DESENHO DE TUBULAÃÃES INDUSTRIAIS II - UFF
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<strong><strong>DE</strong>SENHO</strong> <strong>DE</strong> TUBULAÇÕES<br />
<strong>INDUSTRIAIS</strong> <strong>II</strong><br />
UNIVERSIDA<strong>DE</strong> FE<strong>DE</strong>RAL FLUMINENSE
<strong><strong>DE</strong>SENHO</strong> <strong>DE</strong> TUBULAÇÕES <strong>INDUSTRIAIS</strong> <strong>II</strong><br />
<strong><strong>DE</strong>SENHO</strong> <strong>DE</strong> TUBULAÇÕES <strong>INDUSTRIAIS</strong> <strong>II</strong><br />
Informações sobre este material didático:<br />
Edição: 1ª Edição<br />
Data da versão: 30/12/2006<br />
Autor(es): Bruno Campos Pedroza, DSc<br />
Professor / Engenheiro Mecânico<br />
Universidade Federal Fluminense<br />
2<br />
UNIVERSIDA<strong>DE</strong> FE<strong>DE</strong>RAL FLUMINENSE
<strong><strong>DE</strong>SENHO</strong> <strong>DE</strong> TUBULAÇÕES <strong>INDUSTRIAIS</strong> <strong>II</strong><br />
UNIDA<strong>DE</strong> I<br />
Plantas de Tubulação<br />
1.1. Considerações Gerais<br />
As plantas de tubulação são desenhos feitos em escala, contendo todas as tubulações de uma<br />
determinada área, representadas em projeção horizontal, olhando-se de cima para baixo (TELLES,<br />
1997). As Figuras 1.1, 1.2, 1.3 e 1.4, mostradas a seguir, são exemplos de plantas de tubulação.<br />
Observe que as plantas de tubulações mostradas nas figuras correspondem a Unidade 3, cuja<br />
planta de locação é apresentada na Figura 3.2 da Apostila de Desenho de Instalações Industriais.<br />
As plantas de tubulação devem ser executadas utilizando-se as escalas 1:500, 1:100, 1:50, 1:20<br />
(NBR 8196, 1999), dependendo da complexidade da planta a ser representada, e preferencialmente no<br />
formato A1 (NBR 10068, 1987).<br />
Como as plantas de tubulação costumam ser executadas em escala maior, a cada planta de<br />
locação correspondem a mais de uma folha de planta de tubulação. Quando o número de plantas de<br />
tubulação para uma dada área ou unidade for igual ou superior a 4 (quatro), recomenda-se a<br />
elaboração, no espaço da folha de desenho reservado para texto (NBR 19582, 1988), de um desenho<br />
índice. Este desenho deve apresentar, delimitadas por polígonos, as áreas cobertas pelas diversas<br />
plantas de tubulação que representam a instalação. Em cada polígono devem aparecer as coordenadas<br />
de seus lados, o número da planta de tubulação correspondente e o contorno dos equipamentos<br />
principais, em suas posições. As diversas plantas de tubulação devem limitar-se entre si, formando um<br />
quadro contínuo, cobrindo toda a área definida pelas plantas de arranjo ou de locação, devendo ter os<br />
mesmos limites que estas últimas.<br />
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Como limites globais devem ser utilizados os limites de terreno ou de áreas e linhas de centro de<br />
ruas e diques; dentro de áreas de processamento, os limites entre as plantas devem ser as linhas de<br />
centro das colunas das pontes de tubulação, podendo ser estendidos até as bombas, colocadas sobre a<br />
projeção da ponte no plano horizontal. Para instalações marítimas podem ser utilizadas as linhas de<br />
centro de colunas, “pontoons” ou cavernas.<br />
4<br />
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Figura 1.1 – Planta de tubulações da Unidade 3 – Área 31 (SILVA TELLES, 2001).<br />
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Figura 1.2 - Planta de tubulações da Unidade 3 - Área 32 (SILVA TELLES, 2001).<br />
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Figura 1.3 - Planta de tubulações da Unidade 3 - Área 33 (SILVA TELLES, 2001).<br />
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Figura 1.4 - Planta de tubulações da Unidade 3 - Área 34 (SILVA TELLES, 2001).<br />
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Em áreas congestionadas, em que existam diversos equipamentos e tubos em várias elevações,<br />
devem ser feitas várias plantas das mesmas coordenadas limites cobrindo diversos planos entre as<br />
elevações.<br />
