indicados em planta os pontos com umida<strong>de</strong> e<br />

i<strong>de</strong>ntificadas as respectivas causas. Nas peças <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>verão ser<br />

tomados cuidados especiais para i<strong>de</strong>ntificar e localizar indícios <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terioração por apodrecimento (fungos) e <strong>de</strong> ataque por insetos<br />

xilófagos.<br />

IMPORTANTE: Deverão ser realizados os testes prévios necessários para<br />

verificação <strong>de</strong> alvenarias, revestimentos, pisos, forros, cobertura,<br />

esquadrias, ferragens, pintura e outros <strong>de</strong>talhes, a fim <strong>de</strong> evitar, durante a<br />

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execução da obra, alterações nos projetos, orçamento, cronograma<br />

físico-financeiro, etc.<br />

13.3. Sondagem<br />

Os serviços <strong>de</strong> Sondagem e Relatório, obe<strong>de</strong>cerão aos critéiros, instruções,<br />

recomendações e especifícações, às normas vigentes. As sondagens <strong>de</strong>verão<br />

obe<strong>de</strong>cer às seguintes normas:<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

NBR-6502 – Rochas e solos (terminologia);<br />

NBR-8036 – Programação <strong>de</strong> sondagens <strong>de</strong> simples reconhecimento dos<br />

solos para fundação <strong>de</strong> edifícios;<br />

NBR-6484 – Execução <strong>de</strong> sondagens <strong>de</strong> simples reconhecimento dos solos<br />

(metodologia);<br />

NBR-7250 – I<strong>de</strong>ntificação e <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> solo obtidas em<br />

sondagens <strong>de</strong> simples reconhecimento dos solos;<br />

NBR-8044 – Projeto geotécnico;<br />

NBR-9603 – Sondagem a trado;<br />

NBR-9604 – Abertura <strong>de</strong> poço e trincheira <strong>de</strong> inspeção em solo, com<br />

retirada <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong>formadas e in<strong>de</strong>formadas;<br />

NBR-9820 – Coleta <strong>de</strong> amostras in<strong>de</strong>formadas <strong>de</strong> solo em furos <strong>de</strong><br />

sondagem.<br />

A sondagem <strong>de</strong>verá ser iniciada após a realização <strong>de</strong> limpeza <strong>de</strong> uma área<br />

que permita a execução <strong>de</strong> todas as operações sem obstáculos. Deve ser<br />

provi<strong>de</strong>nciada a abertura <strong>de</strong> uma vala ao redor da sonda e que <strong>de</strong>svie as<br />

águas no caso <strong>de</strong> chuva.<br />

Os custos <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água e energia elétrica necessários à execução<br />

dos serviços <strong>de</strong> sondagem correrão por conta da empresa contratada.<br />

Todos os problemas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> casos eventuais não previstos na presente<br />

disposição normativa serão previamente discutidos com a Fiscalização.<br />

Localização das perfurações<br />

O número <strong>de</strong> perfurações <strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cer ao estabelecido na NBR-6484.<br />

Profundida<strong>de</strong> das perfurações<br />

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As perfurações do terreno <strong>de</strong>verão ter profundida<strong>de</strong> que permitam<br />

salvaguardar um a<strong>de</strong>quado comportamento das fundações. A profundida<strong>de</strong><br />

mínima a ser atingida, <strong>de</strong>verá aten<strong>de</strong>r ao estabelecido na NBR-6484 e atingir o<br />

impenetrável.<br />

13.3.1. Ensaio <strong>de</strong> penetração (SPT)<br />

O ensaio <strong>de</strong> penetração, também <strong>de</strong>nominado Standard Penetration Test<br />

(SPT), é executado durante a sondagem à percussão, com o propósito <strong>de</strong> se<br />

obterem índices <strong>de</strong> resistência à penetração do solo.<br />

A partir <strong>de</strong> 1,00 m <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ve ser executado a cada metro o<br />

ensaio <strong>de</strong> penetração.<br />

As dimensões e <strong>de</strong>talhes construtivos do barrilete amostrador (penetrômetro<br />

SPT) <strong>de</strong>verão estar rigorosamente <strong>de</strong> acordo com o indicado na NBR-6484. As<br />

hastes usadas <strong>de</strong>verão ser do tipo Schedule 80, retilínias, com 25,4 mm (1”) <strong>de</strong><br />

diâmetro interno e dotadas <strong>de</strong> roscas em bom estado, que permitam firme<br />

conecção com as luvas, e peso aproximadamente 3,0 kg por metro linear.<br />

Quando acopladas, as hastes <strong>de</strong>verão formar um conjunto retilínio.<br />

Na execução do ensaio o furo <strong>de</strong>verá estar limpo. Caso as pare<strong>de</strong>s<br />

apresentem instabilida<strong>de</strong>, o tubo <strong>de</strong> revestimento <strong>de</strong>verá ser cravado <strong>de</strong> tal<br />

modo que a sua extremida<strong>de</strong> inferior nunca fique a menos <strong>de</strong> 10,0 cm acima<br />

da cota do ensaio. Nos casos em que, mesmo com o revestimento cravado,<br />

ocorrer fluxo <strong>de</strong> material para o furo, o nível d’água no furo <strong>de</strong>verá ser mantido<br />

acima do lençol freático. Nestes casos a operação <strong>de</strong> retirada do<br />

equipamento <strong>de</strong> perfuração <strong>de</strong>verá ser feita lentamente.<br />

O ensaio <strong>de</strong> penetração consisterá na cravação do barrilete amostrador,<br />

através do impacto sobre a composição <strong>de</strong> hastes <strong>de</strong> um martelo <strong>de</strong> 65,0 kg,<br />

caindo livremente <strong>de</strong> uma altura <strong>de</strong> 75,0 cm.<br />

O barrilete <strong>de</strong>ve ser apoiado suavemente no fundo do furo, assegurando-se<br />

que sua extremida<strong>de</strong> se encontra na cota <strong>de</strong>sejada e que as conexões entre<br />

as haste estejam firmes e retilíneas. Deve ser observado que os eixos <strong>de</strong><br />

semetria do martelo e da composição <strong>de</strong> hastes e amostrador sejam<br />

rigorosamente coinci<strong>de</strong>ntes.<br />

O martelo para cravação do barrilete <strong>de</strong>verá ser erguido manualmente. A<br />

queda do martelo <strong>de</strong>verá se dar verticalmente sobre a composição, com a<br />

menor dissipação <strong>de</strong> energia possivel. O martelo <strong>de</strong>verá possuir uma haste<br />

guia on<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá estar claramente assinalada a altura <strong>de</strong> 75,0 cm.<br />

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Colocando o barrilete no fundo do furo, <strong>de</strong>verão ser assinalados <strong>de</strong> maneira<br />

visível, na porção <strong>de</strong> hastes que permanece fora do revestimento, três trechos<br />

<strong>de</strong> 15,0 cm cada, a contar da boca do revestimento. A seguir, o martelo<br />

<strong>de</strong>verá ser suavemente apoiado sob a composição <strong>de</strong> hastes, anotando-se a<br />

eventual penetração observada. A penetração obtida <strong>de</strong>sta foram<br />

correspon<strong>de</strong>rá a zero golpes.<br />

Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do quje 45,0 cm no<br />

procedimento acima, será iniciado a cravação do barrilete através da queda<br />

do martelo. Cada queda do martelo correspon<strong>de</strong>rá a um golpe e serão<br />

aplicados tantos golpes quantos forem necesários à cravação <strong>de</strong> 45,0 cm do<br />

barrilete, aten<strong>de</strong>ndo a limitação do número <strong>de</strong> golpes (50 golpes).<br />

Deverá ser anotado o número <strong>de</strong> golpes necessários à cravação <strong>de</strong> cada 15,0<br />

cm. Caso ocorram penetrações supeiores a 15,0 cm, estas <strong>de</strong>verão ser<br />

antotadas, não se fazendo aproximações.<br />

A resistência a penetração consistirá no número <strong>de</strong> golpes necessários à<br />

cravação dos 30,0 cm finais do barrilete.<br />

A cravação do barrilete será interrompida quando se obtiver penetração<br />

inferior a 5,0 cm durante 10 golpes consecutivos, não se computando os cinco<br />

primeiros golpes do teste, ou quando já tiverem sido aplicados 50 golpes<br />

durante o ensaio. Nestas condições o terreno será consi<strong>de</strong>rado impenetrável<br />

ao ensaio <strong>de</strong> penetração.<br />

Anotar a profundida<strong>de</strong> quando a sondagem atingir o primeiro nível d’água.<br />

Aguarda a estabilização por 30 minutos, fazendo leituras a cada 5 minutos.<br />

As amostras coletadas a cada metro serão acondicionadas e enviadas ao<br />

laboratório para análise do material por geólogo especializado. As amostras<br />

extraídas receberão classificação quanto às granulometrias dominantes, cor,<br />

presença <strong>de</strong> minerais especiais, restos <strong>de</strong> vegetais e outras informações<br />

relevantes encontradas. A indicação da consistência ou compacida<strong>de</strong> e da<br />

origem geológica da formação, complementará a caracterização do solo.<br />

13.3.2. Sondagem rotativa<br />

Definição:<br />

Sondagem rotativa é um método <strong>de</strong> investigação geológico-geotécica que<br />

consiste no uso <strong>de</strong> um conjunto moto-mecânico, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter<br />

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amostra <strong>de</strong> materiais rochosos, contínua e com formato cilíndrico, através da<br />

ação perfurante dada basicamente por forças <strong>de</strong> penetração e rotação que,<br />

conjugadas, atuam com po<strong>de</strong>r cortante.<br />

I<strong>de</strong>ntificação:<br />

As sondagens rotativas serão i<strong>de</strong>ntificadas pela sigla SR, seguida <strong>de</strong> número<br />

indicativo. Em cada obra o número indicativo <strong>de</strong>ve ser sempre crescente,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do local, fase ou objetivo <strong>de</strong> sondagem. Quando for<br />

necessário a execução <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um furo num mesmo ponto <strong>de</strong><br />

investigação, os furos subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro,<br />

acrescida das letras A, B, C, etc.<br />

Equipamentos e ferramentas:<br />

A empresa Contratada <strong>de</strong>ve fornecer equipamentos, acessórios e ferramentas<br />

para a execução <strong>de</strong> sondagens que atendam a programação e<br />

especificação estabelecidas no contrato <strong>de</strong> serviço.<br />

O equipamento padrão <strong>de</strong>verá constar <strong>de</strong> tripé, sonda rotativa, bomba<br />

d`água, guincho, ferramentas, revestimentos, hastes, coroas e barriletes nos<br />

diâmetros especificados e <strong>de</strong>mais materiais necessários à execução <strong>de</strong><br />

sondagens rotativas, além do equipamento exigido para sondagens à<br />

percussão, conforme especificado no item 3 da Instituição Normativa 06/94 –<br />

Sondagem à Percussão.<br />

O equipamento <strong>de</strong>verá constar <strong>de</strong> barriletes simples, duplo-rígido e duplo-livre,<br />

nos diâmetros indicados, providos <strong>de</strong> coroas <strong>de</strong> widia e diamante com saída<br />

d`água convencional.<br />

As hastes <strong>de</strong>verão apresentar-se retilíneas e com junções perfeitas e estanques.<br />

O diâmetro do furo e do testemunho <strong>de</strong>ve estar <strong>de</strong> acordo com o padrão<br />

D.C.D.M.A., <strong>de</strong>finidos na tabela 1/07<br />

Nomenclatura<br />

Diâmetro (mm)<br />

Padão D.C.D.M.A. Furo Testemunho<br />

EW 37,71 21,46<br />

AW 48,00 30,10<br />

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BW 59,94 42,04<br />

NW 75,64 54,73<br />

HW 99,23 76,20<br />

Tabela 1/07 – Nomenclatura e diâmetro <strong>de</strong> furos e testemunho pelo padrão D.C.D.M.A.<br />

A fiscalização po<strong>de</strong>rá solicitar a substituição <strong>de</strong> qualquer material que julgar<br />

ina<strong>de</strong>quado.<br />

Execução da sondagem<br />

Em terreno seco, a sondagem <strong>de</strong>verá ser iniciada após a limpeza <strong>de</strong> uma área<br />

que permita o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> todas as operações sem obstáculo. Deve<br />

ser provi<strong>de</strong>nciada a abertura <strong>de</strong> uma vala ao redor da sonda, para o <strong>de</strong>svio<br />

das águas no caso <strong>de</strong> chuva, e sua firme ancoragem no solo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira a<br />

minimizar a transmissão <strong>de</strong> suas vibrações para a composição <strong>de</strong> sondagem.<br />

Antes do início da perfuração, a sonda <strong>de</strong>verá estar perfeitamente nivelada no<br />

terreno, po<strong>de</strong>ndo a qualquer instante, ser verificado este nivelamento pela<br />

Fiscalização.<br />

Em terreno alagado ou coberto por lâmina d`água <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> espessura, a<br />

sondagem <strong>de</strong>ve ser feita a partir <strong>de</strong> plataforma fixa ou flutuante firmemente<br />

ancorada, totalmente assoalhada, que cubra no mínimo, a área <strong>de</strong>limitada<br />

pelos pontos <strong>de</strong> apoio do tripé, ou um raio <strong>de</strong> 1,5 m contados a partir dos<br />

contornos da sonda.<br />

Quando no avanço da sondagem ocorrer mais <strong>de</strong> 0,5 m <strong>de</strong> material mole ou<br />

incoerente, salvo especificação contrária da Fiscalização, o método <strong>de</strong><br />

avanço será feito com medidas <strong>de</strong> SPT, em intervalos <strong>de</strong> 1,0 m até serem<br />

atingidas novamente as condições do item 7 da Instituição Normativa 06/94 –<br />

Sondagem à percussão.<br />

As perfurações <strong>de</strong>verão obe<strong>de</strong>cer aos diâmetros previstos em norma e só<br />

modificados por expressa solicitação da Fiscalização. O controle da<br />

profundida<strong>de</strong> da manobra <strong>de</strong>verá ser feito pelas diferenças entre o<br />

comprimento total das hastes e a sobra das mesmas em relação a um nível <strong>de</strong><br />

referência fixo.<br />

No caso da sondagem atingir o nível freático a sua profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá ser<br />

anotada. Quando ocorrer artesianismo não surgente <strong>de</strong>verá ser registrado o<br />

nível estático e, no caso <strong>de</strong> artesianismo surgente, além do nível estático,<br />

<strong>de</strong>verão ser medidos a vazão e o respectivo nível dinâmico. O nível d`água e<br />

as características do artesianismo <strong>de</strong>verão ser medidos todos os dias antes do<br />

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início dos trabalhos e na manhã seguinte após a conclusão da sondagem,<br />

com medidor aprovado pela Fiscalização.<br />

Salvo orientação ao contrário dada pela Fiscalização, imediatamente após a<br />

última leitura do nível d`água ou término <strong>de</strong> furo seco, este <strong>de</strong>verá ser<br />

totalmente preenchido com solo ou areia.<br />

Toda e qualquer irregularida<strong>de</strong> observada no furo, tais como mudança <strong>de</strong> cor<br />

e perda <strong>de</strong> água <strong>de</strong> circulação, fendas, passagens moles, <strong>de</strong>smoronamentos<br />

das pare<strong>de</strong>s, etc, <strong>de</strong>verá ser anotada, indicando-se a profundida<strong>de</strong><br />

correspon<strong>de</strong>nte.<br />

Determinação do nível d’água em áreas com terrenos instáveis<br />

Quando os serviços forem realizados em áreas com terrenos instáveis, salvo<br />

orientação contrária dada pela Fiscalização, o furo <strong>de</strong> sondagem <strong>de</strong>verá ter<br />

diâmetro no mínimo BW.<br />

Anotar a profundida<strong>de</strong> quando a sondagem atingir o primeiro nível d`água.<br />

Aguardar a estabilização por 30 minutos, fazendo leituras a cada 5 minutos. A<br />

Fiscalização po<strong>de</strong>rá solicitar um tempo <strong>de</strong> leitura superior.<br />

No final da jornada diária <strong>de</strong> trabalho, o furo <strong>de</strong>verá ser esgotado e o nível<br />

atingido anotado. Se, em função do material perfurado, for difícil ou impossível<br />

o esgotamento do furo, este será feito, pelo menos, até dois metros abaixo do<br />

primeiro nível d`água registrado. No dia seguinte, <strong>de</strong>verá ser feito a leitura do<br />

nível d`água antes do início dos trabalhos.<br />

Quando for solicitado pela Fiscalização, na leitura dos diversos níveis d`água<br />

(confinado, artesiano, etc), o(s) nível(is) superior(es) <strong>de</strong>verão ser isolados pela<br />

cravação <strong>de</strong> revestimentos na camada impermeável. Estes níveis d`água<br />

também <strong>de</strong>vem ser estabilizados num período mínimo <strong>de</strong> 30 miutos.<br />

Anotar data, hora, profundida<strong>de</strong> do furo, cada avanço e posições do<br />

revestimento, quando houver interrupções ou no final do dia.<br />

No término da sondagem os seguintes procedimentos <strong>de</strong>vem ser adotados:<br />

a) não retirar o revestimento;<br />

b) esgotar o furo até on<strong>de</strong> for possível;<br />

c) fazer leituras do nível d`água a cada 10 minutos na primeira hora e a<br />

cada 15 minutos na segunda hora, até a estabilização ou até o final da<br />

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jornada <strong>de</strong> trabalho. Caso a sondagem termine próxima ao final do dia,<br />

esgotar o furo, anotando a hora e o nível, e fazer a leitura no dia seguinte.<br />

Após o término do furo <strong>de</strong> sondagem, salvo orientação contrária da<br />

Fiscalização, este <strong>de</strong>ve ser revestido com tubo <strong>de</strong> PVC (diâmetro mínimo <strong>de</strong> 40<br />

mm) envolvido por manta sintética.<br />

Após as leituras com revestimento, proce<strong>de</strong>r como indicado acima e fazer a<br />

leitura do nível d`água até sua estabilização, usando o critério do itens acima:<br />

b e c.<br />

Não serão aceitas sondagens sem as medidas <strong>de</strong> nível d`água ou incompletas.<br />

A perda <strong>de</strong> informação será consi<strong>de</strong>rado como serviço mal-executado e<br />

<strong>de</strong>verá ser refeito integralmente pela Contratada sem ônus para a SOP.<br />

Amostragem<br />

À Contratada caberá utilizar todos os recursos disponíveis para a execução <strong>de</strong><br />

boas sondagens rotativas, tais como: perfuração cuidadosa, manobras curtas,<br />

coroas e barriletes especiais, barrilete amostrador <strong>de</strong> solo, molas retentoras<br />

a<strong>de</strong>quadas, etc, <strong>de</strong> maneira a assegurar a máxima recuperação <strong>de</strong> todos os<br />

materiais atravessados. Os testemunhos não <strong>de</strong>verão se apresentar<br />

excessivamente fraturados ou roletados pela ação mecânica do equipamento<br />

<strong>de</strong> sondagem.<br />

A recuperação dos testemunhos não <strong>de</strong>verá ser inferior a 95% por manobra,<br />

salvo quando autorizado pela Fiscalização.<br />

Os trechos com recuperação abaixo <strong>de</strong> 90% <strong>de</strong>verão ser reperfurados sem<br />

ônus para a SOP, salvo quando permitido expressamente e por escrito pela<br />

Fiscalização.<br />

Em casos <strong>de</strong> reperfuração, somente serão pagos os trechos que não foram<br />

remunerados no furo inicial, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que, na reperfuração, sejam eliminados os<br />

motivos que obrigaram a nova execução.<br />

As operações <strong>de</strong> retirada das amostras do barrilete e <strong>de</strong> seu<br />

acondicionamento nas caixas <strong>de</strong>verão ser feitas cuidadosamente, evitando-se<br />

rompê-las artificialmente, e <strong>de</strong> maneira a serem mantidas as posições relativas<br />

dos testemunhos coletados.<br />

As amostras serão acondicionadas em caixa <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira aplainada<br />

(imunizadas contra insetos) fornecidas pela Contratada, conforme Tabela 1/07.<br />

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Nos casos <strong>de</strong> serem acondicionadas amostras com diversos diâmetros numa<br />

mesma caixa, <strong>de</strong>verão ser colocados calços no fundo e laterais das divisões<br />

das caixas, <strong>de</strong> maneira a garantir a sua imobilida<strong>de</strong> durante o manuseio.<br />

As caixas <strong>de</strong>verão ser providas <strong>de</strong> tampa <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira aplainada, com fecho e<br />

dobradiças metálicas.<br />

Na tampa e num dos lados menores da caixa, pintadas com duas <strong>de</strong>mãos <strong>de</strong><br />

tinta branca, <strong>de</strong>verão ser anotados com tinta in<strong>de</strong>lével os seguintes dados:<br />

a) número do furo;<br />

b) tipo <strong>de</strong> obra;<br />

c) sigla e trecho da rodovia da qual a obra faz parte;<br />

d) estaca ou quilômetro;<br />

e) número da caixa e o número <strong>de</strong> caixas do furo.<br />

As amostras <strong>de</strong>verão ser colocadas nas caixas, após cada manobra, iniciandose<br />

pela canaleta adjacente às dobradiças, com a parte superior da manobra<br />

localizando-se no canto esquerdo da caixa. As amostras das manobras<br />

subseqüentes <strong>de</strong>verão ser colocadas na caixa sempre guardando, na<br />

seqüencia <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> das amostras, o andamento da esquerda para a<br />

direita e da dobradiça para o outro lado da caixa.<br />

As amostras <strong>de</strong> cada manobra <strong>de</strong>verão ser isoladas longitudinalmente nas<br />

canaletas das caixas por um taco <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira (colocado no lado direito da<br />

manobra) afixado na caixa. Neste taco <strong>de</strong>verá ser escrito sua profundida<strong>de</strong><br />

com caneta esferográfica ou tinta in<strong>de</strong>lével. No taco que isola a última<br />

manobra do furo <strong>de</strong>verá constar, além da profundida<strong>de</strong> final do furo, a<br />

palavra “FIM”. Quando ocorrer trecho vazio ou não recuperado, <strong>de</strong>verá ser<br />

<strong>de</strong>ixado no espaço correspon<strong>de</strong>nte um taco <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira explicativo.<br />

No caso <strong>de</strong> ser empregado, no início do furo ou num <strong>de</strong>terminado intervalo,<br />

avanço <strong>de</strong> sondagem pelo processo à percussão, as amostras assim coletadas<br />

<strong>de</strong>verão ser acondicionadas na mesma caixa <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> rotação,<br />

seguindo a seqüencia <strong>de</strong> sua obtenção. Nestes casos, cada amostra <strong>de</strong>ve ser<br />

separada por taco indicativo <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> (item – Sondagem à<br />

Percussão).<br />

Durante a realização das sondagens, as caixas com as amostras <strong>de</strong>verão ser<br />

armazenadas junto as sondas, em local protegido contra intempéries.<br />

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No término das sondagens, e após a análise das amostras por geólogo da<br />

Contratada, as caixas <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong>verão ser levadas até o local indicado<br />

pela Fiscalização, ficando o transporte por conta da Contratada.<br />

O transporte das amostras <strong>de</strong>verá ser feito com a tampa das caixas fechadas<br />

com parafusos.<br />

Concluído a sondagem, <strong>de</strong>verá ser colocado junto ao local do furo um marco<br />

