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TCC Felipe de Paula Maçaneiro - UFSC

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6<br />

Foram consi<strong>de</strong>radas todas as <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> óbito que apresentaram como causa<br />

básica da morte o câncer, correspon<strong>de</strong>nte aos códigos <strong>de</strong> C00 a C97 da 10 a revisão da<br />

Classificação Internacional <strong>de</strong> Doenças (CID-10).<br />

3.5 – Coleta <strong>de</strong> Dados<br />

A coleta <strong>de</strong> dados foi feita a partir do Banco <strong>de</strong> Dados do Sistema <strong>de</strong> Informação<br />

Sobre Mortalida<strong>de</strong> (SIM) - DATASUS, formado por dados das <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> óbito,<br />

fornecido pela Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> ao Ministério da Saú<strong>de</strong>. A organização das<br />

informações <strong>de</strong> todo o país no Sistema <strong>de</strong> Informações <strong>de</strong> Mortalida<strong>de</strong> (SIM) apresenta-se<br />

como instrumento que favorece o planejamento e controle das ações sociais em saú<strong>de</strong>, pois<br />

possibilita a caracterização do perfil epi<strong>de</strong>miológico e o retorno ágil das informações à<br />

comunida<strong>de</strong>.<br />

A cobertura do SIM exibiu valores que flutuaram entre 90% e 100% nos últimos <strong>de</strong>z<br />

anos. Em 2004, Santa Catarina apresentou cobertura <strong>de</strong> 100%.<br />

3.6 – Padronização <strong>de</strong> coeficientes<br />

A padronização permite controlar ou isolar o efeito <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas características que<br />

estejam afetando a comparação entre populações diferentes. Por ser influenciado pela<br />

estrutura etária da população, para fins comparativos, optou-se por utilizar o coeficiente geral<br />

<strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> padronizado por ida<strong>de</strong> ao invés do coeficiente bruto.<br />

As taxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> foram padronizadas por ida<strong>de</strong> pelo método direto, utilizandose<br />

como referência à população resi<strong>de</strong>nte em Santa Catarina em 2007 e os seguintes estratos<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong>: menos <strong>de</strong> 5 anos, 5-9, 10-14, 15-19, então grupos <strong>de</strong> 10 anos dos 20 aos 69 anos <strong>de</strong><br />

ida<strong>de</strong> e, finalmente, 70 e mais anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. A mortalida<strong>de</strong> por câncer é expressa em mortes<br />

por 100.000 pessoas por ano e examinadas <strong>de</strong> acordo com a localização anatômica do tumor,<br />

sexo e ida<strong>de</strong>.<br />

3.7 – Análise estatística<br />

A análise <strong>de</strong> tendência das taxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> padronizadas por ida<strong>de</strong>, para o<br />

conjunto <strong>de</strong> neoplasias malignas e para as principais localizações anatômicas do tumor, foi<br />

realizada utilizando-se a técnica estatística <strong>de</strong> regressão linear simples. Justifica-se a opção<br />

por esta mo<strong>de</strong>lagem pela facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elaboração, interpretação e po<strong>de</strong>r estatístico. Foram<br />

consi<strong>de</strong>rados, como variável <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte (Y), os coeficientes padronizados <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> por<br />

neoplasias malignas e, como variável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte (X), os anos calendário do estudo.

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