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Circ Tec 9 A4 - Embrapa

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4Doenças das cucurbitáceas no Estado do Amazonasprejudiciais, pois, além de lavarem os conídios,danificam conidióforos e micélio. Portanto, baixaumidade associada a temperaturas na faixa de 22-28C e baixa luminosidade constituem condiçõesótimas para o desenvolvimento do patógeno. Mas, atemperatura não é um fator limitante, visto que adoença pode alastrar-se mesmo em condições debaixa umidade relativa do ar e temperatura amena.Foram verificados ataques do fungo tanto na regiãodos municípios circunvizinhos à cidade de Manauscomo no Município de Humaitá, este situado emregião de cerrado do Estado.O fungo sobrevive em restos culturais, e os conídiossão facilmente disseminados pelo vento. Há indíciosque certos insetos contribuem na dispersão, de formalocalizada, dos conídios.Medidas de controleO uso de cultivares resistentes é a primeira medidapreventiva. A cv. Kin de abóbora é resistente, masnão é tradicionalmente cultivada no Amazonas. Entreas muitas cultivares de pepino que possuemresistência ao fungo, citam-se os híbridos Runner eSprint, recomendados para cultivo no Estado.Depois que a doença se estabelece nos cultivos, ocontrole químico ainda é o método mais utilizado.Vários fungicidas (Tabela 1) são indicados para ocontrole do fungo em hortaliças, entre os quais oenxofre, por não apresentar riscos e com baixo perigode induzir resistência. Deve-se atentar para oproblema de fitotoxidade do enxofre emcucurbitáceas, reduzindo-se as dosagens geralmenterecomendadas à metade, quando as temperaturas sãoelevadas. Ao final do cultivo, é essencial a eliminaçãodos restos vegetais e das plantas enfermas.Míldio (Pseudoperonospora cubensis(Berk & Curtis) Rostowzew) empepinoTrata-se de um fungo bastante comum nos trópicos.Em geral, as cucurbitáceas mais suscetíveis sãoabobrinha, melão e pepino. No Estado, onde astemperaturas elevadas são uma constante, foiconstatado sobre pepino, mas não se traduz emproblema relevante para a cultura.SintomasAs manchas resultantes da colonização do tecidofoliar, que inicia na face superior, são angulares elimitadas pelas nervuras, a princípio oleosas,tornando-se amarelas e depois necróticas (Figura 13).Condições favoráveis, sobrevivência edisseminaçãoA presença de um filme de água nas folhas etemperatura amena a baixa (na faixa de 16 a 23C)são condições que favorecem sua ocorrência. Napresença de um filme de água, os esporângios podemgerminar ou produzir zoósporos. Eventualmente, emrazão do fenômeno das "friagens", podem ocorrertemperaturas amenas favoráveis ao fungo, porém porperíodos pouco prolongados. O fungo se desenvolvemelhor especialmente em altas umidades produzidaspor neblinas, orvalhos, chuvas e irrigação poraspersão. A infeccção se processa em duas horas,aparecendo os conidióforos 3 a 4 dias depois dainfecção. Os esporângios suportam bem temperaturaselevadas por vários dias, sem comprometimento de suaviabilidade.O fungo sobrevive em restos culturais. O melão-desão-caetano(Momordica charantia) é o seu hospedeironatural (Figura 14), e, a partir deste, ou de culturainfectada, esse patógeno pode generalizar-se em umaárea. A disseminação dos esporos ocorre pelo vento epor respingos e escorrimento de água em consequênciade chuvas ou irrigação por aspersão.Medidas de controleEm virtude da pouca importância do problema, não sãorecomendadas medidas envolvendo controle químico.O manejo das condições ambientais que desfavoreçama umidade da superfície foliar e o uso de variedadesresistentes são mais apropriadas, bem como evitar oplantio próximo de hospedeiros naturais. Deve-se evitaro prolongamento de filme de água nas folhas, portantoa irrigação por aspersão é imprópria. Sob coberturaplástica, as condições devem ser de aeração eventilação. Cultivares de pepino resistentes, deinteresse para o Estado, são Runner e Sprint.Mancha-de-Leandria (Leandriamomordicae Rangel) em pepinoA doença é também denominada mancha zonada. Ascucurbitáceas mais freqüentemente atacadas comseveridade na Região Sudeste são pepino e chuchu; noEstado do Amazonas, entretanto, tem sido constatadono primeiro. Sua ocorrência tem se verificado tanto naprodução a céu aberto como em cultivo protegido.SintomasEm geral, os sintomas da doença são observados nasfolhas. Em estádio adiantado, as lesões,freqüentemente, apresentam-se angulosas, de tamanhovariável e esbranquiçadas. Com o crescimento, podemse tornar arredondadas e coalescer, abrangendograndes áreas do limbo foliar, esbranquiçadas equebradiças (Figura 16). As frutificações do fungopodem ser observadas na face inferior. No início,entretanto, as lesões são pequenos pontos necróticos,cujo centro amarelado, posteriormente, torna-sebranco.Condições favoráveis, sobrevivência edisseminaçãoAs condições favoráveis para seu desenvolvimento sãoalta temperatura e alta umidade. Embora menosafetados, a melancia e o melão podem servir de fontede inóculo, bem como o melão-de-são-caetano.Medidas de controleO controle requer a implementação do seguinteconjunto de medidas: eliminar plantas espontâneas decucurbitáceas silvestres ou cultivadas; evitar o plantio


6Doenças das cucurbitáceas no Estado do AmazonasFig. 4. Queima causada por Rhizoctonia solani emfolha de abóbora.Fig. 1. Mancha cinzentas deRhizoctonia solani em folhasde pepino.Fig. 5. Escleródios de Rhizoctoniasolani sobre folha de abóbora.Fig. 2. Ressecamento porRhizoctonia solani em folhas depepino.Fig. 3. Manchas causadas por Rhizoctonia solaniem folha de melancia.Fig. 6. Ressecamento e queimaem maxixe por Rhizoctonia solani.


Doenças das cucurbitáceas no Estado do Amazonas 7Fig. 10. Manchas foliares com secamento docentro e perfuração em pepino (Colletotrichumgloeosporioides f.sp. Cucurbitae).Fig. 7. Manchas concêntricasem folha de melancia(Corynespora cassiicola).Fig. 11. Ataque em folhas, hastes, pecíolos efrutos de maxixe-peruano (Colletotrichumgloeosporioides f. sp. Cucurbitae).Fig. 8. Queima em folha demelancia causada porCorynespora cassiicola:associado com Rhizoctoniasolani.Fig. 9. Queima generalizada em melancia por C.cassiicola e R. solani associados.Fig. 12. Manchas típicas deoídio (Erysiphe cichoracearum)em abóbora.


