04.01.2015 Views

Trabalho em Altura e os Riscos Elétricos - Trabalho e Vida

Trabalho em Altura e os Riscos Elétricos - Trabalho e Vida

Trabalho em Altura e os Riscos Elétricos - Trabalho e Vida

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

NR 35 – NORMA<br />

REGULAMENTADORA<br />

TRABALHO EM ALTURA<br />

Elton Bortoncello<br />

2012


1. Constituição Federal<br />

1988<br />

" Art. 7 - São direit<strong>os</strong> d<strong>os</strong> trabalhadores urban<strong>os</strong><br />

e rurais, além de outr<strong>os</strong> que vis<strong>em</strong> à melhoria<br />

de sua condição social:<br />

• XXII - redução d<strong>os</strong> risc<strong>os</strong> inerentes ao<br />

trabalho, por meio de normas de saúde,<br />

higiene e segurança;<br />

• XXIII adicional de r<strong>em</strong>uneração para as<br />

atividades pen<strong>os</strong>as, insalubres ou perig<strong>os</strong>as,<br />

na forma da lei;<br />

• XXVIII seguro contra acidentes de<br />

trabalho, a cargo do <strong>em</strong>pregador, <strong>em</strong> excluir a<br />

indenização a que este está obrigado, quando<br />

incorrer <strong>em</strong> dolo ou culpa;


2. C.L.T. - Consolidação das Leis<br />

Trabalhistas<br />

• No Art. 200, Seção XV, prevê a adoção<br />

de medidas de proteção a<strong>os</strong><br />

trabalhadores:<br />

• Seção XV - DAS OUTRAS MEDIDAS<br />

ESPECIAIS DE PROTEÇÃO


2. C.L.T. - Consolidação das Leis<br />

Trabalhistas<br />

RESPONSABILIDADE PATRONAL TRABALHISTA<br />

• CLT - Art. 2º. Considera-se <strong>em</strong>pregador a <strong>em</strong>presa individual<br />

ou coletiva, que, assumindo <strong>os</strong> risc<strong>os</strong> de atividade econômica,<br />

admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviç<strong>os</strong>.<br />

• CLT - Art. 157. Cabe às <strong>em</strong>presas: I - cumprir e fazer cumprir<br />

as normas de segurança e medicina do trabalho; II - instruir <strong>os</strong><br />

<strong>em</strong>pregad<strong>os</strong>, através de ordens de serviço, quanto às precauções<br />

a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças<br />

ocupacionais; III - adotar as medidas que lhes sejam<br />

determinadas pelo órgão regional competente; IV - facilitar o<br />

exercício da fiscalização pela autoridade competente.


2. C.L.T. - Consolidação das Leis<br />

Trabalhistas<br />

• Art. 200 Cabe ao Ministério do <strong>Trabalho</strong><br />

estabelecer disp<strong>os</strong>ições compl<strong>em</strong>entares<br />

... especialmente sobre:<br />

• I medidas de prevenção de acidentes e<br />

<strong>os</strong> equipament<strong>os</strong> de proteção individual...<br />

• ...................................................................


3. Histórico da NR35<br />

A Indústria da Construção Civil é uma atividade<br />

econômica que envolve tradicionais estruturas<br />

sociais, culturais e políticas.<br />

É nacionalmente caracterizada por apresentar um<br />

elevado índice de acidentes de trabalho, e está <strong>em</strong><br />

segundo lugar na freqüência de acidentes registrad<strong>os</strong><br />

<strong>em</strong> todo o país.<br />

Esse perfil pode ser traduzido como gerador de<br />

inúmeras perdas de recurs<strong>os</strong> human<strong>os</strong> e<br />

financeir<strong>os</strong> no setor.


3. Histórico da NR35<br />

Os acidentes de trabalho têm sido<br />

freqüent<strong>em</strong>ente associad<strong>os</strong> a patrões<br />

negligentes que oferec<strong>em</strong> condições de<br />

trabalho inseguras e a <strong>em</strong>pregad<strong>os</strong><br />

displicentes que comet<strong>em</strong> at<strong>os</strong> insegur<strong>os</strong>.


3. Histórico da NR35<br />

As causas d<strong>os</strong> acidentes de trabalho,<br />

normalmente, não correspond<strong>em</strong> a essa<br />

associação, mas sim às condições<br />

ambientais a que estão exp<strong>os</strong>t<strong>os</strong> <strong>os</strong><br />

trabalhadores e ao seu aspecto psicológico,<br />

à falta de planejamento e organização para<br />

impl<strong>em</strong>entar medidas de controle e<br />

sist<strong>em</strong>as preventiv<strong>os</strong> de segurança n<strong>os</strong><br />

process<strong>os</strong>, nas condições e no meio<br />

ambiente de trabalho .


