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março’2014<br />

ANO 10 – Nº 100 • Potência<br />

condutores de bt<br />

Mercado cresce, mas setor ainda<br />

sofre com a presença de produtos<br />

de baixa qualidade e informalidade.<br />

Desclassificação<br />

Adotar procedimentos adequados<br />

pode levar à redução de riscos em<br />

áreas classificadas.<br />

CADERNO<br />

ATMOSFERAS<br />

EXPLOSIVAS<br />

Ano 10<br />

edição nº<br />

100<br />

Elétrica, Eletrônica,<br />

iluminação e energia<br />

Setor eletroeletrônico se<br />

mobiliza para combater o<br />

problema, mas número de<br />

vítimas ainda é alto.<br />

Evolução do quadro<br />

exige cumprimento das<br />

normas e maior nível de<br />

conscientização da sociedade.<br />

Quando chegaremos lá<br />

feicon batimat 2014 Fabricantes de produtos elétricos marcam presença na maior<br />

feira de materiais de construção da América Latina e comemoram resultados obtidos.


sumário<br />

• Capa: Sérgio Ruiz • Foto: Dreamstime<br />

12<br />

Outras seções<br />

04 › Ponto de vista<br />

06 › ao leitor<br />

06 › cartas<br />

08 › Holofote<br />

52 › espaço abreme<br />

58 › economia<br />

60 › gtd<br />

65 › link direto<br />

66 › agenda<br />

12 Matéria de Capa<br />

Empresas e associações do setor eletroeletrônico se<br />

mobilizam para combater os acidentes envolvendo<br />

eletricidade, mas número de vítimas ainda é alto.<br />

Melhorias exigem maior nível de conscientização<br />

da sociedade, o que inclui profissionais, usuários e<br />

prestadoras de serviços.<br />

22 Mercado<br />

Setor de fios e cabos elétricos de baixa tensão<br />

mantém ritmo moderado de crescimento, mas área<br />

ainda sofre com a presença de itens de<br />

baixa qualidade.<br />

22<br />

28<br />

28 Evento<br />

Mais uma vez foi grande a presença de empresas<br />

do setor eletroeletrônico na Feicon Batimat. E os<br />

participantes comemoram os resultados obtidos.<br />

46<br />

46 caderno ex<br />

Adotar procedimentos adequados pode levar à<br />

redução de riscos e até à desclassificação de<br />

algumas áreas.<br />

potência 3


ponto de vista<br />

E X P E D I E N T E<br />

Ano 10<br />

edição nº<br />

100<br />

Novidades, lançamentos, investimentos,<br />

planos e metas. Este temas estão no dia a dia<br />

de publicações especializadas, como a revista<br />

Potência. Inferir, interpretar, ouvir todos os lados,<br />

buscar tendências, ir a fundo e trazer temas<br />

Superando a<br />

primeira marca<br />

que merecem ser discutidos são preocupações<br />

de poucos. A revista Potência sempre buscou<br />

esse caminho, e isso demanda tempo e uma<br />

dose de coragem.<br />

Esse tempo, conquistamos e com ele a vivência,<br />

que nos deu a certeza de que o caminho<br />

era este. Comemoramos a entrada no 10º ano<br />

da revista recentemente e agora atingimos a<br />

nossa primeira centena de edições. E podemos<br />

garantir que este é o nosso começo. Sem nunca<br />

deixar de dar voz ao mercado, mostramos<br />

as caras que fazem parte dele, demos oportunidade<br />

para que as pessoas expressem seus<br />

pensamentos e ideias, mesmo que discordantes<br />

da maioria.<br />

Nossa linha editorial sempre buscou a<br />

abertura para as mais variadas correntes e<br />

quando existia a unanimidade, ainda assim,<br />

os espaços estavam abertos aos leitores para<br />

as mais variadas expressões. E é isso que con-<br />

4 potência<br />

tinuaremos fazendo edição a edição.<br />

Muitas novidades estão reservadas para<br />

este ano. Suplementos serão lançados em breve.<br />

Mais matérias e novos temas serão abordados<br />

com a mesma qualidade e lisura que<br />

Diretores:<br />

Habib S. Bridi (in memorian)<br />

Elisabeth Lopes Bridi<br />

ano X • nº 100 • março 2014<br />

Circula na Expolux 2014<br />

Publicação mensal da Grau 10 Jornalismo e Comunicações<br />

Ltda, com circulação nacional, diri gida a indústrias,<br />

compradores corporativos, distribuidores, varejistas,<br />

home centers, construtoras, arquitetos, engenharia<br />

e insta ladores que atuam nos segmentos elétrico, eletrônico<br />

e de iluminação; geradoras, trans misso ras e distribuidoras<br />

de energia elétrica. Órgão oficial da Abreme<br />

- Associação Brasileira dos Re vendedores e Distribuidores<br />

de Materiais Elétricos.<br />

Redação<br />

redacaopotencia@grau10.com.br<br />

Diretora de Redação: Beth Bridi<br />

Editor: Marcos Orsolon<br />

Repórter: Paulo Martins<br />

Fotos: Ricardo Brito<br />

Jornalista Responsável: Beth Bridi (MTB nº 17.775)<br />

já são conhecidos por todos que nos acompanham<br />

e que fizeram da Potencia a sua leitura<br />

frequente.<br />

Datas especiais, aniversários e marcos simbólicos,<br />

como a edição nº 100, são importantes<br />

para que uma motivação ainda maior tome conta<br />

de todos. Continuem nos prestigiando com<br />

sua leitura, com seus comentários e sugestões.<br />

Retribuiremos com mais qualidade, mais dedicação<br />

e ainda mais entusiasmo para que tudo<br />

que interessa ao B2B do setor eletroeletrônico<br />

esteja em nossas páginas, de forma ainda<br />

mais surpreendente, atual, moderna e arrojada.<br />

Nunca abrindo mão da credibilidade, correção,<br />

imparcialidade e ética.<br />

Aguardem as próximas 100 edições!<br />

Beth Bridi<br />

diretora de redação<br />

potencia@grau10.com.br<br />

Conselho Editorial<br />

potencia@grau10.com.br<br />

Beth Bridi, Francisco Simon, José Luiz Pantaléo, Mauro<br />

Delamano, Nellifer Obradovic, Paulo Roberto de Campos e<br />

Roberto Said Payaro.<br />

Publicidade<br />

publipotencia@grau10.com.br<br />

Diretor Comercial: Edvar Lopes<br />

Coord. de Atendimento: Cléia Teles<br />

Contato Publicitário: Silvana Ricardo e Christine Funke<br />

Produção Visual e Gráfica<br />

layout@grau10.com.br<br />

Chefe de Arte: Sérgio Ruiz<br />

Designer Gráfico: Márcio Nami<br />

Atendimento ao Leitor<br />

leitorpotencia@grau10.com.br<br />

Coordenação: Paola Oliva<br />

Administração<br />

administracao@grau10.com.br<br />

Gerente: Edina Silva<br />

Assistente: Bruna Franchi e Ana Claudia Canellas<br />

Impressão<br />

Prol Editora<br />

Redação, Administração e Publicidade<br />

Sede Própria:<br />

Rua Afonso Braz, 579 - 11º andar<br />

Vila Nova Conceição - 04511-011 - São Paulo-SP<br />

PABX: (55) (11) 3896-7300<br />

Fax redação: (55) (11) 3896-7303<br />

Fax publicidade: (55) (11) 3896-7307<br />

Site: www.grau10.com.br<br />

Fechamento Editorial: 12/04/2014<br />

Circulação: 22/04/2014<br />

Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores<br />

não refletem, necessariamente, a opinião<br />

da revista e de seus editores. Potência não se responsabiliza<br />

pelo conteúdo dos anúncios, informes publicitários.<br />

Informações ou opiniões contidas no Espaço<br />

Abreme são de responsabilidade da Associação. Não<br />

publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados.<br />

Proibida a reprodução total ou parcial das<br />

matérias sem a autorização escrita da Grau 10 Editora,<br />

assinada pela jornalista responsável. Registrada no<br />

INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa.<br />

Filiada ao<br />

Circulação<br />

e tiragem<br />

auditadas<br />

ISSN 2177-1049


Pirataria<br />

Essa economia vale o futuro do seu negócio<br />

Quando você opta por produto pirata, economiza em curto prazo, mas põe em risco seu negócio. Seu<br />

cliente procura produtos com tecnologia de ponta e que realmente garantam segurança contra falhas.<br />

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PRODUTOS<br />

ORIGINAIS<br />

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COMO IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS ITENS DE AUTENTICIDADE<br />

Os 4 primeiros<br />

dígitos do frontal<br />

do contator indicam<br />

a semana e o ano<br />

de fabricação.<br />

Confira se a impressão<br />

dos códigos e números<br />

do frontal do contator<br />

são legíveis e de<br />

fácil visualização.<br />

Procure a etiqueta lateral<br />

prateada com os logotipos<br />

Schneider Electric<br />

e Telemecanique , além<br />

das informações técnicas.<br />

Saiba como identificar um produto original e concorra<br />

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©2014 Schneider Electric. All Rights Reserved. Schneider Electric and Telemecanique are trademarks owned by Schneider Electric Industries SAS or its affi liated<br />

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ao leitor<br />

cem vezes potência<br />

ano de 2013 foi especial para a Potência e, principalmente, para as pessoas<br />

O que fazem a publicação. Na ocasião, comemoramos a entrada da revista<br />

em seu décimo ano de vida. Agora, celebramos a nossa edição de número 100,<br />

o que também marca 2014 na história da Grau 10 Editora.<br />

Mas hoje, nessa revista mais do que especial, não quero falar da publicação.<br />

Pelo menos não de uma forma direta. Vou aproveitar este espaço para falar de<br />

nosso trabalho, ou melhor, do nosso relacionamento com o setor eletroeletrônico.<br />

Graças a estas 100 edições, tivemos a oportunidade de mergulhar em um<br />

mercado extraordinário. Um segmento complexo que, assim como o próprio<br />

País, tem um potencial incrível e, ao mesmo tempo, é repleto de diferenças e<br />

desigualdades. Um setor que hoje luta para sobreviver em mercados tradicionais,<br />

como o de componentes elétricos, e que se destaca em áreas de ponta,<br />

como a de energia eólica.<br />

Mais que acompanhar este importante setor, temos participado do seu dia<br />

a dia. Nas páginas da revista Potência não temos apenas noticiado o que ocorre<br />

no setor. Em várias oportunidades conseguimos ir além, dando voz a quem<br />

precisa de espaço e produzindo material que colabora para a evolução do mercado,<br />

com destaque para a conscientização em torno do uso da eletricidade de<br />

forma segura. Vide nossa matéria de capa dessa edição.<br />

E é essa postura que tem levado nosso trabalho a ser reconhecido, tanto<br />

individualmente, quanto na forma de uma equipe coesa e que sabe bem o<br />

que está fazendo.<br />

Evidentemente, reconhecimento traz mais responsabilidade. E estamos<br />

preparados para corresponder às expectativas do setor. Pelo prisma simbólico<br />

da data, vemos a edição 101 como mais um início de ciclo. Um ciclo que parte<br />

de uma base construída ao longo de dez anos e que nos dá credibilidade para<br />

avançar e conquistar novos amigos.<br />

Boa leitura!<br />

Marcos Orsolon, editor<br />

6<br />

potência


Qualidade e tecnologia<br />

aprovadas pelo meio ambiente.<br />

CHEGOU A ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL DO MERCADO.<br />

ECO AFITOX NEXANS, cabos não halogenados com plástico derivado da<br />

cana de açúcar. Desenvolvimento alinhado à responsabilidade ecológica com<br />

a qualidade da empresa líder global em cabos e sistemas de cabeamento.<br />

Descubra mais sobre a novidade no site<br />

www.nexans.com.br ou na página facebook/NexansBrasil.


