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transmissão de energia elétrica - Rede Nossa São Paulo

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Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaCAPÍTULO IIIOFERTA DE ENERGIA ELÉTRICAPARTE 2 - TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICASUMÁRIO2. Transmissão <strong>de</strong> Energia Elétrica ................................................................................................ 42.1 Consi<strong>de</strong>rações Iniciais ..................................................................................................................... 42.2 Topologia da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Transmissão ............................................................................................... 72.2.1 Configuração Inicial ................................................................................................................................... 132.2.2 Interligações Regionais ............................................................................................................................... 142.2.2.1 Interligação Norte–Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste (Interligação Norte-Sul) ................................................... 162.2.2.2 Interligação Norte-Nor<strong>de</strong>ste ............................................................................................................... 192.2.2.3 Interligação Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste-Nor<strong>de</strong>ste ...................................................................................... 192.2.2.4 Interligação Sul-Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste .............................................................................................. 202.2.3 Interligações dos Sistemas Isolados ao SIN ................................................................................................ 212.2.3.1 Interligação Acre/Rondônia – Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste ......................................................................... 212.2.3.2 Interligação Tucurui-Macapá-Manaus ............................................................................................... 222.2.4 Interligações com países vizinhos ............................................................................................................... 232.2.4.1 Interligação com a Argentina ............................................................................................................. 242.2.4.2 Interligação com o Uruguai ................................................................................................................ 242.2.4.3 Interligação com a Venezuela ............................................................................................................ 242.3 Critérios e Procedimentos dos Estudos ........................................................................................ 252.4 Sistemas <strong>de</strong> transmissão regionais ............................................................................................... 262.4.1 Região Norte ............................................................................................................................................... 272.4.1.1 Estado do Pará .................................................................................................................................... 312.4.1.2 Estado do Maranhão ........................................................................................................................... 352.4.1.3 Estado do Tocantins ........................................................................................................................... 392.4.1.4 Estudos complementares .................................................................................................................... 412.4.2 Região Nor<strong>de</strong>ste .......................................................................................................................................... 432.4.2.1 Estado do Piauí ................................................................................................................................... 462.4.2.2 Estado do Ceará ................................................................................................................................. 492.4.2.3 Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte ......................................................................................................... 512.4.2.4 Estado da Paraíba ............................................................................................................................... 542.4.2.5 Estado <strong>de</strong> Pernambuco ....................................................................................................................... 562.4.2.6 Estado <strong>de</strong> Alagoas .............................................................................................................................. 592.4.2.7 Estado do Sergipe ............................................................................................................................... 612.4.2.8 Estado da Bahia .................................................................................................................................. 632.4.2.9 Estudos complementares .................................................................................................................... 672.4.3 Região Su<strong>de</strong>ste ............................................................................................................................................ 692.4.3.1 Estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> ........................................................................................................................... 722.4.3.2 Estado <strong>de</strong> Minas Gerais ...................................................................................................................... 812.4.3.3 Estado do Espírito Santo .................................................................................................................... 852.4.3.4 Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro .................................................................................................................... 902.4.3.5 Estudos complementares .................................................................................................................... 96PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA1


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.4.4 Região Centro-Oeste e estados do Acre e Rondônia................................................................................... 982.4.4.1 Estado <strong>de</strong> Goiás e Distrito Fe<strong>de</strong>ral ................................................................................................... 1002.4.4.2 Estado do Mato Grosso .................................................................................................................... 1042.4.4.3 Estados do Acre e Rondônia ............................................................................................................ 1072.4.4.4 Estudos complementares .................................................................................................................. 1102.4.5 Região Sul ................................................................................................................................................. 1112.4.5.1 Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul ........................................................................................................... 1162.4.5.2 Estado <strong>de</strong> Santa Catarina .................................................................................................................. 1202.4.5.3 Estado do Paraná .............................................................................................................................. 1242.4.5.4 Estado do Mato Grosso do Sul ......................................................................................................... 1272.4.5.5 Estudos complementares .................................................................................................................. 1302.5 Desempenho dinâmico do SIN e limites <strong>de</strong> intercâmbios nas interligações ........................... 1312.5.1 Desempenho dinâmico do SIN ................................................................................................................. 1312.5.1.1 Sistema CCAT Coletora Porto Velho-Araraquara ........................................................................... 1312.5.1.2 Sistema CCAT Itacaiunas-Estreito ................................................................................................... 1332.5.1.3 Perda <strong>de</strong> blocos <strong>de</strong> geração ou <strong>de</strong> bipolos ........................................................................................ 1352.5.1.4 Interações entre os Elos CCAT ........................................................................................................ 1362.6 Curto-Circuito ............................................................................................................................. 1382.6.1 Níveis <strong>de</strong> curto-circuito no SIN ................................................................................................................ 1382.7 Indíces <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> do sistema interligado e dos subsistemas regionais ....................... 1402.7.1 Dados e Premissas .................................................................................................................................... 1402.7.2 Resultados 2008-2015 ............................................................................................................................... 1432.7.3 Principais constatações ............................................................................................................................. 1462.8 Evolução física e estimativa <strong>de</strong> investimentos ........................................................................... 1492.9 Estimativa da Evolução das Tarifas <strong>de</strong> Uso do Sistema <strong>de</strong> Transmissão ............................... 1532.9.1 Tarifas <strong>de</strong> Geração .................................................................................................................................... 1532.9.2 Tarifas <strong>de</strong> Carga ........................................................................................................................................ 1562.10 Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição .................................................................................................................. 1582.10.1 Região Norte ......................................................................................................................................... 1582.10.1.1 Estado do Pará ............................................................................................................................. 1582.10.1.2 Estado do Maranhão .................................................................................................................... 1592.10.1.3 Estado do Tocantins ..................................................................................................................... 1602.10.2 Região Nor<strong>de</strong>ste ................................................................................................................................... 1612.10.2.1 Estado do Piauí ............................................................................................................................ 1612.10.2.2 Estado do Ceará ........................................................................................................................... 1632.10.2.3 Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte ................................................................................................... 1652.10.2.4 Estado da Paraíba ......................................................................................................................... 1672.10.2.5 Estado <strong>de</strong> Pernambuco ................................................................................................................. 1702.10.2.6 Estado <strong>de</strong> Alagoas ........................................................................................................................ 1722.10.2.7 Estado do Sergipe ........................................................................................................................ 1742.10.2.8 Estado da Bahia ........................................................................................................................... 1762.10.3 Região Su<strong>de</strong>ste ..................................................................................................................................... 1772.10.3.1 Estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> ..................................................................................................................... 1772.10.3.2 Estado <strong>de</strong> Minas Gerais ............................................................................................................... 1862.10.3.3 Estado do Espírito Santo .............................................................................................................. 1942.10.3.4 Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro ............................................................................................................. 1952.10.4 Região Centro Oeste ............................................................................................................................. 1992.10.4.1 Estado <strong>de</strong> Goiás e Distrito Fe<strong>de</strong>ral ............................................................................................... 1992.10.4.2 Estado <strong>de</strong> Mato Grosso ................................................................................................................ 2062.10.5 Região Sul ............................................................................................................................................ 2102.10.5.1 Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul ....................................................................................................... 2102.10.5.2 Estado <strong>de</strong> Santa Catarina ............................................................................................................. 2162.10.5.3 Estado do Paraná .......................................................................................................................... 2182.10.5.4 Estado do Mato Grosso do Sul .................................................................................................... 223Referências Bibliográficas ...................................................................................................................... 225PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA2


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaANEXO – REDES DE SUBTRANSMISSÃO (VOLUME À PARTE) .............................................. 225LISTA DE TABELAS ............................................................................................................................. 226LISTA DE GRÁFICOS .......................................................................................................................... 228LISTA DE FIGURAS .............................................................................................................................. 230PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA3


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2. Transmissão <strong>de</strong> Energia ElétricaSão a seguir <strong>de</strong>scritos os principais aspectos que nortearam o estabelecimento daconfiguração <strong>de</strong> referência do sistema <strong>de</strong> transmissão e sua evolução ao longo do período<strong>de</strong>cenal. São também ressaltados alguns aspectos específicos dos procedimentos dosestudos.São apresentados os principais resultados das análises da expansão dos sistemas <strong>de</strong>transmissão, consolidados por região geoelétrica do SIN e por cada estado <strong>de</strong>ssas regiões,cobrindo os seguintes tópicos: dados principais do sistema elétrico e da carga <strong>de</strong> cada regiãoe <strong>de</strong> cada estado; elenco <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> transmissão previstas em cada estado no período2008-2017. Uma relação dos principais estudos complementares necessários em cada regiãoé também apresentada.Em seguida, são apresentadas as estimativas da evolução física do sistema <strong>de</strong> transmissãoem cada região, bem como dos montantes <strong>de</strong> investimentos associados.É também apresentada uma estimativa da evolução dos valores médios das tarifas <strong>de</strong> uso dosistema <strong>de</strong> transmissão (TUST) no período <strong>de</strong>cenal.Finalmente, são <strong>de</strong>scritas as principais constatações da análise da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição.2.1 Consi<strong>de</strong>rações IniciaisAs ativida<strong>de</strong>s relativas ao planejamento da transmissão em caráter regional foramconduzidas pelos Grupos <strong>de</strong> Estudos <strong>de</strong> Transmissão Regionais (GET) <strong>de</strong> apoio à EPE, sob acoor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong>sta empresa, contando com a colaboração das concessionárias <strong>de</strong>transmissão e <strong>de</strong> distribuição na sua área <strong>de</strong> atuação.A análise do atendimento às cargas regionais no horizonte <strong>de</strong>cenal foi efetuada pelos citadosGETs, assim divididos:GRUPO DE ESTUDOSEMPRESAS PARTICIPANTESSulNor<strong>de</strong>steGET-SULGET-NEELETROSUL, CEEE-T, COPEL-T, CELESC, TGE, AES SUL,CEEE-D, COPEL-D, ENERSUL, ELETROBRÁS e CPFL-GCHESF, CEPISA, COELCE, COSERN, SAELPA, CELB,CELPE, CEAL, ENERGIPE, COELBA, ELETROBRÁSPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA4


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaGRUPO DE ESTUDOSEMPRESAS PARTICIPANTESNorte GET-N ELETRONORTE, CELPA, CEMAR, CELTINS, ELETROBRÁSSão <strong>Paulo</strong>Su<strong>de</strong>ste /Centro-OesteGET-SPGET-SE/COAES-TIETÊ, BANDEIRANTE, CESP, CLFSC, CPFLPAULISTA, CPFL PIRATININGA, ISA CTEEP, DUKE-GP,ELEKTRO, ELETROPAULO, EMAE, GRUPO REDE,ELETROBRÁS e, quando necessário, <strong>de</strong>maisconcessionárias <strong>de</strong> distribuição do estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>AMPLA, CDSA, CEB, CELG, CEMAT, CEMIG, CENF,CFLCL, ELETRONORTE, ESCELSA, FURNAS, LIGHT,ELETROBRÁSObjetivo dos Estudos da Expansão da TransmissãoA expansão da transmissão <strong>de</strong>ve ser estabelecida <strong>de</strong> forma robusta o suficiente para que osagentes <strong>de</strong> mercado tenham livre acesso à re<strong>de</strong>, possibilitando um ambiente propício para acompetição na geração e na comercialização <strong>de</strong> <strong>energia</strong> elétrica.Desempenha, ainda, um importante e relevante papel <strong>de</strong> interligar os submercados,permitindo a busca na equalização dos preços da <strong>energia</strong> por meio da minimização dosestrangulamentos entre os submercados, resultando na adoção <strong>de</strong> um <strong>de</strong>spacho ótimo doparque gerador.A elaboração dos estudos <strong>de</strong> expansão da transmissão no horizonte <strong>de</strong>cenal é feita a partirdas projeções <strong>de</strong> carga elétrica e do plano referencial <strong>de</strong> geração, com a utilização doscritérios <strong>de</strong> planejamento vigentes e visam:• Compatibilizar os planos <strong>de</strong> obras resultantes dos estudos regionais realizados emgrupos específicos no âmbito dos GETs – Grupos <strong>de</strong> Estudos <strong>de</strong> TransmissãoRegionais;• Compatibilizar os planos <strong>de</strong> obras resultantes dos <strong>de</strong>mais estudos <strong>de</strong>senvolvidos pelaEPE (interligações regionais, integração <strong>de</strong> novas usinas, etc.);• Compatibilizar os planos <strong>de</strong> obras resultantes dos estudos <strong>de</strong> expansão do sistema <strong>de</strong>distribuição;• Apresentar um diagnóstico do <strong>de</strong>sempenho do sistema interligado brasileiro emcondição normal e em emergência (N-1), com base nos planos <strong>de</strong> obras citados;• Recomendar estudos específicos para solucionar os problemas <strong>de</strong>tectados nodiagnóstico <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho do sistema;• Elaborar e manter atualizado o Programa <strong>de</strong> Expansão da Transmissão - PET;• Atualizar a infra-estrutura <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> potência, no horizonte <strong>de</strong>cenal.O diagnóstico elaborado para a re<strong>de</strong> elétrica leva a um conjunto <strong>de</strong> estudos complementaresPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA5


