manual básico de mídia
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<strong>manual</strong> <strong>básico</strong><br />
<strong>de</strong> Mídia
Manual Básico<br />
<strong>de</strong> Mídia<br />
Índice<br />
<br />
4<br />
<br />
6<br />
<br />
8<br />
Alcance e Frequência<br />
Amostras<br />
Audiência <strong>de</strong> TV<br />
<br />
10 Concentração e distribuição<br />
<br />
12 custo Por Mil<br />
<br />
14 Definição <strong>de</strong> Verbas<br />
<br />
18 DemandA controlada<br />
<br />
20 eFicácia<br />
<br />
22 GRP<br />
<br />
24 Pequenas Verbas I<br />
<br />
26 Pequenas Verbas II<br />
<br />
28 Público-alvo<br />
<br />
30 Qualida<strong>de</strong> e regularida<strong>de</strong> = hábito<br />
<br />
32 segmentação<br />
índice • 3
Alcance e Frequência<br />
Quando exibe o seu comercial<br />
na TV, o anunciante sabe que esse comercial terá<br />
a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser visto por várias pessoas.<br />
Algumas verão apenas uma vez; outras, duas ou três; outras, mais<br />
do que isso. Existem técnicas que orientam a escolha dos programas<br />
e do número <strong>de</strong> inserções que <strong>de</strong>vem ser feitas em cada<br />
programa, <strong>de</strong> forma que o anunciante consiga alcançar a quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> pessoas escolhidas tantas vezes quanto for necessário.<br />
E isso é muito importante, pois só quem viu o comercial um<br />
número <strong>de</strong> vezes suficiente para entendê-lo tem a chance <strong>de</strong> se<br />
sentir motivado para comprar o produto. Essas pessoas são consi<strong>de</strong>radas<br />
eficientemente alcançadas e são o principal objetivo<br />
da veiculação <strong>de</strong> uma mensagem.<br />
O objetivo <strong>de</strong> todo anunciante é atingir o seu público com a sua<br />
mensagem. Um comercial <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> impacto chama a atenção<br />
do público com menos inserções. Um comercial mais suave<br />
precisa ser visto mais vezes para funcionar bem. Programas <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> audiência, como o Jornal Nacional ou a novela das 8<br />
horas, alcançam muitas pessoas <strong>de</strong> uma só vez. Programas mais<br />
dirigidos atingem aquele público mais segmentado. Por exemplo:<br />
um Globo Rural para o pessoal que se interessa por agropecuária,<br />
ou um Jornal da Globo, no final da noite, para aqueles<br />
que chegam mais tar<strong>de</strong> em casa, são programas que alcançam o<br />
público que não foi atingido pelo Jornal Nacional.<br />
O anunciante po<strong>de</strong> exibir o seu comercial <strong>de</strong> várias formas diferentes:<br />
po<strong>de</strong> ser um patrocinador, e colocar vários comerciais<br />
em um mesmo programa, garantindo assim que aquele grupo<br />
<strong>de</strong> pessoas que costumam assisti-lo terá a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver<br />
várias vezes a sua mensagem. O outro extremo é uma programação<br />
diversificada, quando o anunciante escolhe uma série <strong>de</strong><br />
programas diferentes e consegue, com isso, alcançar um número<br />
maior <strong>de</strong> pessoas. Mas, atenção! Muita gente confun<strong>de</strong> número<br />
<strong>de</strong> inserções com freqüência, e audiência com alcance.<br />
<br />
Número <strong>de</strong> inserções | é a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vezes que o comercial vai<br />
passar na TV. É uma característica associada ao comercial.<br />
4 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
Freqüência | é o número <strong>de</strong> vezes que cada pessoa teve a oportunida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> ver o comercial. A freqüência está associada ao público-<br />
-alvo. Audiência média é o número médio <strong>de</strong> pessoas que assistem<br />
a cada exibição do programa, portanto é uma característica do programa<br />
<strong>de</strong> TV.<br />
<br />
Alcance | é o número total <strong>de</strong> pessoas diferentes<br />
atingidas com um conjunto <strong>de</strong> veiculações do<br />
comercial. É uma característica <strong>de</strong>sse conjunto <strong>de</strong><br />
inserções, isto é, da programação <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>.<br />
O número <strong>de</strong> pessoas alcançadas por diversas<br />
exibições <strong>de</strong> um programa (um patrocínio, por<br />
exemplo) é sempre maior que a sua audiência<br />
média. Isso porque, a cada nova inserção no programa,<br />
é alcançado um grupo <strong>de</strong> pessoas que já<br />
teve a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver a inserção nos programas<br />
anteriores e mais algumas que não tiveram<br />
a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver, por qualquer razão,<br />
as últimas exibições.<br />
alcance<br />
Jornal Nacional<br />
alcance e frequencia<br />
Globo Rural<br />
frequencia média<br />
Neste exemplo, foram feitas inserções com audiência média <strong>de</strong> 40 pontos<br />
Nº pessoas<br />
alcançadas<br />
1º inserção<br />
2º inserção<br />
3º inserção<br />
6<br />
1<br />
1<br />
40 pontos <strong>de</strong><br />
audiência<br />
40 pontos <strong>de</strong><br />
audiência<br />
40 pontos <strong>de</strong><br />
audiência<br />
8 pessoas diferentes<br />
8/15 = 53% <strong>de</strong> alcance<br />
120 GRP<br />
Frequencia média = GRP / Alcance<br />
FM = 120/53 = 2,3 vezes<br />
Alcance e Frequência • 5
amostras<br />
O que é preciso fazer<br />
para conhecer um produto novo, digamos, um sabão<br />
em pó, uma bebida ou mesmo uma matéria-prima?<br />
Normalmente, pe<strong>de</strong>-se um pouco para experimentar, certo?<br />
Pe<strong>de</strong>-se uma amostra do produto. Se for <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>, o<br />
produto será bom. Se for ruim, o produto não serve. E isso é verda<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o produto seja igual à amostra recebida, ou seja,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a amostra seja uma boa representante do produto.<br />
Não é necessário, por exemplo, comer todo o pacote <strong>de</strong> biscoitos<br />
para saber se são bons ou não. Basta experimentar um. Se for<br />
uma lata <strong>de</strong> biscoitos sortidos, talvez seja melhor experimentar<br />
mais <strong>de</strong> um, para ter certeza <strong>de</strong> que todos são bons.<br />
Novamente, parte-se do princípio <strong>de</strong> que o pouco experimentado<br />
permite formular conclusões a respeito <strong>de</strong> todo o resto. É<br />
prático, lógico e econômico. E esse é o mesmo princípio que está<br />
por trás das pesquisas <strong>de</strong> audiência.<br />
Universo<br />
Universo <strong>de</strong> uma pesquisa é o conjunto <strong>de</strong> pessoas que se quer<br />
ver representadas, ou seja, sobre as quais é preciso <strong>de</strong>scobrir<br />
alguma coisa. No caso das pesquisas <strong>de</strong> audiência no Brasil, o<br />
universo é <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 150 milhões <strong>de</strong> habitantes.<br />
Perguntar diariamente a 150 milhões <strong>de</strong> brasileiros o que assistiram<br />
na TV no <strong>de</strong>correr do dia seria praticamente impossível,<br />
além <strong>de</strong> muito caro e trabalhoso. Por isso, as empresas que<br />
fazem pesquisa, os institutos <strong>de</strong> pesquisa, trabalham com amostras.<br />
Não <strong>de</strong> produtos, mas <strong>de</strong> pessoas. Escolhem, em cada<br />
cida<strong>de</strong>, um grupo especialmente <strong>de</strong>finido para representar toda<br />
a população da cida<strong>de</strong> que está sendo estudada.<br />
Os institutos <strong>de</strong> pesquisa escolhem um pouco <strong>de</strong> homens,<br />
um pouco <strong>de</strong> mulheres, crianças, jovens, adultos e pessoas<br />
mais velhas. Gente com muito dinheiro e com pouco. Pessoas<br />
que moram no centro e na periferia, pessoas que trabalham<br />
e que não trabalham, pessoas com filhos e sem filhos...<br />
Tomando esse cuidado, são capazes <strong>de</strong> reunir um grupo que<br />
forma a amostra da população da cida<strong>de</strong>. Sabendo o que faz um<br />
6 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
grupo, <strong>de</strong>scobre-se o que faz todo mundo.<br />
São necessários diversos estudos para conhecer bem a população<br />
que vai ser amostrada. Daí, são aplicadas técnicas estatísticas<br />
especiais para a seleção da amostra, para a escolha das pessoas<br />
que irão formar esse grupo que representará<br />
toda a população. Esse é o gran<strong>de</strong> segredo<br />
das pesquisas: escolher bem aqueles que formarão<br />
a amostra.<br />
Essas técnicas permitem saber quantas pessoas,<br />