holofote notícias do setor<br />

Eficiência<br />

energética<br />

A rede Walmart anunciou<br />

recentemente a intenção de<br />

implantar luminárias de teto com<br />

LEDs fornecidos pela GE para<br />

novos supermercados nos Estados<br />

Unidos, assim como em lojas<br />

instaladas na Ásia, no Reino Unido<br />

e na América Latina – incluindo<br />

30 unidades no Brasil.<br />

Os equipamentos foram<br />

desenvolvidos para consumir 40%<br />

menos energia do que o consumo<br />

médio atual das fontes de iluminação<br />

nas lojas e ajudarão a ampliar ainda<br />

mais a meta da cadeia de varejo<br />

de reduzir em 20% o consumo de<br />

energia em quilowatt-hora (kWh) por<br />

metro quadrado em suas lojas em<br />

todo o mundo.<br />

Trabalho<br />

reconhecido<br />

A Santil, que atua na<br />

distribuição de material<br />

elétrico, comemora as recentes<br />

premiações que recebeu de<br />

representantes da indústria e do<br />

comércio do setor. A última delas<br />

ocorreu em março, quando a<br />

companhia recebeu uma homenagem<br />

por figurar entre as principais<br />

varejistas na 15ª edição do Ranking<br />

Nacional das Lojas de Material de<br />

Construção, realizado e divulgado<br />

pela Revista Anamaco.<br />

A empresa apareceu na 15ª<br />

posição em São Paulo (Capital e<br />

Grande São Paulo) e ficou entre as<br />

50 maiores lojas do setor de material<br />

de construção no cenário nacional. O<br />

ranking tem como base uma pesquisa<br />

realizada com 379 indústrias de<br />

diferentes segmentos e portes, que<br />

apontaram quais seus principais<br />

clientes em volume de vendas em<br />

2013, em cada Estado e no País.<br />

Mais<br />

sobre LED<br />

Durante a Light+Building<br />

2014, feira de Tecnologia e<br />

Arquitetura realizada em Frankfurt,<br />

na Alemanha, a Osram anunciou o<br />

desenvolvimento da lâmpada LED<br />

mais eficiente do mundo. Produzida<br />

pela matriz da empresa, a novidade<br />

é capaz de atingir, em uma versão<br />

tubular, um índice superior de<br />

reprodução de cores com metade<br />

do consumo de uma fluorescente ou<br />

tubo de LED tradicional.<br />

“O sucesso dessa experiência<br />

representa mais um impulso para<br />

a tecnologia LED e destaca nosso<br />

posicionamento estratégico como<br />

uma equipe integrada de especialistas<br />

em iluminação”, declarou Peter Laier,<br />

gerente de Tecnologia e membro do<br />

conselho executivo da companhia.<br />

A lâmpada atinge um nível de<br />

eficiência de 95%, com 215 lumens<br />

por watt, graças a uma combinação<br />

de chips vermelhos de LED de alta<br />

eficiência e materiais específicos para<br />

Nova empresa<br />

O mercado brasileiro acaba<br />

de ganhar uma empresa de<br />

serviços e inteligência no setor de<br />

iluminação: a Celena. Criada para<br />

atender a demanda por projetos<br />

de eficientização energética, a<br />

companhia tem como core business<br />

o desenvolvimento de projetos de<br />

iluminação com aplicação de soluções<br />

em LED.<br />

Ela nasce voltada ao atendimento<br />

de clientes corporativos de grandes<br />

segmentos nas áreas de hotelaria,<br />

hospitalar, educacional, clubes,<br />

comercial, industrial, iluminação<br />

pública e outros que precisam aliar<br />

economia de energia com baixa<br />

manutenção e levar inteligência ao<br />

sistema de gestão em iluminação.<br />

À frente da empresa, sediada em<br />

São Paulo, estão Roger Michaelis,<br />

maximizar a reflexão e minimizar<br />

a absorção. Em um teste, uma<br />

amostra emitiu 3.900 lumens em luz<br />

branca fria (3.000K) e o índice de<br />

reprodução de cores de 90.<br />

Após a repercussão do anúncio,<br />

a empresa declarou que pretende<br />

adotar a nova tecnologia em sua<br />

linha de produtos já em 2015.<br />

Presente na Light+Building 2014, a<br />

gerente de Marketing da Osram para<br />

América Latina, a brasileira Paula<br />

Mello, ressaltou que “a novidade é<br />

fantástica. Nossa equipe está no topo<br />

das pesquisas sobre a tecnologia<br />

LED que, sem dúvida, é o futuro da<br />

iluminação”.<br />

ex-presidente da Osram do Brasil,<br />

e Ricardo Cricci, que desde 1996<br />

esteve como sócio e diretor da<br />

Paulista Business Ltda, empresa<br />

de lâmpadas da marca Golden.<br />

A estrutura organizacional da<br />

Celena conta com profissionais<br />

do mercado de iluminação, como<br />

projetistas, engenheiros de produtos<br />

e de controle de qualidade, além de<br />

técnicos que operam o laboratório<br />

luminotécnico,<br />

Com foco no B2B, os executivos<br />

apostam na segmentação do mercado<br />

para acelerar a entrada da tecnologia<br />

LED em projetos luminotécnicos de<br />

médio e grande porte. A metodologia<br />

de trabalho se baseia na elaboração<br />

de estudos luminotécnicos, avaliações<br />

de retorno de investimento e melhoria<br />

na gestão dos recursos.<br />

Foto: Divulgação<br />

8<br />

potência


holofote notícias do setor<br />

Foto: Divulgação<br />

Táxi elétrico<br />

O Programa de Táxis Elétricos<br />

da Nissan no Rio de Janeiro<br />

acaba de completar um ano. As 15<br />

unidades do modelo 100% elétrico<br />

Nissan LEAF usadas no programa, e<br />

que formam a maior frota de táxis<br />

elétricos da América do Sul, rodaram<br />

juntas no período mais de 500<br />

mil quilômetros sem emissões de<br />

poluentes.<br />

Assim, se<br />

comparado a um carro<br />

de mesmo porte com motor<br />

a gasolina rodando a mesma<br />

distância, cada táxi elétrico evitou<br />

que fossem despejados na atmosfera<br />

cinco toneladas de CO 2<br />

.<br />

“Nossa convicção é de que o carro<br />

elétrico é parte do futuro do planeta<br />

que queremos deixar para os jovens.<br />

Emissão zero é, sim, possível,<br />

inclusive no Brasil, onde a matriz<br />

energética é baseada em hidrelétricas<br />

não poluentes como a queima de<br />

carvão ou termoelétricas de outros<br />

locais”, afirma François Dossa,<br />

presidente da Nissan do Brasil.<br />

Os idealizadores da iniciativa também<br />

destacam os ganhos financeiros com<br />

os carros elétricos. Segundo eles, em<br />

relação a um carro do mesmo porte<br />

abastecido com etanol, levando-se<br />

em consideração uma média anual<br />

de 36 mil quilômetros rodados em<br />

ambiente urbano, a economia de<br />

cada LEAF táxi, sendo recarregado na<br />

rede elétrica ultrapassa os R$ 10 mil<br />

por ano. Comparado com um carro a<br />

gasolina, é possível economizar cerca<br />

de R$ 8,7 mil e, se o combustível em<br />

questão for o gás natural veicular<br />

(GNV), a vantagem para o modelo<br />

100% elétrico é de R$ 4 mil em 12<br />

meses.<br />

O programa de táxis elétricos LEAF<br />

no Rio faz parte de uma parceria<br />

que promove a mobilidade com<br />

emissão zero de poluentes na cidade<br />

e envolve a montadora Nissan, a<br />

Petrobras Distribuidora – responsável<br />

pela infraestrutura de recarga para os<br />

veículos em postos com sua bandeira<br />

–, a Prefeitura e o projeto Rio Capital<br />

da Energia.<br />

Redes<br />

sociais<br />

Apostando no potencial das<br />

redes sociais, a Sil, que já estava<br />

presente no Youtube, agora passa a atuar<br />

também por meio da sua página no<br />

Facebook. Partindo do princípio de que o<br />

conteúdo deve ser relevante para o seu<br />

cliente, a empresa investiu no trabalho<br />

desenvolvido especificamente para este<br />

fim e que incluiu a contratação de uma<br />

agência especializada em comunicação<br />

digital, a Rae,MP, de São Paulo.<br />

“O objetivo é construir um relacionamento<br />

e as redes sociais permitem uma interação<br />

dinâmica com os usuários. E a entrada<br />

planejada e de forma ativa nas redes<br />

sociais é um diferencial da Sil no mercado<br />

no qual ela está inserida, o que faz com<br />

que nos tornemos uma vitrine dessa<br />

experiência”, avalia Rodrigo Morelli,<br />

supervisor de Marketing da empresa,<br />

que completa: “Os primeiros resultados<br />

demonstram que nossa estratégia está no<br />

caminho certo, pois estamos alcançando<br />

um ótimo índice de retorno e aceitação”.<br />

Na página da empresa os visitantes<br />

encontram informações sobre os<br />

produtos que fazem parte do portfólio,<br />

dicas para uso correto da energia<br />

elétrica, participação em eventos e<br />

notícias relacionadas às áreas de<br />

atuação da SIL.<br />

Catálogo online<br />

A Fluke Corporation disponibilizou em seu site<br />

em português o seu novo catálogo online (http://www.<br />

fluke.com/fluke/ptpt/support/Catalog.<br />

htm). A iniciativa visa proporcionar ao<br />

cliente amplo acesso ao portfólio de<br />

ferramentas da companhia, de forma<br />

rápida e prática.<br />

“Antes da disponibilização do catálogo<br />

online, ele era solicitado via e-mail<br />

e enviado ao cliente pelo correio.<br />

Agora, ao invés de esperar o portfólio<br />

impresso chegar até a sua casa ou<br />

estabelecimento, o cliente pode fazer o<br />

download e ter acesso às informações<br />

técnicas mais atualizadas, com uma<br />

visualização simples e instantânea”, diz Poliana Lanari,<br />

diretora Geral da Fluke do Brasil.<br />

O novo portfólio, versão 2014, contempla<br />

17 famílias de produtos, com mais de<br />

100 ferramentas diferentes. Os capítulos<br />

incluem multímetros digitais manuais,<br />

aparelhos de testes elétricos básicos,<br />

ScopeMeters, equipamentos para ensaios<br />

a instalações, ferramentas de calibração<br />

no terreno, ferramentas de qualidade de<br />

potência, pinças de corrente, termômetros<br />

digitais, câmaras de imagens térmicas,<br />

equipamentos de ensaio a isolamentos,<br />

ferramentas AVAC/IAQ, aparelhos de teste<br />

Ex e acessórios.<br />

10<br />

potência


matéria de capa Acidentes Envolvendo Eletricidade<br />

Foto: Dreamstime<br />

Perigo invisí<br />

Acidentes envolvendo eletricidade geram grande<br />

número de mortos e feridos todos os anos. Empresas<br />

e associações do setor elétrico brasileiro se<br />

mobilizam para combater o problema.<br />

12<br />

potência


A propósito, a dificuldade para combater<br />

o problema no Brasil começa na falta<br />

de um diagnóstico completo da situação. A<br />

exemplo de outros setores, ainda existe certa<br />

carência de estatísticas precisas em relação<br />

a esse tipo de acidente.<br />

As referências continuam sendo iniciativas<br />

isoladas de entidades que, com metodologia<br />

e esforço próprios, tentam traçar o<br />

retrato mais fiel possível da situação, além<br />

de atuar na conscientização da sociedade<br />

sobre a questão.<br />

Um dos levantamentos mais importantes<br />

do País é divulgado anualmente pela<br />

Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização<br />

para os Perigos da Eletricidade).<br />

O banco de dados é alimentado por informações<br />

obtidas na internet. Um sistema<br />

online alerta a entidade cada vez que determinadas<br />

palavras-chave - como ‘eletrocussão’<br />

e ‘choque elétrico’ - são detectadas<br />

no noticiário que circula na rede. Assim, é<br />

elaborada a estatística.<br />

A partir de 2013 a base de dados foi<br />

ampliada, passando a computar também<br />

informações veiculadas em blogs e redes<br />

sociais. Desta forma, a situação se revelou<br />

muito mais grave. Entre os anos de 2007 e<br />

2012, apurou-se a média de 270 mortes por<br />

choque elétrico no Brasil. Em 2013, com a<br />

maior abrangência da busca por informações,<br />

foram constatadas 592 ocorrências<br />

do tipo, ou seja, mais que o dobro da média<br />

apurada até então.<br />

No ano passado, o total de acidentes<br />

envolvendo eletricidade chegou a 1.015.<br />

Além das 592 mortes, 165 pessoas ficaram<br />

com sequelas graves após levar choque.<br />

Houve ainda 234 casos de curto-circuito<br />

(dos quais 200 evoluíram para incêndios)<br />

e 24 acidentes por descarga atmosférica.<br />

Segundo o levantamento da Abracopel,<br />

chama atenção o número de mortes por<br />

choque envolvendo profissionais do setor<br />

elétrico e da construção civil: 165. Entre<br />

as vítimas estavam 65 pedreiros/pintores;<br />

71 eletricistas autônomos e 29 eletricistas<br />

profissionais/empresa.<br />

Também preocupa o número de mortes<br />

envolvendo eletricidade dentro das residênvel<br />

Por paulo martins<br />

A<br />

energia elétrica é uma daquelas<br />

descobertas que foram ganhando<br />

importância com o passar do<br />

tempo, até que se tornaram indispensáveis<br />

para a manutenção da saúde,<br />

segurança e conforto do homem moderno.<br />

O lado negativo da história é que a<br />

maior parte dos indivíduos sempre se limitou<br />

a usufruir os benefícios proporcionados<br />

por esse recurso, sem procurar conhecê-lo<br />

melhor. Assim, até hoje, muitos ignoram<br />

uma característica marcante da eletricidade:<br />

a periculosidade.<br />

Tanto falta informação ao leigo como<br />

há casos em que os profissionais deliberadamente<br />

ignoram as normas existentes.<br />

Como consequência, todos os anos são registrados<br />

elevados índices de acidentes com<br />

energia elétrica, que ferem e matam indistintamente<br />

usuários comuns e trabalhadores<br />

do sistema.<br />

Embora alguns indicadores apontem<br />

para uma redução de ocorrências desse tipo,<br />

os números conhecidos são suficientes para<br />

comprovar que a situação é grave.<br />

potência 13


matéria de capa Acidentes Envolvendo Eletricidade<br />

cias: 156. No entendimento da Abracopel,<br />

este dado, especificamente, evidencia a<br />

existência de problemas sérios nas casas.<br />

“Estamos longe de ter uma instalação elétrica<br />

razoável. Esses acidentes indicam que<br />

a situação é caótica”, avalia o engenheiro<br />

eletricista Edson Martinho, diretor-executivo<br />

da associação.<br />

Apesar dos números conhecidos serem<br />

altos, a Abracopel alerta que o problema<br />

certamente é ainda maior. Isto porque nem<br />

todos acidentes são divulgados na internet,<br />

que é a base da pesquisa da entidade. Além<br />

disso, nem sempre a eletricidade é registrada<br />

como causa da ocorrência. “Nós imaginamos<br />

que as 592 mortes identificadas representam<br />

em torno de 30% da realidade.<br />

A situação é bem pior”, acredita Martinho.<br />

O trabalho estatístico feito<br />

pela Fundação Comitê de<br />

Gestão Empresarial, a Fundação<br />

COGE, também tornou-se<br />

referência no meio profissional.<br />

Trata-se do ‘Relatório de Estatísticas<br />

de Acidentes no Setor<br />

Elétrico Brasileiro’.<br />

O último levantamento, de<br />

2012, apresenta os dados consolidados de<br />

81 companhias que atuam nas áreas de geração,<br />

transmissão e distribuição de energia<br />

e de 2.988 empresas por elas contratadas.<br />

Entre os chamados empregados próprios,<br />

ou seja, os funcionários das empresas,<br />

houve o registro de nove acidentes fatais.<br />

Desses, cinco foram de origem elétrica. Os<br />

demais envolveram a utilização de veícu-<br />

Acidentes envolvendo eletricidade<br />

2013<br />

Acidentes fatais..................................................592<br />

Curto-circuitos....................................................234<br />

Choques elétricos com sequelas.........................165<br />

Acidentes por descarga atmosférica......................24<br />

TOTAL.......................................................1.015<br />

Fonte: Abracopel<br />

los e a queda de estrutura ou poste - duas<br />

ocorrências de cada situação.<br />

Já em relação aos empregados das<br />

contratadas, ou seja, das empresas que<br />

prestam serviço às companhias de energia,<br />

os números são bem maiores: 58<br />

Eletricidade, mortes. Desses acidentes, 35 foram de<br />

queda e veículo<br />

origem elétrica. As demais ocorrências<br />

sempre foram<br />

as principais<br />

dividem-se em queda de estrutura/<br />

causas de poste (8), utilização de veículo (10) e<br />

acidentes fatais outras causas (5).<br />

ou graves, ao Ou seja, entre empregados próprios<br />

e das contratadas, o setor elé-<br />

longo dos anos.<br />

cesar vianna<br />

moreira trico registrou 67 mortes no ano passado,<br />

sendo 40 por acidentes envol-<br />

fundação coge<br />

vendo eletricidade.<br />

Aqui é preciso citar uma observação<br />

da Fundação COGE: as ocorrências de origem<br />

elétrica representam 60% do total de<br />

Foto: Divulgação<br />

Estamos longe de<br />

ter uma instalação<br />

elétrica razoável.<br />

Os acidentes<br />

indicam que a<br />

situação é caótica.<br />

Edson martinho<br />

Abracopel<br />

Foto: Divulgação<br />

acidentados fatais de contratadas, o que<br />

confirma a relação com a terceirização das<br />

atividades de maior risco e que os acidentes<br />

estão diretamente ligados aos processos<br />

de trabalho.<br />

Conforme destaca Cesar Vianna Moreira,<br />

gerente de Segurança e Saúde da<br />

Fundação COGE, os empregados das contratadas<br />

estão mais expostos ao risco hoje<br />

do que há algumas décadas, quando a força<br />

de trabalho era predominantemente<br />

de empregados próprios.<br />

Nos anos 80, o setor elétrico<br />

chegou a ter 190 mil trabalhadores<br />

próprios. Atualmente, são 108 mil.<br />

Incrivelmente, esse número encontra-<br />

-se hoje superado pelo de empregados das<br />

contratadas: 146 mil. Ou seja, como os empregados<br />

das contratadas estão muito mais<br />

presentes nas áreas de risco, a tendência é<br />

que se acidentem mais.<br />

De qualquer forma, Moreira garante<br />

que há uma grande preocupação no<br />

sentido de reduzir as diferenças de tratamento<br />

eventualmente existentes entre<br />

os trabalhadores do segmento. “Há um<br />

esforço no setor elétrico de aproximar as<br />

condições de trabalho dos empregados<br />

das contratadas e dos empregados próprios”,<br />

comenta.<br />

A Fundação COGE divulga ainda os<br />

acidentes envolvendo a população que<br />

mora na área de concessão das 81 empresas<br />

monitoradas. Em 2012, foram 806<br />

ocorrências, que resultaram em 292 mortes.<br />

As principais causas dos acidentes fatais<br />

foram: construção e manutenção civil<br />

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matéria de capa Acidentes Envolvendo Eletricidade<br />

(82), fio e cabo energizado no solo (30),<br />

intervenções indevidas na rede (27) e manipulação<br />

de antena de TV (22).<br />

Outro estudo sobre acidentes com eletricidade<br />

é divulgado regularmente pela<br />

Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores<br />

de Energia Elétrica), entidade<br />

que reúne empresas estatais e privadas.<br />

Juntas, elas atendem a 98% dos consumidores<br />

brasileiros.<br />

O levantamento inclui os acidentes<br />

ocorridos na rede elétrica administrada por<br />

64 distribuidoras do País. Em 2012 foram<br />

Situação nas empresas<br />

2012<br />

Empregados próprios.....................................................5<br />

Empregados das contratadas......................................35<br />

TOTAL..................................................................40<br />

Fonte: Fundação COGE<br />

Mortes devido a acidentes de origem elétrica<br />

registradas 818 vítimas, sendo 293 fatais.<br />

As principais causas dessas mortes foram:<br />

construção/manutenção predial (84), ligação<br />

elétrica clandestina (35), cabo energizado<br />

no solo (31) e instalação/reparo de<br />

antena de TV (22).<br />

Conscientização da população é essencial<br />

para combater o problema<br />

Conforme comprovam os números de<br />

acidentes envolvendo eletricidade, a situação<br />

pode, e deve, ser considerada grave. Mas porque<br />

o problema continua nesses níveis, uma<br />

vez que o Brasil reconhecidamente possui<br />

uma série de normas e leis sobre segurança<br />

nessa área<br />

Uma das explicações possíveis é que ainda<br />

persiste no País a cultura de não seguir<br />

regras. E isso se aplica tanto ao usuário leigo<br />

quanto aos profissionais e a determinadas<br />

empresas.<br />

Diante desse quadro, uma das soluções<br />

possíveis é a prevenção. Ou seja, é necessário<br />

estabelecer uma política de investimentos<br />

• 2001.......................................381<br />

• 2002.......................................357<br />

• 2003.......................................350<br />

• 2004.......................................334<br />

• 2005.......................................316<br />

• 2006.......................................306<br />

Elaboração: Abradee<br />

contínuos em segurança da população e na<br />

melhoria das condições de trabalho nas empresas<br />

do setor. É preciso ainda exercer fiscalização<br />

efetiva e aplicar a devida punição,<br />

quando necessário.<br />

Outra proposta envolve a realização de<br />

um amplo trabalho para tentar mudar a mentalidade<br />

da população, como defende a Abracopel.<br />

“A conscientização é um dos principais<br />

fatores para mudança desse cenário”, opina<br />

Edson Martinho.<br />

Para o diretor-executivo da entidade, esse<br />

é um trabalho muito grande, de longo prazo, e<br />

que necessita ser feito em conjunto pelo governo<br />

e sociedade em geral: “É preciso uma<br />

Número de Mortes na rede<br />

elétrica das distribuidoras<br />

• 2007.......................................327<br />

• 2008.......................................329<br />

• 2009.......................................295<br />

• 2010.......................................305<br />

• 2011.......................................315<br />

• 2012.......................................293<br />

força-tarefa envolvendo todos para criar a<br />

consciência da segurança no Brasil, de forma<br />

que as pessoas comecem a respeitar a eletricidade<br />

como ela deve ser respeitada”, conclui.<br />

Além da divulgação de estatísticas, a<br />

Abracopel desenvolve uma série de ações<br />

para difundir a cultura da segurança envolvendo<br />

o uso da energia elétrica. É o caso dos<br />

workshops e seminários voltados à atualização<br />

de profissionais. Para este ano estão<br />

previstos eventos em oito capitais brasileiras.<br />

Outra iniciativa do gênero é o Encontro<br />

Nacional de Atualização Docente em Segurança<br />

com a Eletricidade (Enadse), um congresso<br />

nacional que reúne professores das<br />

áreas técnicas nas disciplinas de elétrica, segurança<br />

do trabalho e edificações.<br />

A entidade promove ainda o Prêmio<br />

Abracopel de Jornalismo, para estimular os<br />

profissionais de mídia a falar do tema, e o<br />

Concurso Nacional de Redação e Desenho,<br />

aberto a crianças e adolescentes das escolas<br />

públicas.<br />

Este último trabalho, aliás, tem conquistado<br />

excelentes resultados, conforme destaca<br />

Martinho. Nas duas primeiras edições, foram<br />

registradas mais de 1.500 inscrições, provenientes<br />

de estudantes de dez estados. Além<br />

do aluno vencedor, o professor e a escola<br />

também são premiados.<br />

Outro diferencial dessa ação é que a diretoria<br />

da Abracopel faz questão de ir até os<br />

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matéria de capa Acidentes Envolvendo Eletricidade<br />

