Redes Cognitivas: Um Novo Paradigma para as ... - SBRC 2010
Redes Cognitivas: Um Novo Paradigma para as ... - SBRC 2010
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<strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong>: <strong>Um</strong> <strong>Novo</strong> <strong>Paradigma</strong> <strong>para</strong> <strong>as</strong><br />
Comunicações Sem Fio<br />
Marcelo Portela Sousa 1,2 , Rafael Fernandes Lopes 1,2,3 ,<br />
W<strong>as</strong>lon Terllizzie Araújo Lopes 1,2 e Marcelo Sampaio de Alencar 1,2<br />
1 Universidade Federal de Campina Grande – UFCG<br />
2 Instituto de Estudos Avançados em Comunicações – IECOM<br />
3 Instituto Federal do Maranhão – IFMA<br />
Simpósio Br<strong>as</strong>ileiro de <strong>Redes</strong> de Computadores e Sistem<strong>as</strong> Distribuídos (<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>)<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 1 / 124
Sobre os autores<br />
Marcelo Portela Sousa<br />
◮ Formação:<br />
⋆ Engenharia Elétrica, ÁREA1<br />
⋆ Mestrado em Engenharia<br />
Elétrica, UFCG<br />
⋆ Doutorando em Engenharia<br />
Elétrica, UFCG<br />
◮ Prof. Substituto, IFPB<br />
W<strong>as</strong>lon Terllizzie Araújo Lopes<br />
◮ Formação:<br />
⋆ Engenharia Elétrica, UFPB<br />
⋆ Mestrado em Engenharia<br />
Elétrica, UFPB<br />
⋆ Doutorado em Engenharia<br />
Elétrica, UFCG<br />
◮ Prof. Adjunto I, UFCG<br />
Rafael Fernandes Lopes<br />
◮ Formação:<br />
⋆ Ciência da Computação, UFMA<br />
⋆ Mestrado em Engenharia<br />
Elétrica, UFMA<br />
⋆ Doutorando em Engenharia<br />
Elétrica, UFCG<br />
◮ Prof. Assistente II, IFMA<br />
Marcelo Sampaio de Alencar<br />
◮ Formação:<br />
⋆ Engenharia Elétrica, UFPE<br />
⋆ Mestrado em Engenharia<br />
Elétrica, UFPB<br />
⋆ Ph.D. Engenharia Elétrica,<br />
University of Waterloo, Canadá<br />
◮ Prof. Titular, UFCG<br />
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Roteiro<br />
1 Introdução<br />
2 Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
3 Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
4 Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
5 Controle de Acesso ao Meio<br />
6 Projeto da Camada de Rede<br />
7 Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
8 Considerações Finais<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 3 / 124
Introdução<br />
1 Introdução<br />
2 Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
3 Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
4 Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
5 Controle de Acesso ao Meio<br />
6 Projeto da Camada de Rede<br />
7 Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
8 Considerações Finais<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 4 / 124
Introdução<br />
Introdução<br />
Apesar da grande procura por algum<strong>as</strong> faix<strong>as</strong> de espectro, estudos<br />
indicam uma sub-utilização del<strong>as</strong>;<br />
Pesquisa realizada pela Força Tarefa em Poĺıtic<strong>as</strong> de Espectro da<br />
Comissão de Comunicações Federal (FCC – Federal Communications<br />
Commission):<br />
◮ Variação temporal e geográfica no uso do espectro alocado (entre 15 e<br />
85%).<br />
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Introdução<br />
Medição da utilização do espectro de 0-6 GHz no centro<br />
de Berkeley<br />
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<strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Introdução<br />
A limitada disponibilidade de espectro e a ineficiência de sua<br />
utilização geram nov<strong>as</strong> demand<strong>as</strong>:<br />
◮ Mecanismos e <strong>para</strong>digm<strong>as</strong> de comunicações que explorem o espectro de<br />
maneira mais eficaz;<br />
As <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong>, também denominad<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> de Rádio Cognitivo<br />
ou <strong>Redes</strong> sem Fio de Próxima Geração<br />
◮ Tecnologia de rede que aumenta a eficiência da alocação espectral por<br />
meio do acesso oportunista às faix<strong>as</strong> de frequência.<br />
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Introdução<br />
Relação – duração do pulso x largura de banda<br />
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Introdução<br />
Espectro de RF e oportunidades de uso do espectro<br />
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Introdução<br />
Espectro de RF e oportunidades de uso do espectro<br />
Exemplos:<br />
◮ Canais de guarda de TV analógica (VHF);<br />
◮ Canais de TV UHF não alocados;<br />
◮ Faix<strong>as</strong> ISM (Industrial, Scientific and Medical);<br />
◮ Canais de trunking (e.g., canais de rádio de poĺıcia e bombeiros).<br />
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<strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Introdução<br />
Segundo Thom<strong>as</strong> et al. (2005) uma Rede Cognitiva é:<br />
... uma rede dotada de capacidade cognitiva, que pode<br />
perceber <strong>as</strong> condições atuais da rede e então planejar,<br />
decidir e atuar sobre ess<strong>as</strong> condições. A rede pode aprender<br />
a partir dess<strong>as</strong> adaptações e utilizar ess<strong>as</strong> informações <strong>para</strong><br />
tomar futur<strong>as</strong> decisões, enquanto leva em consideração os<br />
objetivos de transmissão fim-a-fim.<br />
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Rádio Cognitivo<br />
Introdução<br />
Principal tecnologia empregada em redes cognitiv<strong>as</strong>: Rádios<br />
Cognitivos (Cognitive Radios)<br />
◮ Assim como <strong>as</strong> redes cognitiv<strong>as</strong>, os rádios cognitivos fornecem a<br />
capacidade de utilizar ou compartilhar o espectro de uma maneira<br />
oportunista;<br />
Rádios cognitivos<br />
◮ Camad<strong>as</strong> física e de enlace do modelo OSI;<br />
<strong>Redes</strong> cognitiv<strong>as</strong><br />
◮ Tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> camad<strong>as</strong> do modelo OSI.<br />
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Rádio Cognitivo<br />
Introdução<br />
Software Defined Radio (SDR);<br />
Acesso Dinâmico ao Espectro;<br />
Aprendizagem de Máquina.<br />
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Introdução<br />
Cl<strong>as</strong>sificação do Rádio Cognitivo<br />
Full Cognitive Radio:<br />
◮ Joseph Mitola III, Stevens Institute of Technology, USA;<br />
◮ Todos os possíveis parâmetros observáveis por um nó de rede sem fio<br />
devem ser levados em consideração;<br />
Spectrum Sensing Cognitive Radio:<br />
◮ Somente o espectro de rádio frequência é considerado.<br />
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Introdução<br />
Funcionalidades do Rádio Cognitivo<br />
1 Sensoriamento Espectral;<br />
2 Gerenciamento Espectral;<br />
3 Compartilhamento Espectral;<br />
4 Mobilidade ou “Handoff” Espectral.<br />
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Introdução<br />
Gerenciamento espectral<br />
Permite a caracterização de diferentes band<strong>as</strong> de espectro que devem<br />
ser explorad<strong>as</strong> de acordo com os requisitos apropriados dos usuários;<br />
As band<strong>as</strong> podem ter sua qualidade representada de acordo com<br />
diversos parâmetros, como:<br />
◮ Grau de interferência;<br />
◮ Perda por propagação;<br />
◮ Taxa de erro;<br />
◮ Grau de atr<strong>as</strong>o;<br />
◮ Tempo esperado de duração de uma ocupação de banda;<br />
◮ Capacidade do canal;<br />
◮ Relação sinal-ruído.<br />
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Introdução<br />
Compartilhamento espectral<br />
Tem por finalidade permitir o compartilhamento do acesso aos canais<br />
◮ Similar aos problem<strong>as</strong> de controle de acesso ao meio (MAC);<br />
Arquitetura:<br />
◮ Centralizada;<br />
◮ Distribuída;<br />
Comportamento na alocação do espectro:<br />
◮ Cooperativa;<br />
◮ Não cooperativa;<br />
Técnica de acesso ao espectro:<br />
◮ Underlay;<br />
◮ Overlay.<br />
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Introdução<br />
Compartilhamento espectral – Underlay vs. Overlay<br />
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Mobilidade espectral<br />
Introdução<br />
Para utilizar o espectro de maneira dinâmica é necessário um<br />
mecanismo que permita a mudança da frequência de operação de<br />