<strong>de</strong> concreto, com comprimento mínimo <strong>de</strong> 50,0 cm, exposto 10,0 cm acima do<br />

terreno, com inscrições on<strong>de</strong> conste:<br />

a) <strong>de</strong>nominação do furo;<br />

b) cota da boca (se fornecida);<br />

c) profundida<strong>de</strong>.<br />

Apresentação dos resultados<br />

Informações sobre o andamento da sondagem <strong>de</strong>verão ser fornecidas<br />

diariamente, quando solicitadas pela Fiscalização.<br />

O relatório final <strong>de</strong>verá ser apresentado no prazo previsto no Contrato em<br />

número <strong>de</strong> 2 vias. Deverá constar <strong>de</strong> perfis individuais na escala 1:100 (em<br />

mo<strong>de</strong>los a ser acertados entre as partes) on<strong>de</strong> conste, no mínimo:<br />

a. nome do Órgão;<br />

b. número do furo;<br />

c. tipo <strong>de</strong> obra;<br />

d. estaca;<br />

e. inclinação e rumo do furo;<br />

f. diâmetro da sondagem e tipo <strong>de</strong> barrilete utilizado;<br />

g. características da(s) coroa(s) utilizada(s);<br />

h. cota (se fornecida);<br />

b) data da execução;<br />

c) nome do sondador e da firma Empreiteira;<br />

d) tabela com leituras <strong>de</strong> nível d`água com data, hora, nível d`água,<br />

profundida<strong>de</strong> do furo, profundida<strong>de</strong> do revestimento e observações sobre<br />

eventuais fugas d`água, artesianismo, instalações <strong>de</strong> obturadores, com<br />

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sua cota, etc. No caso <strong>de</strong> não ter sido atingido o nível da água <strong>de</strong>verão<br />

constar no perfil as palavras “furo seco”.<br />

e) posição final do revestimento;<br />

f) resultados dos ensaios <strong>de</strong> penetração com o número <strong>de</strong> golpes e avanço<br />

em centímetros para cada terço <strong>de</strong> penetração do amostrador;<br />

g) resultado dos ensaios <strong>de</strong> lavagem, com o intervalo ensaiado, avanço em<br />

centímetros e tempo <strong>de</strong> operação da peça <strong>de</strong> lavagem;<br />

h) recuperação dos testemunhos em porcentagem, por manobra;<br />

i) número <strong>de</strong> peças <strong>de</strong> testeunhos por metro, segundo trechos do mesmo<br />

padrão <strong>de</strong> fraturamento (frequência <strong>de</strong> fraturas) , com respectivo IQR ou<br />

RQD (Índice <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Rocha), que consiste na somatória dos<br />

testemunhos <strong>de</strong> rochas iguais ou maiores que 10,0 cm dividida pelo<br />

comprimento total do trecho, expressa em porcentagem;<br />

j) o número <strong>de</strong> peças e a recuperação dos testemunhos <strong>de</strong>verão constar<br />

na forma <strong>de</strong> gráficos com suas variações em profundida<strong>de</strong>;<br />

k) classificação geológica e geotécnica dos materiais atravessados;<br />

l) nome e assinatura do geólogo responsável pela classificação geológica e<br />

geotécnica;<br />

m) indicações <strong>de</strong> anomalias observadas;<br />

1. observação sobre o preenchimento do furo ou o motivo do seu não<br />

preenchimento;<br />

n) motivo da paralisação do furo.<br />

13.4. Projeto Arquitetônico<br />

Deverão ser apresentadas <strong>de</strong> maneira clara e <strong>de</strong>finida as informações<br />

necessárias e suficientes à compreensão do projeto, à elaboração do<br />

orçamento e execução da obra, através <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhamento completo <strong>de</strong> todos<br />

os serviços a serem executados.<br />

O projeto arquitetônico <strong>de</strong>ve ter como principais diretrizes:<br />

−<br />

permitir o acesso às <strong>de</strong>pendências e equipamentos do prédio público,<br />

eliminando as barreiras arquitetônicas. O projeto não po<strong>de</strong> segregar<br />

qualquer indivíduo ou grupo <strong>de</strong> usuários, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> suas<br />

habilida<strong>de</strong>s e limitações.<br />

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−<br />

−<br />

−<br />

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possibilitar o <strong>de</strong>slocamento autônomo dos pe<strong>de</strong>stres <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o passeio<br />

público até a edificação principal, e <strong>de</strong>sta até as <strong>de</strong>mais edificações do<br />

terreno, incluindo os espaços <strong>de</strong> convivência.<br />

aten<strong>de</strong>r todas as prescrições e exigências das legislações vigentes<br />

relativos ao objeto do contrato.<br />

garantir a segurança <strong>de</strong> todos os usuários do prédio público.<br />

Em caso <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação, reforma ou ampliação, o Projeto Arquitetônico<br />

<strong>de</strong>verá seguir a tipologia predominante dos prédios existentes, mantendo<br />

harmonia e continuida<strong>de</strong> dos elementos <strong>de</strong> fachada, materiais, revestimentos,<br />

cobertura e equilíbrio nos volumes das edificações.<br />

O projeto <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong>verá compatibilizar <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada as<br />

dimensões espaciais, bem como os níveis <strong>de</strong> piso, soleiras, vergas, peitoris,<br />

beirais, cobertura, fundações, etc.<br />

Todas as intervenções a serem implementadas, reformas, a<strong>de</strong>quações ou<br />

ampliações <strong>de</strong>verão seguir , rigorosamente, o padrão exigido pela SOP e estas<br />

diretrizes.<br />

O Projeto Arquitetônico <strong>de</strong>verá conter, no mínimo, os seguintes elementos:<br />

−<br />

−<br />

Plantas <strong>de</strong> situação e localização com a amarração (locação) das<br />

edificações no terreno;<br />

Plantas-baixas (<strong>de</strong> todos os pavimentos);<br />

− Cortes (no mínimo 2);<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Fachadas (no mínimo duas);<br />

Cobertura (<strong>de</strong> todas as edificações);<br />

Detalhes gerais (gradis, esquadrias, rampas, etc.);<br />

Adotando-se a seguinte convenção para a manutenção, retirada ou<br />

introdução <strong>de</strong> elementos:<br />

• A Demolir: amarelo;<br />

• A Construir: vermelho;<br />

• A Permanecer: em branco.<br />

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As pranchas seguirão o mesmo formato, tipo <strong>de</strong> papel, escalas e <strong>de</strong>senhos do<br />

levantamento cadastral.<br />

Cada elemento relacionado acima (plantas, cortes, fachadas, etc.) <strong>de</strong>verão<br />

apresentar os mesmos itens exigidos no levantamento cadastral.<br />

OBSERVAÇÕES:<br />

1. O quadro <strong>de</strong> esquadrias <strong>de</strong>verá conter:<br />

• Codificação (<strong>de</strong> acordo com a planta), dimensões, quantida<strong>de</strong>, tipo<br />

<strong>de</strong> enquadramento (pedra, ma<strong>de</strong>ira, massa), vedação (vidro, ma<strong>de</strong>ira,<br />

ferro, etc.), pintura (tipo e cor) dos enquadramentos, vedações e<br />

ferragens, e observações gerais.<br />

2. O quadro <strong>de</strong> especificação <strong>de</strong> acabamentos <strong>de</strong>verá conter:<br />

• Denominação do cômodo, tipo <strong>de</strong> piso e rodapé, tipo <strong>de</strong> alvenaria,<br />

revestimento, pintura, tipo e pintura do forro, etc.<br />

3. O projeto <strong>de</strong>verá ter tantas pranchas quanto forem necessárias para<br />

aten<strong>de</strong>r esta diretriz.<br />

4. Em todas as pranchas <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong>verá ter um <strong>de</strong>senho<br />

esquemático da implantação ou da planta-baixa do prédio, assinalando os<br />

pontos <strong>de</strong> intervenção que constam no <strong>de</strong>talhe daquela prancha.<br />

5. O selo <strong>de</strong>verá aten<strong>de</strong>r ao padrão da DOP/SOP. O arquivo eletrônico com o<br />

selo padrão, bem como o padrão <strong>de</strong> apresentação e <strong>de</strong> graficação dos<br />

projetos <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>mandado via email na DOP/SOP.<br />

6. Nos casos especiais <strong>de</strong>verão ser elaborados <strong>de</strong>senhos isométricos, a fim <strong>de</strong><br />

elucidar a proposta do projeto.<br />

Planta <strong>de</strong> situação:<br />

Apresentação <strong>de</strong> planta esquemática da situação do conjunto em relação à<br />

cida<strong>de</strong> (vias <strong>de</strong> acesso, orientação, etc.) e em relação à quadra. A escala<br />

será <strong>de</strong> 1:500 ou 1:1000.<br />

Planta <strong>de</strong> localização:<br />

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Deve ser apresentada em escala 1:200 ou 1:100, conforme as dimensões do<br />

conjunto, contendo:<br />

• Amarração, largura, <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> ruas e praças, passeios públicos,<br />

etc.;<br />

• Área do terreno e área <strong>de</strong> construção;<br />

• “Gra<strong>de</strong>” <strong>de</strong> ruas;<br />

• Locação do(s) prédio(s) em relação ao terreno;<br />

• Perímetro do <strong>de</strong>senho e da(s) edificação(ões);<br />

• Ângulo do terreno ou triangulação;<br />

• Orientação magnética;<br />

• Indicação do sistema <strong>de</strong> drenagem <strong>de</strong> águas pluviais existente;<br />

• Locação <strong>de</strong> arrimos, muros, cercas, gra<strong>de</strong>s e portões existentes, com<br />

dimensionamento e especificações;<br />

• Cotas <strong>de</strong> nível dos diversos pisos e passeios, bem como altura (h) dos<br />

baldrames nos vértices do prédio em relação a um RN <strong>de</strong>terminado por<br />

um elemento fixo (ponto <strong>de</strong>stacado <strong>de</strong> meio-fio, passeio, etc.);<br />

• Locação <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong> luz e água, postos e caixas <strong>de</strong> passagem <strong>de</strong><br />

esgoto e <strong>de</strong> águas pluviais;<br />

• Locação <strong>de</strong> re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> água, esgoto, luz e telefone e do padrão <strong>de</strong><br />

luz e <strong>de</strong> água;<br />

• Perfis do terreno;<br />

• Representação <strong>de</strong> passarelas, pátios, passeios <strong>de</strong> proteção, escadas<br />

externas, com indicação da <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>, dimensionamento, amarrações<br />

e especificações <strong>de</strong> materiais;<br />

• Representação <strong>de</strong> jardins, gramados, arborização com especificação das<br />

espécies;<br />

• Indicação dos pontos das fotografias tiradas.<br />

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Plantas-baixas (<strong>de</strong> todo o conjunto, <strong>de</strong> todos os pavimentos<br />

Serão apresentadas em escala 1:50 ou, excepcionalmente, em escala 1:100,<br />

<strong>de</strong>vendo conter:<br />

• Denominação ou numeração dos cômodos;<br />

• Cotas <strong>de</strong> nível nos diversos cômodos, relacionados ao RN;<br />

• Dimensões externas: medidas em série e totais;<br />

• Dimensões internas: medidas internas dos cômodos; espessura das<br />

pare<strong>de</strong>s e amarrações dos vãos;<br />

• Codificação <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>talhes construtivos, tais como: portas, janelas e<br />

vãos, gradis, sacadas, etc., com legenda no rodapé da prancha;<br />

• Representação <strong>de</strong> escadas internas e <strong>de</strong> acesso, com numerações dos<br />

<strong>de</strong>graus e dimensionamento;<br />

• Representação <strong>de</strong> soleiras, passeios <strong>de</strong> proteção, etc. <strong>de</strong>vidamente<br />

cotados e especificados;<br />

• Área <strong>de</strong> cada cômodo e do pavimento;<br />

• Indicação em convenção do tipo <strong>de</strong> piso e forro dos cômodos;<br />

• Projeção <strong>de</strong> clarabóia, caixa d’água, beirais, etc.;<br />

• Indicação <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> luz, tomadas e interruptores; fiação ou tubulação<br />

aparente, etc.;<br />

• Indicação <strong>de</strong> ponto <strong>de</strong> água, registros, tubulação aparente, ralos,<br />

aparelhos sanitários, etc.;<br />

• I<strong>de</strong>ntificação dos materiais construtivos, adotando-se convenções para<br />

alvenarias (tijolo à vista, rebocado, adobe, taipa, etc.) e <strong>de</strong>mais<br />

elementos.<br />

Fachadas<br />

Deverão ser apresentadas todas as fachadas do conjunto em escala 1:50 ou,<br />

excepcionalmente, em escala 1:100, contendo:<br />

• Representação <strong>de</strong> todos os elementos;<br />

• Caimento <strong>de</strong> ruas e/ou terreno;<br />

• Especificação do tipo <strong>de</strong> pintura e cor das alvenarias e esquadrias, bem<br />

como <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>mais materiais <strong>de</strong> revestimento e acabamento.<br />

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Cortes<br />

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Serão apresentados em número necessário para um perfeito entendimento do<br />

conjunto (mínimo <strong>de</strong> 2 cortes por edificação), <strong>de</strong>senhados em escala <strong>de</strong> 1:50<br />

ou, excepcionalmente, em escala 1:100, <strong>de</strong>vendo conter:<br />

• Cotas <strong>de</strong> pés direitos;<br />

• Dimensionamento <strong>de</strong> peças do telhado, altura <strong>de</strong> pontaletes, apoios e<br />

representação exata da armação das tesouras e <strong>de</strong>mais peças;<br />

• Dimensões <strong>de</strong> beirais;<br />

• Cotas <strong>de</strong> piso a piso, espelhos e rebaixos;<br />

• Caimentos <strong>de</strong> ruas e/ou terreno;<br />

• Altura <strong>de</strong> vergas, vãos e peitoris;<br />

• Altura <strong>de</strong> cimalhas, rodapés, barras e outros elementos;<br />

• Cotas <strong>de</strong> nível dos pisos;<br />

• Indicação <strong>de</strong> todos os elementos da instalação elétrica, cotados em<br />

relação ao piso;<br />

• Indicação <strong>de</strong> todos os elementos da instalação hidráulica, cotados em<br />

relação ao piso;<br />

• Indicação do tipo e cor da pintura das alvenarias, esquadrias, etc.<br />

Cobertura <strong>de</strong> toda(s) edificação(ões) existente(s)<br />

Deverá ser apresentada em escala <strong>de</strong> 1:100 ou 1:50, compreen<strong>de</strong>ndo:<br />

• Limite do(s) prédio(s), em tracejado;<br />

• Limite da cobertura, em linha cheia;<br />

• Dimensões dos beirais;<br />

• Sentido das <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s;<br />

• Ângulo <strong>de</strong> inclinação das águas, etc.;<br />

• Representação <strong>de</strong> calhas, condutores, rufos, contra-rufos, rincões,<br />

chaminés, etc.<br />

• Representação e i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> tesouras, terças, caibros, ripas, forros,<br />

cachorros, beirais, caixas d’água, etc;<br />

• Dimensionamento das peças.<br />

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Detalhes<br />

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Serão apresentados em escala <strong>de</strong> 1:20, adotando-se a mesma codificação<br />

usada em planta, e incluirão:<br />

• Elevações, cortes e dimensões das esquadrias;<br />

• Escadas, paginação <strong>de</strong> pisos, vãos;<br />

• Guarda-corpos, balaustradas ou painéis especiais (treliçados, gra<strong>de</strong>ados,<br />

etc.);<br />

• Forros com <strong>de</strong>talhes especiais, clarabóia, etc.;<br />

• Armários, mobiliários fixos, etc.;<br />

• Gradis, etc.;<br />

• Outros <strong>de</strong>talhes não especificados, que tenham representativida<strong>de</strong> na<br />

construção.<br />

OBS.:<br />

Esquadrias<br />

Os <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong>verão estar especificados quanto ao tipo <strong>de</strong> material e<br />

acabamento (tipo, cor, etc).<br />

Deverão ser representadas graficamente e quantificadas todas as tipologias <strong>de</strong><br />

esquadrias existentes, interna e externamente no conjunto, contendo:<br />

• Planta baixa, elevações e cortes;<br />

• Representação sumária das ferragens, gradis e outros <strong>de</strong>talhes especiais.<br />

• As esquadrias originais a serem utilizadas como padrão para o Projeto <strong>de</strong><br />

reformulação ou ampliação <strong>de</strong>verão ser i<strong>de</strong>ntificadas, <strong>de</strong>senhadas e<br />

<strong>de</strong>talhadas.<br />

OBS.: Quando tratar-se <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> reformulação, <strong>de</strong>verá ser entregue, junto<br />

com o levantamento cadastral das esquadrias, a Planilha <strong>de</strong> Serviços a<br />

Executar, específica para portas e janelas separadamente, para todo o<br />

conjunto do existente.<br />

Representação gráfica<br />

Os <strong>de</strong>senhos serão reproduzidos em arquivos eletrônicos em Datacad ou<br />

AutoCAD, com os respectivos arquivos <strong>de</strong> penas (conforme anexo). O<br />

Memorial Descritivo será reproduzido em textos formato Word.<br />

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LAY-OUT – proposta <strong>de</strong> reutilização ou mudança <strong>de</strong> uso<br />

Em caso <strong>de</strong> adaptação total ou parcial do(s) prédio(s) existentes a um novo<br />

uso, <strong>de</strong>verão ser apresentados os <strong>de</strong>senhos e <strong>de</strong>talhes que se fizerem<br />

necessários à perfeita compreensão do funcionamento proposto, obe<strong>de</strong>cendo<br />

ao programa e à configuração físico-espacial do(s) prédio(s).<br />

O novo lay-out <strong>de</strong>verá ser aprovado pelos fiscais. Após <strong>de</strong>vidamente aprovada<br />

a proposta <strong>de</strong> reutilização total ou parcial do bem (lay-out), será <strong>de</strong>senvolvido<br />

o Projeto Básico.<br />

Na fase <strong>de</strong> elaboração do lay-out, <strong>de</strong>verá ser consi<strong>de</strong>rado o Programa <strong>de</strong><br />

Necessida<strong>de</strong>s e atentar para alguns itens, como:<br />

• Espaços reservados para os laboratórios, salas especializadas, biblioteca,<br />

espaços <strong>de</strong> usos múltiplos, auditórios, refeitório, etc.<br />

• <strong>de</strong>verão preferencialmente e sempre que possível, estar localizados no<br />

andar térreo para aten<strong>de</strong>r ao princípio da acessibilida<strong>de</strong>.<br />

• O refeitório, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> on<strong>de</strong> for localizado, <strong>de</strong>verá prever água<br />

quente na cozinha.<br />

Anteprojeto<br />

Memorial Descritivo<br />

O Memorial Descritivo, na fase <strong>de</strong> Anteprojeto, correspon<strong>de</strong> ao texto que<br />

contém as proposições resultantes do processo <strong>de</strong> análise do(s) prédio(s), da<br />

reformulação ou ampliação proposta, ou ainda da nova construção,<br />

acompanhadas das justificativas dos critérios adotados.<br />

Será apresentado em folhas no formato A4 e abrangerá as soluções referentes<br />

à todos os elementos propostos.<br />

O Memorial <strong>de</strong>verá ser claro, na medida em que seus itens serão objeto <strong>de</strong><br />

análise, apreciação e posterior discussão, visando à coerência na aplicação<br />

dos princípios básicos às particularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada caso.<br />

Representação gráfica<br />

Correspon<strong>de</strong> objetivamente aos <strong>de</strong>senhos necessários à compreensão da<br />

proposta, abrangendo plantas, cortes, fachadas e os <strong>de</strong>talhes necessários.<br />

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Os <strong>de</strong>senhos serão apresentados nas escalas do levantamento, reproduzidos<br />

em arquivos eletrônicos em Datacad ou AutoCAD, com os respectivos arquivos<br />

<strong>de</strong> penas (conforme anexo).<br />

No caso <strong>de</strong> reformas (reformulações e/ou a<strong>de</strong>quações <strong>de</strong> espaços existentes),<br />

para a indicação da manutenção, retirada ou introdução <strong>de</strong> elementos, será<br />

adotada convenção já normatizada, ou seja:<br />

• A Construir: vermelho;<br />

• A Demolir: amarelo;<br />

• Existente (a permanecer): em branco; <strong>de</strong> modo a facilitar a interpretação e<br />

análise do Anteprojeto.<br />

O Anteprojeto <strong>de</strong>verá ser submetido à apreciação e aprovação dos fiscais.<br />

Projeto Básico<br />

Memorial <strong>de</strong>scritivo e especificações técnicas<br />

Correspon<strong>de</strong> à exposição da proposta a ser executada, já apresentada em<br />

fase <strong>de</strong> anteprojeto, <strong>de</strong>vidamente <strong>de</strong>senvolvida após análise, apreciação e<br />

aprovação junto a SOP.<br />

A <strong>de</strong>scrição do projeto será apresentada em arquivo Word e folhas impressas,<br />

no formato A4.<br />

Os memoriais <strong>de</strong>vem complementar os projetos, <strong>de</strong>finindo materiais,<br />

quantitativos e procedimentos.<br />

Os assuntos a serem <strong>de</strong>scritos nos memoriais <strong>de</strong>verão seguir a mesma lógica da<br />

apresentação dos projetos, partindo-se do geral para o <strong>de</strong>talhe e das áreas<br />

externas para o interior dos prédios.<br />

Deve ser uma dissertação ampla e <strong>de</strong>talhada, contendo a <strong>de</strong>scrição<br />

pormenorizada do tipo <strong>de</strong> construção, sua concepção fundamental,<br />

recomendações e orientação geral para a execução <strong>de</strong> todo e qualquer<br />

serviço necessário à sua construção.<br />

Deve conter especificações com listagem das características físicas,<br />

dimensionais e construtivas dos materiais a serem utilizados na obra a partir dos<br />

elementos <strong>de</strong>scritos nas presentes discriminações técnicas e <strong>de</strong> serviços, bem<br />

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como toda e qualquer outra recomendação e orientação necessária à<br />

perfeita compreensão dos trabalhos a realizar.<br />

Deve conter ainda uma planilha com a relação <strong>de</strong> toda a documentação<br />

técnica que abrange o projeto em questão.<br />

13.5. Projeto <strong>de</strong> Paisagismo<br />

O Projeto <strong>de</strong> Paisagismo <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>senvolvido informando e especificando<br />

os elementos <strong>de</strong> vegetação, calçamento, pavimentação, drenagem,<br />

irrigação, iluminação, equipamentos e mobiliário.<br />

Elementos como drenagem, iluminação e <strong>de</strong>mais componentes do Projeto <strong>de</strong><br />

Paisagismo <strong>de</strong>vem ser elaborados em conjunto com os projetos<br />

complementares correspon<strong>de</strong>ntes (Instalações hidráulicas, elétricas, etc);<br />

Quanto à vegetação:<br />

• A vegetação existente, se relevante, <strong>de</strong>verá ser preservada;<br />

