Ensino Fundamental I - Clubinho Faber-Castell
Ensino Fundamental I - Clubinho Faber-Castell
Ensino Fundamental I - Clubinho Faber-Castell
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Caros professores,<br />
Apresentamos mais um material produzido especialmente para todos os<br />
que estão nas diferentes salas de aula que existem no Brasil. É para<br />
vocês que fazemos o Programa Escolar da FABER-CASTELL, distribuído<br />
gratuitamente para 12 mil escolas de todo o país.<br />
O tema deste ano é “E se o mundo fosse diferente?”, para continuarmos acre-<br />
ditando que depende de todos nós a construção de um mundo melhor. Esse é o<br />
compromisso da FABER-CASTELL, e temos a certeza de que é também dos edu-<br />
cadores comprometidos com o desenvolvimento saudável de todas as crianças e<br />
jovens. Nós, como vocês, queremos formar futuros adultos para serem aprendizes<br />
permanentes, profissionais eficazes, cidadãos participativos e solidários e pesso-<br />
as felizes.<br />
Queremos ainda compartilhar com vocês dois novos fatos: assinamos uma parce-<br />
ria com a UNESCO para divulgarmos e inspirarmos, com nossos produtos, aulas<br />
inesquecíveis para todos os alunos, criadas a partir dos quatro pilares básicos<br />
do conhecimento: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e<br />
aprender a ser. Além disso, em 2011 comemoramos 250 anos de existência, o que<br />
nos orgulha muito. Afinal, nenhuma empresa consegue chegar a essa idade sem<br />
valores solidamente estabelecidos.<br />
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4<br />
E se o<br />
mundo fosse<br />
diferente?<br />
Caros professores................................................................... 03<br />
E se o mundo fossse diferente?.................................................. 05<br />
A UNESCO e os Quatro Pilares................................................. 06<br />
A História da FABER-CASTELL................................................. 07<br />
Aprender a Conhecer............................................................ 08<br />
Educação Infantil – o direto de brincar.................................................... 08<br />
<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> I – o direito à habitação.............................................. 10<br />
<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> II – o direito a ter um vestuário........................................ 12<br />
<strong>Ensino</strong> Médio – o direito à opinião....................................................... 14<br />
Aprender a Fazer................................................................. 16<br />
Educação Infantil – cuidar dos animais.................................................... 18<br />
<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> I – cuidar da alimentação............................................. 20<br />
<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> II – cuidar do corpo.................................................. 22<br />
<strong>Ensino</strong> Médio – cuidar do meio ambiente.................................................. 24<br />
Aprender a Conviver............................................................. 26<br />
Educação Infantil – conviver com a natureza............................................... 28<br />
<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> I – conviver incluindo todos........................................... 30<br />
<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> II – conviver com os diferentes gêneros................................. 32<br />
<strong>Ensino</strong> Médio – conviver questionando as desigualdades.................................... 34<br />
Aprender a Ser.................................................................... 36<br />
Educação Infantil – é assim a diversão.................................................... 38<br />
<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> I – são assim os utensílios domésticos.................................. 40<br />
<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> II – são assim os meios de transporte................................... 42<br />
<strong>Ensino</strong> Médio – é assim a comunicação................................................... 44<br />
Dicas............................................................................... 46<br />
Para Seguir Aprendendo......................................................... 46<br />
Créditos: • Concepção e elaboração: Lourdes Atié • Colaboração: Alfredina Nery<br />
• Produção poética: Risomar Fasanaro • Projeto gráfi co: Ricardo Frezza
“A realidade é tudo aquilo em que ainda não<br />
nos tornamos, ou seja, tudo aquilo que a nós mesmos<br />
nos projetamos como seres humanos, por intermédio<br />
dos mitos, das escolhas, das decisões e das lutas.”<br />
A. Schimidt<br />
E se o mundo fosse diferente?<br />
Foi assim que começamos a pensar em um material para que os professores pudessem trabalhar<br />
com seus alunos, qualquer que fosse o segmento da educação básica, sem a identifi cação com<br />
disciplinas específi cas, mas focalizando os processos de ensinar e aprender. Ao invés de darmos<br />
respostas, optamos por fazer perguntas para despertar a curiosidade e fomentar o pensamento livre.<br />
Este material, como em todos os anos, faz parte do Programa Escolar. Mas este ano é especial!<br />
Em 2011, a FABER-CASTELL faz 250 anos. Não foi fácil chegar até aqui, mas foi uma trajetória<br />
em que o sonho foi fundamental. Por isso, adotamos o tema para convidar os professores a sonhar<br />
com um mundo melhor, do mesmo modo que do sonho nasceu a FABER-CASTELL. E não apenas<br />
sonhar: mas, a partir do sonho, investir em ações que possam materializar nossos desejos de<br />
melhorar o mundo em que vivemos.<br />
Pensar o futuro, fazendo-o acontecer no presente, foi o objetivo da UNESCO quando, em 1996,<br />
lançou o Relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI Jacques Delors,<br />
“Educação: um tesouro a descobrir”. O relatório teve a contribuição de especialistas de todo<br />
o mundo e é referência de diversas políticas públicas no âmbito da educação e da cultura, em<br />
vários países.<br />
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6<br />
A UNESCO e os Quatro Pilares<br />
De acordo com o relatório, a educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens<br />
fundamentais que, ao longo da vida, serão, para cada indivíduo, os pilares do conhecimento:<br />
aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser. Os quatro pilares não se apoiam, exclusivamente,<br />
numa fase da vida ou num único lugar. É a educação ao longo de toda a vida. São eles:<br />
Não apenas para aprender conceitos, mas também para aprender a aprender, porque<br />
a formação continuará durante toda a vida. Também aprender com o diferente e com o igual,<br />
com o que está perto ou distante, sempre com motivação para aprender.<br />
Só fazendo de forma que sejamos cada vez mais capazes de resolver os problemas práticos<br />
da vida é que o aprender a fazer fi ca indissociável do aprender a conhecer. Combina a capacidade<br />
de iniciativa com o gosto pelo desafi o.<br />
Aprender a viver coletivamente, desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção<br />
das interdependências dos seres humanos, no respeito pelos valores do pluralismo e da paz.<br />
Se não formos capazes de desfrutar de nós mesmos e da vida, não conseguiremos atingir<br />
os demais pilares. Precisamos nos aceitar como somos, mas procurando melhorar sempre, sem querer<br />
ser aquilo que não somos. Não negligenciar nenhuma das potencialidades de cada indivíduo.
São esses pilares que orientaram a proposta do Programa Escolar 2010. Pensando no que eles<br />
nos ensinam, somados aos princípios que orientam a FABER-CASTELL, criamos situações didáticas<br />
para estimular o trabalho pedagógico nas escolas, tendo claro que hoje vivemos uma quebra de<br />
paradigmas que se refl ete também na escola. Antes, pensava-se que o que se aprendia na escola<br />
serviria para toda a vida. Hoje, sabemos que o indispensável não é mais acumular informações,<br />
mas aprender a aprender. E antes de nos aprofundar em cada um dos pilares, vamos conhecer um<br />
pouco da história da FABER-CASTELL.<br />
A História da FABER-CASTELL<br />
2011 250 anos da FABER-CASTELL no mundo. Maior fabricante de EcoLápis, presente em mais de 100 países,<br />
com 15 fábricas e cerca de 7.000 colaboradores em todo o mundo.<br />
2010 80 anos da FABER-CASTELL no Brasil. Mais de 2.700 colaboradores e uma produção anual<br />
de 1,8 bilhão de EcoLápis.<br />
2007 Os lápis <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong> passam a se chamar EcoLápis <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong>, trazendo um novo conceito<br />
e reforçando o compromisso da empresa com o meio ambiente.<br />
2005 Celebração dos 100 anos do lápis <strong>Castell</strong> 9000.<br />
2002 Formalização global dos Dez Princípios Guias: valores que orientam toda a história da empresa.<br />
2001 Lançamento do lápis Grip, com exclusivas esferas antideslizantes, que proporcionam maior controle<br />
e fi rmeza.<br />
1999 Certifi cação FSC – Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal): atesta o bom manejo<br />
das plantações de pinus em Prata, MG, Brasil.<br />
1989 Floresta <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong>: início do projeto de plantio e cultivo de árvores em Prata, MG, Brasil.<br />
1939 – 1945 Iniciam-se as primeiras pesquisas na área de refl orestamento.<br />
1932 Na Alemanha, a fábrica Johann <strong>Faber</strong> é adquirida pela A. W. <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong>.<br />
1930 Início das operações no Brasil com a marca Johann <strong>Faber</strong>.<br />
1905 Lançamento do lápis <strong>Castell</strong> 9000 juntamente com a imagem de cavaleiros, hoje utilizada no logotipo<br />
da FABER-CASTELL.<br />
1898 O nome FABER-CASTELL surge por meio do casamento de Ottilie Von <strong>Faber</strong> com o conde Alexander<br />
zu <strong>Castell</strong>-Rüdenhausen.<br />
1849 Início da globalização da empresa, com a abertura de um escritório em Nova York.<br />
1839 Lothar Von <strong>Faber</strong> desenvolve os primeiros lápis de marca do mundo, com a impressão do nome<br />
A. W. <strong>Faber</strong> no corpo.<br />
1761 Fundação da primeira fábrica de lápis pelo marceneiro Kaspar <strong>Faber</strong> na cidade de Stein, na Alemanha.<br />
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Aprender a Conhecer<br />
Saber e criar (Direitos Humanos)<br />
Quando somos pequenos, pensamos que o mundo é tão grande que vai durar para sempre. Mas, na medida em<br />
que crescemos e estudamos, aprendemos que não é bem assim. Do mesmo modo como o Planeta precisa de<br />
cuidados, nós precisamos ter informações para que possamos viver melhor juntos. É preciso conhecer nossas<br />
responsabilidades e nossos direitos e, assim, melhorarmos o lugar em que moramos para nós e para as futuras<br />
gerações. Precisamos aprender a conhecer para poder criar um mundo melhor. Para aprender a conhecer, é<br />
preciso também saber proteger, e um bom começo é pelos direitos das crianças. Foi durante a Assembleia Geral<br />
das Nações Unidas, no dia 20 de novembro de 1959, que representantes de centenas de países aprovaram a<br />
Declaração dos Direitos da Criança. Ela foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Mas ainda<br />
é muito difícil a luta para que esses direitos sejam respeitados.<br />
Educação Infantil – o direito de brincar<br />
Brincadeira<br />
Fui brincar de soltar pipa<br />
Mas na hora faltou linha<br />
Nem liguei e fui brincar<br />
De jogar amarelinha<br />
Atividade: brincar dentro / brincar fora<br />
Em todos os lugares do mundo as crianças<br />
brincam. Brincar é um direito à infância.<br />
Brincar é aprender a ser humano, é respeitar<br />
o próximo, a conviver, a se relacionar<br />
com o mundo e com a natureza, criando<br />
e recriando. Brincar faz parte do<br />
desenvolvimento global da criança,<br />
dando suporte para várias aprendizagens,<br />
inclusive as escolares. Brincar com<br />
brinquedos prontos, inventar brinquedos.