e <strong>de</strong> que tipo, <strong>de</strong>vem ser escolhidas para garantir<br />
essa representativida<strong>de</strong>. É possível saber, inclusive,<br />
a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> algum erro quando a<br />
amostra é consultada para saber algo a respeito<br />
da população. Com isso po<strong>de</strong>-se obter informações<br />
com gran<strong>de</strong> economia e rapi<strong>de</strong>z, garantindo um bom grau<br />
<strong>de</strong> precisão.<br />
Um exemplo <strong>de</strong> como isso funciona são as eleições. Os institutos<br />
entrevistam cerca <strong>de</strong> 5 mil pessoas em todo o Brasil e indicam<br />
como vão votar 50 milhões <strong>de</strong> eleitores para presi<strong>de</strong>nte.<br />
Em São Paulo, acompanhando o comportamento <strong>de</strong> pouco mais<br />
<strong>de</strong> 2 mil pessoas diante da TV é possível fazer previsões precisas<br />
sobre como se comporta a população. Não é mágica. É estatística.<br />
É um trabalho <strong>de</strong> profissionais que ajuda a tomar <strong>de</strong>cisões<br />
com base em informações confiáveis.<br />
universo = conjunto <strong>de</strong> pessoas<br />
Brasil = universo <strong>de</strong><br />
150 milhões <strong>de</strong> pessoas<br />
amostra<br />
universo<br />
5 mil<br />
pessoas<br />
50 milhões<br />
eleitores para presi<strong>de</strong>nte<br />
Amostras • 7
Audiência <strong>de</strong> TV<br />
Numa <strong>de</strong>finição simplificada,<br />
audiência é o conjunto <strong>de</strong> pessoas que estão<br />
assistindo a <strong>de</strong>terminado programa <strong>de</strong> TV.<br />
A audiência é um número relativizado, traduzido em pontos.<br />
Po<strong>de</strong> ser calculada para pessoas ou domicílios.<br />
<br />
Audiência domiciliar | O cálculo mais comum é o da audiência com<br />
base nos domicílios e nas pessoas. Como vamos calcular a audiência<br />
domiciliar, nosso universo é o total <strong>de</strong> domicílios: cinco casas. No<br />
momento da pesquisa, as casas 1 e 2 estão ligadas na emissora B.<br />
Não importa que a casa 1 tenha três televisores, dois sintonizados<br />
na emissora A e um na B. Importa é que pelo menos um<br />
<strong>de</strong>les está sintonizado na emissora B naquele momento. Assim,<br />
são duas casas <strong>de</strong> um total <strong>de</strong> cinco, ou seja, 40% das casas sintonizadas<br />
na emissora B. Portanto, a audiência domiciliar, isto<br />
é, com base nos domicílios, para a emissora B é 40 pontos <strong>de</strong><br />
audiência.<br />
As casas 1 e 4 têm televisores sintonizados na emissora A. São<br />
dois domicílios em cinco, ou seja, 40 pontos. Embora o número<br />
maior <strong>de</strong> televisores esteja sintonizado na emissora A e, portanto,<br />
registrando uma audiência maior para essa emissora com<br />
base em televisores, as emissoras A e B têm a mesma audiência<br />
quando a base são os domicílios, pois elas estão presentes no<br />
mesmo número <strong>de</strong> domicílios.<br />
nosso universo<br />
1<br />
2<br />
5 casas<br />
A<br />
8 televisores<br />
A<br />
B<br />
B<br />
14 pessoas<br />
3<br />
4<br />
5<br />
A<br />
B<br />
A<br />
C<br />
8 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
A casa 5 é a única que tem aparelhos sintonizados na emissora C.<br />
Um domicílio em cinco resulta em uma audiência <strong>de</strong> 20 pontos.<br />
Finalmente, há um domicílio (o 3) cujos televisores estão <strong>de</strong>sligados<br />
e, portanto, não está sintonizado em emissora alguma. São,<br />
então, 20% <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligados (um domicílio em cinco).<br />
É importante perceber que a soma <strong>de</strong>sses índices (domicílios sintonizados<br />
na emissora A + sintonizados na emissora B + sintonizados<br />
na C + domicílios <strong>de</strong>sligados) ultrapassa os 100%. Isto<br />
é possível porque cada domicílio po<strong>de</strong> sintonizar mais <strong>de</strong> uma<br />
emissora ao mesmo tempo, em televisores diferentes, é claro.<br />
<br />
Audiência individual | O índice <strong>de</strong> audiência individual, apesar <strong>de</strong><br />
menos popular que a domiciliar, é o mais utilizado pelos profissionais<br />
<strong>de</strong> marketing. É fácil enten<strong>de</strong>r por que: casas não compram produtos.<br />
Quem compra são as pessoas.<br />
Aqui, o universo, composto por todos os moradores, é <strong>de</strong> 14<br />
pessoas. Três <strong>de</strong>las estão assistindo à emissora A. Três em 14 são<br />
aproximadamente 21 pontos <strong>de</strong> audiência. Quatro das 14 pessoas<br />
estão assistindo à emissora B. Quatro em 14 são, arredondando,<br />
29 pontos <strong>de</strong> audiência. A emissora C está sendo sintonizada<br />
por duas pessoas do domicílio 5. Dois em 14 significa<br />
14 pontos <strong>de</strong> audiência. É preciso consi<strong>de</strong>rar também as cinco<br />
pessoas que não estão assistindo à TV no momento da medição.<br />
São cinco <strong>de</strong> um total <strong>de</strong> 14 pessoas, ou seja, 36% que estão<br />
<strong>de</strong>sligados.<br />
Como se consi<strong>de</strong>ra que cada indivíduo não po<strong>de</strong> assistir a mais<br />
<strong>de</strong> uma emissora ao mesmo tempo, a soma das audiências das<br />
emissoras A, B e C com o total <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligados totaliza 100%. O<br />
que os profissionais <strong>de</strong> marketing fazem quando vão escolher<br />
os melhores programas para anunciar é consi<strong>de</strong>rar a audiência<br />
<strong>de</strong> cada programa junto ao universo <strong>de</strong> potenciais consumidores<br />
<strong>de</strong> seus produtos.<br />
Esses consumidores são normalmente <strong>de</strong>scritos <strong>de</strong> forma socio-<br />
-<strong>de</strong>mográfica, e são em geral chamados <strong>de</strong> público-alvo ou target.<br />
Por exemplo, fraldas <strong>de</strong>scartáveis teriam como potenciais<br />
consumidores as mães <strong>de</strong> crianças até dois anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, das<br />
classes A e B.<br />
Audiência <strong>de</strong> TV • 9
Concentração e distribuição<br />
O comercial está pronto,<br />
a verba <strong>de</strong>stinada à veiculação já foi <strong>de</strong>finida e<br />
o público-alvo é bastante conhecido. Chegou,<br />
então, o momento <strong>de</strong> planejar a veiculação.<br />
A questão é: como distribuir os comerciais <strong>de</strong>ntro da programação<br />
da emissora? Concentrando a veiculação e esgotando toda<br />
a verba em poucos dias ou distribuindo os comerciais ao longo<br />
dos meses e diluindo as oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vê-lo? Nos dois casos,<br />
o anunciante irá colher resultados bem diferentes. Afinal, um<br />
dos segredos da boa colheita é o modo <strong>de</strong> regar a plantação. A<br />
programação <strong>de</strong> inserções <strong>de</strong> um comercial <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar os<br />
benefícios da concentração e distribuição da veiculação.<br />
Um comercial novo é como uma muda recém-plantada, que precisa<br />
<strong>de</strong> um pouco mais <strong>de</strong> água. As promoções são culturas <strong>de</strong> colheita<br />
rápida. São plantadas, regadas bastante e colhidas <strong>de</strong> uma vez.<br />
Já o negócio do anunciante é como um pomar. Precisa ser bem<br />
regado durante todo o ano, um ano após o outro, para continuar<br />
dando frutos por muito tempo. A mente dos potenciais consumidores<br />
é como um solo que precisamos manter úmido, mas<br />
que seca rapidamente ao sol se nos esquecemos <strong>de</strong> regar.<br />
Continuando na comparação com as plantações: as plantas precisam<br />
ser regadas constantemente, para que cresçam e garantam<br />
a produtivida<strong>de</strong>. Mas isso <strong>de</strong>ve ser feito com cuidado; regar<br />
planejar e veicular<br />
veiculação<br />
Comercial<br />
PÚBLICO-ALVO<br />
10 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
<strong>de</strong>mais, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdiçar água, po<strong>de</strong> ser<br />
prejudicial; pouca irrigação, po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar a<br />
planta morrer.<br />
Algumas plantações precisam <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />
quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água, concentradas em curtos<br />
espaços <strong>de</strong> tempo. São as culturas <strong>de</strong> colheitas<br />
rápidas. Outras, como a maioria das frutas, precisam<br />
ser regadas com regularida<strong>de</strong>, durante<br />
todo o ano.<br />
comerciais regulares<br />
