COMUNICADO - Semanário de Jacareí
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2 Edição 973 - <strong>Jacareí</strong> (SP), 30 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2012<br />
Foto: <strong>Semanário</strong><br />
Imagem<br />
A cracolândia <strong>de</strong> <strong>Jacareí</strong><br />
, o cidadão e as próximas<br />
eleições municipais<br />
Hoje é terça-feira, meta<strong>de</strong><br />
do dia, e assistimos ao<br />
jornal da região na Globo<br />
e pu<strong>de</strong>mos acompanhar,<br />
então, o que acontece pela<br />
madrugada na cida<strong>de</strong> : adolescentes,<br />
adultos, quasecrianças<br />
fumam e ven<strong>de</strong>m<br />
crack ( e outras drogas)<br />
nas proximida<strong>de</strong>s do shopping<br />
e <strong>de</strong> um supermercado.<br />
Um entrevistado, que<br />
mora entre escombros <strong>de</strong><br />
um terreno diz que fuma,<br />
que bebe, que cheira cocaína.<br />
As imagens nos trazem<br />
duas barrigas prestes<br />
a dar à luz , crianças que<br />
nascerão já viciadas.<br />
Quase semana <strong>de</strong> filmagens,<br />
o produtor do programa<br />
telefona para a Polícia<br />
Militar, registra suas<br />
impressões, mas espera<br />
em vão que PM tome providências.<br />
Não disse que<br />
era da Globo, quem disse<br />
que a polícia apareceu?<br />
A queixa dos moradores<br />
é que ela nunca aparece.<br />
Será?<br />
O po<strong>de</strong>r público municipal<br />
não quis se manifestar.<br />
Isso é novida<strong>de</strong>? Nenhuma.<br />
Não se manifesta<br />
até começar a campanha<br />
eleitoral; apenas alguém<br />
por lá disse que há uma<br />
viatura fazendo ronda para<br />
alguma coisa (se eles não<br />
querem se manifestar, por<br />
que eu teria que saber os<br />
nomes do sei-lá-quê?).<br />
Nos cinco dias <strong>de</strong> filmagens,<br />
nenhuma viatura da<br />
prefeitura passou por lá,<br />
seja para escutar, oferecer<br />
ajuda ou levar para tratamento<br />
ou abrigo.<br />
Todos nós sabemos que<br />
as drogas existem em todos<br />
os lugares, basta olhos<br />
para ver; e não é batendo,<br />
postergando, <strong>de</strong>seducando,<br />
abandonando ou fingindo<br />
que nada acontece <strong>de</strong>baixo<br />
do nosso nariz que iremos<br />
mudar alguma coisa. O<br />
mundo não gira apenas ao<br />
redor do umbigo <strong>de</strong> certas<br />
pessoas, embora muitas<br />
ainda pensem assim...<br />
Por isso, em nome daquela<br />
menina-mãe que<br />
vai dar à luz uma criança<br />
a qualquer hora e que,<br />
se sem ajuda, o fará no<br />
meio do lixo, peço socorro<br />
à Promotoria <strong>de</strong> Justiça<br />
da Vara da Infância e Juventu<strong>de</strong>:<br />
é ainda hora <strong>de</strong><br />
socorrer aquela vida, ao<br />
menos uma que seja, ali,<br />
naquele hospício do meio<br />
da rua.<br />
Em nome <strong>de</strong> todos os<br />
cidadãos que vocês representam,<br />
caros vereadores,<br />
comecem a planejar alguma<br />
coisa, lei, algo que se<br />
importe <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> com o<br />
cidadão comum para que<br />
ele não seja vítima das<br />
drogas nem daqueles que<br />
as consomem, alguma coisa<br />
que faça toda a cida<strong>de</strong><br />
se engajar, caminhar junto<br />
com vocês, buscar soluções<br />
para todos. Cabeças<br />
funcionando, meus senhores!<br />
Aqueles que lá estão são<br />
também vítimas sociais;<br />
quer da miséria física ou<br />
moral, quer do <strong>de</strong>sleixo<br />
dos po<strong>de</strong>res públicos, quer<br />
