Corticeira Amorim, S.G.P.S., S.A. â Estratégia de Evolução na ... - AEP
Corticeira Amorim, S.G.P.S., S.A. â Estratégia de Evolução na ... - AEP
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<strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong>, S.G.P.S., S.A.<br />
“ Estratégia <strong>de</strong> Evolução <strong>na</strong> Ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Valor “<br />
1º Congresso das Empresas Exportadoras<br />
15 Outubro 05<br />
1
Indice<br />
1. Sector da Cortiça<br />
1.1 Montado <strong>de</strong> Sobro e Produção <strong>de</strong> Cortiça<br />
1.2 Indústria da Cortiça<br />
2. <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
2.1 Caracterização<br />
2.2 Organigrama / Portfolio <strong>de</strong> Negócios<br />
2.3 Indicadores Económicos<br />
2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />
2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />
2.5.1 Esforço <strong>de</strong> toda uma indústria<br />
2.5.2 Caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
2
1. Sector da Cortiça<br />
1.1 Montado <strong>de</strong> Sobro e Produção <strong>de</strong> Cortiça<br />
1.2 Indústria da Cortiça<br />
3
1.1 Montando <strong>de</strong> Sobro e Produção <strong>de</strong> Cortiça<br />
área florestal vs produção mundial<br />
2,3 milhões <strong>de</strong> hectares<br />
Marrocos<br />
15%<br />
França<br />
4%<br />
Tunísia<br />
4% Itália<br />
4%<br />
Argélia<br />
18%<br />
Espanha<br />
22%<br />
Portugal<br />
33%<br />
Marrocos<br />
4%<br />
França<br />
1%<br />
340 mil toneladas<br />
Tunísia<br />
3%<br />
Itália<br />
5%<br />
Argélia<br />
6%<br />
Espanha<br />
26%<br />
Portugal<br />
55%<br />
Fonte: APCOR<br />
4
730.000 ha<br />
1.1 Montando <strong>de</strong> Sobro e Produção <strong>de</strong> Cortiça<br />
montando <strong>de</strong> sobro em Portugal (1)<br />
21% da área florestal do país<br />
Lisboa /<br />
Vale do Tejo<br />
22%<br />
Algarve<br />
5%<br />
Centro<br />
4%<br />
Norte<br />
4%<br />
Alentejo<br />
65%<br />
Fonte: APCOR.2002<br />
5 a 14 árvores por hectare<br />
60 a 120 árvores por hectare<br />
> 120 árvores por hectare<br />
5
1.1 Montando <strong>de</strong> Sobro e Produção <strong>de</strong> Cortiça<br />
montando <strong>de</strong> sobro em Portugal (2)<br />
árvore <strong>de</strong> longa maturida<strong>de</strong><br />
• um sobreiro produz cortiça até aos 150 a 200 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo ser <strong>de</strong>scortiçado nesse<br />
período cerca <strong>de</strong> 15 a 18 vezes;<br />
– extraída pela primeira vez, após aproximadamente 25 anos (cortiça virgem)<br />
– extraída após 9 anos, ainda sem aplicação para produção <strong>de</strong> rolhas (Cortiça secun<strong>de</strong>ira)<br />
– nos seguintes períodos <strong>de</strong> 9 anos, obtém-se a cortiça <strong>de</strong> melhor qualida<strong>de</strong> (Cortiça amadia);<br />
Fonte: G.D.F.<br />
6
1. Sector da Cortiça<br />
1.1 Montado <strong>de</strong> Sobro e Produção <strong>de</strong> Cortiça<br />
1.2 Indústria da Cortiça<br />
7
1.2 Indústria da Cortiça<br />
verticalização<br />
uma matéria-prima em que<br />
“<strong>na</strong>da se per<strong>de</strong>, tudo se transforma”<br />
8
1.2 Indústria da Cortiça<br />
principais aplicações<br />
Naturais<br />
Granulados e Aglomerados<br />
Cortiça com Borracha<br />
9
1.2 Indústria da Cortiça<br />
… e a economia portuguesa<br />
exportações<br />
• 3,0% das exportações <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is<br />
• 6,2% das exportações para fora UE-25<br />
- 9,2% das exportações para EUA<br />
- 52,0% das exportações para Austrália<br />
- 54,5% das exportações para Chile<br />
- 70,7% das exportações para Argenti<strong>na</strong><br />
- 37,0% das exportações para África do Sul<br />
- 17,8% das exportações para Japão<br />
- 6,2% das exportações para Ca<strong>na</strong>dá<br />
- 6,6% das exportações para Chi<strong>na</strong><br />
• 90% da produção <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>-se à exportação<br />
– sector rolheiro representa 75% das exportações<br />
873 milhões <br />
70% da transformação mundial<br />
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004<br />
12 mil postos <strong>de</strong> trabalho<br />
10
1.2 Indústria da Cortiça<br />
… e a economia portuguesa<br />
evolução das exportações – aumento dos produtos <strong>de</strong> valor<br />
acrescentado<br />