segundo a abracopel, Cem por cento dos acidentes<br />

que aparecem nas estatísticas poderiam ser evitados<br />

com um mínimo de informação e de atendimento às<br />

regras básicas de segurança.<br />

vencedores para fazer a premiação. Essa foi<br />

a forma encontrada para que o tema continuasse<br />

em pauta naquela unidade, mesmo após<br />

a escolha dos ganhadores. E a estratégia tem<br />

funcionado. Martinho emociona-se ao citar o<br />

ocorrido em uma escola na pequena cidade<br />

mineira chamada Mar de Espanha: “Eles interpretaram<br />

uma peça de teatro baseada na<br />

redação da menina que venceu. A escola toda<br />

estava na quadra”, lembra.<br />

De fato, trabalhos como esses tendem a<br />

ajudar na formação de uma nova cultura na<br />

sociedade - o que é fundamental, pois, segundo<br />

os especialistas consultados nesta matéria,<br />

o conhecimento e a prevenção podem, efetivamente,<br />

contribuir para preservar a vida. “Posso<br />

afirmar que cem por cento dos acidentes que<br />

aparecem nas estatísticas da Abracopel poderiam<br />

ser evitados com um mínimo de informação<br />

e de atendimento às regras básicas de<br />

segurança”, destaca Edson Martinho.<br />

Cesar Vianna Moreira, da Fundação<br />

COGE, tem opinião semelhante. “Analisando<br />

o setor elétrico brasileiro vemos que eletricidade,<br />

queda e veículo sempre foram as principais<br />

causas de acidentes fatais ou graves,<br />

ao longo dos anos”. A entidade destaca que<br />

tais ocorrências podem ser evitadas, especialmente<br />

as duas primeiras, que dependem<br />

exclusivamente do cumprimento de procedimentos<br />

técnicos de trabalho, como o planejamento<br />

da segurança e o treinamento das<br />

equipes, entre outras ações.<br />

A julgar pelo histórico de muitos dos acidentes<br />

registrados pelas entidades que aparecem<br />

nesta reportagem, é possível concluir<br />

que os executivos entrevistados têm razão.<br />

Conforme citado anteriormente, um<br />

grande número de acidentes com eletricidade<br />

tem como vítima os trabalhadores da<br />

construção civil. É o caso, por exemplo, quando<br />

um pedreiro encosta o vergalhão de ferro<br />

Fotos: Dreamstime<br />

na rede elétrica e leva um choque. A aproximação<br />

da fiação pode ser perigosa também<br />

para o pintor que manuseia uma extensão<br />

para rolo de pintura e ainda durante a instalação<br />

de uma simples antena, seja por leigo<br />

ou por profissional.<br />

A questão é: será que todos eles sabem<br />

dos riscos que estão correndo Se possuem<br />

esse conhecimento, estão se protegendo adequadamente,<br />

com os devidos equipamentos<br />

de segurança E mais: estão seguindo os procedimentos<br />

corretos de trabalho<br />

Além de ser fundamental para que os<br />

trabalhadores do setor elétrico e consumidores<br />

comuns aprendam a se proteger, o<br />

conhecimento é essencial também para o<br />

sucesso das ações que visam conscientizar<br />

a sociedade.<br />

Cesar Moreira destaca que é fundamental<br />

trabalhar em cima das estatísticas<br />

existentes. Ou seja, detectar que tipo de<br />

ocorrência se faz mais presente em determinado<br />

local e adotar as medidas necessárias<br />

para essa situação. O relatório da Fundação<br />

COGE, por exemplo, traz o levantamento detalhado<br />

de cada uma das principais causas<br />

de acidentes envolvendo a população em<br />

cada estado da federação.<br />

Como medida efetiva de prevenção de<br />

acidentes, Moreira cita o Projeto de Pesquisa<br />

e Desenvolvimento que vem sendo proposto,<br />

no Rio de Janeiro, para a união de forças<br />

entre o setor de construção civil e as concessionárias<br />

de energia elétrica. A iniciativa<br />

poderá ser submetida à Aneel e implementada<br />

em todo o País.<br />

O estudo da Abradee também possui<br />

certo detalhamento. Por exemplo: a entidade<br />

constatou que, entre 2007 e 2012, nas<br />

redes das empresas da região Norte - que<br />

atendem 8% da população do Brasil -, foram<br />

registradas 29% das mortes do País devido<br />

a ligações elétricas clandestinas (furto).<br />

Para ter um retrato mais fiel da realidade,<br />

a Abracopel está sugerindo a criação do que<br />

poderia se chamar de ‘Cadastro Nacional de<br />

Acidentes com Eletricidade’. A proposta foi<br />

entregue pela entidade ao deputado federal<br />

Fernando Ferro (PT/PE), na expectativa de que<br />

o político proceda a tramitação necessária.<br />

18 potência


Segundo o último relatório sobre acidentes<br />

publicado pela Abradee, o número de<br />

mortes na rede elétrica das distribuidoras em<br />

2012 (293) foi o menor desde 2001, quando<br />

ocorreram 381 óbitos. Em 2012, o número de<br />

acidentados chegou a 818. Em 2001, foram<br />

1.046 ocorrências.<br />

A associação destaca que a tendência<br />

de redução de acidentes da população com<br />

as redes das concessionárias é resultado de<br />

diversas ações. Uma delas é a busca permanente,<br />

pelas distribuidoras, da melhoria das<br />

condições de segurança de suas redes.<br />

Atendendo aproximadamente 17 milhões<br />

de clientes na Região Metropolitana<br />

de São Paulo, a AES Eletropaulo é tida como<br />

referência na área de segurança do trabalho.<br />

Conforme destaca Alexandre Mendes<br />

Evangelista, gerente de Segurança e Saúde<br />

Ocupacional da empresa, o sucesso das ações<br />

Foto: Dreamstime<br />

PErigo Em<br />

2012, foram<br />

registradas<br />

293 mortes<br />

na rede<br />

elétrica das<br />

distribuidoras.<br />

Empresa capacita trabalhador e<br />

combate ligações clandestinas<br />

desenvolvidas apoia-se no tripé formado<br />

por: tecnologia, definição clara<br />

de processos seguros e conscientização<br />

e engajamento dos colaboradores,<br />

incluindo a alta direção. Para ele,<br />

quanto maior for o nível de conscientização<br />

da sociedade, menores serão<br />

as chances de a população se expor<br />

a condições perigosas e sofrer acidentes.<br />

Por esse motivo, a companhia tem se<br />

empenhado cada vez mais em suprir os consumidores<br />

de informações necessárias para<br />

que se faça o uso seguro da energia elétrica.<br />

“A AES Eletropaulo desenvolve programas<br />

consistentes e amplos de conscientização<br />

da população e de regularização das<br />

instalações elétricas para aculturar<br />

as pessoas em relação aos<br />

Quanto maior<br />

riscos que a rede elétrica traz”, for o nível de<br />

informa o porta-voz.<br />

conscientização<br />

Nos últimos três anos, as da sociedade,<br />

campanhas da empresa atingiram<br />

mais de 2 milhões de pes-<br />

menores as<br />

chances de<br />

acidentes.<br />

soas. Somente neste ano, estão Alexandre Mendes<br />

Evangelista<br />

sendo investidos R$ 9 milhões<br />

AES Eletropaulo<br />

em conscientização.<br />

Os resultados obtidos são<br />

consideráveis. “Registramos uma queda de<br />

cinquenta por cento nas ocorrências de acidentes<br />

com a população, entre 2009 e 2012”,<br />

destaca Evangelista. Um dos trabalhos é a<br />

chamada ‘blitz de segurança’ nos bairros, cujo<br />

objetivo é alertar a população sobre os perigos<br />

de construir e de empinar pipa próximo à<br />

rede elétrica. No ano passado, foram realizadas<br />

50 visitas do tipo, que envolveram a participação<br />

de aproximadamente 9 mil pessoas.<br />

Outra ação da AES Eletropaulo visa combater<br />

os acidentes provocados pelas ligações<br />

irregulares. O programa ‘Transformando Consumidores<br />

em Clientes’ envolve a instalação<br />

de redes de distribuição seguras e de qualidade<br />

nas residências. Até 2015, cerca de três<br />

Foto: Divulgação


matéria de capa Acidentes Envolvendo Eletricidade<br />

milhões de pessoas serão atendidas. A expectativa<br />

é reduzir em 100% os incêndios decorrentes<br />

de ligações clandestinas.<br />

A empresa informa que dedica atenção<br />

especial também à capacitação de seus<br />

colaboradores. Neste aspecto, a tecnologia<br />

tornou-se uma importante aliada. Um dos<br />

treinamentos envolve até mesmo uma ‘sala<br />

tridimensional’. Nesse ambiente, munido de<br />

óculos 3D, o trabalhador ‘se enxerga’ em um<br />

poste, executando a função que ele irá desempenhar<br />

posteriormente em campo. “Temos<br />

uma carga horária extensa voltada a assegurar<br />

capacitação técnica e prover informações<br />

sobre segurança”, sintetiza Evangelista.<br />

Os cuidados são levados também para<br />

as situações de campo. A empresa criou a<br />

figura do ‘observador’, membro que tem a<br />

função específica de atentar para os aspectos<br />

de segurança durante o trabalho de uma<br />

equipe. O objetivo, conforme explica Evangelista,<br />

é assegurar que durante todo o ciclo da<br />

atividade não haja desvios comportamentais,<br />

intencionais ou não, que possam levar a um<br />

acidente. Por fim, Evangelista garante que a<br />

AES Eletropaulo toma todos os cuidados para<br />

que não haja distinção entre as condições de<br />

trabalho oferecidas aos empregados próprios<br />

e aos funcionários das empresas contratadas.<br />

“Nós indicamos às contratadas quais são<br />

os protocolos de segurança que seguimos<br />

para que elas façam o mesmo. Além disso,<br />

os equipamentos de proteção individual que<br />

usamos são os mesmo que as contratadas<br />

devem fornecer para seus colaboradores”,<br />

garante Evangelista.<br />

Foto: Dreamstime<br />

Vítima de choque, ex-eletricista dá palestras<br />

Mesmo quando não matam, os acidentes<br />

envolvendo eletricidade podem deixar sérias<br />

sequelas. Foi o que aconteceu com o ex-eletricista<br />

Flávio Lúcio Peralta, hoje com 45 anos.<br />

Em 1997, ele levou um choque elétrico de<br />

13.800V quando trocava um transformador.<br />

Como consequência, teve que amputar os<br />

braços. Nesse período ele precisou passar por<br />

11 cirurgias e fazer tratamentos que consumiram<br />

uma respeitável quantia em dinheiro.<br />

Flávio passou a conviver com muitas limitações<br />

físicas, mas garante que não se deixou<br />

abater. Adotando uma atitude positiva diante<br />

da vida, ele passou a se dedicar a ajudar o<br />

próximo. Grande parte de seu tempo é tomada<br />

pela realização de palestras em empresas<br />

para alertar sobre a importância das normas<br />

de segurança no trabalho. Ele calcula que já<br />

ministrou mais de 750 palestras pelo Brasil<br />

afora. “Levo a mensagem de que a segurança<br />

do trabalho tem que estar em primeiro lugar<br />

em nossas vidas. Caso contrário, pagamos<br />

um preço alto por isso”, comenta.<br />

Flávio também criou o site ‘www.amputadosvencedores.com.br’,<br />

cujo objetivo<br />

é transmitir informações sobre diversos assuntos<br />

para pessoas portadoras de deficiência,<br />

como legislação, direitos sociais, segurança<br />

no trabalho, tratamento de saúde<br />

e dicas para melhorar a qualidade de vida.<br />

Também escreveu o livro ‘Amputados<br />

vencedores’.Indagado sobre o motivo<br />

de ainda haver tantos acidentes envolvendo<br />

eletricidade, Flávio diz que<br />

percebe vários erros, como comunicação<br />

inadequada para realizar<br />

o serviço com segurança, inabilidade<br />

para executar o trabalho e comportamentos<br />

inseguros. “Somente a conscientização<br />

e a educação poderão ajudar a minimizar o<br />

problema”, acredita.<br />

Levo a mensagem de que a segurança do<br />

trabalho tem que estar em primeiro lugar<br />

em nossas vidas. Caso contrário, pagamos<br />

um preço alto por isso.<br />

Flávio Lúcio Peralta<br />

Foto: Divulgação<br />

20 potência


mercado Fios e Cabos Elétricos de Baixa Tensão<br />

De olho na<br />

concorrência desleal<br />

Com crescimento<br />

moderado nos<br />

últimos anos, setor<br />

de condutores<br />

elétricos de baixa<br />

tensão luta contra<br />

produtos de<br />

qualidade duvidosa.<br />

Reportagem: Marcos Orsolon<br />

Quando falamos de fios e cabos<br />

elétricos padronizados para<br />

baixa tensão, fica a impressão<br />

de que não há grandes novidades<br />

no mercado. De um lado, os<br />

produtos já estão consolidados, com normas<br />

técnicas conhecidas e certificação compulsória.<br />

De outro, a tecnologia também se mostra cristalizada,<br />

com avanços recentes no desenvolvimento<br />

e uso de condutores com baixa emissão<br />

de fumaça tóxica e que não propagam chamas.<br />

Mas nem tudo é tão tranquilo nesse<br />

segmento. Principalmente no que tange à<br />

concorrência desleal promovida por fabricantes<br />

que insistem em oferecer produtos<br />

de qualidade inferior a preços mais convidativos.<br />

Como veremos mais à frente, esses<br />

competidores ocupam uma grande fatia do<br />

mercado, atrapalhando a vida de quem trabalha<br />

na formalidade.<br />

Quanto à parte comercial, o mercado<br />

de fios e cabos elétricos de baixa tensão<br />

acompanha a construção civil. Ou seja, se o<br />

mercado da construção está aquecido, o de<br />

condutores acompanha. Por isso, os últimos<br />

anos foram marcados por crescimento nas<br />

vendas de produtos, impulsionadas também<br />

pelos investimentos nos preparativos para a<br />

Copa do Mundo e Olimpíadas, e pelos aportes<br />

nas áreas industrial, comercial e de serviços.<br />

Armando Comparato Jr, presidente do<br />

Grupo Prysmian na América do Sul, cita que<br />

o mercado de produtos padronizados de baixa<br />

tensão atingiu a marca de 115.000 toneladas<br />

de cobre contido no ano de 2012. Em<br />

2013, o avanço foi de 3%, com o primeiro<br />

semestre com bons volumes, mas arrefecendo<br />

a partir da segunda metade do ano. Para<br />

2014, o executivo projeta que o mercado se<br />

22<br />

potência


Foto: Dreamstime<br />

potência 23


mercado Fios e Cabos Elétricos de Baixa Tensão<br />

manterá estável, em torno de 120.000 toneladas<br />

de cobre contido.<br />

No que tange aos produtos disponíveis<br />

para nesse segmento, há grande variedade.<br />

Entre eles, podemos destacar os fios e cabos<br />

para 750V; cabinhos flexíveis para 750V;<br />

cabos livres de halogênio para 750V; cabos<br />

com isolamento em material termoplástico<br />

para 1.000V e os cabos com isolamento em<br />

material termofixo para 1.000V, apenas para<br />

citar algumas opções.<br />

Nesse contexto, apesar dos cabos com<br />

isolamento comum ainda serem maioria no<br />

total das vendas, um movimento que tem<br />

ganhado força nos últimos anos é o avanço<br />

das linhas de produtos livres de halogênios,<br />

com baixa emissão de fumaça. Estes produtos<br />

são amplamente instalados em locais de<br />

grande afluência de público, como aeroportos,<br />

cinemas e teatros, mas também começam<br />

a ser aplicados em instalações menores,<br />

inclusive residenciais.<br />

“O uso de cabos não halogenados tem<br />

aumentado de forma expressiva nos últimos<br />

três anos. Acreditamos que para os fabricantes<br />

maiores os cabos não halogenados<br />

já representam mais de 30% das vendas<br />

totais de cabos de energia em baixa tensão<br />

de 750V e 1kV”, ressalta Comparato,<br />

acrescentando que este comportamento é<br />

fruto da maior conscientização do mercado<br />

consumidor, “especialmente dos eletricistas,<br />

projetistas, instaladores e profissionais que<br />

elaboram as normas técnicas”.<br />

Pedro Paulo Assumpção dos Santos, gerente<br />

Comercial da Sil, ratifica que as vendas<br />

dos cabos não halogenados estão em alta.<br />

“Isso tem se acentuado cada vez mais. Vemos<br />

que até alguns projetos de residências<br />

têm pedido este tipo de cabo”, ressalta o<br />

executivo, que completa: “Em locais como<br />

shoppings e hospitais este tipo de produto já<br />

vinha sendo utilizado. Mas, hoje, vemos que<br />

algumas construtoras também estão pedindo<br />

este tipo de produto em outras obras”.<br />

Armando Comparato destaca também<br />

como avanço na parte tecnológica, mais<br />

precisamente no que tange à matéria-prima<br />

utilizada, o uso de plástico vegetal em uma<br />

das linhas da Prysmian: a dos Cabos Afumex<br />

Green. “São os primeiros cabos do mundo<br />

que utilizam um composto de biopolietileno<br />

(plástico vegetal proveniente de cana<br />

de açúcar) na camada de isolação”, afirma.<br />

Não conformidades<br />

encontradas nos condutores<br />

de baixa tensão<br />

Inexistência ou uso indevido das<br />

marcas de certificação (Inmetro / OCP)<br />

Redução nas seções dos condutores<br />

de cobre (menor quantidade de cobre<br />

e maior resistência elétrica)<br />

Uso de plásticos de baixa qualidade<br />

(recuperados, diferentes das<br />

especificações das normas, etc.)<br />

Substituição de materiais<br />

especificados para o condutor por<br />

outros de menor qualidade e custo<br />

(exemplo: cobre por aço cobreado)<br />

Dimensões fora de normas nas<br />

espessuras de isolamento e/ou<br />

cobertura<br />

Comprimento do material inferior<br />

ao declarado<br />

Inexistência ou deficiência nas<br />

informações do produto (tanto na<br />

embalagem quanto na marcação)<br />

Falta da identificação do fabricante<br />

(endereço, telefone etc.)<br />

Setor está bem coberto por normas técnicas<br />

Uma característica significante deste setor<br />

é que ele está bem regulado em termos<br />

de normas técnicas para produtos. Mais que<br />

isso, ele foi um dos primeiros segmentos da<br />

área elétrica a contar com certificação compulsória<br />

de alguns itens, movimento que teve<br />

início nos anos 90 e que avançou consistentemente<br />

ao longo das duas últimas décadas.<br />

No entanto, apesar das normas e da<br />

compulsoriedade o mercado não está livre<br />

de produtos de baixa qualidade e que<br />

apresentam não conformidades importantes.<br />

“Existe um combate contra esses fios<br />

e cabos, mas eles ainda têm uma grande<br />

participação no mercado”, comenta Pedro<br />

Paulo Assumpção, da Sil, observando que,<br />

geralmente, estes itens são comercializados<br />

em lojas menores localizadas nas periferias<br />

das grandes cidades e no interior dos estados<br />

do Nordeste.<br />

Mas se há um trabalho forte em torno<br />

da atualização das normas técnicas e da<br />

compulsoriedade, por que os condutores<br />

de baixa qualidade encontram espaço no<br />

mercado<br />

É difícil dizer exatamente<br />

porque este setor O uso de cabos<br />

não halogenados<br />

sofre mais que outros no<br />

tem aumentado de<br />

mercado elétrico nacional. forma expressiva nos<br />

No entanto, há algumas últimos três anos.<br />

explicações. E uma delas Armando comparato jr<br />

Prysmian<br />

inclui a própria certificação<br />

compulsória.<br />

Ocorre que, por trás<br />

dos benefícios da compulsoriedade, há um<br />

lado que possibilita que algumas empresas<br />

se escondam atrás do selo do Inmetro.<br />

Porque o direito de usar este selo é dado a<br />

quem se comportou bem e fez um bom trabalho<br />

de certificação.<br />

Foto: Ricardo Brito/Grau 10<br />

******Fonte Qualifio<br />

24<br />

potência


Foto: Dreamstime<br />

No entanto, há fabricantes que produzem<br />

um lote em conformidade com a norma<br />

e pegam essa amostragem para conquistar a<br />

certificação. Mas, logo em seguida, passam<br />

a fabricar os condutores com qualidade inferior,<br />

reduzindo os custos e alimentando a<br />

‘indústria da competição desleal’.<br />

“Esse é um grande inconveniente que<br />

temos hoje. O selo compulsório esconde um<br />

pouco este buraco que temos no mercado<br />

por um período de, no mínimo, seis meses.<br />

Porque a certificadora faz o trabalho de certificação,<br />

aprova, o fabricante vende bastante<br />

e, depois de seis meses, a certificadora volta<br />

19x12,5cm+5mm.<strong>pdf</strong> 1 09/04/2014 14:44:34<br />

para checar apenas alguns itens da norma”,<br />

comenta Maurício Santana, secretário executivo<br />

da Qualifio – Associação Brasileira<br />

pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos.<br />

A Qualifio, que foi criada em 1993, é a<br />

entidade com atuação mais ativa no mercado<br />

no combate aos condutores elétricos de<br />

baixa qualidade. Inclusive contando com o<br />

apoio dos principais fabricantes desse setor<br />

no País. E, como explica Armando Comparato,<br />

da Prysmian, ela tem executado um trabalho<br />

constante de fiscalização e avaliação.<br />

“Através de um procedimento regular<br />

e bem definido são adquiridas amostras de<br />

produtos em todo o Brasil e submetidas à<br />

avaliação de qualidade em uma entidade<br />

certificadora qualificada. Em caso de apresentar<br />

uma não conformidade, o fabricante<br />

recebe uma carta comunicando o fato. Casos<br />

de reincidência são levados ao Inmetro,<br />

que pode optar até pela cassação da certificação”,<br />

destaca Comparato, que completa:<br />

“Caso a empresa não possua nem mesmo<br />

o selo do Inmetro, o material deve ser recolhido<br />

imediatamente e os atores devem ser<br />

responsabilizados”.<br />

Em seu trabalho de monitoramento desse<br />

setor, que ocorre todos os anos, a Qualifio<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K


mercado Fios e Cabos Elétricos de Baixa Tensão<br />

identificou no mercado 149 fabricantes de<br />

fios e cabos elétricos em 2013. Desse total,<br />

foi constatado que cerca de 35% produzia cabos<br />

que não atendiam às normas, sendo que<br />

vários deles possuíam a certificação do Inmetro.<br />

Ou seja, estavam burlando a legislação.<br />

Maurício Santana confirma que, entre os<br />

problemas identificados ao longo de 2013,<br />

os produtos homologados, mas vendidos<br />

com qualidade inferior, se destacam. Ele<br />

cita que, em número de empresas, das 149<br />

identificadas um total de 28 não possuíam<br />

certificação. “Mas de 35 a 40 estavam homologadas<br />

e estavam vendendo produtos<br />

fora da norma. Eles têm o selo, mas estão<br />

fora da norma. É muita gente”, lamenta o<br />

executivo da Qualifio.<br />

Santana observa ainda que é mais difícil<br />

pegar essas empresas no mercado. Porque<br />

o lojista vê o selo e acredita que está tudo<br />

certo. “No caso das empresas que são ruins<br />

e que não tem certificação fica mais fácil,<br />

porque se ele não tiver a etiqueta do Inmetro<br />

ou tiver um selo falso é mais fácil tirar<br />

do mercado. Mas estes casos ocorrem em<br />

menor número, apesar de pegarmos constantemente<br />

estes produtos. Há situações em<br />

que não temos nem quem denunciar, pois o<br />

CNPJ é falso, o nome não existe, o endereço,<br />

enfim, a gente fica na mão”, completa.<br />

Outro problema levantado por Maurício<br />

Santana é o das empresas que comercializam<br />

cabos para automóveis no mercado da<br />

construção civil. Além de mais baratos, estes<br />

condutores possuem bem menos cobre, o que<br />

coloca em sério risco as instalações prediais.<br />

Situação tem melhorado, mas muito pouco<br />

Dificuldades à parte, a percepção de<br />

quem atua neste mercado é que a situação<br />

geral tem melhorado ao longo dos últimos<br />

anos. Porém, numa velocidade lenta. “A situação<br />

melhorou, até na relação do grupo<br />

de bons fabricantes, que está apoiando o<br />

trabalho da Qualifio, que está denunciando.<br />

O relacionamento com o Inmetro também<br />

é muito bom, o que facilita na tomada<br />

de ações. E com isso andamos um pouco,<br />

mas é uma situação muito difícil”, pondera<br />

Santana.<br />

O executivo da Qualifio identifica que<br />

há sinais de evolução no combate à concorrência<br />

desleal, mas alerta que os fabricantes<br />

que cometem irregularidades se mostram<br />

muito ágeis, portanto, difíceis de serem pegos.<br />

Um dos pontos levantados por ele é que<br />

este pessoal tem conseguido pulverizar mais<br />

os produtos ruins.<br />

“Um fabricante que fazia duas marcas<br />

certificadas ruins, agora está fazendo cinco.<br />

Então, acontece muito de pegarmos uma<br />

marca e fazer a denúncia. Aí o fabricante<br />

deixa de fazer essa marca e passa a fazer<br />

outra. Depois ele volta com a antiga, quer<br />

dizer, ele dá muito mais trabalho. E isso vira<br />

um ciclo. Porque o sistema de certificação<br />

permite que uma determinada fábrica tenha<br />

quantas marcas quiser”, reclama.<br />

Na tentativa de apertar o cerco, Maurício<br />

Santana comenta que, recentemente,<br />

foi feita uma reunião com João Alziro<br />

Herz da Jornada, presidente do Inmetro,<br />

onde foram apresentados os dados sobre<br />

o setor e os problemas levantados. E ele<br />

se assustou com o que viu, tanto que começou<br />

a agir.<br />

“Foi tomada uma boa decisão, já em<br />

andamento, e acho que haverá evolução,<br />

pois vai pegar o fabricante, o comerciante<br />

e até o construtor. Sugerimos, e o Inmetro<br />

aceitou, que eles comprassem uma ponte<br />

de resistência. Com essa ponte o fiscal do<br />

Ipem vai na loja, pega 1,5 metro de cabo<br />

e mede a resistência para ver se está<br />

ok. Se estiver fora de norma, o fiscal<br />

pode até fazer a apreensão<br />

cautelar. Aí começa<br />

a ficar legal, porque<br />

o lojista terá o material<br />

apreendido e não<br />

vai querer comprar desse<br />

fornecedor novamente.<br />

Isso foi uma grande vitória<br />

e vai mexer com o mercado, já a partir desse<br />

ano. O Inmetro está comprando quatro<br />

Foto: Dreamstime<br />

equipamentos para uma fase de testes iniciais”,<br />

comemora.<br />

Outra medida que deverá resultar dessa<br />

reunião com o presidente do Inmetro, também<br />

com grande potencial de melhorar a<br />

Ações necessárias<br />

para a melhoria do mercado<br />

Implantação em nível nacional de<br />

operação de fiscalização enérgica<br />

nos pontos de venda de fios e cabos<br />

elétricos<br />

Uniformização da atuação dos<br />

IPEMs nos Estados<br />

Medidas concretas em relação às<br />

denúncias apresentadas - Retorno<br />

tempestivo e transparência<br />

Responsabilização efetiva dos<br />

Organismos de Certificação com<br />

relação aos produtos por eles<br />

certificados<br />

Ampliação da competência para<br />

que os IPEMs possam fiscalizar e<br />

testar inclusive os produtos que<br />

estejam certificados<br />

Reconhecimento das entidades<br />

privadas dos setores produtivos,<br />

preocupadas com a qualidade, a<br />

concorrência desleal e a segurança<br />

dos usuários<br />

Implementação de ações educativas<br />

junto à sociedade em geral no que<br />

tange aos fios e cabos elétricos<br />

que não obedeçam as normas de<br />

segurança e qualidade<br />

******Fonte Qualifio<br />

26<br />

potência


situação, é a elevação do valor das multas.<br />

Hoje, para qualidade a multa pode ser inferior<br />

a mil reais. O desejo é que ela passe,<br />

no mínimo a 50 mil reais, podendo chegar<br />

até a R$ 1,5 milhão.<br />

Pelo lado das empresas, aposta-se<br />

muito na conscientização do mercado, o<br />

que envolve fabricantes, lojistas, profissionais<br />

e usuários finais. A Sil, por exemplo,<br />

já há alguns anos desenvolve um trabalho<br />

Mercado de Produtos<br />

padronizados de baixa<br />

tensão deverá encerrar<br />

o ano de 2014 em cerca<br />

de 120.000 toneladas de<br />

cobre contido.<br />

na Escola Anamaco, fazendo treinamento<br />

de eletricistas.<br />

A empresa também visita algumas empresas<br />

para fazer treinamento no local, onde<br />

aborda temas como a diferença entre um<br />

cabo bitolado e um desbitolado e mostra as<br />

consequências que a baixa qualidade acarreta,<br />

como o aumento do consumo de energia<br />

elétrica e os riscos de acidentes, incêndios<br />

e até mortes. “No trabalho de<br />

conscientização o eletricista é Trabalho de<br />

uma figura fundamental, pois conscientização,<br />

ele é o formador de opinião”, principalmente<br />

afirma Pedro Paulo Assumpção. do eletricista, é<br />

fundamental para<br />

Maurício Santana, da Qualifio,<br />

também destaca a impor-<br />

mercado .<br />

elevar o nível do<br />

tância do eletricista para elevar<br />

Pedro paulo<br />

assumpção<br />

o nível do mercado. “Trabalhamos<br />

muito com o Procobre<br />

Sil<br />

na conscientização do eletricista. Esse é o<br />

ponto. Porque se o eletricista for até a loja<br />

e não levar o cabo ruim a situação começa<br />

a melhorar”, comenta.<br />

Foto: Ricardo Brito/Grau 10<br />

Sustentabilidade é a principal matéria-prima de todas as linhas<br />

de produtos Plastibras. Desde a captação das embalagens de<br />

defensivos agrícolas, passando pela transformação em resina<br />

de PEAD e, finalmente, com a produção de dutos e drenos<br />

corrugados, a Plastibras trabalha de forma sustentável de ponta<br />

a ponta. Até a água utilizada em todo o processo é tratada e<br />

reutilizada. Por isso, quem adquire Dutos e Drenos Plastibras,<br />

além de ter a certeza de utilizar produtos de qualidade - pois<br />

atendem as normas da ABNT - está ajudando a preservar o<br />

meio ambiente. Solicite a visita de um representante e saiba<br />

mais sobre os dutos e drenos que estão conquistando o Brasil.<br />

ABNT NBR 15715:2009<br />

De 40 a 200mm<br />

ABNT NBR 15073:2004<br />

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NBR ISO 9001<br />

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o Brasil<br />

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evento Feicon Batimat 2014<br />