Operário trabalha na construção do "Empire State Building",<br />

tendo ao fundo a cidade de Nova York.


3. Histórico da NR35


3. Histórico da NR35


3. Histórico da NR35


3. Histórico da NR35<br />

PERÍODO<br />

Nov<strong>em</strong>bro-Dez<strong>em</strong>bro de 2010<br />

Março de 2011<br />

Abril-Maio de 2011<br />

Junho-Julho de 2011<br />

Ag<strong>os</strong>to de 2011<br />

Set<strong>em</strong>bro-Outubro de 2011<br />

Nov<strong>em</strong>bro de 2011<br />

Dez<strong>em</strong>bro de 2011<br />

Março de 2012<br />

ETAPA<br />

Aprovação da Prop<strong>os</strong>ta de Criação de NR sobre<br />

<strong>Trabalho</strong> <strong>em</strong> <strong>Altura</strong> na CTPP e Apresentação<br />

do Plano de <strong>Trabalho</strong><br />

Constituição do GT <strong>Trabalho</strong> <strong>em</strong> <strong>Altura</strong><br />

Elaboração do Texto-base da Norma de<br />

<strong>Trabalho</strong> <strong>em</strong> <strong>Altura</strong><br />

Consulta Pública do Texto-base<br />

Constituição do GTT <strong>Trabalho</strong> <strong>em</strong> <strong>Altura</strong><br />

Elaboração da Prop<strong>os</strong>ta de NR pelo GTT<br />

Apresentação da Prop<strong>os</strong>ta na CTPP<br />

Revisão da Prop<strong>os</strong>ta pelo GTT<br />

Publicação da NR 35 - <strong>Trabalho</strong> <strong>em</strong> <strong>Altura</strong>


4. Estrutura da NR35<br />

35.1 - Objetivo e Campo de Aplicação<br />

35.2 - Responsabilidades<br />

35.3 - Capacitação e Treinamento<br />

35.4 - Planejamento, Organização e Execução<br />

35.5 - Equipament<strong>os</strong> de Proteção Individual, Acessóri<strong>os</strong> e<br />

Sist<strong>em</strong>as de Ancorag<strong>em</strong><br />

35.6 - Emergência e Salvamento<br />

Gl<strong>os</strong>sário


35.1. Objetivo e Campo de Aplicação<br />

Estabelecer <strong>os</strong> requisit<strong>os</strong> mínim<strong>os</strong> e as medidas de proteção para<br />

o trabalho <strong>em</strong> altura, envolvendo o planejamento, a organização<br />

e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde d<strong>os</strong><br />

trabalhadores envolvid<strong>os</strong> direta ou indiretamente com esta<br />

atividade.


35.1. Objetivo e Campo de Aplicação<br />

‣Considera-se trabalho <strong>em</strong> altura toda atividade executada<br />

acima de 2,00 m (dois metr<strong>os</strong>) do nível inferior, onde haja risco<br />

de queda.<br />

‣Compl<strong>em</strong>enta-se com outras Normas Técnicas oficiais<br />

estabelecidas por Órgã<strong>os</strong> competetentes e, na ausência ou na sua<br />

omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis.


35.1. Objetivo e Campo de Aplicação<br />

‣Preconiza a gestão para trabalh<strong>os</strong> <strong>em</strong> altura, tendo como base<br />

<strong>os</strong> seguintes princípi<strong>os</strong>:<br />

- Planejamento e organização d<strong>os</strong> trabalh<strong>os</strong> <strong>em</strong> altura;<br />

- Estabelecimento de medidas suficientes para prevenir a queda<br />

ou seus efeit<strong>os</strong>;<br />

- Planejamento, organização e execução por trabalhador<br />

capacitado e autorizado.


35.1. Objetivo e Campo de Aplicação


35.2. Responsabilidades<br />

35.2.1 Cabe ao <strong>em</strong>pregador:<br />

a) garantir a impl<strong>em</strong>entação das medidas de proteção estabelecidas<br />

nesta Norma;<br />

b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando<br />

aplicável, a <strong>em</strong>issão da Permissão de <strong>Trabalho</strong> - PT;<br />

...<br />

e) adotar as providências necessárias para acompanhar o<br />

cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma<br />

pelas <strong>em</strong>presas contratadas;<br />

...<br />

j) assegurar que todo trabalho <strong>em</strong> altura seja realizado sob<br />

supervisão, cuja forma será definida pela análise de risc<strong>os</strong> de acordo<br />

com as peculiaridades da atividade;<br />

k) ...


