Serviço de Anestesiologia e Bloco Operatório Central 2006
Serviço de Anestesiologia e Bloco Operatório Central 2006
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<strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> e <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> <strong>Central</strong><br />
<strong>2006</strong><br />
SERVIÇO DE ANESTESIOLOGIA E BLOCO OPERATÓRIO CENTRAL<br />
1
SERVIÇO DE ANESTESIOLOGIA<br />
Relatório<br />
O presente relatório expressa a activida<strong>de</strong> do <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> e do <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> <strong>Central</strong> durante o<br />
Ano <strong>de</strong> <strong>2006</strong>.<br />
As acções <strong>de</strong>senvolvidas neste segundo ano do mandato como Director do <strong>Serviço</strong> cumprem o plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s<br />
para o triénio <strong>de</strong> 2005-2008 aprovado pelo Conselho <strong>de</strong> Administração em Abril <strong>de</strong> 2005. Temos vindo a procurar<br />
atingir, com rigor, as metas Institucionais e o projecto para o <strong>de</strong>senvolvimento da activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> e<br />
<strong>de</strong> <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> <strong>Central</strong>, numa visão reformista mas simultaneamente afirmativa e dirigida aos interesses da<br />
Instituição e aos seus doentes.<br />
Como tivemos oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realçar no primeiro relatório anual, recebemos dos antigos Directores, um <strong>Serviço</strong><br />
bem organizado, alicerçado em fundamentos e em valores, que têm vindo a facilitar a nossa tarefa <strong>de</strong> o continuar<br />
a colocar no centro da activida<strong>de</strong> hospitalar, numa tripla perspectiva <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>, empenho e <strong>de</strong>dicação.<br />
Assumimos a exigência Institucional <strong>de</strong> colocar a Anestesia <strong>de</strong> Coimbra na li<strong>de</strong>rança Nacional, e, simultaneamente<br />
Internacionalizá-lo.<br />
2
Sabemos que as sinergias conseguidas nestes “palcos” revertem em mais conhecimento, que colocamos<br />
diariamente ao serviço dos nossos doentes.<br />
Conhecemos as dificulda<strong>de</strong>s do País e a solidarieda<strong>de</strong> que <strong>de</strong>vemos ao esforço <strong>de</strong> todos, para que o nosso Hospital<br />
possa <strong>de</strong>sempenhar, como é seu hábito, a prestação <strong>de</strong> excelência na Saú<strong>de</strong> em Portugal. Como qualquer outro<br />
Director <strong>de</strong> <strong>Serviço</strong> gostaríamos <strong>de</strong> ter mais recursos disponíveis, mas o que tivemos em <strong>2006</strong> foi suficiente para<br />
manter e até incrementar a nossa activida<strong>de</strong>, aumentar os Standards <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e investir na formação a todos<br />
os níveis. Pu<strong>de</strong>mos contar com o apoio dos diversos Directores dos <strong>Serviço</strong>s com quem a nossa activida<strong>de</strong> se<br />
cruzou no dia a dia, o que possibilitou “turbinar” a nossa prestação clínica. Os nossos agra<strong>de</strong>cimentos.<br />
Agra<strong>de</strong>ço também a todos os membros <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong> família, Administrador <strong>de</strong> Área Dr. Francisco Cabral,<br />
Anestesiologistas, internos da Especialida<strong>de</strong>, Enfermeiros, Secretárias e Auxiliares <strong>de</strong> Acção Médica pelo<br />
entusiasmo que nos transmitiram ao longo <strong>de</strong> <strong>2006</strong>.<br />
Muito Obrigado<br />
J. Martins Nunes<br />
3
A – Introdução<br />
O <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> dos Hospitais da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra iniciou a sua autonomização em 1971,<br />
tendo como Director interino o Prof. Doutor Fernando <strong>de</strong> Oliveira que foi incumbido pela Comissão Directiva dos<br />
HUC <strong>de</strong> criar um <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> com quadro próprio, com autonomia administrativa, técnica e científica.<br />
O <strong>Serviço</strong> foi criado em Junho <strong>de</strong> 1975, tendo como primeiro Director o Dr. Carlos Erse Tenreiro, sendo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />
seu início, um <strong>Serviço</strong> com idoneida<strong>de</strong> para todas as valências.<br />
Como <strong>Serviço</strong> prestador, tem um movimento assistencial influenciado pelo movimento das activida<strong>de</strong>s cirúrgicas,<br />
assim como <strong>de</strong> outras activida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>pendam do apoio da <strong>Anestesiologia</strong>.<br />
A dispersão geográfica da sua activida<strong>de</strong> – Edifício <strong>Central</strong>, Edifício do Centro <strong>de</strong> Cirurgia Cardiotorácica, Edifício S.<br />
Jerónimo, Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Celas com 6 edifícios fisicamente separados e Maternida<strong>de</strong> Daniel <strong>de</strong> Matos – criam<br />
limitações à gestão integral dos seus recursos humanos, conduzem à dispersão <strong>de</strong> materiais e <strong>de</strong> equipamentos e<br />
obrigam à multiplicação <strong>de</strong> procedimentos <strong>de</strong> organização e gestão.<br />
Acresce, como sabemos, que o <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> dispõe <strong>de</strong> um quadro médico que data <strong>de</strong> 1986, altura<br />
em que não existiam uma série <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s como: Transplantação hepática, Analgesia do parto, UCPA sul,<br />
Anestesia fora do bloco, Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento da dor aguda, consultas <strong>de</strong> Anestesia, para já não falar <strong>de</strong> outras<br />
activida<strong>de</strong>s esporádicas tais como apoio à Fecundação invitro, intervenção nos programas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sintoxicação rápida<br />
<strong>de</strong> toxico<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes etc.<br />
4
Em <strong>2006</strong> o <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> teve a seguinte capacida<strong>de</strong> instalada:<br />
Capacida<strong>de</strong> não<br />
<strong>2006</strong><br />
Capacida<strong>de</strong> Instalada e “postos” <strong>de</strong> Anestesia<br />
utilizada<br />
Gabinetes <strong>de</strong> Consulta Externa 4<br />
Postos <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> Consulta Externa a) 7<br />
Salas <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> + Locais <strong>de</strong> Anestesia b) 61<br />
Salas no <strong>Bloco</strong> <strong>de</strong> Partos 2<br />
Camas da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Recobro (incluindo Celas =<br />
4)<br />
20 2<br />
Salas <strong>de</strong> Pequena Cirurgia da Urgência c) 2<br />
<strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> Urgência<br />
Salas <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> - Cirurgias Urgentes d) 15<br />
Salas <strong>de</strong> Pequena Cirurgia da Urgência 2<br />
1 - Anestesia; 2 - Dor crónica; 1 - Maternida<strong>de</strong>; 1 - Ginecologia; 1 - Hospital <strong>de</strong> Dia (3 dias/semana); 1 –<br />
Ortopedia A<br />
b) Salas <strong>de</strong> Operação Capacida<strong>de</strong> Instalada e “postos” <strong>de</strong> Anestesia Não utilizados<br />
BOC - <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> <strong>Central</strong> 12+ 2 Tar<strong>de</strong><br />
BOU – <strong>Bloco</strong> operatório Urgência 2<br />
CCT – Centro <strong>de</strong> cirurgia Cardiotorácica 3 1<br />
5
Capacida<strong>de</strong> Instalada e “postos” <strong>de</strong> Anestesia Não utilizados<br />
OFT – <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> Oftalmologia 2 1<br />
Gin – <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> Ginecologia 2<br />
Cir II – <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> Cirurgia II 1<br />
Cir III - <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> Cirurgia III ----- 1<br />
ORL – <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> Otorrinolaringologia 2<br />
ORT. A – <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> <strong>de</strong> Ortopedia A 3<br />
ORT. B - <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> <strong>de</strong> Ortopedia B 2<br />
ORT. C - <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> <strong>de</strong> Ortopedia C 1<br />
CMF – <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> <strong>de</strong> Cirurgia Maxilo facial 2 1<br />
C. Plást. - <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> <strong>de</strong> Cirurgia Plástica 1<br />
C. Queimado - <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> <strong>de</strong> Queimados 1+1<br />
Maternida<strong>de</strong> - <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> da Maternida<strong>de</strong> 2<br />
b) Outros locais <strong>de</strong> Anestesia<br />
Cateterismos 1<br />
Epilepsia 1<br />
Estomatologia 1<br />
Analgesia do parto 1<br />
UCI Cardiologia (Desfibrilhação) 1<br />
Balneoterapia e Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Queimados 1<br />
Gastroenterologia 1<br />
Neuroradiologia 1<br />
Pneumologia 1<br />
Psiquiatria (Desintoxicação ultrarápida) 1<br />
Ressonância Magnética Nuclear 1<br />
6
Imagiologia Intervenção - Termoablação 1<br />
Capacida<strong>de</strong> Instalada e “postos” <strong>de</strong> Anestesia Não utilizados<br />
Braquiterapia 1<br />
TIPS 1<br />
Dor Aguda 1<br />
Dor Crónica 2<br />
UCPA BOC 2<br />
UCPA Celas 1<br />
Imagiologia <strong>de</strong> intervenção 1<br />
<strong>Bloco</strong> na Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Transplantação ----- 2<br />
c) Para além <strong>de</strong> 2 salas específicas <strong>de</strong> Urgência,<br />
todo o BOC aceita doentes urgentes, sobretudo<br />
em:<br />
Neurocirurgia<br />
Cirurgia Ginecológica<br />
Colheita e Transplantação <strong>de</strong> orgãos<br />
Cirurgia Maxilo-Facial<br />
Cirurgia Vascular<br />
Cirurgia Geral e Ortopedia<br />
(Quando o BOU ocupado ou em cirurgias complexas)<br />
ORL<br />
Cirurgia Plástica<br />
Cirurgia Urológica<br />
d) <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> Urgência<br />
BOU – <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> da Urgência 2<br />
OFT – <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> da Oftalmologia 1<br />
7
UQ – Apoio à Unid. Cuid. Intens. <strong>de</strong> Queimados 1 1<br />
<strong>Serviço</strong> Urgência (Continuação)<br />
Capacida<strong>de</strong> Instalada e “postos” <strong>de</strong> Anestesia Não utilizados<br />
<strong>Bloco</strong> da Maternida<strong>de</strong> Daniel <strong>de</strong> Matos 1 2<br />
Celas: Apoio ao pós operatório Celas 1 3<br />
Equipa <strong>de</strong> Urgência para Aneurismas 1 4<br />
B – Organização do serviço<br />
Organização do <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
I – Gestão <strong>de</strong> Recursos Humanos<br />
II – Internato Complementar<br />
III – <strong>Bloco</strong>s <strong>Operatório</strong>s do Edifício <strong>Central</strong><br />
IV – Anestesia fora do <strong>Bloco</strong><br />
V – Estruturas e Equipamentos<br />
VI – Sector <strong>de</strong> Celas<br />
VII – Maternida<strong>de</strong><br />
VIII – UCPA<br />
1 Durante os períodos da manhã e durante a semana da responsabilida<strong>de</strong> do Anestesista escalado. Durante as restantes 24 horas, da<br />
responsabilida<strong>de</strong> do Anestesista <strong>de</strong> Urgência.<br />
2 Coberta pelos Anestesiologistas escalados na Maternida<strong>de</strong><br />
3 Coberta em simultâneo com um elemento escalado na Urgência<br />
4 Programa especial – Institucional, com escala específica.<br />
8
IX – Anestesia em Transplantação Hepática<br />
X – Neuroanestesia<br />
XI – Anestesia para Cirurgia Cardíaca e Cirurgia Pulmonar<br />
XII – Anestesia do Ambulatório<br />
XIII – Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Dor Crónica<br />
XIV – Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Dor Aguda<br />
XV - Consulta <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
XVI – Emergência e VMER 5<br />
XVII – Cuidados Intensivos Pós <strong>Operatório</strong>s 6<br />
XVIIII - Farmácia e Ensaios Clínicos<br />
XIX – Biblioteca, Audiovisual e Divulgação da Anestesia<br />
Em 2005 foram dadas <strong>de</strong>legações <strong>de</strong> competências, <strong>de</strong> acordo com o número 3 do artigo 22, Capitulo III do Dec.<br />
Lei 188/2003 aos responsáveis pelos sectores. Em <strong>2006</strong> foram reforçadas as “Li<strong>de</strong>ranças Intermédias”,<br />
nomeadamente na responsabilização pelos objectivos <strong>de</strong>finidos, na implementação das políticas da Instituição e<br />
orientações do Conselho <strong>de</strong> Administração, e, na garantia <strong>de</strong> standards <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, efectivida<strong>de</strong> e eficiência.<br />
Concretizámos ao longo <strong>de</strong> <strong>2006</strong> uma “organização” com base em li<strong>de</strong>ranças intermédias, <strong>de</strong> acordo com<br />
patamares <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> execução.<br />
5 Ainda não constituído<br />
6 Ainda não constituído<br />
9
Organigrama do <strong>Serviço</strong><br />
Nota: O Chefe <strong>de</strong> <strong>Serviço</strong> Dr. Cunha Leal encontra-se reformado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>2006</strong><br />
10
I – Gestão <strong>de</strong> Recursos Humanos<br />
O <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> tinha em <strong>2006</strong> a seguinte dotação <strong>de</strong> recursos humanos: 4 Secretárias, 22<br />
Enfermeiras, 56 Médicos – 49 Anestesiologistas do quadro, 7 Anestesiologistas “revinculados” com contrato por 3<br />
anos e 29 internos da especialida<strong>de</strong>. Acrescem 2 Anestesiologistas cuja situação no quadro não é <strong>de</strong>finida, dado<br />
estarem apensos à activida<strong>de</strong> da Cirurgia Cardíaca. A dotação <strong>de</strong> médicos é bastante flutuante durante o ano,<br />
dado a volatilida<strong>de</strong> da presença <strong>de</strong> elementos que terminam a especialida<strong>de</strong> e que permanecem no <strong>Serviço</strong>,<br />
enquanto não são colocados, o que suce<strong>de</strong> sem qualquer previsibilida<strong>de</strong>.<br />
O actual quadro <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> dos Hospitais da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra foi, como referi atrás, actualizado<br />
pela última vez em 1986 sendo que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, entre as múltiplas activida<strong>de</strong>s que implementou contam-se a<br />