• Sua escolha <strong>de</strong>ve levar em consi<strong>de</strong>ração o tipo <strong>de</strong> raiz (não especificar<br />

espécies que possam danificar pavimentações, canaletas, tubulações) e o<br />

tipo <strong>de</strong> flor/fruto (que não ofereçam risco à integrida<strong>de</strong> física ou à saú<strong>de</strong>);<br />

• Escolher vegetação com porte e localização que não ocultem o conjunto<br />

arquitetônico;<br />

• Elaborar tabelas quantitativas e qualitativas <strong>de</strong> vegetação existente a<br />

preservar, existente a remover e vegetação nova;<br />

Quanto ao mobiliário, pavimentação e iluminação:<br />

• O mobiliário (bancos, postes <strong>de</strong> iluminação, etc) <strong>de</strong>ve ser resistente e<br />

<strong>de</strong>mandar baixa manutenção; consi<strong>de</strong>rar os aspectos: <strong>de</strong> estética, <strong>de</strong><br />

durabilida<strong>de</strong> e facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> limpeza e reposição <strong>de</strong> peças;<br />

• Minimizar a área a ser pavimentada e dar preferência a pisos permeáveis<br />

ou drenantes; consi<strong>de</strong>rar os aspectos: <strong>de</strong> estética, <strong>de</strong> durabilida<strong>de</strong> e<br />

facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> limpeza e reposição <strong>de</strong> peças;<br />

• A iluminação <strong>de</strong>ve aumentar a segurança das pessoas que circulam pela<br />

área bem como valorizar plasticamente o ambiente.<br />

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O Projeto <strong>de</strong> Paisagismo <strong>de</strong>verá conter, no mínimo, os seguintes elementos (em<br />

escalas compatíveis com o Projeto Arquitetônico):<br />

• Planta <strong>de</strong> Situação;<br />

• Implantação;<br />

• Plantas-baixas <strong>de</strong> tratamento paisagístico;<br />

• Cortes e Elevações (no mínimo quatro <strong>de</strong> cada);<br />

• Ampliações Setoriais;<br />

• Detalhes Construtivos;<br />

• Desenhos complementares elucidativos a critério do autor;<br />

• Memorial <strong>de</strong>scritivo;<br />

• Planilha orçamentária;<br />

• ART ou RRT do(s) Autor(es) do Projeto.<br />

Representação gráfica:<br />

O Projeto <strong>de</strong> Paisagismo <strong>de</strong>ve ser apresentado em primeiro plano sobre o<br />

Projeto Arquitetônico completo. Os elementos do Projeto arquitetônico <strong>de</strong>vem<br />

ser <strong>de</strong>senhados em penas finas e os componentes do Projeto <strong>de</strong> Paisagismo<br />

em penas mais grossas, <strong>de</strong> forma que os <strong>de</strong>senhos e textos sejam apresentados<br />

<strong>de</strong> forma legível, permitindo a perfeita compreensão <strong>de</strong> seus elementos.<br />

Os <strong>de</strong>senhos serão reproduzidos em arquivos eletrônicos em Datacad ou<br />

AutoCAD, com os respectivos arquivos <strong>de</strong> penas (conforme anexo). O<br />

Memorial Descritivo será reproduzido em textos formato Word.<br />

Em todas as pranchas <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhamento, <strong>de</strong>verá haver um <strong>de</strong>senho<br />

esquemático da implantação ou da planta-baixa do prédio, assinalando os<br />

pontos <strong>de</strong> intervenção que constam no <strong>de</strong>talhe daquela prancha.<br />

Nos casos especiais, <strong>de</strong>verão ser elaborados <strong>de</strong>senhos isométricos ou croquis, a<br />

fim <strong>de</strong> elucidar a proposta do Projeto.<br />

13.6. Projeto <strong>de</strong> Acessibilida<strong>de</strong><br />

13.6.1. Projeto <strong>de</strong> Acessibilida<strong>de</strong> Arquitetônico<br />

O projeto <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> tem como finalida<strong>de</strong> permitir o acesso universal às<br />

<strong>de</strong>pendências e equipamentos do prédio público, eliminando as barreiras<br />

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arquitetônicas. O Projeto não po<strong>de</strong> segregar qualquer indivíduo ou grupo <strong>de</strong><br />

usuários, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> suas habilida<strong>de</strong>s e limitações.<br />

O projeto <strong>de</strong>ve possibilitar o <strong>de</strong>slocamento autônomo dos pe<strong>de</strong>stres <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

passeio público até os espaços internos das edificações.<br />

Deve propiciar informações <strong>de</strong> fácil entendimento, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das<br />

habilida<strong>de</strong>s sensoriais, conhecimento, experiência, grau <strong>de</strong> concentração e<br />

linguagem dos usuários, sinalizando a<strong>de</strong>quadamente os sanitários, escadas,<br />

rampas e <strong>de</strong>mais componentes construtivos e <strong>de</strong>pendências.<br />

Deve aten<strong>de</strong>r às prescrições e exigências da NBR 9050/2004 e <strong>de</strong>mais<br />

legislações pertinentes ao assunto.<br />

O projeto <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>senvolvido em duas etapas<br />

consecutivas constituídas <strong>de</strong>:<br />

1ª. etapa: apresentação dos levantamentos (topográfico, fotográfico e<br />

cadastral) conforme diretrizes apresentadas, e quando necessário, o relatório<br />

<strong>de</strong> sondagem.<br />

2ª. etapa: entrega dos projetos executivos <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>, contendo:<br />

memorial <strong>de</strong>scritivo, especificações técnicas dos serviços a serem executados,<br />

projeto <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> completo, <strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong> rampas, corrimãos,<br />

sanitários e <strong>de</strong>mais itens necessários ao perfeito entendimento do projeto e<br />

execução da obra e planilhas orçamentárias.<br />

A realização da 1ª. etapa <strong>de</strong>ve ser iniciada com a Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Início dos<br />

Serviços (OIS). A 1ª. etapa será consi<strong>de</strong>rada concluída e liberada a fatura<br />

correspon<strong>de</strong>nte após a análise e aprovação pela Divisão <strong>de</strong> Projetos <strong>de</strong><br />

Arquitetura (DPA) da SOP. Para dar início a realização da 2ª. etapa, a<br />

Contratada <strong>de</strong>verá ter a 1ª. etapa concluída e aprovada.<br />

Para a elaboração do projeto <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma edificação existente o<br />

levantamento da situação atual (cadastral) é fundamental e <strong>de</strong>ve ser<br />

realizado com a maior precisão possível.<br />

O levantamento dimensional e qualitativo da situação existente exige<br />

conhecimento prévio daquilo que irá ser proposto no projeto.<br />

Diretrizes gerais do que <strong>de</strong>ve ser observado e levantado:<br />

Levantamento dimensional e qualitativo:<br />

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• Escadas: conferir altura e base dos <strong>de</strong>graus e dimensões do patamar;<br />

conferir diâmetro e altura do corrimão; conferir largura das escadas.<br />

• Rampas: conferir <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> existente; conferir afastamentos entre o início<br />

e término <strong>de</strong> rampas até as circulações; conferir largura das rampas.<br />

• Sanitários: conferir altura e condições <strong>de</strong> acesso aos equipamentos (bacia,<br />

lavatório, etc.).<br />

• Circulações, calçadas: medir <strong>de</strong>snível entre pavimentos (caso tenha mais<br />

<strong>de</strong> um pavimento); localizar e medir alturas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sníveis existentes nos<br />

pisos; medir larguras das circulações; indicar nível das soleiras <strong>de</strong> todas as<br />

portas externas dos prédios; especificar tipo <strong>de</strong> pavimentação das<br />

calçadas e áreas externas; locar tipo <strong>de</strong> árvores ou vegetações tóxicas ou<br />

com espinhos.<br />

• Esquadrias: medir o vão livre <strong>de</strong> todas as portas; medir as alturas dos<br />

comandos das portas e pelo menos <strong>de</strong> uma janela por sala.<br />

• Equipamentos e componentes: localizar e testar o funcionamento <strong>de</strong> todos<br />

os equipamentos <strong>de</strong>stinados às pessoas com restrições; o levantamento da<br />

situação existente <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>monstrar as saliências <strong>de</strong> pilares,<br />

posicionamento <strong>de</strong> hidrantes, extintores, elementos suspensos e <strong>de</strong>mais<br />

componentes fixos e permanentes.<br />

Levantamento quantitativo:<br />

Tem o objetivo <strong>de</strong> caracterizar os usuários permanentes e eventuais, auxiliando<br />

na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões do projeto.<br />

Devem constar neste levantamento o número aproximado <strong>de</strong> usuários<br />

freqüentes (para <strong>de</strong>finir quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aparelhos sanitários, bebedouros,<br />

etc.).<br />

O Projeto <strong>de</strong> Acessibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá conter, no mínimo, os seguintes elementos:<br />

• Implantação (1:100 < escala < 1:500)<br />

−<br />

−<br />

A implantação <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>senhada com todas as barreiras e<br />

intervenções. Mesmo sendo este um <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> escala reduzida, as<br />

intervenções <strong>de</strong>verão contemplar os componentes específicos. Não é<br />

necessário colocar cotas, ou informações específicas, <strong>de</strong>ixando as<br />

mesmas para os <strong>de</strong>talhamentos e <strong>de</strong>mais pranchas;<br />

Localização <strong>de</strong> todos os elementos construídos e especificação<br />

funcional dos diversos espaços <strong>de</strong>scobertos;<br />

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−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

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Rebaixamento dos meio-fios nas esquinas e junto às faixas <strong>de</strong><br />

segurança;<br />

Codificação <strong>de</strong> componentes arquitetônicos (calçadas externas,<br />

escadas, rampas e portões);<br />

Colocação <strong>de</strong> sinalizador <strong>de</strong> entrada e <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> veículos junto aos<br />

portões específicos;<br />

Na implantação, <strong>de</strong>verão constar os prédios existentes, a <strong>de</strong>molir e a<br />

construir;<br />

• Plantas- baixas <strong>de</strong> cada bloco ou prédio (por pavimento) 1:50 < escala <<br />

1:100<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Denominação codificada das <strong>de</strong>pendências por bloco (prédio);<br />

Codificação das portas das salas;<br />

Representação dos pisos táteis <strong>de</strong> alerta e direcional em locais amplos<br />

e sem guias <strong>de</strong> balizamento;<br />

Localização dos bebedouros, telefones públicos e <strong>de</strong>mais elementos<br />

suspensos;<br />

Sinalização podotátil <strong>de</strong> alerta;<br />

Comandos das janelas;<br />

Alturas <strong>de</strong> interruptores;<br />

Uma tomada baixa (h= 50 cm) em cada sala;<br />

I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> <strong>de</strong>graus isolados e <strong>de</strong>sníveis;<br />

I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> mobiliários acessíveis;<br />

Indicação das alturas <strong>de</strong> corrimãos, peitoris, etc.<br />

Indicação <strong>de</strong> rampas, plataformas elevatórias e/ou elevadores on<strong>de</strong><br />

necessário.<br />

• Detalhes <strong>de</strong> caminhos, rebaixos, vagas ou locais <strong>de</strong> estacionamento para<br />

PNE: representação através <strong>de</strong> planta- baixa (escala 1/25):<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Representação do pictograma na vaga;<br />

Marcação da faixa <strong>de</strong> circulação ao lado da vaga;<br />

Colocação do poste com placa indicativa;<br />

• Detalhe <strong>de</strong> componentes <strong>de</strong> circulação vertical: representação através <strong>de</strong><br />

planta-baixa e corte (escala 1/25):<br />

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−<br />

−<br />

−<br />

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Plataformas elevatórias verticais ou inclinadas;<br />

Sinalização tátil <strong>de</strong> alerta para piso;<br />

Placa indicativa (planta-baixa e corte transversal);<br />

• OBSERVAÇÃO: On<strong>de</strong> não for possível a instalação <strong>de</strong> rampas,<br />

<strong>de</strong>verá ser indicada a instalação <strong>de</strong> plataforma elevatória vertical<br />

ou inclinada.<br />

• Detalhes <strong>de</strong> todas as escadas: representação através <strong>de</strong> planta baixa e<br />

cortes (escala 1/25):<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Indicação do sentido <strong>de</strong> subida;<br />

Numeração <strong>de</strong> cada <strong>de</strong>grau;<br />

Indicação dos níveis no início, término e patamares da escada;<br />

Corrimãos c/ sistema e pontos <strong>de</strong> fixação (montante ou suporte<br />

parafusado nas pare<strong>de</strong>s ou no piso, conforme o caso); a instalação <strong>de</strong><br />

corrimão duplo po<strong>de</strong> ser opcional;<br />

Sinalização tátil <strong>de</strong> alerta no início e após o término da escada, em<br />

borracha para escadas internas e em placas cimentícias para escadas<br />

externas;<br />

Sinalização visual <strong>de</strong> <strong>de</strong>graus (20x3cm) em ambos os lados da escada.<br />

Acrescentar guarda-corpo (h=1,15m), quando houver <strong>de</strong>snível superior<br />

a 90cm.<br />

• Detalhes <strong>de</strong> todas as rampas: representação através <strong>de</strong> planta baixa e<br />

cortes (escala 1/25):<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Indicação do sentido <strong>de</strong> subida;<br />

Indicação dos níveis no início, término e patamares da rampa;<br />

Declivida<strong>de</strong> do piso em porcentagem<br />

Corrimão duplo c/ sistema e pontos <strong>de</strong> fixação (montante ou suporte<br />

parafusado nas pare<strong>de</strong>s ou no piso, conforme o caso), com guia <strong>de</strong><br />

balizamento incorporada à estrutura do corrimão. A instalação <strong>de</strong><br />

corrimão duplo é obrigatória.<br />

Sinalização tátil <strong>de</strong> alerta no início e após o término da rampa, em<br />

borracha para rampas internas e em placas cimentícias para rampas<br />

externas;<br />

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−<br />

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Acrescentar guarda-corpo (h=1,15m), quando houver <strong>de</strong>snível superior<br />

a 90cm.<br />

• Detalhe dos sanitários PNE: representação através <strong>de</strong> planta- baixa e cortes<br />

(escala 1/25):<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Portas com puxador horizontal e placas <strong>de</strong> sinalização internacional <strong>de</strong><br />

acesso;<br />

Barras <strong>de</strong> apoio junto à bacia sanitária e ao lavatório;<br />

Colocação <strong>de</strong> luz <strong>de</strong> emergência e exaustor mecânico;<br />

Colocação <strong>de</strong> acessórios (saboneteira, papeleira e porta-toalha);<br />

• Detalhes diversos (escala 1/25):<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Lugares em auditórios (prever lugares para PCR, PO e PMR);<br />

Detalhe <strong>de</strong> mesa acessível para PCR e lousa móvel;<br />

Detalhe das barras <strong>de</strong> apoio;<br />

Todos os <strong>de</strong>senhos que irão gerar produtos <strong>de</strong> outras especialida<strong>de</strong>s<br />

po<strong>de</strong>m ser representados <strong>de</strong> forma mais esquemática, sem <strong>de</strong>finir<br />

<strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> vedação ou ancoragem, perfis e espessuras, cabendo aos<br />

especialistas propor a solução mais eficiente e eficaz;<br />

• Memorial <strong>de</strong>scritivo;<br />

• Planilha orçamentária;<br />

• ART/RRT do Autor do Projeto (po<strong>de</strong> estar vinculada à ART/RRT do Projeto<br />

Arquitetônico).<br />

• Desenhos complementares elucidativos a critério do autor.<br />

Em todas as pranchas <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhamento, <strong>de</strong>verá haver um <strong>de</strong>senho<br />

esquemático da implantação ou da planta baixa do prédio, assinalando os<br />

pontos <strong>de</strong> intervenção que constam no <strong>de</strong>talhe daquela prancha.<br />

Os <strong>de</strong>senhos serão reproduzidos em arquivos eletrônicos em Datacad ou<br />

AutoCAD, com os respectivos arquivos <strong>de</strong> penas (conforme anexo). O<br />

Memorial Descritivo será reproduzido em textos formato Word .Para que o<br />

projeto se torne acessível e <strong>de</strong> fácil compreensão, <strong>de</strong>ve-se separar as<br />

intervenções e componentes em pranchas distintas. O projeto <strong>de</strong>verá ter<br />

tantas pranchas quanto forem necessárias para o atendimento <strong>de</strong>sta diretriz.<br />

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13.6.2. Projetos <strong>de</strong> Acessibilida<strong>de</strong> Complementares<br />

Fazem parte do Projeto <strong>de</strong> Acessibilida<strong>de</strong> os Projetos Complementares<br />

necessários à viabilização da proposta e execução da obra.<br />

Estes projetos complementares <strong>de</strong>vem atentar para alguns itens exigidos pela<br />

legislação vigente, tais como:<br />

Projeto Elétrico:<br />

• Prever iluminação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, no interior do sanitário para PNE, com<br />

interruptor na altura <strong>de</strong> 0,90m.<br />

• Prever em cada sala pelo menos um ponto <strong>de</strong> tomada baixa na altura <strong>de</strong><br />

0,50m;<br />

• Prever ponto elétrico para bebedouro acessível;<br />

• Apresentar proposta <strong>de</strong> ligação dos novos pontos aos circuitos existentes,<br />

elevando a carga <strong>de</strong>stes a fim <strong>de</strong> suprir o aumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda <strong>de</strong><br />

energia.<br />

• Indicar no Projeto todos os pontos existentes do circuito a ser utilizado, com<br />

suas respectivas potências.<br />

• I<strong>de</strong>ntificar os pontos próximos às escadas e rampas que carecem <strong>de</strong><br />

iluminação.<br />

• Prever exaustor para ventilação <strong>de</strong> todos os sanitários para PNE, mesmo<br />

existindo janela para o exterior.<br />

Projeto <strong>de</strong> Programação Visual:<br />

Deverá ser <strong>de</strong>senvolvido projeto <strong>de</strong> programação visual <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> a<br />

partir <strong>de</strong> elementos, objetos <strong>de</strong> sinalização e comunicação que através <strong>de</strong> sua<br />

tipografia, diagramação, organização <strong>de</strong> informação e imagem caracterizem<br />

uma linguagem visual unificada e que permita o acesso e o <strong>de</strong>slocamento dos<br />

usuários ou visitantes da edificação. O conceito do projeto <strong>de</strong> Programação<br />

Visual <strong>de</strong>verá estar em harmonia com as características e os usos da<br />

edificação.<br />

Projeto Hidrossanitário:<br />

• Prever a inclusão <strong>de</strong> grelhas em locais das calçadas on<strong>de</strong> ocorra acúmulo<br />

<strong>de</strong> água pluvial.<br />

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• Indicar a substituição das grelhas que não atendam a NBR 9050.<br />

• Prever o nivelamento das tampas das caixas <strong>de</strong> inspeção com os pisos<br />

adjacentes.<br />

• Indicar os pontos <strong>de</strong> água e esgoto para instalação dos bebedouros.<br />

• Prever louças e bacias sanitárias que atendam as exigências da norma <strong>de</strong><br />

acessibilida<strong>de</strong>.<br />

• Prever torneiras com acionamento do tipo alavanca, assim como válvulas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scarga especiais para PNE.<br />

• As tubulações <strong>de</strong> água dos sanitários, quando embutidas, <strong>de</strong>verão ser<br />

verticais a fim <strong>de</strong> evitar vazamentos quando forem instaladas as barras <strong>de</strong><br />

apoio.<br />

Projeto Fundações / Estrutural:<br />

De toda alteração proposta na edificação existente, que viabilize a<br />

acessibilida<strong>de</strong>, tais como, inclusão <strong>de</strong> elevador, rampas, aumento da área <strong>de</strong><br />

sanitários, etc. <strong>de</strong>verá ser executado o projeto <strong>de</strong> fundações e estrutural<br />

correspon<strong>de</strong>nte.<br />

Quando houver necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> executar pilares isolados, os mesmos <strong>de</strong>verão<br />

ter as quinas chanfradas ou arredondadas até a altura <strong>de</strong> 2,00m.<br />

Quando houver necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abrir vão em laje para instalação <strong>de</strong><br />

plataforma elevatória, o projeto <strong>de</strong>verá contemplar os reforços ou<br />

a<strong>de</strong>quações necessárias para manter a estabilida<strong>de</strong> estrutural.<br />

O projeto estrutural <strong>de</strong> escadas e rampas <strong>de</strong>verá consi<strong>de</strong>rar os revestimentos<br />

dos pisos adjacentes.<br />

As juntas <strong>de</strong> dilatação <strong>de</strong>verão ser a<strong>de</strong>quadas conforme item 6.1.5 da NBR<br />

9050/2004.<br />

13.7. Projeto <strong>de</strong> PPCI (Plano <strong>de</strong> Prevenção Contra Incêndio)<br />

Execução <strong>de</strong> serviços técnicos na área <strong>de</strong> engenharia e arquitetura, para<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> PPCI, conforme Lei Estadual nº 10.987/97, Decreto Estadual<br />

nº 37.380/97 alterado pelo Decreto Estadual nº 38.273/98, NBR-9077/2001;<br />

constituído, no mínimo, <strong>de</strong> Levantamento Cadastral do Prédio, Laudo <strong>de</strong><br />

Inspeção das Instalações Elétricas, Gás, Sistema <strong>de</strong> Proteção Contra Incêndio<br />

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existente, SPDA – Sistema <strong>de</strong> Proteção contra Descargas Atmosféricas, Projetos<br />

Executivos com a<strong>de</strong>quações do Prédio para o PPCI - Plano <strong>de</strong> Prevenção<br />

Contra Incêndio: Arquitetônico, Elétrico, Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Hidrantes, Infra e Supra<br />

Estrutura, Memorial Descritivo das a<strong>de</strong>quações e Planilha <strong>de</strong> Quantitativos <strong>de</strong><br />

Serviços com suas respectivas composições.<br />

Os serviços técnicos, acima <strong>de</strong>scritos, <strong>de</strong>verão ser executados por profissionais<br />

legalmente habilitados, com registro no CREA/CAU e <strong>de</strong>verão vir<br />

acompanhados das ART’s ou RRT’s correspon<strong>de</strong>ntes.<br />

As diretrizes, abaixo, <strong>de</strong>finem os parâmetros e as condições a serem seguidas<br />

na elaboração dos projetos <strong>de</strong> PPCI.<br />

Nomenclaturas:<br />

SOP - Secretaria <strong>de</strong> Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano<br />

DOP - Departamento <strong>de</strong> Obras Públicas<br />

PPCI - Plano <strong>de</strong> Prevenção Contra Incêndio<br />

BM – Brigada Militar<br />

CCB - Comando Corpo <strong>de</strong> Bombeiros<br />

CRB - Comando Regional <strong>de</strong> Bombeiros<br />

SPDA - Sistema <strong>de</strong> Proteção Contra Descargas Atmosféricas<br />

QGBT – Quadro Geral <strong>de</strong> Baixa Tensão<br />

ABNT - Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas<br />

NBR - Normas Técnicas Brasileiras (ABNT)<br />

Disposições gerais:<br />

−<br />

−<br />

Os trabalhos <strong>de</strong>verão aten<strong>de</strong>r a Legislação Fe<strong>de</strong>ral, Estadual e Municipal<br />

pertinente, bem como as respectivas normas técnicas;<br />

A empresa <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>clarar a plena aceitação e atendimento das<br />

exigências do DOP/SOP relativamente aos indicativos e <strong>de</strong>terminações<br />

técnicas;<br />

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−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