FEICONBA<br />

Boas perspectivas<br />

Indústria elétrica e eletrônica mostra sua<br />

força no salão internacional da construção<br />

com inovações em produtos e soluções.<br />

Importantes companhias aproveitaram o<br />

evento para anunciar investimentos no Brasil.<br />

reportagem: Paulo Martins<br />

fotos: ricardo Brito<br />

28<br />

potência


TIMAT2014<br />

Um ano difícil, mas, ao mesmo<br />

tempo, com boas oportunidades.<br />

Esse era o script esboçado<br />

meses atrás pelas indústrias do<br />

setor eletroeletrônico para o ano de 2014.<br />

Terminada mais uma edição da Feicon<br />

Batimat - 20º Salão Internacional da<br />

Construção, aumenta a sensação de que<br />

as previsões iniciais podem se confirmar.<br />

Isto porque a inflação vai ganhando<br />

corpo, as distribuidoras de energia seguem<br />

em crise, praticamente sem dinheiro<br />

para investir, e o déficit da balança comercial<br />

do setor cresce a olhos vistos.<br />

Por outro lado, a indústria elétrica e<br />

eletrônica não se entrega. Pelo contrário,<br />

tenta resgatar suas últimas reservas de<br />

energia para reagir a esse quadro.<br />

Prova disso foi a marcante participação<br />

do setor na principal feira da América<br />

Latina na área de construção civil, entre<br />

18 e 22 de março, em São Paulo.<br />

Para começar, é preciso reconhecer o<br />

trabalho de pesquisa e desenvolvimento das<br />

empresas, que gerou um número considerável<br />

de novos produtos e soluções inovadoras.<br />

Outro indicador positivo é que indústrias<br />

importantes, que estavam fora da Feicon,<br />

voltaram a participar este ano. Além disso,<br />

o evento atraiu uma série de empresas que<br />

também se destacam no mercado mas nunca<br />

haviam participado da feira.<br />

Também devem ser motivo de comemoração<br />

os anúncios de investimento feitos por<br />

algumas importantes companhias e o grande<br />

número de negócios fechados ou engatilhados<br />

durante os cinco dias de exposição.<br />

Como se viu na Feicon, a influência da<br />

construção civil na movimentação da economia<br />

como um todo ainda é relevante. As<br />

1.050 marcas presentes atraíram um respeitável<br />

público de 130 mil visitantes e contabilizaram<br />

negócios em torno de R$ 430 milhões.<br />

Portanto, dar atenção especial a esse<br />

universo ainda pode render bons frutos para<br />

a indústria elétrica e eletrônica.<br />

Um dado divulgado pelo ministro do<br />

Desenvolvimento, Indústria e Comércio<br />

Exterior Mauro Borges - que participou da<br />

cerimônia de abertura da feira -, reforça<br />

esse argumento: sozinha, a construção civil<br />

responde hoje por 50% do crédito existente<br />

no País.<br />

Não à toa, a Reed Exhibitions Alcantara<br />

Machado, organizadora da Feicon Batimat,<br />

já projeta um novo evento ligado a esse<br />

universo, ainda este ano. Trata-se da Expo<br />

Arquitetura Sustentável - Feira Internacional<br />

de Construção, Reforma, Paisagismo e<br />

Decoração. Marcada para acontecer entre<br />

os dias 26 e 28 de agosto, em São Paulo,<br />

a mostra abrangerá todas as certificações<br />

ambientais relacionadas à construção civil.<br />

potência 29


evento Feicon Batimat 2014<br />

A pujança da indústria eletroeletrônica<br />

Normalmente, uma feira funciona como<br />

um termômetro da situação econômica do<br />

País naquele momento. A julgar pelo que se<br />

pode perceber na Feicon deste ano, as perspectivas<br />

são positivas. Não foram poucas as<br />

empresas que se declararam bastante satisfeitas<br />

com os negócios fechados ou encaminhados.<br />

E, além de divulgar seus lançamentos,<br />

muitas companhias aproveitaram a feira<br />

para revelar seus planos para os próximos<br />

meses e anos.<br />

Fabricante de fios e cabos elétricos, a<br />

Cobrecom enxerga a Feicon como uma excelente<br />

oportunidade para divulgar lançamentos,<br />

estreitar o relacionamento com os<br />

clientes atuais e prospectar novas relações<br />

comerciais, conforme destaca o gerente de<br />

Marketing Paulo Alessandro Delgado.<br />

A empresa fez um balanço positivo<br />

desta, que foi sua quinta participação no<br />

evento. Nos cinco dias de feira, 2.500 pessoas<br />

passaram pelo estande, o que representa<br />

um crescimento de 10%, em relação<br />

ao ano passado.<br />

O executivo destacou ainda o bom nível<br />

dos frequentadores da Feicon. “Cada vez<br />

mais o evento apresenta um público qualificado<br />

e disposto a fazer bons negócios”,<br />

elogia. Além de expor seus produtos, a Cobrecom<br />

montou um Laboratório Técnico na<br />

feira, para que os visitantes pudessem conferir<br />

de perto os ensaios e testes de qualidade<br />

que são realizados nos fios e cabos elétricos.<br />

A empresa também organizou um workshop<br />

para falar sobre a importância do retrofit nas<br />

instalações elétricas para promover a segurança<br />

das pessoas e do patrimônio.<br />

Multinacional de origem alemã, a Wago<br />

está presente no Brasil desde 2005 e este<br />

ano participou pela primeira vez da Feicon<br />

Batimat. A empresa considera que a feira<br />

gerou importantes oportunidades de negócios<br />

e ajudou a fortalecer o relacionamento<br />

com os clientes e especificadores da marca.<br />

“O volume de visitantes e consultas que<br />

recebemos demonstra que o mercado respondeu<br />

positivamente ao nosso trabalho.<br />

Foi uma vitrine e tanto para nossa linha de<br />

Conexão Automática 222 e para nosso sistema<br />

de Conectores Plugáveis WINSTA. Certamente,<br />

depois dessa participação, teremos<br />

um melhor posicionamento no mercado”,<br />

avalia Marcos Salmi, diretor Geral da Wago.<br />

Neste ano, a empresa pretende ampliar em<br />

20% os negócios no Brasil.<br />

Atuando nas áreas automotiva, de segurança<br />

patrimonial, home-office e condutores<br />

elétricos, o Grupo DNI é o que se pode<br />

chamar de ‘figurinha carimbada’, pois está<br />

sempre presente em feiras. Na opinião da<br />

diretora Kelly Salfatis, 2014 tende a ser um<br />

ano “truncado”, até mesmo devido aos feriados<br />

e eleições.<br />

Apesar disso, a executiva destaca que<br />

o segredo é manter o foco na qualidade e<br />

no desenvolvimento de produtos e trabalhar<br />

bastante - até porque é preciso arcar com os<br />

compromissos assumidos. Ela destaca que a<br />

companhia emprega hoje 300 funcionários<br />

e recentemente investiu em maquinário de<br />

última geração para otimizar a produção.<br />

“Não dá para sentar para ver se o País vai<br />

melhorar. Tem que levantar a cabeça e seguir<br />

em frente”, ensina.<br />

Voltando a participar da Feicon neste<br />

ano, a Siemens também falou sobre investimentos<br />

programados para o Brasil. Nos<br />

últimos três anos, a companhia aplicou R$<br />

20 milhões na Iriel, empresa adquirida pelo<br />

grupo em 2004. Nos próximos anos, a Iriel,<br />

que está completando cinco décadas de<br />

mercado, receberá mais R$ 15 milhões em<br />

investimentos. O dinheiro será utilizado na<br />

otimização dos processos fabril e logístico.<br />

Reynaldo Goto, diretor-presidente da<br />

área de interruptores e tomadas da Siemens<br />

no Brasil destacou que neste ano será preciso<br />

acreditar nas possibilidades e ao mesmo<br />

tempo prestar atenção aos sinais do mercado.<br />

Ele destaca que a construção civil já<br />

viveu dias melhores, mas observa que têm<br />

havido indicadores interessantes de que a<br />

situação pode melhorar. “Dois mil e catorze<br />

vai ser um ano de muito trabalho. O Brasil<br />

tem muitas oportunidades”, acredita.<br />

Outra excelente notícia para o mercado<br />

foi divulgada na feira pela FLC, que informou<br />

o lançamento da primeira fábrica de LED no<br />

Brasil. A unidade já está produzindo a lâmpada<br />

A60 Super LED em uma planta na cidade<br />

de São Paulo.<br />

A companhia implantou também um<br />

Centro de Desenvolvimento e Inovação LED,<br />

um complexo com salas especializadas de<br />

treinamento, showroom e laboratório de<br />

pesquisa e desenvolvimento. A ideia é que<br />

esse seja um espaço interativo de experiências<br />

e encontros, onde profissionais, clientes<br />

e consumidores poderão ampliar seus conhecimentos<br />

sobre a tecnologia LED. “Estamos<br />

investindo no nosso País através da primeira<br />

fábrica de LED do Brasil e desenvolvendo soluções<br />

inovadoras em LED”, comemora Alcione<br />

de Albanesi, presidente da FLC.<br />

30 potência


Você viu estas cenas<br />

Bons tempos<br />

Para divulgar a linha de interruptores<br />

e tomadas Retro, que é inspirada<br />

na década de 50, a Apoio Materiais Elétricos<br />

caracterizou todo o estande com<br />

produtos de época. Telefone de discar,<br />

jukebox, fotos de Elvis e Mariwlyn Monroe,<br />

músicas daquele período e até a<br />

tubaína servida aos convidados transformaram<br />

o espaço num verdadeiro túnel<br />

do tempo. Não faltou nem mesmo<br />

a figura da pin-up, devidamente acompanhada<br />

de sua motoneta.<br />

Ambiente técnico<br />

O que faz um dormitório infanto-juvenil numa feira A intenção da SIL foi simular o interior<br />

das paredes de um ambiente por onde passam os condutores elétricos. Assim, os visitantes<br />

tinham a oportunidade de conhecer o funcionamento da instalação elétrica residencial<br />

de um dormitório que inclui equipamentos como televisão, abajur e ar-condicionado. A<br />

instalação incluiu eletrodutos, quadro de distribuição, disjuntores, DR, DPS, circuito de iluminação<br />

e circuitos de tomadas de uso geral e uso específico.<br />

País do futebol<br />

Em ano de Copa do Mundo no Brasil, o<br />

tema futebol foi amplamente explorado na<br />

feira pelas empresas, tanto com lançamento<br />

de produtos temáticos quanto na realização<br />

de promoções diversas. Não foram poucos<br />

os estandes onde modelos desfilavam com<br />

camisetas amarelas e calções azuis, numa<br />

referência ao uniforme da seleção brasileira.<br />

Teve ainda todo tipo de brincadeira: de<br />

chutar a bola no gol, de fazer embaixadinha<br />

e de mostrar a habilidade no videogame.<br />

Cabos de Alumínio Multiplexado, Duplex 10mm 2<br />

até o Quadruplex 120mm 2 , isolados em PE/XLPE.<br />

Anil Metais, qualidade e serviço<br />

iluminando o nosso futuro.<br />

Fone: 15-3228-2429<br />

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evento Feicon Batimat 2014<br />

Osram<br />

A lâmpada LED SUPERSTAR CLASSIC P proporciona<br />

luz agradável e é disponibilizada com as bases E-14<br />

e E-27. Com sua temperatura de cor quente ou fria, é<br />

apropriada para quase todas as utilizações, substituindo<br />

simples e diretamente as lâmpadas incandescentes<br />

convencionais no formato “bolinha”.<br />

Kian Iluminação<br />

A luminária de embutir modelo Zh possui<br />

drivers independentes, o que garante maior<br />

segurança e flexibilidade. Outro destaque é<br />

o sistema de garras de alta qualidade e fácil<br />

instalação. Emprega refletor de alumínio<br />

de alto rendimento e difusor em vidro<br />

temperado. O acabamento é na cor branca.<br />

Com alimentação 100-240V e multitensão,<br />

está disponível nas potências de 8, 10, 15,<br />

20 e 30W. Utiliza luz branca disponível em<br />

duas temperaturas de cor: 3.000 e 5.000K.<br />

A depreciação até 3.000h é menor que 3%.<br />

Emprega a tecnologia Zhaga Technology COB<br />

(chips on board).<br />

Intelbras<br />

Composta por modelos internos e externos, com e sem<br />

amplificação, a linha de antenas Full TV é indicada para<br />

canais analógicos e digitais. Os modelos internos são<br />

sofisticados, com design diferenciado e acabamento em<br />

black piano e os externos são fabricados com materiais<br />

de alta resistência e durabilidade, livres de corrosões.<br />

Para ambientes internos, o modelo AI 1000 é uma opção<br />

clássica, indicada para o público mais conservador. A<br />

antena capta os sinais de FM, VHF, UHF e HDTV, possui<br />

base antiderrapante, misturador de sinal e balun.<br />

Ilumi<br />

O Plafon Prestige oferece design moderno e<br />

elegante, no formato redondo ou quadrado.<br />

A lente é feita em policarbonato com sistema<br />

de fechamento que não permite a entrada de<br />

insetos. Para uso com lâmpadas eletrônicas<br />

25W Espiral/20W Tipo U.<br />

Ourolux<br />

Nas versões fosca, clara e dimerizável, a<br />

lâmpada Superled G9 foi concebida para<br />

utilização em lustres, arandelas decorativas<br />

e luminárias que utilizam soquete bipino.<br />

Disponível nas potências de 2,5 e 3,5W, o<br />

produto proporciona luminosidade de até<br />

220 lúmens, com economia de energia de<br />

até 85%.<br />

Cardal<br />

Os Aquecedores para Piscina foram<br />

especialmente desenvolvidos para pequenas<br />

piscinas de até 10.000 litros. A instalação<br />

hidráulica destes produtos é simples, através<br />

do Kit Instala Fácil que acompanha cada<br />

equipamento, podendo se utilizar a mesma<br />

instalação elétrica da bomba de filtragem.<br />

Através do painel digital do aquecedor se ajusta<br />

a temperatura da água da piscina (20º a 30º)<br />

e o ciclo diário de filtragem. De hora em hora<br />

a temperatura da água é verificada e mantida<br />

automaticamente e diariamente é acionado o<br />

ciclo de filtragem para manter a água limpa.<br />

32 potência


Só quem está há mais de<br />

40 anos no topo do mercado<br />

sabe que o brasileiro exige<br />

sempre o melhor. Por isso a<br />

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de fios e cabos elétricos para<br />

qualquer tipo de instalação:<br />

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evento Feicon Batimat 2014<br />

Startec<br />

A nova linha de arandelas infantis em 3D com personagens da Disney/<br />

Marvel esteve entre as atrações da empresa. Unindo funcionalidade e<br />

diversão, as peças possuem efeito tridimensional que dá a percepção de<br />

que cada item ‘atravessa’ a superfície em que é instalado. Entre os temas,<br />

o escudo do Capitão América, o martelo do Thor, o punho do Hulk, o<br />

capacete do Homem de Ferro e a máscara do Homem Aranha. A empresa<br />

destaca ainda a facilidade de instalação em quaisquer superfícies planas<br />

e a economia no consumo de energia, já que, além da iluminação por<br />

LED, as novas arandelas infantis são alimentadas por pilhas AAA.<br />

PW<br />

O controle remoto para ventilador de teto e lâmpada destaca-se<br />

pelas seguintes funções: timer de desligamento; ventilador com<br />

dimmer com cinco níveis de velocidade e luminosidade; função liga/<br />

desliga; aviso sonoro de acionamento dos botões e função reverse<br />

(ventilação/exaustão). O aparelho aciona qualquer tipo de lâmpada<br />

(lâmpadas fluorescentes e eletrônicas apenas função liga e desliga).<br />

Qualitronix<br />

A novidade da linha Touch é o interruptor<br />

automático modelo Qt76, com sensor de<br />

presença e fotocélula. Bivolt, o produto pode<br />

ser usado para comandar qualquer tipo de<br />

lâmpada.<br />

Megatron<br />

A antena externa modelo MT-008<br />

destina-se à captura do sinal digital<br />

e analógico para UHF e VHF e rádio<br />

FM. Compatível com todas as TVs<br />

e conversores, o produto é de fácil<br />

instalação, pois já vem montado (sistema<br />

borboleta). O kit completo é formado por<br />

dez metros de cabo coaxial, suporte para<br />

fixação e mastro. A garantia é de um ano.<br />

Taschibra<br />

A lâmpada LED TKL 07 é um produto ‘premium’, de<br />

luz fria, que resulta em até 85% de economia quando<br />

comparado às incandescentes. Outra vantagem é<br />

que ela não emite raios UV ou infravermelhos e não<br />

contém mercúrio. A média de vida da TKL 07 é de<br />

aproximadamente 25.000 horas de duração.<br />

Lâmpadas Aiha<br />

A lâmpada Super LED Bulbo 10W de potência<br />

possui fluxo luminoso de 800lm; eficiência<br />

luminosa de 80lm/W e temperatura de cor<br />

de 2.700 e 6.500K. Disponível com base<br />

E-27, nas tensões de 127 e 220V. O produto<br />

possui vida média de 50 mil horas e destinase<br />

à aplicação em ambientes diversos, como<br />

residências, escritórios, lojas, restaurantes e<br />

shoppings.<br />

34<br />

potência


Ourolux<br />

A Compacta LED<br />

bivolt chegou<br />

para substituir as<br />

lâmpadas compactas<br />

não integradas de<br />

26W, bem como<br />

outras lâmpadas<br />

com base E-27 e<br />

G24D-3, instaladas<br />

em luminárias que<br />

oferecem iluminação<br />

projetada, ou seja,<br />

aquelas que projetam<br />

o fluxo de luz para<br />

uma única direção. Não<br />

necessita reator e deve<br />

ser ligada diretamente<br />

na rede elétrica.<br />

Enerbras Materiais Elétricos<br />

Aliando design e economia, a nova linha de interruptores e<br />

tomadas Beleze é composta por vinte módulos funcionais<br />

diferentes, para montagem de inúmeras composições 4x2” e<br />

4x4”. Os interruptores possuem toque suave que proporciona<br />

um acionamento mais leve e silencioso. As placas e teclas da<br />

Linha Beleze têm acabamento espelhado e são extremamente<br />

lisas, não apresentando porosidades e eventuais acúmulos de<br />

poeira. Essa nova linha conta com funções superiores, como<br />

dimmer, controle para ventilador e tomada para carregamento<br />

USB. A empresa destaca ainda o baixo custo do produto.<br />

Startec<br />

A linha de spots LED é indicada para retrofit.<br />

O modelo Tech LED Mini COB serve para<br />

retrofit de mini spots com dicróicas de 35W.<br />

LED COB é recomendada para retrofit de<br />

spots com dicróica de 50W. Existem ainda<br />

modelos LED COB para substituir luminárias<br />

de embutir que usam lâmpada eletrônica.<br />

Construídas em alumínio, as peças são<br />

prontas para instalar.<br />

Pluzie<br />

As placas da Linha Revier são feitas em<br />

policarbonato com pintura com proteção UVA<br />

e aço inox escovado. O suporte da placa é<br />

de aço com pintura epóxi. As tomadas são<br />

construídas em policarbonato com pintura<br />

com proteção UVA (tampa), nylon 6.6<br />

antichama (corpo), cobre (contatos elétricos)<br />

e aço (parafusos e porcas). Os interruptores<br />

são feitos em policarbonato com pintura com<br />

proteção UVA (tecla), nylon 6.6 antichama<br />

(corpo, pino da tecla e guia), cobre (contatos<br />

elétricos), latão (bornes), prata (contatos<br />

elétricos), aço (parafusos).<br />

Mabitec<br />

Um dos serviços prestados pela empresa,<br />

que atua como integradora da Schneider<br />

Electric, é a montagem de painéis elétricos.<br />

Entre os destaques apresentados na<br />

feira esteve o modelo TTA destinado a<br />

empreendimentos como hotéis, shoppings,<br />

hospitais, resorts e bancos. O conjunto pode<br />

receber equipamentos como disjuntores,<br />

contatores e relés, entre outros. A chaparia<br />

totalmente testada passa por uma rotina<br />

de sete ensaios dentro do fabricante, o<br />

que garante maior segurança aos usuários<br />

e pode possibilitar inclusive a redução do<br />

valor do seguro.<br />

Osram<br />

As lâmpadas LED SUPERSTAR CLASSIC B<br />

proporcionam luz agradável em qualquer lugar<br />

e a qualquer hora. Com temperatura de cor<br />

quente e base E-14, permitem a substituição<br />

simples e direta das lâmpadas incandescentes<br />

convencionais no formato “vela”.<br />

potência 35


evento Feicon Batimat 2014<br />

Biltech<br />

Para ambientações de áudio & vídeo e automação de comandos eletrônicos, os<br />

destaques foram as centrais de automação da BitWise Controls. Esses aparelhos<br />

