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março’2014<br />
ANO 10 – Nº 100 • Potência<br />
condutores de bt<br />
Mercado cresce, mas setor ainda<br />
sofre com a presença de produtos<br />
de baixa qualidade e informalidade.<br />
Desclassificação<br />
Adotar procedimentos adequados<br />
pode levar à redução de riscos em<br />
áreas classificadas.<br />
CADERNO<br />
ATMOSFERAS<br />
EXPLOSIVAS<br />
Ano 10<br />
edição nº<br />
100<br />
Elétrica, Eletrônica,<br />
iluminação e energia<br />
Setor eletroeletrônico se<br />
mobiliza para combater o<br />
problema, mas número de<br />
vítimas ainda é alto.<br />
Evolução do quadro<br />
exige cumprimento das<br />
normas e maior nível de<br />
conscientização da sociedade.<br />
Quando chegaremos lá<br />
feicon batimat 2014 Fabricantes de produtos elétricos marcam presença na maior<br />
feira de materiais de construção da América Latina e comemoram resultados obtidos.
sumário<br />
• Capa: Sérgio Ruiz • Foto: Dreamstime<br />
12<br />
Outras seções<br />
04 › Ponto de vista<br />
06 › ao leitor<br />
06 › cartas<br />
08 › Holofote<br />
52 › espaço abreme<br />
58 › economia<br />
60 › gtd<br />
65 › link direto<br />
66 › agenda<br />
12 Matéria de Capa<br />
Empresas e associações do setor eletroeletrônico se<br />
mobilizam para combater os acidentes envolvendo<br />
eletricidade, mas número de vítimas ainda é alto.<br />
Melhorias exigem maior nível de conscientização<br />
da sociedade, o que inclui profissionais, usuários e<br />
prestadoras de serviços.<br />
22 Mercado<br />
Setor de fios e cabos elétricos de baixa tensão<br />
mantém ritmo moderado de crescimento, mas área<br />
ainda sofre com a presença de itens de<br />
baixa qualidade.<br />
22<br />
28<br />
28 Evento<br />
Mais uma vez foi grande a presença de empresas<br />
do setor eletroeletrônico na Feicon Batimat. E os<br />
participantes comemoram os resultados obtidos.<br />
46<br />
46 caderno ex<br />
Adotar procedimentos adequados pode levar à<br />
redução de riscos e até à desclassificação de<br />
algumas áreas.<br />
potência 3
ponto de vista<br />
E X P E D I E N T E<br />
Ano 10<br />
edição nº<br />
100<br />
Novidades, lançamentos, investimentos,<br />
planos e metas. Este temas estão no dia a dia<br />
de publicações especializadas, como a revista<br />
Potência. Inferir, interpretar, ouvir todos os lados,<br />
buscar tendências, ir a fundo e trazer temas<br />
Superando a<br />
primeira marca<br />
que merecem ser discutidos são preocupações<br />
de poucos. A revista Potência sempre buscou<br />
esse caminho, e isso demanda tempo e uma<br />
dose de coragem.<br />
Esse tempo, conquistamos e com ele a vivência,<br />
que nos deu a certeza de que o caminho<br />
era este. Comemoramos a entrada no 10º ano<br />
da revista recentemente e agora atingimos a<br />
nossa primeira centena de edições. E podemos<br />
garantir que este é o nosso começo. Sem nunca<br />
deixar de dar voz ao mercado, mostramos<br />
as caras que fazem parte dele, demos oportunidade<br />
para que as pessoas expressem seus<br />
pensamentos e ideias, mesmo que discordantes<br />
da maioria.<br />
Nossa linha editorial sempre buscou a<br />
abertura para as mais variadas correntes e<br />
quando existia a unanimidade, ainda assim,<br />
os espaços estavam abertos aos leitores para<br />
as mais variadas expressões. E é isso que con-<br />
4 potência<br />
tinuaremos fazendo edição a edição.<br />
Muitas novidades estão reservadas para<br />
este ano. Suplementos serão lançados em breve.<br />
Mais matérias e novos temas serão abordados<br />
com a mesma qualidade e lisura que<br />
Diretores:<br />
Habib S. Bridi (in memorian)<br />
Elisabeth Lopes Bridi<br />
ano X • nº 100 • março 2014<br />
Circula na Expolux 2014<br />
Publicação mensal da Grau 10 Jornalismo e Comunicações<br />
Ltda, com circulação nacional, diri gida a indústrias,<br />
compradores corporativos, distribuidores, varejistas,<br />
home centers, construtoras, arquitetos, engenharia<br />
e insta ladores que atuam nos segmentos elétrico, eletrônico<br />
e de iluminação; geradoras, trans misso ras e distribuidoras<br />
de energia elétrica. Órgão oficial da Abreme<br />
- Associação Brasileira dos Re vendedores e Distribuidores<br />
de Materiais Elétricos.<br />
Redação<br />
redacaopotencia@grau10.com.br<br />
Diretora de Redação: Beth Bridi<br />
Editor: Marcos Orsolon<br />
Repórter: Paulo Martins<br />
Fotos: Ricardo Brito<br />
Jornalista Responsável: Beth Bridi (MTB nº 17.775)<br />
já são conhecidos por todos que nos acompanham<br />
e que fizeram da Potencia a sua leitura<br />
frequente.<br />
Datas especiais, aniversários e marcos simbólicos,<br />
como a edição nº 100, são importantes<br />
para que uma motivação ainda maior tome conta<br />
de todos. Continuem nos prestigiando com<br />
sua leitura, com seus comentários e sugestões.<br />
Retribuiremos com mais qualidade, mais dedicação<br />
e ainda mais entusiasmo para que tudo<br />
que interessa ao B2B do setor eletroeletrônico<br />
esteja em nossas páginas, de forma ainda<br />
mais surpreendente, atual, moderna e arrojada.<br />
Nunca abrindo mão da credibilidade, correção,<br />
imparcialidade e ética.<br />
Aguardem as próximas 100 edições!<br />
Beth Bridi<br />
diretora de redação<br />
potencia@grau10.com.br<br />
Conselho Editorial<br />
potencia@grau10.com.br<br />
Beth Bridi, Francisco Simon, José Luiz Pantaléo, Mauro<br />
Delamano, Nellifer Obradovic, Paulo Roberto de Campos e<br />
Roberto Said Payaro.<br />
Publicidade<br />
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Diretor Comercial: Edvar Lopes<br />
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Impressão<br />
Prol Editora<br />
Redação, Administração e Publicidade<br />
Sede Própria:<br />
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Site: www.grau10.com.br<br />
Fechamento Editorial: 12/04/2014<br />
Circulação: 22/04/2014<br />
Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores<br />
não refletem, necessariamente, a opinião<br />
da revista e de seus editores. Potência não se responsabiliza<br />
pelo conteúdo dos anúncios, informes publicitários.<br />
Informações ou opiniões contidas no Espaço<br />
Abreme são de responsabilidade da Associação. Não<br />
publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados.<br />
Proibida a reprodução total ou parcial das<br />
matérias sem a autorização escrita da Grau 10 Editora,<br />
assinada pela jornalista responsável. Registrada no<br />
INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa.<br />
Filiada ao<br />
Circulação<br />
e tiragem<br />
auditadas<br />
ISSN 2177-1049
Pirataria<br />
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©2014 Schneider Electric. All Rights Reserved. Schneider Electric and Telemecanique are trademarks owned by Schneider Electric Industries SAS or its affi liated<br />
companies. All other trademarks are the property of their respective owners *Promoção válida de 01/01/2014 a 30/04/2014. Sorteio dia 28/05/2014. Certifi cado de<br />
Autorização Caixa/CEPCO nº 6-1556/2013. www.schneider-electric.com • 998-1237024_BR_Tab
ao leitor<br />
cem vezes potência<br />
ano de 2013 foi especial para a Potência e, principalmente, para as pessoas<br />
O que fazem a publicação. Na ocasião, comemoramos a entrada da revista<br />
em seu décimo ano de vida. Agora, celebramos a nossa edição de número 100,<br />
o que também marca 2014 na história da Grau 10 Editora.<br />
Mas hoje, nessa revista mais do que especial, não quero falar da publicação.<br />
Pelo menos não de uma forma direta. Vou aproveitar este espaço para falar de<br />
nosso trabalho, ou melhor, do nosso relacionamento com o setor eletroeletrônico.<br />
Graças a estas 100 edições, tivemos a oportunidade de mergulhar em um<br />
mercado extraordinário. Um segmento complexo que, assim como o próprio<br />
País, tem um potencial incrível e, ao mesmo tempo, é repleto de diferenças e<br />
desigualdades. Um setor que hoje luta para sobreviver em mercados tradicionais,<br />
como o de componentes elétricos, e que se destaca em áreas de ponta,<br />
como a de energia eólica.<br />
Mais que acompanhar este importante setor, temos participado do seu dia<br />
a dia. Nas páginas da revista Potência não temos apenas noticiado o que ocorre<br />
no setor. Em várias oportunidades conseguimos ir além, dando voz a quem<br />
precisa de espaço e produzindo material que colabora para a evolução do mercado,<br />
com destaque para a conscientização em torno do uso da eletricidade de<br />
forma segura. Vide nossa matéria de capa dessa edição.<br />
E é essa postura que tem levado nosso trabalho a ser reconhecido, tanto<br />
individualmente, quanto na forma de uma equipe coesa e que sabe bem o<br />
que está fazendo.<br />
Evidentemente, reconhecimento traz mais responsabilidade. E estamos<br />
preparados para corresponder às expectativas do setor. Pelo prisma simbólico<br />
da data, vemos a edição 101 como mais um início de ciclo. Um ciclo que parte<br />
de uma base construída ao longo de dez anos e que nos dá credibilidade para<br />
avançar e conquistar novos amigos.<br />
Boa leitura!<br />
Marcos Orsolon, editor<br />
6<br />
potência
Qualidade e tecnologia<br />
aprovadas pelo meio ambiente.<br />
CHEGOU A ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL DO MERCADO.<br />
ECO AFITOX NEXANS, cabos não halogenados com plástico derivado da<br />
cana de açúcar. Desenvolvimento alinhado à responsabilidade ecológica com<br />
a qualidade da empresa líder global em cabos e sistemas de cabeamento.<br />
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holofote notícias do setor<br />
Eficiência<br />
energética<br />
A rede Walmart anunciou<br />
recentemente a intenção de<br />
implantar luminárias de teto com<br />
LEDs fornecidos pela GE para<br />
novos supermercados nos Estados<br />
Unidos, assim como em lojas<br />
instaladas na Ásia, no Reino Unido<br />
e na América Latina – incluindo<br />
30 unidades no Brasil.<br />
Os equipamentos foram<br />
desenvolvidos para consumir 40%<br />
menos energia do que o consumo<br />
médio atual das fontes de iluminação<br />
nas lojas e ajudarão a ampliar ainda<br />
mais a meta da cadeia de varejo<br />
de reduzir em 20% o consumo de<br />
energia em quilowatt-hora (kWh) por<br />
metro quadrado em suas lojas em<br />
todo o mundo.<br />
Trabalho<br />
reconhecido<br />
A Santil, que atua na<br />
distribuição de material<br />
elétrico, comemora as recentes<br />
premiações que recebeu de<br />
representantes da indústria e do<br />
comércio do setor. A última delas<br />
ocorreu em março, quando a<br />
companhia recebeu uma homenagem<br />
por figurar entre as principais<br />
varejistas na 15ª edição do Ranking<br />
Nacional das Lojas de Material de<br />
Construção, realizado e divulgado<br />
pela Revista Anamaco.<br />
A empresa apareceu na 15ª<br />
posição em São Paulo (Capital e<br />
Grande São Paulo) e ficou entre as<br />
50 maiores lojas do setor de material<br />
de construção no cenário nacional. O<br />
ranking tem como base uma pesquisa<br />
realizada com 379 indústrias de<br />
diferentes segmentos e portes, que<br />
apontaram quais seus principais<br />
clientes em volume de vendas em<br />
2013, em cada Estado e no País.<br />
Mais<br />
sobre LED<br />
Durante a Light+Building<br />
2014, feira de Tecnologia e<br />
Arquitetura realizada em Frankfurt,<br />
na Alemanha, a Osram anunciou o<br />
desenvolvimento da lâmpada LED<br />
mais eficiente do mundo. Produzida<br />
pela matriz da empresa, a novidade<br />
é capaz de atingir, em uma versão<br />
tubular, um índice superior de<br />
reprodução de cores com metade<br />
do consumo de uma fluorescente ou<br />
tubo de LED tradicional.<br />
“O sucesso dessa experiência<br />
representa mais um impulso para<br />
a tecnologia LED e destaca nosso<br />
posicionamento estratégico como<br />
uma equipe integrada de especialistas<br />
em iluminação”, declarou Peter Laier,<br />
gerente de Tecnologia e membro do<br />
conselho executivo da companhia.<br />
A lâmpada atinge um nível de<br />
eficiência de 95%, com 215 lumens<br />
por watt, graças a uma combinação<br />
de chips vermelhos de LED de alta<br />
eficiência e materiais específicos para<br />
Nova empresa<br />
O mercado brasileiro acaba<br />
de ganhar uma empresa de<br />
serviços e inteligência no setor de<br />
iluminação: a Celena. Criada para<br />
atender a demanda por projetos<br />
de eficientização energética, a<br />
companhia tem como core business<br />
o desenvolvimento de projetos de<br />
iluminação com aplicação de soluções<br />
em LED.<br />
Ela nasce voltada ao atendimento<br />
de clientes corporativos de grandes<br />
segmentos nas áreas de hotelaria,<br />
hospitalar, educacional, clubes,<br />
comercial, industrial, iluminação<br />
pública e outros que precisam aliar<br />
economia de energia com baixa<br />
manutenção e levar inteligência ao<br />
sistema de gestão em iluminação.<br />
À frente da empresa, sediada em<br />
São Paulo, estão Roger Michaelis,<br />
maximizar a reflexão e minimizar<br />
a absorção. Em um teste, uma<br />
amostra emitiu 3.900 lumens em luz<br />
branca fria (3.000K) e o índice de<br />
reprodução de cores de 90.<br />
Após a repercussão do anúncio,<br />
a empresa declarou que pretende<br />
adotar a nova tecnologia em sua<br />
linha de produtos já em 2015.<br />
Presente na Light+Building 2014, a<br />
gerente de Marketing da Osram para<br />
América Latina, a brasileira Paula<br />
Mello, ressaltou que “a novidade é<br />
fantástica. Nossa equipe está no topo<br />
das pesquisas sobre a tecnologia<br />
LED que, sem dúvida, é o futuro da<br />
iluminação”.<br />
ex-presidente da Osram do Brasil,<br />
e Ricardo Cricci, que desde 1996<br />
esteve como sócio e diretor da<br />
Paulista Business Ltda, empresa<br />
de lâmpadas da marca Golden.<br />
A estrutura organizacional da<br />
Celena conta com profissionais<br />
do mercado de iluminação, como<br />
projetistas, engenheiros de produtos<br />
e de controle de qualidade, além de<br />
técnicos que operam o laboratório<br />
luminotécnico,<br />
Com foco no B2B, os executivos<br />
apostam na segmentação do mercado<br />
para acelerar a entrada da tecnologia<br />
LED em projetos luminotécnicos de<br />
médio e grande porte. A metodologia<br />
de trabalho se baseia na elaboração<br />
de estudos luminotécnicos, avaliações<br />
de retorno de investimento e melhoria<br />
na gestão dos recursos.<br />
Foto: Divulgação<br />
8<br />
potência
holofote notícias do setor<br />
Foto: Divulgação<br />
Táxi elétrico<br />
O Programa de Táxis Elétricos<br />
da Nissan no Rio de Janeiro<br />
acaba de completar um ano. As 15<br />
unidades do modelo 100% elétrico<br />
Nissan LEAF usadas no programa, e<br />
que formam a maior frota de táxis<br />
elétricos da América do Sul, rodaram<br />
juntas no período mais de 500<br />
mil quilômetros sem emissões de<br />
poluentes.<br />
Assim, se<br />
comparado a um carro<br />
de mesmo porte com motor<br />
a gasolina rodando a mesma<br />
distância, cada táxi elétrico evitou<br />
que fossem despejados na atmosfera<br />
cinco toneladas de CO 2<br />
.<br />
“Nossa convicção é de que o carro<br />
elétrico é parte do futuro do planeta<br />
que queremos deixar para os jovens.<br />
Emissão zero é, sim, possível,<br />
inclusive no Brasil, onde a matriz<br />
energética é baseada em hidrelétricas<br />
não poluentes como a queima de<br />
carvão ou termoelétricas de outros<br />
locais”, afirma François Dossa,<br />
presidente da Nissan do Brasil.<br />
Os idealizadores da iniciativa também<br />
destacam os ganhos financeiros com<br />
os carros elétricos. Segundo eles, em<br />
relação a um carro do mesmo porte<br />
abastecido com etanol, levando-se<br />
em consideração uma média anual<br />
de 36 mil quilômetros rodados em<br />
ambiente urbano, a economia de<br />
cada LEAF táxi, sendo recarregado na<br />
rede elétrica ultrapassa os R$ 10 mil<br />
por ano. Comparado com um carro a<br />
gasolina, é possível economizar cerca<br />
de R$ 8,7 mil e, se o combustível em<br />
questão for o gás natural veicular<br />
(GNV), a vantagem para o modelo<br />
100% elétrico é de R$ 4 mil em 12<br />
meses.<br />
O programa de táxis elétricos LEAF<br />
no Rio faz parte de uma parceria<br />
que promove a mobilidade com<br />
emissão zero de poluentes na cidade<br />
e envolve a montadora Nissan, a<br />
Petrobras Distribuidora – responsável<br />
pela infraestrutura de recarga para os<br />
veículos em postos com sua bandeira<br />
–, a Prefeitura e o projeto Rio Capital<br />
da Energia.<br />
Redes<br />
sociais<br />
Apostando no potencial das<br />
redes sociais, a Sil, que já estava<br />
presente no Youtube, agora passa a atuar<br />
também por meio da sua página no<br />
Facebook. Partindo do princípio de que o<br />
conteúdo deve ser relevante para o seu<br />
cliente, a empresa investiu no trabalho<br />
desenvolvido especificamente para este<br />
fim e que incluiu a contratação de uma<br />
agência especializada em comunicação<br />
digital, a Rae,MP, de São Paulo.<br />
“O objetivo é construir um relacionamento<br />
e as redes sociais permitem uma interação<br />
dinâmica com os usuários. E a entrada<br />
planejada e de forma ativa nas redes<br />
sociais é um diferencial da Sil no mercado<br />
no qual ela está inserida, o que faz com<br />
que nos tornemos uma vitrine dessa<br />
experiência”, avalia Rodrigo Morelli,<br />
supervisor de Marketing da empresa,<br />
que completa: “Os primeiros resultados<br />
demonstram que nossa estratégia está no<br />
caminho certo, pois estamos alcançando<br />
um ótimo índice de retorno e aceitação”.<br />
Na página da empresa os visitantes<br />
encontram informações sobre os<br />
produtos que fazem parte do portfólio,<br />
dicas para uso correto da energia<br />
elétrica, participação em eventos e<br />
notícias relacionadas às áreas de<br />
atuação da SIL.<br />
Catálogo online<br />
A Fluke Corporation disponibilizou em seu site<br />
em português o seu novo catálogo online (http://www.<br />
fluke.com/fluke/ptpt/support/Catalog.<br />
htm). A iniciativa visa proporcionar ao<br />
cliente amplo acesso ao portfólio de<br />
ferramentas da companhia, de forma<br />
rápida e prática.<br />
“Antes da disponibilização do catálogo<br />
online, ele era solicitado via e-mail<br />
e enviado ao cliente pelo correio.<br />
Agora, ao invés de esperar o portfólio<br />
impresso chegar até a sua casa ou<br />
estabelecimento, o cliente pode fazer o<br />
download e ter acesso às informações<br />
técnicas mais atualizadas, com uma<br />
visualização simples e instantânea”, diz Poliana Lanari,<br />
diretora Geral da Fluke do Brasil.<br />
O novo portfólio, versão 2014, contempla<br />
17 famílias de produtos, com mais de<br />
100 ferramentas diferentes. Os capítulos<br />
incluem multímetros digitais manuais,<br />
aparelhos de testes elétricos básicos,<br />
ScopeMeters, equipamentos para ensaios<br />
a instalações, ferramentas de calibração<br />
no terreno, ferramentas de qualidade de<br />
potência, pinças de corrente, termômetros<br />
digitais, câmaras de imagens térmicas,<br />
equipamentos de ensaio a isolamentos,<br />
ferramentas AVAC/IAQ, aparelhos de teste<br />
Ex e acessórios.<br />
10<br />
potência
matéria de capa Acidentes Envolvendo Eletricidade<br />
Foto: Dreamstime<br />
Perigo invisí<br />
Acidentes envolvendo eletricidade geram grande<br />
número de mortos e feridos todos os anos. Empresas<br />
e associações do setor elétrico brasileiro se<br />
mobilizam para combater o problema.<br />
12<br />
potência
A propósito, a dificuldade para combater<br />
o problema no Brasil começa na falta<br />
de um diagnóstico completo da situação. A<br />
exemplo de outros setores, ainda existe certa<br />
carência de estatísticas precisas em relação<br />
a esse tipo de acidente.<br />
As referências continuam sendo iniciativas<br />
isoladas de entidades que, com metodologia<br />
e esforço próprios, tentam traçar o<br />