Brincar com amigos, brincar sozinha. Enfi m, é importante que os adultos assegurem condições para que a criança<br />
exerça seu direito de brincar – que não é para ocupá-la, mas para que aprenda a conhecer a si mesma, aos outros<br />
e ao mundo em que vive.<br />
Para começar o assunto<br />
Você se lembra do tempo em que se podia passar horas brincando livremente na rua, inventando brincadeiras,<br />
encontrando amigos? Pois é, para nós foi assim, mas para os alunos tem sido diferente. Nem melhor nem pior:<br />
apenas diferente, com a constatação de que o conceito de espaço mudou. Podemos juntar o que vivemos na<br />
nossa infância com a infância vivida hoje e inventarmos atividades fora da sala de aula, no pátio ou em algum<br />
lugar externo para as crianças descobrirem os espaços da escola de um outro jeito e criarem desenhos grandes,<br />
rabiscar no chão. O ponto de partida pode ser as cantigas populares, e o ponto fi nal pode ser inventar uma rua<br />
mágica que gostaríamos de ter para brincar.<br />
Objetivos da aprendizagem<br />
• Relacionar o brincar com o conhecer.<br />
• Conhecer as cantigas do patrimônio cultural da infância.<br />
• Estimular a observação espacial e suas possibilidades de representação icônica.<br />
Desenvolvimento<br />
Comece a atividade cantando a cantiga de roda “Se essa rua fosse minha”. Explore as possibilidades que<br />
a música oferece em termos de imaginação: o que signifi ca inventar uma rua sua para deixá-la mais bonita<br />
possível para uma pessoa amada?<br />
Em seguida, proponha um desafi o: para inventarmos uma rua imaginária, precisamos partir daquilo que já<br />
conhecemos. Sugira, então, que desenhem, em pequenos grupos, no chão com giz ou numa cartolina com o giz<br />
de cera uma planta baixa sobre os espaços que a escola possui. O importante não é acertar, mas aprender<br />
a fazer uma representação daquilo o que se vê. Compare as produções e estabeleça um diálogo sobre o que<br />
poderia ser melhor e o que já está bom. Tenha disponível uma borracha, caso os alunos queiram fazer correções.<br />
Depois, faça uma roda para cantarem “Se essa rua fosse minha”. Novamente em pequenos grupos, peça que<br />
pensem o que seria uma rua imaginária, com espaço para brincadeira e outros espaços de que a cidade precisa.<br />
Os trabalhos serão feitos em cartolina, com giz de cera para colorir. As produções serão expostas na sala<br />
de aula para que todos possam ver.<br />
Dica<br />
A FABER-CASTELL tem o Giz de Cera Grip apagável, que tem cores intensas e esferas antideslizantes<br />
que proporcionam conforto e fi rmeza para pintar. Se for necessário corrigir, a Borracha FC Max<br />
possui ótima apagabilidade, além de ser atóxica. Outra opção é o EcoGiz de Cera, com corpo de<br />
madeira 100% refl orestada e extrarresistente.<br />
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<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> I –<br />
o direito à habitação<br />
A casa que eu quero ter<br />
É uma casa bem bonita<br />
Tem cortinas na janela<br />
E tijolinhos à vista<br />
Tem na frente uma palmeira<br />
Pra pousar um sabiá<br />
Que é pra nas tardes brejeiras<br />
Eu ouvir o seu cantar<br />
Atividade: nossa casa no mundo<br />
Casa é lugar de abrigo, de proteção. Desde as cavernas, os homens se protegem em espaços<br />
construídos ou adaptados da natureza. Toda criança tem direito à moradia, com segurança<br />
e conforto. No entanto, sabemos que no mundo em que vivemos não é bem assim.<br />
Muitas crianças moram em áreas de risco, e outras nem casa possuem. Também, de acordo<br />
com o lugar, o clima e a região, as casas são diferentes. Como são nossas casas, suas semelhanças<br />
e diferenças e como são as casas de povos distantes é o tema para ampliar o repertório cultural<br />
das crianças, por meio de um exercício de respeito à diversidade, porém acreditando que<br />
aquilo que nos desagrada deve mudar.<br />
Para começar o assunto<br />
Quando pensamos nas casas que já tivemos, é uma gostosa viagem no tempo. As casas dos avós,<br />
a casa da infância, a casa da família, a casa da melhor amiga. Enfi m, temos uma longa memória<br />
das diversas casas que conhecemos, seja em momento de recordações ou por meios das<br />
catástrofes daqueles que moram em áreas de risco ou que não têm casa. Esse é um assunto para<br />
discutir com as crianças que ajuda a conhecer melhor os diferentes tipos de moradias que existem,<br />
assim como para conversar sobre as desigualdades sociais. O importante é valorizarmos o direito à<br />
moradia que todos os habitantes do Planeta possuem, mas que na realidade não é bem assim.<br />
Objetivos da aprendizagem<br />
• Relacionar o direito à moradia como uma questão social.<br />
• Conhecer as diferentes moradias, tendo em vista as diversas culturas, que têm fi nalidades<br />
e necessidades também diferenciadas.<br />
• Estimular a memória a partir das vivências das crianças, em relação às “casas afetivas”<br />
que conhecem.
Desenvolvimento<br />
Comece a atividade conversando com as crianças sobre moradia, instigando-as para o fato<br />
de não serem todas as pessoas que têm onde morar e por quais razões isso acontece.<br />
Em seguida, discuta com elas sobre os diversos povos e seus modos de morar diferentes.<br />
Na história do homem, a casa passa a ter um signifi cado emocional, de proteção, e, na sociedade<br />
de consumo, passa a ter sentido de diferenciação social. Pergunte às crianças qual o<br />
sentido de “casa” para cada uma.<br />
Solicite que as crianças escolham o bairro ou região em que moram para representá-lo em uma<br />
maquete coletiva. Será preciso ter para sua construção: cola em bastão e tinta guache. Provavelmente,<br />
irão perceber as diferenças de moradia no local selecionado. Converse sobre a produção realizada,<br />
explicitando as diferenças que podem ser sociais, de estilo pessoal, de materiais usados, etc.<br />
Dica<br />
Para essa atividade, a FABER-CASTELL oferece a Tinta Guache, com cores vibrantes que estimulam<br />
a criatividade e o desenvolvimento psicomotor das crianças. Com esse produto, sem dúvida,<br />
o resultado será diferenciado. Não se esqueça de que, para montar a maquete, vai precisar da Cola<br />
em Bastão <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong>, que tem ótima aderência, é atóxica e à base de água.<br />
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<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> II –<br />
o direito a ter um vestuário<br />
Noite escura<br />
Era um menino pobre<br />
Naquela noite sem lua<br />
Sua calça era tecida<br />
Com a tristeza que era sua<br />
Atividade: com que roupa eu vou<br />
Toda criança e todo jovem têm direito a se sentir protegidos. O que vestimos não apenas nos protegem<br />
do calor e do frio, mas também nos identifi ca com os grupos aos quais pertencemos. São muitas as formas<br />
de proteger e também de enfeitar o corpo. Cada cultura tem a sua forma, que pode ser completamente<br />
diferente de outras. Por isso, devem ser respeitadas, mesmo que nos pareçam muito estranhas, pois<br />
carregam tradição, história. No entanto, na nossa sociedade ocidental, conhecida também como sociedade<br />
de consumo, o que vestimos é cada vez mais descartado, gerando um consumismo desenfreado. Então,<br />
é um bom momento para conversar com os alunos sobre se o que vestimos refl ete quem somos e como<br />
poderíamos fazer diferente.
Para começar o assunto<br />
Muitas vezes, mesmo com roupa no armário, temos a sensação de que não temos o que vestir.<br />
Ou então aquilo que queremos muito, depois de usado, não serve mais. Queremos uma nova<br />
roupa determinada por um modismo gerador de um consumo cada vez mais sem controle.<br />
Como as crianças aprendem também vendo os adultos, é importante desenvolvermos uma<br />
refl exão crítica sobre o que signifi ca consumir, favorecendo que pensem em como hoje consumimos<br />
mais do que precisamos e também em como pelo que vestimos não só nos identifi camos, mas<br />
também discriminamos.<br />
Objetivos da aprendizagem<br />
• Refl etir sobre o vestuário como formas de diferentes culturas, combatendo a discriminação.<br />
• Compreender as relações entre uso de vestuário e consumo.<br />
• Estimular a produção pessoal por meio de materiais reaproveitados.<br />
Desenvolvimento<br />
Inicie o trabalho discutindo com os alunos as diferenças culturais dos usos de roupas,<br />
incluindo os povos que andam nus, mas que usam certos adereços de identidade social.<br />
Converse também sobre o consumo que faz com que muitos usem aquilo que a publicidade<br />
manda, sem ao menos terem uma visão mais crítica a respeito. E o que é pior: sem terem<br />
condições fi nanceiras de fazê-lo, mas são cegos aos apelos da propaganda de massa.<br />
Por fi m, proponha que os alunos pesquisem em casa com familiares peças de roupas que não<br />
usam mais para poderem, a partir delas, criar novas peças. Lembre-se de que é preciso, antes<br />
de produzir as peças, desenhar os layouts. Reserve horários para a apresentação / desfi le<br />
dos alunos e discutam como seria se pudessem ser mais autênticos em seus gostos e estilos.<br />
Dica<br />
A linha EcoLápis Grip <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong> é ideal para essa atividade, pois possui formato<br />
ergonômico triangular e exclusivas esferas antideslizantes, que garantem maior fi rmeza no<br />
traço. Para começar o desenho, utilize o EcoLápis Grafi te Grip, que possui escrita macia e apaga<br />
com facilidade. Para fi nalizar, utilize os EcoLápis Colour Grip, com cores vivas e ótima cobertura.<br />
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<strong>Ensino</strong> Médio – o direito à opinião<br />
Liberdade<br />
Ainda que tudo, tudo<br />
Já tenha sido dito<br />
Quero dizer o que penso<br />
Quero falar o que sinto<br />
Quero soltar meu grito<br />
Atividade: cala boca já morreu!<br />
Já houve um tempo em que criança não se manifestava. E, em conversa de adulto, criança não se metia. Ao<br />
longo da história, por meio de diversas manifestações, os jovens foram defendendo causas e lutando por espaços<br />
para serem ouvidos. Não dá mais para menosprezar as experiências dos adolescentes, porque assim como têm<br />
muito para aprender, também podem ensinar. O caminho? Criar espaços na escola para os jovens aprenderem a<br />
manifestar suas opiniões, aprenderem a conviver com a divergência e saberem ouvir para estarem abertos para<br />
aprender sempre.