são capazes de integrar vários equipamentos de áudio, vídeo, iluminação, ar<br />

condicionado, portões e persianas, dentre outros produtos eletrônicos. As centrais<br />

permitem que tablets ou smartphones, rodando em plataformas Android ou iOS, atuem<br />

como um controle remoto universal, comandando uma infinidade de equipamentos<br />

eletrônicos, sejam eles digitais ou analógicos. Podem ser utilizadas tanto na<br />

automação de residências como de empresas.<br />

Perlex<br />

A linha Nova Aros de interruptores e tomadas<br />

destaca-se pelas placas com sistema de<br />

suporte, garras fixadoras individuais e<br />

ausência de parafusos aparentes. A placa<br />

é feita em termoplástico que retarda o<br />

amarelamento da peça e com característica<br />

antichama. As placas possuem acabamento<br />

em branco polido, o que confere maior<br />

facilidade de limpeza. A linha é formada por<br />

placas, módulos e conjuntos completos.<br />

B-LUX<br />

Home é uma linha modular que permite a<br />

montagem com diferentes combinações de<br />

peças. Com garantia de seis anos, a linha<br />

foi ampliada com o lançamento da tecla<br />

de interruptor bipolar ocupando apenas<br />

um módulo, disponibilizando mais espaço<br />

no suporte para diferentes combinações<br />

e funções na mesma placa. Sem parafuso<br />

aparente na placa, o produto está disponível<br />

nas cores branca, grafite e marrom. Destaque<br />

para o acabamento em alto brilho.<br />

Taschibra<br />

A empresa lançou com exclusividade<br />

na Feicon a linha de pendentes em<br />

silicone Make Color, Dot Color e<br />

Day Color, constituída por peças<br />

resistentes e práticas de instalar.<br />

A linha é composta por pendentes<br />

coloridos e maleáveis que permitem<br />

a modelagem de acordo com a<br />

criatividade do consumidor. Na foto, o<br />

modelo Day Color.<br />

Lâmpadas Golden<br />

O bulbo estreito e de dimensão compacta<br />

da lâmpada Ultra LED PL Slim permite<br />

sua aplicação em arandelas, abajures<br />

e luminárias tipo downlight. Com 5W<br />

de potência, a solução equivale à mini<br />

fluorescente de 18W ou à fluorescente<br />

compacta de 15W, com até 60% de<br />

economia. Graças à tecnologia LED, o<br />

produto dura 25 mil horas, o que garante<br />

um uso durante 11 anos, sem troca. Seu<br />

encaixe em rosca é feito numa base E-27.<br />

O reator já vem embutido.<br />

Building<br />

Disponível com duas, três e quatro vias,<br />

o conector elétrico BTM NEO possui<br />

diferenciais técnicos que agilizam o processo<br />

de aplicação e montagem, entre eles, o<br />

sistema de fixação através de pontos no<br />

corpo isolante, além da ancoragem dos<br />

terminais na própria PCI. Os terminais<br />

produzidos em liga de cobre oferecem as<br />

opções de tratamento superficial em níquel,<br />

prata, estanho e ouro. O conector possui<br />

acabamento em alto brilho e está disponível<br />

nas cores preta e cristal incolor.<br />

36 potência


evento Feicon Batimat 2014<br />

Blumenau Iluminação<br />

O pendente decorativo cromado premium<br />

destaca-se pelo design, que proporciona um<br />

efeito de luz diferenciado no interior da peça.<br />

Feito em vidro, com 30 centímetros de diâmetro,<br />

o produto utiliza soquete E-27 e possui cabo<br />

flexível que permite regulagem de até 90cm.<br />

Dicompel<br />

A empresa promete um novo conceito em<br />

interruptores com a Linha Novara. O produto<br />

é fabricado com tecnologia de última geração<br />

em novos formatos e cores, com o objetivo<br />

de conferir elegância e charme ao ambiente.<br />

O material utilizado é o termoplástico (ABS),<br />

incluindo um sistema inovador de borne. As cores<br />

disponíveis são: branco, prata, grafite e dourado.<br />

A garantia é de cinco anos.<br />

Lâmpadas Golden<br />

A lâmpada Ultra LED Vela possui o bulbo<br />

tradicional, mas por dentro usa a tecnologia<br />

LED. Com 4W de potência, o produto é<br />

recomendado para iluminação complementar<br />

e pode ser usado em lustres e abajures no<br />

lugar da incandescente de 40W, com até 90%<br />

de economia de energia. A lâmpada vem<br />

com adaptador E-27 incluso, o que permite o<br />

encaixe em qualquer tipo de soquete, com a<br />

vantagem adicional de ser bivolt.<br />

PEESA<br />

O propósito da Linha Una de interruptores e tomadas é oferecer<br />

um produto de qualidade a preço competitivo. Disponíveis na cor<br />

branca, as peças são fabricadas em ABS antichama e receberam<br />

contato de prata. A linha destina-se à aplicação tanto em<br />

ambientes residenciais quanto comerciais.<br />

Perfil (Grupo Perlex)<br />

O cabo HEPR 90º surge para atender à<br />

necessidade do mercado da construção<br />

civil de um produto intermediário entre<br />

os cabos de 70º e 105º, existentes até<br />

então. O condutor é feito em cobre puro e<br />

o isolamento, em PVC puro, livre de metais<br />

pesados. O produto está disponível nas cores<br />

preto, azul, amarelo, brasileirinho, vermelho,<br />

verde e branco. É comercializado em rolos ou<br />

por metro.<br />

Steck<br />

A linha Quasar® possui uma gama completa de<br />

quadros e tomadas, constituindo uma solução<br />

indicada para proteção, controle e distribuição<br />

das instalações elétricas. A versatilidade das peças<br />

permite que sejam utilizadas nos mais variados<br />

setores, como construção, energia, infraestrutura,<br />

edifícios, indústria e residências.<br />

38<br />

potência


Wago<br />

Praticidade, rapidez e durabilidade são<br />

alguns dos benefícios prometidos pela<br />

linha de Conexão Automática 222. Um<br />

gabarito auxilia os instaladores a fazer a<br />

decapagem dos fios e cabos na medida<br />

certa, evitando o desperdício. Por meio<br />

do fácil manuseio de alavancas, o<br />

conector 222 faz simultaneamente a<br />

isolação e a conexão dos condutores,<br />

independentemente da experiência do<br />

usuário, resultando em uma emenda<br />

elétrica perfeita. Composta por três<br />

modelos, a linha 222 pode conectar<br />

dois, três ou cinco fios de cabos de 0,08<br />

a 4mm² em um mesmo potencial, além<br />

de permitir derivações.<br />

Ekoled<br />

A lâmpada modelo PL possui as versões de 7W de potência (35 LEDs) e 12W (60 LEDs),<br />

ambas com base G-24, podendo ser aplicada em ambientes comerciais, residenciais<br />

e externos. O produto está disponível nas cores branco frio (6.000K) e branco quente<br />

(3.000K). A emissão de luz é de 650 lumens na versão branco quente de 7W e de 1.150<br />

lumens no modelo de 12W. No modelo branco frio a emissão de luz é de 710 lumens<br />

para 7W e de 1.210 lumens para 12W. O ângulo de iluminação é de 120º e o IRC > 75.<br />

DNI<br />

A extensão elétrica DNI 7314 com cabo PP tem 1,5 metro e possui quatro tomadas de<br />

dois pinos + terra. A potência máxima em 127V é de 1.270W, e em 220V, de 2.200W.<br />

Outras informações técnicas: tensão máxima de 250V; frequência de 50/60Hz; seção<br />

nominal do cabo de 0,75mm² e corrente máxima de 10A.<br />

Saint<br />

Os refletores LED Light Bulb (foto)<br />

apresentam alta durabilidade (55.000<br />

horas) e estão disponíveis nas cores branco<br />

frio e branco quente, verde e azul nas<br />

potências de 10, 20, 30, 50, 100 e 150W. A<br />

empresa destacou também a lâmpada LED<br />

tubular (T8) de 10 e 18W, nas cores branco<br />

frio e branco quente.<br />

Lumicenter Lighting<br />

Família de luminárias de sobrepor a LED<br />

para uso industrial, a LHB01 é indicada para<br />

instalações em pé direito alto, como galpões<br />

industriais, postos de gasolina<br />

e armazéns. Com IP67, as<br />

luminárias são oferecidas em<br />

versões de dois, três, quatro ou<br />

seis módulos de LED, com opções<br />

de 40º ou 60º de ângulo de facho,<br />

temperatura de cor de 5.300K e IRC70. A LHB01<br />

é equipada com módulos de LED de alta eficiência, com<br />

lentes em policarbonato e dissipador em alumínio extrudado. Opções de<br />

80W/7.200lm, 120W/10.800lm, 160W/14.400lm e 240W/21.600lm.<br />

Tron<br />

Conforme concepção da empresa, Mykonos é um ventilador que confere<br />

prestígio e elegância aos ambientes na medida certa. Com design<br />

inovador, a peça tem as pás produzidas em SAN e lustre de polipropileno.<br />

Segundo a Tron, Mykonos destaca-se ainda pelo custo-benefício.<br />

potência 39


evento Feicon Batimat 2014<br />

SSL (Solid Stage Luminaires)<br />

As Barras Touch destacam-se pelo sistema de acionamento pelo toque, que segundo a empresa<br />

é exclusivo. Basta encostar levemente na lateral da peça para acender e apagar a luminária.<br />

Destinadas ao uso interno, as Barras Touch estão disponíveis nas seguintes versões: barra LED<br />

30cm branco frio (290lm), barra LED 30cm branco quente (270lm), barra LED 50cm branco frio<br />

(450lm) e barra LED 50cm branco quente (400lm). A empresa oferece ainda a fonte de LED 110-<br />

220V 12 e 30W.<br />

Vathisa<br />

O cabo flex 1kV HEPR destina-se à aplicação<br />

em instalações fixas de luz e força em prédios<br />

residenciais, comerciais e industriais, em<br />

circuitos de distribuição e circuitos terminais.<br />

Está disponível nas cores preta, verde e azul<br />

e nas seguintes seções: 10.00, 16.00, 25.00,<br />

35.00, 50.00, 70.00, 95.00, 120.00, 150.00,<br />

185.00 e 240.00mm 2 .<br />

Simon<br />

Simon20 é uma linha de placas com<br />

tamanho maior. Com design europeu<br />

e estrutura modular, promete<br />

elegância e praticidade à instalação.<br />

As peças estão disponíveis na cor<br />

branca, com acabamento brilhante.<br />

Os módulos são compatíveis com os<br />

produtos da linha Simon19.<br />

F.C.<br />

A empresa promete proporcionar<br />

versatilidade e requinte aos ambientes<br />

com a linha de interruptores e tomadas<br />

New Touch. O mesmo material dos<br />

módulos (no caso, o ABS) é utilizado<br />

na fabricação das placas, que recebem<br />

tratamento anti UVB e UVA. Disponíveis<br />

na cor branca, as placas destacam-se<br />

ainda pela textura lisa e pelo tratamento<br />

para evitar amarelamento. O produto tem<br />

garantia de cinco anos e recebeu os selos<br />

do Inmetro e do ITAC.<br />

Daneva<br />

A empresa, do Grupo Legrand, lançou a<br />

nova linha de extensões SORT 2P e 2P+T<br />

(10A). Com característica mais compacta e<br />

discreta, as extensões podem ser facilmente<br />

levadas na bagagem durante viagens ou<br />

armazenadas atrás de móveis, oferecendo<br />

mais praticidade e comodidade aos usuários.<br />

O modelo 2P está disponível em 2, 3, 4, 5 e<br />

10 metros. Já o modelo 2P+T é encontrado<br />

em quatro tamanhos: 1,3m, 3, 5 e 8 metros.<br />

Exatron<br />

Além das funcionalidades disponíveis na ducha MyShower, a Ducha Musical<br />

Showershow oferece condições para um banho descontraído e com música,<br />

permitindo ao usuário ouvir seus ritmos preferidos.<br />

Controlada via bluetooth do celular, a<br />

ducha roda as músicas escolhidas com<br />

funções como retroceder, avançar, pausar<br />

e executar. Além disso, caso o telefone<br />

toque, basta apertar o botão atendimento do<br />

ShowerShow e atender sem sair do banho.<br />

40 potência


Bronzearte<br />

As lâmpadas Bulbo LED A60 e Bulbo<br />

LED A65 (foto) da marca Llum são<br />

indicadas para substituir as incandescentes<br />

convencionais (retrofit), pois reúnem design<br />

moderno com baixo consumo de energia e<br />

eficiência energética de alta performance.<br />

Apresentam baixo aquecimento, possuem vida útil<br />

(LED) de 15.000 horas e tensão bivolt.<br />

Tramontina Eletrik<br />

A linha de interruptores Tablet apresenta formato moderno, um pouco<br />

mais largo, e contornos arredondados. A série traz a vantagem de que a<br />

superfixação fica escondida sob uma tampa incorporada ao design da<br />

placa. As placas, com acabamento em alto brilho, estão disponíveis nos<br />

formatos 4x2 e 4x4, em dez diferentes configurações de interruptores e<br />

tomadas, proporcionando versatilidade na<br />

composição dos conjuntos<br />

e atendendo todas as<br />

necessidades de uma<br />

instalação residencial. A<br />

Tablet acompanha o conceito<br />

de modularidade de outras<br />

sete linhas de interruptores da<br />

empresa e utiliza os mesmos<br />

módulos nas cores branco brilho<br />

e grafite.<br />

Full Gauge Controls<br />

A nova linha de controladores para aquecimento solar Microsol Advanced<br />

é voltada ao mercado residencial. São quatro produtos diferentes com<br />

características de hardware semelhante, sendo cada um destinado a<br />

uma aplicação específica: aquecimento solar de piscinas; aquecimento<br />

solar e controle do apoio para reservatório térmico; controle do<br />

apoio térmico em sistemas<br />

de aquecimento solar por<br />

termossifão (sistema não<br />

bombeado), controle de piso<br />

aquecido e ar condicionado;<br />

aquecimento solar e filtragem<br />

da piscina. Os produtos têm<br />

o mesmo gabinete, mesma<br />

tecnologia de display e seis<br />

teclas, sendo três destinadas<br />

ao acesso dos parâmetros de<br />

configuração do controlador<br />

e as demais para acesso<br />

facilitado a recursos de<br />

interesse do usuário.<br />

potência 41<br />

SINDUSTRIAL<br />

Confiança - uma palavra<br />

que levamos a sério<br />

Excelência na fabricação de painéis<br />

elétricos, testados e certificados,<br />

montagens industriais, eletrocentros<br />

e serviços de automação industrial,<br />

a Sindustrial, em parceria com os<br />

principais fabricantes do mercado,<br />

oferece soluções eficientes, produtos<br />

de alta qualidade e projetos flexíveis<br />

para empresas dos mais variados portes.<br />

Seja qual for a necessidade, tem<br />

sempre uma solução Sindustrial.<br />

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2design


evento Feicon Batimat 2014<br />

Steck<br />

Os disjuntores de caixa aberta Cosmos®<br />

destinam-se à proteção de circuitos elétricos<br />

e comando de sistemas de baixa tensão,<br />

fornecendo soluções para instalações elétricas<br />

de projetos prediais e industriais. Permitem<br />

otimização na operação e monitoramento<br />

da instalação em conjunto com disparadores<br />

eletrônicos. As principais áreas de aplicação são<br />

a chegada, distribuição, barramento e saídas em<br />

sistemas de distribuição de energia, proteção<br />

de motores, geradores e bancos de capacitores<br />

com as vantagens de instalação e upgrade. Os<br />

produtos são compactos e possuem design com<br />

apenas dois tamanhos (ou frames), oferecendo<br />

gama completa de correntes de 630 a 2.500A.<br />

Instrutherm<br />

Entre os destaques da empresa estiveram os modelos de<br />

terrômetro, indicados para medir a resistência da terra em<br />

construções, para-raios e antenas. O MRT-200 é um aparelho<br />

portátil e de simples manuseio. Possui display LCD de 4 dígitos,<br />

função Data-Hold, temperatura de operação de -10 a 55 °C e<br />

nível de proteção com isolação dupla. Junto com o aparelho<br />

são fornecidos um resistor de verificação, quatro pilhas AA<br />

1,5V, estojo para transporte e manual de instruções.<br />

Lorenzetti<br />

Ampliando o portfólio de lâmpadas LED, a<br />

empresa apresentou modelos como A60,<br />

GU10, MR16 GU5.3, PAR30, PAR38 e PAR20<br />

(foto). Este último é indicado para substituir<br />

as tradicionais halógenas e está disponível<br />

em 7W. A lâmpada PAR20 é ideal para<br />

destacar objetos e iluminar vitrines, jardins<br />

de inverno, lojas e restaurantes, entre outros<br />

ambientes. A lâmpada LED tem vida útil<br />

estimada de 25 mil horas e economiza até<br />

86% de energia elétrica, se comparada com a<br />

tecnologia incandescente.<br />

Gaya<br />

Os embutidos comercializados pela empresa apresentam<br />

o diferencial de suprir duas necessidades em um único<br />

produto, oferecendo lâmpada e spot de embutir juntos,<br />

proporcionando uma melhor relação custo-benefício<br />

ao cliente. O Embutido LED Duplo Direcionável está<br />

disponível em 3.000 e 5.500K com driver. Possui 23cm<br />

comprimento por 12cm de largura, apresenta consumo<br />

de 10W e é bivolt.<br />

InterNEED<br />

A praticidade é uma das características<br />

marcantes da extensão elétrica Zeus. O<br />

produto possui organizador de fio, ventosas<br />

para fixação em vidros, pisos e azulejos e<br />

suporte da tomada que permite pendurar ou<br />

afastar a peça do chão. Destinada à utilização<br />

doméstica e profissional, a extensão está<br />

disponível nas cores branca, laranja e preta e<br />

em três tamanhos: 3, 5 e 10 metros. A tensão<br />

máxima suportada é de 250V~ e a corrente<br />

máxima, de 10A.<br />

Cobrecom<br />

Indicado para circuitos de comando e<br />

controle de instalações elétricas industriais<br />

e comerciais, o Cabo de Controle é usado<br />

para acionar equipamentos industriais e<br />

painéis, através de sinais ou alimentação<br />

em instalações fixas. Além disso, pode ser<br />

aplicado em circuitos automatizados e tem<br />

como grande diferencial a flexibilidade, o que<br />

facilita sua instalação. O Cabo de Controle<br />

é recomendado para tensões nominais até<br />

0,6/1kV, sendo formado por fios de cobre<br />

nu eletrolítico, têmpera mole e isolado com<br />

PVC tipo PVC/A para até<br />

70ºC. A cobertura é de<br />

cloreto de polivinila (PVC)<br />

na cor preta. Está disponível<br />

nas seções<br />

nominais<br />

de 0,50 até<br />

2,5 mm², e<br />

de 5 a 25<br />

condutores.<br />

42 potência


Light Tech<br />

Os Geradores de Ozônio Light<br />

Tech atuam no tratamento de<br />

piscinas, eliminando partículas<br />

e a cloramina gerada pela ação<br />

do cloro, deixando a água limpa<br />

e cristalina. São produzidos oito<br />

modelos, para aplicação em<br />

ambientes a partir de 25.000<br />

litros, até 180.000 litros. Todas as<br />

versões estão disponíveis com e<br />

sem timer.<br />

Bosch<br />

Segundo a empresa, a furadeira de impacto<br />

GSB 550 RE Professional visa oferecer a<br />

melhor relação custo-benefício do mercado.<br />

A nova furadeira é robusta: tem potência de<br />

550W, peso de 1,8kg e função para perfurar,<br />

com e sem impacto: concreto com alcance<br />

de 13mm; madeira com 25mm e metal até<br />

10mm.<br />

Iriel (Grupo Siemens)<br />

A linha Brava! apresenta linhas retas e charmosas<br />

curvas que combinam com qualquer tipo de ambiente.<br />

O alto brilho presente nas peças permite ainda que<br />

a superfície não retenha poeira e seja fácil de limpar.<br />

Outra solução importante para a durabilidade de<br />

toda a linha é a aplicação de um agente anti-raios<br />

ultravioleta para evitar o amarelamento das peças e<br />

mantê-las sempre com aparência de novas. A linha já<br />

vem montada, com sistema de fixação que permite que<br />

a instalação seja simples e rápida.