retrato mais fiel possível da situação, além<br />
de atuar na conscientização da sociedade<br />
sobre a questão.<br />
Um dos levantamentos mais importantes<br />
do País é divulgado anualmente pela<br />
Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização<br />
para os Perigos da Eletricidade).<br />
O banco de dados é alimentado por informações<br />
obtidas na internet. Um sistema<br />
online alerta a entidade cada vez que determinadas<br />
palavras-chave - como ‘eletrocussão’<br />
e ‘choque elétrico’ - são detectadas<br />
no noticiário que circula na rede. Assim, é<br />
elaborada a estatística.<br />
A partir de 2013 a base de dados foi<br />
ampliada, passando a computar também<br />
informações veiculadas em blogs e redes<br />
sociais. Desta forma, a situação se revelou<br />
muito mais grave. Entre os anos de 2007 e<br />
2012, apurou-se a média de 270 mortes por<br />
choque elétrico no Brasil. Em 2013, com a<br />
maior abrangência da busca por informações,<br />
foram constatadas 592 ocorrências<br />
do tipo, ou seja, mais que o dobro da média<br />
apurada até então.<br />
No ano passado, o total de acidentes<br />
envolvendo eletricidade chegou a 1.015.<br />
Além das 592 mortes, 165 pessoas ficaram<br />
com sequelas graves após levar choque.<br />
Houve ainda 234 casos de curto-circuito<br />
(dos quais 200 evoluíram para incêndios)<br />
e 24 acidentes por descarga atmosférica.<br />
Segundo o levantamento da Abracopel,<br />
chama atenção o número de mortes por<br />
choque envolvendo profissionais do setor<br />
elétrico e da construção civil: 165. Entre<br />
as vítimas estavam 65 pedreiros/pintores;<br />
71 eletricistas autônomos e 29 eletricistas<br />
profissionais/empresa.<br />
Também preocupa o número de mortes<br />
envolvendo eletricidade dentro das residênvel<br />
Por paulo martins<br />
A<br />
energia elétrica é uma daquelas<br />
descobertas que foram ganhando<br />
importância com o passar do<br />
tempo, até que se tornaram indispensáveis<br />
para a manutenção da saúde,<br />
segurança e conforto do homem moderno.<br />
O lado negativo da história é que a<br />
maior parte dos indivíduos sempre se limitou<br />
a usufruir os benefícios proporcionados<br />
por esse recurso, sem procurar conhecê-lo<br />
melhor. Assim, até hoje, muitos ignoram<br />
uma característica marcante da eletricidade:<br />
a periculosidade.<br />
Tanto falta informação ao leigo como<br />
há casos em que os profissionais deliberadamente<br />
ignoram as normas existentes.<br />
Como consequência, todos os anos são registrados<br />
elevados índices de acidentes com<br />
energia elétrica, que ferem e matam indistintamente<br />
usuários comuns e trabalhadores<br />
do sistema.<br />
Embora alguns indicadores apontem<br />
para uma redução de ocorrências desse tipo,<br />
os números conhecidos são suficientes para<br />
comprovar que a situação é grave.<br />
potência 13
matéria de capa Acidentes Envolvendo Eletricidade<br />
cias: 156. No entendimento da Abracopel,<br />
este dado, especificamente, evidencia a<br />
existência de problemas sérios nas casas.<br />
“Estamos longe de ter uma instalação elétrica<br />
razoável. Esses acidentes indicam que<br />
a situação é caótica”, avalia o engenheiro<br />
eletricista Edson Martinho, diretor-executivo<br />
da associação.<br />
Apesar dos números conhecidos serem<br />
altos, a Abracopel alerta que o problema<br />
certamente é ainda maior. Isto porque nem<br />
todos acidentes são divulgados na internet,<br />
que é a base da pesquisa da entidade. Além<br />
disso, nem sempre a eletricidade é registrada<br />
como causa da ocorrência. “Nós imaginamos<br />
que as 592 mortes identificadas representam<br />
em torno de 30% da realidade.<br />
A situação é bem pior”, acredita Martinho.<br />
O trabalho estatístico feito<br />
pela Fundação Comitê de<br />
Gestão Empresarial, a Fundação<br />
COGE, também tornou-se<br />
referência no meio profissional.<br />
Trata-se do ‘Relatório de Estatísticas<br />
de Acidentes no Setor<br />
Elétrico Brasileiro’.<br />
O último levantamento, de<br />
2012, apresenta os dados consolidados de<br />
81 companhias que atuam nas áreas de geração,<br />
transmissão e distribuição de energia<br />
e de 2.988 empresas por elas contratadas.<br />
Entre os chamados empregados próprios,<br />
ou seja, os funcionários das empresas,<br />
houve o registro de nove acidentes fatais.<br />
Desses, cinco foram de origem elétrica. Os<br />
demais envolveram a utilização de veícu-<br />
Acidentes envolvendo eletricidade<br />
2013<br />
Acidentes fatais..................................................592<br />
Curto-circuitos....................................................234<br />
Choques elétricos com sequelas.........................165<br />
Acidentes por descarga atmosférica......................24<br />
TOTAL.......................................................1.015<br />
Fonte: Abracopel<br />
los e a queda de estrutura ou poste - duas<br />
ocorrências de cada situação.<br />
Já em relação aos empregados das<br />
contratadas, ou seja, das empresas que<br />
prestam serviço às companhias de energia,<br />
os números são bem maiores: 58<br />
Eletricidade, mortes. Desses acidentes, 35 foram de<br />
queda e veículo<br />
origem elétrica. As demais ocorrências<br />
sempre foram<br />
as principais<br />
dividem-se em queda de estrutura/<br />
causas de poste (8), utilização de veículo (10) e<br />
acidentes fatais outras causas (5).<br />
ou graves, ao Ou seja, entre empregados próprios<br />
e das contratadas, o setor elé-<br />
longo dos anos.<br />
cesar vianna<br />
moreira trico registrou 67 mortes no ano passado,<br />
sendo 40 por acidentes envol-<br />
fundação coge<br />
vendo eletricidade.<br />
Aqui é preciso citar uma observação<br />
da Fundação COGE: as ocorrências de origem<br />
elétrica representam 60% do total de<br />
Foto: Divulgação<br />
Estamos longe de<br />
ter uma instalação<br />
elétrica razoável.<br />
Os acidentes<br />
indicam que a<br />
situação é caótica.<br />
Edson martinho<br />
Abracopel<br />
Foto: Divulgação<br />
acidentados fatais de contratadas, o que<br />
confirma a relação com a terceirização das<br />
atividades de maior risco e que os acidentes<br />
estão diretamente ligados aos processos<br />
de trabalho.<br />
Conforme destaca Cesar Vianna Moreira,<br />
gerente de Segurança e Saúde da<br />
Fundação COGE, os empregados das contratadas<br />
estão mais expostos ao risco hoje<br />
do que há algumas décadas, quando a força<br />
de trabalho era predominantemente<br />
de empregados próprios.<br />
Nos anos 80, o setor elétrico<br />
chegou a ter 190 mil trabalhadores<br />
próprios. Atualmente, são 108 mil.<br />
Incrivelmente, esse número encontra-<br />
-se hoje superado pelo de empregados das<br />
contratadas: 146 mil. Ou seja, como os empregados<br />
das contratadas estão muito mais<br />
presentes nas áreas de risco, a tendência é<br />
que se acidentem mais.<br />
De qualquer forma, Moreira garante<br />
que há uma grande preocupação no<br />
sentido de reduzir as diferenças de tratamento<br />
eventualmente existentes entre<br />
os trabalhadores do segmento. “Há um<br />
esforço no setor elétrico de aproximar as<br />
condições de trabalho dos empregados<br />
das contratadas e dos empregados próprios”,<br />
comenta.<br />
A Fundação COGE divulga ainda os<br />
acidentes envolvendo a população que<br />
mora na área de concessão das 81 empresas<br />
monitoradas. Em 2012, foram 806<br />
ocorrências, que resultaram em 292 mortes.<br />
As principais causas dos acidentes fatais<br />
foram: construção e manutenção civil<br />
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matéria de capa Acidentes Envolvendo Eletricidade<br />
(82), fio e cabo energizado no solo (30),<br />
intervenções indevidas na rede (27) e manipulação<br />
de antena de TV (22).<br />
Outro estudo sobre acidentes com eletricidade<br />
é divulgado regularmente pela<br />
Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores<br />
de Energia Elétrica), entidade<br />
que reúne empresas estatais e privadas.<br />
Juntas, elas atendem a 98% dos consumidores<br />
brasileiros.<br />
O levantamento inclui os acidentes<br />
ocorridos na rede elétrica administrada por<br />
64 distribuidoras do País. Em 2012 foram<br />
Situação nas empresas<br />
2012<br />
Empregados próprios.....................................................5<br />
Empregados das contratadas......................................35<br />
TOTAL..................................................................40<br />
Fonte: Fundação COGE<br />
Mortes devido a acidentes de origem elétrica<br />
registradas 818 vítimas, sendo 293 fatais.<br />
As principais causas dessas mortes foram:<br />
construção/manutenção predial (84), ligação<br />
elétrica clandestina (35), cabo energizado<br />
no solo (31) e instalação/reparo de<br />
antena de TV (22).<br />
Conscientização da população é essencial<br />
para combater o problema<br />
Conforme comprovam os números de<br />
acidentes envolvendo eletricidade, a situação<br />
pode, e deve, ser considerada grave. Mas porque<br />
o problema continua nesses níveis, uma<br />
vez que o Brasil reconhecidamente possui<br />
uma série de normas e leis sobre segurança<br />
nessa área<br />
Uma das explicações possíveis é que ainda<br />
persiste no País a cultura de não seguir<br />
regras. E isso se aplica tanto ao usuário leigo<br />
quanto aos profissionais e a determinadas<br />
empresas.<br />
Diante desse quadro, uma das soluções<br />
possíveis é a prevenção. Ou seja, é necessário<br />
estabelecer uma política de investimentos<br />
• 2001.......................................381<br />
• 2002.......................................357<br />
• 2003.......................................350<br />
• 2004.......................................334<br />
• 2005.......................................316<br />
• 2006.......................................306<br />
Elaboração: Abradee<br />
contínuos em segurança da população e na<br />
melhoria das condições de trabalho nas empresas<br />
do setor. É preciso ainda exercer fiscalização<br />
efetiva e aplicar a devida punição,<br />
quando necessário.<br />
Outra proposta envolve a realização de<br />
um amplo trabalho para tentar mudar a mentalidade<br />
da população, como defende a Abracopel.<br />
“A conscientização é um dos principais<br />
fatores para mudança desse cenário”, opina<br />
Edson Martinho.<br />
Para o diretor-executivo da entidade, esse<br />
é um trabalho muito grande, de longo prazo, e<br />
que necessita ser feito em conjunto pelo governo<br />
e sociedade em geral: “É preciso uma<br />
Número de Mortes na rede<br />
elétrica das distribuidoras<br />
• 2007.......................................327<br />
• 2008.......................................329<br />
• 2009.......................................295<br />
• 2010.......................................305<br />
• 2011.......................................315<br />
• 2012.......................................293<br />
força-tarefa envolvendo todos para criar a<br />
consciência da segurança no Brasil, de forma<br />
que as pessoas comecem a respeitar a eletricidade<br />
como ela deve ser respeitada”, conclui.<br />
Além da divulgação de estatísticas, a<br />
Abracopel desenvolve uma série de ações<br />
para difundir a cultura da segurança envolvendo<br />
o uso da energia elétrica. É o caso dos<br />
workshops e seminários voltados à atualização<br />
de profissionais. Para este ano estão<br />
previstos eventos em oito capitais brasileiras.<br />
Outra iniciativa do gênero é o Encontro<br />
Nacional de Atualização Docente em Segurança<br />
com a Eletricidade (Enadse), um congresso<br />
nacional que reúne professores das<br />
áreas técnicas nas disciplinas de elétrica, segurança<br />
do trabalho e edificações.<br />
A entidade promove ainda o Prêmio<br />
Abracopel de Jornalismo, para estimular os<br />
profissionais de mídia a falar do tema, e o<br />
Concurso Nacional de Redação e Desenho,<br />
aberto a crianças e adolescentes das escolas<br />
públicas.<br />
Este último trabalho, aliás, tem conquistado<br />
excelentes resultados, conforme destaca<br />
Martinho. Nas duas primeiras edições, foram<br />
registradas mais de 1.500 inscrições, provenientes<br />
de estudantes de dez estados. Além<br />
do aluno vencedor, o professor e a escola<br />
também são premiados.<br />
Outro diferencial dessa ação é que a diretoria<br />
da Abracopel faz questão de ir até os<br />
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matéria de capa Acidentes Envolvendo Eletricidade<br />
segundo a abracopel, Cem por cento dos acidentes<br />
que aparecem nas estatísticas poderiam ser evitados<br />
com um mínimo de informação e de atendimento às<br />
regras básicas de segurança.<br />
vencedores para fazer a premiação. Essa foi<br />
a forma encontrada para que o tema continuasse<br />
em pauta naquela unidade, mesmo após<br />
a escolha dos ganhadores. E a estratégia tem<br />
funcionado. Martinho emociona-se ao citar o<br />
ocorrido em uma escola na pequena cidade<br />
mineira chamada Mar de Espanha: “Eles interpretaram<br />
uma peça de teatro baseada na<br />
redação da menina que venceu. A escola toda<br />
estava na quadra”, lembra.<br />
De fato, trabalhos como esses tendem a<br />
ajudar na formação de uma nova cultura na<br />
sociedade - o que é fundamental, pois, segundo<br />
os especialistas consultados nesta matéria,<br />
o conhecimento e a prevenção podem, efetivamente,<br />
contribuir para preservar a vida. “Posso<br />
afirmar que cem por cento dos acidentes que<br />
aparecem nas estatísticas da Abracopel poderiam<br />
ser evitados com um mínimo de informação<br />
e de atendimento às regras básicas de<br />
segurança”, destaca Edson Martinho.<br />
Cesar Vianna Moreira, da Fundação<br />
COGE, tem opinião semelhante. “Analisando<br />
o setor elétrico brasileiro vemos que eletricidade,<br />
queda e veículo sempre foram as principais<br />
causas de acidentes fatais ou graves,<br />
ao longo dos anos”. A entidade destaca que<br />
tais ocorrências podem ser evitadas, especialmente<br />
as duas primeiras, que dependem<br />
exclusivamente do cumprimento de procedimentos<br />
técnicos de trabalho, como o planejamento<br />
da segurança e o treinamento das<br />
equipes, entre outras ações.<br />
A julgar pelo histórico de muitos dos acidentes<br />
registrados pelas entidades que aparecem<br />
nesta reportagem, é possível concluir<br />
que os executivos entrevistados têm razão.<br />
Conforme citado anteriormente, um<br />
grande número de acidentes com eletricidade<br />
tem como vítima os trabalhadores da<br />
construção civil. É o caso, por exemplo, quando<br />
um pedreiro encosta o vergalhão de ferro<br />
Fotos: Dreamstime<br />
na rede elétrica e leva um choque. A aproximação<br />
da fiação pode ser perigosa também<br />
para o pintor que manuseia uma extensão<br />
para rolo de pintura e ainda durante a instalação<br />
de uma simples antena, seja por leigo<br />
ou por profissional.<br />
A questão é: será que todos eles sabem<br />
dos riscos que estão correndo Se possuem<br />
esse conhecimento, estão se protegendo adequadamente,<br />
com os devidos equipamentos<br />
de segurança E mais: estão seguindo os procedimentos<br />
corretos de trabalho<br />
Além de ser fundamental para que os<br />
trabalhadores do setor elétrico e consumidores<br />
comuns aprendam a se proteger, o<br />
conhecimento é essencial também para o<br />
sucesso das ações que visam conscientizar<br />
a sociedade.<br />
Cesar Moreira destaca que é fundamental<br />
trabalhar em cima das estatísticas<br />
existentes. Ou seja, detectar que tipo de<br />
ocorrência se faz mais presente em determinado<br />
local e adotar as medidas necessárias<br />
para essa situação. O relatório da Fundação<br />
COGE, por exemplo, traz o levantamento detalhado<br />
de cada uma das principais causas<br />
de acidentes envolvendo a população em<br />
cada estado da federação.<br />
Como medida efetiva de prevenção de<br />
acidentes, Moreira cita o Projeto de Pesquisa<br />
e Desenvolvimento que vem sendo proposto,<br />
no Rio de Janeiro, para a união de forças<br />
entre o setor de construção civil e as concessionárias<br />
de energia elétrica. A iniciativa<br />
poderá ser submetida à Aneel e implementada<br />
em todo o País.<br />
O estudo da Abradee também possui<br />
certo detalhamento. Por exemplo: a entidade<br />
constatou que, entre 2007 e 2012, nas<br />
redes das empresas da região Norte - que<br />
atendem 8% da população do Brasil -, foram<br />
registradas 29% das mortes do País devido<br />
a ligações elétricas clandestinas (furto).<br />
Para ter um retrato mais fiel da realidade,<br />
a Abracopel está sugerindo a criação do que<br />
poderia se chamar de ‘Cadastro Nacional de<br />
Acidentes com Eletricidade’. A proposta foi<br />
entregue pela entidade ao deputado federal<br />
Fernando Ferro (PT/PE), na expectativa de que<br />
o político proceda a tramitação necessária.<br />
18 potência
Segundo o último relatório sobre acidentes<br />
publicado pela Abradee, o número de<br />
mortes na rede elétrica das distribuidoras em<br />
2012 (293) foi o menor desde 2001, quando<br />
ocorreram 381 óbitos. Em 2012, o número de<br />
acidentados chegou a 818. Em 2001, foram<br />
1.046 ocorrências.<br />
A associação destaca que a tendência<br />
de redução de acidentes da população com<br />
as redes das concessionárias é resultado de<br />
diversas ações. Uma delas é a busca permanente,<br />
pelas distribuidoras, da melhoria das<br />
condições de segurança de suas redes.<br />
Atendendo aproximadamente 17 milhões<br />
de clientes na Região Metropolitana<br />
de São Paulo, a AES Eletropaulo é tida como<br />
referência na área de segurança do trabalho.<br />
Conforme destaca Alexandre Mendes<br />
Evangelista, gerente de Segurança e Saúde<br />
Ocupacional da empresa, o sucesso das ações<br />
Foto: Dreamstime<br />
PErigo Em<br />
2012, foram<br />
registradas<br />
293 mortes<br />
na rede<br />
elétrica das<br />
distribuidoras.<br />
Empresa capacita trabalhador e<br />
combate ligações clandestinas<br />
desenvolvidas apoia-se no tripé formado<br />
por: tecnologia, definição clara<br />
de processos seguros e conscientização<br />
e engajamento dos colaboradores,<br />
incluindo a alta direção. Para ele,<br />
quanto maior for o nível de conscientização<br />
da sociedade, menores serão<br />
as chances de a população se expor<br />
a condições perigosas e sofrer acidentes.<br />
Por esse motivo, a companhia tem se<br />
empenhado cada vez mais em suprir os consumidores<br />
de informações necessárias para<br />
que se faça o uso seguro da energia elétrica.<br />
“A AES Eletropaulo desenvolve programas<br />
consistentes e amplos de conscientização<br />
da população e de regularização das<br />
instalações elétricas para aculturar<br />
as pessoas em relação aos<br />
Quanto maior<br />
riscos que a rede elétrica traz”, for o nível de<br />
informa o porta-voz.<br />
conscientização<br />
Nos últimos três anos, as da sociedade,<br />
campanhas da empresa atingiram<br />
mais de 2 milhões de pes-<br />
menores as<br />
chances de<br />
acidentes.<br />
soas. Somente neste ano, estão Alexandre Mendes<br />
Evangelista<br />
sendo investidos R$ 9 milhões<br />
AES Eletropaulo<br />
em conscientização.<br />
Os resultados obtidos são<br />
consideráveis. “Registramos uma queda de<br />
cinquenta por cento nas ocorrências de acidentes<br />
com a população, entre 2009 e 2012”,<br />
destaca Evangelista. Um dos trabalhos é a<br />
chamada ‘blitz de segurança’ nos bairros, cujo<br />
objetivo é alertar a população sobre os perigos<br />
de construir e de empinar pipa próximo à<br />
rede elétrica. No ano passado, foram realizadas<br />
50 visitas do tipo, que envolveram a participação<br />
de aproximadamente 9 mil pessoas.<br />
Outra ação da AES Eletropaulo visa combater<br />
