Guião do Portefólio - ESEC
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PORTEFÓLIO<br />
“A avaliação <strong>do</strong>s forman<strong>do</strong>s resultará da apreciação de um portefólio de desempenho,<br />
pessoal e de estrutura flexível, que apresente de forma detalhada, sistemática e<br />
reflexiva, o trabalho desenvolvi<strong>do</strong> nas sessões de formação e ao nível da sala de aula.<br />
O professor deve seleccionar duas das tarefas preparadas para os alunos e exploradas<br />
na sala de aula, comentá-las e apresentar uma reflexão sobre a sua exploração na sala<br />
de aula, enfatizan<strong>do</strong> os objectivos iniciais, o decorrer da experimentação e a sua<br />
avaliação a posteriori, ten<strong>do</strong> por base a análise das produções <strong>do</strong>s alunos.”<br />
Programa da Formação Contínua em Matemática para Professores <strong>do</strong> 1º CEB, <strong>ESEC</strong> 2005<br />
“O portefólio não é em si mesmo um fim, mas um processo que ajuda a desenvolver a<br />
aprendizagem.”<br />
Klenowski, 2002 – Cita<strong>do</strong> em Leonor Santos, 2006<br />
“Amostra diversificada e representativa de trabalhos realiza<strong>do</strong>s ao longo de um perío<strong>do</strong><br />
amplo de tempo, que cubra a abrangência, a profundidade e o desenvolvimento<br />
conceptual.”<br />
Pinto & Santos, 2006 – Cita<strong>do</strong> em Leonor Santos, 2006<br />
1. Potencialidades de um portefólio<br />
• Flexibilidade (respeita diversos estilos de aprendizagem)<br />
• Valorização pessoal (permite potencializar pontos fortes)<br />
• Continuidade (dá acesso à evolução)<br />
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• Globalidade (atende a uma visão global)<br />
• Carácter dialógico (trabalho próximo e negocia<strong>do</strong>)<br />
• Favorece a reflexão e a metacognição (e como tal a auto-regulação)<br />
• Visibilidade (torna explícita a relação entre currículo prescrito,<br />
implementa<strong>do</strong> e avalia<strong>do</strong>)<br />
2. Indica<strong>do</strong>res de qualidade<br />
• Organização e apresentação (aspectos gráficos; de escrita e<br />
organizativos)<br />
• Representatividade das tarefas seleccionadas (coerência com as<br />
experiências de aprendizagem)<br />
• Análise desenvolvida (adequação; fundamentação)<br />
• Qualidade das reflexões (natureza pessoal; problematização; abrangência<br />
e profundidade)<br />
3. Riscos a evitar<br />
• Estu<strong>do</strong> em condensa<strong>do</strong> (não pode ser feito numa tarde, processo ao longo<br />
de um perío<strong>do</strong> de tempo amplo)<br />
• Processo técnico e superficial (normalizar)<br />
• Trivialização (incluir itens não adequa<strong>do</strong>s à reflexão)*<br />
• Exibição <strong>do</strong> nosso melhor (critério enviesa<strong>do</strong> de selecção)<br />
• Subverter a natureza (na procura de critérios objectivos)<br />
Adapta<strong>do</strong> de Leonor Santos, Universidade de Lisboa 2006<br />
*Nota – O portefólio não é um arquivo, é uma selecção crítica <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos<br />
considera<strong>do</strong>s mais importantes.<br />
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Referências<br />
<strong>ESEC</strong> (2005). Programa da Formação Contínua em Matemática para Professores <strong>do</strong><br />
1º CEB.<br />
Santos, L. (2006). <strong>Portefólio</strong>: O quê e para quê?, Programa da Formação Contínua<br />
em Matemática para Professores <strong>do</strong> 1º CEB.<br />
GUIÃO PARA A ELABORAÇÃO DO PORTEFÓLIO<br />
Introdução<br />
Parte I – Trabalho desenvolvi<strong>do</strong> nas sessões de formação – análise e reflexão sobre<br />
tarefas, análise de textos, resolução de tarefas, etc. (selecção pessoal)<br />
Parte II – Trabalho desenvolvi<strong>do</strong> em sala de aula (incluir duas das sessões observadas)<br />
– planificações, representatividade, análise e reflexão.<br />
Reflexão final/Conclusão<br />
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