Para as plantas de tubulação em áreas de interligação, devido ao fato destas plantas em geral<br />
ocuparem grandes áreas de terreno e com poucos acidentes, devem ser utilizadas as escalas 1:200 e<br />
1:500, efetuando-se detalhes das regiões em que exista concentração de mudanças de direções e<br />
derivações de tubulações, em escala maior. Os detalhes devem ter indicadas as suas coordenadas<br />
limites.<br />
Sempre que possível, os detalhes de tubulação devem ser apresentados na própria planta;<br />
quando não houver espaço, devem ser emitidos desenhos de detalhes de tubulação.<br />
1.2. Conteúdo do desenho<br />
As seguintes informações devem estar contidas nas plantas de tubulação:<br />
• indicação do norte de projeto;<br />
• coordenadas e cotas, de importantes linhas de referência, tais como: limites de área e<br />
desenho, linha de centro de ruas ou acessos e seus contornos, travessia de ruas,<br />
canaletas de drenagem, diques, prédios, casas de controle e outras edificações,<br />
contorno das bases principais, plantas de continuação;<br />
• identificação de todos os tubos e seu sentido de fluxo;<br />
• elevações de todos os tubos (elevação de fundo, preferencialmente);<br />
• identificação dos caimentos através dos pontos de trabalho;<br />
• distâncias entre linhas de centro de tubos paralelos e todas as cotas dos pontos de<br />
mudança de direção;<br />
• todas as válvulas e acessórios de tubulação (exceto luvas ou uniões que funcionam<br />
como ligações entre varas de tubos) representados em escala conforme simbologia<br />
própria;<br />
• identificação dos sistemas de aquecimento conforme a norma PETROBRAS N-42;<br />
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• todos os suportes de tubulação com seu diagrama de cargas, sua respectiva numeração<br />
ou convenção de identificação, se for um suporte tipo dormente (ver Nota), padronizado<br />
ou especial; sua locação e sua elevação [exceto se existir a planta de locação de<br />
suportes];<br />
• coordenadas e identificação das colunas de referência (exemplo: ponte de tubulação);<br />
• identificação de todos os equipamentos estáticos e dinâmicos pertencentes ao sistema<br />
de tubulações, apresentando seu contorno, coordenadas e elevação de linha de centro<br />
ou linhas de tangência superior e inferior;<br />
• locação e identificação dos bocais dos equipamentos: identificação do bocal, orientação,<br />
diâmetro nominal, classe de pressão, tipo de conexão e elevação;<br />
• identificação, dimensões gerais, elevação e locação de plataformas, passarelas e<br />
escadas;<br />
• identificação, representação conforme simbologia própria e locação de todos os<br />
instrumentos inerentes ao sistema de tubulações;<br />
• no campo próprio, definido pela norma PETROBRAS N-381, os desenhos e/ou<br />
documentos de referência: planta de arranjo geral, notas gerais de tubulação,<br />
fluxograma de engenharia, desenho índice de plantas de tubulação e outros;<br />
• todos os apoios e restrições, exceto se apresentados na planta de locação de suportes.<br />
Nota: Suportes tipo dormente são suportes utilizados nas tubovias de interligação entre áreas industriais<br />
e unidades de processo ou de utilidades em instalações terrestres, normalmente construídos de<br />
concreto.<br />
1.3. Traçado<br />
As plantas de tubulação devem ser elaboradas de acordo com as normas PETROBRAS N-381,<br />
N-59, N-90, e N-1521, exceto quando definido de forma diferente pela PETROBRAS.<br />
Os tubos de diâmetro nominal até 12” devem ser representados por traço único na sua linha de<br />
centro; os tubos de diâmetros maiores devem ser representados (em escala) por 2 traços paralelos, com<br />
sua linha de centro indicada e utilizada com referência para as cotas e identificação.<br />
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Devem ser indicadas as posições das hastes das válvulas. Recomenda-se que sejam<br />
desenhados o volante e a haste, em posição aberta, de válvulas de 3”, ou maiores, principalmente<br />
quando horizontais, para determinar a melhor posição para operação e assinalar a obstrução causada<br />