Para começar o assunto<br />
Quando conversamos com professores que lecionam para adolescentes, o discurso é sempre o mesmo:<br />
não param quietos, não prestam atenção, não se interessam pelos conteúdos ensinados na escola.<br />
Ou então apontam que os jovens estão acomodados, só pensam no presente e não se preparam para<br />
o futuro. Mas será que não existe saída? Talvez o ponto de encontro esteja no jovem aprender a não<br />
desqualifi car a experiência dos adultos e estes aprenderem a levar a sério as experiências dos jovens.<br />
Afi nal, ninguém nasce sabendo emitir opinião de forma adequada ou sabendo se colocar sem medo de<br />
críticas. A escola é o espaço para aprender a saber se colocar e a escutar.<br />
Objetivos da aprendizagem<br />
• Saber emitir opinião, construindo argumentos válidos para defender ideias.<br />
• Respeitar a opinião alheia, ouvindo com atenção e sabendo divergir, quando for o caso.<br />
Desenvolvimento<br />
Inicie o trabalho solicitando que os alunos recortem artigos de opinião de jornais sobre um determinado<br />
tema e tragam em dia pré-combinado. Na data planejada, peça que os alunos, usando caneta destacatexto,<br />
leiam os textos e grifem os argumentos usados pelo autor. Faça, em seguida, um levantamento<br />
dos argumentos, na lousa, e comparem a argumentação usada nos diferentes textos/jornais.<br />
Por fi m, peça que os alunos escrevam um artigo de opinião sobre um tema. Para isso, devem fazer um<br />
levantamento dos argumentos que vão usar, devem produzir o texto, abrindo-o com uma tese (suas<br />
opiniões sobre o tema), desenvolvendo-o (com os argumentos já levantados, mas agora articulando-os)<br />
e concluindo-o com um parágrafo que retome a tese, reafi rmando-a.<br />
Dica<br />
Com cores superfl uorescentes, os marcadores Destaca Texto <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong> são os mais indicadas para<br />
a atividade. Sua tinta destaca melhor e sua ponta chanfrada permite duas espessuras de traço: para<br />
sublinhar e para marcar. Para a produção do texto, a melhor opção é a Esferográfi ca Grip <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong>,<br />
com formato ergonômico triangular e exclusivas esferas antideslizantes, que garantem uma escrita fi rme<br />
e confortável.<br />
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16<br />
Aprender a Fazer<br />
Eu sei, eu cuido (natureza)<br />
Frequentemente são divulgados na mídia muitos artigos e pesquisas sobre as consequências de um crescimento<br />
material que extenua recursos da Terra e compromete as futuras gerações. A degradação frequente de nossa casa em<br />
comum – a Terra – indica que precisamos formar novas mentalidades para criar um outro “tipo” de mundo, ou seja, um<br />
outro paradigma, no sentido de respeito e preservação de tudo o que existe e vive.<br />
Ter mais informações sobre como estamos vivendo e destruindo o que deveríamos preservar é fundamental para<br />
aumentar a massa crítica da humanidade e democratizar o empoderamento dos cidadãos.<br />
Mas, falando assim, parece que o problema é tão grande e que nós somos tão pequenos para mudar um quadro que diz<br />
respeito a toda a humanidade. Saber é poder. Precisamos saber para nos conscientizarmos da importância que cada um<br />
tem para atuar. Por isso não basta saber. É preciso fazer!<br />
Entendendo que o saber e o fazer são indissociáveis é que vamos aqui tratar do segundo pilar: aprender a fazer,<br />
que signifi ca colocar em prática os conhecimentos adquiridos. É dar um caráter instrumental ao saber. Assim não<br />
perderemos nossa capacidade de sempre aprendermos mais.<br />
Aprender a fazer exige saber cuidar como meio de potencialização da vida e de salvaguarda do Planeta. Essa atitude se<br />
ensina e se aprende, e a escola é um importante espaço para que os estudantes refl itam e aprendam ações que, em seu<br />
nível, podem melhorar todo o Planeta.
18<br />
Educação Infantil – cuidar<br />
dos animais<br />
Meus bichos<br />
A casa mais parecia<br />
Pequeno jardim zoológico<br />
Tinha cachorro e gato<br />
Papagaio<br />
Pombo e pato<br />
Mas quem fazia sucesso<br />
Era dona Democracia<br />
Um jabuti elegante<br />
E mais lento<br />
Que burocracia<br />
Atividade: a natureza é sabia<br />
A atitude de cuidado desperta o sentido de responsabilidade, e isso é importante ensinar desde cedo,<br />
aproveitando que as crianças pequenas estão cada vez mais ávidas por aprender, por entender a<br />
complexidade dos fenômenos naturais e a extraordinária diversidade dos seres vivos. É a curiosidade<br />
que orienta suas descobertas e pode se tornar importante ferramenta de aprendizagem. Por isso, vamos<br />
aproveitar a curiosidade infantil para aprender mais sobre os animais e assim protegê-los melhor.<br />
Para começar o assunto<br />
Observando os animais, fi camos surpresos como eles sabem muitas coisas. Sabem o que<br />
comer, como se proteger, por exemplo. Mas os humanos também. O bebê que acabou de<br />
nascer já sabe mamar. Já reparou o trabalho enorme que a aranha tem para construir sua<br />
teia? E o joão-de-barro, que sabe fazer sua casa de barro com precisão e maestria? Ou<br />
a lagarta, que constrói seu casulo para depois sair borboleta? Quem ensinou isso para<br />
eles? Como aprenderam a fazer tantas coisas?<br />
Os animais possuem uma sabedoria instintiva, por isso nascem sabendo, mas<br />
também aprendem. Isso acontece de forma espontânea na natureza e também em<br />
contato com os humanos, que é a aprendizagem adquirida. Os animais aprendem<br />
a fazer muitas coisas, e, com esse tema, considerando-se as reais possibilidades<br />
das crianças, vamos permitir explicitações de ideias e novas descobertas.<br />
Conhecendo melhor os animais, saberemos como protegê-los. Afi nal,<br />
os animais também têm o direito de ser cuidados.
Objetivos da aprendizagem<br />
• Compreender que todos (animais, plantas, rios, seres humanos, etc.) são parte da mesma cadeia de seres que habitam<br />
um único planeta.<br />
• Estimular a observação, por meio do contato com animais diversos.<br />
• Saber relatar fatos da experiência cotidiana da criança.<br />
Desenvolvimento<br />
Um bom início de conversa é tratar das experiências que as crianças têm com os animais. Quais bichos as crianças<br />
conhecem? Convivem com quais deles? Quais “conhecem de longe”, como nas visitas ao zoológico? Incentive as crianças<br />
a falarem sobre o tema, como forma de aproximação primeira. Em seguida, lance uma pergunta para que pensem mais a<br />
respeito: “Será que os animais nascem sabendo ou aprendem com o passar do tempo?”. Tendo em vista um levantamento<br />
dos conhecimentos dos alunos, é possível fazer uma tabela para sintetizar as contribuições, como por exemplo:<br />
Nomes dos animais O que fazem O que podemos ensinar<br />
Por fi m, peça que os alunos escolham da tabela alguns dados para fazerem<br />
desenhos que ilustrem as ideias levantadas. Faça uma exposição com os<br />
desenhos com diferentes materiais sem se esquecer de usar legendas para<br />
que os leitores possam contextualizar as produções realizadas.<br />
Dica<br />
O EcoLápis Grafi te Jumbo, com formato triangular e diâmetro maior, é feito<br />
especialmente para mãozinhas pequenas. As Canetinhas Jumbo possuem<br />
tinta lavável que não mancham os uniformes e ponta diferenciada que<br />
permite duas espessuras de traço.<br />
19
20<br />
<strong>Ensino</strong><br />
<strong>Fundamental</strong> I –<br />
cuidar da alimentação<br />
Comida<br />
Arroz, feijão e salada – nabo, jiló, rabanete<br />
E estava pronto o banquete<br />
Era o que mamãe pensava, mas eu<br />
Não estava nem aí, queria batata frita<br />
Cheesebúrguer e Coca-Cola sem saber que aquilo tudo<br />
Mal faziam à saúde do meu corpo e da cachola<br />
Hoje tomo suco verde e como arroz integral<br />
Nunca mais eu tive gripe e meu corpo � cou legal<br />
Atividade: o que tem para comer hoje?<br />
Comer é importante e todo mundo sabe. Sem comida<br />
não temos condições de sobreviver. Tem gente que<br />
come demais, o que faz mal à saúde. Tem gente que<br />
não tem o que comer – o que faz mais mal ainda. Mas não<br />
basta comer. É preciso saber o que comer e como preparar<br />
os alimentos para evitar o desperdício.