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DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

Todas as informações e esclarecimentos, sobre as diretrizes, serão prestadas<br />

pelo DOP/SOP, na Av. Borges <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, 1501 - 3º andar – Porto Alegre;<br />

A apresentação da proposta implica na aceitação imediata, pela<br />

proponente, do inteiro teor das presentes especificações técnicas e <strong>de</strong><br />

serviços, bem como <strong>de</strong> todas as disposições legais que se aplicam ao<br />

objeto;<br />

As Empresas licitantes se obrigam a realizar vistoria minuciosa preliminar <strong>de</strong><br />

reconhecimento da área on<strong>de</strong> serão <strong>de</strong>senvolvidos os trabalhos,<br />

objetivando a verificação dos aspectos gerais referentes aos regimes<br />

urbanísticos, infraestrutura física, pavimentação das ruas, extensão <strong>de</strong> re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> água, esgoto e energia elétrica; à legislação, normas e regulamentos,<br />

vigentes e aplicáveis e, também, quanto aos aspectos específicos,<br />

referentes às condições topográficas e cadastrais existentes;<br />

Caso seja necessário, <strong>de</strong>verá a Contratada propor alteração do uso <strong>de</strong><br />

algum ambiente do Prédio, <strong>de</strong> modo a garantir a proteção e conservação<br />

do patrimônio;<br />

É tarefa da Contratada, informar-se junto à SOP, quem são os técnicos<br />

responsáveis pela análise da documentação técnica dos serviços licitados<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento do PPCI, procurando-os em seguida, para a<br />

<strong>de</strong>vida apresentação, providências e informações quaisquer a serem<br />

solicitadas <strong>de</strong> parte a parte, do início até a conclusão dos serviços<br />

contratados;<br />

Quando a ativida<strong>de</strong> existente for ESCOLA, <strong>de</strong>verão ser levadas em<br />

consi<strong>de</strong>ração, na concepção <strong>de</strong> todos os projetos, que os usuários são<br />

predominantemente crianças e adolescentes;<br />

Por tratar-se <strong>de</strong> PRÉDIO PÚBLICO, na concepção <strong>de</strong> todos os projetos,<br />

<strong>de</strong>verá ser consi<strong>de</strong>rado que os usuários são funcionários e público variado,<br />

havendo acesso diário <strong>de</strong> muitas pessoas;<br />

Em caso <strong>de</strong> PRESÍDIO ou FASE-CASE, para a concepção <strong>de</strong> todos os<br />

projetos, <strong>de</strong>verão ser levados em consi<strong>de</strong>ração, que os usuários são<br />

apenados, funcionários e visitantes; e que existem locais on<strong>de</strong> a liberda<strong>de</strong><br />

das pessoas sofre restrições;<br />

Quando o prédio existente for PATRIMÔNIO HISTÓRICO, na concepção <strong>de</strong><br />

todos os projetos <strong>de</strong>verão ser levados em consi<strong>de</strong>ração, além da ativida<strong>de</strong><br />

existente as questões pertinentes ao Patrimônio Histórico;<br />

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−<br />

−<br />

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Na entrega dos projetos <strong>de</strong>senvolvidos e executados, a Contratada <strong>de</strong>verá<br />

elaborar, conforme mo<strong>de</strong>lo em anexo, uma <strong>de</strong>claração que atenda ao<br />

art. 111 da Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 8.666/93, referente aos trabalhos <strong>de</strong>senvolvidos e<br />

executados pela equipe técnica da empresa, conforme previsto em lei e<br />

estabelecido pelas diretrizes para a elaboração dos projetos;<br />

Todas as <strong>de</strong>spesas referentes à taxas, cópias e outras necessárias ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento dos serviços correrão por conta da Contratada.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução<br />

Os serviços técnicos, <strong>de</strong>scritos no objeto, após assinatura do Termo <strong>de</strong> Contrato<br />

e da Autorização <strong>de</strong> Início dos Serviços, <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>senvolvidos e<br />

executados <strong>de</strong> acordo com as diretrizes e os prazos <strong>de</strong>scritos no cronograma<br />

<strong>de</strong> execução e parcelamento a seguir:<br />

1ª Etapa: Entrega das seguintes documentações técnicas à SOP:<br />

1. Levantamento Cadastral, completo - plantas e relatório <strong>de</strong> vistoria;<br />

2. Laudo técnico <strong>de</strong> inspeção das Instalações Elétricas, <strong>de</strong> Gás e do Sistema<br />

<strong>de</strong> Proteção Contra Incêndio existente;<br />

3. Entrega da cópia do protocolo <strong>de</strong> entrada do PPCI para aprovação do<br />

Corpo <strong>de</strong> Bombeiros;<br />

4. Entrega do PPCI, plantas e anexos, conforme padrão, encaminhado ao<br />

Corpo <strong>de</strong> Bombeiros;<br />

5. ART‘s: Levantamento Cadastral, Laudos das Instalações Elétricas <strong>de</strong> Gás e<br />

do Sistema <strong>de</strong> Proteção Contra Incêndio quando existente.<br />

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2ª Etapa: Entrega das seguintes documentações técnicas à SOP:<br />

1. Entrega do PPCI - aprovado pelo Corpo <strong>de</strong> Bombeiros;<br />

2. Projetos Executivos com as a<strong>de</strong>quações ao PPCI: Arquitetônico, Elétrico,<br />

Instalação <strong>de</strong> Gás e dos sistemas exigidos no PPCI, Infra e Supra Estrutura e<br />

os respectivos Memoriais Descritivos e Detalhamento das a<strong>de</strong>quações do<br />

Prédio;<br />

3. Projeto do SPDA: Projeto, Memória <strong>de</strong> Cálculo e Memorial Descritivo;<br />

4. Planilha Orçamentária Global e Unitária para execução do PPCI,<br />

quantitativos e composições, e Projeto Executivo das a<strong>de</strong>quações do<br />

Prédio para o PPCI;<br />

5. ART’s/RRT’s: SPDA, Projetos Executivo das a<strong>de</strong>quações e Planilha<br />

Orçamentária;<br />

6. Declaração aten<strong>de</strong>ndo ao art. 111 da Lei Fe<strong>de</strong>ral n. º 8.666/93, referente<br />

aos trabalhos <strong>de</strong>senvolvidos e executados pela equipe técnica da<br />

empresa, conforme previsto em lei (mo<strong>de</strong>lo anexo);<br />

7. Memorial Descritivo Geral, contendo: Projeto Executivo com as<br />

a<strong>de</strong>quações do prédio para o PPCI, se existirem, e dos Sistemas <strong>de</strong><br />

Proteção exigidos no PPCI;<br />

8. Entrega <strong>de</strong> toda a Documentação Técnica em arquivos digitalizados em<br />

formato DWG (AutoCAD) para plantas e DOC para textos. O CD <strong>de</strong>verá ser<br />

i<strong>de</strong>ntificado com o nº do processo, nome da obra, município, nome da<br />

Empresa e listagem dos arquivos gravados.<br />

Legislação e responsabilida<strong>de</strong>s<br />

Legislações: Deverão ser atendidos os seguintes Regulamentos, Normas e<br />

Legislações para a elaboração dos projetos:<br />

• Normas Brasileiras inci<strong>de</strong>ntes e aplicáveis ABNT: RIC;<br />

• Legislações e Códigos referentes aos Conselhos Nacionais, Estaduais e<br />

Municipais, dos Serviços Públicos, relativos aos Prédios Públicos do Estado do<br />

Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Lei Estadual nº 10.987/97, Decreto Estadual nº 37.380/97,<br />

alterado pelo Decreto Estadual nº 38.273/98;<br />

• Resolução Técnica nº 015/BM-CCB/2009 9 - Instruções Suplementares a serem<br />

aplicadas em estabelecimentos prisionais e similares;<br />

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• Ministério do Trabalho – Portaria 3214/78 – Fe<strong>de</strong>ral;<br />

• E <strong>de</strong>mais legislações que sejam pertinentes e venham estar em vigência.<br />

Responsabilida<strong>de</strong>s: A subcontratação <strong>de</strong> serviços constantes na presente<br />

Especificação Técnica, no todo ou em parte, são <strong>de</strong> inteira responsabilida<strong>de</strong><br />

da Contratada, sendo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, exigido para todos os Projetos e Laudos, as<br />

assinaturas dos profissionais legalmente habilitados e acompanhados das<br />

respectivas ART’s e RRT’s.<br />

Descrição dos serviços <strong>de</strong> projeto<br />

Apresentação: A apresentação dos Projetos <strong>de</strong>verá seguir as Normas Técnicas<br />

Brasileiras – ABNT - inci<strong>de</strong>ntes e aplicáveis. Todos os <strong>de</strong>senhos <strong>de</strong>verão ser<br />

plotados em sulfite, acompanhados dos arquivos eletrônicos, no formato DWG,<br />

memoriais e planilhas impressos em formato A4. As escalas serão as exigidas<br />

pelas legislações e pelos órgãos <strong>de</strong> aprovação competentes – Corpo <strong>de</strong><br />

Bombeiros.<br />

Roteiro:<br />

• Levantamento Cadastral, completo - plantas e relatório <strong>de</strong> vistoria;<br />

• Laudo técnico <strong>de</strong> inspeção das Instalações Elétricas, <strong>de</strong> Gás e do Sistema<br />

<strong>de</strong> Proteção Contra Incêndio existente;<br />

• Entrega da cópia do protocolo <strong>de</strong> entrada do Projeto <strong>de</strong> PPCI para<br />

aprovação do Corpo <strong>de</strong> Bombeiros;<br />

• Entrega do Projeto do PPCI, plantas e anexos, conforme padrão,<br />

encaminhados ao Corpo <strong>de</strong> Bombeiros;<br />

• ART‘s e RRT’s: Levantamento Cadastral, Laudos das Instalações Elétricas <strong>de</strong><br />

Gás e do sistema <strong>de</strong> Proteção Contra Incêndio, se existente, do Projeto <strong>de</strong><br />

PPCI;<br />

• Entrega do Projeto PPCI aprovado pelo Corpo <strong>de</strong> Bombeiros;<br />

• Projetos <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quações ao PPCI - (quando necessário): Arquitetônico,<br />

Elétrico, Instalação <strong>de</strong> Gás e dos sistemas exigidos no PPCI, Infra e Supra<br />

Estrutura e os respectivos Memoriais Descritivos e Detalhamento das<br />

a<strong>de</strong>quações do Prédio;<br />

• Projeto do SPDA: Projeto, Memória <strong>de</strong> Cálculo e Memorial Descritivo;<br />

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• Planilha Orçamentária Global e Unitária para execução do PPCI<br />

(quantitativos e composições) e do Projeto Executivo com as a<strong>de</strong>quações<br />

do Prédio para o PPCI;<br />

• ART’s e RRT’s: SPDA, Projetos <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quações e Planilha Orçamentária;<br />

• Memorial Descritivo Geral, contendo as a<strong>de</strong>quações do prédio para o<br />

PPCI, se existirem, e dos Sistemas <strong>de</strong> Proteção exigidos no PPCI;<br />

• Declaração aten<strong>de</strong>ndo ao art. 111 da Lei Fe<strong>de</strong>ral nº. 8.666/93; referente<br />

aos trabalhos <strong>de</strong>senvolvidos e executados pela equipe técnica da<br />

empresa, conforme previsto em lei (mo<strong>de</strong>lo anexo).<br />

Levantamento cadastral<br />

Situação:<br />

Posição do terreno no quarteirão, <strong>de</strong>finição dos arruamentos do contorno da<br />

quadra, orientação solar, dimensões do terreno, cota <strong>de</strong> amarração com a rua<br />

mais próxima, utilizando como referência o alinhamento predial.<br />

Localização:<br />

No passeio: largura, tipo <strong>de</strong> pavimentação, árvores, postes, registro <strong>de</strong> passeio,<br />

rebaixo <strong>de</strong> meio-fio, outros elementos.<br />

No terreno: muros (alvenaria, cerca, tela, contenção, outros), altura do muro,<br />

acessos principais e secundários; vegetação (tipo e porte), gra<strong>de</strong>s, talu<strong>de</strong>s,<br />

postes com eletrificações, rampas (material, dimensão e inclinação),<br />

construções existentes (planta <strong>de</strong> cobertura – tipo do telhado, material,<br />

inclinação e sentido do caimento das águas), amarrações dos prédios ao<br />

terreno e entre si.<br />

Plantas-baixas:<br />

Plantas-baixas <strong>de</strong> todos os pavimentos, com a i<strong>de</strong>ntificação real do uso dos<br />

ambientes, cotas, níveis, áreas, esquadrias (dimensões, existência <strong>de</strong> gra<strong>de</strong>s,<br />

tipo - báscula, eixo vertical/horizontal..., sentido das aberturas), escadas (base,<br />

altura, patamares, nº <strong>de</strong> <strong>de</strong>graus, piso, esquadrias), rampas (largura,<br />

comprimento,<br />

inclinação, material, revestimento), corrimão (tipo, altura, material) circulações<br />

(piso, larguras, <strong>de</strong>sníveis...), tipologia da edificação (estruturado, autoportante<br />

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ou misto), material da edificação (alvenaria, concreto, ma<strong>de</strong>ira, painéis), tipo<br />

<strong>de</strong> revestimentos do piso, pare<strong>de</strong>s e forros.<br />

Cortes: Dois no mínimo, por bloco. Indicar níveis, pé-direito, peitoris, altura do<br />

telhado, ponto mais alto da edificação (cumeeira/ reservatório/chaminé),<br />

existência <strong>de</strong> antenas, parabólicas, pára-raios.<br />

Elevações: Elevações contendo as especificações dos materiais.<br />

Planilha <strong>de</strong> Áreas:<br />

• Área por blocos;<br />

• Área <strong>de</strong> cada pavimento;<br />

• Área total.<br />

Equipamentos e Instalações (quando existirem):<br />

• Gás: <strong>Central</strong> <strong>de</strong> gás ou instalação individual; localização, dimensões;<br />

quantida<strong>de</strong> e capacida<strong>de</strong> dos botijões, verificar a existência <strong>de</strong> ralos<br />

sifonados próximos a central ou instalação <strong>de</strong> gás e sua distância, ramal <strong>de</strong><br />

abastecimento e caixas <strong>de</strong> inspeção sanitárias.<br />

• Abastecimento <strong>de</strong> água e Hidrantes: Alimentação direta ou indireta;<br />

posição do hidrômetro em relação ao alinhamento, tipo <strong>de</strong> reservatório<br />

(fibra, amianto, concreto, metálico...), localização; altura e dimensões,<br />

capacida<strong>de</strong> Inferior e superior, existência <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> incêndio, bomba<br />

(potência do motor), diâmetro: sucção e recalque.<br />

• Laudos Técnicos (inspeção das Instalações Elétricas, <strong>de</strong> Gás e do Sistema<br />

<strong>de</strong> Proteção Contra Incêndio existente):<br />

• Inspeção das Instalações Elétricas - Efetuar uma avaliação das instalações<br />

elétricas do prédio, verificar a compatibilida<strong>de</strong> com as normas da ABNT e<br />

os padrões da concessionária <strong>de</strong> energia elétrica local, contendo<br />

recomendações técnicas pertinentes, consoantes com a edificação,<br />

indicando as medidas preventivas e corretivas que servirão <strong>de</strong> subsídios<br />

para a elaboração do PPCI;<br />

• Instalação <strong>de</strong> Gás: Efetuar uma avaliação da Instalação <strong>de</strong> Gás conforme<br />

ABNT e item 6.1.7 <strong>de</strong>stas diretrizes;<br />

• Sistema <strong>de</strong> Proteção Contra Incêndio existente: Efetuar uma avaliação do<br />

Sistema <strong>de</strong> Proteção Contra Incêndio.<br />

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PPCI<br />

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DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

Elaborar o PPCI conforme Lei Estadual nº 10.987/97 e Decreto Estadual nº<br />

37.380/97, alterado pelo Decreto Estadual nº 38.273/98.<br />

No Projeto do PPCI <strong>de</strong>verão constar:<br />

Plantas: Apresentação conforme o exigido no Corpo <strong>de</strong> Bombeiros e ABNT<br />

aplicáveis;<br />

Anexos (memoriais <strong>de</strong>scritivos): Padrões do CRB.<br />

ROTEIRO<br />

• PPCI – Corpo <strong>de</strong> Bombeiros.<br />

PROJETO SPDA - Sistema <strong>de</strong> Proteção Contra Descargas Atmosféricas<br />

O projeto do SPDA <strong>de</strong>verá ser elaborado por um profissional legalmente<br />

habilitado pelo CONFEA - CREA, acompanhado da <strong>de</strong>vida ART.<br />

O projeto <strong>de</strong>verá utilizar o sistema <strong>de</strong> Gaiola <strong>de</strong> Faraday ou mo<strong>de</strong>lo<br />

eletrogeométrico ou a combinação <strong>de</strong> ambos, abrangendo toda a área do<br />

terreno.<br />

No Projeto do SPDA <strong>de</strong>verão constar:<br />

Plantas: Apresentação conforme o exigido no Corpo <strong>de</strong> Bombeiros e normas<br />

técnicas da ABNT;<br />

Memória <strong>de</strong> Cálculo<br />

Memorial Descritivo<br />

Projetos executivos com as a<strong>de</strong>quações e sistema exigido no PPCI<br />

Quando as condições dos prédios estiverem incorretas ou inexistentes, no<br />

atendimento ao PPCI, o profissional contratado <strong>de</strong>verá apresentar os Projetos<br />

Executivos com as a<strong>de</strong>quações a serem executadas nos prédios, conforme<br />

discriminação abaixo, assim como dos projetos do Sistema exigido no PPCI.<br />

• Projeto Arquitetônico<br />

• Projeto Hidráulico das Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Hidrantes e/ou Sistemas indicados<br />

• Projeto <strong>de</strong> Instalação <strong>de</strong> Gás<br />

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• Projeto Elétrico<br />

• SPDA<br />

• Projeto Estrutural - Infra e Supra Estrutura,<br />

• Memorial Descritivo das a<strong>de</strong>quações do Prédio e dos Projetos do Sistema<br />

exigido no PPCI.<br />

Todas as intervenções a serem feitas, reformas, a<strong>de</strong>quações ou ampliações,<br />

<strong>de</strong>verão seguir, rigorosamente, o exigido pelas Leis aplicáveis e inci<strong>de</strong>ntes.<br />

Todos os Projetos Executivos <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quações <strong>de</strong>verão ser executados por<br />

profissionais legalmente habilitados e acompanhados das respectivas ART’s e<br />

RRT’s.<br />

Projeto arquitetônico<br />

Em caso <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação, reforma ou ampliação, o Projeto Arquitetônico<br />

<strong>de</strong>verá seguir a tipologia predominante dos prédios existentes, mantendo<br />

harmonia e continuida<strong>de</strong> dos elementos <strong>de</strong> fachada, materiais, revestimentos,<br />

cobertura e equilíbrio nos volumes das edificações.<br />

O projeto executivo <strong>de</strong>verá compatibilizar <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada as dimensões<br />

espaciais, bem como os níveis <strong>de</strong> piso, soleiras, vergas, peitoris, beirais,<br />

cobertura, fundações, etc. As aberturas - portas, vãos <strong>de</strong> iluminação e<br />

ventilação - que se fizerem necessárias nas reformas e/ou ampliações, <strong>de</strong>verão<br />

ter as áreas mínimas exigidas pelas Normas.<br />

Projeto hidráulico das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> hidrantes ou sistema indicado<br />

Quando exigida re<strong>de</strong> <strong>de</strong> hidrantes ou algum outro sistema hidráulico, este<br />

<strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>talhado e especificado.<br />

Projeto <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> gás<br />

No caso <strong>de</strong> nova Instalação <strong>de</strong> Gás, esta <strong>de</strong>verá aten<strong>de</strong>r rigorosamente a<br />

legislação vigente.<br />

Projeto elétrico<br />

O projeto <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação ou o novo Projeto Elétrico, <strong>de</strong>verá seguir o exigido<br />

pelas Normas da ABNT e os Padrões da Concessionária <strong>de</strong> energia elétrica<br />

local.<br />

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Projeto <strong>de</strong> Iluminação <strong>de</strong> Emergência<br />

Deverá ser instalado em circuito com alimentação ininterrupta, ligada ao<br />

QGBT, protegido por meio <strong>de</strong> disjuntor <strong>termo</strong>magnético individual e com<br />

dizeres “NÃO DESLIGAR ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA”.<br />

Recomendamos que os equipamentos e luminárias sejam protegidos por caixa<br />

em gra<strong>de</strong> <strong>de</strong> ferro, evitando furtos e <strong>de</strong>predações, dotadas <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong><br />

acesso para manutenção e dispositivo para ca<strong>de</strong>ado.<br />

<strong>Central</strong> <strong>de</strong> Alarme<br />

Deverá ser utilizada uma central <strong>de</strong> alarme <strong>de</strong> incêndio confeccionada em<br />

chapa <strong>de</strong> aço com tratamento antiferrugem, alimentada por baterias, dotada<br />

<strong>de</strong> carregador flutuador, possuir proteção automática contra <strong>de</strong>scargas<br />

excessivas das baterias, indicador visual <strong>de</strong> condição <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, proteção contra<br />

sobretensões <strong>de</strong> entrada e sobrecarga na saída.<br />

Projeto Estrutural – Infra e Supra Estrutura<br />

O Projeto estrutural <strong>de</strong>verá seguir o especificado no Projeto Arquitetônico.<br />

Caso haja ampliação, para a a<strong>de</strong>quação, e se for necessário estudo<br />

geotécnico do terreno, este <strong>de</strong>verá estar <strong>de</strong> acordo com a NBR 6484, para<br />

posterior escolha do tipo <strong>de</strong> fundação a ser utilizada na obra.<br />

As fundações <strong>de</strong>verão ser projetadas por empresas especializadas, seguindo,<br />

rigorosamente, as Normas Técnicas da ABNT, em especial a NBR 6122.<br />

Quando o projeto estrutural for composto por alvenaria autoportante,<br />

especificar, a execução <strong>de</strong> cinta <strong>de</strong> respaldo e baldrame, respectivamente<br />

sob esta alvenaria, aten<strong>de</strong>ndo as especificações e dimensões indicadas no<br />

projeto arquitetônico.<br />

Em caso <strong>de</strong> projeto totalmente estruturado, seguir as orientações e<br />

especificações contidas no projeto arquitetônico.<br />

Planilha orçamentária global e unitária (quantitativos e composições)<br />

Planilha Orçamentária Global e Unitária para a execução total do PPCI<br />

referente ao Projeto Executivo com as a<strong>de</strong>quações abrangendo as<br />

quantificações dos serviços suas respectivas composições, com valores<br />

unitários <strong>de</strong> material e mão <strong>de</strong> obra, valores subtotais e total.<br />

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13.8. Projetos Estrutural e <strong>de</strong> Fundações<br />

Sondagem<br />

Deverão ser realizados os estudos geotécnicos do terreno, <strong>de</strong> acordo com NBR<br />

6484, para posterior escolha do tipo <strong>de</strong> fundação a ser utilizado na obra.<br />