Alguns comerciais são como a maioria das frutas:<br />
precisam ser “regados”com regularida<strong>de</strong>, durante o ano inteiro<br />
Portanto, é preciso saber equacionar a distribuição<br />
da água, <strong>de</strong> forma a otimizar a colheita<br />
– inclusive porque a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água disponível<br />
normalmente é restrita. Ou seja, é<br />
preciso saber equacionar a veiculação dos<br />
comerciais, porque a verba é limitada. Por isso<br />
é importante analisar muito bem e <strong>de</strong>cidir a<br />
melhor forma <strong>de</strong> regar seus consumidores, na<br />
quantida<strong>de</strong> certa para cada situação.<br />
comercial novo<br />
PÚBLICO-ALVO<br />
Comercial<br />
Assim como uma<br />
planta nova, o comercial<br />
precisa ser “regado”<br />
muitas vezes.<br />
Concentração e Distribuição • 11
Custo Por Mil<br />
Existem várias formas<br />
<strong>de</strong> escolher os melhores programas para veicular<br />
um comercial <strong>de</strong> TV. Uma das mais utilizadas pelos<br />
especialistas em <strong>mídia</strong> é a análise do custo por mil.<br />
O primeiro passo para essa análise é verificar o tipo <strong>de</strong> pessoa<br />
que realmente assiste a cada programa. Depois, <strong>de</strong>scobrir quantas<br />
são as que interessam, isto é, aquelas que po<strong>de</strong>m comprar<br />
<strong>de</strong>terminado produto. O próximo passo é verificar quanto custa<br />
para anunciar em cada programa; calcular quanto custa para<br />
atingir, com o programa escolhido, cada pessoa que interessa. E<br />
escolher, comparando todos eles.<br />
Não é isso, por exemplo, que faz um empresário quando compra<br />
matéria-prima para a sua indústria ou produtos para a sua<br />
loja? Ou ele compra só pelo preço do lote, não se importando<br />
com quantida<strong>de</strong> ou qualida<strong>de</strong>? É isso que os especialistas em<br />
<strong>mídia</strong> fazem. Porém, como a TV atinge milhares <strong>de</strong> pessoas ao<br />
mesmo tempo, eles calculam quanto custa para atingir lotes <strong>de</strong><br />
mil pessoas com cada programa. Confira o exemplo dos programas<br />
A e B. O primeiro atinge 10 mil pessoas e cobra R$ 1.000<br />
por comercial; o segundo cobra R$ 2.000 por um comercial e<br />
atinge 40 mil pessoas.<br />
custo por mil<br />
Programa A<br />
R$ 1.000/10 mil R$ 1.000/10 lotes<br />
1 lote = mil pessoas<br />
R$ 100/mil pessoas<br />
Programa B<br />
R$ 2.000/40 mil R$ 1.000/40 lotes<br />
1 lote = mil pessoas<br />
R$ 50/mil pessoas<br />
12 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
É claro que o programa B, apesar <strong>de</strong> ter um preço maior, não é<br />
o mais caro, pois é a melhor escolha do ponto <strong>de</strong> vista da rentabilida<strong>de</strong>.<br />
O programa A teria que custar a meta<strong>de</strong> do preço para<br />
ter a mesma rentabilida<strong>de</strong> e, ainda assim, estaria atingindo bem<br />
menos pessoas <strong>de</strong> cada vez.<br />
E como po<strong>de</strong>mos saber quantas pessoas assistem a cada programa?<br />
E que tipo <strong>de</strong> pessoas são? Quantos consumidores<br />
potenciais <strong>de</strong> um produto assistem a este ou àquele programa?<br />
É para isso que existem as pesquisas <strong>de</strong> audiência. E as emissoras<br />
<strong>de</strong> TV, bem como a maioria das agências <strong>de</strong> propaganda, compram<br />
essas pesquisas para mostrar aos seus clientes a eficiência<br />
dos programas. O anunciante <strong>de</strong>ve exigir essa informação do<br />
profissional que o aten<strong>de</strong>. Ele está investindo um bom dinheiro e<br />
precisa ter condições <strong>de</strong> avaliar se a opção oferecida é a melhor.<br />
Nem sempre anunciar no programa <strong>de</strong> menor preço ou com o<br />
maior <strong>de</strong>sconto é a escolha i<strong>de</strong>al. Comprar só pelo preço po<strong>de</strong><br />
ser um mau negócio.<br />
Custo Por Mil • 13
Definição <strong>de</strong> Verbas<br />
Uma das perguntas mais<br />
difíceis <strong>de</strong> ser respondidas quando se faz um<br />
planejamento publicitário é: quanto dinheiro<br />
preciso investir na minha propaganda?<br />
É uma pergunta difícil <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r, porque não tem uma resposta<br />
simples e, talvez, nem única. Definir com exatidão a verba necessária<br />
para uma campanha publicitária é um <strong>de</strong>safio para os melhores<br />
profissionais <strong>de</strong> marketing e comunicação. Se sairmos por aí perguntando<br />
como é que os principais anunciantes <strong>de</strong>finem suas verbas,<br />
vamos nos <strong>de</strong>parar com quatro ou cinco respostas mais freqüentes,<br />
além <strong>de</strong> incontáveis soluções originais.<br />
O primeiro mo<strong>de</strong>lo comumente encontrado para a <strong>de</strong>finição da<br />
verba <strong>de</strong> propaganda é o saldo <strong>de</strong> caixa ou do dinheiro disponível.<br />
Alguns anunciantes optam por investir em propaganda um<br />
dinheiro que reservaram para esse fim, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong><br />
quanto isso representa em relação ao faturamento da empresa ou<br />
qual o seu objetivo. É como se esse montante fosse um dinheiro<br />
que po<strong>de</strong> ser apostado. Se não <strong>de</strong>r certo, tudo bem. Esse formato<br />
é habitualmente utilizado por pequenos comerciantes.<br />
Um segundo grupo prefere fixar um percentual <strong>de</strong> sua receita<br />
mensal, ou <strong>de</strong> suas vendas, para investimento em propaganda.<br />
Essa verba já está prevista como investimento no orçamento<br />
anual e isso garante que estará disponível durante todo o ano.<br />
Boa parte das multinacionais adota esse formato.<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> verba<br />
Saldo <strong>de</strong> caixa<br />
Porcentagem da receita<br />
Porcentagem da <strong>de</strong>spesa<br />
Custo por ação <strong>de</strong> marketing<br />
Resultado <strong>de</strong>sejado<br />
14 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
Um terceiro grupo <strong>de</strong>fine um percentual <strong>de</strong> seus investimentos<br />
como verba <strong>de</strong> propaganda. Esse é um mo<strong>de</strong>lo menos comum<br />
e mais antigo, que foi gradativamente substituído pelo anterior,<br />
mas ainda é utilizado por algumas pequenas indústrias nacionais<br />
e alguns setores governamentais. Uma quarta possibilida<strong>de</strong><br />
é <strong>de</strong>finir quanto se vai investir em função daquilo que se quer<br />
fazer. O anunciante <strong>de</strong>senha o plano <strong>de</strong> <strong>mídia</strong> que julga a<strong>de</strong>quado<br />
e <strong>de</strong>sembolsa a quantia necessária para colocá-lo em prática.<br />
É a alternativa normalmente utilizada por aqueles que já têm<br />
uma idéia preconcebida da comunicação que <strong>de</strong>sejam, como<br />
patrocinar o jornal da hora do almoço ou a novela da noite.<br />
Essa idéia se baseia em suas próprias convicções, sugestões <strong>de</strong><br />
terceiros ou na observação da ativida<strong>de</strong> da concorrência. Uma<br />
quinta possibilida<strong>de</strong>, menos comum, é <strong>de</strong>finir a verba em função<br />
dos objetivos <strong>de</strong> mercado e comunicação. O anunciante estabelece<br />
uma relação entre seus objetivos e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação<br />
necessária para atingi-los e verifica quanto custa essa<br />
comunicação. Aqui a <strong>de</strong>cisão é, em tese, baseada em uma relação<br />
<strong>de</strong> causa e efeito.<br />
Essa relação não é facilmente <strong>de</strong>terminável e costuma exigir<br />
análises históricas e pesquisas complementares. E é importante<br />
lembrar que, quando falamos <strong>de</strong> objetivos <strong>de</strong> marketing, estamos<br />
nos referindo também a resultados financeiros, inclusive <strong>de</strong><br />
médio e longo prazo. Ou seja, nessa alternativa, estamos consi<strong>de</strong>rando<br />
o investimento em propaganda e sua contribuição para o<br />
resultado da empresa.<br />
Qual <strong>de</strong>sses caminhos é o melhor?<br />
As opiniões não são unânimes. As três primeiras possibilida<strong>de</strong>s<br />
(saldo <strong>de</strong> caixa, percentual da <strong>de</strong>spesa ou da receita) têm a vantagem<br />
<strong>de</strong> respeitar o orçamento da empresa, mas possuem pouca<br />
ligação com os objetivos <strong>de</strong> marketing. Po<strong>de</strong>-se estar falando <strong>de</strong><br />
mais ou menos dinheiro. Definir o custo por ação <strong>de</strong> marketing,<br />
ao contrário, se pauta por objetivos específicos, o que é positivo,<br />
