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Foto: Reprodução
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Folha
Polícia
O coordenador do Sistema
de Proteção Escolar da
Secretaria Estadual da
Educação, Felippe Angeli, destaca
que a escola prestou atendimento
à vítima e tomou providências
na semana passada,
quando os pais foram chamados
para conversa e os jovens,
suspensos.
Apesar de ressaltar a presença
dos professores mediadores
para solucionar conflitos relacionados
ao bullying, o Estado
não oferece o programa na EE
Farid Eid. Segundo Angeli,
será feita conversa entre a
comunidade escolar para esclarecer
o ocorrido.
De acordo com o delegado
Sergio Francisco dos Santos,
que acompanha o caso, a garota
era alvo de ofensas, por parte
do garoto, por ser negra e nordestina.
Ambos trocavam
ameaças há pelo menos 15 dias.
O fato era de conhecimento
da escola e dos pais dos adolescentes.
O rapaz já havia sido
suspenso da instituição.
Segundo um morador do
bairro que conhece os pais do
rapaz, eles estão apreensivos
quanto a saúde e recuperação
do menino.
Sexta-feira, 3 de Maio de 2013
Garota de 17 anos esfaqueia um
colega de escola em Ribeirão Pires
Cansada de ser hostilizada por um rapaz de 16 anos, a pernambucana, recém chegada a Ribeirão Pires o esfaqueou com um golpe certeiro
A Ronda Escolar da Polícia
Militar de Ribeirão Pires foi
do lá fora”. disse o rapaz.
Cansada das investidas do
ceu.
Posteriormente, o helicóptero
acionada na terça-feira, 30, menino, A. puxou a faca de
Águia da Polícia Militar o
para uma ocorrência de tentativa
cozinha que trouxe de casa e o transferiu para o Hospital Santa
de homicídio da escola golpeou no tórax.
Marcelina, na capital paulista.
Estadual Farid Eid, localizada C. caiu desfalecido ao chão e Segundo informações médicas
no Jardim Caçula.
foi socorrido primeiramente
o rapaz passou por uma
Tudo aconteceu porque a
menor A.M.N.S.,17 anos, cansada
por uma UBS que fica em frente
ao colégio onde tudo aconte-
cirurgia e seu estado de saúde é
estável.
de ser hostilizada por
C.V., 16 anos, ambos moradores
do Jardim Caçula, viviam se
estranhando dentro da escola.
A., veio de Pernambuco para
Ribeirão Pires há três meses.
Veio com sua mãe com intuito
de trabalhar em São Paulo.
Segundo informações da
própria menor, a mesma guardou
uma faca dentro da meia, e
disse que estaria pronta a resolver
de uma vez por todas as
investidas feitas por C., que a
chamava de nordestina e outras
palavras que a dimunuíam.
Já dentro da escola, no corredor
das salas, C. esbarrou por
diversas vezes em A. dizendo a
Menor sai da delegacia de RGS rumo ao Fórum de Ribeirão Pires ela: “tem uma coisa te esperan-
Faca de cozinha usada pela menor, desferida no tórax do rapaz
Câmara dos Deputados
fala sobre maioridade penal
A Câmara dos Deputados deve
acelerar o trâmite na proposta do
governador do Estado de São
Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB),
de ampliar de três para até oito
anos o prazo para internação de
menores infratores.
O presidente da Casa,
Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), anunciou a criação,
em 60 dias, de uma comissão
especial para analisar a proposta
e outras doze que tratam do
mesmo tema.
Para o relator na comissão
será indicado justamente o líder
do PSDB, Carlos Sampaio (SP).
A mudança em discussão
abrange o Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA), que hoje
prevê como punição máxima
para menores de 18 anos a internação
por três anos.
Alckmin decidiu pela apresentação
do projeto após um homicídio
cometido por um adolescente
de 17 anos poucos dias antes de
atingir a maioridade.
Pela proposta, ao completar 18
anos os internos seriam direcionados
para um novo tipo de internato,
onde ficariam até 21 anos,
quando seriam encaminhados a
uma penitenciária comum.
Um dos assassinos da dentista de São Bernardo do Campo era menor
Foto: Reprodução
Escola do Jardim Caçula em Ribeirão
Pires foi palco de Bullying e tragédia
Foto : Túlio Russell
Escola Estadual Farid Eid, Jardim Caçula, RP, onde os dois jovens estudam
As investigações continuam. caso específico, ao suspender
os alunos, também pode ser
Especialista comenta considerada bullying.
O bullying em ambiente
“A escola desresponsabiliza
os jovens e joga o problema
escolar é tido como violência
que precisa ser tratada de forma
para a família. Era momento
para conversa e proibição das
criativa e responsável pela atitudes provocativas e das
escola, segundo a professora de agressões”, observa.
Psicologia da Educação da A professora alerta para o
PUC-SP
Pontifícia fato de a sociedade ter adotado
Universidade Católica de São
Paulo Ana Mercês Bahia Bock.
Na visão da especialista, a
padrões violentos como modelo
de conduta e, por isso, o episódio
precisa ser analisado com
intervenção da escola neste calma.