Doenças causadas por bactériasMancha-bacteriana (Xanthomonascampestris pv. cucurbitae) emmaxixeUm dos principais gêneros de bactériasfitopatogênicas é o Xanthomonas, infectandodiferentes espécies de hortaliças (brássicas, cenoura,pimentão) e, entre as cucurbitáceas, já foi relatadoem abóbora, melão e pepino. No Estado, o maxixesofre perdas severas por infecção devida a essabactéria.SintomasEm maxixe, os sintomas da bacteriose são manchasamarelas, às vezes com as bordas oleosas, em geralnão limitadas pelas nervuras, que se estendemprovocando amarelecimento total das folhas (Figura18). Reduz a produção de forma significativa,principalmente no período chuvoso.Condições favoráveis, sobrevivência edisseminaçãoA manifestação ocorre geralmente em condições detemperaturas elevadas e freqüentemente apósprecipitação pluvial elevada ou quando se faz uso deirrigação por aspersão. As bactérias do gêneroXanthomonas se mantêm nas sementes e nos restosculturais incorporados ao solo. Mas, quando no solo,sua perpetuação decresce rapidamente, persistindoneste enquanto o tecido da planta não for totalmentedecomposto por microorganismos saprófitas. NoEstado, os pequenos produtores tiram sementes defrutos de maxixeiro contaminados da colheitaanterior, contribuindo para a manutenção e adisseminação do patógeno. A disseminação ocorretambém através da chuva, da irrigação por aspersão epelo vento, que pode transportar gotas de chuva adistâncias consideráveis. Insetos que visitam plantasdoentes podem disseminar células bacterianas nocampo e entre campos, pois, ao provocaremferimentos, abrem portas para a penetração dopatógeno.Medidas de controleUsar sementes produzidas sob controle de qualidade,que são livres de patógenos (sementes retiradas defrutos de cultivos anteriores não são recomendadas);não fazer cultivos sucessivos na mesma área; eliminarrestos de cultura logo após a colheita final; evitarirrigação por aspersão e não manusear plantasmolhadas. Aos primeiros sintomas, efetuar aplicaçõessemanais com calda bordalesa (uma parte de caldapara uma parte de água) molhando bem a vegetação;ou utilizar oxicloreto de cobre de acordo comrecomendações do fabricante. Convém usar osprodutos cúpricos com precaução, pois ascucurbitáceas são bastante sensíveis à fitotoxidezquando são empregada soluções muito concentradasem condições de temperaturas elevadas.Doenças das cucurbitáceas no Estado do AmazonasMurcha-bacteriana (Ralstoniasolanacearum) em pepinoNo Estado do Amazonas, entre as cucurbitáceas, abactéria foi relatada também sobre o maxixe; mas,sua importância é maior para o pepino. Ainda assim,sua importância está longe de ser comparada à que severifica para o tomateiro. Sob cobertura plástica, noqual o pepino é cultivado intensivamente com outrasespécies olerícolas hospedeiras, simultaneamente ousequenciadamente, são esperados maiores prejuízospelo patógeno. Bem como em solos infestados comnematóides-das-galhas. Testes de patogenicidade têmdemonstrado que cultivares de abóbora, melancia emelão, amplamente cultivadas no Brasil, sãosuscetíveis à bactéria.SintomasOs sintomas da murcha-bacteriana são detectadosnas horas mais quentes do dia, geralmente em plantasem início de produção. Primeiramente, ocorre amurcha parcial da planta, ou, mais propriamente, dosfolíolos mais jovens da parte superior (Figura 19),podendo chegar à murcha total, dependendo do nívelda infecção e das condições climáticas. O fluxobacteriano (teste-do-copo) não é facilmente detectadocomo no tomateiro, pois não é tão intenso. Asuscetibilidade das plantas decresce à medida que aidade avança, já que plantas com sintomas quandojovens