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Trabalho de Grupo - ESEC

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TÉCNICA DA DENTADA


Formadora:<br />

-Dr.ª Alzira Figueiredo Silva<br />

TURMA 3<br />

GRUPO:<br />

- António Alberto Figueira Carvalho<br />

- José Manuel Torres Aniceto<br />

- Lucília Men<strong>de</strong>s Cartaxo<br />

- Luís Peralta da Cruz<br />

-Maria A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jesus Oliveira<br />

2/07/2009


GEOMETRIA NO PLANO


• A Matemática está presente na vida diária das<br />

crianças:<br />

- na partilha <strong>de</strong> brinquedos com colegas e amigos;<br />

- nas discussões sobre velocida<strong>de</strong>s e distâncias;<br />

- na utilização <strong>de</strong> pequenas quantida<strong>de</strong>s<br />

monetárias;<br />

- nos traçados e planeamento <strong>de</strong> jogos no<br />

pavimento;<br />

- …


• As crianças não vêem<br />

estas activida<strong>de</strong>s como<br />

“matemáticas”,<br />

• Mas para realizá-las há<br />

que respeitar princípios e<br />

técnicas matemáticas<br />

leccionadas na escola ou<br />

transmitidas<br />

informalmente em casa<br />

(Nunes, 1997).


• Ensinar Matemática é a<strong>de</strong>quar a “sua aplicabilida<strong>de</strong> a<br />

inúmeros problemas práticos e a um número crescente<br />

<strong>de</strong> áreas do conhecimento” (Matos, 1996:19).


- A Matemática tem um carácter formativo <strong>de</strong> cidadãos<br />

críticos e responsáveis “ajudando os alunos a tornarem-se<br />

indivíduos não dominados… mas in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes – no sentido<br />

<strong>de</strong> competentes e críticos, confiantes e criativos” (ob. cit:<br />

19).


• O Novo Programa <strong>de</strong> Matemática do Ensino Básico<br />

preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver activida<strong>de</strong>s para uma<br />

aprendizagem significativa, gradual, global,<br />

construtiva e que se assuma como um acto social<br />

entre professor-alunos, alunos-alunos e alunoscomunida<strong>de</strong><br />

(ME, sd; matos, 1996).


• A Matemática:<br />

- estimula a curiosida<strong>de</strong> e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resolução<br />

<strong>de</strong> problemas;<br />

- Complementa as capacida<strong>de</strong>s transversais<br />

configuradas nas Áreas Curriculares Não<br />

Disciplinares;<br />

- Respon<strong>de</strong> à pergunta “Para quê a escola?” (Rey,<br />

2002:53), ligando esta à via diária.


• Para o <strong>de</strong>senvolvimento das aprendizagens no 1º CEB,<br />

a Matemática <strong>de</strong>ve:<br />

- abordar conceitos e implementar estratégias<br />

baseadas em processos experimentais;<br />

- utilizar o trabalho <strong>de</strong> grupo como meio <strong>de</strong> incentivar<br />

as interacções indispensáveis à construção do saber<br />

matemático e as suas conexões.


O novo Programa <strong>de</strong> Matemática do Ensino Básico<br />

assume a Geometria como um “tema unificador na<br />

aprendizagem da matemática” (Ponte, 2000: 165),<br />

propondo:<br />

- exercícios com “Figuras no plano”: “Proprieda<strong>de</strong>s e<br />

classificações”, “Construir pavimentações com<br />

polígonos”, “Resolução <strong>de</strong> problemas envolvendo a<br />

visualização e a compreensão das relações espaciais”.


• Desafio lançado ao grupo pelo Programa <strong>de</strong> Formação<br />

Contínua em matemática para Professores do 1º CEB:<br />

Transformações geométricas elementares no<br />

plano e no espaço euclidiano: Pavimentações<br />

pela técnica da <strong>de</strong>ntada.


um pouco da sua história


• O astrónomo Joannes Kepler terá sido o<br />

primeiro a estudar pavimentações do plano,<br />

utilizando polígonos regulares.<br />

• A sua obra Harmonice Mundi ensaiou uma<br />

classificação das pavimentações a partir <strong>de</strong><br />

trabalhos efectuados por Platão e Arquime<strong>de</strong>s<br />

sobre poliedros.<br />

• No entanto, foram sobretudo cristalógrafos<br />

que enveredaram esforços, sistematizando os<br />

vários tipos <strong>de</strong> pavimentações.