mas não garante bons resultados para a empresa, na medida em<br />
que não se analisa todo o contexto mercadológico. E nem há<br />
garantia maior <strong>de</strong> retorno sobre o investimento.<br />
Definição <strong>de</strong> Verbas • 15
Em tese, a solução melhor seria <strong>de</strong>finir a verba <strong>de</strong> comunicação<br />
em virtu<strong>de</strong> dos objetivos <strong>de</strong> marketing e comunicação, consi<strong>de</strong>rando<br />
que esses objetivos já levam em conta a rentabilida<strong>de</strong> do<br />
negócio e, portanto, que o investimento assim <strong>de</strong>finido respeitaria<br />
a capacida<strong>de</strong> orçamentária da empresa. E maximizaria os<br />
resultados.<br />
Mas nem sempre isso é possível. Cada negócio, produto ou situação<br />
é diferente, e mesmo os gran<strong>de</strong>s anunciantes internacionais<br />
têm dificulda<strong>de</strong> para <strong>de</strong>finir qual o volume <strong>de</strong> comunicação.<br />
O que <strong>de</strong>ve ser feito para que esses anunciantes alcancem<br />
seus objetivos? E para conciliar isso com seus orçamentos internos?<br />
E se esse é um assunto on<strong>de</strong> os maiores especialistas têm<br />
suas dúvidas, o que po<strong>de</strong>mos fazer a respeito? Po<strong>de</strong>mos utilizar<br />
nosso bom senso e sugerir que o anunciante tire as suas próprias<br />
conclusões.<br />
Po<strong>de</strong>mos orientar nossos anunciantes na escolha <strong>de</strong> programas<br />
e na forma <strong>de</strong> distribuir a veiculação. A experiência <strong>de</strong> nossa<br />
equipe comercial com diversos clientes permite que recomen<strong>de</strong>mos,<br />
inclusive, a intensida<strong>de</strong> da veiculação. Devemos orientar<br />
nosso cliente a analisar nossa sugestão (ou a sua própria) à<br />
luz <strong>de</strong> seu orçamento, procurando <strong>de</strong>finir que tipo <strong>de</strong> retorno<br />
<strong>de</strong>verá ter para compensar o investimento (retorno <strong>de</strong> vendas<br />
ou <strong>de</strong> imagem).<br />
qual <strong>de</strong>stes caminhos é o melhor?<br />
?<br />
As opiniões não são unânimes.<br />
Po<strong>de</strong>mos orientar nossos clientes com a<br />
experiência <strong>de</strong> nossa equipe comercial.<br />
16 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
Devemos, sobretudo, insistir para que o anunciante faça um<br />
acompanhamento dos resultados e vá construindo a sua história.<br />
Com o tempo, vai ficando mais fácil estimar os resultados <strong>de</strong><br />
uma campanha e estabelecer parâmetros entre a programação<br />
efetuada, seu alcance e freqüência e seus resultados.<br />
E sempre é bom lembrar que fazer propaganda não é uma <strong>de</strong>spesa,<br />
mas um investimento. Propaganda agrega valor ao produto.<br />
Na verda<strong>de</strong>, faz parte <strong>de</strong>le, em seu conceito mais ampliado.<br />
A <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> compra passa por um processo <strong>de</strong> avaliação do<br />
produto. O consumidor está disposto a procurar e a pagar mais<br />
por algo que ele conheça e que acredite aten<strong>de</strong>r às suas necessida<strong>de</strong>s<br />
e <strong>de</strong>sejos. O anunciante <strong>de</strong>ve prever o investimento em<br />
propaganda ao compor o custo <strong>de</strong> seus produtos, já que ela faz<br />
parte <strong>de</strong>le, uma vez que também é levada em consi<strong>de</strong>ração na<br />
hora da escolha pelo consumidor.<br />
Definir a verba que será <strong>de</strong>stinada à propaganda faz parte do<br />
processo <strong>de</strong> planejamento e exige esforço e experiência do<br />
anunciante.<br />
Definição <strong>de</strong> Verbas • 17
Demanda controlada<br />
Uma das principais dúvidas<br />
do anunciante é sobre a quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> propaganda que <strong>de</strong>ve fazer.<br />
A maioria, se tiver condições, prefere fazer um número razoável<br />
<strong>de</strong> inserções; se possível mais <strong>de</strong> uma por dia, todas no horário<br />
nobre, nas novelas e no jornal. O objetivo maior do anunciante,<br />
ao anunciar, é gerar a procura por seu produto ou serviço. É para<br />
isso que a propaganda serve: informar, convencer e motivar a<br />
procura.<br />
É claro que o anunciante, por maior que seja, tem um limite para<br />
a sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento em um intervalo <strong>de</strong> tempo.<br />
Normalmente, são limitações físicas: tamanho da loja, tamanho<br />
da equipe <strong>de</strong> atendimento, quantida<strong>de</strong>s em estoque, capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> produção da fábrica etc. A verda<strong>de</strong> é que se um anunciante<br />
tem capacida<strong>de</strong> para ven<strong>de</strong>r, por exemplo, cem gela<strong>de</strong>iras<br />
por semana, o i<strong>de</strong>al é que a propaganda lhe garanta cem<br />
clientes por semana.<br />
Aparecendo mil interessados ao mesmo tempo, é bem possível<br />
que o anunciante não venda sequer as cem que po<strong>de</strong>ria ven<strong>de</strong>r,<br />
já que não terá condições <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>quadamente esse<br />
número <strong>de</strong> pessoas. Esses interessados, provavelmente, procurarão<br />
outros concorrentes. Isto significa que este anunciante <strong>de</strong>sperdiçou<br />
verba.<br />
Para que isso não aconteça, o anunciante <strong>de</strong>ve escolher um<br />
plano <strong>de</strong> veiculação compatível com as suas necessida<strong>de</strong>s e<br />
capacida<strong>de</strong>s. A gra<strong>de</strong> <strong>de</strong> programação da emissora tem uma<br />
série <strong>de</strong> opções para isso. Os dados <strong>de</strong> pesquisa permitem que<br />
o anunciante tenha uma razoável<br />
idéia <strong>de</strong> quantas pessoas estará<br />
dúvidas do anunciante<br />
Quanta propaganda?<br />
atingindo com cada inserção em<br />
Quanta propaganda? cada programa, bem como com<br />
Jornal Nacional?<br />
o conjunto das inserções. Daí,<br />
Mais <strong>de</strong> uma vez?<br />
Quantas inserções?<br />
Mais <strong>de</strong> uma vez?<br />
baseado na própria experiência, o<br />
Novelas?<br />
Novelas?<br />
Jornal Nacional? anunciante po<strong>de</strong>rá ir controlando<br />
Novelas?<br />
Quantas inserções?<br />
a intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua veiculação <strong>de</strong><br />
Quantas inserções? Jornal Nacional?<br />
Quanta propaganda?<br />
modo a obter o melhor resultado.<br />
18 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
É claro que uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comerciais na novela das<br />
8 horas vai provocar muito mais procura pelo produto do anunciante<br />
do que um número menor <strong>de</strong> inserções na novela reprisada<br />
à tar<strong>de</strong>. Mas o que é melhor para o anunciante? Nesse caso,<br />
é preciso consi<strong>de</strong>rar três pontos importantes:<br />
Os anunciantes gostam que os seus comerciais<br />
sejam vistos e comentados e, por isso mesmo,<br />
ten<strong>de</strong>m a escolher programas que consi<strong>de</strong>ram<br />
<strong>de</strong> maior visibilida<strong>de</strong>, como a programação<br />
noturna da emissora. Acontece que a veiculação<br />
nesses programas tem preço maior, porque a<br />
audiência é maior.<br />
Portanto, o anunciante terá condições <strong>de</strong> veicular<br />
seu comercial um número menor <strong>de</strong> vezes<br />
do que em um programa diurno. E já se sabe<br />
que a freqüência, ou o número médio <strong>de</strong> vezes<br />
que o consumidor tem a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assistir<br />
a um comercial é importante para o entendimento,<br />
a memorização e a motivação.<br />
Três pontos importantes<br />
A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimento<br />
A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento<br />
A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> frequência<br />
<strong>de</strong>manda i<strong>de</strong>al<br />
Assim, <strong>de</strong> modo geral, para o anunciante que dispõe<br />
<strong>de</strong> um orçamento apertado, é mais interessante<br />
estar presente em programas diurnos com<br />
uma freqüência maior. Seu comercial po<strong>de</strong> ter<br />
uma visibilida<strong>de</strong> menor, mas estará garantindo<br />
que uma parcela significativa da audiência, geralmente compatível<br />
com sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento, realmente entenda a<br />
mensagem e se interesse pelo seu negócio.<br />
Mesmo os anunciantes maiores, com verbas que permitiriam<br />
