EspÃrito empreendedor - Sociedade Esportiva Bandeirante
EspÃrito empreendedor - Sociedade Esportiva Bandeirante
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#14 | set.out09 Revista da <strong>Sociedade</strong> <strong>Esportiva</strong> <strong>Bandeirante</strong><br />
João Vitor<br />
Walendowsky<br />
treina para<br />
chegar ao<br />
circuito<br />
ptofissional<br />
Espírito <strong>empreendedor</strong><br />
Na vanguarda do mercado, Sérgio Mohr fez da pequena loja montada na garagem uma referência regional<br />
Feijoada na Colina Educação superior Dotes culinários Doenças do sangue
EDITORIAL<br />
CONSELHO EDITORIAL<br />
Arthur Fischer Neto<br />
José Carlos Loos<br />
Larissa Fuck<br />
Paulo Cesar Piva<br />
Ricardo Zendron<br />
Sandro Ricardo Gracher Baran<br />
EDITOR-EXECUTIVO<br />
Sidnei dos Santos - 1198 (MTb/SC)<br />
sidnei@mundieditora.com.br<br />
EDITORA<br />
Michele Wilke - 01227JP (MTb/SC)<br />
EDITORA-ASSISTENTE<br />
Gisele Scopel - 02807JP (MTb/SC)<br />
REPÓRTERES<br />
Kakau Santos (fotografias)<br />
COORDENADOR DE ARTE<br />
Guilherme Faust Moreira<br />
guilherme@mundieditora.com.br<br />
FOTO DE CAPA<br />
Kakau Santos<br />
COORDENADOR COMERCIAL<br />
Eduardo Bellídio<br />
eduardo.bellidio@mundieditora.<br />
com.br<br />
47 30335.5500<br />
DIRETOR EXECUTIVO<br />
Niclas Mund<br />
niclas@mundieditora.com.br<br />
Av. Getúlio Vargas, 224 - Brusque<br />
(47) 3351-1133<br />
www.sebandeirante.com.br<br />
Diretor-presidente<br />
Sandro Ricardo Gracher Baran<br />
Diretor-vice-presidente<br />
Paulo Cesar Piva<br />
Diretor 1º Secretário<br />
José Carlos Búrigo<br />
Diretor 2º Secretário<br />
Renato Marques Mesquita<br />
Diretor 1º Tesoureiro<br />
Arthur Fischer Neto<br />
Diretor 2º Tesoureiro<br />
Carlos Alberto Beuting<br />
Diretor de Esportes<br />
William Fernandes Molina<br />
Diretor Social<br />
Daniel Wehmuth<br />
Diretor de Patrimônio<br />
José Carlos Loos<br />
Diretor Administrativo<br />
Janine Miranda Schlösser<br />
Diretora Cultural<br />
Larissa Fuck<br />
Diretor de Eventos<br />
Ricardo Luciano Zendron<br />
Diretora Jurídica<br />
Juliana Appel Coelho<br />
o caminho para o sucEssoProfissionalização?<br />
Dirigentes de organizações<br />
esportivas, no intuito de transparecer seriedade em<br />
suas gestões, comumente declaravam que as suas<br />
organizações esportivas eram profissionais. Diante<br />
da dificuldade encontrada no entendimento, cabe<br />
esclarecer que, na verdade, a gestão dessas organizações esportivas é que<br />
seria profissionalizada.<br />
Na atualidade, os clubes brasileiros precisam de um posicionamento<br />
estratégico efetivo que considere as forças internas e externas, oportunidades<br />
e ameaças de mercado. Este nova visão requer competências essenciais<br />
e funcionais específicas para que se obtenham os resultados esperados,<br />
tanto em termos financeiros quantos esportivos.<br />
Quando iniciei a carreira profissional dentro da Educação Física, em 1988,<br />
na Fefisa-SP, sabia das dificuldades de seguir uma carreira profissional<br />
promissora, ainda mais na área administrativa, pois não existiam muitas<br />
opções de aprimoramento, as experiências eram adquiridas na prática do<br />
dia a dia dentro das entidades esportivas.<br />
Com “fome” de conhecimento e inovações na área, participei da primeira<br />
turma de pós-graduação em Administração e Marketing Esportivo (1996,<br />
FMU-SP), e também do inédito MBA em Gestão e Marketing Esportivo<br />
(2007, Gama Filho-SP). Em 2008, passei no concurso público para ingressar<br />
no Conselho Regional de Educação Física de São Paulo, mas decidi seguir<br />
o desafio na gestão dos Clubes Corporativos da Natura, onde as metas dos<br />
indicadores eram audaciosas e as inovações comuns.<br />
Quando recebi a proposta da Diretoria Executiva do <strong>Bandeirante</strong>, fiquei<br />
contente, basicamente, por dois aspectos: um pela história, clima,<br />
ambiente e capacidade de crescimento do clube e outra pela oportunidade<br />
de retornar ao nicho de clubes associativos, agora com uma nova visão<br />
e o compromisso de desenvolver um plano de revitalização com todo o<br />
conhecimento empresarial adquirido ao longo destes últimos anos. É a<br />
oportunidade de aplicar os conceitos e aprendizagem adquirida.<br />
E agora é só por a “mão na massa” e colocar todo o aprendizado em<br />
prática. Neste primeiro momento, após o diagnóstico inicial, é importante<br />
traçarmos as estratégias de acordo com a análise do mercado local, pois<br />
existem características regionais que influenciam na tomada de decisão.<br />
Uma fonte de informação, sem dúvida, é a Turn.verein que, nesta edição,<br />
destaca os jovens tenistas João Vitor Walendosky, Henrique Floriani,<br />
Samuel Walendowsky e Johnny Gamba, com destaque ao senhor Antônio<br />
Carlos Beduschi, campeão na categoria Master. Destacamos ainda nossa<br />
tradicional festa de confraternização do voleibol Veterano e a final do Rei<br />
do Dominó, onde o Borbinha foi o coroado.<br />
A Feijoada na Colina, que contagiou os presentes com o clima de entusiasmo<br />
e alegria. Aproveito para agradecer à família <strong>Bandeirante</strong>, patrocinadores e<br />
os nossos animados cozinheiros que fizeram do evento um sucesso. Estes<br />
eventos mostram a importância de se manter o clube com atividades para<br />
as várias faixas etárias e públicos, tornam o dia a dia dos associados mais<br />