maneira dinâmica;<br />
Esta mudança deve ser suave, sem aumentar dem<strong>as</strong>iadamente o<br />
atr<strong>as</strong>o na comunicação ou mesmo interrompê-la;<br />
A mudança deve levar em consideração os requisitos de QoS;<br />
Impacta diretamente outr<strong>as</strong> camad<strong>as</strong> da arquitetura de comunicação,<br />
como os protocolos de rede e transporte.<br />
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Introdução<br />
Rádio Cognitivo – implementação<br />
Software:<br />
◮ GNU Radio: http://www.gnu.org/software/gnuradio/<br />
⋆ C++/Python;<br />
⋆ GNU Radio Companion (GRC);<br />
◮ OSSIE: Open-Source SCA (Software Communications Architecture)<br />
Implementation-Embedded: http://ossie.wireless.vt.edu/<br />
(Virginia Tech);<br />
◮ Cognitive Radio Cognitive Network Simulator<br />
http://stuweb.ee.mtu.edu/~ljialian/<br />
⋆ B<strong>as</strong>eado no NS-2.<br />
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Introdução<br />
Rádio Cognitivo – implementação<br />
Hardware:<br />
◮ Interface RF USRP (Universal Software Radio Peripheral)<br />
(http://www.ettus.com/)<br />
◮ Flex-Radio: http://www.flex-radio.com/ (amateur radio)<br />
◮ Tex<strong>as</strong> Instruments<br />
Figura: Interface USRP<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 21 / 124
Introdução<br />
Os protocolos de comunicação em redes cognitiv<strong>as</strong><br />
Protocolos de comunicação devem ser capazes de se adaptar à<br />
disponibilidade de faix<strong>as</strong> de espectro;<br />
A utilização dinâmica do espectro pode causar efeitos adversos em<br />
seu desempenho, principalmente aos protocolos sensíveis à latência;<br />
As redes cognitiv<strong>as</strong> precisam utilizar métric<strong>as</strong> de desempenho d<strong>as</strong><br />
condições atuais de cada camada da pilha de protocolos <strong>para</strong><br />
determinar a configuração ótima de operação da rede:<br />
◮ Projeto de relacionamento entre camad<strong>as</strong> (cross-layer design);<br />
◮ Importante tópico de pesquisa da área de redes cognitiv<strong>as</strong>.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 22 / 124
Introdução<br />
Protocolos de comunicação de uma rede cognitiva e su<strong>as</strong><br />
interações<br />
Controle da Aplicação<br />
Aplicação<br />
Requisitos de QoS<br />
Atr<strong>as</strong>o de Handoff,<br />
Perd<strong>as</strong><br />
Transporte<br />
Reconfiguração<br />
Função de<br />
Mobilidade<br />
Espectral<br />
Informações de<br />
Roteamento<br />
Atr<strong>as</strong>o da<br />
Camada de<br />
Enlace<br />
Compartilhamento<br />
Espectral<br />
Informações de<br />
Sensoriamento<br />
Camada de Rede<br />
Camada de Enlace<br />
Camada Física<br />
Sensoriamento<br />
Espectral<br />
Informações de<br />
Roteamento/<br />
Reconfiguração<br />
Informações de<br />
Escalonamento/<br />
Reconfiguração<br />
Informações de<br />
Sensoriamento/<br />
Reconfiguração<br />
Função de<br />
Gerenciamento<br />
Espectral<br />
Decisões sobre Handoff, Informações Atuais e Candidat<strong>as</strong> sobre o Espectro<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 23 / 124
Introdução<br />
Protocolos de comunicação de uma rede cognitiva e su<strong>as</strong><br />
interações<br />
Sensoriamento e compartilhamento espectral:<br />
◮ Interagem entre si <strong>para</strong> melhorar a eficiência da alocação de faix<strong>as</strong> do<br />
espectro comunicando-se com <strong>as</strong> camad<strong>as</strong> física e de enlace;<br />
Gerenciamento e mobilidade espectral:<br />
◮ Atuam sobre tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> camad<strong>as</strong> do modelo OSI, obtendo informações e<br />
mudando su<strong>as</strong> configurações de acordo com a natureza dinâmica do<br />
espectro.<br />
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Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
1 Introdução<br />
2 Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
3 Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
4 Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
5 Controle de Acesso ao Meio<br />
6 Projeto da Camada de Rede<br />
7 Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
8 Considerações Finais<br />
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Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Arquitetur<strong>as</strong> de redes sem fio atuais são b<strong>as</strong>tante heterogêne<strong>as</strong> em<br />
termos de poĺıtic<strong>as</strong> de espectro e tecnologi<strong>as</strong> de comunicação;<br />
Essa heterogeneidade impõe desafios ao projeto de protocolos <strong>para</strong><br />
redes cognitiv<strong>as</strong><br />
◮ e.g. latência gerada pelo sensoriamento, indisponibilidade temporária<br />
de enlaces de rádio, interrupção temporária d<strong>as</strong> transmissões durante<br />
handoff espectral;<br />
<strong>Um</strong>a completa definição da arquitetura d<strong>as</strong> redes cognitiv<strong>as</strong> é<br />
necessária.<br />
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Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 27 / 124
Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Elementos básicos d<strong>as</strong> redes primári<strong>as</strong> e cognitiv<strong>as</strong><br />
Rede Primária<br />
◮ Usuário primário ou licenciado;<br />
◮ Estação radiob<strong>as</strong>e primária;<br />
Rede Cognitiva ou Secundária<br />
◮ Usuário cognitivo, secundário ou não licenciado;<br />
◮ Estação radiob<strong>as</strong>e cognitiva, secundária ou não licenciada;<br />
◮ Escalonador de espectro.<br />
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Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Funcionalidades d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
As redes cognitiv<strong>as</strong> podem operar tanto em faix<strong>as</strong> licenciad<strong>as</strong> quanto<br />
não licenciad<strong>as</strong>;<br />
Consequentemente, <strong>as</strong> funcionalidades requerid<strong>as</strong> pel<strong>as</strong> redes<br />
cognitiv<strong>as</strong> variam de acordo com o tipo de faixa acessada.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 29 / 124
Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Operação de Rede Cognitiva em Faixa Licenciada<br />
Desafios <strong>para</strong> operação em faix<strong>as</strong> licenciad<strong>as</strong> derivam da existência de<br />
usuários primários ness<strong>as</strong> faix<strong>as</strong><br />
◮ As redes cognitiv<strong>as</strong> são capazes de detectar usuários primários;<br />
◮ Capacidade de transmissão dos canais vagos do espectro depende da<br />
interferência dos usuários primários próximos;<br />
◮ Evitar interferência com os usuários primários é um dos <strong>as</strong>pectos mais<br />
importantes da arquitetura d<strong>as</strong> redes cognitiv<strong>as</strong>;<br />
◮ Se um usuário primário começar a utilizar uma faixa do espectro<br />
alocada por um usuário cognitivo, este deve imediatamente desocupar<br />
a faixa atual e migrar <strong>para</strong> outra faixa disponível.<br />
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Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Operação de Rede Cognitiva em Faixa Não Licenciada<br />
Abertura da banda ISM permitiu o desenvolvimento de uma variedade<br />
de importantes tecnologi<strong>as</strong> e aplicações inovador<strong>as</strong>;<br />
Aumento da utilização da banda ISM por tecnologi<strong>as</strong> de rede<br />
heterogêne<strong>as</strong> tem reduzido a disponibilidade espectral nesta faixa;<br />
As redes cognitiv<strong>as</strong> podem ser projetad<strong>as</strong> <strong>para</strong> operação em faix<strong>as</strong><br />
não licenciad<strong>as</strong>, melhorando a eficiência nessa faixa do espectro.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 31 / 124
Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Operação de Rede Cognitiva em Faixa Não Licenciada<br />
Dado que não existem proprietários de licenç<strong>as</strong>, todos os nós da rede<br />
têm os mesmos direitos de acesso a ess<strong>as</strong> faix<strong>as</strong><br />
◮ Múltipl<strong>as</strong> redes cognitiv<strong>as</strong> podem coexistir na mesma área e<br />
compartilhar <strong>as</strong> mesm<strong>as</strong> faix<strong>as</strong> do espectro;<br />