Para começar o assunto<br />
Basta passar rapidamente no supermercado para se deparar com uma quantidade e variedade enormes de alimentos. Mas<br />
quantidade não signifi ca qualidade. E as crianças precisam saber disso!<br />
Comer exige atenção. Quem come só porcaria deixa a sua saúde uma porcaria. Comer também implica prazer. Comer juntos<br />
é ótimo, comer obrigado é horrível! Como comemos e o que comemos são assuntos importantes para se levar para a sala de<br />
aula. Afi nal, o apelo para o consumo é enorme, e as pesquisas indicam que as crianças brasileiras estão fi cando com sobrepeso.<br />
Obesidade não é saúde, e muitas vezes as crianças são obesas e anêmicas ao mesmo tempo porque comem mal.<br />
Comer também tem histórias, traz lembranças, que podem ser boas ou ruins. Lembrar-se daquele doce que só a avó fazia, o<br />
almoço de domingo com todo mundo junto ou aquele prato que nós mesmos criamos pode ser um interessante ponto de partida<br />
para conversar sobre o assunto. Enfi m, comer tem muitos caminhos para a discussão, e o importante é que os estudantes<br />
entendam que eles podem aprender a fazer diferente para ter mais saúde.<br />
Objetivos da aprendizagem<br />
• Compreender os sentidos do alimentar-se, especialmente numa sociedade de consumo como a nossa.<br />
• Valorizar a alimentação saudável, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida.<br />
• Apreciar o comer junto, como forma de prazer e de sociabilidade.<br />
Desenvolvimento<br />
Converse com as crianças sobre como comemos hoje em dia, polemizando, na medida do possível, as relações entre alimentar-se<br />
bem, comer demais e comer de forma errada. Peça às crianças, em dia pré-agendado, que tragam as melhores receitas de casa<br />
(aquilo que a mãe, avó ou tia faz que é ótimo!) e solicite ainda contribuições para um lanche diferente/piquenique na escola.<br />
No dia marcado, as crianças compartilham os alimentos, vivendo a experiência juntas, o que pressupõe tranquilidade, muita<br />
conversa e muita troca... também de receitas.<br />
Com as receitas trazidas, os alunos elaboram “O livro de receitas da turma”. Para fi car bem bonito, podem fazer ilustrações,<br />
com desenhos e colagens. Marque o dia para divulgar a coletânea na escola e para os pais e como oferta de estímulo a uma<br />
“alimentação afetiva”, aquela que se considera boa na casa de cada um.<br />
Dica<br />
Para escrever as receitas, utilize o EcoLápis Grafi te Escolar, que possui grafi te resistente, superdiâmetro e formato triangular,<br />
que garante fi rmeza para mãos pequenas. Como complemento, utilize a Borracha FC Max, com fórmula de alta qualidade,<br />
que garante melhor desempenho sem deixar marcas.<br />
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22<br />
<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> II – cuidar<br />
do corpo<br />
Meu corpo<br />
É feito dessas � orestas<br />
É feito dessas águas<br />
Tietê e Solimões<br />
Madeira e Japurá<br />
São Francisco e Paraná<br />
Que correm em minhas veias<br />
Atividade: meu corpo por dentro e pelo avesso<br />
Animais e vegetais têm algo em comum: um código secreto existente, formado pelos mesmos<br />
elementos, presente em cada célula, tanto de uma bactéria como do homem. É o DNA. Por isso,<br />
podemos pensar que temos muito mais semelhanças do que diferenças entre os seres vivos, já<br />
que as espécies se diferenciam pela sequência dos elementos que formam o DNA. Os cientistas<br />
descobriram que, quanto mais próximo for o parentesco de uma espécie com outra, mais<br />
semelhante será a sequência do DNA delas. Por essa razão, o DNA do homem é exageradamente<br />
parecido com o do macaco! E se temos essa semelhança, por que as pessoas discriminam outras<br />
por serem de etnias diferentes que as suas?<br />
Para começar o assunto<br />
O que faz os seres vivos serem diferentes entre si é a<br />
forma como os elementos se arrumam para formar o<br />
código, ou melhor, o DNA. Esse assunto é tão importante<br />
que também gera muita polêmica. É o caso da<br />
clonagem, técnica de produzir cópias de seres vivos<br />
em laboratórios. Converse sobre isso com seus alunos<br />
para pensarem em como combater a discriminação e<br />
também imaginarem como no futuro tudo pode ser<br />
bem diferente.
Objetivos da aprendizagem<br />
• Relacionar a ideia de corpo com semelhanças e diferenças entre todos os seres vivos.<br />
• Compreender o corpo humano também como exteriorização de culturas diferentes.<br />
• Imaginar outras formas de vida humana, em futuro próximo, combatendo os estereótipos.<br />
Desenvolvimento<br />
Todos os seres humanos têm cabeça, braços, pernas, olhos, boca, cabelos, etc., mas cada uma dessas partes é diferente de uma<br />
pessoa para outra. Estimule os alunos a se imaginarem “cientistas do futuro”: como será o planeta Terra no século XXV? Que<br />
tipo de ser humano precisaremos ser, em especial pelo avanço das tecnologias?<br />
Depois dessa conversa inicial, solicite que os alunos desenhem numa folha de papel tamanho A4 um corpo que imaginam ser<br />
o do homem do século XXV. Em seguida, peça para cortarem a fi gura ao meio. Cada aluno fi ca com a parte de cima do seu desenho.<br />
As partes de baixo são embaralhadas no centro da sala. Cada um busca uma delas e coloca-a junto à sua parte de cima.<br />
O desafi o é escrever uma apresentação da “nova pessoa”, detalhando seus sentimentos, suas características emocionais, do que<br />
é capaz com esse corpo, tendo como cenário um futuro imaginado descrito.<br />
Dica<br />
Para expressar toda a criatividade que a atividade exige, você pode utilizar a Caneta Fine Pen<br />
<strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong>, cuja ponta ultrafi na é ideal para escrever e para fazer contornos precisos. Para<br />
o acabamento dos desenhos, utilize o EcoLápis de Cor sextavado, com cores vivas e madeira<br />
100% refl orestada e certifi cada pelo FSC.<br />
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24<br />
<strong>Ensino</strong> Médio – cuidar do meio ambiente<br />
Florestas<br />
Sim<br />
São essas � orestas<br />
Tudo o que nos resta<br />
Sinto pelo cheiro<br />
O verde das folhas, raízes<br />
O cheiro dos bichos<br />
Que vivem aqui<br />
Sim, é aqui<br />
Que faço um pedido<br />
Quando canta o uirapuru:<br />
Não matem a mata!<br />
Não matem a mata!<br />
Não matem a mata...<br />
Atividade: assim pode acabar<br />
Os seres humanos utilizam madeira para construir suas casas, para produzir energia, fazer utensílios. Foi assim<br />
ao longo da história, e ele nunca pensou que esse recurso poderia acabar. Também o desenvolvimento acelerado<br />
trouxe muitos prejuízos à natureza. Mas não adianta fi car reclamando e nem ser contra o desenvolvimento,<br />
mas podemos crescer preservando o que temos. Estamos falando de um outro tipo de desenvolvimento – o<br />
desenvolvimento sustentável, que é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual,<br />
sem comprometer a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento<br />
que não esgota os recursos para o futuro, assim defi nido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente<br />
e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas. Então podemos crescer e nos desenvolver sem destruir<br />
o que temos. Para isso é preciso saber cuidar.<br />
Para começar o assunto<br />
Quando pensamos em como era a vida no passado, concluímos que, em muitos aspectos, nossa qualidade de vida<br />
melhorou bastante. Por outro lado, esse desenvolvimento, apesar das melhorias, também trouxe inúmeros desequilíbrios<br />
ambientais. Com a consciência de que os recursos são fi nitos, a humanidade, por meio de diversas organizações sociais,<br />
vem discutindo e buscando maneiras de produzir desenvolvimento sem que o ambiente seja degradado. Foi assim que o<br />
desenvolvimento sustentável entrou na pauta de discussões e não pode estar fora da escola.<br />
No entanto, sabemos que preservar os recursos naturais sem impedir o desenvolvimento econômico é um<br />
grande desafi o. Exige harmonizar interesses divergentes e desenvolver ações que envolvam todos os setores<br />
da sociedade. O que nós, na escola, podemos fazer sobre isso?<br />
Objetivos da aprendizagem<br />
• Relacionar o desenvolvimento sustentável a uma outra concepção de vida no Planeta.<br />
• Conhecer mais os problemas ambientais do mundo e do país, como forma de tomar posição a respeito.<br />
• Aprender a selecionar diferentes perspectivas sobre o tema, dialogando com elas, na direção do refutamento<br />
ou da concordância das ideias.
Desenvolvimento<br />
Refl ita com os alunos sobre algumas questões relativas ao meio ambiente. O que mais os afl ige? Participam de uma<br />
entidade ligada a essas questões? Por quê?<br />
A seguir, informe que eles criarão um almanaque para a biblioteca da escola com curiosidades e propostas de<br />
desenvolvimento sustentável. Biopirataria, desmatamento predatório, demarcação de terras indígenas, novas fontes<br />
de energia, desenvolvimento urbano são alguns temas que os alunos podem pesquisar para o almanaque.<br />
Os alunos, organizados em grupos, fi cam responsáveis em pesquisar, em fontes diversas, cada tema previamente<br />
combinado. Em dias marcados, os alunos trazem suas contribuições, falam para seus colegas sobre os textos selecionados<br />
e todos escolhem os textos do grupo que fi carão na coletânea, representando aquele tema. Os textos devem ter autoria<br />
explícita, ou seja, com fontes completas. Os alunos defi nem o título do almanaque, as ilustrações e o sumário. Por fi m, o<br />
professor e os alunos fazem o editorial de apresentação da publicação, a partir de um “texto coletivo”.<br />
Dica<br />
Para que o almanaque fi que de fato especial, crie uma capa bem caprichada.<br />
Comece por um esboço do desenho feito com a Lapiseira Poly Matic Super<br />
<strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong>, que possui avanço automático da mina, dispensando<br />
acionamento manual durante a escrita. Depois, é só pintar o desenho<br />
com a Canetinha Bicolor <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong>, que tem cores em dobro e ponta<br />
macia, permitindo dois tipos de traço: fi no e grosso.<br />
25
26<br />
Aprender a Conviver<br />
O igual é diferente e o diferente<br />
pode ser igual (diversidade)<br />
Estamos vivendo grandes mudanças globais no Planeta, que afetam nosso<br />
comportamento, nossos valores e nossas ações. As crises da sociedade<br />
atual, da cidade, dos valores democráticos que enfrentamos envolvem<br />
grandes desafi os. Os alunos vivem em uma sociedade complexa, com novas<br />
confi gurações de família, mergulhados em mensagens televisivas carregadas<br />
de violência, com constantes mensagens de consumismo, individualismo e<br />
competitividade.<br />
Diante de tantas mudanças, é fundamental aprender a conviver. Isso signifi ca<br />
dizer que para aprendermos a conviver precisamos buscar a paz. Mas<br />
entendendo a paz não como a inexistência de divergência ou confl itos. As<br />
diferenças e, consequentemente, as divergências e os confl itos, fazem parte da<br />
diversidade que caracteriza todas as espécies. Somos diferentes, mas também<br />
somos iguais. Cada indivíduo é diferente do outro, mas todos são humanos.<br />
Para entender e aprender a conviver, a educação tem um papel fundamental.<br />
Ela é uma estratégia para se conseguir essa paz. Por isso, a educação é algo<br />
mais que o desenvolvimento de programas curriculares. É na escola que o<br />
indivíduo é motivado e sensibilizado para observar, aprender e socializar com<br />
todos os demais seu conhecimento.<br />
Cabe à escola encarregar-se da educação para a paz, para a<br />
não-violência, para a preservação do meio ambiente, para a educação<br />
não-sexista e contra o racismo, sem, contudo, renunciar ao seu papel<br />
de transmissora e produtora de conhecimentos.<br />
Como podemos fazer isso? Aqui vão algumas sugestões de atividades.