anestesia para transplantação hepática, a Análgesia do trabalho do parto, o tratamento da dor aguda, a abertura<br />
da 2ª unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidados pós anestésicos, a anestesia fora do bloco para já não falar na abertura <strong>de</strong> novos<br />
tempos operatórios nos diversos serviços cirúrgicos. Acresceu a esta situação o facto da legislação protectora da<br />
maternida<strong>de</strong> ter aumentado para 120 o número <strong>de</strong> dias <strong>de</strong> ausência ao trabalho (em <strong>2006</strong> o <strong>Serviço</strong> teve duas<br />
Anestesiologistas com baixa <strong>de</strong> parto) e a legislação laboral ter aumentado o número <strong>de</strong> dias <strong>de</strong> férias anuais<br />
conforme a ida<strong>de</strong>, critico para o <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>, dada a ida<strong>de</strong> média dos seus Anestesistas. Como se<br />
po<strong>de</strong>rá ver no quadro seguinte, existiram no <strong>Serviço</strong> durante <strong>2006</strong>, 6 vagas por preencher.<br />
11
Esta situação tem vindo a ser compensada pelas “revinculações”, e, a retenção temporária (3-4 meses) dos<br />
Internos que terminam a sua formação, enquanto não ocupam as vagas carenciadas noutros Hospitais.<br />
Anestesistas/2005/Total 49+7=56<br />
Vagas Quadro<br />
40<br />
37<br />
5<br />
5<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
9<br />
5<br />
7<br />
Assistentes Graduados Chefes Serv Revinculados<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
2<br />
CCT Geral A ce<strong>de</strong>r pela<br />
Ortopedia<br />
2<br />
Durante o ano transacto, solicitámos a abertura das vagas existentes, com vista à estabilização dos quadros e retenção dos<br />
“talentos” , seleccionados ao longo <strong>de</strong> 4 anos, entre os Anestesiologistas formados neste <strong>Serviço</strong>. Até ao momento não se obteve<br />
satisfação <strong>de</strong>sta pretensão.<br />
Ida<strong>de</strong>s Anestesiologistas<br />
A média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s dos Anestesiologistas<br />
aconselhou a uma prudência acrescida na<br />
40<br />
30<br />
32<br />
25<br />
elaboração das escalas – urgência e rotinas - <strong>de</strong><br />
modo a manter o compromisso e a relação<br />
20<br />
Anestesista/posto <strong>de</strong> trabalho/equipe cirúrgica,<br />
10<br />
0<br />
« 49 Anos »50 Anos<br />
12
dominador comum na sua satisfação <strong>de</strong> que<br />
Ida<strong>de</strong>s Anestesiologistas<br />
resultou motivação pessoal.<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
13<br />
11<br />
11<br />
9<br />
4<br />
1<br />
2<br />
30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64<br />
Gostaríamos <strong>de</strong> ter incrementado no ano <strong>de</strong> <strong>2006</strong> uma maior ligação dos Anestesiologistas aos postos <strong>de</strong> trabalho cirúrgicos com<br />
uma maior ligação Anestesista/ Cirurgia, fomentando a interligação com o <strong>Serviço</strong> Cirúrgico correspon<strong>de</strong>nte. Os recursos<br />
existentes não permitiram tal <strong>de</strong>si<strong>de</strong>rato.<br />
A pontualida<strong>de</strong> e a assiduida<strong>de</strong> foram diariamente acompanhadas, sendo que as faltas inesperadas foram objecto da procura <strong>de</strong><br />
uma solução atempada. Para tal o secretariado da <strong>Anestesiologia</strong> passou a ter novo horário com início às 08,15h e o responsável<br />
pela gestão <strong>de</strong> recursos humanos, Dr. Matos Campos, disponibilizou o seu contacto durante o dia.<br />
Continuámos a concentrar as férias do maior número <strong>de</strong> Anestesistas nos períodos <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Julho a 15 <strong>de</strong> Setembro, no Natal e<br />
na Páscoa, tendo evitado que a sua repartição ao longo do ano perturbasse o normal planeamento e funcionamento dos <strong>Serviço</strong>s.<br />
13
Tivemos que durante o exercício <strong>de</strong> <strong>2006</strong>, continuar a fazer face a 2 condicionalismos:<br />
1. Aumento do número <strong>de</strong> dias <strong>de</strong> férias anuais<br />
2. Redução horário/semana<br />
Aumento do número <strong>de</strong> dias <strong>de</strong> férias<br />
(Dec. Lei nº 157/2001 <strong>de</strong> 11 Maio)<br />
Em 2000 22 dias <strong>de</strong> Férias<br />
Em 2001 23 dias <strong>de</strong> Férias<br />
Em 2002 24 dias <strong>de</strong> Férias<br />
Em 2003 25 dias <strong>de</strong> Férias<br />
A mesma legislação previu o aumento <strong>de</strong> dias <strong>de</strong> férias, quer pela ida<strong>de</strong> quer por número <strong>de</strong> anos na função pública.<br />
Se, se tiver como base apenas os Anestesiologistas do actual quadro (49+3=52) vejamos o estudo em anexo:<br />
TOTAL DIAS DE FÉRIAS 2005<br />
Médicos do Quadro (n= 49) 1.456 dias<br />
Médicos Revinculados (n=7) 175 dias<br />
Médicos contratados (n=2) 50 dias<br />
__________<br />
TOTAL 1.681 dias<br />
Comissões <strong>de</strong> <strong>Serviço</strong> (Legais) 600*<br />
TOTAL __________<br />
2.281 dias<br />
Evolução <strong>de</strong> dias <strong>de</strong> Férias/ano<br />
14
1.600<br />
1.400<br />
1.200<br />
1.166 1.196<br />
1.248<br />
1.300<br />
1.456<br />
1.000<br />
(1.300 + 156 dias)<br />
800<br />
600<br />
400<br />
200<br />
0<br />
2000 2001 2002 2003 <strong>2006</strong><br />
* Foram restringidas durante <strong>2006</strong> as autorizações para Comissões <strong>de</strong> <strong>Serviço</strong><br />
Redução <strong>de</strong> Horário/Semana<br />
(Art. 31, ponto 10, Decreto-lei nº 73/90 <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Março)<br />
Existem 9 anestesistas com uma redução semanal total <strong>de</strong> 88 horas, o que correspon<strong>de</strong> à perda <strong>de</strong> 6,35 tempos<br />
Anestésicos/semana.<br />
Total<br />
Total <strong>de</strong> Horas/semana<br />
Tempos<br />
Anestesistas<br />
“Redução”<br />
Anestésicos<br />
9 38h/semana 6,35 Tempos<br />
15
TEMPOS DE ANESTÉSIA POR MÊS<br />
BOC<br />
UCPA<br />
BOC<br />
UCPA-<br />
Celas<br />
Dor<br />
Aguda<br />
Dor<br />
Crónica C. Ext CCT OFT GIN. ORL ORT-A ORT.-B ORT-C MAXILO<br />
2004 232 20 0 22 44 20 48 40 38 36 52 38 8 24<br />
2005 240 52 22 22 44 24 68 40 42 36 56 40 8 24<br />
<strong>2006</strong> 276 52 22 22 44 45 68 40 46 36 65 44 8 28<br />
Plástica QUEIM. MATERN. CATET.<br />
EPIL<br />
PARK ESTOM. GAST/INT PNEUM PSIQU. RMN RADIOT. IMAG.INT TRANSP.<br />
Total<br />
Mês<br />
Total<br />
Semana<br />
16 20 8 4 0 4 8 4 4 4 0 0 12 704 174<br />
16 20 8 4 12 4 8 4 4 4 2 8 12 782 195,5<br />
20 20 8 4 12 4 16 4 4 4 2 8 12 914 217,6<br />
Tempos Anestésicos/Mês<br />
1000<br />
Tempos Anestésicos<br />
800<br />
600<br />
400<br />
200<br />
0<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
16
Recursos Humanos do <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Médicos<br />
Chefes <strong>de</strong> <strong>Serviço</strong><br />
José Martins Nunes<br />
Maria Clarinda Silva Ferreira Chaves Loureiro<br />
Maria Emília Santos Mártires<br />
Joaquim Manuel Vieira Silva Viana<br />
Maria Rosário Lopes Garcia Matos Órfão<br />
17
Assistentes Graduados<br />
Carlos Manuel Santos Seco<br />
A<strong>de</strong>lina Sampaio Nunes Ferreira<br />
Alda Maria Almeida Fonseca Campos<br />
Ana Rosário Caleiro Valentim<br />
Ausenda Maria Baptista Teixeira Romão<br />
Carlos Manuel Santos Bento<br />
Graça Maria Antunes Couceiro<br />
Hél<strong>de</strong>r Gonçalves Martinho<br />
Helena Maria Simões Vieira<br />
José Fernando Silva Gonçalves<br />
Luís Carlos Assunção Ferreira<br />
Luís Filipe Rosa Matos Campos<br />
Manuel Augusto Costa Seixas<br />
Margarida Maria Martins Marques<br />
Maria Guiomar Barreira Serpa Vasconcelos<br />
Maria Inês Fontes Pereira Melo Simões<br />
António Augusto Araújo Martins<br />
Maria Pieda<strong>de</strong> C. Gomes Pamplona Santos<br />
Maria Teresa C. Fernan<strong>de</strong>s Almeida Martins<br />
Olga Maria Trinda<strong>de</strong> Men<strong>de</strong>s<br />
Maria Amélia Lebreiro Amaro<br />
Maria Carmo Castanheira Lourenço Coimbra<br />
David Manuel Santos Gomes Matos<br />
Isabel Maria Matos Delgadinho Albuquerque<br />
José Magalhães Freitas<br />
José António Fernan<strong>de</strong>s Abrantes Campos<br />
José Pedro Almeida Alves Ribeiro<br />
Victor Manuel Neves Coelho<br />
Victor José Domingos Campos<br />
Maria Fátima Belo Figueiredo<br />
Maria Joana Antunes Meneses Carvalhas<br />
Maria Conceição D. Coelho Cunha Martins<br />
Paula Cristina Oliveira Capelo<br />
18
Maria Isabel Tourais <strong>de</strong> Matos<br />
Maria Teresa R. Costa Almeida Sousa<br />
Maria Lur<strong>de</strong>s Bela<br />
Sílvia Maria Rosa Neves (Saiu para o CHC)<br />
Assistentes Hospitalares<br />
Margarida Maria Gil Pereira Saraiva<br />
Acílio Carlos Moreira Marques<br />
Luísa Isabel Rosa Ferreira Silva<br />
Cláudia Marisa Hilário Dias Alves<br />
Valentina Costa Almeida<br />
Maria Fátima Tavares Costa<br />
Carla Fátima C. Retroz Moreira Marques<br />
Maria A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Correia Batista T. N. Correia<br />
19
Assistentes “Revinculados”<br />
Edgar João Silva Semedo<br />
Luciane Jesus Pereira<br />
Paula Cristina Rodrigues Henriques Pereira<br />
Sónia Isabel Rodrigues Abrantes Santos<br />
Fernando Manuel Alves Pinto<br />
Sérgio Rosário Faria Baptista<br />
Mafalda Cristina Gomes Ramos Reis Martins<br />
Maria Margarida M. Anastácio (A partir Agosto)<br />
Ana Luísa Macedo (A partir Agosto)<br />
Médicos Internos<br />
Gisela Margarida Monteiro Dias Costa<br />
Nuno Victor Costa Matos Franco<br />
Sandra Patrícia Marques Sousa<br />
Bruno Miguel Sousa Carvalho<br />
Fábio Ruben Fernan<strong>de</strong>s Martins Vaz<br />
Carla Sofia Cavaleiro Rodrigues<br />
Nuno Miguel Marta Oliveira S. Freitas<br />
Pedro Renato Rodrigues Trincão<br />
Teresa Alexandra Lapa<br />
Marta Sofia Aurélio Azenha<br />
Pedro do Nascimento Ferreira<br />
Maria Helena Gonçalves Garcia da Rosa<br />
Bernardo Gaspar Carvalho Ralha<br />
Fernando Manuel Fra<strong>de</strong> Domingos<br />
João Miguel Cristóvão Gil Reis<br />
Maria Del Rosário Delgado Lopez<br />
Ana Carolina Rocha<br />
Ana Isabel Eufrásio<br />
Francisco Maia Matos<br />
Margarete João Sousa Rocha<br />
Tiago Miguel Soares Carreiro<br />
20
Sónia Cristina G. Bento<br />
Maristela Denise Marghato<br />
Linda Sousa Chieung<br />
Nuno Ricardo Ferreira Sequeira<br />
Anestesistas no Centro <strong>de</strong> CCT<br />
Administrador <strong>de</strong> Área<br />
Dr. Francisco Cabral<br />
Assistente Graduado<br />
Manuel Zuzarte Carreira<br />
Maria Celeste La<strong>de</strong>iro Roque Vaz (Saiu H.<br />
Cantanhe<strong>de</strong>)<br />
Assistente Hospitalar<br />
Manuel Cuervo<br />
Enfermeiras<br />
Maria Lur<strong>de</strong>s Luís Amaral Marques<br />
Maria Otília Vieira Silva<br />
Secretárias:<br />
Fátima Pinto (Secretária da Direcção)<br />
Clara Horta (Internatos e Consulta <strong>de</strong><br />
<strong>Anestesiologia</strong>)<br />
Vera Lúcia Marques (UCPA e Especialistas)<br />
Marisa Furtado (Consulta da dor<br />
Auxiliar <strong>de</strong> Acção Médica<br />
Ilda Lopes F. Bastos<br />
21
II - Formação <strong>de</strong> Internato<br />
Consi<strong>de</strong>rámos, <strong>de</strong> acordo com o nosso plano <strong>de</strong> acção, a área da formação do Internato Complementar <strong>de</strong> uma<br />
enorme importância estratégica para o <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> e para o Hospital da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra. O<br />
<strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> em <strong>2006</strong> teve em formação 29 internos <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>, ocupando para o efeito 27<br />
Anestesiologistas como orientadores <strong>de</strong> formação mais 4 Anestesiologistas como responsáveis <strong>de</strong> Ano.<br />
Concomitantemente, 16 Anestesiologistas tiveram funções <strong>de</strong> orientação <strong>de</strong> Estágio. Recebeu, 16 internos <strong>de</strong><br />
outros Hospitais, concretamente:<br />
Internos <strong>de</strong> Outros Hospitais<br />
CHC – Centro Hospitalar <strong>de</strong> Coimbra 5<br />
Internos do 2º ano C.H.C. (3 meses) 2<br />
Internos do 3º ano C.H.C. (4 meses) 1<br />
Internos do 4º ano C.H.C. (2-5 meses) 2<br />
Hospital do Funchal 1<br />
3º Ano (3 meses) 1<br />
Hospital <strong>de</strong> Viseu 7<br />
Internos <strong>de</strong> 2º Ano 3<br />
Internos do 4º Ano 4<br />
Hospital <strong>de</strong> Matosinhos 3<br />
2º Ano (3 meses) 3<br />
Itália – Univers. Cagliari 1<br />
Total 17<br />
22
O <strong>Serviço</strong> tornou a reforçar em <strong>2006</strong> as acções formativas e as horas <strong>de</strong> formação prática. Para o efeito os<br />
internos integraram as equipas com horários <strong>de</strong>sfasados e os programas Institucionais – SIGIC ADICIONAL –<br />
nomeadamente na área da Neuranestesia, cirurgia e ortopedia. Foram também integrados na Consulta <strong>de</strong><br />
Anestesia.<br />
1) Destinatários da Formação em <strong>2006</strong>:<br />
Internos dos H.U.C<br />
Número<br />
<strong>de</strong><br />
Internos<br />
Internos do 1º ano em 2005 11<br />
Internos do 2º ano em 2005 6<br />
Internos do 3º ano em 2005 5<br />
Internos do 4º ano em 2005 7<br />
Total dos HUC 29<br />
Total Outros Hospitais 17<br />
TOTAL 46<br />
23
2) Objectivos:<br />
Continuámos a ter ao longo <strong>de</strong> <strong>2006</strong> como objectivo formar Anestesiologistas competentes e seguros, aptos a<br />
integrarem o mercado <strong>de</strong> trabalho.<br />
3) Formação Prática: Tivemos, <strong>de</strong> acordo com o nosso plano <strong>de</strong> acção para o triénio, a preocupação <strong>de</strong>:<br />
a. Proporcionar estágios nas diferentes áreas <strong>de</strong> trabalho (anestesia para as várias especialida<strong>de</strong>s cirúrgicas,<br />
anestesia fora do bloco operatório, Anestesia em Cirurgia <strong>de</strong> Ambulatório, Terapêutica da Dor Aguda e<br />
Crónica, Cuidados Intensivos, pós operatórios e Emergência), <strong>de</strong> acordo com a lei vigente.<br />
b. Definimos através do orientador <strong>de</strong> estágio objectivos por cada estágio.<br />
c. Fomentámos o trabalho do interno com o orientador <strong>de</strong> formação, através <strong>de</strong> 1 mês <strong>de</strong> trabalho na fase<br />
inicial <strong>de</strong> formação e <strong>de</strong> uma urgência mensal durante todo o internato.<br />
d. Privilegiámos a distribuição <strong>de</strong> um só interno por cada posto <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong> forma a garantir qualida<strong>de</strong> na<br />
formação teórica e prática.<br />
e. Criámos estágios e activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formação opcionais, nomeadamente, anestesia Locorregional e intubação<br />