<strong>de</strong> alguma coisa inominada<br />
que paira no ar assustadoramente<br />
e que se abaterá<br />
sobre nós como uma<br />
tempesta<strong>de</strong> e entrará pelos<br />
nossos lares como um tsunami.<br />
Enquanto é tempo as<br />
autorida<strong>de</strong>s têm que fazer<br />
alguma coisa e nós, os cidadãos,<br />
temos que participar<br />
para que tudo melhore.<br />
Colaboradores.<br />
Senão, daqui a pouco,<br />
vão culpar o Chaquib por<br />
aquilo tudo. Espero que<br />
não o façam; o Chaquib<br />
é um homem <strong>de</strong> bem e <strong>de</strong><br />
nada adianta que limpe o<br />
seu terreno, que coloque<br />
cerca elétrica, que coloque<br />
ali seguranças: é à Polícia<br />
que cabe a resolução<br />
dos problemas, no sentido<br />
imediato, <strong>de</strong> encaminhamento,<br />
verificação, or<strong>de</strong>m.<br />
Depois, à prefeitura<br />
e seus assistentes sociais,<br />
seus postos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, seus<br />
médicos e o oferecimento<br />
<strong>de</strong> tratamento e remédios,<br />
abrigo, regeneração, ressocialização.<br />
Não adianta a tevê apontar<br />
a cracolândia <strong>de</strong> <strong>Jacareí</strong><br />
se não houver providências<br />
das autorida<strong>de</strong>s,<br />
boa vonta<strong>de</strong>, eficiência,<br />
vocação para promover<br />
mudança efetiva e justiça<br />
social.<br />
De inércia, Deus nos livre.<br />
Afinal, todos os que<br />
tomam parte do que vulgarmente<br />
se conhece por<br />
“po<strong>de</strong>res públicos municipais”<br />
<strong>de</strong>verão, um dia,<br />
quer queiram quer não<br />
queiram, prestar contas <strong>de</strong><br />
atos e omissões. Mais das<br />
omissões que dos atos.<br />
Os juízes, nesse caso,<br />
são os cidadãos e o juízo,<br />
certamente, o dia das<br />
próximas eleições municipais.<br />
• Esther Rosado é professora<br />
<strong>de</strong> Literatura e Redação<br />
e autora <strong>de</strong> material<br />
didático para cursinho e<br />
Ensino Médio. E-mail: estherosado@uol.com.br<br />
Ponto e Vírgula<br />
É, Esther. O sentimento <strong>de</strong> inconformismo<br />
chega a ser angustiante. A (infelizmente)<br />
batizada “cracolândia <strong>de</strong> <strong>Jacareí</strong>” é um<br />
jardim <strong>de</strong> vidas que congregam seus traumas,<br />
rejeições e vazios <strong>de</strong> amor para buscar<br />
um escape <strong>de</strong>ste mundo cruel - a morte.<br />
Sim, pois são pessoas com corações e, no<br />
fundo, ao sentir que suas vidas já não têm<br />
mais valor, entregam-se ao último conforto<br />
possível, o mal do século – o crack, uma<br />
droga letal, uma manifestação da figura<br />
Satanás (que dá prazer com uma mão e tira<br />
a vida com outra). Por isso concordamos<br />
que, mais do que policiamento, é necessária<br />
uma atenção humanitária e social – principalmente<br />
dos Po<strong>de</strong>res <strong>de</strong>mocráticos, mas<br />
também da socieda<strong>de</strong> civil (igrejas, entida<strong>de</strong>s<br />
assistenciais, grupos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes). É<br />
preciso saber olhar para estas pessoas e dar<br />
o que elas nunca tiveram – amor.<br />
Pesado<br />
Há muitos que criticam o enfoque “pesado”<br />
do <strong>Semanário</strong> sobre os problemas da<br />
cida<strong>de</strong>. Mas hoje cumprimos na cida<strong>de</strong> a<br />
tarefa <strong>de</strong> formular um jornalismo sério que<br />
dê voz a quem se sente abandonado por<br />
quem <strong>de</strong>veria solucionar seus problemas.<br />