160.000<br />
Cortiça em bruto<br />
Cortiça transformada<br />
120.000<br />
Toneladas<br />
80.000<br />
40.000<br />
0<br />
1937/1939 1946/50 1956/60 1966/70 1976/80 1990 1996 2000 2004<br />
11
2. <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
2.1 Caracterização<br />
2.2 Organigrama / Portfolio <strong>de</strong> Negócios<br />
2.3 Indicadores Económicos<br />
2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />
2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />
12
2.1 Caracterização da <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
A maior socieda<strong>de</strong> produtora mundial <strong>de</strong> produtos<br />
<strong>de</strong> cortiça com valor acrescentado, com activida<strong>de</strong><br />
em 103 países, que produz e comercializa 30%<br />
da produção mundial <strong>de</strong> cortiça<br />
13
2. <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
2.1 Caracterização<br />
2.2 Organigrama / Portfolio <strong>de</strong> Negócios<br />
2.3 Indicadores Económicos<br />
2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />
2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />
14
2.2 Organigrama / Portfolio <strong>de</strong> Negócios<br />
AMORIM INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, S.G.P.S., S.A.<br />
CORTICEIRA AMORIM, S.G.P.S., S.A.<br />
Matérias-Primas<br />
(<strong>Amorim</strong> Florestal)<br />
Rolhas<br />
(<strong>Amorim</strong> & Irmãos)<br />
Aglomerados Técnicos<br />
(<strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong> Indústria)<br />
Isolamentos<br />
(<strong>Amorim</strong> Isolamentos)<br />
Revestimentos<br />
(<strong>Amorim</strong> Revestimentos)<br />
Cortiça com Borracha<br />
(<strong>Amorim</strong> Industrial Solutions)<br />
15
2. <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
2.1 Caracterização<br />
2.2 Organigrama / Portfolio <strong>de</strong> Negócios<br />
2.3 Indicadores Económicos<br />
2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />
2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />
16
429 milhões <br />
2004<br />
2003<br />
2.3 Indicadores Económicos<br />
evolução das vendas<br />
17<br />
250<br />
1994<br />
1995<br />
1996<br />
1997<br />
1998<br />
1999<br />
2000<br />
2001<br />
2002<br />
milhões
2.3 Indicadores Económicos<br />
vendas por Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócios<br />
Aglomerados<br />
Técnicos<br />
8%<br />
Revestimentos<br />
26%<br />
Cortiça com<br />
Borracha<br />
8%<br />
Isolamentos<br />
1%<br />
1%<br />
9%<br />
5%<br />
9%<br />
24%<br />
52%<br />
Matérias-<br />
Primas<br />
4%<br />
Rolhas<br />
52%<br />
Ano 2003<br />
Ano 2004<br />
2003 2004<br />
Matérias-Primas 5% 4%<br />
Rolhas 52% 52%<br />
Revestimentos 24% 26%<br />
Aglomerados Técnicos 9% 8%<br />
Cortiça com Borracha 9% 8%<br />
Isolamentos 1% 1%<br />
18
2.3 Indicadores Económicos<br />
vendas por mercado<br />
Resto América<br />
7%<br />
África<br />
3%<br />
Australásia<br />
10%<br />
EUA<br />
16%<br />
União<br />
Europeia a) b)<br />
51%<br />
<br />
<br />
Resto Europa<br />
4% Portugal<br />
10%<br />
<br />
! "#<br />
$ %<br />
2002 2003 2004<br />
União Europeia a) b) 48% 48% 51%<br />
Alemanha 13% 13% 14%<br />
França 11% 11% 12%<br />
Espanha 6% 6% 5%<br />
Itália 5% 5% 5%<br />
Holanda 4% 4% 3%<br />
EUA 16% 16% 16%<br />
Portugal 11% 10% 10%<br />
Australásia 12% 11% 10%<br />
Resto América 5% 6% 7%<br />
Resto Europa 6% 6% 4%<br />
África 2% 3% 3%<br />
19
2. <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
2.1 Caracterização<br />
2.2 Organigrama / Portfolio <strong>de</strong> Negócios<br />
2.3 Indicadores Económicos<br />
2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />
2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />
20
2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />
2.4.1. Génese - Objectivos<br />
PRESENÇA INTERNACIONAL<br />
Drivers / Objectivos:<br />
• 1) Sourcing Global <strong>de</strong> Matérias Primas:<br />
– presença em todos os países produtores<br />
– industrializar localmente (Espanha, Tunísia, Argélia para além <strong>de</strong> Marrocos)<br />
– explorar potencial existente e fomentar aumento da oferta<br />
– assegurar estabilização <strong>de</strong> preços <strong>de</strong> uma matéria prima limitada<br />
– Portugal representa hoje 60% da quantida<strong>de</strong> aprovisio<strong>na</strong>da<br />
21
2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />