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia<strong>de</strong> transmissão, executados paralelamente ou em seqüência aos estudos do Plano Decenal,que realimentam o processo <strong>de</strong> planejamento, servindo <strong>de</strong> insumos para o próximo ciclo,contemplando, <strong>de</strong>ntre outros:• Análise do <strong>de</strong>sempenho dinâmico do sistema interligado e <strong>de</strong>terminação dos limites <strong>de</strong>intercâmbios nas interligações;• Avaliação dos níveis <strong>de</strong> curto-circuito nas subestações ao longo do período <strong>de</strong>cenal, <strong>de</strong>modo a caracterizar a superação dos limites dos equipamentos e sua influência na<strong>de</strong>finição da topologia das alternativas <strong>de</strong> transmissão;• Evolução das tarifas <strong>de</strong> uso do sistema <strong>de</strong> transmissão (TUST);• Evolução da confiabilida<strong>de</strong> do sistema interligado e dos subsistemas regionais;• Estudos específicos <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração mais relevantes ou<strong>de</strong> suprimento <strong>de</strong> pontos específicos do sistema.Estudos adicionais também se fazem necessários para dimensionar e especificar com mais<strong>de</strong>talhes as obras a serem incluídas pelo MME no programa <strong>de</strong> licitação da transmissão. Taisestudos focalizam particularmente as obras a serem instaladas nos cinco primeiros anos doperíodo <strong>de</strong>cenal.Definições e terminologiaPara uniformizar o entendimento, seguem as <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> alguns termos e abreviaturasutilizadas ao longo do texto:• Re<strong>de</strong> Básica – Instalações <strong>de</strong> Transmissão que atendam aos seguintes critérios:- Linhas <strong>de</strong> transmissão, barramentos, transformadores <strong>de</strong> potência e equipamentos<strong>de</strong> subestação em tensão igual ou superior a 230 kV.• Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Fronteira (RBF) – Instalações <strong>de</strong> Transmissão que atendam aosseguintes critérios:- Transformadores <strong>de</strong> potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV etensões secundária e terciária inferiores a 230 kV, bem como as respectivasconexões e <strong>de</strong>mais equipamentos ligados ao terciário.• Demais Instalações <strong>de</strong> Transmissão (DIT) – Instalações <strong>de</strong> Transmissão que atendamaos seguintes critérios:- Linhas <strong>de</strong> transmissão, barramentos, transformadores <strong>de</strong> potência e equipamentos<strong>de</strong> subestação, em qualquer tensão, quando <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> centrais geradoras, emcaráter exclusivo ou compartilhado, ou <strong>de</strong> consumidores livres, em caráter exclusivo;- Interligações internacionais e equipamentos associados, em qualquer tensão, quando<strong>de</strong> uso exclusivo para importação e/ou exportação <strong>de</strong> <strong>energia</strong> elétrica; e- Linhas <strong>de</strong> transmissão, barramentos, transformadores <strong>de</strong> potência e equipamentos<strong>de</strong> subestação, em tensão inferior a 230 kV, localizados ou não em subestaçõesintegrantes da Re<strong>de</strong> Básica.• Outras abreviaturas:PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA6


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaIntegração do Complexo Hidrelétrico do Rio Ma<strong>de</strong>iraDentre os estudos conduzidos pela EPE, em 2007 e 2008, <strong>de</strong>staca-se o da integração dasusinas do rio Ma<strong>de</strong>ira bem como do reforço da interligação dos estados do Acre e Rondôniacom a região Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste.A bacia do Rio Ma<strong>de</strong>ira é caracterizada por um potencial hidrelétrico expressivo, sendofocalizado inicialmente o complexo produtor composto pelos aproveitamentos <strong>de</strong> SantoAntônio e Jirau, totalizando 6450 MW. Os estudos dos sistemas <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong>integração <strong>de</strong>ssas usinas foram elaborados por um grupo <strong>de</strong> trabalho específico, coor<strong>de</strong>nadopela EPE, e com participação <strong>de</strong> diversas empresas. Nesses estudos foi contemplada aanálise da escolha da tecnologia e do nível <strong>de</strong> tensão mais a<strong>de</strong>quados ao escoamento dapotência total <strong>de</strong>stas usinasNo caso <strong>de</strong>stas usinas, em caráter <strong>de</strong> excepcionalida<strong>de</strong>, visando uma maior competitivida<strong>de</strong>no leilão <strong>de</strong> transmissão, foram consi<strong>de</strong>radas, na fase final dos estudos, as duas alternativasmais promissoras em termos <strong>de</strong> custos globais, a saber: alternativa em corrente contínua+/- 600 kV e a alternativa híbrida <strong>de</strong> +/- 600 kV e 500 kV CA, apresentadas a seguir naFigura 1 e na Figura 2.Destaca-se que, no processo licitatório, diferentemente da prática até o presente adotada <strong>de</strong>apresentar uma única alternativa <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> referência, foram contempladas as duasalternativas mencionadas, ficando a <strong>de</strong>cisão da configuração <strong>de</strong> transmissão a ser adotadacomo consequência do processo licitatório. A vencedora <strong>de</strong>ste processo foi a alternativa emcorrente contínua +/- 600 kV (Figura 1), tendo sido o correspon<strong>de</strong>nte leilão realizado emnovembro/2008.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA8


360 kmMinistério <strong>de</strong> Minas e EnergiaRio BrancoS.AntônioJirauBack-to-back2x500 MWSamuelAriquemesAlternativa 2CC600-SP2 bipolos 3150 MW - 4 x 1590 MCMColetora PortoVelhoJiparanáPimenta BuenoVilhenaJauruCoxipóCuiabáRibeirãozinho+600 kV500 kV230 kV2 x 3150 MW - 2375 km242 km 202 kmIntermediáriaItumbiaraAraraquara500 kV3 x 1200440 kV250 kmAtibaia1 X 900 1 X 1200345 kV440 kV350 kmN. Iguaçu3 x 600138 kVFigura 1 – Integração do Complexo Hidrelétrico do Rio Ma<strong>de</strong>ira: Alternativa em corrente contínua+ 600 kVS.AntônioJirau3 X 300230 kV320 km320 kmColetora Porto Velho Alternativa 2CA1CC – SPSamuelAriquemesJiparaná300 km3 x +250 MvarColoradoCE320 kmJauruJiparaná335 kmPimenta BuenoVilhena2 x750(*)1 x 750JauruCuiabá+600 kV500 kV230 kV(*) Vinculadas às novasPCHs MT3 x +250 Mvar1 x 3150 MW - 2375 kmCERibeirãozinho242 km Intermediária202 kmItumbiara370 kmCouto MagalhãesRib. Preto400 kmÁgua Vermelha320 kmAtibaiaN. Iguaçu350 kmAraraquara 2500 kV250 km1 X 900 1 X 14003 x 6003 x 1200345 kV440 kV138 kV440 kVFigura 2 – Integração do Complexo Hidrelétrico do Rio Ma<strong>de</strong>ira: Alternativa mistaPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA9


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaIntegração do AHE Belo MonteO complexo hidrelétrico <strong>de</strong> Belo Monte localiza-se na região <strong>de</strong> Volta Gran<strong>de</strong> do rio Xingu,próximo às cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Altamira e Vitória do Xingu, no estado do Pará. De acordo com osestudos originais da bacia em questão, na sua configuração final este complexo terácapacida<strong>de</strong> instalada <strong>de</strong> 11.000 MW. Dentro do horizonte <strong>de</strong>ste Plano <strong>de</strong> Decenal, estácontemplada a motorização <strong>de</strong> uma primeiro grupo <strong>de</strong> 9 máquinas <strong>de</strong> 550 MW, perfazendoum total <strong>de</strong> 4950 MW, a partir <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2015.Estudos anteriores indicavam a conexão do AHE Belo Monte à Re<strong>de</strong> Básica através <strong>de</strong> doiscircuitos <strong>de</strong> 751 km, em 750 kV, para a SE Colinas e um aumento da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>intercâmbio entre Colinas e a região Su<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 4500 MW. Observa-se, entretanto,que os estudos mencionados foram realizados antes da concepção das subestações em500 kV Xingu (integrante do sistema Tucuruí-Manaus-Macapá licitado em junho <strong>de</strong> 2008) eItacaiúnas. Estas instalações, mais próximas da usina, propiciam uma conexão envolvendocircuitos mais curtos e na tensão <strong>de</strong> 500 kV que sugerem uma reavaliação dos estudosanteriores.As avaliações eletroenergéticas conduzidas pela EPE neste ciclo <strong>de</strong> planejamentoconsi<strong>de</strong>raram a conexão <strong>de</strong> um novo subsistema <strong>de</strong> Belo Monte ao sistema Norte eampliações da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intercâmbio entre este último e a região Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste.A Figura 3 mostra a conexão consi<strong>de</strong>rada em Xingu e Itacaiúnas, como referência inicial parao <strong>de</strong>senvolvimento dos estudos <strong>de</strong> expansão da transmissão, bem como os reforços nosistema Norte. A entrada <strong>de</strong>sses reforços se dará <strong>de</strong> forma compatível com a motorizaçãodas unida<strong>de</strong>s geradoras <strong>de</strong> Belo Monte.Figura 3– Conexão referencial do AHE Belo MonteAlém da ampliação na região <strong>de</strong> Tucuruí, com a criação <strong>de</strong> uma nova subestação e doiscircuitos até a SE Itacaiúnas, mostrada na figura acima, será necessário mais um reforço nainterligação Norte-Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste para completar o montante indicado pelas análisesenergéticas para os anos finais do horizonte <strong>de</strong>cenal. Estes novos reforços, bem como oPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA10


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiaacima indicado, será objeto <strong>de</strong> um estudo específico da ampliação da interligação Norte-Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste.Conexão das usinas da bacia do Teles PiresA bacia do rio Teles Pires é caracterizada por um potencial hidrelétrico <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong>3.700 MW distribuídos em seis usinas. Neste plano foram consi<strong>de</strong>radas cinco usinas - Sinop,Coli<strong>de</strong>r, São Manoel, Foz do Apiacás, e Teles Pires, programadas para entrar a partir <strong>de</strong>2015. Para efeito dos estudos eletroenergéticos, consi<strong>de</strong>rou-se tais usinas localizadas em umnovo subsistema conectado integralmente à região Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste. Entretanto, aconexão elétrica <strong>de</strong>stas usinas não foi estudada com profundida<strong>de</strong>. Nos estudos<strong>de</strong>senvolvidos no âmbito <strong>de</strong>ste Plano Decenal <strong>de</strong> Expansão da Transmissão consi<strong>de</strong>raram-se,a título <strong>de</strong> referência, os sistemas <strong>de</strong> transmissão indicados na Figura 4.Foz do Apiacás275 MW∩∩∩∩São Manoel746 MWTeles Pires1820 MWSE Coletora Norte500 kV∩∩0,5 km37 km35 kmSE Coletora Sinop500 kV315 km∩∩Coli<strong>de</strong>r342 MW∩∩Sinop461 MW325 kmSE Seccionadora Paranatinga370 kmSE RibeirãozinhoFigura 4 – Conexão preliminar das usinas do Rio Teles PiresComo observação geral, cabe <strong>de</strong>stacar o grau <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> que envolve sistemas <strong>de</strong>transmissão <strong>de</strong> porte compatível com a expansão <strong>de</strong> geração da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 27.000 MW,referente às usinas do Ma<strong>de</strong>ira, Belo Monte e Teles Pires/Tapajós, com longas distâncias eelevados carregamentos. É importante ressaltar que os sistemas <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong>integração <strong>de</strong>stas usinas ao Sistema Interligado Nacional – SIN se confun<strong>de</strong>m, por vezes,com as expansões das interligações existentes, trazendo conseqüentemente, a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> estudos aprofundados para sua <strong>de</strong>finição. Por outro lado, o acréscimo <strong>de</strong> um montante<strong>de</strong> geração como o acima citado, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> sua localização, requer reforçossignificativos na Re<strong>de</strong> Básica, além das mencionadas ampliações das interligações regionais.A<strong>de</strong>mais, <strong>de</strong>ve-se acrescentar que na última revisão do plano <strong>de</strong>cenal <strong>de</strong> geração, realizadaPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA11


