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Março de 2013 - APCD

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Março <strong>de</strong> <strong>2013</strong>Ano 47 - N o 671Teatro <strong>APCD</strong>retoma ativida<strong>de</strong>sem março eapresenta doisespetáculos: acomédia “Antes sódo que mal casado”e o infantil “A Bela ea Fera”. Saiba maisnesta edição do<strong>APCD</strong> Jornal<strong>APCD</strong> - Associação Paulista <strong>de</strong> Cirurgiões-Dentistas Rua Voluntários da Pátria, 547 - Santana - CEP 02011-000 - São Paulo - SP - Edição Nacional www.apcd.org.br


Março <strong>de</strong> <strong>2013</strong>Ano 47 - N o 671Teatro <strong>APCD</strong>retoma ativida<strong>de</strong>sem março eapresenta doisespetáculos: acomédia “Antes sódo que mal casado”e o infantil “A Bela ea Fera”. Saiba maisnesta edição do<strong>APCD</strong> Jornal<strong>APCD</strong> - Associação Paulista <strong>de</strong> Cirurgiões-Dentistas Rua Voluntários da Pátria, 547 - Santana - CEP 02011-000 - São Paulo - SP - Edição Nacional www.apcd.org.brDia a dia em notíciaFique por <strong>de</strong>ntro da <strong>APCD</strong>Pré-natal odontológicoComo a preocupação com a saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve começar antesmesmo do nascimento, a realização do pré-natal odontológicorepresenta uma importante medida preventiva contra fatoresque possam colocar em risco a saú<strong>de</strong> bucal bebê.// Página 06 //Projeto <strong>de</strong> LeiPL 3.661/2012 po<strong>de</strong> tirar autonomia do Cirurgião-Dentistapara realizar exames radiográficos. <strong>APCD</strong> e <strong>de</strong>mais entida<strong>de</strong>sodontológicas pe<strong>de</strong>m para categoria se mobilizar contra<strong>de</strong>liberação.// Página 26 //// Foto divulgação //AnestesiologiaConheça as vantagens e os riscos da sedação e anestesiageral para realização <strong>de</strong> procedimentos odontológicos.Especialistas trazem esclarecimentos sobre o assunto eressaltam que algumas medidas preventivas asseguram ummelhor prognóstico para o paciente.// Página 12 //Aniversárioda <strong>APCD</strong><strong>APCD</strong> comemora seu 102°aniversário com apresentaçãoúnica do famoso stand-upcomedy que tem feito gran<strong>de</strong>sucesso em todo o país,“Portugal é aqui”, do humoristaDiogo Portugal. Venha se divertire comemorar conosco!// Página 29 //


4<strong>APCD</strong> Jornal // Março <strong>2013</strong>ÍndiceDia a dia em notícia06. A importância do pré-natal odontológico08. Dados apontam que 1,5 milhão <strong>de</strong> mortespor câncer po<strong>de</strong>m ser evitadas10. Brasil: o país da cirurgia plástica12. O que é preciso saber sobre sedação e anestesiageral para realização <strong>de</strong> procedimentos odontológicos?16. Jovens são cada vez maisatingidos por doenças <strong>de</strong> adultos18. Comportamento: O lado positivo e negativo da solidão20. Orientando o clínico: Oclusão na clínica do dia a dia21. Mulheres são maioria na OdontologiaNotícias da ABCD22. CIOSP: que venha o próximo!Fique por <strong>de</strong>ntro24. Dados estatísticos do CIOSP <strong>2013</strong> comprovammais uma vez o sucesso do evento26. Projeto <strong>de</strong> Lei po<strong>de</strong> tirar autonomia doCirurgião-Dentista para realizar exames radiográficos28. <strong>APCD</strong> participa do Carnaval <strong>de</strong> São Paulo <strong>2013</strong>29. Humorista Diogo Portugal faz apresentaçãoúnica em comemoração ao aniversário da <strong>APCD</strong>30. C<strong>de</strong>l/Co<strong>de</strong>l - Um triênio <strong>de</strong> sucessoCursos e carreira31. Notícias da EAP32. Confira os cursos programados pela EAP <strong>APCD</strong>Lançamentos34. Veja as últimas novida<strong>de</strong>s das empresasdo setor odontológicoAcontece36. XVIII Congresso da ABOPREV será em abrilCultura e lazer38. TOP5: Confira as dicas culturaisprogramadas para os próximos meses14. Pesquisa mostra eficácia da acupunturaem pacientes com DTMERRATAS1 Diferentemente do que foi publicado na edição 670 do <strong>APCD</strong>Jornal, na matéria “Especialista <strong>de</strong>staca importância da abordagemmultidisciplinar no atendimento odontológico para idoso”, o livrochama-se “Odontogeriatria: uma visão gerontológica”, da Editora Elsevier,e não “Odontogeriatria – Uma Visão Interdisciplinar”, como estavaanteriormente. E foi escrito pelo especialista em Periodontia, mestree doutor em Prótese Dentária, Fernando Luiz Brunetti Montenegro,do Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Escola Geraldo <strong>de</strong> Paula Souza, mantido pelaFaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública (FSP) da USP, e pelo co-autor LeonardoMarchini, professor assistente da Unitau (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubaté) eUnivap (Universida<strong>de</strong> do Vale do Paraíba) e professor responsável pelasdisciplinas <strong>de</strong> Pós-Graduação na Unesp - São José dos Campos.2Diferentemente do que foi publicado na edição 670 do <strong>APCD</strong>Jornal, na matéria “Reuniões dos Conselhos da <strong>APCD</strong> ocorrem duranteo CIOSP <strong>2013</strong> e discutem assuntos importantes”, a última reuniãodo Core da gestão 2010-<strong>2013</strong> será no dia 29 <strong>de</strong> junho, na <strong>APCD</strong>Central, durante a cerimônia <strong>de</strong> posse da nova diretoria da entida<strong>de</strong>(gestão <strong>2013</strong>-2016), assim como também a primeira reunião dapróxima diretoria do Conselho <strong>de</strong> Regionais. Antes disso, a próximareunião do Core está marcada para o dia 25 <strong>de</strong> maio, em Santos.Associação Paulista <strong>de</strong> Cirurgiões-Dentistas - Fundada em 1911 - Gestão 2010-<strong>2013</strong>PRESIDENTE: Adriano Albano Forghieri 1 o VICE-PRESIDENTE: Juscelino Kojima 2 o VICE-PRESIDENTE: Wilson Chediek SECRETÁRIA GERAL: Maria Angela Marmo Favaro TESOUREIRO GERAL: Paulo Vianna Mesquita PRESIDENTE CORE: José LuizNegrinho 1 o VICE-PRESIDENTE CORE: Gilberto Gomes 2 o VICE-PRESIDENTE CORE: Antonio Ta<strong>de</strong>u Martins SECRETÁRIO: Felipe Bedran PRESIDENTE COA: Gabriela Clavijo VICE-PRESIDENTE COA: Karina Cavalheiro PRESIDENTE CONOGE: StephanieAl<strong>de</strong>rete Feres Teixeira VICE-PRESIDENTE CONOGE: Thales Wilson Cardoso PRESIDENTE COCI: Maria Elizabete Carneiro <strong>de</strong> Saba VICE-PRESIDENTE COCI: Silvio Antonio dos Santos Pereira PRESIDENTE COFI: Reinaldo Brito Dias SECRETÁRIO:Ricardo César dos Reis PRESIDENTE CODEL: Uei<strong>de</strong> Fernando Fontana SECRETÁRIO: Waldyr Romão Júnior PRESIDENTE CEAP’S: Liris Silmar Jacintho Pereira VICE-PRESIDENTE CEAP’S: Arne Aued Guitar Ventura SECRETÁRIA: Ilka Maria PantaleãoSilveira Bonachella DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE COMPRAS E COTAÇÕES DE PREÇOS: Paulo Vianna Mesquita DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO: André Callegari DIRETOR DA REVISTA DA <strong>APCD</strong>: Marcelo Bönecker DIRETOR DODEPARTAMENTO DE CONGRESSOS E FEIRAS: Pedro Antonio Fernan<strong>de</strong>s DIRETOR DA EAP: Artur Cerri DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ESPORTES: Cláudio Darcie Diretora do Departamento <strong>de</strong> Prevenção e Promoção da Saú<strong>de</strong>: HeleniceBiancalana DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS: Moacyr Natale Macedo DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE DEFESA DE CLASSE: João Augusto Sant’Anna DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS: Everaldo Alves Nazareth JuniorDIRETOR DO DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO: Luiz Lincoln Cristino Costa DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE TURISMO: Silvia Sugaya DIRETORA DO DEPARTAMENTO SOCIAL E CULTURAL: Claudia Verônica Teizen ASSESSORA DA PRESIDÊNCIA:Ilka Maria Pantaleão Silveira Bonachella ASSESSOR DA PRESIDÊNCIA: Nil<strong>de</strong>n Carlos Alves Cardoso ASSESSOR DA PRESIDÊNCIA: Airton Gottardo ASSESSORA DA PRESIDÊNCIA: Maria Cristina Dumit Sewell ASSESSOR DA PRESIDÊNCIA:Bráz Antunes Mattos Neto CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Alci<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Souza CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Admar Kfouri CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Luiz Antonio Zamuner CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Heber Luis Nogueira Fontão


Março <strong>2013</strong> // <strong>APCD</strong> Jornal 5Palavra do Presi<strong>de</strong>nteAdriano Albano Forghieri Presi<strong>de</strong>nte da <strong>APCD</strong> presi<strong>de</strong>nte@apcdcentral.com.br www.twitter.com/adrianoforghieriDia Internacional da Mulher: Parabénsa todas as nossas colegas <strong>de</strong> profissão!É sabido que a presença femininana Odontologia é majoritária. A participaçãodas mulheres como força <strong>de</strong>trabalho é maior que a dos homens eem matéria <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> hoje é, comcerteza, a maioria nas universida<strong>de</strong>s. Eem sua homenagem, a direção da <strong>APCD</strong><strong>de</strong>seja para as profissionais da Odontologia,Cirurgiãs-Dentistas, ASBs, TSBs,TPDs e APDs muitas conquistas em suasprofissões e em suas vidas.Apesar ainda das diferenças, dasdiscriminações existentes, as mulheresjá provaram com competência e comsuas lutas que o seu espaço na socieda<strong>de</strong>já está consolidado. Elas estão emtodos os setores, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu lar, trabalhando,cuidando e educando os filhos,na indústria, nas profissões liberais, nocomércio e serviços, enfim, ocupamposições estratégicas em todos os setoresda socieda<strong>de</strong>.A Cirurgiã-Dentista tem uma história<strong>de</strong> luta. Ela vem ao longo dosanos clamando aos diversos níveis <strong>de</strong>atuação e competência pela isonomiasalarial entre os homens e mulheres,participação efetiva nos cargos <strong>de</strong>gerência e administração nas esferaspúblicas e privadas, luta contra o preconceito,fim da violência no lar e noâmbito profissional, entre outros.Todos sabem que o preconceito éum marco presente na vida da humanida<strong>de</strong>e a mulher não ficou <strong>de</strong> fora, eem razão <strong>de</strong>le sofreu gran<strong>de</strong>s perdas.Ao longo da história, as mulheres estiveramsempre subjugadas às vonta<strong>de</strong>sdos homens, a trabalhar como serviçais,sem receber nada pelo seu trabalho, ouentão ganhavam um salário injusto, quenão dava para sustentar sua família.Em razão <strong>de</strong>sses e tantos outrosmodos <strong>de</strong> discriminação, as mulheresse uniram para buscar maior respeitoaos seus direitos, ao seu trabalho eà sua vida. Porém, em 8 <strong>de</strong> março <strong>de</strong>1910, aconteceu na Dinamarca umaconferência internacional feminina,on<strong>de</strong> assuntos <strong>de</strong> interesse das mulheresforam discutidos, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidiremque a data seria uma homenagemàquelas mortas carbonizadas.No governo do presi<strong>de</strong>nte GetúlioVargas, as coisas no Brasil tomaram outrorumo. Com a reforma da constituição,acontecida em 1932, as mulheresbrasileiras ganharam os mesmos direitostrabalhistas que os homens, conquistaramo direito ao voto e a cargospolíticos do Executivo e do Legislativo.Ainda em nosso país, há poucosanos, foi aprovada a Lei Maria da Penha,como resultado da gran<strong>de</strong> lutapelos direitos da mulher, garantindobons tratos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> casa, para quenão sejam mais espancadas por seuscompanheiros ou que sirvam como escravassexuais <strong>de</strong>les.Mas a mulher não <strong>de</strong>siste <strong>de</strong> lutarpelo seu crescimento. O dia 8 <strong>de</strong> marçonão é apenas marcado como uma datacomemorativa, mas um dia para se firmaremdiscussões que visem à diminuiçãodo preconceito, on<strong>de</strong> são discutidosassuntos que tratam da importânciado papel da mulher diante da socieda<strong>de</strong>,trazendo sua importância para umavida mais justa em todo o mundo.Eleições Crosp -Biênio <strong>2013</strong>/2015A eleição para o novo plenário doCrosp, que acontecerá nos dias 22 e 23<strong>de</strong> marco <strong>de</strong> <strong>2013</strong>, num pleito marcadocom a participação <strong>de</strong> cinco chapasconcorrentes, vai refletir positivamentena luta pela valorização da Odontologiae pelo direito <strong>de</strong> exercer comdignida<strong>de</strong> a nossa profissão.Previstas originalmente para 15 e16 <strong>de</strong> fevereiro, as eleições do Crosppara o biênio <strong>2013</strong>/2015 foram adiadasem virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão da 7ª Vara Cívelda Justiça Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Brasília. Segundocomunicado da Comissão Eleitoral doCrosp, o adiamento ocorreu em razão daliminar obtida por uma das chapas queteve a inscrição in<strong>de</strong>ferida por irregularida<strong>de</strong>quanto às previsões normativas.A <strong>de</strong>speito <strong>de</strong> o in<strong>de</strong>ferimento haversido homologado pelo Conselho Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong> Odontologia (CFO), a chapa emquestão recorreu à 7ª Vara Cível, paraviabilizar sua participação no pleito.Esperamos que a chapa vencedorapermaneça firme em nosso propósito<strong>de</strong> prestar cada vez mais e melhoresserviços para nossa classe e para queisso ocorra é indispensável que o maiornúmero <strong>de</strong> Cirurgiões-Dentistas se manifeste,seja um participante ativo doConselho, lembrando que o Crosp é <strong>de</strong>toda a classe odontológica e os componentesdo plenário apenas buscamrepresentar os interesses dos inscritos,bem como o da socieda<strong>de</strong>.Um forte abraço!// Adriano Albano Forghieri //EXPEDIENTEDiretor <strong>de</strong> ComunicaçãoAndré CallegariCorpo EditorialDaniela Berci Luiz, Daniel Nuciatelli Pinto <strong>de</strong> Mello,Marco Antônio Manfredini, Maria Isabel Rodrigues,Maria Lucia Z. Varellis, Maria Teresa Q. Ferreira Ratto,Mário Botura, Mauricio Querido, Miguel Haddad,Patrícia L. Amélia Alpiovezza, Vitor Ribeiro, VictorClavijo, Thales Wilson Cardoso, Wilson ChediekCoor<strong>de</strong>nadora <strong>de</strong> Comunicação eJornalista ResponsávelBruna Oliveira (Mtb. 46.263)Edição <strong>de</strong> Arte e Projeto GráficoThiago LemosEditor <strong>de</strong> ArteBruno LopesAssistente <strong>de</strong> CriaçãoJuliana Nunes da CostaJornalistasMariana Ramos Pantano (Mtb. 62.558)Paula Ricupero (Mtb. 69.430)RedaçãoRua Voluntários da Pátria, 547 - San tanaCEP: 02011-000 - São Paulo - SPTel.: (11) 2223-2553E-mail: redacao@apcdcentral.com.brAtendimento ao AssociadoTels.: (11) 2223-2369 / 2370 / 2371Impresso na Plural Indústria GráficaPublicida<strong>de</strong>Comercial <strong>APCD</strong>Tels.: (11) 2223-2332E-mail: marketing@apcdcentral.com.brPeriodicida<strong>de</strong>: MensalTiragem nacional: 140 mil exemplaresAs matérias publicadas passam pelo aval técnico doCorpo Editorial. O <strong>APCD</strong> Jornal é um órgão informativoda Associação Paulista <strong>de</strong> Cirurgiões-Dentistas,entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> pública pela lei n o 1.051 <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 1951, e registrada no Conselho Nacional <strong>de</strong>Serviço Social, sob n o 91.315, em 12 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1960.Aviso - As opi niões expres sas nas maté rias publi ca das no <strong>APCD</strong> Jornal são <strong>de</strong> res pon sa bi li da <strong>de</strong> <strong>de</strong> seus au to res, e não refle tem, neces sa ria men te, as da dire to ria da <strong>APCD</strong>, dos edi to res e dos anun cian tes, po<strong>de</strong>n do, inclu si ve, ser con trá rias as dos mes mos. É proi bi da a repro du ção total ou par cial <strong>de</strong> maté riaspubli ca das neste jor nal por qual quer meio, sem auto ri za ção expres sa, por escri to, da reda ção, <strong>de</strong> acor do com o que dis põe a lei 5.988, <strong>de</strong> 14/12/73. A repro du ção <strong>de</strong>ve ser soli ci ta da aos jornalistas-editores, para nego cia ção da venda dos direi tos <strong>de</strong> publi ca ção. A <strong>APCD</strong> não tem qual quer res pon sa bi li da <strong>de</strong> pelosser vi ços e pro du tos das empre sas anun cia dos em seu jor nal. Todos os pro du tos e ser vi ços estão sujei tos às nor mas do mer ca do, do Código <strong>de</strong> Defesa do Consumidor e do CONAR - Conselho Nacional <strong>de</strong> Au to-Re gula mentação Publicitária. Serviços noti cio sos: AUN - Agência Universitária <strong>de</strong> Notícias (USP).


6<strong>APCD</strong> Jornal // Março <strong>2013</strong>Dia a dia em notíciaAnestesiologiaSaiba quais são os riscos e as vantagensda anestesia geral e da sedação no consultório// Página 12 //AcupunturaTécnica se mostra eficazno tratamento da DTM// Página 14 //SolidãoSentimento po<strong>de</strong> contribuir para o bem-estardo indivíduo mas também po<strong>de</strong> prejudicar a saú<strong>de</strong>// Página 18 //A importância do pré-natal odontológicoComo o acompanhamento do Cirurgião-Dentista durante a gravi<strong>de</strong>zpo<strong>de</strong> contribuir para a construção da saú<strong>de</strong> bucal do bebê// Texto Paula Ricupero //// Fotos cedidas por Flávia Konishi //Tudo o que acontece com amulher durante a gestação tem importânciaprimordial no <strong>de</strong>senvolvimentoda criança na vida intrauterina,portanto, a preocupaçãocom a saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve começar antesdo nascimento, e isso inclui os cuidadoscom a saú<strong>de</strong> bucal durante agravi<strong>de</strong>z. Sendo assim, o pré-natalodontológico é uma importantemedida preventiva que beneficiatanto a mãe quanto o bebê.Além da alimentação saudável,da prática regular <strong>de</strong> exercíciosfísicos e <strong>de</strong> boas noites <strong>de</strong>sono, a mulher <strong>de</strong>ve ficar atentaa vários outros fatores e hábitosdurante o período gestacional,pois o consumo <strong>de</strong> cigarros eálcool, a carência nutricional, aexposição a poluentes, as febresaltas e as doenças na gestaçãopo<strong>de</strong>m colocar a formação <strong>de</strong><strong>de</strong>ntes do bebê em risco.De acordo com a doutora emOdontopediatria pela Universida<strong>de</strong>Estadual Paulista (Unesp) ecoor<strong>de</strong>nadora do curso <strong>de</strong> Especializaçãoem Odontopediatriada <strong>APCD</strong> Regional Araraquara,Flávia Konishi, frequentemente,alterações relacionadas aos <strong>de</strong>ntesque são observadas na criança ediagnosticadas pelos profissionaisdurante as consultas odontológicas,como <strong>de</strong>ntes mal-formadose esmalte hipomineralizado, tiveramorigem no período gestacional,pois a odontogênese (períodoem que os <strong>de</strong>ntes são formados)tem início nesta fase precoce do<strong>de</strong>senvolvimento humano. “Estudosrevelam que problemas observadosna <strong>de</strong>ntição <strong>de</strong>cídua estãorelacionados com os eventos dagestação. Sabemos, no entanto,que muitas <strong>de</strong>ssas condições po<strong>de</strong>mser prevenidas, e que o pré--natal odontológico representauma oportunida<strong>de</strong> ímpar para aprevenção primária <strong>de</strong> problemas,inclusive os odontológicos. Nessafase, temos um momento privilegiadopara educar e motivar ospais grávidos sobre a importânciada saú<strong>de</strong> bucal, estabelecendomedidas e procedimentos paraprevenir ou minimizar tais problemas”,explica a Cirurgiã-Dentista.Algumas pesquisas mostramque condições <strong>de</strong>sfavoráveis durantea gravi<strong>de</strong>z po<strong>de</strong>m trazerconsequências e colocar em riscoa saú<strong>de</strong> bucal do bebê, ou mesmo,em casos extremos, a própria gestação.A doença periodontal, porexemplo, tem sido apontada comopossível fator <strong>de</strong> risco para partosprematuros e bebês <strong>de</strong> baixo peso.“É amplamente reconhecido o papelda infecção materna como umfator predisponente para o nascerprematuro. A periodontite é umadoença inflamatória/infecciosaque tem como fator etiológicoprimário o biofilme (placa bacteriana).Os microrganismos presentesnas infecções originadasna região periodontal po<strong>de</strong>m alcançara corrente circulatória e sedisseminar por todo o organismo”.As bactérias periodontopatogênicassão capazes <strong>de</strong> produziruma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> mediadoresquímicos da inflamação colocandoem risco a unida<strong>de</strong> materno--fetal. No início do trabalho <strong>de</strong>parto ocorre um aumento nonível <strong>de</strong>sses mediadores - prostaglandinaE2 e algumas citocinas(moléculas estimuladas pelasbactérias e envolvidas na reaçãoinflamatória) -, que são indutoresfisiológicos das contrações uterinase dilatação cervical, propiciando,no momento a<strong>de</strong>quado,o nascimento do bebê. “Duranteas infecções periodontais, comoesses mediadores inflamatórios jáestão aumentados, po<strong>de</strong>-se chegara um nível crítico no líquidoamniótico potencializando o risco<strong>de</strong> parto prematuro e bebê <strong>de</strong>baixo peso”, alerta Flávia Konishi.Além do estudo da relaçãoda doença periodontal com ospartos prematuros, a associaçãoentre infecção e pré-eclampsiatambém tem sido consi<strong>de</strong>radaem diversas pesquisas, incluindo--se a possível relação com a doençaperiodontal. Porém, FláviaKonishi diz que, sobre este assunto,os autores sugerem que sejamfeitas mais pesquisas.A professora explica que,frequentemente, problemas noperíodo gestacional tambémsão causas <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos estruturaisno esmalte do <strong>de</strong>nte, comoas hipoplasias (distúrbio na fase<strong>de</strong> formação do esmalte), que semanifestam na forma <strong>de</strong> sulcos,ranhuras e irregularida<strong>de</strong>s. “Essaslesões hipoplásicas repercutem <strong>de</strong>maneira muito negativa na vidada criança, pois comprometem aestética, como também predispõema um maior risco <strong>de</strong> cárie”.Outra alteração que ocorredurante a odontogênese é a hipomineralizaçãodo esmalte. Os<strong>de</strong>ntes hipomineralizados (distúrbiona fase <strong>de</strong> maturação doesmalte) apresentam opacida<strong>de</strong>sque variam <strong>de</strong> brancas, pérolas,amarelas e até marrons. “Essas lesõespo<strong>de</strong>m causar sensibilida<strong>de</strong> ecomprometimento na aparência,afetando a confiança e a autoestimada criança. Estudos apontam,ainda, para possíveis atrasos nacronologia <strong>de</strong> erupção e hipofunçãodas glândulas salivares, aumentandoas chances <strong>de</strong> ocorrênciada doença cárie”, comenta ela.Pré-natal odontológicoAssim como a área médica reconhecea importância da atençãoà mulher durante o período gestacional,a Odontopediatria tambémtem buscado valorizar esta fase,O acompanhamento odontológico da gestante é importante para prevenircondições <strong>de</strong>sfavoráveis que possam colocar em risco a saú<strong>de</strong> bucal do bebêpois cuidar da gestante é cuidardo bebê. Flávia Konishi afirma, entretanto,que não há uma garantia<strong>de</strong> que todos os problemas sejamprevenidos, pois são vários os fatoresque interferem no <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> uma criança, e, alguns,escapam <strong>de</strong> qualquer controle. “Ahereditarieda<strong>de</strong> po<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminardistúrbios que a criança apresentaao nascer, causados por fatorespré-disponentes, trazidos por materialgenético <strong>de</strong> linhagem maternaou paterna e que in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>mdos eventos da gravi<strong>de</strong>z. Comoexemplos, po<strong>de</strong>mos citar as síndromescom repercussões na cavida<strong>de</strong>bucal, as fendas labial-palatinas ouaté mesmos a ausência <strong>de</strong> germes<strong>de</strong>ntários ou extranumerários”.No entanto, sempre que amulher grávida passa a fazer parte<strong>de</strong> um programa odontológico,aumentam as chances do seubebê ter mais saú<strong>de</strong> bucal. Ela ressaltaainda que, especificamente,o acompanhamento da gestantepelo profissional <strong>de</strong> Odontologiapo<strong>de</strong> levar a um pronto diagnóstico<strong>de</strong> um possível problema bucale a realização <strong>de</strong> tratamento,o que possibilitará a redução ouaté mesmo a eliminação <strong>de</strong> fatorese <strong>de</strong> comportamentos que venhama colocar em risco a saú<strong>de</strong>do futuro bebê. “O atendimentopermite, ainda, compartilhar informações,educar e sensibilizaros ‘pais grávidos’ para melhorcuidarem <strong>de</strong> seus filhos. Alémdisso, envolver também o pai noatendimento estimula o vínculoafetivo entre ele, a parceira e ofilho”, complementa.A profissional afirma que,entre outras informações, ospais po<strong>de</strong>m ser orientados sobrea importância do aleitamentomaterno, dos hábitos e suas consequências,dos <strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>cíduos,da transmissibilida<strong>de</strong> das doenças,da higiene bucal do bebê, domomento da primeira consultae o papel dos pais na saú<strong>de</strong> dacriança. “Esse mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> atençãoantecipada caracteriza o que<strong>de</strong>nominamos <strong>de</strong> OdontologiaIntrauterina, e representa o pré--natal odontológico: a educaçãoe a promoção da saú<strong>de</strong> das gestantescom o objetivo maior <strong>de</strong>cuidar das futuras gerações”.Cuidados antese durante a gravi<strong>de</strong>zO correto é que, antes mesmo<strong>de</strong> engravidar, a mulher inicieum trabalho <strong>de</strong> prevenção, poisum bom planejamento melhora aschances <strong>de</strong> evitar alterações prejudiciaisao <strong>de</strong>senvolvimento do bebê.“É importante ressaltar que,na maioria das vezes, os riscos dosprocedimentos odontológicos no


