60527 Metodologia de Pesquisa - Unisinos
60527 Metodologia de Pesquisa - Unisinos
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<strong>60527</strong><br />
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Aula 8<br />
Prof. Patricia Jaques M.<br />
pjaques@unisinos.br<br />
Prof. Christopher Rosa Pohlmann, Ms.<br />
chrisrp@unisinos.br
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Leitura adicional<br />
! Importante:<br />
! Essa apresentação foi fortemente baseada no artigo<br />
abaixo, o qual se recomenda fortemente a leitura:<br />
! WAINER, J. Metodos <strong>de</strong> pesquisa quantitativa e<br />
qualitativa para a ciencia computacao. In: Tomasz<br />
Kowaltowski ; Karin Breitman. (Org.). Atualizacao em<br />
informatica 2007. : Socieda<strong>de</strong> Brasiliera <strong>de</strong> Computacao e<br />
Editora PUC rio, 2007, p. 221-262.<br />
! Disponível em: http://www.pucrs.br/famat/viali/mestrado/<br />
textos/<strong>Pesquisa</strong>.pdf
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
! <strong>Metodologia</strong> é o estudo dos métodos.<br />
! O método consiste na seqüência <strong>de</strong> passos<br />
necessários para <strong>de</strong>monstrar que o objetivo<br />
proposto foi atingido, ou seja, se os passos<br />
<strong>de</strong>finidos no método forem executados, os<br />
resultados obtidos <strong>de</strong>verão ser convincentes
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Método Científico<br />
É “a forma encontrada pela socieda<strong>de</strong> para<br />
legitimar um conhecimento adquirido<br />
empiricamente, ou seja, quando um<br />
conhecimento é obtido pelo método<br />
científico, qualquer pesquisador que repita a<br />
investigação, nas mesmas circunstâncias,<br />
obterá o mesmo resultado, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os<br />
mesmos cuidados sejam<br />
tomados” (COMPOMAR, 1991, p. 95).
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Método Científico<br />
Método científico é um conjunto <strong>de</strong> procedimentos<br />
sistematizados que indica o caminho a ser seguido na<br />
investigação científica. Com as estratégias do método<br />
científico, busca-se evi<strong>de</strong>nciar os diversos fenômenos<br />
da natureza, generalizar os conhecimentos, testá-los<br />
racionalmente, comprová-los pela observação e<br />
experimentação.
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Método<br />
! O método <strong>de</strong>ve então indicar:<br />
! se protótipos serão <strong>de</strong>senvolvidos,<br />
! se mo<strong>de</strong>los teóricos serão construídos,<br />
! quais experimentos eventualmente serão realizados,<br />
! como os dados serão organizados e comparados,<br />
! e assim por diante, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do tipo <strong>de</strong> trabalho.
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Dados versus Conceitos<br />
! O método <strong>de</strong> pesquisa não consiste apenas em<br />
coletar dados para suportar a hipótese <strong>de</strong><br />
trabalho.<br />
! É necessário elaborar um discurso pon<strong>de</strong>rado e<br />
esclarecedor a partir <strong>de</strong>sses dados.<br />
! O aspecto mais importante <strong>de</strong> uma monografia é<br />
o pensamento crítico e não apenas a coleta <strong>de</strong><br />
informações.