◮ Algoritmos de compartilhamento inteligente do espectro podem<br />
melhorar a eficiência no uso do espectro e fornecer uma alta qualidade<br />
de serviço;<br />
<strong>Um</strong> handoff espectral não é provocado pelo aparecimento de outros<br />
usuários primários<br />
◮ Os usuários devem competir entre si pel<strong>as</strong> mesm<strong>as</strong> faix<strong>as</strong> não<br />
licenciad<strong>as</strong>;<br />
◮ Métodos de compartilhamento do espectro devem ser empregados<br />
pelos usuários cognitivos.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 32 / 124
Projeto da Camada Física<br />
1 Introdução<br />
2 Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
3 Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
4 Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
5 Controle de Acesso ao Meio<br />
6 Projeto da Camada de Rede<br />
7 Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
8 Considerações Finais<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 33 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Projeto da Camada Física<br />
Os avanços na tecnologia de rádio têm permitido o desenvolvimento<br />
de técnic<strong>as</strong> de acesso dinâmico ao espectro eletromagnético e de<br />
configuração adaptativa dos enlaces e protocolos de comunicação<br />
◮ Permite às aplicações se beneficiarem de canais de comunicação com<br />
melhor desempenho e menor interferência;<br />
Os rádios cognitivos representam um novo <strong>para</strong>digma <strong>para</strong> <strong>as</strong><br />
comunicações sem fio<br />
◮ Os nós da rede são dotados da capacidade de modificar seus<br />
parâmetros de transmissão e recepção, provendo comunicação eficiente.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 34 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Conceito de espaços em branco ou lacun<strong>as</strong> espectrais<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 35 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Projeto da Camada Física<br />
Os rádios cognitivos devem ter conhecimento da diversidade de<br />
oportunidades de uso do espectro <strong>para</strong> selecionar o melhor canal<br />
disponível;<br />
Assim, é necessário identificar, com confiabilidade, espaços em branco<br />
no espectro, em termos de frequência, tempo e espaço<br />
◮ Entre <strong>as</strong> principais abordagens empregad<strong>as</strong> com essa finalidade<br />
merecem destaque:<br />
⋆ Registro em banco de dados;<br />
⋆ Sinalizadores regionais;<br />
⋆ Sensoriamento espectral.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 36 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Métodos de identificação de espaços em branco<br />
Tabela: Cl<strong>as</strong>sificação dos métodos de identificação de espaços em branco.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 37 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
1 Introdução<br />
2 Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
3 Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
4 Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
5 Controle de Acesso ao Meio<br />
6 Projeto da Camada de Rede<br />
7 Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
8 Considerações Finais<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 38 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Modificação dos parâmetros de transmissão é b<strong>as</strong>eada no<br />
monitoramento ativo de diversos fatores externos e internos ao<br />
ambiente de rádio<br />
◮ e.g. ocupação do espectro de RF, comportamento do usuário e estado<br />
da rede;<br />
◮ Esses e outros parâmetros compõem o conhecimento contextual do<br />
ambiente de rádio;<br />
Para manter sua ciência sobre a ocupação do espectro de RF, os<br />
rádios cognitivos necessitam verificar frequentemente os canais<br />
disponíveis em um amplo espectro<br />
◮ Esse processo nem sempre resulta em estimativ<strong>as</strong> confiáveis;<br />
◮ Erros n<strong>as</strong> estimações espectrais podem levar à ocorrência de<br />
interferênci<strong>as</strong> entre <strong>as</strong> transmissões;<br />
◮ Durante o sensoriamento espectral, a transmissão de dados pel<strong>as</strong><br />
aplicações não é possível.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 39 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Funcionalidades d<strong>as</strong> camad<strong>as</strong> relacionad<strong>as</strong> ao<br />
sensoriamento espectral<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 40 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Rádios cognitivos são considerados usuários de menor prioridade do<br />
espectro licenciado<br />
◮ <strong>Um</strong> requisito fundamental é evitar interferênci<strong>as</strong> com potenciais<br />
usuários primários em sua vizinhança;<br />
Sistem<strong>as</strong> primários não precisam modificar sua infraestrutura <strong>para</strong> o<br />
compartilhamento do espectro com redes cognitiv<strong>as</strong><br />
◮ Os rádios cognitivos devem ser capazes de detectar a presença de<br />
usuários primários por meio de um processo contínuo de sensoriamento.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 41 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Os rádios cognitivos devem detectar sinais primários com níveis muito<br />
baixos de potência;<br />
◮ O rádio cognitivo b<strong>as</strong>eia sua decisão na medição local dos sinais<br />
emitidos pelo transmissor primário;<br />
O sensoriamento espectral local pode sofrer com o problema de<br />
ocultação de terminais<br />
◮ Incerteza sobre receptor<br />
⋆ Baixa potência do sinal, confusão com ruído, interferência,<br />
multipercurso;<br />
◮ Incerteza por sombreamento.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 42 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Problem<strong>as</strong> de detecção<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Figura: (a) incerteza sobre o receptor e (b) incerteza sobre o sombreamento.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 43 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
1 Introdução<br />
2 Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
3 Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
4 Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
5 Controle de Acesso ao Meio<br />
6 Projeto da Camada de Rede<br />
7 Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
8 Considerações Finais<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 44 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Rádio:<br />
◮ Equipamento <strong>para</strong> transmissão e/ou recepção de sinais por meio de<br />
ond<strong>as</strong> eletromagnétic<strong>as</strong>;<br />
◮ e.g. rádios AM e FM, telefones celulares, televisão, redes sem fio;<br />
Rádio Cognitivo deve ter a capacidade de modificar dinamicamente<br />
seus parâmetros de operação:<br />
◮ Rádio definido por software (SDR – Software Defined Radio);<br />
Os SDRs são sistem<strong>as</strong> de comunicação de rádio em que diversos<br />
componentes tipicamente implementados em hardware são<br />
implementados em software.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 45 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Arquitetura física geral dos SDRs<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Recepção<br />
Transmissão<br />
Rádio<br />
Frequência<br />
(RF)<br />
Front−endde Rádio<br />
Conversão<br />
Analógico−Digital<br />
(A/D)<br />
Unidade de<br />
Processamento<br />
em Banda<br />
Básica<br />
Unidade de<br />
Processamento de<br />
Dados<br />
Do Usuário Ao Usuário<br />
Controle<br />
(Parametrização)<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 46 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
1 Introdução<br />
2 Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
3 Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
4 Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
5 Controle de Acesso ao Meio<br />
6 Projeto da Camada de Rede<br />
7 Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
8 Considerações Finais<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 47 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
O rádio cognitivo deve distinguir faix<strong>as</strong> do espectro livres e ocupad<strong>as</strong><br />
◮ Para tanto, ele deve ter a capacidade de determinar se o sinal de um<br />
