PNCEBT to - Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - ADAPAR
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Teste <strong>de</strong> Polarização <strong>de</strong> Fluorescência (FPA)<br />
O antígeno utiliza<strong>do</strong> no teste é prepara<strong>do</strong> com o<br />
polissacarí<strong>de</strong>o O, também <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> ca<strong>de</strong>ia “O”, <strong>de</strong> B. abortus,<br />
conjuga<strong>do</strong> com o isotiociana<strong>to</strong> <strong>de</strong> fluoresceína. A prova se<br />
fundamenta na comparação <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s movimen<strong>to</strong>s<br />
aleatórios das moléculas em solução. O tamanho molecular é o<br />
principal fa<strong>to</strong>r que influencia a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rotação <strong>de</strong> uma<br />
molécula, sen<strong>do</strong> inversamente proporcional a ela. Haven<strong>do</strong> anticorpos<br />
no soro, haverá a formação <strong>do</strong>s complexos anticorpo-antígenoconjuga<strong>do</strong>,<br />
cuja velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rotação será inferior à <strong>do</strong> antígenoconjuga<strong>do</strong><br />
isola<strong>do</strong>. Determina-se a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rotação das<br />
moléculas com o auxílio <strong>de</strong> um equipamen<strong>to</strong> <strong>de</strong> iluminação por luz<br />
polarizada. Por meio da utilização <strong>de</strong> controles e <strong>de</strong> soro pré-titula<strong>do</strong>,<br />
é possível calcular a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> anticorpos presente no soro<br />
testa<strong>do</strong>. O teste é concluí<strong>do</strong> em poucos minu<strong>to</strong>s; po<strong>de</strong> ser realiza<strong>do</strong><br />
em soro e leite e tem-se mostra<strong>do</strong> mui<strong>to</strong> promissor para o diagnóstico<br />
<strong>de</strong> brucelose também em outras espécies.<br />
Controle da Brucelose<br />
O controle da brucelose apoia-se basicamente em ações <strong>de</strong><br />
vacinação massal <strong>de</strong> fêmeas e diagnóstico e sacrifício <strong>do</strong>s animais<br />
positivos. São também mui<strong>to</strong> importantes as medidas<br />
complementares, que visam diminuir a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> <strong>de</strong>safio – caso<br />
ocorra a exposição – bem como é importante o controle <strong>de</strong> trânsi<strong>to</strong><br />
para os animais <strong>de</strong> reprodução. Programas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção e<br />
utilização <strong>de</strong> piquetes <strong>de</strong> parição são iniciativas simples que trazem<br />
como resulta<strong>do</strong> a diminuição da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> brucelas vivas<br />
presentes no ambiente. Isso representa diminuir a <strong>do</strong>se <strong>de</strong> <strong>de</strong>safio,<br />
o que, por sua vez, significa aumentar os índices <strong>de</strong> proteção da<br />
vacina e diminuir a chance <strong>de</strong> a bactéria infectar um novo suscetível.<br />
Com uma cobertura vacinal ao re<strong>do</strong>r <strong>de</strong> 80% – ou seja,<br />
quan<strong>do</strong> cerca <strong>de</strong> 80% das fêmeas em ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> procriar <strong>de</strong> uma<br />
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