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Classificação da pesquisa<br />
Quanto ao método<br />
- <strong>Pesquisa</strong><br />
Experimental<br />
- <strong>Pesquisa</strong><br />
Levantamento ou<br />
não experimental<br />
- Estudo <strong>de</strong> caso<br />
- <strong>Pesquisa</strong>-ação<br />
- <strong>Pesquisa</strong><br />
Documental<br />
Técnicas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong><br />
dados adotadas<br />
<strong>Pesquisa</strong> Quantitativa<br />
- Entrevistas<br />
- Questionários<br />
- Observação<br />
- Testes<br />
- Índices e relatórios<br />
<strong>Pesquisa</strong> Qualitativa<br />
- Entrevistas em<br />
profundida<strong>de</strong><br />
- Observação<br />
participante<br />
- Textos, documentos<br />
- Questionários<br />
Técnicas <strong>de</strong><br />
análise <strong>de</strong> dados<br />
adotadas<br />
- Métodos<br />
estatísticos<br />
(freqüência,<br />
associação <strong>de</strong><br />
variáveis)<br />
- Análise <strong>de</strong><br />
conteúdo e outras<br />
técnicas <strong>de</strong><br />
análise qualitativa
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Pesquisa</strong><br />
! Quanto ao método:<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Analítica<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Quantitativa<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Qualitativa<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Bibliográfica
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Pesquisa</strong><br />
! Quanto ao método:<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Analítica<br />
! faz algumas pressuposições sobre os dados do programa<br />
ou sobre a máquina on<strong>de</strong> o programa vai ser executado, e<br />
prova matematicamente que o programa tem algumas<br />
proprieda<strong>de</strong>s interessantes<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Quantitativa<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Qualitativa<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Bibliográfica<br />
Exemplo: trabalhos que envolvam a<br />
análise assintótica <strong>de</strong> algoritmos<br />
concebidos
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Pesquisa</strong><br />
! Quanto ao método:<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Analítica<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Quantitativa<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Qualitativa<br />
<strong>Pesquisa</strong> Empírica<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Bibliográfica
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Pesquisa</strong><br />
! Quanto ao método:<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Analítica<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Quantitativa<br />
! baseada na<br />
! medida (normalmente numérica) <strong>de</strong> poucas variáveis objetivas,<br />
! na ênfase em comparação <strong>de</strong> resultados e<br />
! no uso intensivo <strong>de</strong> técnicas estatísticas<br />
! Métodos:<br />
! uso <strong>de</strong> dados sintéticos: benchmarks, simulações e competições<br />
! técnicas estatísticas para a comparação <strong>de</strong> conjuntos <strong>de</strong> medidas<br />
! uso <strong>de</strong> questionários (surveys)<br />
! <strong>de</strong>senhos experimentais<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Qualitativa<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Bibliográfica
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Quanto a natureza das variáveis:<br />
Quantitatiava X Qualitativa<br />
Quantitativa: medir o grau em que algo está acontecendo.<br />
Apresenta proposições formais, investiga um fenômeno com instrumentação<br />
estruturada, medidas quantificáveis <strong>de</strong> variáveis e inferências sobre um<br />
fenômeno a partir <strong>de</strong> uma amostra <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada população. Preocupa-se<br />
com a medição objetiva e quantificação <strong>de</strong> resultados<br />
(ORLIKOWSKI e BAROUDI, 1991, GRAWITZ, 1993, GODOY, 1995).
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Pesquisa</strong><br />
! Quanto ao método:<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Analítica<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Quantitativa<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Qualitativa<br />
! baseia-se na observação cuidadosa dos ambientes on<strong>de</strong> o<br />
sistema está sendo usado ou on<strong>de</strong> será usado, do<br />
entendimento das várias perspectivas dos usuários ou<br />
potenciais usuários do sistema, etc.<br />
! Exemplos:<br />
! estudos qualitativos observacionais<br />
! pesquisa-ação (ou estudos qualitativos intervencionistas)<br />
! outras formas <strong>de</strong> avaliação qualitativa<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Bibliográfica
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Quanto a natureza das variáveis:<br />
Quantitatiava X Qualitativa<br />
Qualitativa: presença ou ausência <strong>de</strong> algo.<br />
“…não procura enumerar e/ou medir os eventos estudados, nem<br />
emprega instrumental estatístico para a análise dos dados. Parte<br />
<strong>de</strong> questões ou focos <strong>de</strong> interesses amplos, que vão se <strong>de</strong>finindo<br />
a medida que o estudo se <strong>de</strong>senvolve. Envolve a obtenção <strong>de</strong><br />
dados <strong>de</strong>scritivos sobre pessoas, lugares e processos interativos<br />
pelo contato direto do pesquisador com a situação estudada,<br />
procurando compreen<strong>de</strong>r os fenômenos segundo a perspectiva<br />
dos participantes da situação em estudo.<br />
(GODOY, 1995).