Março <strong>2013</strong> // <strong>APCD</strong> Jornal 7período gestacional são menores que os riscosdos problemas bucais sem tratamentocausados, eventualmente, à mãe e ao bebê.As consequências da dor ou <strong>de</strong> uma infecçãonos <strong>de</strong>ntes e gengivas, geralmente, sãomuito mais prejudiciais à mãe e ao feto doque aquelas <strong>de</strong>correntes do tratamentoodontológico”, explica a odontopediatra.Além disso, a alimentação equilibradada gestante é essencial para a saú<strong>de</strong>do bebê, pois a integrida<strong>de</strong> estrutural dos<strong>de</strong>ntes durante a fase <strong>de</strong> formação e mineralização<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da presença a<strong>de</strong>quada<strong>de</strong> nutrientes. “As vitaminas, o cálcio e oA partir do terceiro mês, aproximadamente, a mãe <strong>de</strong>ve ser orientada a fazera higiene bucal do bebê, mesmo ainda sem os <strong>de</strong>ntinhos presentesfosfato <strong>de</strong>sempenham papel essencial tantopara o bebê, quanto para a mãe e, ainda,aumentam a sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produzirleite e amamentar o bebê. Assim, a grávida<strong>de</strong>ve ser orientada quanto à importância <strong>de</strong>uma alimentação saudável e conscientizadasobre a frequência dos produtos açucaradosnos processos <strong>de</strong> DES/RE (mineralização) ena instalação da doença cárie”.Flávia Konishi relembra, ainda, que aprevenção compreen<strong>de</strong> também o uso <strong>de</strong>fluoretos. “Enten<strong>de</strong>mos, hoje, que os mecanismos<strong>de</strong>sses compostos são predominantementepós-eruptivos. Dessa maneira,o uso sistêmico <strong>de</strong> suplementos à base <strong>de</strong>fluoretos é uma medida consi<strong>de</strong>rada <strong>de</strong>snecessáriae até mesmo contraindicada,uma vez que estudos <strong>de</strong>monstram que naprescrição <strong>de</strong> formulações que contémflúor associado a sais minerais e vitaminaspo<strong>de</strong> ocorrer redução do aproveitamento<strong>de</strong> cálcio e flúor para a gestante e o feto”.No entanto, ela ressalta que a fluorterapiatópica é sempre consi<strong>de</strong>rada comouma medida efetiva na prevenção, sobretudo,no controle da doença cárie. Dessamaneira, o uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntifrícios, os enxaguatóriose as aplicações profissionais <strong>de</strong>vemser indicados sempre <strong>de</strong> acordo com cadacaso, pois reduz os sinais da doença.A higiene bucal do bebêA partir do terceiro mês, aproximadamente,a mãe <strong>de</strong>ve ser orientada a fazer ahigiene bucal do bebê, mesmo ainda semos <strong>de</strong>ntinhos presentes, através <strong>de</strong> escovaspróprias para os rebordos gengivais. O usoda <strong>de</strong><strong>de</strong>ira, dos massageadores e dos mor<strong>de</strong>doresmacios é uma excelente maneira<strong>de</strong> introduzir a higiene bucal <strong>de</strong> formaprazerosa. “Embora a literatura não evi<strong>de</strong>nciea necessida<strong>de</strong> da higiene antes daerupção dos primeiros <strong>de</strong>ntes, acreditamosque essa prática tenha um valor educativo,<strong>de</strong>spertando nos pais a importância dasaú<strong>de</strong> bucal. Existe, ainda, o benefício <strong>de</strong>o bebê já ir se acostumando a ter a bocamanipulada para aceitar mais fácil a escovaçãono momento em que os <strong>de</strong>ntes surgirem”,explica a odontopediatra.Tão logo irrompa o primeiro <strong>de</strong>nte, ahigiene já po<strong>de</strong>rá ser realizada com umaescova a<strong>de</strong>quada para bebês e creme <strong>de</strong>ntalcom concentração em torno <strong>de</strong> 1.100 ppm,conforme recomendação <strong>de</strong> Flávia Konishi,que ainda dá um alerta: “o profissional<strong>de</strong>ve sempre informar os pais sobre o rigorna quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntifrício (um grão <strong>de</strong>arroz cru)”. A partir do momento em que acriança já tem dois <strong>de</strong>ntinhos, o fio <strong>de</strong>ntal<strong>de</strong>ve fazer parte da rotina. “Importantecomentar que a maneira como a higiene éintroduzida faz gran<strong>de</strong> diferença. A criançaapren<strong>de</strong> pelo prazer e não pela contrarieda<strong>de</strong>.Cantar, contar histórias, escovar os<strong>de</strong>ntes na frente do bebê e fazer <strong>de</strong>ste momentouma experiência agradável faz comque seja mais fácil a aceitação”, recomenda.O pré-natal odontológico é uma importante medidapreventiva que beneficia tanto a mãe quanto o bebêA criança apren<strong>de</strong> por imitação, portanto, é importanteque os pais ensinem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo como fazer a higiene bucalO mito da perda<strong>de</strong> cálcio dos <strong>de</strong>ntesO tratamento odontológico na gravi<strong>de</strong>zcarrega, há muito tempo, uma série<strong>de</strong> informações equivocadas. Alguns mitosparecem ser universais, porém, mesmo semfundamentos científicos permanecem arraigadostanto na população leiga, quantoem parte na própria classe odontológica.Flávia Konishi explica que uma <strong>de</strong>ssascrenças é a suposição <strong>de</strong> que ocorre perda<strong>de</strong> cálcio dos <strong>de</strong>ntes da mulher para suplementarminerais ao feto em <strong>de</strong>senvolvimento.“O cálcio está presente nos <strong>de</strong>ntesmaternos em uma forma estável e cristalina,não sendo disponível para a circulaçãosistêmica. A <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> cálcio do feto ésuprida pelo cálcio circulante no sanguematerno, através da alimentação da gestante”,esclarece.O adágio popular ‘para cada filho quevem é um <strong>de</strong>nte que vai’ ainda está presentenos dias <strong>de</strong> hoje, porém, a gravi<strong>de</strong>znão é responsável por perdas <strong>de</strong> elementos<strong>de</strong>ntários. Na maioria das vezes, o fator<strong>de</strong>terminante está relacionado à higienebucal ina<strong>de</strong>quada, hábitos prejudiciais,falta <strong>de</strong> orientação e cuidados <strong>de</strong> um Cirurgião-Dentista.“Ainda com relação às crenças, sabemosque no passado os Cirurgiões-Dentistaseram advertidos a tratarem somente oscasos <strong>de</strong> urgência. A literatura é repleta <strong>de</strong>afirmações como: ‘tratamento em gestantessomente no segundo trimestre’, ‘tratamentoem gestantes somente em casoseletivos’. Se por um lado a mulher grávidanão procura atendimento por enten<strong>de</strong>rcomo sendo um risco à sua própria saú<strong>de</strong>e até mesmo à vida do bebê, por outro,os profissionais, por não terem preparo nasua formação, não se sentem capacitados”.Em consequência disso, os Cirurgiões-Dentistas,em muitos casos, orientam suas pacientesa postergarem o tratamento para operíodo pós-parto.“É preciso, portanto, repensar a formaçãodo odontólogo, anulando os mitostransmitidos e sensibilizando professoressobre a importância dos serviços<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> antes, durante e após o períodogestacional. Capacitar, também, profissionaispara o importante papel <strong>de</strong> educadorsignifica um futuro melhor para asnovas gerações”.


8<strong>APCD</strong> Jornal // Março <strong>2013</strong>Dados apontam que 1,5 milhão <strong>de</strong>mortes por câncer po<strong>de</strong>m ser evitadasMedidas preventivascomo diminuir fatores<strong>de</strong> riscos, promoção dodiagnóstico precoce eacesso a exames sãoos primeiros passospara reduzir taxa <strong>de</strong>mortalida<strong>de</strong> pela doença// Texto Mariana Pantano //De acordo com a União Internacionalpara o Controle do Câncer (UICC, sigla eminglês) e a Agência Internacional para Pesquisaem Câncer (IARC, sigla em inglês),1,5 milhão <strong>de</strong> mortes prematuras por câncerpo<strong>de</strong>riam ser evitadas todos os anos.Atualmente, 7,6 milhões <strong>de</strong> pessoasmorrem todos os anos no mundo por causado câncer, <strong>de</strong>ntre essas, quatro milhões sãomortes prematuras <strong>de</strong> pessoas com ida<strong>de</strong>sentre 30 e 69 anos. De acordo com os órgãosresponsáveis, se não forem feitas mudançasnas políticas <strong>de</strong> tratamento da doença,até 2025 o número anual <strong>de</strong> mortesprematuras <strong>de</strong>ve subir para seis milhões.A psicóloga com especialização emPsicologia Hospitalar, Psico-Oncologia eBioética, e fundadora-presi<strong>de</strong>nte do InstitutoOncoguia, ONG nacional <strong>de</strong> educação,apoio e <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> direitos, Luciana Holtz <strong>de</strong>Camargo Barros, afirma que essas mortespo<strong>de</strong>riam ser evitadas, em primeiro lugar,se estratégias para a promoção do diagnósticoprecoce das neoplasias, quando isso épossível, fossem plenamente <strong>de</strong>senvolvidaspelos países. “Costumo dizer que o câncer,quando encontrado ‘bem pequenininho’po<strong>de</strong> ser inofensivo e facilmente tratado.Para tanto, as pessoas precisam ter, além doacesso irrestrito a exames <strong>de</strong> rastreamentodo câncer - como a mamografia, o PSA eo papanicolau - , informações e orientaçõessobre a importância vital <strong>de</strong> se a<strong>de</strong>rir a essesexames, sem medo <strong>de</strong> adoecer pela doença.”Mais da meta<strong>de</strong> dos países do mundotem dificulda<strong>de</strong>s em prevenir o câncer eem fornecer tratamento a<strong>de</strong>quado aos pacientes,segundo a Organização Mundial daSaú<strong>de</strong> (OMS). Isso significa que esses paísesnão conseguem manter um controle efetivoda doença, que inclui programas <strong>de</strong> prevenção,<strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção precoce e <strong>de</strong> terapias.“Em diversos países, como no Brasil, o quese vê são pessoas sem acesso a esses examese também ao diagnóstico precoce. Milharese milhares <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>scobrem a doençaem estágios avançados, muitas vezes, já sema possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cura”, <strong>de</strong>staca Luciana.De acordo com o Instituto Nacionaldo Câncer “José Alencar Gomes da Silva”(Inca), cerca <strong>de</strong> 520 mil pessoas foramacometidas por câncer em 2012, no Brasil.Dessa estimativa total, quase 260 mil sãodo sexo masculino, sendo os cânceres <strong>de</strong>próstata (30,8%) e pulmão (8,5%) os maiscomuns nessa população, e pouco mais <strong>de</strong>260 mil casos do sexo feminino, sendo osdois tipos mais prevalentes o câncer <strong>de</strong>mama (27,9%) e o <strong>de</strong> colo uterino (9,3%).Ainda segundo o Inca, estudos nomundo comprovam que 80% das mulheressexualmente ativas serão infectadaspor um ou mais tipos <strong>de</strong> HPV em algummomento <strong>de</strong> suas vidas. Essa porcentagempo<strong>de</strong> ser ainda maior em homens. Estima--se que entre 25% e 50% da populaçãofeminina e 50% da população masculinamundial estejam infectados pelo HPV. Porém,a maioria das infecções é transitória,sendo combatida espontaneamente pelosistema imune, regredindo entre seis mesesa dois anos após a exposição, principalmente,entre as mulheres mais jovens.Já o tumor <strong>de</strong> cabeça e pescoço temalta incidência em várias regiões do mundo,inclusive no Brasil, e atinge principalmenteindivíduos do sexo masculino commais <strong>de</strong> 50 anos, em especial os com hábitos<strong>de</strong> fumar e ingerir bebidas alcoólicas- que tem um risco 30 vezes maior <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolver esse tipo <strong>de</strong> câncer. De acordocom o volume sobre estimativa <strong>de</strong> casosnovos <strong>de</strong> câncer do Inca, divulgado nesteano, entre os principais fatores <strong>de</strong> riscopara o câncer da cavida<strong>de</strong> oral são o tabagismo,o etilismo e as infecções pelo HPV.Muitos tipos <strong>de</strong> câncer não po<strong>de</strong>m serevitados, no entanto, é possível reduzir osfatores <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> diversas neoplasias. “Ocigarro é o vilão do câncer <strong>de</strong> pulmão (e<strong>de</strong> muitos outros tipos <strong>de</strong> câncer) e, emboramuitos tenham a neoplasia por questõesgenéticas, por exemplo, se um indivíduo nãofuma, estará longe do mais importante fator<strong>de</strong> risco <strong>de</strong>ste câncer”, salienta Luciana.De acordo com o Instituto do Câncer doEstado <strong>de</strong> São Paulo (Icesp), cerca <strong>de</strong> 70% dospacientes com tumores <strong>de</strong> bexiga tratados noCentro tinham histórico <strong>de</strong> tabagismo — umdos principais fatores <strong>de</strong> risco para a doença.Dos pacientes tratados com esse tipo <strong>de</strong> tumor,50% tiveram diagnóstico tardio, sendoo sangue na urina o sinal clínico mais importante,manifestado em 88% dos casos.O consumo <strong>de</strong> tabaco eleva <strong>de</strong> forma significativao risco para se contrair diferentes tipos<strong>de</strong> tumores. A má alimentação está associadaa aproximadamente 20% da incidêncianos países emergentes. A obesida<strong>de</strong> é fator <strong>de</strong>risco para o câncer <strong>de</strong> mama, do endométrio,do rim e da vesícula biliar. Infecções virais ebacterianas são a causa <strong>de</strong> 26% <strong>de</strong> todos oscânceres que surgem nesses países.Outros fatores <strong>de</strong> risco são universaisa quaisquer tipos <strong>de</strong> câncer como ose<strong>de</strong>ntarismo, o excesso <strong>de</strong> álcool e a máalimentação. Qualquer pessoa po<strong>de</strong> evitar,basta adotar hábitos <strong>de</strong> vida saudáveis.Uma dieta rica em frutas, legumes,verduras, grãos integrais, óleos vegetais epeixes fortalece o sistema imunológico ecolabora para a produção <strong>de</strong> células saudáveis.Também é importante fazer ativida<strong>de</strong>sfísicas aeróbicas como nadar, caminhare andar <strong>de</strong> bicicleta por, no mínimo,30 minutos, duas a três vezes por semana,além do check-up anual.Saú<strong>de</strong> PúblicaDados da OMS apontam, ainda, que 13milhões <strong>de</strong> novos casos são diagnosticadostodos os anos no mundo. Mais <strong>de</strong> dois terços<strong>de</strong>sses novos casos e das mortes acontecemem países em <strong>de</strong>senvolvimento, nosquais a incidência da doença continua acrescer em níveis alarmantes.A psicóloga Luciana <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que um outro<strong>de</strong>safio para se evitar as mortes por cânceré a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maior atenção à oncologia.“Compreen<strong>de</strong>-se que o câncer é um dos maisgraves problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública mundiale que ten<strong>de</strong> a se agravar por diversos fatores(aumento da longevida<strong>de</strong>, hábitos <strong>de</strong> vida, se<strong>de</strong>ntarismo).Neste contexto, há muito o quese discutir como, por exemplo, a qualida<strong>de</strong> ea quantida<strong>de</strong> dos médicos oncologistas e <strong>de</strong>outros profissionais que lidam com a doençae dos serviços prestados; o número <strong>de</strong> residênciasmédicas em oncologia; a aprovaçãoe disponibilização <strong>de</strong> drogas <strong>de</strong> alto custo; aregulação eficiente em saú<strong>de</strong> etc.”Ela afirma que houve avanços no tratamentoda doença no Brasil como a criação<strong>de</strong> novos Protocolos Clínicos e DiretrizesTerapêuticas, o comprometimento <strong>de</strong>Governos com programas <strong>de</strong> prevenção docâncer <strong>de</strong> colo <strong>de</strong> útero e mama, uma pequenasinalização para maior agilida<strong>de</strong> naincorporação <strong>de</strong> tecnologias no SUS (SistemaÚnico <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>) e a recente sançãoda Lei dos 60 Dias para o início do tratamentooncológico, mas, <strong>de</strong> forma geral, éum imenso caminho pela frente.No entanto, Luciana explana que o SUSé um sistema que preten<strong>de</strong> ser universal, masestá longe <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r aos portadores da doençacomo <strong>de</strong>veria. “Na ‘jornada’ para diagnosticarum câncer, o paciente transita portodas as instâncias do sistema: ele a<strong>de</strong>ntra oSUS através <strong>de</strong> uma Unida<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>(UBS), que é <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> do município,e se consulta com um médico generalista;se há sintomas que <strong>de</strong>vam ser averiguados,ele é direcionado para um centro <strong>de</strong> médiacomplexida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> dos estadosbrasileiros, on<strong>de</strong> se consultará com médicoespecialista e passará pelos exames <strong>de</strong>biópsia. Confirmado o câncer, ele volta para aUBS que, então, o encaminha para um centro<strong>de</strong> oncologia. Nesse caminho, o paciente ‘seper<strong>de</strong>’ em imensas filas e esperas. O que se vêsão pessoas aguardando meses para conseguirrealizar um exame, uma biópsia e, enfim,iniciar os tratamentos oncológicos. Nesse ínterim,a doença se agrava, o paciente sofre epo<strong>de</strong> morrer na espera. É muito triste”.Para <strong>de</strong>senvolver uma política com excelência,é preciso consi<strong>de</strong>rar o tamanhodo Brasil. É um imenso país com diferençassociais, culturais, geográficas, econômicas eaté religiosas. “Imagine o rastreamento docâncer <strong>de</strong> colo <strong>de</strong> útero em São Paulo e nasregiões ribeirinhas amazônicas... O exame <strong>de</strong>papanicolau é acessível em São Paulo, mascomo fazer uma busca ativa por pacientescom exames alterados nessas outras regiões?E como sugerir o rastreamento do câncer <strong>de</strong>mama em estados como Roraima, que praticamentenão tem mamógrafos? Esse é umimenso <strong>de</strong>safio”, <strong>de</strong>clara Luciana Holtz.A especialista ainda <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que o Estado<strong>de</strong>ve assumir o seu papel, focar em políticas<strong>de</strong> prevenção, rastreamento e tratamento<strong>de</strong> neoplasias, promover programaseficazes, que tenham em vista as diferençascitadas acima. “Cada um, individualmente,<strong>de</strong>ve assumir a responsabilida<strong>de</strong> por suasaú<strong>de</strong>, adotando hábitos <strong>de</strong> vida saudáveis;a escola <strong>de</strong>ve incutir nos alunos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>cedo, essa responsabilida<strong>de</strong>; as organizações<strong>de</strong> apoio <strong>de</strong>vem ‘lutar’ pelos diretosdos pacientes e orientá-los sobre a sua doença;a imprensa <strong>de</strong>ve assumir o seu papelsocial com responsabilida<strong>de</strong>, fornecendoinformações <strong>de</strong> referência, e por aí vai”.Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vidadurante o tratamentoPara se ter qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, o pacienteprecisa, antes <strong>de</strong> tudo, ter acesso a um tratamentorápido e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. “Esse é o pontoprincipal. Estando seguro sobre as <strong>de</strong>finiçõesterapêuticas, o atendimento que recebe <strong>de</strong>seu médico e a equipe, ele também viverámelhor, mais confiante nesse período tão <strong>de</strong>licado.E há outros fatores indiscutivelmenteimportantes, como a acesso à informação<strong>de</strong> referência, o tratamento multidisciplinarcom psicólogos, nutricionistas, Cirurgiões--Dentistas, assistentes sociais, enfermeirasetc., o acolhimento, o amor e a participaçãoda família, a alimentação a<strong>de</strong>quada, a prática<strong>de</strong> esportes orientada, o cultivo da espiritualida<strong>de</strong>.Isso tudo po<strong>de</strong>, sim, aumentar e melhorara qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida do paciente, pois a suasaú<strong>de</strong> geral estará sendo preservada. O cânceré uma doença que afeta cada ‘pedacinho’ davida do paciente; quanto mais barreiras foremeliminadas, mais preparado para enfrentar adoença ele estará”, assegura a psicóloga.