por fibroscopia, Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Dor Aguda, Emergência e Anestesia para Ambulatório.<br />
f. Possibilitámos aos internos do <strong>Serviço</strong> a realização <strong>de</strong> estágios em centros <strong>de</strong> excelência a nível mundial<br />
contribuindo para a formação individual e evolução do serviço.<br />
24
Estágios Estrangeiro<br />
1<br />
0,8<br />
0,6<br />
0,4<br />
0,2<br />
0<br />
Barcelona Sevilha Toledo<br />
4) Formação Teórica no ano <strong>de</strong> <strong>2006</strong><br />
a. 1º Ano<br />
Programa intensivo <strong>de</strong> um mês <strong>de</strong> integração dos internos no <strong>Serviço</strong> e na Especialida<strong>de</strong>, a cargo dos<br />
responsáveis pelo internato e pelo 1º ano, com sessões teóricas e teórico-práticas sobre:<br />
- Avaliação pré-operatória e terapêutica pré-anestésica.<br />
- Intubação endotraqueal: anatomia, técnica e equipamento.<br />
- Ficha <strong>de</strong> anestesia.<br />
- Aparelhos e circuitos anestésicos.<br />
- Monitores.<br />
- Equipamento <strong>de</strong> emergência.<br />
25
- Principais regras <strong>de</strong> assepsia e comportamento no bloco operatório.<br />
- Bibliografia.<br />
- Dosagem e posologia dos principais fármacos utilizados em Anestesia.<br />
- Curso <strong>de</strong> Suporte Básico <strong>de</strong> Vida leccionado por grupo creditado pelo CPR <strong>de</strong> frequência obrigatória<br />
- Curso <strong>de</strong> Suporte Avançado <strong>de</strong> Vida em Trauma.<br />
b. Aplicado a todos os anos do internato a partir <strong>de</strong> <strong>2006</strong><br />
- Reunião <strong>de</strong> Ensino para todos os Internos (bimensal -4h/mês)<br />
Em cada reunião foram abordados 2 temas <strong>de</strong> revisão, discussão <strong>de</strong> casos clínicos, revista das revistas<br />
apresentados por internos perante responsável pelo internato, sendo bem - vindos outros elementos do<br />
<strong>Serviço</strong> nomeadamente orientadores <strong>de</strong> formação, orientadores <strong>de</strong> estágio e responsáveis por cada ano.<br />
Nestas reuniões existiu também um período <strong>de</strong> 30 minutos para tratar <strong>de</strong> aspectos <strong>de</strong> organização do<br />
Internato.<br />
Sumário das Aulas do 1º e 2º Ano do internato<br />
Fisiologia Respiratória<br />
Cavaleiro, Carla, Março <strong>2006</strong><br />
26
Monitorização Respiratória<br />
Pinto, Fernando; Domingos, Fernando<br />
Março <strong>2006</strong><br />
Manuseamento da via aérea – diferentes formas <strong>de</strong> permeabilização<br />
Batista, Sérgio; Vaquero, Jaime<br />
Março <strong>2006</strong><br />
Intubação difícil<br />
Batista, Sérgio; Vaquero, Jaime<br />
Março <strong>2006</strong><br />
Complicações respiratórias peri-operatórias<br />
Ferreira, A<strong>de</strong>lina; Bento, Sónia<br />
Abril <strong>2006</strong><br />
Noções básicas <strong>de</strong> farmacocinética e farmacodinâmica<br />
27
Bento; Ralha, Bernardo<br />
Abril <strong>2006</strong><br />
Farmacologia dos anestésicos inalatórios<br />
Martins, Conceição; Sousa, Sandra<br />
Abril <strong>2006</strong><br />
Sistema Nervoso Autónomo<br />
Batista, Sérgio<br />
Maio <strong>2006</strong><br />
Resposta neuro-endócrina ao stress; Anestesia geral / Anestesia Loco-regional<br />
Carvalhas, Joana<br />
Maio <strong>2006</strong><br />
Asma, DPOC, Doença pulmonar restrictiva<br />
Abrantes, Sónia; Franco, Nuno<br />
Maio <strong>2006</strong><br />
Bloqueios do Neuro-eixo<br />
28
Figueiredo, Fátima<br />
Maio <strong>2006</strong><br />
Farmacologia dos Anestésicos locais<br />
Alves, Cláudia<br />
Maio <strong>2006</strong><br />
Farmacologia dos relaxantes musculares<br />
Couceiro, Graça; Vaz, Fábio<br />
Junho <strong>2006</strong><br />
Farmacologia dos anticolinérgicos e anticolinesterásicos<br />
Tourais, Isabel; Reis, Miguel<br />
Junho <strong>2006</strong><br />
Fisiologia Cardiovascular<br />
Costa, Fátima; Costa, Gisela<br />
Junho <strong>2006</strong><br />
29
Insuficiência Cardíaca e Doença Coronária<br />
Almeida, Valentina; Delgado, Rosa<br />
Junho <strong>2006</strong><br />
Fisiologia Renal<br />
Neves, Sílvia;Oliveira, Dora<br />
Outubro <strong>2006</strong><br />
Insuficiência Renal<br />
Martins, Mafalda<br />
Outubro <strong>2006</strong><br />
Fisiopatologia da dor<br />
Carvalhas, Joana; Cavaleiro, Carla<br />
Outubro <strong>2006</strong><br />
Terapêutica da dor aguda<br />
Carvalhas, Joana<br />
Outubro <strong>2006</strong><br />
30
Anestesia para cirurgia laparoscópica<br />
Mártires, Emília<br />
Novembro <strong>2006</strong><br />
Anestesia para Ortopedia<br />
Pereira, Margarida<br />
Novembro <strong>2006</strong><br />
Anestesia para Urologia<br />
Pereira, Paula<br />
Dezembro <strong>2006</strong><br />
Anestesia para Oftalmologia<br />
Bela, Lur<strong>de</strong>s; Lapa, Teresa<br />
Dezembro <strong>2006</strong><br />
31
Organização das aulas<br />
• Após cada aula foi preenchido um inquérito para controlo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. No final <strong>de</strong> 2005 efectuou-se<br />
o tratamento estatístico dos inquéritos <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da formação teórico, que foi<br />
apresentado em reunião <strong>de</strong> <strong>Serviço</strong>.<br />
Reuniões <strong>de</strong> <strong>Serviço</strong> em <strong>2006</strong><br />
Organograma geral da cada mês:<br />
1ª semana<br />
• Reunião Administrativa Geral ou Sectoriais<br />
Meses impares – Ensino/ Dor Aguda/ outras<br />
Meses pares – UCPA e Obstetrícia<br />
32
2ª semana<br />
• Casos Clínicos<br />
• Revisões teóricas<br />
3ª semana<br />
• Casuística, dados estatísticos, movimento assistêncial, técnicas inovadoras <strong>de</strong> uma área <strong>de</strong> trabalho do<br />
<strong>Serviço</strong>.<br />
4ª semana<br />
Internato <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Órfão, Rosário; Pereira, Margarida; Tourais, Isabel; Carvalhas, Joana; Simões, Inês<br />
Fevereiro <strong>2006</strong><br />
Apresentação estatística do <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> Anestesia na Maternida<strong>de</strong> Dr. Daniel <strong>de</strong> Matos<br />
Mártires, Maria Emília<br />
Fevereiro <strong>2006</strong><br />
33
Protocolo “Reacções alérgicas em Anestesia” elaborado pelos <strong>Serviço</strong>s <strong>de</strong> Anestesia e<br />
Imunoalergologia<br />
Vieira, Helena; Lapa, Teresa; Faria; Emília<br />
Fevereiro <strong>2006</strong><br />
Revista das Revistas TEMA<br />
Cuervo, Manuel; Nascimento, Pedro<br />
Fevereiro <strong>2006</strong><br />
Novas Gui<strong>de</strong>lines para Ressuscitação Cardio-Respiratória, Suporte Básico e Avançado <strong>de</strong> Vida<br />
Martins, Maria Conceição<br />
Março <strong>2006</strong><br />
Analgésicos anti-inflamatórios – Estado da arte<br />
Augusto, António; Azenha, Marta<br />
Março <strong>2006</strong><br />
Revista das Revista<br />
Marques, Acílio ; Freitas, Nuno<br />
34
Consentimento Informado<br />
Abril <strong>2006</strong><br />
Relaxantes musculares – estado da arte<br />
Batista, Sérgio; Reis, João Miguel<br />
Abril <strong>2006</strong><br />
Trombofilias<br />
Nascimento, Pedro; Valentina Almeida<br />
Maio <strong>2006</strong><br />
Saturação no bolbo da jugular<br />
Ralha, Bernardo; Batista, Sérgio<br />
Maio <strong>2006</strong><br />
Apresentação dos trabalhos para o congresso da ESA<br />
• Delirium nas Unida<strong>de</strong>s Hospitalares<br />
Martins, Mafalda<br />
Maio <strong>2006</strong><br />
35
Revista das Revistas Síndrome <strong>de</strong> BRUGADA<br />
Dominguos, Fernando; Batista, Sérgio<br />
Maio <strong>2006</strong><br />
Trauma da Via aérea em Otorrinolaringologia<br />
Ferreira, A<strong>de</strong>lina; Bento, Sónia; Costa, Gisela<br />
Junho <strong>2006</strong><br />
Musicoterapia e Anestesia<br />
Bela, Lur<strong>de</strong>s; Franco, Nuno<br />
Junho <strong>2006</strong><br />
Balanço do trabalho na Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Dor Crónica<br />
Coelho, Victor<br />
Julho <strong>2006</strong><br />
Transporte do doente crítico<br />
Trincão, Pedro; Semedo, Edgar<br />
Outubro <strong>2006</strong><br />
36
Apresentação <strong>de</strong> Trabalhos premiados<br />
• Gravi<strong>de</strong>z e Analgesia Epidural<br />
Lapa, Teresa; Mártires,Emília<br />
• Angioplastia Facilitada<br />
Vaquero, Jaime; Anastácio, Margarida; Pereira Margarida<br />
Novembro <strong>2006</strong><br />
Revista das Revistas<br />
Profilaxia da Infecção Cirúrgica<br />
Sousa, Sandra; Martins Conceição<br />
Novembro <strong>2006</strong><br />
Anestesia Fora do <strong>Bloco</strong> nos HUC – Protocolos e Casuística<br />
Ribeiro, Pedro; Trincão, Pedro; Sousa Sandra<br />
Dezembro <strong>2006</strong><br />
37
Organização das aulas<br />
• 2 Aulas quinzenalmente, em dois programas paralelos, um para internos do 1º e 2º anos e outro para<br />
internos do 3º ano. Os internos do 4º ano frequentarão uma vez por mês as aulas do 3º ano.<br />
• Após cada aula foi preenchido um inquérito para controlo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. No final <strong>de</strong> 2005 efectuou-se<br />
o tratamento estatístico dos inquéritos <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da formação teórico, que foi<br />
apresentado em reunião <strong>de</strong> <strong>Serviço</strong>.<br />
- Foi <strong>de</strong>finido como obrigatória durante o internato a realização <strong>de</strong>:<br />
» 1 Curso <strong>de</strong> Anestesia Locoregional<br />
» 1 Curso <strong>de</strong> Suporte Avançado <strong>de</strong> Vida<br />
» 2 Outros cursos com creditação reconhecida, avaliação e controlo <strong>de</strong> frequência.<br />
» 6 Congressos nacionais ou internacionais<br />
- Foi facilitada a frequência do Curso <strong>de</strong> Pós-Graduação da FEEA (Fe<strong>de</strong>ração Europeia do Ensino da<br />
<strong>Anestesiologia</strong>) e foi fomentada a realização do exame da Aca<strong>de</strong>mia Europeia <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>, a expensas<br />
do <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>.<br />
38
6) Desejamos a qualificação do <strong>Serviço</strong> ao nível Europeu.<br />
Em <strong>2006</strong> continuámos a proporcionar, a expensas do serviço, que 11 internos fizessem os testes da ESA –<br />
European Society of Anesthesiology . Foi realizada uma análise dos resultados obtidos pelos internos do <strong>Serviço</strong> e<br />
foram comparados com as médias <strong>de</strong> outros hospitais Portugueses e a média <strong>de</strong> outros Centros Europeus <strong>de</strong><br />
Formação. Verificou-se uma gran<strong>de</strong> consonância <strong>de</strong> resultados, sendo a média dos resultados dos Internos do<br />
<strong>Serviço</strong>, superior à média Nacional.<br />
Foram sub<strong>de</strong>legadas as responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada ano nos seguintes Anestesiologistas:<br />
- 1º Ano: Dr. Sérgio Batista – Assistente Hospitalar<br />
- 2º Ano: Dr.ª Isabel Tourais – Assistente Graduada Hospitalar<br />
- 3º Ano: Dr.ª Joana Carvalhas – Assistente Hospitalar Graduada<br />
- 4º Ano: Drª Inês Simões – Assistente Hospitalar Graduado<br />
Formação pré graduada<br />
Incrementámos a colaboração com a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina na formação pré-graduada, proporcionando<br />
estágio a 4 alunos <strong>de</strong> Medicina – 2 Nacionais e 2 ao abrigo do programa ERASMUS.<br />
39
Activida<strong>de</strong> Docente<br />
Os nossos Anestesiologistas colaboraram durante o ano <strong>de</strong> <strong>2006</strong> nas aulas <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Medicina Dentária e na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra:<br />
Joaquim Viana, Coor<strong>de</strong>nador dos Mestrado <strong>de</strong> dor, Professor da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina, U.C.<br />
Joana Carvalhas, na Introdução à Medicina<br />
Sérgio Baptista, na Propedêutica Cirúrgica, Medicina Dentária<br />
Victor Coelho, aulas para o 5º Ano Médico, <strong>Bloco</strong> <strong>de</strong> Oncologia<br />
Ana Valentim. Aula: Dor em Medicina do Trabalho, no Mestrado <strong>de</strong> Medicina do Trabalho, Faculda<strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong><br />
Coimbra<br />
Investigação<br />
A investigação médica é crucial para o <strong>de</strong>senvolvimento e para a evolução sustentada da <strong>Anestesiologia</strong> e<br />
constitui uma das responsabilida<strong>de</strong>s e uma missão <strong>de</strong> um Hospital com as características dos HUC, pelo que o<br />
<strong>Serviço</strong> actuou em 2 frentes:<br />
Ligação ao Laboratório <strong>de</strong> Investigação da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cádiz – Prof. José<br />
António Micó, tendo enviado uma Anestesista Drª Mafalda Martins para uma visita e com a missão <strong>de</strong> aí adquirir<br />
experiência na organização <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investigação na área da dor.<br />
40
Recente disponibilização do <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> do Hospital Universitário <strong>de</strong> Munchen para<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projectos <strong>de</strong> Investigação.<br />
Colaboração com a Industria na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> linhas estratégicas para ensaios e participação em equipas<br />
internacionais <strong>de</strong> investigação. Aguardamos o <strong>de</strong>senvolvimento e consolidação <strong>de</strong>stes dois objectivos.<br />
Ensaios <strong>de</strong> Investigação. Investigação Clínica<br />
CG5503 – Grunenthal: Estudo Fase II B, multicêntrico, com dupla ocultação, aleatorizado, controlado com<br />
placebo e com um fármaco activo, <strong>de</strong> ramos paralelos, <strong>de</strong> titulção forçada, comparando a eficácia e a segurança <strong>de</strong><br />
doses crescentes.<br />
A0081064 PFIZER: Estudo <strong>de</strong> 9 semanas aleatorizado, em dupla ocultação, controlado com placebo,<br />
multicêntrico da pregalabina (BID) em doentes com dor neuropática periférica pós-traumática.<br />
GAI P1 – <strong>Serviço</strong> <strong>Anestesiologia</strong> HUC – Avaliação da eficácia sa acumpultura para diminuição das náuseas e<br />
vómitos em doentes com dor crónica sujeita a terapêutica <strong>de</strong> opiói<strong>de</strong>s.<br />
GAI P2 – <strong>Serviço</strong> <strong>Anestesiologia</strong> HUC: Avaliação da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida pós-transplante hepático em doentes<br />
com polineuropatia amiloidótica familiar.<br />
41
GAI P2 – <strong>Serviço</strong> <strong>Anestesiologia</strong> HUC: Estudo observacional dos resultados dos protocolos da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
