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pós-graduação - Revista O Papel

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Destaques do Setor<br />

Fibria<br />

Desenvolvimento Florestal/Celulose de Mercado<br />

Estratégia Sustentável<br />

Excelência operacional, qualidade florestal e capacidade produtiva: os diferenciais do Brasil no<br />

desenvolvimento florestal como base da celulose de mercado<br />

Por Thais Santi<br />

Aires Galhardo: “A<br />

produção de celulose<br />

de eucalipto consiste<br />

no investimento<br />

em florestas<br />

plantadas como<br />

fonte renovável e<br />

sustentável de vida<br />

com o objetivo de<br />

produzir riqueza<br />

e crescimento<br />

econômico,<br />

promovendo<br />

desenvolvimento<br />

humano e social,<br />

além de garantir<br />

a conservação<br />

ambiental”<br />

26 <strong>Revista</strong> O <strong>Papel</strong> - janeiro/January 2012<br />

Quando o assunto é desenvolvimento florestal,<br />

o Brasil sai na frente de muitas empresas<br />

estrangeiras, figurando como referência<br />

nesse mercado. Mas o que realmente distingue o<br />

trabalho que se faz no País do realizado nas demais<br />

regiões do mundo<br />

Para Aires Galhardo, que hoje está à frente da direção<br />

florestal da Fibria, a maior produtora de celulose<br />

branqueada de fibra curta de mercado do mundo<br />

– e ganhadora do Prêmio Destaques do Setor nas<br />

categorias Desenvolvimento Florestal e Fabricante<br />

de Celulose de Mercado –, há uma resposta: “As<br />

florestas plantadas do setor brasileiro de celulose<br />

e papel, que hoje somam 2,2 milhões de hectares,<br />

são diferenciadas porque têm um ciclo rápido de<br />

crescimento e apresentam excelentes níveis de pro-<br />

Divulgação<br />

dutividade. O seu grande diferencial, porém, está na<br />

integração da sustentabilidade com a estratégia de<br />

negócio”, explica Galhardo.<br />

Hoje, no Brasil, 100% da celulose utilizada como<br />

matéria-prima para a produção de papel e embalagens<br />

tem origem em florestas plantadas. Por serem<br />

recursos naturais renováveis que absorvem carbono<br />

da atmosfera, os plantios florestais evitam o desmatamento,<br />

uma vez que são realizados principalmente<br />

em áreas degradadas, e atuam com fixação de mão<br />

de obra no campo.<br />

“Nesse contexto, a gestão sustentável de recursos<br />

naturais, como solo e água, a conservação da<br />

biodiversidade e o desenvolvimento social de regiões<br />

em que atuamos são prioridade estratégica<br />

para as empresas do setor”, afirma Galhardo. Em<br />

seu histórico, outros fatores contribuíram para o sucesso<br />

vivenciado hoje pelo setor de base florestal.<br />

O fato de a perenidade do negócio estar diretamente<br />

associada à qualidade do meio ambiente levou os<br />

demais parceiros atuantes nessa cadeia produtiva a<br />

buscarem a integração natural de pessoas, recursos<br />

naturais e desempenho econômico. Esse processo<br />

vem sendo realizado há vários anos, com maior ênfase<br />

nas últimas quatro décadas.<br />

Somente a Fibria – fruto da fusão entre as gigantes<br />

Aracruz e Votorantim, realizada em 2008<br />

– soma 40 anos de investimentos em desenvolvimento<br />

tecnológico, contando com mais de 1<br />

bilhão de árvores plantadas, conforme suas estimativas.<br />

O diretor acrescenta outro fator relevante<br />

que auxilia na compreensão da questão levantada<br />

e destaca o País no cenário internacional.<br />

“Por trás desse desenvolvimento, a formação de mão<br />

de obra também recebeu importantes investimentos<br />

do setor privado para aprofundar seus conhecimen-

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