Diante da gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>núncias<br />
que recebemos, e acumulam-se em nossas<br />
páginas, principalmente contra a situação<br />
da Saú<strong>de</strong> na cida<strong>de</strong>, é impossível tapar o<br />
Opinião<br />
E S P A Ç O A B E R T O<br />
Nesta edição o <strong>Semanário</strong> expõe<br />
casos graves relacionados à saú<strong>de</strong><br />
pública na cida<strong>de</strong>. Um <strong>de</strong>les é o <strong>de</strong><br />
Geraldo Neves, que possui receita <strong>de</strong><br />
um remédio para respiração utilizado<br />
por sua filha <strong>de</strong> 1 ano e 9 meses (que<br />
faz parte da relação <strong>de</strong> remédios<br />
oferecida pelo sistema público), mas<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> novembro do ano passado o<br />
medicamento não po<strong>de</strong> ser encontrado<br />
na farmácia da Prefeitura, localizada<br />
no complexo do SIM (Sistema<br />
Integrado <strong>de</strong> Medicina)<br />
Sol com a peneira. É urgente que a socieda<strong>de</strong><br />
se mobilize para que algo seja feito<br />
em favor <strong>de</strong>ste setor – o que mais acumula<br />
processos judiciais na cida<strong>de</strong>. Uma<br />
solução para já.<br />
Parece, mas não é<br />
É inaceitável dizer que a cida<strong>de</strong> “cresce”<br />
com a saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus cidadãos à disposição<br />
da própria sorte. O circo está sendo muito<br />
bem montado para, durante mais um ano<br />
eleitoral, fazer parecer que está tudo melhor.<br />
Mas, <strong>de</strong> fato, não está. O fato <strong>de</strong> que<br />
a Saú<strong>de</strong> em <strong>Jacareí</strong> está um caos será negado<br />
insistentemente pela Administração<br />
Municipal, porém os fatos, as sentenças e<br />
as história das vítimas estão aí, publicadas<br />
para que não haja dúvidas.<br />
Convite<br />
Convidamos a socieda<strong>de</strong> a não ficar calada,<br />
e dispomos o <strong>Semanário</strong> a ser uma ouvidoria<br />
para <strong>de</strong>núncias <strong>de</strong> <strong>de</strong>scaso contra a<br />
saú<strong>de</strong> pública. A partir <strong>de</strong>sta semana, <strong>de</strong>núncias<br />
específicas sobre a Saú<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m<br />
ser enviadas para sau<strong>de</strong>@semanario.com.<br />
br. Convidamos, também, autorida<strong>de</strong>s e<br />
formadores <strong>de</strong> opinião da cida<strong>de</strong> a utilizarem<br />
o <strong>Semanário</strong> como um centro <strong>de</strong> <strong>de</strong>bates<br />
e uma assembleia para a elaboração<br />
<strong>de</strong> propostas e manifestações públicas <strong>de</strong><br />
protesto com intuito <strong>de</strong> pleitear junto aos<br />
órgãos responsáveis uma solução urgente.<br />
Por que o temor dos bancos e do<br />
governo em relação à Ca<strong>de</strong>rneta<br />
<strong>de</strong> Poupança?<br />
Embriaguez ao volante<br />
O Brasil é um dos países<br />
com maior frota <strong>de</strong><br />
automóveis – mais <strong>de</strong> 26<br />
milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s. Infelizmente,<br />
também um dos<br />
recordistas mundiais <strong>de</strong><br />
aci<strong>de</strong>ntes, com número superior<br />
a 40 mil mortes no<br />
trânsito e 300 mil feridos,<br />
por ano.<br />
As estatísticas apontam<br />
que o fator humano é<br />
responsável por 90% das<br />
ocorrências (a parcela restante<br />
divi<strong>de</strong>-se em 6% sobrevindas<br />
