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Como fazer <br />
uma apresentação oral <br />
Profa. Patrícia Jaques Maillard <br />
Disciplina: Metodologia de Pesquisa <br />
UNISINOS
Sumário <br />
• Passos <br />
• Organização da Apresentação <br />
2
Passos a seguir <br />
• Passos: <br />
– elaborar um bom resumo <br />
– criar o material visual <br />
– desenvolver a apresentação <br />
– treinar a apresentação <br />
3
ORGANIZAÇÃO DA APRESENTAÇÃO <br />
4
Organização da Apresentação <br />
• Capa <br />
• Sumário <br />
• Introdução <br />
• Conceitos Básicos <br />
• Materiais e Métodos ou Trabalhos Proposto <br />
• Trabalhos Relacionados <br />
• Avaliação <br />
• Resultados <br />
5
Capa <br />
• Título. <br />
• Autor(es). <br />
• InsMtuição. <br />
• Local e data. <br />
6
Computação AfeFva aplicada à Educação: <br />
Dotando Sistemas Tutores Inteligentes de <br />
Habilidades Sociais <br />
Patrícia A. Jaques (UNISINOS) <br />
Maria Augusta S. N. Nunes (UFS) <br />
Seiji Isotani (USP) <br />
Ig BiXencourt (UFAL) <br />
DesafIE 2012 <br />
CuriMba -‐ Paraná
Sumário <br />
• Mostra organização da apresentação <br />
• Colocar slide de transição para cada novo <br />
tópico durante a apresentação <br />
• Cada novo tópico: <br />
– lembrar que foi falado do tópico X <br />
– falar que vai entrar no novo tópico Y <br />
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Introdução <br />
• O que vai ser feito? <br />
• Por quê? Importância? <br />
– explicar claramente o problema e a moMvação <br />
para resolver <br />
• Explicar de maneira simples <br />
– contar uma história <br />
• Abordar assunto na forma de cone <br />
– do mais geral para mais específico <br />
9
Materiais e Métodos <br />
• Como fazer? <br />
• Se método usado é muito conhecido <br />
– só citar <br />
• Se método foi modificado <br />
– explicar detalhadamente o que foi modificado <br />
• Explicar dados da amostra (se houver) e como <br />
foi feito <br />
10
Resultados <br />
• Descrever resultados <br />
• Não apresentar apenas dados <br />
– mas também interpretação dos dados <br />
• Preferir usar gráficos e figuras no lugar de <br />
tabelas <br />
– Para cada figura ou gráfico será necessário explicar os <br />
eixos, as variáveis e as unidades dos dados. <br />
11
Gráficos e Figuras <br />
• Fontes com pelo menos 16 pontos deverão ser uMlizadas para <br />
as ilustrações. <br />
• Uma maneira de verificar se o gráfico estará legível para a <br />
audiência. <br />
– Passos: <br />
• imprimir o slide em tamanho A4, <br />
• colocá-‐lo no chão <br />
• e tentar ler as informações do gráfico mantendo-‐se em pé (SCHOEBERLe TOON, <br />
2008); <br />
– caso visualize com clareza todas asinformações, o gráfico estará no tamanho <br />
adequado. <br />
12
A importância do Aleitamento Materno <br />
Risco de morte por diarreia em crianças inglesas de acordo <br />
com o padrão de alimentação, 1903 -‐1905 <br />
Razão de chance<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
12<br />
91<br />
40<br />
4 1<br />
Farinác.<br />
L. Cond.<br />
LV<br />
LM +<br />
outros<br />
LM<br />
Victora CG. Food Nutr Bull 1996; 17:390-6<br />
13
Conclusão <br />
• O palestrante deve <br />
indicar a mensagem <br />
que o ouvinte deverá <br />
levar para casa, <br />
– caso contrário cada <br />
pessoa da platéia fará <br />
esta escolha sozinha. <br />
• O foco da sua palestra <br />
não terá sido bem <br />
disseminado. <br />
“Diga a plateia o que <br />
você vai falar, <br />
fale para ela. <br />
Então diga a ela o que <br />
você acabou de dizer” <br />
14
Agradecimentos <br />
• Agradecer a quem? <br />
– audiência, <br />
– as pessoas que ajudaram <br />
durante o <br />