28<br />
Educação Infantil –<br />
conviver com a natureza<br />
Se...<br />
Se o branco sentisse<br />
A dor que o negro sente<br />
Quando o seu preconceito<br />
Bate nele de frente<br />
A vida seria igual<br />
A dos bichos lá na mata<br />
Cada bicho é de um jeito<br />
E nem se dão conta nem nada<br />
Atividade: a natureza ameaçada precisa ser cuidada<br />
Com certeza, todos nós conhecemos diversas espécies de animais que correm risco de extinção, assim como diversas plantas.<br />
Também já ouvimos falar que a temperatura da Terra está aumentando. Sabemos ainda que o lixo é um problema em todo o<br />
mundo. Mas o que é possível fazer para mudar essa situação? Embora sejam problemas enormes, cabe a todos nós mudarmos,<br />
em nosso nível, para preservarmos a natureza – isso se aprendermos desde pequeno.<br />
Primeiro, é preciso conhecer, depois, fazer alguma coisa e, para isso, é preciso aprender a conviver com aquilo que não<br />
conhecemos. Por exemplo, hoje existem quase 6 mil espécies de anfíbios conhecidas, mas uma em cada três delas está ameaçada<br />
de desaparecer do Planeta. Assim como o cerrado, que é um ecossistema rico, mas que pode desaparecer se nada for feito.
O que estamos fazendo para melhorar a situação, para nos tornarmos defensores do Planeta? Contribuir para a preservação<br />
ambiental signifi ca cada um fazer a sua parte para conservar a natureza. Por isso, é importante conhecer os animais que correm<br />
risco de desaparecer da natureza e as plantas que precisam de atenção.<br />
Para começar o assunto<br />
Não são apenas os animais que estão desaparecendo, mas as fl orestas estão sendo queimadas e os rios poluídos. Precisamos<br />
fazer a nossa parte, mas sem assustar as crianças. Nada de terror e medo, passando a ideia de que o mundo vai acabar. Temos<br />
que ensinar para as crianças que a ação dos homens há milhares de anos vem destruindo o Planeta, mas existem muitos<br />
outros homens que também estão ajudando a preservar o mundo. Nós podemos fazer a nossa parte, conhecendo o que temos<br />
e aprendendo a cuidar de todos – bichos feios ou bonitos e de todas as plantas. Todos têm uma função na natureza e que<br />
precisa ser preservada.<br />
Objetivos da aprendizagem<br />
• Refl etir sobre o papel das diferentes espécies para a vida do Planeta: homens, bichos, plantas.<br />
• Participar de ações de preservação em relação ao espaço em que se vive.<br />
• Observar as diferenças entre seres da mesma espécie, compreendendo que é da diversidade que se constitui a vida.<br />
Desenvolvimento<br />
Converse, inicialmente, com as crianças sobre as várias espécies que habitam o Planeta: homens, bichos, plantas.<br />
Discuta as relações entre eles, polemizando um pouco a ideia de que o “homem não é um animal superior”, e sim<br />
um ser entre todos os outros.<br />
Desafi e os alunos para que observem que mesmo seres da mesma espécie têm aspectos e funções diferentes na<br />
natureza. Um exemplo seria o das plantas. Para isso, peça que recolham de diferentes lugares “folhas de plantas” que<br />
estão caídas no chão (da casa, da escola, do caminho da casa até a escola). Em dia marcado, todos trazem as folhas<br />
que recolheram e, organizados em pequenos grupos, vão observar as semelhanças e diferenças entre elas. Cada grupo<br />
registra, por meio de desenhos, o que descobriu em papel pardo. Depois, cada grupo apresenta seus comentários, e o<br />
professor junto com toda a turma faz uma síntese das descobertas, registrando em uma publicação, com desenhos de<br />
observação de algumas folhas que mais apareceram na pesquisa.<br />
Dica<br />
O EcoLápis de Cor Jumbo <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong>, além de ter decorações superdivertidas, possui diâmetro maior, ideal para mãozinhas<br />
pequenas. Se for preciso criar um formato para o papel pardo, utilize a Tesoura para Crianças <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong>, que possui design<br />
ergonômico, ideal para destros e canhotos, e é supersegura devido às pontas arredondadas.<br />
29
30<br />
<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> I –<br />
conviver incluindo todos<br />
Zé diferente<br />
Era um menino José<br />
Que vivia descontente<br />
Pensando que apenas ele<br />
Era alguém diferente<br />
Foi quando ele descobriu<br />
Que não há ninguém igual<br />
E então virou José<br />
Um menino bem legal<br />
Atividade: caminhos da inclusão<br />
A difi culdade de aceitar aquilo que aparentemente foge à normalidade é a origem dos preconceitos. As pessoas<br />
temem o que não conhecem. Embora a escola tenha como slogan que ela é para todos, na realidade não é bem<br />
assim. Crianças que estão fora dos padrões de “normalidade” ainda encontram preconceitos e muitas difi culdades<br />
físicas para participar desse espaço. Afi nal, durante séculos, o mundo tratou as crianças com defi ciência como<br />
doentes que precisavam de atendimento médico, não de educação.<br />
Hoje é lei a inclusão de todos na escola, mas só adequá-la com equipamentos, porém, não basta. As mudanças<br />
necessárias são maiores do que a instalação de rampas, elevadores e banheiros adaptados. Elas precisam chegar<br />
à sala de aula, onde muitas vezes atitudes são mais bem-vindas do que grandes reformas físicas.<br />
Podemos fazer uma escola que ensine a todos. Isso signifi ca lutar para que as crianças, inclusive as que apresentam<br />
defi ciências, sejam capazes de sonhar em ir longe na vida. Quem aprende a conviver com as diferenças desde cedo<br />
torna-se um cidadão melhor e mais consciente.<br />
Para começar o assunto<br />
É sempre difícil para o professor ter na sua turma alunos com necessidades especiais. Em geral teve pouco preparo<br />
para lidar com a situação, tem uma classe cheia de alunos e faltam condições materiais e profi ssionais especialistas<br />
para ajudá-lo. Mesmo assim, não pode abrir mão de oferecer a todos o direito de aprender, e a escola pode ajudar<br />
de forma determinante.<br />
Portanto, o professor não pode abrir mão do seu importante papel na vida de seus alunos. Aproveite a oportunidade<br />
para fazer com que eles aprendam com as diferenças. Assim, a escola vai cumprir seu papel e, para isso, é<br />
preciso fi car atenta à necessidade de respeitar o ritmo e observar as capacidades de cada um, em vez de enfatizar<br />
as limitações. Mas não é preciso fazer isso sozinho: contar com a ajuda de todos os alunos é fundamental. É preciso<br />
aprender a ter tolerância, aquela que ensina a conviver com o diferente e não com o inferior, como nos ensinou<br />
Paulo Freire.
Objetivos da aprendizagem<br />
• Refl etir sobre as diferenças entre as pessoas, inclusive no que se refere à aprendizagem: ritmos e possibilidades diversas coexistem na sala<br />
de aula.<br />
• Viver o papel do outro, na direção de enriquecer a própria experiência.<br />
Desenvolvimento<br />
Para começar, discuta com os alunos que as diferenças não podem ser sinônimo de desigualdade. Assim, peça que façam um levantamento<br />
de alguma situação que tenham vivido na qual tenham sido discriminados, de alguma forma, e como se sentiram. Vale também as suas<br />
contribuições, como professor.<br />
Em seguida, proponha um jogo. A turma toda é organizada em duplas, e um começa o jogo com os olhos vendados e o outro o guia pela<br />
escola. Depois os papéis se invertem. Quando todos já tiverem feito o percurso, voltam para a sala de aula e conversam sobre o que viveram:<br />
como é não enxergar, não ter certeza por onde se anda? Como é descobrir o espaço sem poder vê-lo? Como é ser guiado pelo outro? Como<br />
foi ter vivido essa experiência?<br />
Por fi m, proponha aos alunos que desenhem, de memória, o percurso que fi zeram, como forma de registrar e divulgar a experiência para os<br />
demais da escola. Para cada desenho, o aluno deve elaborar uma legenda para que os leitores compreendam o contexto.<br />
Dica<br />
As Canetinhas Grip <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong> são as indicadas para essa atividade. Com seu formato triangular e as exclusivas esferas antideslizantes,<br />
oferecem maior conforto e fi rmeza. A tinta é lavável, por isso não mancha o uniforme.<br />
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32<br />
<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> II – conviver<br />
com os diferentes gêneros<br />
União<br />
Tem menino, tem menina<br />
Tem homem e tem mulher<br />
E se não atrapalhar<br />
Cada um faz o que quer<br />
Atividade: meninos e meninas, a soma que divide<br />
Se o feminismo dos anos 1970 ensinou que mulheres podem tudo, as descobertas<br />
científi cas das últimas décadas mostraram que homens e mulheres são diferentes não<br />
só na aparência. O cérebro deles é, sim, diferente do cérebro delas. Mas será que tais<br />
especifi cidades são sufi cientes para determinar comportamentos diferentes entre meninos<br />
e meninas? Ou isso é construído a partir de uma aprendizagem social, que faz com que<br />
determinados comportamentos sejam mais aceitos em pessoas de um sexo e condenados<br />
em pessoas do outro?<br />
Vale a pena pensar sobre isso, porque muitas vezes tomamos determinadas atitudes ou<br />
exigimos algum comportamento que tem por detrás um preconceito sexista. Existem<br />
sim diferenças biológicas, mas também existem os efeitos da construção social. Ou seja,<br />
somos o que somos pela interação dos fatores biológicos com os ambientais, imersos<br />
numa determinada cultura. E esse pode ser um bom tema para trabalhar as diferenças<br />
entre meninos e meninas numa perspectiva do aprender a conviver e, assim, combater<br />
a discriminação sexista.<br />
Para começar o assunto<br />
Nascemos homens e mulheres, com aptidões e inclinações diferentes, mas nem todos os<br />
meninos gostam de futebol e nem todas as meninas, de brincar de bonecas. E aí começa o<br />
problema. Na escola, uma menina pode ser boa de bola. Sem problemas. Mas um menino<br />
gostar de balé pode ser bem problemático. Isso pode ser motivo de confl ito e discriminação.<br />
É papel do professor expor aos alunos essa temática, de forma educativa e refl exiva, para<br />
que entendam que o que parece “natural” e imutável, e nada pode ser feito, é, na verdade,<br />
resultado de determinantes históricos e sociais. Por isso, é importante discutir as diferenças<br />
e entender que o problema não está nelas, mas sim quando se transformam em desigualdades.