terapêutica <strong>de</strong> dor crónica dos HUC para profilaxia da dor do membro fantasma em doentes propostos para<br />
amputação.<br />
Formação Contínua<br />
Mantivemos a reunião <strong>de</strong> serviço semanal, consi<strong>de</strong>rando estas reuniões como uma importante “alavanca” para a<br />
permanente actualização científica dos Anestesiologistas e simultaneamente “incubadora” <strong>de</strong> produção <strong>de</strong><br />
trabalhos científicos e publicações.<br />
A formação contínua passou a ser dirigida e <strong>de</strong> acordo com a área predominante da activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada<br />
anestesista, privilegiando estágios <strong>de</strong> curta duração nessas áreas.<br />
Reuniões <strong>de</strong> Ensino para os Internos<br />
O programa <strong>de</strong> aulas para os internos esteve a cargo dos responsáveis pelo internato <strong>de</strong> ano, orientadores, e<br />
Anestesiologistas das várias áreas e ainda internos dos últimos anos e/ou apresentação e discussão <strong>de</strong> capítulos <strong>de</strong><br />
livros <strong>de</strong> texto seleccionados previamente.<br />
42
Organização das aulas<br />
• 2 Aulas quinzenalmente, em dois programas paralelos, um para internos do 1º e 2º anos e outro para<br />
internos do 3º ano. Os internos do 4º ano frequentarão uma vez por mês as aulas do 3º ano.<br />
• Após cada aula foi preenchido um inquérito para controlo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. No final <strong>de</strong> 2005 efectuou-se<br />
o tratamento estatístico dos inquéritos <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da formação teórico, que foi<br />
apresentado em reunião <strong>de</strong> <strong>Serviço</strong>.<br />
- Foi <strong>de</strong>finido como obrigatória durante o internato a realização <strong>de</strong>:<br />
» 1 Curso <strong>de</strong> Anestesia Locoregional<br />
» 1 Curso <strong>de</strong> Suporte Avançado <strong>de</strong> Vida<br />
» 2 Outros cursos com creditação reconhecida<br />
» 6 Congressos nacionais ou internacionais<br />
- Foi facilitada a frequência do Curso <strong>de</strong> Pós-Graduação da FEEA e foi fomentada a realização do exame da<br />
aca<strong>de</strong>mia Europeia <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>, a expensas do <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>.<br />
Quadro<br />
43
Formação pré graduada<br />
Incrementámos a colaboração com a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina na formação pré-graduada, proporcionando<br />
estágio a 4 alunos <strong>de</strong> Medicina – 1 Nacionais e 3 ao abrigo do programa ERASMUS.<br />
Activida<strong>de</strong> Docente<br />
Os nossos Anestesiologistas colaboraram durante o ano <strong>de</strong> 2005 nas aulas <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Medicina Dentária e na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra, com a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa, e, ainda com a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> do Porto:<br />
Prof. Joaquim Viana, Coor<strong>de</strong>nador dos Mestrado <strong>de</strong> dor, Professor da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina, U.C.<br />
Dra. Joana Carvalhas, na Introdução à Medicina<br />
Dr. Sérgio Baptista, na Propedêutica Cirúrgica, Medicina Dentária<br />
Dr. Victor Neves Coelho, aulas para o 4º ano da FMUC, ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Ética, Deontologia e Direito Médico, para 5º<br />
Ano Médico, <strong>Bloco</strong> <strong>de</strong> Oncologia da FMUC; Curso Pós graduação, FMUP., Aula para o Mestrado <strong>de</strong> Ciências da Dor<br />
na FMUL.<br />
Drª Ana Valentim. Aula: Dor em Medicina do Trabalho, no Mestrado <strong>de</strong> Medicina do Trabalho, Faculda<strong>de</strong> Medicina<br />
<strong>de</strong> Coimbra<br />
44
Investigação<br />
A investigação médica é crucial para o <strong>de</strong>senvolvimento e para a evolução sustentada da <strong>Anestesiologia</strong> e<br />
constitui uma das responsabilida<strong>de</strong>s e uma missão <strong>de</strong> um Hospital com as características dos HUC, pelo que o<br />
<strong>Serviço</strong> actuou em 2 frentes:<br />
Ligação ao Laboratório <strong>de</strong> Investigação da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cádiz – Prof. José<br />
António Micó, tendo enviado uma Anestesista Drª Mafalda Martins para uma visita e com a missão <strong>de</strong> aí adquirir<br />
experiência na organização <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investigação na área da dor.<br />
Colaboração com a Industria na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> linhas estratégicas para ensaios e participação em equipas<br />
internacionais <strong>de</strong> investigação. Aguardamos o <strong>de</strong>senvolvimento e consolidação <strong>de</strong>stes dois objectivos.<br />
Formação Contínua<br />
Mantivemos a reunião <strong>de</strong> serviço semanal, consi<strong>de</strong>rando estas reuniões como uma importante “alavanca” para a permanente<br />
actualização científica dos Anestesiologistas e simultaneamente “incubadora” <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> trabalhos científicos e publicações.<br />
A formação contínua passou a ser dirigida e <strong>de</strong> acordo com a área predominante da activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada anestesista, privilegiando<br />
estágios <strong>de</strong> curta duração nessas áreas.<br />
45
Produção <strong>de</strong> trabalhos científicos<br />
O serviço <strong>de</strong> Anestesia continuou o esforço <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> trabalhos científicos, quer em comunicações,<br />
conferências e publicações, em Portugal e no Estrangeiro. Aumentou a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenção nesta área,<br />
inclusive com a participação por convite <strong>de</strong> elementos do <strong>Serviço</strong> em vários eventos internacionais.<br />
Revista da SPA<br />
Vol. 14, nº 4, Dezembro <strong>2006</strong><br />
Roturas pélvicas e fracturas acetabulares - lesões associadas, tratamento, hemoterapia, tempo <strong>de</strong> internamento,<br />
complicações e sequelas.<br />
Mourato, C,; Brantes, S.; Anastácio M.; Trincão P.; Nunes, JM<br />
Revista da SPA<br />
Vol. 15 nº 3 Julho <strong>2006</strong><br />
Da responsabilida<strong>de</strong> dos Médicos Anestesiologistas – Dos diversos tipos <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>, formas <strong>de</strong><br />
apuramento e instâncias <strong>de</strong>cisórias. Consentimento informado.<br />
J. Martins Nunes<br />
46
Publicação <strong>de</strong> Abstrats<br />
Avaliação da qualida<strong>de</strong> na prestação <strong>de</strong> cuidados ao doente queimado. Follow up nos HUC<br />
Carla Cavaleiro, Isabel Tourais, Teresa Almeida, Margarida Marques, Rosário Órfão, J. Martins Nunes<br />
Revista da SPA, Vol. 15, nº1 Março <strong>2006</strong><br />
Isoprenalina – uso em cirurgia não cardíaca após tranplantação cardíaca – Caso clínico.<br />
Fábio Vaz. Bernardo Ralha. Nuno Freitas, Calos Bento.<br />
Conduta peri-operatória nos doentes com obesida<strong>de</strong> mórbida<br />
Helena Garcia, Pedro Nascimento, Valentina Pinho<br />
Neuropatia Cervical após posicionamento <strong>de</strong> Vidabaek<br />
Gizela Costa, Carla cavaleiro, Sónia Teixeira, Pieda<strong>de</strong> Gomes<br />
Isoflurano versus Desflurano em transplantação Renal.<br />
Teixeira, S.; Costa, G.; Costa, F.; Viana, J.; Mota, A.<br />
Doente com porfiria submetida a colecistectomia <strong>de</strong> Urgência.<br />
Rosa Delgado, Carla Cavaleiro, Valentina Almeida, Rosário Órfão, José Martins Nunes<br />
47
Complex Regional Pain – Syndrome tipo II – sucessos e insucessos <strong>de</strong> um caso clínico.<br />
Margarida Anastácio, Carla Retroz, Victor Coelho<br />
Síndrome Doloroso Regional Complexo tipo II (CRPS) num doente com Doença Celíaca<br />
Rui Guimarães, Margarida Anastácio, Sandrine Martins, Carla Retroz, Victor Coelho.<br />
O Consentimento informado – oral ou escrito<br />
Nuno Freitas, Teresa Lapa, Acílio Marques, Rosário Órfão, J. Martins Nunes<br />
Participação activa em Congressos/Cursos<br />
Curso Internacional da Fe<strong>de</strong>ração Europeia <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Curso <strong>de</strong> Aperfeiçoamento III<br />
Eritrócitos e substitutos, técnicas e poupança <strong>de</strong> sangue<br />
António Augusto Martins, Marta Azenha<br />
FEEA <strong>2006</strong><br />
Curso Internacional da Fe<strong>de</strong>ração Europeia <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Curso <strong>de</strong> Aperfeiçoamento III<br />
Anestesia do gran<strong>de</strong> queimado<br />
48
Teresa Almeida Martins<br />
FEEA <strong>2006</strong><br />
XX Jornadas das Canárias<br />
IV Jornadas <strong>de</strong>l Algarve, Islas Atlânticas, Andalucia, Extremenha y Norte <strong>de</strong> África<br />
Abril <strong>2006</strong><br />
Nuevos tiempos, nuevas responsabilida<strong>de</strong>s<br />
J. Martins Nunes<br />
2nd World Congress on Regional Anaesthesia and pain Therapy<br />
Rio Janeiro <strong>2006</strong><br />
Evaluation of the a<strong>de</strong>quacy of epidural analgesia posoperative of cesarean <strong>de</strong>livery<br />
Martins, M.; Nunes, JM.;<br />
Evaluation of diferent protocols for epidural following cesarean <strong>de</strong>livery<br />
Martins, M.; Nunes, JM.;<br />
49
XV Congresso Anual do Clube <strong>de</strong> Anestesia Regional<br />
X Congresso Europeu da European Society of Regional Anaesthesiology<br />
Portimão Outubro <strong>2006</strong><br />
Bloqueio Subaracnói<strong>de</strong>u contínuo. Evolução ou estagnação<br />
J. Martins Nunes<br />
Presidências em Mesas Redondas<br />
Congresso Da Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Dr. António Augusto Martins<br />
Mo<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> Poster’s<br />
Porto, Abril <strong>de</strong> <strong>2006</strong><br />
“O Tempo do Interno”<br />
Isabel Tourais<br />
Mo<strong>de</strong>ração da mesa: Quem são os nossos queimados<br />
Luso, Outubro <strong>2006</strong><br />
50
“O Tempo do Interno”<br />
Teresa Almeida Martins<br />
Mo<strong>de</strong>ração da mesa: O papel do Remifentanyl<br />
Luso, Outubro <strong>2006</strong><br />
XV Congresso Anual do CAR<br />
Outubro <strong>2006</strong><br />
Presi<strong>de</strong>nte da Mesa “Dor Crónica”<br />
Ana Valentim<br />
Workshops<br />
III Encontro Ibérico das Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> dor<br />
Madrid, Maio <strong>2006</strong><br />
Formação e Educação Médica para Médicos <strong>de</strong> Família<br />
Dr. Victor Neves Campos<br />
51
Palestras e conferências<br />
Congresso Da Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Analgesia no doente queimado<br />
Dr. Isabel Tourais<br />
Porto, Abril <strong>de</strong> <strong>2006</strong><br />
Conferência por um Ecógrafo para a Ginecologia dos HUC<br />
Direito <strong>de</strong> cidadania e responsabilida<strong>de</strong> das Socieda<strong>de</strong>s mo<strong>de</strong>rnas<br />
José Martins Nunes<br />
Hotel Meliá, Setembro <strong>2006</strong><br />
Reunião da SPA – Colégio da Especialida<strong>de</strong><br />
Évora, <strong>2006</strong><br />
Responsabilida<strong>de</strong> dos Médicos Anestesiologistas. Consentimento informado<br />
José Martins Nunes<br />
52
Comunicações Livres<br />
Poster’s<br />
Colaboração Científicas com outros Hospitais ou outros <strong>Serviço</strong>s dos HUC<br />
<strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> Hematologia - HUC<br />
Formação em Dor Crónica<br />
Dr. Victor Neves Coelho<br />
Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2006</strong><br />
Formação <strong>de</strong> formadores<br />
Formação em Pregabalina<br />
Dr. Victor Neves Coelho<br />
Porto Março <strong>2006</strong><br />
53
Congresso <strong>de</strong> dor da Ma<strong>de</strong>ira - Funchal<br />
Dr. Victor Neves Coelho<br />
Março <strong>2006</strong><br />
Execução <strong>de</strong> técnicas loco-regionais em cadáver<br />
Execução <strong>de</strong> técnicas loco-regionais em mo<strong>de</strong>lo vivo<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina do Porto<br />
Mestrado em Medicina da Dor<br />
Bloqueios em dor<br />
Dr. Victor Neves Coelho<br />
Abril <strong>de</strong> <strong>2006</strong><br />
Hospital <strong>de</strong> Ponta Delgada – Açores<br />
Junho <strong>de</strong> <strong>2006</strong><br />
Reunião sobre Lombalgias<br />
Execução <strong>de</strong> Técnicas para tratamento <strong>de</strong> lombalgias<br />
Dr. Victor Neves Coelho<br />
54
<strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> Pneumologia – HUC<br />
Formação <strong>de</strong> médicos em dor oncológica<br />
Dr. Victor Neves Coelho<br />
Outubro <strong>2006</strong><br />
Colaboração Científicas com outras Instituições<br />
Escola <strong>de</strong> enfermagem Ângelo da Fonseca<br />
<strong>Anestesiologia</strong> Obstétrica<br />
Dr. António Augusto Martins<br />
Maio <strong>2006</strong><br />
Escola <strong>de</strong> Enfermagem Ângelo da Fonseca<br />
Formação <strong>de</strong> Enfermagem<br />
5º Sinal Vital<br />
Dr. Victor Neves Campos<br />
Março <strong>de</strong> <strong>2006</strong><br />
55
Trabalhos premiados<br />
57
Publicações em Revistas Científicas, livros dos Cursos/Congressos<br />
Publicações <strong>de</strong> Livros<br />
Publicação do Livro “Técnicas Anestésicas em Ortopedia”, cujo lançamento foi em Novembro <strong>de</strong> <strong>2006</strong>, no<br />
<strong>de</strong>curso do Congresso “Tempo do Interno”.<br />
Construímos um DVD para ensino <strong>de</strong> “Técnicas Anestésicas Loco Regionais em Cirurgia Ortopédica” com a<br />
colaboração do Prof. Robert Prince – Luisiana, EUA, Prof. M. Molmann – RFA, Prof. M. Merkenns – RFA, Dr.ª Laura<br />
Bertinni – Roma, Dr. Paolo Grossi – Milão e Anestesistas dos Hospitais da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra.<br />
58
Relações Internacionais do <strong>Serviço</strong><br />
Reforçámos as relações científicas Internacionais com os <strong>Serviço</strong>s e Departamentos <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>:<br />
Prof. M. Mollmann Hospital Universitário <strong>de</strong> Munchenn - Alemanha<br />
Prof. Paolo Grossi Instituto Policlínico San Donato – Milão - Itália<br />
Prof. Sérgio B. Bergese Hospital Universitário <strong>de</strong> Ohio* (Neuroanestesia) - EUA<br />
Drª Laura Bertinni Anzio Hospital – Roma - Itália<br />
Prof. L. M. Torres Morera Hospital Universitário Puerta <strong>de</strong>l Mar – Cadiz – Espanha<br />
Prof. Xanvier Cape<strong>de</strong>ville Hospital Universitário <strong>de</strong> Montpellier<br />
