Download - Congresso Brasileiro de Meteorologia
Download - Congresso Brasileiro de Meteorologia
Download - Congresso Brasileiro de Meteorologia
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
120,0<br />
Precipitação pluviométrica<br />
100,0<br />
80,0<br />
mm<br />
60,0<br />
40,0<br />
R 5.3<br />
20,0<br />
0,0<br />
2/11/2004<br />
9/11/2004<br />
16/11/2004<br />
23/11/2004<br />
30/11/2004<br />
7/12/2004<br />
14/12/2004<br />
21/12/2004<br />
28/12/2004<br />
4/1/2005<br />
11/1/2005<br />
18/1/2005<br />
25/1/2005<br />
1/2/2005<br />
8/2/2005<br />
15/2/2005<br />
22/2/2005<br />
1/3/2005<br />
8/3/2005<br />
15/3/2005<br />
22/3/2005<br />
29/3/2005<br />
5/4/2005<br />
12/4/2005<br />
19/4/2005<br />
26/4/2005<br />
3/5/2005<br />
Figura 2 Precipitação pluviométrica no período da safra 2004/2005 para a região <strong>de</strong> Formosa.<br />
A Figura 3 permite observar que o período crítico <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água no solo foi entre os dias<br />
12 e 21 <strong>de</strong> fevereiro. Entretanto, esse não foi o período <strong>de</strong> menor precipitação como mostra a Figura 2,<br />
porém esta fase também necessitou <strong>de</strong> muita água para enchimento dos grãos, resultando assim, nessa maior<br />
necessida<strong>de</strong> hídrica.<br />
R 5.3<br />
Figura 3. Variação da disponibilida<strong>de</strong> hídrica do solo.<br />
A Figura 3 <strong>de</strong>monstra que nesse período existe umida<strong>de</strong> no solo suficiente para a cultura se<br />
<strong>de</strong>senvolver. Porém, à medida que a cultura se <strong>de</strong>senvolve, maior índice <strong>de</strong> área foliar - IAF ela tem e com<br />
isso cresce a sua necessida<strong>de</strong> por água, tanto para aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>manda atmosférica, quanto para se suprir e<br />
realizar seu metabolismo (absorção <strong>de</strong> nutrientes, realização <strong>de</strong> fotossíntese, etc.).<br />
O maior valor obtido foi o da produtivida<strong>de</strong> real <strong>de</strong> campo da região <strong>de</strong> Formosa com 3.240,0kg/ha<br />
conforme Figura 4, apresentando um <strong>de</strong>svio positivo <strong>de</strong> 11,5% em relação à fonte CONAB 2004/2005, ou 54<br />
sacas <strong>de</strong> soja por hectare. O que po<strong>de</strong> ser atribuído à varieda<strong>de</strong> cultivada.<br />
A Figura 5 apresenta os valores da produtivida<strong>de</strong> total obtidas por cada uma das fontes relacionadas no<br />
estudo, indicando que as estimativas obtidas pelo sistema PrevYo do INMET para o período atual (PrevYo<br />
atual e RUE ajustado), subestimaram os valores <strong>de</strong> referência da CONAB, em 10,9% e 6,1%<br />
respectivamente. Tais <strong>de</strong>svios negativos resultariam em uma produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 43 e 45 sacas <strong>de</strong> soja por<br />
hectare, enquanto que a produtivida<strong>de</strong> média para o estado <strong>de</strong> Goiás divulgado pela CONAB é <strong>de</strong> 48<br />
sacas/ha.<br />
5