35.2. Responsabilidades<br />

35.2.2 Cabe a<strong>os</strong> trabalhadores:<br />

a) cumprir as disp<strong>os</strong>ições legais e regulamentares sobre trabalho <strong>em</strong><br />

altura, inclusive <strong>os</strong> procediment<strong>os</strong> expedid<strong>os</strong> pelo <strong>em</strong>pregador;<br />

b) colaborar com o <strong>em</strong>pregador na impl<strong>em</strong>entação das disp<strong>os</strong>ições<br />

contidas nesta Norma;<br />

c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa,<br />

s<strong>em</strong>pre que constatar<strong>em</strong> evidências de risc<strong>os</strong> graves e iminentes<br />

para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando<br />

imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as<br />

medidas cabíveis;<br />

d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que<br />

p<strong>os</strong>sam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.


35.3. Capacitação e Treinamento


35.3. Capacitação e Treinamento


35.3. Capacitação e Treinamento<br />

35.3.1 O <strong>em</strong>pregador deve promover programa para capacitação<br />

d<strong>os</strong> trabalhadores à realização de trabalho <strong>em</strong> altura.<br />

‣Considera-se trabalhador capacitado para trabalho <strong>em</strong> altura<br />

aquele que foi submetido e aprovado <strong>em</strong> treinamento, teórico e<br />

prático, com carga horária mínima de oito horas, com conteúdo<br />

programático estabelecido na NR-35 it<strong>em</strong> 35.3.2.<br />

‣Estabelece a necessidade de impl<strong>em</strong>entação de programa de<br />

treinamento envolvendo, além do treinamento inicial, treinamento<br />

periódico bienal.<br />

35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com<br />

comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade de<br />

profissional qualificado <strong>em</strong> segurança no trabalho.


35.3. Capacitação e Treinamento<br />

Significado de Proficiência<br />

s.f. Característica do que é proficiente, que p<strong>os</strong>sui capacidade<br />

ou competência.<br />

Proficiência, capacidade para realizar algo, dominar certo<br />

assunto ou ter conhecimento <strong>em</strong> determinada área do<br />

conhecimento: ela p<strong>os</strong>sui proficiência <strong>em</strong> língua espanhola.<br />

Obtenção de resultad<strong>os</strong> satisfatóri<strong>os</strong>, aproveitamento: ele<br />

conseguiu ter proficiência num teste britânico de inglês.<br />

Cabal conhecimento com que se executa ou discute alguma<br />

coisa.


35.3. Capacitação e Treinamento<br />

O treinamento deverá também ser realizado quando quaisquer<br />

das seguintes situações abaixo previstas na NR 35 it<strong>em</strong> 35.3.3<br />

ocorrer:<br />

- Mudança n<strong>os</strong> procediment<strong>os</strong> , condições ou operações de<br />

trabalho;<br />

- Evento que indique a necessidade de novo treinamento;<br />

- Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a<br />

noventa dias;<br />

- Mudança de <strong>em</strong>presa;


35.4. Planejamento, Organização e Execução


35.4. Planejamento, Organização e Execução<br />

35.4.1 Todo trabalho <strong>em</strong> altura deve ser<br />

planejado, organizado e executado por<br />

trabalhador capacitado e autorizado.


35.4. Planejamento, Organização e Execução<br />

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA<br />

DO TRABALHO<br />

ou<br />

TÉCNICO DE SEGURANÇA<br />

DO TRABALHO


35.4. Planejamento, Organização e Execução


35.4. Planejamento, Organização e Execução


35.4. Planejamento, Organização e Execução


35.4. Planejamento, Organização e Execução<br />

Planejamento: ENGENHEIRO


35.4. Planejamento, Organização e Execução<br />

Execução: TÉCNICO


35.4. Planejamento, Organização e Execução<br />

De acordo com as atribuições de cada profissional, <strong>os</strong><br />

mesm<strong>os</strong> concorr<strong>em</strong> para o acontecimento de um bom<br />

programa de segurança: o planejamento pelo engenheiro e<br />

a execução pelo técnico.<br />

As próprias RESOLUÇÃO N.º 359, de 31 de julho de 1991 (13 -<br />

Elaborar plan<strong>os</strong> destinad<strong>os</strong> a criar e desenvolver a prevenção<br />

de acidentes) e a PORTARIA N.º 3.275, DE 21 DE SETEMBRO DE<br />

1989 (V - executar programas de prevenção de acidentes do<br />

trabalho, doenças profissionais e do trabalho n<strong>os</strong> ambientes de<br />

trabalho) confer<strong>em</strong> as atribuições a<strong>os</strong> Engenheir<strong>os</strong> e a<strong>os</strong><br />

Técnic<strong>os</strong> de Segurança do <strong>Trabalho</strong>.