prazeroso e incentivam a busca de uma qualidade de vida melhor.<br />
Isto é vida, é convívio, é amizade! É o <strong>Bandeirante</strong>!<br />
Paulo Henrique Kuwaoka<br />
Gestor de Clubes<br />
<strong>Sociedade</strong> <strong>Esportiva</strong> <strong>Bandeirante</strong>
04<br />
SUMÁRIO<br />
10<br />
A médica Brigitte<br />
Brandes fala sobre<br />
os males que<br />
atacam o sangue<br />
24<br />
Luiz Elias Valle fala<br />
sobre as muitas<br />
opções profissionais<br />
do bacharel em Direito<br />
Conheça a história<br />
de sucesso do<br />
Centro Universitário<br />
de Brusque<br />
20<br />
Arthur Alicke Neto<br />
aplica na cozinha o<br />
que vê em viagens<br />
e programas de TV<br />
06<br />
Viva Academia oferece<br />
programa de natação<br />
para pais e filhos a<br />
partir dos seis meses<br />
16<br />
1 Bernardo Kuhnen é responsável pela manutenção das quadras de tênis<br />
14 O <strong>empreendedor</strong>ismo de Sérgio Mohr<br />
22 João Vitor Walendowsky treina para se tornar tenista profissional<br />
28 Alegria e descontração na Feijoada na Colina<br />
1 Casamentos<br />
2 Esportes<br />
4 Estrutura
Divulgação<br />
6<br />
EDUCAçãO<br />
uma história dE sucEsso<br />
Unifebe comemora 6 anos com uma trajetória marcada pelo compromisso com<br />
a sociedade brusquense e pelo desenvolvimento educacional e profissional da região<br />
Michele Wilke<br />
michele@mundieditora.com.br<br />
A<br />
criação da Fundação Educacional<br />
de Brusque (Febe), há<br />
36 anos, foi o primeiro passo<br />
para uma história de sucesso<br />
que resultou no Centro Universitário de<br />
Brusque (Unifebe). A professora Maria<br />
de Lourdes Busnardo Tridapalli acompanhou<br />
essa trajetória idealizada pelo<br />
padre Orlando Maria Murphy. Em 15 de<br />
janeiro de 1973, o então prefeito José<br />
Germano Schaefer, que assinou a lei<br />
municipal que instituiu a fundação que é<br />
mantenedora do centro universitário.<br />
“O valor de uma instituição se revela pelo<br />
conjunto de pessoas que dela participaram<br />
e ajudaram a escrever sua história.<br />
Acredito também que é a educação que<br />
torna a pessoa humana. Precisamos<br />
percorrer um percurso acompanhado<br />
do aprendizado, do conhecimento disponível<br />
pela própria humanidade”, afirma<br />
Maria de Lourdes, que começou a lecionar<br />
na fundação em 1973 e mais tarde<br />
tornou-se a primeira reitora eleita na história<br />
da Unifebe.<br />
Natural de Nova Trento e formada em<br />
Filosofia pela Universidade Federal de<br />
Santa Catarina (UFSC), em 1968, a reito-<br />
ra Maria de Loudes lembra que, depois<br />
da criação da Fundação Educacional de<br />
Brusque, foi instituída a Escola Superior<br />
de Estudos Sociais (Eses).<br />
“A Fundação Educacional de Brusque<br />
mantinha uma escola superior em que<br />
os diretores e gestores eram padres,<br />
entre eles, o padre Orlando, falecido em<br />
1985. Eu sempre tive o desejo de contribuir<br />
com o desenvolvimento do ser<br />
humano e, por isso, depois de formada,<br />
aceitei o convite de padre Orlando para<br />
lecionar na instituição, acompanhando a<br />
história da Unifebe desde o início”, afirma<br />
a professora Maria de Lourdes.
Convênios e eleição<br />
A ideia inicial do fundador era oferecer<br />
o curso de Filosofia, mas, devido ao período<br />
de ditadura militar, os estudos de<br />
filosofia e de sociologia foram proibidos<br />
no País. Por isso, então, o primeiro curso<br />
a ser oferecido pela escola superior<br />
foi o de Estudos Sociais, que habilitava<br />
para lecionar Educação Moral e Cívica.<br />
Dois anos após, a instituição educacional<br />
passou a oferecer também o curso<br />
de Ciências, voltado para a formação de<br />
professores para o ensino de primeiro<br />
grau, hoje ensino fundamental.<br />
Em 1985, foi criado o curso de Filosofia,<br />
além de um convênio com a Universidade<br />
Regional de Blumenau (Furb) para<br />
oferecer , também, os cursos de Administração<br />
e Pedagogia. Entre 1990 e 1998,<br />
a assinatura de novos convênios com a<br />
Furb trouxe para Brusque os cursos de<br />
Direito e Ciências Contábeis, além de<br />
cursos de pós-graduação. Em junho de<br />
1998, iniciou um novo tempo para a instituição<br />
educacional, com a eleição da<br />
professora Maria de Lourdes Busnardo<br />
Tridapalli para presidente da Fundação<br />
Educacional de Brusque e diretora da<br />
Eses.<br />
“É importante dar<br />
oportunidades<br />
para os jovens”<br />
Ela aceitou o desafio e constituiu a primeira<br />
equipe de administração superior,<br />
formada por diretor-administrativo, dire-<br />
tor de graduação e diretor de pós-graduação.<br />
Em 2006, a presidente e diretora foi<br />
eleita ao cargo de reitora em uma eleição<br />
que marcou a história da Unifebe,<br />
transformando o centro de educação em<br />
centro universitário.<br />
“Com 58,65% dos votos de professores,<br />
alunos e funcionários, fui escolhida para<br />
ocupar a função de reitora da Unifebe<br />
e presidente da mantenedora por mais<br />
quatro anos”, conta, com orgulho. Desde<br />
sua criação, a instituição de ensino já<br />
formou aproximadamente 5 mil profissionais<br />
nas mais diversas áreas. Atualmente,<br />
são 2,1 mil alunos nos cursos de<br />
graduação e pós-graduação. “É importante<br />
criar oportunidades para os jovens<br />
de Brusque e da nossa região, sem que<br />
eles precisem migrar para outras cidades”,<br />
acredita a reitora.
