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Arte e Oriente / Arte no Oriente / Arte Oriental - ART/ UERJ

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PROGRAMA DE CURSO 2010.2<br />

DEP<strong>ART</strong>AMENTO DE TEORIA E HISTÓRIA DA <strong>ART</strong>E<br />

Disciplina: <strong>Arte</strong> e <strong>Oriente</strong> / <strong>Arte</strong> <strong>no</strong> <strong>Oriente</strong> / <strong>Arte</strong> <strong>Oriental</strong><br />

Professor: Roberto Conduru<br />

Ementa:<br />

<strong>Arte</strong> nas civilizações do <strong>Oriente</strong> (Índia, China e Japão). Fundamentos, práticas e reflexões destas<br />

sociedades sobre arte. Desdobramentos artísticos do contato com as culturas ocidentais. Da historiografia<br />

colonialista aos estudos culturais recentes.<br />

Universidade do Estado do Rio de Janeiro<br />

Instituto de <strong>Arte</strong>s<br />

Objetivos:<br />

Estudar a arte nas civilizações do <strong>Oriente</strong>, especialmente Índia, China e Japão. Analisar os fundamentos, as<br />

práticas e as reflexões destas sociedades sobre arte. Estudar os desdobramentos artísticos do contato entre<br />

as culturas ocidentais e as orientais. Rever as leituras que o eurocentrismo produziu: da historiografia<br />

colonialista aos estudos culturais recentes.<br />

Programa:<br />

1ª aula – Apresentação da disciplina: ementa, objetivos, programa,<br />

bibliografia, critérios de aprovação (freqüência e conteúdos).<br />

Introdução aos temas do programa.<br />

2ª aula – Unidade 1 – <strong>Oriente</strong> e orientalismo na era contemporânea.<br />

Tema: O <strong>Oriente</strong> como invenção do Ocidente. Imagens da arte.<br />

3ª aula – Unidade 1 – <strong>Oriente</strong> e orientalismo na era contemporânea.<br />

Tema: O <strong>Oriente</strong> como invenção do Ocidente.<br />

Texto para subsidiar a discussão: PAGLIA.<br />

4ª aula – Unidade 1 – <strong>Oriente</strong> e orientalismo na era contemporânea.<br />

Tema: Ocidente-<strong>Oriente</strong>, contemporaneidade.<br />

Textos para subsidiar a discussão: BELTING, KUDIELKA, MITCHELL.<br />

Entrega do Texto 1 da Avaliação 1.<br />

5ª aula – Unidade 2 – Índia: arte e cultura.<br />

6ª aula – Unidade 2 – Índia: arte e cultura.<br />

Entrega do Texto 2 da Avaliação 1.<br />

7ª aula – Unidade 3 – China: arte e cultura.<br />

8ª aula – Unidade 3 – China: arte e cultura.<br />

Entrega do Texto 3 da Avaliação 1.<br />

9ª aula – Unidade 4 – Japão: arte e cultura.<br />

10ª aula – Unidade 4 – Japão: arte e cultura.<br />

Entrega do Texto 4 da Avaliação 1.<br />

11ª aula –Avaliação 2.<br />

12ª aula – Unidade 5 – O <strong>Oriente</strong> <strong>no</strong> Brasil: arte e cultura.<br />

Entrega do Texto 5 da Avaliação 1.<br />

13ª aula – Avaliação 3 – 1ª parte.<br />

Entrega da Avaliação 4.<br />

14ª aula – Avaliação 3 – 2ª parte.<br />

15ª aula – Avaliação 3 – 3ª parte.<br />

16ª aula – Prova Final.


Bibliografia básica da disciplina:<br />

BAKER, Joan Stanley. Japanese Art. London: Thames & Hudson, 1995.<br />

BAZIN, Germain. História da <strong>Arte</strong>. Lisboa: Martins Fontes, 1980. "As civilizações do extremo oriente", p.<br />

349-394.<br />

BELTING, Hans. "<strong>Arte</strong> híbrida Um olhar por trás das cenas globais". In: <strong>Arte</strong> & Ensaios, UFRJ, a<strong>no</strong> IX, n. 9,<br />

2002, p. 166-175.<br />

BRINKER, Helmut. O Zen na <strong>Arte</strong> da Pintura. São Paulo: Pensamento, 1991.<br />

