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Corticeira Amorim, S.G.P.S., S.A. “ Estratégia de Evolução na ... - AEP

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<strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong>, S.G.P.S., S.A.<br />

“ Estratégia <strong>de</strong> Evolução <strong>na</strong> Ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Valor “<br />

1º Congresso das Empresas Exportadoras<br />

15 Outubro 05<br />

1


Indice<br />

1. Sector da Cortiça<br />

1.1 Montado <strong>de</strong> Sobro e Produção <strong>de</strong> Cortiça<br />

1.2 Indústria da Cortiça<br />

2. <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

2.1 Caracterização<br />

2.2 Organigrama / Portfolio <strong>de</strong> Negócios<br />

2.3 Indicadores Económicos<br />

2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />

2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />

2.5.1 Esforço <strong>de</strong> toda uma indústria<br />

2.5.2 Caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

2


1. Sector da Cortiça<br />

1.1 Montado <strong>de</strong> Sobro e Produção <strong>de</strong> Cortiça<br />

1.2 Indústria da Cortiça<br />

3


1.1 Montando <strong>de</strong> Sobro e Produção <strong>de</strong> Cortiça<br />

área florestal vs produção mundial<br />

2,3 milhões <strong>de</strong> hectares<br />

Marrocos<br />

15%<br />

França<br />

4%<br />

Tunísia<br />

4% Itália<br />

4%<br />

Argélia<br />

18%<br />

Espanha<br />

22%<br />

Portugal<br />

33%<br />

Marrocos<br />

4%<br />

França<br />

1%<br />

340 mil toneladas<br />

Tunísia<br />

3%<br />

Itália<br />

5%<br />

Argélia<br />

6%<br />

Espanha<br />

26%<br />

Portugal<br />

55%<br />

Fonte: APCOR<br />

4


730.000 ha<br />

1.1 Montando <strong>de</strong> Sobro e Produção <strong>de</strong> Cortiça<br />

montando <strong>de</strong> sobro em Portugal (1)<br />

21% da área florestal do país<br />

Lisboa /<br />

Vale do Tejo<br />

22%<br />

Algarve<br />

5%<br />

Centro<br />

4%<br />

Norte<br />

4%<br />

Alentejo<br />

65%<br />

Fonte: APCOR.2002<br />

5 a 14 árvores por hectare<br />

60 a 120 árvores por hectare<br />

> 120 árvores por hectare<br />

5


1.1 Montando <strong>de</strong> Sobro e Produção <strong>de</strong> Cortiça<br />

montando <strong>de</strong> sobro em Portugal (2)<br />

árvore <strong>de</strong> longa maturida<strong>de</strong><br />

• um sobreiro produz cortiça até aos 150 a 200 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo ser <strong>de</strong>scortiçado nesse<br />

período cerca <strong>de</strong> 15 a 18 vezes;<br />

– extraída pela primeira vez, após aproximadamente 25 anos (cortiça virgem)<br />

– extraída após 9 anos, ainda sem aplicação para produção <strong>de</strong> rolhas (Cortiça secun<strong>de</strong>ira)<br />

– nos seguintes períodos <strong>de</strong> 9 anos, obtém-se a cortiça <strong>de</strong> melhor qualida<strong>de</strong> (Cortiça amadia);<br />

Fonte: G.D.F.<br />

6


1. Sector da Cortiça<br />

1.1 Montado <strong>de</strong> Sobro e Produção <strong>de</strong> Cortiça<br />

1.2 Indústria da Cortiça<br />

7


1.2 Indústria da Cortiça<br />

verticalização<br />

uma matéria-prima em que<br />

“<strong>na</strong>da se per<strong>de</strong>, tudo se transforma”<br />

8


1.2 Indústria da Cortiça<br />

principais aplicações<br />

Naturais<br />

Granulados e Aglomerados<br />

Cortiça com Borracha<br />

9


1.2 Indústria da Cortiça<br />

… e a economia portuguesa<br />

exportações<br />

• 3,0% das exportações <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is<br />

• 6,2% das exportações para fora UE-25<br />

- 9,2% das exportações para EUA<br />

- 52,0% das exportações para Austrália<br />

- 54,5% das exportações para Chile<br />

- 70,7% das exportações para Argenti<strong>na</strong><br />

- 37,0% das exportações para África do Sul<br />

- 17,8% das exportações para Japão<br />

- 6,2% das exportações para Ca<strong>na</strong>dá<br />

- 6,6% das exportações para Chi<strong>na</strong><br />

• 90% da produção <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>-se à exportação<br />