transmissor primário está presente em uma certa faixa do espectro;<br />
Quando sinais primários não são detectados o rádio cognitivo p<strong>as</strong>sa a<br />
utilizar o canal de forma oportunista<br />
◮ Ao alocar uma faixa do espectro um rádio cognitivo deve continuar o<br />
monitoramento do canal;<br />
◮ C<strong>as</strong>o um sinal licenciado seja detectado, ele deve disponibilizar o canal;<br />
Hipótese binária sobre a ocupação do canal:<br />
{ }<br />
n(t) H0 , – canal vago<br />
r(t) =<br />
h.s(t) + n(t) H 1 – canal ocupado<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 48 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 49 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
Modelo de detecção b<strong>as</strong>eada em interferência<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 50 / 124
Detecção cooperativa<br />
Projeto da Camada Física<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
“O aumento na diversidade alcançado por meio do<br />
sensoriamento espectral cooperativo melhora a sensibilidade do<br />
processo de detecção como um todo, sem impor grandes<br />
requisitos de sensibilidade aos rádios cognitivos individualmente”.<br />
Gh<strong>as</strong>emi, 2008<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 51 / 124
Detecção cooperativa<br />
Projeto da Camada Física<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
Figura: Sensibilidade (SNR mínimo detectável) requerido pelos rádios cognitivos<br />
individuais <strong>para</strong> alcançar uma sensibilidade de detecção geral de -20 dB sob<br />
desvanecimento Rayleigh versus o número de usuários cooperativos.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 52 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
Detecção b<strong>as</strong>eada no transmissor<br />
Forma mais simples de sensoriamento espectral;<br />
Quando não são detectados sinais primários em uma determinada<br />
banda, o rádio cognitivo p<strong>as</strong>sa a utilizar o canal de forma oportunista;<br />
Similar à abordagem “listen-before-talk” do IEEE 802.11 (Wi-Fi);<br />
Principais técnic<strong>as</strong>:<br />
◮ Filtro c<strong>as</strong>ado;<br />
◮ Detecção de energia;<br />
◮ Detecção de característic<strong>as</strong>.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 53 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Detecção com filtro c<strong>as</strong>ado<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
Adequada quando <strong>as</strong> informações do sinal primário são conhecid<strong>as</strong> a<br />
priori pelo usuário secundário<br />
◮ e.g. forma de pulso, frequência da portadora, tipo de modulação,<br />
formato do quadro;<br />
Nesse c<strong>as</strong>o, o detector ótimo <strong>para</strong> canais AWGN será um filtro c<strong>as</strong>ado<br />
seguido por um teste de limiar.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 54 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
Detecção com filtro c<strong>as</strong>ado – Desvantagens<br />
Requer que o sinal primário seja demodulado pela unidade de<br />
sensoriamento<br />
◮ Isso requer que os usuários secundários implementem técnic<strong>as</strong> de<br />
sincronização de tempo e frequência com o sinal primário;<br />
Aumento na complexidade da unidade de sensoriamento, pois deve<br />
conhecer todos os possíveis sinais primários;<br />
Maior consumo de energia pois executa vários algoritmos <strong>para</strong><br />
detecção.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 55 / 124
Detecção de energia<br />
Projeto da Camada Física<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
Às vezes não se tem acesso às informações dos sinais dos usuários<br />
primários<br />
◮ Nesse c<strong>as</strong>o, a alternativa mais simples de detecção de um sinal primário<br />
com ruído é realizar a detecção de energia;<br />
Em baixos níveis de SNR, quando com<strong>para</strong>do à utilização de filtros<br />
c<strong>as</strong>ados, a detecção de energia requer um maior tempo de<br />
sensoriamento <strong>para</strong> atingir um bom desempenho<br />
◮ Baixo custo de implementação e simplicidade tornam essa abordagem<br />
favorável <strong>para</strong> o sensoriamento espectral;<br />
Mede a energia recebida em uma faixa durante um intervalo de<br />
observação e a declara uma lacuna de espectro se a energia medida<br />
for menor que um limiar estabelecido.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 56 / 124
Detecção de energia<br />
Projeto da Camada Física<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
r(t)<br />
Filtro<br />
∫ T<br />
P<strong>as</strong>sa− (.) 2 dt<br />
Decide por H 0 ou H 1<br />
Baixa 0<br />
Com<strong>para</strong>dor de<br />
Limiar<br />
Figura: Diagrama de blocos de um detector de energia.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 57 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Detecção de característic<strong>as</strong><br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
A principal desvantagem do detector de energia é a sua falta de<br />
habilidade em diferenciar fontes de energia (e.g., um usuário primário<br />
e o ruído)<br />
◮ Isso o faz suscetível às incertez<strong>as</strong> sobre a potência do ruído de fundo,<br />
especialmente com baixa relação sinal-ruído;<br />
Se algum<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> do sinal primário são conhecid<strong>as</strong>, então<br />
detectores de característic<strong>as</strong> podem ser empregados;<br />
É possível verificar a existência de um dado sinal capturando<br />
<strong>as</strong>sinatur<strong>as</strong> específic<strong>as</strong> do sinal<br />
◮ e.g., frequência da portadora, tipo de modulação, sinais piloto,<br />
preâmbulos, campos de sincronização, cicloestacionaridade;<br />
Exemplo: detecção de característic<strong>as</strong> cicloestacionári<strong>as</strong>.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 58 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
Detecção de característic<strong>as</strong> cicloestacionári<strong>as</strong><br />
Esses detectores se b<strong>as</strong>eiam no fato de que, contrariamente ao ruído<br />
estacionário, a maioria dos sinais de comunicação são<br />
cicloestacionários<br />
◮ Exibem correlação espectral devido à sua periodicidade, como<br />
frequência da portadora, taxa de bits e prefixos cíclicos;<br />
Análises comuns de sinais aleatórios estacionários são b<strong>as</strong>ead<strong>as</strong> n<strong>as</strong><br />
funções de autocorrelação e densidade espectral de potência;<br />
Por outro lado, sinais cicloestacionários exibem correlação entre<br />
componentes largamente espaçad<strong>as</strong>.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 59 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
Detecção de característic<strong>as</strong> cicloestacionári<strong>as</strong><br />
A partir da função de correlação espectral (SCF) é possível realizar<br />
análises do comportamento espectral de um sinal cicloestacionário<br />
x(t)<br />
A/D<br />
Transformada<br />
de Fourier<br />
Correlacionar<br />
X(f+a)X*(f−a)<br />
Média<br />
durante T<br />
Detecção de<br />
Característica<br />
Figura: Diagrama de blocos de um detector de característic<strong>as</strong> cicloestacionári<strong>as</strong>.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 60 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
Detecção de característic<strong>as</strong> cicloestacionári<strong>as</strong><br />
Figura: Função de correlação espectral do sinal 4-FSK.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 61 / 124
Projeto da Camada Física<br />
Com<strong>para</strong>ção entre <strong>as</strong> técnic<strong>as</strong><br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de<br />
Sensoriamento Vantagens Desvantagens<br />
Filtro C<strong>as</strong>ado • Desempenho Ótimo • Dependente do sinal<br />
• Alto consumo de energia<br />
Detecção de<br />
Energia<br />
• Baixa Complexidade<br />
• Independe do Sinal Primário<br />
• Suscetível à Incerteza do Ruído<br />
• Suscetível à Interferência<br />
Detecção de<br />
Característic<strong>as</strong><br />
• Robusto contra Incerteza do Ruído<br />
• Robusto contra Interferência<br />
• Computacionalmente Complexo<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 62 / 124
Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
1 Introdução<br />
2 Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
3 Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
4 Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
5 Controle de Acesso ao Meio<br />
6 Projeto da Camada de Rede<br />
7 Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
8 Considerações Finais<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 63 / 124
Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
O padrão IEEE 802.22<br />
Primeiro padrão a contemplar a utilização da tecnologia de rádio<br />
cognitivo;<br />
Ele foi proposto em 2004 no contexto do grupo de trabalho 802.22<br />
relativo à redes sem fio regionais (WRAN);<br />
Propõe o uso não licenciado de faix<strong>as</strong> de TV <strong>para</strong> comunicações sem<br />
fio. Nessa faix<strong>as</strong> três tipos de sinais devem ser detectados:<br />
◮ TV analógica (NTSC – National Television System Committee);<br />
◮ TV digital (ATSC – Advanced Television Systems Committee);<br />
◮ Microfones sem fio.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 64 / 124
Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
Densidade espectral de potência de um sinal NTSC<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 65 / 124
Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
Densidade espectral de potência de um sinal ATSC<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 66 / 124
Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
Densidade espectral de potência de um sinal de microfone<br />
sem fio<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 67 / 124
Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
O padrão IEEE 802.22<br />
Rede sem fio infraestruturada onde uma estação radiob<strong>as</strong>e coordena o<br />
acesso de diversos nós em uma célula de um único salto de<br />
comunicação<br />
◮ Essa célula cobre uma área com o raio que varia entre 33 km (típico) a<br />
100 km;<br />
◮ Os usuários em uma célula 802.22 são chamados de Consumer Premise<br />
Equipments (CPEs);<br />
Os equipamentos WRAN apresentam uma potência de transmissão<br />
muito superior a dos demais sistem<strong>as</strong> IEEE 802<br />
◮ A potência dos CPEs podem alcançar até 4 W, enquanto que <strong>as</strong><br />
estações b<strong>as</strong>e atingem o máximo de 100 W;<br />
◮ Além disso, <strong>as</strong> faix<strong>as</strong> de TV apresentam bo<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> de<br />
propagação, permitindo que a área de cobertura atinja até 100 km.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 68 / 124
Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
Exemplo de uma célula IEEE 802.22<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 69 / 124
Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
Modelo de sensoriamento do canal no padrão IEEE 802.22<br />
No padrão IEEE 802.22 o canal pode ser modelado como uma fonte<br />
LIGADA / DESLIGADA (ON/OFF)<br />
◮ <strong>Um</strong> período ON representa o tempo de duração em que os usuários<br />
primários estão utilizando ativamente seus respectivos canais;<br />
Os usuários secundários somente têm permissão <strong>para</strong> utilizar o canal<br />
nos períodos OFF dos usuários primários<br />
◮ <strong>Um</strong> padrão de uso de canal por transmissores de TV usualmente<br />
apresentam períodos muitos longos de ON e OFF (da ordem de hor<strong>as</strong>).<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 70 / 124
Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
Modelo de sensoriamento do canal no padrão IEEE 802.22<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 71 / 124
Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
Modelo de sensoriamento do canal no padrão IEEE 802.22<br />
Por meio do sensoriamento espectral o rádio cognitivo verifica o<br />
estado do canal durante o tempo de sensoriamento (T S –<br />
sensing-time)<br />
◮ O valor de TS pode variar de acordo com o método de detecção<br />
utilizado (e.g., menos de 1 ms <strong>para</strong> detecção de energia);<br />
O período de sensoriamento (T P – sensing-period) é o intervalo de<br />
tempo entre a realização de dois sensoriamentos<br />
◮ Pode ser utilizado <strong>para</strong> obter a frequência de sensoriamento (1/TP –<br />
sensing-frequency).<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 72 / 124
Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
Modelo de sensoriamento do canal no padrão IEEE 802.22<br />
No padrão 802.22, o sensoriamento pode ser realizado durante os<br />
períodos de silêncio (i.e., enquanto <strong>as</strong> comunicações entre os usuários<br />
secundários estão suspens<strong>as</strong>)<br />
◮ Nos períodos de silêncio, nenhum CPE tem permissão <strong>para</strong> transmitir<br />
dados;<br />
C<strong>as</strong>o seja realizado um sensoriamento colaborativo, os períodos de<br />
silêncio p<strong>as</strong>sam a ser sincronizados entre os diversos sensores de uma<br />
mesma célula, bem como entre célul<strong>as</strong> vizinh<strong>as</strong><br />
◮ É utilizado um protocolo de sinalização de coexistência (CBP –<br />
Coexistence Beacon Protocol).<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 73 / 124
Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
Requisitos de sensoriamento espectral do padrão IEEE<br />
802.22<br />
Parâmetro<br />
Tempo de detecção do canal<br />
Tempo de mudança do canal<br />
Tempo de encerramento da transmissão no canal<br />
Valor de detecção<br />
≤ 2 seg<br />
2 seg<br />
100 mseg<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 74 / 124
Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
Requisitos de sensoriamento espectral do padrão IEEE<br />
802.22<br />
Tabela: Limiar de detecção dos sinais primários.<br />
Tipo de sinal<br />
TV analógica (NTSC)<br />
TV digital (ATSC)<br />
Microfones sem fio<br />
Limiar de detecção<br />
-94 dBm (no pico de sincronização da portadora de imagem do<br />
NTSC)<br />
-116 dBm (largura de banda de 6 MHz)<br />
-107 dBm (largura de banda de 200 kHz)<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 75 / 124
Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
O mecanismo TSS do IEEE 802.22<br />
O IEEE 802.22 provê um mecanismo de sensoriamento em dois<br />
estágios (TSS – two-stage sensing)<br />
◮ O algoritmo de sensoriamento pode escalonar um sensoriamento rápido<br />
ou fino a cada período de silêncio (QP – quiet period);<br />
⋆ O sensoriamento rápido emprega detecção de energia enquanto o<br />
sensoriamento fino utiliza detecção de característic<strong>as</strong>;<br />
Embora um algoritmo de sensoriamento possa escalonar quantos QPs<br />
forem necessários, existem restrições sobre o período de<br />
sensoriamento<br />
◮ O QP de um sensoriamento rápido, usualmente menor que 1 ms, pode<br />
ser escalonado no fim de um quadro MAC 802.22 (de duração de<br />
10 ms) no máximo uma vez a cada quadro;<br />
◮ A duração do QP de um sensoriamento fino varia de acordo com o<br />
esquema de detecção de característica utilizado.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 76 / 124
Controle de Acesso ao Meio<br />
1 Introdução<br />
2 Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
3 Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
4 Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
5 Controle de Acesso ao Meio<br />
6 Projeto da Camada de Rede<br />
7 Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
8 Considerações Finais<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 77 / 124
Controle de Acesso ao Meio<br />
Controle de Acesso ao Meio<br />
Medium Access Control (MAC)<br />
MAC em <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong>;<br />
Identificar os recursos espectrais disponíveis<br />
◮ Técnic<strong>as</strong> de sensoriamento;<br />
◮ Decisão dos períodos ótimos <strong>para</strong> a transmissão;<br />
◮ Coordenação do acesso espectral.<br />
MAC em <strong>Redes</strong> Infraestruturad<strong>as</strong> e Ad hoc<br />
◮ Acessos: Aleatório, Agendado e Híbrido.<br />
Gerenciamento Espectral.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 78 / 124
Controle de Acesso ao Meio<br />
Gerenciamento Espectral em <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
As faix<strong>as</strong> espectrais ocios<strong>as</strong> possuem diferentes característic<strong>as</strong>;<br />
