Astrea 26.pdf - Supremo Conselho do Grau 33
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O Pensamento Vivo de<br />
Albert Pike<br />
Moral and Dogma<br />
Mestre Perfeito<br />
<strong>Grau</strong> 5<br />
Tradução livre de<br />
João Clemente Dantas <strong>do</strong> Rego Barros<br />
Nota ao Leitor<br />
Como afirmamos desde o início desta série<br />
de traduções <strong>do</strong> famoso Moral and Dogma, o<br />
texto <strong>do</strong> Soberano Grande Comenda<strong>do</strong>r<br />
Albert Pike, deposita<strong>do</strong> na Livraria <strong>do</strong><br />
Congresso <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América,<br />
em 1871, não é um texto de fácil tradução<br />
por diversos motivos. O primeiro é que o<br />
autor tem um estilo difícil, quase sempre em<br />
linguagem indireta. O segun<strong>do</strong> foi atualizar<br />
o significa<strong>do</strong> de alguns termos, altera<strong>do</strong> pelo<br />
tempo. Outro é que conceitos abstratos são<br />
delica<strong>do</strong>s de traduzir, porque envolvem o<br />
conhecimento desses conceitos à luz da<br />
época.<br />
A presente tradução, criteriosamente elaborada<br />
pelo Ir\ João Clemente Dantas <strong>do</strong><br />
Rego Barros, dá o testemunho que outros estudiosos<br />
brasileiros não temem enfrentar as<br />
mil complexidades da obra de Pike. A ele,<br />
nossos parabéns pela coragem e pelo trabalho<br />
bem feito nesta mais <strong>do</strong> que devida homenagem<br />
àquele que, mais <strong>do</strong> que qualquer<br />
outro, foi a alma <strong>do</strong> Rito Escocês Antigo e<br />
Aceito.<br />
J.W. Kreutzer-Bach<br />
O<br />
Mestre Khurum era um<br />
homem honesto e trabalha<strong>do</strong>r.<br />
O que se comprometia<br />
a fazer, fazia prontamente, e<br />
trabalhava de forma correta e<br />
confiável. Não recebia nenhum<br />
salário que não lhe fosse devi<strong>do</strong>.<br />
Neste <strong>Grau</strong>, as virtudes que se<br />
deseja especialmente inculcar no<br />
Aluno são a honestidade e a<br />
industriosidade. São virtudes<br />
simples e comuns; mas não sob o<br />
nosso ponto de vista. Da mesma<br />
forma que as abelhas não amam<br />
nem respeitam os zangões, assim<br />
também a Maçonaria não ama<br />
nem respeita os ociosos, os que<br />
vivem de expedientes, e menos<br />
ainda aqueles que, como ácaros<br />
parasitas, vivem à custa <strong>do</strong>s outros.<br />
Nos in<strong>do</strong>lentes, que certamente<br />
têm uma probabilidade maior de se<br />
tornarem dissolutos e corruptos, a<br />
honestidade perfeita, que deveria<br />
ser a qualificação comum de to<strong>do</strong>s,<br />
é mais rara <strong>do</strong> que um diamante.<br />
Fazer de forma séria e dedicada,<br />
confiável e honesta o que deve ser<br />
feito talvez não necessite muito,<br />
sob qualquer ponto de vista,<br />
incluin<strong>do</strong> o de to<strong>do</strong> o corpo da lei<br />
moral. Porém, mesmo em suas<br />
aplicações mais simples e comuns,<br />
estas virtudes pertencem ao caráter<br />
de um Mestre Perfeito.<br />
A ociosidade é o túmulo <strong>do</strong><br />
homem. Uma pessoa ociosa é tão<br />
inútil aos propósitos de Deus e <strong>do</strong><br />
homem que é como se ela estivesse<br />
morta, indiferente às mudanças e<br />
às necessidades <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, e<br />
apenas vivesse para gastar seu<br />
próprio tempo, e comer os frutos da<br />
terra. Como um verme ou um<br />
lobo, quan<strong>do</strong> chega a sua hora,<br />
morre e desaparece, e logo é como<br />
Como as abelhas, a Maçonaria<br />
também não ama nem respeita<br />
os zangões ociosos.<br />
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