– sector rolheiro representa 75% das exportações<br />

873 milhões <br />

70% da transformação mundial<br />

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004<br />

12 mil postos <strong>de</strong> trabalho<br />

10


1.2 Indústria da Cortiça<br />

… e a economia portuguesa<br />

evolução das exportações – aumento dos produtos <strong>de</strong> valor<br />

acrescentado<br />

160.000<br />

Cortiça em bruto<br />

Cortiça transformada<br />

120.000<br />

Toneladas<br />

80.000<br />

40.000<br />

0<br />

1937/1939 1946/50 1956/60 1966/70 1976/80 1990 1996 2000 2004<br />

11


2. <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

2.1 Caracterização<br />

2.2 Organigrama / Portfolio <strong>de</strong> Negócios<br />

2.3 Indicadores Económicos<br />

2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />

2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />

12


2.1 Caracterização da <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

A maior socieda<strong>de</strong> produtora mundial <strong>de</strong> produtos<br />

<strong>de</strong> cortiça com valor acrescentado, com activida<strong>de</strong><br />

em 103 países, que produz e comercializa 30%<br />

da produção mundial <strong>de</strong> cortiça<br />

13


2. <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

2.1 Caracterização<br />

2.2 Organigrama / Portfolio <strong>de</strong> Negócios<br />

2.3 Indicadores Económicos<br />

2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />

2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />

14


2.2 Organigrama / Portfolio <strong>de</strong> Negócios<br />

AMORIM INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, S.G.P.S., S.A.<br />

CORTICEIRA AMORIM, S.G.P.S., S.A.<br />

Matérias-Primas<br />

(<strong>Amorim</strong> Florestal)<br />

Rolhas<br />

(<strong>Amorim</strong> & Irmãos)<br />

Aglomerados Técnicos<br />

(<strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong> Indústria)<br />

Isolamentos<br />

(<strong>Amorim</strong> Isolamentos)<br />

Revestimentos<br />

(<strong>Amorim</strong> Revestimentos)<br />

Cortiça com Borracha<br />

(<strong>Amorim</strong> Industrial Solutions)<br />

15


2. <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

2.1 Caracterização<br />

2.2 Organigrama / Portfolio <strong>de</strong> Negócios<br />

2.3 Indicadores Económicos<br />

2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />

2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />

16


429 milhões <br />

2004<br />

2003<br />

2.3 Indicadores Económicos<br />

evolução das vendas<br />

17<br />

250<br />

1994<br />

1995<br />

1996<br />

1997<br />

1998<br />

1999<br />

2000<br />

2001<br />

2002<br />

milhões


2.3 Indicadores Económicos<br />

vendas por Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócios<br />

Aglomerados<br />

Técnicos<br />

8%<br />

Revestimentos<br />

26%<br />

Cortiça com<br />

Borracha<br />

8%<br />

Isolamentos<br />

1%<br />

1%<br />

9%<br />

5%<br />

9%<br />

24%<br />

52%<br />

Matérias-<br />

Primas<br />

4%<br />

Rolhas<br />

52%<br />

Ano 2003<br />

Ano 2004<br />

2003 2004<br />

Matérias-Primas 5% 4%<br />

Rolhas 52% 52%<br />

Revestimentos 24% 26%<br />

Aglomerados Técnicos 9% 8%<br />

Cortiça com Borracha 9% 8%<br />

Isolamentos 1% 1%<br />

18


2.3 Indicadores Económicos<br />

vendas por mercado<br />

Resto América<br />

7%<br />

África<br />

3%<br />

Australásia<br />

10%<br />

EUA<br />

16%<br />

União<br />

Europeia a) b)<br />

51%<br />

<br />

<br />

Resto Europa<br />

4% Portugal<br />

10%<br />

<br />

! "#<br />

$ %<br />

2002 2003 2004<br />

União Europeia a) b) 48% 48% 51%<br />

Alemanha 13% 13% 14%<br />

França 11% 11% 12%<br />

Espanha 6% 6% 5%<br />

Itália 5% 5% 5%<br />

Holanda 4% 4% 3%<br />

EUA 16% 16% 16%<br />

Portugal 11% 10% 10%<br />

Australásia 12% 11% 10%<br />

Resto América 5% 6% 7%<br />

Resto Europa 6% 6% 4%<br />

África 2% 3% 3%<br />

19


2. <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

2.1 Caracterização<br />

2.2 Organigrama / Portfolio <strong>de</strong> Negócios<br />

2.3 Indicadores Económicos<br />

2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />

2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />

20


2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />

2.4.1. Génese - Objectivos<br />

PRESENÇA INTERNACIONAL<br />

Drivers / Objectivos:<br />

• 1) Sourcing Global <strong>de</strong> Matérias Primas:<br />

– presença em todos os países produtores<br />

– industrializar localmente (Espanha, Tunísia, Argélia para além <strong>de</strong> Marrocos)<br />