2.4.1. Génese - Objectivos<br />
PRESENÇA INTERNACIONAL<br />
Drivers / Objectivos:<br />
• 2) Controlo da Ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Distribuição:<br />
– 66% das vendas <strong>de</strong> rolhas e 75% das vendas <strong>de</strong> revestimentos através da<br />
re<strong>de</strong> inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l do Grupo<br />
– maior informação e antecipação das necessida<strong>de</strong> do mercado<br />
– viabilizar venda directa <strong>na</strong> Europa (redução dos custos logísticos)<br />
– criar diferenciação para trabalhar com clientes multi<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is<br />
– <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser “material supplier” para ser “solution provi<strong>de</strong>r”<br />
– contacto directo com mercado <strong>de</strong>safia conceitos históricos e obriga toda a<br />
estrutura a di<strong>na</strong>mizar soluções<br />
22
2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />
2.4.2 Presença Países Produtores<br />
34 unida<strong>de</strong>s produtivas em processo <strong>de</strong><br />
racio<strong>na</strong>lização 05/06<br />
Feira (15)<br />
Abrantes (1)<br />
Ponte <strong>de</strong> Sôr (1)<br />
Coruche (2)<br />
Montijo (1)<br />
Corroios (1)<br />
Vendas Novas (1)<br />
Silves (1)<br />
Algeciras (1)<br />
Skhirat (1)<br />
Jijel (1)<br />
Tabarka (2)<br />
S. Vicente <strong>de</strong> Alcantara (2)<br />
<br />
<br />
Outras presenças industriais: EUA (1); Argenti<strong>na</strong> (1); Rússia (1) e Austrália (1)<br />
23
2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />
2.4.3 presença comercial global que começou em 1870...<br />
Ca<strong>na</strong>dá<br />
Estados Unidos da América<br />
Marrocos<br />
Europa<br />
Rússia<br />
Chi<strong>na</strong><br />
Coreia<br />
Japão<br />
México<br />
Venezuela<br />
Brasil<br />
Chile<br />
Uruguai<br />
Argenti<strong>na</strong><br />
Agentes <strong>de</strong> Venda exclusivos (45)<br />
África do Sul<br />
Vendas <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
Austrália<br />
Participadas (26)<br />
em processo <strong>de</strong><br />
racio<strong>na</strong>lização 05/06<br />
24
2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />
2.4.4 consequências<br />
aumento do peso relativo da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição própria<br />
• Revestimentos: 75%<br />
• Rolhas: 66%<br />
<strong>de</strong>slocalização da produção (fábricas em Marrocos, Espanha, Tunísia, E.U.A., Argenti<strong>na</strong>,<br />
Rússia e Austrália);<br />
maior capacida<strong>de</strong> competitiva <strong>de</strong>corrente da crescente sensibilização ao “sentir” do<br />
mercado;<br />
maior proximida<strong>de</strong> do cliente fi<strong>na</strong>l e melhor qualida<strong>de</strong> do serviço com a consequente<br />
redução da <strong>de</strong>pendência face aos circuitos <strong>de</strong> comercialização tradicio<strong>na</strong>is<br />
(importadores / distribuidores).<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> esforço fi<strong>na</strong>nceiro no investimento directo e <strong>na</strong>s campanhas<br />
<strong>de</strong> promoção e marketing<br />
• investimento directo no estrangeiro superior a 55 milhões <strong>de</strong> euros<br />
• investimento médio <strong>de</strong> 7,5 milhões <strong>de</strong> euros/ano em promoção e marketing, nos últimos 10 anos<br />
reestruturação organizacio<strong>na</strong>l das empresas se<strong>de</strong>adas em Portugal para respon<strong>de</strong>r ao<br />
crescente grau <strong>de</strong> inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização:<br />
25
2. <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
2.1 Caracterização<br />
2.2 Organigrama / Portfolio <strong>de</strong> Negócios<br />
2.3 Indicadores Económicos<br />
2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />
2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />
26
2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />
2.5.1 Esforço <strong>de</strong> toda uma industria<br />
Fi<strong>na</strong>ncial Times, Special Report, “FT Portugal“, 30 <strong>de</strong> Março 05<br />
“… An important technological step forward in the cork sector, which<br />
accounts for two-thirds of the world´s cork stopper output is not typical of<br />
all industries …“ :<br />
• For Portugal, the world's biggest cork producer, the issue (Risk of Corked Bottle), has become an<br />