35.4. Planejamento, Organização e Execução<br />

‣Considera-se trabalhador autorizado para trabalho <strong>em</strong> altura<br />

aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido<br />

considerado apto para executar essa atividade e que p<strong>os</strong>sua<br />

anuência formal da <strong>em</strong>presa.<br />

‣Cabe ao <strong>em</strong>pregador avaliar o estado de saúde d<strong>os</strong><br />

trabalhadores que exerc<strong>em</strong> atividades <strong>em</strong> altura e garantir o que<br />

determina o it<strong>em</strong> 35.4.1.2 e suas alíneas;<br />

‣Os exames e a sist<strong>em</strong>ática de avaliação do estado de saúde d<strong>os</strong><br />

trabalhadores são partes integrantes do PCMSO da <strong>em</strong>presa,<br />

devendo estar nele consignad<strong>os</strong>.


35.4. Planejamento, Organização e Execução<br />

As Medidas para Prevenir a Queda t<strong>em</strong> por base a seguinte<br />

hierarquia:<br />

I.Evitar o trabalho <strong>em</strong> altura s<strong>em</strong>pre que existir meio alternativo<br />

de execução;<br />

II.Medidas que elimin<strong>em</strong> o risco de queda d<strong>os</strong> trabalhadores, na<br />

imp<strong>os</strong>sibilidade de execução do trabalho de outra forma;<br />

III.Medidas que minimiz<strong>em</strong> as conseqüências da queda, quando<br />

o risco de queda não puder ser eliminado.


35.4. Planejamento, Organização e Execução<br />

- Todo trabalho <strong>em</strong> altura deve ser precedido de Análise de<br />

Risco.<br />

- Para as Atividades Rotineiras a Análise de Risco pode estar<br />

cont<strong>em</strong>plada no respectivo procedimento operacional.<br />

- As atividades não rotineiras dev<strong>em</strong> ser previamente<br />

autorizadas mediante Permissão de <strong>Trabalho</strong>.<br />

- As medidas de controle para as atividades não rotineiras<br />

dev<strong>em</strong> ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de<br />

<strong>Trabalho</strong>.


35.4. Planejamento, Organização e Execução<br />

A Análise Preliminar de Risc<strong>os</strong> (APR) consiste do estudo,<br />

durante a fase de concepção, desenvolvimento de um projeto ou<br />

sist<strong>em</strong>a, com a finalidade de se determinar <strong>os</strong> p<strong>os</strong>síveis risc<strong>os</strong> que<br />

poderão ocorrer na sua fase operacional.<br />

A APR teve seu desenvolvimento inicial na área militar.<br />

A APR é uma técnica profunda de análise de risc<strong>os</strong>, mas<br />

geralmente é precedida pela aplicação de outras técnicas mais<br />

detalhadas de análise (Hazop, Gretener, FMEA), já que seu objetivo<br />

principal é determinar <strong>os</strong> risc<strong>os</strong> e as medidas preventivas antes da fase<br />

operacional.


35.4. Planejamento, Organização e Execução<br />

35.4.8 A Permissão de <strong>Trabalho</strong> deve ser <strong>em</strong>itida, aprovada pelo<br />

responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local de<br />

execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a<br />

permitir sua rastreabilidade.<br />

35.4.8.2 A Permissão de <strong>Trabalho</strong> deve ter validade limitada à duração<br />

da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo<br />

responsável pela aprovação nas situações <strong>em</strong> que não ocorram<br />

mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.


35.5. Equipamento de Proteção Individual,<br />

Acessóri<strong>os</strong> e Sist<strong>em</strong>as de Ancorag<strong>em</strong><br />

‣Seleção considerando a sua eficiência, conforto, carga aplicada<br />

a<strong>os</strong> mesm<strong>os</strong> e o respectivo fator de segurança, <strong>em</strong> caso de<br />

eventual queda.<br />

‣Sist<strong>em</strong>ática de Inspeção de EPIs, cont<strong>em</strong>plando a inspeção:<br />

- na aquisição;<br />

- periódica;<br />

- antes do uso.<br />

‣Sist<strong>em</strong>ática de seleção, avaliação e inspeção d<strong>os</strong> pont<strong>os</strong> de<br />

ancorag<strong>em</strong>.<br />

‣Especificação das situações de utilização do absorvedor de<br />

energia.