10 <strong>APCD</strong> Jornal // Março <strong>2013</strong>Brasil: o país da cirurgia plásticaO intenso aumento da <strong>de</strong>manda por cirurgias plásticas temcontribuído para o <strong>de</strong>senvolvimento da área, porém, também temfeito surgir sérios problemas como o crescimento do número <strong>de</strong>reclamações <strong>de</strong> procedimentos malsucedidos// Texto Paula Ricupero //Tem sido cada vez mais difícilpara o brasileiro escapar do sonho<strong>de</strong> conquistar um corpo e umrosto perfeitos através da cirurgiaplástica. Prova disso é que o paísjá ocupa a segunda posição emnúmero <strong>de</strong> procedimentos cirúrgicosestéticos no mundo, estandoatrás, apenas, dos Estados Unidos.Não há nada <strong>de</strong> errado em<strong>de</strong>sejar concertar uma pequenaimperfeição ou querer per<strong>de</strong>rum pouco <strong>de</strong> gordura localizada,pois é sabido que manteruma boa autoestima ajuda nãosó na vida pessoal, mas tambémna profissional. Porém, essa corridapor um estético i<strong>de</strong>al temprovocado um efeito <strong>de</strong> banalizaçãoda cirurgia plástica, o quetem resultado num aumento <strong>de</strong>operações <strong>de</strong>snecessárias e <strong>de</strong><strong>de</strong>núncias <strong>de</strong> erros médicos.De acordo com os dados daSocieda<strong>de</strong> Internacional <strong>de</strong> CirurgiaPlástica Estética (Isaps) eda Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> CirurgiaPlástica (SBPC), além <strong>de</strong>outras entida<strong>de</strong>s, foram feitosno Brasil 905.124 procedimentosem 2011. A pesquisa mostrou,também, que o país quasedobrou o número <strong>de</strong> cirurgiasestéticas realizadas nos últimosquatro anos, apresentando umcrescimento <strong>de</strong> 97,2%.Com um aumento <strong>de</strong> 129%<strong>de</strong> procedimentos nos últimosquatro anos, a lipoaspiraçãofoi quem ajudou o país a ocuparo segundo lugar no rankingmundial. Foram 211.108 lipoaspirações.Em segundo lugar, ficouo aumento <strong>de</strong> mamas, com148.962 procedimentos; em terceiro,a abdominoplastia, com95.004 cirurgias; e em quartolugar ficou a blefaroplastia, queé a cirurgia <strong>de</strong>stinada a removera pele enrugada e <strong>de</strong>scaída daspálpebras superiores e/ou inferioresdos olhos, com um crescimento<strong>de</strong> 120%. Apesar <strong>de</strong> nãoaparecerem no ranking, é importantecitar também a cirurgia <strong>de</strong>colocação <strong>de</strong> prótese nos glúteos,a gluteoplastia, que teve aumento<strong>de</strong> 367%.De acordo com FranciscoClaro <strong>de</strong> Oliveira Junior, M.D.Preceptor no Instituto <strong>de</strong> CirurgiaPlástica do Hospital SantaCruz, cirurgião plástico membroda Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong>Cirurgia Plástica, e mestre edoutorando pela Unicamp, umdos principais fatores que contribuipara este aumento talvezseja o maior po<strong>de</strong>r aquisitivoda população brasileira, com ainserção <strong>de</strong> pessoas da classe Cna economia, e o consequentemaior interesse <strong>de</strong>las com suaaparência física. “Outro fator,ainda, seria o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentotécnico e científico damedicina e dos procedimentoscirúrgicos, que permitem cirurgiascom uma recuperação pós--operatória mais rápida e resultadosbastante animadores.Isso vem criando uma sensação<strong>de</strong> segurança para as pessoasque operaram e seus conhecidos,repercutindo na populaçãodos procedimentos estéticos.”Além disso, ele explica que essecrescente aumento nos procedimentoscirúrgicos fortalece aclasse dos cirurgiões plásticos,permite maior experiência dosprofissionais e contribui para o<strong>de</strong>senvolvimento científico daSocieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> CirurgiaPlástica no cenário mundial.Segundo o levantamento daSBPC, o Brasil possui, hoje, cerca<strong>de</strong> um cirurgião plástico paracada 44 mil habitantes, númerosuperior até mesmo ao dos EstadosUnidos. Porém, essa intensaprocura por procedimentos estéticostem feito surgir gravesproblemas, como os <strong>de</strong> médicosgananciosos que aceitam fazercirurgias mesmo que sejam <strong>de</strong>snecessáriase, até mesmo, o crescentenúmero <strong>de</strong> profissionaisque se intitulam plásticos, masque na verda<strong>de</strong> não têm formaçãopara praticar a especialida<strong>de</strong>.Francisco afirma que o ConselhoRegional <strong>de</strong> Medicina divulgou,em 2010, que cerca <strong>de</strong>97% dos profissionais que respon<strong>de</strong>mpor maus resultados emprocedimentos estéticos não sãocirurgiões plásticos. “Este dadomostra uma gran<strong>de</strong> invasão daespecialida<strong>de</strong> por profissionaisque, sem nenhum preparo, seaventuram, <strong>de</strong>vido ao interessefinanceiro em uma área queexige mais <strong>de</strong> cinco anos <strong>de</strong> especialização.Por isso, é fundamentalque se investigue a qualificação<strong>de</strong> um médico antes <strong>de</strong>se iniciar um tratamento”. Paraaqueles que estão interessadosem realizar alguma cirurgiaplástica, ele dá a dica <strong>de</strong> consultarno site do Conselho Regional<strong>de</strong> Medicina (http://www.cremesp.org.br)a especialização doprofissional, ou checar no site daSocieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> CirurgiaPlástica (http://www2.cirurgiaplastica.org.br)se o médico éassociado a esta entida<strong>de</strong>.Outra reclamação que temse tornado muito comum é comrelação às empresas intermediadoras,que ven<strong>de</strong>m a cirurgia econtratam um médico ou umaterceira empresa para realizar aplástica. De acordo com a SBPC,oito em cada <strong>de</strong>z reclamaçõesregistradas no Cremesp (ConselhoRegional <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> SãoPaulo) sobre cirurgias plásticasreferem-se a problemas com empresas<strong>de</strong> intermediação.Para o cirurgião Francisco,uma das principais causas<strong>de</strong> reclamações em qualquertratamento médico é a faltada relação médico-paciente. E,segundo ele, é geralmente istoque ocorre com as intermediadoras.“Muitas vezes, o pacienteconhece o seu cirurgião apenasno dia da cirurgia e, às vezes,nem nunca o conhece. Em muitoscasos, o paciente é avaliadopor um médico e é operadopor outro (não necessariamentecirurgiões plásticos), tendo, ainda,o pós-operatório realizadopor outro profissional da saú<strong>de</strong>(não necessariamente um médico).Portanto, quando alguémquer realizar um tratamento,não apenas <strong>de</strong> cirurgia plástica,mas <strong>de</strong> qualquer especialida<strong>de</strong>médica, é fundamental queprocure referências do médico,principalmente reconhecendoO Brasil é um dos países que mais realizaprocedimentos cirúrgicos estéticos no mundosua especialização. Outro fatorfundamental é conhecer pessoalmenteo médico e, antes<strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir o tratamento apenaspelo preço, avaliar as propostasdo cirurgião, os locais on<strong>de</strong> eleopera e a relação médico-paciente<strong>de</strong>senvolvida na avaliaçãopré-operatória.”Além <strong>de</strong> ter cuidado na hora<strong>de</strong> escolher quem vai realizar asplásticas, as pessoas precisamenten<strong>de</strong>r que toda cirurgia, pormenor que seja, comporta riscosque po<strong>de</strong>m facilmente ser evitados,pois a maioria dos pacientesque <strong>de</strong>seja realizar um procedimentonão tem indicação paraele. Porém, quando a plástica érealizada por profissionais nãoqualificados, que visam apenaso lucro, acaba resultando emcomplicações ou resultados ‘pobres’e até <strong>de</strong>sastrosos. Apesar<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado um procedimentomuito simples, Franciscocita como exemplo a aplicaçãodo botox: “os riscos po<strong>de</strong>m variar<strong>de</strong>s<strong>de</strong> assimetrias faciaistransitórias dos mais variáveistipos, queda transitória das pálpebras,e<strong>de</strong>mas, sangramento,manchas, hematomas até umareação anafilática a um componentedo produto, rara, mas quepo<strong>de</strong> ser grave”.Toda pessoa que tenha interesseem fazer uma cirurgiaplástica <strong>de</strong>ve se conscientizar<strong>de</strong> que todos os procedimentosmédicos têm risco. É fundamental,portanto, que o médico expliqueminuciosamente todas aspossíveis complicações e o quepo<strong>de</strong> causá-las para o pacientenão ser surpreendido no final.Depois <strong>de</strong> conhecer os riscos, éimportante que a pessoa analisee pense várias vezes se é issomesmo o que ela quer, para entãotomar sua <strong>de</strong>cisão.


12 <strong>APCD</strong> Jornal // Março <strong>2013</strong>O que é preciso saber sobre sedação e anestesia geralpara realização <strong>de</strong> procedimentos odontológicos?Profissionais <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> trazem algunsesclarecimentos sobreo assunto e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mque medidas preventivasasseguram melhoro prognóstico parao paciente e trazmaior segurança aoCirurgião-Dentista// Texto Mariana Pantano //O avanço técnico-científico e amelhor compreensão dos implantesfizeram com que a substituição <strong>de</strong><strong>de</strong>ntes através <strong>de</strong> próteses mucossuportadas,<strong>de</strong>ntossuportadas ou muco<strong>de</strong>ntossuportadasse tornasse uma condiçãopraticamente do passado. Atualmente, ascontraindicações para a colocação <strong>de</strong> implantessão restritas e promovem maiorsegurança ao paciente tanto no sentidoestético, quanto fonético e mastigatório.Por outro lado, a procura pelos cursos <strong>de</strong>especialização na área tem aumentadosignificativamente. As empresas têm investidono aprimoramento dos implantese proporcionado maior segurança.Apesar <strong>de</strong> todos esses avanços e porse tratar <strong>de</strong> um procedimento que envolveuma série <strong>de</strong> materiais especializados,como kit cirúrgico e protético, o medoainda é um fator <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> preocupaçãopor parte dos pacientes. Em alguns casossão necessárias condutas mais complexascomo enxerto ósseo, levantamento do seiomaxilar etc. E o paciente acha que isso ésinônimo <strong>de</strong> dor e angústia. Assim sendo,muitos pacientes, orientados pelos profissionais,optam pela sedação ou anestesiageral. “No entanto, tanto a sedação comoa anestesia geral são procedimentos <strong>de</strong>risco e <strong>de</strong>vem ser realizados em hospitais,on<strong>de</strong> todo o aparato em caso <strong>de</strong> emergênciaestá disponível. Porém, muitos profissionais,com o aval do médico, realizam sedaçãono próprio consultório ou em locaissem os recursos necessários. É importanteressaltar que a sedação em consultório nãoé ilegal, mas é um risco”, argumenta o diretorda EAP <strong>APCD</strong>, Artur Cerri.Procedimentos comuns na realização<strong>de</strong> intervenções cirúrgicas, complexasou não, a sedação e/ou anestesiageral po<strong>de</strong>m trazer consequências gravesao paciente quando não aplicadascorretamente e sem a <strong>de</strong>vida anamnese,exames complementares e preparo dosprofissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> envolvidos.Para exemplificar o assunto, Cerriconta que certa vez indicou um pacientea um Cirurgião-Dentista, especialista naárea para fazer implante. Sem o seu conhecimento,o profissional optou por fazero procedimento através <strong>de</strong> sedação com aparticipação <strong>de</strong> um anestesista no próprioconsultório. Porém, durante a cirurgia, opaciente teve uma severa crise hipotensivae logo teve quer ser socorrido em umhospital on<strong>de</strong> o caso foi solucionado. “Asedação em consultório po<strong>de</strong> ser realizada<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que todos os cuidados sejam tomados.Não po<strong>de</strong>mos nos esquecer <strong>de</strong> que amaioria dos pacientes submetida a váriosimplantes simultaneamente não é jovem, eque se trata <strong>de</strong> um procedimento cruento,o que aumenta ainda mais os riscos e cuidados”,completa Cerri.Existem três níveis <strong>de</strong> sedação: leve,mo<strong>de</strong>rada ou consciente e profunda. Emgeral, a sedação empregada para tratamentosodontológicos é a mo<strong>de</strong>radae, comumente, são utilizados sedativosendovenosos que produzem uma perdaparcial da consciência, mas os reflexoscardiovasculares e respiratórios são preservados.No caso específico da sedaçãomo<strong>de</strong>rada ou consciente, realizada peloanestesista em procedimentos odontológicoscirúrgicos on<strong>de</strong> o estado <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressãoda consciência é obtido com o uso<strong>de</strong> medicamentos, não são necessáriasintervenções para manter a via aérea permeável.Já nos casos <strong>de</strong> sedação profundapo<strong>de</strong> haver necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenção.No entanto, a Resolução do CFM (ConselhoFe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina) 1670/2003<strong>de</strong>termina uma série <strong>de</strong> exigências <strong>de</strong>equipamentos e medicamentos para arealização da sedação que praticamentedificulta sua realização em consultório,apesar <strong>de</strong> sua possibilida<strong>de</strong>.Na anestesia geral, o paciente per<strong>de</strong>completamente a consciência e não conseguemanter a respiração espontânea.A oxigenação é garantida por meio <strong>de</strong>um aparelho <strong>de</strong> anestesia. Os anestésicospo<strong>de</strong>m ser inalados ou injetados em umaveia periférica.O médico especialista em Anestesiologiado Hospital das Clínicas da Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong><strong>de</strong> São Paulo, Rodrigo Guerson André,afirma que, atualmente, diversos procedimentosque necessitam <strong>de</strong> algum nível<strong>de</strong> anestesia, seja sedação, anestesiageral ou mesmo bloqueios, como raquianestesiaou peridural, são realizados forado âmbito hospitalar. “Como exemplo,po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar endoscopias, exames<strong>de</strong> imagem (ressonância, tomografiaetc.), coletas <strong>de</strong> óvulos em tratamentos<strong>de</strong> infertilida<strong>de</strong>, litotripsias (retirada <strong>de</strong>cálculo renal), tratamentos estéticos diversose tantos outros que são realizadosem clínicas, laboratórios e consultórios.O que <strong>de</strong>termina se um procedimento<strong>de</strong>ve ou não ser realizado em ambientehospitalar é o porte (se é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>porte, se tem sangramento ou possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> ter e se é preciso ter UTI <strong>de</strong>retaguarda), a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> internaçãopara acompanhamento da recuperaçãopós-operatória e, por último, a condiçãofísica do paciente (via <strong>de</strong> regra, pacientesque tenham doenças cardíacas,pulmonares ou diabetes <strong>de</strong>scompensadoetc.). Para a realização <strong>de</strong> procedimentosextra-hospitalares, odontológicos ounão, <strong>de</strong>vem ser respeitadas as limitaçõescitadas anteriormente.”A realização <strong>de</strong> anestesia por profissionalhabilitado é reconhecidamentefator <strong>de</strong> diminuição <strong>de</strong> morbida<strong>de</strong> doprocedimento cirúrgico. “Como exemplo,po<strong>de</strong>ríamos imaginar um paciente quetenha pressão alta <strong>de</strong>vidamente controladae que tenha que se submeter à cirurgia<strong>de</strong> implantes <strong>de</strong>ntários. Se este paciente éoperado sem nenhum sedativo, po<strong>de</strong>mosimaginar que, por medo ou ansieda<strong>de</strong>, facilmentesua pressão po<strong>de</strong> subir a níveisaltíssimos, colocando-o em risco <strong>de</strong> terum infarto ou <strong>de</strong>rrame.”Artur Cerri <strong>de</strong>staca que na Odontologia,em caso <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte, o Cirurgião--Dentista po<strong>de</strong>rá ser responsabilizado éticae criminalmente pelo ocorrido. “Tantoa sedação como a anestesia geral po<strong>de</strong> seraplicada, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que realizadas em âmbitoapropriado on<strong>de</strong> exista toda a segurançanecessária.” No caso <strong>de</strong> anestesia geral,obrigatoriamente <strong>de</strong>verá ser realizada emambiente hospitalar.O diretor da EAP <strong>APCD</strong> afirma que onúmero <strong>de</strong> procedimentos realizados pormeio <strong>de</strong> anestesia geral aumentou. “Bastaverificar o número <strong>de</strong> profissionais cre<strong>de</strong>nciadosem hospitais. Não <strong>de</strong>vemos nosesquecer <strong>de</strong> que a solicitação <strong>de</strong> algunsexames complementares e uma <strong>de</strong>talhadaavaliação médica é essencial. Medidas preventivasasseguram melhor o prognósticopara o paciente e dão maior segurança aoprofissional. É inaceitável que o pacienteseja submetido a procedimentos cirúrgicossem uma anamnese minuciosa médica--odontológica e sem o respaldo <strong>de</strong> examescomplementares a<strong>de</strong>quados.”Riscos do procedimentoA escolha <strong>de</strong> sedação ou anestesiageral leva em consi<strong>de</strong>ração duas variáveis:se com anestesia local é possível tirartoda a dor do procedimento, e se opaciente é colaborativo para que se realizeesse tipo <strong>de</strong> procedimento. “Se qualqueruma das duas for negativa, então, aescolha recai sobre a anestesia geral, poisesta é a única técnica que po<strong>de</strong> garantira analgesia e a imobilida<strong>de</strong> necessária aoprocedimento”, alerta o médico.Rodrigo André afirma que o risco dasedação ou da anestesia geral tem maisa ver com o tipo do procedimento a serrealizado e com o estado físico do paciente.“Uma cirurgia cardíaca apresentamais risco do que uma cirurgia oftálmica,por exemplo. Um idoso com doençacardíaca corre mais risco do que umjovem sem patologias. Assim, o risco dasedação ou anestesia geral é muito maiso <strong>de</strong> ser realizado por profissionais semo <strong>de</strong>vido preparo técnico do que com atécnica em si. Desta maneira, recomendoque qualquer uma das duas técnicas sejamrealizadas somente por anestesiologistas.Com relação ao risco comparativoda sedação e anestesia geral, diria quesão semelhantes, apenas o que difere éo custo, que no caso da geral é maior.”De acordo ainda com o médico anestesiologista,os exames realizados nopré-operatório <strong>de</strong>vem ser feitos conformea condição física e a ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cadapaciente, não havendo nenhum tipo <strong>de</strong>exame padrão que seja comum a todosos pacientes. “Mo<strong>de</strong>rnamente, a recomendaçãopara pacientes com menos <strong>de</strong>


Março <strong>2013</strong> // <strong>APCD</strong> Jornal 13quarenta anos e que não tenhamnenhuma patologia dispensa-sea realização <strong>de</strong> exames. Cabe aobservação <strong>de</strong> que é puro mito arealização <strong>de</strong> algum exame que<strong>de</strong>termine a compatibilida<strong>de</strong> ounão para receber anestesia emquaisquer <strong>de</strong> suas modalida<strong>de</strong>s.Em suma, os exames pré–operatórios<strong>de</strong>vem ser os a<strong>de</strong>quadosao paciente e ao tipo <strong>de</strong> cirurgiaa ser realizada, não tendorelação com o tipo <strong>de</strong> anestesia,cuja técnica <strong>de</strong>verá se a<strong>de</strong>quar acada caso e suas restrições”, afirmaRodrigo André.Para realizar a sedação noconsultório, é preciso ter asmesmas restrições <strong>de</strong> qualqueroutro ambiente ambulatorial.No caso da Odontologia, é importanteressaltar que os procedimentos<strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong> curta oumédia duração (máximo <strong>de</strong> trêshoras) para que não submeta opaciente a um consumo excessivo<strong>de</strong> medicações; e o paciente<strong>de</strong>ve ter boas condições <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> (risco cirúrgico baixo),com isso se minimizam os riscosdo procedimento.Segundo Rodrigo, os Cirurgiões-Dentistasque fazemsedação em consultório <strong>de</strong>vemse atentar a dois pontos fundamentais:em primeiro lugar, taissedações <strong>de</strong>vem ser sempre leves,com o paciente se mantendosemiconsciente e todo o temporesponsivo a comandos verbaisdo cirurgião; outro ponto fundamentalé que o profissionalque está operando não po<strong>de</strong> sero mesmo que irá sedar o paciente,pois é preciso assisti-lo.Rodrigo <strong>de</strong>staca, ainda, queo “Cirurgião-Dentista <strong>de</strong>ve sempreprocurar se informar sobre astécnicas e indicações corretas <strong>de</strong>sedação e trabalhar com profissionaisque estejam <strong>de</strong>vidamentehabilitados para realizá-la”.Experiência <strong>de</strong>outros profissionaisO coor<strong>de</strong>nador dos cursos <strong>de</strong>Especialização e Atualização emImplantodontia da EAP <strong>APCD</strong>, HidMiguel Junior, afirma que, semdúvida, o tratamento odontológicocausa estresse ao pacientee, quando há uma <strong>de</strong>scompensação,po<strong>de</strong>rão ocorrer situações <strong>de</strong>emergência, tais como lipotimia,hiperventilação, arritmias cardíacas,po<strong>de</strong>ndo evoluir para quadrosmais severos.Hid afirma que é favorável àsedação endovenosa em procedimentoscirúrgicos <strong>de</strong> média elonga duração <strong>de</strong>vido à segurançae conforto dados ao pacientecom a presença do anestesistadurante todo o procedimento,monitorando e compensando opaciente, se necessário. “A anestesiageral é necessária nas cirurgiasavançadas e em reconstruçõesósseas autógenas queutilizam osso <strong>de</strong> áreas doadorasextraorais como osso ilíaco.”Ele relata que no início <strong>de</strong>sua carreira, um paciente jovemfoi ao seu consultório pararealizar a instalação <strong>de</strong> um implanteunitário, ou seja, “umacirurgia simples, com um quadroclínico que não apresentavanenhuma alteração. Os examescomplementares estavamtodos normais. Apesar disso,durante a intervenção, o pacienteapresentou um quadroconvulsivo pela primeira vez.Isto ilustra a importância docontrole do estresse e da ansieda<strong>de</strong>nos procedimentos cirúrgicos.Além disso, a anamneseé fundamental para embasara<strong>de</strong>quadamente a indicação <strong>de</strong>anestesia e sedação”.O professor, especialista emestre em Estomatologia, CarlosEduardo Ribeiro da Silva,assegura que é importante diferenciara sedação consciente(com óxido nitroso), que po<strong>de</strong>ser realizada por Cirurgiões--Dentistas habilitados, da endovenosa,que só po<strong>de</strong> ser feitapor médicos anestesiologistas, eda anestesia geral, a qual <strong>de</strong>veser realizada apenas em ambientehospitalar.Carlos Eduardo diz que,particularmente, prefere levaro paciente para um hospital erealizar a instalação <strong>de</strong> implantessob anestesia geral. “Obviamente,fazemos isso naquelescasos em que o tamanho doprocedimento e o número <strong>de</strong>implantes justificam a internação.Porém, acho que a realização<strong>de</strong> sedação endovenosano consultório é um risco <strong>de</strong>snecessário,apesar <strong>de</strong> ser aceitapelo CRO (Conselho Regional <strong>de</strong>Odontologia) e pelo ConselhoRegional <strong>de</strong> Medicina (CRM),<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que executada por ummédico anestesiologista.” Elesalienta, no entanto, que nãofaz sedação endovenosa noconsultório e prefere levar ospacientes para um hospital eoperá-los sob anestesia geral.“Assim, temos a proteção dasvias aéreas e eliminamos o risco<strong>de</strong> aspiração <strong>de</strong> sólidos e/oulíquidos para o pulmão e, casohaja uma intercorrência, o pacientejá está em um ambienteque possui todos os equipamentose materiais necessáriospara resolvê-la.”