Divulgação<br />
8<br />
EDUCAçãO<br />
Parceria no esporte<br />
Através do esporte, foi criada uma antiga<br />
parceria da Unifebe com a <strong>Sociedade</strong><br />
<strong>Esportiva</strong> <strong>Bandeirante</strong>. “O nosso foco<br />
é educação superior, mas a instituição<br />
também tem um compromisso com a<br />
cultura e o esporte. Por isso, nós incentivamos<br />
que os professores e acadêmicos<br />
de Educação Física tenham vínculos<br />
com entidades que oferecem atividades<br />
nas mais diversas modalidades esportivas,<br />
como o <strong>Bandeirante</strong>”, explica a<br />
reitora. O ponto alto dessa parceria é a<br />
equipe masculina de basquete.<br />
“É um orgulho ter o nosso nome ligado<br />
ao clube através dessa parceria valiosa”.<br />
Outros esportes também são praticados<br />
pelos acadêmicos. A reitora ressalta que<br />
a Educação Física é o primeiro curso na<br />
área de saúde, com a opção de licenciatura<br />
e bacharelado. “A nossa missão é<br />
oferecer educação superior com qualidade<br />
de vida, além do compromisso do<br />
desenvolvimento sócio-econômico regional”.<br />
Com foco neste desenvolvimento,<br />
pela primeira vez na região, a Unifebe<br />
oferece um MBA na área têxtil.<br />
O Bloco C da Unifebe foi inaugurado em 2005.<br />
O complexo abriga uma biblioteca, auditório e salas de aula<br />
A reitora Maria de Lourdes<br />
Números<br />
da Unifebe<br />
• 16 cursos de graduação<br />
• 2,1 mil alunos<br />
• 193 professores ativos<br />
• 71 funcionários<br />
Cursos<br />
de graduação<br />
• Administração<br />
• Ciências Contábeis<br />
• Design de Moda<br />
• Direito<br />
• Educação Física<br />
• Engenharia de Produção<br />
• Filosofia<br />
• História<br />
• Letras<br />
• Pedagogia<br />
• Sistemas de Informação<br />
• Tecnólogo em Cerâmica<br />
• Tecnólogo em Comércio Exterior<br />
• Tecnólogo em Gestão Comercial<br />
• Tecnólogo em Gestão Empresarial<br />
• Tecnólogo em Logística Empresarial<br />
• Tecnólogo em Negócios Imobiliários<br />
• Tecnólogo em Processos Industriais<br />
• Tecnólogo em Produção Têxtil<br />
• Desenvolvimento Regional<br />
Kakau Santos
10<br />
SAúDE<br />
as doEnças do sanguE<br />
Kakau Santos O<br />
A hematologista Brigitte Brandes<br />
fala das principais doenças do<br />
sangue que podem afetar o<br />
funcionamento do organismo<br />
sangue é um tecido líquido que circula<br />
pelo sistema vascular sanguíneo e,<br />
como é uma parte essencial do corpo,<br />
também pode ser atingido por doenças<br />
e problemas que afetam o funcionamento do organismo.<br />
Quando isso ocorre, é necessário procurar<br />
um hematologista, médico especialista em<br />
tratar as doenças do sangue.<br />
A médica Brigitte Brandes, hematologista responsável<br />
pelo Banco de Sangue de Brusque desde<br />
1994, explica que os problemas hematológicos<br />
podem ser dos mais comuns, como as anemias,<br />
até as doenças neoplásicas, como leucemias e<br />
linfomas. “A anemia é uma condição comum e<br />
várias são as causas, sendo a deficiência de ferro<br />
a principal delas, responsável por cerca de 90%<br />
dos casos”, explica a médica que também atua<br />
nas especialidades de clínica médica e geriatria e<br />
é perita do INSS. “Eu sempre me interessei pelas<br />
doenças do sangue e pelo envelhecimento, por<br />
isso, me especializei em hematologia e geriatria”,<br />
explica a médica.<br />
Segundo a especialista, a maioria das anemias é<br />
benigna, podendo ser tratada e curada. “Na verdade,<br />
a anemia não é uma doença, é um sintoma,<br />
assim como a febre. Por isso, é importante investigar<br />
a causa para oferecer o tratamento adequado,<br />
garantindo que ela não volte”, explica a médica<br />
pós-graduada no hospital MD Anderson, em<br />
Houston, nos Estados Unidos. A causa da anemia<br />
pode ser falta de vitaminas, doença crônica ou<br />
doença da medula.
Ataque aos glóbulos brancos<br />
A leucemia é uma doença que atinge<br />
os glóbulos brancos do sangue. São<br />
estes glóbulos, chamados também de<br />
leucócitos, os responsáveis pela defesa<br />
do organismo contra infecções. A leucemia<br />
se caracteriza pela substituição das<br />
células sanguíneas normais por células<br />
sanguíneas jovens e anormais. Estas se<br />
proliferam e prejudicam ou impedem a<br />
formação adequada do sangue, reduzindo<br />
a quantidade de glóbulos brancos,<br />
bem como de glóbulos vermelhos e plaquetas,<br />
deixando o organismo vulnerável<br />
a infecções e sangramentos.<br />
Não se sabe as razões do surgimento da<br />
leucemia, mas a anemia não é uma delas.<br />
“É importante explicar que a anemia não<br />
é causa de leucemia. Na verdade, a anemia<br />
é um conjunto de sinais e sintomas<br />
consequentes da diminuição das células<br />
vermelhas do sangue, as hemácias, em<br />
decorrência da leucemia, podendo surgir<br />
quando o câncer já se instalou. Mas<br />
não é verdade que a anemia não tratada<br />
evolua para uma leucemia”.<br />
Além da anemia, o organismo dá outros<br />
sinais que podem indicar leucemia,<br />
como cansaço injustificado, palidez,<br />
manchas roxas na pele, sangramentos<br />
anormais e infecções com facilidade. “A<br />
maioria das anemias nada tem a ver com<br />
leucemia”, esclarece. A leucemia pode<br />
ser tratada com sucesso. “Apenas 10%<br />
dos casos de leucemia na infância não<br />
respondem ao tratamento. Nos adultos,<br />
este percentual é um pouco menor, mas<br />
os tratamentos atuais com novos protocolos<br />
de quimioterapia e transplante de<br />
medula modificaram muito a evolução<br />
da doença”.<br />
Banco de Imagens<br />
A cura das doenças do sangue<br />
está ligada ao diagnóstico precoce
SAúDE<br />
Prevenção e doenças crônicas<br />
“Na geriatria, a gente aprende como é importante a qualidade de<br />
vida para o envelhecimento saudável. Não existe uma fonte da juventude,<br />
mas as pessoas que cuidam da alimentação e praticam uma<br />
atividade física previnem alguns tipos de doenças”, explica a hematologista<br />
e geriatra Brigitte Brandes.<br />
“Há pessoas que apresentam uma doença crônica, tendo que aprender<br />
a conviver com ela, como é o caso dos hemofílicos”, prossegue a<br />
médica. A hemofilia é uma doença rara e hereditária e que se caracteriza<br />