•Em 1891, o russo Fedorov<br />

estabeleceu a primeira<br />

prova rigorosa da<br />

existência <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong><br />

simetria dos cristais no<br />

espaço tridimensional,<br />

<strong>de</strong>monstrando a<br />

existência <strong>de</strong> 17 grupos <strong>de</strong><br />

simetria periódicos no<br />

plano (Mello, 2002).


• No início do séc. XX, Maurist Cornelis<br />

Escher, holandês <strong>de</strong> nascimento interessouse<br />

por todo o tipo <strong>de</strong> pavimentações<br />

regulares e irregulares ao observar padrões<br />

da azulejaria espanhola.<br />

• Explorou e aplicou estes padrões básicos<br />

nas suas pavimentações, aplicando o que os<br />

matemáticos chamam <strong>de</strong> rotação e reflexão,<br />

obtendo uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> padrões,<br />

não se limitando a usar apenas polígonos<br />

(Azevedo, 2001).


DEFINIÇÃO


“Quando se preenche uma porção do plano com<br />

figuras, sem <strong>de</strong>ixar espaços vazios e sem que essas<br />

figuras se sobreponham, dizemos que se realizou uma<br />

pavimentação” (Palhares, 2004: 290).


As pavimentações são então arranjos <strong>de</strong> formas<br />

fechadas que cobrem completamente o plano. As<br />

pavimentações mais vulgares e mais observáveis são<br />

as que usam quadrados e rectângulos que<br />

observamos no chão e nas pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> azulejos.<br />

Po<strong>de</strong>m ser pavimentações lado a lado (quando os<br />

polígonos partilham os lados) ou não lado a lado.


• A geometria <strong>de</strong>senvolve:<br />

- a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> visualização, <strong>de</strong> percepção, <strong>de</strong><br />

interpretação do mundo e <strong>de</strong> verbalização (Matos, 1996).<br />

- a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manipulação, a interacção e a<br />

compreensão <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias geométricas, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

organização lógica do pensamento e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

aplicar os conhecimentos geométricos a outras situações<br />

(Matos, 1996).


• Matemática, nas pavimentações, requer o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do sentido espacial para:<br />

-a comparação <strong>de</strong> duas figuras com diferentes<br />

orientações, on<strong>de</strong> se estabelecem rotações,<br />

- o reconhecimento <strong>de</strong> simetrias, percepção<br />

figura-fundo (Ponte, 2000).


São aquelas em que o<br />

ladrilho é um polígono<br />

regular congruente;


Combinam dois ou mais tipos <strong>de</strong> polígonos regulares<br />

em que os vértices aparecem pela mesma or<strong>de</strong>m e são<br />

do mesmo tipo.


São pavimentações cujos vértices são <strong>de</strong> tipos<br />

diferentes;


São pavimentações<br />

efectuadas através <strong>de</strong><br />

translações segundo<br />

qualquer direcção ou<br />

sentido.


TÉCNICAS DE PAVIMENTAÇÃO<br />

TÉCNICA POR<br />

ROTAÇÃO<br />

TÉCNICA POR<br />

TRANSLAÇÃO<br />

TÉCNICA POR<br />

REFLEXÃO


TÉCNICA DA DENTADA<br />

• Técnica da <strong>de</strong>ntada: esta consiste em tirar um pedaço <strong>de</strong><br />

ladrilho num dos lados (ou em mais do que um) e aplicá-lo<br />

a outro lado, por translação ou rotação, <strong>de</strong> modo a obter<br />

um novo ladrilho.


Objectivos Gerais:<br />

- Estudar algumas<br />

transformações geométricas<br />

elementares no plano e no<br />

espaço euclidiano;<br />

- Estudar alguns tipos <strong>de</strong><br />

planificações/ornamentos no<br />

plano euclidiano;<br />

- Trabalhar aplicações <strong>de</strong><br />

transformações geométricas<br />

em Software <strong>de</strong> geometria<br />

dinâmica;<br />

Objectivos específicos:<br />

- Definir a transformação geométrica no plano e no<br />

espaço pela “Técnica da <strong>de</strong>ntada”;<br />

- Justificar as suas proprieda<strong>de</strong>s e conexões com os<br />

conteúdos programáticos – Geometria – na sua<br />

aplicação a problemas e na resolução <strong>de</strong> situações<br />

práticas;<br />

- Estabelecer uma ligação entre a arte e a geometria a<br />

partir <strong>de</strong> conexões entre grupos <strong>de</strong> isometrias e<br />

ladrilhamentos;<br />

- Introdução do uso <strong>de</strong> Software <strong>de</strong> geometria no<br />

processo <strong>de</strong> estudo das transformações geométricas,


DENTADA


PLANIFICAÇÃO<br />

PAVIMENTAÇÃO POR DENTADA<br />

Temas/Conteúdos: FORMA E ESPAÇO 06 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2009 – 13H30<br />