evento Feicon Batimat 2014<br />

Apoio Materiais<br />

Elétricos<br />

Inspirada na década de 50, Apoio Retro<br />

é uma ampla linha de produtos que<br />

inclui interruptores, tomadas, pulsadores<br />

(campainha e minuteria), tomada para cabo<br />

coaxial, placa cega, placa para chuveiro,<br />

torneira elétrica ou telefone, sensor de<br />

presença e dimmer rotativo. O estilo clássico<br />

das placas (disponíveis nas cores preta<br />

e branca) é evidenciado pelo parafuso<br />

aparente, pelo interruptor de alavanca e pelo<br />

acabamento fosco. No site a empresa oferece<br />

dicas para personalizar as placas.<br />

Bronzearte<br />

A empresa destacou as lâmpadas Filamento LED A60 (foto)<br />

e Filamento LED Vela da marca Llum, que<br />

destacam-se pelo design elegante, similar<br />

às lâmpadas tradicionais incandescentes.<br />

O baixo consumo de energia elétrica<br />

permite uma economia de até 90%.<br />

Com vida útil de 30.000 horas, os produtos<br />

apresentam eficiência energética de alta performance e baixo aquecimento.<br />

Lorenzetti Materiais<br />

Elétricos<br />

Representando o Grupo Legrand, a marca<br />

apresentou a atualização promovida na linha<br />

de interruptores e tomadas Zuli. Agora, toda<br />

a instalação convencional necessária em<br />

uma residência pode ser atendida. Conforme<br />

destaca a empresa, a linha combina formas<br />

modernas, acabamento único e versatilidade<br />

na montagem dos conjuntos. O material<br />

utilizado na fabricação do produto é<br />

resistente ao calor, umidade e impacto,<br />

mantendo suas propriedades originais com o<br />

passar do tempo.<br />

Bosch<br />

A Heliotek, marca do Grupo Bosch, apresentou a MC Evolution<br />

Pro, nova linha de coletores solares, que em conjunto com a MC<br />

Evolution são as únicas do mercado nacional com absorvedor<br />

fabricado em chapa única, com soldagem por ultrassom<br />

ultrarresistente entre cobre e alumínio. A grande novidade<br />

da linha Pro é o vidro temperado, de alta transparência,<br />

que oferece cinco vezes mais resistência a impactos como<br />

chuvas de granizo e variações extremas de temperatura.<br />

Siemens<br />

A linha Vivace possui um design inovador e<br />

moderno, com placas mesclando curvas e linhas<br />

retas em formas assimétricas, que fogem dos<br />

modelos tradicionais e ganham mais personalidade.<br />

A Vivace possui a inovadora tomada com entrada<br />

USB, que dispensa o uso de computadores para<br />

carregar câmeras digitais, iPods, smartphones<br />

e outros dispositivos. Conta ainda com outros<br />

acessórios, como sensor de presença, dimmer<br />

touch, variador de ventilador, sinalizadores,<br />

interruptor por cartão, além de três diferentes<br />

cores de LED para os interruptores. WEG<br />

Inspirada na natureza e em suas linhas<br />

orgânicas, a linha modular GranBella<br />

procura unir estética e funcionalidade. A<br />

linha foi planejada para atender todos os<br />

estilos de decoração, do clássico ao retrô,<br />

do minimalista ao barroco. A modularidade<br />

permite fazer a combinação de acordo com<br />

a necessidade do usuário. As peças são<br />

divididas em suporte, mecanismo e placa,<br />

todos de fácil montagem e limpeza. São<br />

inúmeras combinações, entre tomadas,<br />

interruptores e cores.<br />

44 potência


Elgin<br />

As novas fitas LED estarão disponíveis em diferentes modelos e<br />

tamanhos e serão comercializadas em rolos de 2 e 5m, nas cores<br />

branca, branca morna e RGB, esta acompanhada de controle remoto<br />

para alteração das cores. No que se refere à proteção contra umidade<br />

e poeira, o produto poderá ser encontrado com IP20, IP44 e IP68.<br />

FLC<br />

O modelo Super LED GU10 7W pode ser instalado com<br />

dimmer, capaz de controlar a luminosidade do ambiente<br />

proporcionando efeito de maior ou menor claridade.<br />

A GU10 FLC LED pode substituir o modelo tradicional<br />

halógeno por apresentar as mesmas dimensões e<br />

soquete para instalação. É indicada para iluminação<br />

interna, em ambientes comerciais e residenciais.<br />

Disponível em 3.000 e 4.000K.<br />

Vonder<br />

A empresa ampliou sua<br />

linha de medição com<br />

um equipamento moderno<br />

e de alta tecnologia, o<br />

Termômetro Infravermelho<br />

TIV 6500. Ele é indicado para<br />

medições de temperatura em<br />

geral, sem a necessidade de<br />

encostar o termômetro no local ou<br />

no equipamento a ser medido. Realiza<br />

medições de temperatura de superfícies,<br />

permitindo rápida localização de problemas,<br />

como: ausência de lubrificação, sobrecarga,<br />

curto-circuito, equipamentos com problemas<br />

de alinhamento ou aquecimento excessivo<br />

em máquinas, motores, equipamentos<br />

eletrônicos, caixas de distribuição elétrica,<br />

entre outros, reduzindo o tempo de<br />

diagnóstico e trabalho.<br />

Fame<br />

A nova versão de disjuntores Nema proporciona vantagens como: fixação por<br />

presilhas em placa de montagem ou trilho DIN; bornes de entrada e saída<br />

protegidos tipo gaiola e com parafusos Philips; único atuador em todos os<br />

modelos. Os disjuntores FAME padrão Nema FNH 1, 2 e 3 polos, até 60A,<br />

possuem certificação Inmetro IEC 60947-2, com exceção dos disjuntores de 70,<br />

90 e 100A. Destinam-se a instalações residenciais, comerciais e industriais.


• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosf<br />

Desclassificação por Procedimentos<br />

Ação e<br />

resultado<br />

Adoção de procedimentos adequados pode<br />

reduzir os riscos em áreas classificadas sem<br />

a necessidade de grandes investimentos.<br />

caderno ex<br />

Quem acompanha regularmente este caderno já se acostumou<br />

a ver o presidente da Associação Brasileira para Prevenção de<br />

Explosões (ABPEx), Nelson López, dizer que a área classificada<br />

deve ser vista como uma doença. Essa analogia carrega<br />

uma mensagem clara e direta: assim como as pessoas devem<br />

recorrer a um médico para combater determinada enfermidade, as empresas<br />

também podem procurar especialistas para reduzir seus riscos em áreas classificadas,<br />

inclusive com a possibilidade real de eliminá-los.<br />

Significa que ninguém é obrigado a conviver passivamente com estes<br />

ambientes perigosos. Mas aí surge a pergunta: que ações podem ser tomadas<br />

para reduzir os riscos e, eventualmente, desclassificar um ambiente<br />

Como explica Ivo Rausch, gerente de Projetos da Project-Explo, há diversas<br />

maneiras de se fazer isso, sendo que algumas delas envolvem grandes<br />

investimentos em equipamentos e adaptações e outras não requerem<br />

praticamente nenhum centavo, apenas o trabalho de análise, planejamento<br />

e adoção de medidas adequadas. É nesse segundo caso que se encontra a<br />

chamada desclassificação por procedimento.<br />

Para Rausch, o entendimento da possibilidade de se fazer uma desclassificação<br />

está diretamente associado a uma quebra de paradigma, que<br />

é o seguinte: se tem inflamável, há área classificada e, consequentemente,<br />

deve-se utilizar equipamentos à prova de explosão.<br />

Reportagem: Marcos Orsolon<br />

Foto: Dreamstime<br />

46 potência


eras explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •<br />

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Construções, Consultoria<br />

e Projetos de Engenharia<br />

potência 47


• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •<br />

Desclassificação por Procedimentos<br />

caderno ex<br />

“Isso é uma grande mentira. Quando<br />

entramos no conceito, vemos que área classificada<br />

é um local onde há probabilidade de<br />

formação de uma atmosfera<br />

explosiva. Então, é um<br />

ambiente onde o inflamável<br />

pode, através de um vazamento<br />

ou da própria operação,<br />

ser liberado para a<br />

atmosfera, misturado ao ar<br />

ambiente e formar a atmosfera<br />

explosiva, oferecendo<br />

risco de explosão. Só que<br />

você pode adotar procedimentos que limitem<br />

essa probabilidade de liberação do produto<br />

inflamável ou combustível”, comenta.<br />

E as possibilidades de controle são ilimitadas,<br />

não havendo apenas um caminho a seguir.<br />

Há situações, por exemplo, em que basta<br />

mudar um recipiente de lugar para eliminar o<br />

risco, ou trocar uma matéria-prima na linha<br />

de produção. Pode-se, ainda, mudar os níveis<br />

de temperatura e pressão em um processo,<br />

Sempre que<br />

possível devese<br />

fazer um<br />

projeto que<br />

evite a formação<br />

de áreas<br />

classificadas.<br />

Nelson López<br />

abpex<br />

Quando se trata de um ambiente com<br />

atmosfera explosiva, geralmente as pessoas<br />

entendem que controlar as fontes de ignição<br />

é uma forma de se atingir a desclassificação.<br />

Mas não é bem assim. De fato, evitar a presença<br />

dessas fontes é fundamental para a<br />

segurança, mas isso exige investimentos em<br />

equipamentos e, mesmo que se consiga o<br />

controle, a área continua sendo classificada.<br />

Ivo Rausch afirma que o interessante nesse<br />

caso é atuar na diminuição da liberação<br />

dos vapores que podem formar uma atmosfera<br />

potencialmente explosiva. Nesse caso, sim,<br />

consegue-se eliminar uma área classificada.<br />

E isso muitas vezes pode ser feito através de<br />

procedimentos simples e que envolvem baixos<br />

custos e rapidez na implantação. “A ideia<br />

aqui é: se tem inflamável, vamos tentar conter<br />

a atmosfera explosiva. Esse seria o ponto<br />

quer dizer, muitas vezes há uma opção que<br />

se enquadra no perfil da companhia.<br />

Nesse contexto, Nelson López chama<br />

a atenção para o próprio projeto, onde já<br />

é possível evitar as áreas classificadas. “A<br />

classificação de área é uma consequência<br />

É preciso ir além do controle<br />

das fontes de ignição<br />

a ser entendido para se começar a trabalhar<br />

no gerenciamento de risco”.<br />

Um exemplo citado pelo gerente da Project-Explo<br />

envolve os laboratórios de análises<br />

que trabalham com produtos químicos.<br />

Nesses ambientes, é comum haver classificação<br />

em função da manipulação de produtos<br />

inflamáveis. Portanto, todo o trabalho<br />

de redução de riscos deve ser focado nesses<br />

processos, ou melhor, em como seria possível<br />

eliminar a liberação desses materiais<br />

inflamáveis durante as análises.<br />

“Se há a classificação porque as pessoas<br />

abrem na bancada, dentro do laboratório, um<br />

recipiente de 50 litros que libera uma quantidade<br />

considerável de vapores inflamáveis, eu<br />

posso criar um procedimento em que este recipiente<br />

seja fracionado em outra área e levar<br />

para o laboratório apenas o volume que será<br />

Foto: Ricardo Brito/Grau 10<br />

Foto: Dreamstime<br />

de ações ou operações que não estão sendo<br />

bem resolvidas. Por isso, sempre que<br />

possível, d eve- se fazer um projeto que já<br />

evite a formação dessas áreas. Porque se<br />

elas existirem, os investimentos em equipamentos<br />

serão altos, assim como os gastos<br />

no gerenciamento de riscos e a gestão da<br />

segurança”, comenta.<br />

Agora, se a planta já está pronta e o projeto<br />

não conseguiu evitar uma área classificada,<br />

o primeiro passo para reduzir os riscos<br />

é identificar todos os fatores que levaram a<br />

esta classificação e questionar o que pode,<br />

efetivamente, ser feito em termos de procedimentos<br />

para que haja a desclassificação.<br />

“No fundo, seja qual for o caso, a recomendação<br />

é analisar toda a situação e ver<br />

o que é possível fazer em termos de procedimentos<br />

antes de investir nos equipamentos<br />

Ex. Deve-se questionar porque a área<br />

é classificada, enxergar tudo o que está<br />

acontecendo e ver o que é possível fazer<br />

para eliminar os riscos”, ressalta Ivo Rausch.<br />

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e Projetos de Engenharia<br />

48<br />

potência


Existem explosOes que nao<br />

sAo possíveis de se evitar.


• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosf<br />

Desclassificação por Procedimentos<br />

caderno ex<br />

utilizado, numa quantidade bem menor que<br />

não ofereça risco”, observa Rausch.<br />

E ele completa: “Mas se eu preciso mesmo<br />

levar este recipiente maior para o laboratório,<br />

eu devo criar um procedimento de<br />

sempre fazer o fracionamento dentro de uma<br />

capela, que já tem um sistema de exaustão<br />

funcionando. E levo para a bancada, para<br />

análise, apenas a parte fracionada, que libera<br />

uma quantidade baixa de vapor, que forma<br />

uma atmosfera explosiva desprezível”.<br />

Ainda no caso do laboratório, deve-se<br />

ter cuidado também no descarte do líquido<br />

inflamável após seu manuseio. Este descarte<br />

não deve ser feito em um recipiente maior<br />

dentro do próprio laboratório. Ao terminar<br />

a análise o procedimento correto seria colocar<br />

o material num recipiente fechado e<br />

levá-lo para uma área de resíduos adequada.<br />

Em ambientes mais hostis, como uma<br />

linha de produção, também há espaço para<br />

a adoção de ações eficazes. Ivo Rausch lembra<br />

de uma empresa em que o inflamável<br />

não era utilizado para a fabricação, apenas<br />

para a limpeza das máquinas. Ao terminar<br />

um processo era preciso limpar o local com<br />

um determinado solvente, inflamável. O problema<br />

é que se mantinha no local um tambor<br />

grande, de 200 litros desse material, que<br />

demorava um mês para ser utilizado. E ele<br />

ficava aberto, gerando risco.<br />

“Nesse caso, o simples procedimento<br />

de manter o tambor em outra área e pegar<br />

apenas a quantidade necessária para cada<br />

operação de limpeza, que era de um ou<br />

dois litros por dia, já resolveu o problema<br />

da classificação. Ou seja, um procedimento<br />

simples, sem necessidade de investimentos,<br />

que desclassificou aquela área”, relata<br />

Ivo, destacando que, “muitas vezes é uma<br />

questão de pensar um pouco no que está<br />

acontecendo”.<br />

Outra situação em que medidas adequadas<br />

eliminam os riscos ocorre nos depósitos de<br />

inflamáveis, que armazenam um grande número<br />

de tambores de 200 litros ou contêineres<br />

intermediários de mil litros. Ou seja, estes<br />

locais estão cheios de inflamáveis. Nessas situações,<br />

várias ações conjugadas elevam o nível<br />

Foto: Dreamstime<br />

de segurança e ajudam na desclassificação.<br />

A primeira regra que a segurança do trabalho<br />

coloca nesses locais é que se trata de um<br />

depósito, onde o fracionamento está proibido.<br />

O fracionamento deve ser feito em uma área<br />

adequada. Além disso, as condições de armazenamento,<br />

como empilhamento, quantidades,<br />

etc., devem seguir a norma NBR 17505, que<br />

traz as boas práticas de armazenamento de<br />

líquidos inflamáveis e combustíveis.<br />

Outra medida possível: por determinação<br />

da empresa, os tambores só vêm em<br />

bom estado de conservação e a rotatividade<br />

é grande, ou seja, eles não chegam a corroer<br />

no depósito. Se vier um lote com tambor<br />

em mau estado, ele será mandado de volta.<br />

Uma ação eficiente envolve o treinamento<br />

e reciclagem dos funcionários para reduzir<br />

as possibilidades de acidentes com os tambores.<br />

E, quando ocorre um imprevisto e o<br />

tambor se abre por algum motivo, a equipe<br />

entra imediatamente com um plano de ação<br />

de emergência.<br />

“Com todos esses procedimentos, este<br />

depósito de inflamáveis pode ser considerado<br />

não classificado. E isso está nas normas que<br />

tratam desse assunto. Então, o procedimento<br />

como você cuida desse armazém traz como<br />

resultado a não classificação. Quer dizer, praticamente<br />

sem nenhum investimento, só boas<br />

práticas”, salienta Ivo Rausch.<br />

Poeiras e fibras também são contempladas<br />

No caso de poeiras e fibras, as ações<br />

podem começar pelo trabalho de manutenção.<br />

“Várias vezes estive em locais em<br />

que há manipulação de poeiras e mangas,<br />

fibras e juntas dos equipamentos, que se<br />

desgastaram devido à vibração e foram<br />

emendadas por fita crepe ou outro método<br />

não apropriado. Com o tempo essa<br />

junta pode romper e se transformar num<br />

grande vazamento, que representa um risco<br />

enorme. Então, é um bom procedimento<br />

de manutenção para evitar escapes de<br />

poeiras”, ressalta Ivo Rausch.<br />

Outro exemplo citado por Rausch ocorreu<br />

em uma empresa em que o funcionário<br />

estava trabalhando com enxofre e vários<br />

outros produtos químicos na forma de pó<br />

numa capela com um duto de exaustão<br />

enorme. “Mas ele trabalhava e aquilo estava<br />

cheio de pó. Constatamos que o damper<br />

estava fechado. É falta de conscientização.<br />

Não tem justificativa. Ele estava com<br />

máscara, acostumado a trabalhar daquela<br />

maneira, enfim, é uma questão cultural<br />

também, porque o sistema de exaustão<br />

estava lá, a empresa fez o investimento e<br />

50 potência


eras explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •<br />

o funcionário não estava nem aí para isso.<br />

É um grande problema”, comenta.<br />

Por fim, há casos em que o simples trabalho<br />

de limpeza é capaz de eliminar o risco.<br />

O gerente da Project-Explo lembra que em<br />

uma empresa de usinagem, durante a operação<br />

se desprendiam pequenas partículas<br />

de magnésio, que se acumulavam no chão. E<br />

esse acúmulo gerou diversos acidentes com<br />

princípio de incêndio. A solução encontrada<br />

para o problema foi a criação de uma rotina<br />

varrição do local durante todo o dia, de<br />

Foto: Ricardo Brito/Grau 10<br />

modo a evitar o acúmulo do produto. “Isso<br />

foi suficiente para resolver o problema e<br />

eles não tiveram mais nenhum acidente”,<br />

comenta Rausch.<br />

Como se vê, as alternativas são muitas<br />

e cabe a cada companhia estudar a melhor<br />

medida para reduzir<br />

seus riscos. Mas esse<br />

tipo de iniciativa ainda<br />

esbarra nos problemas<br />

culturais.<br />

“Em poucas unidades<br />

a gente vê essa cultura,<br />

essa preocupação.<br />

Então, é uma mudança<br />

que deverá ser feita ao<br />

longo de anos. Somente quando cada operador,<br />

cada líder de operação, cada responsável<br />

pela manutenção estiverem focados<br />

na segurança, quer dizer, todo o elo estiver<br />

envolvido nisso, é que teremos um grande<br />

ganho na segurança. Mas isso ainda é muito<br />

raro”, lamenta Rausch.<br />

O setor vai evoluir<br />

apenas quando<br />

todos os elos da<br />

cadeia estiverem<br />

focados na<br />

segurança.<br />

Ivo Rausch<br />

Project-Explo<br />

INFORME PUBLICITÁRIO<br />

Foto: Dreamstime<br />

Soluções eficientes<br />

A Project-Explo é a mais tradicional<br />

empresa especializada em Atmosferas<br />

Explosivas do país. Há mais de 25 anos<br />

oferece soluções e presta serviços de<br />

alto nível em todo o Brasil e América<br />

Latina, apresentando soluções práticas<br />

e eficientes para prevenção, proteção,<br />

controle e eliminação de riscos<br />

de explosões. Para maiores detalhes<br />

ou informações, contate-nos através<br />

do www.project-explo.com.br ou pelo<br />

tel. 11 5589-4332.<br />

Apoiador:<br />

Apoio Institucional:<br />

Construções, Consultoria<br />

e Projetos de Engenharia<br />

potência 51


espaço abreme<br />

Editorial<br />

Associação Brasileira dos Revendedores<br />

e Distribuidores de Materiais Elétricos<br />

Roberto Varoto<br />

Diretor Colegiado Abreme - abreme@abreme.com.br<br />

Câmbio<br />

Atualmente a economia mundial se<br />

estrutura em torno das flutuações<br />

do dólar. Nós, distribuidores de materiais<br />

elétricos, somos atingidos<br />

diretamente com o repasse dos fabricantes<br />

devido a estas flutuações, pois grande parte<br />

da matéria-prima e componentes utilizados<br />

em nossos produtos é importada.<br />

Nossa rotina de negociações para compra<br />

dos produtos e também para a venda<br />

dos mesmos torna-se um ponto de equilíbrio<br />

muito vulnerável, pois, se a moeda norteamericana<br />

perde o seu valor perante o real,<br />

incrementam-se as importações e se em outra<br />

situação há a valorização do dólar perante o<br />

real, incrementam-se as exportações. Então,<br />

o conflito gerado por estas duas situações<br />

torna cada vez mais difícil a tarefa de equilibrar<br />

as decisões a serem tomadas com relação<br />

ao preço a ser praticado no mercado de<br />

distribuição, onde nunca poderemos projetar<br />

compras em longo prazo, pois não saberemos<br />

como estará a flutuação do dólar.<br />

Infelizmente, no segmento de distribuição<br />

de materiais elétricos não existe um mecanismo<br />

que permita uma blindagem com relação<br />

à flutuação do dólar. Pode parecer que a taxa<br />

de câmbio é apenas um coeficiente de conversão<br />

de moedas que se forma em conformidade<br />

com a lei da oferta e da demanda, no entanto,<br />

é o poder de moeda que dita os preços<br />

dos nossos produtos, serviços e investimentos.<br />

A taxa de câmbio permite aos fabricantes,<br />

distribuidores e consumidores dos bens<br />

compararem os preços nacionais com os de<br />

outros países. O resultado desta comparação<br />

pode determinar o quanto é ou não rentável<br />

e sensato desenvolver a produção de determinado<br />

produto em nosso País. Ao entrar<br />

no circuito do mercado mundial, a produção<br />

nacional é avaliada com a ajuda da medida<br />

internacional do valor, assim a taxa de câmbio<br />

e suas flutuações permitem a troca dos<br />

produtos produzidos na economia mundial.<br />

A determinação da taxa de câmbio a ser<br />

praticada e que terá influência em nossas negociações<br />

na distribuição de materiais elétricos<br />

é regulada pelo grau de participação do<br />

Estado e é denominado de regime cambial,<br />

onde existem dois tipos: o administrativo e o<br />

mercantil. Somos afetados diretamente pelo<br />

mercantil, que divide-se em três modalidades:<br />

• Fixo: O país tem taxa de cambio fixa e o<br />

valor da moeda nacional é fixado sem quaisquer<br />

desvios em relação à moeda estrangeira.<br />

• De flexibilidade limitada: são estabelecidas<br />

certas relações entre as moedas nacionais,<br />

de acordo com regras definidas, permitindo<br />

pequenas variações na taxa de câmbio.<br />

• De flexibilidade elevada: quando as taxas<br />

de câmbio são moldadas pela oferta e a<br />

demanda e se dividem em várias categorias<br />

que são as de flutuação controladas, livremente<br />

flutuantes e ocasionalmente corrigidas.<br />

Outro fator considerável que influencia<br />

diretamente na flutuação da taxa cambial é<br />

a entrada de investimentos estrangeiros no<br />

Brasil. Este montante de investimentos é medido<br />

pelo IED (Investimentos Estrangeiros Diretos).<br />

Segundo dados divulgados pelo Banco<br />

Central, o IED totalizou US$ 5,1 bilhões<br />

no mês de janeiro/2014, enquanto o déficit<br />

chegou a US$ 11,6 bilhões. Isto mostra que<br />

o montante de investimentos está abaixo do<br />

necessário, e para os analistas econômicos<br />

estamos perdendo grande parte dos investimentos<br />

externos, principalmente no setor<br />

privado, pois o nosso crescimento econômico<br />

tem perdido espaço para outros países. Se o<br />

Brasil não crescer não tem como atrair investimentos,<br />

e a projeção para o ano de 2014 é<br />

que o IED seja menor que o de 2013.<br />

Infelizmente a economia brasileira voltou<br />

a um nível relativo industrial do pós-guerra.<br />

Retrocedemos a 1946/1947 com a indústria<br />

participando com 12% a 13% do PIB. Se não<br />

tivermos investimentos externos e internos<br />

em nossas indústrias produtoras de materiais<br />

elétricos, será difícil contermos as flutuações<br />

cambiais e, como consequência, seremos afetados<br />

diretamente no nosso mercado.<br />

Associação Brasileira dos Revendedores<br />

e Distribuidores de Materiais Elétricos<br />

FUNDADA EM 07/06/1988<br />

Rua Oscar Bressane, 283 - Jd. da Saúde<br />

04151-040 - São Paulo - SP<br />

Telefone: (11) 5077-4140<br />

Fax: (11) 5077-1817<br />

e-mail: abreme@abreme.com.br<br />

site: www.abreme.com.br<br />

Membros do Colegiado<br />

Roberto Said Payaro<br />

Nortel Suprimentos Industriais S/A<br />

Francisco Simon<br />

Portal Comercial Elétrica Ltda.<br />

José Jorge Felismino Parente<br />

Bertel Elétrica Comercial Ltda.<br />

José Luiz Pantaleo<br />

Everest Eletricidade Ltda.<br />

Roberto Varoto<br />

Fecva Com. de Mat. Elétricos e Ferragens Ltda.<br />

Paulo Roberto de Campos<br />

Meta Materiais Elétricos Ltda.<br />

Marcos Augusto de Angelieri Sutiro<br />

Comercial Elétrica PJ Ltda.<br />

Conselho do Colegiado<br />

Nemias de Souza Nóia<br />

Elétrica Itaipu Ltda.<br />

Carlos Soares Peixinho<br />

Ladder Automação Industria Ltda.<br />

Daniel Tatini<br />

Sonepar<br />

Secretária Executiva<br />

Nellifer Obradovic<br />

52<br />

potência


espaço abreme perfil do associado<br />

GENERAL CABLE<br />

Entre as melhores<br />

empresas do mundo<br />

General Cable, uma companhia<br />

inovadora há mais de 170 anos,<br />

possui mais de 14.500 colaboradores,<br />

receita anual superior a US$<br />

6 bilhões e está na lista da FORTUNE 500<br />

entre as 500 maiores companhias americanas<br />

do mundo.<br />

A General Cable serve clientes no mundo<br />

inteiro através de uma rede global com<br />

57 fábricas e 9 centros de tecnologia em<br />

26 países. Dedicada à produção de cabos<br />

da mais alta qualidade em alumínio, cobre<br />

e fibra óptica, possui um vasto portfólio de<br />

produtos para atender milhares de aplicações<br />

nos setores de energia, construção,<br />

indústria, aplicações especiais e comunicação.<br />

A companhia investe continuamente em<br />

pesquisa e desenvolvimento para levar aos<br />

seus clientes, hoje e no futuro, soluções inovadoras,<br />

novos materiais e novos<br />

desenhos de produtos, colocando<br />

a General Cable na liderança em<br />

tecnologia nos setores onde atua.<br />

Além da força em tecnologia<br />

e manufatura, a General Cable<br />

também é competitiva em distribuição<br />

e logística bem como na<br />

prestação de serviços aos clientes.<br />

Esta combinação habilita a companhia<br />

a servir melhor os clientes e expandir em<br />

novos mercados geográficos.<br />

A visão da General Cable é ser a companhia<br />

de fios e cabos elétricos de maior sucesso<br />

e prestígio em todo o mundo e operar em<br />

todos os principais mercados geográficos. A<br />

filosofia operacional da companhia é atuar<br />

com a velocidade e agilidade de uma empresa<br />

pequena, mas com a energia e força<br />

de uma companhia global.<br />

Os valores da General Cable são: segurança,<br />

atendimento ao cliente, integridade,<br />

pessoas, respeito e responsabilidade.<br />

Há mais de 50 anos no país, a General Cable<br />

possui três fábricas (Poços de Caldas – MG,<br />

Serra – ES, São Bernardo do Campo – SP), um<br />

Centro de Distribuição (Jaboatão dos Guararapes<br />

– PE) e o escritório central (São Paulo – SP).<br />

A empresa consagrou-se no Brasil com<br />

a marca Phelps Dodge. Em 2007 a General<br />

Cable anunciou a aquisição Phelps Dodge<br />

International Corporation em nível global e<br />

em 2013 foi efetuada no Brasil a transição<br />

para a marca global General Cable.<br />

Diversos investimentos ocorreram na<br />

operação Brasil desde a aquisição em 2007.<br />

Na unidade fabril Poços de Caldas – MG,<br />

foi instalado um novo laminador para ampliação<br />

da produção de alumínio e alumínio<br />

liga, linha completa para produção de<br />

cabos datacom, instrumentação e controle,<br />

cabos para exploração de petróleo e setor<br />

naval, ademais de ampliação de capacidade<br />

em linhas existentes incluindo média e alta<br />

tensão. Na unidade Serra-ES, dedicada exclusivamente<br />

à produção de cabos flexíveis<br />

em cobre, foram modernizadas as linhas de<br />

fabricação e ampliada a capacidade.<br />

Em todas as etapas de investimentos<br />

foi observado amplo suporte em<br />

nível global para que as mais modernas<br />

tecnologias de processos e<br />

manufatura estivessem disponíveis<br />

no Brasil, assegurando agilidade no<br />

atendimento das demandas de mercado<br />

e custos competitivos.<br />

Fotos: Divulgação<br />

54<br />

potência


Associação Brasileira dos Revendedores<br />

e Distribuidores de Materiais Elétricos<br />

Responsabilidade Social e Corporativa<br />

Trabalhando juntos para atuar<br />

com mais segurança<br />

Certificada OHSAS 18001 (Sistema de Gestão de Segurança) e com nível avançado<br />

de maturidade nesta área, a operação no Brasil é referência mundial em<br />

segurança. Conta com diversos programas, práticas que iniciam desde o projeto<br />

de linhas de produção até a contínua formação de 100% do quadro de colaboradores<br />

desde a manufatura até os escritórios. Boas práticas e eventuais ocorrências são<br />

compartilhadas globalmente e levadas a todos os níveis da companhia o que contribui<br />

para o crescente nível de segurança dentro da organização. A meta é Zero e Algo Mais.<br />

Práticas responsáveis<br />

em operações diárias<br />

A<br />

General Cable tem compromisso em produzir e comercializar produtos de maneira<br />

ambientalmente saudável e responsável. Gerencia suas instalações, processos<br />

e materiais de modo a atender ou superar os requisitos regulamentares<br />

e demais requisitos de forma que minimize o risco para nossos associados, o público e<br />

as comunidades onde atua. A General Cable foi a primeira fabricante de cabos do Brasil<br />

a obter certificação por seu sistema de gestão ambiental, de acordo com a ISO 14001<br />

e as normas EMAS (Sistema de Eco-gestão e Auditoria da União Europeia).<br />

Compromisso de<br />

ser bom cidadão<br />

Honestidade, integridade, franqueza inquestionáveis e negociação justa fazem parte<br />

dos valores essenciais da General Cable há muito tempo e encontram-se presentes<br />

em todos os relacionamentos comerciais com os clientes, funcionários, fornecedores,<br />

vizinhos e concorrentes. O compromisso é fazer negócios de maneira justa e aberta, sendo<br />

que o código de ética e as diretrizes de conformidade foram concebidos para ajudar os líderes<br />

e associados a fazer exatamente isso. O código de ética e diretrizes de conformidade<br />