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Pesquisa</strong><br />
! Quanto ao método:<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Analítica<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Quantitativa<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Qualitativa<br />
! <strong>Pesquisa</strong> Bibliográfica<br />
! não é apenas coletar e resumir alguns artigos relevantes à<br />
pesquisa<br />
! o objetivo é coletar todos os artigos publicados que<br />
reportam a algum experimento quantitativo pelo qual<br />
estamos interessados e resumir os vários resultados<br />
! <strong>de</strong>ve haver uma avaliação qualitativa ou quantitativa em cima<br />
dos dados
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
MÉTODOS<br />
QUANTITATIVOS
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Pesquisa</strong> Quantitativa<br />
! A pesquisa quantitativa vem da tradição das ciências naturais,<br />
on<strong>de</strong> as variáveis observadas são poucas, objetivas e medidas em<br />
escalas numéricas.<br />
! Filosoficamente, a pesquisa quantitativa baseia-se numa visão<br />
dita positivista on<strong>de</strong>:<br />
! as variáveis a serem observadas são consi<strong>de</strong>radas objetivas, isto é,<br />
diferentes observadores obterão os mesmos resultados em<br />
observações distintas<br />
! não há <strong>de</strong>sacordo do que é melhor e o que é pior para os valores<br />
<strong>de</strong>ssas variáveis objetivas<br />
! medições numéricas são consi<strong>de</strong>radas mais ricas que <strong>de</strong>scrições<br />
verbais, pois elas se a<strong>de</strong>quam à manipulação estatística<br />
! A essência da pesquisa quantitativa em ciência da computação é<br />
verificar o quão “melhor” é usar um programa/sistema novo<br />
frente à(s) alternativa(s).
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Dados Sintéticos<br />
! Algumas áreas da computação usam conjuntos <strong>de</strong> dados ou<br />
conjuntos <strong>de</strong> exemplos <strong>de</strong>finidos pela comunida<strong>de</strong> como forma <strong>de</strong><br />
avaliar os programas.<br />
! Tais conjuntos <strong>de</strong> dados, ou benchmarks, <strong>de</strong>vem em princípio<br />
representar a possível diversida<strong>de</strong> dos “dados reais”.<br />
! Benchmarks po<strong>de</strong>m ter viés:<br />
! efeito <strong>de</strong> teto<br />
! quase todo mundo se dá muito bem<br />
! efeito <strong>de</strong> chão<br />
! Vantagens:<br />
! quase todo mundo se dá muito mal<br />
! comparação com outros trabalhos que usaram o mesmo<br />
benchmark<br />
! visão computacional<br />
! Exemplo <strong>de</strong> TCC:<br />
! http://professor.unisinos.br/pjaques/material/TCC_EduardoOliveira.pdf
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Pesquisa</strong> Experimental<br />
De modo geral, o experimento representa o melhor<br />
exemplo <strong>de</strong> pesquisa científica. Essencialmente, a<br />
pesquisa experimental consiste em:<br />
- selecionar um objeto <strong>de</strong> estudo,<br />
- selecionar as variáveis que seriam capazes <strong>de</strong><br />
influenciá-lo,<br />
- <strong>de</strong>finir as formas <strong>de</strong> controle e <strong>de</strong> observação nos<br />
efeitos que a variável produz no objeto.
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Pesquisa</strong> Experimental<br />
! A pesquisa experimental po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>senvolvida<br />
em qualquer lugar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que apresente as<br />
seguintes proprieda<strong>de</strong>s:<br />
! Manipulação: o pesquisador precisa fazer alguma coisa<br />
para manipular pelo menos uma das características dos<br />
elementos estudados.<br />
! Controle: o pesquisador precisa introduzir um ou mais<br />
controles na situação experimental, sobretudo criando<br />
um grupo <strong>de</strong> controle.<br />
! Distribuição aleatória: a <strong>de</strong>signação dos elementos<br />
para participar dos grupos experimentais e <strong>de</strong> controle<br />
<strong>de</strong>vem ser feitas aleatoriamente.