desenvolvimento do <br />
trabalho, <br />
– as pessoas que <br />
convidaram o <br />
palestrante para falar , <br />
– as agências <br />
financiadoras. <br />
15
ESTILO DOS SLIDES <br />
16
EsMlo – Dicas Gerais <br />
• Simples é mais <br />
• Evitar carnaval de cores <br />
• Evitar fotos como fundo <br />
17
Sugestão de Slide (1/2) <br />
• Para ambientes bem iluminados: <br />
– fundos claros (branco, bege e cinza claro) <br />
– com letras escuras (preta, azul marinho ou bordô) <br />
• Tendem a causar menos sono <br />
18
Sugestão de Slide (2/2) <br />
• Para ambientes mal iluminados: <br />
– fundo escuro (preto, bordô e azul marinho) <br />
– com letras claras (amarelas e brancas). <br />
19
EsMlo -‐ Slides <br />
• Cores <br />
– no máximo 3 cores <br />
sejam empregadas. <br />
– letras em vermelho <br />
devem ser evitadas <br />
• independente da escolha <br />
do plano de fundo, <br />
• dificultam a leitura. <br />
20
EsMlo -‐ Slides <br />
• Evite <br />
• usar <br />
• muitas <br />
• cores <br />
• diferentes <br />
• em um <br />
• slide <br />
21
EsMlo -‐ Slides <br />
• Evite também cor da <br />
fonte da letra muito <br />
próximo do fundo <br />
• A cor é uma percepção visual provocada pela <br />
ação de um feixe de fotons sobre células <br />
especializadas da reMna, que transmitem <br />
através de informação pré-‐processada no <br />
nervo ópMco, impressões para o sistema <br />
nervoso.1 <br />
• A cor de um material é determinada pelas <br />
médias de frequência dos pacotes de onda <br />
que as suas moléculas consMtuintes refletem. <br />
Um objeto terá determinada cor se não <br />
absorver justamente os raios <br />
correspondentes à frequência daquela cor. <br />
• Assim, um objeto é vermelho se absorve <br />
preferencialmente as frequências fora do <br />
vermelho. <br />
• A cor é relacionada com os diferentes <br />
comprimento de onda do espectro <br />
eletromagnéMco. São percebidas pelas <br />
pessoas, em faixa específica (zona do visível), <br />
e por alguns animais através dos órgãos de <br />
visão, como uma sensação que nos permite <br />
diferenciar os objetos do espaço com maior <br />
precisão. <br />
22
EsMlo -‐ Slides <br />
• Fontes grandes: <br />
– > 24 para o texto <br />
– > 32 para o ttulo <br />
• Fontes claras: <br />
– Arial <br />
– Verdana<br />
– Calibri <br />
23
EsMlo -‐ Slides <br />
• Evite<br />
• usar !<br />
• muitos<br />
• tipos<br />
• diferentes<br />
• de !<br />
• fontes<br />
24
EsMlo -‐ Slides <br />
• Os <strong>slides</strong> não devem incluir todo o conteúdo <br />
do arMgo <br />
– detalhes devem ficar no arMgo <br />
– mas não confundir com ser superficial <br />
• A quanMdade de texto dos <strong>slides</strong> deverá ser <br />
mínima <br />
– máximo de 10 linhas por slide, incluindo o ttulo <br />
do mesmo. <br />
25
EsMlo -‐ Slides <br />
• Colocar número dos <strong>slides</strong> <br />
– canto inferir direito <br />
– indicar também total <br />
• 26/52 <br />
26
EsMlo -‐ Slides <br />
• Citação <br />
– ser uMlizado no preparo de todas as <br />
apresentações. <br />
– todas as referências uMlizadas deverão ser citadas. <br />
– Isso poderá ser feito (Hatje, 2009): <br />
• no rodapé do slide onde a citação é perMnente <br />
• no final da apresentação em uma seção de referências. <br />
Hatje, V. COMO PREPARAR UMA BOA APRESENTAÇÃO <br />
CIENTÍFICA? Revista E.T.C. 2009, págs 29-‐33. Disponível em: <br />
hXp://www.goat.fis.uxa.br/uploads/userfiles/259.pdf <br />
27
APRESENTAÇÃO ORAL <br />
28
Apresentação <br />
• PraMcar, praMcar, <br />
praMcar <br />
– uma vez na frente do <br />
espelho <br />
• Pedir prévia para <br />
orientador <br />
29
Apresentação <br />