35.5. Equipamento de Proteção Individual,<br />

Acessóri<strong>os</strong> e Sist<strong>em</strong>as de Ancorag<strong>em</strong><br />

35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de<br />

disp<strong>os</strong>itivo para conexão <strong>em</strong><br />

sist<strong>em</strong>a de ancorag<strong>em</strong>.<br />

35.5.3.1 O sist<strong>em</strong>a de ancorag<strong>em</strong> deve ser estabelecido pela Análise de<br />

Risco.<br />

35.5.4 Quanto ao ponto de ancorag<strong>em</strong>, dev<strong>em</strong> ser tomadas as seguintes<br />

providências:<br />

a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;<br />

b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;<br />

c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização.


35.6. Emergência e Salvamento<br />

‣Disponibilizar equipes próprias, externas ou comp<strong>os</strong>tas pel<strong>os</strong><br />

própri<strong>os</strong> trabalhadores que executam o trabalho <strong>em</strong> altura para<br />

resp<strong>os</strong>tas <strong>em</strong> caso de <strong>em</strong>ergências<br />

‣Assegurar que a equipe p<strong>os</strong>sua <strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> necessári<strong>os</strong> para as<br />

resp<strong>os</strong>tas a <strong>em</strong>ergências<br />

‣Previsão das ações de resp<strong>os</strong>tas no Plano de Emergências da<br />

<strong>em</strong>presa<br />

‣Capacitação da equipe responsável pela execução das medidas<br />

de resgate e primeir<strong>os</strong> socorr<strong>os</strong>, que deve p<strong>os</strong>suir aptidão física<br />

e mental compatível com as atividades a des<strong>em</strong>penhar.


Gl<strong>os</strong>sário<br />

Análise de Risco - AR: avaliação d<strong>os</strong> risc<strong>os</strong> potenciais, suas causas,<br />

conseqüências e medidas de controle.<br />

Permissão de <strong>Trabalho</strong> - PT: documento escrito contendo conjunto de<br />

medidas de controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro,<br />

além de medidas de <strong>em</strong>ergência e resgate.<br />

Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente<br />

qualificado e com registro no competente conselho de classe.<br />

Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso<br />

específico para sua atividade <strong>em</strong> instituição reconhecida pelo sist<strong>em</strong>a<br />

oficial de ensino.


O Empire State Building foi projetado por Gregory Johnson e sua<br />

<strong>em</strong>presa de arquitetura Shreve, Lamb e Harmon, o qual preparou<br />

o projeto do edifício <strong>em</strong> apenas duas s<strong>em</strong>anas usando o projeto<br />

do edifício Reynolds de Wiston-Sal<strong>em</strong>, da Carolina do Norte<br />

como projeto base.<br />

Os construtores foram Starrett Brothers e Eken.<br />

O projeto envolveu 3.400 trabalhadores, a maioria imigrantes da<br />

Europa, juntamente com centenas de Mohawk (tribo de índi<strong>os</strong>)<br />

principalmente da reserva Kahnawake próximo à Montreal.<br />

Conclusão, apenas 410 dias após as construções começar<strong>em</strong>,<br />

inaugurado <strong>em</strong> maio de 1931. 102 andares, 257 000m² e altura<br />

de Antena/Topo 443,2m ao custo de US$ 41 milhões.<br />

De acordo com <strong>os</strong> dad<strong>os</strong> oficiais, 5 trabalhadores morreram<br />

durante a construção. O neto do Governador Smith cortou a fita<br />

inaugural <strong>em</strong> primeiro de Maio de 1931.<br />

http://www.tuia.com.br/Cenas_de_1930.htm


Operário trabalha na construção do "Empire State Building",<br />

tendo ao fundo a cidade de Nova York.


Operári<strong>os</strong> na construção do GE Building <strong>em</strong> Nova Iorque


A boa gestão d<strong>os</strong> risc<strong>os</strong> ocupacionais reflete na<br />

operação normal e no des<strong>em</strong>penho da<br />

organização.<br />

As Normas Regulamentadoras são ferramentas<br />

essenciais para a elaboração d<strong>os</strong> programas de<br />

segurança no trabalho e o treinamento e<br />

capacitação d<strong>os</strong> trabalhadores no<br />

cumprimento das normas faz<strong>em</strong> o sucesso do<br />

programa.


Nenhum programa de segurança será<br />

b<strong>em</strong> sucedido s<strong>em</strong> que tod<strong>os</strong> aceit<strong>em</strong><br />

a responsabilidade de prevenir<br />

acidentes, consigo e com <strong>os</strong> outr<strong>os</strong>.<br />

É o comprometimento com o<br />

trabalho seguro.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!