pelas hastes. As válvulas instaladas em tubulações verticais devem ter sua elevação indicada.<br />
Os suportes de tubulação devem ser indicados por siglas dentro de retângulos.<br />
O contorno de edificações, equipamentos, canaletas de drenagem, vias e acessos, rota de fuga,<br />
devem ser traçados com linha estreita.<br />
curtos.<br />
Os limites obrigatórios de desenho devem ser traçados em linha larga, interrompida por 2 traços<br />
setas.<br />
Devem ser indicados os sentidos de sobe/desce, de escadas e rampas através de pequenas<br />
Devem ser indicadas e identificadas as plantas de continuação.<br />
A identificação das tubulações deve ser conforme a norma PETROBRAS N-1522, exceto quando<br />
definido em contrário pela PETROBRAS.<br />
1.4. Simbologia<br />
Os símbolos adotados para execução da planta de tubulação estão de acordo com a Norma<br />
PETROBRAS N-59. Devem ser traçados gerando, sempre que possível, a proporcionalidade de suas<br />
dimensões. Nas Figuras 1.5, 1.6, 1.7, 1.8, 1.9, 1.10, 1.11 e 1.12 é apresentada a simbologia adotada.<br />
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Figura 1.5 - Traçado de tubulações e acessórios.<br />
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Figura 1.5 - Traçado de tubulações e acessórios (continuação).<br />
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Figura 1.5 - Traçado de tubulações e acessórios (continuação).<br />
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Figura 1.5 - Traçado de tubulações e acessórios (continuação).<br />
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Figura 1.5 - Traçado de tubulações e acessórios (continuação).<br />
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Figura 1.5 - Traçado de tubulações e acessórios (continuação).<br />
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Figura 1.5 - Traçado de tubulações e acessórios (continuação).<br />
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Figura 1.5 - Traçado de tubulações e acessórios (continuação).<br />
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Figura 1.6 - Flanges.<br />
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Figura 1.7 – Bloqueios especiais.<br />
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Figura 1.8 – Válvulas.<br />
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Figura 1.8 – Válvulas (continuação).<br />
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Figura 1.8 – Válvulas (continuação).<br />
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Figura 1.8 – Válvulas (continuação).<br />
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Figura 1.8 – Válvulas (continuação).<br />
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Figura 1.8 – Válvulas (continuação).<br />
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Figura 1.8 – Válvulas (continuação).<br />
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Figura 1.8 – Válvulas (continuação).<br />
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Figura 1.9 – Estação de controle.<br />
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Figura 1.10 – Suportes de tubulação.<br />
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Figura 1.11 – Ligações com equipamentos.<br />
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Figura 1.11 – Ligações com equipamentos (continuação).<br />
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Figura 1.12 – Equipamentos de linha.<br />
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Figura 1.12 – Equipamentos de linha (continuação).<br />
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1.5. Rotina para o Desenho das Plantas de Tubulação<br />
De acordo com TELLES, 1997, para a correta execução do desenho das plantas de tubulação<br />
faz-se necessário observar as seguintes etapas:<br />
• verificar a possibilidade ou não de desenhar, em uma única folha, todas as tubulações<br />
correspondentes a cada planta de arranjo geral;<br />
• desenhar as ruas, acessos, diques, valas e outras construções que existam na área,<br />
inclusive os espaços reservados futuras ampliações;<br />
• desenhar os contornos dos vasos, equipamentos, prédios, bases de concreto,<br />