– explorar potencial existente e fomentar aumento da oferta<br />

– assegurar estabilização <strong>de</strong> preços <strong>de</strong> uma matéria prima limitada<br />

– Portugal representa hoje 60% da quantida<strong>de</strong> aprovisio<strong>na</strong>da<br />

21


2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />

2.4.1. Génese - Objectivos<br />

PRESENÇA INTERNACIONAL<br />

Drivers / Objectivos:<br />

• 2) Controlo da Ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Distribuição:<br />

– 66% das vendas <strong>de</strong> rolhas e 75% das vendas <strong>de</strong> revestimentos através da<br />

re<strong>de</strong> inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l do Grupo<br />

– maior informação e antecipação das necessida<strong>de</strong> do mercado<br />

– viabilizar venda directa <strong>na</strong> Europa (redução dos custos logísticos)<br />

– criar diferenciação para trabalhar com clientes multi<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is<br />

– <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser “material supplier” para ser “solution provi<strong>de</strong>r”<br />

– contacto directo com mercado <strong>de</strong>safia conceitos históricos e obriga toda a<br />

estrutura a di<strong>na</strong>mizar soluções<br />

22


2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />

2.4.2 Presença Países Produtores<br />

34 unida<strong>de</strong>s produtivas em processo <strong>de</strong><br />

racio<strong>na</strong>lização 05/06<br />

Feira (15)<br />

Abrantes (1)<br />

Ponte <strong>de</strong> Sôr (1)<br />

Coruche (2)<br />

Montijo (1)<br />

Corroios (1)<br />

Vendas Novas (1)<br />

Silves (1)<br />

Algeciras (1)<br />

Skhirat (1)<br />

Jijel (1)<br />

Tabarka (2)<br />

S. Vicente <strong>de</strong> Alcantara (2)<br />

<br />

<br />

Outras presenças industriais: EUA (1); Argenti<strong>na</strong> (1); Rússia (1) e Austrália (1)<br />

23


2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />

2.4.3 presença comercial global que começou em 1870...<br />

Ca<strong>na</strong>dá<br />

Estados Unidos da América<br />

Marrocos<br />

Europa<br />

Rússia<br />

Chi<strong>na</strong><br />

Coreia<br />

Japão<br />

México<br />

Venezuela<br />

Brasil<br />

Chile<br />

Uruguai<br />

Argenti<strong>na</strong><br />

Agentes <strong>de</strong> Venda exclusivos (45)<br />

África do Sul<br />

Vendas <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

Austrália<br />

Participadas (26)<br />

em processo <strong>de</strong><br />

racio<strong>na</strong>lização 05/06<br />

24


2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />

2.4.4 consequências<br />

aumento do peso relativo da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição própria<br />

• Revestimentos: 75%<br />

• Rolhas: 66%<br />

<strong>de</strong>slocalização da produção (fábricas em Marrocos, Espanha, Tunísia, E.U.A., Argenti<strong>na</strong>,<br />

Rússia e Austrália);<br />

maior capacida<strong>de</strong> competitiva <strong>de</strong>corrente da crescente sensibilização ao “sentir” do<br />

mercado;<br />

maior proximida<strong>de</strong> do cliente fi<strong>na</strong>l e melhor qualida<strong>de</strong> do serviço com a consequente<br />

redução da <strong>de</strong>pendência face aos circuitos <strong>de</strong> comercialização tradicio<strong>na</strong>is<br />

(importadores / distribuidores).<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> esforço fi<strong>na</strong>nceiro no investimento directo e <strong>na</strong>s campanhas<br />

<strong>de</strong> promoção e marketing<br />

• investimento directo no estrangeiro superior a 55 milhões <strong>de</strong> euros<br />

• investimento médio <strong>de</strong> 7,5 milhões <strong>de</strong> euros/ano em promoção e marketing, nos últimos 10 anos<br />

reestruturação organizacio<strong>na</strong>l das empresas se<strong>de</strong>adas em Portugal para respon<strong>de</strong>r ao<br />

crescente grau <strong>de</strong> inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização:<br />