os acidentes provocados pelas ligações<br />
irregulares. O programa ‘Transformando Consumidores<br />
em Clientes’ envolve a instalação<br />
de redes de distribuição seguras e de qualidade<br />
nas residências. Até 2015, cerca de três<br />
Foto: Divulgação
matéria de capa Acidentes Envolvendo Eletricidade<br />
milhões de pessoas serão atendidas. A expectativa<br />
é reduzir em 100% os incêndios decorrentes<br />
de ligações clandestinas.<br />
A empresa informa que dedica atenção<br />
especial também à capacitação de seus<br />
colaboradores. Neste aspecto, a tecnologia<br />
tornou-se uma importante aliada. Um dos<br />
treinamentos envolve até mesmo uma ‘sala<br />
tridimensional’. Nesse ambiente, munido de<br />
óculos 3D, o trabalhador ‘se enxerga’ em um<br />
poste, executando a função que ele irá desempenhar<br />
posteriormente em campo. “Temos<br />
uma carga horária extensa voltada a assegurar<br />
capacitação técnica e prover informações<br />
sobre segurança”, sintetiza Evangelista.<br />
Os cuidados são levados também para<br />
as situações de campo. A empresa criou a<br />
figura do ‘observador’, membro que tem a<br />
função específica de atentar para os aspectos<br />
de segurança durante o trabalho de uma<br />
equipe. O objetivo, conforme explica Evangelista,<br />
é assegurar que durante todo o ciclo da<br />
atividade não haja desvios comportamentais,<br />
intencionais ou não, que possam levar a um<br />
acidente. Por fim, Evangelista garante que a<br />
AES Eletropaulo toma todos os cuidados para<br />
que não haja distinção entre as condições de<br />
trabalho oferecidas aos empregados próprios<br />
e aos funcionários das empresas contratadas.<br />
“Nós indicamos às contratadas quais são<br />
os protocolos de segurança que seguimos<br />
para que elas façam o mesmo. Além disso,<br />
os equipamentos de proteção individual que<br />
usamos são os mesmo que as contratadas<br />
devem fornecer para seus colaboradores”,<br />
garante Evangelista.<br />
Foto: Dreamstime<br />
Vítima de choque, ex-eletricista dá palestras<br />
Mesmo quando não matam, os acidentes<br />
envolvendo eletricidade podem deixar sérias<br />
sequelas. Foi o que aconteceu com o ex-eletricista<br />
Flávio Lúcio Peralta, hoje com 45 anos.<br />
Em 1997, ele levou um choque elétrico de<br />
13.800V quando trocava um transformador.<br />
Como consequência, teve que amputar os<br />
braços. Nesse período ele precisou passar por<br />
11 cirurgias e fazer tratamentos que consumiram<br />
uma respeitável quantia em dinheiro.<br />
Flávio passou a conviver com muitas limitações<br />
físicas, mas garante que não se deixou<br />
abater. Adotando uma atitude positiva diante<br />
da vida, ele passou a se dedicar a ajudar o<br />
próximo. Grande parte de seu tempo é tomada<br />
pela realização de palestras em empresas<br />
para alertar sobre a importância das normas<br />
de segurança no trabalho. Ele calcula que já<br />
ministrou mais de 750 palestras pelo Brasil<br />
afora. “Levo a mensagem de que a segurança<br />
do trabalho tem que estar em primeiro lugar<br />
em nossas vidas. Caso contrário, pagamos<br />
um preço alto por isso”, comenta.<br />
Flávio também criou o site ‘www.amputadosvencedores.com.br’,<br />
cujo objetivo<br />
é transmitir informações sobre diversos assuntos<br />
para pessoas portadoras de deficiência,<br />
como legislação, direitos sociais, segurança<br />
no trabalho, tratamento de saúde<br />
e dicas para melhorar a qualidade de vida.<br />
Também escreveu o livro ‘Amputados<br />
vencedores’.Indagado sobre o motivo<br />
de ainda haver tantos acidentes envolvendo<br />
eletricidade, Flávio diz que<br />
percebe vários erros, como comunicação<br />
inadequada para realizar<br />
o serviço com segurança, inabilidade<br />
para executar o trabalho e comportamentos<br />
inseguros. “Somente a conscientização<br />
e a educação poderão ajudar a minimizar o<br />
problema”, acredita.<br />
Levo a mensagem de que a segurança do<br />
trabalho tem que estar em primeiro lugar<br />
em nossas vidas. Caso contrário, pagamos<br />
um preço alto por isso.<br />
Flávio Lúcio Peralta<br />
Foto: Divulgação<br />
20 potência
mercado Fios e Cabos Elétricos de Baixa Tensão<br />
De olho na<br />
concorrência desleal<br />
Com crescimento<br />
moderado nos<br />
últimos anos, setor<br />
de condutores<br />
elétricos de baixa<br />
tensão luta contra<br />
produtos de<br />
qualidade duvidosa.<br />
Reportagem: Marcos Orsolon<br />
Quando falamos de fios e cabos<br />
elétricos padronizados para<br />
baixa tensão, fica a impressão<br />
de que não há grandes novidades<br />
no mercado. De um lado, os<br />
produtos já estão consolidados, com normas<br />
técnicas conhecidas e certificação compulsória.<br />
De outro, a tecnologia também se mostra cristalizada,<br />
com avanços recentes no desenvolvimento<br />
e uso de condutores com baixa emissão<br />
de fumaça tóxica e que não propagam chamas.<br />
Mas nem tudo é tão tranquilo nesse<br />
segmento. Principalmente no que tange à<br />
concorrência desleal promovida por fabricantes<br />
que insistem em oferecer produtos<br />
de qualidade inferior a preços mais convidativos.<br />
Como veremos mais à frente, esses<br />
competidores ocupam uma grande fatia do<br />
mercado, atrapalhando a vida de quem trabalha<br />
na formalidade.<br />
Quanto à parte comercial, o mercado<br />
de fios e cabos elétricos de baixa tensão<br />
acompanha a construção civil. Ou seja, se o<br />
mercado da construção está aquecido, o de<br />
condutores acompanha. Por isso, os últimos<br />
anos foram marcados por crescimento nas<br />
vendas de produtos, impulsionadas também<br />
pelos investimentos nos preparativos para a<br />
Copa do Mundo e Olimpíadas, e pelos aportes<br />
nas áreas industrial, comercial e de serviços.<br />
Armando Comparato Jr, presidente do<br />
Grupo Prysmian na América do Sul, cita que<br />
o mercado de produtos padronizados de baixa<br />
tensão atingiu a marca de 115.000 toneladas<br />
de cobre contido no ano de 2012. Em<br />
2013, o avanço foi de 3%, com o primeiro<br />
semestre com bons volumes, mas arrefecendo<br />
a partir da segunda metade do ano. Para<br />
2014, o executivo projeta que o mercado se<br />
22<br />
potência
Foto: Dreamstime<br />
potência 23
mercado Fios e Cabos Elétricos de Baixa Tensão<br />
manterá estável, em torno de 120.000 toneladas<br />
de cobre contido.<br />
No que tange aos produtos disponíveis<br />
para nesse segmento, há grande variedade.<br />
Entre eles, podemos destacar os fios e cabos<br />
para 750V; cabinhos flexíveis para 750V;<br />
cabos livres de halogênio para 750V; cabos<br />
com isolamento em material termoplástico<br />
para 1.000V e os cabos com isolamento em<br />
material termofixo para 1.000V, apenas para<br />
citar algumas opções.<br />
Nesse contexto, apesar dos cabos com<br />
isolamento comum ainda serem maioria no<br />
total das vendas, um movimento que tem<br />
ganhado força nos últimos anos é o avanço<br />
das linhas de produtos livres de halogênios,<br />
com baixa emissão de fumaça. Estes produtos<br />
são amplamente instalados em locais de<br />
grande afluência de público, como aeroportos,<br />
cinemas e teatros, mas também começam<br />
a ser aplicados em instalações menores,<br />
inclusive residenciais.<br />
“O uso de cabos não halogenados tem<br />
aumentado de forma expressiva nos últimos<br />
três anos. Acreditamos que para os fabricantes<br />
maiores os cabos não halogenados<br />
já representam mais de 30% das vendas<br />
totais de cabos de energia em baixa tensão<br />
de 750V e 1kV”, ressalta Comparato,<br />
acrescentando que este comportamento é<br />
fruto da maior conscientização do mercado<br />
consumidor, “especialmente dos eletricistas,<br />
projetistas, instaladores e profissionais que<br />
elaboram as normas técnicas”.<br />
Pedro Paulo Assumpção dos Santos, gerente<br />
Comercial da Sil, ratifica que as vendas<br />
dos cabos não halogenados estão em alta.<br />
“Isso tem se acentuado cada vez mais. Vemos<br />
que até alguns projetos de residências<br />
têm pedido este tipo de cabo”, ressalta o<br />
executivo, que completa: “Em locais como<br />
shoppings e hospitais este tipo de produto já<br />
vinha sendo utilizado. Mas, hoje, vemos que<br />
algumas construtoras também estão pedindo<br />
este tipo de produto em outras obras”.<br />
Armando Comparato destaca também<br />
como avanço na parte tecnológica, mais<br />
precisamente no que tange à matéria-prima<br />
utilizada, o uso de plástico vegetal em uma<br />
das linhas da Prysmian: a dos Cabos Afumex<br />
Green. “São os primeiros cabos do mundo<br />
que utilizam um composto de biopolietileno<br />
(plástico vegetal proveniente de cana<br />
de açúcar) na camada de isolação”, afirma.<br />
Não conformidades<br />
encontradas nos condutores<br />
de baixa tensão<br />
Inexistência ou uso indevido das<br />
marcas de certificação (Inmetro / OCP)<br />
Redução nas seções dos condutores<br />
de cobre (menor quantidade de cobre<br />
e maior resistência elétrica)<br />
Uso de plásticos de baixa qualidade<br />
(recuperados, diferentes das<br />
especificações das normas, etc.)<br />
Substituição de materiais<br />
especificados para o condutor por<br />
outros de menor qualidade e custo<br />
(exemplo: cobre por aço cobreado)<br />
Dimensões fora de normas nas<br />
espessuras de isolamento e/ou<br />
cobertura<br />
Comprimento do material inferior<br />
ao declarado<br />
Inexistência ou deficiência nas<br />
informações do produto (tanto na<br />
embalagem quanto na marcação)<br />
Falta da identificação do fabricante<br />
(endereço, telefone etc.)<br />
Setor está bem coberto por normas técnicas<br />
Uma característica significante deste setor<br />
é que ele está bem regulado em termos<br />
de normas técnicas para produtos. Mais que<br />
isso, ele foi um dos primeiros segmentos da<br />
área elétrica a contar com certificação compulsória<br />
de alguns itens, movimento que teve<br />
início nos anos 90 e que avançou consistentemente<br />
ao longo das duas últimas décadas.<br />
No entanto, apesar das normas e da<br />
compulsoriedade o mercado não está livre<br />
de produtos de baixa qualidade e que<br />
apresentam não conformidades importantes.<br />
“Existe um combate contra esses fios<br />
e cabos, mas eles ainda têm uma grande<br />
participação no mercado”, comenta Pedro<br />
Paulo Assumpção, da Sil, observando que,<br />
geralmente, estes itens são comercializados<br />
em lojas menores localizadas nas periferias<br />
das grandes cidades e no interior dos estados<br />
do Nordeste.<br />
Mas se há um trabalho forte em torno<br />
da atualização das normas técnicas e da<br />
compulsoriedade, por que os condutores<br />
de baixa qualidade encontram espaço no<br />
mercado<br />
É difícil dizer exatamente<br />
porque este setor O uso de cabos<br />
não halogenados<br />
sofre mais que outros no<br />
tem aumentado de<br />
mercado elétrico nacional. forma expressiva nos<br />
No entanto, há algumas últimos três anos.<br />
explicações. E uma delas Armando comparato jr<br />
Prysmian<br />
inclui a própria certificação<br />
compulsória.<br />
Ocorre que, por trás<br />
dos benefícios da compulsoriedade, há um<br />
lado que possibilita que algumas empresas<br />
se escondam atrás do selo do Inmetro.<br />
Porque o direito de usar este selo é dado a<br />
quem se comportou bem e fez um bom trabalho<br />
de certificação.<br />
Foto: Ricardo Brito/Grau 10<br />
******Fonte Qualifio<br />
24<br />
potência
Foto: Dreamstime<br />
No entanto, há fabricantes que produzem<br />
um lote em conformidade com a norma<br />
e pegam essa amostragem para conquistar a<br />
certificação. Mas, logo em seguida, passam<br />
a fabricar os condutores com qualidade inferior,<br />
reduzindo os custos e alimentando a<br />
‘indústria da competição desleal’.<br />
“Esse é um grande inconveniente que<br />
temos hoje. O selo compulsório esconde um<br />
pouco este buraco que temos no mercado<br />
por um período de, no mínimo, seis meses.<br />
Porque a certificadora faz o trabalho de certificação,<br />
aprova, o fabricante vende bastante<br />
e, depois de seis meses, a certificadora volta<br />
19x12,5cm+5mm.<strong>pdf</strong> 1 09/04/2014 14:44:34<br />
para checar apenas alguns itens da norma”,<br />
comenta Maurício Santana, secretário executivo<br />
da Qualifio – Associação Brasileira<br />
pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos.<br />
A Qualifio, que foi criada em 1993, é a<br />
entidade com atuação mais ativa no mercado<br />
no combate aos condutores elétricos de<br />
baixa qualidade. Inclusive contando com o<br />
apoio dos principais fabricantes desse setor<br />
no País. E, como explica Armando Comparato,<br />
da Prysmian, ela tem executado um trabalho<br />
constante de fiscalização e avaliação.<br />
“Através de um procedimento regular<br />
e bem definido são adquiridas amostras de<br />
produtos em todo o Brasil e submetidas à<br />
avaliação de qualidade em uma entidade<br />
certificadora qualificada. Em caso de apresentar<br />
uma não conformidade, o fabricante<br />
recebe uma carta comunicando o fato. Casos<br />
de reincidência são levados ao Inmetro,<br />
que pode optar até pela cassação da certificação”,<br />
destaca Comparato, que completa:<br />
“Caso a empresa não possua nem mesmo<br />
o selo do Inmetro, o material deve ser recolhido<br />
imediatamente e os atores devem ser<br />
responsabilizados”.<br />
Em seu trabalho de monitoramento desse<br />
setor, que ocorre todos os anos, a Qualifio<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K
mercado Fios e Cabos Elétricos de Baixa Tensão<br />
identificou no mercado 149 fabricantes de<br />
fios e cabos elétricos em 2013. Desse total,<br />
foi constatado que cerca de 35% produzia cabos<br />
que não atendiam às normas, sendo que<br />
vários deles possuíam a certificação do Inmetro.<br />
Ou seja, estavam burlando a legislação.<br />
Maurício Santana confirma que, entre os<br />
problemas identificados ao longo de 2013,<br />
os produtos homologados, mas vendidos<br />
com qualidade inferior, se destacam. Ele<br />
cita que, em número de empresas, das 149<br />
identificadas um total de 28 não possuíam<br />
certificação. “Mas de 35 a 40 estavam homologadas<br />
e estavam vendendo produtos<br />
fora da norma. Eles têm o selo, mas estão<br />
fora da norma. É muita gente”, lamenta o<br />
executivo da Qualifio.<br />
Santana observa ainda que é mais difícil<br />
pegar essas empresas no mercado. Porque<br />
o lojista vê o selo e acredita que está tudo<br />
certo. “No caso das empresas que são ruins<br />
e que não tem certificação fica mais fácil,<br />
porque se ele não tiver a etiqueta do Inmetro<br />
ou tiver um selo falso é mais fácil tirar<br />
do mercado. Mas estes casos ocorrem em<br />
menor número, apesar de pegarmos constantemente<br />
estes produtos. Há situações em<br />
que não temos nem quem denunciar, pois o<br />
CNPJ é falso, o nome não existe, o endereço,<br />
enfim, a gente fica na mão”, completa.<br />
Outro problema levantado por Maurício<br />
Santana é o das empresas que comercializam<br />
cabos para automóveis no mercado da<br />
construção civil. Além de mais baratos, estes<br />
condutores possuem bem menos cobre, o que<br />
coloca em sério risco as instalações prediais.<br />
Situação tem melhorado, mas muito pouco<br />
Dificuldades à parte, a percepção de<br />
quem atua neste mercado é que a situação<br />
geral tem melhorado ao longo dos últimos<br />
anos. Porém, numa velocidade lenta. “A situação<br />
melhorou, até na relação do grupo<br />
de bons fabricantes, que está apoiando o<br />
trabalho da Qualifio, que está denunciando.<br />
O relacionamento com o Inmetro também<br />
é muito bom, o que facilita na tomada<br />
de ações. E com isso andamos um pouco,<br />
mas é uma situação muito difícil”, pondera<br />
Santana.<br />
O executivo da Qualifio identifica que<br />
há sinais de evolução no combate à concorrência<br />
desleal, mas alerta que os fabricantes<br />
que cometem irregularidades se mostram<br />
muito ágeis, portanto, difíceis de serem pegos.<br />
Um dos pontos levantados por ele é que<br />
este pessoal tem conseguido pulverizar mais<br />
os produtos ruins.<br />
“Um fabricante que fazia duas marcas<br />
certificadas ruins, agora está fazendo cinco.<br />
Então, acontece muito de pegarmos uma<br />
marca e fazer a denúncia. Aí o fabricante<br />
deixa de fazer essa marca e passa a fazer<br />
outra. Depois ele volta com a antiga, quer<br />
dizer, ele dá muito mais trabalho. E isso vira<br />
um ciclo. Porque o sistema de certificação<br />
permite que uma determinada fábrica tenha<br />
quantas marcas quiser”, reclama.<br />
Na tentativa de apertar o cerco, Maurício<br />
Santana comenta que, recentemente,<br />
foi feita uma reunião com João Alziro<br />
Herz da Jornada, presidente do Inmetro,<br />
onde foram apresentados os dados sobre<br />
o setor e os problemas levantados. E ele<br />
se assustou com o que viu, tanto que começou<br />
a agir.<br />
“Foi tomada uma boa decisão, já em<br />
andamento, e acho que haverá evolução,<br />
pois vai pegar o fabricante, o comerciante<br />
e até o construtor. Sugerimos, e o Inmetro<br />
aceitou, que eles comprassem uma ponte<br />
de resistência. Com essa ponte o fiscal do<br />
Ipem vai na loja, pega 1,5 metro de cabo<br />
e mede a resistência para ver se está<br />
ok. Se estiver fora de norma, o fiscal<br />
pode até fazer a apreensão<br />
cautelar. Aí começa<br />
a ficar legal, porque<br />
o lojista terá o material<br />
apreendido e não<br />
vai querer comprar desse<br />
fornecedor novamente.<br />
Isso foi uma grande vitória<br />
e vai mexer com o mercado, já a partir desse<br />
ano. O Inmetro está comprando quatro<br />
Foto: Dreamstime<br />
equipamentos para uma fase de testes iniciais”,<br />
comemora.<br />
Outra medida que deverá resultar dessa<br />
reunião com o presidente do Inmetro, também<br />
com grande potencial de melhorar a<br />
Ações necessárias<br />
para a melhoria do mercado<br />
Implantação em nível nacional de<br />
operação de fiscalização enérgica<br />
nos pontos de venda de fios e cabos<br />
elétricos<br />
Uniformização da atuação dos<br />
IPEMs nos Estados<br />
Medidas concretas em relação às<br />
denúncias apresentadas - Retorno<br />
tempestivo e transparência<br />
Responsabilização efetiva dos<br />
Organismos de Certificação com<br />
relação aos produtos por eles<br />
certificados<br />
Ampliação da competência para<br />
que os IPEMs possam fiscalizar e<br />
testar inclusive os produtos que<br />
estejam certificados<br />
Reconhecimento das entidades<br />
privadas dos setores produtivos,<br />
preocupadas com a qualidade, a<br />
concorrência desleal e a segurança<br />
dos usuários<br />
Implementação de ações educativas<br />
junto à sociedade em geral no que<br />
tange aos fios e cabos elétricos<br />
que não obedeçam as normas de<br />
segurança e qualidade<br />
******Fonte Qualifio<br />
26<br />
potência
situação, é a elevação do valor das multas.<br />
Hoje, para qualidade a multa pode ser inferior<br />
a mil reais. O desejo é que ela passe,<br />
no mínimo a 50 mil reais, podendo chegar<br />
até a R$ 1,5 milhão.<br />
Pelo lado das empresas, aposta-se<br />
muito na conscientização do mercado, o<br />
que envolve fabricantes, lojistas, profissionais<br />
e usuários finais. A Sil, por exemplo,<br />
já há alguns anos desenvolve um trabalho<br />
Mercado de Produtos<br />
padronizados de baixa<br />
tensão deverá encerrar<br />
o ano de 2014 em cerca<br />
de 120.000 toneladas de<br />
cobre contido.<br />
na Escola Anamaco, fazendo treinamento<br />
de eletricistas.<br />
A empresa também visita algumas empresas<br />
para fazer treinamento no local, onde<br />
aborda temas como a diferença entre um<br />
cabo bitolado e um desbitolado e mostra as<br />
consequências que a baixa qualidade acarreta,<br />
como o aumento do consumo de energia<br />