estruturas, colunas de suporte dede tubulações elevadas, etc., que devam figurar em<br />
cada planta, inclusive os espaços reservados para a montagem e desmontagem de<br />
vasos, equipamentos e suas peças internas;<br />
• verificar se são suficientes as larguras das faixas reservadas para a passagem de<br />
tubulações que constam na planta de arranjo geral;<br />
• fixar as cotas de elevação dos equipamentos e tubulações;<br />
• escolher as elevações em que devam ser desenhadas cada planta; se necessário,<br />
quando houver grupos numerosos de tubulações passando em elevações diferentes,<br />
desdobrar o desenho em mais de uma elevação;<br />
• desenhar inicialmente as tubulações de maior diâmetro e aquelas que tenham<br />
exigências especiais de serviço para o traçado;<br />
• terminado o desenho, verificar se está de acordo com o respectivo fluxograma;<br />
• verificar se os traçados têm flexibilidade suficiente;<br />
• verificar se os vãos entre os suportes estão dentro dos limites admissíveis;<br />
• verificar se não há interferências das tubulações entre si ou com vasos, equipamentos,<br />
estruturas, suportes, etc.;<br />
• verificar as posições das válvulas e de outros acessórios e equipamentos quanto a<br />
facilidade de acesso, operação e manutenção;<br />
• colocar os dispositivos de restrição de movimentos;<br />
• completar as plantas com os seguintes dados:<br />
identificação das linhas;<br />
coordenadas dos limites e das linhas principais;<br />
cotas e elevações;<br />
identificação dos vasos, equipamentos e instrumentos;<br />
identificação dos suportes;<br />
numeração das colunas;<br />
lista de suportes; lista de desenhos de referencia e notas gerais.<br />
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Desenhos Isométricos<br />
2.1. Considerações gerais<br />
Os isométricos são desenhos feitos em perspectiva axonométrica isométrica, sem escala. As<br />
Figuras 12, 13 e 14, mostradas a seguir, são exemplos de desenhos isométricos.<br />
Figura 2.1 – Desenho isométrico 3106 (SILVA TELLES, 2001).<br />
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Figura 2.2 – Desenho isométrico 3212 (SILVA TELLES, 2001).<br />
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Figura 2.3 – Desenho isométrico 3126 (SILVA TELLES, 2001).<br />
Cada desenho isométrico deve conter uma linha ou um grupo de linhas próximas que sejam<br />
interligadas, nunca devendo figurar em um mesmo desenho duas tubulações de áreas diferentes. No<br />
caso de tubulações muito longas pode ser necessário subdividi-la por vários isométricos sucessivos.<br />
2.2. Conteúdo do desenho<br />
Os desenhos isométricos devem conter, no mínimo, as seguintes informações:<br />
• identificação de todas as tubulações e seu sentido de fluxo;<br />
• elevação de todos os tubos a partir da linha de centro; nos trechos em que se tornar<br />
indispensável, indicar a elevação de fundo de tubo;<br />
• todas as cotas e dimensões necessárias para a fabricação e montagem das tubulações<br />
(de trechos retos, angulares, raios de curvatura, acessórios, válvulas e outros<br />
acidentes);<br />
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• representação de todas as válvulas e acessórios de tubulação, inclusive os secundários,<br />
como drenos, respiros, conexões para instrumentação, tomadas de amostras,<br />
purgadores;<br />
• orientação (norte de projeto);<br />
• identificação, posição de linha de centro e bocais de interligação de equipamentos<br />
(vasos, bombas, compressores);<br />
• lista dos materiais referentes ao isométrico;<br />
• plantas de tubulação de referência, com indicação das suas revisões;<br />
• relação das linhas detalhadas nos desenhos isométricos;<br />
• indicação se as linhas são isoladas ou aquecidas;<br />
• indicação de condições especiais (tratamento térmico, revestimento, utilização de<br />
materiais alternativos);<br />
• indicação das condições de operação, projeto e teste de cada linha;<br />
• indicação das abreviaturas utilizadas;<br />
• cada desenho isométrico deve conter apenas uma linha; somente em casos especiais,<br />