por causar total descontrole ao sistema de coagulação sanguínea<br />
que afeta quase exclusivamente o sexo masculino.<br />
O gene que causa a hemofilia é transmitido pelo par de cromossomos<br />
sexuais XX. Em geral, as mulheres não desenvolvem a doença,<br />
mas são portadoras do defeito. “O filho do sexo masculino é que<br />
pode manifestar a enfermidade”, explica a médica. O tratamento da<br />
hemofilia evoluiu muito e, basicamente, consiste na reposição do<br />
fator anti-hemofílico. Nos quadros graves e moderados, os sangramentos<br />
repetem-se espontaneamente, e nos quadros leves, o sangramento<br />
ocorre em situações como cirurgias, extração de dentes<br />
e traumas.<br />
Vida regrada leva a uma velhice saudável e feliz<br />
Banco de Imagens
NOSSO COLABORADOR<br />
agilidadE nos<br />
bastidorEs do tênis<br />
Bernardo Kuhnen aprendeu todas as técnicas para a manutenção das quadras de tênis<br />
Aos 49 anos de idade, Bernardo<br />
Kuhnen circula pelas quadras<br />
de tênis da <strong>Sociedade</strong> <strong>Esportiva</strong><br />
<strong>Bandeirante</strong> com a agilidade<br />
de um adolescente. A destreza nas quadras<br />
não é com a raquete, mas com os<br />
equipamentos que utiliza para deixar os<br />
campos do esporte em ordem. Há três<br />
anos, Bernardo zela pelas seis quadras<br />
disponíveis no <strong>Bandeirante</strong>.<br />
Contratado pela sociedade em setembro<br />
de 1999, para trabalhar na função<br />
de serviços gerais, durante sete anos<br />
ficou responsável pela manutenção das<br />
dependências e, principalmente, pelo<br />
jardim do <strong>Bandeirante</strong>. Há três anos,<br />
foi convidado para trabalhar como zelador<br />
das quadras de tênis, ficando responsável<br />
pela manutenção do espaço<br />
frequentado pelos sócios e atletas que<br />
participam de campeonatos. “São três<br />
quadras abertas e mais três cobertas.<br />
Tem que ser rápido para fazer a manutenção<br />
das quadras, principalmente em<br />
dia de torneio”, conta o colaborador.<br />
O trabalho inicia às 13h, quando os professores<br />
chegam para treinar as crianças<br />
e adolescentes que fazem aulas de<br />
manhã. A partir das 18h, as quadras ficam<br />
disponíveis para os sócios que as<br />
utilizam para descontrair e praticar um<br />
esporte após o dia de trabalho. “Encerro<br />
o meu turno às 21h30min, mas alguns<br />
sócios gostam de jogar até as 23h. Entre<br />
um jogo e outro, passo o escovão, o limpador<br />
de fitas e molho o saibro com uma<br />
ducha”, detalha o zelador.<br />
Todas as técnicas foram repassadas<br />
pelo “seu” Zeca, que trabalhou 40 anos<br />
no clube e era responsável por essa atividade.<br />
Apesar de nunca ter imaginado<br />
trabalhar diretamente com esse espor-<br />
te, Kuhnen aprendeu os macetes antes<br />
do mestre Zeca se aposentar. “Molhar a<br />
quadra exige técnica para não deixar o<br />
piso encharcado”, explica.<br />
Em dia de campeonato no clube, o zelador<br />
ganha um ajudante para deixar as<br />
quadras em ordem, no meio da correria.<br />
“Em cinco minutos, temos que terminar<br />
de ajeitar a quadra”, conta.<br />
Antes de iniciar no <strong>Bandeirante</strong>, o zelador<br />
das quadras trabalhou em fábricas<br />
como a Renaux e a Buettner, onde ficou<br />
quatro anos na expedição. “Tinha saído<br />
da Buettner e estava desempregado.<br />
Como meu irmão trabalhava no clube,<br />
eles ofereceram um serviço pra mim. Estou<br />
aqui até hoje”, diz, aos risos e garantindo<br />
que tem uma relação de amizade<br />
e respeito com os professores de tênis<br />
e sócios.<br />
Natural de Leoberto Leal e casado há<br />
25 anos com a brusquense Maria – com<br />
quem tem os filhos Leandro, de 24 anos,<br />
Juliano, de 21, e Jean Carlos, de 15 –,<br />
Kuhnen costuma utilizar a bicicleta com<br />
frequência para fazer o trajeto de casa<br />
para o trabalho e vice-versa. Nos dias de<br />
sol, prefere deixar o carro na garagem,<br />
pedalando pelo trajeto de seis quilômetros<br />
que separam a moradia do clube.<br />
Até mesmo nas férias coletivas, no fim<br />
do ano, o funcionário não consegue ficar<br />
longe das quadras. “Costumo passar de<br />
duas a três vezes por semana para fazer<br />
a manutenção e deixar tudo em ordem.<br />
Eu gosto muito de trabalhar no clube,<br />
porque a gente se sente parte da família<br />
<strong>Bandeirante</strong>”, comenta, ao falar da tradicional<br />
festa de encerramento de ano que<br />
a sociedade organiza para os colaboradores.<br />
Kakau Santos<br />
“Eu gosto muito<br />
de trabalhar no<br />
clube, porque a<br />
gente se sente<br />
parte da família<br />
<strong>Bandeirante</strong>”<br />
Bernardo Kuhnen,<br />
zelador das<br />
quadras de tênis<br />
1
14<br />
NEgóCIOS<br />
tEcnologia para<br />
o EntrEtEnimEnto<br />
Da assistência técnica montada em uma garagem, a uma renomada loja no Centro da cidade<br />
Gisele Scopel<br />
gisele@mundieditora.com.br<br />
Ter a tecnologia dos cinemas em<br />
casa é uma comodidade que exige<br />
planejamento. Com tantas ferramentas<br />
à disposição do consumidor,<br />
é preciso saber o que se adequa a<br />
cada espaço, quais os equipamentos indicados<br />
e até mesmo o tamanho da tela<br />
que se pretende usar para assistir aos<br />
filmes dentro de casa como se estivesse<br />
em uma verdadeira sala de cinema.<br />
Segundo o proprietário da Mohr Vídeo<br />
Som, Sérgio Mohr, o ideal é que seja feito<br />
um estudo do ambiente, avaliando as<br />
necessidades do espaço antes de comprar<br />
os equipamentos de som e vídeo.<br />
Com isso, é possível prever a passagem<br />
de cabos, instalações, tomadas e todo o<br />
aparato que uma confortável sala de TV<br />
exige. De acordo com o empresário, esse<br />
tipo de serviço gerou uma grande parce-<br />
ria da empresa com arquitetos. Antes de<br />
executar os projetos, estes profissionais<br />
buscam soluções com especialistas<br />
para garantir o melhor resultado.<br />
Dentro da loja, Sérgio mantém um espaço<br />
dedicado aos equipamentos para<br />
mostrar as maravilhas da tecnologia<br />
aos clientes. Além das caixas de som e<br />
home theater, uma TV de 52 polegadas<br />
compõe o ambiente e dá a sensação real<br />
de uma sala de cinema.<br />
Kakau Santos
Perfil <strong>empreendedor</strong><br />