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Variáveis a analisar<br />
! Variável <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte X Variável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
! variável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte é o que você (ou a natureza)<br />
manipula - um tratamento ou programa ou causa.<br />
! variável <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte é o que é afetado pela variável<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte - seus efeitos ou resultados.<br />
! Por exemplo, se você está estudando os efeitos <strong>de</strong> um<br />
novo programa educacional sobre o <strong>de</strong>sempenho do<br />
aluno:<br />
! o programa é a variável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
! o <strong>de</strong>sempenho do aluno é a variável <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
! Outro exemplo comparando novo algoritmo com velho:<br />
! o algoritmo é a variável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
! o <strong>de</strong>sempenho (tempo <strong>de</strong> execução) é a variável<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Desenho Experimental<br />
! Formula hipóteses<br />
! Escolhe melhor Desenho Experimental<br />
! Seleciona amostra da população<br />
! Geralmente divi<strong>de</strong> em grupo <strong>de</strong> controle e grupo<br />
experimental<br />
! Grupo <strong>de</strong> controle<br />
! não recebe/interage com variável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
! Grupo Experimental<br />
! recebe/interage com variável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
! Realiza experimentos<br />
! Aplica testes estatísticos para verificar resultados<br />
! Análise dos resultados
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Teste <strong>de</strong> Hipótese<br />
! Em estatística, um Teste <strong>de</strong> Hipóteses é um<br />
método para verificar se os dados são<br />
compatíveis com alguma hipótese, po<strong>de</strong>ndo<br />
muitas vezes sugerir a não-valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma<br />
hipótese.<br />
! O teste <strong>de</strong> hipóteses é um procedimento<br />
estatístico baseado na análise <strong>de</strong> uma amostra,<br />
através da teoria <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong>s, usado para<br />
avaliar <strong>de</strong>terminados parâmetros que são<br />
<strong>de</strong>sconhecidos numa população.
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Hipóteses<br />
! Os testes <strong>de</strong> hipóteses são sempre constituídos por<br />
duas hipóteses:<br />
! Hipótese nula (Ho) : é a hipótese que traduz a ausência<br />
do efeito que se quer verificar.<br />
! Os alunos não obtiveram um ganho <strong>de</strong> performance<br />
significativo empregando o STI X<br />
! A média do pós-teste é menor ou igual que a média do préteste<br />
! Hipótese alternativas (H1) : é a hipótese que o<br />
investigador quer verificar.<br />
! Os alunos obtiveram um ganho <strong>de</strong> performance significativo<br />
empregando o STI X<br />
! A média do pós-teste é maior que a média do pré-teste<br />
! Nível <strong>de</strong> significância: a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rejeitar a<br />
hipótese nula quando ela é efetivamente verda<strong>de</strong>ira<br />
(ERRO)
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Teste <strong>de</strong> Hipótese<br />
! Aplicação <strong>de</strong> teste estatístico para rejeitar<br />
hipótese nula<br />
! Amostras pequenas (
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Exemplo <strong>de</strong> Avaliação com teste <strong>de</strong><br />
hipótese<br />
! Avaliação do Agente Pedagógico Animado PAT<br />
! JAQUES, Patrícia Augustin ; Jaques, Karin S. F. ;<br />
LEHMANN, M. . Avaliando a efetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um agente<br />
pedagógico animado emocional. In: Simpósio<br />
Brasileiro <strong>de</strong> Informática na Educação, 2008,<br />
Fortaleza. Anais do Simpósio Brasileiro <strong>de</strong> Informática<br />
na Educação - CDROM, 2008.
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Experimento <strong>de</strong> Avaliação<br />
! Agente inserido no Ambiente JADE para ensino <strong>de</strong> Fuso<br />
Horários
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Experimento realizado<br />
! A avaliação foi realizada nos dias 04 e 05 <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007<br />
! Alunos da 7ª série do Ensino Fundamental <strong>de</strong> uma<br />
escola pública localizada no município <strong>de</strong> Esteio, RS,<br />
Brasil.<br />
! 20 meninos e 19 meninas = 39 alunos<br />
! Ida<strong>de</strong>s que variam entre 12 a 19 anos.