garantir uma freqüência razoável em programas noturnos,<br />
quando orientados pelos especialistas em <strong>mídia</strong>, procuram otimizar<br />
a verba dirigindo parte <strong>de</strong>la para a compra <strong>de</strong> espaços no<br />
horário diurno. Proporcionalmente mais baratos, esses espaços<br />
lhes garantem uma freqüência <strong>de</strong> exibição maior por um custo<br />
final mais baixo. A palavra <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m é não <strong>de</strong>sperdiçar. Usar o<br />
dinheiro <strong>de</strong> forma a garantir o melhor resultado pelo menor<br />
custo. E é tarefa dos profissionais das agências e dos veículos<br />
orientar o anunciante nesse sentido.<br />
100 gela<strong>de</strong>iras 100 compradores<br />
Demanda Controlada • 19
eficácia<br />
Propaganda constrói<br />
relacionamentos entre o produto ou serviço<br />
e seus potenciais consumidores.<br />
Ao produzir um comercial, o anunciante procura escolher um<br />
bom discurso, um bom visual e parte para conquistar seus consumidores.<br />
Mas um comercial bem-feito não consegue garantir,<br />
sozinho, um bom resultado. Os consumidores precisam memorizar<br />
a mensagem contida no comercial, e são necessárias diversas<br />
exposições <strong>de</strong> um comercial para que isso aconteça.<br />
Os consumidores não costumam reagir à exposição a um único<br />
comercial como paixões à primeira vista. Para alcançar efetivamente<br />
o público-alvo, são necessárias diversas exposições ao<br />
comercial. Além disso, quanto maior a concorrência, mais importante<br />
se torna garantir um bom número <strong>de</strong> exposições.<br />
Vale ressaltar que estamos tratando aqui <strong>de</strong> freqüência <strong>de</strong> exposição<br />
ao comercial, e que isso é diferente <strong>de</strong> número <strong>de</strong> exibições<br />
do comercial. Um exemplo: se o anunciante veicula <strong>de</strong>z vezes<br />
o seu comercial, algumas pessoas irão ver todas as vezes, algumas<br />
per<strong>de</strong>rão duas ou três exibições, outras verão apenas três ou<br />
quatro vezes e outras poucas talvez nem o vejam. O anunciante<br />
<strong>de</strong>ve procurar garantir que uma quantida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> consumidores<br />
seja exposta ao comercial o mínimo <strong>de</strong> vezes necessário<br />
para motivá-los.<br />
eficácia <strong>de</strong> um comercial<br />
1 2 3 4<br />
Para atingir o<br />
telespectador (público-alvo)<br />
são necessárias diversas<br />
exposições do comercial.<br />
20 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
E qual seria esse número ótimo <strong>de</strong> exposições ao comercial<br />
do anunciante? Qual é a freqüência i<strong>de</strong>al para garantir<br />
a eficácia da comunicação?<br />
Na melhor das hipóteses, o comercial do anunciante chama a<br />
atenção do potencial consumidor logo na primeira veiculação.<br />
Mas a duração do comercial é rápida.<br />
O telespectador fica aguardando a próxima veiculação<br />
para enten<strong>de</strong>r direito do que se trata.<br />
Diversos estudos mostram que só a partir da terceira<br />
vez que assistimos a um comercial ele se<br />
torna eficaz. Além disso, os potenciais clientes<br />
<strong>de</strong>sses anunciantes estarão expostos a inúmeras<br />
outras mensagens comerciais. Assistindo apenas<br />
uma vez ao comercial, dificilmente o consumidor<br />
será <strong>de</strong>vidamente informado, convencido e<br />
motivado a comprar.<br />
frequência <strong>de</strong> exposição<br />
10x<br />
comercial<br />
Assistiu 10x ao comercial<br />
Assistiu <strong>de</strong> 6 a 7 vezes ao comercial<br />
Assistiu <strong>de</strong> 4 a 5 vezes ao comercial<br />
Não assistiu ao comercial<br />
Alguns assistirão todas as <strong>de</strong>z vezes ao comercial, a maioria per<strong>de</strong>rá<br />
algumas, e uma pequena parcela não assistirá nenhuma vez.<br />
Os especialistas em <strong>mídia</strong> <strong>de</strong> todo o mundo<br />
vêm estudando o assunto e indicam que, <strong>de</strong><br />
maneira geral, um comercial novo <strong>de</strong>ve ser visto<br />
pelo menos três vezes em um espaço curto <strong>de</strong><br />
tempo (<strong>de</strong> preferência em uma semana) para ser<br />
<strong>de</strong>vidamente assimilado.<br />
maior eficácia<br />
3x<br />
comercial<br />
O comercial novo <strong>de</strong>ve ser visto<br />
pelo menos três vezes em um<br />
espaço curto <strong>de</strong> tempo para<br />
ser <strong>de</strong>vidamente assimilado.<br />
Depois disso, é recomendável que os anunciantes<br />
mantenham uma veiculação regular durante<br />
todo o ano, para conservar a mensagem na lembrança e estar<br />
por perto, conversando com o consumidor, na hora da compra.<br />
É aquela história: longe dos olhos, longe do coração. Se na hora<br />
da escolha você não está por perto, o consumidor po<strong>de</strong> se <strong>de</strong>cidir<br />
por outro produto. É claro que a insistência não vai resolver<br />
tudo sozinha. O anunciante precisa ter um bom produto, preço<br />
justo e boa distribuição.<br />
E o comercial precisa ser informativo, convincente e motivador.<br />
Se tudo o mais estiver <strong>de</strong> acordo, é só veicular que a freqüência<br />
fará o seu papel.<br />
Eficácia • 21
GRP<br />
GRP, abreviatura <strong>de</strong><br />
Gross Rating Points, ou pontos <strong>de</strong> audiência bruta,<br />
é uma expressão americana criada originariamente<br />
para <strong>de</strong>signar o somatório das audiências das<br />
inserções <strong>de</strong> uma programação <strong>de</strong> TV.<br />
Por exemplo: um comercial é veiculado durante uma semana,<br />
três vezes, em uma novela com 60 pontos <strong>de</strong> audiência e duas<br />
vezes em um jornal com 55 pontos <strong>de</strong> audiência. Para calcular<br />
a quantida<strong>de</strong> ou volume <strong>de</strong> GRP <strong>de</strong>ssa programação, basta<br />
somar as audiências <strong>de</strong> todas as inserções. Isto é: três inserções<br />
na novela com 60 pontos <strong>de</strong> audiência representam 180 GRP.<br />
Mais duas inserções no jornal com 55 pontos <strong>de</strong> audiência significam<br />
110 GRP. Assim, temos 180 GRP mais 110 GRP, que totalizam<br />
290 GRP.<br />
Qual a utilida<strong>de</strong> do GRP?<br />
GRP é um indicador do tamanho do esforço <strong>de</strong> comunicação<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada programação. Ele dá dimensão daquilo que<br />
em marketing se chama <strong>de</strong> pressão <strong>de</strong> comunicação, ou seja, a<br />
intensida<strong>de</strong> com a qual o anunciante está se comunicando com<br />
o público utilizando aquela programação. Isto permite comparar<br />
programações diferentes e saber, por exemplo, qual é a mais<br />
forte. Ou escolher a alternativa que dá a maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
comunicação pelo menor custo.<br />
Duas programações com o mesmo volume <strong>de</strong> GRP po<strong>de</strong>m não<br />
volume <strong>de</strong> GRP<br />
Programa<br />
inserções<br />
pontos <strong>de</strong><br />
audiência<br />
cálculo<br />
grp<br />
novela 3 60 3 x 60 180<br />
jornal 2 55 2 x 55 110<br />
total 5 — 180 + 110 290<br />
22 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
epresentar o mesmo resultado para o anunciante. É possível<br />
perceber isso ao analisar um exemplo bastante simples: Se um<br />
anunciante faz uma inserção <strong>de</strong> seu comercial em um programa<br />
com 50 pontos <strong>de</strong> audiência ou duas inserções em um programa<br />
com 25 pontos <strong>de</strong> audiência, ele tem o mesmo volume <strong>de</strong> GRP,<br />
ou seja, 50 GRP. A diferença é que, no primeiro caso, 50% das pessoas<br />
terão visto uma vez o seu comercial. No segundo, consi<strong>de</strong>rando<br />
um público cativo, 25% das pessoas terão visto duas vezes<br />
o comercial.<br />
O custo do programa 2 é menor que o do programa 1, mas,<br />
quando se compra a mesma quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação, o programa<br />
2 se mostra mais caro, pois tem um Custo-GRP ou Custo<br />
por Ponto (CPP) maior. As duas alternativas (uma inserção no programa<br />
1 ou duas inserções no programa 2) significam a mesma<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação, mas po<strong>de</strong>m ter resultados diferentes<br />
para o negócio do anunciante.<br />
Lembre-se | Use esse conceito para encontrar alternativas<br />
<strong>de</strong> veiculação que levem em conta a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
comunicação que você está comprando.<br />
custo por ponto CPP<br />
Programa inserções custo<br />
pontos <strong>de</strong><br />
audiência<br />