*Mantivemos ao longo <strong>de</strong> <strong>2006</strong> relacionamento científico com o Director do Departamento <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> do<br />
Hospital Universitário <strong>de</strong> Ohio, através do Director do Departamento <strong>de</strong> Ortopedia, Prof. Josué Gabriel.<br />
Recebemos como interna em 4 valências a Drª Stefania Saccheri, interna do 4º Ano do Hospital Universitário Degli<br />
Studi di Cagliari.<br />
Médicos Visitantes<br />
O <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> foi visitado por 6 Anestesiologistas, por períodos curtos (1 ou 2 dias) na área da<br />
Anestesia Loco Regional e na área da Anestesia Inalatória com <strong>de</strong>xflurano<br />
59
Organização <strong>de</strong> Eventos Científicos<br />
Organizámos ou colaborámos na organização dos seguintes eventos:<br />
IV Curso Internacional <strong>de</strong> Técnicas Loco regionais para Ortopedia<br />
Junho <strong>de</strong> <strong>2006</strong><br />
Hospitais da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra<br />
IV Jornadas do Algarve, Andaluzia, Norte <strong>de</strong> África e Ilhas Atlânticas<br />
Outubro <strong>2006</strong><br />
Lanzarotte, Canárias<br />
XIX - Jornadas “Tempo <strong>de</strong> Interno”<br />
Luso, Outubro <strong>2006</strong><br />
Hospitais da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra e Centro Hospitalar <strong>de</strong> Coimbra<br />
Curso Prático <strong>de</strong> V.I.M.A. (Volatile Induction Maintenance Anesthesia)<br />
HUC <strong>2006</strong><br />
Hospital Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra<br />
60
Cursos da FEEA (Fe<strong>de</strong>ração Europeia para o Ensino da <strong>Anestesiologia</strong>)<br />
Cúria <strong>2006</strong><br />
Colaboração na organização<br />
61
III – Anestesia nos <strong>Bloco</strong>s <strong>Operatório</strong>s do Edifício <strong>Central</strong> e <strong>Bloco</strong>s <strong>Operatório</strong>s Periféricos<br />
A – Generalida<strong>de</strong>s<br />
Fizemos um planeamento das activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> tendo em consi<strong>de</strong>ração os horários <strong>de</strong><br />
funcionamento dos vários blocos, o distanciamento e isolamento das salas, as características e particularida<strong>de</strong>s das<br />
cirurgias e da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acompanhamento nos pós-operatórios. Corrigimos algumas distorções dos horários<br />
sobretudo dos Anestesistas em regímen <strong>de</strong> 42 horas, incentivámos o cumprimento da hora <strong>de</strong> início das cirurgias e<br />
emitimos orientações com vista a diminuir o número <strong>de</strong> doentes marcados mas não operados por razões<br />
anestésicas.<br />
Desdobrámos horários <strong>de</strong> modo a po<strong>de</strong>r abrir novos tempos Anestésicos, permitindo o aumento da<br />
activida<strong>de</strong> anestésica (Medicina perioperatória e intraoperatória) (ver “gestão <strong>de</strong> recursos humanos”).<br />
Propusemos a implementação <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> custos e produção através do Exmº<br />
Administrador <strong>de</strong> Àrea, que conjuntamente com o Programa informático <strong>de</strong> suporte do SIGIC, po<strong>de</strong>rá ter ganhos<br />
substâncias, através da medição rigorosa <strong>de</strong> custos, qualida<strong>de</strong> e benefício. Não foi possível avançar na<br />
implementação, mas continuaremos a evoluir neste sentido.<br />
B – Programas Institucionais<br />
• Neuroanestesia<br />
• A equipa <strong>de</strong> Neuroanestesiologistas do <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> dos H.U.C. continuou durante 2005,<br />
progressivamente, a implementar técnicas anestésicas inovadoras, bem como novos métodos <strong>de</strong><br />
62
monitorização o que permitiu o tratamento muito diferenciado dos doentes neurocirúrgicos, contribuindo<br />
para que o <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> Neurocirurgia seja consi<strong>de</strong>rado um centro <strong>de</strong> referência a nível Nacional, em vários<br />
tipos <strong>de</strong> intervenções cirúrgicas, tal como cirurgia da Epilepsia com mapeamento funcional intraoperatório,<br />
hemisferotomias, colocação <strong>de</strong> estimuladores vagais e cirurgia <strong>de</strong> Parkinsonismo.<br />
• As hemisferotomias foram realizados por Neurocirurgiões Estrangeiros sendo a anestesia e o pós operatório<br />
assegurados pelos Anestesiologistas do <strong>Serviço</strong>.<br />
Na perspectiva <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> inovação em Neuroanestesia o ano <strong>de</strong> 2005 incluiu as seguintes<br />
activida<strong>de</strong>s:<br />
1) Activida<strong>de</strong> Assistencial<br />
a. Avaliação pré-operatória:<br />
i. Consulta <strong>de</strong> Anestesia específica <strong>de</strong>stinada a doentes propostos para Cirurgia <strong>de</strong> Epilepsia e do<br />
Parkinsonismo<br />
ii. Reunião semanal da equipa multidisciplinar da Cirurgia da Epilepsia.<br />
b. A activida<strong>de</strong> Anestésica para Cirurgia foi assegurada com uma equipa fixa <strong>de</strong> Anestesiologistas com<br />
formação diferenciada nesta área, abrangendo:<br />
i. Programas extra <strong>de</strong> cirurgia da epilepsia - 4 vezes por mês, das 15h00 às 24h00;<br />
63
ii. Cirurgia do Parkinsonismo - estimulação cerebral profunda - 2 vezes por mês, das 8h30 às 22<br />
horas;<br />
iii. Clipagem precoce <strong>de</strong> aneurismas cerebrais (até 72 horas após a rotura)<br />
iv. Programa específico <strong>de</strong> combate às listas <strong>de</strong> espera cirúrgicas – PECLEC - 2 vezes por semana até<br />
Setembro;<br />
v. Acompanhamento do pós-operatório (24 horas) dos doentes submetidos a cirurgias mais agressivas<br />
e/ou <strong>de</strong>licadas que obrigam a cuidados especiais e diferenciados.<br />
c. Activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Anestesia em conjunto com <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> Imagiologia e Neurologia<br />
i. Testes <strong>de</strong> Wada – testes para avaliação neuropsicológica antes da cirurgia da epilepsia, 2 vezes por<br />
mês, durante o período da tar<strong>de</strong>.<br />
2) Inovação Tecnológica e Investigação<br />
a. Avaliação retrospectiva e prospectiva da qualida<strong>de</strong> da activida<strong>de</strong> anestésica, bem como do follow-up nos<br />
vários tipos <strong>de</strong> procedimentos com maior diferenciação. Neste sentido estão a <strong>de</strong>correr/agendados os<br />
seguintes trabalhos:<br />
i. Avaliação da implementação <strong>de</strong> programa <strong>de</strong> clipagem precoce <strong>de</strong> aneurismas cerebrais – em<br />
elaboração<br />
64
ii. Análise retrospectiva <strong>de</strong> três anos <strong>de</strong> cirurgia do parkinsonismo – Estimulação cerebral profunda,<br />
trabalho <strong>de</strong> Investigação apresentada no Congresso Europeu <strong>de</strong> Neuroanestesia, Cambridge 2005 e<br />
publicado no Journal of Neurosurgycal Anestesiology – Outubro 2005<br />
iii. Revisão <strong>de</strong> complicações intraoperatórias da Anestesia na micro-<strong>de</strong>scompressão do trigémio, para<br />
terapêutica <strong>de</strong> nevralgia. Investigação apresentada no Congresso Europeu <strong>de</strong> Neuroanestesia,<br />
Cambridge 2005 e publicado no Journal of Neurosurgycal Anestesiology – Outubro 2005<br />
iv. Análise dos resultados <strong>de</strong> ventilação controlada no pós-operatório <strong>de</strong> neurocirurgia durante dois<br />
anos.<br />
v. Revisão bibliográfica da terapêutica com corticosterói<strong>de</strong>s em neurocirurgia.<br />
3) Formação Médica Pós-Graduada em Neuroanestesia :<br />
a. Em 2005, formámos 10 médicos do 3ºano do internato complementar <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> dos H.U.C. (5) e<br />
<strong>de</strong> outros hospitais (2) .<br />
b. Proporcionámos a internos <strong>de</strong> outros hospitais – Viseu e Pedro Hispano - formação específica em<br />
anestesia para cirurgia muito diferenciada, nomeadamente: cirurgia da epilepsia com mapeamento<br />
funcional intra-operatório e cirurgia do Parkinsonismo.<br />
4) Recursos Humanos e Organização<br />
O cumprimento <strong>de</strong>ste plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s teve a colaboração <strong>de</strong> uma equipa constituída 6 Anestesiologistas<br />
com experiência nesta área:<br />
65
1 Chefe <strong>de</strong> serviço – Dr.ª Rosário Órfão<br />
4 Assistentes graduados<br />
1 Assistente eventual, com diferenciação nesta área obtida ao longo do internato.<br />
• Sigic Adicional<br />
O <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> assumiu uma gran<strong>de</strong> intervenção e responsabilida<strong>de</strong> na garantia do seu sucesso,<br />
tendo em consi<strong>de</strong>ração o interesse para a Instituição e para uma solução atempada dos problemas dos próprios<br />
doentes. Assim mobilizou o <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> Anestesia para parcerias com os <strong>Serviço</strong>s Cirúrgicos, intervindo sempre que<br />
necessário na organização e planeamento das sessões cirúrgicas. Dado que simultaneamente o Director do <strong>Serviço</strong><br />
coor<strong>de</strong>na o BOC foram dadas orientações facilitadoras, em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> <strong>Bloco</strong> operatório.<br />
• Cirurgia do Ambulatório: O <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> aguarda o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sta activida<strong>de</strong>,<br />
consi<strong>de</strong>rando crucial a sua implementação. A pedido do Exmº Sr. Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração.<br />
Prof. Doutor Agostinho <strong>de</strong> Almeida Santos, elaborou um projecto para implementação <strong>de</strong> uma Unida<strong>de</strong><br />
<strong>Central</strong> <strong>de</strong> Cirurgia do Ambulatório.<br />
Embora na Ortopedia (A) exista <strong>de</strong>s<strong>de</strong> há uma ano uma sala on<strong>de</strong> se pratica este tipo <strong>de</strong> cirurgia (túneis<br />
cárpicos, artroscopias e Hallux Valgus ) afirmámos junto da Direcção Clínica e do Conselho <strong>de</strong> Administração<br />
a disponibilida<strong>de</strong> para dar o nosso contributo para a sua implantação. Nesse sentido o <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> Anestesia<br />
66
planeou a formação <strong>de</strong> Anestesistas em Organização <strong>de</strong> Cirurgia do Ambulatório e em Anestesia para<br />
Cirurgia do Ambulatório. A Dr.ª Lur<strong>de</strong>s Bela, Assistente Hospitalar Graduada e o Dr. António Augusto Martins<br />
<strong>de</strong>slocaram-se a Sevilha a expensas do <strong>Serviço</strong>, on<strong>de</strong> adquiriram formação específica.<br />
Dados Estatísticos<br />
Quadro 1. Movimento Geral <strong>de</strong> todos os <strong>Bloco</strong>s <strong>Operatório</strong>s 7<br />
2002 Var. % 2003 Var. % 2004 Var. % <strong>2006</strong> Var.%<br />
Nº <strong>de</strong> intervenções BO 33.670 0,2% 35.460 5,3% 33.284 -6,1% 36.489 10,3%<br />
7 Todas as cirurgias efectuadas no Hospital, com ou sem apoio da Anestesia<br />
67
Anestesia para Cirurgia (Doentes)<br />
<strong>Bloco</strong>s Operat. Periféricos BOC <strong>Bloco</strong> Urgencia<br />
26.000<br />
24.000<br />
22.000<br />
20.000<br />
18.000<br />
18000<br />
16000<br />
14000<br />
12000<br />
10000<br />
8000<br />
16.000<br />
14.000<br />
12.000<br />
10.000<br />
Anestesia para<br />
Cirurgia<br />
(Doentes)<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
24.653 25.108 25.074<br />
6000<br />
4000<br />
2000<br />
0<br />
<strong>Bloco</strong>s Operat.<br />
Periféricos<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
16194 16872 16792<br />
BOC 7402 7173 7104<br />
<strong>Bloco</strong> Urgencia 1057 1063 1980<br />
68
IV – AFB - Anestesia fora do <strong>Bloco</strong><br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
3000<br />
2000<br />
1000<br />
2092 1984<br />
2397<br />
0<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
Gastrenterologia<br />
800<br />
600<br />
400<br />
200<br />
435 438<br />
650<br />
1.<br />
2. .<br />
0<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
69
Estomatologia<br />
150<br />
100<br />
99<br />
124 125<br />
50<br />
0<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
Cardiologia Intervenção<br />
80<br />
60<br />
40<br />
20<br />
52 55<br />
71<br />
0<br />
2004 2005 2007<br />
70
Genética<br />
400<br />
345<br />
300<br />
200<br />
100<br />
173<br />
207<br />
0<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
3. .<br />
Neuroradiologia<br />
100<br />
80<br />
60<br />
40<br />
20<br />
0<br />
91<br />
43<br />
9<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
71
Pneumologia<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
35 36<br />
47<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
Psiquiatria<br />
35<br />
30<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
31<br />
24 25<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
72
RMN e TAC<br />
200<br />
150<br />
100<br />
50<br />
192<br />
146 151<br />
0<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
Medicina Nuclear<br />
Radiologia intervenção<br />
8<br />
6<br />
200<br />
150<br />
140<br />
153<br />
4<br />
100<br />
81<br />
2<br />
50<br />
0<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
0<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
4. .<br />
73
U. Queimados<br />
1000<br />
500<br />
851<br />
669 697<br />
0<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
Procedimentos na Urgência<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
57<br />
44<br />
27<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
74
Oncologia<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
41<br />
23<br />
2<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
Unida<strong>de</strong> Transplantes<br />
30<br />
20<br />
10<br />
26<br />
17<br />
25<br />
0<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
V – Estruturas e equipamentos<br />
A) Estruturas:<br />
O <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> foi amputado <strong>de</strong> espaços, aquando da sua instalação no Novo Hospital, o que<br />
condicionou o seu crescimento. Face à realida<strong>de</strong> actual <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> espaços, continuámos a sua requalificação,<br />
75
Proce<strong>de</strong>mos igualmente à mo<strong>de</strong>rnização dos gabinetes, estando criadas as condições mínimas, para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento do trabalho e da permanência no <strong>Serviço</strong> dos seus elementos.<br />
O arquivo <strong>de</strong> Anestesia que se encontra instalado provisoriamente numa <strong>de</strong>pendência com 6 m2, foi finalmente<br />
