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Janeiro a Março - Teatro Virgínia

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Na entrada de um novo ano, paramos para reflectir sobre<br />

o que passou e entrar, com os olhos bem abertos, no futuro.<br />

É o momento das listas: a das conquistas, a dos fracassos,<br />

a dos desejos. Para o Virgínia, é também tempo<br />

para apostar em novos projectos e recriar antigos, provocar<br />

e acariciar gostos e vontades, numa programação que continua<br />

a tocar a Música, o <strong>Teatro</strong>, a Dança, o Novo Circo e o Cinema.<br />

2010 é um ano de muitas celebrações. Cantam-se os parabéns<br />

ao Cineclube de Torres Novas, o Foral Manuelino da<br />

cidade faz 500 anos e assinala-se o centenário da República.<br />

O Virgínia, lugar de acontecimentos artísticos e, claro, de festa,<br />

de e para todos, não podia passar ao lado destes eventos e,<br />

através da sua programação, repensá-los na actualidade. Uma<br />

série de espectáculos e actividades assinalam os mesmos ao<br />

longo do ano, a começar já este trimestre.<br />

<strong>Janeiro</strong> inicia com “Aurora” de Murnau, considerado o<br />

mais belo filme do mundo, com música ao vivo por Luis<br />

Pedro Madeira. Assinalam-se assim os 50 anos do Cineclube,<br />

parceiro essencial do Virgínia e agitador cultural incontornável<br />

na cidade. O Foral, ponto de partida para um grande evento<br />

de três dias no início de Maio, Revisitar D. Manuel, entra nas<br />

escolas das aldeias já este trimestre através do projecto<br />

3momentos - o Museu, o <strong>Teatro</strong> e a Biblioteca na sala de aula.<br />

A República assinala-se ao longo de todo o ano, com espectáculos<br />

no teatro e nas escolas todos os três meses. Já em Março<br />

A República Dança.<br />

Numa contínua construção de pontos de encontro com<br />

a cidade e quem a habita, acontecem dois projectos de forte vertente<br />

comunitária e educativa, aliadas à criação artística: Através<br />

das Cortinas, um projecto de pesquisa e intervenção poética<br />

e inquieta sobre Torres Novas com um grupo de adolescentes<br />

da cidade, começa em <strong>Janeiro</strong> a partir da performance de<br />

Márcia Lança “Dos Joelhos para Baixo”. Em Março, o bailado<br />

“Lago dos Cisnes” é recriado no palco com um grupo<br />

de pessoas de Idade Maior, um projecto do qual o Virgínia<br />

é co-produtor.<br />

Na música, as paisagens sonoras americanas são-nos trazidas<br />

por Corey Harris e Marc Copland. O Reggae e o Blues,<br />

no caso do primeiro e o Jazz no segundo, por dois músicos<br />

aclamados pela crítica internacional como grandes mestres nos<br />

seus estilos.<br />

Os fios da natureza humana e a teia das relações com o que<br />

a rodeia são matéria de dois espectáculos de teatro e um de<br />

novo circo. A Febre, de Wallace Shawn, um texto político e provocador<br />

à nossa consciência de cidadãos do mundo, numa produção<br />

do <strong>Teatro</strong> Oficina com João Reis. O Deus da Matança, de<br />

Yazmina Reza, um texto mordaz mas bem humorado em torno<br />

do universo familiar, com os actores Joana Seixas, Paulo Pires,<br />

Sérgio Praia e Sofia de Portugal. Em Le Jardin, espectáculo<br />

muito especial de novo circo, é tempo para entrar numa estufa<br />

onde crescem os pequenos nadas da existência e os grandes<br />

problemas das relações humanas. Histórias que se contam sem<br />

palavras, num espectáculo acessível a pessoas surdas.<br />

No sentido de continuar o apoio à criação contemporânea<br />

em Torres Novas, o Virgínia recebe a estreia do espectáculo<br />

Terra-Pão da bailarina e coreógrafa torrejana Marta Tomé.<br />

Em As Lágrimas de Saladino, 4 músicos, um dj e uma banda<br />

filarmónica tocam ao vivo a dança de Rui Horta.<br />

E para as noites frias de inverno, continua a haver cinema às<br />

quartas, com programação do Cineclube.<br />

Em 2010, o Serviço Educativo passa a chamar-se Lab<br />

Criativo, um nome onde cabem as muitas coisas que podemos<br />

ser. Lab de laboratório, de labirinto, de lábios, de laborações,<br />

de labuta, de malabarismos, de elaborar. Lugar de grandes<br />

operações ou transformações, de encontros e de confrontos,<br />

de deambulações e ligações, imaginárias e reais, entre a arte<br />

e as pessoas.<br />

A Direcção Artística<br />

Editorial

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