CAVALCANTI, Bernadete Dias. "O orientalismo <strong>no</strong> século XIX e a obra de Pedro Américo". In: Gávea, PUC-<br />

Rio, n. 5, abr./1988, p. 20-27.<br />

COSTA, Renato da Gama-Rosa (org.). Caminhos da Arquitetura em Manguinhos. Rio de Janeiro:<br />

FIOCRUZ; FAPERJ, 2003.<br />

CRAVEN, Roy C. Indian Art. London: Thames & Hudson, 1995.<br />

DANTO, Arthur C. “Later chinese paintings”. In: DANTO, Arthur C. Encounters & Reflections. Art in the<br />

Historical Present. Berkeley: University of California Press, 1997, pp. 178-185.<br />

FABRIS, Annateresa (org.). Ecletismo na Arquitetura Brasileira. São Paulo: Nobel; Edusp, 1987.<br />

FAURE, Élie. A <strong>Arte</strong> Medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1990. "A Índia", p. 19-48; "A China", p. 49-80"; "O<br />

Japão", p. 81-120; "O Islã", p. 167-185.<br />

FRY, Roger. Visão e Forma. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. "A otomana e o porta-bibelô, p. 71-76; "A<br />

exposição de arte maometana em Munique", p. 153-165.<br />

GINZBURG, Carlo. “Matar um mandarim. As implicações morais da distância”. In: Olhos de Madeira. Nove<br />

Reflexões sobre a Distância. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 199-218.<br />

GOMBRICH, E.H. História da <strong>Arte</strong>. São Paulo: Círculo do Livro, 1972. "Olhando para o oriente", p. 102-112.<br />

--. “Chinese landscape paintings”. In: --. Reflections on the History of Art: Views and Reviews. Berkeley:<br />

University of California Press, 1987, pp. 18-22.<br />

GRANET, Marcel. O Pensamento Chinês. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.<br />

GREENBERG, Clement. “The art of China: review of The Principles of Chinese Painting by George Rwley”.<br />

In: --. The Collected Essays and Criticism. Volume 3. Affirmations and Refusals, 1950-1956 (editor:<br />

John O’Brian). Chicago; London: The University of Chicago Press, 1993, pp. 42-44.<br />

--. “At the building of the Great Wall of China”. In: --. The Collected Essays and Criticism. Volume 4.<br />

Modernism wuth a Vengeance, 1957-1969 (editor: John O’Brian). Chicago; London: The University of<br />

Chicago Press, 1993, pp. 48-52.<br />

HEGEL, G. W. F. Estética. Lisboa: Guimarães Editores, 1993.<br />

KUDIELKA, Robert. "<strong>Arte</strong> do mundo – arte de todo o mundo". In: Novos Estudos, São Paulo, CEBRAP, n.<br />

67, <strong>no</strong>v./2003, p. 131-142.<br />

KUNIYOSHI, Celina. Imagens do Japão: uma utopia de viajantes. São Paulo: Estação Liberdade; FAPESP,<br />

1998.<br />

LEITE, José Roberto Teixeira. A China <strong>no</strong> Brasil: influências, marcas, ecos e sobrevivências chinesas na<br />

sociedade e na arte brasileiras. Campinas: Editora da Unicamp, 1996.<br />

MITCHELL, Timothy. “<strong>Oriental</strong>ism and the exihibitionary order”. In: PREZIOSI, Donald (editor). The Art of Art<br />

History: a Critical Anthology. Oxford; New York: Oxford University Press, 1998, pp. 455-472.<br />

MITTER, Partha. “‘Decadence in India’: reflections on a much-used word in studies of Indian art and society”.<br />

In: ONIANs, John (editor). Sight and Insight. Essays on Art and Culture in Ho<strong>no</strong>ur of E. H. Gombrich at<br />

85. London: Phaidon, 1994, pp.379-397.<br />

PAGLIA, Camille. Sexo, arte e cultura americana. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. “<strong>Oriente</strong> e<br />

ocidente. Uma experiência de multiculturalismo”, p. 141-174.<br />

PAZ, Octavio. Marcel Duchamp ou o castelo da pureza. São Paulo: Perspectiva, 1990.<br />

RAWSON, Jessica (editor). The British Museum Book of Chinese Art. London: Thames & Hudson, 1992.<br />

SAID, Edward. <strong>Oriental</strong>ismo. O oriente como invenção do ocidente. São Paulo: Companhia das Letras,<br />

1990.<br />

SEGAWA, Hugo. Ao amor do público. Jardins <strong>no</strong> Brasil. São Paulo: FAPESP, Studio Nobel, 1996.<br />

ZIMMER, Heinrich. Mitos e símbolos na arte e civilização da Índia. São Paulo: Palas Athenas, 1989.