14 <strong>APCD</strong> Jornal // Março <strong>2013</strong>Pesquisa mostra eficácia da acupuntura em pacientes com DTMTerapiascomplementaressão importantesaliadas dosCirurgiões-Dentistaspara o sucessodo tratamentoodontológico// Texto Mariana Pantano //A acupuntura tem contribuído<strong>de</strong> maneira geral paraa melhora do paciente. Sabe-seque algumas disfunções estãorelacionadas diretamente com situações<strong>de</strong> estresse e ansieda<strong>de</strong>,e provocam tensões nos músculosdo corpo e também na musculaturafacial, causando dores naregião da articulação tempôromandibular,por exemplo.Um estudo da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Odontologia <strong>de</strong> Ribeirão Preto(FORP) da USP comparou a eficáciada terapia <strong>de</strong> acupuntura como tratamento convencional empacientes com disfunção tempôromandibular.O objetivo da pesquisarealizada pelo professor da FORP,Rodrigo Galo, foi averiguar a aplicaçãoda acupuntura em pacientesportadores da disfução tempôromandibulare comparar com ostratamentos convencionais, comoa utilização da placa miorrelaxantee medicamentos analgésicos.O tratamento convencionalestá relacionado com a utilização<strong>de</strong> uma placa <strong>de</strong> acrílico no períodonoturno, ou seja, durante o sono. Aplaca é confeccionada em materialrígido, e tem função <strong>de</strong> aliviar asarticulações, promover o relaxamentodos músculos da região eproteger os <strong>de</strong>ntes do <strong>de</strong>sgaste.Galo conta que os resultadosencontrados foram “suficientespara dizer que a acupuntura tematuação real em pacientes queapresentam a disfunção tempôromanbidular.Assim como <strong>de</strong>monstradona literatura científica, observamosem nossos pacientes aredução das dores e da disfunçãoapresentada e, em alguns casos,o <strong>de</strong>saparecimento <strong>de</strong> qualquersintomatologia dolorosa. Em pacientesque apresentam fobias <strong>de</strong>agulhas, em crianças ou pacientescom movimentos involuntários,substituímos por laser <strong>de</strong> baixa intensida<strong>de</strong>aplicado nos acupontos,pois este tratamento apresenta osmesmos resultados, com a vantagem<strong>de</strong> não perfurar a pele pelasagulhas, o que po<strong>de</strong> ser um inconvenienteao paciente”.Segundo o pesquisador, emboraa placa tenha ajudado muitaspessoas, os benefícios po<strong>de</strong>mvariar muito. Os aparelhos removíveispo<strong>de</strong>m per<strong>de</strong>r a eficáciacom o tempo ou quando o seu usofor interrompido. Outros pacientespo<strong>de</strong>m ter aumento <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong>dolorosa durante o uso,assim como há relatos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconfortoao dormir. Já o tratamentocom acupuntura é semanal, e temduração média <strong>de</strong> 30 minutos porsessão. “É realizado com o paciente<strong>de</strong>itado com agulhas na regiãofacial e pontos específicos no corpo”,ressalta o especialista.Todos os atendimentos foramrealizados na clínica da Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong> Odontologia <strong>de</strong> Ribeirão Pretoda Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. “Ospacientes procuravam o atendimentorelatando sintomatologiadolorosa na região da articulaçãotempôromandibular e buscavama acupuntura como uma soluçãoalternativa a estas dores, vistoque no tratamento anteriormenterealizado não haviam obtido sucesso.Há na literatura evidências<strong>de</strong> que a acupuntura tem efeitossignificantes no tratamento <strong>de</strong>pacientes odontológicos, atuando<strong>de</strong> forma eficiente em pacientesportadores da disfunção tempôromandibular”,reforça o professor.Rodrigo Galo diz ser importanteque os Cirurgiões-Dentistasestejam habilitados a realizar aacupuntura para oferecer aos seuspacientes um tratamento complementarao odontológico, nãosomente para os casos <strong>de</strong> DTMcomo também para a xerostomia,nevralgia do trigêmeo, paralisiafacial, <strong>de</strong>ntre outras. “Além disso,a eficácia da utilização da acupunturapo<strong>de</strong> auxiliar na minimização<strong>de</strong> um problema que osprofissionais <strong>de</strong> Odontologia se<strong>de</strong>param diariamente: o medo e aansieda<strong>de</strong> dos pacientes frente aotratamento odontológico.”Agulhas são colocadas na região facial e em pontos específicos do corpoTerapias complementares ao tratamento odontológicoA resolução do Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Odontologia (82/2008) regulamenta o uso pelo Cirurgião-Dentista<strong>de</strong> práticas integrativas e complementares à saú<strong>de</strong> bucal como acupuntura, fitoterapia, terapia floral, hipnose,homeopatia e laserterapia.O uso das terapias complementares em Odontologia surgiu na década <strong>de</strong> 1970, quando o Cirurgião-DentistaÁlvaro Badra fez um alerta para uma nova abordagem ao paciente odontológico voltada para uma visão integrale humanista com o objetivo <strong>de</strong> valorizar o ser humano como um todo.Atualmente, essas terapias são muito utilizadas no tratamento odontológico porque além <strong>de</strong> serem eficazesnão apresentam efeitos colaterais prejudiciais ao organismo. O diretor do Departamento <strong>de</strong> Homeopatia do ConselhoCientífico da <strong>APCD</strong> e presi<strong>de</strong>nte da Câmara Técnica <strong>de</strong> Acupuntura do Crosp, Helio Sampaio Filho, afirma queexistem inúmeros benefícios no uso <strong>de</strong>ssas práticas complementares na Odontologia, entre elas, o baixo custo e apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interagir com outras especialida<strong>de</strong>s odontológicas na resolução <strong>de</strong> diversas enfermida<strong>de</strong>s. “Utiliza-secomo exemplo a acupuntura para os problemas relacionados às DTMs (conforme citado na pesquisa anteriormente), ahomeopatia em diferentes lesões bucais, e a hipnose para casos <strong>de</strong> fobias e ansieda<strong>de</strong>s ao tratamento odontológico.”HomeopatiaA homeopatia surgiu no século XVIII pelo médico alemão Samuel Hahnemann, que através da observaçãoexperimental percebeu que toda substância capaz <strong>de</strong> provocar <strong>de</strong>terminados sintomas numa pessoa sadia po<strong>de</strong>curar estes mesmos sintomas numa pessoa doente. Esta terapia prega que existe uma energia vital em todos os indivíduos,sendo ela a responsável pela vida e se, por algum motivo, ocorre um <strong>de</strong>sequilíbrio, surge então a doença.O medicamento homeopático é <strong>de</strong>rivado <strong>de</strong> substâncias existentes na natureza, que po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> origemanimal, vegetal ou mineral.Dentro da Odontologia, a homeopatia tem uma aplicação ampla em procedimentos clínicos e evita a prescrição<strong>de</strong> medicamentos antibióticos e anti-inflamatórios. Para Hélio Sampaio Filho, a homeopatia tem um papel <strong>de</strong><strong>de</strong>staque, “pois é comum na clínica diária nos <strong>de</strong>pararmos com pacientes que se tratam com um médico homeopatae que, por convicção, não aceitam medicações alopáticas. Essa terapia é útil em geral para o equilíbrio geraldo indivíduo; <strong>de</strong>ntre tantas lesões orais po<strong>de</strong> ser usada no tratamento <strong>de</strong> afta, herpes, sinusite, halitose e glossite.”HipnoseDe acordo com o artigo VI da Lei nº 5.081, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1966, que regula o exercício da Odontologia,compete ao Cirurgião-Dentista fazer uso da hipnose, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que comprovadamente habilitado, quandoconstituir meios eficazes para o tratamento.Na Odontologia, a hipnose é usada para controlar fobias, medo, traumas, hábitos viciosos como roer as unhas, sucçãodo <strong>de</strong>do, mor<strong>de</strong>r os lábios, tabagismo e outros comportamentos que limitam o tratamento odontológico. Também po<strong>de</strong> serútil para o relaxamento da musculatura mastigatória em pacientes com hábitos <strong>de</strong> apertamento dos <strong>de</strong>ntes e/ou bruxismo.LaserterapiaO laser, hoje, tem vasta aplicabilida<strong>de</strong> em várias áreas da ciência. Dentro da Odontologia po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>radoum instrumento especial, uma vez que tem inúmeras aplicações em diversas especialida<strong>de</strong>s. Utilizadoem muitos tratamentos como uma boa opção terapêutica, o laser também po<strong>de</strong> ser usado em associação comoutras técnicas <strong>de</strong> tratamento convencionais como elemento coadjuvante. Tido como um excelente aparatocirúrgico, o laser ainda oferece vantagens como a fotocoagulação e minimização <strong>de</strong> efeitos <strong>de</strong> contaminação.O presi<strong>de</strong>nte da ABLO (Associação Brasileira <strong>de</strong> Laser na Odontologia), da WFLD (Word Fe<strong>de</strong>ration of LaserDentistry) e sênior editor da Revista Photomedicine and Laser Surgery, Aldo Brugnera Junior, diz que <strong>de</strong> todasas terapias coadjuvantes, a laserterapia foi a que teve maior inovação nos últimos anos. “É uma técnica que emtodas as aplicações do laser tem alto potencial na cicatrização e reparação <strong>de</strong> tecidos. Po<strong>de</strong>mos dividi-la emtrês gran<strong>de</strong>s grupos: laser <strong>de</strong> alta potência – que faz corte <strong>de</strong> tecido, remoção da cárie, e cirurgia; laser parafazer diagnóstico <strong>de</strong> doenças como a cárie e até câncer bucal; e o laser terapêutico.”Na Odontologia, o laser <strong>de</strong> baixa potência ou laser terapêutico tem ação anti-inflamatória, analgésica ebioestimulante, e po<strong>de</strong> ser usado para fins estéticos, cirúrgicos e terapêuticos, atuando <strong>de</strong> forma precisa e não--invasiva, com recuperação rápida para os pacientes.


Março <strong>2013</strong> // <strong>APCD</strong> Jornal 17tante que o paciente comece o quantoantes com os exercícios <strong>de</strong> fisioterapia,pois assim previne-se o risco <strong>de</strong> ocorrerlesões secundárias na fase flácidada pessoa. “Logo após o AVC, <strong>de</strong>vido àflaci<strong>de</strong>z muscular, recomenda-se umcuidado com o posicionamento, principalmentedo braço. É muito comumos pacientes apresentarem luxação <strong>de</strong>ombro pós-AVC, o que po<strong>de</strong> ser evitadocom uma tipoia ou simplesmentecom um apoio <strong>de</strong> braço que não o <strong>de</strong>ixepen<strong>de</strong>nte. Os outros exercícios são indicados<strong>de</strong> acordo com a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>cada um. Por exemplo, se a dificulda<strong>de</strong> éo equilíbrio em pé, os exercícios terão afunção <strong>de</strong> fortalecer músculos estabilizadores,treino <strong>de</strong> propriocepção, ajusteda <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> peso nos membros inferiores,e treino <strong>de</strong> equilíbrio nas posturasque estão <strong>de</strong>ficientes.”Não só a fisioterapia, mas também afonoaudiologia, a terapia ocupacional, ahidroterapia e diversos outros tratamentosajudam a reduzir as sequelas <strong>de</strong>ixadaspelo AVC. Adriana conta que apóso AVC passou a fazer aulas <strong>de</strong> pinturacom um gran<strong>de</strong> artista plástico e queapren<strong>de</strong>u não só a pintar com as mãos,mas também com os pés. “Essas ativida<strong>de</strong>sforam, aos poucos, ativando minhacapacida<strong>de</strong> motora para resgatar algunsprocessos neurológicos que foram comprometidos<strong>de</strong>pois do AVC”, diz.Além dos exercícios e tratamentos,são <strong>de</strong> extrema importância o envolvimentoe apoio da família na reabilitaçãodo paciente. “A família tem que serorientada com relação às ativida<strong>de</strong>s domésticasdo paciente, ao cuidado que<strong>de</strong>ve ser tomado, às reais dificulda<strong>de</strong>sda pessoa, e todos também <strong>de</strong>vem estarcientes do prognóstico e do tempo <strong>de</strong>evolução <strong>de</strong>ntro do processo <strong>de</strong> reabilitação”,afirma o fisioterapeuta.Adriana relembra ainda que, acima<strong>de</strong> tudo, é preciso ter otimismo paraconseguir ver as coisas <strong>de</strong> uma maneirapositiva, e ter resiliência para enten<strong>de</strong>rque existem coisas que você po<strong>de</strong> mudare outras não, mas que é preciso aceitar.“Encontrei uma forma <strong>de</strong> florir minhavida e consegui voltar a ter alegria <strong>de</strong>viver. Foi difícil, mas sempre soube quehavia a possibilida<strong>de</strong>.”Uso <strong>de</strong> anticoncepcionaisX tromboseA trombose é a oclusão (bloqueio)<strong>de</strong> um vaso sanguíneo por coágulos.Quando não diagnosticada a tempo etratada a<strong>de</strong>quadamente, é capaz <strong>de</strong>evoluir e causar sérias complicações,que po<strong>de</strong>m incapacitar o indivíduo para<strong>de</strong>terminadas ativida<strong>de</strong>s e até levar aoóbito. Os principais fatores <strong>de</strong> risco são:ida<strong>de</strong> superior a 40 anos, obesida<strong>de</strong>,colesterol elevado, cirurgias e hospitalizaçõesprolongadas, uso <strong>de</strong> anticoncepcionais,consumo <strong>de</strong> álcool, fumo efalta <strong>de</strong> movimentação.Ns últimos dias, muito tem se faladona mídia sobre mulheres jovens que <strong>de</strong>senvolveramtrombose venosa profundaassociada ao uso <strong>de</strong> anticoncepcionais.Um estudo divulgado pela FDA (agênciaque regula remédios e alimentos nosEUA), em 27 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2011, mostraque existe um risco maior <strong>de</strong> trombosevenosa em mulheres que tomamanticoncepcional contendo o hormôniodrospirenona, em comparação às que tomamcontraceptivos mais antigos, à base<strong>de</strong> levonorgestrel.A pesquisa analisou o histórico médico<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 800 mil mulheres norte-americanasque usavam diferentesmétodos contraceptivos, entre 2001 e2007. Em média, aquelas que tomavamo anticoncepcional Yaz tinham umachance 75% maior <strong>de</strong> sofrer trombosedo que as que tomavam anticoncepcionaismais antigos.As pílulas mais vendidas pelo grupofarmacêutico alemão Bayer, a YAZ e aYasmin, contêm drospirenona, e segundoa FDA, ao menos 190 mulheres morreramapós tomar pílulas à base <strong>de</strong> drospirerona.O estudo da FDA estima que, a cadaano, <strong>de</strong>z em cada 10 mil mulheres po<strong>de</strong>mter um coágulo provocado por essas drogas.Quem toma as pílulas mais antigastambém está sujeita ao problema, mas orisco é inferior. Ocorre em seis mulheresa cada 10 mil consumidoras.A médica e professora adjunta dadisciplina <strong>de</strong> Angiologia da Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong> Ciências Médicas da UERJ, MariliaDuarte Brandão Panico, afirma quecom o uso <strong>de</strong> contraceptivos orais, háo risco latente <strong>de</strong> que mulheres jovenssejam acometidas por uma tromboseAos 32 anos, Adriana Fóz sofreu um AVC e teve que passar porquatro anos em reabilitação para recuperar seus movimentosvenosa e/ou embolia - tromboembolismovenoso - TEV. “Se isso acontece,o angiologista <strong>de</strong>ve pesquisar outraspossíveis causas do TEV, pois a pílulaanticoncepcional po<strong>de</strong> ter sido só o‘gatilho’ para o <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>amento datrombose. Quando isso acontece emmulheres com menos <strong>de</strong> 30 anos, <strong>de</strong>ve--se investigar as mutações genéticas,por exemplo, que po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>aro quadro trombótico.”Em janeiro <strong>de</strong> <strong>2013</strong>, a Agência Nacional<strong>de</strong> Segurança <strong>de</strong> Medicamentose Produtos da Saú<strong>de</strong> (ANSM), da França,suspen<strong>de</strong>u a venda da pílula Diane 35,também do grupo Bayer, e seus genéricosno país. A <strong>de</strong>cisão foi tomada diasapós a ANSM ter confirmado que o usodo medicamento, utilizado para combatera acne e também como anticoncepcional,está diretamente associado aquatro mortes por trombose ocorridasnos últimos 27 anos na França.De acordo com a médica Marilia,os anticoncepcionais associam estrogênioe progesterona em sua fórmula. “Oestrogênio é um hormônio potencialmentetrombótico por sua ação sobre oendotélio vascular e sobre alguns elementosda coagulação, principalmentese houver outro fator <strong>de</strong> risco que seassocie ao seu uso, como mutações genéticasdos fatores da coagulação oudoenças que formam anticorpos contraesses fatores (síndrome do anticorpoantifosfolipídio – SAF).”Marília ressalta ser consenso geralque as pessoas que mantém uma boaqualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida como dieta equilibrada,peso corporal <strong>de</strong>ntro dos limitesda normalida<strong>de</strong> e ativida<strong>de</strong> físicaregular vão apresentar menor risco do<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> qualquer doença,inclusive do tromboembolismo venoso.“Uma caminhada diária <strong>de</strong> 20 a 30 minutosjá é suficiente para favorecer oretorno do sangue venoso das extremida<strong>de</strong>sinferiores e minimizar a estasevenosa, um dos fatores que favorecema formação do coágulo no interior dasveias. Oriento meus pacientes com vidaatribulada, sem tempo para frequentaruma aca<strong>de</strong>mia, que usem ônibus oumetrô para irem trabalhar, saltem doveículo uma ou duas estações antes econtinuem caminhando a pé até chegara seu <strong>de</strong>stino. Essa medida simples,feita na ida e na volta do trabalho, minimizamuito o acometimento por doençasvasculares.”


18 <strong>APCD</strong> Jornal // Março <strong>2013</strong>COMPORTAMENTOO lado positivo e negativo da solidãoQuando que estesentimento po<strong>de</strong>contribuir para obem-estar da pessoae quando que asolidão <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> seruma escolha e passaa prejudicar a saú<strong>de</strong>// Texto Paula Ricupero //Sabe aquela sensação <strong>de</strong>sentir-se sempre sozinho eexcluído, <strong>de</strong> não ter ninguém arecorrer, <strong>de</strong> não po<strong>de</strong>r contar comum amigo? Chama-se solidão!Há quem <strong>de</strong>fina este sentimentocomo uma <strong>de</strong>fasagem pessoal ouuma fraqueza, porém há aquelesque valorizam o isolamento e recomendam,inclusive, doses diárias<strong>de</strong> individuação e autoavaliação.Existe uma gran<strong>de</strong> diferençaentre estar sozinho e sentir-se sozinho,pois solidão não é o mesmoque estar <strong>de</strong>sacompanhado. É completamentepossível sentir solidão adois! O que diferencia um do outroé a intensida<strong>de</strong> da dor que cada umsente ao se ver socialmente isolado,uma vez que há pessoas mais sensíveise outras menos suscetíveis. Oimportante é que a pessoa procureum ambiente que a faça se sentirbem, estando ela sozinha ou não.Segundo o terapeuta e escritor,autor <strong>de</strong> 14 livros sobre o comportamentohumano contemporâneo,Sergio Savian, muitas pessoasse isolam porque <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criançasficavam sozinhas e se habituarama esta situação. Outras porque nãotinham uma comunicação eficaz.“Falta <strong>de</strong> paciência com os relacionamentos,intolerância e hipersensibilida<strong>de</strong>também contribuempara a solidão”, complementa.Existe, por outro lado, algo chamadosolitu<strong>de</strong>, que se refere à capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> estar bem consigo mesmo.A pessoa po<strong>de</strong> ter muitos amigos,levar uma vida bem agitada, e, aomesmo tempo, buscar <strong>de</strong>terminadosmomentos para ficar sozinha, semque isso seja um problema para ela.“Ficar bem consigo mesmo é a própriaarte da meditação, que nos levaao autoconhecimento. Mesmo paraquem almeja boas relações, é fundamental<strong>de</strong>dicar um tempo para ficarsó, para tentar se enten<strong>de</strong>r melhor erefletir sobre o que quer ou não paraa sua vida. É a partir <strong>de</strong>ste bom contatoconsigo mesmo que se <strong>de</strong>senvolvea clareza dos rumos a tomar”,afirma o terapeuta.Contudo, o vício <strong>de</strong> ficar só,associado à dificulda<strong>de</strong> e à preguiça<strong>de</strong> se relacionar, po<strong>de</strong> levar a pessoaa ter uma vida limitada e sem afeto,e, inclusive, a ter problemas <strong>de</strong> sáu<strong>de</strong>.“As relações movimentam nossasvidas, então, quando você fica recluso,a tendência é ter uma baixa<strong>de</strong> energia e, muitas vezes, isto po<strong>de</strong>levar à <strong>de</strong>pressão. E a Internet temcontribuído negativamente paraisso, pois apesar das re<strong>de</strong>s sociaisfacilitarem a comunicação, isto nãosignifica que elas estão criando algumvínculo entre as pessoas. Nestesambientes você se comunica o tempotodo, porém, <strong>de</strong> forma editada esuperficial”, explica Sergio Savian.Solidão po<strong>de</strong> causarmales à saú<strong>de</strong>Uma pesquisa recente constatouque a solidão po<strong>de</strong> enfraquecero sistema imunológico da pessoa,tornando-a mais sujeita a quadros<strong>de</strong> inflamação e <strong>de</strong> ativação <strong>de</strong> vírus.Coor<strong>de</strong>nado pela pesquisadoraLisa Jaremka, da Universida<strong>de</strong> do Estado<strong>de</strong> Ohio, nos Estados Unidos, oestudo constatou que o isolamentosocial po<strong>de</strong> ter um efeito <strong>de</strong>vastadorsobre a saú<strong>de</strong>, não só do ponto <strong>de</strong>vista psicológico, mas também físico.Ao enfraquecer o sistema imunológicoda pessoa, esta fica maissuscetível a contrair doenças comoherpes, quadros <strong>de</strong> inflamação crônica,artrite reumatoi<strong>de</strong> e diabetestipo 2. A pesquisa foi apresentada noencontro anual da Socieda<strong>de</strong> paraPsicólogos Sociais e da Personalida<strong>de</strong>,em janeiro <strong>de</strong>ste ano, na cida<strong>de</strong>americana <strong>de</strong> Nova Orleans.Para chegar a essa conclusão,os pesquisadores se basearam naanálise <strong>de</strong> dois estudos. Em um<strong>de</strong>les, foi feita uma avaliação dasaú<strong>de</strong> <strong>de</strong> 200 mulheres <strong>de</strong> 51 anosem média que haviam terminadoo tratamento contra o câncer <strong>de</strong>mama entre dois e três anos antesdo início da pesquisa. Já o outroestudo foi feito com 134 adultossaudáveis, porém com excesso <strong>de</strong>peso, e 144 mulheres entre as queforam curadas do câncer <strong>de</strong> mama.No primeiro estudo, as 200 mulheresrespon<strong>de</strong>ram um questionáriofeito pela Universida<strong>de</strong> da Califórnia,Los Angeles, para medir o nível<strong>de</strong> solidão que cada uma sentia.Foram coletadas, também, amostras<strong>de</strong> sangue <strong>de</strong>ssas participantespara que os pesquisadores pu<strong>de</strong>ssemmedir os níveis <strong>de</strong> anticorpos contraos vírus Epstein-Barr, que provoca amononucleose, e o citomegalovírus(CMV), pertencente ao grupo <strong>de</strong> vírusda herpes e da catapora.De acordo com os pesquisadores,ambos os vírus são comunsnos humanos e po<strong>de</strong>m permanecerinativos no organismo dapessoa infectada, porém, a partirdo momento que são ativados,elevam os níveis <strong>de</strong> anticorpos,mesmo que não causem sintomascaracterísticos das doenças.Após a análise dos resultados,a pesquisa constatou queas participantes que se sentiammais solitárias foram as queapresentaram os maiores níveis<strong>de</strong> anticorpos contra os dois vírus,caracterizando, assim, a reativação<strong>de</strong>les. Além disso, essasmulheres apresentaram mais sintomascomo dores e fadiga.Já a segunda parte da pesquisaconcentrou-se na análise dos níveis<strong>de</strong> proteínas que, em gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s,estão relacionadas a quadros<strong>de</strong> inflamação no organismo e que,portanto, são capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ardoenças coronarianas, Alzheimer,comprometimento cognitivo,diabetes tipo 2 e artrite reumatoi<strong>de</strong>.Os participantes, então, foram submetidosa uma situação estressante:eles tiveram que resolver uma questão<strong>de</strong> matemática na frente <strong>de</strong> umacâmera <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o e na presença <strong>de</strong>três jurados. Logo após o <strong>de</strong>safio, ogrupo teve que tomar um compostochamado lipopolissacarí<strong>de</strong>o, feitocom uma molécula encontrada embactérias, capaz <strong>de</strong> provocar respostaimune no organismo.Foi constatado que aquelesque ficaram mais estressados sentirammais solidão, que representauma forma <strong>de</strong> estresse. Além disso,apresentaram maiores níveis <strong>de</strong>proteína interleucina 6, que é associadaa quadros <strong>de</strong> inflamação,em resposta à situação <strong>de</strong> estresse.A pesquisa concluiu, portanto, quepessoas sozinhas apresentam maiorrisco <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do que aquelas quesão mais socialmente ativas.