13.8.1. Projeto <strong>de</strong> fundações<br />

As fundações serão projetadas por profissional habilitado. Este projeto e sua<br />

posterior execução <strong>de</strong>verão satisfazer integralmente as Normas da ABNT<br />

pertinentes ao assunto e vigentes, em especial, a NBR 6122 e <strong>de</strong> outros serviços<br />

a ela relacionados.<br />

ESPECIFICAR NO PROJETO DE FUNDAÇÕES:<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

tipo <strong>de</strong> fundação;<br />

profundida<strong>de</strong> média da fundação;<br />

tipo <strong>de</strong> estaca, seus diâmetros e quantitativos;<br />

bloco (quando necessário com seu respectivo volume <strong>de</strong> concreto, área)<br />

<strong>de</strong> forma e relação <strong>de</strong> aço);<br />

relação e tipo <strong>de</strong> aço empregado;<br />

área <strong>de</strong> formas;<br />

resistência característica do concreto;<br />

volume do concreto;<br />

apresentar o projeto <strong>de</strong> fundações junto com o - relatório <strong>de</strong> sondagem e<br />

projeto estrutural;<br />

<strong>de</strong>talhes técnicos necessários para melhor compreensão do projeto;<br />

atendimento à Norma especifica;<br />

ART <strong>de</strong> seus responsáveis técnicos pelo projeto <strong>de</strong> fundação e pelo relatório<br />

<strong>de</strong> sondagem.<br />

13.8.2. Projeto estrutural – concreto armado<br />

Deverão compor o projeto estrutural as pranchas (todas as dimensões das<br />

pranchas <strong>de</strong>vem seguir as Normas da ABNT):<br />

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−<br />

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locação dos pontos <strong>de</strong> carga e/ou pilares com as respectivas cargas na<br />

escala 1:50;<br />

− forma <strong>de</strong> cada pavimenta do projeto na escala 1:50;<br />

− <strong>de</strong>talhamento das armaduras das vigas na escala 1:50 seções: 1:20;<br />

− <strong>de</strong>talhamento das armaduras das lajes na escala 1:50;<br />

− <strong>de</strong>talhamento das armaduras dos pilares escala 1:20;<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

formas e <strong>de</strong>talhamento das armaduras da escada e reservatório escala<br />

1:20 ou 1:25;<br />

<strong>de</strong>talhe estrutural necessário para melhor esclarecimento do projeto escala<br />

1:20 ou 1:25;<br />

<strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> armadura <strong>de</strong> muro <strong>de</strong> divisas e contenção 1:50 e <strong>de</strong>talhes<br />

construtivos <strong>de</strong> elementos especiais <strong>de</strong> projeto na escala 1:20 ou 1:25;<br />

<strong>de</strong>verá o cobrimento da armadura estar <strong>de</strong> acordo com o fck<br />

especificado em projeto<br />

− Observação: Fck mínimo <strong>de</strong> projeto: superestrutura: 20Mpa<br />

infraestrutura : 15Mpa<br />

13.8.3. Fossa séptica<br />

−<br />

Indicar capacida<strong>de</strong>;<br />

− formas , escala1:50 ou 1:20;<br />

− <strong>de</strong>talhamento das armaduras 1:50 ou 1:20;<br />

−<br />

−<br />

Especificar parâmetros <strong>de</strong> projeto;<br />

ART responsável técnico.<br />

13.8.4. Muro <strong>de</strong> contenção<br />

−<br />

O projeto estrutural <strong>de</strong> muros <strong>de</strong> contenção <strong>de</strong>verá especificar todos os<br />

parâmetros <strong>de</strong> projeto e indicações <strong>de</strong> cuidados necessários para sua<br />

execução.<br />

− A seção transversal do muro <strong>de</strong>verá ser na escala 1:50 ou 1:20;<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Detalhamento da armadura quando for em concreto armado;<br />

Indicar a drenagem do muro;<br />

Indicar em prancha o volume <strong>de</strong> concreto, área <strong>de</strong> formas e relação <strong>de</strong><br />

aço e fck do projeto;<br />

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−<br />

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ART do responsável técnico.<br />

13.8.5. Casa do gás<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Detalhamento da armadura;<br />

capacida<strong>de</strong>;<br />

forma;<br />

relação aço, volume concreto e área <strong>de</strong> forma;<br />

ART do responsável técnico.<br />

13.8.6. Quadras <strong>de</strong> esportes – concreto armado / pré-moldado<br />

− Locação e cargas dos pilares;<br />

− Formas vigas <strong>de</strong> fundação;<br />

− Detalhamento das armaduras das vigas;<br />

− Detalhamento das armaduras dos pilares;<br />

− Detalhamento das armaduras das lajes;<br />

− Detalhamento das arquibancadas escala;<br />

− Detalhamento do piso da quadra com as juntas <strong>de</strong> dilatação;<br />

− Detalhamento do poste da tabela;<br />

− Volume <strong>de</strong> concreto, área <strong>de</strong> formas e relação <strong>de</strong> aço do projeto;<br />

− Fck mínimo <strong>de</strong> projeto 20Mpa;<br />

− Plantas apresentar na escala 1:50 e <strong>de</strong>talhes e cortes na escala 1:20.<br />

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ESPECIFICAR NAS PRANCHAS DO PROJETO ESTRUTURAL:<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

resistência característica do concreto à compressão;<br />

relação e tipo <strong>de</strong> aço indicado;<br />

volume <strong>de</strong> concreto;<br />

área <strong>de</strong> formas;<br />

informações técnicas julgadas importantes pelo projetista;<br />

numeração das pranchas: C nº da prancha / nº total <strong>de</strong> pranchas;<br />

ART do autor do projeto.<br />

13.8.7. Projeto pré-moldado<br />

Os projetos das peças estruturais <strong>de</strong> estrutura pré-moldada em concreto são<br />

calculados e fornecidas por cada fabricante com base no projeto <strong>de</strong><br />

arquitetura e seu memorial <strong>de</strong>scritivo. Este projeto e sua execução será<br />

responsabilida<strong>de</strong> do fornecedor da estrutura acompanhada <strong>de</strong> suas<br />

anotações <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s técnicas e <strong>de</strong> acordo com as Normas<br />

Brasileiras NBR 9062, NB949 e NBR 6120.<br />

Neste caso, <strong>de</strong>verá ser apresentado para análise, somente o projeto <strong>de</strong><br />

fundação, e o relatório <strong>de</strong> sondagem, acompanhado respectivamente por<br />

seus responsáveis técnicos para análise e seguindo as orientações dos itens 1 e<br />

2 e as do item 3 (caso as vigas <strong>de</strong> fundação sejam <strong>de</strong> concreto armado<br />

moldado no local) <strong>de</strong>stas diretrizes.<br />

13.8.8. Projeto <strong>de</strong> estrutura metálica<br />

O projeto <strong>de</strong>verá ser elaborado por profissional técnico, Engenheiro Civil ou<br />

Arquiteto, legalmente habilitado, seguindo o projeto <strong>de</strong> arquitetura e seu<br />

respectivo memorial <strong>de</strong>scritivo.<br />

Deve-se buscar sempre a utilização <strong>de</strong> materiais industrializados, normalizados,<br />

<strong>de</strong> modo a se ter qualida<strong>de</strong> no projeto e na execução, e, conseqüentemente,<br />

obtendo-se uma excelente estrutura acabada – item importantíssimo para o<br />

usuário final.<br />

A estrutura metálica das tesouras será em perfis metálicos, nas formas e<br />

dimensões <strong>de</strong>terminadas no projeto.<br />

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As tesouras serão apoiadas em pilares metálicos do tipo especificado em<br />

projeto, conforme projeto.<br />

Perfis Metálicos<br />

Os perfis metálicos <strong>de</strong>verão obe<strong>de</strong>cem a NBR 8800, com resistência mecânica<br />

mínima <strong>de</strong> 250Mpa assim como os perfis <strong>de</strong> pilares serão conforme projeto.<br />

Têrças<br />

As chapas dobradas <strong>de</strong>vem seguir as especificações da AISI Brasil, com média<br />

resistência mecânica <strong>de</strong> 250 Mpa.<br />

As têrças serão em perfil metálico e serão soldadas nas tesouras.<br />

Contraventamento da Tesouras e Têrças<br />

O contraventamento das têrças será feito em perfil conforme projeto no<br />

diâmetro estabelecido no projeto e também será soldado nos pontos <strong>de</strong><br />

contato.<br />

Placas <strong>de</strong> Base<br />

Serão formadas <strong>de</strong> chapas lisas A-36, nas dimensões e espessuras indicadas no<br />

projeto. Terão oito furos para permitir a colocação dos parafusos <strong>de</strong><br />

ancoragem, que serão previamente concretados juntamente com o bloco <strong>de</strong><br />

fundação. As placas <strong>de</strong> base serão soldadas nos parafusos <strong>de</strong> ancoragem.<br />

Sobre a placa <strong>de</strong> base, será soldado o perfil a<strong>de</strong>quado, que será o pilar da<br />

estrutura e com a centralização do mesmo na placa.<br />

Parafusos <strong>de</strong> Ancoragem<br />

Recomenda-se nas ligações parafusadas a utilização <strong>de</strong> parafusos <strong>de</strong> alta<br />

resistência mecânica ASTM A 325 Tipo 1, para os elementos principais, e<br />

parafusos <strong>de</strong> baixa resistência mecânica ASTM A 307, para elementos<br />

secundários. Obe<strong>de</strong>cendo a ISO 898.C4.6,<br />

Soldagem<br />

Nas estruturas <strong>de</strong> aço, o eletrodo <strong>de</strong>ve ser utilizado <strong>de</strong> acordo com a<br />

necessida<strong>de</strong> da estrutura e que e garantam a segurança da construção.<br />

Os filetes <strong>de</strong> solda <strong>de</strong>verão ser contínuos em todo o perímetro <strong>de</strong> contado das<br />

cantoneiras nos nós.<br />

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Caso seja necessário haver emendas ou mesmo melhorar o ponto <strong>de</strong> contato<br />

entre os perfis que chegam aos nós, po<strong>de</strong>rá ser utilizada chapa lisa, da<br />

espessura da maior espessura dos mesmos que chegam no nó.<br />

PREPARAÇÃO E PINTURA<br />

Desengraxamento por solventes<br />

É o procedimento <strong>de</strong>stinado à remoção <strong>de</strong> óleos, graxa, terra contaminantes<br />

da superfície do aço, mediante o emprego solventes e/ou <strong>de</strong>tergentes.<br />

A limpeza com solventes remove gorduras, graxas, terras e poeiras e com<br />

<strong>de</strong>tergentes ainda removem os sais solúveis em água. A limpeza com solventes<br />

obe<strong>de</strong>ce a seguinte or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> operações: a) remoção com escovas com fios<br />

<strong>de</strong> aço, que removem terra, areia, respingos <strong>de</strong> reboco ou cimento. b)<br />

remoção <strong>de</strong> óleos e graxas e gorduras, com a esfregação da superfície com<br />

panos limpos, pincéis ou escovas embebidos em solvente.<br />

Os solventes mais usados são a aguarrás, naftas, xilol e toluol.<br />

Jato Abrasivo ao Metal Quase Branco<br />

O jateamento <strong>de</strong>ve ser feito com granalha <strong>de</strong> aço, impelidos por ar<br />

comprimido, através <strong>de</strong> bico apropriado. Os resíduos <strong>de</strong>verão ser removidos<br />

com escovas limpas.<br />

Pelo menos 95% da superfície <strong>de</strong>verá resultar isenta <strong>de</strong> qualquer vestígio visível,<br />

enquanto que os restantes 5%, po<strong>de</strong>rão apresentar somente ligeiras sombras,<br />

leves veios ou <strong>de</strong>scoloração.<br />

Pintura: <strong>de</strong>verá ser feita com pistola <strong>de</strong> ar comprimido, com uma pressão em<br />

torno <strong>de</strong> 40 a 60 libras/pol², no qual a tinta é atomizada, produzindo uma<br />

película <strong>de</strong> tinta isenta <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos e impermeável. Deverão ser pintadas com<br />

1 <strong>de</strong>mão <strong>de</strong> primer epóxi-poliamida e 1 <strong>de</strong>mão <strong>de</strong> tinta a base <strong>de</strong> epóxipoliamida,<br />

<strong>de</strong> formas que o filme seco por <strong>de</strong>mão tenha a espessura total <strong>de</strong><br />

120µm.<br />

Deverão compor o projeto da estrutura metálica as pranchas:<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Todas as dimensões das pranchas <strong>de</strong>vem seguir as Normas <strong>de</strong> ABNT;<br />

planta e cortes e com indicação <strong>de</strong> todos os elementos e perfis que<br />

compõem a estrutura na escala 1:50;<br />

<strong>de</strong>talhe da escada, guarda-corpo, corrimão e escadas;<br />

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−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

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<strong>de</strong>talhes isométricos, <strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong> peças para fabricação, e <strong>de</strong>talhes<br />

estruturais necessários para melhor esclarecimento do projeto escala 1:20<br />

ou 1:25.<br />

locação dos pontos <strong>de</strong> carga e/ou pilares com as respectivas cargas na<br />

escala 1:50;<br />

locação e <strong>de</strong>talhamento das ligações e emendas;<br />

dimensionamento das placas <strong>de</strong> base e fundações seja ela rasa ou<br />

profunda ;<br />

Observação: Fck mínimo <strong>de</strong> projeto:<br />

superestrutura: 25 Mpa<br />

Infraestrutura: 15 Mpa<br />

−<br />

ART do autor do projeto<br />

Especificar nas pranchas do projeto estrutural metálico:<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

resistência característica do concreto à compressão;<br />

relação e tipo <strong>de</strong> aço indicado;<br />

peso <strong>de</strong> aço;<br />

informações técnicas julgadas importantes pelo projetista.<br />

numeração das pranchas: C nº da prancha / nº total <strong>de</strong> pranchas<br />

Esse projeto <strong>de</strong>verá ser totalmente estruturado e seguir as orientações<br />

contidas no projeto <strong>de</strong> arquitetura quanto às dimensões dos elementos<br />

estruturais e quanto suas localizações. Havendo dúvidas, ou por razões<br />

técnico-econômicas, po<strong>de</strong>rão ser alteradas as orientações sugeridas, porém,<br />

antes <strong>de</strong> fazê-las, consultar a Divisão <strong>de</strong> Projetos <strong>de</strong> Arquitetura e a Divisão <strong>de</strong><br />

Projetos Complementares /Estrutural <strong>de</strong>sta Secretaria.<br />

Normas técnicas da ABNT a serem seguidas conforme a complexida<strong>de</strong> do<br />

projeto estrutural:<br />

<br />

<br />

<br />

NBR 6123/88: Forças <strong>de</strong>vido aos ventos em edificações;<br />

NBR 6120/80: Cargas para o cálculo <strong>de</strong> estrutura do edifício;<br />

NBR 8800/86: Cálculo e execução <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong> aço;<br />

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NBR 7190/97: Cálculo e execução <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira;<br />

NBR 14432/00 – Exigências <strong>de</strong> Resistência ao Fogo <strong>de</strong> ElementosConstrutivos<br />

<strong>de</strong> Edificações,<br />

NBR 5732 – Cimento Portland comum;<br />

NBR 5738 – Moldagem e cura <strong>de</strong> corpos-<strong>de</strong>-prova cilíndricos ou prismáticos<br />

<strong>de</strong> concreto;<br />

NBR 5739 – Concreto – Ensaio <strong>de</strong> compressão <strong>de</strong> corpos-<strong>de</strong>-prova<br />

cilíndricos;<br />

NBR 6118 - Projeto <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> concreto;<br />

NBR 6122 - Projeto e execução <strong>de</strong> fundações;<br />

NBR 7211 – Agregados para concreto;<br />

NBR 7212 – Execução <strong>de</strong> concreto dosado em central;<br />

NBR 7215 – Cimento Portland – Determinação da resistência a compressão;<br />

NBR 7217 – Agregados – Determinação da composição granulométrica;<br />

NBR 7480 - Barras e fios <strong>de</strong> aço <strong>de</strong>stinados a armadura <strong>de</strong> concreto<br />

armado;<br />

NBR 7481 – Telas <strong>de</strong> aço soldadas – Armadura para concreto;<br />

NBR 7681 – Calda <strong>de</strong> cimento para injeção;<br />

NBR 7807 – Símbolo gráfico para projeto <strong>de</strong> estruturas;<br />

NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas;<br />

NBR 8953 - Concreto para fins estruturais – Classificação por grupos <strong>de</strong><br />

resistência;<br />

NBR 9062 - Projeto e execução <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> concreto pré-moldado;<br />

NBR 12654 – Controle tecnológico <strong>de</strong> materiais componentes do concreto;<br />

NBR 12655 – Concreto – Preparo, controle e recebimento;<br />

NBR 14931 - Execução <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> concreto;<br />

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NBR 6008/6009 - Perfis I e H <strong>de</strong> abas paralelas, <strong>de</strong> aço, laminados a quente –<br />

Padronização;<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Norma NBR 6355 - Perfis estruturais <strong>de</strong> aço formados a frio – Padronização;<br />

NBR 6657 - Perfis <strong>de</strong> Estruturas <strong>de</strong> Aço;<br />

NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas;<br />

NBR 5419 - Proteção <strong>de</strong> estruturas contra <strong>de</strong>scargas atmosféricas;<br />

NBR 5884 - Perfil I estrutural <strong>de</strong> aço soldado por arco elétrico;<br />

NBR14762 - Dimensionamento <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> aço; constituídas por perfis<br />

formados a frio;<br />

NBR 14323 - Dimensionamento <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> aço em situação <strong>de</strong><br />

incêndio;<br />

Memorial <strong>de</strong>scritivo do projeto da estrutura<br />

Deverá acompanhar o projeto e memorial <strong>de</strong>scritivo do projeto estrutural <strong>de</strong><br />

concreto armado e ou metálico.<br />

Observações<br />

O relatório <strong>de</strong> sondagem, o projeto <strong>de</strong> fundação e o projeto estrutural <strong>de</strong>verão<br />

ser entregues à SOP, com uma cópia em papel sulfite para análise e em<br />

arquivo eletrônico (CD), gravados em Autocad (versão 2000) ou Datacad<br />

(versão 11) e as respectivas ART’s ou RRT’s dos serviços contratados para<br />

arquivo na Mapoteca, após terem sido analisados pela Divisão <strong>de</strong> Projetos<br />

<strong>de</strong>sta Secretaria.<br />

13.9. Projeto Hidrossanitário<br />

Normas e regulamentos:<br />

Para a elaboração do projeto hidrossanitário <strong>de</strong>verão ser consultadas e<br />

adotadas as normas técnicas da ABNT para instalações prediais <strong>de</strong> água fria,<br />

esgoto sanitário, esgoto pluvial e fossa sépticas, Código <strong>de</strong> Proteção contra<br />

incêndio e legislação Estadual. Deverão ser observados as seguintes normas e<br />

regulamentos:<br />

NBR 5626 – Instalações Prediais <strong>de</strong> Água Fria (setembro/1998)<br />

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NBR 8160 – Instalação Predial <strong>de</strong> Esgoto Sanitário (setembro/1999)<br />

NBR 7229 – Construção e Instalação <strong>de</strong> Fossas Sépticas e Disposição dos<br />

Efluentes Finais (setembro/1993)<br />

NBR 10844 – Instalações Prediais <strong>de</strong> Águas Pluviais (<strong>de</strong>zembro/1989)<br />

Elementos técnicos e projetos a serem apresentados:<br />

Os elementos técnicos e projetos que <strong>de</strong>vem ser apresentados são:<br />

Planta <strong>de</strong> situação: escala 1/1000 ou 1/2000, indicando o nome das ruas que<br />

formam a quadra on<strong>de</strong> está situado o terreno, norte magnético, e as<br />

dimensões do terreno;<br />

Implantação: escala 1/200 ou 1/250, indicando <strong>de</strong>ntro do terreno, os prédios<br />

existentes e também aqueles a reformar, a ampliar ou a construir; indicando o<br />

ramal <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água fria <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o hidrômetro ou ramal predial<br />

existente até o prédio a reformar, ampliar ou a construir, mostrando também<br />

todas as caixas e equipamentos sanitários necessários para o projeto (caixas <strong>de</strong><br />

inspeção cloacal/pluvial, caixas <strong>de</strong> gordura, fossa séptica, filtro anaeróbico,<br />

sumidouro) e a sua ligação com a re<strong>de</strong> pública ou re<strong>de</strong> existente se existir;<br />

Planta-baixa <strong>de</strong> todos os pavimentos e cobertura: escala 1/50 ou 1/75,<br />

indicando:<br />

- traçado do ramal <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água fria, com a especificação do<br />

material e diâmetros;<br />

- instalações <strong>de</strong> esgoto primário e secundário;<br />

- indicação dos diâmetros das tubulações;<br />

- inclinação e sentido do fluxo da tubulação do esgoto primário;<br />

- colunas <strong>de</strong> água fria numeradas;<br />

- tubos <strong>de</strong> queda sanitário numerados;<br />

- tubos <strong>de</strong> queda pluvial numerados;<br />

- tubos <strong>de</strong> ventilação;<br />

- inclinação das calhas<br />

- dimensões das caixas <strong>de</strong> inspeção pluvial/cloacal e caixa retentora <strong>de</strong><br />

gordura, etc.<br />

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- traçado da tubulação <strong>de</strong> gás <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a central <strong>de</strong> gás até os pontos <strong>de</strong><br />

consumo, com a especificação do material e diâmetros;<br />

- traçado da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> instalações hidráulicas <strong>de</strong> combate a incêndio <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

saída do reservatório <strong>de</strong> incêndio até os hidrantes e ao hidrante <strong>de</strong> calçada,<br />

com a especificação do material e diâmetros;<br />

Planta <strong>de</strong> Barrilete: Escala 1/50: mostrando a distribuição horizontal da re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

água fria, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a saída do reservatório até as colunas <strong>de</strong> água fria,<br />

especificação dos materiais e diâmetros, registros <strong>de</strong> gaveta, tubulação <strong>de</strong><br />

ladrão/limpeza, ventilação, etc;<br />

Cortes esquemáticos <strong>de</strong> Água fria: Escala 1/50: mostrando a distribuição<br />

vertical da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> água fria <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a saída do reservatório até as colunas <strong>de</strong><br />

água fria, especificação dos diâmetros, registros <strong>de</strong> gaveta, tubulação <strong>de</strong><br />

ladrão/limpeza, ventilação, etc;<br />

Estereogramas: Escala 1/25: mostrando a distribuição dos ramais e sub-ramais<br />

<strong>de</strong> água fria <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as colunas até os pontos <strong>de</strong> consumo, com especificações<br />

dos diâmetros das tubulações, nome e altura dos pontos <strong>de</strong><br />

consumo, conexões, reduções, etc; Traçado das instalações <strong>de</strong> gás, até os<br />

pontos <strong>de</strong> consumo mostrando altura das esperas e registro regulador <strong>de</strong> 2º<br />

estágio;<br />

Planta <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhes: escala 1/25, indicando <strong>de</strong>talhes que forem necessários, tais<br />

como:<br />

- Detalhamento dos reservatórios, apresentando tubulações <strong>de</strong> extravasor,<br />

expurgo, ventilação, torneira-bóia ou chave-bóia, etc.<br />

- Detalhamento das caixas <strong>de</strong> inspeção pluvial e cloacal, caixas <strong>de</strong> gordura,<br />

fossa séptica, sumidouro e filtro anaeróbico;<br />

- Detalhamento da central <strong>de</strong> gás;<br />

Memorial <strong>de</strong>scritivo: indicando, <strong>de</strong>screvendo e especificando os materiais a<br />

serem empregados:<br />

O memorial <strong>de</strong>scritivo <strong>de</strong>ve ser completo, <strong>de</strong>screvendo e todos os materiais e<br />

equipamentos utilizados no projeto com suas dimensões e especificações<br />

técnicas completas:<br />

- o sistema <strong>de</strong> abastecimento adotado (direto ou indireto)<br />

- sistema <strong>de</strong> esgoto cloacal e pluvial adotados<br />

- 89 -


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DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

