11.07.2015 Views

Bases da associação micorrízica orquidóide - Natureza on line

Bases da associação micorrízica orquidóide - Natureza on line

Bases da associação micorrízica orquidóide - Natureza on line

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Boldrini et al.Micorrizas <str<strong>on</strong>g>orquidóide</str<strong>on</strong>g>s143ISSN 1806–7409 - http://www.natureza<strong>on</strong><strong>line</strong>.com.brfungos de características já c<strong>on</strong>heci<str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g>s (Taylor e Bruns 1999,Sheffers<strong>on</strong> et al. 2005, Sheffers<strong>on</strong> et al. 2007).As pesquisas com fungos micorrízicos rizoct<strong>on</strong>ióidesassociados a orquídeas, também tem c<strong>on</strong>templado o potencial degerminação de sementes de orquídeas por fungos compatíveis.Exemplo é o trabalho de Zettler e Hofer (1998), nos Estados Unidos,que obtiveram resultados satisfatórios na germinação de sementesde Platanthera clavellata por fungos do gênero Epulorhiza. NoBrasil, Pereira et al. (2005) promoveram a germinação de sementesde Oncidium flexuosum com fungos rizoct<strong>on</strong>ióides do gêneroCeratorhiza. Neste caso o fungo se associou simbioticamente ese mostrou eficiente na germinação, porém em alguns casos foinota<str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g> fitopatogenici<str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g>de, causando em alguns casos, podridãoem protocórmios. Estes estudos são de grande valia para empregartais c<strong>on</strong>hecimentos em programas de reintrodução de espéciesameaça<str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g>s e para c<strong>on</strong>hecer os ver<str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g>deiros papéis ecológicos destesfungos, plantas e suas associações.No Brasil, os a maioria estudos acerca <str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g>s micorrizas<str<strong>on</strong>g>orquidóide</str<strong>on</strong>g>s tem-se c<strong>on</strong>centrado em espécies epífitas de orquídeas,principalmente <str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g> subtribo Oncidiinae e do gênero Epidendrum, egrande parte dos isolados tem sido identificados como Ceratorhiza eEpulorhiza. (Tabela 1). Desta forma, é fun<str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g>mental que se c<strong>on</strong>heçamquais são e como se caracterizam as micorrizas <str<strong>on</strong>g>orquidóide</str<strong>on</strong>g>s, para quese possa avaliar o seu potencial de germinação de sementes, comvistas à reintrodução de espécies ameaça<str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g>s e altamente coleta<str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g>s,como é o caso de várias espécies brasileiras. Atualmente, grandeparte <str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g>s orquídeas é reproduzi<str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g> em meio assimbiótico, sem seufungo micorrízico específico e isso impede a reintrodução eficaz, nãogarantindo a germinação de sementes e o estabelecimento <str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g>s plântulasna natureza. Outro p<strong>on</strong>to importante é a falta de estudos realizadoscom espécies de orquídeas em vários estados do Brasil, principalmentecom as espécies endêmicas. O c<strong>on</strong>hecimento tax<strong>on</strong>ômico destes fungosain<str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g> é muito incipiente a nível naci<strong>on</strong>al.Tabela 1 Resumo dos endófitos micorrízicos identificados em orquídeas no Brasil.F<strong>on</strong>te Espécies de orquídeas Táx<strong>on</strong> micorrízicoPereira et al. (2003)Pereira et al. (2005a)Epidendrum rigidum Jacq.Polystachya c<strong>on</strong>creta (Jacq.) Garay e SweetEpidendrum rigidum Jacq.Isochilus <strong>line</strong>aris (Jacq.) R.Br.Maxillaria marginata Fenzl.Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl.Oncidium flexuosum (Kunth) Lindl.Oncidium varicosum Lindl. e Paxt<strong>on</strong>Polystachya c<strong>on</strong>creta (Jacq.) Garay e SweetEpulorhiza epiphyticaEpulorhiza epiphyticaEpulorhizaCeratorhizaCeratorhizaEpulorhizaCeratorhizaCeratorhizaEpulorhizaPereira et al. (2005b) Gomesa crispa (Lindl.) Kl. e Rchb. f.Campylocentrum organense (Rchb.f.) RolfeBulbophyllum sp.Nogueira et al. (2005) Bulbophyllum weddelii (Lindl.) Rchb. f.Epidendrum dendrobioides Thunb.Maxillaria acicularis Herb. ex Lindl.Oncidium gracile Lindl.Pleurothallis Teres Lindl.Prosthechea vespa (Vell.) W.E. HigginsSophr<strong>on</strong>itis milleri (Blumensch. ex Pabst)Sarcoglottis sp.Rhizoct<strong>on</strong>iaCeratorhizaCeratorhizaCeratorhizaEpulorhizaRhizoct<strong>on</strong>iaCeratorhizaCeratorhizaCeratorhizaEpulorhizaRhizoct<strong>on</strong>iaVala<str<strong>on</strong>g>da</str<strong>on</strong>g>res et al. (2008) Gomesa sp. CeratorhizaRhizoct<strong>on</strong>iaPereira et al. (2009) Epidendrum secundum Jacq. Epulorhiza

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!