Março <strong>2013</strong> // <strong>APCD</strong> Jornal 19A solidão na literaturaA solidão costuma ser um tema recorrente na literatura nacional e internacional, mostrando que se trata <strong>de</strong> um estado <strong>de</strong> espírito constante no homem. Representado <strong>de</strong>diversas formas e presente nos mais diversos gêneros literários, o tema po<strong>de</strong> vir tanto na história <strong>de</strong> uma personagem que sofre por um amor não correspondido, quanto natrajetória <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> quem busca o autoconhecimento. Confira, abaixo, uma lista <strong>de</strong> livros que falam sobre o assunto.“Depressões”, <strong>de</strong> Herta Müller: vencedorado Prêmio Nobel <strong>de</strong> Literatura em2009, a autora <strong>de</strong>screve em sua obra ahistória <strong>de</strong> uma jovem que vive numacomunida<strong>de</strong> fechada que parece vivernos confins da Segunda GuerraMundial até os anos 1980, quando opaís vivia <strong>de</strong>ntro dos parâmetros dosocialismo. O cenário das histórias éuma região limítrofe da Romênia coma Hungria e a Sérvia, on<strong>de</strong> a autoranasceu. Filha <strong>de</strong> um integrante das SS,as tropas <strong>de</strong> elite dos nazistas, HertaMüller nasceu em 1953, na Romênia,on<strong>de</strong>, como integrante da minoria alemã,foi perseguida, presa e torturada.“A obscena senhora D,” <strong>de</strong> HildaHilst: após a morte <strong>de</strong> seu amante,a personagem da trama se recolheno vão da escada, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> quasenunca sai, para falar “<strong>de</strong>ssa coisaque não existe, mas é crua e viva,o Tempo”. A obra fala sobre <strong>de</strong>samparo,a condição humana, o apodrecimentoda carne e a alma conturbada.Hilda Hilst foi uma poeta,ficcionista, cronista e dramaturgabrasileira, consi<strong>de</strong>rada pela críticaespecializada como uma das maioresescritoras em língua portuguesado século XX.“O homem duplicado”, <strong>de</strong> José Saramago:o livro conta a história<strong>de</strong> Tertuliano Máximo Afonso, umprofessor <strong>de</strong> História solitário que,certo dia, ao assistir a um filme,<strong>de</strong>scobre que é um homem duplicado.Ao olhar para a personagemprincipal do ví<strong>de</strong>o, ele se reconheceem outro corpo, idêntico ao <strong>de</strong>lepróprio. A obra fala sobre umasocieda<strong>de</strong> que cultiva a individualida<strong>de</strong>e sobre como que o mundoglobalizado faz com que as pessoaspercam suas i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s.“O primeiro dia da segunda morte”,<strong>de</strong> Mara Bergamaschi: um livro quetrata da morte e da solidão, masque, acima <strong>de</strong> tudo, fala da vida edas tentativas - bem-sucedidas ounão - <strong>de</strong> reescrevê-la. O romanceconta a história <strong>de</strong> uma meninaque é morta pela segunda vez, masque já estava assim há décadas,vagando como mera espectadorado mundo dos vivos, sendo vistaapenas por outra garota, tão invisívele sozinha quanto ela.“Mar Azul”, <strong>de</strong> Paloma Vidal: o romancefala sobre a relação entreuma mulher e seu pai, um argentinoradicado em Brasília. Depois que elemorre, ela começa a ler seus ca<strong>de</strong>rnos<strong>de</strong> memórias, enquanto se <strong>de</strong>dicaa escrever seus próprios diários.A obra explora o tema da busca <strong>de</strong>uma origem e <strong>de</strong> uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>,abordando sentimentos como memória,busca, <strong>de</strong>samparo e medo.


20 <strong>APCD</strong> Jornal // Março <strong>2013</strong>ORIENTANDO O CLINICO CLÍNICOOclusão na clínica do dia a diaSequência <strong>de</strong> fotos ilustrando o processo da Plástica Oclusal: <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o caso inicial ao diagnóstico em articulador, o enceramento, o teste das máscaras mol<strong>de</strong>s e o caso reconstruído somente com resinas diretas1) Qual a importância doestudo da oclusão <strong>de</strong>ntária?João Palmieri: A compreensãodo funcionamento dos <strong>de</strong>ntes<strong>de</strong>veria ser tão ou mais prioritáriaque o estudo da anatomia <strong>de</strong>ntária.A i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> aparelho estomatognáticoparece ser ainda algomuito vago. Isto nos leva a buscarmateriais mais resistentes (metaise zircônia) e soluções mais radicais(implantes) para resolverquestões que têm mais a ver como <strong>de</strong>sequilíbrio na função do quecom a falta <strong>de</strong> resistência. Nocaso dos implantes, por exemplo,há 20 anos, quando fui à busca<strong>de</strong> informação e formação sobrea osseointegração e seus resultadosmaravilhosos, imaginavaque, uma vez dominando a tecnologia,meus problemas seriamfacilmente resolvidos. Foi precisoo tempo, <strong>de</strong>z anos, para ver que ofracasso dos <strong>de</strong>ntes originais serviacomo uma prévia dos fracassosdos implantes. Ou seja, todavez que substituímos um <strong>de</strong>nteperdido por um implante semavaliar a biomecânica oclusal,corremos um risco muito gran<strong>de</strong><strong>de</strong> também per<strong>de</strong>r o implante.Sendo assim, o estudo da oclusãoaplicada à Odontologia Restaura-dora é fundamental para a longevida<strong>de</strong><strong>de</strong> nossos trabalhos e paraa manutenção da integrida<strong>de</strong> dosistema estomatognático.2) Se o estudo da oclusão étão importante, por que várioscursos <strong>de</strong> graduação estão removendoa disciplina <strong>de</strong> sua gra<strong>de</strong>?João Palmieri: Esta é umaquestão muito complexa. Na faculda<strong>de</strong>cumpri a disciplina <strong>de</strong> fisiopatologiada oclusão. Aprenditoda uma teoria que julguei <strong>de</strong>maishermética e, posteriormente,<strong>de</strong>snecessária. Mais tar<strong>de</strong>, retorneià mesma universida<strong>de</strong> e tive achance <strong>de</strong> ser o professor da mesmadisciplina. Ensinei o que haviaaprendido. E escutei dos alunosque oclusão era algo in<strong>de</strong>cifrável.Mais do que isto, acompanhei asugestão <strong>de</strong> extinção da disciplinae a proposta: cada especialida<strong>de</strong>se responsabilizaria por ensinar a“sua” oclusão. Como se existisse aoclusão da Ortodontia, da Periodontia,da Implantodontia, e daPrótese... Foi preciso um gran<strong>de</strong>professor como o Anibal Alonsopara me mostrar e alertar queoclusão <strong>de</strong>ntária humana é umaciência só. Ela serve a toda Odontologia.E é preciso o estudo <strong>de</strong> umaoclusão aplicada, o que vá alémda mera <strong>de</strong>scrição anatômica doscomponentes, e que mostre que o<strong>de</strong>sequilíbrio oclusal é tão perniciosocomo é a placa bacteriana.Parafraseando o professor Anibal,toda oclusão <strong>de</strong>sequilibrada oclui.Ela não consegue é <strong>de</strong>socluir. E éeste tipo <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong> oclusão que<strong>de</strong>veria abrir todo curso <strong>de</strong> graduaçãoem Odontologia.3) O uso do articulador érealmente imprescindível noscasos <strong>de</strong> reabilitação oral?João Palmieri: O articuladorsemi-ajustável ou mesmo o <strong>de</strong>valores médios é uma ferramentamuito simples e barata paraser <strong>de</strong>sprezada. O que aconteceé que o seu uso correto é negligenciado.Os registros necessáriospara montar um par <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>losem um articulador não <strong>de</strong>mandammais do que vinte minutos,incluídos aí a obtenção dos mol<strong>de</strong>s.A adoção <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>finição<strong>de</strong> relação central mais anteriore superior dos côndilos na fossae as diversas maneiras <strong>de</strong> obtermoseste registro (que é apenasum registro ortopédico) <strong>de</strong>veriamestar sendo ensinadas e treinadasem todas as graduações epós-graduações. Um articuladoré um instrumento tão simplesquanto um espelho e uma pinçaclínica. É uma ferramenta quenos permite transportar os movimentose posições possíveis daboca <strong>de</strong> nossos pacientes parauma bancada <strong>de</strong> laboratório.4) Se o equilíbrio da oclusãoé tão importante, como justificaros inúmeros sucessos obtidosna reconstrução dos seis<strong>de</strong>ntes anteriores superiores?João Palmieri: Como afirmeiantes, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do alinhamentodos <strong>de</strong>ntes, toda bocaoclui. E é na maneira como ela<strong>de</strong>soclui que surgem os problemas.Um passo importantíssimopara gerar <strong>de</strong>soclusão é a reconstruçãoda guia anterior. Quandoalinhamos ou reconstruímos osseis <strong>de</strong>ntes superiores, conscienteou inconscientemente, melhoramosa <strong>de</strong>soclusão dos nossospacientes. Com isto, conseguimosum bom número <strong>de</strong> casos “bemsucedidos”. No entanto, quantomaior o nível <strong>de</strong> parafunção doindivíduo, maior a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> uma oclusão e uma <strong>de</strong>soclusãoplanejada e equilibrada. E éexatamente para estes casos quea “Odontologia dos seis <strong>de</strong>ntes”não apresenta respostas satisfatórias.Po<strong>de</strong>ria afirmar que é maisfácil uma oclusão planejada gerarum sorriso bonito do que um sorrisobonito gerar uma boca equilibrada.Mas não posso <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong>reconhecer que, ao reproduzirmosformas i<strong>de</strong>ais na bateria labialsuperior, acabamos gerandoa tão necessária <strong>de</strong>soclusão.5) O trauma oclusal po<strong>de</strong>causar doença periodontal?João Palmieri: Este é um <strong>de</strong>batemuito antigo. Glickman eWaerhaug se opuseram duranteanos e geraram mais perguntasdo que respostas. Gostaria <strong>de</strong> citaro trabalho <strong>de</strong> Stephen Harrele da Marta Nunn (Is there an associationbetween occlusion andperiodontal <strong>de</strong>struction?: Yes- occlusal forces can contributeto periodontal <strong>de</strong>struction. StephenK. Harrel, Martha E. Nunn, eWilliam W. Hallmon JADA Outubro2006 137(10): 1380-1392) comoum estudo bastante esclarecedor.Trata-se <strong>de</strong> um estudo <strong>de</strong> coorte(longitudinal) com um acompanhamento<strong>de</strong> 15 anos e com umaamostra bastante expressiva. Neleestá dito que o risco relativo dotrauma oclusal é maior que o dosexo, do tabagismo e mesmo daqualida<strong>de</strong> da higiene. Em absolutoele nega o papel bacteriano nadoença periodontal, apenas avaliao componente oclusal neste processo.Para encerrar, gostaria <strong>de</strong>citar um outro artigo: Lytle JD.Clinician’s in<strong>de</strong>x of occlusal disease:<strong>de</strong>finition, recognition, andmanagement. Int J PeriodonticsRestorative Dent. 1990;10(2):102-23. Quando percebemos a existênciada doença oclusal fica muitomais fácil enten<strong>de</strong>r o papel que oestudo da oclusão representa paraa Odontologia clínica.6) Para terminar, po<strong>de</strong>rianos dizer qual o objetivo <strong>de</strong> seuProjeto Plástica Oclusal?João Palmieri: A reabilitaçãooclusal plástica, ou simplesmentePlástica Oclusal, foi a maneiraque <strong>de</strong>senvolvemos para aplicartodos os princípios <strong>de</strong> oclusãoque <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos <strong>de</strong> uma maneiramais econômica, tanto no sentidopecuniário como no sentidobiológico (uma vez que esmalte e<strong>de</strong>ntina são inteiramente preservados).No começo, pensávamosque aos poucos po<strong>de</strong>ríamos substituiras restaurações em resinadireta por trabalhos cerâmicos.Nosso objetivo era po<strong>de</strong>r instalarna boca <strong>de</strong> nossos pacientes umensaio <strong>de</strong> uma reabilitação. Noentanto, acabamos nos <strong>de</strong>parandocom uma longevida<strong>de</strong> dos trabalhosacima do prazo esperado.Hoje, é comum substituirmos resinapor nova resina direta. Assim,nosso objetivo inicial, <strong>de</strong> reabilitarintegralmente a oclusão, começaa evoluir para a divulgaçãoe ensino da técnica para que maiscolegas e pacientes percebam osinúmeros benefícios <strong>de</strong> reabilitartodo o conjunto oclusal, e nãoapenas <strong>de</strong> peças isoladas.// Coluna organizada por Victor Clavijo //// Respostas e fotos cedidas por JoãoPalmieri - Formado em Odontologiapela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília(UnB) em 1986, com mestrado emCiências da Saú<strong>de</strong> centrado emPrótese Dentária na mesma UnB,especialização em Implantodontiapela ABO-DF e especialização emDiagnóstico e Reabilitação Oclusalpela Clínica DATO- Buenos Aires //


Março <strong>2013</strong> // <strong>APCD</strong> Jornal 21Mulheres são maioria na OdontologiaCirurgiãs-Dentistas li<strong>de</strong>ram em 25 dos 27 estados brasileiros e representam mais<strong>de</strong> 50% do número <strong>de</strong> congressistas que circularam no CIOSP <strong>2013</strong>// Texto Mariana Pantano //Segundo dados da Pnad (PesquisaNacional <strong>de</strong> Amostra por Domicílio),publicada pelo IBGE (Instituto Brasileiro<strong>de</strong> Geografia e Estatística) em2012, o Brasil tem quase 6 milhões<strong>de</strong> mulheres a mais quehomens. Embora o número<strong>de</strong> homens no Brasiltenha aumentado2,5% entre 2009 e2011, ao passar <strong>de</strong> 93,4milhões para 94,7 milhões,isso não foi o suficiente para ultrapassaro número <strong>de</strong> brasileiras,cuja população avançou <strong>de</strong> 98,3milhões para 100,5 milhões.Com isso, os homens representam48,5% da população e asmulheres, 51,5%. Entre as regiõesbrasileiras, o Su<strong>de</strong>ste é a regiãobrasileira com o maior número <strong>de</strong>homens e <strong>de</strong> mulheres, segundo olevantamento. Eles são 39,6 milhões,enquanto elas chegam àmarca <strong>de</strong> 42,5 milhões.Logo, não é a toa que elastambém são a maioria no mercado<strong>de</strong> trabalho. O número<strong>de</strong> mulheres que trabalhamfora passou dos 53%, em2002, para 61%, em 2012. Osdados são do estudo – realizadono ano passado – pela TargetGroup In<strong>de</strong>x, do IBOPE Media, ese referem às populações <strong>de</strong> 18a 64 anos das principais capitaise regiões metropolitanas do País(São Paulo, Rio <strong>de</strong> Janeiro, PortoAlegre, Curitiba, Belo Horizonte,Salvador, Recife, Fortaleza, Brasíliae nos interiores <strong>de</strong> São Paulo edas regiões Sul e Su<strong>de</strong>ste). Entre2004 e 2012, o número <strong>de</strong> mulheresque afirmam ser o ‘chefeda família’ aumentou <strong>de</strong> 29%, em2002, para 35%, em 2012.Há pouco mais <strong>de</strong> 100 anos,as mulheres não tinham a liberda<strong>de</strong><strong>de</strong> hoje, nem sequer podiamtrabalhar, e muitas nem chegavama estudar. Há apenas 81 anos adquiriramo po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> votar e, agora,ocupam cargos <strong>de</strong> importância napolítica, vi<strong>de</strong> exemplo, a presi<strong>de</strong>ntado Brasil, Dilma Roussef.Com essa liberda<strong>de</strong>, tiveram umanova conquista: a <strong>de</strong> cursarem o Ensino Superior.Dados do Censo Demográfico 2010,divulgados em 2012 pelo Instituto Brasileiro<strong>de</strong> Geografia e Estatística (IBGE), mostramque a frequência nas faculda<strong>de</strong>s já émajoritariamente feminina, o que acaba serefletindo no mercado <strong>de</strong> trabalho. Entreo total <strong>de</strong> pessoas com 25 anos ou mais,12,5% das mulheres e 9,9% dos homens tinhampelo menos o nível superior completonaquele ano. No mesmo grupo etário, entreas pessoas ocupadas, a diferença é aindamaior: 19,2% das mulheres tinham nívelsuperior completo, enquanto na participaçãomasculina o índice era <strong>de</strong> 11,5%.Todos esses números refletem diretamentena Odontologia. De acordo como livro “Perfil Atual e Tendências do Cirurgião-DentistaBrasileiro”, <strong>de</strong> 2010, asmulheres são maioria na profissão em 25estados brasileiros. Há 40 anos, eram 10%do total, e, hoje, esse percentual é <strong>de</strong> 56%.No CIOSP <strong>2013</strong>, realizado entre os dias31 <strong>de</strong> janeiro e 03 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> <strong>2013</strong>,dos 65.488 mil congressistas que circularamno evento, 54,5% eram formados porCirurgiãs-Dentistas, e entre os 16.626 acadêmicos,50,5% eram do sexo feminino.As mulheres vêm se <strong>de</strong>stacando naOdontologia, em diversas especialida<strong>de</strong>s,ocupando diversos cargos no corpo docente,ministrando cursos, e assumindo postose funções importantes frente às entida<strong>de</strong>srepresentativas da classe.A primeira citação <strong>de</strong> uma mulheratuante na Odontologia foi em 1813, emLisboa (Portugal), no “Registro da Carta <strong>de</strong>Confirmação <strong>de</strong> Dentista”, <strong>de</strong> Januaria TherezaFerreira, e assinada pelo Cirurgião-Mor,o Conselheiro José Correia Picanço, brasileiroe figura <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque na Corte.As primeiras mulheres ligadas àOdontologia apareceram como auxiliares<strong>de</strong> seus maridos, assumindo a profissãoapós o falecimento <strong>de</strong>les. Durante o séculoXVIII até meados do século XIX, eramuito difícil para a mulher adquirir umtítulo nas escolas superiores. Somenteem 1873, as universida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Genebra eZurick passaram a aceitá-las. No Brasil,somente em 1899, após quinze anos dacriação do curso <strong>de</strong> Odontologia da Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong> Medicina no Rio <strong>de</strong> Janeiro,no ano <strong>de</strong> 1884, formou-se a primeiraCirurgiã-Dentista, Isabela Von Sydow. Nofinal do século XIX, havia restrições legaisquanto ao ingresso da mulher nas Faculda<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Medicina do Império. Em 1879,um <strong>de</strong>creto estabelecia que era facultativaa inscrição <strong>de</strong> indivíduos <strong>de</strong> sexofeminino, para as quais haveria nas aulas‘lugares separados’.Somente a partir da década <strong>de</strong> 1970,observou-se, no Brasil, um incrementogradual da força <strong>de</strong> trabalho feminina naárea da saú<strong>de</strong>, inclusive na Odontologia.A área médica e odontológica, profissõesexercidas quase que exclusivamente, atéentão, por homens, passam a ser exercidaspelas mulheres.Depois <strong>de</strong> tantas lutas, a figura femininavem galgando novas posições,transpondo alguns obstáculos e rompendoparadigmas. Por isso, no Dia Internacionalda Mulher, celebrado em08 <strong>de</strong> março, a <strong>APCD</strong> parabeniza todasas Cirurgiãs-Dentistas que trabalhamem prol da socieda<strong>de</strong> e lutam por umaOdontologia melhor.


22 <strong>APCD</strong> Jornal // Março <strong>2013</strong>Notícias da ABCDAssociação Brasileira <strong>de</strong> Cirurgiões-Dentistasabcd@abcdbrasil.org.brHomenagem aoDr. José BarbosaCIOSP: quevenha o próximo!Tive o prazer <strong>de</strong> conhecer estegran<strong>de</strong> homem, que <strong>de</strong>dicou sua vidaà Odontologia e era exemplo no quefazia. O Dr. José Barbosa Machado,com 85 anos, se tornou referênciapara os futuros profissionais da área etambém para os contemporâneos.Dedicado em tempo integral àOdontologia - especialista em Prótese,Reabilitação Oral e Prótese sobreImplantes - era reconhecido por suaexcelência tanto pelos Cirurgiões--Dentistas da Região Metropolitanada Baixada Santista, como por profissionais<strong>de</strong> todo o País, pelas palestrasque ministrou ao longo <strong>de</strong> sua vida,em diversas cida<strong>de</strong>s brasileiras. Realizoucursos também no exterior - Argentinae Peru.Além <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> profissional,Dr. José Barbosa era estudioso,com gran<strong>de</strong> conhecimento científico.Para muitos foi um gran<strong>de</strong>professor. Bastava uma conversapara que os conceitos éticos econduta profissional fossem transmitidos.Com sua ânsia em apren<strong>de</strong>r,foi fundador <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> estudosem Santos e São Paulo.Tanta <strong>de</strong>dicação foi reconhecidaquando recebeu a MedalhaHonorífica “Profissional do Ano”,pela Associação <strong>de</strong> Cirurgiões--Dentistas da Baixada Santista(ACDbs), ocasião em que tive ahonra <strong>de</strong> estar presente, em 2004.Além <strong>de</strong> praticar com excelênciaa Odontologia, também era sócioativo <strong>de</strong>ntro da ACDbs. Recebeu, inclusive,Medalha <strong>de</strong> Mérito Classista“Dr. Flávio Alves <strong>de</strong> Moura Ribeiro”,por completar 50 anos como associado.Até os últimos dias <strong>de</strong> vidaera membro ativo do Conselho Fiscalda ACDbs.Uma perda significativa para todosos Cirurgiões-Dentistas, que per<strong>de</strong>mnão só um amigo, mas tambémuma gran<strong>de</strong> referência profissional.Meus sinceros sentimentos à família.Nosso amigo <strong>de</strong>ixa a esposa Verae os três filhos, Verinha e os cirurgiões--<strong>de</strong>ntistas Dra. Silvia Machado Rezen<strong>de</strong>e Dr. Maurício Machado, que tiveramo pai como gran<strong>de</strong> incentivador.// Texto Silvio Cecchetto - Presi<strong>de</strong>nteda ABCD //Reunião do Conselho Nacional <strong>de</strong> Representantes da ABCD realizada durante o CIOSP <strong>2013</strong>O CIOSP <strong>2013</strong> - I Congresso Interdisciplinarda <strong>APCD</strong> superou as melhores expectativasnos quesitos qualida<strong>de</strong> científica,interativida<strong>de</strong> e audiência. Aliás, registrouaumento significativo no que concerne aonúmero <strong>de</strong> profissionais reunidos em tornoda apresentação <strong>de</strong> trabalhos científicos,cursos, fóruns e produtos relacionados àOdontologia e saú<strong>de</strong> bucal. No total, 92.711mil congressistas marcaram presença, representando15,84% participantes a maisem relação à edição 2012. “É uma audiênciaque confere ao encontro ainda mais credibilida<strong>de</strong>.A tendência é <strong>de</strong> que, em 2014, tenhamosfeira, oferta <strong>de</strong> cursos, número <strong>de</strong>participantes e estrutura até maiores. Nesseano, alocamos dois pavilhões para comportaro congresso; para o próximo, provavelmenteteremos três pavilhões”, comentaSilvio Cecchetto, presi<strong>de</strong>nte da AssociaçãoBrasileira <strong>de</strong> Cirurgiões-Dentistas (ABCD).Os elogios foram unânimes à programaçãocientífica, feira <strong>de</strong> negócios, presençados colegas etc. Isso sem mencionara satisfação <strong>de</strong> ter na abertura o SecretárioEstadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Giovanni Cerri, e oCoor<strong>de</strong>nador Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Bucal doMinistério da Saú<strong>de</strong>, Gilberto Pucca. Váriasoutras autorida<strong>de</strong>s brasileiras na área<strong>de</strong> Odontologia também prestigiaram oCIOSP, como a Fe<strong>de</strong>ração Dentária Internacional(FDI), a Associação Brasileira <strong>de</strong>Odontologia (ABO), a Fe<strong>de</strong>ração Nacionaldos Odontologistas (FNO) e a Fe<strong>de</strong>raçãoInterestadual dos Odontologistas (FIO).“Acredito que nunca vivemos um momentotão próspero na Odontologia, se somadasas entida<strong>de</strong>s presentes, todas com omesmo objetivo”.A gran<strong>de</strong> inovação do CIOSP <strong>2013</strong> foia programação, focada nas especialida<strong>de</strong>sodontológicas, estas agrupadas em <strong>de</strong>zmódulos científicos e totalizando 140 cursos.Foram ofertadas 300 horas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>scom palestrantes <strong>de</strong> 50 países e a 16ªFeira Internacional <strong>de</strong> Odontologia <strong>de</strong> SãoPaulo (FIOSP) conseguiu reunir 220 expositores<strong>de</strong> 23 países, incluindo o Brasil.Também se <strong>de</strong>u o III Fórum Nacional<strong>de</strong> Convênios e Cre<strong>de</strong>nciamentos, compostopelas entida<strong>de</strong>s odontológicas nacionaisjá citadas acima - CFO, FIO, FNO,ABO, ABCD -, no qual ocorreu o <strong>de</strong>bate“Evolução Histórica da Regulação daOdontologia na Saú<strong>de</strong> Suplementar”.Além <strong>de</strong> discutir o ingresso na profissãoe a expansão do mercado odontológico,também entrou em pauta a preocupaçãoem manter o sigilo dos dados do pacientedurante o tratamento odontológico, alémda valorização do Cirurgião-Dentista.A edição do CIOSP 2014 será realizada<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> janeiro a 02 <strong>de</strong> fevereiro, no ExpoCenter Norte.// Texto Chico Damaso – Acontece Comunicaçãoe Notícias //// Foto Fernando Squadrani //