das condições<br />
da via e 4% <strong>de</strong> falha mecânica).<br />
Mais especificamente,<br />
pelo menos meta<strong>de</strong> dos<br />
aci<strong>de</strong>ntes fatais tem como<br />
ingrediente a embriaguez<br />
do motorista.<br />
O consumo <strong>de</strong> álcool<br />
causa euforia, traz falsa<br />
sensação <strong>de</strong> segurança,<br />
reduz o controle muscular,<br />
a coor<strong>de</strong>nação motora<br />
e a precisão visual, o que<br />
prejudica a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
avaliar velocida<strong>de</strong> e lidar<br />
com o inesperado.<br />
É uma tragédia previsível:<br />
o perfil mais recorrente<br />
<strong>de</strong> motorista envolvido<br />
nos aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito<br />
que resultam em morte são<br />
os jovens do sexo masculino<br />
e as ocorrências são<br />
mais frequentes aos finais<br />
<strong>de</strong> semana, sobretudo nas<br />
noites <strong>de</strong> sábado.<br />
Dirigir bêbado é crime e<br />
infração <strong>de</strong> trânsito gravíssima.<br />
Acarreta multa superior<br />
a mil reais, sete pontos<br />
na CNH e suspensão<br />
do direito <strong>de</strong> dirigir, além<br />
da remota possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
prisão por um período mínimo<br />
<strong>de</strong> seis meses e máximo<br />
<strong>de</strong> três anos.<br />
Havia um projeto <strong>de</strong> lei<br />
para regulamentar a publicida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> bebida alcoólica,<br />
apresentado pelo<br />
então Deputado Fe<strong>de</strong>ral<br />
Francisco Silva (PP-RJ),<br />
em 1994. A proposta era<br />
fazer veicular, nas peças<br />
publicitárias, frases sobre<br />
o malefício do álcool,<br />
e proibir publicida<strong>de</strong> em<br />
eventos esportivos.<br />
O reforço da advertência<br />
seria a<strong>de</strong>quado. O sancionamento<br />
legal é brando,<br />
em comparação com a<br />
legislação <strong>de</strong> países mais<br />
<strong>de</strong>senvolvidos. Não coíbe<br />
a ingestão abusiva, da<br />
qual os motoristas irresponsáveis<br />
<strong>de</strong>veriam estar<br />
mais conscientes <strong>de</strong> que<br />
transforma o automóvel<br />
numa arma extremamente<br />
perigosa. Os consumidores<br />
<strong>de</strong>veriam também ser<br />
lembrados constantemente<br />
que gastrite, impotência<br />
sexual, cirrose hepática<br />
e mais 347 doenças<br />
aguardam quem não sabe<br />
o momento certo <strong>de</strong> parar<br />
<strong>de</strong> beber.<br />
Todavia, anos <strong>de</strong>pois,<br />
por sugestão do Deputado<br />
Relator San<strong>de</strong>s Júnior<br />
(PP-GO), um daqueles<br />
que a Polícia Fe<strong>de</strong>ral<br />
afirma ter ligações espúrias<br />
com o bicheiro<br />
Carlinhos Cachoeira, o<br />
projeto que buscava regulamentar<br />
os anúncios<br />
<strong>de</strong> bebida foi arquivado,<br />
sob argumento dos efeitos<br />
negativos da perda<br />
<strong>de</strong> receita publicitária.<br />
Mais uma página insatisfatória<br />
do cenário político<br />
que rege a vida dos<br />
brasileiros.<br />
• José Luiz Bednarski<br />
é Promotor <strong>de</strong> Justiça da<br />
Cidadania e Consumidor<br />
Cada vez se torna mais próximo, com a diminuição<br />
da taxa básica <strong>de</strong> juros,a mudança<br />
do cálculo da Ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> Poupança que hoje<br />
é realizada em função da TR – Taxa Referencial<br />
que é a média pon<strong>de</strong>rada das taxas dos<br />