Gerenciamento espectral:<br />
◮ Evitar a interferência com usuários primários;<br />
◮ Atender os requisitos de QoS;<br />
Sensoriamento Espectral;<br />
Análise Espectral;<br />
Decisão Espectral;<br />
Camad<strong>as</strong> da pilha de protocolos.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 79 / 124
Análise Espectral<br />
Controle de Acesso ao Meio<br />
Caracterização d<strong>as</strong> faix<strong>as</strong> ocios<strong>as</strong> detectad<strong>as</strong>;<br />
Qualidade da faixa espectral:<br />
◮ Nível de interferência;<br />
◮ Taxa de erro do canal;<br />
◮ Atenuação por percurso;<br />
◮ Tempo de espera.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 80 / 124
Decisão Espectral<br />
Controle de Acesso ao Meio<br />
Gerenciamento espectral e requisitos de QoS;<br />
Resultados da Análise Espectral −→ Decisão Espectral:<br />
◮ Taxa de transmissão de dados;<br />
◮ Taxa aceitável de erros;<br />
◮ Limitante de atr<strong>as</strong>o;<br />
◮ Modo de transmissão;<br />
◮ Largura de banda.<br />
Conjunto de faix<strong>as</strong> apropriad<strong>as</strong>.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 81 / 124
O Ciclo Cognitivo<br />
Controle de Acesso ao Meio<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 82 / 124
Controle de Acesso ao Meio<br />
Controle de Acesso ao Meio<br />
Decisão Espectral MAC;<br />
Du<strong>as</strong> propost<strong>as</strong> distint<strong>as</strong>:<br />
◮ <strong>Redes</strong> Infraestruturad<strong>as</strong> – estação radiob<strong>as</strong>e gerencia a alocação<br />
espectral e compartilha essa informação com os usuários secundários;<br />
◮ <strong>Redes</strong> Ad hoc – protocolos distribuídos, que operam sem o suporte de<br />
uma entidade de controle centralizada;<br />
Cl<strong>as</strong>sificação em relação ao tipo de acesso:<br />
◮ Acesso Aleatório;<br />
◮ Acesso Agendado;<br />
◮ Acesso Híbrido.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 83 / 124
Controle de Acesso ao Meio<br />
Protocolos de Acesso Aleatório<br />
Não necessitam de sincronização temporal;<br />
Detecção de Portadora de Múltiplo Acesso com Prevenção de Colisão;<br />
Collision Sense Multiple Access with Collision Avoidance (CSMA/CA);<br />
◮ O usuário secundário monitora <strong>as</strong> faix<strong>as</strong> espectrais;<br />
◮ Detecta quando não há transmissões provenientes de outros usuários<br />
secundários;<br />
◮ Transmite após um determinado intervalo, <strong>para</strong> prevenir transmissões<br />
simultâne<strong>as</strong>.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 84 / 124
Controle de Acesso ao Meio<br />
Acesso Aleatório em <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> Infraestruturad<strong>as</strong><br />
S.-Y. Lien et al. Carrier sensing b<strong>as</strong>ed multiple access protocols for cognitive<br />
radio networks (ICC 2008, Beijing, China);<br />
Coexistência entre usuários cognitivos e primários;<br />
Adaptação da potência e taxa de transmissão da rede cognitiva;<br />
Se<strong>para</strong>ção entre ERBs cognitiv<strong>as</strong> e primári<strong>as</strong> −→ evitar sobreposição d<strong>as</strong><br />
áre<strong>as</strong> de cobertura;<br />
Saltos únicos entre ERBs e usuários cognitivos;<br />
O protocolo permite transmissões simultâne<strong>as</strong> dos usuários cognitivos<br />
mesmo quando os usuários primários são detectados, pois a interferência<br />
causada a eles está contida em um limiar pré-definido.<br />
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Controle de Acesso ao Meio<br />
Acesso Aleatório em <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> Infraestruturad<strong>as</strong><br />
Rede primária −→ CSMA, com período τ p ;<br />
Requisição de envio (RTS) – Confirmação de envio (CTS);<br />
τ s >> τ p −→ Prioridade <strong>para</strong> o usuário primário;<br />
distancia(usuario.secundario,ERB) e Potência do ruído<br />
◮ Decide a potência e taxa de transmissão.<br />
Apen<strong>as</strong> um pacote transmitido por rodada.<br />
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Controle de Acesso ao Meio<br />
CSMA com quatro opções de handshaking<br />
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Controle de Acesso ao Meio<br />
Acesso Aleatório em <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> Ad hoc<br />
J. Jia et al. HC-MAC: A hardware-constrained cognitive MAC for efficient<br />
spectrum management (IEEE JSAC, 2008);<br />
Restrições de hardware<br />
◮ Restrições de sensoriamento – relação de compromisso entre duração<br />
do sensoriamento e a precisão resultante;<br />
◮ Restrições de transmissão – limitações impost<strong>as</strong> pelo OFDM, que<br />
decide o intervalo da largura de banda e o número máximo permitido<br />
de subportador<strong>as</strong>;<br />
◮ Limites de agregação espectral.<br />
Principais contribuições do HC-MAC:<br />
◮ Decisão do sensoriamento;<br />
◮ Operação do protocolo de acesso ao meio.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 88 / 124
O Protocolo HC-MAC<br />
Controle de Acesso ao Meio<br />
Decisão do sensoriamento;<br />
◮ Critério de <strong>para</strong>da <strong>para</strong> o sensoriamento de canais;<br />
◮ Relação com a máxima largura de banda que pode ser acessada;<br />
◮ Número máximo de subportador<strong>as</strong>.<br />
Operação do protocolo de acesso ao meio:<br />
◮ C-RTS/C-CTS – contention;<br />
◮ S-RTS/S-CTS – sensing;<br />
◮ T-RTS/T-CTS – transmission.<br />
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Controle de Acesso ao Meio<br />
Controle de Acesso <strong>para</strong> Dois Enlaces no HC-MAC<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 90 / 124
Controle de Acesso ao Meio<br />
Protocolos de Acesso Agendado<br />
Necessitam de sincronização da rede;<br />
O intervalo de transmissão é dividido em períodos;<br />
Canal de controle;<br />
Transmissão de dados.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 91 / 124
Controle de Acesso ao Meio<br />
Acesso Agendado em <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> Infraestruturad<strong>as</strong><br />
C. Cordeiro et al. Cognitive PHY and MAC layers for dynamic spectrum<br />
access and sharing of TV bands (ACM TAPAS 2006);<br />
Compartilhamento espectral em faix<strong>as</strong> de TV;<br />
Característic<strong>as</strong> do padrão IEEE 802.22;<br />
Enlace de Descida (DS – downstream);<br />
Enlace de Subida (US – upstream);<br />
Hierarquia de superframes.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 92 / 124
Controle de Acesso ao Meio<br />
Estrutura do Superframe<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 93 / 124
Controle de Acesso ao Meio<br />
Acesso Agendado em <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> Ad hoc<br />
C. Cordeiro et al. C-MAC: A cognitive MAC protocol for multichannel<br />
wireless networks (IEEE DySPAN 2007);<br />
Cognitive MAC (C-MAC);<br />
Considerável vazão de dados (throughput);<br />
Robustez à mudanç<strong>as</strong> espectrais (múltiplos transceptores);<br />
Canal Rendezvous (RC – Rendezvous Channel);<br />
◮ Coordenação de nós;<br />
◮ Detecção de usuários primários;<br />
◮ Alocação de recursos do canal.<br />
Canal de Apoio (BC – Backup Channel);<br />
◮ Prover escolha imediata de faix<strong>as</strong> espectrais;<br />
◮ Alternativa ao surgimento de usuários primários;<br />
◮ Alocação de recursos do canal.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 94 / 124
Operação do C-MAC<br />
Controle de Acesso ao Meio<br />
Superframes<br />
◮ Período de Sinalização (BP – Beacon Period);<br />
◮ Período de Transferência de Dados (DTP – Data Transfer Period);<br />
◮ Alocação de recursos do canal.<br />
Sinalização distribuída;<br />
Coordenação entre canais;<br />
Coexistência;<br />
Equiĺıbrio de carga.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 95 / 124
Operação do C-MAC<br />
Controle de Acesso ao Meio<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 96 / 124
Controle de Acesso ao Meio<br />
Desafios Relativos ao Controle de Acesso ao Meio<br />
Projeto do canal de controle:<br />
◮ O acesso ao espectro envolve a sinalização de controle entre os dois<br />
usuários secundários em amb<strong>as</strong> extremidades do enlace;<br />
◮ Essa sinalização deve ser ininterrupta pela atividade da vizinhança de<br />