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Experimento realizado
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
1ª. avaliação<br />
! Efetivida<strong>de</strong> do agente pedagógico animado afetivo<br />
! Ho: μpos ≤ μpre (hipótese nula)<br />
! H1: μpos > μpre (alegação)<br />
! Hipótese nula: média dos pós-testes é menor ou igual à média<br />
dos pré-testes<br />
! Teste-t: queremos comparar as médias <strong>de</strong> duas distribuições<br />
normais e o grupo tem tamanho menor que 20<br />
! Tendo um grau <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 99% (α=0,01), teremos um<br />
valor <strong>de</strong> p muito próximo a zero (
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
2ª. avaliação<br />
! Comparando grupo 1 (JADE) e grupo 3 (JADE+PAT emotiva)<br />
! H0: μ1 >= μ3 (a média do pós-teste do grupo 1 é maior ou igual a<br />
do grupo 3)<br />
! H1: μ1 < μ3 (a média do pós-teste do grupo 1 é menor do que a do<br />
grupo 3)<br />
! Aplicando o teste t, obtemos p
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
3ª. avaliação<br />
! Comparando grupos 2 e 3:<br />
! Fazendo a mesma comparação entre os grupos 2 e 3, obtemos p=<br />
0.1162 (t= -1.2324, df=19.582). Desta maneira, não há evidência<br />
suficiente para afirmar que a presença <strong>de</strong> um agente que consi<strong>de</strong>ra as<br />
emoções do usuário no ambiente JADE proporcione uma melhor<br />
aprendizagem que o ambiente dotado <strong>de</strong> um agente pedagógico<br />
animado não afetivo.<br />
! Se comparamos o grupo 2 em relação ao grupo 1:<br />
! observaremos que também não há evidência suficiente que nos<br />
permite alegar que a simples presença <strong>de</strong> um agente animado “não<br />
afetivo” gera uma melhora significativa em nível <strong>de</strong> aprendizagem aos<br />
alunos que o ambiente JADE (t = -0.8606, df = 23.173, p>0.01).
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Hipóteses:<br />
! Agente não se encontra em ambiente <strong>de</strong> resolução <strong>de</strong> problemas<br />
! Problemas com caixas <strong>de</strong> som<br />
! Teste-t não pareado<br />
! O teste t pareado permite i<strong>de</strong>ntificar e subtrair a variação <strong>de</strong>ntro<br />
<strong>de</strong> grupo (conhecida como “error variance”) permitindo assim<br />
aumentar a sensibilida<strong>de</strong> do teste estatístico
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Conclusões da avaliação<br />
! Embora o ambiente <strong>de</strong> aprendizagem com Pat melhore o<br />
<strong>de</strong>sempenho dos alunos (verificado comparando pós-testes<br />
com pré-testes dos alunos no grupo 3), não é possível afirmar<br />
estatisticamente que o agente emocional propicia um melhor<br />
<strong>de</strong>sempenho do que um agente pedagógico animado não<br />
afetivo<br />
! Por outro lado, diferenças nas médias e variâncias dos grupos 2 e 3<br />
indicam a aplicação <strong>de</strong> um teste t pareado comprovará a hipótese<br />
<strong>de</strong>sejada.
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Questionários<br />
! Conjunto <strong>de</strong> perguntas com respostas<br />
pre<strong>de</strong>finidas (closed questions)<br />
! Likert scale<br />
! Po<strong>de</strong>m ser respondidos:<br />
! pelo sujeito da pesquisa<br />
! pelo observador<br />
! O uso <strong>de</strong> questionários envolve as seguintes<br />
fases:<br />
! elaboração das perguntas e respostas<br />
! amostragem da população<br />
! avaliação das respostas<br />
! análise dos resultados
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Questionários<br />
! Tenta avaliar ou medir uma variável invisível ou latente.<br />
! Por exemplo, se o pesquisador tem uma teoria sobre “estilos<br />
<strong>de</strong> programação”, boa parte do questionário será sobre<br />
questões que avaliamos diferentes aspectos <strong>de</strong> cada um dos<br />
“estilos”.<br />
! Este questionário <strong>de</strong>ve ter várias proprieda<strong>de</strong>s:<br />
! confiabilida<strong>de</strong> (reliability)<br />
! diferentes aplicações = resultados similares<br />
! valida<strong>de</strong> (validity)<br />
! instrumento me<strong>de</strong> boa aproximação da variável latente<br />
! não <strong>de</strong>sencorajar o usuário a respondê-lo<br />
! Usar sempre questionários prontos quando possível
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Pesquisa</strong> Levantamento ou não<br />
experimental<br />
! Consiste no estudo <strong>de</strong> fenômenos sem a<br />
intervenção sistemática do pesquisador<br />
! Caracteriza-se pela interrogação direta das<br />
pessoas cujo comportamento se <strong>de</strong>seja<br />
conhecer.<br />
! Proce<strong>de</strong>-se à solicitação <strong>de</strong> informações a um<br />
grupo significativo <strong>de</strong> pessoas acerca do<br />
problema estudado para, em seguida, mediante<br />
análise, obterem-se as conclusões<br />
correspon<strong>de</strong>ntes aos dados coletados.