Critérios de avaliação da disciplina:<br />

Avaliação de Freqüência:<br />

Para aprovação, o/a estudante deverá ter, <strong>no</strong> mínimo, 75% de freqüência nas aulas.<br />

Avaliação de Conteúdo:<br />

Avaliação 1 – A1 –Resumo crítico de 5 (cinco) textos.<br />

Avaliação 2 – A2 – Prova escrita.<br />

Avaliação 3 – A3 – Análise de 1 (uma) obra de arte.<br />

Avaliação 4 – A4 – Análise crítica de 1 (uma) exposição.<br />

Na Avaliação 1, cada resumo alcança, <strong>no</strong> máximo, 1,2 (um inteiro e dois décimos) pontos por texto,<br />

perfazendo, <strong>no</strong> máximo, 6 (seis) pontos.<br />

Nas avaliações 2 e 3 alcança-se, <strong>no</strong> máximo, 10 (dez) pontos.<br />

Na Avaliação 4, alcança-se, <strong>no</strong> máximo, 4 (quatro) pontos.<br />

Média Parcial – MP = A1 + A2 + A3 + A4<br />

3<br />

MP maior ou igual a 7,0 (sete) pontos – aprovação<br />

MP maior ou igual a 4,0 (quatro) pontos e me<strong>no</strong>r ou igual a 6,9 (seis inteiros e <strong>no</strong>ve décimos) pontos –<br />

necessidade de fazer a Prova Final, PF<br />

MP me<strong>no</strong>r ou igual a 3,9 (três inteiros e <strong>no</strong>ve décimos) pontos – reprovação<br />

Média Final – MF = MP + PF<br />

2<br />

MF maior ou igual a 5,0 (cinco) pontos – aprovação<br />

MF me<strong>no</strong>r ou igual a 4,9 (quatro inteiros e <strong>no</strong>ve décimos) pontos – reprovação<br />

Avaliações:<br />

Avaliação 1<br />

Resumo crítico de 5 (cinco) textos. Apresentação escrita individual.<br />

Texto 1 – SAID, Edward. <strong>Oriental</strong>ismo. O oriente como invenção do ocidente. São Paulo: Companhia<br />

das Letras, 1990. “Introdução, p. 13-39.<br />

Texto 2 – PAGLIA, Camille. Sexo, arte e cultura americana. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.<br />

“<strong>Oriente</strong> e ocidente. Uma experiência de multiculturalismo”, p. 141-174.<br />

Texto 3 – PAZ, Octavio. Marcel Duchamp ou o castelo da pureza. São Paulo: Perspectiva, 1990.<br />

Texto 4 – BELTING, Hans. "<strong>Arte</strong> híbrida Um olhar por trás das cenas globais". In: <strong>Arte</strong> & Ensaios,<br />

UFRJ, a<strong>no</strong> IX, n. 9, 2002, p. 166-175.<br />

Texto 5 – KUDIELKA, Robert. "<strong>Arte</strong> do mundo – arte de todo o mundo". In: Novos Estudos, São Paulo,<br />

CEBRAP, n. 67, <strong>no</strong>v./2003, p. 131-142.<br />

Avaliação 2<br />

Prova escrita realizada em sala de aula: individual e sem consulta.<br />

Avaliação 3<br />

Análise de 1 (uma) obra de arte do oriente ou referente à problemática oriente-ocidente. Apresentação<br />

oral, individual, em sala de aula, a partir de texto escrito que deve ser entregue <strong>no</strong> momento da<br />

apresentação.<br />

Avaliação 4<br />

Análise crítica da exposição permanente da coleção de arte do oriente de Raymundo Ottoni de Castro<br />

Maya, em exibição <strong>no</strong> Museu do Açude, <strong>no</strong> Rio de Janeiro. Apresentação escrita individual: texto de 3<br />

(três) a 6 (seis) laudas.

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