sobrevivem e chegam à fase produtiva.Condições favoráveis, sobrevivência edisseminaçãoA alta umidade, combinada à alta temperatura e baixaluminosidade, é ideal para a ocorrência da doença.Nos solos do trópico úmido, a bactéria é endêmica,isto é, existe constantemente.A longas distâncias é disseminada por meio de partesvegetativas contaminadas. A água de irrigação ou dachuva e o solo infestado carregado por máquinas,implementos, calçados ou animais tambémdisseminam a bactéria, a curta distância. Nas áreas devárzea da Amazônia, infere-se que o movimento daságuas, em decorrência das enchentes periódicas,contribua de forma eficaz para contaminação desolos.Medidas de controleO controle químico com antibióticos ou cobre, emcondições de campo, não é recomendado. Algumasmedidas gerais de controle, entretanto, devem serimplementadas. A área de plantio não deve: sersujeita ao encharcamento (boa drenagem), terhistórico da doença e receber água escoada deterrenos infestados. O manejo da umidade éimportante, através do controle da irrigação, para nãoser excessiva, e plantio em leira, quando uma maiorou mais rápida drenagem do solo é requerida. Asmudas devem ser garantidas quanto à boa qualidade,pois nenhum tratamento substitui, no campo, o efeitode mudas produzidas sob boas condições sanitárias.Fazer rotação de cultura com gramíneas por pelomenos um ano, eliminando plantas voluntárias decucurbitáceas e solanáceas, e não plantar o pepino9


12Doenças das cucurbitáceas no Estado do AmazonasAlgumas medidas gerais para o controle de virosesem cucurbitáceas: Utilizar semente de boa procedência para evitar atransmissão de vírus como o SqMV; Eliminar fontes de vírus através da destruição decampos de cucurbitáceas com altas incidências deviroses, seja incorporando as folhas ao solo oumesmo queimando-as; e não realizar novos plantiosao lado de campos em final de produção e comaltas incidências de vírus; Como fonte primária de infecção, vírus e vetorpodem hospedar-se em plantas daninhas. Nessecaso, ter o conhecimento de quais são as espéciesdaninhas e proceder a erradicação é muitoimportante;Fig. 21. Folha de pepino mostrando sintomas debolhas verdes nas folhas. O uso de inseticidas para o controle dos vetores doPRSV-W, ZYMV e CMV, os vírus mais freqüentesencontrados, tem pouco ou nenhum efeito emprevenir a disseminação destas viroses, visto que opulgão transmite o vírus para a planta sadia empoucos segundos através de picadas de prova(maneira não persistente); Nas operações que envolve a utilização de objetoscortantes, proceder, entre uma planta e outra, alimpeza da ferramenta com solução diluída dedetergente ou água sanitária; O controle através de variedades comerciaisresistentes a esses vírus é a forma mais desejávelde controle. Entretanto, a grande totalidade dasvariedades comerciais de cucurbitáceas nãoapresenta resistência múltipla a vírus, limitando-se,em alguns casos, somente à tolerância a um ououtro vírus.Fig. 22. Frutos de abobrinha italiana naturalmenteinfectados com PRSV-W (nos frutos, sintomas demosaico, bolhas e deformação).Fig. 23. Folha de abóbora de moitamostrando sintoma de mosaico.Fig. 20. Planta de melancia mostrandosintomas de mosaico severo, faixa verde dasnervuras e deformação foliar.Fig. 24 Folha de pepino mostrando sintomade faixa verde das nervuras e deformaçãofoliar.