• Se manter no tempo <br />
• Cada slide 1-‐2 minutos <br />
30
Apresentação <br />
• Não se desculpar <br />
31
Apresentação <br />
• Piadas <br />
– Não em apresentações <br />
formais e técnicas <br />
32
Apresentação <br />
• Não perder o contato <br />
visual com a plateia <br />
• Olhar para o objeto no <br />
slide e após para a plateia <br />
para explicar <br />
• Esperar alguns segundos <br />
até a audiência olhar o <br />
objeto <br />
• Escolher algumas pessoas <br />
e olhar para elas <br />
• Verificar a reação da <br />
plateia <br />
33
Apresentação <br />
• Tom da voz <br />
– manter ritmo e usar ênfase em <br />
pontos importantes <br />
• Evitar os uhhh , eeee , ahhhm <br />
durante a apresentação <br />
– captarão a atenção da audiência <br />
• O que fazer? <br />
– parar, pensar e só então <br />
recomeçar a sua fala. <br />
– algumas vezes o silêncio <br />
momentâneo é parMcularmente <br />
oportuno. <br />
• Não há urgência em preencher <br />
espaços vazios, pois a audiência <br />
estará ocupada em entender as <br />
idéias que estão sendo apresentadas. <br />
34
Apresentação <br />
• Falta de fôlego <br />
– (pare para respirar; tem <br />
tempo para isso). <br />
• Lapso de memória <br />
– (use os <strong>slides</strong>; imprima e <br />
anote as margens). <br />
• Má pronúncia <br />
– (fale devagar; use os <br />
<strong>slides</strong>) <br />
• Tosse, espirros <br />
– (evite o microfone). <br />
35
Apresentação <br />
• Laser <br />
– manter fixo <br />
– não ficar girando ao <br />
redor de objetos <br />
• NUNCA LER <br />
TEXTUALMENTE OS <br />
SLIDES! <br />
36
Apresentação <br />
• O palestrante deverá se <br />
vesMr de forma <br />
discreta: <br />
– um traje adequado <br />
estará mandando a <br />
mensagem de que o <br />
apresentador se importa <br />
com a audiência e de <br />
que se vesMu bem para <br />
ela <br />
– Não é festa de gala! <br />
37
Apresentação <br />
Dica: <br />
• Não beber bebidas gaseificadas! <br />
38
PERGUNTAS <br />
39
Perguntas <br />
• Quando alguém da <br />
plateia colocar uma <br />
pergunta: <br />
– RepeMr sempre a <br />
pergunta <br />
• para si próprio (dá tempo <br />
para pensar); <br />
• para o interpelador (para <br />
garanMr que percebemos <br />
a sua pergunta); <br />
• para o resto da audiência <br />
(que não ouviu a <br />
pergunta). <br />
(Vasconcelos, 2011) <br />
40
Perguntas <br />
• P. Não teria sido mais simples usar co-indução?<br />
<br />
– R1. A pergunta é saber se teria sido mais simples <br />
usar co-‐indução. É uma boa questão. Não, eu <br />
tentei e foi mais simples usar indução. <br />
– R2. A pergunta é saber se teria sido mais simples <br />
usar co-‐indução. É uma boa questão. Não sei, não <br />
tentei. Acho que valerá a pena invesMgar. <br />
(Vasconcelos, 2011) <br />
41
Perguntas <br />
• P. Este resultado não é já muito bem conhecido? <br />
– R1. A questão é se este resultado não é já conhecido. <br />
Tanto quanto sei, não, não é conhecido. Poderia <br />
indicar-‐me alguma referência bibliográfica? <br />
– R2. A questão é se este resultado não é já conhecido. <br />
Nós conhecemos trabalhos que usam o A* apenas <br />
para rotas de carro. Nós estamos usando para o <br />
problema de rotas de ônibus. Isso acarreta em várias <br />
diferenças na modelagem e nas melhorias que vimos <br />
na conclusão dessa apresentação. <br />
(Vasconcelos, 2011) <br />
42
Referências <br />
• Hatje, V. COMO PREPARAR UMA BOA APRESENTAÇÃO <br />
CIENTÍFICA? Revista E.T.C. 2009, págs 29-‐33. Disponível em: <br />
hXp://www.goat.fis.uxa.br/uploads/userfiles/259.pdf <br />
• Vasconcelos, P. 2011. Como fazer uma apresentação <br />
cienPfica. 2011. <br />
43