usuários primários, uma vez que é usada <strong>para</strong> a troca de informações<br />
sensoriad<strong>as</strong> e coordenação do acesso ao canal;<br />
◮ Canais de controle com troca dinâmica e confiável precisam ser<br />
projetados.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 97 / 124
Controle de Acesso ao Meio<br />
Desafios Relativos ao Controle de Acesso ao Meio<br />
Adaptação à transmissão do usuário primário:<br />
◮ Alguns usuários primários possuem padrões de transmissão específicos,<br />
tais como estações de difusão de televisão, ou podem apresentar<br />
acessos aleatórios oc<strong>as</strong>ionais ao canal, tais como agênci<strong>as</strong> de serviços<br />
públicos;<br />
◮ Nesses intervalos de tempo, o protocolo MAC cognitivo deve inferir a<br />
natureza dos usuários primários e adaptar <strong>as</strong> transmissões <strong>para</strong> evitar<br />
interferênci<strong>as</strong> própri<strong>as</strong> e prevenir conflitos com usuários primários;<br />
◮ Por essa razão, o controle de potência dinâmico e esquem<strong>as</strong> de<br />
agendamento de transmissão também precisam ser projetados.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 98 / 124
Projeto da Camada de Rede<br />
1 Introdução<br />
2 Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
3 Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
4 Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
5 Controle de Acesso ao Meio<br />
6 Projeto da Camada de Rede<br />
7 Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
8 Considerações Finais<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 99 / 124
Projeto da Camada de Rede<br />
Projeto da Camada de Rede<br />
Controle de fluxo;<br />
Gerenciamento de recursos de rádio;<br />
Gerenciamento da mobilidade da rede;<br />
◮ Seleção espectral e roteamento conjuntos;<br />
◮ Processos cognitivos e protocolos de roteamento.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 100 / 124
Projeto da Camada de Rede<br />
Seleção Espectral e Roteamento Conjuntos<br />
Hicham Khalife et al. Joint Routing and Spectrum Selection for Multihop<br />
Cognitive Radio Networks (University of Arizona, 2008);<br />
O roteamento em <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> deve considerar a presença de múltiplos<br />
canais <strong>para</strong> transmissões <strong>para</strong>lel<strong>as</strong>?<br />
A seleção de canais e o gerenciamento espectral deve ser apen<strong>as</strong> tratado na<br />
camada MAC?<br />
Protocolo reativo b<strong>as</strong>eado em roteamento pela fonte;<br />
Canal de Controle Comum −→ baixa frequência;<br />
Algoritmo simplificado:<br />
◮ Cálculo de pesos b<strong>as</strong>eados na interferência de usuários primários;<br />
◮ Identificação da rota mais provável;<br />
◮ Incremento da capacidade média da rota.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 101 / 124
Projeto da Camada de Rede<br />
Múltipl<strong>as</strong> Faix<strong>as</strong> de Frequência entre Nós<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 102 / 124
Projeto da Camada de Rede<br />
Inteligência Artificial e Colôni<strong>as</strong> de Formig<strong>as</strong><br />
X. Jing et al. Artificial cognitive BP-CT ant routing algorithm (IEEE IJCNN<br />
2005.);<br />
Algoritmo de aprendizagem por reforço;<br />
◮ <strong>Redes</strong> Neurais Artificiais (RNAs);<br />
Conjunto de agentes −→ colôni<strong>as</strong> artificiais;<br />
◮ Pacotes de verificação coletam informações sobre o atr<strong>as</strong>o fim a fim;<br />
◮ Propagam reversamente <strong>para</strong> atualizar os roteadores intermediários.<br />
Desempenho satisfatório do roteamento;<br />
Vazão de dados e redução do atr<strong>as</strong>o fim a fim.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 103 / 124
Algoritmo BP-CT<br />
Projeto da Camada de Rede<br />
<strong>Um</strong>a RNA por roteador;<br />
Entrad<strong>as</strong>:<br />
◮ Probabilidade de selecionar cada possível salto;<br />
◮ Tempo médio de viagem;<br />
Saíd<strong>as</strong>:<br />
◮ <strong>Novo</strong>s valores de probabilidade;<br />
◮ Períodos estimados de viagem <strong>para</strong> os próximos saltos;<br />
Formig<strong>as</strong> de encaminhamento selecionam os próximos saltos utilizando a<br />
RNA;<br />
Viagem no sentido inverso;<br />
◮ Atualização dos pesos da RNA e a tabela de roteamento;<br />
◮ Tempo de viagem medido;<br />
◮ Modifica a RNA e <strong>as</strong> escolh<strong>as</strong> d<strong>as</strong> próxim<strong>as</strong> formig<strong>as</strong>.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 104 / 124
Projeto da Camada de Rede<br />
Roteamento Cognitivo<br />
E. Gelenbe et al. Cognitive packet networks (IEEE TAI, 2009);<br />
Capacidade de aprendizagem de um nó;<br />
−→ pacote de transmissão (pacote cognitivo);<br />
◮ ID: identificar o pacote e sua cl<strong>as</strong>se de serviço;<br />
◮ DATA: dados do usuário;<br />
◮ CM – Cognitive Map: o campo do mapa cognitivo;<br />
◮ O campo do código executável.<br />
O CM contém um mapa da rede −→ uma estimação do estado da rede<br />
b<strong>as</strong>eado em informações prévi<strong>as</strong> coletad<strong>as</strong> pelo pacote;<br />
O código executável usa o campo CM como uma entrada ao algoritmo de<br />
aprendizagem;<br />
Capacidade de armazenamento na forma de caix<strong>as</strong> de correspondência;<br />
Os nós processam os códigos executáveis contidos em cada pacote.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 105 / 124
Projeto da Camada de Rede<br />
Roteamento Cognitivo<br />
Sempre que um pacote cognitivo for recebido por um nó, este executa o<br />
código armazenado no campo de código executável do pacote;<br />
A entrada do código consiste do mapa cognitivo armazenado no próprio nó e<br />
do conteúdo da caixa de correspondência do nó;<br />
Possíveis resultados da execução do código:<br />
◮ O mapa cognitivo do pacote é atualizado;<br />
◮ A caixa de correspondência do nó é escrita;<br />
◮ O pacote é enviado por um enlace de saída;<br />
◮ O pacote é mantido em um armazenador (buffer) aguardando que uma<br />
determinada condição seja observada.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 106 / 124
Projeto da Camada de Rede<br />
Desafios Relativos ao Projeto da Camada de Rede<br />
Disponibilidade de enlace;<br />
Enlaces unidirecionais.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 107 / 124
Projeto da Camada de Rede<br />
Desafios Relativos ao Projeto da Camada de Rede<br />
Re-roteamento;<br />
Gerenciamento de fil<strong>as</strong>.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 108 / 124
Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
1 Introdução<br />
2 Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
3 Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
4 Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
5 Controle de Acesso ao Meio<br />
6 Projeto da Camada de Rede<br />
7 Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
8 Considerações Finais<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 109 / 124
Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Aplicações de <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
<strong>Redes</strong> Alugad<strong>as</strong> – Permissão do acesso oportunista do espectro licenciado,<br />
por meio do acordo com a rede secundária em não prejudicar os parâmetros<br />
de qualidade de serviço dos usuários primários;<br />
◮ Aluguel do acesso espectral <strong>para</strong> um número limitado de operador<strong>as</strong>;<br />
◮ Aluguel <strong>para</strong> uma comunidade regional −→ acesso sem fio em banda<br />
larga.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 110 / 124
Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Aplicações de <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
<strong>Redes</strong> Mesh <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
◮ Aumento da densidade da rede;<br />
◮ Aplicações demandam maior vazão de dados;<br />
◮ <strong>Redes</strong> Mesh necessitam de um aumento em sua capacidade;<br />
◮ Pontos de Acesso cognitivos e nós relay cognitivos.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 111 / 124
Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Aplicações de <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