important technological challenge in a battle against the threat that synthetic stoppers and screw<br />
caps to one of the country's leading industries.<br />
• The Portuguese cork industry which accounts for about 68% of the world's cork production and<br />
3% of Portuguese exports, has invested heavily in research and <strong>de</strong>velopment to cut TCA<br />
contami<strong>na</strong>tion...<br />
(FT, 30.03.05)<br />
27
2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />
2.5.2 caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
a procura <strong>de</strong> Inovação (I + D + I)<br />
• a indústria da cortiça representa 3% das exportações portuguesas;<br />
• lí<strong>de</strong>r mundial no mercado <strong>de</strong> rolhas para vinhos;<br />
• restantes aplicações têm uma estratégia <strong>de</strong> “nicho” assente <strong>na</strong>s proprieda<strong>de</strong>s <strong>na</strong>turais e<br />
características únicas da cortiça;<br />
• todas as aplicações concorrem com produtos alter<strong>na</strong>tivos, inclusive, as rolhas <strong>de</strong> cortiça.<br />
• perante estes <strong>de</strong>safios, houve que, <strong>na</strong> <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong>, repensar toda a estratégia do sector e<br />
introduzir INOVAÇÃO, sobretudo, a nível <strong>de</strong>:<br />
– I - Mix <strong>de</strong> produtos<br />
– II - Presença inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l<br />
– III - Investigação e Desenvolvimento<br />
– IV - Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gover<strong>na</strong>ção e <strong>de</strong> gestão.<br />
28
2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />
2.5.2 caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
III. Investigação e Desenvolvimento<br />
Competências inter<strong>na</strong>s<br />
• todas as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio (6) criaram competências inter<strong>na</strong>s <strong>de</strong> I&D em parceria ou<br />
subcontratadas<br />
• 2004: 1,1 % do volume <strong>de</strong> negócios afecto a investimentos em I&D:<br />
• Exemplo 1: UN Rolhas - resposta às ameaças do mercado:<br />
– introdução <strong>de</strong> novas tecnologias, sobretudo <strong>na</strong> frente da Performance sensorial<br />
– lançamento <strong>de</strong> novos produtos<br />
– parceria com institutos <strong>de</strong> I&D ligados inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lmente à indústria vinícola<br />
– validação técnica/científica <strong>de</strong> práticas históricas <strong>de</strong>senvolvidas empiricamente<br />
– credibilização do Grupo e da indústria (responsabilida<strong>de</strong> do Lea<strong>de</strong>r)<br />
29
2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />
2.5.2 caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
• Exemplo 2: UN Revestimentos = Inovação no Produto orientada para reforço da competitivida<strong>de</strong><br />
e subida <strong>na</strong> Ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Valor<br />
As activida<strong>de</strong>s e projectos <strong>de</strong> I&D <strong>na</strong> UN aten<strong>de</strong>ram sobretudo às tendências do mercado <strong>de</strong> revestimentos,<br />
sendo <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar os seguintes :<br />
- A conclusão do projecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> produtos flutuantes acústicos, em colaboração com a UN -<br />
Cortiça com Borracha, o qual <strong>de</strong>u origem ao lançamento em 2005 <strong>de</strong> novos produtos que reforçam a<br />
redução <strong>de</strong> ruído <strong>de</strong> impacto e step<br />
(Melhoria das Performances acústicas)<br />
- O estabelecimento das parcerias necessárias ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> acabamentos <strong>de</strong> superfície<br />
ecológicos e <strong>de</strong> elevada resistência ao <strong>de</strong>sgaste;<br />
- A elaboração <strong>de</strong> estudos conducentes ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos visuais e <strong>de</strong> pisos com dimensões<br />
inovadoras;<br />
- O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> alter<strong>na</strong>tivas aos actuais vernizes e resi<strong>na</strong>s <strong>de</strong> aglomeração, com características<br />
ecológicas reforçadas;<br />
- A conclusão da caracterização técnica, em laboratórios acreditados, da performance mecânica e térmica da<br />