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiaapós a conclusão das análises do sistema <strong>de</strong> transmissão, foi consi<strong>de</strong>rada a usina <strong>de</strong> SãoLuís do Tapajós com 6042 MW, a partir <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2016, com a motorização <strong>de</strong> 12máquinas <strong>de</strong> 194,9 MW, perfazendo um total <strong>de</strong> 2339 MW no horizonte <strong>de</strong>cenal (2017), cujaconexão ao SIN, ainda não estudada e não representada na base <strong>de</strong> dados, po<strong>de</strong>rá acarretarem reforços na Re<strong>de</strong> Básica, que <strong>de</strong>verão estar em consonância com a expansão prevista<strong>de</strong>vido à entrada dos outros aproveitamentos hidrelétricos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte.Bioeletricida<strong>de</strong> – A<strong>de</strong>quação e expansão do SINOs estados do Mato Grosso do Sul, Goiás e São <strong>Paulo</strong> apresentam um potencial energéticosignificativo consi<strong>de</strong>rando-se a presença <strong>de</strong> hidrelétricas convencionais e pequenas centrais,bem como da co-geração em usinas térmicas a biomassa, produzida a partir <strong>de</strong> resíduos daindústria sucroalcooleira, sobretudo o bagaço <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar.A bioeletricida<strong>de</strong> apresenta uma importância estratégica para o país, pois o período <strong>de</strong> safrada biomassa normalmente coinci<strong>de</strong> com períodos <strong>de</strong> baixa hidraulicida<strong>de</strong>, o que contribuipara uma uniformização da oferta <strong>de</strong> <strong>energia</strong> ao longo do ano.A exploração <strong>de</strong>sse potencial também traz benefícios para o meio ambiente por se tratar <strong>de</strong>uma fonte <strong>de</strong> <strong>energia</strong> renovável, com tecnologia dominada, e que po<strong>de</strong> ser disponibilizadaem prazos relativamente curtos, com equipamentos fabricados no Brasil.Tanto as termelétricas à biomassa como as pequenas centrais hidrelétricas possuem umaatrativida<strong>de</strong> fundamentada, principalmente, nas suas características <strong>de</strong> menor volume <strong>de</strong>investimentos, prazo <strong>de</strong> maturação mais curto e tratamento diferenciado por parte daregulamentação vigente.As concessionárias <strong>de</strong> distribuição vêm registrando um número muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> solicitações<strong>de</strong> acesso referentes a esses empreendimentos. Contudo, o sistema <strong>de</strong>distribuição/transmissão existente na região não comporta o escoamento dos montantesenvolvidos.A exploração <strong>de</strong>sses recursos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> basicamente da disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong>transmissão suficientemente robusto <strong>de</strong> modo a permitir o escoamento <strong>de</strong>ssa <strong>energia</strong>, umavez que os empreendimentos previstos estão pulverizados por todo o estado, o que dificultasua integração ao sistema <strong>de</strong> transmissão existente.Desta forma, a EPE com a cooperação <strong>de</strong> empresas do setor, vem <strong>de</strong>senvolvendo váriosestudos objetivando <strong>de</strong>finir os reforços do sistema <strong>de</strong> transmissão dos estados do MatoGrosso do Sul, Goiás e São <strong>Paulo</strong> com ênfase no escoamento do potencial hídrico e térmicoPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA12


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiaprevisto para a região. Esses estudos buscam soluções que assegurem o mínimo custo globalpara a socieda<strong>de</strong> e, ao mesmo tempo, viabilizem os empreendimentos.Foi adotada como premissa básica conectar essas usinas preferencialmente no sistema <strong>de</strong>distribuição existente ou conceber um sistema <strong>de</strong> transmissão, alocando subestaçõescoletoras em localida<strong>de</strong>s estrategicamente próximas aos principais montantes <strong>de</strong> geração, <strong>de</strong>forma a permitir o escoamento <strong>de</strong>ssa <strong>energia</strong> com um mínimo <strong>de</strong> investimento por parte dosempreen<strong>de</strong>dores.O gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio <strong>de</strong>ssa análise foi a<strong>de</strong>quar o sistema <strong>de</strong> transmissão concebido às condições<strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> associadas ao ciclo <strong>de</strong> plantio da cana-<strong>de</strong>-açúcar e à produção <strong>de</strong> <strong>energia</strong>elétrica. Esse tipo <strong>de</strong> usina, no período <strong>de</strong> safra, disponibiliza 70 % <strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong> total,dado que 30 % são utilizados para a produção sucroalcooleira; no período <strong>de</strong> entressafra ageração torna-se nula, com uma carga residual <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 3 % da capacida<strong>de</strong> total dausina.Outro <strong>de</strong>safio encontrado diz respeito às incertezas das informações quanto à efetivação dosempreendimentos por parte dos empreen<strong>de</strong>dores, uma vez que o sistema <strong>de</strong> transmissão<strong>de</strong>ve ser escalonado <strong>de</strong> modo a permitir o escoamento do exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> <strong>energia</strong> em sintoniacom a entrada em operação dos empreendimentos.2.2.1 Configuração InicialO Sistema Interligado Nacional – SIN, <strong>de</strong>vido à sua extensão territorial e ao parque geradorpredominantemente hidráulico, se <strong>de</strong>senvolveu utilizando uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong>tensão em função das distâncias envolvidas entre as fontes geradoras e os centros <strong>de</strong> carga.Desta forma, a Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> transmissão compreen<strong>de</strong> as tensões <strong>de</strong> 230 kV a 750 kV,com as principais funções <strong>de</strong>:• Transmissão da <strong>energia</strong> gerada pelas usinas para os gran<strong>de</strong>s centros <strong>de</strong> carga;• Integração entre os diversos elementos do sistema elétrico para garantir estabilida<strong>de</strong>e confiabilida<strong>de</strong> à re<strong>de</strong>;• Interligação entre as bacias hidráulicas e regiões com características hidrológicasheterogêneas <strong>de</strong> modo a otimizar o uso da água; e• Integração energética com os países vizinhos como forma <strong>de</strong> otimizar os recursos eaumentar a confiabilida<strong>de</strong> do sistema.A Figura 5 ilustra, <strong>de</strong> forma esquemática, a configuração do SIN referente ao ano <strong>de</strong> 2008indicando também instalações a serem implantadas no futuro imediato (obras já licitadas,em construção).PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA13


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaFonte: ONSFigura 5 – Diagrama do Sistema Interligado Nacional – 20082.2.2 Interligações RegionaisA interligação elétrica existente entre as regiões possibilita a otimização energéticaaproveitando a diversida<strong>de</strong> hidrológica existente entre os sistemas. O SIN está dividido emquatro subsistemas:• Sul (S) – Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Santa Catarina e Paraná;• Su<strong>de</strong>ste – Centro-Oeste (SE/CO) – Espírito Santo, Rio <strong>de</strong> Janeiro, Minas Gerais, São<strong>Paulo</strong>, Goiás, Distrito Fe<strong>de</strong>ral, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e, a partir <strong>de</strong> 2009, oAcre e Rondônia passarão a fazer parte <strong>de</strong>ste submercado;PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA14


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia• Norte (N) – Pará, Tocantins e Maranhão e, a partir <strong>de</strong> 2012, parte do Amazonas eAmapá passarão a fazer parte <strong>de</strong>ste submercado;• Nor<strong>de</strong>ste (NE) – Piauí, Ceará, Rio Gran<strong>de</strong> do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas,Sergipe e Bahia.Na Figura 6 estão apresentadas as interligações existentes entre regiões, assim comotambém a futura interligação Acre/Rondônia – Su<strong>de</strong>ste/ Centro-Oeste.Figura 6 – Interligações RegionaisPara a análise dos casos base <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> potência foram selecionados valores referenciaisdos intercâmbios regionais, <strong>de</strong> modo a possibilitar o estabelecimento dos <strong>de</strong>spachos <strong>de</strong>geração nos diversos subsistemas. Estes valores <strong>de</strong> intercâmbio não necessariamentecontemplam os fluxos máximos correspon<strong>de</strong>ntes às capacida<strong>de</strong>s das interligações e não têma intenção <strong>de</strong> explorar seus limites.Na <strong>de</strong>finição dos intercâmbios Su<strong>de</strong>ste/Sul, Norte/Su<strong>de</strong>ste, Su<strong>de</strong>ste/Nor<strong>de</strong>ste eNorte/Nor<strong>de</strong>ste foram consi<strong>de</strong>rados dois cenários, associados principalmente à sazonalida<strong>de</strong>hidrológica da região Norte, ilustrados na Figura 7, a saber:• o cenário que caracteriza o regime hidrológico representativo do segundo semestre doano (período seco no Norte), quando a região Sul é exportadora para oSu<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste e este exportador para o Norte e o Nor<strong>de</strong>ste.• o cenário que caracteriza o regime hidrológico representativo do primeiro semestre doano (período úmido no Norte), quando a região Sul é importadora do Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste e este importador do Norte e exportador para o Nor<strong>de</strong>ste.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA15


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaFigura 7 – Cenários para os intercâmbios2.2.2.1 Interligação Norte–Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste (Interligação Norte-Sul)Atualmente, esta interligação é formada por dois circuitos em 500 kV <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a SE Imperatrizaté Serra da Mesa e o terceiro circuito licitado em 2005 e energizado por lotes ao longo <strong>de</strong>2008 (Figura 8).O terceiro circuito <strong>de</strong>sta interligação é composto pela LT 500 kV Itacaiúnas – Colinas –Miracema – Gurupi – Peixe – Serra da Mesa. Foram previstos reforços na região Su<strong>de</strong>ste queestão em fase final <strong>de</strong> construção e <strong>de</strong>vem entrar em operação em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. Oaumento da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intercâmbio se dará com a finalização dos reforços da regiãoSu<strong>de</strong>ste. A configuração atual <strong>de</strong>sta interligação é mostrada na Figura 8 salientando em linhatracejada as linhas que ainda não entraram em operação.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA16


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaTucuruíMarabáImperatrizItacaiúnaColinasLajeadoMiracemaGurupiSE PeixeUHEPeixeCanaBravaSerradaMesaTCSC´sSerra daMesa IIRio dasÉ u sSamambaiaLuziâniaObras Licitadas em 2005que já entraram emoperaçãoObras Licitadas em 2005que vão entrar em<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008ItumbiaraEmborcaçãoParacatuSão GotardoNova PonteBom DespachoL.C.BarretoEstreito500/345 kV2x900 MVAFurnasMascarenhaFigura 8 – Diagrama Elétrico da Interligação Norte-Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste com o Terceiro Circuito eReforços na Região Su<strong>de</strong>steSão ainda previstos reforços complementares na região Su<strong>de</strong>ste, associados ao citadoterceiro circuito e também vinculados ao aumento da injeção <strong>de</strong> potência na SE Itumbiara,PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA17


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiaresultante da interconexão em 500 kV com o estado <strong>de</strong> Mato Grosso. Tais reforçospossibilitam, também, o escoamento da nova injeção <strong>de</strong> potência prevista na SE São Simão<strong>de</strong>vido à conexão com a SE Itaguaçu, ponto coletor da geração <strong>de</strong> futuras usinas previstasno Su<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Goiás. Tais obras foram licitadas em novembro <strong>de</strong> 2006 e têm previsão <strong>de</strong>entrada em operação em 2009.A Figura 9 mostra esquematicamente o conjunto <strong>de</strong> reforços na região Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oesteanteriormente citados, cuja entrada em operação, para efeito dos estudos da expansão datransmissão, foi consi<strong>de</strong>rada durante o ano <strong>de</strong> 2009.Figura 9 – Interligação Norte-SE/CO – Reforços complementares na região Su<strong>de</strong>steO plano <strong>de</strong> expansão da geração, conforme tratado no Capítulo III – Parte 1, consi<strong>de</strong>raampliações da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intercâmbio <strong>de</strong> 600 MW, 1400 MW e 1500 MW entre as regiõesNorte e Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste, em 2011, 2014 e 2016 respectivamente, totalizando umacréscimo <strong>de</strong> 3500 MW na capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta interligação.A <strong>de</strong>finição da expansão <strong>de</strong>sta interligação será escopo <strong>de</strong> estudo específico, a ser iniciadoem 2009. Deverá ser analisada, inicialmente, a viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aumento da capacida<strong>de</strong>nominal dos capacitores série dos três circuitos que compõem a interligação entre Imperatrize Serra da Mesa. Esses equipamentos são, atualmente, os elementos limitadores dacapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transferência entre as regiões Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste e Norte. O estudocontemplará, também, a revisão da conexão do AHE Belo Monte e sua influência naexpansão <strong>de</strong>sta interligação.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA18


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.2.2.2 Interligação Norte-Nor<strong>de</strong>steAtualmente, a interligação Norte-Nor<strong>de</strong>ste é constituída pelas linhas <strong>de</strong> transmissão em500 kV Presi<strong>de</strong>nte Dutra – Boa Esperança, Presi<strong>de</strong>nte Dutra – Teresina C1 e C2 e, pela LT500 kV Colinas – Ribeiro Gonçalves – São João do Piauí – Sobradinho.Quanto à expansão <strong>de</strong>ssa interligação, prevista para 2009, se dará com a entrada emoperação da LT 500 kV Colinas – Ribeiro Gonçalves – São João do Piauí – Milagres, licitadaem 07 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007. Este estágio <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>sta interligação é mostrado naFigura 10.Figura 10 – Diagrama Esquemático da Interligação Norte – Nor<strong>de</strong>ste – 20092.2.2.3 Interligação Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste-Nor<strong>de</strong>steA interligação Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste – Nor<strong>de</strong>ste é constituída pela linha <strong>de</strong> transmissão em500 kV Serra da Mesa – Rio das Éguas – Bom Jesus da Lapa – Ibicoara – Sapeaçu –Camaçari, mostrada na Figura 11.O plano <strong>de</strong> expansão da geração, conforme tratado no Capítulo III – Parte 1, consi<strong>de</strong>ra umaampliação da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intercâmbio <strong>de</strong> 500 MW entre as regiões Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oestee Nor<strong>de</strong>ste em 2011. A <strong>de</strong>finição da expansão <strong>de</strong>sta interligação está sendo tratada emestudo específico.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA19


