6- Rendimento dos Motores de CC - Eletronica.org
6- Rendimento dos Motores de CC - Eletronica.org
6- Rendimento dos Motores de CC - Eletronica.org
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
ELEMENTOS DE MÁQUINAS E MOTORES – MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA<br />
numerador da fração na Eq. 5-20 diminui mais rapidamente do que aumenta o <strong>de</strong>nominador (o<br />
numerador <strong>de</strong>cresce na razão do produto <strong>de</strong> Ia, comparando com o <strong>de</strong>nominador que aumenta<br />
diretamente com Ia), e a velocida<strong>de</strong> cai rapidamente, como se vê na Fig. 5-9. A linha tracejada<br />
representa a porção da característica associada a cargas extremamente leves, situação em que não se<br />
costuma usar os motores-série.<br />
Como se vê na Fig. 5-9, a velocida<strong>de</strong> excessiva para um motor-série não resulta numa<br />
corrente tão elevada na armadura, que seja capaz <strong>de</strong> abrir um fusível ou um disjuntor, <strong>de</strong>sligando,<br />
<strong>de</strong>ste modo, a armadura da re<strong>de</strong> (o que ocorre nos motores-shunt e compostos). Portanto, <strong>de</strong>ve-se<br />
usar um outro processo para a proteção contra o disparo do motor. Os motores-série são usualmente<br />
equipa<strong>dos</strong> com chaves centrífugas, que são dispositivos sensíveis à força centrípeta e que são<br />
fechadas em operação normal e se abrem a velocida<strong>de</strong>s 150% acima do valor nominal.<br />
5.7.3- <strong>Motores</strong> Compostos<br />
5.7.3.1- Motor Composto Cumulativo<br />
A equação básica da velocida<strong>de</strong> para um motor composto cumulativo po<strong>de</strong> ser escrita como<br />
⎡V<br />
⎤<br />
a<br />
− I<br />
a.(<br />
Ra<br />
+ Rs<br />
)<br />
N = K. ⎢<br />
⎥ (Eq. 5-21)<br />
⎢⎣<br />
φ<br />
f<br />
+ φ<br />
s ⎥⎦<br />
ainda mais simplificada para<br />
⎛ ⎞<br />
⎜<br />
E<br />
N = K.<br />
⎟<br />
⎝ φ<br />
f<br />
+ φ<br />
s ⎠ (Eq. 5-22)<br />
K.<br />
E<br />
Comparando a Eq. 5-22, para o motor composto cumulativo, com a equação N = , para<br />
φ<br />
f<br />
o motor-shunt, é evi<strong>de</strong>nte que, com o aumento da carga e da corrente da armadura, o fluxo<br />
produzido pelo campo-série também aumenta, enquanto a fcem <strong>de</strong>cai. O <strong>de</strong>nominador da equação<br />
cresce, enquanto que o numerador <strong>de</strong>cresce proporcionalmente mais do que no motor-shunt. O<br />
resultado é que a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um motor composto cumulativo cairá numa razão maior do que a<br />
velocida<strong>de</strong> do motor-shunt com a aplicação da carga, como po<strong>de</strong>mos observar na Fig. 5-9.<br />
5.7.3.1- Motor Composto Diferencial<br />
A Eq. 5-22 para o motor composto cumulativo po<strong>de</strong> ser modificada levemente para mostrar<br />
a oposição causada pela tensão gerada pelo campo-série, <strong>de</strong> modo que a velocida<strong>de</strong> será<br />
⎛<br />
N = K.<br />
⎜<br />
⎝ φ<br />
f<br />
E ⎞<br />
⎟<br />
V<br />
= k.<br />
−φ<br />
s ⎠<br />
a<br />
− I<br />
a.(<br />
Ra<br />
+ Rs<br />
)<br />
φ −φ<br />
f<br />
s<br />
(Eq. 5-23)<br />
Com o aumento da carga e <strong>de</strong> Ia, o numerador da fração na Eq. 5-23 <strong>de</strong>cresce um pouco,<br />
mas o <strong>de</strong>nominador <strong>de</strong>cresce mais rapidamente. A velocida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> cair ligeiramente para cargas<br />
leves, mas, com o aumento da carga, a velocida<strong>de</strong> aumenta. Esta condição estabelece uma<br />
instabilida<strong>de</strong> dinâmica. Com o aumento da velocida<strong>de</strong>, a maioria das cargas mecânicas aumenta<br />
automaticamente (pois maior trabalho é executado em velocida<strong>de</strong>s mais elevadas) causando um<br />
22