CDBs negociados pelas 30 maiores instituições<br />
financeirase <strong>de</strong> um fator redutor que varia<br />
mensalmente. Historicamente,o rendimento da<br />
Poupança,ao pequeno investidor,ficaum pouco<br />
acima dos 6% ao ano, além <strong>de</strong> ser uma aplicação<br />
<strong>de</strong> fácil entendimento pela gran<strong>de</strong> parte da<br />
população brasileira. Possui a vantagem da segurança,<br />
em caso <strong>de</strong> quebra do banco no valor<br />
<strong>de</strong> até R$70 mil além da isenção <strong>de</strong> Imposto<br />
<strong>de</strong> Renda sobre os rendimentos e a facilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> retirada em caso <strong>de</strong> emergência, por isso,<br />
o gran<strong>de</strong> numero<strong>de</strong> poupadores sendo que em<br />
torno <strong>de</strong> 7.000 pessoas atualmente no Brasil<br />
possuem mais <strong>de</strong> 1 milhão <strong>de</strong> reais nesse tipo<br />
<strong>de</strong> aplicação financeira.<br />
Para que possa enten<strong>de</strong>r melhor o que essa<br />
queda na taxa <strong>de</strong> juros significa para os bancos<br />
que administram milhares <strong>de</strong> reais em seus<br />
fundos <strong>de</strong> investimentos e para o governo veja<br />
o quadro abaixo:<br />
*SELIC é taxa básica <strong>de</strong> juros que serve <strong>de</strong> referência e <strong>de</strong><br />
teto para as aplicações em Renda Fixa.<br />
<strong>Semanário</strong><br />
Ano 19 - Edição 973 - <strong>Jacareí</strong> (SP), 30 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2012 <strong>de</strong> <strong>Jacareí</strong> e Região<br />
O jornal mais lido da cida<strong>de</strong><br />
Empresa Jornalística <strong>Jacareí</strong> Noticias Ltda.<br />
CNPJ: 65.053.530/0001-43 | Impressão: Gráfica Taiga - SP.<br />
Diretora geral: Inez Valezi<br />
Jornalista: Tiago Valezi Veloso<br />
Rua Armando Salles <strong>de</strong> Oliveira, 39<br />
Jardim Leoní<strong>de</strong>a - <strong>Jacareí</strong> - SP CEP 12327-080<br />
www.semanario.com.br || contato@semanario.com.br<br />
FILIADO À<br />
• ABRARJ<br />
Como a SELIC (taxa básica <strong>de</strong> juros) serve<br />
também <strong>de</strong> referencia para as aplicações em<br />
Renda Fixa e se a utilizarmos como teto para<br />
nossos cálculos, <strong>de</strong>scontando o imposto <strong>de</strong><br />
renda, menos a inflação teremos umaRentabilida<strong>de</strong><br />
bruta <strong>de</strong> 3,79% ao ano. Agora, se o<br />
investidor possui uma taxa <strong>de</strong> administração<br />
em um Fundo <strong>de</strong> Renda Fixa, como a citada<br />
acima, <strong>de</strong> 2%o seu rendimento cai para1,79%<br />
ao ano contra 3% da Poupança (Poupança<br />
em 2011 – Meta <strong>de</strong> Inflação, ou seja, 7,5%<br />
- 4,5%).<br />
Isso significa que com a queda da taxa <strong>de</strong> juros<br />
as pessoas passarãoa migrar massivamente<br />
para a Ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> Poupança ocasionando<br />
um prejuízo para os bancos que administram<br />
os Fundos <strong>de</strong> Renda Fixa compostos na sua<br />
maioria por títulos da dívida do governo que<br />
na prática auxiliam na manutenção e administração<br />
das contas públicas, daí o temor não<br />
só dos bancos, mas do governo que <strong>de</strong>verá<br />
realizar em breve uma mudança no atual calculo<br />
do rendimento da tradicional e sagrada<br />
Ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> Poupança.<br />
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