acondicionado em instalações próprias.<br />
B) Equipamentos<br />
O sub sector <strong>de</strong> materiais e equipamentos tem vindo a reequipar-se substituindo os que estão em fim <strong>de</strong><br />
vida e adquirindo outros, <strong>de</strong> modo a que o parque possa dar resposta às solicitações técnico-científicas condizentes<br />
com a responsabilida<strong>de</strong> do Hospital enquanto Instituição lí<strong>de</strong>r e com a responsabilida<strong>de</strong> do <strong>Serviço</strong> no contexto dos<br />
<strong>de</strong>safios actuais da Instituição.<br />
Contudo no BOC todos os equipamentos estavam em fim <strong>de</strong> vida, <strong>de</strong>scontinuados e com progressiva<br />
dificulda<strong>de</strong> na sua reparação. Todos os ventiladores e aparelhos <strong>de</strong> Anestesia do BOC e na generalida<strong>de</strong> do<br />
Hospital têm mais <strong>de</strong> 20 anos, tendo sido adquiridos mesmo antes da conclusão do novo hospital. Tal situação<br />
tornava-se insustentável, quer pelas avarias frequentes, dificulda<strong>de</strong>s em substituição <strong>de</strong> peças e reparações, já<br />
que na generalida<strong>de</strong> se encontravam <strong>de</strong>scontinuados.<br />
O <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> elaborou uma candidatura à medida estrutural 2.1 do programa Saú<strong>de</strong> XXI para<br />
substituição dos equipamentos <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> no BOC, tendo obtido a aprovação, tendo todo o processo <strong>de</strong><br />
76
aquisição sido concluído, com uma execução <strong>de</strong> 100% e sem <strong>de</strong>svio financeiro. Aguarda-se a aquisição <strong>de</strong> um<br />
fibroscópio, <strong>de</strong> equipamento para medição <strong>de</strong> débito cardíaco, solicitados há algum tempo.<br />
VI – Sector <strong>de</strong> Celas<br />
Toda a área <strong>de</strong> Celas encontra-se em expansão, sendo que os recursos humanos <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> foram no<br />
<strong>de</strong>correr <strong>de</strong> <strong>2006</strong> suficientes para colmatar a activida<strong>de</strong> assistencial. O forte aumento <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> operado a<br />
partir dos <strong>Serviço</strong>s <strong>de</strong> Ortopedia 2004 e 2005 e da Cirurgia Plástica em <strong>2006</strong>, e, em menor grau, mas não<br />
<strong>de</strong>sprezível no <strong>de</strong> Maxilo-facial foi absorvido pelos recursos <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>, nomeadamente com a reorganização<br />
dos horários e consolidação do horário <strong>de</strong> início das sessões cirúrgicas. A Implementação <strong>de</strong> Anestesia Loco-<br />
Regional, a diminuição dos tempos entre as cirurgias e o rigor no início das sessões operatórias permitiu um<br />
aumento da produção diária.<br />
Des<strong>de</strong> que assumirmos a Direcção do <strong>Serviço</strong>, tivemos e continuámos a ter uma enorme preocupação para<br />
os 40 doentes em média operados por dia nesta área. Estes doentes não tinham acesso a qualquer programa <strong>de</strong><br />
tratamento <strong>de</strong> dor aguda, ou a vigilância médica pós anestésica ou pós operatória. Com a reorganização e<br />
harmonização <strong>de</strong> horários foi possível disponibilizar meios humanos para manter aberta a UCPA e extensão da UDA<br />
- Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Dor Aguda - a Celas. O 4º Elemento <strong>de</strong> Urgência garante o apoio aos doentes operados, e durante as<br />
24 horas.<br />
77
Continuámos a aumentar a percentagem <strong>de</strong> Anestesias Loco-regionais estabilizando-as em 60%-65%, taxa<br />
i<strong>de</strong>al em termos <strong>de</strong> eficácia/eficiência.<br />
VII - Sector <strong>de</strong> Maternida<strong>de</strong><br />
Relação entre total <strong>de</strong> partos e <strong>de</strong> Analgesias Epidurais por ano<br />
Nº Partos Análg. Epid<br />
% Anlagesias<br />
4000<br />
3500<br />
3000<br />
2500<br />
2000<br />
1500<br />
1000<br />
500<br />
0<br />
3756 3792<br />
3584 3591 3493 3395<br />
3590<br />
3436<br />
1931<br />
2088 2174 2252 2328<br />
1463 1522 1547<br />
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
70,00%<br />
60,00%<br />
50,00%<br />
40,00%<br />
30,00%<br />
20,00%<br />
10,00%<br />
0,00%<br />
39,56%40,12% 43,16% 53,77% 59,77%64,00%63,70%67,70%<br />
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
78
<strong>2006</strong><br />
Total <strong>de</strong> Partos 3436<br />
Cesarianas 1050 Anest. Geral Locoregionais<br />
% 30,50% 219 831<br />
20,90% 79,10%<br />
Gerais/Locor. No BO, n=1050(<strong>2006</strong>)<br />
% Anual Cesarianas<br />
80,00%<br />
79,10%<br />
31,00%<br />
30,50%<br />
60,00%<br />
40,00%<br />
20,00%<br />
20,90%<br />
30,00%<br />
29,00%<br />
28,00%<br />
27,00%<br />
27,50%<br />
29,70%<br />
0,00%<br />
Anest. Gerais<br />
Locoreg.<br />
26,00%<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
79
Consultas <strong>de</strong> Anestesia Obstetrícia<br />
Consultas<br />
150<br />
100<br />
82<br />
104<br />
141<br />
50<br />
43<br />
0<br />
2003 2004 2005 206<br />
1 – Projectos <strong>de</strong>senvolvidos em <strong>2006</strong><br />
a) Projecto da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cuidados Intermédios, com parecer favorável do Director do Departamento <strong>de</strong><br />
Medicina Fetal, Genética e Reprodução Humana. Foi formatada a candidatura à saú<strong>de</strong> XXI, que não obteve<br />
aprovação. Face à impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Co-financiamento Comunitário, O <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> formulou ao BCP<br />
uma candidatura <strong>de</strong> Mecenato, com vista à obtenção <strong>de</strong> recursos financeiros para a sua construção. Para o efeito<br />
apresentou o projecto pessoalmente ao Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>ssa Instituição. Aguarda o resultado, que espera seja<br />
positivo.<br />
b) Consulta <strong>de</strong> Anestesia em Obstetrícia: foi distribuído um livro informativo para a grávida sobre análgesia<br />
do parto, com recurso a fundos com origem na Industria Farmacêutica.<br />
c) Inquérito à grávida<br />
80
espera.<br />
d) Produção <strong>de</strong> um filme informativo sobre analgesia do trabalho do parto: para ser projectado na sala <strong>de</strong><br />
2 – Activida<strong>de</strong>s técnico-científicas em 2005<br />
a) Avaliação dos protocolos para analgesia endovenosa e loco regional da dor aguda do pós-operatório,<br />
tendo em consi<strong>de</strong>ração o custo/beneficio. Foram realizados estudos prospectivos com os novos protocolos, com<br />
formação aos enfermeiros e avaliação anual.<br />
b) Realização <strong>de</strong> novos protocolos <strong>de</strong> anestesia geral+infiltração <strong>de</strong> ferida operatória+analgesia endovenosa<br />
c) Alteração dos protocolos para alimentação precoce pós cesariana com anestesia Loco-regional.<br />
d) Nova metodologia para avaliação dos internos, incluindo a avaliação do <strong>de</strong>sempenho, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
pesquisa e <strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong> temas, responsabilida<strong>de</strong> profissional e relações humanas no trabalho.<br />
e) Informatização da ficha <strong>de</strong> análgesia/anestesia: iniciou-se o estudo <strong>de</strong> uma ficha informatizada.<br />
f) Colaboração com os Obstetras na realização <strong>de</strong> protocolos para patologia hipertensiva, profilaxia <strong>de</strong><br />
tromboembolismo e alterações da coagulação.<br />
g) Foi feita uma revisão da utilização <strong>de</strong> todos os fármacos, em colaboração com a Farmacêutica da<br />
Maternida<strong>de</strong> e em consi<strong>de</strong>ração com a relação custo/benefício.<br />
81
Sector <strong>de</strong> UCPA<br />
a) UCPA do BOC<br />
Com a abertura da sala sul em 2004, afigurou-se-nos que haveria uma consolidação do seu movimento assistencial. No<br />
entanto verificou-se em <strong>2006</strong> o aumento <strong>de</strong> solicitações, sendo que a percentagem <strong>de</strong> doentes que não têm acesso à UCPA foi <strong>de</strong><br />
66,40% contra 68,20% em 2005. De acordo com o nosso programa <strong>de</strong> acção para 2005-2008 incluímos no contrato programa a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alargamento <strong>de</strong> horário e da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas 2 unida<strong>de</strong>s, o que não veio a suce<strong>de</strong>r.<br />
Cirurgias BOC+URG<br />
10000<br />
9500<br />
9000<br />
9080 9170<br />
9326<br />
9695<br />
9240<br />
8500<br />
8492<br />
8000<br />
7500<br />
2001 2002 2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
82
Doentes/UCPA<br />
7000<br />
6000<br />
5000<br />
4000<br />
3000<br />
2000<br />
1000<br />
0<br />
6029 6150<br />
4602 4853 4873<br />
5241<br />
2001 2002 2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
Proveniência doentes UCPA 2005 Proveniencia doentes UCPA <strong>2006</strong><br />
5841<br />
6000<br />
4000<br />
2000<br />
4321<br />
1708<br />
3399<br />
0<br />
Cirurg. Programada<br />
Cirurg. Urgência<br />
83
Percentagem <strong>de</strong> doentes operados, tratados na UCPA<br />
80,00%<br />
60,00%<br />
54,20% 53,50% 53,20% 56,20%<br />
62,20%<br />
66,40%<br />
40,00%<br />
20,00%<br />
0,00%<br />
2001 2002 2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
Embora se estimule uma colaboração franca e transparente com o <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> Medicina Intensiva, o facto é que no ano <strong>de</strong> <strong>2006</strong><br />
foram prestados cuidados intensivos, na nossa Unida<strong>de</strong>, a 197 doentes, por períodos que variaram entre, menos <strong>de</strong> 24,00h até<br />
185 horas. Contudo, 92 doentes (47%) estiveram ventilados por mais <strong>de</strong> 24 horas. O total <strong>de</strong> doentes ventilados perfazendo 287<br />
dias. Salienta-se o facto <strong>de</strong>, por muitos períodos, coexistiam vários doentes (n=2 a 5) ventilados em simultâneo, o que só foi<br />
possível através do esforço e competência dos Médicos e Enfermeiros que aqui trabalham diariamente.<br />
2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
200<br />
195<br />
190<br />
190<br />
187<br />
195<br />
197<br />
185<br />
180<br />
2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
84
) UCPA da Ortopedia - A<br />
Em Abril <strong>de</strong> 2005 abriu-se com regularida<strong>de</strong> uma pequena unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cuidados Pós anestésicos com 4 camas, com um<br />
horário das 10,00 às 18,00h, conseguida sem aumento <strong>de</strong> custos em recursos humanos. Esta unida<strong>de</strong> pô<strong>de</strong> receber doentes <strong>de</strong><br />
cirurgias “revisões <strong>de</strong> próteses, coluna <strong>de</strong>generativa, PTA e PTJ que <strong>de</strong> outro modo seriam transferidas directamente do <strong>Bloco</strong><br />
para as enfermarias da Ortopedia A.<br />
IX - Sector <strong>de</strong> Anestesia para transplantação hepática<br />
O sector <strong>de</strong> Anestesia para transplantação hepática foi sujeito em 2005 a uma reformulação, dado que a “pool” <strong>de</strong> Anestesistas (6)<br />
aí colocados era <strong>de</strong>sproporcionada à produção cirúrgica.<br />
Assim no final do final do 1º Semestre <strong>de</strong> 2005 fizemos uma avaliação <strong>de</strong>sta relação e tomámos medidas <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong><br />
recursos, com 3 <strong>de</strong>stes Anestesistas a serem escalados para a Anestesia programada no BOC. A Anestesia na Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Transplantação assegura, também, a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidados intensivos.<br />
2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
.<br />
50<br />
45<br />
40<br />
35<br />
30<br />
25<br />
20<br />
49<br />
46<br />
40 39<br />
2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
85
X - Anestesia para Cirurgia Cardíaca e Cirurgia Pulmonar<br />
No início <strong>de</strong> 2005 foram transferidas 2 vagas do <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> para o Centro <strong>de</strong> Cirurgia Cardiotorácica por <strong>de</strong>cisão do<br />
CA. Estas vagas <strong>de</strong>veriam ser colocadas a concurso, com vista ao preenchimento da dotação para aquela área. No período<br />
transitório o <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> aumentou o apoio a este sector com recurso aos anestesistas revinculados e em regímen<br />
<strong>de</strong> rotação <strong>de</strong> dois elementos/dia das 07,30h às 16,00h, conforme horário homologado superiormente para aquele bloco<br />
operatório.<br />
Apoiámos o Centro <strong>de</strong> CCT na captação <strong>de</strong> Anestesistas interessados nesta área, motivando e ajudando a criar condições <strong>de</strong><br />
estabilida<strong>de</strong>, numa perspectiva <strong>de</strong> uma situação duradoura. Assim, foi aceite a transferência <strong>de</strong> uma Assistente Graduada do<br />
Hospital <strong>de</strong> Viseu para aquela Unida<strong>de</strong>.<br />
Na Cirurgia Pulmonar, o <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> disponibilizou 2 tempos semanais <strong>de</strong> 8 horas.<br />
Os Anestesiologistas <strong>de</strong>ram o seu contributo na Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cuidados intensivos do CCT, com integração na escala do serviço<br />
2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
Doentes Operados 2005 Doentes Operados <strong>2006</strong><br />
1800<br />
1600<br />
1400<br />
1200<br />
1000<br />
800<br />
600<br />
400<br />
2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
1200<br />
1000<br />
800<br />
600<br />
400<br />
200<br />
0<br />
451<br />
509<br />
Cirurgia Pulmonar<br />
1105 1118<br />
Cirurgia Cardíaca<br />
86
Anestesia para Transplantes Cardíacos<br />
30<br />
27<br />
30<br />
25<br />
20<br />
10<br />
0<br />
3<br />
2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
XI – Anestesia para Cirurgia do Ambulatório<br />
(Ver conteúdo páginas anteriores)<br />
XII - Sector <strong>de</strong> dor Crónica<br />
No início <strong>de</strong> <strong>2006</strong> abriu-se uma nova consulta no Edifício S. Jerónimo (3 tempos/semana) com vista à observação dos doentes<br />
oncológicos em tratamento <strong>de</strong> quimioterapia e radioterapia, com recurso a <strong>de</strong>sdobramento <strong>de</strong> horários e sem custos adicionais.<br />