elétrica e os riscos de acidentes, incêndios<br />
e até mortes. “No trabalho de<br />
conscientização o eletricista é Trabalho de<br />
uma figura fundamental, pois conscientização,<br />
ele é o formador de opinião”, principalmente<br />
afirma Pedro Paulo Assumpção. do eletricista, é<br />
fundamental para<br />
Maurício Santana, da Qualifio,<br />
também destaca a impor-<br />
mercado .<br />
elevar o nível do<br />
tância do eletricista para elevar<br />
Pedro paulo<br />
assumpção<br />
o nível do mercado. “Trabalhamos<br />
muito com o Procobre<br />
Sil<br />
na conscientização do eletricista. Esse é o<br />
ponto. Porque se o eletricista for até a loja<br />
e não levar o cabo ruim a situação começa<br />
a melhorar”, comenta.<br />
Foto: Ricardo Brito/Grau 10<br />
Sustentabilidade é a principal matéria-prima de todas as linhas<br />
de produtos Plastibras. Desde a captação das embalagens de<br />
defensivos agrícolas, passando pela transformação em resina<br />
de PEAD e, finalmente, com a produção de dutos e drenos<br />
corrugados, a Plastibras trabalha de forma sustentável de ponta<br />
a ponta. Até a água utilizada em todo o processo é tratada e<br />
reutilizada. Por isso, quem adquire Dutos e Drenos Plastibras,<br />
além de ter a certeza de utilizar produtos de qualidade - pois<br />
atendem as normas da ABNT - está ajudando a preservar o<br />
meio ambiente. Solicite a visita de um representante e saiba<br />
mais sobre os dutos e drenos que estão conquistando o Brasil.<br />
ABNT NBR 15715:2009<br />
De 40 a 200mm<br />
ABNT NBR 15073:2004<br />
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Certificado<br />
NBR ISO 9001<br />
Entrega<br />
em todo<br />
o Brasil<br />
www.plastibras.ind.br
evento Feicon Batimat 2014<br />
FEICONBA<br />
Boas perspectivas<br />
Indústria elétrica e eletrônica mostra sua<br />
força no salão internacional da construção<br />
com inovações em produtos e soluções.<br />
Importantes companhias aproveitaram o<br />
evento para anunciar investimentos no Brasil.<br />
reportagem: Paulo Martins<br />
fotos: ricardo Brito<br />
28<br />
potência
TIMAT2014<br />
Um ano difícil, mas, ao mesmo<br />
tempo, com boas oportunidades.<br />
Esse era o script esboçado<br />
meses atrás pelas indústrias do<br />
setor eletroeletrônico para o ano de 2014.<br />
Terminada mais uma edição da Feicon<br />
Batimat - 20º Salão Internacional da<br />
Construção, aumenta a sensação de que<br />
as previsões iniciais podem se confirmar.<br />
Isto porque a inflação vai ganhando<br />
corpo, as distribuidoras de energia seguem<br />
em crise, praticamente sem dinheiro<br />
para investir, e o déficit da balança comercial<br />
do setor cresce a olhos vistos.<br />
Por outro lado, a indústria elétrica e<br />
eletrônica não se entrega. Pelo contrário,<br />
tenta resgatar suas últimas reservas de<br />
energia para reagir a esse quadro.<br />
Prova disso foi a marcante participação<br />
do setor na principal feira da América<br />
Latina na área de construção civil, entre<br />
18 e 22 de março, em São Paulo.<br />
Para começar, é preciso reconhecer o<br />
trabalho de pesquisa e desenvolvimento das<br />
empresas, que gerou um número considerável<br />
de novos produtos e soluções inovadoras.<br />
Outro indicador positivo é que indústrias<br />
importantes, que estavam fora da Feicon,<br />
voltaram a participar este ano. Além disso,<br />
o evento atraiu uma série de empresas que<br />
também se destacam no mercado mas nunca<br />
haviam participado da feira.<br />
Também devem ser motivo de comemoração<br />
os anúncios de investimento feitos por<br />
algumas importantes companhias e o grande<br />
número de negócios fechados ou engatilhados<br />
durante os cinco dias de exposição.<br />
Como se viu na Feicon, a influência da<br />
construção civil na movimentação da economia<br />
como um todo ainda é relevante. As<br />
1.050 marcas presentes atraíram um respeitável<br />
público de 130 mil visitantes e contabilizaram<br />
negócios em torno de R$ 430 milhões.<br />
Portanto, dar atenção especial a esse<br />
universo ainda pode render bons frutos para<br />
a indústria elétrica e eletrônica.<br />
Um dado divulgado pelo ministro do<br />
Desenvolvimento, Indústria e Comércio<br />
Exterior Mauro Borges - que participou da<br />
cerimônia de abertura da feira -, reforça<br />
esse argumento: sozinha, a construção civil<br />
responde hoje por 50% do crédito existente<br />
no País.<br />
Não à toa, a Reed Exhibitions Alcantara<br />
Machado, organizadora da Feicon Batimat,<br />
já projeta um novo evento ligado a esse<br />
universo, ainda este ano. Trata-se da Expo<br />
Arquitetura Sustentável - Feira Internacional<br />
de Construção, Reforma, Paisagismo e<br />
Decoração. Marcada para acontecer entre<br />
os dias 26 e 28 de agosto, em São Paulo,<br />
a mostra abrangerá todas as certificações<br />
ambientais relacionadas à construção civil.<br />
potência 29
evento Feicon Batimat 2014<br />
A pujança da indústria eletroeletrônica<br />
Normalmente, uma feira funciona como<br />
um termômetro da situação econômica do<br />
País naquele momento. A julgar pelo que se<br />
pode perceber na Feicon deste ano, as perspectivas<br />
são positivas. Não foram poucas as<br />
empresas que se declararam bastante satisfeitas<br />
com os negócios fechados ou encaminhados.<br />
E, além de divulgar seus lançamentos,<br />
muitas companhias aproveitaram a feira<br />
para revelar seus planos para os próximos<br />
meses e anos.<br />
Fabricante de fios e cabos elétricos, a<br />
Cobrecom enxerga a Feicon como uma excelente<br />
oportunidade para divulgar lançamentos,<br />
estreitar o relacionamento com os<br />
clientes atuais e prospectar novas relações<br />
comerciais, conforme destaca o gerente de<br />
Marketing Paulo Alessandro Delgado.<br />
A empresa fez um balanço positivo<br />
desta, que foi sua quinta participação no<br />
evento. Nos cinco dias de feira, 2.500 pessoas<br />
passaram pelo estande, o que representa<br />
um crescimento de 10%, em relação<br />
ao ano passado.<br />
O executivo destacou ainda o bom nível<br />
dos frequentadores da Feicon. “Cada vez<br />
mais o evento apresenta um público qualificado<br />
e disposto a fazer bons negócios”,<br />
elogia. Além de expor seus produtos, a Cobrecom<br />
montou um Laboratório Técnico na<br />
feira, para que os visitantes pudessem conferir<br />
de perto os ensaios e testes de qualidade<br />
que são realizados nos fios e cabos elétricos.<br />
A empresa também organizou um workshop<br />
para falar sobre a importância do retrofit nas<br />
instalações elétricas para promover a segurança<br />
das pessoas e do patrimônio.<br />
Multinacional de origem alemã, a Wago<br />
está presente no Brasil desde 2005 e este<br />
ano participou pela primeira vez da Feicon<br />
Batimat. A empresa considera que a feira<br />
gerou importantes oportunidades de negócios<br />
e ajudou a fortalecer o relacionamento<br />
com os clientes e especificadores da marca.<br />
“O volume de visitantes e consultas que<br />
recebemos demonstra que o mercado respondeu<br />
positivamente ao nosso trabalho.<br />
Foi uma vitrine e tanto para nossa linha de<br />
Conexão Automática 222 e para nosso sistema<br />
de Conectores Plugáveis WINSTA. Certamente,<br />
depois dessa participação, teremos<br />
um melhor posicionamento no mercado”,<br />
avalia Marcos Salmi, diretor Geral da Wago.<br />
Neste ano, a empresa pretende ampliar em<br />
20% os negócios no Brasil.<br />
Atuando nas áreas automotiva, de segurança<br />
patrimonial, home-office e condutores<br />
elétricos, o Grupo DNI é o que se pode<br />
chamar de ‘figurinha carimbada’, pois está<br />
sempre presente em feiras. Na opinião da<br />
diretora Kelly Salfatis, 2014 tende a ser um<br />
ano “truncado”, até mesmo devido aos feriados<br />
e eleições.<br />
Apesar disso, a executiva destaca que<br />
o segredo é manter o foco na qualidade e<br />
no desenvolvimento de produtos e trabalhar<br />
bastante - até porque é preciso arcar com os<br />
compromissos assumidos. Ela destaca que a<br />
companhia emprega hoje 300 funcionários<br />
e recentemente investiu em maquinário de<br />
última geração para otimizar a produção.<br />
“Não dá para sentar para ver se o País vai<br />
melhorar. Tem que levantar a cabeça e seguir<br />
em frente”, ensina.<br />
Voltando a participar da Feicon neste<br />
ano, a Siemens também falou sobre investimentos<br />
programados para o Brasil. Nos<br />
últimos três anos, a companhia aplicou R$<br />
20 milhões na Iriel, empresa adquirida pelo<br />
grupo em 2004. Nos próximos anos, a Iriel,<br />
que está completando cinco décadas de<br />
mercado, receberá mais R$ 15 milhões em<br />
investimentos. O dinheiro será utilizado na<br />
otimização dos processos fabril e logístico.<br />
Reynaldo Goto, diretor-presidente da<br />
área de interruptores e tomadas da Siemens<br />
no Brasil destacou que neste ano será preciso<br />
acreditar nas possibilidades e ao mesmo<br />
tempo prestar atenção aos sinais do mercado.<br />
Ele destaca que a construção civil já<br />
viveu dias melhores, mas observa que têm<br />
havido indicadores interessantes de que a<br />
situação pode melhorar. “Dois mil e catorze<br />
vai ser um ano de muito trabalho. O Brasil<br />
tem muitas oportunidades”, acredita.<br />
Outra excelente notícia para o mercado<br />
foi divulgada na feira pela FLC, que informou<br />
o lançamento da primeira fábrica de LED no<br />
Brasil. A unidade já está produzindo a lâmpada<br />
A60 Super LED em uma planta na cidade<br />
de São Paulo.<br />
A companhia implantou também um<br />
Centro de Desenvolvimento e Inovação LED,<br />
um complexo com salas especializadas de<br />
treinamento, showroom e laboratório de<br />
pesquisa e desenvolvimento. A ideia é que<br />
esse seja um espaço interativo de experiências<br />
e encontros, onde profissionais, clientes<br />
e consumidores poderão ampliar seus conhecimentos<br />
sobre a tecnologia LED. “Estamos<br />
investindo no nosso País através da primeira<br />
fábrica de LED do Brasil e desenvolvendo soluções<br />
inovadoras em LED”, comemora Alcione<br />
de Albanesi, presidente da FLC.<br />
30 potência
Você viu estas cenas<br />
Bons tempos<br />
Para divulgar a linha de interruptores<br />
e tomadas Retro, que é inspirada<br />
na década de 50, a Apoio Materiais Elétricos<br />
caracterizou todo o estande com<br />
produtos de época. Telefone de discar,<br />
jukebox, fotos de Elvis e Mariwlyn Monroe,<br />
músicas daquele período e até a<br />
tubaína servida aos convidados transformaram<br />
o espaço num verdadeiro túnel<br />
do tempo. Não faltou nem mesmo<br />
a figura da pin-up, devidamente acompanhada<br />
de sua motoneta.<br />
Ambiente técnico<br />
O que faz um dormitório infanto-juvenil numa feira A intenção da SIL foi simular o interior<br />
das paredes de um ambiente por onde passam os condutores elétricos. Assim, os visitantes<br />
tinham a oportunidade de conhecer o funcionamento da instalação elétrica residencial<br />
de um dormitório que inclui equipamentos como televisão, abajur e ar-condicionado. A<br />
instalação incluiu eletrodutos, quadro de distribuição, disjuntores, DR, DPS, circuito de iluminação<br />
e circuitos de tomadas de uso geral e uso específico.<br />
País do futebol<br />
Em ano de Copa do Mundo no Brasil, o<br />
tema futebol foi amplamente explorado na<br />
feira pelas empresas, tanto com lançamento<br />
de produtos temáticos quanto na realização<br />
de promoções diversas. Não foram poucos<br />
os estandes onde modelos desfilavam com<br />
camisetas amarelas e calções azuis, numa<br />
referência ao uniforme da seleção brasileira.<br />
Teve ainda todo tipo de brincadeira: de<br />
chutar a bola no gol, de fazer embaixadinha<br />
e de mostrar a habilidade no videogame.<br />
Cabos de Alumínio Multiplexado, Duplex 10mm 2<br />
até o Quadruplex 120mm 2 , isolados em PE/XLPE.<br />
Anil Metais, qualidade e serviço<br />
iluminando o nosso futuro.<br />
Fone: 15-3228-2429<br />
www.anilmetais.com.br
evento Feicon Batimat 2014<br />
Osram<br />
A lâmpada LED SUPERSTAR CLASSIC P proporciona<br />
luz agradável e é disponibilizada com as bases E-14<br />
e E-27. Com sua temperatura de cor quente ou fria, é<br />
apropriada para quase todas as utilizações, substituindo<br />
simples e diretamente as lâmpadas incandescentes<br />
convencionais no formato “bolinha”.<br />
Kian Iluminação<br />
A luminária de embutir modelo Zh possui<br />
drivers independentes, o que garante maior<br />
segurança e flexibilidade. Outro destaque é<br />
o sistema de garras de alta qualidade e fácil<br />
instalação. Emprega refletor de alumínio<br />
de alto rendimento e difusor em vidro<br />
temperado. O acabamento é na cor branca.<br />
Com alimentação 100-240V e multitensão,<br />
está disponível nas potências de 8, 10, 15,<br />
20 e 30W. Utiliza luz branca disponível em<br />
duas temperaturas de cor: 3.000 e 5.000K.<br />
A depreciação até 3.000h é menor que 3%.<br />
Emprega a tecnologia Zhaga Technology COB<br />
(chips on board).<br />
Intelbras<br />
Composta por modelos internos e externos, com e sem<br />
amplificação, a linha de antenas Full TV é indicada para<br />
canais analógicos e digitais. Os modelos internos são<br />
sofisticados, com design diferenciado e acabamento em<br />
black piano e os externos são fabricados com materiais<br />
de alta resistência e durabilidade, livres de corrosões.<br />
Para ambientes internos, o modelo AI 1000 é uma opção<br />
clássica, indicada para o público mais conservador. A<br />
antena capta os sinais de FM, VHF, UHF e HDTV, possui<br />
base antiderrapante, misturador de sinal e balun.<br />
Ilumi<br />
O Plafon Prestige oferece design moderno e<br />
elegante, no formato redondo ou quadrado.<br />
A lente é feita em policarbonato com sistema<br />
de fechamento que não permite a entrada de<br />
insetos. Para uso com lâmpadas eletrônicas<br />
25W Espiral/20W Tipo U.<br />
Ourolux<br />
Nas versões fosca, clara e dimerizável, a<br />
lâmpada Superled G9 foi concebida para<br />
utilização em lustres, arandelas decorativas<br />
e luminárias que utilizam soquete bipino.<br />
Disponível nas potências de 2,5 e 3,5W, o<br />
produto proporciona luminosidade de até<br />
220 lúmens, com economia de energia de<br />
até 85%.<br />
Cardal<br />
Os Aquecedores para Piscina foram<br />
especialmente desenvolvidos para pequenas<br />
piscinas de até 10.000 litros. A instalação<br />
hidráulica destes produtos é simples, através<br />
do Kit Instala Fácil que acompanha cada<br />
equipamento, podendo se utilizar a mesma<br />
instalação elétrica da bomba de filtragem.<br />
Através do painel digital do aquecedor se ajusta<br />
a temperatura da água da piscina (20º a 30º)<br />
e o ciclo diário de filtragem. De hora em hora<br />
a temperatura da água é verificada e mantida<br />
automaticamente e diariamente é acionado o<br />
ciclo de filtragem para manter a água limpa.<br />
32 potência
Só quem está há mais de<br />
40 anos no topo do mercado<br />
sabe que o brasileiro exige<br />
sempre o melhor. Por isso a<br />
Nambei investe constantemente<br />
em tecnologia de ponta,<br />
produzindo uma completa linha<br />
de fios e cabos elétricos para<br />
qualquer tipo de instalação:<br />
comercial, industrial ou<br />
residencial, com a mais alta<br />
qualidade e total segurança<br />
para sua obra. Nambei,<br />
100% brasileira, produzindo<br />
qualidade anos a fio.<br />
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evento Feicon Batimat 2014<br />
Startec<br />
A nova linha de arandelas infantis em 3D com personagens da Disney/<br />
Marvel esteve entre as atrações da empresa. Unindo funcionalidade e<br />
diversão, as peças possuem efeito tridimensional que dá a percepção de<br />
que cada item ‘atravessa’ a superfície em que é instalado. Entre os temas,<br />
o escudo do Capitão América, o martelo do Thor, o punho do Hulk, o<br />
capacete do Homem de Ferro e a máscara do Homem Aranha. A empresa<br />
destaca ainda a facilidade de instalação em quaisquer superfícies planas<br />
e a economia no consumo de energia, já que, além da iluminação por<br />
LED, as novas arandelas infantis são alimentadas por pilhas AAA.<br />
PW<br />
O controle remoto para ventilador de teto e lâmpada destaca-se<br />
pelas seguintes funções: timer de desligamento; ventilador com<br />
dimmer com cinco níveis de velocidade e luminosidade; função liga/<br />
desliga; aviso sonoro de acionamento dos botões e função reverse<br />
(ventilação/exaustão). O aparelho aciona qualquer tipo de lâmpada<br />
(lâmpadas fluorescentes e eletrônicas apenas função liga e desliga).<br />
Qualitronix<br />
A novidade da linha Touch é o interruptor<br />
automático modelo Qt76, com sensor de<br />
presença e fotocélula. Bivolt, o produto pode<br />
ser usado para comandar qualquer tipo de<br />
lâmpada.<br />
Megatron<br />
A antena externa modelo MT-008<br />
destina-se à captura do sinal digital<br />
e analógico para UHF e VHF e rádio<br />
FM. Compatível com todas as TVs<br />
e conversores, o produto é de fácil<br />
instalação, pois já vem montado (sistema<br />
borboleta). O kit completo é formado por<br />
dez metros de cabo coaxial, suporte para<br />
fixação e mastro. A garantia é de um ano.<br />
Taschibra<br />
A lâmpada LED TKL 07 é um produto ‘premium’, de<br />
luz fria, que resulta em até 85% de economia quando<br />
comparado às incandescentes. Outra vantagem é<br />
que ela não emite raios UV ou infravermelhos e não<br />
contém mercúrio. A média de vida da TKL 07 é de<br />
aproximadamente 25.000 horas de duração.<br />
Lâmpadas Aiha<br />
A lâmpada Super LED Bulbo 10W de potência<br />
possui fluxo luminoso de 800lm; eficiência<br />
luminosa de 80lm/W e temperatura de cor<br />
de 2.700 e 6.500K. Disponível com base<br />
E-27, nas tensões de 127 e 220V. O produto<br />
possui vida média de 50 mil horas e destinase<br />
à aplicação em ambientes diversos, como<br />
residências, escritórios, lojas, restaurantes e<br />
shoppings.<br />
34<br />
potência
Ourolux<br />
A Compacta LED<br />
bivolt chegou<br />
para substituir as<br />
lâmpadas compactas<br />
não integradas de<br />
26W, bem como<br />
outras lâmpadas<br />
com base E-27 e<br />
G24D-3, instaladas<br />
em luminárias que<br />
oferecem iluminação<br />
projetada, ou seja,<br />
aquelas que projetam<br />
o fluxo de luz para<br />
uma única direção. Não<br />
necessita reator e deve<br />
ser ligada diretamente<br />
na rede elétrica.<br />
Enerbras Materiais Elétricos<br />
Aliando design e economia, a nova linha de interruptores e<br />
tomadas Beleze é composta por vinte módulos funcionais<br />
diferentes, para montagem de inúmeras composições 4x2” e<br />
4x4”. Os interruptores possuem toque suave que proporciona<br />
um acionamento mais leve e silencioso. As placas e teclas da<br />
Linha Beleze têm acabamento espelhado e são extremamente<br />
lisas, não apresentando porosidades e eventuais acúmulos de<br />
poeira. Essa nova linha conta com funções superiores, como<br />
dimmer, controle para ventilador e tomada para carregamento<br />
USB. A empresa destaca ainda o baixo custo do produto.<br />
Startec<br />
A linha de spots LED é indicada para retrofit.<br />
O modelo Tech LED Mini COB serve para<br />
retrofit de mini spots com dicróicas de 35W.<br />
LED COB é recomendada para retrofit de<br />
spots com dicróica de 50W. Existem ainda<br />
modelos LED COB para substituir luminárias<br />
de embutir que usam lâmpada eletrônica.<br />
Construídas em alumínio, as peças são<br />
prontas para instalar.<br />
Pluzie<br />
As placas da Linha Revier são feitas em<br />
policarbonato com pintura com proteção UVA<br />
e aço inox escovado. O suporte da placa é<br />
de aço com pintura epóxi. As tomadas são<br />
construídas em policarbonato com pintura<br />
com proteção UVA (tampa), nylon 6.6<br />
antichama (corpo), cobre (contatos elétricos)<br />
e aço (parafusos e porcas). Os interruptores<br />
são feitos em policarbonato com pintura com<br />