- sistema <strong>de</strong> drenagem<br />

- colunas <strong>de</strong> água fria, ramais e sub-ramais <strong>de</strong> água fria<br />

- reservatórios<br />

- barrilete<br />

- sistema <strong>de</strong> bombeamento<br />

- caixas <strong>de</strong> inspeção cloacal e pluvial<br />

- caixas <strong>de</strong> gordura<br />

- fossa séptica<br />

- filtro anaeróbico<br />

- sumidouro<br />

- tubos <strong>de</strong> queda sanitário e pluvial<br />

- tubos <strong>de</strong> ventilação<br />

- instalações hidráulicas <strong>de</strong> combate a incêndio<br />

- instalações <strong>de</strong> gás<br />

- materiais a empregar (louças sanitárias, metais, tubos e conexões, caixas<br />

sifonadas, ralo seco, materiais do sanitário para PNE).<br />

Orçamento global: com discriminação do material ou serviço, quantida<strong>de</strong>,<br />

unida<strong>de</strong>, preço unitário do material, preço unitário da mão-<strong>de</strong>-obra e preço<br />

total. A SOP indicará qual o BDI a ser empregado. No orçamento, não po<strong>de</strong><br />

haver itens que não estejam quantificados, tais como, VERBA;<br />

Cronograma físico-financeiro: cuja unida<strong>de</strong> é o mês, e indicando em quanto<br />

tempo a obra <strong>de</strong>verá estar concluída, assim como em cada mês o que <strong>de</strong>ve<br />

estar concluído e o que <strong>de</strong>ve ser pago;<br />

ART/RRT: anotação <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> técnica dos projetos apresentados.<br />

Representação gráfica<br />

O projeto hidrossanitário <strong>de</strong>ve ser apresentado em primeiro plano. Os<br />

elementos do projeto arquitetônico <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>senhados em penas finas e as<br />

tubulações e equipamentos do projeto hidrossanitário em penas mais grossas,<br />

<strong>de</strong> forma que os <strong>de</strong>senhos e textos necessários para o projeto sejam<br />

apresentados <strong>de</strong> forma legível, permitindo a perfeita compreensão do projeto.<br />

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Necessida<strong>de</strong>s<br />

O projeto <strong>de</strong>verá aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s do prédio, todas as normas vigentes<br />

e ainda os seguintes itens:<br />

- Entrada <strong>de</strong> água fria;<br />

- Levantamento da re<strong>de</strong> predial <strong>de</strong> alimentação <strong>de</strong> água fria, se houver, e<br />

ligação da mesma com o novo ramal a ser projetado;<br />

- Ramal predial <strong>de</strong> esgoto sanitário e pluvial;<br />

- Levantamento da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto existente, se houver, e ligação da nova<br />

re<strong>de</strong> com a existente;<br />

- Dimensionamento do consumo diário, ramal <strong>de</strong> alimentação, barrilete e<br />

colunas <strong>de</strong> água fria;<br />

- Dimensionamento da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto cloacal e pluvial<br />

- Dimensionamento da fossa séptica, do sumidouro ou do filtro anaeróbico,<br />

caso necessário;<br />

- Dimensionamento das bombas <strong>de</strong> recalque e bombas <strong>de</strong> incêndio;<br />

- Detalhamento dos reservatórios, apresentando tubulações <strong>de</strong> extravasor,<br />

expurgo, ventilação, torneira-bóia ou chave-bóia, etc.<br />

- Detalhamento das caixas <strong>de</strong> inspeção pluvial e clocal, caixas <strong>de</strong> gordura,<br />

fossa séptica, sumidouro e filtro anaeróbico;<br />

- Detalhamento da central <strong>de</strong> gás;<br />

- A planilha <strong>de</strong>verá contemplar os materiais e a mão <strong>de</strong> obra para a<br />

execução <strong>de</strong> toda a obra, especificando o custo unitário do material e o da<br />

mão <strong>de</strong> obra, e o preço global.<br />

- Drenagem em projetos que compõe: quadras esportivas, jardins e muros,<br />

contemplando os mesmos itens anteriores <strong>de</strong> apresentação e necessida<strong>de</strong>s<br />

para cada caso;<br />

- Quando necessário instalações <strong>de</strong> ar condicionado, prever tubulação <strong>de</strong><br />

drenagem, conforme a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> aparelho<br />

condicionador. Esta tubulação <strong>de</strong>ver ser ligada ao esgoto pluvial;<br />

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Orientações técnicas gerais:<br />

ÁGUA FRIA<br />

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DIRETO – quando a pressão da re<strong>de</strong> pública é<br />

suficiente, sem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reservatório, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que haja continuida<strong>de</strong> do<br />

abastecimento;<br />

SISTEMA DE ABASTECIMENTO INDIRETO – quando a pressão é suficiente, mas sem<br />

continuida<strong>de</strong>, é necessário um reservatório superior, para projetos <strong>de</strong> até 2<br />

pavimentos;<br />

SISTEMA DE ABASTECIMENTO INDIRETO COM BOMBEAMENTO – quando a<br />

pressão é insuficiente, com <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>, são necessários um reservatório<br />

inferior e superior, com a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> bombeamento.<br />

SISTEMA DE BOMBEAMENTO<br />

Junto ao reservatório inferior ficará o sistema <strong>de</strong> bombeamento composto por<br />

duas moto-bombas, fixadas sobre sapata <strong>de</strong> concreto. A ligação <strong>de</strong> duas<br />

bombas a uma única tubulação <strong>de</strong> recalque será efetuadas <strong>de</strong> tal forma que,<br />

através <strong>de</strong> jogo <strong>de</strong> registros uma bomba possa ser usada in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da<br />

outra. A tubulação <strong>de</strong> sucção será instalada no lado oposto da entrada<br />

d’água e composta <strong>de</strong>: válvula <strong>de</strong> pé com crivo, curva longa, apoio para<br />

tubulação, registro gaveta e união. A tubulação <strong>de</strong> recalque será <strong>de</strong> ferro<br />

galvanizado sairá do conjunto moto-bomba, indo até a chave-bóia <strong>de</strong> cada<br />

reservatório superior. Nesta canalização <strong>de</strong>ve-se utilizar para cada grupo<br />

motor-bomba: união, válvula <strong>de</strong> retenção e registro gaveta bruto, nesta<br />

mesma seqüência após cada grupo.<br />

RESERVATÓRIOS<br />

Os reservatórios serão em fibra <strong>de</strong> vidro, dimensionados consi<strong>de</strong>rando para<br />

“Escolas” o consumo diário <strong>de</strong> 50 litros per capita. Quando necessário<br />

reservatório inferior, capacida<strong>de</strong> total do consumo diário <strong>de</strong>ve ser divido em<br />

60% para o reservatório inferior e 40% para o superior. As instalações dos<br />

reservatórios <strong>de</strong>vem apresentar: entrada d’água, torneira-bóia ou chave-bóia,<br />

saída para consumo, saída para incêndio (quando se trata <strong>de</strong> reservatório <strong>de</strong><br />

incêndio), extravasor, expurgo e ventilação. Os reservatórios <strong>de</strong>vem ser<br />

instalados mantendo distância mínima <strong>de</strong> 60cm em toda a sua volta, não<br />

po<strong>de</strong>ndo estar encostados em pare<strong>de</strong>s. Po<strong>de</strong>m ser posicionados diretamente<br />

na laje, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que haja pressão suficiente para os pontos <strong>de</strong> consumo. A<br />

entrada d’água e o extravasor <strong>de</strong>vem ser instalados a 20cm da tampa do<br />

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reservatório. As saídas para consumo e expurgo <strong>de</strong>vem ser instalados a 20cm<br />

da base do reservatório.<br />

O reservatório <strong>de</strong> incêndio po<strong>de</strong> ser inferior ou superior, mas não po<strong>de</strong> ter a sua<br />

capacida<strong>de</strong> dividida. A reserva <strong>de</strong> incêndio po<strong>de</strong> ser conjugada com a <strong>de</strong><br />

consumo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>de</strong> que o reservatório tenha capacida<strong>de</strong> para armazenar o<br />

consumo diário calculado mais a reserva <strong>de</strong> incêndio mínima. Para a reserva<br />

<strong>de</strong> incêndio e consumo serem conjugados, as saídas do reservatório para cada<br />

<strong>de</strong>vem serem feitas em alturas diferentes, <strong>de</strong> maneira que a saída para<br />

consumo mantenha sempre no reservatório, a reserva mínima para incêndio.<br />

RAMAL DE ESGOTO SECUNDÁRIO<br />

Os ramais secundários são responsáveis pelo recolhimento dos <strong>de</strong>spejos<br />

provenientes dos aparelhos sanitários encaminhando os mesmos ao esgoto<br />

primário através das caixas sifonadas com grelha. A tubulação do ramal<br />

secundário <strong>de</strong>ve ser em PVC mínimo Ø40mm. Deve ser previsto sifão Ø40mm<br />

nas pias das bancadas <strong>de</strong> laboratórios <strong>de</strong> ciências. O ramal <strong>de</strong> ventilação<br />

<strong>de</strong>ve se distanciar a no máximo 1,20m da saída da caixa sifonada.<br />

RAMAL DE ESGOTO PRIMÁRIO<br />

Os ramais primários são responsáveis pelo recolhimento <strong>de</strong> esgoto proveniente<br />

dos vasos sanitários, encaminhando os mesmos para caixas <strong>de</strong> inspeção<br />

cloacal localizadas no terreno da escola. Essa tubulação será em PVC mínimo<br />

Ø100mm, inclinação mínima <strong>de</strong> 2%.<br />

TUBOS DE VENTILAÇÃO<br />

Os tubos <strong>de</strong> ventilação (TV) e os ramais <strong>de</strong> ventilação terão diâmetro<br />

especificado no projeto, em PVC Ø mínimo 50mm. Os tubos <strong>de</strong> ventilação<br />

serão embutidos e prolongados até 30cm acima da cobertura. Na base <strong>de</strong><br />

cada tubo <strong>de</strong>verá haver uma curva <strong>de</strong> raio longo.<br />

TUBOS DE QUEDA SANITÁRIO E PLUVIAL<br />

Os tubos <strong>de</strong> queda sanitário (TQS) e pluvial (TQP) terão diâmetro especificado<br />

no projeto, em PVC mínimo Ø100mm. Os tubos <strong>de</strong> queda sanitário servirão<br />

para coletar o esgoto cloacal proveniente dos ramais primários,<br />

encaminhando-o para as caixas <strong>de</strong> inspeção sanitárias. Os tubos <strong>de</strong> queda<br />

pluvial servirão para coletar as águas servidas da cobertura do prédio,<br />

encaminhando-as para as caixas <strong>de</strong> inspeção pluviais. Na base <strong>de</strong> cada tubo<br />

<strong>de</strong>verá haver uma curva <strong>de</strong> raio longo.<br />

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CAIXAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIA/PLUVIAL<br />

Todo o esgoto <strong>de</strong>ve ser encaminhado através <strong>de</strong> caixas <strong>de</strong> inspeção,<br />

distribuídas em no máximo 15 metros <strong>de</strong> eixo a eixo entre as caixas, até a fossa<br />

séptica ou re<strong>de</strong> predial existente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que seja verificado que a re<strong>de</strong><br />

existente tenha condições em sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> receber a nova <strong>de</strong>manda.<br />

As caixas <strong>de</strong> inspeção sanitárias, dimensões mínimas <strong>de</strong> 60x60cm, <strong>de</strong>verão ser<br />

em tijolos maciços, <strong>de</strong> 15cm, revestidas internamente com cimento alisado,<br />

apresentando <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> ao fundo na razão <strong>de</strong> 2:1, formando canais internos,<br />

<strong>de</strong> modo a escoar os efluentes. As caixas <strong>de</strong>verão ser construídas com uma<br />

distância máxima entre uma e outra <strong>de</strong> 15m. Deverão ter tampas <strong>de</strong> concreto<br />

com fechamento hermético, com profundida<strong>de</strong>s variáveis.<br />

CAIXA RETENTORA DE GORDURA<br />

A caixa retentora <strong>de</strong> gordura será <strong>de</strong> seção prismática, <strong>de</strong> alvenaria <strong>de</strong> tijolos,<br />

dimensionada conforme o número <strong>de</strong> refeições, com saída em PVC Ø100mm,<br />

inclinação em 2%, ligada à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto sanitário que <strong>de</strong>sembocará na<br />

fossa séptica. Será provida <strong>de</strong> tampa <strong>de</strong> concreto.<br />

FOSSA SÉPTICA<br />

A fossa séptica será <strong>de</strong> seção prismática, <strong>de</strong> concreto armado, com as<br />

seguintes dimensões, conforme NBR 7229. A chicana será colocada afastada<br />

20cm da pare<strong>de</strong> <strong>de</strong> on<strong>de</strong> se localiza a canalização da entrada <strong>de</strong> esgoto.<br />

Após colocada as tubulações <strong>de</strong> entrada e saída em tubo <strong>de</strong> PVC, executar a<br />

tampa em concreto armado, lacrando a mesma. A tampa terá espessura<br />

mínima <strong>de</strong> 10cm.<br />

FILTRO ANAERÓBICO<br />

O filtro anaeróbico receberá os efluentes da fossa séptica, <strong>de</strong> seção quadrada<br />

<strong>de</strong> dimensões conforme a norma NBR 7229, com fundo falso perfurado. O leito<br />

filtrante <strong>de</strong>ve ter altura <strong>de</strong> 1,20m, com a granulometria adotada <strong>de</strong> pedra<br />

britada nº 4. A profundida<strong>de</strong> útil do filtro anaeróbico é <strong>de</strong> 1,80m. O fundo falso<br />

<strong>de</strong>ve ter aberturas <strong>de</strong> 0,03m espaçadas <strong>de</strong> 0,015m entre si. O dispositivo <strong>de</strong><br />

passagem da fossa séptica para o filtro anaeróbico po<strong>de</strong>rá constar <strong>de</strong> uma<br />

curva <strong>de</strong> no mínimo 100mm. O dispositivo <strong>de</strong> saída <strong>de</strong>ve consistir em vertedor<br />

tipo calha, com 0,10m <strong>de</strong> largura e comprimento igual ao do filtro. Deve passar<br />

pelo centro <strong>de</strong> seção, e situar-se em cota que mantenha o nível do efluente, a<br />

0,30m do topo do leito filtrante.<br />

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SUMIDOURO<br />

1- As águas servidas recolhidas no sumidouro não <strong>de</strong>verão atingir o lençol<br />

freático.<br />

2- O sumidouro <strong>de</strong>verá ficar do lado oposto da captação <strong>de</strong> água (poço<br />

artesiano) e distante cerca <strong>de</strong> 15,0m <strong>de</strong>ste poço.<br />

3- Será coberto por tampa <strong>de</strong> laje <strong>de</strong> grês e será construído <strong>de</strong> alvenaria <strong>de</strong><br />

tijolos maciços, cuja disposição <strong>de</strong>ste será alternada, formando vãos para a<br />

saída dos efluentes para o solo. Sobre a tampa teremos o terreno natural.<br />

4- No fundo do solo do poço sumidouro. Será construído um leito <strong>de</strong> areia.<br />

5- As dimensões mínimas <strong>de</strong>ste sumidouro, conforme NBR 7229.<br />

DRENAGEM<br />

O projeto <strong>de</strong> drenagem visa recolher as águas do solo, e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá do tipo<br />

<strong>de</strong> solo e do coeficiente <strong>de</strong> infiltração.<br />

Para Projetos Quadra Poliesportiva sem Coberturas com drenagem:<br />

O projeto prevê a instalação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> drenagem com eixo principal e<br />

eixo secundários.<br />

Todo o sistema <strong>de</strong> drenagem dos eixos secundários <strong>de</strong>verá ter uma inclinação<br />

com ângulos iguais ou maiores <strong>de</strong> 30° em relação ao eixo principal.<br />

O escoamento das águas percoladas pelo dreno, passando pelo tubo <strong>de</strong><br />

PVC, Ø 100mm, perfurado e corrugado <strong>de</strong>verá fazer com que o lançamento<br />

<strong>de</strong> todo o sistema seja lançado em um dos seguintes sistemas:<br />

- no lençol freático, caso existir;<br />

- na re<strong>de</strong> pública, cota <strong>de</strong> fundo do coletor público, caso lançado à re<strong>de</strong><br />

pluvial pública; para este caso teremos que antes <strong>de</strong> lançarmos à re<strong>de</strong><br />

pública construiremos uma caixa <strong>de</strong> inspeção pluvial, a fim <strong>de</strong> realizarmos a<br />

inspeção antes <strong>de</strong> coletor público pluvial.<br />

Para Projetos <strong>de</strong> Quadra Poliesportiva com/sem Cobertura:<br />

O projeto prevê a instalação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> drenagem com re<strong>de</strong>s externas<br />

ao redor da quadra, distribuindo o caimento, conforme projeto, na dimensão<br />

maior da quadra.<br />

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As águas superficiais serão recolhidas pelas canaletas <strong>de</strong> concreto, cujo<br />

recolhimento das águas será encaminhado as caixas <strong>de</strong> inspeção pluvial.<br />

Quando ao redor da quadra houver piso cimentado ou revestido, <strong>de</strong>veremos<br />

ao invés <strong>de</strong> construirmos caixas <strong>de</strong> inspeção pluvial com tampa, construiremos<br />

caixas <strong>de</strong> areia com grelha.<br />

Também o escoamento do sistema <strong>de</strong> drenagem será conduzido, após as<br />

caixa <strong>de</strong> inspeção aos seguintes tipos <strong>de</strong> situações conforme as implantações:<br />

a) aos pontos mais baixos do terreno, em áreas on<strong>de</strong> não temos pluvial;<br />

b) interligar as caixas do dreno às caixas <strong>de</strong> inspeção pluvial existentes no<br />

terreno;<br />

c) ou, a re<strong>de</strong> pública pluvial, através do coletor público pluvial. Observar a<br />

construção <strong>de</strong> uma última caixa <strong>de</strong> inspeção pluvial <strong>de</strong>ntro do terreno<br />

para a inspeção, antes do lançamento a re<strong>de</strong> pública;<br />

CAIXAS DE INSPEÇÃO PLUVIAL<br />

As caixas <strong>de</strong> inspeção pluvial serão <strong>de</strong> alvenaria <strong>de</strong> tijolos com tampa coberta<br />

ou tampa pronta, revestidas internamente <strong>de</strong> cimento alisado. O<br />

fundo terá canais internos a fim <strong>de</strong> evitar a formação <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos. As caixas<br />

serão construídas em trechos não superiores a 15,0 m, no encontro dos diversos<br />

coletores ou nas mudanças <strong>de</strong> direção.<br />

As pare<strong>de</strong>s das caixas terão no mínimo 0,15 m <strong>de</strong> espessura feitas no local.<br />

CAIXAS DE AREIA<br />

As caixas <strong>de</strong> areia com grelha <strong>de</strong> ferro serão <strong>de</strong> alvenaria <strong>de</strong> tijolos maciços<br />

<strong>de</strong> 15 cm, rejuntadas e revestidas com cimento e areia 1:4. Os tijolos serão<br />

assentados em um contrapiso <strong>de</strong> concreto magro, 300Kgf/m³, tendo um<br />

enchimento no fundo da caixa com argamassa <strong>de</strong> cimento e inclinação <strong>de</strong><br />

10%.<br />

INSTALAÇÕES DE GÁS<br />

A partir da casa <strong>de</strong> gás <strong>de</strong>verá ser instalado o ramal <strong>de</strong> gás, em aço<br />

galvanizado preto sem costura mínimo Ø3/4”. O ramal <strong>de</strong> gás aten<strong>de</strong>rá as<br />

necessida<strong>de</strong>s dos pontos da cozinha e do laboratório <strong>de</strong> ciências. Deve ser<br />

previsto a posição do regulador <strong>de</strong> 1º estágio (central <strong>de</strong> gás) e 2º estágio<br />

(pontos <strong>de</strong> consumo), <strong>de</strong>monstrado em planta e estereogramas.<br />

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INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO<br />

A canalização <strong>de</strong> combate a incêndio será interligada até o passeio on<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ve ser colocado o hidrante <strong>de</strong> calçada, com boca voltada para cima,<br />

protegido por caixa <strong>de</strong> ferro com tampa. A canalização será em ferro fundido<br />

ou aço galvanizado Ø63mm.<br />

As tomadas <strong>de</strong> incêndio serão instaladas à 1,50 metros do piso, <strong>de</strong> cada<br />

pavimento e serão providas <strong>de</strong> adptador tipo Storz <strong>de</strong> Ø38mm, montado em<br />

ângulo <strong>de</strong> 45° com saída voltada para baixo.<br />

As mangueiras serão <strong>de</strong> fibra resistente a umida<strong>de</strong>, revestida internamente<br />

com borracha. Consultar o Código <strong>de</strong> Incêndios para as especificações <strong>de</strong><br />

diâmetros mínimos para a mangueira e requinte.<br />

Para aten<strong>de</strong>r os hidrantes com a reserva <strong>de</strong> incêndio, será instalado um<br />

conjunto moto-bomba <strong>de</strong> combate a incêndio.<br />

ENTREGA DOS ELEMENTOS TÉCNICOS E PROJETOS<br />

Os projetos <strong>de</strong>verão ser entregues com uma cópia em papel sulfite e um CD,<br />

sendo os projetos gravados em AutoCad ou DataCad, o memorial em Word, o<br />

orçamento e cronograma físico-financeiro em Excel. Cópias das ART’s ou RRT’s<br />

em formato PDF.<br />

13.10. Projeto Elétrico<br />

O projeto e a execução das instalações elétricas e telefônicas <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r às<br />

normas da ABNT e regulamento da concessionária em vigor. Estas instalações<br />

<strong>de</strong>vem ser executadas por trabalhadores qualificados, com supervisão <strong>de</strong><br />

profissional legalmente habilitado.<br />

É responsabilida<strong>de</strong> do licitante vencedor, realizar a compatibilização da re<strong>de</strong><br />

já executada com a complementação, submetendo à SOP o projeto<br />

executivo antes do encaminhamento da primeira fatura.<br />

Os originais do projeto executivo <strong>de</strong> instalações elétricas <strong>de</strong>vem ser entregues<br />