actual gama <strong>de</strong> produtos e da sua percepção pelo utilizador (cliente).<br />
30
2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />
2.5.2 caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
III. Investigação e Desenvolvimento<br />
<br />
Departamento para o Desenvolvimento <strong>de</strong> Novas Aplicações e<br />
Produtos em / com Cortiça ( DNAPC )<br />
• conseguir a ligação Indústria – Universida<strong>de</strong>, (equipa <strong>de</strong>dicada da Universida<strong>de</strong> do Minho)<br />
• explorar características <strong>na</strong>turais da cortiça para outros fins<br />
• testar a ligação da cortiça a outros materiais<br />
• conseguir a extracção <strong>de</strong> componentes úteis a outras aplicações <strong>de</strong> valor acrescentado<br />
Estabelecimento <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecimentos <strong>na</strong> <strong>Corticeira</strong><br />
<strong>Amorim</strong>, que visa reforçar a partilha e a transferência <strong>de</strong><br />
conhecimentos entre UN<br />
• criado um Fórum <strong>de</strong> I&D <strong>de</strong> que fazem parte o Presi<strong>de</strong>nte da Comissão Executiva, a equipa <strong>de</strong><br />
investigadores afecta ao DNAPC e representantes <strong>de</strong> cada UN.<br />
31
2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />
2.5.2 caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
A PROCURA DE INOVAÇÃO<br />
IV.<br />
- MODELO DE GOVERNAÇÃO E DE GESTÃO<br />
Partilhamos do princípio que a “Promoção <strong>de</strong> uma Cultura Organizacio<strong>na</strong>l e<br />
uma radical e generalizada qualificação da gestão”, constitui uma fonte<br />
fundamental <strong>de</strong> vantagens competitivas<br />
Coloca-se, assim, às nossas empresas uma exigência e um <strong>de</strong>safio importantes<br />
<strong>de</strong> “Inovar nos Mo<strong>de</strong>los e <strong>na</strong>s Práticas <strong>de</strong> Gover<strong>na</strong>ção e <strong>de</strong> Gestão”<br />
32
2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />
2.5.2 caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
IV.<br />
A PROCURA DE INOVAÇÃO<br />
- MODELO DE GOVERNAÇÃO E DE GESTÃO (con’t)<br />
Este é o caminho que nós <strong>na</strong> <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong> vimos percorrendo, especialmente nos<br />
dois últimos anos:<br />
• assumindo (e constatando) que o “Desenvolvimento Organizativo Cria Valor”<br />
• organizámos um (pequeno) Centro Corporativo seguindo um Mo<strong>de</strong>lo tipo<br />
Estrategico-Operacio<strong>na</strong>l:<br />
- enfocado: <strong>na</strong> gestão do portfólio; num novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> planeamento e<br />
monitorização; no <strong>de</strong>senvolvimento dos RH chave; no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
novas aplicações para a cortiça<br />
- intervindo <strong>na</strong> gover<strong>na</strong>ção das UNs, segundo uma prática entre a <strong>de</strong><br />
“Planificador” e a <strong>de</strong> “Controlador” Estratégico com uma forte interacção<br />
com as equipas <strong>de</strong> gestão das UNs<br />
33
2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />
2.5.2 caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />
A PROCURA DE INOVAÇÃO<br />
IV.<br />
- MODELO DE GOVERNAÇÃO E DE GESTÃO (con’t)<br />
Este é o caminho que nós <strong>na</strong> <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong> vimos percorrendo, especialmente<br />
nos dois últimos anos:<br />
• vimos construíndo um novo Mo<strong>de</strong>lo (e prática) <strong>de</strong> Gestão segundo a<br />
metodologia do Balanced Scorecard:<br />
- passando a dispor <strong>de</strong> um (po<strong>de</strong>roso) instrumento que facilita a<br />
compreensão, sisitematização, explicitação, comunicação e a<br />
implementação da estratégia<br />
- um instrumento que nos permite organizar, alinhar e focalizar as equipas<br />
<strong>de</strong> gestão em redor dos seus verda<strong>de</strong>iros objectivos<br />
- um instrumento <strong>de</strong> planeamento que coloca a tónica <strong>na</strong> execução,<br />
facilitando-a atraves da ligação <strong>de</strong> accões concretas (dia a dia ) à<br />
estratégia (objectivos palpáveis) e <strong>de</strong>sta forma tor<strong>na</strong>ndo também possível<br />
a sua monitorização<br />
34