proteção UVA (tecla), nylon 6.6 antichama<br />
(corpo, pino da tecla e guia), cobre (contatos<br />
elétricos), latão (bornes), prata (contatos<br />
elétricos), aço (parafusos).<br />
Mabitec<br />
Um dos serviços prestados pela empresa,<br />
que atua como integradora da Schneider<br />
Electric, é a montagem de painéis elétricos.<br />
Entre os destaques apresentados na<br />
feira esteve o modelo TTA destinado a<br />
empreendimentos como hotéis, shoppings,<br />
hospitais, resorts e bancos. O conjunto pode<br />
receber equipamentos como disjuntores,<br />
contatores e relés, entre outros. A chaparia<br />
totalmente testada passa por uma rotina<br />
de sete ensaios dentro do fabricante, o<br />
que garante maior segurança aos usuários<br />
e pode possibilitar inclusive a redução do<br />
valor do seguro.<br />
Osram<br />
As lâmpadas LED SUPERSTAR CLASSIC B<br />
proporcionam luz agradável em qualquer lugar<br />
e a qualquer hora. Com temperatura de cor<br />
quente e base E-14, permitem a substituição<br />
simples e direta das lâmpadas incandescentes<br />
convencionais no formato “vela”.<br />
potência 35
evento Feicon Batimat 2014<br />
Biltech<br />
Para ambientações de áudio & vídeo e automação de comandos eletrônicos, os<br />
destaques foram as centrais de automação da BitWise Controls. Esses aparelhos<br />
são capazes de integrar vários equipamentos de áudio, vídeo, iluminação, ar<br />
condicionado, portões e persianas, dentre outros produtos eletrônicos. As centrais<br />
permitem que tablets ou smartphones, rodando em plataformas Android ou iOS, atuem<br />
como um controle remoto universal, comandando uma infinidade de equipamentos<br />
eletrônicos, sejam eles digitais ou analógicos. Podem ser utilizadas tanto na<br />
automação de residências como de empresas.<br />
Perlex<br />
A linha Nova Aros de interruptores e tomadas<br />
destaca-se pelas placas com sistema de<br />
suporte, garras fixadoras individuais e<br />
ausência de parafusos aparentes. A placa<br />
é feita em termoplástico que retarda o<br />
amarelamento da peça e com característica<br />
antichama. As placas possuem acabamento<br />
em branco polido, o que confere maior<br />
facilidade de limpeza. A linha é formada por<br />
placas, módulos e conjuntos completos.<br />
B-LUX<br />
Home é uma linha modular que permite a<br />
montagem com diferentes combinações de<br />
peças. Com garantia de seis anos, a linha<br />
foi ampliada com o lançamento da tecla<br />
de interruptor bipolar ocupando apenas<br />
um módulo, disponibilizando mais espaço<br />
no suporte para diferentes combinações<br />
e funções na mesma placa. Sem parafuso<br />
aparente na placa, o produto está disponível<br />
nas cores branca, grafite e marrom. Destaque<br />
para o acabamento em alto brilho.<br />
Taschibra<br />
A empresa lançou com exclusividade<br />
na Feicon a linha de pendentes em<br />
silicone Make Color, Dot Color e<br />
Day Color, constituída por peças<br />
resistentes e práticas de instalar.<br />
A linha é composta por pendentes<br />
coloridos e maleáveis que permitem<br />
a modelagem de acordo com a<br />
criatividade do consumidor. Na foto, o<br />
modelo Day Color.<br />
Lâmpadas Golden<br />
O bulbo estreito e de dimensão compacta<br />
da lâmpada Ultra LED PL Slim permite<br />
sua aplicação em arandelas, abajures<br />
e luminárias tipo downlight. Com 5W<br />
de potência, a solução equivale à mini<br />
fluorescente de 18W ou à fluorescente<br />
compacta de 15W, com até 60% de<br />
economia. Graças à tecnologia LED, o<br />
produto dura 25 mil horas, o que garante<br />
um uso durante 11 anos, sem troca. Seu<br />
encaixe em rosca é feito numa base E-27.<br />
O reator já vem embutido.<br />
Building<br />
Disponível com duas, três e quatro vias,<br />
o conector elétrico BTM NEO possui<br />
diferenciais técnicos que agilizam o processo<br />
de aplicação e montagem, entre eles, o<br />
sistema de fixação através de pontos no<br />
corpo isolante, além da ancoragem dos<br />
terminais na própria PCI. Os terminais<br />
produzidos em liga de cobre oferecem as<br />
opções de tratamento superficial em níquel,<br />
prata, estanho e ouro. O conector possui<br />
acabamento em alto brilho e está disponível<br />
nas cores preta e cristal incolor.<br />
36 potência
evento Feicon Batimat 2014<br />
Blumenau Iluminação<br />
O pendente decorativo cromado premium<br />
destaca-se pelo design, que proporciona um<br />
efeito de luz diferenciado no interior da peça.<br />
Feito em vidro, com 30 centímetros de diâmetro,<br />
o produto utiliza soquete E-27 e possui cabo<br />
flexível que permite regulagem de até 90cm.<br />
Dicompel<br />
A empresa promete um novo conceito em<br />
interruptores com a Linha Novara. O produto<br />
é fabricado com tecnologia de última geração<br />
em novos formatos e cores, com o objetivo<br />
de conferir elegância e charme ao ambiente.<br />
O material utilizado é o termoplástico (ABS),<br />
incluindo um sistema inovador de borne. As cores<br />
disponíveis são: branco, prata, grafite e dourado.<br />
A garantia é de cinco anos.<br />
Lâmpadas Golden<br />
A lâmpada Ultra LED Vela possui o bulbo<br />
tradicional, mas por dentro usa a tecnologia<br />
LED. Com 4W de potência, o produto é<br />
recomendado para iluminação complementar<br />
e pode ser usado em lustres e abajures no<br />
lugar da incandescente de 40W, com até 90%<br />
de economia de energia. A lâmpada vem<br />
com adaptador E-27 incluso, o que permite o<br />
encaixe em qualquer tipo de soquete, com a<br />
vantagem adicional de ser bivolt.<br />
PEESA<br />
O propósito da Linha Una de interruptores e tomadas é oferecer<br />
um produto de qualidade a preço competitivo. Disponíveis na cor<br />
branca, as peças são fabricadas em ABS antichama e receberam<br />
contato de prata. A linha destina-se à aplicação tanto em<br />
ambientes residenciais quanto comerciais.<br />
Perfil (Grupo Perlex)<br />
O cabo HEPR 90º surge para atender à<br />
necessidade do mercado da construção<br />
civil de um produto intermediário entre<br />
os cabos de 70º e 105º, existentes até<br />
então. O condutor é feito em cobre puro e<br />
o isolamento, em PVC puro, livre de metais<br />
pesados. O produto está disponível nas cores<br />
preto, azul, amarelo, brasileirinho, vermelho,<br />
verde e branco. É comercializado em rolos ou<br />
por metro.<br />
Steck<br />
A linha Quasar® possui uma gama completa de<br />
quadros e tomadas, constituindo uma solução<br />
indicada para proteção, controle e distribuição<br />
das instalações elétricas. A versatilidade das peças<br />
permite que sejam utilizadas nos mais variados<br />
setores, como construção, energia, infraestrutura,<br />
edifícios, indústria e residências.<br />
38<br />
potência
Wago<br />
Praticidade, rapidez e durabilidade são<br />
alguns dos benefícios prometidos pela<br />
linha de Conexão Automática 222. Um<br />
gabarito auxilia os instaladores a fazer a<br />
decapagem dos fios e cabos na medida<br />
certa, evitando o desperdício. Por meio<br />
do fácil manuseio de alavancas, o<br />
conector 222 faz simultaneamente a<br />
isolação e a conexão dos condutores,<br />
independentemente da experiência do<br />
usuário, resultando em uma emenda<br />
elétrica perfeita. Composta por três<br />
modelos, a linha 222 pode conectar<br />
dois, três ou cinco fios de cabos de 0,08<br />
a 4mm² em um mesmo potencial, além<br />
de permitir derivações.<br />
Ekoled<br />
A lâmpada modelo PL possui as versões de 7W de potência (35 LEDs) e 12W (60 LEDs),<br />
ambas com base G-24, podendo ser aplicada em ambientes comerciais, residenciais<br />
e externos. O produto está disponível nas cores branco frio (6.000K) e branco quente<br />
(3.000K). A emissão de luz é de 650 lumens na versão branco quente de 7W e de 1.150<br />
lumens no modelo de 12W. No modelo branco frio a emissão de luz é de 710 lumens<br />
para 7W e de 1.210 lumens para 12W. O ângulo de iluminação é de 120º e o IRC > 75.<br />
DNI<br />
A extensão elétrica DNI 7314 com cabo PP tem 1,5 metro e possui quatro tomadas de<br />
dois pinos + terra. A potência máxima em 127V é de 1.270W, e em 220V, de 2.200W.<br />
Outras informações técnicas: tensão máxima de 250V; frequência de 50/60Hz; seção<br />
nominal do cabo de 0,75mm² e corrente máxima de 10A.<br />
Saint<br />
Os refletores LED Light Bulb (foto)<br />
apresentam alta durabilidade (55.000<br />
horas) e estão disponíveis nas cores branco<br />
frio e branco quente, verde e azul nas<br />
potências de 10, 20, 30, 50, 100 e 150W. A<br />
empresa destacou também a lâmpada LED<br />
tubular (T8) de 10 e 18W, nas cores branco<br />
frio e branco quente.<br />
Lumicenter Lighting<br />
Família de luminárias de sobrepor a LED<br />
para uso industrial, a LHB01 é indicada para<br />
instalações em pé direito alto, como galpões<br />
industriais, postos de gasolina<br />
e armazéns. Com IP67, as<br />
luminárias são oferecidas em<br />
versões de dois, três, quatro ou<br />
seis módulos de LED, com opções<br />
de 40º ou 60º de ângulo de facho,<br />
temperatura de cor de 5.300K e IRC70. A LHB01<br />
é equipada com módulos de LED de alta eficiência, com<br />
lentes em policarbonato e dissipador em alumínio extrudado. Opções de<br />
80W/7.200lm, 120W/10.800lm, 160W/14.400lm e 240W/21.600lm.<br />
Tron<br />
Conforme concepção da empresa, Mykonos é um ventilador que confere<br />
prestígio e elegância aos ambientes na medida certa. Com design<br />
inovador, a peça tem as pás produzidas em SAN e lustre de polipropileno.<br />
Segundo a Tron, Mykonos destaca-se ainda pelo custo-benefício.<br />
potência 39
evento Feicon Batimat 2014<br />
SSL (Solid Stage Luminaires)<br />
As Barras Touch destacam-se pelo sistema de acionamento pelo toque, que segundo a empresa<br />
é exclusivo. Basta encostar levemente na lateral da peça para acender e apagar a luminária.<br />
Destinadas ao uso interno, as Barras Touch estão disponíveis nas seguintes versões: barra LED<br />
30cm branco frio (290lm), barra LED 30cm branco quente (270lm), barra LED 50cm branco frio<br />
(450lm) e barra LED 50cm branco quente (400lm). A empresa oferece ainda a fonte de LED 110-<br />
220V 12 e 30W.<br />
Vathisa<br />
O cabo flex 1kV HEPR destina-se à aplicação<br />
em instalações fixas de luz e força em prédios<br />
residenciais, comerciais e industriais, em<br />
circuitos de distribuição e circuitos terminais.<br />
Está disponível nas cores preta, verde e azul<br />
e nas seguintes seções: 10.00, 16.00, 25.00,<br />
35.00, 50.00, 70.00, 95.00, 120.00, 150.00,<br />
185.00 e 240.00mm 2 .<br />
Simon<br />
Simon20 é uma linha de placas com<br />
tamanho maior. Com design europeu<br />
e estrutura modular, promete<br />
elegância e praticidade à instalação.<br />
As peças estão disponíveis na cor<br />
branca, com acabamento brilhante.<br />
Os módulos são compatíveis com os<br />
produtos da linha Simon19.<br />
F.C.<br />
A empresa promete proporcionar<br />
versatilidade e requinte aos ambientes<br />
com a linha de interruptores e tomadas<br />
New Touch. O mesmo material dos<br />
módulos (no caso, o ABS) é utilizado<br />
na fabricação das placas, que recebem<br />
tratamento anti UVB e UVA. Disponíveis<br />
na cor branca, as placas destacam-se<br />
ainda pela textura lisa e pelo tratamento<br />
para evitar amarelamento. O produto tem<br />
garantia de cinco anos e recebeu os selos<br />
do Inmetro e do ITAC.<br />
Daneva<br />
A empresa, do Grupo Legrand, lançou a<br />
nova linha de extensões SORT 2P e 2P+T<br />
(10A). Com característica mais compacta e<br />
discreta, as extensões podem ser facilmente<br />
levadas na bagagem durante viagens ou<br />
armazenadas atrás de móveis, oferecendo<br />
mais praticidade e comodidade aos usuários.<br />
O modelo 2P está disponível em 2, 3, 4, 5 e<br />
10 metros. Já o modelo 2P+T é encontrado<br />
em quatro tamanhos: 1,3m, 3, 5 e 8 metros.<br />
Exatron<br />
Além das funcionalidades disponíveis na ducha MyShower, a Ducha Musical<br />
Showershow oferece condições para um banho descontraído e com música,<br />
permitindo ao usuário ouvir seus ritmos preferidos.<br />
Controlada via bluetooth do celular, a<br />
ducha roda as músicas escolhidas com<br />
funções como retroceder, avançar, pausar<br />
e executar. Além disso, caso o telefone<br />
toque, basta apertar o botão atendimento do<br />
ShowerShow e atender sem sair do banho.<br />
40 potência
Bronzearte<br />
As lâmpadas Bulbo LED A60 e Bulbo<br />
LED A65 (foto) da marca Llum são<br />
indicadas para substituir as incandescentes<br />
convencionais (retrofit), pois reúnem design<br />
moderno com baixo consumo de energia e<br />
eficiência energética de alta performance.<br />
Apresentam baixo aquecimento, possuem vida útil<br />
(LED) de 15.000 horas e tensão bivolt.<br />
Tramontina Eletrik<br />
A linha de interruptores Tablet apresenta formato moderno, um pouco<br />
mais largo, e contornos arredondados. A série traz a vantagem de que a<br />
superfixação fica escondida sob uma tampa incorporada ao design da<br />
placa. As placas, com acabamento em alto brilho, estão disponíveis nos<br />
formatos 4x2 e 4x4, em dez diferentes configurações de interruptores e<br />
tomadas, proporcionando versatilidade na<br />
composição dos conjuntos<br />
e atendendo todas as<br />
necessidades de uma<br />
instalação residencial. A<br />
Tablet acompanha o conceito<br />
de modularidade de outras<br />
sete linhas de interruptores da<br />
empresa e utiliza os mesmos<br />
módulos nas cores branco brilho<br />
e grafite.<br />
Full Gauge Controls<br />
A nova linha de controladores para aquecimento solar Microsol Advanced<br />
é voltada ao mercado residencial. São quatro produtos diferentes com<br />
características de hardware semelhante, sendo cada um destinado a<br />
uma aplicação específica: aquecimento solar de piscinas; aquecimento<br />
solar e controle do apoio para reservatório térmico; controle do<br />
apoio térmico em sistemas<br />
de aquecimento solar por<br />
termossifão (sistema não<br />
bombeado), controle de piso<br />
aquecido e ar condicionado;<br />
aquecimento solar e filtragem<br />
da piscina. Os produtos têm<br />
o mesmo gabinete, mesma<br />
tecnologia de display e seis<br />
teclas, sendo três destinadas<br />
ao acesso dos parâmetros de<br />
configuração do controlador<br />
e as demais para acesso<br />
facilitado a recursos de<br />
interesse do usuário.<br />
potência 41<br />
SINDUSTRIAL<br />
Confiança - uma palavra<br />
que levamos a sério<br />
Excelência na fabricação de painéis<br />
elétricos, testados e certificados,<br />
montagens industriais, eletrocentros<br />
e serviços de automação industrial,<br />
a Sindustrial, em parceria com os<br />
principais fabricantes do mercado,<br />
oferece soluções eficientes, produtos<br />
de alta qualidade e projetos flexíveis<br />
para empresas dos mais variados portes.<br />
Seja qual for a necessidade, tem<br />
sempre uma solução Sindustrial.<br />
(14) 3366-5200 / 3366-5207<br />
sindustrial.com.br<br />
2design
evento Feicon Batimat 2014<br />
Steck<br />
Os disjuntores de caixa aberta Cosmos®<br />
destinam-se à proteção de circuitos elétricos<br />
e comando de sistemas de baixa tensão,<br />
fornecendo soluções para instalações elétricas<br />
de projetos prediais e industriais. Permitem<br />
otimização na operação e monitoramento<br />
da instalação em conjunto com disparadores<br />
eletrônicos. As principais áreas de aplicação são<br />
a chegada, distribuição, barramento e saídas em<br />
sistemas de distribuição de energia, proteção<br />
de motores, geradores e bancos de capacitores<br />
com as vantagens de instalação e upgrade. Os<br />
produtos são compactos e possuem design com<br />
apenas dois tamanhos (ou frames), oferecendo<br />
gama completa de correntes de 630 a 2.500A.<br />
Instrutherm<br />
Entre os destaques da empresa estiveram os modelos de<br />
terrômetro, indicados para medir a resistência da terra em<br />
construções, para-raios e antenas. O MRT-200 é um aparelho<br />
portátil e de simples manuseio. Possui display LCD de 4 dígitos,<br />
função Data-Hold, temperatura de operação de -10 a 55 °C e<br />
nível de proteção com isolação dupla. Junto com o aparelho<br />
são fornecidos um resistor de verificação, quatro pilhas AA<br />
1,5V, estojo para transporte e manual de instruções.<br />
Lorenzetti<br />
Ampliando o portfólio de lâmpadas LED, a<br />
empresa apresentou modelos como A60,<br />
GU10, MR16 GU5.3, PAR30, PAR38 e PAR20<br />
(foto). Este último é indicado para substituir<br />
as tradicionais halógenas e está disponível<br />
em 7W. A lâmpada PAR20 é ideal para<br />
destacar objetos e iluminar vitrines, jardins<br />
de inverno, lojas e restaurantes, entre outros<br />
ambientes. A lâmpada LED tem vida útil<br />
estimada de 25 mil horas e economiza até<br />
86% de energia elétrica, se comparada com a<br />
tecnologia incandescente.<br />
Gaya<br />
Os embutidos comercializados pela empresa apresentam<br />
o diferencial de suprir duas necessidades em um único<br />
produto, oferecendo lâmpada e spot de embutir juntos,<br />
proporcionando uma melhor relação custo-benefício<br />
ao cliente. O Embutido LED Duplo Direcionável está<br />
disponível em 3.000 e 5.500K com driver. Possui 23cm<br />
comprimento por 12cm de largura, apresenta consumo<br />
de 10W e é bivolt.<br />
InterNEED<br />
A praticidade é uma das características<br />
marcantes da extensão elétrica Zeus. O<br />
produto possui organizador de fio, ventosas<br />
para fixação em vidros, pisos e azulejos e<br />
suporte da tomada que permite pendurar ou<br />
afastar a peça do chão. Destinada à utilização<br />
doméstica e profissional, a extensão está<br />
disponível nas cores branca, laranja e preta e<br />
em três tamanhos: 3, 5 e 10 metros. A tensão<br />
máxima suportada é de 250V~ e a corrente<br />
máxima, de 10A.<br />
Cobrecom<br />
Indicado para circuitos de comando e<br />
controle de instalações elétricas industriais<br />
e comerciais, o Cabo de Controle é usado<br />
para acionar equipamentos industriais e<br />
painéis, através de sinais ou alimentação<br />
em instalações fixas. Além disso, pode ser<br />
aplicado em circuitos automatizados e tem<br />
como grande diferencial a flexibilidade, o que<br />
facilita sua instalação. O Cabo de Controle<br />
é recomendado para tensões nominais até<br />
0,6/1kV, sendo formado por fios de cobre<br />
nu eletrolítico, têmpera mole e isolado com<br />
PVC tipo PVC/A para até<br />
70ºC. A cobertura é de<br />
cloreto de polivinila (PVC)<br />
na cor preta. Está disponível<br />
nas seções<br />
nominais<br />
de 0,50 até<br />
2,5 mm², e<br />
de 5 a 25<br />
condutores.<br />
42 potência
Light Tech<br />
Os Geradores de Ozônio Light<br />
Tech atuam no tratamento de<br />
piscinas, eliminando partículas<br />
e a cloramina gerada pela ação<br />
do cloro, deixando a água limpa<br />
e cristalina. São produzidos oito<br />
modelos, para aplicação em<br />
ambientes a partir de 25.000<br />
litros, até 180.000 litros. Todas as<br />
versões estão disponíveis com e<br />
sem timer.<br />
Bosch<br />
Segundo a empresa, a furadeira de impacto<br />
GSB 550 RE Professional visa oferecer a<br />
melhor relação custo-benefício do mercado.<br />
A nova furadeira é robusta: tem potência de<br />
550W, peso de 1,8kg e função para perfurar,<br />
com e sem impacto: concreto com alcance<br />
de 13mm; madeira com 25mm e metal até<br />
10mm.<br />
Iriel (Grupo Siemens)<br />
A linha Brava! apresenta linhas retas e charmosas<br />
curvas que combinam com qualquer tipo de ambiente.<br />
O alto brilho presente nas peças permite ainda que<br />
a superfície não retenha poeira e seja fácil de limpar.<br />
Outra solução importante para a durabilidade de<br />
toda a linha é a aplicação de um agente anti-raios<br />
ultravioleta para evitar o amarelamento das peças e<br />
mantê-las sempre com aparência de novas. A linha já<br />
vem montada, com sistema de fixação que permite que<br />
a instalação seja simples e rápida.