A história da Mohr Vídeo Som destaca o<br />
perfil <strong>empreendedor</strong> do empresário Sérgio<br />
Mohr, que teve grande ajuda da esposa,<br />
Margaret. Depois de trabalhar por<br />
três anos em uma empresa de telefonia<br />
e fazer cursos técnicos em Curitiba, ele<br />
decidiu abrir uma assistência técnica.<br />
O imóvel que ele tinha em vista estava<br />
ocupado, então foi preciso se estabelecer<br />
em uma garagem, onde permaneceu<br />
por quatro anos.<br />
Mohr fez parcerias com empresas para<br />
ser uma assistência técnica autorizada.<br />
Mais tarde, mudou-se para os fundos<br />
da loja atual, que é uma propriedade da<br />
família. Em 1986, a loja da frente foi desocupada<br />
e ele montou um comércio de<br />
componentes eletrônicos. A casa centenária<br />
foi totalmente reformada, mantendo<br />
o mesmo perfil de antigamente.<br />
Hoje, a empresa trabalha com celulares,<br />
áudio e vídeo, som profissional, sonorização,<br />
instrumentos musicais e home<br />
theater, até automação de ambientes<br />
residenciais ou comerciais. Além da<br />
matriz em Brusque, que conta com 15<br />
colaboradores, a empresa tem uma filial<br />
em Gaspar, onde três funcionários trabalham<br />
exclusivamente com celulares.<br />
Para driblar a crise, o empresário mudou<br />
a estratégia de propaganda, investiu em<br />
uma equipe bem treinada e parcerias.<br />
Para não bater de frente com a concorrência,<br />
a empresa mantém o foco em<br />
serviços e produtos diferenciados. Uma<br />
grande vantagem da loja, que fica no<br />
Centro de Brusque, é ter estacionamento<br />
próprio para clientes, o que, segundo<br />
Mohr, traz comodidade para que os<br />
clientes visitem a loja.<br />
Kakau Santos<br />
Sérgio Mohr e a esposa Margaret:<br />
<strong>empreendedor</strong>ismo e vanguarda
Divulgação<br />
12<br />
BEM-ESTAR<br />
natação para o dia a dia<br />
Academia usa método gustavo Borges e<br />
oferece aulas para pais e filhos ao mesmo tempo<br />
A<br />
busca pelo bem-estar e manutenção<br />
da saúde tem sido<br />
objetivo cada vez mais comum<br />
entre as pessoas que procuram<br />
uma atividade física regular. Além<br />
da prevenção de inúmeros males, como<br />
infarto, acidente vascular cerebral (AVC),<br />
câncer de mama, de intestino e de próstata<br />
e osteoporose, os exercícios regulares<br />
ajudam a combater a depressão e a<br />
evitar o desenvolvimento do diabetes, segundo<br />
estudos já confirmados. A prática<br />
constante de atividades físicas também<br />
é uma excelente aliada na luta contra o<br />
estresse, um dos grandes males da sociedade<br />
moderna.<br />
Um dos exercícios mais democráticos é<br />
a natação, que é indicada para pessoas<br />
de qualquer idade, sexo ou profissão. A<br />
água, além de ajudar a relaxar, não tem<br />
os efeitos agressivos do impacto relacionado<br />
a outras atividades. Considerado<br />
um esporte completo, pois alia a<br />
parte aeróbica – que ajuda a emagrecer<br />
– à tonificação dos músculos, cada estilo<br />
trabalha uma região muscular. No nado<br />
peito, os músculos mais exigidos são os<br />
peitorais e aqueles localizados na parte<br />
anterior da perna, entre o pé e o joelho.<br />
No estilo costas, são trabalhados os<br />
músculos das costas, barriga, glúteos,<br />
peito e parte anterior das coxas. O nado<br />
borboleta ajuda a fortalecer ombros e<br />
braços e exige uma ótima coordenação<br />
entre pernas e braços. E o nado crawl define<br />
os músculos das costas e braços.<br />
A natação também ajuda na diminuição<br />
da gordura corporal; no aumento da<br />
força e resistência muscular; aumento<br />
da ventilação pulmonar; diminuição da<br />
pressão arterial; melhora do condicionamento<br />
cardiorrespiratório, assim como a<br />
coordenação, o ritmo, a flexibilidade, o<br />
tônus muscular e a agilidade. Tudo isso<br />
reflete na melhora da auto-estima do<br />
praticante, resulta em bem-estar e previne<br />
várias doenças.
Método consagrado<br />
Para incentivar a adesão de pais e filhos à essa modalidade, a Viva<br />
Sport Academia trabalha com horários que permitem que adultos<br />
pratiquem as aulas ao mesmo tempo em que as crianças. As piscinas<br />
são separadas e os pequenos têm a atenção de professores e<br />
de uma pessoa responsável pelo banho após a aula. As piscinas são<br />
aquecidas, sendo uma semiolímpica. Todo o ambiente das piscinas,<br />
assim como o banheiro, é climatizado para evitar o choque térmico.<br />
A equipe de quatro professores formados em Educação Física conta<br />
com o ex-atleta da Seleção Brasileira de Natação, Rogério Branco.<br />
A Viva Sport Academia utiliza a Metodologia Gustavo Borges, um<br />
estudo que descreve as melhores práticas para ensinar e treinar a<br />
natação. A prática é resultado do conhecimento e experiência acumulados<br />
nos mais de 20 anos de carreira de Gustavo Borges, um dos<br />
maiores atletas olímpicos brasileiros, e da equipe de técnicos e profissionais.<br />
O formato desse método é atribuído ao ex-técnico da seleção<br />
brasileira, professor William Urizzi de Lima, e oferece a padronização<br />
e sistematização de todos os processos do ensino da natação<br />
e pode ser aplicada em academias, clubes e escolas de natação, independente<br />
do tamanho da piscina, facilitando a operacionalização<br />
das atividades aquáticas.<br />
Kakau Santos
Kakau Santos<br />
BEM-ESTAR<br />
Níveis de<br />
aprendizado<br />
A divisão de níveis é feita por idade e<br />
aprendizagem e os alunos são identificados<br />
através de toucas coloridas, correspondentes<br />
a cada nível. A partir dos seis<br />
meses de idade, o bebê já pode fazer<br />
aulas com o acompanhamento dos pais.<br />
Após os três anos, o professor avalia as<br />
habilidades da criança, que já pode continuar<br />
o aprendizado sem a presença<br />
dos pais.<br />
De acordo com a coordenadora da piscina,<br />
Roberta Dalago, a academia não<br />
tem a intenção de formar atletas compe-<br />
titivos, mas promover a saúde. Por isso,<br />
as aulas são montadas de acordo com<br />
os objetivos para cada aluno. A cada três<br />
ou quatro meses, a academia realiza um<br />
festival para que os alunos se apresentem.<br />
O evento envolve toda a família e<br />
serve de estímulo para os atletas.
