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Edição 132 - Julho/2010 - Unifenas

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CAMPUS DE ALFENASffPREVENÇÃOEm busca de orientaçãoIniciativa de alunos da <strong>Unifenas</strong> ajuda na prevenção DST/AIDSA sexóloga Adélia Maria durante a palestra na Sala de Eventos I da<strong>Unifenas</strong>Estudantes de Medicina, Psicologia e Pedagogia que integram oprojeto DST/AIDSEverton MarquesPor envolver a relação sexual, muitosentendem que é difícil tratar de temasrelacionados às doenças sexualmentetransmissíveis. O assunto provocareações diversas, mas uma coisa é clarapara educadores, profissionais da área desaúde, movimentos sociais e entidadesgovernamentais: a informação resulta naprevenção.Informar, orientar, provocar o debateque leve à quebra de préconceitos são algunsdos objetivos do Simpósio de DST/AIDS, realizado na <strong>Unifenas</strong> já há quatroanos. A iniciativa partiu de alunos de Medicina,Pedagogia e Psicologia do campusde Alfenas que integram o projeto de extensãouniversitária “DST/AIDS”. Por meiode palestras, convidados que lidam com aquestão no seu dia a dia enriquecem o conhecimentodos participantes.No evento os estudantes e profissionaistêm a oportunidade de esclarecer dúvidas,questionar posições e se prepararempara contribuir com a prevenção da AIDSe doenças sexualmente transmissíveis (gonorréia,sífilis, cancro mole etc.) “Quem temconhecimento tem como prevenir. É comoa gente diz: ninguém tem direito de falarque não sabe a partir do momento que temcondições de adquirir esse tipo de conhecimento”,afirma o presidente do projeto,Douglas Silveira Toledo Pereira, que tambémé aluno do 5º período de Pedagogia.A 4ª edição do simpósio trouxe comotema central “O conhecimento é um ato deprevenção”. A palestra de abertura foi coma médica, sexóloga e dessetóloga AdéliaMaria Batista.Como sexóloga, Adélia tratou de assuntospolêmicos como a sexualidade humana.Buscou esclarecer a necessidade de seconhecer o próprio corpo e o ambiente emsua volta. Um conhecimento indispensávelaos profissionais que irão, no futuro, lidarna educação e na saúde. “Para falar de DST/AIDS, a gente tem que discorrer obrigatoriamentesobre os 90%, basicamente, datransmissão dessas doenças, que é o sexo,a sexualidade”, declarou a médica.Ela destacou que é importante que saibamosolhar para nós mesmos como seressexualmente naturais. Enfatizou que não sedeve encarar o sexo como algo da moralidadehumana. “Quem estuda sexualidade,sabe que ela nada mais é que uma das funções,das situações que os seres humanostêm neste planeta.”Adélia mostrou que os profissionais quelidam com a DST/AIDS precisam internalizarsuas vivências e opiniões pessoais, paraque não influenciem erroneamente o seupaciente ou a comunidade de forma geral.E que o diálogo deve ser olho no olho.“Quando a pessoa diz para você: eu tivedez parceiros nesta noite, eu não posso arregalarmeus olhos. O meu olho tem queestar dentro do olho da pessoa, porque elaconfia naquele profissional”.Simpósio e suas contribuiçõesSegundo os organizadores, o SimpósioDST/AIDS tem repercutido de forma positiva.O número de interessados em obter informaçõessobre os temas chega a ser tãogrande que já se estuda a possibilidade depromover a 5º edição ainda em <strong>2010</strong>.Para o professor Márcio Moterani Swerts,que juntamente com a professora MariaAuxiliadora Soares Prado, coordena o projetoDST/AIDS, o evento tem alcançado boaaceitação graças às palestras que abordamassuntos pertinentes. No simpósio desteano, os temas abordados, além da palestra“O conhecimento é um ato de prevenção”,foram: “Ações e importâncias da frente parlamentarde luta contra HIV/AIDS, Tuberculosee Hepatite”, “Programa Cislagos detratamento DST/AIDS” e “Conhecendo asDSTs ”.6 Informativo UNIFENAS <strong>Julho</strong> de <strong>2010</strong>

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