Objetivos da aprendizagem<br />
• Refl etir sobre os comportamentos de “meninos” e “meninas”, na direção de ampliar as<br />
referências do aluno a esse respeito.<br />
• Aprender a participar de um debate sobre o tema, sabendo ouvir opiniões divergentes<br />
e argumentando para defender as ideias.<br />
Desenvolvimento<br />
Essa é uma atividade para desenvolver a oralidade. Comece o trabalho conversando<br />
a respeito dos “comportamentos de menino” e “comportamentos de menina”. É assim<br />
mesmo? É possível perceber que há alguém que discorde de uma visão dicotômica: menino<br />
é assim, menina é assado? Isso pode ser um elemento importante para o debate, porque<br />
representa a visão divergente.<br />
Solicite que façam pesquisas para polemizarem a respeito da visão dicotômica como algo<br />
imutável como, por exemplo, o uso de peruca e salto alto para homens, no século XVIII, na<br />
Europa.<br />
Proponha um debate entre os alunos, em que se defendam opiniões a respeito do tema, procurando<br />
convencer o outro, em igualdade de condições e liberdade para se expressar. Destaque que nunca<br />
se deve julgar as pessoas envolvidas ou levar a discussão para o lado pessoal.<br />
Defi na com os alunos os tempos do debate, da defesa de cada ideia, se haverá réplica e tréplica<br />
e também a ordem das intervenções de cada grupo. Reserve um bom tempo para essa<br />
preparação para o debate.<br />
No debate, o professor faz o papel de mediador, garantindo o cumprimento das regras<br />
acertadas. Escolha alguns alunos que serão os que fi carão responsáveis por uma espécie<br />
de avaliação dos procedimentos durante o debate. Por fi m, converse com os alunos sobre<br />
todo o processo vivido por eles na atividade desenvolvida. Peça que cada um escreva seus<br />
comentários a respeito do debate e se houve mudanças de ponto de vista, a partir dos<br />
argumentos apresentados. Divulgue esses comentários junto à escola.<br />
Dica<br />
Como a atividade exige que os alunos façam registros, a Caneta Esferográfi ca Trilux da<br />
<strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong> é indicada. Com formato ergonômico triangular, escrita macia e sem falhas,<br />
garante ótimos resultados.<br />
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34<br />
<strong>Ensino</strong> Médio – conviver<br />
questionando as desigualdades<br />
Casa grande & senzala<br />
O senhor se encantou<br />
Com os olhos da mucama<br />
Na noite seguinte a sinhá<br />
Lhe ofereceu no jantar<br />
O doce olhar africano<br />
Numa salva de prata<br />
Atividade: quando se vale pelo que se tem<br />
Todos os seres humanos têm direito a viver com dignidade, mas na vida real não é isso o que acontece. Enquanto o<br />
homem mais rico do mundo não sabe exatamente quanto cresce sua fortuna a cada dia, muitas pessoas vivem com nada.<br />
Essa desigualdade em que vivemos faz parte da globalização, que não é irreversível.<br />
Graças aos progressos da informação, o mundo fi ca mais perto de cada um, não importa onde esteja. O outro, isto é, o<br />
resto da humanidade, parece mais próximo. A presença maciça de pessoas nas cidades vindas de várias partes, trazendo<br />
consigo interpretações variadas e valores, ao mesmo tempo em que se chocam, podem colaborar na produção renovada<br />
do entendimento da humanidade.<br />
Para começar o assunto<br />
A cidade tem sido historicamente um lugar de encontro e de civilização. Desde o seu surgimento, ela tem estado<br />
estreitamente vinculada ao conceito de cidadania e cultura. Também a cidade foi entendida por diferentes civilizações<br />
como um agente educativo. Um lugar onde as pessoas se reúnem para conviver, para aprender, para participar da vida<br />
como cidadãos.<br />
Hoje a crise das cidades está ligada à perda de sua função comunitária e educativa. Mas é na cidade, seja ela<br />
grande ou pequena, violenta ou tranquila, que nos constituímos como cidadãos e aprendemos a viver<br />
coletivamente. Somos educados não apenas na escola, porque ela sozinha não pode ter a responsabilidade<br />
pela educação. Então, devemos repensar o papel educativo que as cidades têm. E, a partir daí,<br />
descobrirmos novas possibilidades que há para ensinar a todos a conviver e aprender com as<br />
diferenças e semelhanças entre os cidadãos, sem contudo deixar de sonhar com o como<br />
gostaríamos que fosse, porque são das utopias que vêm as mudanças.
Objetivos da aprendizagem<br />
• Estabelecer relações entre as desigualdades sociais e a complexidade do modelo de sociedade.<br />
• Aprender a argumentar, em favor de suas ideias, sabendo acatar opiniões divergentes.<br />
Desenvolvimento<br />
Tendo em vista o slogan “diferentes, sim; desiguais, não”, proponha aos alunos que pesquisem em novelas, fi lmes,<br />
programas de rádio ou de televisão as relações entre classes sociais diferentes, verifi cando até que ponto essas relações<br />
são de acomodação ou confl itantes.<br />
Em seguida, solicite que façam um artigo de opinião sobre o tema das “desigualdades sociais” a partir de uma situação<br />
a que assistiram ou ouviram. Atentar para o desenvolvimento do texto, que deve ter uma introdução (tese), um<br />
desenvolvimento (argumentação) e conclusão (síntese = retomada da tese, confi rmando-a). Para isso, os alunos precisam<br />
ler artigos de opinião, como referências, para suas produções. Assim, usando canetas de marca-texto, de cores diferentes,<br />
devem assinalar em cada texto lido: a tese do autor (com caneta de uma cor), seus argumentos (outra cor), conclusão<br />
(uma terceira cor). Essas informações servirão para enriquecer a argumentação dos alunos. Os artigos elaborados serão<br />
discutidos, coletivamente, em dia marcado, na sala de aula.<br />
Dica<br />
O Marca Texto Grifpen <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong>, disponível em 4 cores superfl uorescentes, são perfeitos para essa atividade.<br />
Para escrever, a sugestão é o EcoLápis Grafi te Max, com ponta Max resistente, que garante maciez, resistência<br />
e apagabilidade. É produzido com madeira 100% refl orestada e certifi cada pelo FSC.<br />
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36<br />
Aprender a Ser<br />
E já foi assim... mas agora é diferente!<br />
Muitos adultos já reclamaram da curiosidade infantil. “Criança enxerida!” Mas a criança é assim. A capacidade de<br />
observar tudo é própria da criança. Ela quer saber sempre. Primeiro, explora com as mãos e a boca. Depois, quando<br />
começa a representar as coisas do mundo por palavras, começam as perguntas. É a tal da curiosidade infantil. Para<br />
aprender a ser, ela precisa entender tudo o que a cerca, precisa se situar. Assim também desenvolve sua aptidão para<br />
comunicar-se.<br />
A criança é naturalmente transdisciplinar. Ela se interessa por tudo. Quer sempre saber mais. Com o tempo, na medida<br />
em que vai deixando de ser criança, vai tornando-se disciplinar com a ajuda da escola e assim perdendo a motivação ou<br />
interesse em observar tudo. Vai sendo “disciplinada”.<br />
Mas podemos mudar esse quadro, entendendo que nós também perdemos a curiosidade natural a respeito do mundo<br />
com a idade, em função do ritmo alucinado que a vida adulta nos impõe. Portanto, vamos estimular em nossos alunos<br />
sua curiosidade, pensando nas coisas como são, questionando se já foram diferentes. É uma viagem no tempo para<br />
mostrar que as coisas nem sempre foram assim ou nem existiam ou deixaram de existir. Vamos entender que o que<br />
somos tem história!
38<br />
Educação Infantil –<br />
é assim a diversão<br />
O circo<br />
Neste circo tem palhaço<br />
Bailarina e equilibrista<br />
E um mágico que faz<br />
Criança virar artista<br />
Atividade: era uma vez... era mesmo, porque já não é mais<br />
Houve um tempo em que lugar de criança era na rua. Era lá que aconteciam as brincadeiras,<br />
que podiam ser com qualquer coisa. Muitas vezes, bastava correr pela rua, a pé ou de bicicleta,<br />
para já se divertir bastante. O brinquedo era apenas o pretexto para encontrar amigos e sair do<br />
controle dos adultos. Era um mundo à parte. Mas se havia a liberdade, que era estar em um mundo<br />
paralelo, não havia muita coisa que existe hoje, como parques infantis, fi lmes infantis, passeios<br />
especiais em lugares para criança. Enfi m, em todas as épocas, as crianças se divertem, brincam.<br />
Em cada tempo de um jeito. Nem melhor nem pior, apenas de uma forma compatível com sua cultura.<br />
É importante não colocarmos um clima nostálgico no tema. É apenas uma oportunidade de<br />
entender que, de acordo com o mundo em que vivem, as crianças brincam de diferentes maneiras.<br />
As brincadeiras mudam de acordo com o tempo histórico e com a cultura em que estão inseridas.<br />
Com o tempo, muda a forma de se divertir. Conhecer as formas do passado pode ser uma boa<br />
oportunidade para aprender mais e valorizar o que se tem hoje e que nos faz ser como somos.<br />
Para começar o assunto<br />
Se sabemos que brincar é fundamental para a criança se conhecer e conhecer o mundo<br />
e assim aprender a ser, será que antigamente as crianças brincavam mais que as crianças<br />
de hoje ou apenas brincavam diferentemente? Esse pode ser o ponto de partida para uma<br />
boa discussão com os pequenos. Como brincavam nossos avós? E no tempo em que não havia televisão<br />
ou luz elétrica? Como brincam as crianças de contextos diferentes, como os indígenas do Brasil?<br />
São muitos os caminhos para estimular a curiosidade infantil sobre o universo das brincadeiras.<br />
Escolha um e descubra como podemos nos manter curiosos para sempre!
