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Discipulado Cristão - Igreja Batista Itacuruçá

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cristianismo foram dados nas casas. Isso durou até o século IV, quando o imperador Constantino,<br />

tornou a igreja da época, instituição oficial do governo. Quem era cidadão romano,<br />

automaticamente tinha que ser cristão. Não era fruto de uma escolha pessoal mas uma adesão<br />

legal. Seria bom que você pesquisasse sobre isso e pudesse entender melhor porque hoje quando<br />

se fala em igreja, o que vem à nossa mente é um templo, com pastor e tudo mais. Isso tem sido<br />

um obstáculo para a propagação do Evangelho e a salvação dos bilhões de perdidos no mundo.<br />

4. Cuidado com as Influências Negativas – Rm 16.17-18<br />

Não é bom conservar ao nosso lado pessoas que nos atrapalham na fé que abraçamos. Os<br />

verdadeiros amigos são aqueles que nos tornam melhores que somos quando estamos com<br />

eles.Um amigo não deseja que eu baixe os meus padrões e negocie os meus princípios. Ser amigo<br />

é honrar o outro e respeitar as suas convicções, ou confrontá-las em amor, quando nos parecerem<br />

equivocadas.<br />

O Salmo 1 e o Salmo 101 têm mensagens importantíssimas neste particular. Não fazemos as<br />

coisas para os outros verem, mas precisamos ter consciência de que, enquanto fazemos, pessoas<br />

estão nos vendo. O cuidado tem duas vertentes: como eu ando e influencio os outros e com quem<br />

ando e sou influenciado. O profeta Amós pergunta: “Acaso andarão dois juntos, se não estiverem<br />

de acordo”<br />

(Am 3.3). Paulo em 1Co 15.33 adverte : “Não vos enganeis. As más companhias corrompem os<br />

bons costumes!”. Há muita gente ousada e imprudente. Arrisca-se sem a mínima necessidade e<br />

ainda culpa o Diabo! Satanás é mentiroso e mau. Não podemos esperar dele alguma coisa boa, a<br />

não ser posicionamentos estratégicos para conquistar mais que imaginamos!<br />

5. A Exigência da Obediência. – Rm 16.19-20<br />

No discipulado, é sempre oportuno voltar à obediência, considerando que é o maior desafio<br />

bíblico. Nem todos os que louvam, adoram, oram e ajudam o próximo, estão em obediência, mas<br />

os obedientes fazem estas coisas e também as outras, como evangelizar, discipular, entregar os<br />

seus dízimos e ofertas, honrar pai e mãe e obedecer a seus pastores! Os crentes romanos foram<br />

elogiados pela obediência que era reconhecida por todos. Quem busca prazer sem obedecer,<br />

poderá nunca encontrar o verdadeiro prazer, mas quem busca obedecer sempre encontrará<br />

prazer. O caminho da obediência pode ser duro, mas sempre melhor que o da desobediência. Para<br />

o crente, prazer real não é fazer as coisas, mas é a sensação de bem estar depois de tê-las feito.<br />

Pode ser prazerosa uma traição, mas depois do fato consumado, vem a impiedosa sensação de<br />

culpa! Será que vale a pena obedecer a Deus Samuel disse para Saul que o pecado da rebelião é<br />

como o pecado da feitiçaria, e a obstinação é como a iniqüidade da idolatria! (1Sm 15.23). É uma<br />

boa decisão assumir uma vida de obediência como crente e como igreja!<br />

Conclusão<br />

O cidadão romano estava bem familiarizado com um ambiente de leis, de doutores da lei e de rara<br />

impunidade. Não era novidade e nem tão penoso assumir o cristianismo como algo que exigia<br />

compromisso e fidelidade. Era apenas uma questão de valor para essa vida e para a eternidade.<br />

Ele tinha consciência de que, uma vez assumindo um viver sob as leis divinas, sua vida seria<br />

regida por outro sistema de valores. Por isso as ações como morrer, mortificar, honrar e outras<br />

não menos aterrorizadoras, estavam implícitas no pacote da fé. “O justo viverá pela fé” (Rm 1.17)<br />

era a verdade aceita e internalizada, não importando o custo. Até onde vai o nosso compromisso<br />

com Jesus num ambiente de muita impunidade Morreríamos por ele e em nome dele O que<br />

significava ser cristão naquele tempo e o que significa hoje Deus mudou e há menos exigências<br />

e expectativas com os seus discípulos

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