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MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO ... - Embrapa Algodão

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produção tem sido atribuído a alguns organofosforados (Mcllrath, 1950; Fowler,<br />

1956; Roark et al., 1963; Bradley & Corbin, 1974). Por outro lado, tem sido<br />

enfatizado o efeito fitotônico do inseticida causando incremento do rendimento do<br />

algodoeiro (Cothren et al., 1984; Pfrimmer, 1984; Schuster et al., 1985).<br />

O efeito de inseticidas e inseticidas-acaricidas de largo especto sobre agentes<br />

de controle biológico tem sido a principal causa dos desequílibrios no<br />

agroecossistema algodoeiro (Ridway et al. 1967; Bartlett, 1968; Laster & Brazzel,<br />

1968; Kinzer et al., 1976). O uso excessivo de piretróides pode induzir a resistência a<br />

Heliothis (Jackson, (1989) e a ácaros (Oliveria & Vecesi, 1983; Chiavegato et al.,<br />

1983; Gravena et al., 1988). Entretanto, tem sido observado que os piretróides são,<br />

em geral, mais tóxicos a insetos-praga que a alguns insetos benéficos (Plapp Junior &<br />

Bull, 1978; Rajakulendran & Plapp Junior, 1982; Yu, 1988), sendo verificado<br />

também exceções (Pree & Habley, 1985).<br />

A diversidade de informações sobre a eficiência dos produtos químicos<br />

utilizados para controle das diversas pragas da cultura do algodão está relacionada<br />

principalmente aos aspectos comportamentais e biológicos dos insetos, assim como<br />

as técnicas de manipulação e características intrínsecas dos produtos químicos e<br />

manejo da cultura.<br />

É de suma importância que os cotonicultores tenham consciência que os<br />

inseticidas e acaricidas devem ser selecionados para uso em programas de manejo de<br />

pragas com base na total segurança para o homem, animais domésticos, organismos<br />

não alvo, com efeito, positivo sobre a qualidade ambiental, assim como, para<br />

eficiência específica contra as espécies alvo (Ramalho, 1994). As informações do seu<br />

uso devem ser baseadas na amostragem e no período crítico da cultura ao ataque da<br />

praga e que as tomadas de decisões de controle sejam em função das densidades<br />

populacionais da praga e do seu nível de controle. Os níveis de ação devem<br />

considerar os predadores dos pulgões e o parasitóide de ovos Trichogramma spp.,<br />

evitando aplicações desnecessárias com inseticidas e acaricidas e promovendo o<br />

máximo de seletividade ecológica.<br />

O controle químico somente deverá ser efetuado quando necessário, ou seja,<br />

quando as pragas atingirem o nível de controle dentro da fase crítica das plantas ao<br />

ataque de cada praga alvo. Até o aparecimento das primeiras maçãs firmes (cerca de<br />

70 dias), não devem ser utilizados inseticidas piretróides. A escolha dos inseticidas e<br />

acaricidas deverá contar com a participação efetiva do profissional de agronomia e<br />

levar em consideração a efetividade, seletividade a inimigos naturais, toxicidade,

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