20<br />
gOURMET<br />
a artE dE sE Virar<br />
bEm na cozinha<br />
Das receitas da avó mineira aos pratos que descobre em viagens ou programas de TV<br />
Kakau Santos<br />
O<br />
consultor de negócios Arthur Alicke<br />
Neto é prova de que uma boa<br />
pitada de curiosidade faz um bom<br />
cozinheiro. Não foram precisos cursos<br />
de gastronomia ou algo parecido, mas os<br />
segredos da avó mineira ele não deixou aprender.<br />
Aliás, Arthur admite que não é muito fã de<br />
cursos gastronômicos, pois, segundo ele, para<br />
isso é preciso estar aberto a novos sabores e<br />
provar algumas iguarias. “Não sou de provar<br />
coisas muito diferentes, então, prefiro não arriscar”,<br />
brinca Arthur. Modesto, ele diz que não<br />
entende muito da alquimia dos alimentos, mas<br />
que sabe se virar na cozinha.<br />
Ele conta que muitos dos pratos que faz vêm<br />
de receitas que aprende na televisão, principalmente<br />
aqueles que usam os ingredientes<br />
preferidos: azeite, vinagre e carne. Porém, todos<br />
eles ganham um toque particular do cozinheiro.<br />
Para ele, o prazer está em elaborar<br />
os pratos com tempo e dedicação, o que não<br />
quer dizer complicação. Por isso, a preferência<br />
pelos finais de semana, quando pode cozinhar<br />
para a família e amigos. Na casa da sogra, ele<br />
é quase sempre o responsável pelo banquete e<br />
conta com a ajuda da esposa, Sueli. No Natal,<br />
a ceia também é toda por conta dele.<br />
O prato preparado para a Turn.verein é uma<br />
adaptação de duas receitas. O escalope de filé<br />
mignon é uma releitura de um prato que Arthur<br />
conheceu em um restaurante de São Paulo. A<br />
redução do molho balsâmico ele viu em um<br />
programa de TV. A aposta nessa combinação<br />
deu certo e sempre rende muitos elogios. Meticuloso,<br />
Arthur usa ingredientes de qualidade<br />
para o preparo do prato e mantém tudo organizado.<br />
Quando os aromas já estão aguçando a<br />
expectativa dos convidados, a apresentação do<br />
prato é mais uma surpresa. A composição de<br />
cores é arrematada com salsinha picada. Com<br />
os ingredientes certos, a receita é perfeita para<br />
o dia a dia ou para um momento especial.
Escalopes de filé ao balsâmico<br />
com fetuccine ao molho de queijo<br />
Filés:<br />
8 escalopes de filé mignon (150 g<br />
cada um)<br />
100g de manteiga<br />
Farinha de trigo (para empanar)<br />
Óleo de oliva<br />
Sal e pimenta-do-reino (a gosto)<br />
Molho balsâmico:<br />
250ml de vinagre balsâmico<br />
50ml de creme de leite<br />
50g de manteiga gelada<br />
Fetuccine ao molho de queijo:<br />
500g de fetuccine (grano duro, italiano<br />
de preferência)<br />
Sal<br />
5 litros de água<br />
Preparo:<br />
Fetucinni ao queijo: Aqueça a manteiga<br />
com um fio de óleo de oliva, doure a cebola<br />
(não muito) e, em fogo médio, junte a farinha<br />
de trigo, deixe dourar um pouco e vá adicionando<br />
o creme de leite aos poucos (mexendo<br />
sempre). Adicione o requeijão e, na<br />
sequência, o roquefort, o parmesão e uma<br />
pitada de nós moscada (opcional). Quando<br />
todos os ingredientes estiverem bem homogeneizados,<br />
corrija o sal, desligue o fogo e<br />
reserve. Cozinhe a massa em cinco litros<br />
de água fervente com uma colher de sopa<br />
de sal e um fio de óleo de oliva (o Fetucinni<br />
deve ficar ao dente). Escorra a massa e junte<br />
ao molho na hora de servir, se necessário,<br />
aqueça o molho.<br />
Filé mignon: Corte os filés com 2,5cm de<br />
espessura, depois bata-os até ficarem bem<br />
finos. Numa frigideira, aqueça bem a manteiga<br />
(vá colocando a manteiga aos poucos,<br />
conforme for fritando os escalopes) com um<br />
fio de óleo de oliva. Tempere os escalopes<br />
com sal e pimenta, passe no trigo retirando<br />
o excesso e frite-os em fogo médio, até atingir<br />
o ponto desejado. Reserve os escalopes<br />
em um lugar aquecido.<br />
Molho de queijo:<br />
50g de manteiga<br />
1 litro de creme de leite fresco (pode<br />
ser nata – 800g + 200ml de leite)<br />
1/2 cebola grande ralada<br />
1 colher de sopa rasa de farinha de<br />
trigo<br />
200g de requeijão (catupiri de preferência)<br />
50g de parmesão ralado<br />
50g de queijo tipo roquefort<br />
Sal, pimenta-do-reino e noz-moscada<br />
a gosto<br />
Para decorar:<br />
½ maço de salsinha bem picada<br />
Molho balsâmico: Na mesma frigideira,<br />
adicione o vinagre balsâmico,<br />
deglace com uma colher de pau e deixe<br />
reduzir a 1/3 em fogo baixo. Junte<br />
a manteiga gelada em pedaços, desligue<br />
o fogo e mexa até o molho atinjir a<br />
consistência de gelatina líquida.<br />
Dica: Comece pelo molho<br />
da massa, depois faça os<br />
escalopes e, enquanto faz<br />
o molho balsâmico, vá cozinhando<br />
o Fetucinni, assim<br />
tudo ficará pronto ao mesmo<br />
tempo.<br />
Fotos Kakau Santos 21
22<br />
EM DESTAqUE<br />
o primEiro do ranking<br />
João Vitor Walendowsky se prepara para disputar os torneios profissionais de tênis<br />
Com apenas 13 anos, João Vitor<br />
Walendowsky já se destaca nas<br />
quadras de tênis. O interesse<br />
pelo esporte começou cedo,<br />
observando o pai jogar. Aos 4 anos, João<br />
Vitor começou a fazer aulas de tênis na<br />
<strong>Sociedade</strong> <strong>Esportiva</strong> <strong>Bandeirante</strong> e depois<br />
passou a ter aulas particulares com<br />
o professor Leo Facchini, um dos grandes<br />
incentivadores do atleta. Em junho,<br />
o garoto brusquense alcançou o topo do<br />
ranking brasileiro.<br />
Há dois anos, João Vitor treina todas as<br />
tardes, das 13h às 17h30min, no Instituto<br />
Larry Passos, em Camboriú. “Agora<br />
quero treinar forte para, daqui a alguns<br />
anos, tentar jogar os campeonatos profissionais”,<br />
afirma. O trabalho do atleta<br />
rumo ao profissionalismo é acompanhado<br />
e orientado por nutricionista, fisioterapeuta,<br />
preparador físico e cinco<br />
técnicos de quadra.<br />
João Vitor reconhece ser bastante cansativo<br />
conciliar os estudos – ele cursa a<br />
8ª série do ensino fundamental – com os<br />
treinos, mas afirma não imaginar a vida<br />
sem o esporte. “O tempo que tenho para<br />
estudar para as provas é à noite, mas,<br />
mesmo assim, vale a pena. Tive uma<br />
melhora muito grande no desempenho<br />
neste último ano”, aponta. Além do tênis,<br />
ele conta que gosta de surfar. “No<br />
Verão, vou para Mariscal todos os finais<br />
de semana”.<br />
Este ano, o tenista já participou de campeonatos<br />
brasileiros e sul-americanos<br />
na categoria 14 anos. Competiu na Venezuela,<br />
Colômbia, Equador, Peru, Uruguai,<br />
Paraguai e em diversos estados do<br />
Brasil. Foi vice-campeão do Circuito Unimed<br />
de Tênis, torneio brasileiro disputado<br />
em Joinville. Campeão do torneio<br />
estadual Trink Parati, em Florianópolis,<br />
e venceu o campeonato brasileiro, Copa<br />
Guga Kuerten, no simples e nas duplas.