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www.apcd.org.br/clube<strong>de</strong>benefíciosToriba Veículos Veículos (11) 3977-2007 frotista@sampamotors.com.br www.apcd.org.br/clube<strong>de</strong>benefíciosVenda Brasil (VIVO) Telefonia (11) 2081-0619 geraldo.faria@vendabrasil.com.br www.apcd.org.br/clube<strong>de</strong>benefíciosWalmart Produtos / Magazine (11) 3003-6000 www.apcd.org.br/clube<strong>de</strong>benefíciosYepDoc Confirmação <strong>de</strong> consultas (11) 4302-5066 www.yepdoc.com.br/apcdAcesse o Clube <strong>de</strong> Benefícios da <strong>APCD</strong>: www.apcd.org.br/clube<strong>de</strong>beneficiosMais informações: 11 2223-2369 ou 11 2223-2370 coor<strong>de</strong>nacao.ss@apcdcentral.com.br


24 <strong>APCD</strong> Jornal // Março <strong>2013</strong>Fique por <strong>de</strong>ntro da <strong>APCD</strong>Defesa <strong>de</strong> ClassePL <strong>de</strong>termina que Cirurgiões-Dentistas nãopo<strong>de</strong>m realizar exames radiológicos em consultórios// Página 26 //Teatro <strong>APCD</strong>Veja os espetáculos que estão emcartaz// Página 29 //Dados estatísticos do CIOSP<strong>2013</strong> comprovam mais umavez o sucesso do evento// Foto Fernando Squadrani //Entre os dias 31 <strong>de</strong> janeiro e 03<strong>de</strong> fevereiro, Cirurgiões-Dentistas <strong>de</strong>diversos lugares do Brasil e do mundoestiveram reunidos em um dosmaiores eventos da Odontologia, oCIOSP <strong>2013</strong> – I Congresso Interdisciplinarda <strong>APCD</strong>, realizado no Centro<strong>de</strong> Exposições e Convenções ExpoCenter Norte. O evento superou asexpectativas e bateu novos recor<strong>de</strong>s.Os dados estatísticos finais doCIOSP <strong>2013</strong> comprovam o sucessodo evento e ratificam a confiançaque a classe odontológica e o setorindustrial e internacional têmno trabalho e na organização que a<strong>APCD</strong> possui em promover um dosmaiores congressos <strong>de</strong> Odontologiado mundo, sempre com a missão <strong>de</strong>oferecer conhecimento e aprimoramentotécnico-científico a todos osparticipantes. Confira os números:16ª FIOSPCategoriasNº InscritosCategoria por sexoFaixa etáriaNúmeroSecretariaHomensMulheres11 a 20 3.810Cirurgiões-Dentistas 65.488Acadêmicos 16.626Técnicos <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Bucal 883Auxiliares <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Bucal 2.912Técnicos em Prótese Dentária 1.713Outras profissões 127Acompanhantes/visitantes 4.565Ministradores 250Assistentes <strong>de</strong> ministrador 30Comissão Organizadora 78Apoio 29Dealers 1045,50% 54,50%41.177 50.53421 a 30 26.09131 a 40 26.86141 a 50 18.40751 a 60 11.17961 a70 3.41671 a 80 2.01681 a 90 931Total <strong>de</strong> congressistas 92.711ComercialExpositores 4.752Apoio apcd 188Montadores 1.638Prestadores <strong>de</strong> serviço 1.194Representantes comerciais 128Expositores institucionais 143Expositores alimentação 83Expositores institucionais internacionais 33Dealers/convidados <strong>de</strong> empresas 965Total comercial 9.124Total <strong>de</strong> participantes 101.835Nº <strong>de</strong> países participantes 23Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estan<strong>de</strong>sEmpresas nacionais 147Empresas internacionais 60Institucional nacional 6Institucional internacional 7Total 220Exposiçãom 2 disponívelÁrea nacional 12.387Área internaciomal 1.414Área institucuinal nacional 179Área institucional internacional 97Total 14.077m2 ocupado12.3871.4141799714.077


Março <strong>2013</strong> // <strong>APCD</strong> Jornal 25CIOSP <strong>2013</strong> – I Congresso Interdisciplinar da <strong>APCD</strong>Confira os trabalhos científicos premiados durante o CIOSP <strong>2013</strong>Fóruns Científicos1º Lugar - FÓRUM CIENTÍFICO - DENTÍSTICA / MATERIAIS DENTÁRIOS - FCI-002 - INFLUÊNCIA DA ABFRAÇÃO, MORFOLOGIA RADICULARE CARREGAMENTO NO COMPORTAMENTO BIOMECÂNICO DE PRÉ-MOLARES SUPERIORESAutor: Alexandre Coelho MachadoCoautores: Lorraine Vilela <strong>de</strong> SouzaFabrícia Araújo PereiraCrisnicaw VeríssimoPaulo Vinícius Soares2º Lugar - FÓRUM CIENTÍFICO - ODONTOPEDIATRIA - FCI-012 - IMPACTO DAS TICS (BLENDED LEARNING) APLICADAS AOS GRADUANDOSEM ODONTOPEDIATRIA DA FOUSPAutor: Cassio Jose Fornazari AlencarCoautores: Marcelo BoneckerAna Estela Haddad3º Lugar - FÓRUM CIENTÍFICO - ENDODONTIA - FCI-003 - ASSOCIAÇÃO ENTRE A ANEMIA FALCIFORME E NECROSE PULPARAutora: Cyrene Piazera Silva CostaCoautores: Erika Bárbara Abreu Fonseca ThomazSoraia <strong>de</strong> Fátima Carvalho SouzaFóruns Clínicos1º Lugar - FÓRUM CLÍNICO - ESTOMATOLOGIA - FCL-003 - LINFOMA DE HODGKIN PRIMÁRIO - UMA RARA MANIFESTAÇÃO NO PALATO DUROAutora: Eliana Maria MinicucciCoautores: Thalita A. FracalossiBruno Marcos Zeponi <strong>de</strong> MeloJéssica Eneas FulfaroMaria Aparecida Custódio Domingues2º Lugar - FÓRUM CLÍNICO - ORTODONTIA - FCL-009 - EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA (ERM) COMO AUXILIAR NO TRATAMENTO ORTO-DÔNTICO CORRETIVO. COMENTÁRIOS ATRAVÉS DE CASOS CLÍNICOSAutor: Vitor Hugo PanhocaCoautor: Wilson Humio Murata3º Lugar - FÓRUM CLÍNICO - IMPLANTODONTIA ORAL / ESTÉTICA - FCL-004 - SAUCERIZAÇÃO OU REMODELAÇÃO ÓSSEA? CONTROLEDA PERDA ÓSSEA PERIMPLANTARAutor: Reynaldo Porcaro FilgueirasCoautor: Waldir Benicasa <strong>de</strong> Castro LimaMesas Demonstrativas1º Lugar - MESA DEMONSTRATIVA - SAÚDE COLETIVA - MES-009 - MANUAL DE SAÚDE BUCAL: LEVANDO EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARAAS CRIANÇASAutor: Val<strong>de</strong>mar Pereira Mina NetoCoautor: Luiz Felipe Scabar2º Lugar - MESA DEMONSTRATIVA - ANATOMIA - MES-002 - A VISUALIZAÇÃO ELETROLUMINESCENTE DO RAMO TRIGÊMEO, MELHO-RANDO O ÍNDICE DE SUCESSO NA ANESTESIA ODONTOLÓGICAAutora: Ligia Maria Lopes <strong>de</strong> Oliveira HayasakiCoautores: Taciana GarciaMickaelle Araujo SaraivaTarley Eloy Pessoa <strong>de</strong> Barros3º Lugar - MESA DEMONSTRATIVA - BIOSSEGURANÇA - MES-005 - O QUE DEVEMOS SABER SOBRE O FILTRO PURIFICADOR DE ARCOMPRIMIDO DE USO ODONTOLÓGICO?Autor: Fernando Luzia FrancaPainéis1º Lugar - PAINEL - SAÚDE COLETIVA - PAI-009 - ODONTOLOGIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA: COMO O CIRURGIÃO-DENTISTA SE PERCEBENESTA ESTRATÉGIAAutora: Giara Honorata BusarelloCoautores: Luciane Campos GislonRaphael Nunes BuenoElisabete Rabaldo Bottan2º Lugar - PAINEL - ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES - PAI-370 - APLICAÇÃO DA ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES NOTRATAMENTO DE DIFERENTES TIPOS DE MALOCLUSÕESAutora: Caroline Mathias Carvalho De SouzaCoautores: Mariana Lago <strong>de</strong> Salles BrasilCarolina Ribeiro StarlingMarcos Alan Vieira BittencourtAndré Wilson Machado3º Lugar - PAINEL - PATOLOGIA BUCAL - PAI-433 - RELATO DE CASO RARO DE TUMOR NEUROECTODÉRMICO MELANÓTICO DA INFÂNCIAAutora: Ana Marcia Viana WanzelerCoautores: Sergio <strong>de</strong> Melo Alves JuniorJosé Thiers Carneiro JuniorFabrício Mesquita TujiPrêmio ADA1º Lugar - PRÊMIO ADA/<strong>APCD</strong> - MICROBIOLOGIA - ADA-001 - PH OF CANDIDA ALBICANS BIOFILM MODULATES THE SUSCEPTIBILITYTO FLUCONAZOLEAutora: Andrea Araujo De VasconcellosCoautores: Letícia Machado GonçalvesAltair Antoninha Del Bel CuryWan<strong>de</strong>r José da Silva2º Lugar - PRÊMIO ADA/<strong>APCD</strong> - CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL - ADA-002 - ORTHODONTIC RETENTION ON DENTAL ANDSKELETAL MAXILLARY TRANSVERSE STABILITY AFTER SURGICALLY ASSISTED RAPID MAXILLARY EXPANSION (SARME) USING LASER SCANNERAutora: Gabriela Pereira Ribeiro PradoCoautores: Max Domingues PereiraJoão Pedro Rocha BilóFabianne Magalhães Girardin Pimentel FurLydia Massako Ferreira3º Lugar - PRÊMIO ADA/<strong>APCD</strong> - ODONTOPEDIATRIA - ADA-003 - DIVERGENCES IN ASSESSMENT OF CARIES LESIONS ACTIVITY STATUSON OCCLUSAL SURFACES USING VISUAL INDICESAutora: Isabela Floriano Nunes MartinsCoautores: Gabriela Cunha BoniniFausto Me<strong>de</strong>iros Men<strong>de</strong>sKim Rud EkstrandMariana Minatel BragaGaleria do SorrisoNão houve trabalhos premiados.Fonte: Decofe


26 <strong>APCD</strong> Jornal // Março <strong>2013</strong>Projeto <strong>de</strong> Lei po<strong>de</strong> tirar autonomia do Cirurgião-Dentistapara realizar exames radiográficosPL 3.661/2012<strong>de</strong>termina que apenastécnicos e tecnólogosem Radiologia po<strong>de</strong>mrealizar procedimentosradiográficos naOdontologia. <strong>APCD</strong>e <strong>de</strong>mais entida<strong>de</strong>sodontológicaspe<strong>de</strong>m para classese mobilizar contra<strong>de</strong>liberação// Texto Mariana Pantano //Tramita no CongressoNacional, aguardando parecerda Comissão <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong>Social e Família (CSSF), o Projeto<strong>de</strong> Lei 3.661/ 2012, elaboradopelo Conselho Nacional dos Técnicosem Radiologia (Conter), eapresentado pelo senador PauloPaim (PT/RS), que <strong>de</strong>libera sobrea atuação do técnico e tecnólogoem Radiologia na área da saú<strong>de</strong>,e altera a Lei 7.394, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> outubro<strong>de</strong> 1985.O projeto dispõe sobre o exercíciodas profissões <strong>de</strong> técnico e tecnólogoem Radiologia e <strong>de</strong> bacharel emCiências Tecnológicas, interpretandoque a ativida<strong>de</strong> radiológica é inerenteapenas aos profissionais da Radiologia,o que preocupa as <strong>de</strong>maisprofissões que fazem uso do procedimentoradiológico <strong>de</strong> forma legal.O PL <strong>de</strong>termina que o Cirurgião-Dentistanão po<strong>de</strong> realizarexames radiológicos em seu consultório,sendo esse tipo <strong>de</strong> exame umaação privativa do técnico <strong>de</strong> radiologia.Isso, se aprovado, <strong>de</strong>terminaque todo consultório odontológiconecessite <strong>de</strong> um técnico em radio-logia para operar o aparelho <strong>de</strong> RX.O Projeto <strong>de</strong> Lei em questãoafronta as competências do Cirurgião-Dentista,principalmenteem seu artigo 1º, parágrafoúnico, inciso I, e no seu artigo2º, incisos III e IV, com relação àRadiologia Odontológica.No dia 6 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012,ocorreu uma audiência pública naComissão <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social e Família(CSSF), da Câmara dos Deputados,para <strong>de</strong>bater sobre o Projeto <strong>de</strong>Lei 3.661/2012. Durante a audiênciapública, representantes da áreamédica e odontológica explanaramsobre a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esclarecer algunsartigos do Projeto <strong>de</strong> Lei.Por meio do <strong>de</strong>putado fe<strong>de</strong>ralGeraldo Tha<strong>de</strong>u (PSD-MG), o ConselhoFe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Odontologia (CFO)encaminhou aos principais membrosda CSSF envolvidos no <strong>de</strong>bate, umdocumento solicitando a a<strong>de</strong>quaçãolegislativa do PL 3.661/2012 parasuprimir a palavra ‘odontológico’, doinciso I, parágrafo único, artigo 1º, eincluir no parágrafo único do artigo1º “VII – os exames realizados exclusivamentepor Cirurgião-Dentista etécnico em saú<strong>de</strong> bucal, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> queeste profissional esteja sob a supervisãodo Cirurgião-Dentista”, entreoutras observações.O documento foi direcionadoao <strong>de</strong>putado Luiz Henrique Man<strong>de</strong>tta(DEM-MS), presi<strong>de</strong>nte daCSSF; à <strong>de</strong>putada Benedita da Silva(PT-RJ), relatora do PL; ao <strong>de</strong>putadoEleuses Paiva (PSD-SP), responsávelpelo requerimento das audiênciaspúblicas na CSSF; e à presi<strong>de</strong>nte doConselho Nacional <strong>de</strong> Técnicos emRadiologia, Val<strong>de</strong>lice Teodoro.A <strong>de</strong>putada Benedita da Silvagarantiu que o mérito do PL seráanalisado pela Comissão – CSSF– para garantir um consenso harmônicopara os profissionais quefazem uso da Radiologia.Após <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>sta Comissão, oPL 3.661/12 será encaminhado à Comissão<strong>de</strong> Trabalho, <strong>de</strong> Administraçãoe <strong>de</strong> Serviço Público. Em seguida,irá à Comissão <strong>de</strong> Constituição e Justiçae <strong>de</strong> Cidadania. Sendo aprovadonas três comissões, será encaminhadopara votação final em plenário.Mobilização da categoriaO diretor do Departamento<strong>de</strong> Defesa <strong>de</strong> Classe da <strong>APCD</strong>, JoãoAugusto Sant’Anna, afirma que seo projeto for aprovado como foioriginalmente concebido, coloca osraios-X odontológicos em igualda<strong>de</strong>com os raios-X médicos, “o que nãoé verda<strong>de</strong>, pois a potência, a área expostae o tempo <strong>de</strong> exposição são infinitamentemenores. Estão tratandonossos aparelhos como vilões e nãoexiste na literatura efeito <strong>de</strong>letérioquando usados corretamente. Semprequerem com novos projetos aumentara área <strong>de</strong> atuação <strong>de</strong> profissões,e o que acaba acontecendo é oaumento <strong>de</strong> custos e a exploração <strong>de</strong>mão <strong>de</strong> obra por poucos que sabemse aproveitar <strong>de</strong> mudanças.”João salienta que a <strong>APCD</strong> estáacompanhando a tramitação do projeto<strong>de</strong> lei e passa, agora, a mobilizara classe odontológica para se envolverno assunto. “Também usamos asmídias sociais para <strong>de</strong>ixar a classeatualizada em relação ao que vemacontecendo e, paralelo a isso, ativaros órgãos competentes da Odontologiaa interporem recursos a este PL.CFO, CROs e <strong>de</strong>mais autarquias <strong>de</strong>nossa profissão precisam nesta horausar os recursos dos Cirurgiões-Dentistaspara proteger o exercício daOdontologia, afinal, a regulamentaçãoprofissional é a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssasautarquias, entre outras.”O diretor <strong>de</strong>staca que os profissionaisprecisam acompanharmelhor os fatos que envolvem aOdontologia e aproveitar melhoras ferramentas disponíveis. “Muitasvezes, ficamos indignados compropagandas <strong>de</strong> clareadores, <strong>de</strong>cerveja e automóveis, mas não nosindignamos quando mexem nocerne <strong>de</strong> nossa profissão. Nossa categoriaprecisa ser mais inteligentee usar os mecanismos disponíveispara enaltecer a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> umbelo sorriso e uma função mastigatóriamais eficiente do que ser umaclasse <strong>de</strong> pessoas fechadas. Devemos,sim, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r, mas não acharque a simples menção ou imagem<strong>de</strong> um Cirurgião-Dentista traz o retrato<strong>de</strong> toda a categoria.”O professor associado e livre docentedo Departamento <strong>de</strong> Estomatologiada Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologiada Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo (Fousp),diretor clínico do Indor Radiologia edo Instituto Branemark (Bauru/SP),Israel Chilvarquer, diz que se o projetofor aprovado as consequências serãogravíssimas. “Em primeiro lugar, todoPL <strong>de</strong>veria ser discutido entre as partesenvolvidas. Não é aceitável queum senador da República não tenhaassessores que lhe informem queum Cirurgião-Dentista tem no seucurrículo acadêmico uma disciplinachamada Radiologia Odontológica,na qual programa e ementa forame são constantemente homologadose <strong>de</strong>vidamente analisados pelo colegiadouniversitário <strong>de</strong> qualquer instituição<strong>de</strong> Ensino Superior do Brasile do mundo. Assim sendo, <strong>de</strong>ntro daformação do Cirurgião-Dentista, eletem, em média, dois semestres dareferida disciplina, on<strong>de</strong> são ministradose treinados para execução <strong>de</strong>técnicas intra e extrabucais. Além daexecução, a disciplina possui conceitos<strong>de</strong> Estomatologia Clínica e PatologiaIntegrada. Nenhum técnico emRadiologia possui essa formação.”Chilvarquer <strong>de</strong>staca que outroaspecto catastrófico seria a inclusãona folha <strong>de</strong> pagamento doshonorários <strong>de</strong> no mínimo dois técnicosem Radiologia, “já que existeuma legislação peculiar na área dasaú<strong>de</strong>, que afirma que os técnicosem Radiologia não po<strong>de</strong>m trabalharmais do que 24 horas semanaisdivididas em seis dias por semana.A remuneração do salário base<strong>de</strong>ssa categoria é <strong>de</strong> R$ 1.320,00mais 40% <strong>de</strong> insalubrida<strong>de</strong>, maisINSS e FGTS, dando em média uma<strong>de</strong>spesa mensal <strong>de</strong> R$ 2.034,71 portécnico. Tirando o aspecto danosoeconômico, temos aí uma situaçãoinaceitável <strong>de</strong> uma subjugação <strong>de</strong>uma categoria profissional sobre aoutra sem bases legais. Possuímosum Conselho, um Sindicato, e váriasassociações <strong>de</strong> classe e somosregidos por um Código <strong>de</strong> Ética.Portanto, o PL fere a atuação <strong>de</strong>uma classe profissional <strong>de</strong>vidamenteregulamentada”, salienta Israel.O professor da EAP <strong>APCD</strong>,mestre e doutor em DiagnósticoBucal pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo (USP), Francisco O. TeixeiraPacca, <strong>de</strong>clara que “é realmentelamentável que tenhamos quediscutir este tipo <strong>de</strong> assunto. Noexercício da Odontologia, o recursoradiográfico é uma rotinano consultório odontológico. Éimportante ressaltar que o aluno<strong>de</strong> Odontologia, além <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>ra interpretar as imagens radiográficas,também apren<strong>de</strong>tecnicamente como funcionae como se opera o aparelho <strong>de</strong>raios-X, a manipular o pacientedurante o exame, revelar o filmeradiográfico etc. Esse projeto <strong>de</strong>lei cerceia o exercício da profissãoe é um absoluto retrocesso”.Fonte: CFOCOCIConfira as palestras promovidas pelo Conselho Científico da <strong>APCD</strong> em março. Agen<strong>de</strong>-se e participe!Departamento <strong>de</strong> PróteseBucomaxilofacialTema: “Novas técnicas <strong>de</strong> íris digitalizada parapróteses oculares em Prótese Bucomaxilofacial”Palestrante: Ricardo César dos ReisData: 14/03/13Horário: 20hLocal: <strong>APCD</strong> CentralDepartamento <strong>de</strong> OdontogeriatriaTema: “Halitose - Tratamento e prevenção empacientes idosos”Palestrante: Márcio TonoliData: 28/03/<strong>2013</strong>Horário: 20hLocal: <strong>APCD</strong> Central


28 <strong>APCD</strong> Jornal // Março <strong>2013</strong>CULTURAL/SOCIAL<strong>APCD</strong> participado Carnaval <strong>de</strong>São Paulo – <strong>2013</strong>O Departamento Cultural e Social da <strong>APCD</strong>,com total apoio da Diretoria da entida<strong>de</strong>, organizouum grupo <strong>de</strong> 27 pessoas que <strong>de</strong>sfilou na AlaForte Conceito, <strong>de</strong> uma tradicional escola <strong>de</strong> samba<strong>de</strong> São Paulo, a Vai-Vai.O grupo se reuniu na se<strong>de</strong> da <strong>APCD</strong>, on<strong>de</strong> foirealizado um <strong>de</strong>licioso happy hour e, <strong>de</strong>pois, saiuem ônibus fretado para o <strong>de</strong>sfile no sambódromo doAnhembi. Todos <strong>de</strong>sfrutaram <strong>de</strong> momentos inesquecíveise <strong>de</strong> muita emoção.Agra<strong>de</strong>cemos a todos os participantes e esperamoscontar com um número maior <strong>de</strong> associados no<strong>de</strong>sfile do ano que vem!// Texto Depto. Cultural e Social - cultural.social@apcdcentral.com.br- (11) 2223.2474 / 2319 //


Março <strong>2013</strong> // <strong>APCD</strong> Jornal 29TEATRO <strong>APCD</strong>Diogo Portugal faz apresentação única emcomemoração ao aniversário da <strong>APCD</strong>// Texto Paula Ricupero //// Foto divulgação //Para celebrar os 102 anosda Associação Paulista <strong>de</strong>Cirurgiões-Dentistas (<strong>APCD</strong>), ohumorista Diogo Portugal iráapresentar o show <strong>de</strong> stand--up comedy “Portugal é aqui”,no dia 05 <strong>de</strong> abril (sexta-feira),às 21h30, no Teatro da <strong>APCD</strong>.Sucesso na Internet, DiogoPortugal é um dos humoristasmais vistos na web, com mais<strong>de</strong> 20 milhões <strong>de</strong> acesso no siteYou Tube. Além <strong>de</strong> criar, interpretare dirigir seus espetáculos,o humorista também se<strong>de</strong>staca na TV, dividindo atualmenteo palco com LucianaGimenez no ‘Luciana By Night’.Foi finalista do primeiroPrêmio Multishow do BomHumor Brasileiro, ao lado dacomediante Claudia Rodrigues,e participou tambémdo concurso <strong>de</strong> humoristas doFantástico em 2005. Além <strong>de</strong>suas criações e apresentações,ele também procura e incentivanovos comediantes, sendoo organizador do maior festival<strong>de</strong> humor da América doSul, o Risorama, <strong>de</strong> Curitiba.Este ano Portugal também foicurador pela terceira vez do 3ºfestival <strong>de</strong> humor <strong>de</strong> São Paulo,o Risadaria.Com 5 tipos <strong>de</strong> apresentaçõesdiferentes, ‘Hã?!’, ‘Sentapra Rir’ , ‘Portugal é Aqui’,‘Fritada’ e ‘Acusticozinho’, ohumorista viaja pelo Brasil levandorisos por on<strong>de</strong> passa.Não fique <strong>de</strong> fora!Venha rir, se divertir ecomemorar conosco!ServiçoDia: 05 <strong>de</strong> abrilHorário: Sexta-feira , às 21h30Ingressos: Inteira - R$ 60,00,Meia - R$ 30,00, Associados<strong>APCD</strong>/ABCD - R$ 25,00Duração: De 60 a 70 minutosMais informações, acesse:www.apcd.org.br/teatroapcd