<strong>Redes</strong> de Emergência – As redes cognitiv<strong>as</strong> também podem ser<br />
implementad<strong>as</strong> <strong>para</strong> o auxílio na operação de redes de emergência;<br />
◮ Des<strong>as</strong>tres naturais −→ inviabilizar a infraestrutura existente de<br />
comunicações;<br />
◮ Formação de <strong>Redes</strong> de Emergência;<br />
◮ Informações crític<strong>as</strong> −→ uma comunicação segura precisa ser garantida<br />
com a mínima latência de transmissão.<br />
◮ Disponibilidade significante de espectro de rádio <strong>para</strong> a manipulação de<br />
grandes volumes de tráfego de dados, incluindo voz, vídeo e dados.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 112 / 124
Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Aplicações de <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
<strong>Redes</strong> Militares – Dispositivos militares de comunicação:<br />
◮ Escolher faix<strong>as</strong> de frequência intermediária;<br />
◮ Esquem<strong>as</strong> de modulação e de codificação adaptáveis às variações do<br />
ambiente de rádio em campos de batalha.<br />
◮ Demanda por recursos de segurança e proteção d<strong>as</strong> transmissões em<br />
ambientes hostis.<br />
◮ As redes cognitiv<strong>as</strong> permitem às equipes militares realizarem o handoff<br />
espectral e identificar faix<strong>as</strong> espectrais segur<strong>as</strong>, livres de interceptação<br />
por trop<strong>as</strong> inimig<strong>as</strong>.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 113 / 124
Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Aplicações de <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Serviços – O ramo de serviços possui divers<strong>as</strong> oportunidades <strong>para</strong> o uso de<br />
redes cognitiv<strong>as</strong>;<br />
Exemplo: Melhoria dos serviços de comunicação de um hotel (conferência);<br />
Padrão IEEE 802.11, em que o custo <strong>para</strong> utilização da rede sem fio está<br />
inclusa no preço dos serviços da conferência e serviços de quarto;<br />
Demand<strong>as</strong> de acesso: palestrantes, outros inscritos, hóspedes, etc.<br />
Sem restrições de utilização, qualquer pessoa com um dispositivo compatível<br />
com o padrão IEEE 802.11 possui o mesmo potencial <strong>para</strong> acessar a Internet.<br />
Períodos de alta demanda, todos os usuários podem experimentar serviços<br />
lentos e interrupções, o que leva à insatisfação dos usuários.<br />
(<strong>SBRC</strong> <strong>2010</strong>) Minicurso 4: <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> 28 de maio de <strong>2010</strong> 114 / 124
Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Aplicações de <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
<strong>Um</strong>a solução seria restringir o acesso à rede e cobrar uma taxa.<br />
As tax<strong>as</strong> poderiam variar de acordo com a categoria do usuário:<br />
◮ Tax<strong>as</strong> pag<strong>as</strong> pela organização da conferência, cujo o custo é rep<strong>as</strong>sado<br />
aos inscritos no pacote de inscrição;<br />
◮ Hóspedes instalados em quartos com desconto deveriam pagar tax<strong>as</strong><br />
maiores;<br />
◮ Hóspedes instalados em quartos premium teriam direito a acessar a<br />
rede livremente, sem pagar tax<strong>as</strong> por isso.<br />
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Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Aplicações de <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Sem um sistema de priorização de usuários, os problem<strong>as</strong> de qualidade de<br />
serviço persistirão.<br />
Os participantes da conferência ficarão frustrados c<strong>as</strong>o um palestrante tente<br />
conduzir uma demonstração em tempo real, usando a Internet, e<br />
experimente uma degradação na qualidade de seu acesso à rede.<br />
Para proporcionar a satisfação com a qualidade dos serviços oferecidos, o<br />
hotel precisa disponibilizar uma alternativa em que o palestrante tenha<br />
acesso aos recursos que são necessários <strong>para</strong> conduzir uma apresentação<br />
suave e contínua.<br />
<strong>Um</strong>a outra solução seria o estabelecimento de du<strong>as</strong> redes, uma d<strong>as</strong> quais,<br />
restrita a um número reduzido de apresentadores e usuários prioritários.<br />
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Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
Aplicações de <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
As redes cognitiv<strong>as</strong> representam uma solução eficaz <strong>para</strong> o problema, mesmo<br />
no c<strong>as</strong>o em que o serviço de acesso à Internet é disponibilizado usando uma<br />
única frequência de rádio.<br />
Cada usuário poderia ser vinculado a um nível de prioridade de uso dos<br />
serviços, b<strong>as</strong>eado n<strong>as</strong> met<strong>as</strong> de serviço do hotel.<br />
Nesse c<strong>as</strong>o, o rádio cognitivo otimizaria o acesso à rede, de modo que<br />
usuários com um nível de prioridade mais alta tivessem preferência no acesso<br />
em relação aos usuários com um nível de prioridade mais baixa.<br />
<strong>Um</strong>a prioridade mais alta poderia ser atribuída a um número limitado de<br />
palestrantes da conferência <strong>para</strong> garantir que su<strong>as</strong> apresentações ocorressem<br />
de forma contínua.<br />
Por outro lado, os hóspedes que não estão registrados na conferência<br />
possuiriam um acesso razoável no andar de seus quartos, m<strong>as</strong> apen<strong>as</strong> às<br />
lacun<strong>as</strong> do espectro n<strong>as</strong> áre<strong>as</strong> da conferência.<br />
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Considerações Finais<br />
1 Introdução<br />
2 Arquitetura Geral d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
3 Projeto da Camada Física<br />
Sensoriamento Espectral<br />
Arquitetura Física <strong>para</strong> o Sensoriamento Espectral<br />
Técnic<strong>as</strong> de Sensoriamento Espectral<br />
4 Estudo de c<strong>as</strong>o: o padrão IEEE 802.22<br />
5 Controle de Acesso ao Meio<br />
6 Projeto da Camada de Rede<br />
7 Aplicações d<strong>as</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong><br />
8 Considerações Finais<br />
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Considerações Finais<br />
Considerações Finais<br />
<strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> −→ solucionar problem<strong>as</strong>:<br />
◮ Limitada disponibilidade espectral;<br />
◮ Ineficiência na utilização espectral;<br />
Sensoriamento Espectral;<br />
◮ Técnic<strong>as</strong> de Processamento Digital de Sinais;<br />
Estratégi<strong>as</strong> cooperativ<strong>as</strong> <strong>para</strong> o gerenciamento espectral;<br />
Integração d<strong>as</strong> capacidades cognitiv<strong>as</strong> em camad<strong>as</strong> superiores da pilha de<br />
protocolos;<br />
Necessidade de regulamentação <strong>para</strong> <strong>as</strong> redes cognitiv<strong>as</strong>.<br />
Aspectos e desafios relativos ao projeto e implementação de redes cognitiv<strong>as</strong>.<br />
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Considerações Finais<br />
Pesquis<strong>as</strong> desenvolvid<strong>as</strong> no Iecom<br />
<strong>Redes</strong> <strong>Cognitiv<strong>as</strong></strong> Multimídia: FAST – Fuzzy Spatial Video Transcoding<br />
System<br />
SimulSense – Software Simulation Framework for Spectrum Sensing.<br />
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Considerações Finais<br />
Pesquis<strong>as</strong> desenvolvid<strong>as</strong> no Iecom – SimulSense<br />
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Considerações Finais<br />
Pesquis<strong>as</strong> desenvolvid<strong>as</strong> no Iecom – SimulSense<br />
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Agradecimentos<br />
Considerações Finais<br />
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Contato<br />
Considerações Finais<br />
Marcelo Portela Sousa (marcelo.portela@ee.ufcg.edu.br)<br />
Rafael Fernandes Lopes (rafael.fernandes@ee.ufcg.edu.br)<br />
W<strong>as</strong>lon Terllizzie Araújo Lopes (w<strong>as</strong>lon@dee.ufcg.edu.br)<br />
Marcelo Sampaio de Alencar (malencar@dee.ufcg.edu.br)<br />
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