Objetivos da aprendizagem<br />
• Compreender o brincar como ação humana fundamental para o desenvolvimento da pessoa<br />
e dos grupos sociais, em diferentes épocas e espaços.<br />
• Conhecer obras artísticas que tratem do tema.<br />
• Vivenciar momentos de brincadeiras, com refl exão posterior a respeito.<br />
Desenvolvimento<br />
Comece o trabalho perguntando quais são as brincadeiras preferidas das crianças. Faça uma<br />
lista dos nomes das brincadeiras citadas, em um cartaz, e guarde para uma discussão posterior.<br />
Reserve dias, horários e materiais (se for o caso) para as crianças vivenciarem as brincadeiras<br />
mais citadas. Durante as brincadeiras, registre como as crianças se organizaram para brincar,<br />
quem fi ca de fora e o porquê, quais as negociações mais frequentes entre elas, como vai a<br />
sociabilidade da turma, etc. Quando terminarem de brincar, converse a respeito do que se<br />
passou. É o momento de ouvir as crianças: o que fi zeram, como se sentiram, o que tiveram que<br />
negociar com o outro, etc. Depois, solicite que as crianças façam modelagens representando as<br />
brincadeiras que experimentaram.<br />
Solicite, ainda, que a turma pesquise – em casa, na biblioteca da escola/da cidade, na Internet,<br />
com familiares e amigos – livros que tratem de brincadeiras de crianças. Marcar dia para que<br />
todos tragam suas contribuições e socializem uns com os outros. Conversar a respeito das<br />
brincadeiras pesquisadas.<br />
Se possível, mostre às crianças uma reprodução do famoso quadro de Pieter Bruegel “Jogos<br />
Infantis”, pintado em 1560 e que está no Museu da História da Arte de Viena, na Áustria. É uma<br />
aldeia medieval, pequena e antiga, em que há muitos brinquedos e brincadeiras. Veja, então, se<br />
a sua turma reconhece algumas delas. Discuta as formas, imagens, cores usadas pelo artista e<br />
também questione as brincadeiras encontradas. Nós conhecemos? Brincamos assim? Reforce a<br />
data da obra.<br />
Dica<br />
A FABER-CASTELL tem a Massa de Modelar ideal para essa atividade. A massa tem amido, que<br />
em contato prolongado com o ar endurece e vira escultura. Não gruda nas mãos, nem esfarela.<br />
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40<br />
<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> I –<br />
são assim os utensílios domésticos<br />
Meu sonho<br />
Eu queria um mundo diferente<br />
Um espelho que falasse<br />
E me deixasse contente<br />
(ainda que mentisse...)<br />
Queria uma cadeira<br />
Que sempre me abraçasse<br />
Quando eu estivesse triste<br />
Queria que meus sapatos<br />
Dançassem um samba rasgado<br />
E a gente dançasse tanto<br />
Que ele � casse furado<br />
Atividade: impossível viver sem ele<br />
O tempo passa, as coisas mudam... O ser humano, muito curioso, está sempre inventando objetos que<br />
possam oferecer mais conforto para sua vida. Se não fosse sua curiosidade, não teríamos avançado<br />
tanto!<br />
Pense que o homem já teve como casa caverna e também castelo. Muitos objetos importantes no<br />
passado deixaram de existir, como por exemplo a caixa de carregar os chapéus para viagem. E muitos<br />
outros objetos! Já parou para pensar como as pessoas moraram ou moram, viajando no tempo e nas<br />
diferentes culturas? Em cada tempo há um jeito de ser e funcionar. É sobre isso que vamos trabalhar.<br />
Para começar o assunto<br />
Basta ir a um museu ou ver ilustrações antigas para perceber que o jeito de morar mudou muito ao<br />
longo da história. Os espaços de moradia eram grandes, com muitas pessoas morando juntas. Mas se<br />
“viajarmos” ainda mais e examinarmos a cozinha dos séculos passados, quanta diferença! E sabe aquele<br />
sorvete gostoso? E a água geladinha? Parece que sempre existiram. Mas imagine que já houve um tempo<br />
em que a geladeira não existia. Como será que era?<br />
Faça uma viagem no tempo com seus alunos e converse sobre os utensílios domésticos que não existiam<br />
e que hoje não podemos viver sem eles. Como por exemplo a geladeira, que, além de gelar, é também<br />
muito importante para a conservação de alimentos.
Objetivos da aprendizagem<br />
• Refl etir sobre as relações entre as invenções humanas e as diferentes culturas.<br />
• Estimular a curiosidade por meio do conhecimento de como se vivia sem determinadas invenções.<br />
• Produzir uma enciclopédia diferente, com objetos imaginados com suas funções.<br />
Desenvolvimento<br />
Inicie incentivando os alunos a pensarem em certos objetos, eletrodomésticos ou algo que o valha, para imaginarem<br />
a vida sem eles. Faça uma relação na lousa, com os dois dados: “o quê” / “como seria viver sem”. Continue a refl exão,<br />
ampliando essa discussão, imaginando “um mundo diferente”, com objetos que não temos hoje, mas que se fossem<br />
inventados para o futuro ajudariam muito. De posse dessas contribuições, peça para organizarem uma “Enciclopédia<br />
Diferente”, com verbetes que tratem de cada “invenção” dos alunos. Por fi m, peça que eles desenhem esses objetos,<br />
para ilustrar a enciclopédia.<br />
Dica<br />
Para desenhar, o EcoLápis Grafi te Escolar é indicado, pois possui formato triangular superergonômico,<br />
proporcionando maior fi rmeza. Para colorir como verdeiros artistas, utilize o EcoLápis de Cor Aquarelável,<br />
que vira uma pintura de aquarela por meio da aplicação de um pincel úmido sobre o desenho. Ambos da<br />
FABER-CASTELL, vão ajudar na inspiração para ilustrar a enciclopédia.
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<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong> II –<br />
são assim os meios de transporte<br />
Da vela ao vento<br />
Eram velas que levavam<br />
Pelo Rio São Francisco<br />
O menino pro colégio<br />
Depois no carro de boi<br />
Saiu de Petrolina<br />
Estudar na capital<br />
Um dia voltou doutor<br />
Formado em Salvador<br />
Desceu do Fusquinha<br />
Agora virou deputado<br />
Voa pra todo lado<br />
Nas asas do Airbus<br />
Atividade: todos a bordo<br />
Antigamente, muitos dos meios de transporte mais utilizados hoje em dia não existiam. Os seres humanos<br />
demoravam muito tempo para se deslocar de um lado para o outro. Chegavam a demorar anos quando<br />
precisavam percorrer longas distâncias, que eram também muito perigosas, pois tinham que enfrentar<br />
animais ferozes, acidentes geográfi cos quase intransponíveis, além de condições atmosféricas adversas.<br />
Das caminhadas com muitos riscos aos supersônicos no ar, o homem continua inventando muitas formas<br />
para atravessar longas ou curtas distâncias, no menor tempo possível. Mas se os transportes mudaram,<br />
isso infl uenciou no jeito de ser das pessoas também. Uma coisa é se preparar para uma viagem que<br />
dura meses, outra coisa é estar do outro lado do mundo em algumas horas. Já pensou sobre isso? Então<br />
comece a viagem no tempo.<br />
Para começar o assunto<br />
Como o homem conseguia ir de um lugar para o outro quando não havia navios, trens e muito menos<br />
avião? O que hoje é simples e com muitas opções já foi bem complicado! Viajar na história dos meios<br />
de transporte é uma forma de conhecer, de forma criativa, a história da humanidade. Para cada época,<br />
o homem se deslocava de um jeito. Foi assim que nós chegamos a ser como somos.
Objetivos da aprendizagem<br />
• Refl etir sobre as relações entre as necessidades humanas e as invenções, ao longo da história.<br />
• Conhecer mais as transformações que os meios de transporte trouxeram à humanidade.<br />
• Criar um registro temporal das evoluções de certos meios de transporte.<br />
Desenvolvimento<br />
Solicite que os alunos refl itam sobre as relações entre as invenções e algumas necessidades que o homem tem de expandir<br />
os limites do corpo humano, como, por exemplo, os binóculos para ampliarem a visão, o carro para movimentar-se com mais<br />
agilidade, o avião para voar. Em seguida, organize a turma em pequenos grupos, para que cada um fi que responsável em<br />
pesquisar a evolução de um meio de transporte: na água, sobre rodas, tração humana e com animais, no ar. Com as pesquisas<br />
realizadas, os alunos vão elaborar uma “linha do tempo”, com desenhos, mostrando como cada meio de transporte se<br />
transformou, de época para época. Em seguida, monte uma exposição para toda a escola.<br />
Dica<br />
A Canetinha Pincel <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong>, com tinta lavável e ponta tipo pincel supermacia, permite desenhar e colorir com mais facilidade.<br />
Caso seja preciso fazer um esboço antes de colorir, a Lapiseira Poly Tri Shape com formato triangular proporciona maior conforto.<br />
Como complemento, o Grafi te Max Resistente está disponível nas graduações HB, B ou 2B, conforme a preferência do aluno.<br />
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44<br />
<strong>Ensino</strong> Médio – é assim a comunicação<br />
A manchete<br />
Queria que fosse verdade<br />
O jornal e a TV anunciasse<br />
Que o mundo<br />
O mundo inteiro<br />
Está em paz<br />
A comunicação é inseparável do homem, pois ele vive em comunidade e é por meio da comunicação que estabelece<br />
trocas de experiências capazes de levá-lo a compreender o mundo e a transformá-lo. Com a comunicação, o homem<br />
infl uencia e é infl uenciado, exprime sentimentos e raciocínios, acumula experiências, estabelece vínculos com<br />
o mundo. A primeira forma de comunicação linguística é a fala. A necessidade de transmitir experiências ao outro<br />
que estivesse distante levou o homem a desenvolver novas formas de comunicação, por meio de desenhos que se<br />
fi xaram como sinais, compreendidos pela comunidade como palavras. Por volta de 3.000 a.C. surgiu a linguagem<br />
escrita. Mais tarde, os fenícios inventaram o primeiro sistema alfabético, aprimorado pelos gregos, do qual deriva<br />
o sistema alfabético latino, de onde vem a língua portuguesa.<br />
De lá para cá, até chegarmos à Internet, uma questão tem sido enfatizada: a reafi rmação de alguns usos da<br />
escrita. Enfi m, a “história da escrita”, como a própria história da humanidade, está sendo constituída e tem<br />
mudado seus instrumentos ao longo do tempo.<br />
Atividade: quem não se comunica...<br />
Na história da humanidade, o homem sempre inventou formas de se comunicar. Seja por fumaça ou por redes<br />
digitais, ele sempre precisou criar meios para se comunicar, não apenas para manter um diálogo com alguém,<br />
mas também para registrar o que a humanidade foi construindo ao longo de sua existência. E esse tema tem<br />
muita linha para se escrever.<br />
Para começar o assunto<br />
Imagine que a FABER-CASTELL está fazendo 250 anos! Um quarto de século desenvolvendo produtos para<br />
facilitar a comunicação entre as pessoas. Do primeiro lápis ao EcoLápis, muitos instrumentos foram inventados<br />
para que as pessoas pudessem se expressar pela escrita. A FABER-CASTELL fez história, estudando o que era<br />
necessidade das pessoas para oferecer produtos que atendessem às demandas. Assim, criou lápis cada vez mais<br />
resistentes e fi rmes, canetinhas que apagam e muitos outros produtos. Se fi zermos uma linha do tempo, vamos<br />
verifi car que, para cada época, seus produtos responderam às demandas de seu tempo.