Coleção de troféus<br />
João Vitor também foi campeão de simples e<br />
duplas do Circuito Credicard, disputado em<br />
Campinas; campeão por Santa Catarina na<br />
Copa das Federações e campeão de duplas no<br />
Brasileiro, ambos disputados em Brasília, em<br />
julho. Os troféus e medalhas conquistados são<br />
guardados com carinho especial. Desde junho,<br />
ele ocupa o primeiro lugar no ranking brasileiro<br />
na categoria 14 anos, tanto em simples quanto<br />
em duplas.<br />
O atleta conta que o tênis está sendo responsável<br />
por seu amadurecimento e que as viagens<br />
para disputar os campeonatos trouxeram disciplina<br />
e aprendizado. “O tênis fez muito bem<br />
para mim”, destaca. Entre os principais ídolos<br />
do jogador está o suíço Roger Federer, considerado<br />
por muitos o maior tenista de todos os<br />
tempos. “Acho ele um jogador completo, tanto<br />
em preparo físico, técnica e na parte mental do<br />
jogo”, descreve João Vitor.
24<br />
PROFISSIONAL LIBERAL<br />
não é só adVogar<br />
Advogado e professor Luiz Elias Valle fala das carreiras à disposição do bacharel em Direito<br />
A<br />
maioria das pessoas acredita<br />
que o acadêmico de Direito<br />
obrigatoriamente exercerá a<br />
profissão de advogado, mas o<br />
que muitos não sabem é que o curso superior<br />
oferece inúmeras possibilidades<br />
na profissão. Na verdade, o bacharel em<br />
Direito tem duas opções quanto à sua<br />
atividade profissional: advogar ou seguir<br />
carreira jurídica.<br />
Como advogado, representa e defende<br />
o cliente e seus interesses em qualquer<br />
instância, juízo ou tribunal. Também<br />
pode dar assessoria ou consultoria jurídica<br />
a empresas públicas ou privadas.<br />
“O advogado é um profissional liberal<br />
que integra a Ordem dos Advogados do<br />
Brasil (OAB). Para exercer a profissão<br />
de advogado, o bacharel de Direito deve<br />
prestar uma prova da Ordem para receber<br />
uma matrícula que é válida para todo<br />
o território nacional. Só assim ele estará<br />
apto a advogar”, explica o advogado e<br />
professor universitário Luiz Elias Valle,<br />
coordenador do Núcleo de Prática Jurídica<br />
(NPJ) do Centro Universitário de<br />
Brusque (Unifebe).<br />
Se optar pela carreira jurídica, o bacharel<br />
em Direito pode tornar-se delegado<br />
de polícia, juiz de Direito ou promotor<br />
e procurador de Justiça. “É importante<br />
lembrar que o profissional de direito é<br />
responsável pela aplicação da Justiça<br />
na sociedade, independente dele advogar<br />
ou não, pois estuda a ciência das<br />
normas que disciplinam as relações entre<br />
os indivíduos da sociedade”, detalha<br />
Valle. O profissional de direito deve agir<br />
eticamente de acordo com a lei nacional<br />
que orienta e determina o exercício da<br />
profissão.<br />
Kakau Santos
26<br />
PROFISSIONAL LIBERAL<br />
Campos de trabalho<br />
• Advocacia: representação de empresas, instituições ou pessoas físicas em ações, processos ou contratos que envolvam<br />
clientes, sejam réus, vítimas ou simples interessados. O advogado pode trabalhar em um campo bastante amplo, como<br />
direito administrativo, empresarial, civil, ambiental, comercial, trabalhista ou previdenciário, tributário, penal ou criminal,<br />
entre outros.<br />
• Advocacia Pública: representa os interesses da União, Estados e Municípios, zelando pela legalidade de seus atos. De-<br />
fender cidadãos que não podem arcar com despesas de processo.<br />
• Delegado de Polícia: como funcionário das secretarias estaduais de Segurança, é responsável pela preparação de inqué-<br />
ritos e pela coordenação de investigações policiais. Cuida também do controle da documentação de veículos e motoristas,<br />
emite carteiras de identidade, fiscaliza a compra, venda e guarda de armas, munições e explosivos.<br />
• Magistratura: é o profissional que toma as decisões em disputas entre pessoas físicas, jurídicas e o Poder Público, visan-<br />
do à preservação dos direitos constitucionais dos cidadãos, aplicando a norma correspondente ao fato concreto que deu<br />
origem à lide. O bacharel pode ser juiz federal, estadual e municipal.<br />
• Promotoria e Procuradoria da Justiça: funções do Ministério Público, órgão dos governos estadual ou federal que de-<br />
fende os interesses dos cidadãos e da sociedade. Como promotor de Justiça, no Ministério Público, o objetivo do profis-<br />
sional é cuidar da manutenção da ordem pública. Promove ações penais, investiga e apura responsabilidades, fiscaliza o<br />
cumprimento das leis e da Constituição. Como procurador de Justiça – função seguinte na carreira de promotor –, exerce as<br />
mesmas funções acima citadas, porém nos tribunais.<br />
Prática jurídica<br />
O professor e coordenador do NPJ, Luiz Elias Valle, explica que o curso de<br />
Direito exige muita leitura e desenvolvimento da capacidade de análise<br />
e de associação de idéias, além de exercícios de memória. O currículo<br />
inclui as disciplinas de Direito Civil, Processual Civil, Penal, Processual<br />
Penal, Comercial, Tributário, Trabalhista, Administrativo, Constitucional,<br />
Internacional, Ambiental e do Consumidor, além de aulas práticas nas<br />
quais o aluno passa a ter contato direto com as instituições do Poder<br />
Judiciário.<br />
“No Núcleo de Prática Jurídica, os acadêmicos da Unifebe são<br />
acompanhados por um conjunto de professores, advogados, servidores<br />
administrativos e estagiários”, adianta Valle. Ele exerce a coordenação<br />
do núcleo há 15 anos, quando o órgão de formação profissional e de<br />
extensão do curso de Direito da Unifebe foi criado. Instalado no Anfiteatro<br />
da Unifebe, o NPJ incentiva a diversificação<br />
dos campos de atuação profissional através<br />