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
MÉTODOS QUALITATIVOS
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Estudo <strong>de</strong> Caso<br />
! É uma modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesquisa amplamente utilizada nas<br />
ciências sociais.<br />
! Consiste no estudo profundo e exaustivo <strong>de</strong> um ou poucos objetos, <strong>de</strong><br />
maneira que permita seu amplo e <strong>de</strong>talhado conhecimento.<br />
! Objetivo:<br />
! Descobrir:<br />
! as práticas formais da organização e<br />
! os valores, opiniões e atitu<strong>de</strong>s dos sujeitos<br />
! É um tipo <strong>de</strong> estudo que tem por objetivo aprofundar a<br />
<strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada realida<strong>de</strong>.<br />
! Por exemplo, po<strong>de</strong>-se estudar o baixo <strong>de</strong>sempenho dos funcionários<br />
da filial <strong>de</strong> uma empresa localizada num estado do norte do Brasil,<br />
distante da matriz que fica no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />
! Os resultados obtidos são válidos apenas para aquele caso.
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Estudo <strong>de</strong> caso<br />
Propósitos da utilização <strong>de</strong>ste método:<br />
! Explorar situações da vida real cujos limites não<br />
estão claramente <strong>de</strong>finidos;<br />
! Preservar o caráter unitário do objeto estudado;<br />
! Descrever a situação do contexto em que está<br />
sendo feita <strong>de</strong>terminada investigação;<br />
! Formular hipóteses ou <strong>de</strong>senvolver teorias;<br />
! Explicar as variáveis causais <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado<br />
fenômeno em situações muito complexas que<br />
não possibilitam a utilização <strong>de</strong> levantamentos<br />
ou experimentos.
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Etnografia<br />
(tipo específico <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong>-Ação)<br />
! Semelhante ao estudo <strong>de</strong> caso, mas o pesquisador participa<br />
ativamente e apren<strong>de</strong> funções do local<br />
! O objetivo central do estudo etnográfico é enten<strong>de</strong>r como<br />
as pessoas trabalham, e normalmente esse entendimento<br />
não é possível apenas entrevistando ou mesmo<br />
conversando com elas.<br />
! Muitas das práticas <strong>de</strong> trabalho são tácitas, isto é, não são<br />
conscientes o suficiente para que as pessoas falem sobre<br />
elas, e se forçadas a fazê-lo elas acabam reinterpretando e<br />
filtrando muitas <strong>de</strong>ssas práticas.<br />
! Um exemplo exagerado é como explicar como andar <strong>de</strong> bicicleta.<br />
(C) Christopher Rosa Pohlmann
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Pesquisa</strong>-Ação<br />
“...um tipo <strong>de</strong> pesquisa com base empírica que<br />
é concebida e realizada em estreita<br />
associação com uma ação ou com a resolução<br />
<strong>de</strong> um problema coletivo e no qual os<br />
pesquisadores e participantes<br />
representativos da situação ou do<br />
problema estão envolvidos <strong>de</strong> modo<br />
cooperativo ou<br />
participativo.” (THIOLLENT, 1985, p.14)
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Pesquisa</strong>-ação<br />
! <strong>Pesquisa</strong>-ação (action research) é uma forma <strong>de</strong><br />
pesquisa qualitativa que busca modificar o<br />
ambiente que está sendo estudado através da<br />
ação do pesquisador.<br />
! O resultado da pesquisa-ação em computação é a<br />
<strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> um caso <strong>de</strong> tentativa (bem-sucedida<br />
ou não) <strong>de</strong> modificação <strong>de</strong> uma organização ou<br />
grupo através do <strong>de</strong>senvolvimento (opcional) e a<br />
implantação <strong>de</strong> um sistema (por exemplo<br />
[Lindgren et al. 2004 apud Wainer 2007]).