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaFigura 11 – Diagrama Esquemático da Interligação Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste – Nor<strong>de</strong>ste2.2.2.4 Interligação Sul-Su<strong>de</strong>ste/Centro-OesteA interligação elétrica existente entre as regiões Sul e Su<strong>de</strong>ste possibilita a otimizaçãoenergética entre estas regiões aproveitando a diversida<strong>de</strong> hidrológica existente entre estesdois sistemas.Essa interligação se caracteriza por contemplar diversos elos em diferentes níveis <strong>de</strong> tensão,acompanhando a fronteira sul-su<strong>de</strong>ste, isto é, estados do Paraná com São <strong>Paulo</strong> e MatoGrosso do Sul. A Figura 12 mostra os elos <strong>de</strong>ssa interligação.Figura 12 – Elos da Interligação Sul-Su<strong>de</strong>steQuanto à expansão <strong>de</strong>ssa interligação, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 foi concluído um estudo,coor<strong>de</strong>nado pela EPE, que indicou a construção <strong>de</strong> um novo elo <strong>de</strong> interligação em 500 kVentre Foz do Iguaçu e Cascavel do Oeste. Esta linha foi <strong>de</strong>finida como um elo alternativopara o escoamento da potência gerada pela UHE Itaipu para minimizar o efeito provocadoPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA20


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiapor quedas simultâneas <strong>de</strong> torres em distintos circuitos <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> EAT associadas àtransmissão da <strong>energia</strong> daquela usina. Embora o foco do referido estudo não tenha sido olimite <strong>de</strong> intercâmbio entre as regiões, a nova linha trará um ganho no sentidoSu<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste → Sul.Por outro lado, os estudos <strong>de</strong> expansão da geração <strong>de</strong>ste ciclo <strong>de</strong> planejamento indicam anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliação da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intercâmbio <strong>de</strong> 900 MW médios entre as regiõesSul e Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste a partir <strong>de</strong> 2011. A <strong>de</strong>finição dos novos elos <strong>de</strong>ssa interligaçãoserá escopo <strong>de</strong> estudo específico a ser iniciado pela EPE, o qual levará em conta a presençada citada LT 500 kV Foz do Iguaçu-Cascavel do Oeste.2.2.3 Interligações dos Sistemas Isolados ao SIN2.2.3.1 Interligação Acre/Rondônia – Su<strong>de</strong>ste/Centro-OesteA interligação do sistema da região Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste com o sistema, atualmenteisolado, dos estados do Acre e Rondônia, licitada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2006, foi consi<strong>de</strong>radaem operação a partir do ano <strong>de</strong> 2009. É composta das LTs Samuel – Ariquemes – Ji-Paraná(315 km), Ji-Paraná – Pimenta Bueno – Vilhena (354 km, circuito duplo) e Vilhena – Jauru(278 km, circuito duplo), conforme ilustrado na Figura 13.Figura 13 – Interligação Acre-Rondônia / Su<strong>de</strong>ste Centro OesteNeste ciclo <strong>de</strong> planejamento foi consi<strong>de</strong>rada a entrada das usinas <strong>de</strong> Santo Antonio e Jirau,no rio Ma<strong>de</strong>ira, a partir <strong>de</strong> 2012, com conexão em uma subestação coletora em Porto Velho.A entrada <strong>de</strong>stas usinas aumenta significativamente a potência instalada <strong>de</strong>sta regiãoimplicando em um gran<strong>de</strong> reforço na interligação para a região Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA21


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaA Figura 1, anteriormente apresentada para ilustrar a conexão das usinas do rio Ma<strong>de</strong>ira,mostra a configuração final (2017) consi<strong>de</strong>rada referencialmente para esta interligação, bemcomo os reforços na região Su<strong>de</strong>ste.2.2.3.2 Interligação Tucurui-Macapá-ManausA interligação Tucurui-Macapá-Manaus foi licitada em junho <strong>de</strong> 2008 e está sendoconsi<strong>de</strong>rada nos estudos a partir <strong>de</strong> 2012, possibilitando a integração <strong>de</strong> sistemas da regiãoamazônica, hoje isolados, ao SIN. Tais sistemas compreen<strong>de</strong>m os <strong>de</strong> atendimento a Manaus,ao Amapá e às cida<strong>de</strong>s situadas na margem esquerda do rio Amazonas entre Manaus e oAmapá.A configuração elétrica <strong>de</strong>ssa interligação é mostrada na Figura 14, estabelecida com base nosestudos da referência [11], complementado pelo da referência [12], contemplando asseguintes instalações principais:• Linha <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> Tucuruí a Manaus (SE Cariri), em 500 kV, circuito duplo, com1470 km, na rota pela margem esquerda do rio Amazonas, com quatro subestaçõesintermediárias nas proximida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Xingu, Jurupari, Oriximiná e Itacoatiara comcompensação série <strong>de</strong> 70% em todos os trechos;• Linha <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> Jurupari a Macapá, em 230 kV, circuito duplo, com 339 km,com uma subestação intermediária nas proximida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Laranjal do Jarí;• Compensação reativa conforme Tabela 1;• Atendimento às comunida<strong>de</strong>s situadas na margem esquerda do rio Amazonas através<strong>de</strong> transformação 500/138 kV na SE Oriximiná. Similarmente, está prevista umatransformação 230/69 kV na SE Laranjal do Jarí para o atendimento local.Tabela 1 – Compensação Reativa no Sistema Tucurui-Macapá-ManausReatores <strong>de</strong> linha 500 kVLinhaReator(Mvar)SubestaçãoTucurui-Xingu 136 XinguXingu-Jurupari 136 Xingu e JurupariJurupari-Oriximiná 200 Jurupari e OriximináOriximiná-Itacoatiara 200Oriximiná eItacoatiaraItacoatiara-Cariri 110 Itacoatiara e CaririReatores <strong>de</strong> linha 230 kVLaranjal-Macapá 25 Laranjal e MacapáReatores <strong>de</strong> barra manobráveis 500 kVSubestação unida<strong>de</strong>s Reator (Mvar)Xingu 1 136PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA22


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaJurupari 2 136Oriximiná 1 200Itacoatiara 1 200Cariri 1 200Compensadores EstáticosSubestação kV MvarJurupari 500 &-200 /+200Oriximiná 500 &-200 /+200Itacoatiara 500 &-200 /+200Macapá 230 &-100 /+100Segundo os “Estudos Elétricos e <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> Técnico-Econômica - R1” esse sistema, sem acompensação série, tem uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transmissão suficiente para aten<strong>de</strong>r uma cargaregional <strong>de</strong> até 1730 MW. Com adição <strong>de</strong> compensação série <strong>de</strong> 70% nos trechos <strong>de</strong> linhas,conforme indicado na Figura 14, tal capacida<strong>de</strong> se eleva para 2530 MW.Figura 14 – Interligação Tucurui-Macapá-Manaus – Unifilar2.2.4 Interligações com países vizinhosAlém do projeto binacional <strong>de</strong> Itaipu, envolvendo Brasil e Paraguai, a configuração atualcontempla interligações do Brasil com Argentina, Uruguai e Venezuela.A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliação <strong>de</strong>ssas interligações ou o estabelecimento <strong>de</strong> novos pontos <strong>de</strong>interligação tem sido objeto <strong>de</strong> análises específicas pelo MME, observando-se que a últimaPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA23


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiaexpansão estudada foi a interligação com o Uruguai.2.2.4.1 Interligação com a ArgentinaO Brasil possui duas interligações elétricas com a Argentina, ambas feitas através <strong>de</strong>conversoras <strong>de</strong> freqüência 50/60 Hz, tipo back-to-back.A primeira conversora, <strong>de</strong> potência igual a 50 MW, situa-se na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Uruguaiana, sendoconectada ao sistema argentino por uma linha <strong>de</strong> transmissão em 132 kV, entre asubestação <strong>de</strong> Uruguaiana no Brasil e a subestação <strong>de</strong> Passo <strong>de</strong> Los Libres na Argentina.A segunda conversora, Garabi, com potência <strong>de</strong> 2200 MW, é conectada do lado argentinoatravés <strong>de</strong> uma linha <strong>de</strong> transmissão em 500 kV com 150 km entre Garabi e Rincón, e, dolado brasileiro, por linhas em 500 kV entre Garabi e as subestações <strong>de</strong> Santo Ângelo (147km) e Itá (228 km).2.2.4.2 Interligação com o UruguaiA interligação Brasil – Uruguai existente é realizada através <strong>de</strong> uma conversora <strong>de</strong>freqüência 50/60 Hz, back-to-back, <strong>de</strong> potência 70 MW, localizada em Rivera (Uruguai) e <strong>de</strong>uma linha <strong>de</strong> transmissão em 230/150 kV, interligando a subestação <strong>de</strong> Santana doLivramento no Brasil à subestação <strong>de</strong> Rivera.O estudo <strong>de</strong>senvolvido pelos dois países, finalizado em janeiro <strong>de</strong> 2007, indicou um novoponto <strong>de</strong> interligação entre Brasil e Uruguai, que se dará através <strong>de</strong> uma conexão entre asubestação <strong>de</strong> San Carlos no Uruguai e uma futura subestação na região <strong>de</strong> Candiota. Dolado uruguaio está prevista a construção <strong>de</strong> uma linha <strong>de</strong> transmissão em 500 kV (50 Hz)entre São Carlos e a estação conversora <strong>de</strong> freqüência (back-to-back) <strong>de</strong> 500 MW situada,provavelmente, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Melo (Uruguai), <strong>de</strong> on<strong>de</strong> partirá uma LT em 500 kV até asubestação <strong>de</strong> Candiota, conectando-se à mesma através <strong>de</strong> uma transformação 500/230kV. Esta interligação visará, inicialmente, a exportação <strong>de</strong> <strong>energia</strong> do Brasil para o Uruguai,condicionada à disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s térmicas não <strong>de</strong>spachadas ou <strong>de</strong> fonteshidrelétricas que apresentem <strong>energia</strong> vertida turbinável.2.2.4.3 Interligação com a VenezuelaA interligação Brasil – Venezuela é realizada através <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> transmissão em230/400 kV, com cerca <strong>de</strong> 780 km, interligando a subestação <strong>de</strong> Boa Vista no Brasil àsubestação <strong>de</strong> El Guri na Venezuela. A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste sistema é <strong>de</strong> 200 MW.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA24


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.3 Critérios e Procedimentos dos EstudosAs análises <strong>de</strong>senvolvidas seguem os critérios <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho usuais <strong>de</strong> planejamento,conforme documento “Critérios e Procedimentos para o Planejamento da Expansão dosSistemas <strong>de</strong> Transmissão”, <strong>de</strong> novembro/2002, do CCPE, que recomendam a escolha daalternativa <strong>de</strong> mínimo custo global, ou seja, consi<strong>de</strong>rando, além dos custos referentes àsperdas elétricas no sistema, os investimentos relativos às obras necessárias na Re<strong>de</strong> Básica,nas Demais Instalações <strong>de</strong> Transmissão, na Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Distribuição e nas instalações <strong>de</strong> usorestrito <strong>de</strong> cada empreendimento.Para a análise da expansão da transmissão, foram estabelecidos os casos base <strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong>potência a partir do plano <strong>de</strong> geração, da projeção da <strong>de</strong>manda dos subsistemas porbarramento e da evolução da topologia visualizada da configuração <strong>de</strong> referência do sistemainterligado no período 2008-2017.Foram analisadas as condições <strong>de</strong> carga pesada, média e leve, em cada ano, consi<strong>de</strong>rando aoperação em condições normais e em contingências, e selecionados valores referenciais dosintercâmbios regionais, conforme indicado no item 2.2.2, <strong>de</strong> modo a possibilitar oestabelecimento dos <strong>de</strong>spachos <strong>de</strong> geração nos diversos subsistemas.Critérios <strong>de</strong> Despacho:A partir do estabelecimento dos intercâmbios, os <strong>de</strong>spachos regionais obe<strong>de</strong>ceram aoscritérios listados na Tabela 2.Tabela 2 – Critério <strong>de</strong> DespachoUsinasUsinas HidráulicasUsinas Térmicas a gásUsinas EólicasUsinas da RegiãoAmazônicaUsina <strong>de</strong> ItaipuCritério <strong>de</strong> DespachoReserva girante mínima <strong>de</strong> 10% da potênciainstalada quando possívelLimites mínimos e máximos <strong>de</strong> potência30% da potência instalada95% da capacida<strong>de</strong> instalada (período úmido)Despacho mínimo <strong>de</strong> cada usina (período seco)Carga Pesada 12.560 MWCarga Média 11.066 MWCarga Leve 8.260 MWObserva-se que a condição <strong>de</strong> carga leve do período úmido do Norte vai ficando crítica apartir da entrada <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s usinas a fio d´água que <strong>de</strong>vem operar na base. Para se evitarvertimento nestas usinas, o <strong>de</strong>spacho das outras usinas do SIN tem que ser muito reduzido,provocando problemas <strong>de</strong> tensão e baixa inércia. Estes casos extremos serão avaliados commais <strong>de</strong>talhe em estudos específicos .PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA25