grp $ $ / GRP<br />
programa 1 1 $ 100 50 50 $ 100 $ 2,0<br />
programa 2 2 $ 60 25 50 $ 120 $ 2,4<br />
GRP • 23
Pequenas Verbas I<br />
cliente com pequena verba<br />
Concentrar a comunicação<br />
Atacar o mais importante<br />
Segmentar a comunicação<br />
Buscar eficiência e economia<br />
economia e recursos<br />
Otimizar o investimento<br />
Concentrando as inserções em<br />
locais e épocas do ano on<strong>de</strong><br />
terá melhores resultados<br />
Num mundo<br />
<strong>de</strong> economia globalizada, a conquista<br />
<strong>de</strong> consumidores é quase uma guerra.<br />
Gran<strong>de</strong>s anunciantes lançam campanhas publicitárias comparáveis<br />
às ações militares das superpotências. Cada novo produto<br />
ou nova campanha é levada à <strong>mídia</strong> <strong>de</strong> forma maciça. Nossos<br />
anunciantes <strong>de</strong> menor porte freqüentemente se sentem inibidos<br />
diante <strong>de</strong>ste cenário, que parece muito além <strong>de</strong> suas possibilida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> competição.<br />
Como competir pela atenção dos consumidores com verbas<br />
reduzidas? Vamos voltar para a nossa batalha para conquistar os<br />
consumidores. Quando o exército está inferior numericamente<br />
e não po<strong>de</strong> vencer o inimigo, um bom general recorre a táticas<br />
<strong>de</strong> guerrilha. Ele concentra suas forças em alvos vitais. Ataca<br />
primeiro aquilo que realmente importa. Conquista posições que<br />
po<strong>de</strong>m lhe dar vantagens competitivas para prosseguir lutando<br />
com mais força. Po<strong>de</strong>mos fazer isso em comunicação também.<br />
A idéia é concentrar a comunicação on<strong>de</strong> ela<br />
po<strong>de</strong> gerar resultados melhores, mais rápidos e<br />
mais importantes.<br />
Segmentar a comunicação, <strong>de</strong> forma a torná-la mais<br />
eficiente e econômica. E isso não é tão complicado<br />
como po<strong>de</strong> parecer à primeira vista. Basta nos concentrarmos<br />
naquilo que realmente importa. Po<strong>de</strong>mos<br />
aproveitar os cortes <strong>de</strong> sinal da emissora e dirigir<br />
a veiculação inicialmente para as áreas <strong>de</strong> maior<br />
concentração <strong>de</strong> consumidores potenciais. Como<br />
exemplo, vamos analisar a situação <strong>de</strong> uma hipotética<br />
re<strong>de</strong> <strong>de</strong> hotéis <strong>de</strong> veraneio, situados em locais<br />
particularmente agradáveis. Não são hotéis <strong>de</strong><br />
luxo, mas são muito confortáveis e têm infra-estrutura<br />
para receber toda a família. O anunciante não<br />
tem recursos suficientes para fazer uma campanha<br />
nacional, durante todo o ano. Mas a verda<strong>de</strong> é que<br />
ele nem precisa fazer isso.<br />
24 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
É claro que qualquer pessoa que tenha condições financeiras para<br />
viajar po<strong>de</strong> ser um potencial cliente dos hotéis. Mas também é verda<strong>de</strong><br />
que as pessoas que resi<strong>de</strong>m em regiões próximas têm maior<br />
probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> optar pelos hotéis da re<strong>de</strong>. Um bom começo é<br />
efetuar uma análise da origem-<strong>de</strong>stino dos turistas que viajam<br />
para as cida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> o anunciante tem seus hotéis. E, a partir daí,<br />
i<strong>de</strong>ntificar quais as áreas <strong>de</strong> origem mais comuns. Assim, o anunciante<br />
po<strong>de</strong>rá concentrar sua veiculação em regiões on<strong>de</strong> tenha<br />
maior probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> retorno. Isto não significa que <strong>de</strong>vamos nos<br />
esquecer <strong>de</strong> outras regiões. Mas elas po<strong>de</strong>m ser abordadas quando<br />
houver maior disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos, em ocasiões específicas<br />
ou por meio <strong>de</strong> acordos com empresas <strong>de</strong> turismo locais. Além<br />
disso, é importante ter em mente que o turismo é sazonal, isto é,<br />
existem épocas em que as pessoas estão mais disponíveis para<br />
viajar, principalmente em se tratando <strong>de</strong> viagens com a família. O<br />
anunciante po<strong>de</strong>rá concentrar a veiculação durante as férias escolares,<br />
quando a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> retorno é maior. Aliás, sempre é bom<br />
lembrar que a veiculação, nesse caso, <strong>de</strong>ve prece<strong>de</strong>r o início das<br />
férias, para abranger o período <strong>de</strong> planejamento da viagem pela<br />
família. Uma pequena pesquisa <strong>de</strong> hábitos po<strong>de</strong> ajudar a <strong>de</strong>terminar<br />
quando essa <strong>de</strong>cisão é tomada e a orientar a <strong>de</strong>cisão do melhor<br />
período para veiculação. Mas ele também não <strong>de</strong>ve se esquecer do<br />
resto do ano. Feriados e finais <strong>de</strong> semana prolongados em certas<br />
épocas do ano po<strong>de</strong>m ser alvo <strong>de</strong> promoções específicas.<br />
Com isso, a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> hotéis já terá feito uma gran<strong>de</strong> economia <strong>de</strong><br />
recursos, otimizando seu investimento, concentrando-o nos locais<br />
e em épocas do ano em que o retorno <strong>de</strong>verá ser maior. Além do<br />
mais, ele po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar que a <strong>de</strong>cisão do local para passar as<br />
férias é, normalmente, feminina. Pesquisas indicam que a dona-<strong>de</strong>-<br />
-casa é quem dá a palavra final sobre as férias da família. As crianças<br />
também participam na <strong>de</strong>cisão. O anunciante po<strong>de</strong> aproveitar<br />
para veicular seu comercial em horários <strong>de</strong> custo mais baixo, que<br />
atingem donas-<strong>de</strong>-casa e crianças, com maior rentabilida<strong>de</strong>. O<br />
importante é perceber que se o anunciante não tem uma verba<br />
que lhe permita estar presente todos os dias no horário nobre<br />
com cobertura nacional, ainda assim po<strong>de</strong> obter resultados positivos<br />
com propaganda, otimizando seus recursos, dirigindo sua<br />
comunicação para quem, quando e on<strong>de</strong> ele terá os melhores<br />
resultados. Quem não é o maior só tem que pensar melhor.<br />
Pequenas Verbas I • 25
Pequenas Verbas II<br />
Porque na Globo<br />
tamanho não é documento<br />
Gran<strong>de</strong> parte dos anunciantes, quando pensa em veicular em<br />
TV, só consegue imaginar seu comercial no horário nobre, nos<br />
intervalos da novela ou do jornal. Para clientes com pequena disponibilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> verba esta limitação criativa acaba se tornando<br />
um sério problema. A TV correspon<strong>de</strong> à <strong>mídia</strong> com melhor relação<br />
custo x benefício, e cabe ao profissional <strong>de</strong> atendimento<br />
apresentar as formas mais racionais <strong>de</strong> utilizá-la. Os pequenos<br />
e médios anunciantes talvez se surpreendam ao perceber que,<br />
mesmo dispondo <strong>de</strong> verbas relativamente pequenas, seus consumidores<br />
po<strong>de</strong>m ser eficazmente alcançados pela TV, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
que sejam feitas escolhas racionais e criteriosas para a veiculação.<br />
Os profissionais <strong>de</strong> <strong>mídia</strong> estão constantemente avaliando a<br />
relação custo x alcance da comunicação, escolhendo programas<br />
e horários a<strong>de</strong>quados ao produto e <strong>de</strong>finindo sua veiculação nas<br />
regiões <strong>de</strong> maior interesse para o anunciante.<br />
É importante <strong>de</strong>ixar claro que nem todo anunciante faz bom<br />
negócio ao veicular seu comercial nos horários mais nobres da TV.<br />
A escolha <strong>de</strong> programas com boa penetração junto ao público-<br />
-alvo, especialmente em horários menos procurados, po<strong>de</strong> proporcionar<br />
um retorno substancialmente maior do investimento<br />
publicitário. Além disso, programas locais são excelentes alternativas<br />
para os anunciantes, cujas ativida<strong>de</strong>s estão também geograficamente<br />
bem <strong>de</strong>limitadas. Otimizar a comunicação exige<br />
conhecimentos técnicos. A primeira avaliação <strong>de</strong>ve ser sempre<br />
a relação entre o custo e a audiência do programa. A análise <strong>de</strong><br />
quanto custa para atingir cada pessoa, ou cada grupo <strong>de</strong> mil pessoas<br />
com cada programa é um bom indicador para comparação.<br />
Custo por Mil<br />