Referências bibliográficasAGROFLORA (São Paulo, SP). Sementes Agroflora.São Paulo, 1993. 54 p.BETTIOL, W.; ASTIAGA, B. D. Possibilidades decontrole de oídio (Sphaerotheca fuliginea) daabobrinha com leite cru. EMBRAPA-CNPMA:Jaguariuna, 1998. 7 p. (EMBRAPA-CNPMA. Pesquisaem Andamento, 3).BLANCHARD, D.; LECOQ, H.; PITRAT, M.Enfermedades de las cucurbitáceas: observar,identificar, luchar. Madrid: Mundi-prensa, 1996. 301p.CAMPBELL, R. N. Squash mosaic virus. CMI/AABDescriptions of Plant Viruses, n. 43, Jun. 1971.CARDOSO, M. O.; BOHER, B.; GUIMARÃES, L. A.Patógenos associados às cucurbitáceas cultivadas noEstado do Amazonas. Horticultura Brasileira, Brasília,v. 18, p. 428-429, jul. 2000. Suplemento.CASTRO, M. A. S. Leaf blight caused by Corynesporaa new disease on cucumber (Cucumis sativus) in thevalley of Culiacan, Sinaloa, México and its chemicalcontrol. Plant Disease Reporter, v. 63, n. 7, p. 599-601, July 1979.COSTA, N. D. da; ANDREOTTI, C. M. (Ed.). A culturado melão. Brasília: <strong>Embrapa</strong> Comunicação paraTransferência de <strong>Tec</strong>nologia, 2001. 144 p. (ColeçãoPlantar, 44).FRANCKI, R. I. B.; MOSSOP, D. W.; HATTA, T.Cucumber mosaic virus. CMI/AAB Descriptions ofPlant Viruses, n. 213, July 1979.JONES, J. P. Fungicidas for the control of targetleafspot, soil rot and powdery mildew of cucumber.Plant Disease Reporter, v. 58, n. 7, p. 636-639, July1974.KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.;CAMARGO, L. E. A.; RESENDE, J. A. M. (Ed.).Manual de fitopatologia. São Paulo: Ceres, 1997. p.628-641. v. 2.KUROSAWA, C.; PAVAN, M. A. Doenças dascucurbitáceas. In: KIMATI, H.; AMORIM, L.;BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L. E. A.;RESENDE, J. A. M. (Ed.). Manual de fitopatologia.São Paulo: Ceres, 1997. p. 325-337. v. 2.Doenças das cucurbitáceas no Estado do AmazonasLOURD, M.; NODA, H.; ALVES, M. L. B. Principaisfungos e bactérias patogênicos das plantas olerícolasna região de Manaus. Fitopatologia Brasileira, Brasília,v. 13, n. 1, p. 52-57, abr. 1988.OLIVEIRA, J. R. de; MOURA, A. B. Doenças causadaspor bactérias em cucurbitáceas. Informe Agropecuário,Belo Horizonte, v. 17, n. 182, p. 54-57, 1995.PARENTE, P. M. G.; TAKATSU, A.; LOPES, C. A.Virulência de isolados de Pseudomonas solanacearumobtidos de pepino a algumas solanáceas e sensibilidadede pepino ao patógeno isolado de diferenteshospedeiros. Fitopatologia Brasileira, Brasília, v. 15, n.1, p. 31-33, mar. 1990.PEREIRA, J. C. R.; SILVA-ACUNÃ, R.; GUIMARÃES, F.B.; CHAVES, G. M.; ZAMBOLIM, R. Novos enfoquesno controle da mancha zonada (Leandria momordicae)do pepino (Cucumis sativus). Fitopatologia Brasileira,Brasília, v. 21, n. 1, p. 14-18, 1996.PURCIFULL, D.; EDWARDSON, J.; HIEBERT, E.;GONSALVES, D. Papaya ringspot virus. CMI/AABDescriptions of Plant Viruses, n. 292, July 1984.REGO, A. M. Doenças causadas por fungos emcucurbitáceas. Informe Agropecuário, Belo Horizonte,v. 17, n. 182, p. 48-54, 1995.RESENDE, M. L. V. de. Fungicidas: conceitos eprincipais grupos. In: CURSO INTERNACIONAL DEPRODUÇÃO DE HORTALIÇAS, 3., Brasília. Brasília:<strong>Embrapa</strong>-CNPH, 1997. 6 p. Apostila.SANTOS, A. C. V. dos. Biofertilizante líquido: odefensivo agrícola da natureza. 2. ed. Niterói: EMATER-RIO, 1992, 16 p. (Agropecuária fluminense, 8).SOUZA, N. L. de. Solarização do solo. SummaPhytopathologica, v. 20, n. 1, p. 3-15, jan./mar. 1994.ZAMBOLIM, E. M.; ZERBINI JÚNIOR, F. M. Doençascausadas por vírus em cucurbitáceas. In: ZAMBOLIM,L.; VALE, F. X. R. do; COSTA, H. (Ed.). Controle dedoenças de plantas: hortaliças. Viçosa: UFV, 2000. p.599-620. v. 2.ZAMBOLIM, L.; VALE, F. X. R. do; COSTA, H. Controleintegrado das doenças das hortaliças. Viçosa: UFV,1997. 134 p.13LISA, V.; LECOQ, H. Zucchini yellow mosaic virus.CMI/AAB Descriptions of Plant Viruses, n. 282, July1984.LOPES, C. A.; QUEZADO-SOARECS, A. M. Doençasbacterianas das hortaliças. Brasília: EMBRAPA-CNPH,1997. 70 p.