tais como: sucção de bombas A e B ou similares, podem ser admitidas 2 linhas em um<br />
mesmo isométrico; em nenhum caso um mesmo isométrico pode incluir linhas de<br />
padronização de material diferentes;<br />
• tomadas tamponadas para ligações futuras, cujo comprimento não ultrapasse de 1 000<br />
mm devem fazer parte do isométrico da linha tronco;<br />
• todos os suportes soldados à tubulação devem ser indicados no isométrico.<br />
Os isométricos podem conter informações adicionais sobre quantitativos básicos, tais como:<br />
peso e outras informações necessárias para os serviços de isolamento térmico, pintura e revestimentos<br />
em geral.<br />
Os isométricos da fabricação (“spools”), devem conter a localização de todas as emendas<br />
(ligações roscadas, soldadas, com identificação das soldas de campo) dos tubos e acessórios e também<br />
conter a identificação e dimensões de todas as peças, bem como o sobrecomprimento para ajuste de<br />
campo, quando este existir.<br />
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2.3. Traçado<br />
Os desenhos isométricos devem ser elaborados de acordo com as normas PETROBRAS N-59,<br />
N-381 e N-901, utilizando o padrão normalizado pela norma PETROBRAS N-1745, exceto quando<br />
permitido de forma diferente pela PETROBRAS.<br />
As linhas verticais são representadas por traços verticais e as horizontais nas direções<br />
ortogonais devem ser representadas por traços inclinados de 30° sobre a horizontal (para a direita ou<br />
para a esquerda); linhas com direções diferentes das 3 (três) direções ortogonais devem ser<br />
representadas por traços inclinados com ângulos diferentes de 30° e devem ter indicados nos desenhos<br />
os ângulos verdadeiros de suas inclinações com as 3 (tres) direções ortogonais básicas, bem como o<br />
paralelogramo ou prisma, onde a direção inclinada seja uma diagonal (neste caso, usar linhas estreitas<br />
para representar o paralelogramo ou o prisma). Sempre que facilitar a visualização, deve ser hachurado<br />
o plano que contém a linha e sua projeção no plano horizontal.<br />
Todos os tubos devem ser representados por traço único (independentemente do diâmetro) na<br />
posição de sua linha de centro, utilizando-se linha larga.<br />
Devem ser indicados os raios de curvatura dos trechos de tubos curvados.<br />
Devem ser indicados com linhas tracejadas, os trechos dos tubos que continuam em outro<br />
desenho isométrico, devendo ser também indicados os números dos desenhos sométricos ou plantas de<br />
continuação.<br />
2.4. Simbologia<br />
Os símbolos adotados para execução do desenho isométrico estão de acordo com a Norma<br />
PETROBRAS N-59. Devem ser traçados a partir da projeção lateral gerando, sempre que possível, a<br />
proporcionalidade de suas dimensões. Na Figura 15 é apresentado um exemplo de aplicação da<br />
simbologia adotada.<br />
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Figura 2.4 – Exemplo de aplicação da simbologia adotada (SILVA TELLES, 2001).<br />
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BIBLIOGRAFIA<br />
ABNT NBR 8196, Emprego de escalas. 1999.<br />
ABNT NBR 10068, Folha de desenho – Leiaute e dimensões. 1987.<br />
ABNT NBR 10582, Apresentação da folha para desenho técnico. 1988.<br />
Norma PETROBRAS N-381, Execução de desenhos e outros documentos técnicos em geral. Rev. G. 2005.<br />
Norma PETROBRAS N-42, Projeto de sistema de aquecimento externo de tubulação, equipamento e<br />
instrumentação, com vapor. Rev. D. 2004.<br />
Norma PETROBRAS N-59, Símbolos gráficos para desenhos de tubulação. Rev. D. 2004.<br />
Norma PETROBRAS N-901, Identificação e símbolos para instrumentos<br />
Norma PETROBRAS N-1521, Identificação de equipamentos industriais.<br />
Norma PETROBRAS N-1522, Identificação de tubulações industriais.<br />
Norma PETROBRAS N-1745, Folha para isométrico de tubulação. Rev. B. 2001.<br />
Silva Telles, P.C. Tubulações Industriais – Materiais, Projeto, Montagem. 10a. edição, Livros Técnicos e<br />
Científicos Editora S.A. 2001.<br />
44<br />
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