à SOP.<br />

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a) Alimentação<br />

Entrada <strong>de</strong> energia<br />

O suprimento <strong>de</strong> energia em baixa tensão, será proveniente da re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

distribuição da concessionária existente no local.<br />

Nos casos que houver necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reforço na re<strong>de</strong> elétrica, prever a nova<br />

entrada no sistema trifásico.<br />

Alimentador<br />

Os QGBTs serão alimentados a partir da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia elétrica <strong>de</strong> baixa<br />

tensão existente no local, <strong>de</strong>vendo os cabos serem a<strong>de</strong>quados a nova carga a<br />

ser instalada.<br />

Alimentação<br />

O circuito alimentador <strong>de</strong> energia elétrica dos CD’s <strong>de</strong>verá ser através <strong>de</strong><br />

eletrodutos <strong>de</strong> PVC rígido, com diâmetro conforme projeto, embutidos na<br />

pare<strong>de</strong> ou subterrâneos envelopadas em concreto. Os condutores serão<br />

singelos do cobre, provenientes do QGBT.<br />

O medidor <strong>de</strong> energia será instalado em caixa padrão da concessionária. O<br />

ramal <strong>de</strong> ligação será em cobre, com disjuntor geral tripolar. O ramal <strong>de</strong><br />

entrada, do disjuntor geral ate o barramento do QGBT, será em cobre,<br />

bitolados conforme o projeto elétrico.<br />

Centros <strong>de</strong> distribuição<br />

Os CD’s serão em chapa <strong>de</strong> aço, do tipo embutir, com porta, trinco, espelho,<br />

barramento para três fases, neutro e terra, seção dos barramentos indicada<br />

nos quadros <strong>de</strong> cargas. Com porta etiquetas e espaço para abrigar os<br />

disjuntores previstos nos quadros <strong>de</strong> cargas mais disjuntor geral tripolar e no<br />

mínimo com mais quatro espaços para reserva, visando futuras ampliações.<br />

b) Proteção<br />

Disjuntores <strong>termo</strong>magnéticos em caixa moldada, com um disparador térmico<br />

(bimetal) para proteção contra sobrecargas e com um disparador<br />

eletromagnético para proteção contra curto-circuitos, conforme NBR 5361. A<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interrupção mínima <strong>de</strong>verá ser maior que 5kA.<br />

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Proteção Geral<br />

O circuito alimentador será protegido por um disjuntor instalado no QGBT com<br />

as mesmas características <strong>de</strong>scritas acima.<br />

Proteção Circuitos<br />

A proteção <strong>de</strong> todos os circuitos terminais será feita por meio <strong>de</strong> disjuntores<br />

com as mesmas características <strong>de</strong>scritas acima.<br />

Disjuntor diferencial-residual (DR)<br />

Também, sempre que indicada, <strong>de</strong>verá ser utilizada a proteção complementar<br />

para contatos diretos disjuntor tipo DR (diferencial-residual) com corrente<br />

diferencial-residual nominal igual ou inferior a 30mA, <strong>de</strong> acordo com o previsto<br />

no item 5.1.3.2.1 da NBR 5410:2004.<br />

c) Aterramento<br />

O aterramento dos QDs será realizado através <strong>de</strong> hastes cobreadas tipo<br />

Coperweld diâmetro Ø19 x 2400 mm e conector, enterrados verticalmente no<br />

solo. A resistência <strong>de</strong> aterramento não po<strong>de</strong>rá ser superior a 10Ω em qualquer<br />

época do ano.<br />

Para proteção contra choques elétricos por contato indireto todos os circuitos<br />

serão dotados <strong>de</strong> condutor <strong>de</strong> proteção (PE).<br />

O Esquema utilizado será o TN-S (condutor neutro e condutor terra distintos,<br />

conforme NBR 5410:2004), com condutor <strong>de</strong> proteção (PE) disponível junto a<br />

cada aterramento.<br />

Aterramento do neutro<br />

Será feito na entrada dos CD’s com condutor <strong>de</strong> 10mm², ou indicados no<br />

quadro <strong>de</strong> cargas, ligado a haste <strong>de</strong> aterramento.<br />

Aterramento do sistema <strong>de</strong> pára-raios<br />

Será composto conjunto <strong>de</strong> haste coperwelt, interligadas por cordoalha <strong>de</strong><br />

cobre nu com seção mínima <strong>de</strong> 50mm² enterrada diretamente no solo a uma<br />

profundida<strong>de</strong> mínima <strong>de</strong> 0,5m das fundações da estrutura.<br />

O valor da resistência do aterramento não po<strong>de</strong>rá ser superior a 10 Ohms em<br />

qualquer época do ano.<br />

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Os condutores <strong>de</strong> <strong>de</strong>scida <strong>de</strong>verão ser protegidos contra danos mecânicos<br />

até, no mínimo, 3,0m acima do nível do solo, com eletroduto <strong>de</strong> PVC rígido<br />

preto <strong>de</strong> diâmetro <strong>de</strong> 2”, não <strong>de</strong>verá ser usado tubo metálico para não blindar<br />

o cabo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scida.<br />

Aterramento <strong>de</strong> proteção<br />

Para proteção contra choques elétricos por contato indireto todos os circuitos<br />

serão dotados <strong>de</strong> condutores <strong>de</strong> proteção(PE).<br />

O esquema utilizado será o TN-C-S (condutor neutro e condutor terra<br />

combinados em um único condutor numa parte do sistema) , com o condutor<br />

<strong>de</strong> proteção (PE) disponível junto ao aterramento do CD.<br />

d) Ligação Equipotencial<br />

Todos os sistemas <strong>de</strong> aterramento <strong>de</strong>verão ser interligados pelo condutor <strong>de</strong><br />

equipotencialida<strong>de</strong>: do aterramento individual , do aterramento do Pára-raios,<br />

ao barramento <strong>de</strong> terra do QD, por condutor <strong>de</strong> cobre com seção <strong>de</strong>, no<br />

mínimo, igual ao condutor fase dos circuitos, protegido por eletroduto <strong>de</strong> no<br />

mínimo 25 mm <strong>de</strong> PVC rígido preto.<br />

e) Pára-raios<br />

O sistema <strong>de</strong> proteção contra <strong>de</strong>scargas atmosféricas será feito por gaiola <strong>de</strong><br />

Faraday, ou outro método indicado em planta.<br />

Os captores serão interligados por cordoalha <strong>de</strong> cobre nu <strong>de</strong> # 35 mm²,<br />

aparente sobre o telhado, compatível com o telhado existente.<br />

O escoamento será feito por <strong>de</strong>scidas nas extremida<strong>de</strong>s ou pontos indicados<br />

na edificação, com cordoalha <strong>de</strong> cobre nu <strong>de</strong> 16mm².<br />

Os cabos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scida serão protegidos, do solo até altura <strong>de</strong> 3,0 m por<br />

eletroduto <strong>de</strong> PCV rígido preto <strong>de</strong> 50 mm <strong>de</strong> diâmetro fixado à pare<strong>de</strong> por<br />

braça<strong>de</strong>iras.<br />

O aterramento do sistema será feito por hastes cobreadas, conforme <strong>de</strong>scrito<br />

acima .<br />

Caso o sistema <strong>de</strong> aterramento ultrapasse o valor <strong>de</strong> 10 Ohms, <strong>de</strong>verão ser<br />

acrescentadas mais hastes, tantas quanto necessário, para que se alcance<br />

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o valor acima, interligadas formando um sistema radial, afastadas no mínimo<br />

<strong>de</strong> 3,0 m entre si.<br />

Deverá ser instalada uma caixa <strong>de</strong> equalização para garantir que não haja<br />

diferencial <strong>de</strong> potência no aterramento em nenhuma das instalações. A<br />

localização da caixa <strong>de</strong> equalização <strong>de</strong>verá ser executada no mesmo “nicho”<br />

<strong>de</strong> alvenaria da entrada <strong>de</strong> energia, ou conforme localização na planta.<br />

Todos os encontros e ou ligações entre cabos <strong>de</strong>verá ser feita com solda<br />

exotérmica, ou conforme especificado em planta.<br />

f) Condutores<br />

Para os circuitos alimentadores serão cabos <strong>de</strong> cobre com isolação EPR <strong>de</strong><br />

0,6/1,0 kV com seção indicada no quadro <strong>de</strong> cargas, respeitada a seção<br />

mínima <strong>de</strong> 4,0 mm².<br />

Para os circuitos terminais serão fios ou cabos <strong>de</strong> cobre com isolação PVC <strong>de</strong><br />

0,75 kV ou, quando instalados no piso, 0,6/1,0 kV, com seção indicada no<br />

quadro <strong>de</strong> cargas, respeitada a seção mínima <strong>de</strong> 2,5 mm².<br />

Os condutores <strong>de</strong>verão ser do tipo ANTICHAMA e possuir gravadas em toda<br />

sua extensão as especificações <strong>de</strong> nome do fabricante, seção, isolação,<br />

temperatura e certificado do INMETRO.<br />

Não serão permitidas emendas nos condutores alimentadores <strong>de</strong> circuitos, bem<br />

como emendas no interior do eletrodutos.<br />

Nas <strong>de</strong>rivações os condutores <strong>de</strong>verão ter seu isolamento reconstituído com<br />

fita isolante <strong>de</strong> auto-fusão.<br />

Po<strong>de</strong>rá ser empregada parafina ou talco industrial para auxiliar na enfiação<br />

dos condutores.<br />

O critério das cores, fase, neutro, retorno e terra <strong>de</strong>verá ser conforme dita a<br />

NBR 5410:2004.<br />

Os condutores só <strong>de</strong>vem ser enfiados <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> completada a re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

eletrodutos e concluídos todos os serviços <strong>de</strong> construção que os possam<br />

danificar. A enfiação só <strong>de</strong>ve ser iniciada após a tubulação ser perfeitamente<br />

limpa e seca.<br />

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g) Eletrodutos<br />

Deverão ser empregados tubos próprios para proteção <strong>de</strong> condutores<br />

elétricos, eletrodutos PVC rígidos rosqueáveis embutidos e <strong>de</strong> diâmetro nominal<br />

25 mm (3/4”), se não indicado na planta baixa. Deverão ser fixados às caixas<br />

metálicas através <strong>de</strong> buchas e arruelas.<br />

As curvas e luvas <strong>de</strong>verão possuir as mesmas características dos eletrodutos.<br />

Os eletrodutos só <strong>de</strong>vem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo. Deve<br />

ser retirada toda a rebarba suscetível <strong>de</strong> danificar a isolação dos condutores.<br />

h) Caixas<br />

Caixas <strong>de</strong> Alvenaria<br />

Serão <strong>de</strong> tijolos maciços, revestidos internamente com argamassa <strong>de</strong> cimento<br />

e areia, dotadas <strong>de</strong> tampa <strong>de</strong> concreto e dreno em camada <strong>de</strong> brita n.º 1 no<br />

fundo. Após a fiscalização, <strong>de</strong>verão ser lacradas com cimento e areia,<br />

dimensões <strong>de</strong>terminadas em planta.<br />

Caixas Metálicas Esmaltadas<br />

Para Pontos <strong>de</strong> Luz:<br />

Oitavadas 100 x 100 mm.<br />

Para Tomadas e Interruptores:<br />

Retangulares 50 x 100 mm.<br />

i) Luminárias<br />

Nas salas administrativas, salas <strong>de</strong> aula e salas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s especiais:<br />

luminária comercial simples, metálica, sem acrílico ou aletas, para 2 lâmpadas<br />

fluorescentes <strong>de</strong> 32W, com comprimento <strong>de</strong> 1,25m, série 85 com fluxo luminoso<br />

médio <strong>de</strong> 2.600 lumens. Instalação conforme plantas do projeto padrão para<br />

atingir índice <strong>de</strong> 500 Lux.<br />

Nas circulações: luminárias comerciais simples , metálicos, sem acrílico ou<br />

aletas, com 1 lâmpada fluorescente <strong>de</strong> 32W, comprimento <strong>de</strong> 1,25m, série 85.<br />

localização conforme projeto padrão.<br />

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No laboratório e biblioteca: luminárias comerciais simples , metálicos, sem<br />

acrílico ou aletas, com 3 lâmpadas fluorescentes <strong>de</strong> 32W, comprimento <strong>de</strong><br />

1,25m, série 85. localização conforme projeto padrão.<br />

Os reatores para as lâmpadas fluorescentes serão eletrônicos <strong>de</strong> alto fator <strong>de</strong><br />

potência e distorção harmônica menos que 2%.<br />

Nos sanitários e <strong>de</strong>pósitos: luminárias incan<strong>de</strong>scentes tipo “drops”, vidro branco<br />

leitoso, para 1 lâmpada <strong>de</strong> 100W. instalação conforme plantas do projeto<br />

padrão para atingir índice <strong>de</strong> 100 lux.<br />

Fluorescentes<br />

Serão empregadas luminárias do tipo industrial 2 x 32 W / 127 V, com reatores<br />

<strong>de</strong> partida rápida, fator <strong>de</strong> potência maior do que 0,9 e distorção<br />

harmônica menor que 20%. As lâmpadas serão <strong>de</strong> 32 W / 127 V, com fluxo<br />

luminoso médio <strong>de</strong> 2700 lúmens.<br />

Incan<strong>de</strong>scentes<br />

Serão empregadas luminárias próprias para lâmpadas <strong>de</strong> 100 W / 127 V. As<br />

lâmpadas serão <strong>de</strong> 100 W / 127 V com fluxo luminoso médio <strong>de</strong> 1380 lúmens.<br />

Vapor <strong>de</strong> Mercúrio<br />

As luminárias serão do tipo projetor para iluminação externa, com refletor em<br />

alumínio anodizado, fechada com vidro protetor temperado, com suporte<br />

para fixação em aço. As lâmpadas serão <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> mercúrio <strong>de</strong> 400 W / 220<br />

V, base E-40, com fluxo luminoso médio <strong>de</strong> 22.000 lúmens. Os reatores serão<br />

para lâmpadas <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> mercúrio , com alto fator <strong>de</strong> potência, maior que<br />

0,85.<br />

Deverão ser empregados circuitos bifásicos (FASE - FASE), tendo assim uma<br />

tensão <strong>de</strong> 220 V.<br />

J<br />

Tomadas e Interruptores<br />

As tomadas serão do tipo 2P+Terra Universal / 10A – 250 V.<br />

Os interruptores serão da linha silentoque tipo Pial ou similar 10A – 250 V.<br />

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k) Ventilador <strong>de</strong> teto<br />

Deverão ser <strong>de</strong>ixadas esperas para ventiladores <strong>de</strong> teto em salas <strong>de</strong> aula, salas<br />

<strong>de</strong> administração e cozinhas.<br />

l) Instalações telefônicas<br />

Execução em um ponto em caixa 4” x 4” a 30cm do piso, localizado numa das<br />

pare<strong>de</strong>s laterais da sala on<strong>de</strong> ficará a diretoria (ver projeto <strong>de</strong> localização <strong>de</strong><br />

entrada <strong>de</strong> energia ou projeto elétrico) , próximo a janela. Desta caixa <strong>de</strong>verá<br />

sair uma tubulação <strong>de</strong> ¾” <strong>de</strong> PVC pelo piso até uma caixa <strong>de</strong> alvenaria <strong>de</strong> 30 x<br />

30 x 40cm localizada na pare<strong>de</strong> externa do prédio, <strong>de</strong>sta caixa <strong>de</strong>verá seguir<br />

uma tubulação <strong>de</strong> PVC <strong>de</strong> ¾” até o nicho <strong>de</strong> alvenaria <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong> energia,<br />

Durante este percurso a cada troca <strong>de</strong> sentido ou distancia superior a 15m<br />

<strong>de</strong>verá ser instalada uma caixa <strong>de</strong> alvenaria <strong>de</strong> 30 x 30 x 40cm. No nicho <strong>de</strong><br />

entrada <strong>de</strong> energia <strong>de</strong>verá ser instalada uma caixa no piso. Desta caixa<br />

<strong>de</strong>verá partir uma tubulação <strong>de</strong> PVC <strong>de</strong> ¾” até conectar-se com a tubulação<br />

telefônica do poste.<br />

Os materiais a serem utilizados na execução telefônica <strong>de</strong>vem satisfazer as<br />

normas da ABNT.<br />

m) Sistema <strong>de</strong> Emergência<br />

As cargas essenciais estão separadas em quadros <strong>de</strong> distribuição próprios que,<br />

em caso <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> energia elétrica, serão alimentados por um gerador<br />

existente conforme <strong>de</strong>scrito em planta.<br />

13.10.1. Subestação<br />

Generalida<strong>de</strong>s<br />

As presentes especificações referem-se ao projeto elétrico da subestação<br />

transformadora e quadro <strong>de</strong> medição <strong>de</strong> uma escola. O projeto <strong>de</strong>ve ser<br />

<strong>de</strong>senvolvido <strong>de</strong> acordo com as normas técnicas da ABNT NBR 5410 e<br />

regulamento <strong>de</strong> instalações consumidoras(RIC) da CEEE.<br />

Serão utilizados 4 cabos singelos com isolante4s para 1000V, protegidos por<br />

duto <strong>de</strong> PVC diâmetro 100mm<br />

Os alimentadores serão dimensionados para que a queda <strong>de</strong> tensão não<br />

ultrapasse a 2% da tensão nominal dos respectivos percursos.<br />

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Proteção em baixa tensão<br />

Será feita através <strong>de</strong> um disjuntor <strong>termo</strong>magnético tripolar.<br />

Aterramento<br />

Deverão ser previstas 3 tomadas <strong>de</strong> terra, sendo: uma para subestação<br />

transformadora, outra para o quadro geral e a ultima para o sistema <strong>de</strong> páraraios.<br />

Os eletrodos <strong>de</strong> terra serão constituídos por haste copperweld diâmetro<br />

20x2400mm enterrado verticalmente no solo.<br />

Na subestação transformadora e no sistema <strong>de</strong> pára-raios as interligações<br />

serão feitas com cabo <strong>de</strong> cobre nu, as bitolas dos condutores <strong>de</strong> aterramento<br />

<strong>de</strong>verão estar indicadas em planta-baixa.<br />

Serviços<br />

Para execução <strong>de</strong>ste projeto <strong>de</strong>verão sempre ser observadas as orientações<br />

contidas na NBR 5410/2004, Regulamento <strong>de</strong> Instalações Consumidoras (RIC-BT<br />

/ RIC-MT).<br />

Todos os serviços <strong>de</strong>verão ser executados com esmero e capricho, a fim <strong>de</strong><br />

manter um bom nível <strong>de</strong> acabamento e garantir confiabilida<strong>de</strong> e segurança<br />

das instalações elétricas.<br />

A obra <strong>de</strong>verá ser entregue ligada e testada para ser consi<strong>de</strong>rada concluída.<br />

13.11. Projeto <strong>de</strong> Sistema <strong>de</strong> Climatização<br />

O Projeto <strong>de</strong> Climatização, quando necessário <strong>de</strong>verá propor um sistema que<br />

se compatibilize com as exigências próprias ao imóvel em questão com<br />

relação a interferências na tipologia construtiva e fachadas originais.<br />

A empresa que realizará o projeto <strong>de</strong>verá provi<strong>de</strong>nciar supervisão através <strong>de</strong><br />

Engenheiro Mecânico registrado no CREA, durante todas as etapas do projeto,<br />

com ART, Anotação <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Técnica relativa ao serviço.<br />

Portaria, resoluções e normas:<br />

O projeto <strong>de</strong> climatização <strong>de</strong>ve seguir as normas, resoluções e portarias listadas<br />

abaixo:<br />

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−<br />

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−<br />

−<br />

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Portaria nº 3523, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1998 - MINISTÉRIO DA SAÚDE;<br />

Resolução RE nº 9, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003 - ANVISA;<br />

ABNT NBR 16401: Instalações <strong>de</strong> Ar Condicionado – Sistemas Centrais e<br />

Unitários;<br />

ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas <strong>de</strong> Baixa Tensão;<br />

− INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº. 207, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2008.<br />

O sistema <strong>de</strong> ar condicionado que permita renovação <strong>de</strong> ar <strong>de</strong>verá ser<br />

projetado para todos os ambientes dos prédios.<br />

Deve ser apresentado:<br />

1- Configuração básica dos equipamentos a serem instalados;<br />

2- Apresentação da memória <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> carga térmica contendo as<br />

premissas <strong>de</strong> projeto utilizadas como: temperaturas externas e internas e<br />

umida<strong>de</strong> do ar para inverno e verão, número <strong>de</strong> pessoas por ambiente,<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> calor como equipamentos elétricos e eletrônicos<br />

em cada ambiente;<br />

3- Definição do sistema <strong>de</strong> renovação <strong>de</strong> ar em todos os ambientes<br />

climatizados, incluindo vazões <strong>de</strong> ar renovado e componentes utilizados<br />

como: filtros, exaustores e insufladores, com todas as informações<br />

colocadas em tabela contidas em planta;<br />

4- Localização física das unida<strong>de</strong>s con<strong>de</strong>nsadoras e evaporadoras em<br />

planta, sempre que este sistema for utilizado;<br />

5- As unida<strong>de</strong>s evaporadoras po<strong>de</strong>rão ser do tipo teto, “hi wall” ou cassete,<br />

sendo que sua posição no ambiente <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>finida visando à<br />

uniformida<strong>de</strong> da temperatura e circulação do ar no ambiente;<br />

6- Especificação das capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> refrigeração dos equipamentos<br />

disposta em tabela contida em planta;<br />

7- Potência elétrica individual e total das unida<strong>de</strong>s con<strong>de</strong>nsadoras e<br />

evaporadoras, em tabela contida em planta;<br />

8- Especificação do gás refrigerante utilizado nos equipamentos, sendo já<br />

pré-<strong>de</strong>finidos do tipo HFC;<br />

9- Especificação da dimensão e posicionamento da re<strong>de</strong> frigorígena em<br />

<strong>de</strong>senho, incluindo tabela com diâmetros e comprimentos <strong>de</strong> dutos e<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> curvas utilizadas;<br />

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10- Especificações da soldagem da re<strong>de</strong> frigorígena;<br />

11- Definições quanto ao Isolamento térmico da re<strong>de</strong> frigorígena;<br />

12- Definições da localização e dimensões dos drenos <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nsado e seu<br />

isolamento térmico;<br />

13- Definição <strong>de</strong> proteção das unida<strong>de</strong>s con<strong>de</strong>nsadoras (externas), que<br />

ficarem posicionadas em local acessível ao público, garantindo a<br />

segurança dos mesmos e impossibilitando a <strong>de</strong>predação e furto dos<br />

equipamentos e ou componentes;<br />

14- Definição <strong>de</strong> todos os suportes <strong>de</strong> fixação da re<strong>de</strong> frigorígena, assim<br />

como das unida<strong>de</strong>s con<strong>de</strong>nsadoras, evaporadoras e <strong>de</strong> todos os<br />

equipamentos do sistema;<br />

15- Definição dos pontos e potências necessários aos equipamentos no<br />

projeto elétrico;<br />

16- Incluir no projeto o fornecimento <strong>de</strong> todo e qualquer serviço <strong>de</strong><br />

construção civil <strong>de</strong>corrente da obra <strong>de</strong> ar condicionado.<br />

13.12. Projetos <strong>de</strong> Sistema <strong>de</strong> Segurança e CFTV<br />

Elaboração do Projeto <strong>de</strong> Circuito <strong>de</strong> Sistema Fechado <strong>de</strong> TV e controle <strong>de</strong><br />

acesso, incluindo memorial <strong>de</strong> cálculo e <strong>de</strong>scritivo, bem como <strong>de</strong>talhamentos<br />

necessários.<br />

São parte integrante do projeto os seguintes itens:<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

projeto contendo plantas baixas, planta <strong>de</strong> situação, dimensionamentos e<br />