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Pesquisa</strong> Bibliográfica<br />
! não é apenas coletar e resumir alguns artigos<br />
relevantes à pesquisa<br />
! o objetivo é coletar todos os artigos publicados<br />
que reportam a algum experimento quantitativo<br />
pelo qual estamos interessados e resumir os<br />
vários resultados<br />
! <strong>de</strong>ve haver uma avaliação qualitativa ou quantitativa em<br />
cima dos dados<br />
[Hundhausen et al. 2002] Hundhausen, C. D., Douglas, S. A., and Stasko, J. T.<br />
(2002). A meta-study of algorithm visualization effectiveness.<br />
Journal of Visual Languages and Computing, 13(3):259–290.
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
<strong>Pesquisa</strong> Bibliográfica e Documental<br />
! Bibliográfica<br />
Fontes<br />
Bibliográfica<br />
Livros<br />
Publicações<br />
periódica<br />
<strong>de</strong> leitura corrente<br />
<strong>de</strong> referências<br />
jornais<br />
revistas<br />
obras literárias<br />
obras <strong>de</strong> divulgação<br />
informativa<br />
remissiva<br />
dicionários<br />
enciclopédias<br />
anuários<br />
almanaques<br />
Impressos<br />
diversos
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
• Documental<br />
<strong>Pesquisa</strong> Bibliográfica e<br />
Documental<br />
Assemelha-se muito a pesquisa bibliográfica. A<br />
diferença fundamental é que enquanto a<br />
pesquisa bibliográfica se utiliza<br />
fundamentalmente das contribuições <strong>de</strong> diversos<br />
autores sobre <strong>de</strong>terminado assunto, a pesquisa<br />
documental vale-se <strong>de</strong> materiais que não<br />
recebem ainda um tratamento analítico, ou que<br />
ainda po<strong>de</strong>m ser reelaborados.<br />
Ex: cartas pessoais, diários, fotografias, gravações,<br />
memorandos, regulamentos, ofícios, boletins.
<strong>Metodologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong><br />
Dicas <strong>de</strong> Leitura<br />
! WAINER, J. (2007). Metodos <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong> Quantitativa e Qualitativa para a<br />
Ciência da Computação. In T. Kowaltowski & K. Breitman (Eds.), Jornada <strong>de</strong><br />
Atualização em Informática - CSBC (pp. 221–262). Rio <strong>de</strong> Janeiro: SBC.<br />
! JUNG, C. F., <strong>Metodologia</strong> Científica – Ênfase em <strong>Pesquisa</strong> Tecnológica. 3o. ed..<br />
Disponível em<br />
http://professor.unisinos.br/wp/crespo/files/2011/07/metodologiajung.pdf. 2003.<br />
! COLLIS, Jill e HUSSEY, Roger. <strong>Pesquisa</strong> em Administração. Porto Alegre:<br />
Bookman, 2005<br />
! GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos <strong>de</strong> pesquisa. 4ª. Ed. São Paulo:<br />
Atlas, 2002, 176 p.<br />
! YIN, Robert. Estudo <strong>de</strong> caso: planejamento e métodos. 3ª ed. Porto Alegre:<br />
Bookman, 2005, 205 p.<br />
! SEVERINO, A. J. <strong>Metodologia</strong> do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1996.<br />
! THIOLLENT, M. <strong>Metodologia</strong> da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1992.<br />
! SANTOS, Carlos José Giudice. Tipos <strong>de</strong> <strong>Pesquisa</strong>.<br />
http://www.oficinadapesquisa.com.br/APOSTILAS/METODOL/<br />
_OF.TIPOS_PESQUISA.PDF