Pesquisando os números <strong>de</strong> audiência na gra<strong>de</strong> <strong>de</strong> programação<br />
da Re<strong>de</strong> Globo em horários matutinos ou vespertinos, encontramos<br />
diversos programas com índices <strong>de</strong> audiência maiores que<br />
os alcançados no horário nobre pelas emissoras concorrentes.<br />
E, muitas vezes, os programas da concorrência apresentam custos<br />
<strong>de</strong> veiculação superiores.<br />
26 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
Nesses casos, a simples análise do custo por mil po<strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nciar<br />
as vantagens <strong>de</strong> veicular <strong>de</strong>ntro da programação da Globo.<br />
Além disso, a qualida<strong>de</strong> da programação é um importante fator<br />
no resultado da comunicação, na medida em que interfere no<br />
próprio relacionamento entre o telespectador e a emissora on<strong>de</strong><br />
o comercial está sendo veiculado. Um mesmo comercial exibido<br />
em condições <strong>de</strong> igual audiência proporciona diferentes resultados,<br />
<strong>de</strong> acordo com o conteúdo <strong>de</strong> cada programa. É algo do<br />
tipo: Diga-me com quem andas e te direi quem és!. Por isso, o<br />
anunciante <strong>de</strong>ve sempre se preocupar com a qualida<strong>de</strong> dos programas<br />
on<strong>de</strong> seus comerciais são veiculados.<br />
Respeito aos anunciantes e telespectadores<br />
A Re<strong>de</strong> Globo se preocupa com a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua programação,<br />
não só em respeito a seus telespectadores, mas também<br />
em benefício <strong>de</strong> seus anunciantes. Realiza gran<strong>de</strong>s investimentos<br />
na aquisição e manutenção <strong>de</strong> seus equipamentos, garantindo<br />
a distribuição do sinal e a qualida<strong>de</strong> das imagens.<br />
A Re<strong>de</strong> Globo pratica uma política <strong>de</strong> preços séria, que traz segurança<br />
ao mercado publicitário. A <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> preços das inserções<br />
comerciais na sua programação obe<strong>de</strong>ce a critérios claros,<br />
sempre levando em conta os benefícios conquistados. A audiência<br />
é o mais importante <strong>de</strong>terminante <strong>de</strong> preço na gra<strong>de</strong> <strong>de</strong> programação.<br />
As normas criadas pelo Departamento Comercial da<br />
Re<strong>de</strong> Globo têm o propósito <strong>de</strong> garantir a segurança dos anunciantes,<br />
que po<strong>de</strong>m ter a certeza <strong>de</strong> que os preços apresentados<br />
são diretamente proporcionais aos benefícios oferecidos. Desta<br />
forma, para horários com menor <strong>de</strong>manda (fora da faixa nobre, por<br />
exemplo) os preços são proporcionalmente menores, o que torna<br />
a veiculação uma opção interessante para os anunciantes, especialmente<br />
para aqueles com menor disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> verba.<br />
O anunciante <strong>de</strong>ve se acostumar a avaliar a relação custo x benefício<br />
do que está comprando, levando em conta não só a audiência,<br />
mas também a certeza <strong>de</strong> veiculação nas condições contratadas.<br />
Em caso <strong>de</strong> dúvidas, o Departamento Comercial está sempre<br />
à disposição para esclarecê-las.<br />
Pequenas Verbas II • 27
Público-alvo<br />
Toda comunicação<br />
<strong>de</strong>ve ser direcionada para um público que <strong>de</strong>seja<br />
ou necessita do produto ou serviço em questão.<br />
Esse público potencialmente consumidor é chamado público-<br />
-alvo. Definir qual é esse público para o qual a comunicação <strong>de</strong>ve<br />
ser dirigida é fundamental. É a partir <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>finição que são feitas<br />
as escolhas dos meios e veículos <strong>de</strong> comunicação mais a<strong>de</strong>quados<br />
para transmitir a mensagem para esse público. A não ser<br />
que você goste <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r gela<strong>de</strong>iras para esquimós, a escolha<br />
do público-alvo <strong>de</strong>ve prece<strong>de</strong>r qualquer início <strong>de</strong> campanha.<br />
Esse tipo <strong>de</strong> situação po<strong>de</strong> parecer absurda, mas muitos anunciantes<br />
se comportam <strong>de</strong> modo parecido quando insistem em<br />
escolher os programas para veicular seus comerciais baseados<br />
em seu gosto pessoal, na opinião <strong>de</strong> sua família ou <strong>de</strong> amigos.<br />
Quem precisa gostar do programa são os clientes, seus potenciais<br />
consumidores: seu público-alvo.<br />
É o público-alvo que precisa ser impactado pela mensagem<br />
comercial. Hoje, a maioria dos mercados dispõe <strong>de</strong> pesquisas <strong>de</strong><br />
audiência que oferecem informações <strong>de</strong>talhadas sobre quem<br />
está assistindo a cada programa. A escolha da programação <strong>de</strong><br />
<strong>mídia</strong> <strong>de</strong>ve ser feita visando otimizar o alcance do público-alvo<br />
do anunciante.<br />
público-alvo<br />
É uma parcela<br />
do público total.<br />
É o público<br />
potencialmente<br />
consumidor.<br />
PÚBLICO-ALVO<br />
28 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
Não basta procurar uma gran<strong>de</strong> audiência domiciliar, um programa<br />
que o anunciante acha o melhor da TV ou a que sua<br />
filha mais nova sempre assiste. Para otimizar o resultado <strong>de</strong> seu<br />
esforço <strong>de</strong> comunicação, o anunciante precisa alcançar o maior<br />
número possível <strong>de</strong> consumidores em potencial, isto é, possíveis<br />
compradores. É preciso <strong>de</strong>finir e buscar o<br />
público-alvo. Assim, o anunciante terá condições<br />
<strong>de</strong> programar sua veiculação <strong>de</strong> forma a<br />
comparação <strong>de</strong> três programas<br />
pontos <strong>de</strong> audiência<br />
aproveitar melhor seu investimento.<br />
Confira este exemplo. Vamos comparar o<br />
<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> três programas, um infantil,<br />
um telejornal e uma novela, junto a três públicos<br />
diferentes: crianças, homens <strong>de</strong> alta renda e<br />
donas-<strong>de</strong>-casa.<br />
Quando o anunciante preten<strong>de</strong> atingir um <strong>de</strong>sses<br />
públicos, po<strong>de</strong> utilizar programas <strong>de</strong> menor custo, em horários<br />
menos disputados. Já os homens <strong>de</strong> alta renda costumam<br />
<strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r menos tempo assistindo à TV.<br />
Programa crianças homens AB<br />
Donas<br />
<strong>de</strong> casa<br />
infantil 12 4 10<br />
jornalismo 14 18 18<br />
Novela 15 14 20<br />
O anunciante precisa veicular sua mensagem<br />
em programas mais dirigidos para esse segmento.<br />
Para tanto, <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar três fatores<br />
ao escolher o programa: a audiência, o preço e<br />
a a<strong>de</strong>quação editorial. No nosso exemplo, muito<br />
embora a audiência da novela entre as crianças<br />
seja maior do que a do programa infantil, será<br />
mais vantajoso para o anunciante utilizar o programa<br />
infantil em função do preço e do interesse<br />
da criança pelo programa.<br />
fatores ao escolher um programa<br />
Preço<br />
A<strong>de</strong>quação Editorial<br />
Audiência<br />
Estes três fatores<br />
são essenciais<br />
para escolher<br />
um programa<br />
a<strong>de</strong>quado e<br />
atingir o<br />
público-alvo<br />
Donas-<strong>de</strong>-casa po<strong>de</strong>m ser alcançadas com uma programação<br />
mista, que rentabiliza o investimento. Os homens exigem programas<br />
mais dirigidos, <strong>de</strong> conteúdo editorial específico. Tudo<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do público que se preten<strong>de</strong> atingir.<br />
Mensagem a<strong>de</strong>quada e veiculada preferencialmente para o<br />
público-alvo no momento oportuno e na dose certa: é assim<br />
que po<strong>de</strong>mos ajudar o anunciante a garantir resultados.<br />
Público-alvo • 29
Qualida<strong>de</strong> e regularida<strong>de</strong><br />
= hábito<br />
A programação da Globo<br />
tornou-se uma importante referência<br />
no cotidiano do Brasil<br />
“– Ah!, o horário <strong>de</strong> sempre... logo <strong>de</strong>pois da novela. Eu telefono<br />
para sua casa à noite, <strong>de</strong>pois do Jornal Nacional. Combinado.<br />
Nos encontramos <strong>de</strong>pois da novela.”<br />
Há muitos anos os brasileiros se acostumaram a ajustar seus horários<br />