25


2. <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

2.1 Caracterização<br />

2.2 Organigrama / Portfolio <strong>de</strong> Negócios<br />

2.3 Indicadores Económicos<br />

2.4 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />

2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />

26


2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />

2.5.1 Esforço <strong>de</strong> toda uma industria<br />

Fi<strong>na</strong>ncial Times, Special Report, “FT Portugal“, 30 <strong>de</strong> Março 05<br />

“… An important technological step forward in the cork sector, which<br />

accounts for two-thirds of the world´s cork stopper output is not typical of<br />

all industries …“ :<br />

• For Portugal, the world's biggest cork producer, the issue (Risk of Corked Bottle), has become an<br />

important technological challenge in a battle against the threat that synthetic stoppers and screw<br />

caps to one of the country's leading industries.<br />

• The Portuguese cork industry which accounts for about 68% of the world's cork production and<br />

3% of Portuguese exports, has invested heavily in research and <strong>de</strong>velopment to cut TCA<br />

contami<strong>na</strong>tion...<br />

(FT, 30.03.05)<br />

27


2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />

2.5.2 caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

a procura <strong>de</strong> Inovação (I + D + I)<br />

• a indústria da cortiça representa 3% das exportações portuguesas;<br />

• lí<strong>de</strong>r mundial no mercado <strong>de</strong> rolhas para vinhos;<br />

• restantes aplicações têm uma estratégia <strong>de</strong> “nicho” assente <strong>na</strong>s proprieda<strong>de</strong>s <strong>na</strong>turais e<br />

características únicas da cortiça;<br />

• todas as aplicações concorrem com produtos alter<strong>na</strong>tivos, inclusive, as rolhas <strong>de</strong> cortiça.<br />

• perante estes <strong>de</strong>safios, houve que, <strong>na</strong> <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong>, repensar toda a estratégia do sector e<br />

introduzir INOVAÇÃO, sobretudo, a nível <strong>de</strong>:<br />

– I - Mix <strong>de</strong> produtos<br />

– II - Presença inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l<br />

– III - Investigação e Desenvolvimento<br />

– IV - Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gover<strong>na</strong>ção e <strong>de</strong> gestão.<br />

28


2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />

2.5.2 caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

III. Investigação e Desenvolvimento<br />

Competências inter<strong>na</strong>s<br />

• todas as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio (6) criaram competências inter<strong>na</strong>s <strong>de</strong> I&D em parceria ou<br />

subcontratadas<br />

• 2004: 1,1 % do volume <strong>de</strong> negócios afecto a investimentos em I&D:<br />

• Exemplo 1: UN Rolhas - resposta às ameaças do mercado:<br />

– introdução <strong>de</strong> novas tecnologias, sobretudo <strong>na</strong> frente da Performance sensorial<br />

– lançamento <strong>de</strong> novos produtos<br />

– parceria com institutos <strong>de</strong> I&D ligados inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lmente à indústria vinícola<br />

– validação técnica/científica <strong>de</strong> práticas históricas <strong>de</strong>senvolvidas empiricamente<br />

– credibilização do Grupo e da indústria (responsabilida<strong>de</strong> do Lea<strong>de</strong>r)<br />

29


2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />

2.5.2 caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

• Exemplo 2: UN Revestimentos = Inovação no Produto orientada para reforço da competitivida<strong>de</strong><br />

e subida <strong>na</strong> Ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Valor<br />

As activida<strong>de</strong>s e projectos <strong>de</strong> I&D <strong>na</strong> UN aten<strong>de</strong>ram sobretudo às tendências do mercado <strong>de</strong> revestimentos,<br />

sendo <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar os seguintes :<br />

- A conclusão do projecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> produtos flutuantes acústicos, em colaboração com a UN -<br />

Cortiça com Borracha, o qual <strong>de</strong>u origem ao lançamento em 2005 <strong>de</strong> novos produtos que reforçam a<br />

redução <strong>de</strong> ruído <strong>de</strong> impacto e step<br />

(Melhoria das Performances acústicas)<br />

- O estabelecimento das parcerias necessárias ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> acabamentos <strong>de</strong> superfície<br />

ecológicos e <strong>de</strong> elevada resistência ao <strong>de</strong>sgaste;<br />

- A elaboração <strong>de</strong> estudos conducentes ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos visuais e <strong>de</strong> pisos com dimensões<br />

inovadoras;<br />

- O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> alter<strong>na</strong>tivas aos actuais vernizes e resi<strong>na</strong>s <strong>de</strong> aglomeração, com características<br />

ecológicas reforçadas;<br />

- A conclusão da caracterização técnica, em laboratórios acreditados, da performance mecânica e térmica da<br />

actual gama <strong>de</strong> produtos e da sua percepção pelo utilizador (cliente).<br />