evento Feicon Batimat 2014<br />
Apoio Materiais<br />
Elétricos<br />
Inspirada na década de 50, Apoio Retro<br />
é uma ampla linha de produtos que<br />
inclui interruptores, tomadas, pulsadores<br />
(campainha e minuteria), tomada para cabo<br />
coaxial, placa cega, placa para chuveiro,<br />
torneira elétrica ou telefone, sensor de<br />
presença e dimmer rotativo. O estilo clássico<br />
das placas (disponíveis nas cores preta<br />
e branca) é evidenciado pelo parafuso<br />
aparente, pelo interruptor de alavanca e pelo<br />
acabamento fosco. No site a empresa oferece<br />
dicas para personalizar as placas.<br />
Bronzearte<br />
A empresa destacou as lâmpadas Filamento LED A60 (foto)<br />
e Filamento LED Vela da marca Llum, que<br />
destacam-se pelo design elegante, similar<br />
às lâmpadas tradicionais incandescentes.<br />
O baixo consumo de energia elétrica<br />
permite uma economia de até 90%.<br />
Com vida útil de 30.000 horas, os produtos<br />
apresentam eficiência energética de alta performance e baixo aquecimento.<br />
Lorenzetti Materiais<br />
Elétricos<br />
Representando o Grupo Legrand, a marca<br />
apresentou a atualização promovida na linha<br />
de interruptores e tomadas Zuli. Agora, toda<br />
a instalação convencional necessária em<br />
uma residência pode ser atendida. Conforme<br />
destaca a empresa, a linha combina formas<br />
modernas, acabamento único e versatilidade<br />
na montagem dos conjuntos. O material<br />
utilizado na fabricação do produto é<br />
resistente ao calor, umidade e impacto,<br />
mantendo suas propriedades originais com o<br />
passar do tempo.<br />
Bosch<br />
A Heliotek, marca do Grupo Bosch, apresentou a MC Evolution<br />
Pro, nova linha de coletores solares, que em conjunto com a MC<br />
Evolution são as únicas do mercado nacional com absorvedor<br />
fabricado em chapa única, com soldagem por ultrassom<br />
ultrarresistente entre cobre e alumínio. A grande novidade<br />
da linha Pro é o vidro temperado, de alta transparência,<br />
que oferece cinco vezes mais resistência a impactos como<br />
chuvas de granizo e variações extremas de temperatura.<br />
Siemens<br />
A linha Vivace possui um design inovador e<br />
moderno, com placas mesclando curvas e linhas<br />
retas em formas assimétricas, que fogem dos<br />
modelos tradicionais e ganham mais personalidade.<br />
A Vivace possui a inovadora tomada com entrada<br />
USB, que dispensa o uso de computadores para<br />
carregar câmeras digitais, iPods, smartphones<br />
e outros dispositivos. Conta ainda com outros<br />
acessórios, como sensor de presença, dimmer<br />
touch, variador de ventilador, sinalizadores,<br />
interruptor por cartão, além de três diferentes<br />
cores de LED para os interruptores. WEG<br />
Inspirada na natureza e em suas linhas<br />
orgânicas, a linha modular GranBella<br />
procura unir estética e funcionalidade. A<br />
linha foi planejada para atender todos os<br />
estilos de decoração, do clássico ao retrô,<br />
do minimalista ao barroco. A modularidade<br />
permite fazer a combinação de acordo com<br />
a necessidade do usuário. As peças são<br />
divididas em suporte, mecanismo e placa,<br />
todos de fácil montagem e limpeza. São<br />
inúmeras combinações, entre tomadas,<br />
interruptores e cores.<br />
44 potência
Elgin<br />
As novas fitas LED estarão disponíveis em diferentes modelos e<br />
tamanhos e serão comercializadas em rolos de 2 e 5m, nas cores<br />
branca, branca morna e RGB, esta acompanhada de controle remoto<br />
para alteração das cores. No que se refere à proteção contra umidade<br />
e poeira, o produto poderá ser encontrado com IP20, IP44 e IP68.<br />
FLC<br />
O modelo Super LED GU10 7W pode ser instalado com<br />
dimmer, capaz de controlar a luminosidade do ambiente<br />
proporcionando efeito de maior ou menor claridade.<br />
A GU10 FLC LED pode substituir o modelo tradicional<br />
halógeno por apresentar as mesmas dimensões e<br />
soquete para instalação. É indicada para iluminação<br />
interna, em ambientes comerciais e residenciais.<br />
Disponível em 3.000 e 4.000K.<br />
Vonder<br />
A empresa ampliou sua<br />
linha de medição com<br />
um equipamento moderno<br />
e de alta tecnologia, o<br />
Termômetro Infravermelho<br />
TIV 6500. Ele é indicado para<br />
medições de temperatura em<br />
geral, sem a necessidade de<br />
encostar o termômetro no local ou<br />
no equipamento a ser medido. Realiza<br />
medições de temperatura de superfícies,<br />
permitindo rápida localização de problemas,<br />
como: ausência de lubrificação, sobrecarga,<br />
curto-circuito, equipamentos com problemas<br />
de alinhamento ou aquecimento excessivo<br />
em máquinas, motores, equipamentos<br />
eletrônicos, caixas de distribuição elétrica,<br />
entre outros, reduzindo o tempo de<br />
diagnóstico e trabalho.<br />
Fame<br />
A nova versão de disjuntores Nema proporciona vantagens como: fixação por<br />
presilhas em placa de montagem ou trilho DIN; bornes de entrada e saída<br />
protegidos tipo gaiola e com parafusos Philips; único atuador em todos os<br />
modelos. Os disjuntores FAME padrão Nema FNH 1, 2 e 3 polos, até 60A,<br />
possuem certificação Inmetro IEC 60947-2, com exceção dos disjuntores de 70,<br />
90 e 100A. Destinam-se a instalações residenciais, comerciais e industriais.
• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosf<br />
Desclassificação por Procedimentos<br />
Ação e<br />
resultado<br />
Adoção de procedimentos adequados pode<br />
reduzir os riscos em áreas classificadas sem<br />
a necessidade de grandes investimentos.<br />
caderno ex<br />
Quem acompanha regularmente este caderno já se acostumou<br />
a ver o presidente da Associação Brasileira para Prevenção de<br />
Explosões (ABPEx), Nelson López, dizer que a área classificada<br />
deve ser vista como uma doença. Essa analogia carrega<br />
uma mensagem clara e direta: assim como as pessoas devem<br />
recorrer a um médico para combater determinada enfermidade, as empresas<br />
também podem procurar especialistas para reduzir seus riscos em áreas classificadas,<br />
inclusive com a possibilidade real de eliminá-los.<br />
Significa que ninguém é obrigado a conviver passivamente com estes<br />
ambientes perigosos. Mas aí surge a pergunta: que ações podem ser tomadas<br />
para reduzir os riscos e, eventualmente, desclassificar um ambiente<br />
Como explica Ivo Rausch, gerente de Projetos da Project-Explo, há diversas<br />
maneiras de se fazer isso, sendo que algumas delas envolvem grandes<br />
investimentos em equipamentos e adaptações e outras não requerem<br />
praticamente nenhum centavo, apenas o trabalho de análise, planejamento<br />
e adoção de medidas adequadas. É nesse segundo caso que se encontra a<br />
chamada desclassificação por procedimento.<br />
Para Rausch, o entendimento da possibilidade de se fazer uma desclassificação<br />
está diretamente associado a uma quebra de paradigma, que<br />
é o seguinte: se tem inflamável, há área classificada e, consequentemente,<br />
deve-se utilizar equipamentos à prova de explosão.<br />
Reportagem: Marcos Orsolon<br />
Foto: Dreamstime<br />
46 potência
eras explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •<br />
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potência 47
• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •<br />
Desclassificação por Procedimentos<br />
caderno ex<br />
“Isso é uma grande mentira. Quando<br />
entramos no conceito, vemos que área classificada<br />
é um local onde há probabilidade de<br />
formação de uma atmosfera<br />
explosiva. Então, é um<br />
ambiente onde o inflamável<br />
pode, através de um vazamento<br />
ou da própria operação,<br />
ser liberado para a<br />
atmosfera, misturado ao ar<br />
ambiente e formar a atmosfera<br />
explosiva, oferecendo<br />
risco de explosão. Só que<br />
você pode adotar procedimentos que limitem<br />
essa probabilidade de liberação do produto<br />
inflamável ou combustível”, comenta.<br />
E as possibilidades de controle são ilimitadas,<br />
não havendo apenas um caminho a seguir.<br />
Há situações, por exemplo, em que basta<br />
mudar um recipiente de lugar para eliminar o<br />
risco, ou trocar uma matéria-prima na linha<br />
de produção. Pode-se, ainda, mudar os níveis<br />
de temperatura e pressão em um processo,<br />
Sempre que<br />
possível devese<br />
fazer um<br />
projeto que<br />
evite a formação<br />
de áreas<br />
classificadas.<br />
Nelson López<br />
abpex<br />
Quando se trata de um ambiente com<br />
atmosfera explosiva, geralmente as pessoas<br />
entendem que controlar as fontes de ignição<br />
é uma forma de se atingir a desclassificação.<br />
Mas não é bem assim. De fato, evitar a presença<br />
dessas fontes é fundamental para a<br />
segurança, mas isso exige investimentos em<br />
equipamentos e, mesmo que se consiga o<br />
controle, a área continua sendo classificada.<br />
Ivo Rausch afirma que o interessante nesse<br />
caso é atuar na diminuição da liberação<br />
dos vapores que podem formar uma atmosfera<br />
potencialmente explosiva. Nesse caso, sim,<br />
consegue-se eliminar uma área classificada.<br />
E isso muitas vezes pode ser feito através de<br />
procedimentos simples e que envolvem baixos<br />
custos e rapidez na implantação. “A ideia<br />
aqui é: se tem inflamável, vamos tentar conter<br />
a atmosfera explosiva. Esse seria o ponto<br />
quer dizer, muitas vezes há uma opção que<br />
se enquadra no perfil da companhia.<br />
Nesse contexto, Nelson López chama<br />
a atenção para o próprio projeto, onde já<br />
é possível evitar as áreas classificadas. “A<br />
classificação de área é uma consequência<br />
É preciso ir além do controle<br />
das fontes de ignição<br />
a ser entendido para se começar a trabalhar<br />
no gerenciamento de risco”.<br />
Um exemplo citado pelo gerente da Project-Explo<br />
envolve os laboratórios de análises<br />
que trabalham com produtos químicos.<br />
Nesses ambientes, é comum haver classificação<br />
em função da manipulação de produtos<br />
inflamáveis. Portanto, todo o trabalho<br />
de redução de riscos deve ser focado nesses<br />
processos, ou melhor, em como seria possível<br />
eliminar a liberação desses materiais<br />
inflamáveis durante as análises.<br />
“Se há a classificação porque as pessoas<br />
abrem na bancada, dentro do laboratório, um<br />
recipiente de 50 litros que libera uma quantidade<br />
considerável de vapores inflamáveis, eu<br />
posso criar um procedimento em que este recipiente<br />
seja fracionado em outra área e levar<br />
para o laboratório apenas o volume que será<br />
Foto: Ricardo Brito/Grau 10<br />
Foto: Dreamstime<br />
de ações ou operações que não estão sendo<br />
bem resolvidas. Por isso, sempre que<br />
possível, d eve- se fazer um projeto que já<br />
evite a formação dessas áreas. Porque se<br />
elas existirem, os investimentos em equipamentos<br />
serão altos, assim como os gastos<br />
no gerenciamento de riscos e a gestão da<br />
segurança”, comenta.<br />
Agora, se a planta já está pronta e o projeto<br />
não conseguiu evitar uma área classificada,<br />
o primeiro passo para reduzir os riscos<br />
é identificar todos os fatores que levaram a<br />
esta classificação e questionar o que pode,<br />
efetivamente, ser feito em termos de procedimentos<br />
para que haja a desclassificação.<br />
“No fundo, seja qual for o caso, a recomendação<br />
é analisar toda a situação e ver<br />
o que é possível fazer em termos de procedimentos<br />
antes de investir nos equipamentos<br />
Ex. Deve-se questionar porque a área<br />
é classificada, enxergar tudo o que está<br />
acontecendo e ver o que é possível fazer<br />
para eliminar os riscos”, ressalta Ivo Rausch.<br />
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48<br />
potência
Existem explosOes que nao<br />
sAo possíveis de se evitar.
• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosf<br />
Desclassificação por Procedimentos<br />
caderno ex<br />
utilizado, numa quantidade bem menor que<br />
não ofereça risco”, observa Rausch.<br />
E ele completa: “Mas se eu preciso mesmo<br />
levar este recipiente maior para o laboratório,<br />
eu devo criar um procedimento de<br />
sempre fazer o fracionamento dentro de uma<br />
capela, que já tem um sistema de exaustão<br />
funcionando. E levo para a bancada, para<br />
análise, apenas a parte fracionada, que libera<br />
uma quantidade baixa de vapor, que forma<br />
uma atmosfera explosiva desprezível”.<br />
Ainda no caso do laboratório, deve-se<br />
ter cuidado também no descarte do líquido<br />
inflamável após seu manuseio. Este descarte<br />
não deve ser feito em um recipiente maior<br />
dentro do próprio laboratório. Ao terminar<br />
a análise o procedimento correto seria colocar<br />
o material num recipiente fechado e<br />
levá-lo para uma área de resíduos adequada.<br />
Em ambientes mais hostis, como uma<br />
linha de produção, também há espaço para<br />
a adoção de ações eficazes. Ivo Rausch lembra<br />
de uma empresa em que o inflamável<br />
não era utilizado para a fabricação, apenas<br />
para a limpeza das máquinas. Ao terminar<br />
um processo era preciso limpar o local com<br />
um determinado solvente, inflamável. O problema<br />
é que se mantinha no local um tambor<br />
grande, de 200 litros desse material, que<br />
demorava um mês para ser utilizado. E ele<br />
ficava aberto, gerando risco.<br />
“Nesse caso, o simples procedimento<br />
de manter o tambor em outra área e pegar<br />
apenas a quantidade necessária para cada<br />
operação de limpeza, que era de um ou<br />
dois litros por dia, já resolveu o problema<br />
da classificação. Ou seja, um procedimento<br />
simples, sem necessidade de investimentos,<br />
que desclassificou aquela área”, relata<br />
Ivo, destacando que, “muitas vezes é uma<br />
questão de pensar um pouco no que está<br />
acontecendo”.<br />
Outra situação em que medidas adequadas<br />
eliminam os riscos ocorre nos depósitos de<br />
inflamáveis, que armazenam um grande número<br />
de tambores de 200 litros ou contêineres<br />
intermediários de mil litros. Ou seja, estes<br />
locais estão cheios de inflamáveis. Nessas situações,<br />
várias ações conjugadas elevam o nível<br />
Foto: Dreamstime<br />
de segurança e ajudam na desclassificação.<br />
A primeira regra que a segurança do trabalho<br />
coloca nesses locais é que se trata de um<br />
depósito, onde o fracionamento está proibido.<br />
O fracionamento deve ser feito em uma área<br />
adequada. Além disso, as condições de armazenamento,<br />
como empilhamento, quantidades,<br />
etc., devem seguir a norma NBR 17505, que<br />
traz as boas práticas de armazenamento de<br />
líquidos inflamáveis e combustíveis.<br />
Outra medida possível: por determinação<br />
da empresa, os tambores só vêm em<br />
bom estado de conservação e a rotatividade<br />
é grande, ou seja, eles não chegam a corroer<br />
no depósito. Se vier um lote com tambor<br />
em mau estado, ele será mandado de volta.<br />
Uma ação eficiente envolve o treinamento<br />
e reciclagem dos funcionários para reduzir<br />
as possibilidades de acidentes com os tambores.<br />
E, quando ocorre um imprevisto e o<br />
tambor se abre por algum motivo, a equipe<br />
entra imediatamente com um plano de ação<br />
de emergência.<br />
“Com todos esses procedimentos, este<br />
depósito de inflamáveis pode ser considerado<br />
não classificado. E isso está nas normas que<br />
tratam desse assunto. Então, o procedimento<br />
como você cuida desse armazém traz como<br />
resultado a não classificação. Quer dizer, praticamente<br />
sem nenhum investimento, só boas<br />
práticas”, salienta Ivo Rausch.<br />
Poeiras e fibras também são contempladas<br />
No caso de poeiras e fibras, as ações<br />
podem começar pelo trabalho de manutenção.<br />
“Várias vezes estive em locais em<br />
que há manipulação de poeiras e mangas,<br />
fibras e juntas dos equipamentos, que se<br />
desgastaram devido à vibração e foram<br />
emendadas por fita crepe ou outro método<br />
não apropriado. Com o tempo essa<br />
junta pode romper e se transformar num<br />
grande vazamento, que representa um risco<br />
enorme. Então, é um bom procedimento<br />
de manutenção para evitar escapes de<br />
poeiras”, ressalta Ivo Rausch.<br />
Outro exemplo citado por Rausch ocorreu<br />
em uma empresa em que o funcionário<br />
estava trabalhando com enxofre e vários<br />
outros produtos químicos na forma de pó<br />
numa capela com um duto de exaustão<br />
enorme. “Mas ele trabalhava e aquilo estava<br />
cheio de pó. Constatamos que o damper<br />
estava fechado. É falta de conscientização.<br />
Não tem justificativa. Ele estava com<br />
máscara, acostumado a trabalhar daquela<br />
maneira, enfim, é uma questão cultural<br />
também, porque o sistema de exaustão<br />
estava lá, a empresa fez o investimento e<br />
50 potência
eras explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •<br />
o funcionário não estava nem aí para isso.<br />
É um grande problema”, comenta.<br />
Por fim, há casos em que o simples trabalho<br />
de limpeza é capaz de eliminar o risco.<br />
O gerente da Project-Explo lembra que em<br />
uma empresa de usinagem, durante a operação<br />
se desprendiam pequenas partículas<br />
de magnésio, que se acumulavam no chão. E<br />
esse acúmulo gerou diversos acidentes com<br />
princípio de incêndio. A solução encontrada<br />
para o problema foi a criação de uma rotina<br />
varrição do local durante todo o dia, de<br />
Foto: Ricardo Brito/Grau 10<br />
modo a evitar o acúmulo do produto. “Isso<br />
foi suficiente para resolver o problema e<br />
eles não tiveram mais nenhum acidente”,<br />
comenta Rausch.<br />
Como se vê, as alternativas são muitas<br />
e cabe a cada companhia estudar a melhor<br />
medida para reduzir<br />
seus riscos. Mas esse<br />
tipo de iniciativa ainda<br />
esbarra nos problemas<br />
culturais.<br />
“Em poucas unidades<br />
a gente vê essa cultura,<br />
essa preocupação.<br />
Então, é uma mudança<br />
que deverá ser feita ao<br />
longo de anos. Somente quando cada operador,<br />
cada líder de operação, cada responsável<br />
pela manutenção estiverem focados<br />
na segurança, quer dizer, todo o elo estiver<br />
envolvido nisso, é que teremos um grande<br />
ganho na segurança. Mas isso ainda é muito<br />
raro”, lamenta Rausch.<br />
O setor vai evoluir<br />
apenas quando<br />
todos os elos da<br />
cadeia estiverem<br />
focados na<br />
segurança.<br />
Ivo Rausch<br />
Project-Explo<br />
INFORME PUBLICITÁRIO<br />
Foto: Dreamstime<br />
Soluções eficientes<br />
A Project-Explo é a mais tradicional<br />
empresa especializada em Atmosferas<br />
Explosivas do país. Há mais de 25 anos<br />
oferece soluções e presta serviços de<br />
alto nível em todo o Brasil e América<br />
Latina, apresentando soluções práticas<br />
e eficientes para prevenção, proteção,<br />
controle e eliminação de riscos<br />
de explosões. Para maiores detalhes<br />
ou informações, contate-nos através<br />
do www.project-explo.com.br ou pelo<br />
tel. 11 5589-4332.<br />
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Construções, Consultoria<br />
e Projetos de Engenharia<br />
potência 51
espaço abreme<br />
Editorial<br />
Associação Brasileira dos Revendedores<br />
e Distribuidores de Materiais Elétricos<br />
Roberto Varoto<br />
Diretor Colegiado Abreme - abreme@abreme.com.br<br />
Câmbio<br />
Atualmente a economia mundial se<br />
estrutura em torno das flutuações<br />
do dólar. Nós, distribuidores de materiais<br />
elétricos, somos atingidos<br />
diretamente com o repasse dos fabricantes<br />
devido a estas flutuações, pois grande parte<br />
da matéria-prima e componentes utilizados<br />
em nossos produtos é importada.<br />
Nossa rotina de negociações para compra<br />
dos produtos e também para a venda<br />
dos mesmos torna-se um ponto de equilíbrio<br />