30 <strong>APCD</strong> Jornal // Março <strong>2013</strong>TURISMOVANTAGENS PARAASSOCIADOSCODEL/CDELUm triênio <strong>de</strong> sucessoConselho Deliberativo conquista mudanças importantes para a <strong>APCD</strong>http://www.apcd.org.br/turismo/hoteis.phpOferecemos aos associados da <strong>APCD</strong> e seus familiares asmelhores ofertas, localizações e condições <strong>de</strong> hospedagem emHotéis Fazenda, Pousadas e Colônias <strong>de</strong> Férias, com <strong>de</strong>scontos<strong>de</strong> até 20% sobre a tarifa praticada no dia.As reservas <strong>de</strong>vem ser solicitadas diretamente no hotel escolhido,informando ser associado da <strong>APCD</strong>. O <strong>de</strong>sconto seráconcedido mediante apresentação da carteirinha <strong>de</strong> sócio da<strong>APCD</strong> ou último boleto pago.Mais informações:Telefones: (11) 2223-2318 / 2223-2327/ 2223-2385Consulte os hotéis cre<strong>de</strong>nciados no sitehttp://www.apcd.org.br/turismo/hoteis.phpHá três anos nessa formação,com Uei<strong>de</strong> Fernando Fontanacomo presi<strong>de</strong>nte, e WaldyrRomão Junior como secretáriogeral, o Conselho Deliberativoda <strong>APCD</strong> acumula importantesconquistas e mudanças significativasno modo <strong>de</strong> trabalhoda Associação Paulista <strong>de</strong> Cirurgiões-Dentistas.O C<strong>de</strong>l/Co<strong>de</strong>lcumpriu com todas as suasobrigações, principalmente fazendocumprir os estatutos da<strong>APCD</strong> e, também, nos momentos<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões não constantes dosestatutos, especialmente antesda reforma estatutária. Contamoscom a presença da diretoriaexecutiva da <strong>APCD</strong> em todas asreuniões do C<strong>de</strong>l/Co<strong>de</strong>l, com aparticipação ativa do presi<strong>de</strong>nte,Adriano Albano Forghieri, etambém do Departamento Jurídico,na figura do assessor jurídico,André Depari.Também foi importante ocompromisso <strong>de</strong> manter os horárioscombinados <strong>de</strong>ssas reuniões,que agora começam eterminam em horário previstoem regimento. Importante citaro estreitamento das relaçõescom a diretoria executiva,o que viabilizou maior dinâmicano momento <strong>de</strong> relatare resolver problemas. Entre asações do Conselho Deliberativotambém estão a formação<strong>de</strong> uma Comissão Permanentepara Avaliação <strong>de</strong> Relatórios; oinício das reuniões online dasComissões do C<strong>de</strong>l/Co<strong>de</strong>l; cobrança<strong>de</strong> prazos estatutários;formação da Comissão Políticada <strong>APCD</strong>; e reativação do grupo<strong>de</strong> trabalho para projetos <strong>de</strong>valorização profissional.Além <strong>de</strong> todos esses trabalhosna gestão <strong>de</strong>ste conselho,o C<strong>de</strong>l passou a ter reuniõesitinerantes, com confraternizaçõesna véspera das mesmas,patrocinadas pelos conselheirosaniversariantes do mês.Por fim, ressalta-se a criação<strong>de</strong> um trabalho administrativopara elaborar um planejamentoque pense no futuro da <strong>APCD</strong>.O Conselho Deliberativo trabalhoudurante esses anos commuita <strong>de</strong>terminação e empenho,por se tratar do órgão fiscalizadorda entida<strong>de</strong>. Gostaríamos <strong>de</strong>agra<strong>de</strong>cer a toda diretoria executiva,ao presi<strong>de</strong>nte da associação,ao Decofe, ao empenho<strong>de</strong> todos os conselheiros, aosfuncionários da <strong>APCD</strong> e, em particular,a Lúcia, Karine, Magda eMesa diretiva do C<strong>de</strong>l/Co<strong>de</strong>lRafael, dos Conselhos, ao DepartamentoJurídico, em nome doAndré Depari, ao Departamento<strong>de</strong> Comunicação, em nome daBruna Oliveira, enfim, a todosque, <strong>de</strong> certa forma, contribuírampara que este Conselho <strong>de</strong>sempenhasseseu papel <strong>de</strong> formaíntegra e correta. O <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong>seus integrantes é <strong>de</strong> que essasconquistas perdurem, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<strong>de</strong> nomes e i<strong>de</strong>ais.// Texto Uei<strong>de</strong> Fernando Fontana -Presi<strong>de</strong>nte do Co<strong>de</strong>l/C<strong>de</strong>l • WaldyrRomão Júnior - Secretário Geraldo Co<strong>de</strong>l/C<strong>de</strong>l • 1º Secretário:-Olavo Bergamaschi Barros • 2ºSecretário - Heber Luis NogueiraFontão • 3º Secretário - FranciscoEugênio Loducca • 4º Secretário -José Mario <strong>de</strong> Mattos Baldo //// Foto Arquivo <strong>APCD</strong> Jornal //COELEleições da <strong>APCD</strong> - Gestão <strong>2013</strong>/2016O Conselho Eleitoral da <strong>APCD</strong>informa que em razão do cronograma<strong>de</strong> fechamento do <strong>APCD</strong>Jornal e, tendo em vista o novoestatuto da <strong>APCD</strong>, bem como aconferência e confirmação <strong>de</strong>todos os nomes que se inscreverampara as eleições da <strong>APCD</strong>,não houve tempo hábil para publicaçãodas chapas e dos nomesconcorrentes aos conselhos e <strong>de</strong>partamentoscientíficos da <strong>APCD</strong>Central nesta edição da publicação.Sendo assim, faremos estapublicação na próxima edição do<strong>APCD</strong> Jornal e também disponibilizaremosno site da <strong>APCD</strong> Central(www.apcd.org.br) em março.Dr. Roberto Shigueru MatsudaPresi<strong>de</strong>nte do COEL


Notícias da EAPArtur Cerri Diretor da Escola <strong>de</strong> Aperfeiçoamento Profissional da <strong>APCD</strong> arturcerri@uol.com.brMarço <strong>2013</strong> // <strong>APCD</strong> Jornal 31Reunião Paralelados professores da EAPFoi realizada no dia 02 <strong>de</strong> fevereiro,a tradicional Reunião Paralela dosprofessores da EAP <strong>APCD</strong>. Na oportunida<strong>de</strong>,foram abordados diversosassuntos <strong>de</strong> interesse geral. Umdos assuntos <strong>de</strong>liberados é que aEAP irá ministrar gratuitamente atodos os seus alunos e professorescursos <strong>de</strong> primeiros socorros e <strong>de</strong>exames complementares.Cursos do CTEAlém dos tradicionais cursos <strong>de</strong>TSB, TPD, entre outros, o CTE estáoferecendo, também, os seguintescursos: Iniciação ao Mundodo Vinho, Cuidador <strong>de</strong> Idosos,Auto-Maquiagem e MassagemTerapêutica. Mais informaçõesem www.apcd.org.br/eap/cteCursos <strong>de</strong> Especializaçãoe Aperfeiçoamento da EAPAcompanhe em nossa programaçãoos cursos oferecidos pela EAP<strong>APCD</strong>. São 15 cursos <strong>de</strong> especializaçãoem diversas áreas e 17 cursos<strong>de</strong> atualização. Compareça aosnossos cursos gratuitos oferecidosaos sábados. Veja a programaçãocompleta no <strong>APCD</strong> Jornal.Especializaçãoem OrtodontiaAproveite a oportunida<strong>de</strong> e façasua inscrição no curso <strong>de</strong> especializaçãodo professor Lucianoda Silva Carvalho, com cargahorária <strong>de</strong> 2.064 horas. O cursoé semanal e o investimento é <strong>de</strong>36X <strong>de</strong> R$ 1.500,00. Se preferir,obtenha informações diretamentecom o coor<strong>de</strong>nador: luscarvalho@uol.com.brBiblioteca da EAPMesmo durante as férias do mês<strong>de</strong> janeiro, foram atendidas 301pessoas pela Biblioteca Pilar Ostivar,e no mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro 297pessoas. Gradativamente, vem aumentandoo número <strong>de</strong> associadosque procuram nossa Biblioteca.Cursos sobreNovas TecnologiasAcompanhe em nossa programaçãoo curso sobre Novas Tecnologiasem Odontologia, que engloba:Fototerapia, Laserterapia,Fototerapia no Diagnóstico dasLesões Bucais e Terapia Fotodinâmica.O curso terá duração <strong>de</strong> oitohoras e será realizado no dia 16 <strong>de</strong>março. Investimento: R$ 50,00.Transmissão DiretaFoi realizado, em 31 <strong>de</strong> janeiro,durante o CIOSP <strong>2013</strong>, um cursosobre Cirurgia - Biópsia e AnátomoPatológico Ao Vivo. Para arealização <strong>de</strong>sse árduo trabalhofoi necessária a montagem <strong>de</strong>um verda<strong>de</strong>iro estúdio na EAP,que envolveu mais <strong>de</strong> 20 pessoas.EAP ImbatívelDurante o ano <strong>de</strong> 2012, a EAPteve pico <strong>de</strong> 90 cursos e 1.362alunos. É o maior número <strong>de</strong> cursose alunos na história da EAP.Parabéns a todos, especialmenteaos nossos professores.Curso CAD CAM (Cerec)Em breve, será oferecido a todosos alunos e professores um cursosobre o Cerec. Aguar<strong>de</strong>!Centro <strong>de</strong> DiagnósticoBucal da EAPContinua em pleno funcionamentoo Centro <strong>de</strong> DiagnósticoBucal da EAP. Agendamento pelotelefone (11) 2223-2503.Twitter da EAPSiga a EAP <strong>APCD</strong> pelo twitter@eapapcd. Fale conosco!


REDUZA A QUANTIDADEDE PARCELAS E GANHE 10%DE DESCONTO NOS CURSOSDE ESPECIALIZAÇÃO*Os valores serão atualizados a cada 12meses <strong>de</strong> curso (IPC-FIPE)Cursos <strong>de</strong>EspecializaçãoCIRUR/<strong>2013</strong> – Especialização em Cirurgiae Traumatologia BucomaxilofacialMinistradores: Waldyr Antonio Jorge e equipeSeleção: 21/05/<strong>2013</strong> – prova escrita,entrevista e análise <strong>de</strong> currículo – 14hInício: 06/08/<strong>2013</strong>Término: 04/08/2015Realização: terça-feira – semanal – das13h às 21hMatrícula: R$ 412,50Investimento: R$ 1.375,00,00wajorge@usp.brORTO/<strong>2013</strong> - Especializaçãoem OrtodontiaMinistrador: Luciano da SilvaCarvalho e equipeInício: 11/03/<strong>2013</strong>Término: 30/03/2016Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 450,00.Investimento: 36X <strong>de</strong> R$ 1.500,00Realização: segundas e terças -semanalmente – das 8h às 18hCarga horária: 2.064 horasluscarvalho@uol.com.brORTO/<strong>2013</strong>K - Especializaçãoem OrtodontiaMinistradores: Katia Regina Izola,Giovanna Izola Simone, Juliana AzevedoMarques Gaschler e Gilberto BezeraInício: 23/04/<strong>2013</strong>Término: 21/09/2016Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 450,00Investimento: 36X <strong>de</strong> R$ 1.500,00Realização: terças e quartas - quinzenalmenteCarga horária: 2.064 horaskrisimone.simone@gmail.comDENT/<strong>2013</strong> - Especialização emDentística Estética com MicroscopiaPrimeiro curso <strong>de</strong> especialização <strong>de</strong> DentísticaEstética no Brasil totalmente ministradocom o uso <strong>de</strong> microscópio. Todos os alunosreceberão treinamento em laboratório epo<strong>de</strong>rão utilizar os microscópios da clínicada <strong>APCD</strong> Central. A única com microscópiospara todos os alunos ao mesmo tempo.Ministrador: Prof. Dr. Carlos Francci e equipeVagas remanescentes.Início: XXXXXXTérmino: 09/02/2015Horário: das 14h às 22h –segundas-feiras - semanalCarga horária: 752 horasTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 540,00Investimento: 24X <strong>de</strong> R$ 1.800,00ORTOP/<strong>2013</strong> – Especialização emOrtopedia Funcional dos MaxilaresMinistrador: João Alberto Martinez e equipeProcesso Seletivo: 22/03/<strong>2013</strong> – às 9hEntrevista, análise <strong>de</strong> currículo, exame <strong>de</strong>proficiência em língua inglesa (Dicionário)e prova escrita.Bibliografia: Reabilitação Neuroclusal – EditoraMedsi – 1997 – Autor: Pedro Planas e OrtopediaFuncional dos Maxilares – WA Simões – EditoraArtes Médicas – 3ª edição – 2003.Início: 18/04/<strong>2013</strong>Término: 24/09/2015Duração: 30 mesesCarga horária: 1.360 horasRealização: quintas, sextas e sábados – das8h às 18h, e sábados, das 8h às 12h - mensalTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 540,00Mensalida<strong>de</strong>: 30X <strong>de</strong> R$ 1.800,00jamtz2@uol.com.brENDO/<strong>2013</strong> - Especializaçãoem EndodontiaMinistradores: José Eduardo <strong>de</strong> MelloJunior, Mário Luis Zuolo e equipeSeleção: 30/05/<strong>2013</strong>, às 8h (entrevistae análise <strong>de</strong> currículo)Início: 26/06/<strong>2013</strong>Término: 28/06/2015Realização: quartas, quintas, sextas esábados – mensalmenteHorários: quartas, quintas e sextas, das 8hàs 18h, e sábados, das 8h às 12hCarga horária: 920 horas – 24 mesesTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 360,00Investimento: 24X <strong>de</strong> R$ 1.200,00mlzuolo@uol.com.brENDO/<strong>2013</strong>N - Especializaçãoem EndodontiaMinistrador: Noboru Imura e equipeSeleção: 25/04//<strong>2013</strong>, às 8h (entrevista eanálise <strong>de</strong> currículo)Início: 23/05/<strong>2013</strong>Término: 28/06/2015Realização: quintas-feiras – semanalmente,das 7h30 às 16h30Carga horária: 920 horas – 24 mesesTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 390,00Investimento: 24X <strong>de</strong> R$ 1.300,00noboruimura@yahoo.com.brODONL/<strong>2013</strong> – Especialização emOdontologia LegalMinistradores: Moacyr da Silva, FernandoJorge <strong>de</strong> Paula, Adriana OnestiProfessores convidados: Monica da CostaSerra, Evelyn Abzai Kanto, Paulo EduardoMiamoto Dias, Clemente Maia Silva Fernan<strong>de</strong>s,Maria Angelica Lopes Chaves Mendonça,Eliete Dominguez Lopez CamanhoInício: 18/04/<strong>2013</strong>Término: 28/06/2014Realização: quintas, sextas e sábados –das 8h às 18h - mensalmenteCarga horária: 616 horasTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 300,00Investimento: 18X <strong>de</strong> R$ 1.000,00<strong>de</strong>paulafj@yahoo.com.brPERIO/<strong>2013</strong> – Especializaçãoem PeriodontiaMinistrador: Luis Fernando FerrarriBellasalma e equipeInício: 13/03/<strong>2013</strong>Término: 12/03/2014Realização: quartas-feiras – semanal –das 8h às 17hTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 216,00Investimento: 12X <strong>de</strong> R$ 720,00 ou6X <strong>de</strong> R$ 1.296,00bellacon@uol.com.brODONP/<strong>2013</strong> – Especializaçãoem OdontopediatriaMinistradora: Sandra Kalil Bussadori e equipeSeleção: 02/03/<strong>2013</strong> – às 8h – entrevistae análise <strong>de</strong> currículoInício: 23/03/<strong>2013</strong>Término: 28/11/2015Realização: quintas, sextas e sábados -mensal – das 8h às 18hTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 237,00Investimento: 20X <strong>de</strong> R$ 790,00skb@uol.com.brIMPLA/<strong>2013</strong> – Especializaçãoem ImplantodontiaMinistrador: Fabio V. R. Bastos Neto e equipeSeleção: 06/03/<strong>2013</strong>, às 8h – entrevistae análise <strong>de</strong> currículoInício: 11/04/<strong>2013</strong>Término: 16/05/2015Realização: mensal - quartas, das 14h às22h, quintas e sextas, das 8h às 18h, esábado, das 8h às 12hCarga horária: 1.040 horas – 26 mesesTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 360,00Investimento: R$ 1.200,00bastosneto@terra.com.brIMPL/<strong>2013</strong>E – Especialização emImplantodontia (Sistema Conexão)Ministradores: Eduardo Mukai, MarcioMartins e equipeInício: 21/03/<strong>2013</strong>Término: 22/03/2015Realização: quintas, sextas esábados - mensalmenteQuintas: tar<strong>de</strong> e noite. Sextas: manhã, tar<strong>de</strong>e noite. Sábados: manhãCarga horária: 1.066 horasTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 270,00Investimento: R$ 900,00emukai@allnet.com.brIMPL/<strong>2013</strong>H – Especializaçãoem ImplantodontiaMinistrador: Hid Miguel Junior e equipeInício: 06/06/<strong>2013</strong>Término: 10/06/2015Realização: quintas-feiras –das 8h às 18h - semanalmenteCarga horária: 1.045 horasTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 300,00Investimento: R$ 1.000,00hidmiguel@bol.com.brIMPL/<strong>2013</strong>A – Especializaçãoem ImplantodontiaCom cre<strong>de</strong>nciamento em micro implantes,cirurgia virtual guiada e um workshop <strong>de</strong>fixação zigomáticaMinistrador: Adilson Sakuno e equipeInício: 22/04/<strong>2013</strong>Término: 25/04/2015Realização: segundas, terças equartas - mensalmenteSegundas: tar<strong>de</strong> e noite. Terças: manhã etar<strong>de</strong>. Quartas: manhã e tar<strong>de</strong>Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 300,00Investimento: 24X <strong>de</strong> R$ 1.000,00adilson.sak@gmail.comPROTE/<strong>2013</strong> – Especialização emPrótese DentáriaMinistradores: Henrique Cerveira Neto,Emilio Carlos Zanatta, Marco AntonioMeloncini, Rodrigo Othavio <strong>de</strong> A. Souza eDiana Capelli BarcaSeleção: 03/05/<strong>2013</strong> – às 14h – entrevista eanálise <strong>de</strong> currículoInício: 05/05/<strong>2013</strong>Término: 23/05/2015Realização: quintas, sextas esábados - mensalmenteTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 360,00Investimento: R$ 1.200,00hcerveira@terra.com.brCursos <strong>de</strong>AtualizaçãoCirurgiaTPC/122 A16 – Extensão em CirurgiaOral e BucomaxilofacialMinistrador: João Gualberto <strong>de</strong> CerqueiraLuz e equipeInício: 21/03/<strong>2013</strong>Término: 25/07/<strong>2013</strong>Realização: quintas-feiras – semanal –das 8h às 17hTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 210,00. InvestimentoEfetivo – 5X <strong>de</strong> R$ 420,00Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 105,00. Investimentorecém-formado e melhor ida<strong>de</strong> - 5X <strong>de</strong> R$ 210,00jgcluz@usp.br