Objetivos da aprendizagem<br />
• Refl etir sobre o papel da comunicação, na história da humanidade, bem como as<br />
relações entre linguagem e poder.<br />
• Participar, como cidadão, da “escrita do mundo”, escrevendo carta para jornais, no<br />
sentido de dar sua opinião sobre algum tema de interesse público.<br />
• Vivenciar o processo de produzir um texto, com destino social: planejando o que<br />
escrever, produzindo e revisando.<br />
Desenvolvimento<br />
Para começar, converse com os alunos, discutindo as relações entre escrita e poder, na<br />
direção de que saber escrever tem sido mais um elemento de distinção entre as pessoas,<br />
numa sociedade organizada em classes sociais. Exemplifi que o tema com o fi lme brasileiro<br />
“Central do Brasil”, de Walter Salles, e a personagem Dora (Fernanda Montenegro), que<br />
escreve cartas para os analfabetos, na estação de mesmo nome do fi lme, e exerce o poder<br />
não só de escrever, mas também o de enviar ou não as cartas, simbolizando, dessa forma,<br />
o poder da escrita e de quem a domina.<br />
Em seguida, solicite aos alunos que selecionem de jornais diversos as “cartas de leitores”,<br />
para que conheçam os temas mais abordados, bem como o jeito de escrever esse gênero<br />
textual. Depois, como uma forma de participação no mundo, os estudantes escrevem suas<br />
próprias cartas, a partir da seleção de temas com os quais têm afi nidades/interesses e<br />
querem discuti-los criticamente com mais gente: os leitores dos jornais.<br />
Assim que a primeira versão das “cartas” fi car pronta, organize a turma em duplas, para<br />
que cada um leia a produção do outro, como leitor, dando “dicas” para alterações, para<br />
que elas fi quem melhores: mais claras, mais concisas, mais focadas na argumentação do<br />
autor, etc. Se houver problemas gramaticais, apontar também. Depois desse processo,<br />
cada aluno faz a versão fi nal de sua carta e envia para o jornal. Todos devem fi car atentos<br />
aos periódicos, para saberem se alguma carta da turma foi publicada. Em caso afi rmativo,<br />
discutir a respeito do “enxugamento” que a carta sofreu (edição), uma vez que o editor<br />
precisa distribuir, espacialmente, as cartas que recebe. Discuta ainda quais cartas foram<br />
publicadas e por quê, ou seja, se isso tem a ver com a “linha editorial” do jornal.<br />
Dica<br />
A Esferográfi ca Ponta Fina <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong> garante uma escrita precisa e sem falhas e borrões.<br />
Caso seja necessário fazer algum ajuste, a Caneta Corretiva é o produto ideal, pois sua ponta<br />
diferenciada permite corrigir detalhes.<br />
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Dicas<br />
Dicas para acertar na escolha de materiais que ajudam na expressão criativa das crianças.<br />
As crianças se expressam grafi camente usando as mãos, pincéis ou lápis, com tintas de diferentes tipos e outros materiais.<br />
Elas podem experimentar todos os materiais que as ajudem a se expressar, desde que não ofereçam qualquer risco à sua<br />
segurança e à sua saúde.<br />
No entanto, existem materiais mais adequados para cada faixa etária. Sua adequação não signifi ca exclusividade nem exclusão<br />
de outros. Apenas potencializam o que cada idade tem como maior desafi o.<br />
Veja a seguir alguns conceitos trabalhados neste material e suas indicações.<br />
Infantil<br />
Para Seguir Aprendendo<br />
Faixa Etária<br />
+3 +6 +14<br />
Lavável<br />
Até os 6 anos de idade, os melhores<br />
produtos são os laváveis, pois permitem<br />
que as crianças se expressem sem a<br />
preocupação limitadora de se sujarem.<br />
Sujar-se faz parte da infância e é<br />
necessário para quem está aprendendo<br />
a conhecer seus movimentos<br />
e a dominá-los.<br />
Jumbo<br />
Essa é a fase da descoberta dos grandes<br />
movimentos, e as crianças dessa idade<br />
precisam de espaço e de ferramentas que<br />
possibilitem esse aprendizado com maior<br />
conforto. Justamente por isso é importante<br />
que o lápis, giz e canetinha tenham um<br />
diâmetro maior, o que também ajuda a<br />
criança a segurar com maior fi rmeza.<br />
<strong>Ensino</strong> <strong>Fundamental</strong><br />
Aquarelável<br />
O material aquarelável traz novos desafi os, pois nessa<br />
fase, além de a criança dominar o objeto de uso para se<br />
expressar gráfi ca ou plasticamente, a transformação que o<br />
uso da água apresenta mostra novos caminhos para que ela<br />
percorra. Um dos aprendizados é o controle da quantidade<br />
de água para se chegar ao resultado esperado.<br />
Ergonomia<br />
Como nosso trabalho nunca termina numa atividade, é importante seguir aprendendo.<br />
Aqui vão algumas indicações bibliográfi cas e de sites para ampliar seus estudos e o dos<br />
seus alunos.<br />
<strong>Ensino</strong> Médio<br />
Para ajudar a criança a escrever, desenhar ou pintar, é importante que o formato do<br />
material seja ergonômico e/ou tenha algum acessório que garanta mais fi rmeza e<br />
facilidade ao desenvolvimento da escrita. Produtos com formato triangular permitem o<br />
encaixe perfeito nas mãos, garantindo maior conforto.
Sites:<br />
• FABER- CASTELL: www.faber-castell.com.br<br />
• Aliança pela Infância: www.aliancapelainfancia.org.br<br />
• Direitos Humanos na Internet: www.dhnet.org.br<br />
• Casa das Áfricas: www.casadasafricas.org.br<br />
• Ciência Hoje: www.cienciahoje.uol.com.br<br />
• Biblioteca José Mindlin: www.brasiliana.usp.br<br />
Bibliogra� a:<br />
BAZERMAN, Charles. Gêneros Textuais, Tipifi cação e Interação. São Paulo:<br />
Editora Cortez, 2005.<br />
DIONISIO, Angela Paiva et al.(Orgs.). Gêneros Textuais & <strong>Ensino</strong>. Rio de Janeiro:<br />
Editora Lucerna, 2005.<br />
LERNER, Délia. Ler na escola: o real, o possível, o necessário. Porto Alegre:<br />
Editora Artmed, 2005.<br />
LIMA, Claudia. Linha do tempo. São Paulo: Editora Panda Books. 2008.<br />
MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessários à Educação do século XXI. São<br />
Paulo: Editora Cortez/Unesco, 2000<br />
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Editora<br />
Artmed, 2000.<br />
RODRIGUES, R. H. O artigo jornalístico e o ensino da<br />
produção escrita. In:<br />
A Prática de Linguagem em Sala de Aula:<br />
Praticando os PCNs. Campinas: Mercado das<br />
Letras, 2000.<br />
SANTOS, Milton. Por uma outra<br />
globalização. Rio de Janeiro: Editora<br />
Record, 2000.<br />
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim.<br />
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Qualidade, Meio Ambiente e Responsabilidade Social<br />
A FABER-CASTELL recebeu certifi cados nacionais e internacionais referentes à qualidade de seus produtos,<br />
segurança das crianças e respeito ao meio ambiente. Entre os compromissos permanentes da FABER-CASTELL<br />
estão: foco na satisfação dos consumidores, clientes e comunidade; cumprimento da legislação sobre<br />
conduta social, proteção ambiental e defesa do consumidor; melhora contínua da qualidade de seus produtos<br />
e serviços; gestão efi caz do sistema de qualidade ambiental e social; valorização, transparência e respeito no<br />
relacionamento com todos os seus públicos.<br />
• Certifi cação FSC: garantia de que a madeira utilizada é obtida de forma renovável<br />
e sustentada, contribuindo para a preservação do meio ambiente.<br />
• Inmetro: garante que o produto está de acordo com as normas brasileiras de<br />
qualidade e atende aos mais altos padrões de segurança e confi abilidade.<br />
• Garante que o produto está de acordo com a EN71: norma europeia de metodologia<br />
de análise que verifi ca a ausência de metais pesados.<br />
• ACMI (Art & Creative Material Institute): órgão do governo norte-americano<br />
que controla qualidade, não toxicidade e desempenho de materiais artísticos.<br />
• ISO 9001: certifi cado concedido às empresas que possuem o sistema de gestão de<br />
qualidade, conforme a norma internacional ISO 9001:2000.<br />
• ISO 14001: certifi cado concedido às empresas que possuem o sistema de gestão<br />
ambiental, conforme a norma internacional ISO 14001.<br />
• Empresa Amiga da Criança: selo concedido às empresas pelo comprometimento<br />
fi rmado com a Fundação Abrinq, abrangendo os temas: combate ao trabalho infantil,<br />
educação, saúde, direitos civis e investimento social na criança, expressos em<br />
dez compromissos.<br />
• Empresa que Educa: selo do programa de capacitação de jovens para o trabalho<br />
do Senac. Oferecemos espaço para a realização de Estações de Vivências que<br />
proporcionam ao jovem condições de exercitar o seu aprendizado.<br />
• Programa Ecomunidade <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong>: um conjunto de ações socioambientais<br />
realizadas no Brasil, promovendo sustentabilidade, garantindo o desenvolvimento<br />
econômico, harmonizando os compromissos com os colaboradores,<br />
com a comunidade e o respeito ao meio ambiente.<br />
• Sala dos Professores: visite no site www.faber-castell.com.br.<br />
A.W. <strong>Faber</strong>-<strong>Castell</strong> S.A.<br />
Rua Cel. José Augusto de Oliveira Salles, 1.876 - São Carlos - SP<br />
CEP 13560-911