muito vulnerável, pois, se a moeda norteamericana<br />
perde o seu valor perante o real,<br />
incrementam-se as importações e se em outra<br />
situação há a valorização do dólar perante o<br />
real, incrementam-se as exportações. Então,<br />
o conflito gerado por estas duas situações<br />
torna cada vez mais difícil a tarefa de equilibrar<br />
as decisões a serem tomadas com relação<br />
ao preço a ser praticado no mercado de<br />
distribuição, onde nunca poderemos projetar<br />
compras em longo prazo, pois não saberemos<br />
como estará a flutuação do dólar.<br />
Infelizmente, no segmento de distribuição<br />
de materiais elétricos não existe um mecanismo<br />
que permita uma blindagem com relação<br />
à flutuação do dólar. Pode parecer que a taxa<br />
de câmbio é apenas um coeficiente de conversão<br />
de moedas que se forma em conformidade<br />
com a lei da oferta e da demanda, no entanto,<br />
é o poder de moeda que dita os preços<br />
dos nossos produtos, serviços e investimentos.<br />
A taxa de câmbio permite aos fabricantes,<br />
distribuidores e consumidores dos bens<br />
compararem os preços nacionais com os de<br />
outros países. O resultado desta comparação<br />
pode determinar o quanto é ou não rentável<br />
e sensato desenvolver a produção de determinado<br />
produto em nosso País. Ao entrar<br />
no circuito do mercado mundial, a produção<br />
nacional é avaliada com a ajuda da medida<br />
internacional do valor, assim a taxa de câmbio<br />
e suas flutuações permitem a troca dos<br />
produtos produzidos na economia mundial.<br />
A determinação da taxa de câmbio a ser<br />
praticada e que terá influência em nossas negociações<br />
na distribuição de materiais elétricos<br />
é regulada pelo grau de participação do<br />
Estado e é denominado de regime cambial,<br />
onde existem dois tipos: o administrativo e o<br />
mercantil. Somos afetados diretamente pelo<br />
mercantil, que divide-se em três modalidades:<br />
• Fixo: O país tem taxa de cambio fixa e o<br />
valor da moeda nacional é fixado sem quaisquer<br />
desvios em relação à moeda estrangeira.<br />
• De flexibilidade limitada: são estabelecidas<br />
certas relações entre as moedas nacionais,<br />
de acordo com regras definidas, permitindo<br />
pequenas variações na taxa de câmbio.<br />
• De flexibilidade elevada: quando as taxas<br />
de câmbio são moldadas pela oferta e a<br />
demanda e se dividem em várias categorias<br />
que são as de flutuação controladas, livremente<br />
flutuantes e ocasionalmente corrigidas.<br />
Outro fator considerável que influencia<br />
diretamente na flutuação da taxa cambial é<br />
a entrada de investimentos estrangeiros no<br />
Brasil. Este montante de investimentos é medido<br />
pelo IED (Investimentos Estrangeiros Diretos).<br />
Segundo dados divulgados pelo Banco<br />
Central, o IED totalizou US$ 5,1 bilhões<br />
no mês de janeiro/2014, enquanto o déficit<br />
chegou a US$ 11,6 bilhões. Isto mostra que<br />
o montante de investimentos está abaixo do<br />
necessário, e para os analistas econômicos<br />
estamos perdendo grande parte dos investimentos<br />
externos, principalmente no setor<br />
privado, pois o nosso crescimento econômico<br />
tem perdido espaço para outros países. Se o<br />
Brasil não crescer não tem como atrair investimentos,<br />
e a projeção para o ano de 2014 é<br />
que o IED seja menor que o de 2013.<br />
Infelizmente a economia brasileira voltou<br />
a um nível relativo industrial do pós-guerra.<br />
Retrocedemos a 1946/1947 com a indústria<br />
participando com 12% a 13% do PIB. Se não<br />
tivermos investimentos externos e internos<br />
em nossas indústrias produtoras de materiais<br />
elétricos, será difícil contermos as flutuações<br />
cambiais e, como consequência, seremos afetados<br />
diretamente no nosso mercado.<br />
Associação Brasileira dos Revendedores<br />
e Distribuidores de Materiais Elétricos<br />
FUNDADA EM 07/06/1988<br />
Rua Oscar Bressane, 283 - Jd. da Saúde<br />
04151-040 - São Paulo - SP<br />
Telefone: (11) 5077-4140<br />
Fax: (11) 5077-1817<br />
e-mail: abreme@abreme.com.br<br />
site: www.abreme.com.br<br />
Membros do Colegiado<br />
Roberto Said Payaro<br />
Nortel Suprimentos Industriais S/A<br />
Francisco Simon<br />
Portal Comercial Elétrica Ltda.<br />
José Jorge Felismino Parente<br />
Bertel Elétrica Comercial Ltda.<br />
José Luiz Pantaleo<br />
Everest Eletricidade Ltda.<br />
Roberto Varoto<br />
Fecva Com. de Mat. Elétricos e Ferragens Ltda.<br />
Paulo Roberto de Campos<br />
Meta Materiais Elétricos Ltda.<br />
Marcos Augusto de Angelieri Sutiro<br />
Comercial Elétrica PJ Ltda.<br />
Conselho do Colegiado<br />
Nemias de Souza Nóia<br />
Elétrica Itaipu Ltda.<br />
Carlos Soares Peixinho<br />
Ladder Automação Industria Ltda.<br />
Daniel Tatini<br />
Sonepar<br />
Secretária Executiva<br />
Nellifer Obradovic<br />
52<br />
potência
espaço abreme perfil do associado<br />
GENERAL CABLE<br />
Entre as melhores<br />
empresas do mundo<br />
General Cable, uma companhia<br />
inovadora há mais de 170 anos,<br />
possui mais de 14.500 colaboradores,<br />
receita anual superior a US$<br />
6 bilhões e está na lista da FORTUNE 500<br />
entre as 500 maiores companhias americanas<br />
do mundo.<br />
A General Cable serve clientes no mundo<br />
inteiro através de uma rede global com<br />
57 fábricas e 9 centros de tecnologia em<br />
26 países. Dedicada à produção de cabos<br />
da mais alta qualidade em alumínio, cobre<br />
e fibra óptica, possui um vasto portfólio de<br />
produtos para atender milhares de aplicações<br />
nos setores de energia, construção,<br />
indústria, aplicações especiais e comunicação.<br />
A companhia investe continuamente em<br />
pesquisa e desenvolvimento para levar aos<br />
seus clientes, hoje e no futuro, soluções inovadoras,<br />
novos materiais e novos<br />
desenhos de produtos, colocando<br />
a General Cable na liderança em<br />
tecnologia nos setores onde atua.<br />
Além da força em tecnologia<br />
e manufatura, a General Cable<br />
também é competitiva em distribuição<br />
e logística bem como na<br />
prestação de serviços aos clientes.<br />
Esta combinação habilita a companhia<br />
a servir melhor os clientes e expandir em<br />
novos mercados geográficos.<br />
A visão da General Cable é ser a companhia<br />
de fios e cabos elétricos de maior sucesso<br />
e prestígio em todo o mundo e operar em<br />
todos os principais mercados geográficos. A<br />
filosofia operacional da companhia é atuar<br />
com a velocidade e agilidade de uma empresa<br />
pequena, mas com a energia e força<br />
de uma companhia global.<br />
Os valores da General Cable são: segurança,<br />
atendimento ao cliente, integridade,<br />
pessoas, respeito e responsabilidade.<br />
Há mais de 50 anos no país, a General Cable<br />
possui três fábricas (Poços de Caldas – MG,<br />
Serra – ES, São Bernardo do Campo – SP), um<br />
Centro de Distribuição (Jaboatão dos Guararapes<br />
– PE) e o escritório central (São Paulo – SP).<br />
A empresa consagrou-se no Brasil com<br />
a marca Phelps Dodge. Em 2007 a General<br />
Cable anunciou a aquisição Phelps Dodge<br />
International Corporation em nível global e<br />
em 2013 foi efetuada no Brasil a transição<br />
para a marca global General Cable.<br />
Diversos investimentos ocorreram na<br />
operação Brasil desde a aquisição em 2007.<br />
Na unidade fabril Poços de Caldas – MG,<br />
foi instalado um novo laminador para ampliação<br />
da produção de alumínio e alumínio<br />
liga, linha completa para produção de<br />
cabos datacom, instrumentação e controle,<br />
cabos para exploração de petróleo e setor<br />
naval, ademais de ampliação de capacidade<br />
em linhas existentes incluindo média e alta<br />
tensão. Na unidade Serra-ES, dedicada exclusivamente<br />
à produção de cabos flexíveis<br />
em cobre, foram modernizadas as linhas de<br />
fabricação e ampliada a capacidade.<br />
Em todas as etapas de investimentos<br />
foi observado amplo suporte em<br />
nível global para que as mais modernas<br />
tecnologias de processos e<br />
manufatura estivessem disponíveis<br />
no Brasil, assegurando agilidade no<br />
atendimento das demandas de mercado<br />
e custos competitivos.<br />
Fotos: Divulgação<br />
54<br />
potência
Associação Brasileira dos Revendedores<br />
e Distribuidores de Materiais Elétricos<br />
Responsabilidade Social e Corporativa<br />
Trabalhando juntos para atuar<br />
com mais segurança<br />
Certificada OHSAS 18001 (Sistema de Gestão de Segurança) e com nível avançado<br />
de maturidade nesta área, a operação no Brasil é referência mundial em<br />
segurança. Conta com diversos programas, práticas que iniciam desde o projeto<br />
de linhas de produção até a contínua formação de 100% do quadro de colaboradores<br />
desde a manufatura até os escritórios. Boas práticas e eventuais ocorrências são<br />
compartilhadas globalmente e levadas a todos os níveis da companhia o que contribui<br />
para o crescente nível de segurança dentro da organização. A meta é Zero e Algo Mais.<br />
Práticas responsáveis<br />
em operações diárias<br />
A<br />
General Cable tem compromisso em produzir e comercializar produtos de maneira<br />
ambientalmente saudável e responsável. Gerencia suas instalações, processos<br />
e materiais de modo a atender ou superar os requisitos regulamentares<br />
e demais requisitos de forma que minimize o risco para nossos associados, o público e<br />
as comunidades onde atua. A General Cable foi a primeira fabricante de cabos do Brasil<br />
a obter certificação por seu sistema de gestão ambiental, de acordo com a ISO 14001<br />
e as normas EMAS (Sistema de Eco-gestão e Auditoria da União Europeia).<br />
Compromisso de<br />
ser bom cidadão<br />
Honestidade, integridade, franqueza inquestionáveis e negociação justa fazem parte<br />
dos valores essenciais da General Cable há muito tempo e encontram-se presentes<br />
em todos os relacionamentos comerciais com os clientes, funcionários, fornecedores,<br />
vizinhos e concorrentes. O compromisso é fazer negócios de maneira justa e aberta, sendo<br />
que o código de ética e as diretrizes de conformidade foram concebidos para ajudar os líderes<br />
e associados a fazer exatamente isso. O código de ética e diretrizes de conformidade<br />
Fotos: Divulgação<br />
oferecem um insight prático dos valores<br />
e da conduta esperada para todos os associados.<br />
Cada ano, o código de ética e as<br />
diretrizes de conformidade são distribuídos<br />
globalmente aos associados, e os líderes<br />
locais reforçam o compromisso com<br />
valores éticos sólidos durante o ano todo.<br />
Tecnologias<br />
que alimentam<br />
e conectam<br />
o mundo<br />
O<br />
mundo e os mercados estão mudando.<br />
A General Cable sente<br />
a necessidade de estar na vanguarda<br />
dessa mudança e ser a primeira<br />
a oferecer aos clientes os produtos que<br />
eles necessitam. A General Cable oferece<br />
inovação relevante. Está concentrada na<br />
especialização em Pesquisa e Desenvolvimento<br />
e em investimentos para desenvolver<br />
soluções em cabos elétricos e de<br />
comunicação que atendam aos desafios<br />
dos clientes e do mundo. Trabalha usando<br />
toda a engenhosidade e criatividade,<br />
buscando a meta de ser o fornecedor proeminente<br />
de soluções para a demanda de<br />
cabos do setor, com construções ecológicas<br />
e projetos para o mercado de energia<br />
renovável em constante crescimento.<br />
potência 55
espaço abreme<br />
substituição tributária<br />
Abreme e a<br />
Substituição<br />
Tributária do<br />
ICMS 2007/2014<br />
MEsmo com as recentes conquistas,<br />
associação continua trabalhando<br />
na defesa dos interesses das<br />
empresas do setor.<br />
Desde o advento da Lei nº 12.681,<br />
datada de 24 de julho de 2007 -<br />
que versa sobre a “Substituição<br />
Tributária do ICMS” e que promoveu<br />
uma mudança radical na tributação<br />
dos produtos relativos à construção<br />
civil dentro do Estado de São Paulo, inserindo-se<br />
neste contexto a participação do<br />
setor de material elétrico - a ABREME tem<br />
se empenhado sistematicamente junto aos<br />
órgãos e entidades governamentais, almejando<br />
obter uma tributação condizente com<br />
a realidade do setor.<br />
Inicialmente, reivindicamos uma adequação<br />
da Lei e dos demais atos normativos<br />
de regulamentação, objetivando respeitar as<br />
peculiaridades dos segmentos de mercado<br />
envolvidos, porque a MVA (Margem de Valor<br />
Agregado) da revenda/distribuição de material<br />
elétrico, regra geral, é menor que a MVA<br />
dos setores de “home center”, depósito de<br />
material de construção e varejo, do contrário<br />
permaneceria acarretando distorções<br />
56<br />
potência
Associação Brasileira dos Revendedores<br />
e Distribuidores de Materiais Elétricos<br />
Foto: Dreamstime<br />
comerciais, econômicas, fiscais e financeiras<br />
em todos esses segmentos.<br />
Sugerimos, junto à Secretaria da Fazenda<br />
do Estado de São Paulo (SEFAZ/SP), que<br />
fosse realizada a separação dos setores de<br />
material de construção e elétrico de acordo<br />
com a atividade principal das empresas<br />
(atacado, varejo, “home center”, depósito<br />
de material de construção e outros) e, após,<br />
compor a MVA correspondente ao produto,<br />
identificado através da sua descrição e Nomenclatura<br />
Comum do Mercosul (NCM),<br />
comercializado pelos respectivos setores de<br />
atividade empresarial.<br />
Para tanto, a diretoria da ABREME, com<br />
apoio do seu assessor jurídico o Dr. Halim<br />
José Abud Neto, analisou a listagem dos<br />
NCM’s, fornecida pela SEFAZ/SP, relacionados<br />
a material de construção, com intuito<br />
de destacar os NCM’s correspondentes ao<br />
setor de revenda e distribuição de material<br />
elétrico. Após esta fase inicial, foi composta<br />
e sugerida, com base na média das operações<br />
já realizadas, a MVA para cada NCM<br />
destacado.<br />
Em 2008, a ABREME, por iniciativa de<br />
sua Diretoria, contratou a Fundação Instituto<br />
de Pesquisas Econômicas (FIPE) – entidade<br />
desvinculada da Associação - para realizar<br />
no Estado de São Paulo a sua primeira pesquisa<br />
econômica de preços para apuração<br />
da MVA praticado nos produtos comercializados<br />
pelo setor de material elétrico. Na<br />
época, a MVA pesquisada de 45% e publicada<br />
pela SEFAZ/SP considerou somente<br />
o canal do varejo, sem ponderar os demais<br />
canais de comercialização. Após a realização<br />
da pesquisa contratada pela ABREME,<br />
conseguimos reduzir o índice para 34,57%.<br />
Entendemos e ratificamos que a constante<br />
interlocução entre as entidades representativas<br />
do setor com a SEFAZ/SP permitirá<br />
o aperfeiçoamento da legislação e definição<br />
dos parâmetros das pesquisas, que retratarão<br />
a realidade do setor. Neste sentido<br />
a SEFAZ/SP publicou no DOE de 28/08/2012<br />
o Comunicado CAT 19/2012 que esclarece<br />
sobre o levantamento de preços promovido<br />
por entidade representativa de setor, destinado<br />
a subsidiar a fixação da base de cálculo<br />
do ICMS devido em razão da substituição<br />
tributária, bem como definiu os prazos para<br />
a realização das novas pesquisas.<br />
De lá para cá muita coisa mudou, mas<br />
nunca abandonamos a luta, continuamos a<br />
buscar e defender os interesses do setor de<br />
material elétrico, do qual a ABREME é a legítima<br />
representante, e continuamos a fazer pesquisas<br />
junto à FIPE – por exigência da S EFAZ/<br />
SP – a fim de mantermos os MVA´s mais<br />
próximos da realidade praticada pelo setor.<br />
Para conhecimento dos nossos associados<br />
e colaboradores, informamos que as<br />
entidades do comércio e da indústria, que<br />
compõem o Grupo do Setor de Material Elétrico<br />
(ABREME, ABINEE, ABILUX, SINDICEL<br />
e SINCOELETRICO), com a coordenação da<br />
ABREME, contrataram nos últimos quatro<br />
anos outras três pesquisas de MVA’s.<br />
Os resultados foram satisfatórios,<br />
mesmo considerando que há necessidade<br />
de adequações na metodologia imposta<br />
pela SEFAZ/SP e prevista na Portaria CAT<br />
124/2011, que utiliza como parâmetro principal<br />
de representatividade dos produtos<br />
pesquisados e ponderações de canais de<br />
comercialização do setor, as informações<br />
extraídas do banco de dados da Nota Fiscal<br />
Eletrônica da SEFAZ/SP.<br />
No mês de fevereiro de 2014 entregamos<br />
à SEFAZ/SP a mais recente pesquisa<br />
dos MVA’s, contratada e iniciada no final do<br />
ano de 2013, concluímos com sucesso e os<br />
resultados estão previstos na Portaria CAT<br />
40/2014 publicada no DOE de 25/03/2014.<br />
Conforme a Portaria CAT 40/2104 os novos<br />
MVA’s são válidos para o período de<br />
01/04/2014 a 31/12/2015. A respectiva<br />
Portaria CAT prevê, também, o novo cronograma<br />
da próxima pesquisa, com destaque<br />
para a comprovação da contratação da<br />
pesquisa de levantamento de preços até o<br />
dia 31/03/2015 e a entrega da pesquisa à<br />
SEFAZ/SP até o dia 30/09/2015.<br />
Temos muito a fazer, a Substituição<br />
Tributária é uma realidade que deverá ser<br />
acompanhada periodicamente pelos setores<br />
envolvidos, caso contrário correremos o<br />
risco do Fisco arbitrar regras que prejudicarão<br />
todo o setor. Situação esta que poderá<br />
ser agravada, tendo em vista que o Regime<br />
da Substituição Tributária não fica restrito<br />
ao Estado de São Paulo, com a celebração<br />
de acordos (Protocolos ICMS/Convênios<br />
ICMS) com outros Estados da Federação, a<br />
sua aplicação repercute praticamente em<br />
todo o Brasil.<br />
A ABREME, através de sua diretoria,<br />
agradece o empenho de todos os profissionais<br />
envolvidos, em especial ao diretor Jorge<br />
Parente e ao Dr. Halim José Abud Neto,<br />
assessor jurídico, na coordenação dos trabalhos<br />
da Substituição Tributária e aproveita<br />
para registar que é possível desenvolver<br />
um sistema tributário mais justo e eficiente.<br />
O importante é continuar trabalhando<br />
e não desistir nunca!!!<br />
potência 57
economia finanças e investimentos<br />
Crescimento<br />
substancial<br />
A unidade brasileira da Cummins Power Generation<br />
bateu recorde de vendas de grupos geradores<br />
para o mercado doméstico em 2013. O<br />
crescimento foi de 25% sobre 2012, com maior<br />
participação nos setores de agronegócio, locação<br />
e varejo. Além das máquinas importadas, foram<br />
produzidos mais de 3.300 geradores na planta de<br />
Guarulhos (SP), dos quais 80% são para o mercado<br />
interno e 20% para exportação.<br />
“Estamos preparados para atender a demanda<br />
do mercado com uma ampla linha de grupos<br />
geradores na faixa de 12 a 3.500kW, com 36 modelos<br />
(diesel e gás natural) para aplicações em<br />
diversas áreas, como locação, telecom, construção<br />
e infraestrututura”, afirma Kip Schwimmer,<br />
diretor Geral da Cummins Power Generation para<br />
América do Sul.<br />
A empresa antecipa que haverá lançamento<br />
de produtos em 2014, que trarão inovação de<br />
tecnologia e faixas de potência ainda não trabalhadas<br />
no mercado.<br />
Os planos de expansão da nova unidade de<br />
geradores de energia e o Centro de Distribuição<br />
também estão mantidos, com a construção da<br />
planta industrial no município de Itatiba (SP). A<br />
previsão é que a fábrica inicie as operações em<br />
2016. Atualmente, a Cummins Power Generation<br />
detém mais de 25% do market share do segmento<br />
de grupos geradores no Brasil.<br />
A empresa também aumentou sua cobertura<br />
geográfica, totalizando 37 pontos de atendimento<br />
no País. Inaugurado no mês de fevereiro, a<br />
Cummins conta com o novo Distribuidor Cummins<br />
Noroeste, em Manaus (AM) e tem planos de expandir<br />