30


2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />

2.5.2 caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

III. Investigação e Desenvolvimento<br />

<br />

Departamento para o Desenvolvimento <strong>de</strong> Novas Aplicações e<br />

Produtos em / com Cortiça ( DNAPC )<br />

• conseguir a ligação Indústria – Universida<strong>de</strong>, (equipa <strong>de</strong>dicada da Universida<strong>de</strong> do Minho)<br />

• explorar características <strong>na</strong>turais da cortiça para outros fins<br />

• testar a ligação da cortiça a outros materiais<br />

• conseguir a extracção <strong>de</strong> componentes úteis a outras aplicações <strong>de</strong> valor acrescentado<br />

Estabelecimento <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecimentos <strong>na</strong> <strong>Corticeira</strong><br />

<strong>Amorim</strong>, que visa reforçar a partilha e a transferência <strong>de</strong><br />

conhecimentos entre UN<br />

• criado um Fórum <strong>de</strong> I&D <strong>de</strong> que fazem parte o Presi<strong>de</strong>nte da Comissão Executiva, a equipa <strong>de</strong><br />

investigadores afecta ao DNAPC e representantes <strong>de</strong> cada UN.<br />

31


2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />

2.5.2 caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

A PROCURA DE INOVAÇÃO<br />

IV.<br />

- MODELO DE GOVERNAÇÃO E DE GESTÃO<br />

Partilhamos do princípio que a “Promoção <strong>de</strong> uma Cultura Organizacio<strong>na</strong>l e<br />

uma radical e generalizada qualificação da gestão”, constitui uma fonte<br />

fundamental <strong>de</strong> vantagens competitivas<br />

Coloca-se, assim, às nossas empresas uma exigência e um <strong>de</strong>safio importantes<br />

<strong>de</strong> “Inovar nos Mo<strong>de</strong>los e <strong>na</strong>s Práticas <strong>de</strong> Gover<strong>na</strong>ção e <strong>de</strong> Gestão”<br />

32


2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />

2.5.2 caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

IV.<br />

A PROCURA DE INOVAÇÃO<br />

- MODELO DE GOVERNAÇÃO E DE GESTÃO (con’t)<br />

Este é o caminho que nós <strong>na</strong> <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong> vimos percorrendo, especialmente nos<br />

dois últimos anos:<br />

• assumindo (e constatando) que o “Desenvolvimento Organizativo Cria Valor”<br />

• organizámos um (pequeno) Centro Corporativo seguindo um Mo<strong>de</strong>lo tipo<br />

Estrategico-Operacio<strong>na</strong>l:<br />

- enfocado: <strong>na</strong> gestão do portfólio; num novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> planeamento e<br />

monitorização; no <strong>de</strong>senvolvimento dos RH chave; no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

novas aplicações para a cortiça<br />

- intervindo <strong>na</strong> gover<strong>na</strong>ção das UNs, segundo uma prática entre a <strong>de</strong><br />

“Planificador” e a <strong>de</strong> “Controlador” Estratégico com uma forte interacção<br />

com as equipas <strong>de</strong> gestão das UNs<br />

33


2.5 Investigação + Desenvolvimento + Inovação<br />

2.5.2 caso <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong><br />

A PROCURA DE INOVAÇÃO<br />

IV.<br />

- MODELO DE GOVERNAÇÃO E DE GESTÃO (con’t)<br />

Este é o caminho que nós <strong>na</strong> <strong>Corticeira</strong> <strong>Amorim</strong> vimos percorrendo, especialmente<br />

nos dois últimos anos:<br />

• vimos construíndo um novo Mo<strong>de</strong>lo (e prática) <strong>de</strong> Gestão segundo a<br />

metodologia do Balanced Scorecard:<br />

- passando a dispor <strong>de</strong> um (po<strong>de</strong>roso) instrumento que facilita a<br />

compreensão, sisitematização, explicitação, comunicação e a<br />

implementação da estratégia<br />

- um instrumento que nos permite organizar, alinhar e focalizar as equipas<br />

<strong>de</strong> gestão em redor dos seus verda<strong>de</strong>iros objectivos<br />

- um instrumento <strong>de</strong> planeamento que coloca a tónica <strong>na</strong> execução,<br />

facilitando-a atraves da ligação <strong>de</strong> accões concretas (dia a dia ) à<br />

estratégia (objectivos palpáveis) e <strong>de</strong>sta forma tor<strong>na</strong>ndo também possível<br />

a sua monitorização<br />

34

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