Objectivos<br />

- Recortar figuras simples. Material<br />

- Fazer transformações <strong>de</strong> figuras geométricas planas - Polígonos para recorte; borracha;<br />

(utilizando diferentes meios e materiais: recorte e colagem, dobragem, geoplano, tangram). - quadrados em cartolina; tesoura;<br />

- Fazer uma composição a partir <strong>de</strong> um dado padrão - papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho; lápis; fita-cola<br />

<br />

Avaliação<br />

Tarefa<br />

Através <strong>de</strong> observação directa e dos registos efectuados<br />

- Recorte <strong>de</strong> polígonos<br />

- Recorte <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>ntada e colagem por translação e/ou rotação no lado oposto do polígono.<br />

- Reprodução e recorte <strong>de</strong> outras peças a partir da primeira peça formada: mol<strong>de</strong><br />

- Pavimentação da superfície da mesa.<br />

Operacionalização e pontos para discussão<br />

Formar-se-ão 3 grupos <strong>de</strong> 3 alunos e um <strong>de</strong> 4.<br />

Os alunos serão informados que, em grupo, terão <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r ao recorte dos polígonos fornecidos numa folha.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Recortadas os polígonos, <strong>de</strong>verão experimentar pavimentar o tampo da mesa com os polígonos, respon<strong>de</strong>ndo assim à seguinte<br />

questão<br />

Todos os polígonos servem para pavimentar?<br />

Concluindo-se que nem todas as peças servem para pavimentar e que apenas os que têm a mesma forma o fazem, serão<br />

convidados a pavimentar a mesa, aplicando os conhecimentos adquiridos.<br />

Numa segunda fase, ser-lhes-á pedido que, a partir <strong>de</strong> um quadrado, retirem uma pequena <strong>de</strong>ntada com a tesoura e a colem<br />

noutra parte <strong>de</strong>sse mesmo polígono, reproduzam a peça, contornando-a com o lápis, a recortem e tentem pavimentar o tampo<br />

da mesa. Ser-lhes-á então perguntado: Qualquer <strong>de</strong>ntada dada po<strong>de</strong> ser utilizada na posterior pavimentação?<br />

Será dado espaço para as experiências e conclusões frustradas, esperando que concluam que as <strong>de</strong>ntadas têm <strong>de</strong> ter regras.<br />

Introduzir-se-á então os termos translação e rotação. Incentivando os alunos a colocarem a <strong>de</strong>ntada por translação e/ou rotação<br />

no lado oposto do sítio <strong>de</strong> on<strong>de</strong> foi recortada.


Nem todos os polígonos pavimentam.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

• Azevedo, Atila (2001). “Contando História – Escher: Um artista<br />

gráfico com alma <strong>de</strong> matemático”, Revista Theorema. Belo<br />

Horizonte.<br />

• Matos, José M.; Serrazina, Maria L. (1996). Didáctica da<br />

Matemática. Lisboa: Universida<strong>de</strong> Aberta.<br />

• Ministério da Educação (sd). Programa <strong>de</strong> Matemática do<br />

Ensino Básico. Lisboa: dgidc.<br />

Mello, José L. P. (2002). “Matemática: pavimentações e a<br />

matemática do mal”. Jornal Folha <strong>de</strong> São Paulo –<br />

www.folha.com.br<br />

• Nunes, Terezinha; Bryant, Peter (1997). Crianças Fazendo<br />

Matemática. Porto Alegre: Artmed.<br />

• Palhares, Pedro (2004). Elementos <strong>de</strong> matemática para<br />

Professores do Ensino Básico. Lisboa: Li<strong>de</strong>l.<br />

• Ponte, João P.; Serrazina, Maria L. (2000). Didáctica da<br />

Matemática do 1º Ciclo. Lisboa: Universida<strong>de</strong> Aberta.

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