14Doenças das cucurbitáceas no Estado do Amazonas1Tabela 1. Produtos indicados para controle de doenças em cucurbitáceas .Doença/patógeno Nome FonteAntracnose (ColletotrichumOxicloreto de cobre, Chlorothalonil, Kurosawa & Pavan (1997).gloeosporioides f. sp. cucurbitae) benomyl e tiofanato metílico.Corynesporiose (Corynesporacassiicola)Crestamento-gomoso (Didymellabryoniae)Oídio (Erysiphe cichoracearum)Mancha-de-Leandria (Leandriamomordicae)Mildio (Pseudoperonospora cubensis)Benomyl, chlorothalonil, thiabendazole calda bordaleza.Benomyl, tiofanato metílico,chlorothalonil e procymidone.Enxofre, pyrazophos, benomyl,tridemorph, fenarimol, folpet,chlorothalonil e tiofanato metílico.Tiofanato metílico, chlorothalonil,tiofanato metílico+chlorothalonil etebuconazole.Oxicloreto de cobre, chlorothalonil,tiofanato metílico+chlorothalonil,folpet, benomyl.Castro (1979); Jones (1974); Kimatiet. al (1997).Rego (1995); Costa & Andreotti(2001).Resende (1997); Zambolim et al.(1997).Rego (1995); Kurosawa & Pavan(1997); Zambolim et al. (1997).Zambolim et al. (1997); Costa &Andreotti (2001); Resende (1997).Mancha-bacteriana (Xanthomonascampestris pv. cucurbitae)Oxicloreto de cobre, calda bordaleza. Blanchard et al. (1996).1A relação de produtos, em cada caso, foi adaptada a partir das fontes citadas.1Tabela 2. Algumas cultivares com resistência a diferentes doenças ocorrentes em cucurbitáceas.Espécie Cultivares/patógenos 2AbóboraPiramoita, Menina Brasileira, Híbrido Duda →(PRSV-W) e Híbrido Kin (PRSV-W, Ec).MelanciaMelãoCharleston Gray, Crimson Sweet, Fairfax, Rubi, Jubilee, Madera, Starbrite eJetstream→(Cg, Fo, Fs).Eldorado 300, Híbrido AF-682, Híbrido 646, Híbrido Nice→(PRSV-W, Ec), Melody eYellow King→ (Ec).PepinoRunner, Colonia, Guaira, Indaial, Itapema, Prêmio, Supremo→(Pc, Ec, Cg e CMV),Monarch (Psl), Premier (Psl), Score (Psl), Sprint →(Cg, Pc, Ec), Jóia AG-54 (Pc, Ec, Psl).1Fonte: Lopes & Quezado-Soares (1997); Zambolim et al. (1997); Rego (1995); Kurosawa & Pavan (1997);Duarte & Andreotti (2001); Agroflora (1993).2PRSV-W Vírus-da-mancha-anelar-do-mamoeiro, estirpe-melancia; CMV Vírus-do-mosaico-do-pepino; Ec-Erysiphe cichoracearum; Cg-Colletotrichum gloesporioides; Fo-Fusarium oxysporum; Fs-Fusarium solani;Pc-Pseudoperonospora cubensis e Psl-Pseudomonas syringae pv. Lachrymans.<strong>Circ</strong>ularTécnica, 9Exemplares desta edição podem ser adquiridos na:<strong>Embrapa</strong> Amazônia OcidentalEndereço: Rodovia AM 010, km 29 - EstradaManaus/ItacoatiaraFone: (92) 621-0300Fax: (92) 232-8101 e 622-1100E-mail: sac@cpaa.embrapa.br1ª edição1ª impressão (2001): 300 exemplaresComitê dePublicaçõesPresidente: Aparecida das Graças Claret de SouzaMembros: Gladys Ferreira de Souza, Gleise Maria Telesde Oliveira, Maria Perpétua B. Pereira, Marinice OliveiraCardoso, Mirza Carla Normando Pereira, ReginaCaetano Quisen, Sebastião Eudes Lopes da Silva,Terezinha Batista Garcia, Vicente Haroldo de F. Moraes.Expediente Revisão de texto: Maria Perpétua B. PereiraEditoração eletrônica: Gleise Maria Teles de Oliveira

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