da constituição de parcerias com o Fórum da<br />
Comarca de Brusque, onde acadêmicos<br />
desenvolvem atividades junto ao Juizado<br />
Especial Cível e Criminal, Varas do<br />
Trabalho e Justiça Federal.<br />
O advogado Luiz Elias Valle<br />
coordena o Núcleo de Práticas<br />
jurídicas da Unifebe
Fotos Kakau Santos<br />
28<br />
FESTAS<br />
FEiJão E alEgria<br />
O<br />
dia 11 de junho foi marcado<br />
por mais uma edição da já<br />
consagrada Feijoada na Colina,<br />
evento que aproveita o<br />
clima ameno do Inverno local para reunir<br />
sócios do bandeirante a amigos em<br />
uma agradável confraternização. O pra-<br />
to doa dia foi cuidadosamente preparado<br />
por um grupo de sócios do clube.<br />
Música, cerveja e a brasileiríssima caipirinha<br />
foram os acompanhamentos<br />
perfeitos para a feijoada. As atrações<br />
musicais ficaram a cargo dos pago-<br />
De dar água na boca, a feijoada atraiu um grande público à colina do <strong>Bandeirante</strong><br />
Hora de conferir o tempero do chefes<br />
deiros do Paralelos do Ritmo, do som<br />
eletrônico do DJ Fabrício Coelho e do<br />
sertanejo da dupla Edu e Evandro. A bateria<br />
do Salgueiro trouxe o samba carioca<br />
para Brusque. Confira nas fotos os<br />
belos momentos de mais essa edição<br />
da Feijoada na Colina:<br />
O caldinho caiu bem antes do almoço<br />
José Carlos Loos e a esposa Verônica Confraternização em torno da mesa
grupo de amigos e sócios do clube foi responsável pelo preparo da feijoada<br />
Os saborosos acompanhamentos
FESTAS<br />
Renato Marques de Mesquita e a<br />
esposa Camila co o filho Bernardo<br />
Ricardo Luciano Zendron e Jaqueline, Suzete e Sandro Ricardo gracher Baran
Ricardo Ranguetti<br />
SOCIAL<br />
casamEntos<br />
Ricardo Ranguetti<br />
20 de junho<br />
Grasiela Fischer e<br />
Leonardo Bononomi,<br />
filhos de Odete Fischer<br />
e João Daniel Fischer<br />
e de Bernadete Reis<br />
Bononomi e Jamir<br />
João Bononomi.<br />
4 de julho<br />
Franciele Naiane<br />
Biscaia e Vitor Zanetti<br />
Bueckmann, filhos<br />
de Norma Biscaia e<br />
Paulo Biscaia e de<br />
Heloísa Maria Zanetti<br />
Bueckmann e Walter<br />
Bueckmann.<br />
Thiago Bellin<br />
13 de junho<br />
Leila Cordeiro e Rafael Willrich<br />
Sani, filhos de Alaide Wilbert<br />
Cordeiro e Reinaldo Cordeiro e<br />
de Claudete Willrich Sani e José<br />
Sani.<br />
1
ESPORTES<br />
60 anos dE conFratErnização<br />
Em 1949, de uma conversa informal entre um<br />
grupo de amigos, surgiu a ideia de realizar<br />
um encontro entre os veteranos do voleibol<br />
da <strong>Sociedade</strong> <strong>Esportiva</strong> <strong>Bandeirante</strong> de Brusque<br />
(Turn-verein) e da <strong>Sociedade</strong> Ginástico de<br />
Joinville (Mannerriege). Tal foi o sucesso desse<br />
encontro que o evento chegou em 2009 aos<br />
60 anos de amizade.<br />
Os encontros são bem planejados, incluindo<br />
animadas competições, música, confraternização<br />
e chope. Nas idas e vindas dos veteranos,<br />
centenas de disputas foram realizadas, mas o<br />
histórico de vitórias se perdeu, uma vez que<br />
os registros foram levados com as enchentes.<br />
Mas, o importante é o que fica na memória.<br />
A confraternização desse ano foi realizada no<br />
dia 18 de julho, na <strong>Sociedade</strong> <strong>Esportiva</strong> <strong>Bandeirante</strong>,<br />
para comemorar a história deste intercâmbio<br />
de fraternidade esportiva.<br />
Veteranos Turn-verein de Brusque<br />
e veteranos Mannerriege de Joinville<br />
Divulgação
ons rEsultados no tênis<br />
Emtre os dias 3 e 5 de julho, Joinville sediou a 2ª Etapa<br />
Regional Norte de Tênis. A equipe <strong>Bandeirante</strong>/Bilu/<br />
Colégio São Luiz trouxe dois troféus. Na categoria 5ª<br />
A, o campeão foi Samuel Walendowsky; e na 6ª A, o<br />
título ficou com Henrique Floriani. Johnny Gamba, na<br />
categoria Iniciante A, ficou com o vice-campeonato.<br />
Já entre os dias 17 e 19 de julho, o <strong>Bandeirante</strong> sediou<br />
a 3ª Etapa Estadual Sênior, campeonato que reuniu<br />
80 inscritos. Nesta etapa, a exemplo da anterior,<br />
houve sorteio de vários brindes durante o jantar de<br />
confraternização. Antônio Carlos Beduschi, na categoria<br />
65 anos, sagrou-se campeão.<br />
E nos dias 25 e 26 do mesmo mês, em Itajaí, foi realizada<br />
a 2ª Etapa Estadual por Classes. Devido ao mau<br />
tempo, alguns jogos foram transferidos para a <strong>Sociedade</strong><br />
<strong>Esportiva</strong> <strong>Bandeirante</strong>. Samuel Walendowsky,<br />
na categoria 5ª A, e Johnny Gamba, na categoria Iniciante,<br />
foram vice-campeões.<br />
Johnny gamba, vicecampeão<br />
na 2ª Etapa<br />
Regional Norte e na<br />
2ª Etapa do Estadual<br />
por Classes<br />
Samuel Walendowsky<br />
(E) e Henrique Floriani<br />
(D), campeões na 2ª<br />
Etapa Regional Norte<br />
Fotos Divulgação
ESPORTES<br />
o rEi do dominó<br />
No período de 22 de junho a<br />
17 de agosto, a lanchonete da<br />
bocha reuniu 20 associados<br />
apaixonados pelo dominó,<br />
sempre nas segundas-feiras,<br />
a partir das 20h30min, para a<br />
disputa do Rei do Dominó.<br />
Ao final das disputas, que foram<br />
acirradas, Walmor Henrique<br />
de Borba, o Borbinha,<br />
ficou com o almejado título.<br />
Após empatar a última partida<br />
em 300 pontos com Gilson<br />
Gustavo Appel, o China,<br />
Borbinha levou vantagem<br />
pelo critério de desempate e<br />
ficou com o título.<br />
Rei:<br />
Classificação<br />
Walmor Henrique<br />
de Borba<br />
2º lugar:<br />
Gilson Gustavo Appel<br />
3º lugar:<br />
Niebert Willrich<br />
4º lugar:<br />
João José Leal<br />
Da esquerda para direita: Niebert Willrich (Pipa), gilson<br />
gustavo Appel (China), Walmor Henrique de Borba<br />
(Borbinha) e João José Leal<br />
Divulgação