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaLimites <strong>de</strong> Carregamento da TransmissãoForam adotados os limites <strong>de</strong> carregamento segundo os critérios abaixo:• Regime normal: linhas existentes e transformadores na Re<strong>de</strong> Básica foram utilizadosos limites <strong>de</strong> carregamentos constantes no CPST, sem restrições <strong>de</strong> equipamentosterminais.• Regime <strong>de</strong> emergência: linhas existentes e transformadores na Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong>veriamter sido consi<strong>de</strong>rados os fatores indicados na Resolução Normativa da ANEEL N° 191<strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Porém, pelo fato <strong>de</strong> não ter havido tempo hábil para ainformação das empresas à ANEEL quanto às capacida<strong>de</strong>s das linhas <strong>de</strong> transmissão etransformadores <strong>de</strong> sua proprieda<strong>de</strong>, adotou-se nos estudos um fator <strong>de</strong> sobrecarga<strong>de</strong> 25% para a capacida<strong>de</strong> operativa <strong>de</strong> curta duração das LTs e um fator <strong>de</strong> 20%para a capacida<strong>de</strong> operativa <strong>de</strong> curta duração dos transformadores.Data <strong>de</strong> entrada dos empreendimentosForam consi<strong>de</strong>rados os seguintes critérios para <strong>de</strong>finição da data <strong>de</strong> entrada dosempreendimentos constantes do plano <strong>de</strong>cenal 2008, período 2008/2017.• Empreendimentos com outorga da ANEEL: data do Comitê <strong>de</strong> Monitoramento do SetorElétrico – CMSE, referente ao mês <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2007;• Empreendimentos planejados já consolidados com o ONS, mas sem outorga daANEEL: 12/2007 + prazo <strong>de</strong> execução constante no PET;• Empreendimentos planejados, mas sem consolidação com o ONS e sem outorga daANEEL: 12/2008 + prazo <strong>de</strong> execução constante no PET;• Empreendimentos planejados com data <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> a partir <strong>de</strong> 2011: data indicadanos estudos.Foi observado, ainda, que as obras com data <strong>de</strong> entrada no período janeiro-junho do ano Xforam implantadas no ano X e no período julho-<strong>de</strong>zembro no ano X+1, para os trêspatamares <strong>de</strong> carga, <strong>de</strong> modo a refletir o ciclo tarifário <strong>de</strong> acordo com os critérios da ANEEL.2.4 Sistemas <strong>de</strong> transmissão regionaisOs estudos possibilitaram um diagnóstico do <strong>de</strong>sempenho do sistema interligado nacional edos requisitos <strong>de</strong> expansão da transmissão dos sistemas regionais.Nos itens que se seguem são apresentados, para cada região, inicialmente, os dadosprincipais do sistema elétrico e da carga elétrica regional. Em seguida, para cada estadointegrante das regiões elétricas, são similarmente apresentados o sistema elétrico, a cargaprevista, e, adicionalmente, o elenco <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> transmissão previstas no período 2008-2017.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA26


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaOs valores da carga elétrica são mostrados para os três patamares (carga pesada, média eleve), tanto para o sistema regional, como para os estados. Para o nível regional sãoadicionalmente apresentados os dados <strong>de</strong> carga pesada do ciclo anterior.Observa-se que os mencionados valores da carga elétrica são a soma (estadual ou regional)das cargas dos barramentos da re<strong>de</strong> elétrica representada nos estudos <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> potência,refletindo as condições específicas selecionadas para a análise do atendimento aos diversospontos <strong>de</strong>ssa re<strong>de</strong>. Dessa forma, não po<strong>de</strong>m ser diretamente comparados com os valores <strong>de</strong>carga <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda apresentados no Capítulo II – Demanda <strong>de</strong> Energia, os quais incorporamas perdas <strong>de</strong> transmissão e refletem os valores globais <strong>de</strong> carga simultânea dos subsistemas.Finalmente, é listado, para cada região, o conjunto dos principais estudos complementares,cuja necessida<strong>de</strong> foi <strong>de</strong>tectada a partir da análise efetuada, referentes a aspectos específicosdas re<strong>de</strong>s elétricas dos estados da fe<strong>de</strong>ração.Quanto ao elenco <strong>de</strong> obras apresentadas para cada estado, cabe <strong>de</strong>stacar que um maior<strong>de</strong>talhamento das instalações previstas nos primeiros cinco anos do período <strong>de</strong>cenal po<strong>de</strong>ser visto nas referências listadas no item 0. Para os últimos cinco anos, o elenco <strong>de</strong> obraspo<strong>de</strong>rá ser ampliado em função dos mencionados estudos complementares, cujos resultadosserão incorporados nos relatórios dos próximos ciclos <strong>de</strong> planejamento.As instalações <strong>de</strong> transmissão focalizadas referem-se primordialmente à Re<strong>de</strong> Básica e àRe<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Fronteira.As informações relativas às re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição estaduais são apresentadas no item 2.10.As estimativas regionais <strong>de</strong> evolução física do sistema <strong>de</strong> transmissão e distribuição, bemcomo os investimentos associados, são consolidadas no item 2.8.2.4.1 Região NorteO sistema <strong>de</strong> transmissão da região Norte aten<strong>de</strong> aos estados do Pará, Maranhão eTocantins e às cargas industriais eletro-intensivas no estado do Pará - Belém e região <strong>de</strong>Carajás - e no Maranhão, em São Luís.Esse sistema é suprido quase que integralmente pela <strong>energia</strong> gerada na UHE Tucuruí edurante o período seco importa <strong>energia</strong> das regiões Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste e Sul através daInterligação Norte-Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste. No período úmido, os exce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> <strong>energia</strong> daregião Norte são exportados tanto para a região Nor<strong>de</strong>ste como para as regiõesSu<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste e Sul.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA27


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaA malha interligada da região Norte é constituída por um sistema <strong>de</strong> transmissão da Re<strong>de</strong>Básica com 6598 km em 500 kV e 2151 km em 230 kV. Cerca <strong>de</strong> 240 km <strong>de</strong> linhas em138 kV e 69 kV são referentes às Demais Instalações <strong>de</strong> Transmissão (DIT). AELETRONORTE é a principal empresa transmissora responsável pelo suprimento da regiãoNorte. Os estados são atendidos pelas distribuidoras locais, quais sejam: CELPA no Pará,CEMAR no Maranhão e CELTINS no Tocantins.Geração Regional:O sistema interligado da região Norte possui uma capacida<strong>de</strong> instalada da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>10.240 MW, sendo 9.950 MW hidráulicas (97%) e 253 MW térmicas (2,5%), com a maiorparte dos aproveitamentos hidráulicos localizados no estado do Pará. A Tabela 3 sumarizaos empreendimentos <strong>de</strong> geração em operação da região Norte, sem a interligação comManaus e Macapá. A Tabela 4 apresenta os empreendimentos consi<strong>de</strong>rando a interligaçãocom Manaus e Macapá.Consi<strong>de</strong>rando-se também os sistemas isolados, a capacida<strong>de</strong> instalada é <strong>de</strong> 12.419 MW,sendo 10.300 MW hidráulicas (83%) e 2.080 MW térmicas (17%). Esses valores sãoapresentados na Tabela 4.O Gráfico 1 mostra a composição das fontes <strong>de</strong> geração elétrica <strong>de</strong> cada estado.Tabela 3 – Composição da geração atual - Região Norte – Sistema InterligadoEmpreendimentos em OperaçãoTipoQuantida<strong>de</strong>Potência(MW) %CGH – Central Geradora Elétrica 5 2,1 0,0PCH – Pequena CentralHidrelétrica 7 35,6 0,4UHE – Usina Hidrelétrica 6 9.949,3 97,1UTE – Usina Termelétrica 57 253,2 2,5Total 75 10.240,2 100,0Tabela 4 – Composição da geração atual - Região Norte – Sistema Interligado + Sistemas IsoladosEmpreendimentos em OperaçãoQuantidad PotênciaTipoe(MW) %CGH 5 2,1 0,0PCH 7 35,6 0,4PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA28


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaUHE 9 10.300,9 82,9UTE 176 2.079,9 16,7Total 197 12.418,5 100,0100008000600040002000UTEUHEPCHCGH0PA TO MA AM ACGráfico 1 – Composição da geração atual por estado - Região NorteCarga RegionalOs maiores centros <strong>de</strong> consumo da região Norte estão localizados em São Luís, no Maranhãoe em Vila do Con<strong>de</strong>, no Pará. O Gráfico 2 e o Gráfico 3 mostram, respectivamente, aevolução da carga da região Norte e a participação, por estado, no total da região.A evolução da carga na região apresenta um crescimento <strong>de</strong> 114% no <strong>de</strong>cênio. Essa taxaelevada <strong>de</strong> crescimento correspon<strong>de</strong> à inclusão, a partir <strong>de</strong> 2012, das cargas referentes aossistemas isolados do Amapá e Amazonas que serão interligados ao SIN (Gráfico 4) e dacarga da Alumínio Belo Monte prevista para iniciar com 400 MW em 2015 e evoluindo para800 MW a partir <strong>de</strong> 2016.A participação da região Norte no mercado brasileiro (carga pesada) é <strong>de</strong> 6,5% em 2008 e10% em 2017. O Gráfico 5 mostra essa participação para o ano 2017, carga pesada.REGIÃO NORTE - Previsão <strong>de</strong> Carga - 2008 - 20171000090008000700060005000400030002000100002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada Média LevePDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA29


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaGráfico 2 – Evolução da Carga da Região Norte – Ciclo 2008/2017(a) PARTICIPAÇÃO POR ESTADO - ano 2008(b) PARTICIPAÇÃO POR ESTADO - ano 2017MA40%TO5%AM16%AP3%TO4%PA55%MA27%PA50%Gráfico 3 – Participação, por Estado, na carga total da Região Norte – Carga Pesada2000,0AMAZONAS E AMAPÁ1500,01000,0500,00,02012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 1392,6 1467,1 1545,0 1623,9 1689,3 1781,4Média 1056,5 1111,7 1166,9 1223,6 1278,7 1336,3Leve 811,1 850,7 890,3 931,3 971,0 1012,5Gráfico 4 – Evolução da carga do Amazonas e Amapá incorporada ao SINCO6%S19%N7%NE14%Gráfico 5 – Participação, por região, no mercado do Brasil – Carga PesadaSE54%PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA30


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.4.1.1 Estado do ParáSistema ElétricoAté a entrada em operação da SE Itacaiunas 500/230 KV e sistema associado, prevista paraabril <strong>de</strong> 2008, o atendimento ao estado do Pará é feito por instalações da Re<strong>de</strong> Básica nastensões <strong>de</strong> 500 KV e 230 KV, sendo os principais pontos <strong>de</strong> suprimento a SE Vila do Con<strong>de</strong>500 KV e a SE Marabá 500 KV, atendidas por linhas <strong>de</strong> transmissão provenientes da UHETucuruí.A Figura 15 apresenta um diagrama simplificado <strong>de</strong>ste sistema, que é <strong>de</strong>scrito em <strong>de</strong>talhe, aseguir.Figura 15 – Diagrama Unifilar Simplificado da Re<strong>de</strong> Básica do Estado do ParáA região metropolitana <strong>de</strong> Belém é atendida a partir da SE Vila do Con<strong>de</strong> 500 kV, on<strong>de</strong> háabaixamento para 230 kV.O oeste do estado é atendido por um circuito radial singelo que sai da SE Tucuruí, on<strong>de</strong> háabaixamento para 230 kV, passando pelas localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Altamira e Uruará, chegando aRurópolis, on<strong>de</strong> a <strong>energia</strong> é entregue à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> subtransmissão. Nas subestações <strong>de</strong>Altamira e Transamazônica (em Uruará) há abaixamento para atendimento à carga dacida<strong>de</strong>. Além disso, em Altamira é atendido o consumidor industrial Globe Metais S/A (antigaCamargo Corrêa Metais – CCM).O atendimento ao consumidor industrial ALBRÁS é feito a partir do setor <strong>de</strong> 230 kV da SEVila do Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> on<strong>de</strong> também saem linhas <strong>de</strong> transmissão para o suprimento a Guamá,Utinga e Santa Maria. Além disso, ainda há outro abaixamento <strong>de</strong> 230 kV para 69 kV paraPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA31


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiaatendimento à SE Vila do Con<strong>de</strong> da distribuidora local (CELPA).Do setor <strong>de</strong> 230 kV da SE Marabá 500/230 kV saem linhas para a subestação dadistribuidora local (CELPA) e o atendimento ao consumidor industrial CVRD Mina e MineraçãoSossego, na região <strong>de</strong> Carajás, além <strong>de</strong> outro abaixamento <strong>de</strong> 230 kV para 69 kV, on<strong>de</strong> a<strong>energia</strong> é entregue à subtransmissão.Geração localO total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado do Pará émostrado na Tabela 5 e Gráfico 6. A evolução da potência instalada no estado para o ciclo<strong>de</strong> planejamento 2007 mostra um crescimento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 89% no período <strong>de</strong>cenal. Essecrescimento <strong>de</strong>ve-se à entrada das UHES <strong>de</strong> Belo Monte e Marabá.Tabela 5 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do ParáTipo MWCGH 1UHE 8400UTE 243Total 8643UTE3%CGH0%UHE97%Gráfico 6 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do ParáCarga localA evolução do mercado para o estado do Pará, prevista para o ciclo <strong>de</strong> 2008/2017 eapresentada no Gráfico 7, representa 55% do mercado <strong>de</strong> <strong>energia</strong> elétrica da região Nortedurante todo o período, sem consi<strong>de</strong>rar a incorporação do mercado referente a Manaus eAmapá. O crescimento médio da carga da região Norte no <strong>de</strong>cênio é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 113,5%,consi<strong>de</strong>rando a interligação dos estados do Amazonas e Amapá ao SIN.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA32