Fotos: Divulgação<br />

oferecem um insight prático dos valores<br />

e da conduta esperada para todos os associados.<br />

Cada ano, o código de ética e as<br />

diretrizes de conformidade são distribuídos<br />

globalmente aos associados, e os líderes<br />

locais reforçam o compromisso com<br />

valores éticos sólidos durante o ano todo.<br />

Tecnologias<br />

que alimentam<br />

e conectam<br />

o mundo<br />

O<br />

mundo e os mercados estão mudando.<br />

A General Cable sente<br />

a necessidade de estar na vanguarda<br />

dessa mudança e ser a primeira<br />

a oferecer aos clientes os produtos que<br />

eles necessitam. A General Cable oferece<br />

inovação relevante. Está concentrada na<br />

especialização em Pesquisa e Desenvolvimento<br />

e em investimentos para desenvolver<br />

soluções em cabos elétricos e de<br />

comunicação que atendam aos desafios<br />

dos clientes e do mundo. Trabalha usando<br />

toda a engenhosidade e criatividade,<br />

buscando a meta de ser o fornecedor proeminente<br />

de soluções para a demanda de<br />

cabos do setor, com construções ecológicas<br />

e projetos para o mercado de energia<br />

renovável em constante crescimento.<br />

potência 55


espaço abreme<br />

substituição tributária<br />

Abreme e a<br />

Substituição<br />

Tributária do<br />

ICMS 2007/2014<br />

MEsmo com as recentes conquistas,<br />

associação continua trabalhando<br />

na defesa dos interesses das<br />

empresas do setor.<br />

Desde o advento da Lei nº 12.681,<br />

datada de 24 de julho de 2007 -<br />

que versa sobre a “Substituição<br />

Tributária do ICMS” e que promoveu<br />

uma mudança radical na tributação<br />

dos produtos relativos à construção<br />

civil dentro do Estado de São Paulo, inserindo-se<br />

neste contexto a participação do<br />

setor de material elétrico - a ABREME tem<br />

se empenhado sistematicamente junto aos<br />

órgãos e entidades governamentais, almejando<br />

obter uma tributação condizente com<br />

a realidade do setor.<br />

Inicialmente, reivindicamos uma adequação<br />

da Lei e dos demais atos normativos<br />

de regulamentação, objetivando respeitar as<br />

peculiaridades dos segmentos de mercado<br />

envolvidos, porque a MVA (Margem de Valor<br />

Agregado) da revenda/distribuição de material<br />

elétrico, regra geral, é menor que a MVA<br />

dos setores de “home center”, depósito de<br />

material de construção e varejo, do contrário<br />

permaneceria acarretando distorções<br />

56<br />

potência


Associação Brasileira dos Revendedores<br />

e Distribuidores de Materiais Elétricos<br />

Foto: Dreamstime<br />

comerciais, econômicas, fiscais e financeiras<br />

em todos esses segmentos.<br />

Sugerimos, junto à Secretaria da Fazenda<br />

do Estado de São Paulo (SEFAZ/SP), que<br />

fosse realizada a separação dos setores de<br />

material de construção e elétrico de acordo<br />

com a atividade principal das empresas<br />

(atacado, varejo, “home center”, depósito<br />

de material de construção e outros) e, após,<br />

compor a MVA correspondente ao produto,<br />

identificado através da sua descrição e Nomenclatura<br />

Comum do Mercosul (NCM),<br />

comercializado pelos respectivos setores de<br />

atividade empresarial.<br />

Para tanto, a diretoria da ABREME, com<br />

apoio do seu assessor jurídico o Dr. Halim<br />

José Abud Neto, analisou a listagem dos<br />

NCM’s, fornecida pela SEFAZ/SP, relacionados<br />

a material de construção, com intuito<br />

de destacar os NCM’s correspondentes ao<br />

setor de revenda e distribuição de material<br />

elétrico. Após esta fase inicial, foi composta<br />

e sugerida, com base na média das operações<br />

já realizadas, a MVA para cada NCM<br />

destacado.<br />

Em 2008, a ABREME, por iniciativa de<br />

sua Diretoria, contratou a Fundação Instituto<br />

de Pesquisas Econômicas (FIPE) – entidade<br />

desvinculada da Associação - para realizar<br />

no Estado de São Paulo a sua primeira pesquisa<br />

econômica de preços para apuração<br />

da MVA praticado nos produtos comercializados<br />

pelo setor de material elétrico. Na<br />

época, a MVA pesquisada de 45% e publicada<br />

pela SEFAZ/SP considerou somente<br />

o canal do varejo, sem ponderar os demais<br />

canais de comercialização. Após a realização<br />

da pesquisa contratada pela ABREME,<br />

conseguimos reduzir o índice para 34,57%.<br />

Entendemos e ratificamos que a constante<br />

interlocução entre as entidades representativas<br />

do setor com a SEFAZ/SP permitirá<br />

o aperfeiçoamento da legislação e definição<br />

dos parâmetros das pesquisas, que retratarão<br />

a realidade do setor. Neste sentido<br />

a SEFAZ/SP publicou no DOE de 28/08/2012<br />

o Comunicado CAT 19/2012 que esclarece<br />

sobre o levantamento de preços promovido<br />

por entidade representativa de setor, destinado<br />

a subsidiar a fixação da base de cálculo<br />

do ICMS devido em razão da substituição<br />

tributária, bem como definiu os prazos para<br />

a realização das novas pesquisas.<br />

De lá para cá muita coisa mudou, mas<br />

nunca abandonamos a luta, continuamos a<br />

buscar e defender os interesses do setor de<br />

material elétrico, do qual a ABREME é a legítima<br />

representante, e continuamos a fazer pesquisas<br />

junto à FIPE – por exigência da S EFAZ/<br />

SP – a fim de mantermos os MVA´s mais<br />

próximos da realidade praticada pelo setor.<br />

Para conhecimento dos nossos associados<br />

e colaboradores, informamos que as<br />

entidades do comércio e da indústria, que<br />

compõem o Grupo do Setor de Material Elétrico<br />

(ABREME, ABINEE, ABILUX, SINDICEL<br />

e SINCOELETRICO), com a coordenação da<br />

ABREME, contrataram nos últimos quatro<br />

anos outras três pesquisas de MVA’s.<br />

Os resultados foram satisfatórios,<br />

mesmo considerando que há necessidade<br />

de adequações na metodologia imposta<br />

pela SEFAZ/SP e prevista na Portaria CAT<br />

124/2011, que utiliza como parâmetro principal<br />

de representatividade dos produtos<br />

pesquisados e ponderações de canais de<br />

comercialização do setor, as informações<br />

extraídas do banco de dados da Nota Fiscal<br />

Eletrônica da SEFAZ/SP.<br />

No mês de fevereiro de 2014 entregamos<br />

à SEFAZ/SP a mais recente pesquisa<br />

dos MVA’s, contratada e iniciada no final do<br />

ano de 2013, concluímos com sucesso e os<br />

resultados estão previstos na Portaria CAT<br />

40/2014 publicada no DOE de 25/03/2014.<br />

Conforme a Portaria CAT 40/2104 os novos<br />

MVA’s são válidos para o período de<br />

01/04/2014 a 31/12/2015. A respectiva<br />

Portaria CAT prevê, também, o novo cronograma<br />

da próxima pesquisa, com destaque<br />

para a comprovação da contratação da<br />

pesquisa de levantamento de preços até o<br />

dia 31/03/2015 e a entrega da pesquisa à<br />

SEFAZ/SP até o dia 30/09/2015.<br />

Temos muito a fazer, a Substituição<br />

Tributária é uma realidade que deverá ser<br />

acompanhada periodicamente pelos setores<br />

envolvidos, caso contrário correremos o<br />

risco do Fisco arbitrar regras que prejudicarão<br />

todo o setor. Situação esta que poderá<br />

ser agravada, tendo em vista que o Regime<br />

da Substituição Tributária não fica restrito<br />

ao Estado de São Paulo, com a celebração<br />

de acordos (Protocolos ICMS/Convênios<br />

ICMS) com outros Estados da Federação, a<br />

sua aplicação repercute praticamente em<br />

todo o Brasil.<br />

A ABREME, através de sua diretoria,<br />

agradece o empenho de todos os profissionais<br />

envolvidos, em especial ao diretor Jorge<br />

Parente e ao Dr. Halim José Abud Neto,<br />

assessor jurídico, na coordenação dos trabalhos<br />

da Substituição Tributária e aproveita<br />

para registar que é possível desenvolver<br />

um sistema tributário mais justo e eficiente.<br />

O importante é continuar trabalhando<br />

e não desistir nunca!!!<br />

potência 57


economia finanças e investimentos<br />

Crescimento<br />

substancial<br />

A unidade brasileira da Cummins Power Generation<br />

bateu recorde de vendas de grupos geradores<br />

para o mercado doméstico em 2013. O<br />

crescimento foi de 25% sobre 2012, com maior<br />

participação nos setores de agronegócio, locação<br />

e varejo. Além das máquinas importadas, foram<br />

produzidos mais de 3.300 geradores na planta de<br />

Guarulhos (SP), dos quais 80% são para o mercado<br />

interno e 20% para exportação.<br />

“Estamos preparados para atender a demanda<br />

do mercado com uma ampla linha de grupos<br />

geradores na faixa de 12 a 3.500kW, com 36 modelos<br />

(diesel e gás natural) para aplicações em<br />

diversas áreas, como locação, telecom, construção<br />

e infraestrututura”, afirma Kip Schwimmer,<br />

diretor Geral da Cummins Power Generation para<br />

América do Sul.<br />

A empresa antecipa que haverá lançamento<br />

de produtos em 2014, que trarão inovação de<br />

tecnologia e faixas de potência ainda não trabalhadas<br />

no mercado.<br />

Os planos de expansão da nova unidade de<br />

geradores de energia e o Centro de Distribuição<br />

também estão mantidos, com a construção da<br />

planta industrial no município de Itatiba (SP). A<br />

previsão é que a fábrica inicie as operações em<br />

2016. Atualmente, a Cummins Power Generation<br />

detém mais de 25% do market share do segmento<br />

de grupos geradores no Brasil.<br />

A empresa também aumentou sua cobertura<br />

geográfica, totalizando 37 pontos de atendimento<br />

no País. Inaugurado no mês de fevereiro, a<br />

Cummins conta com o novo Distribuidor Cummins<br />

Noroeste, em Manaus (AM) e tem planos de expandir<br />

ainda mais sua cobertura no próximo ano.<br />

Reforçando sua preocupação com seus clientes<br />

a Cummins Power Generation faz contínuos investimentos<br />

em aftermarket. Em 2013, aumentou<br />

seu time de engenheiros técnicos em 25% e comercializou<br />

mais de 15 mil peças para geradores.<br />

Os projetos de cogeração e biogás também<br />

movimentaram os negócios da companhia no Brasil<br />

e na América do Sul, em 2013. Na América do<br />

Sul, a Cummins Power Generation vem crescendo<br />

as vendas de soluções de geradores a gás natural.<br />

Os principais fornecimentos estão na Argentina,<br />

Bolívia e Colômbia.<br />

58<br />

potência<br />

Metas superadas<br />

A Santil, que há mais de três décadas se<br />

dedica à distribuição de material elétrico, alcançou<br />

um crescimento de 25% em seu faturamento<br />

de 2013.<br />

Apesar do modesto resultado da economia<br />

do País, que ficou aquém das expectativas<br />

dos mercados como um todo, a empresa conseguiu<br />

com este bom desempenho superar a<br />

média de crescimento alcançada nos últimos<br />

cinco anos - em torno dos 20%.<br />

Com 70% das vendas geradas pelo atendimento<br />

a pessoa jurídica e 30% por meio do<br />

varejo, foram emitidas, em média, 40 mil notas<br />

e cupons fiscais por mês. O portfólio da Santil<br />

inclui produtos para uso industrial, comercial<br />

e residencial, mas a grande aposta é no segmento<br />

da construção civil por intermédio das<br />

vendas corporativas e também às pequenas<br />

revendas, indústrias e consumidores finais.<br />

Alguns investimentos realizados em<br />

2013 e outros que foram iniciados no ano<br />

passado já repercutiram no bom resultado<br />

alcançado. Entre eles se destacam aumento<br />

da área de estoque na loja matriz; aumento<br />

da área de vendas e de estoque na filial do<br />

Centro, além da reformulação de layout da<br />

loja, com o objetivo de melhorias na circulação<br />

dos clientes e entrada e saída de produtos;<br />

e o investimento aproximadamente R$ 4<br />

milhões, iniciado em 2013, em tecnologia da<br />

informação e infraestrutura.<br />

“Mesmo com a instabilidade do mercado<br />

financeiro decidimos manter nossos planos<br />

de investimentos, pois apostamos na recuperação<br />

do setor produtivo e no potencial<br />

de vendas para a construção civil, que possui<br />

enormes demandas na área habitacional e de<br />

infraestrutura”, declara a diretora Financeira<br />

da Santil, Karina Jorge Bassani.<br />

Com expectativas positivas para este<br />

ano, os investimentos continuam. A Santil<br />

iniciou 2014 com a inauguração de uma filial<br />

na cidade de Osasco – a primeira fora de<br />

São Paulo – e prepara outros aportes importantes,<br />

como novos pontos de expedição e<br />

de televendas. A meta é somar, até o final de<br />

2014, sete pontos de expedição para facilitar<br />

a entrega dos produtos comercializados<br />

e diminuir o tempo de espera dos clientes.<br />

A loja virtual da Santil foi lançada no mês<br />

de março – resultado de um investimento audacioso<br />

e inovador. Apoiando os investimentos,<br />

a Santil destinará recursos para ações de<br />

marketing e publicidade, envolvendo anúncios<br />

em revistas especializadas e campanha<br />

na Rádio Transamérica – no ar de janeiro a<br />

dezembro deste ano. Serão quase 200 veiculações<br />

por mês durante a programação da<br />

rádio, incluindo menções de patrocínio ao<br />

boletim cultural, comerciais e boletins.<br />

“Prevemos aumentar o faturamento<br />

em 15%, no mínimo, em 2014. Nossa meta<br />

é que os investimentos contínuos permitam<br />

um crescimento sólido e preparem a empresa<br />

para um incremento da participação no mercado<br />

de material elétrico, no qual já figuramos<br />

entre os maiores do Brasil”, destaca Karina.<br />

Indústria eletroeletrônica<br />

A Abinee apresentou os dados consolidados da indústria elétrica e eletrônica em 2013 e as<br />

perspectivas para este ano. O setor eletroeletrônico fechou 2013 com faturamento de R$ 156,7 bilhões,<br />

o que representou crescimento nominal de 8% na comparação com 2012. Em termos reais<br />

(descontada a inflação do setor com base no IPP - Índice de Preços ao Produtor do IBGE - de 1,9%<br />

para 2013), o crescimento ficou em 5%. A produção física da indústria elétrica e eletrônica<br />

cresceu 2% em relação a 2012.<br />

Para 2014, o faturamento deverá apresentar crescimento nominal de 7% em relação<br />

a 2013. O crescimento real ficará entre 3,5% e 4%.<br />

Foto: Divulgação<br />

Foto: Dreamstime


Nova fábrica<br />

Especialista em tecnologias de energia e automação, a ABB inaugurou<br />

oficialmente em fevereiro sua quinta fábrica no Brasil. A unidade,<br />

localizada em Sorocaba (SP), faz parte da estratégia de crescimento<br />

da companhia com aporte estimado em US$ 200 milhões.<br />

A nova planta iniciou parte de suas operações no segundo semestre<br />

de 2013. A expectativa é de que até 2015 sejam gerados<br />

cerca de mil empregos diretos e indiretos na região<br />

Por conta da alta demanda, o complexo foi escolhido para receber<br />

a primeira fábrica de eletrocentros, que são subestações compactas<br />

de energia (e-houses), do Grupo ABB. A unidade também vai<br />

produzir linhas de motores, geradores, sistemas de acionamento,<br />

retificadores, produtos de medição e de baixa tensão.<br />

“A ABB está extremamente orgulhosa de sua mais nova e moderna<br />

instalação, e principalmente por continuar investindo no Brasil”,<br />

destaca Rafael Paniagua, presidente da ABB no Brasil. De acordo<br />

com ele, o Brasil é um mercado fundamental para a companhia.<br />

O executivo comentou ainda que a instalação da primeira fábrica<br />

mundial de eletrocentros tem valor estratégico fundamental para a<br />

empresa. “Esse tipo de subestação compacta está sendo cada vez mais<br />

utilizado”, justifica. Ulrich Spiesshofer, CEO mundial da ABB, também<br />

ressaltou a satisfação da inauguração da fábrica e que esta iniciativa<br />

comprova o compromisso da empresa com o País.<br />

Ele confirmou que o Brasil é um mercado-ch ave para a ABB, que<br />

tem uma longa história de fornecimento de soluções para atender as<br />

necessidades de energia da sociedade. “Temos orgulho de sermos pioneiros<br />

de muitas tecnologias disponíveis no mundo”, destaca.<br />

Fotos: Ricardo Brito/Grau 10<br />

potência 59


gtd geração, transmissão e distribuição<br />

Potencial eólico<br />

O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC)<br />

lançou o relatório Global Wind Report - Annual<br />

Market Update, atualizando o status da indústria<br />

global, juntamente com as projeções do mercado<br />

para os anos 2014-2018.<br />

O Conselho espera instalações de, pelo<br />

menos, 47GW em 2014, um aumento dramático<br />

em relação aos níveis de 2013. O mercado será<br />

liderado pela China, mas com forte recuperação no<br />

mercado dos EUA, instalações recordes no Canadá<br />

e no Brasil e centenas de MW na África do Sul.<br />

“O mercado mundial está de volta no<br />

caminho certo para 2014”, disse Steve Sawyer,<br />

secretário-geral do GWEC. “Um mercado chinês<br />

forte, a recuperação nos EUA e um papel crescente<br />

das economias emergentes no mercado global<br />

significa que, depois de 2014, o mercado retomará<br />

seu constante crescimento, senão espetacular,<br />

chegando a dobrar suas instalações globais<br />

durante os próximos anos, até 2018”.<br />

No entanto, o GWEC advertiu que, sem uma<br />

política climática global forte, é improvável que o<br />

crescimento do mercado retome a média de 20% a<br />

25%, que o marcou nas últimas duas décadas.<br />

Steve Sawyer destacou o crescimento do<br />

Brasil e apontou que o País integrará, muito em<br />

breve, o ranking dos dez maiores produtores de<br />

energia eólica. Com relação às previsões para 2014<br />

até 2018, o relatório aponta que o Brasil terá um<br />

crescimento exponencial nos próximos dois anos,<br />

liderando a performance da América Latina.<br />

“A energia eólica tem um futuro promissor no<br />

País e se tornou parte fundamental na composição<br />

da matriz elétrica brasileira. Tivemos um excelente<br />

ano em 2013, no que se refere às contratações<br />

da fonte nos leilões, e nossa perspectiva continua<br />

muito positiva para 2014. Um número bem<br />

conservador aponta para, no mínimo, 2GW de<br />

energia eólica este ano. Além de garantir mercado,<br />

via participação nos leilões, 2014 será muito<br />

importante para o setor eólico brasileiro, visto que<br />

colocaremos em operação 4GW até o final do<br />

ano”, destaca a presidente executiva da ABEEólica,<br />

Elbia Melo.<br />

Foto: Dreamstime<br />

Complexo hidroelétrico<br />

A Enel Green Power começou a construção do novo<br />

complexo hidroelétrico Apiacás, no estado de Mato Grosso.<br />

Apiacás será composto de uma sequência em cascata de três<br />

usinas, chamadas de “Salto Apiacás”, “Cabeza de Boi” e<br />

“Fazenda”, compreendendo sete turbinas de cerca de 14,5MW<br />

cada, para uma capacidade instalada total de 102MW.<br />

Uma vez em operação, o complexo hidrelétrico Apiacás terá<br />

a capacidade de gerar um valor aproximado de até 490GWh por<br />

ano, atendendo assim à alta demanda de energia do País, que<br />

deverá crescer a uma taxa média anual de 4% até 2020.<br />

Uma unidade fotovoltaica de película fina será instalada para reduzir o consumo de<br />

energia no local da construção. A instalação é autônoma, o que significa que não está<br />

conectada à rede. A usina fotovoltaica irá adicionar mais 1,2MW de capacidade instalada.<br />

Uma vez que o complexo hidroelétrico estiver concluído, a usina fotovoltaica será mantida<br />

em operação, acrescentando a sua própria energia renovável à energia verde produzida<br />

pelas novas usinas hidrelétricas. O complexo de hidrelétricas será concluído e entrará em<br />

operação no primeiro semestre de 2016.<br />

Instalações seguras<br />

Instalações elétricas mal conservadas<br />

são a principal causa de curto-circuitos,<br />

que podem ocasionar incêndios e destruir<br />

espaços públicos, residências e comércios,<br />

colocando em risco a vida das pessoas.<br />

Para chamar a atenção para o tema,<br />

a Schneider Electric, especialista global<br />

em gestão de energia, lança o projeto<br />

Energia que Renova Sua Comunidade, que<br />

conta com o apoio da 3M e Rexel.<br />

A companhia percorrerá 15 estados<br />

brasileiros e escolherá um espaço público,<br />

como uma praça ou uma biblioteca,<br />

Foto: Dreamstime<br />

que terá suas instalações recuperadas,<br />

garantindo energia segura para o<br />

patrimônio e mais qualidade de vida para<br />

a comunidade.<br />

A escolha do local será feita até maio<br />

por um comitê formado por especialistas<br />

da Schneider Electric, 3M e Rexel. O<br />

projeto percorrerá os seguintes estados:<br />

Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Rio<br />

Grande do Norte, São Paulo, Espírito<br />

Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, Paraíba, Rio<br />

Grande do Sul, Tocantins, Paraná, Roraima,<br />

Minas Gerais e Maranhão. No dia 6 de<br />

maio será anunciado o espaço escolhido<br />

que receberá investimentos de no mínimo<br />

R$ 50 mil para renovação de toda a<br />

instalação elétrica.<br />

Todo o trabalho de restauração das<br />

instalações será feito por eletricistas<br />

formados pelo projeto de capacitação<br />

profissional da Schneider Electric, o<br />

BipBop, que oferece cursos em eletricidade<br />

básica para pessoas de baixa renda.<br />

Foto: Dreamstime<br />

Novo diretor<br />

O engenheiro Airton Dipp tomou posse como novo diretor técnico executivo de Itaipu, no<br />

dia 25 de março. Ele assume o cargo em um momento importante, marcado por sucessivos<br />

êxitos. Nos últimos dois anos, Itaipu bateu o próprio recorde mundial de produção de energia<br />

e, de 2010 a 2012, teve de enfrentar o desafio de desmontar e montar inteiramente uma<br />

unidade geradora para reparos - com resultados acima da expectativa.<br />

60<br />

potência


NOSSO<br />

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Participação das<br />

termelétricas<br />

A geração de energia pelas<br />

termelétricas somou 14.223MW médios<br />

em fevereiro, montante 11,1% acima do<br />

registrado no mesmo mês de 2013 e 26,1%<br />

superior à produção de janeiro de 2014.<br />

Os dados constam no Boletim de Operação<br />

das Usinas, publicado mensalmente pela<br />

Câmara de Comercialização de Energia<br />

Elétrica (CCEE).<br />

O resultado foi puxado pelo<br />

significativo aumento de produção das<br />

usinas a carvão, que entregaram 1.839MW<br />

médios, 46,6% acima do montante<br />

referente a fevereiro do ano passado.<br />

Também contribuíram para o<br />

desempenho as usinas nucleares, com<br />

1.815MW médios, alta de 44,7% entre<br />

fev/13 e fev/14. Mesmo as plantas movidas<br />

a biomassa, fonte que se encontra em<br />

período de entressafra, tiveram elevação<br />

de 70,5% na geração frente a 2013 e<br />

produziram 398MW médios.<br />

Já as hidrelétricas tiveram aumento de<br />

4,3% na geração entre fevereiro de 2013<br />

e de 2014, alcançando 48.947MW médios,<br />

enquanto as pequenas usinas hidráulicas –<br />

PCHs e CGHs – tiveram retração de 16,1%<br />

no período e produziram 2.240MW médios.<br />

As usinas em operação no Sistema<br />

Interligado Nacional – SIN somaram<br />

124.584MW em capacidade instalada<br />

ao final de fevereiro de 2014. O total é<br />

proveniente de 1.067 usinas modeladas<br />

na CCEE.<br />

Redes inteligentes<br />

Desde o final do ano passado, o sistema de<br />

supervisão e controle do Operador Nacional do<br />

Sistema Elétrico passou a contar com um dos<br />

mais modernos e seguros sistemas do mundo, que<br />

estabelece uma plataforma unificada nos centros<br />

de operação do ONS.<br />

Resultado do consórcio firmado entre a<br />

Siemens e o Cepel (Centro de Pesquisas de Energia<br />

Elétrica do Sistema Eletrobrás), o Reger (Rede de<br />

Gerenciamento de Energia) representa um marco<br />

na utilização de soluções smart grid na gestão e<br />

automação da rede de energia elétrica no Brasil e<br />

coloca o País na vanguarda global da tecnologia<br />

voltada ao gerenciamento do sistema elétrico.<br />

O Reger foi implantado gradualmente ao<br />

longo de 2013 nos cinco centros de operação<br />

do ONS localizados no Rio de Janeiro, Brasília,<br />

Recife e Florianópolis. A conclusão da última<br />

etapa de testes de aceitação em campo do<br />

Reger, no final de setembro de 2013, permitiu o<br />

início da utilização do Reger como Sistema de<br />

Supervisão e Controle no Centro Regional de<br />

Operação Sul, em Florianópolis.<br />

Desde então o Reger passou a ter<br />

abrangência nacional, sendo utilizado em<br />

todos os Centros de Operação do ONS. “Este<br />

importante projeto desenvolvido em parceria<br />

com o Cepel reforça o compromisso que temos<br />

com a inovação e com o crescimento do País.<br />

Foi um trabalho desafiador que resultou em<br />

mais eficiência e confiabilidade ao sistema<br />

elétrico brasileiro. Temos uma vasta experiência<br />

em aplicações Smart Grid em todo o mundo e<br />

o Brasil dá um passo definitivo em direção ao<br />

conceito de redes inteligentes com o Reger”,<br />

afirma Paulo Stark, CEO e presidente do Grupo<br />

Siemens no Brasil.<br />

Consumo<br />

de energia<br />

O consumo de energia elétrica<br />

na rede alcançou 41.403GWh em<br />

fevereiro de 2014, representando<br />

aumento de 8,6% sobre o mesmo<br />

mês de 2013, segundo levantamento<br />

da Empresa de Pesquisa Energética<br />

(EPE). No acumulado do bimestre, o<br />

consumo ultrapassou 81 mil GWh,<br />

com avanço de 6,8% sobre igual<br />

período do ano anterior.<br />

A manutenção de temperaturas<br />

elevadas entre janeiro e fevereiro tem<br />

acarretado a intensificação do uso<br />

de condicionadores de ar, levando ao<br />

aumento do consumo de eletricidade<br />

nos lares e estabelecimentos<br />

comerciais. Além disso, houve a<br />

influência de mais dias úteis.<br />

O consumo residencial avançou<br />

13,3% em fevereiro, e do setor de<br />

comércio e serviços expandiu 16,6%.<br />

Já o consumo industrial segue em<br />

ritmo lento, com aumento de 1,4%<br />

ante fevereiro de 2013, refletindo<br />

performance de segmentos eletrointensivos.<br />

A EDP, empresa do Grupo EDP Energias<br />

de Portugal, nomeou o executivo João<br />

Brito Martins para assumir a diretoria de<br />

Desenvolvimento Organizacional da<br />

empresa. Além do novo posto, o<br />

executivo seguirá no cargo de<br />

gestor executivo de Inovação e<br />

Sustentabilidade da EDP, que<br />

desempenha atualmente.<br />

A área de Desenvolvimento<br />

Organizacional é primordial para<br />

Desenvolvimento organizacional<br />

garantir a eficiência operacional e a gestão<br />

de qualidade da EDP. Como explica Martins, o<br />

foco será oferecer suporte ao desenvolvimento<br />

do negócio e à melhoria contínua da empresa.<br />

“Em um setor em que a eficiência operacional<br />

é fundamental, nosso objetivo é contribuir<br />

para reforçá-la em toda a companhia,<br />

funcionando como uma consultoria interna de<br />

apoio direto às unidades e principais áreas da<br />

EDP”, afirma.<br />

João Brito Martins é graduado em<br />

economia pela Universidade Católica<br />

Portuguesa e tem MBA pela escola<br />

de negócios IMD, na Suíça. Iniciou a<br />

carreira como consultor na Roland Berger<br />

Strategy Consultants e posteriormente<br />

ingressou no Grupo EDP, onde<br />

desempenhou diversas funções nas<br />

áreas de marketing estratégico, pricing<br />

e planejamento, análise de negócios<br />

e consultoria interna em Portugal, na<br />

Espanha e no Brasil.<br />

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Abril/maio 2014<br />

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Eletrometalcon<br />

Data/Local: 06 a 09/05 – Londrina – PR<br />

Informações: (43) 3294-5100 / www.eletrometalcon.com.br<br />

Construfair<br />

Data/Local: 07 a 11/05 – Joinville – SC<br />

Informações: (48) 3240-1658 / www.acfeiras.com.br<br />

Encontro de Profissionais Eletricistas de São Paulo<br />

Data/Local: 10/05 – São Paulo – SP<br />

Informações: (11) 4028-5451 / www.abracopel.org<br />

Fecontech<br />

Data/Local: 21 a 23/05 – Goiânia – GO<br />

Informações: (61) 3214-1005 / www.fecontech.com.br<br />

I Encontro Light / Funcoge P&D e EE<br />

Data/Local: 22/05 – Rio de Janeiro – RJ<br />

Informações: (21) 3973-8455 / www.funcoge.org.br<br />

III Engeo – Encontro Nacional de Geoprocessamento do Setor Elétrico<br />

Data/Local: 27 e 28/05 – Foz do Iguaçu – PR<br />

Informações: (45) 3520-6556 / www.internews.jor.br<br />

cursos<br />

Manutenção de Relés de Proteção – Testes e Comissionamento<br />

Data/Local: 28 a 30/04 – Uberlândia – MG<br />

Informações: (34) 3210-6800 / www.conprove.com.br<br />

Manutenção Elétrica<br />

Data/Local: 06 a 09/05 – Itajubá – MG<br />

Informações: (35) 3629-3500 / www.fupai.com.br<br />

Instalador Fotovoltaico OFF – Grid<br />

Data/Local: 05 a 09/05 – São Paulo – SP<br />

Informações: (11) 4328-5113 / www.neosolar.com.br<br />

Conformidade das Instalações Elétricas de Baixa Tensão<br />

Data/Local: 12 e 14/05 – São Paulo – SP<br />

Informações: (11) 5031-1326 / www.barreto.eng.br<br />

Considerações sobre Disjuntores de Alta Tensão<br />

Data/Local: 14 e 15/05 – Curitiba – PR<br />

Informações: (41) 3361-6051 / www.sistemas.lactec.org.br<br />

Proteção de Sistemas Elétricos de Distribuição<br />

Data/Local: 19 a 21/05 – Uberlândia – MG<br />

Informações: (34) 3210-9088 / www.tllv.com.br<br />

66<br />

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