Continuou-se em <strong>2006</strong> a absorver o aumento do movimento e a complexida<strong>de</strong> assistencial neste sector, com o mesmo múmero <strong>de</strong><br />
recursos humanos.<br />
Foram adquiridos os equipamentos e aplicadas pela primeira vez bombas implantáveis com comando por telemetria (5). Foi<br />
adquirido equipamento portátil <strong>de</strong> electro-estimulação transcutãnea (TENS) e tendo-se iniciado em 2005, reforçou-se em <strong>2006</strong> esta<br />
técnica. No tratamento das facetas utilizou-se também a radiofrequência.<br />
87
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
250<br />
200<br />
206<br />
150<br />
100<br />
Estarística Consulta Dor<br />
50<br />
0<br />
34<br />
57<br />
TENS<br />
0 5 3 0 1<br />
35<br />
Carregamentos<br />
59<br />
48<br />
43<br />
4700<br />
4600<br />
4500<br />
4400<br />
4300<br />
4200<br />
4100<br />
4658<br />
4453<br />
4352<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
88
1ªs Cons. Oncol. 1ªs Cons. Não onc. 2ª Cons. Onc. 2ªs Cons. Não Oncol. Tratamentos Telf. Trat. Médico TENS Facetas Bombas<br />
4000<br />
3500<br />
3616<br />
3000<br />
2500<br />
2000<br />
1889<br />
2144<br />
1500<br />
1000<br />
500<br />
0<br />
1655 1499<br />
1553<br />
1241<br />
451<br />
336 396<br />
377 433<br />
533<br />
224 169<br />
256 262 247 321 304<br />
286<br />
34 59 0<br />
57 48 5<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
206 43 3<br />
89
Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Dor Aguda<br />
2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
1400<br />
1200<br />
1000<br />
800<br />
600<br />
400<br />
200<br />
0<br />
1248<br />
638<br />
501<br />
230<br />
2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
Ampliámos a activida<strong>de</strong> assistencial <strong>de</strong> tratamento da dor aguda nos <strong>Serviço</strong>s <strong>de</strong> Ginecologia C e B e Ortotraumatologia.<br />
Os <strong>Serviço</strong>s abrangidos actualmente pela Unida<strong>de</strong> são: Cirurgia I, Cirurgia II, Cirurgia III, Ortotraumatologia, Ortopedia-A,<br />
Ortopedia-B e Ortopedia C. e Queimados e Cirurgia Plástica.<br />
O <strong>Serviço</strong> promoveu em <strong>2006</strong> diversas acções <strong>de</strong> formação para as equipas dos diferentes <strong>Serviço</strong>s envolvidos<br />
90
XIV - Consulta <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Durante o ano <strong>de</strong> <strong>2006</strong> ampliámos a consulta <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>, com uma consulta semanal em Ortopedia – (A) quer para os<br />
programas <strong>de</strong> cirurgia do ambulatório <strong>de</strong> Ortopedia, quer para os doentes <strong>de</strong> oncologia óssea. Manutenção das consultas actuais<br />
on<strong>de</strong> se prevê aumento <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>, nomeadamente na consulta <strong>de</strong> apoio às grávidas. A nossa estatística é apresentada por<br />
<strong>de</strong>feito, dado que não conseguimos implementar um sistema <strong>de</strong> registo informatizado, não incluindo no mapa em anexo as<br />
consultas feitas em Ginecologia e em Celas (Ortopedia-A e Ortopedia-B - ortopedia oncológica.<br />
Iniciámos 1 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>2006</strong> uma consulta <strong>de</strong> Alergoanestesia com base num protocolo entre os <strong>Serviço</strong>s <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> e <strong>de</strong><br />
Imunoalérgologia:<br />
.<br />
2500<br />
2000<br />
1500<br />
1000<br />
1036<br />
629 556<br />
1051<br />
Consulta Anestesia<br />
500<br />
0<br />
2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
Nota: em <strong>2006</strong> não foram contabilizadas as consultas efectuadas na Ortopedia – A e na Ortopedia – B, para além das consultas na Maternida<strong>de</strong><br />
91
XV - Emergência e VMER<br />
O <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> colabora com a emergência externa, ce<strong>de</strong>ndo elementos do <strong>Serviço</strong> à VMER. Em relação a 2005<br />
aumentou o seu contributo com maior número <strong>de</strong> horas mensais.<br />
Horas/Mês<br />
500<br />
400<br />
300<br />
200<br />
100<br />
0<br />
410<br />
360<br />
260<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
XVI - Cuidados Intensivos pós-operatórios imediatos<br />
Não conseguimos durante o ano <strong>de</strong> <strong>2006</strong> esten<strong>de</strong>r a nossa activida<strong>de</strong> a esta área. Desejamos que seja possível em 2007.<br />
XVII – Farmácia e Ensaios Clínicos<br />
Criou-se este sector que tem como missão a organização <strong>de</strong> protocolos para utilização racional do medicamento, emitir e divulgar<br />
recomendações sobre utilização e indicações, pronunciar-se sobre relação eficácia/eficiência e custo/benefício, estudo e<br />
oportunida<strong>de</strong> para a introdução <strong>de</strong> novas moléculas, preparação <strong>de</strong> dossiers para os ensaios clínicos e coor<strong>de</strong>nar os ensaios<br />
executados no <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>. Também tem como missão o planeamento <strong>de</strong> investigação na área do medicamento e<br />
anestesia e organização <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> formação no âmbito do medicamento.<br />
92
XVIII – Biblioteca, audiovisual e divulgação<br />
A Biblioteca do <strong>Serviço</strong> é um espaço muito importante <strong>de</strong> consulta e <strong>de</strong> actualização científica. Em <strong>2006</strong> continuou o esforço<br />
financeiro para mantê-la actualizada, quer com a assinatura <strong>de</strong> revistas <strong>de</strong> referência, quer com a aquisição <strong>de</strong> novos livros e<br />
novas edições <strong>de</strong> textos base.<br />
Existem as seguintes Publicações Periódicas:<br />
Anaesthesia<br />
Anaesthesia and Analgesia<br />
Anesthesiology<br />
Annales Francaises d’ Anesthesie et Reánimation<br />
American Socitety of Anesthesiologist (ASA)<br />
Acute Pain<br />
British Journal of Anaesthesia<br />
Current Opinion in Anaesthesiology<br />
European Journal of Anaesthesiology<br />
Intensive Care Medicine<br />
Pain<br />
Survey of Anaesthesiology<br />
Medical Solutions<br />
Revista da Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
93
Revista do CAR<br />
Revista da Socieda<strong>de</strong> Europeia <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Edições adquiridas em <strong>2006</strong><br />
Miller´s Anesthesia 2ª Edição (Volume I, Volume II)<br />
Página da Internet<br />
Reformulámos a página da Internet do <strong>Serviço</strong>. Adquirimos novos equipamentos informáticos.<br />
D – MISSÕES OFICIAIS OU PROFISSIONAIS<br />
Dr. José Martins Nunes<br />
• Director <strong>Serviço</strong> <strong>Anestesiologia</strong> e BOC<br />
• “Competência” em Gestão <strong>de</strong> <strong>Serviço</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (O.M.)<br />
• Integrou a UHSIG dos HUC.<br />
• Membro do Colégio da Especialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
• Coor<strong>de</strong>nador da “Secção <strong>de</strong> Economia” da Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
• Coor<strong>de</strong>nador do Grupo <strong>de</strong> Missão “Estratégias para a Mo<strong>de</strong>rnização da <strong>Anestesiologia</strong> Portuguesa”<br />
Prof. Doutor Joaquim Viana<br />
• Professor Faculda<strong>de</strong> Medicina<br />
94
• Coor<strong>de</strong>nador do Mestrado <strong>de</strong> Dor<br />
Dr. Maria Rosário Órfão<br />
• Directora do Centro Português da Fe<strong>de</strong>ração Europeia para o Ensino da <strong>Anestesiologia</strong>.<br />
• Secretária da Direcção da SPA (Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong>) <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2003<br />
Dr. Victor Coelho<br />
• Representante da ARSC na Comissão <strong>de</strong> acompanhamento do Plano Nacional <strong>de</strong> Luta contra a Dor.<br />
• Membro da Comissão Oncológica.<br />
• Membro da Comissão Permanente Oncológica.<br />
• Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Fiscal do CAR (Clube <strong>de</strong> Anestesia Regional)<br />
• Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Fiscal do CAR<br />
• Membro efectivo da Direcção da APED (Associação Portuguesa para o Estudo da Dor)<br />
Dr. Rui Guimarães<br />
• Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Nacional do Médico Interno<br />
• Presi<strong>de</strong>nte dos Conselho <strong>de</strong> Médicos Internos Europeus<br />
95
Dr.ª Mafalda Martins<br />
• Formadora <strong>de</strong> Suporte Avançado <strong>de</strong> Vida<br />
Dr. Sérgio Baptista<br />
• Formador <strong>de</strong> Suporte Avançado <strong>de</strong> Vida em Trauma<br />
Projectos em Desenvolvimento<br />
Em <strong>2006</strong>, <strong>de</strong>senvolvemos um projecto <strong>de</strong> parcerias em Mecenato com Instituições <strong>de</strong> elevado prestígio e credibilida<strong>de</strong>. Assim<br />
apresentámos o projecto <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> um Simulador Biomédico, a instalar no R/c e 1º Andar do Edifício <strong>de</strong> Ortopedia II e III em<br />
Celas, que integrará o “Centro <strong>de</strong> Simulação Biomédica <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong> e Emergência” com um custo <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 500.000€ e<br />
com aplicação não só na <strong>Anestesiologia</strong>, mas em outras áreas do Conhecimento. Obtido o empenho do Conselho <strong>de</strong><br />
Administração neste projecto, fizemos a primeira apresentação À Fundação Calouste Gulbenkian, que garantiu o financiamento <strong>de</strong><br />
45% do projecto (até 200.000€) e a sua disponibilida<strong>de</strong> para ajudar a procura <strong>de</strong> outras fontes <strong>de</strong> financiamento. Tal<br />
disponibilida<strong>de</strong> permitiu a apresentação do projecto À Fundação EDP, o que suce<strong>de</strong>u já em 2007 e <strong>de</strong> cuja <strong>de</strong>cisão estamos<br />
optimistas. Outros parceiros como a Tabaqueira já contribuíram com cerca <strong>de</strong> 40.000€.<br />
96
Execução Orçamental do <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
Quadro: Evolução Analítica <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> <strong>Anestesiologia</strong><br />
CONTABILIDADE ANALÍTICA ANESTESIOLOGIA<br />
Rubrica Analítica 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
Produtos Farmacêuticos 165.009,78 171.390,54 165.486,41<br />
Material <strong>de</strong> Consumo Clínico 12.570,98 9.363,49 3.189,00<br />
Material <strong>de</strong> Consumo Hoteleiro 440,65 392,42 518,75<br />
Material <strong>de</strong> Consumo Administrativo 1.404,31 1.429,57 1.017,41<br />
Material <strong>de</strong> Manutenção e Conservação 3.578,90 1.581,53 387,96<br />
Subcontratos<br />
Fornecimentos e <strong>Serviço</strong>s Externos 719,29 3.819,89 5.358,35<br />
Custos com o Pessoal 4.324.505,01 4.298.860,38 4.297.791,65<br />
Custos e Perdas Extraordinárias<br />
Total 4.508.228,92 4.486.837,82 4.494.114,33<br />
97
BLOCO OPERATÓRIO CENTRAL<br />
<strong>2006</strong><br />
98
I - Gestão do BOC<br />
O <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> <strong>Central</strong> é actualmente uma área <strong>de</strong> gestão curiosa e um <strong>de</strong>safio do ponto <strong>de</strong> vista empresarial, tendo em<br />
consi<strong>de</strong>ração o seu orçamento e os métodos <strong>de</strong> administração possíveis e mo<strong>de</strong>rnos que hoje estão disponíveis.<br />
Acresce o factor emocional próprio dos ambientes operatórios e a complexida<strong>de</strong> nas relações entre serviços com perspectivas<br />
divergentes.<br />
Diria que Direcção do <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> tem 2 níveis <strong>de</strong> administração: económico - financeira e humano, tendo ambas requerido<br />
estratégias complexas <strong>de</strong> abordagem e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.<br />
Pensamos, que os resultados estarão sempre <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do sucesso em ambos os espaços. Não existem condições para uma<br />
efectiva gestão, com níveis <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s se existirem factores adversos no relacionamento entre serviços ou entre<br />
pessoas.<br />
Foi implementado um programa <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> bloco no âmbito do SIGIC. Ainda não foi possível, como era meu <strong>de</strong>sejo a aplicação<br />
<strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> stocks e facturação virtual aos serviços utilizadores, como fazia parte do nosso programa <strong>de</strong> acção<br />
para o triénio. Esperamos <strong>de</strong>senvolvê-lo no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> 2007.<br />
De acordo também com o nosso programa <strong>de</strong> acção, incrementámos a intervenção do Administrador <strong>de</strong> área, com vista à análise<br />
<strong>de</strong> custos e produção, assim como na inovação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> eficácia e produtivida<strong>de</strong>.<br />
II – Estruturas e equipamentos<br />
O BOC construído e equipado há cerca <strong>de</strong> 20 anos tem, consequência da sua utilização intensiva, um conjunto <strong>de</strong> problemas<br />
estruturais que se foram agravando. Elaborámos em 2005 uma candidatura à medida 2.5, cujo projecto foi aprovado. Em <strong>2006</strong><br />
proce<strong>de</strong>u-se à sua total execução (100%), com um <strong>de</strong>svio financeiro <strong>de</strong> apenas +14.000,00€ o que <strong>de</strong>monstra a concretização <strong>de</strong><br />
99
um objectivo <strong>de</strong> rigor. O plano para substituição <strong>de</strong> equipamentos abrangeu 2 Transferes”, 10 Aparelhos <strong>de</strong> Anestesia, 20<br />
Monitores, 3 ventiladores, 5 mesas cirúrgicas (1 para obesos), 3 Bisturis, 2 UPS, 2 amplificadores <strong>de</strong> imagem e 9 conjuntos <strong>de</strong><br />
caixas <strong>de</strong> cirurgia, num valor final <strong>de</strong> 2.200.000 €<br />
III - Recursos Humanos<br />
Administrador <strong>de</strong> área<br />
Francisco Cabral<br />
Enfermeiro Supervisora<br />
Manuela Teixeira<br />
Secretárias<br />
Maria Lur<strong>de</strong>s Malaguerra<br />
Maria Alice G. Marques<br />
Enfermeiro Chefe<br />
Fernando Rosado<br />
Enfermeiros Especialistas<br />
Filomena F. Tavares<br />
Fernanda Lucas Santos<br />
Ana Cristina Neves<br />
Celeste Inácio Francisco<br />
100
Enfermeiros<br />
Eduardo L. Seixas<br />
Isabel Pina Fonseca<br />
Luciana H. Fonseca<br />
Ilda A. Eufrásio<br />
Cãndida Men<strong>de</strong>s Panão<br />
Maria Isabel Pinto Saú<strong>de</strong><br />
Ana Maria Afonso<br />
Margarida A. Borges<br />
Ana Maria Pereira<br />
Preciosa S. Sousa<br />