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaPARÁ5.0004.0003.0002.0001.000-2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 2.424 2.695 2.850 3.114 3.230 3.300 3.661 4.136 4.614 4.693Média 2.443 2.710 2.862 3.123 3.235 3.305 3.663 4.134 4.608 4.685Leve 2.148 2.393 2.523 2.764 2.859 2.910 3.250 3.701 4.155 4.210Gráfico 7 – Evolução da carga do Estado do ParáPrograma <strong>de</strong> ObrasSão apresentadas nas Tabela 6, Tabela 7, Tabela 8 e Tabela 9 as instalações previstas paraa Re<strong>de</strong> Básica e Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Fronteira do estado do Pará.Tabela 6 – Linhas <strong>de</strong> Transmissão previstas – Re<strong>de</strong> Básica – Pará - <strong>de</strong>cênio 2008-2017DESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTALT Itacaiúnas - Carajás, CD, 230 kV, 108 km 2008LT Marabá - Itacaiúnas,CD, 500 kV, 39 km 2008LT Itacaiúnas - Colinas, C1, 500 kV, 304 km 2008LT Utinga - Miramar,CD1 e CD2, 230 kV, 32 km 2009LT Itacaiúnas - Carajás, C3, 230 kV, 108 km 2010LT Tucuruí - Xingú,CD, 500 kV, 264 km 2012LT Xingú - Jurupari, CD, 500 kV, 257 km 2012LT Juruparí - Oriximiná, CD, 500 kV, 370 km 2012LT Oriximiná - Itacoatiara, CD, 500 kV, 370 km 2012LT Itacoatira - Cariri, CD, 500 kV, 211 km 2012LT Juruparí - Laranjal do Jari, CD, 230 kV, 95 km 2012LT Laranjal do Jari - Macapá, CD, 230 kV, 244 km 2012LT Itacaiúnas - Colinas,C2, 500 kV, 304 km 2014Os três circuitos em 230 kV entre Itacaiúnas – Carajás e a LT 500 kV Marabá – ItaicaiúnasCD fazem parte da solução para o atendimento ao crescimento do consumo previsto para aregião su<strong>de</strong>ste do Pará, suprida a partir da SE Marabá. A LT Marabá – Itaicaiúnas 500 kVtambém faz parte da expansão da interligação Norte – Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste junto com a LT500 kV Itacaiúnas – Colinas.A LT 230 kV Utinga – Miramar CD estabelece a conexão do novo ponto <strong>de</strong> suprimento (SEMiramar) para o atendimento à região metropolitana <strong>de</strong> Belém. As <strong>de</strong>mais linhas <strong>de</strong>transmissão previstas para o ano 2012 compõem a Interligação Tucuruí – Macapá – Manaus.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA33


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaTabela 7 – Subestações previstas – Re<strong>de</strong> Básica – Pará - Decênio 2008/2017DESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTA4 o AT – 525/230/13,8 kV – 3x250 MVA 2009SE Vila do Con<strong>de</strong>525/230/69/13,8 KVCS – 230 KV – 150 Mvar 2009(1)5 o AT – 525/230/13,8 kV – 3x250 MVA 2015SE Itacaiúnas1 o AT , 2 o AT – 500/230/13,8 kV – (6x150) MVA 2008500/230/138 (Futuro)/13,8 kV 3 o AT – 500/230/13,8 kV – (3x150) MVA 2010SE Rurópolis 230/69/13,8 kV CE – 230 kV – (-40, +40) Mvar 2010(2)SE Xingú 500 kV (seccionadora) 2012SE Jurupari 500/230/13,8 kV AT 500/230/13,8 kV- 7x150 MVA 2012SE Oriximiná 500/138/13,8 kV AT 500/230/13,8 kV- 4x50 MVA 2012SE Itacoatiara 500/138/13,8 kV AT 500/138/13,8 kV- 4 x 50 MVA 2012AT 500/230/13,8 kV- 10x200 MVA 2012SE Cariri 500/230/13,8 kVAT 230/69/13,8 kV- 2x150 MVA 2012AT 500/230/13,8 kV- 3x200 MVA 2015SE Laranjal 230/69/13,8 kV AT 230/69/13,8 kV- 2x100 MVA 2012SE Macapá 230/69/13,8 kV AT 230/69/13,8 kV- 3x150 MVA 2012(1) Estudos em andamento para indicar a expansão necessária para o atendimento a Belém e áreas polarizadaspor esta, consi<strong>de</strong>ram que esta compensação série <strong>de</strong>verá entrar em operação a partir <strong>de</strong> 2009;(2) Estudo específico em elaboração sob Coor<strong>de</strong>nação da EPE-MME para atendimento às cargas <strong>de</strong> Juruti,Parintins, Calha Norte e consumidores Industriais ALCOA e MRN (Mineradora Rio do Norte) indicam novaalocação para o compensador estático com nova faixa <strong>de</strong> potência.Tabela 8 – Subestações previstas – Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Fronteira – Pará - Decênio 2008/2017DESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTASE Marabá 230/138 kV 3º TR – 33 MVA 2008SE Utinga 230/69/13,8 kV4 o TR – (3x50) MVA 20095 o TR – (3x50) MVA 2016SE Santa Maria 230/69/13,8 kV 1 o e 2 o TR – ( 2x150 MVA) 2009SE Santa Maria 230/138/13,8 kV 3 o TR – (1x150) MVA 2010SE Miramar 230/69/13,8 kV 1º e 2º TR - ( 2 x 150 MVA) 2009(1)SE Vila do Con<strong>de</strong> 230/69 kV4 o TR – 33 MVA 20105 o TR – 33 MVA 2010SE Itacaiúnas 230/138 kV1 o e 2 o TR – (2x150) MVAAo ser solicitado acesso peloGrupo Re<strong>de</strong> – CELPA(1) Estudos em andamento para indicar a expansão necessária para o atendimento a Belém e áreas polarizadaspor esta, consi<strong>de</strong>ram que esta subestação <strong>de</strong>verá entrar em operação a partir <strong>de</strong> 2009.Tabela 9 – Subestações previstas – Demais Instalações <strong>de</strong> Transmissão - Decênio 2008/2017DESCRIÇÃO DA OBRASE Tucuruí – Vila 69/13,8 kV TR 69/13,8 – 20 MVA 2008DATA PREVISTAPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA34


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.4.1.2 Estado do MaranhãoSistema ElétricoO atendimento ao estado do Maranhão é feito por instalações da Re<strong>de</strong> Básica nas tensões <strong>de</strong>500 kV e 230 kV, sendo os principais pontos <strong>de</strong> suprimento a SE Presi<strong>de</strong>nte Dutra 500 kV e aSE São Luís II 500 KV, atendidas por linhas <strong>de</strong> transmissão provenientes da SE Imperatriz500 kV e SE Açailândia 500 kV (ver Figura 16).Figura 16 – Diagrama Unifilar Simplificado da Re<strong>de</strong> Básica do Estado do MaranhãoEssas subestações recebem <strong>energia</strong> da UHE Tucuruí através da SE Marabá 500 kV. Na SEImperatriz 500 kV há um abaixamento para 230 kV, on<strong>de</strong> se conecta um circuito radial até alocalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Porto Franco. Da SE Porto Franco parte um sistema <strong>de</strong> subtransmissão em138 kV para os estados do Maranhão e Tocantins e, em 69 kV, para o Maranhão.A partir da SE Presi<strong>de</strong>nte Dutra 500 kV partem dois circuitos em 500 kV para SE TeresinaPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA35


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia500 kV e um para SE Boa Esperança 500 kV, ambas no estado do Piauí. Por estes circuitospassa a maior parte da <strong>energia</strong> exportada para a região Nor<strong>de</strong>ste. Também saem doiscircuitos para a SE São Luís II. Ainda na SE Presi<strong>de</strong>nte Dutra há abaixamento para 230 kV,on<strong>de</strong> se conecta um circuito para SE Peritoró, e para 69 kV, on<strong>de</strong> a <strong>energia</strong> é entregue aosistema da distribuidora local.Do setor <strong>de</strong> 230 kV da SE São Luís II saem dois circuitos para atendimento à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SãoLuís e um para a localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Miranda, além <strong>de</strong> também aten<strong>de</strong>r ao consumidor industrialAlumar, e ao Complexo Portuário da CVRD.Existe um sistema <strong>de</strong> 230 kV paralelo ao <strong>de</strong> 500 kV ligando as regiões Norte e Nor<strong>de</strong>ste.Este sistema é formado por um circuito entre as subestações <strong>de</strong> Miranda e Peritoró, e outroligando Peritoró a Teresina, sendo que, neste último, existe uma <strong>de</strong>rivação para oatendimento a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coelho Neto (MA).Geração localO total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado do Maranhão émostrado no Gráfico 8 e na Tabela 10.UTE8%UHE92%Gráfico 8 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do MaranhãoTabela 10 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do MaranhãoTipoMWUHE 119UTE 10Total 129A evolução da potência instalada no Estado para o período 2008-2017 apresenta umcrescimento significativo no horizonte <strong>de</strong>cenal, <strong>de</strong>corrente da previsão da instalação da usina<strong>de</strong> Estreito (1087 MW) e Serra Quebrada (1328 MW), ambas na fronteira do Maranhão como Tocantiins.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA36


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaCarga localA carga do estado do Maranhão prevista para o período 2008-2017 representa, em média,40% do total da região Norte no primeiro qüinqüênio e 30% no segundo qüinqüênio. Ocrescimento médio anual da carga <strong>de</strong>ste estado no período <strong>de</strong>cenal resultou da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>4,4 %. O Gráfico 9 mostra a evolução dos três patamares <strong>de</strong> carga.MARANHÃO3000250020001500100050002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 1741 1794 1853 1913 2052 2106 2158 2459 2506 2554Média 1611 1658 1708 1761 1892 1939 1983 2278 2317 2358Leve 1411 1443 1478 1518 1638 1672 1704 1985 2013 2040Gráfico 9 – Evolução da carga do Estado do MaranhãoPrograma <strong>de</strong> ObrasAs obras mais importantes para o ciclo 2008/2017 estão sumarizadas na Tabela 11, Tabela12 e Tabela 13.A LT São Luís I – São Luís II, CD, 230 kV, já autorizada para a ELETRONORTE e a LT SãoLuís II – São Luís III 230 kV C1 e C2, que conectará um novo ponto <strong>de</strong> suprimento à ilha <strong>de</strong>São Luís e que, fazem parte da solução estrutural para o problema <strong>de</strong> atendimento à capitaldo Maranhão. O primeiro circuito da LT São Luís II - São Luís III 230 kV foi licitado em 07 <strong>de</strong>novembro <strong>de</strong> 2007.O terceiro circuito em 500 kV entre a SE Presi<strong>de</strong>nte Dutra e a SE Miranda completa a soluçãorecomendada pelo planejamento para o atendimento à região <strong>de</strong> Miranda e São Luís,iniciada com a implantação da SE Miranda 500/230 kV, seccionando os dois circuitos em 500kV entre Presi<strong>de</strong>nte Dutra e São Luís, licitada em 03 outubro <strong>de</strong> 2008.A LT Açailândia – Presi<strong>de</strong>nte Dutra 500 kV, C2, indicada em estudos anteriores paraaumentar o intercâmbio entre as regiões Norte e Nor<strong>de</strong>ste, <strong>de</strong>verá ter a sua data <strong>de</strong>necessida<strong>de</strong> reavaliada, em função da expansão prevista para a Interligação Norte-Nor<strong>de</strong>steatravés do eixo em 500 kV Colinas – Milagres (2009).PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA37