ainda mais sua cobertura no próximo ano.<br />
Reforçando sua preocupação com seus clientes<br />
a Cummins Power Generation faz contínuos investimentos<br />
em aftermarket. Em 2013, aumentou<br />
seu time de engenheiros técnicos em 25% e comercializou<br />
mais de 15 mil peças para geradores.<br />
Os projetos de cogeração e biogás também<br />
movimentaram os negócios da companhia no Brasil<br />
e na América do Sul, em 2013. Na América do<br />
Sul, a Cummins Power Generation vem crescendo<br />
as vendas de soluções de geradores a gás natural.<br />
Os principais fornecimentos estão na Argentina,<br />
Bolívia e Colômbia.<br />
58<br />
potência<br />
Metas superadas<br />
A Santil, que há mais de três décadas se<br />
dedica à distribuição de material elétrico, alcançou<br />
um crescimento de 25% em seu faturamento<br />
de 2013.<br />
Apesar do modesto resultado da economia<br />
do País, que ficou aquém das expectativas<br />
dos mercados como um todo, a empresa conseguiu<br />
com este bom desempenho superar a<br />
média de crescimento alcançada nos últimos<br />
cinco anos - em torno dos 20%.<br />
Com 70% das vendas geradas pelo atendimento<br />
a pessoa jurídica e 30% por meio do<br />
varejo, foram emitidas, em média, 40 mil notas<br />
e cupons fiscais por mês. O portfólio da Santil<br />
inclui produtos para uso industrial, comercial<br />
e residencial, mas a grande aposta é no segmento<br />
da construção civil por intermédio das<br />
vendas corporativas e também às pequenas<br />
revendas, indústrias e consumidores finais.<br />
Alguns investimentos realizados em<br />
2013 e outros que foram iniciados no ano<br />
passado já repercutiram no bom resultado<br />
alcançado. Entre eles se destacam aumento<br />
da área de estoque na loja matriz; aumento<br />
da área de vendas e de estoque na filial do<br />
Centro, além da reformulação de layout da<br />
loja, com o objetivo de melhorias na circulação<br />
dos clientes e entrada e saída de produtos;<br />
e o investimento aproximadamente R$ 4<br />
milhões, iniciado em 2013, em tecnologia da<br />
informação e infraestrutura.<br />
“Mesmo com a instabilidade do mercado<br />
financeiro decidimos manter nossos planos<br />
de investimentos, pois apostamos na recuperação<br />
do setor produtivo e no potencial<br />
de vendas para a construção civil, que possui<br />
enormes demandas na área habitacional e de<br />
infraestrutura”, declara a diretora Financeira<br />
da Santil, Karina Jorge Bassani.<br />
Com expectativas positivas para este<br />
ano, os investimentos continuam. A Santil<br />
iniciou 2014 com a inauguração de uma filial<br />
na cidade de Osasco – a primeira fora de<br />
São Paulo – e prepara outros aportes importantes,<br />
como novos pontos de expedição e<br />
de televendas. A meta é somar, até o final de<br />
2014, sete pontos de expedição para facilitar<br />
a entrega dos produtos comercializados<br />
e diminuir o tempo de espera dos clientes.<br />
A loja virtual da Santil foi lançada no mês<br />
de março – resultado de um investimento audacioso<br />
e inovador. Apoiando os investimentos,<br />
a Santil destinará recursos para ações de<br />
marketing e publicidade, envolvendo anúncios<br />
em revistas especializadas e campanha<br />
na Rádio Transamérica – no ar de janeiro a<br />
dezembro deste ano. Serão quase 200 veiculações<br />
por mês durante a programação da<br />
rádio, incluindo menções de patrocínio ao<br />
boletim cultural, comerciais e boletins.<br />
“Prevemos aumentar o faturamento<br />
em 15%, no mínimo, em 2014. Nossa meta<br />
é que os investimentos contínuos permitam<br />
um crescimento sólido e preparem a empresa<br />
para um incremento da participação no mercado<br />
de material elétrico, no qual já figuramos<br />
entre os maiores do Brasil”, destaca Karina.<br />
Indústria eletroeletrônica<br />
A Abinee apresentou os dados consolidados da indústria elétrica e eletrônica em 2013 e as<br />
perspectivas para este ano. O setor eletroeletrônico fechou 2013 com faturamento de R$ 156,7 bilhões,<br />
o que representou crescimento nominal de 8% na comparação com 2012. Em termos reais<br />
(descontada a inflação do setor com base no IPP - Índice de Preços ao Produtor do IBGE - de 1,9%<br />
para 2013), o crescimento ficou em 5%. A produção física da indústria elétrica e eletrônica<br />
cresceu 2% em relação a 2012.<br />
Para 2014, o faturamento deverá apresentar crescimento nominal de 7% em relação<br />
a 2013. O crescimento real ficará entre 3,5% e 4%.<br />
Foto: Divulgação<br />
Foto: Dreamstime
Nova fábrica<br />
Especialista em tecnologias de energia e automação, a ABB inaugurou<br />
oficialmente em fevereiro sua quinta fábrica no Brasil. A unidade,<br />
localizada em Sorocaba (SP), faz parte da estratégia de crescimento<br />
da companhia com aporte estimado em US$ 200 milhões.<br />
A nova planta iniciou parte de suas operações no segundo semestre<br />
de 2013. A expectativa é de que até 2015 sejam gerados<br />
cerca de mil empregos diretos e indiretos na região<br />
Por conta da alta demanda, o complexo foi escolhido para receber<br />
a primeira fábrica de eletrocentros, que são subestações compactas<br />
de energia (e-houses), do Grupo ABB. A unidade também vai<br />
produzir linhas de motores, geradores, sistemas de acionamento,<br />
retificadores, produtos de medição e de baixa tensão.<br />
“A ABB está extremamente orgulhosa de sua mais nova e moderna<br />
instalação, e principalmente por continuar investindo no Brasil”,<br />
destaca Rafael Paniagua, presidente da ABB no Brasil. De acordo<br />
com ele, o Brasil é um mercado fundamental para a companhia.<br />
O executivo comentou ainda que a instalação da primeira fábrica<br />
mundial de eletrocentros tem valor estratégico fundamental para a<br />
empresa. “Esse tipo de subestação compacta está sendo cada vez mais<br />
utilizado”, justifica. Ulrich Spiesshofer, CEO mundial da ABB, também<br />
ressaltou a satisfação da inauguração da fábrica e que esta iniciativa<br />
comprova o compromisso da empresa com o País.<br />
Ele confirmou que o Brasil é um mercado-ch ave para a ABB, que<br />
tem uma longa história de fornecimento de soluções para atender as<br />
necessidades de energia da sociedade. “Temos orgulho de sermos pioneiros<br />
de muitas tecnologias disponíveis no mundo”, destaca.<br />
Fotos: Ricardo Brito/Grau 10<br />
potência 59
gtd geração, transmissão e distribuição<br />
Potencial eólico<br />
O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC)<br />
lançou o relatório Global Wind Report - Annual<br />
Market Update, atualizando o status da indústria<br />
global, juntamente com as projeções do mercado<br />
para os anos 2014-2018.<br />
O Conselho espera instalações de, pelo<br />
menos, 47GW em 2014, um aumento dramático<br />
em relação aos níveis de 2013. O mercado será<br />
liderado pela China, mas com forte recuperação no<br />
mercado dos EUA, instalações recordes no Canadá<br />
e no Brasil e centenas de MW na África do Sul.<br />
“O mercado mundial está de volta no<br />
caminho certo para 2014”, disse Steve Sawyer,<br />
secretário-geral do GWEC. “Um mercado chinês<br />
forte, a recuperação nos EUA e um papel crescente<br />
das economias emergentes no mercado global<br />
significa que, depois de 2014, o mercado retomará<br />
seu constante crescimento, senão espetacular,<br />
chegando a dobrar suas instalações globais<br />
durante os próximos anos, até 2018”.<br />
No entanto, o GWEC advertiu que, sem uma<br />
política climática global forte, é improvável que o<br />
crescimento do mercado retome a média de 20% a<br />
25%, que o marcou nas últimas duas décadas.<br />
Steve Sawyer destacou o crescimento do<br />
Brasil e apontou que o País integrará, muito em<br />
breve, o ranking dos dez maiores produtores de<br />
energia eólica. Com relação às previsões para 2014<br />
até 2018, o relatório aponta que o Brasil terá um<br />
crescimento exponencial nos próximos dois anos,<br />
liderando a performance da América Latina.<br />
“A energia eólica tem um futuro promissor no<br />
País e se tornou parte fundamental na composição<br />
da matriz elétrica brasileira. Tivemos um excelente<br />
ano em 2013, no que se refere às contratações<br />
da fonte nos leilões, e nossa perspectiva continua<br />
muito positiva para 2014. Um número bem<br />
conservador aponta para, no mínimo, 2GW de<br />
energia eólica este ano. Além de garantir mercado,<br />
via participação nos leilões, 2014 será muito<br />
importante para o setor eólico brasileiro, visto que<br />
colocaremos em operação 4GW até o final do<br />
ano”, destaca a presidente executiva da ABEEólica,<br />
Elbia Melo.<br />
Foto: Dreamstime<br />
Complexo hidroelétrico<br />
A Enel Green Power começou a construção do novo<br />
complexo hidroelétrico Apiacás, no estado de Mato Grosso.<br />
Apiacás será composto de uma sequência em cascata de três<br />
usinas, chamadas de “Salto Apiacás”, “Cabeza de Boi” e<br />
“Fazenda”, compreendendo sete turbinas de cerca de 14,5MW<br />
cada, para uma capacidade instalada total de 102MW.<br />
Uma vez em operação, o complexo hidrelétrico Apiacás terá<br />
a capacidade de gerar um valor aproximado de até 490GWh por<br />
ano, atendendo assim à alta demanda de energia do País, que<br />
deverá crescer a uma taxa média anual de 4% até 2020.<br />
Uma unidade fotovoltaica de película fina será instalada para reduzir o consumo de<br />
energia no local da construção. A instalação é autônoma, o que significa que não está<br />
conectada à rede. A usina fotovoltaica irá adicionar mais 1,2MW de capacidade instalada.<br />
Uma vez que o complexo hidroelétrico estiver concluído, a usina fotovoltaica será mantida<br />
em operação, acrescentando a sua própria energia renovável à energia verde produzida<br />
pelas novas usinas hidrelétricas. O complexo de hidrelétricas será concluído e entrará em<br />
operação no primeiro semestre de 2016.<br />
Instalações seguras<br />
Instalações elétricas mal conservadas<br />
são a principal causa de curto-circuitos,<br />
que podem ocasionar incêndios e destruir<br />
espaços públicos, residências e comércios,<br />
colocando em risco a vida das pessoas.<br />
Para chamar a atenção para o tema,<br />
a Schneider Electric, especialista global<br />
em gestão de energia, lança o projeto<br />
Energia que Renova Sua Comunidade, que<br />
conta com o apoio da 3M e Rexel.<br />
A companhia percorrerá 15 estados<br />
brasileiros e escolherá um espaço público,<br />
como uma praça ou uma biblioteca,<br />
Foto: Dreamstime<br />
que terá suas instalações recuperadas,<br />
garantindo energia segura para o<br />
patrimônio e mais qualidade de vida para<br />
a comunidade.<br />
A escolha do local será feita até maio<br />
por um comitê formado por especialistas<br />
da Schneider Electric, 3M e Rexel. O<br />
projeto percorrerá os seguintes estados:<br />
Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Rio<br />
Grande do Norte, São Paulo, Espírito<br />
Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, Paraíba, Rio<br />
Grande do Sul, Tocantins, Paraná, Roraima,<br />
Minas Gerais e Maranhão. No dia 6 de<br />
maio será anunciado o espaço escolhido<br />
que receberá investimentos de no mínimo<br />
R$ 50 mil para renovação de toda a<br />
instalação elétrica.<br />
Todo o trabalho de restauração das<br />
instalações será feito por eletricistas<br />
formados pelo projeto de capacitação<br />
profissional da Schneider Electric, o<br />
BipBop, que oferece cursos em eletricidade<br />
básica para pessoas de baixa renda.<br />
Foto: Dreamstime<br />
Novo diretor<br />
O engenheiro Airton Dipp tomou posse como novo diretor técnico executivo de Itaipu, no<br />
dia 25 de março. Ele assume o cargo em um momento importante, marcado por sucessivos<br />
êxitos. Nos últimos dois anos, Itaipu bateu o próprio recorde mundial de produção de energia<br />
e, de 2010 a 2012, teve de enfrentar o desafio de desmontar e montar inteiramente uma<br />
unidade geradora para reparos - com resultados acima da expectativa.<br />
60<br />
potência
NOSSO<br />
PORTFÓLIO<br />
DE PRODUTOS<br />
AUMENTOU<br />
NOVOS PRODUTOS E<br />
UMA NOVA MARCA.<br />
vendas@generalcablebrasil.com<br />
INDÚSTRIA<br />
OFFSHORE<br />
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gtd geração, transmissão e distribuição<br />
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Participação das<br />
termelétricas<br />
A geração de energia pelas<br />
termelétricas somou 14.223MW médios<br />
em fevereiro, montante 11,1% acima do<br />
registrado no mesmo mês de 2013 e 26,1%<br />
superior à produção de janeiro de 2014.<br />
Os dados constam no Boletim de Operação<br />
das Usinas, publicado mensalmente pela<br />
Câmara de Comercialização de Energia<br />
Elétrica (CCEE).<br />
O resultado foi puxado pelo<br />
significativo aumento de produção das<br />
usinas a carvão, que entregaram 1.839MW<br />
médios, 46,6% acima do montante<br />
referente a fevereiro do ano passado.<br />
Também contribuíram para o<br />
desempenho as usinas nucleares, com<br />
1.815MW médios, alta de 44,7% entre<br />
fev/13 e fev/14. Mesmo as plantas movidas<br />
a biomassa, fonte que se encontra em<br />
período de entressafra, tiveram elevação<br />
de 70,5% na geração frente a 2013 e<br />
produziram 398MW médios.<br />
Já as hidrelétricas tiveram aumento de<br />
4,3% na geração entre fevereiro de 2013<br />
e de 2014, alcançando 48.947MW médios,<br />
enquanto as pequenas usinas hidráulicas –<br />
PCHs e CGHs – tiveram retração de 16,1%<br />
no período e produziram 2.240MW médios.<br />
As usinas em operação no Sistema<br />
Interligado Nacional – SIN somaram<br />
124.584MW em capacidade instalada<br />
ao final de fevereiro de 2014. O total é<br />
proveniente de 1.067 usinas modeladas<br />
na CCEE.<br />
Redes inteligentes<br />
Desde o final do ano passado, o sistema de<br />
supervisão e controle do Operador Nacional do<br />
Sistema Elétrico passou a contar com um dos<br />
mais modernos e seguros sistemas do mundo, que<br />
estabelece uma plataforma unificada nos centros<br />
de operação do ONS.<br />
Resultado do consórcio firmado entre a<br />
Siemens e o Cepel (Centro de Pesquisas de Energia<br />
Elétrica do Sistema Eletrobrás), o Reger (Rede de<br />
Gerenciamento de Energia) representa um marco<br />
na utilização de soluções smart grid na gestão e<br />
automação da rede de energia elétrica no Brasil e<br />
coloca o País na vanguarda global da tecnologia<br />
voltada ao gerenciamento do sistema elétrico.<br />
O Reger foi implantado gradualmente ao<br />
longo de 2013 nos cinco centros de operação<br />
do ONS localizados no Rio de Janeiro, Brasília,<br />
Recife e Florianópolis. A conclusão da última<br />
etapa de testes de aceitação em campo do<br />
Reger, no final de setembro de 2013, permitiu o<br />
início da utilização do Reger como Sistema de<br />
Supervisão e Controle no Centro Regional de<br />
Operação Sul, em Florianópolis.<br />
Desde então o Reger passou a ter<br />
abrangência nacional, sendo utilizado em<br />
todos os Centros de Operação do ONS. “Este<br />
importante projeto desenvolvido em parceria<br />
com o Cepel reforça o compromisso que temos<br />
com a inovação e com o crescimento do País.<br />
Foi um trabalho desafiador que resultou em<br />
mais eficiência e confiabilidade ao sistema<br />
elétrico brasileiro. Temos uma vasta experiência<br />
em aplicações Smart Grid em todo o mundo e<br />
o Brasil dá um passo definitivo em direção ao<br />
conceito de redes inteligentes com o Reger”,<br />
afirma Paulo Stark, CEO e presidente do Grupo<br />
Siemens no Brasil.<br />
Consumo<br />
de energia<br />
O consumo de energia elétrica<br />
na rede alcançou 41.403GWh em<br />
fevereiro de 2014, representando<br />
aumento de 8,6% sobre o mesmo<br />
mês de 2013, segundo levantamento<br />
da Empresa de Pesquisa Energética<br />
(EPE). No acumulado do bimestre, o<br />
consumo ultrapassou 81 mil GWh,<br />
com avanço de 6,8% sobre igual<br />
período do ano anterior.<br />
A manutenção de temperaturas<br />
elevadas entre janeiro e fevereiro tem<br />
acarretado a intensificação do uso<br />
de condicionadores de ar, levando ao<br />
aumento do consumo de eletricidade<br />
nos lares e estabelecimentos<br />
comerciais. Além disso, houve a<br />
influência de mais dias úteis.<br />
O consumo residencial avançou<br />
13,3% em fevereiro, e do setor de<br />
comércio e serviços expandiu 16,6%.<br />
Já o consumo industrial segue em<br />
ritmo lento, com aumento de 1,4%<br />
ante fevereiro de 2013, refletindo<br />
performance de segmentos eletrointensivos.<br />
A EDP, empresa do Grupo EDP Energias<br />
de Portugal, nomeou o executivo João<br />
Brito Martins para assumir a diretoria de<br />
Desenvolvimento Organizacional da<br />
empresa. Além do novo posto, o<br />
executivo seguirá no cargo de<br />
gestor executivo de Inovação e<br />
Sustentabilidade da EDP, que<br />
desempenha atualmente.<br />
A área de Desenvolvimento<br />
Organizacional é primordial para<br />
Desenvolvimento organizacional<br />
garantir a eficiência operacional e a gestão<br />
de qualidade da EDP. Como explica Martins, o<br />
foco será oferecer suporte ao desenvolvimento<br />
do negócio e à melhoria contínua da empresa.<br />
“Em um setor em que a eficiência operacional<br />
é fundamental, nosso objetivo é contribuir<br />
para reforçá-la em toda a companhia,<br />
funcionando como uma consultoria interna de<br />
apoio direto às unidades e principais áreas da<br />
EDP”, afirma.<br />
João Brito Martins é graduado em<br />
economia pela Universidade Católica<br />
Portuguesa e tem MBA pela escola<br />
de negócios IMD, na Suíça. Iniciou a<br />
carreira como consultor na Roland Berger<br />
Strategy Consultants e posteriormente<br />
ingressou no Grupo EDP, onde<br />
desempenhou diversas funções nas<br />
áreas de marketing estratégico, pricing<br />
e planejamento, análise de negócios<br />
e consultoria interna em Portugal, na<br />
Espanha e no Brasil.<br />
62<br />
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agenda<br />
Abril/maio 2014<br />
eventos<br />
Eletrometalcon<br />
Data/Local: 06 a 09/05 – Londrina – PR<br />
Informações: (43) 3294-5100 / www.eletrometalcon.com.br<br />
Construfair<br />
Data/Local: 07 a 11/05 – Joinville – SC<br />
Informações: (48) 3240-1658 / www.acfeiras.com.br<br />
Encontro de Profissionais Eletricistas de São Paulo<br />
Data/Local: 10/05 – São Paulo – SP<br />
Informações: (11) 4028-5451 / www.abracopel.org<br />
Fecontech<br />
Data/Local: 21 a 23/05 – Goiânia – GO<br />
Informações: (61) 3214-1005 / www.fecontech.com.br<br />
I Encontro Light / Funcoge P&D e EE<br />
Data/Local: 22/05 – Rio de Janeiro – RJ<br />
Informações: (21) 3973-8455 / www.funcoge.org.br<br />
III Engeo – Encontro Nacional de Geoprocessamento do Setor Elétrico<br />
Data/Local: 27 e 28/05 – Foz do Iguaçu – PR<br />
Informações: (45) 3520-6556 / www.internews.jor.br<br />
cursos<br />
Manutenção de Relés de Proteção – Testes e Comissionamento<br />
Data/Local: 28 a 30/04 – Uberlândia – MG<br />
Informações: (34) 3210-6800 / www.conprove.com.br<br />
Manutenção Elétrica<br />
Data/Local: 06 a 09/05 – Itajubá – MG<br />
Informações: (35) 3629-3500 / www.fupai.com.br<br />
Instalador Fotovoltaico OFF – Grid<br />
Data/Local: 05 a 09/05 – São Paulo – SP<br />
Informações: (11) 4328-5113 / www.neosolar.com.br<br />
Conformidade das Instalações Elétricas de Baixa Tensão<br />
Data/Local: 12 e 14/05 – São Paulo – SP<br />
Informações: (11) 5031-1326 / www.barreto.eng.br<br />
Considerações sobre Disjuntores de Alta Tensão<br />
Data/Local: 14 e 15/05 – Curitiba – PR<br />
Informações: (41) 3361-6051 / www.sistemas.lactec.org.br<br />
Proteção de Sistemas Elétricos de Distribuição<br />
Data/Local: 19 a 21/05 – Uberlândia – MG<br />
Informações: (34) 3210-9088 / www.tllv.com.br<br />
66<br />
potência
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