Arménio J. Silva<br />
Enfermeiros<br />
Isaura Maria Morgado<br />
Aldina F. Soares<br />
Dina Maria Fernan<strong>de</strong>s<br />
António M. Lagarelhos<br />
Mariana Constâncio Velez Dias<br />
Manuel A. Maçorão<br />
Carlos Pedro Portulez<br />
Vasco José Aveiro<br />
Carlos Manuel Lourenço<br />
José Manuel Lourenço<br />
Berta C. Caetano<br />
101
Enfermeiros<br />
Maria Teresa Ferreira<br />
Maria Paula C. Moura<br />
José Costa Malo<br />
Jorge Manuel Matias<br />
Lígia Maria Ferreira<br />
Paula Cristina Amaro<br />
João Carlos Pedrosa<br />
Ana Cristina Castro<br />
Maria Céu Branco<br />
Margarida Jorge<br />
Maria João Santos<br />
Catarina Veloso Santos<br />
Emília Pereira Borges<br />
Sandra Sofia R. B. Teixeira<br />
Sandra M. Coelho<br />
Paula M. Moço Cruz<br />
Liliana Santos Lourenço<br />
Enfermeiros<br />
Paula Elisabette Correia<br />
Isabel Neves<br />
Sérgio Manuel Oliveira<br />
Marta Maria Fernan<strong>de</strong>s<br />
Anabela D. Tavares<br />
Maria Alexandra A. Santos<br />
Catarina M. Balça<br />
Rosa Maria Machado Gomes<br />
Marta Lídia Assunção<br />
Aurora Fernan<strong>de</strong>s<br />
Patrícia Cláudia M. santos<br />
Nuno Rafael Seco Brito<br />
Sandra Isabel Oliveira Neves<br />
Susana Coelho Oliveira<br />
Ana Isabel<br />
Bruno Pereira<br />
102
Auxiliares Acção Médica<br />
Albertina Jesus Antunes<br />
Ana Paula Coimbra Matias<br />
Cândida Margarida F. Nunes<br />
Catarina Sofia Filipe Cardoso<br />
Célia Cristina Vaz Ferreira Santos<br />
Felizmina Marques Pereira<br />
Fernanda Maria Leston Gomes<br />
Ilda Lopes Fernan<strong>de</strong>s Bastos<br />
Irene Maria Vieira M. Machado<br />
Isabel M. Silva F. Henriques<br />
Auxiliares Acção Médica<br />
José Ribeiro Gonçalves<br />
Lígia Céu Santos<br />
Luísa Maria Andrino Mateus<br />
Maria Alexandrina Janeiro Costa<br />
Maria Aurora Rodrigues Pinto<br />
Maria Cidália Neves P. Marques<br />
Maria Conceição Pereira Seco<br />
Maria Dores Formigo Serôdio<br />
Maria Fátima David Almeida<br />
Maria Lur<strong>de</strong>s Ferreira<br />
Nelson Manuel Ramos Beja<br />
Pedro Paulo J. Simão<br />
103
Enfermeiros UCPA<br />
Enfermeira Coor<strong>de</strong>nadora<br />
Celeste Inácio Francisco<br />
Enfermeiros<br />
Anabela Jesus R. Reboredo<br />
Aurora Maria T. Sequeira<br />
Celínia Miguel Antunes<br />
Cláudia Maria Ramalhão Marques<br />
Dina Maria Patrício Reis<br />
Élia Margarida Filipe Vale<br />
Elsa Cristina Morais Santos<br />
Eugénia Maria Neves Cerecho<br />
Fernando Vieira Santos Andra<strong>de</strong><br />
Graça Maria D. F. Pinto<br />
Enfermeiros<br />
Hugo Ma<strong>de</strong>ira<br />
Isabel Maria O. Ferreira<br />
Joana Isabel J. Serralheiro<br />
Juliana Muxagata Paciência<br />
Lia Cátia Basto Seabra<br />
Mário Manuel Oliveira Jesus<br />
Paula Cristina G. Ricardo<br />
Paula Maria B. M. Barreira<br />
Sónia Sofia Jorge Penas<br />
Susana Catarina C. Arzileiro<br />
104
Requalificação do <strong>Bloco</strong> <strong>Operatório</strong> <strong>Central</strong><br />
ITEM Designação Q P. unit Preço Total Orç. Firma<br />
1 Mesa Operatória 5 60.627,67 303.138,33 MAQUET PORTUGAL<br />
2 Transfer 2 54.611,00 109.222,00 MAQUET PORTUGAL<br />
3 Aparelho <strong>de</strong> Anestesia 10 48.220,00 482.200,00 MAQUET PORTUGAL<br />
4 Ventilador 3 36.149,10 108.447,30 SIEMENS<br />
5 Bisturi electro-coagulação 3 22.075,55 66.226,64<br />
Clinifar - Produtos Clínicos e Farmacêuticos,<br />
SA<br />
6 Monitor 10 28.190,10 281.901,00 Iberdata - Equipamentos, SA<br />
7 Intensificador <strong>de</strong> Imagem 2 98.789,90 197.579,80 SIEMENS<br />
8 UPS 2 17.457,93 34.915,86 SIEMENS<br />
9 Caixa <strong>de</strong> cirurgia 6 salas 242.735,00 B. BRAUN SURGICAL, LDA<br />
Sub - Total 1.826.365,93<br />
IVA 5% 5.422,37<br />
IVA 21% 360.762,91<br />
Sub - Total c/ IVA 2.192.551,21<br />
Em 2005, no início do nosso mandato formulámos uma candidatura <strong>de</strong> co-financiamento no âmbito do Saú<strong>de</strong> XXI<br />
do QCAIII, medida 2:1 no valor <strong>de</strong> 2.192.000.€, com vistas à requalificação do BOC, candidatura que foi aprovada.<br />
105
Iniciámos a sua execução em Março <strong>de</strong> <strong>2006</strong>. Terminámos o projecto com uma execução <strong>de</strong> 100% e um <strong>de</strong>svio<br />
financeiro <strong>de</strong> 14.000,00% correspon<strong>de</strong>nte a 0,63%, o que mostra o rigor que colocámos na execução <strong>de</strong>ste<br />
projecto, imprescindível ao BOC e à <strong>Anestesiologia</strong> e estruturante para os HUC.<br />
106
IV – Produção e produtivida<strong>de</strong><br />
O <strong>Serviço</strong> <strong>de</strong> BOC contribuiu para o aumento da produção, resultado da implementação <strong>de</strong> três medidas conjecturais<br />
1. Incentivo ao cumprimento <strong>de</strong> hora <strong>de</strong> início das cirurgias<br />
2. Diminuição do tempo <strong>de</strong> intervalo entre cirurgias<br />
3 Obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> justificação das cirurgias marcadas mas não efectuadas<br />
VII – Gestão financeira<br />
Não tendo ainda sido possível ligar o <strong>Bloco</strong> operatório a uma estrutura base <strong>de</strong> gestão financeira, fizemos uma apertada vigilância<br />
sobre consumos e <strong>de</strong>sperdícios tendo em consi<strong>de</strong>ração o objectivo da Administração – combate ao <strong>de</strong>sperdício – com tentativa <strong>de</strong><br />
controlo da <strong>de</strong>spesa. Foram i<strong>de</strong>ntificados alguns pontos alvos, iniciando durante o ano <strong>de</strong> compromissos <strong>de</strong> “SLA” ou <strong>de</strong> ajuste<br />
económico-financeiro.<br />
VIII - Execução Orçamental<br />
INTODUÇÃO:<br />
O RESULTADO ULTRAPASSOU AS NOSSAS MELHORES EXPECTATIVAS, UMA VEZ QUE A NOSSA PREVISÃO INCLUIU UMA «ALMOFADA»<br />
QUE TEVE COMO FINALIDADE COMPENSAR O EFEITO DECRÉSCIMO DE 5,2% EM 2005 MOTIVADO PELA STOCKAGEM PREVENTIVA<br />
EFECTUADA EM 2004 POR VIA DO EVENTO EURO2004. AINDA ASSIM, CONSEGUIMOS UM DECRÉSCIMO REAL NESTA RUBRICA DE 1%<br />
FACE À DESPESA DE 2005, O QUE CONSUBSTANCIA UMA EFECTIVA CONSOLIDAÇÃO DA TRAVAGEM DO CRESCIMENTO CRÓNICO.<br />
DE SALIENTAR AINDA QUE ESTE ESFORÇO DE CONTENÇÃO SE FEZ SEM PENALIZAR A PRODUÇÃO UMA VEZ QUE ESTA AUMENTOU 12,3% NA<br />
PRODUÇÃO BASE PROGRAMADA (QUE APENAS FOI PENALIZADA PELO INÍCIO TARDIO DA ACTIVIDADE ADICIONAL E PELA MUDANÇA DAS<br />
107
REGRAS DE FINANCIAMENTO QUE TIVERAM O MÉRITO DE, NUM DOS SEUS ASPECTOS MAIS POSITIVOS, CONDUZIR A POLÍTICA DO HOSPITAL<br />
NO SENTIDO DE REALIZAR UM ESFORÇO SIGNIFICATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA SUA PRODUÇÃO PROGRAMADA «NORMAL», SEM RECURSO A<br />
INCENTIVO ESPECÍFICO, O QUE DE FACTO ACONTECEU).Quadro 1<br />
CONTABILIDADE ANALÍTICA BOC<br />
2005 /<strong>2006</strong><br />
Rubrica Analítica 2005 <strong>2006</strong> META <strong>2006</strong> Exec. Orç. 06 Var. % 06/05<br />
Produtos Farmacêuticos 1.160.308,05 1.239.232,57 1.198.281,35 3,4% 6,8%<br />
Material <strong>de</strong> Consumo Clínico 2.133.026,66 2.111.605,27 2.362.902,33 -10,6% -1,0%<br />
Material <strong>de</strong> Consumo Hoteleiro 24.943,66 22.592,41 25.567,25 -11,6% -9,4%<br />
Material <strong>de</strong> Consumo Administrativo 2.305,68 2.604,46 2.250,50 15,7% 13,0%<br />
Material <strong>de</strong> Manutenção e Conservação 112.010,98 95.078,70 115.023,70 -17,3% -15,1%<br />
Subcontratos<br />
Fornecimentos e <strong>Serviço</strong>s Externos 174.791,90 202.458,96 167.527,15 20,9% 15,8%<br />
Custos com o Pessoal 2.535.599,12 2.622.618,77 2.576.597,21 1,8% 3,4%<br />
Custos e Perdas Extraordinárias<br />
Total Geral 6.142.986,05 6.296.191,14 6.448.149,49 -2,4% 2,5%<br />
108
Quadro 2 8 2005 <strong>2006</strong><br />
Programada<br />
Programada<br />
BOC<br />
Urgente<br />
∑<br />
Urgente<br />
∑<br />
Base<br />
Adicional<br />
Base<br />
Adicional<br />
Nº <strong>de</strong> doentes 4.639 1.071 1.463 7.173 9 5.208 10 845 11 1.491 12 7.544<br />
Var. % 12,3% -21,1% 1,9% 5,2%<br />
8<br />
Fontes: Aplicação <strong>de</strong> Gestão Hospitalar, Base <strong>de</strong> doentes; Registo BOC.<br />
9<br />
Dados 2005: Registo BOC. Os registos na Aplicação <strong>de</strong> Gestão Hospitalar não cobrem o ano <strong>de</strong> 2005 na totalida<strong>de</strong>.<br />
10<br />
Apuramento <strong>de</strong> produção Base = doentes registados na Aplicação <strong>de</strong> Gestão Hospitalar + doentes relativos a Colheitas, Transplantes, Revisões e doentes <strong>de</strong> Cir. Pulmonar, Gastrenterologia e<br />
Hematologia, não registados na Aplicação <strong>de</strong> Gestão Hospitalar e registados no BOC.<br />
11<br />
Em 2005, registou-se produção em Sigic <strong>de</strong> Janeiro a Setembro (9 meses completos); em <strong>2006</strong>, a activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adicional apenas teve o seu início (muito tímido, apenas 11 doentes) em Maio,<br />
prolongando-se até ao final do ano (8 meses <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> incompletos). Apesar do início tardio, a Mediana <strong>de</strong> doentes operados em <strong>2006</strong> foi <strong>de</strong> 114,5, não muito distante da produção <strong>de</strong> 2005<br />
(Mediana = 128).<br />
12<br />
Utilização <strong>de</strong> dados do Registo do BOC, uma vez não estar completo o registo <strong>de</strong> doentes urgentes na Aplicação <strong>de</strong> Gestão Hospitalar.<br />
109
Quadro 3<br />
CONTABILIDADE ANALÍTICA BOC<br />
2004 / 2005<br />
Rubrica Analítica 2004 2005 Var. % 05/04<br />
Produtos Farmacêuticos 1.182.466,35 1.160.308,05 -1,9%<br />
Material <strong>de</strong> Consumo Clínico 2.250.383,17 2.133.026,66 -5,2%<br />
Material <strong>de</strong> Consumo Hoteleiro 19.394,92 24.943,66 28,6%<br />
Material <strong>de</strong> Consumo Administrativo 2.683,21 2.305,68 -14,1%<br />
Material <strong>de</strong> Manutenção e Conservação 152.190,96 112.010,98 -26,4%<br />
Subcontratos<br />
Fornecimentos e <strong>Serviço</strong>s Externos 150.275,81 174.791,90 16,3%<br />
Custos com o Pessoal 2.468.812,21 2.535.599,12 2,7%<br />
Custos e Perdas Extraordinárias<br />
Total Geral 6.226.206,63 6.142.986,05 -1,3%<br />
DA LEITURA DOS QUADROS 1, 2 E 3, RESULTA:<br />
• EXECUÇÃO ORÇAMENTAL COM UM RESULTADO GLOBALMENTE POSITIVO, VARIANDO -2,4% RELATIVAMENTE AO CONTRATADO COM O<br />
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;<br />
110
• EFICÁCIA DAS POLÍTICAS DE RACIONALIZAÇÃO DE DESPESA DE MATERIAL DE CONSUMO CLÍNICO EM -10,6%;<br />
• AUMENTO DA PRODUTIVIDADE REAL DO BOC EM 5,2% (O ORÇAMENTO FOI CONTRATADO COM O VOLUME DE DESPESA INDICADO<br />
NO QUADRO 1 PARA UMA PRODUÇÃO NEGOCIADA DE 6297 DOENTES 13 ; ASSIM, UMA VEZ QUE NO QUADRO DA PRODUÇÃO<br />
NEGOCIADA COM O CONSELHO SE SUPERARAM AS METAS COM DECRÉSCIMO DA DESPESA ORÇAMENTADA, PODEMOS DIZER QUE O<br />
ACRÉSCIMO DE 2,5% REAL NA DESPESA FACE A 2005 FOI MAIS DO QUE COMPENSADO PELO ACRÉSCIMO DE PRODUÇÃO, GERANDO<br />
UM AUMENTO REAL DE PRODUTIVIDADE DO CAPITAL INVESTIDO);<br />
• CUMPRIMENTO, NA GENERALIDADE DAS SUB-RUBRICAS QUE COMPÕEM A RUBRICA DE CUSTOS COM PESSOAL (RUBRICA COM UM<br />
PESO SUPERIOR A 40% DA DESPESA GLOBAL DO BOC), DA DETERMINAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DOS HUC DE<br />
LIMITAÇÃO DO CRESCIMENTO DA DESPESA A 1,5%, UMA VEZ QUE O DESVIO DE 0,3% NA VARIAÇÃO FINAL FACE AO CONTRATADO<br />
COM O CONSELHO NESTA RUBRICA ENCONTRA JUSTIFICAÇÃO PLENA NO ACRÉSCIMO NOS «ENCARGOS SOBRE REMUNERAÇÕES» EM<br />
VIRTUDE DA NECESSIDADE IMPOSTA AO HOSPITAL DE ASSUMIR TODO UM CONJUNTO DE DESPESAS ASSOCIADAS À REMUNERAÇÃO<br />
(COMO SENDO DESPESAS COM A SEGURANÇA SOCIAL, PRESTAÇÕES SOCIAIS DIRECTAS, ETC.) QUE NÃO HAVIAM ONERADO OS<br />
EXERCÍCIOS ANTERIORES;<br />
• DECRÉSCIMO ESPERADO NA RUBRICA DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO FACE AO DESINVESTIMENTO EM ALGUM EQUIPAMENTO QUE<br />
SE SABIA INCLUÍDO NO PROJECTO DE RE-EQUIPAMENTO DO BOC, CUJA EXECUÇÃO SE VERIFICOU AO LONGO DO ANO DE <strong>2006</strong> E<br />
AGORA SE CONCLUI;<br />
13<br />
É evi<strong>de</strong>nte que, na altura da contratação interna, a nossa expectativa era que as negociações em curso para implementação <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> adicional nos HUC viessem a ser bem sucedidas<br />
(como veio efectivamente a acontecer).<br />
111
• PENALIZAÇÃO CONSEQUENTE NA RUBRICA DE «FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS» (VALOR QUE, APESAR DE TUDO, NÃO<br />
REPRESENTOU MAIS DO QUE 3,2% NO VOLUME GLOBAL DE DESPESA DO BOC) 14 .<br />
XIX – Distribuição <strong>de</strong> Suites Operatórias do B.O.C. após reorganização.<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0<br />
2ª F URO. GIN URO.<br />
Derm.<br />
Neuroc<br />
N.C N.C Vasc. CIII CI CI ORT. ORT. CIII<br />
3ª F URO. URO. Ort - A N.C N.C Vasc. CIII CI CII CI ORT. CII<br />
4ª F URO. URO. Neurotr N.C N.C Vasc. GIN. CI CII CI ORT. CII<br />
5ª F<br />
CI-Nef.<br />
Derm.<br />
GIN Ort - A N.C Neurot Vasc. CIII CI CII ORT. ORT. CIII<br />
6ª F URO. URO. CII –<br />
CIII-<br />
Derm.<br />
GIN. .N.C Vasc CIII CII CII ORT. ORT. CIII<br />
14<br />
O <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> afectação <strong>de</strong> verbas para a subcontratação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>de</strong>vidamente controlada, é consi<strong>de</strong>rado boa prática <strong>de</strong> gestão, tanto que o Conselho <strong>de</strong> Administração abriu novamente a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negociar para 2007 crescimentos até 4% nesta rubrica.<br />
112
X – Dados Estatísticos<br />
DOENTES OPERADOS<br />
8000<br />
6000<br />
5764 5888 5967 6037 5943<br />
6330 6390 6600<br />
7077 7121 7402 7173 7104<br />
4000<br />
2000<br />
0<br />
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
Intervenções<br />
10000<br />
8000<br />
6000<br />
4000<br />
2000<br />
0<br />
9548<br />
7942<br />
6436 6576 6654 6826 6791 7186 7412 7414<br />
7926 8308 8148<br />
1994 1995 1996 1997 1998 19999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 <strong>2006</strong><br />
113
10000<br />
BOC 2004 BOC 2005 BOC <strong>2006</strong><br />
5000<br />
0<br />
Base Urgencia Adicional TOTAL<br />
BOC 2004 4606 1488 1308 7402<br />
BOC 2005 4639 1643 1071 7173<br />
BOC <strong>2006</strong> 4979 1259 731 7104<br />
114
Prod. Base<br />
5000<br />
4900<br />
4800<br />
4700<br />
4600<br />
4500<br />
4400<br />
4979<br />
4606<br />
4639<br />
2004 2005 <strong>2006</strong><br />
Controle <strong>de</strong> gestão<br />
Durante o ano <strong>de</strong> <strong>2006</strong> criámos um instrumento <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> doentes adiados. Neste sentido foram avaliadas todas as marcações<br />
não executadas e corrigidos os erros <strong>de</strong> marcação, tendo em consi<strong>de</strong>ração que estas situações constituem penalizações na<br />
avaliação da qualida<strong>de</strong>.<br />
115