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaA LT 230 kV Ribeiro Gonçalves – Balsas, com 90 km <strong>de</strong> extensão, para 2009 e atransformação Balsas 230/69 kV foram licitadas em 03 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2008 e visam aten<strong>de</strong>r,a<strong>de</strong>quadamente, às cargas do sul do estado do Maranhão, em condição normal e durantesituações <strong>de</strong> contingência.Tabela 11 – Linhas <strong>de</strong> Transmissão Previstas – Maranhão - Re<strong>de</strong> BásicaDESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTALT São Luís I – São Luís II, CD, 230 kV, 40 km 2009LT São Luís II – São Luiz III, C1 – 230 kV, 36 km 2009Seccionamento LT P. Dutra–S. Luís II, 500 kV, C1 e C2- em Miranda 500 kV, 3 km 2009LT Ribeiro Gonçalves – Balsas, 230 kV C1, 90 km 2009LT Açailândia – P. Dutra, C2, 500 kV, 398 km 2011LT São Luís II – São Luiz III, C2, 230 kV, 36 km 2012LT Pres. Dutra – Miranda C3 – 500 kV, 300 km 2016LT Ribeiro Gonçalves – Balsas, 230 kV C2, 90 km 2016LT Imperatriz – Porto Franco 230 kV, C2, 110 km 2016Tabela 12 – Subestações – Maranhão - Re<strong>de</strong> BásicaDESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTASE Miranda 500/230 kV 1 0 AT – 300 MVA 20092 0 AT – 300 MVA 2013SE Imperatriz 500/230/69/13,8 kV 2 0 AT – 500/230/13,8 kV – (3x150) MVA 2009SE São Luís II 500/230/13,8 kV 4 0 AT – 500/230/13,8 kV – (3x200) MVA 2012Tabela 13 – Subestações – Maranhão - Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> FronteiraDESCRIÇÃO DA OBRASE Miranda 230/138/69/13,8 kVSE Porto Franco 230/138/13,8 kVSE Presi<strong>de</strong>nte Dutra 230/69/13,8 kVSE Imperatriz 230/69/13,8 kVSE Peritoró 230/69/13,8 kVSE Balsas 230/69 kVDATA PREVISTA2 0 AT – 230/138 KV - 100 MVA 20083 0 AT – 230/138 KV - 100 MVA 20162 0 AT – 230/138 KV - 100 MVA 20083 0 AT – 230/138 KV - 100 MVA 20142 0 TR - 230/69 KV - 50 MVA 20083 0 TR - 230/69 KV - 50 MVA 20113 0 TR – 230/69 KV - 100 MVA 20084 0 TR – 230/69 KV - 100 MVA 20172 0 TR - 230/69 KV - 100 MVA 20083 0 TR - 230/69 KV - 100 MVA 20111º TR – 230/69 KV - 100 MVA 20092º TR – 230/69 KV - 100 MVA 2016PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA38


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDESCRIÇÃO DA OBRASE São Luís III 230/69 kVDATA PREVISTA1º TR 230/69 kV – 150 MVA 20092º TR 230/69 kV – 150 MVA 20123º TR 230/69 kV – 150 MVA 20142.4.1.3 Estado do TocantinsSistema ElétricoO atendimento ao estado do Tocantins é feito por instalações da Re<strong>de</strong> Básica nas tensões <strong>de</strong>500 kV e 230 kV, sendo o principal ponto <strong>de</strong> suprimento a SE Miracema 500 KV.No nível da subtransmissão o suprimento é feito a partir das SE Porto Franco e SEImperatriz, ambas no estado do Maranhão.A Figura 17 apresenta um diagrama unifilar simplificado da Re<strong>de</strong> Básica que aten<strong>de</strong> aoestado do Tocantins.Figura 17 – Diagrama Unifilar Simplificado da Re<strong>de</strong> Básica do Estado do TocantinsGeração localO total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado do Tocantins éPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA39


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiamostrado na Tabela 14 e no Gráfico 10. A evolução da potência instalada no Estado, para operíodo 2008-2017, representa um crescimento <strong>de</strong> 126% no horizonte <strong>de</strong>cenal, <strong>de</strong>correnteda previsão <strong>de</strong> entrada das usinas <strong>de</strong> Tupiratins, Estreito e Serra Quebrada, as duas últimasna fronteira com o Maranhão.Tabela 14 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do TocantinsTipoMWCGH 2PCH 36UHE 1.430UTE 1Total 1.469UTE0,1%CGH0,1%PCH2,4%UHE97,4%Gráfico 10 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do TocantinsCarga localA evolução da carga para estado do Tocantins prevista para o período <strong>de</strong> 2008 - 2017representa, em média, 5% do total da região Norte, sem consi<strong>de</strong>rar a carga referente aManaus e Amapá. O crescimento médio anual da carga <strong>de</strong>ste estado no período <strong>de</strong>cenalresultou da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 5,1 %. O Gráfico 11 mostra a evolução dos três patamares <strong>de</strong> carga.TOCANTINS40030020010002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 236 253 271 290 301 312 326 342 357 370Média 182 228 240 246 251 261 274 287 301 311Leve 94 114 118 120 124 128 134 141 147 152Gráfico 11 – Evolução da carga do Estado do TocantinsPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA40


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaPrograma <strong>de</strong> ObrasDestaca-se a entrada em operação ao longo do primeiro semestre <strong>de</strong> 2008 das obras<strong>de</strong>scritas nas tabelas a seguir que compõem a expansão da Interligação Norte -Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste e atravessam o estado do Tocantins.Tabela 15 – Tocantins - Linhas <strong>de</strong> Transmissão que entraram em operação em 2008DESCRIÇÃO DA OBRALT Colinas - Miracema, C3, 500 kV (Interligação Norte-Su<strong>de</strong>ste III) , 174 kmLT Miracema -Gurupi, C3, 500 kV (Interligação Norte-Su<strong>de</strong>ste III), 255 kmLT Gurupi - Peixe II, C1, 500 kV (Interligação Norte-Su<strong>de</strong>ste III), 72 kmLT Peixe II - Serra da Mesa II, C1, 500 kV (Interligação Norte-Su<strong>de</strong>ste III), 105 kmAs obras para o <strong>de</strong>cênio 2008-2017 estão sumarizadas na Tabela 16:Tabela 16 Subestações previstas – Re<strong>de</strong> Básica – Tocantins - Decênio 2008 - 2017DESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTASE Porto Franco 230/138/13,8 KV 2 0 AT – (1x100) MVA 2008SE Imperatriz 230/69/13,8 KV 2 0 TR – (1x100) MVA 20082.4.1.4 Estudos complementaresSão enumerados a seguir, por estado, os estudos específicos em <strong>de</strong>senvolvimento ou que<strong>de</strong>verão ser realizados pela EPE em conjunto com as Empresas, assim como também asrecomendações resultantes das análises realizadas no período <strong>de</strong>cenal.Estado do Pará• Estão sendo elaborados os estudos específicos para a região metropolitana <strong>de</strong> Belém(Vila do Con<strong>de</strong>, Guamá, Utinga e Santa Maria) nos quais são reavaliados o novoponto <strong>de</strong> suprimento à região através da SE Miramar 230/69 kV, além <strong>de</strong> outrasalternativas visando o melhor atendimento à região.• Além do estudo anterior, estão em <strong>de</strong>senvolvimento os estudos específicos para oatendimento à região <strong>de</strong> Carajás, incluindo a análise <strong>de</strong> expansão para o sistematronco da região su<strong>de</strong>ste do Pará, face à previsão <strong>de</strong> esgotamento do eixo <strong>de</strong> 138 kV<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Marabá até Xinguara, da CELPA, a partir do ano <strong>de</strong> 2007. Estes estudoscontemplam, ainda, a integração ao Sistema Interligado Nacional dos sistemastérmicos isolados do su<strong>de</strong>ste do Pará e nor<strong>de</strong>ste do Mato Grosso, com a interligaçãodos sistemas CELPA e CEMAT entre Santana do Araguaia e Vila Rica e o possívelreforço a este sistema, via Re<strong>de</strong> Básica, através <strong>de</strong> Lajeado 230 kV.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA41


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaEstado do Maranhão• Reavaliação da data <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> da LT Açailândia – Presi<strong>de</strong>nte Dutra 500 kV, emfunção da expansão prevista para a interligação Norte-Nor<strong>de</strong>ste através das LT 500 kVColinas – Ribeiro – São João do Piauí – Sobradinho/Milagres.• Estudo para viabilizar a transformação no nível 138 kV em Coelho Neto, <strong>de</strong> forma adar suporte às cargas da região <strong>de</strong> Chapadinha, Lençóis Maranhenses e Brejo.Estado do Tocantins• A realização <strong>de</strong> estudos específicos para verificar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expansão datransformação nas subestações <strong>de</strong> fronteira da Re<strong>de</strong> Básica (RBF), Miracema eColinas.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA42


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.4.2 Região Nor<strong>de</strong>steSistema ElétricoO sistema <strong>de</strong> transmissão da região Nor<strong>de</strong>ste aten<strong>de</strong> aos estados do Piauí, Ceará, RioGran<strong>de</strong> do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, conforme po<strong>de</strong> ser vistona Figura 18.Esse sistema é suprido em parte pela <strong>energia</strong> gerada na própria região, complementado pela<strong>energia</strong> importada das regiões Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste através da Interligação Norte-Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste e pelos exce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> <strong>energia</strong> da região Norte, importados atravésInterligação Norte - Nor<strong>de</strong>ste.Figura 18 – Sistema Interligado da Região Nor<strong>de</strong>stePDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA43


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaGeração RegionalO sistema da região Nor<strong>de</strong>ste possui uma capacida<strong>de</strong> instalada da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 14.360 MW,sendo 10.870 MW hidráulicas (76%) e 3380 MW térmicas (24%), com a maior parte dosaproveitamentos hidráulicos localizados nos estados da Bahia e Alagoas. A Tabela 17 e oGráfico 12 sumarizam os empreendimentos <strong>de</strong> geração em operação da região Nor<strong>de</strong>ste.Tabela 17 – Composição da geração atual - Região Nor<strong>de</strong>steEmpreendimentos em OperaçãoTipoQuantida<strong>de</strong>Potência(MW) %CGH 11 4,6 0,0EOL 7 68,9 0,5PCH 9 36,6 0,3UHE 20 10870,8 75,7UTE 99 3376,6 23,5Total 146 14357,5 100700060005000400030002000UTEUHEPCHEOLCGH10000PI CE RN PB PE AL SE BAGráfico 12 – Composição da geração atual por Estado (MW) – Região Nor<strong>de</strong>steAs usinas atualmente em operação na região Nor<strong>de</strong>ste são apresentadas na Tabela 18 e naTabela 19.Tabela 18 – Usinas Hidrelétricas em operação – Região Nor<strong>de</strong>steUsina N o unida<strong>de</strong>s Capacida<strong>de</strong> (MW) Estado<strong>Paulo</strong> Afonso-1G1 3 x 60 180 BA<strong>Paulo</strong> Afonso-2G1 2 x 70 140 BA<strong>Paulo</strong> Afonso-2G3 1 x 75 75 BA<strong>Paulo</strong> Afonso-2G4 3 x 76 228 BA<strong>Paulo</strong> Afonso-3G1 4 x 200 800 BA<strong>Paulo</strong> Afonso-4G1 6 x 410 2460 BAMoxotó 4 x 100 400 AL/BALuiz Gonzaga 6 x 250 1500 PE/BAXingó 6 x 500 3000 AL/SEBoa Esperança -1 2 x 49 98 PI/MAPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA44


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaUsina N o unida<strong>de</strong>s Capacida<strong>de</strong> (MW) EstadoBoa Esperança-2 2 x 63,5 127 PI/MASobradinho 6 x 175 1050 BAItapebi 3 x 150 450 BAPedra do Cavalo 2 x 80 160 BAOutras 50Tabela 19 – Usinas Térmicas em operação (> 120 MW) – Região Nor<strong>de</strong>steUsina Capacida<strong>de</strong> (MW) EstadoCamaçari 347 BACamaçari 250 BATermoBahia 186 BAJaguarari 101 BAVeracel 127 BATermoCeará 242 CEFortaleza 347 CEPetrolina 136 PETermoPernambuco 533 PEO parque gerador da região Nor<strong>de</strong>ste apresenta um crescimento <strong>de</strong> 45,6% no período <strong>de</strong>2008 a 2017, com uma participação <strong>de</strong> 12% na evolução da capacida<strong>de</strong> geradora do Brasil.Carga RegionalOs maiores centros <strong>de</strong> consumo da região Nor<strong>de</strong>ste estão localizados na Bahia, Pernambucoe Ceará. O Gráfico 13 e o Gráfico 14 mostram, respectivamente, a evolução da carga daregião Nor<strong>de</strong>ste e a participação, por estado, no total da região. A evolução da carga naregião apresentou um crescimento <strong>de</strong> 37,7%, no período 2008-2017, com uma participação<strong>de</strong> 10% no total do Brasil.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA45


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaREGIÃO NORDESTE - Previsão <strong>de</strong> Carga - 2008 - 201716.000,014.000,012.000,010.000,08.000,06.000,04.000,02.000,0-2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada Média LeveGráfico 13 – Evolução da Carga da Região Nor<strong>de</strong>ste – Ciclo 2008/2017(a) Ano 2008(b) Ano 2017BA32%PI6%CE17%BA32%PI6%CE17%SE5%AL7%PE19%PB7%RN7%SE5%AL6%PE20%PB6%RN8%Gráfico 14 – Participação, por Estado, na carga da Região Nor<strong>de</strong>ste – Carga Pesada2.4.2.1 Estado do PiauíSistema ElétricoO sistema <strong>de</strong> transmissão que aten<strong>de</strong> ao estado do Piauí é suprido a partir das subestações500/230 kV <strong>de</strong> Teresina II, Boa Esperança e São João do Piauí, alimentadas na tensão <strong>de</strong>500 kV através das linhas <strong>de</strong> transmissão Presi<strong>de</strong>nte Dutra-Teresina II C1 e C2, Teresina II -Sobral III - Fortaleza II C1 e C2 e Presi<strong>de</strong>nte Dutra - Boa Esperança - São João do Piauí -Sobradinho e conectadas ao sistema <strong>de</strong> 230 kV, através dos autotransformadores <strong>de</strong>ssassubestações, além <strong>de</strong> um elo em 230 kV existente entre as subestações <strong>de</strong> Teresina II eTeresina.O atendimento à capital Teresina é realizado através <strong>de</strong> duas linhas <strong>de</strong> transmissão, em230 kV, provenientes da subestação <strong>de</strong> Boa Esperança. Da subestação <strong>de</strong> Teresina partePDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA46