<strong>de</strong>talhes executivos;<br />

memorial <strong>de</strong>scritivo e ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> especificações técnicas (<strong>de</strong> materiais e<br />

serviços);<br />

memória <strong>de</strong> cálculo, quando necessário;<br />

orçamento;<br />

cronograma físico financeiro.<br />

Deve ser especificado suporte/rack para a fixação da bateria <strong>de</strong> monitores e<br />

equipamentos <strong>de</strong> gravação/reprodução. Para a elaboração das<br />

especificações dos equipamentos, <strong>de</strong>verá ser observado o não<br />

direcionamento <strong>de</strong> uma única marca, e quando a necessida<strong>de</strong> obrigar,<br />

justificar; e especificar materiais que tenham assistência técnica no mercado<br />

local, sempre visando a ampla concorrência e o melhor custo benefício.<br />

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13.13. Orçamento Unitário/Total<br />

Deverá ser elaborada Planilha orçamentária contendo a discriminação dos<br />

serviços e suas quantida<strong>de</strong>s, os preços unitários e os preços globais<br />

apresentados separadamente para mão-<strong>de</strong>-obra e materiais, assim como<br />

preço global final.<br />

O orçamento dos serviços previstos <strong>de</strong>verá ser feito por meio dos programas<br />

PLEO-Franarin e SINAPI, sendo apresentado em uma planilha impressa no<br />

tamanho A4, acompanhada <strong>de</strong> arquivos eletrônicos nos softwares Pleo-2,<br />

Excell e PDF, todos contendo os seguintes itens:<br />

−<br />

nome e en<strong>de</strong>reço (logradouro, no. e município) do estabelecimento<br />

objeto <strong>de</strong> intervenção.<br />

− data <strong>de</strong> elaboração<br />

− <strong>de</strong>scrição, quantida<strong>de</strong> e respectiva unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada serviço<br />

discriminado nos elementos técnicos.<br />

DISCRIMINADO UNITÁRIO<br />

Nível <strong>de</strong> formação dos preços unitários. Neste nível estarão<br />

pormenorizadamente discriminados, quantificados e orçados, insumos<br />

necessários à composição dos preços unitários dos serviços. Uma planilha para<br />

cada serviço, apresentando-se separadamente os preços para materiais e<br />

mão-<strong>de</strong>-obra.<br />

SIMPLIFICADA TOTAL<br />

Nível <strong>de</strong> formação dos preços por serviço. Neste nível estarão agrupados os<br />

serviços correlatos. As planilhas, uma <strong>de</strong> cada grupo, apresentarão os volumes<br />

<strong>de</strong> serviço, seus preços unitários e o preço total. Serão apresentados<br />

separadamente os preços para materiais e mão-<strong>de</strong>-obra.<br />

RESUMIDO<br />

Nível <strong>de</strong> apresentação dos preços globais por serviços. Apresentando-se os<br />

preços individuais, seus percentuais no preço global.<br />

O orçamento global será apresentado em blocos, tantos blocos quantas sejam<br />

as etapas <strong>de</strong> implementação <strong>de</strong> obra discriminadas no projeto.<br />

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A planilha <strong>de</strong>verá contemplar alguns aspectos básicos em sua elaboração.Os<br />

serviços <strong>de</strong>verão ser dispostos em grupos, <strong>de</strong> acordo com suas características<br />

e similitu<strong>de</strong>s, conforme segue:<br />

• Administração da Obra.<br />

• Instalação da Obra (ou Serviços Iniciais).<br />

• Demolições.<br />

• Movimento <strong>de</strong> Terra.<br />

• Infra-Estrutura (ou Fundações).<br />

• Supra-Estrutura.<br />

• Pare<strong>de</strong>s em Geral.<br />

• Cobertura.<br />

• Impermeabilização e Isolamentos.<br />

• Pavimentação.<br />

• Revestimentos.<br />

• Esquadrias.<br />

• Ferragens para Esquadrias.<br />

• Vidros.<br />

• Pinturas.<br />

• Equipamentos Sanitários.<br />

• Instalações Hidrossanitárias.<br />

• Instalações Elétricas.<br />

• Instalações Telefônicas.<br />

• Instalações <strong>de</strong> Lógica.<br />

• Instalações <strong>de</strong> CFTV.<br />

• Instalações <strong>de</strong> Gás.<br />

• Instalações <strong>de</strong> Climatização.<br />

• Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI).<br />

• Sistema <strong>de</strong> Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA).<br />

• Decoração (Paisagismo).<br />

• Acessibilida<strong>de</strong>.<br />

• Serviços Finais.<br />

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Saliente-se a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inclusão <strong>de</strong> sub-grupos sempre que houver<br />

serviços <strong>de</strong> natureza diferenciada <strong>de</strong>ntro do mesmo grupo. Exemplos:<br />

Instalações Hidrossanitárias (re<strong>de</strong> <strong>de</strong> água fria, re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto sanitário, re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> esgoto pluvial, drenagem); Instalações Elétricas (entrada e medição <strong>de</strong><br />

energia, subestação, re<strong>de</strong> externa <strong>de</strong> alimentação, re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição<br />

interna); Esquadrias (<strong>de</strong> ferro, <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, <strong>de</strong> alumínio); etc.<br />

Os grupos “Administração da Obra”, “Instalação da Obra” e “Serviços Finais”<br />

são obrigatórios; os <strong>de</strong>mais a constarem na planilha serão aqueles<br />

especificados nos elementos técnicos.<br />

O grupo “Administração da Obra” será constituído por um único item, a saber,<br />

“Honorários Básicos (Engenheiro + Mestre)”, cujo quantitativo correspon<strong>de</strong>rá ao<br />

prazo <strong>de</strong> execução previsto para a obra, em meses.<br />

A <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> cada serviço <strong>de</strong>ve ser clara, sucinta e objetiva, não se<br />

aceitando <strong>de</strong>nominações genéricas que dificultem a perfeita compreensão<br />

do serviço. Não será aceita “verba” como unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> quantificação.<br />

No grupo “Instalação da Obra”, <strong>de</strong>verão ser previstos, conforme o caso, os<br />

seguintes itens, <strong>de</strong>ntre outros: galpão <strong>de</strong> obra; tapumes; instalação provisória<br />

<strong>de</strong> água; instalação provisória <strong>de</strong> energia; instalação provisória <strong>de</strong> unida<strong>de</strong><br />

sanitária (banheiro/vestiário); limpeza do terreno; locação da obra e<br />

andaimes. O item referente a placa <strong>de</strong> obra <strong>de</strong>verá constar obrigatoriamente,<br />

com o quantitativo <strong>de</strong> 4,00 m².<br />

O grupo “Serviços Finais” <strong>de</strong>verá contemplar toda a remoção,<br />

amontoamento, carga e transporte dos entulhos (caliça, bota-fora, etc.)<br />

gerados na obra, bem como a <strong>de</strong>smontagem <strong>de</strong> galpões provisórios e a<br />

limpeza final da mesma.<br />

OBs. Este item trata da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elaboração somente <strong>de</strong> orçamento,<br />

consi<strong>de</strong>rando que os quantitativos e projetos já existem e serão fornecidos. Os<br />

projetos relacionados nos itens anteriores, já tem no seu escopo a execução<br />

dos seus orçamentos. Caso a SOP necessite a elaboração <strong>de</strong> orçamento para<br />

algum projeto já existente po<strong>de</strong>rá utilizar este item.<br />

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14. Administração do Contrato<br />

14.1. Execução<br />

Os serviços serão executados pela Contratada, <strong>de</strong> acordo com a<br />

programação, a partir da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Início <strong>de</strong> Serviço (OIS), emitida pela SOP e<br />

aceita pela Contratada, obe<strong>de</strong>cidas as Normas Técnicas da ABNT,<br />

Especificações e Manuais Relacionados, enfim, <strong>de</strong>ntro da melhor técnica usual<br />

para cada tipo <strong>de</strong> serviço.<br />

Os trabalhos, objeto do Contrato, <strong>de</strong>senvolver-se-ão, sempre, sob a<br />

coor<strong>de</strong>nação e supervisão da SOP e <strong>de</strong> acordo com suas necessida<strong>de</strong>s<br />

específicas, visando ao atendimento do objeto contratual.<br />

A mobilização parcial ou total dos serviços dar-se-á <strong>de</strong> acordo com as<br />

respectivas Or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> Início <strong>de</strong> Serviço (OIS) e a <strong>de</strong>smobilização far-se-á<br />

conforme prazos previstos nelas.<br />

14.2. Or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> Início <strong>de</strong> Serviços (OIS)<br />

Os trabalhos a serem executados serão solicitados à Contratada através <strong>de</strong><br />

OIS. - Or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> Início <strong>de</strong> Serviço, emitidas pelo Departamento Gestor da SOP<br />

ou pelo Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong>signado.<br />

O não cumprimento do prazo da OIS acarretará em multa contratual, a menos<br />

que a fiscalização da SOP tenha concordado previamente com a<br />

prorrogação <strong>de</strong> prazo da OIS.<br />

A Contratada terá um prazo máximo <strong>de</strong> 03 (três) dias úteis após o recebimento<br />

da OIS para solicitar esclarecimentos a respeito do seu conteúdo.<br />

Após transcorrido esse prazo será consi<strong>de</strong>rado que a OIS foi entendida, aceita<br />

e será cumprida integralmente.<br />

A OIS <strong>de</strong>verá estabelecer os projetos a serem realizados, as metragens<br />

estimadas, os prazos para cada etapa/projeto que contem o objeto da OIS,<br />

ou seja, um cronograma que contemple os tempos necessários para<br />

realização do serviço, o tempo necessário para análise e aprovação <strong>de</strong> cada<br />

etapa.<br />

Po<strong>de</strong>rá a OIS ser aditada em valor e prazo conforme levantamentos<br />

executado durante a elaboração dos projetos, isto <strong>de</strong>verá ser registrado e<br />

comprovado no processo.<br />

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14.3. Serviços Realizados<br />

A medição dos serviços <strong>de</strong>verá ser norteada por relatórios <strong>de</strong> andamento das<br />

ativida<strong>de</strong>s, on<strong>de</strong> todas as tarefas do mês serão <strong>de</strong>scritas.<br />

A medição será efetuada <strong>de</strong> acordo com o somatório <strong>de</strong> todas as medições<br />

parciais dos serviços estabelecidos nas OIS, <strong>de</strong> acordo com aos itens da<br />

planilha <strong>de</strong> composição <strong>de</strong> preços, <strong>de</strong>vidamente comprovadas em memórias<br />

<strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong>finida pelos gestores diretos, formalmente <strong>de</strong>signados para o<br />

gerenciamento do contrato no período referente à avaliação.<br />

14.4. Relatórios, Estudos e Projetos<br />

Os relatórios serão apresentados em volumes <strong>de</strong>vidamente enca<strong>de</strong>rnados em<br />

tamanho A-4, sendo também encaminhado em mídia eletrônica,<br />

obe<strong>de</strong>cendo aos aplicativos em voga na SOP, ou por ela indicado.<br />

A medição somente será liberada para a remessa da fatura após a<br />

aprovação do relatório mensal <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>verá conter, no mínimo, os<br />

critérios e metodologias <strong>de</strong>scritos na Proposta Técnica.<br />

O relatório e a medição dos serviços da Contratada <strong>de</strong>verão ser entregues até<br />

o dia 20 (vinte) do mês e a equipe <strong>de</strong> Gerenciamento da SOP <strong>de</strong>verá emitir<br />

um “atestado” <strong>de</strong> entrega que liberará uma medição parcial <strong>de</strong> 60 %, do item<br />

entregue, <strong>de</strong>sta forma a Contratada po<strong>de</strong>rá emitir sua fatura. O restante <strong>de</strong><br />

40% do produto entregue somente será liberado após análise a aprovação do<br />

relatório.<br />

A equipe <strong>de</strong> Gerenciamento da SOP tem prazo <strong>de</strong>, no máximo, 30 (trinta) dias<br />

para avaliação do produto entregue. Neste caso emitirá um novo “atestado”<br />

<strong>de</strong> aprovação do item (projeto). Caso este não seja aprovado, voltará para a<br />

Contratada para realizar as correções e ajustes, ficando a liberação da<br />

parcela vinculada a sua aprovação.<br />

Havendo alterações durante o processo <strong>de</strong> elaboração dos projetos a equipe<br />

<strong>de</strong> Gerenciamento da SOP po<strong>de</strong>rá cancelar a OIS no estágio que estiver o<br />

projeto, ressarcindo a Contratada dos trabalhos executados, ou aditando a<br />

OIS por serviços adicionais a serem acordados por meio <strong>de</strong> ATA e <strong>de</strong> acordo<br />

com os preços <strong>de</strong> planilha.<br />

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DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

14.4.1. Prazos<br />

Os prazos para elaboração e entrega dos projetos, já incluídos todos os<br />

serviços técnicos necessários <strong>de</strong> edificações novas, reformas e ampliações são<br />

<strong>de</strong>finidas em função da área do projeto, conforme tabela abaixo:<br />

Área (m²)<br />

Anteprojeto Arquitetura<br />

(dias corridos)<br />

Projeto/Serviço Técnico<br />

(dias corridos)<br />

Área < = 300m² 15 45<br />

301


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−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

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DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS<br />

sob as penas da lei, não divulgar nem fornecer a terceiros dados e<br />

informações referentes aos serviços realizados, a menos que expressamente<br />

autorizados pela SOP.<br />

manter durante toda execução do contrato, em compatibilida<strong>de</strong> com as<br />

obrigações por ele assumidas, as condições <strong>de</strong> habilitação e qualificação<br />

exigidas na licitação;<br />

apresentar durante a execução do contrato, se solicitado, documentos<br />

que comprovem estar cumprindo a legislação em vigor quanto às<br />

obrigações assumidas na presente licitação;<br />

assumir inteira responsabilida<strong>de</strong> pelas obrigações fiscais <strong>de</strong>correntes da<br />

execução do presente contrato;<br />

cumprir e fazer cumprir todas as normas regulamentares sobre Medicina e<br />

Segurança do Trabalho (Lei nº 6.514 <strong>de</strong> 22/12/1.977 que altera o Capítulo V<br />

do Título II da CLT e a Portaria nº 3.214 <strong>de</strong> 08/06/1.978 que aprova as Normas<br />

Regulamentadoras do item mencionado) e obrigar seus empregados a<br />

trabalhar com equipamentos individuais, que ela fornecerá, para proteção<br />

da saú<strong>de</strong> e da integrida<strong>de</strong> física dos mesmos. Estes equipamentos<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rão <strong>de</strong> cada ativida<strong>de</strong> profissional e do tipo <strong>de</strong> serviço a ser<br />

efetuado, conforme a NR6 - Norma Regulamentadora 6 - EPI (Equipamento<br />

<strong>de</strong> Proteção Individual);<br />

responsabilizar-se integral e diretamente pelos serviços contratados e<br />

mencionados em quaisquer dos documentos que integram o presente<br />

<strong>termo</strong> <strong>de</strong> contrato, nos <strong>termo</strong>s da legislação vigente e das normas e<br />

procedimentos internos adotados pela SOP;<br />

<strong>de</strong>signar preposto, <strong>de</strong>vidamente aprovado pela SOP , po<strong>de</strong>ndo mantê-lo<br />

no local dos serviços e/ou nas <strong>de</strong>pendências do escritório da contratada<br />

para representá-la na execução do contrato; receber material <strong>de</strong><br />

fornecimento da SOP; receber relatório <strong>de</strong> Inspeção; entregar à SOP<br />

documentação pertinente aos serviços.<br />

comparecer, sempre que convocada, ao local <strong>de</strong>signado pela SOP, por<br />

meio <strong>de</strong> pessoa <strong>de</strong>vidamente cre<strong>de</strong>nciada, no prazo máximo <strong>de</strong> 24 (vinte<br />

e quatro) horas, para esclarecimentos <strong>de</strong> quaisquer problemas<br />

relacionados com os serviços contratados;<br />

manter a SOP informada <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>talhes dos serviços, <strong>de</strong> acordo com<br />

as conveniências <strong>de</strong>sta, no prazo máximo <strong>de</strong> 02 dias após a consulta.<br />

afastar no prazo <strong>de</strong> 24 (vinte e quatro) horas, após notificação, todo<br />

empregado que, a critério da SOP , proce<strong>de</strong>r <strong>de</strong> maneira <strong>de</strong>srespeitosa<br />

para com os empregados e clientes <strong>de</strong>sta, além do público em geral ou a<br />

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critério da SOP garantindo que o mesmo não seja remanejado para um<br />

outro serviço da CONTRATADA na SOP .<br />

comunicar a SOP no prazo máximo <strong>de</strong> 24 (vinte e quatro) horas, toda vez<br />

que ocorrer afastamento, substituição ou inclusão <strong>de</strong> qualquer elemento<br />

da equipe que esteja executando os trabalhos à SOP ;<br />

comunicar os Aci<strong>de</strong>ntes do Trabalho ao Instituto Nacional do Seguro Social<br />

(INSS), por meio <strong>de</strong> Comunicação <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>nte do Trabalho - CAT,<br />

imediatamente após a sua ocorrência;<br />

reforçar, a<strong>de</strong>quar ou substituir os seus recursos <strong>de</strong> equipamentos, máquinas,<br />

veículos, equipamentos <strong>de</strong> proteção individual e coletivos, instalações ou<br />

pessoal, se for constatada a sua ina<strong>de</strong>quação para realizar os serviços, <strong>de</strong><br />

acordo com o cronograma, nas suas etapas básicas intermediárias;<br />

enviar à SOP, imediatamente após sua lavratura, quaisquer autos <strong>de</strong><br />

infração, bem como as notificações emitidas pelo Po<strong>de</strong>r Judiciário, em que<br />

a SOP conste como infratora ou ré, juntamente com um relato dos motivos<br />

que <strong>de</strong>terminaram a autuação ou notificação;<br />

retirar, ao término dos serviços, todo seu pessoal <strong>de</strong> trabalho;<br />

manter todos os empregados da Contratada que executam os serviços<br />

externos, com um único padrão <strong>de</strong> uniforme e, obrigatoriamente portando<br />

crachás <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação.<br />

não manter em seu po<strong>de</strong>r documentos da SOP por prazo superior aos<br />

estipulados para execução e <strong>de</strong>volução dos serviços, ressalvado motivo <strong>de</strong><br />

absoluta força maior, a critério justo e comprovado pela SOP;<br />

14.6. Obrigações da SOP<br />

Serão obrigações da SOP:<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Fornecer, em tempo hábil, elementos suficientes e necessários à execução<br />

dos serviços contratados;<br />

Efetuar os pagamentos <strong>de</strong>vidos, <strong>de</strong> acordo com o estabelecido neste<br />

contrato;<br />

Exercer a fiscalização dos serviços por técnicos especialmente <strong>de</strong>signados.<br />

colaborar com a Contratada, quando solicitada, no estudo e na<br />

interpretação dos serviços em execução;<br />

elaborar as programações <strong>de</strong> serviços e dos trabalhos a serem executados,<br />

estabelecendo o prazo <strong>de</strong> realização dos mesmos, através <strong>de</strong> OIS;<br />

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14.7. Custos Diretos<br />

Os funcionários da Contratada <strong>de</strong>verão exercer as ativida<strong>de</strong>s fora das<br />

<strong>de</strong>pendências da SOP não estando diretamente subordinados aos técnicos da<br />

SOP recebendo or<strong>de</strong>ns diretas do preposto indicado pela empresa e<br />

aprovado pela SOP.<br />

14.7.1. Recursos Humanos<br />

Enten<strong>de</strong>-se que a equipe citada será disponibilizada pela Contratada nos<br />

locais <strong>de</strong> execução dos serviços por conta e risco da Contratada, estando<br />

incluídas em seus preços todas as <strong>de</strong>spesas inerentes aos serviços a serem<br />

executados, não cabendo à SOP efetuar quaisquer outros ressarcimentos à<br />

título <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização e/ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas extras. Todos os profissionais <strong>de</strong> nível<br />

superior e técnicos <strong>de</strong> nível médio, cujas funções estejam regulamentadas<br />

pelo CREA / CAU / CRQ / CRBio / CRP / CRSS , <strong>de</strong>verão estar regularizados<br />

junto ao respectivos Conselhos.<br />

14.8. Medições e Pagamentos<br />

Os itens da Planilha Orçamentária que compõe a presente licitação, seguirão<br />

o seguinte critério <strong>de</strong> medição:<br />

1. Item 13.1 - Levantamento planialtimétrico e cadastral<br />

As medições serão <strong>de</strong> acordo com a OIS e subitens relacionados, sendo<br />

um valor para mobilização e outro enquadrado conforme a área a ser<br />

levantada;<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

2. Item 13.2 - Documentação fotográfica<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

3. Item 13.3 –Sondagem<br />

As medições serão <strong>de</strong> acordo com a OIS e subitens relacionados, sendo<br />

um valor para mobilização e outro enquadrado conforme a área a ser<br />

levantada;<br />

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As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

4. Item 13.4 - Projeto Arquitetônico<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

5. Item 13.5 - Projeto <strong>de</strong> Paisagismo<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

6. Item 13.6.1 – Projeto <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> – Arquitetônico<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

7. Item 13.6.2 - Projeto <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> – Complementares<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

8. Item 13.7 – Projeto <strong>de</strong> PPCI<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

9. Item 13.8.1 – Projeto <strong>de</strong> Fundações<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

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As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

10. Item 13.8.2 – Projeto Estrutural<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

11. Item 13.8.3 – Projeto estrutural <strong>de</strong> fossa séptica<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

12. Item 13.8.4 – Projeto estrutural <strong>de</strong> muros<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

13. Item 13.8.5 – Projeto estrutural <strong>de</strong> casa <strong>de</strong> gás<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

14. Item 13.8.6 – Projeto quadras <strong>de</strong> esportes<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

15. Item 13.8.7 – Projeto <strong>de</strong> pré-moldados<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

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As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

16. Item 13.8.8 – Projeto <strong>de</strong> estruturas metálicas<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

17. Item 13.9 - Projetos instalações hidrossanitárias<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

18. Item 13.10.1 – Projetos instalações elétricas, SPDA<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

19. Item 13.10.2 – Projeto <strong>de</strong> subestação<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

20. Item 13.11 – Projetos <strong>de</strong> instalações <strong>de</strong> ar condicionado e equipamentos<br />

mecânicos<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

21. Item 13.12 – Orçamento (unitário)<br />

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As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

22. Item 13.13 - Projetos <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> segurança e CFTV<br />

As medições serão por unida<strong>de</strong>, contendo todos os serviços <strong>de</strong>scritos no<br />

item em questão e relacionados na OIS.<br />

As medições e faturamento só serão liberadas com a entrega dos<br />

relatórios e <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>scritas no item 14.4<br />

15. Documentação fornecida pela SOP:<br />

Anexo 01. Dados para plotagem<br />

Anexo 02. Folhas e selos<br />

Anexo 03. Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Orçamento padrão – SOP<br />

Anexo 04. Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Cronograma<br />

Observação:<br />

Serão fornecidos para a Empresa vencedora, após a contratação.<br />

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