TPC/03 A16 – Cirurgia Oral para oclínico geralMinistrador: Sidney Rafael das Neves e equipeInício: 15/03/<strong>2013</strong>Término: 22/11/<strong>2013</strong>Realização: sextas-feiras – semanal – das8h às 12hTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 215,00. Investimentoefetivo - 9X <strong>de</strong> R$ 430,00Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 107,50. Investimentorecém-formado e melhor ida<strong>de</strong> – 9X <strong>de</strong> R$ 215,00srneves@uol.com.brTPC/106 A16 – Cirurgia Oral AvançadaMinistrador: Sidney Rafael das Neves e equipeInício: 15/03/<strong>2013</strong>Término: 22/11/<strong>2013</strong>Realização: sextas-feiras – semanal –das 8h às 12hTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 245,00. Investimentoefetivo – 9X <strong>de</strong> R$ 490,00Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 122,50. Investimentorecém-formado e melhor ida<strong>de</strong> – 9X <strong>de</strong> R$ 245,00srneves@uol.com.brTPC/107A16 – Aperfeiçoamento emCirurgia Oral e Noções <strong>de</strong> Cirurgiae Traumatologia Bucomaxilofacial –Módulo IMinistrador: Waldyr Antônio Jorge e equipeInício: 12/03/<strong>2013</strong>Término: 02/07/<strong>2013</strong>Realização: terças-feiras – semanal –das 13h às 21hTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 220,00. Investimentoefetivo – 4X <strong>de</strong> R$ 440,00Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$110,00. Investimentorecém-formado e melhor ida<strong>de</strong> – 4X <strong>de</strong> R$ 220,00wajorge@usp.brOdontopediatriaTDE/64A16 – Aperfeiçoamentoem OdontopediatriaMinistradora: Sandra Kalil Bussadori e equipeInício: 06/04/<strong>2013</strong>Término: 24/08/<strong>2013</strong>Realização: sábados – quinzenal –das 8h às 12h.Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 87,50. Investimentoacadêmicos - 5X <strong>de</strong> R$ 175,00Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 175,00. Investimentoefetivos, recém-formados e melhor ida<strong>de</strong> -5X <strong>de</strong> R$ 350,00skb@uol.com.brPróteseTPL/76A16 – Prótese Fixa EstéticaMinistradores: Aônio Genícolo Vieira eJosé Custódio Feres VieiraInício: 13/03/<strong>2013</strong>Término: 26/06/<strong>2013</strong>Realização: quartas-feiras – semanal –das 18h às 22hTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 110,00. Investimentoefetivo – 4X <strong>de</strong> R$ 220,00Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 55,00. Investimento recémformadoe melhor ida<strong>de</strong> – 4X <strong>de</strong> R$ 110,00aonio@aoniovieira.com.brTPC/61A16 – Prótese sobre ImplanteMinistradores: Jarbas Eduardo Martins,Eliane Maria Gabriel Braga e equipeInício: 19/03/<strong>2013</strong>Término: 27/08/<strong>2013</strong>Carga horária: 112 horasRealização: terças-feiras – semanal –das 8h às 12hTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 210,00. InvestimentoSócio <strong>APCD</strong> – 6X <strong>de</strong> R$ 420,00Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 105,00. Investimentorecém-formado e melhor ida<strong>de</strong> – 6X <strong>de</strong> R$ 210,00jarbas_martins@uol.com.brOrtodontiaTPL/82 A16 – Mecânica StraightWire (ROTH e MBT)Ministrador: Sergio Giamas Iafigliola e equipeInício: 11/03/<strong>2013</strong>Término: 02/12/<strong>2013</strong>Realização: segundas-feiras – quinzenal –das 8h às 16h30Carga horária: 135 horasTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 225,00. Investimentoefetivo – 10X <strong>de</strong> R$ 450,00Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 112,50. Investimentorecém–formado e melhor ida<strong>de</strong> – 10X <strong>de</strong> 25,00sergio_giamas@yahoo.com.brEndodontiaTPC/69 A16 – Endodontia comtecnologia para o clínico geral - Módulo IMinistrador: Mario Luis Zuolo e equipeInício: 12/03/<strong>2013</strong>Término: 02/07/<strong>2013</strong>Realização: terçasfeiras– semanal –das 8h às 12hCarga horária: 68 horasTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 215,00. Investimentoefetivo – 4X <strong>de</strong> R$ 430,00Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 107,50. Investimentorecém-formado e melhor ida<strong>de</strong> – 4X <strong>de</strong> R$ 215,00mlzuolo@uol.com.brTPC/68 A16 – Endodontia comtecnologia para o clínico geral - Módulo IIMinistrador: Mario Luis Zuolo e equipeInício: 19/03/<strong>2013</strong>Término: 02/07/<strong>2013</strong>Realização: terças-feiras – semanal –das 8h às 12hCarga horária: 64 horasTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 240,00. Investimentoefetivo – 4X <strong>de</strong> R$ 480,00Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 120,00. Investimentorecém-formado e melhor ida<strong>de</strong> – 4X <strong>de</strong> R$ 240,00mlzuolo@uol.com.brTPC/53A16 – Endodontia contemporâneaMinistradores: Marina Tosta, Noboru Imura,Shaiana Kawagoe e equipeInício: 14/03/<strong>2013</strong>Término: 27/06/<strong>2013</strong>Realização: quintas-feiras – semanal – das16h às 20hCarga horária: 52 horasTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 220,00. Investimentoefetivo – 4X <strong>de</strong> R$ 440,00Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 110,00. Investimentorecém-formado e melhor ida<strong>de</strong> – 4X <strong>de</strong> R$ 220,00marinatosta@terra.com.brTPC/92A16 – Endodontia emSessão ÚnicaMinistradores: Eduardo Kado, GustavoMeneghine, Ruy Hizatugu e equipeInício: 18/03/<strong>2013</strong>Término: 24/06/<strong>2013</strong>Realização: segundas-feiras – semanal –das 18h30 às 22h30Carga horária: 60 horasTaxa <strong>de</strong> Matrícula: R$ 245,00. Investimentoefetivo – 4 X <strong>de</strong> R$ 490,00Taxa <strong>de</strong> Matrícula: R$ 112,50. Investimentorefém-formado e melhor ida<strong>de</strong> – 4X <strong>de</strong> R$ 245,00meneghine@globo.com / edukado@hotmail.comImplanteTPC/149 A16 – Curso clínicocirúrgicoe protético <strong>de</strong>ImplantodontiaMinistradores: Hid Miguel Junior, MauricioChebat e Shindi NakajimaInício: 21/03/<strong>2013</strong>Término: 12/12/<strong>2013</strong>Realização: quintas-feiras – semanal –das 18h às 22hTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$175,00Investimento: Valor único - 9X <strong>de</strong> R$ 350,00Pré-requisito: Ter mais <strong>de</strong> três anos <strong>de</strong> formadoTPC/72 A16 – Curso clínico- cirúrgicoe protético <strong>de</strong> ImplantodontiaMinistradores: Eduardo Mukai e Marcio MartinsInício: 18/03/<strong>2013</strong>Término: 09/12/<strong>2013</strong>Realização: segundas-feiras – semanal –das 19h às 22hTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$175,00Investimento: Valor único – 9X <strong>de</strong> R$ 350,00Pré-requisito: Ter mais <strong>de</strong> três anos <strong>de</strong> formadoTPC/39 A16 – Aperfeiçoamento emImplantodontiaMinistrador: Adilson Sakuno e equipeInício: 10/04/<strong>2013</strong>Término: 11/12/<strong>2013</strong>Realização: quartas-feiras – quinzenal -das 8h às 18hTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 125,00. Investimentorecém-formado e melhor ida<strong>de</strong> – 9X <strong>de</strong> R$ 250,00Taxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 250,00. Investimentoefetivo – 9X <strong>de</strong> R$ 500,00adilson.sak@gmail.comPacientes Internados em UTITPC/13A16 - Curso <strong>de</strong> OdontologiaAplicada à Pacientes Internados em UTI(Parceria com o Instituto do Câncer ArnaldoVieira <strong>de</strong> Carvalho - ICAVC)Participação dos alunos em procedimentossob anestesia geral e ambulatorialCoor<strong>de</strong>nador: Wagner Seroli e equipePeriodicida<strong>de</strong>: Semanal. Aulas práticas- terças ou quintas-feiras. Aulas teóricas –quartas-feiras.Horário: das 8h30 às 11h30Início: 12/03/<strong>2013</strong>Término: 20/06/<strong>2013</strong>Duração: três mesesTaxa <strong>de</strong> matrícula: R$ 275,00Investimento: efetivo, recém-formado emelhor ida<strong>de</strong> - 4X <strong>de</strong> R$ 550,00wseroli@yahoo.com.brNovas TecnologiasTEO/ 15A16 - Novas TecnologiasFototerapia na Clínica Odontológica - NovosUsos/Laserterapia - Otimizando resultados/Fototerapia no diagnóstico das lesõesbucais - inovação tecnológica/Terapia Fotodinâmica - <strong>de</strong>scontaminaçãobacteriana na Periodontia, Endodontia eCárie <strong>de</strong>ntal/Clareamento Dental fotoativado:mitos e verda<strong>de</strong>s/Casos clínicosMinistradores: Aldo Brugnera Junior,Cristina Kurachi, Diego Pontes, FatimaZanin, Silvia Nunes e Van<strong>de</strong>rlei S. BagnatoData: 16 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> <strong>2013</strong>, das 8h às 18hDuração: 8 horasInvestimento: R$ 50,00 (efetivos, recémformados,melhor ida<strong>de</strong>, sócios e não sócios)Cursos gratuitosTEO/23A16 - Lesões bucais maisfrequentes para o clínico geralMinistrador: Sérgio KignelRealização: 18/05/<strong>2013</strong> – Sábado, das8h às 12hSócios e não sócio


34 <strong>APCD</strong> Jornal // Fevereiro <strong>2013</strong>LançamentosProteção efetiva e alta performancepara seus pacientes atletasA transmissão <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>scampeonatos em TV aberta e oapoio <strong>de</strong> times <strong>de</strong> futebol a lutadores<strong>de</strong> renome vêm popularizandoas Artes Marciais no Brasile aumentando a busca por estetipo <strong>de</strong> esporte nas aca<strong>de</strong>mias.Aliada a este crescimento, existea preocupação cada vez maiordos atletas com a saú<strong>de</strong>, a estéticae o bem estar geral, o que passaobrigatoriamente pela necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> proteção bucal durantea prática esportiva.Segundo a Associação Americana<strong>de</strong> Odontologia (ADA),calcula-se que, <strong>de</strong> todos os traumatismosbucais, um terço estárelacionado à prática <strong>de</strong> esportes.Mais <strong>de</strong> 200 mil ferimentos bucaispo<strong>de</strong>riam ser evitados a cadaano com o uso <strong>de</strong> protetores bucais.Além <strong>de</strong> quebra ou rachadura<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes, os ferimentos bucaistambém envolvem fraturas<strong>de</strong> arcada, cortes nos lábios e bochechas,danos à raiz dos <strong>de</strong>ntese fraturas <strong>de</strong> próteses.De modo geral, o mercadoodontológico dispõe <strong>de</strong> dois tipos<strong>de</strong> protetores bucais esportivos.Um <strong>de</strong>les, normalmente vendidoem farmácias e lojas <strong>de</strong> esportes,é simples e possui valores acessíveis.Por ser confeccionado emum material muito flexível, nãooferece proteção completa aoatleta, evitando somente cortesna mucosa. O outro tipo, maiscompleto e efetivo, são osprotetores feitos sob medidapor Cirurgiões-Dentistas.Eles promovem aproteção real, porém,normalmente têmvalores altos, o quedificulta a a<strong>de</strong>são <strong>de</strong>muitos atletas.Atenta a esta necessida<strong>de</strong>,a australiana MyofunctionalResearch Co. <strong>de</strong>senvolveuos Powrgards, uma série <strong>de</strong> protetoresbucais esportivos que buscaaliar proteção completa com custosacessíveis.Aprovado por Cirurgiões--Dentistas e ortodontistas emmais <strong>de</strong> 64 países, os Powrgardsproporcionam proteção para os<strong>de</strong>ntes, mucosa, maxilares e ATMs.Além disto, aumentam a resistênciae o rendimento do atleta emantêm um fluxo <strong>de</strong> ar constante,facilitando a respiração, mesmocom os <strong>de</strong>ntes cerrados.Os Powrgards são facilmentemoldados através <strong>de</strong> um processosimples, realizado em dois minutos.Possuem opções para casoscom ou sem bráquetes e versãopara proteção total (arco duplo),direcionada para esportes <strong>de</strong> altoimpacto ou ainda arco único, i<strong>de</strong>alpara esportes como futebol evôlei, em que o atleta precisa falardurante a prática.Aproveite a tecnologia doPowrgard para oferecer a proteçãoreal e efetiva que seus pacientesprecisam e, porque não,conquistar novos pacientes emaca<strong>de</strong>mias e clubes.Myofunctional Research Co.Distribuído por OrthoMundiCentral <strong>de</strong> Atendimento:0800 510 3001Fonte: OrthoMundiTécnica da Barra <strong>de</strong>Titânio <strong>de</strong> Reforçopara próteses totaisNa Implantodontia, o uso<strong>de</strong> próteses provisórias removíveisé uma barreira constantepara a aceitação do tratamentocom implantes para o paciente.Em virtu<strong>de</strong> disso, as restauraçõesfixas imediatas sobre implantesinstalados em único estágiocirúrgico tornaram-se um procedimentocomum no tratamentoreabilitador. Elas possibilitam ainstalação <strong>de</strong> próteses fixas provisórias,e eliminam a necessida<strong>de</strong>do uso <strong>de</strong> próteses mucossuportadas,que po<strong>de</strong>m interferir nacicatrização dos implantes convencionaisou enxertos adjacentes.Ainda promovem estética emelhor aceitação do paciente emtodas as etapas do tratamento.Pacientes que possuempróteses totais em boas condições,são a indicação da técnicada Barra <strong>de</strong> Titânio <strong>de</strong> Reforço.Trata-se da fixação <strong>de</strong> uma barra<strong>de</strong> titânio no interior da prótese(maxila ao mandíbula) do paciente,que viabiliza o aprovisionamentoimediato <strong>de</strong>sta, reduzindoo risco <strong>de</strong> fratura, eliminandoprocedimentos laboratoriais eotimizando o tempo clínico.DSP Biomedical®0800 600 8866www.dspbiomedical.com.brFonte: DSP Biomedical®Nova Autoclave Vitaleda CristófoliA Cristófoli Equipamentos <strong>de</strong> Biossegurança,empresa lí<strong>de</strong>r em vendas <strong>de</strong>autoclaves <strong>de</strong> mesa com mais <strong>de</strong> 150mil unida<strong>de</strong>s comercializadas, apresentaa Nova Vitale, autoclave campeã emvendas, agora, com painel digital comnovo <strong>de</strong>sign, iluminado e membrana diferenciada.Possui sensor que cruza asinformações <strong>de</strong> pressão e temperaturaque são transferidos para os indicadoresatravés <strong>de</strong> leds no painel, oferecendomaior precisão na leitura <strong>de</strong>stes parâmetros.Possui sistema <strong>de</strong> rastreabilida<strong>de</strong>,que se enquadra <strong>de</strong>ntro das normas <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong> e possibilita o relacionamentoentre cliente e indústria. Secagem comporta entreaberta. Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 12 e 21litros, com câmera em alumínio anodizadoe inox. Garantia <strong>de</strong> dois anos.E-mail: comercial@cristofoli.comSite: www.cristofoli.comFonte: CristófoliBalão para Sinus LiftO Balão para Sinus Lifté um dispositivo inovador,concebido com o objetivo<strong>de</strong> auxiliar nas cirurgias <strong>de</strong>levantamento do assoalhodo seio maxilar.Trata-se <strong>de</strong> uma seringaLuer conectada a ummini-balão inflável que,uma vez insuflado comuma injeção <strong>de</strong> soro fisiológico,<strong>de</strong>slocará e elevará amucosa sinusal, substituindoas tradicionais curetas.O BSL oferece umatécnica pouco invasiva,sendo necessária uma osteotomianão maior que6mm <strong>de</strong> diâmetro paraqualquer tamanho <strong>de</strong> seiomaxilar. Seu uso possibilitapreestabelecer o volume<strong>de</strong> enxerto ósseo e a altura<strong>de</strong> elevação da mucosa sinusal,reduzindo a duraçãoda cirurgia e minimizandoos efeitos pós-cirúrgicose riscos <strong>de</strong> perfurações damucosa sinusal.Site: www.indusbello.com.brEmail: Indusbello@indusbello.com.brFone: 55 43 3378-8300Fonte: Indusbello


36 <strong>APCD</strong> Jornal // Março <strong>2013</strong>AconteceComissão <strong>de</strong> Relações PolíticasInstitucionais da <strong>APCD</strong>// Texto e foto Mariana Pantano //A Comissão <strong>de</strong> Relações PolíticasInstitucionais da <strong>APCD</strong> doC<strong>de</strong>l/Co<strong>de</strong>l tem trabalhado paraconseguir um maior número<strong>de</strong> parlamentares, para aumentarainda mais o grupo políticoapartidário <strong>de</strong> apoio à <strong>APCD</strong>. AComissão tem se reunido constantementenas avaliações dasprincipais dificulda<strong>de</strong>s da categoria,para atuar com eficiênciana resolução <strong>de</strong>stes problemas.Dessa forma, em 21 <strong>de</strong> fevereiro,o presi<strong>de</strong>nte do C<strong>de</strong>l/Co<strong>de</strong>l,Uei<strong>de</strong> Fernando Fontana, o presi<strong>de</strong>nteda Comissão, Sidney Ta<strong>de</strong>uCastro Lima Manoel, da <strong>APCD</strong> RegionalTatuapé, e o conselheiro doC<strong>de</strong>l, Admar Kfouri, se reuniramcom o <strong>de</strong>putado estadual, AldoDemarchi (DEM), na AssembleiaLegislativa <strong>de</strong> São Paulo, para estreitaro relacionamento, a parceriae o diálogo sobre os interessesda categoria odontológica, bemcomo comunicar o que está sendofeito nas ativida<strong>de</strong>s da comissão.Na ocasião, Aldo disse que émuito significante ter parceria comuma instituição do nível da <strong>APCD</strong>,uma vez que reconhece a importânciae a preciosida<strong>de</strong> do trabalho doCirurgião-Dentista para uma saú<strong>de</strong>bucal <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. O <strong>de</strong>putadoafirmou que preten<strong>de</strong> transformaro Hospital dos Defeitos da Face daCruz Vermelha em uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>referência para tratamentos <strong>de</strong>stesproblemas e convidou a <strong>APCD</strong> paraser parceira e consultora nessa novaempreitada. “Inclusive, já esta agendadapara o mês <strong>de</strong> março uma visitaao hospital com todos os envolvidosno projeto. Po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rarmais um fruto colhido pela <strong>APCD</strong> epela Comissão <strong>de</strong> apoio”, salientaUei<strong>de</strong> Fontana.O <strong>de</strong>putado disse que a reuniãofoi muito importante paraconsolidar uma parceria efetivaentre a <strong>APCD</strong> e a Assembleia, eressaltou que se coloca à disposiçãoda <strong>APCD</strong> para fazer coro comoutros colegas que conhecem otrabalho da associação. “Tenhoo compromisso <strong>de</strong> participar emtodas as ações que posso ser útilcomo <strong>de</strong>putado para aqueles quemilitam na Odontologia, hoje, noEstado <strong>de</strong> São Paulo.”Segundo o presi<strong>de</strong>nte daComissão <strong>de</strong> Relações PolíticasAdmar Kfouri, Aldo Demarhi, Sidney Ta<strong>de</strong>u e Uei<strong>de</strong> Fontana em reunião na Assembleia LegislativaInstitucionais da <strong>APCD</strong> do C<strong>de</strong>l/Co<strong>de</strong>l, Sidney Ta<strong>de</strong>u, a mesma foicriada com o objetivo <strong>de</strong> estreitaro relacionamento da associaçãocom instituições governamentaise parlamentares da CâmaraFe<strong>de</strong>ral e Assembleia Legislativa<strong>de</strong> São Paulo, para <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r interessesda categoria e colaborar naelaboração <strong>de</strong> propostas <strong>de</strong> políticaspúblicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. À <strong>APCD</strong>,quando essa missão estiver sedimentada,cabe compartilhar asexperiências e resultados obtidoscom outras entida<strong>de</strong>s representativasda Odontologia no Brasil.FALECIMENTOGeneraldo Machado Barbosa - 05/03/1914 - 23/12/2012Dr. Generaldo nasceu em 05/03/1914, em Ituverava-SP.Menino, mudou-se para Ribeirão Preto (SP),on<strong>de</strong> cursou Odontologia na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo(USP), formando-se em 1932.Mudou-se para Araçatuba (SP) on<strong>de</strong> clinicou. Foipresi<strong>de</strong>nte do Clube da Cida<strong>de</strong> e Juiz <strong>de</strong> Paz. Casou--se com Lidia Perri, com quem teve 3 filhos: Yara Lucia,Marco Antonio e Glaucia Helena.Transferiu-se para São Paulo (SP), on<strong>de</strong> clinicou porvários anos em consultório particular no centro da cida<strong>de</strong>e também na re<strong>de</strong> pública estadual. Esteve presentena Revolução <strong>de</strong> 1932.Participou do 1º. Congresso <strong>de</strong> Odontologia Paulista,em 1957, fato este lembrado no Congresso <strong>de</strong> 2007,on<strong>de</strong> recebeu singela homenagem.Após ficar viúvo, em 1979, casou-se, algunsanos <strong>de</strong>pois, com Rosa Barbosa, “adotando” em seucoração seus filhos Carlos Alberto, Marco Antonio eCynthia, bem como netos, e bisnetos.Gena, como era chamado, foi um homem feliz, carismáticoe amado por todos que o conheciam, familiarese amigos. Para ele, não existia malda<strong>de</strong>, enxergavaa todos com coração aberto e on<strong>de</strong> quer que estivesseestava ro<strong>de</strong>ado, contando seus causos, suas piadas esuas lições <strong>de</strong> vida.Gostava muito <strong>de</strong> ler, fazer palavras cruzadas esudoku. Mantinha-se sempre muito bem atualizadodas noticias do Brasil e do mundo. Mesmo afastado daOdontologia Clínica, mantinha-se sempre por <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>novos procedimentos e até os seus últimos dias, aos 98anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, era consultado por familiares e amigosnos diagnósticos e procedimentos odontológicos.O nosso Gena faleceu no último dia 23/12/2012,<strong>de</strong>ixando viúva, filhos, genros, nora, netos e bisnetos.Momento triste para nós, que aqui ficamos, masno Andar Superior, com certeza, a festa foi muito alegre,pois era impossível ficar triste ao seu lado. O Genalá chegou aos gritos nossos <strong>de</strong> Hip, Hip, Hurra... E proGena como é que é... É pique, é pique...E <strong>de</strong> lá <strong>de</strong> cima, ele saudou-nos com sua taça <strong>de</strong>vinho com duas pedrinhas <strong>de</strong> gelo...“Aos Presentes e aos ausentes, que embora ausentesestão sempre presentes em meu coração!”Por Paula Cristina Canesin, em nome <strong>de</strong> toda a família


Março <strong>2013</strong> // <strong>APCD</strong> Jornal 37XVIII Congressoda ABOPREVEDITAL DE CONVOCAÇÃODE ASSEMBLEIA GERALEXTRAORDINÁRIADA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DECIRURGIÕES-DENTISTAS DOTUCURUVI - <strong>APCD</strong> TUCURUVIEntre os dias 11 e 13 <strong>de</strong> abril,ocorre o XVIII Congresso Internacionalda ABOPREV (Associação Brasileira <strong>de</strong>Odontologia <strong>de</strong> Promoção da Saú<strong>de</strong>),na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia <strong>de</strong> Bauru.O congresso trará a excelênciacientífica aliada à preocupação comquestões contemporâneas, como inclusãosocial e o compromisso da Odontologiaem promover o seu alcance apessoas com necessida<strong>de</strong>s especiais; e oquadro epi<strong>de</strong>miológico em saú<strong>de</strong> bucale as recomendações baseadas em evi-dências, propiciando uma importantereflexão que contribua para a elaboração<strong>de</strong> políticas públicas.Palestrantes convidados: JoanaChristina Carvalho, Jaime AparecidoCury, Peter A. Mossey, Marina Gallotini,Vera Lúcia Men<strong>de</strong>s, Marília Afonso RabeloBuzalaf, Paulo Capel Narvai, LauraMacrus Feurwerker, Efigênia Ferreira eFerreira, César Migliorati, Lucas ZagoNaves e Fabrício Bitu.Mais informações no site www.congresso.aboprev.org.br.A diretoria da Associação Paulista <strong>de</strong> Cirurgiões-Dentistas do Tucuruvi (<strong>APCD</strong>Tucuruvi), situada à Avenida Mazzei, 350 - Tucuruvi, com base nos artigos 57, 58 incisoII alínea a, 60 e 61 do seu Estatuto Social, convoca V.Sa. para a Assembleia GeralExtraordinária, a realizar-se no dia 27/03/<strong>2013</strong> (quarta-feira), às 20h, com 10% (<strong>de</strong>zpor cento) dos associados remidos e efetivos aptos, e em segunda convocação, meiahora mais tar<strong>de</strong>, com um número mínimo <strong>de</strong> 10 (<strong>de</strong>z) associados remidos e efetivosaptos, com a seguinte or<strong>de</strong>m do dia:1) Aprovação da Reforma Estatutária2) Aprovações das <strong>de</strong>finições com relação aos procedimentos eleitorais para <strong>2013</strong>.Contamos com a sua valiosa presença!Diretoria da <strong>APCD</strong> Regional Tucuruvi


38 <strong>APCD</strong> Jornal // Fevereiro <strong>2013</strong>Cultura e lazerTwitter e FacebookSiga a <strong>APCD</strong> no Twitter: @apcdcentrale curta a <strong>APCD</strong> também no Facebook:facebook.com/apcdcentralConfira as dicas culturais do momento01The CureEm abril, a banda britânica <strong>de</strong> rock The Cure vem ao Brasil para fazer dois shows. A banda li<strong>de</strong>rada por Robert Smith se apresenta no dia 04 <strong>de</strong> abril no Rio<strong>de</strong> Janeiro, e no dia 06 <strong>de</strong> abril no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Esta será a primeira visita do The Cure à América do Sul após 17 anos. A compra po<strong>de</strong>ser feita pelo site www.livepass.com.br.Restaurante Week02De 4 a 17 <strong>de</strong> março, ocorre na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo a 12ª edição da São Paulo Restaurante Week. O festival gastronômico reúne cerca <strong>de</strong> 260 casasparticipantes (restaurantes, bares e cafés). No almoço, a entrada, o prato principal e a sobremesa saem pelo preço <strong>de</strong> R$ 34,90. No jantar, R$ 47,90.Saiba mais no site http://www.restaurantweek.com.br/sp.Todos os filmes do cineasta Quentin Tarantino, exceto Django Livre, serão exibidos na mostra ‘Mondo Tarantino’, que começou em 20 <strong>de</strong> fevereiro e vai até17 <strong>de</strong> março, no Centro Cultural Banco do Brasil, e <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> fevereiro a 15 <strong>de</strong> março, no Cinusp, em São Paulo. O ingresso custa R$ 4,00, e o festival exibeclássicos como ‘Cães <strong>de</strong> Aluguel’, ‘Pulp Fiction’, ‘Jackie Brown’, ‘Kill Bill’ e ‘Bastardos Inglórios’.O Mágico <strong>de</strong> Oz04Está em cartaz <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia 22 <strong>de</strong> fevereiro, no Teatro Alpha, em São Paulo, o musical “O Mágico <strong>de</strong> Oz”, dirigido por Charles Möeller e Claudio Botelho, mesmosdiretores <strong>de</strong> “Um Violinista no Telhado” e “Hair”. A peça conta as aventuras <strong>de</strong> Doroty Gale, seu cachorro Totó, o Espantalho, o Homem <strong>de</strong> Lata e o Leão Covar<strong>de</strong>em busca do Mágico <strong>de</strong> Oz, enfrentando as tiranias da Bruxa Má. Os ingressos variam entre R$ 40 e R$ 180 e já po<strong>de</strong>m ser adquiridos no site Ingresso Rápido.Des<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> março está em cartaz o filme “Colegas”, que conta a história <strong>de</strong> três amigos portadores da síndrome <strong>de</strong> Down, que superam suaslimitações para correr atrás <strong>de</strong> seus maiores sonhos. Eles vão viver diversas aventuras juntos e <strong>de</strong>scobrir que a liberda<strong>de</strong> é um direito <strong>de</strong> todos.05Colegas03Mostra ‘Mondo Tarantino’DIDÁTICOS

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