pela programação da Re<strong>de</strong> Globo. Com índices <strong>de</strong> audiência<br />
na maioria das vezes superiores à soma <strong>de</strong> todos os concorrentes,<br />
os jornais e as novelas da Globo tornaram-se uma importante<br />
referência no cotidiano das pessoas.<br />
A estabilida<strong>de</strong> nos horários dos programas, reconhecida pela<br />
maior parte dos telespectadores, permite que as pessoas organizem<br />
suas ativida<strong>de</strong>s em virtu<strong>de</strong> da gra<strong>de</strong> <strong>de</strong> programação da<br />
emissora. Na verda<strong>de</strong>, cada público específico sabe exatamente<br />
em qual horário vai encontrar os seus programas.<br />
Nada disso acontece por acaso. A Re<strong>de</strong> Globo investe no estabelecimento<br />
<strong>de</strong> canais diretos <strong>de</strong> comunicação com seu público<br />
por meio <strong>de</strong> entrevistas em profundida<strong>de</strong> e discussões <strong>de</strong> grupo,<br />
exatamente para garantir que seus programas atendam às<br />
expectativas <strong>de</strong> seus telespectadores, tanto em relação ao horário<br />
<strong>de</strong> exibição, quanto ao conteúdo.<br />
30 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
Com uma audiência habituada a encontrar na Re<strong>de</strong> Globo uma<br />
programação que satisfaz seus <strong>de</strong>sejos, a manutenção dos índices<br />
é assegurada por programas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, dirigidos aos diferentes<br />
segmentos <strong>de</strong> público.<br />
Assim, a Re<strong>de</strong> Globo retribui a preferência <strong>de</strong> seus telespectadores<br />
e garante o retorno comercial para seus anunciantes. A maioria<br />
da população conhece os horários <strong>de</strong>sses programas. Isto é<br />
resultado da estabilida<strong>de</strong> na gra<strong>de</strong> <strong>de</strong> programação da Re<strong>de</strong><br />
Globo que, associada à qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção, tem permitido<br />
construir fortes hábitos <strong>de</strong> audiência.<br />
Essa facilida<strong>de</strong> do telespectador em encontrar seu programa traz,<br />
para quem anuncia, a certeza <strong>de</strong> que irá alcançar seu público-<br />
-alvo e obter o retorno <strong>de</strong>sejado para seu investimento. Basta<br />
escolher os programas a<strong>de</strong>quados.<br />
Qualida<strong>de</strong> e estabilida<strong>de</strong> da gra<strong>de</strong> <strong>de</strong> programação são coisas<br />
que só a Re<strong>de</strong> Globo faz por seu público e seus anunciantes. Vale<br />
a pena conversar sobre isso com seus clientes.<br />
Qualida<strong>de</strong> e regularida<strong>de</strong> = hábito • 31
segmentação<br />
A propaganda<br />
é a alma do negócio.<br />
Essa frase nasceu <strong>de</strong> uma idéia simples: quanto mais pessoas<br />
conhecem o produto, o serviço, as ofertas, mais po<strong>de</strong>m se interessar<br />
e comprar. Se <strong>de</strong> cada <strong>de</strong>z pessoas que conhecem um<br />
negócio uma se interessa, <strong>de</strong> cada cem serão <strong>de</strong>z, e <strong>de</strong> cada mil<br />
serão cem. Ou seja, o sucesso <strong>de</strong> um negócio está diretamente<br />
relacionado ao número <strong>de</strong> pessoas que o conhecem.<br />
Mas será preciso falar com as mil pessoas? Ou é melhor falar só<br />
com as cem pessoas, entre essas mil, que se interessam pelo<br />
negócio? É, realmente, um conceito inteligente. Em marketing,<br />
isso se chama segmentação.<br />
Segmentar a comunicação é dirigi-la ou restringi-la a um grupo<br />
<strong>de</strong> pessoas que realmente interessa. Esta é uma idéia que requer<br />
certo cuidado. Um dos mais importantes homens <strong>de</strong> marketing<br />
da Inglaterra disse, certa vez, que meta<strong>de</strong> do dinheiro que ele<br />
investia em propaganda era <strong>de</strong>sperdiçada; só que ele não sabia<br />
dizer qual era a meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdiçada.<br />
No exemplo acima, a questão seria saber antecipadamente quais as<br />
cem pessoas certas para se falar no grupo <strong>de</strong> mil. É claro que sempre<br />
existem algumas pistas. Se o anunciante ven<strong>de</strong> carne, po<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>scartar os vegetarianos. Se entrega pizzas exclusivamente para<br />
um bairro, não precisa falar com quem mora nos outros bairros.<br />
E, mesmo em casos menos radicais do que esses, sempre é possível<br />
ter uma noção do tipo <strong>de</strong> público interessado em um produto<br />
ou serviço, sabendo a ida<strong>de</strong>, a classe social, o estilo <strong>de</strong> vida,<br />
a região <strong>de</strong> moradia, etc.<br />
A questão é que, na maioria dos casos, ainda que seja possível<br />
saber exatamente quem po<strong>de</strong> estar interessado em um produto<br />
ou serviço, nem sempre é fácil falar diretamente com cada uma<br />
<strong>de</strong>ssas pessoas. Isto quase sempre acaba ficando mais caro do<br />
que se comunicar com um grupo maior no qual essas pessoas<br />
estejam inseridas.<br />
32 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
segmentação<br />
?<br />
Veja o <strong>de</strong>senho acima. O pequeno punhado <strong>de</strong> bolinhas azuis<br />
são os consumidores interessados, bem no lugar on<strong>de</strong> todo<br />
anunciante gostaria que estivessem. Basta utilizar uma pequena<br />
pinça para pegá-los, um por um. Mas na vida real os consumidores<br />
estão juntos com outros <strong>de</strong>sinteressados. E nem sempre é tão<br />
fácil separar um interessado <strong>de</strong> um não-interessado.<br />
Agora, um exemplo mais próximo da realida<strong>de</strong>. Os mil consumidores<br />
potenciais, entre os quais estão os cem interessados,<br />
não estarão juntos, esperando para ouvir a mensagem do anunciante.<br />
Estarão espalhados pelo bairro, pela cida<strong>de</strong>, com horários<br />
e hábitos diferentes. É como se nossas bolinhas estivessem espalhadas<br />
por toda a sala e quiséssemos recolhê-las. Será que ainda<br />
é possível pegar as bolinhas azuis com pinça, uma por uma? Ou<br />
é melhor algo mais prático e rápido?<br />
Segmentação • 33
segmentação<br />
É claro que vai custar um pouco mais caro do que a pinça. Mas,<br />
consi<strong>de</strong>rando o custo da mão-<strong>de</strong>-obra e, principalmente, consi<strong>de</strong>rando<br />
que isso terá que ser feito todo dia, certamente o gasto<br />
será menor, e o resultado muito melhor com o aspirador. Não se<br />
<strong>de</strong>ve <strong>de</strong>sperdiçar a verba <strong>de</strong> comunicação. Mas sair pela cida<strong>de</strong><br />
à caça <strong>de</strong> cada um dos consumidores interessados no negócio<br />
também não parece inteligente. E segmentação da comunicação<br />
é um conceito inteligente, que <strong>de</strong>ve ser aplicado <strong>de</strong> forma<br />
inteligente.<br />
Um meio-termo bastante a<strong>de</strong>quado é utilizar programas dirigidos<br />
para o tipo <strong>de</strong> público que <strong>de</strong>ve ser atingido. Isto garante que<br />
a mensagem vai chegar ao maior número possível <strong>de</strong> interessados<br />
pelo melhor custo. Não precisa ser o programa <strong>de</strong> maior audiência.<br />
Basta ser um bom programa que tenha afinida<strong>de</strong> com os<br />
consumidores que precisam ser atingidos.<br />
As informações <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> audiência permitem que o anunciante<br />
calcule, na ponta do lápis, quanto custa falar com cada consumidor<br />
que interessa, utilizando cada meio <strong>de</strong> comunicação. Essa<br />
é a forma mais inteligente <strong>de</strong> escolher: comparando quanto custa<br />
atingir cada consumidor utilizando cada solução <strong>de</strong> comunicação<br />
possível. E escolhendo aquela que atinge mais por menos dinheiro.<br />
Eventualmente, a solução mais rentável po<strong>de</strong> não ser a mais dirigida,<br />
como no exemplo do aspirador <strong>de</strong> pó. Às vezes é mais econômico<br />
falar com um grupo maior <strong>de</strong> pessoas no qual os interessados<br />
estão incluídos do que somente com os interessados.<br />
Agora, quanto àquelas pessoas que irão receber a mensagem do<br />
anunciante e não estão interessadas no produto ou serviço hoje,<br />
sempre é bom lembrar que po<strong>de</strong>rão estar interessadas amanhã,<br />
ou, no mínimo, estarão recomendando a seus amigos. Nada se<br />
<strong>de</strong>sperdiça, realmente.<br />
34 • <strong>manual</strong> <strong>básico</strong> <strong>de</strong> <strong>mídia</strong>
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