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiauma linha, também em 230 kV, que supre a região <strong>de</strong> Piripiri, ao norte do Estado,interligando-se com a subestação <strong>de</strong> Sobral, localizada no estado do Ceará.Da subestação <strong>de</strong> São João do Piauí partem duas linhas <strong>de</strong> 230 kV que aten<strong>de</strong>m,respectivamente, à região dos baixios agrícolas piauienses, através da SE Picos 230/69 kV, eao Vale do Gurguéia, localizado ao sul do estado, através da SE 230/69 kV Eliseu Martins.A integração <strong>de</strong>ssa malha <strong>de</strong> transmissão da Re<strong>de</strong> Básica, com o sistema <strong>de</strong> distribuição daCEPISA que aten<strong>de</strong> ao estado do Piauí, é feita atualmente através das subestações <strong>de</strong> BoaEsperança (230/69/13,8 kV), Teresina (230/69/13,8 kV), Picos (230/69 kV), São João doPiauí (230/69 kV), Eliseu Martins (230/69 kV) e Piripiri (230/138/69/13,8 kV).Geração localA evolução da potência instalada no estado para o período 2008-2017 é caracterizada pelaprevisão <strong>de</strong> construção das seguintes usinas, localizadas na fronteira com o estado doMaranhão: Estreito Parnaíba (86 MW) e Ribeiro Gonçalves (173 MW), em 2013, e Castelhano(96 MW) e Uruçui (164 MW), em 2016.O total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado do Piauí émostrado na Tabela 20 e no Gráfico 15.Tabela 20 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do PiauíTipo MWUHE 237,3UTE 52,7Total 290,0UTE18%Carga localUHE82%Gráfico 15- Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do PiauíA carga do estado do Piauí prevista para o período 2008-2017 representa, em média, cerca<strong>de</strong> 6% do total da região Nor<strong>de</strong>ste. O crescimento médio anual da carga <strong>de</strong>ste estado noperíodo <strong>de</strong>cenal resultou da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 4,7 %. O Gráfico 16 mostra a evolução dos trêspatamares <strong>de</strong> carga.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA47


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia900,0800,0700,0600,0500,0400,0300,0200,010 0 ,00,0PIAUÍ2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada Média LeveGráfico 16 – Evolução da carga do Estado do PiauíPrograma <strong>de</strong> ObrasAs obras mais importantes da Re<strong>de</strong> Básica e Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Fronteira para o período 2008-2017 estão sumarizadas na Tabela 21.Tabela 21 – Programa <strong>de</strong> obras - PiauíDESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTALT Picos – Tauá, 230 kV, 181 km 2009LT Ribeiro Gonçalves - São João do Piauí - Milagres, 500 kV, 353 km 2009LT Ribeiro Gonçalves – Eliseu Martins, 230 kV, C1, 180 km 2016SE Teresina 230/69 kV 4º TR – (1x100) MVA 2008SE Piripiri 230/69 kV 3º TR – (1x50) MVA 2008SE Ribeiro Gonçalves 230/69 kV1º TR – (1 x 50) MVA 20092º TR – (1 x 50) MVA 2016SE Ribeiro Gonçalves 500/230 kV1º TR – (1 x 300) MVA 20092º TR – (1 x 300) MVA 2016SE Teresina II 500/230 kV 3º TR – (1x300) MVA 2013SE Picos 230/69 kVSubstituição <strong>de</strong> um TR <strong>de</strong> 33 MVA por umTR – (1x50) MVA2013SE Piripiri 230/138 kV 3º TR – (1x55) MVA 2014SE São João do Piauí 230/69 kV 3º TR – (1x50) MVA 2016Deste conjunto <strong>de</strong> obras <strong>de</strong>staca-se o trecho entre Ribeiro Gonçalves e Milagres previstopara a expansão da interligação Norte – Nor<strong>de</strong>ste, em 2009, que se dará por meio dosegundo circuito da LT 500 kV Colinas - Ribeiro Gonçalves - São João do Piauí e da LT 500kV São João do Piauí – Milagres C1. Essa expansão visa aumentar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>importação da região nor<strong>de</strong>ste, não somente da região norte como também da regiãosu<strong>de</strong>ste.A LT 230 kV Picos – Tauá é <strong>de</strong>stinada a aten<strong>de</strong>r o regional <strong>de</strong> Picos, atualmente atendidopor um único circuito em 230 kV a partir da SE São João do Piauí e que na contingência<strong>de</strong>ste, provoca a perda <strong>de</strong> toda a carga do regional. Esta linha <strong>de</strong> transmissão foi licitadaPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA48


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiaatravés do Leilão ANEEL 03/2006 e <strong>de</strong>verá entrar em operação em 2009.As transformações <strong>de</strong> Ribeiro Gonçalves 500/230 kV – 300 MVA e 230/69 kV – 50 MVA,visam aten<strong>de</strong>r às cargas do sul dos estados do Maranhão e do Piauí, em situações <strong>de</strong>contingência.2.4.2.2 Estado do CearáSistema ElétricoO estado do Ceará é suprido por três troncos <strong>de</strong> 500 kV, sendo dois oriundos <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nteDutra (LTs 500 kV Pres. Dutra-Teresina II - Sobral III - Fortaleza II C1 e C2) e o outrooriundo da SE Luiz Gonzaga (LT 500 kV Luiz Gonzaga – Milagres – Quixadá - Fortaleza II),além <strong>de</strong> um tronco <strong>de</strong> transmissão, em 230 kV, composto por três circuitos entre <strong>Paulo</strong>Afonso e Fortaleza (via Bom Nome – PE, Milagres, Icó e Banabuiú).Da subestação Fortaleza parte um circuito duplo em 230 kV, com 7 km <strong>de</strong> extensão, até aSE Delmiro Gouveia. Atualmente um <strong>de</strong>sses circuitos está conectado a LT 230 kV Banabuiú –Fortaleza, formando a LT Banabuiú – Delmiro Gouveia. Esta configuração será alterada paraa conexão da subestação Delmiro Gouveia à subestação Fortaleza II.Entre as subestações Fortaleza e Cauípe, on<strong>de</strong> estão conectadas as UTE Termoceará e UTEFortaleza, existem três circuitos <strong>de</strong> 230 kV. Da SE Cauípe segue uma linha <strong>de</strong> transmissão,também em 230 kV até a SE Sobral II, e <strong>de</strong>sta interligando-se com a SE Piripiri, a 166 km,localizada no estado do Piauí.O atendimento à subestação <strong>de</strong> Icó é feito pela <strong>de</strong>rivação <strong>de</strong> uma das linhas em 230 kV,existentes entre as subestações <strong>de</strong> Milagres e Banabuiú, aproximadamente a 123 km da SEMilagres.A interligação com o estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte é feita pelas linhas <strong>de</strong> transmissãoBanabuiú – Russas – Mossoró e Banabuiú – Mossoró C1, ambas em 230 KV, enquanto alinha <strong>de</strong> transmissão 230 kV Milagres - Coremas C1 é responsável pela interligação do estadodo Ceará com a Paraíba.Além disso, o Estado conta ainda com as subestações <strong>de</strong> 500/230 kV <strong>de</strong> Fortaleza II(1800 MVA), Sobral III (600 MVA) e Milagres (600 MVA), além das linhas <strong>de</strong> transmissão230 kV Fortaleza II- Cauípe C1, C2 e C3, Fortaleza II - Pici C1 e C2 e Sobral III - Sobral II C1e C2.A integração <strong>de</strong>ssa malha <strong>de</strong> transmissão com os sistemas <strong>de</strong> subtransmissão e distribuiçãoPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA49


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiada COELCE que aten<strong>de</strong>m ao estado do Ceará é feita através das subestações 230/69 kV <strong>de</strong>Milagres, Icó, Banabuiú, Russas, Fortaleza, Delmiro Gouveia, Cauípe, Pici e Sobral.Ressalta-se que em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 a LT em 230 kV Milagres - Tauá, com 220 km <strong>de</strong>extensão, <strong>de</strong>stinada a alimentar a futura subestação <strong>de</strong> Tauá, foi energizada.Geração localA evolução da potência instalada no estado para o período 2008-2017 é caracterizada pelaprevisão <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> usinas eólicas, que serão conectadas nas subestações <strong>de</strong> Sobral230 kV e Russas 230 kV, além da instalação <strong>de</strong> usinas térmicas ao longo do período <strong>de</strong>cenal.O total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado do Ceará émostrado na Tabela 22 e no Gráfico 17.Tabela 22- Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do CearáTipoMWEOL 17,4PCH 4,0UTE 709,0Total 730,4EOL2%PCH1%UTE97%Gráfico 17- Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do CearáCarga localA carga do estado do Ceará prevista para o período 2008-2017 representa, em média, 17%do total da região Nor<strong>de</strong>ste. O crescimento médio anual da carga <strong>de</strong>ste estado no período<strong>de</strong>cenal resultou da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 4,5 % no patamar <strong>de</strong> carga pesada. O Gráfico 18 mostra aevolução dos três patamares <strong>de</strong> carga.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA50


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaCEARÁ3.000,02.500,02.000,01.500,01.000,0500,0-2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada Média LeveGráfico 18 – Evolução da carga do Estado do CearáPrograma <strong>de</strong> ObrasAs obras mais importantes da Re<strong>de</strong> Básica e Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Fronteira para o período 2008-2017 estão sumarizadas na Tabela 23.Tabela 23 – Programa <strong>de</strong> obras - CearáDESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTALT Fortaleza II – Cauipe C4 230 kV, 50 km 2012SE Pici 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2008SE Icó 230/69 kV 2º TR – (1x100) MVA 2008SE Milagres 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2008SE Tauá 230/69 kV 2º TR – (1x100) MVA 2008SE Milagres 500/230 kV 2º AT – (3x200) MVA 2010SE Fortaleza II 500/230 KV 4º AT – (3x200) MVA 2010SE Pici 230/69 kV 4º TR – (1x100) MVA 2011SE Cauipe 230/69 KV 3º TR – (1x100) MVA 2012SE Russas 230/69 KV 3º TR – (1x100) MVA 2012SE Icó 230/69 KV 3º TR – (1x100) MVA 2013SE Sobral II 230/69 kV 4º TR – (1x100) MVA 2017A LT Fortaleza 2 – Cauipe C4 230 kV, associada a entrada em operação da usina térmica acarvão <strong>de</strong> 700 MW da MPX , que participou do leilão A-5/2007, está sendo reavalida noestudo <strong>de</strong> suprimento à região do complexo industrial e portuário do Pecém, atualmente em<strong>de</strong>senvolvimento.2.4.2.3 Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do NorteSistema ElétricoO suprimento ao estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte é realizado atualmente através <strong>de</strong> seiscircuitos na tensão <strong>de</strong> 230 kV. Dois <strong>de</strong>les são provenientes da subestação <strong>de</strong> Banabuiú (LTBanabuiú – Russas - Mossoró e Banabuiú - Mossoró C1), localizada no estado do Ceará. OsPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA51


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia<strong>de</strong>mais são responsáveis pela principal interligação com o estado da Paraíba (LT CampinaGran<strong>de</strong> II - Natal C1, C2, C3, C4), sendo três expressos (dois com 188 km e um com 215 km<strong>de</strong> extensão) e um <strong>de</strong>les seccionado na SE Paraíso a 98 km da SE Natal II.Além disso, cabe <strong>de</strong>stacar a existência <strong>de</strong> uma interligação em 230 kV entre as subestações<strong>de</strong> Mossoró, Açu e Paraíso, além <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> 138 kV entre as subestações <strong>de</strong> Açu eCampina Gran<strong>de</strong> II (PB), passando pelas subestações <strong>de</strong> Currais Novos, Santana do Matos eSanta Cruz.Geração localEm termos <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> <strong>energia</strong> elétrica, o Rio Gran<strong>de</strong> do Norte dispõe atualmente <strong>de</strong> duasusinas a biomassa que utilizam como insumo o bagaço da cana, cujo montante <strong>de</strong> geraçãonão ultrapassa 25,0 MW. Entretanto, o panorama do estado como importador <strong>de</strong> <strong>energia</strong>será atenuado brevemente com a entrada em operação da Termoaçu (340 MW) e dosparques eólicos incentivados pelo PROINFA – Programa <strong>de</strong> Incentivo às Fontes Alternativas<strong>de</strong> <strong>energia</strong>.O total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado do Rio Gran<strong>de</strong>do Norte é mostrado na Tabela 24 e no Gráfico 19.Tabela 24- Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do NorteTipoMWEOL 51,1UTE 37,9Total 89,0UTE43%EOL57%Gráfico 19-Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do NorteCarga localA carga do estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte prevista para o período 2008-2017 representa,em média, cerca <strong>de</strong> 7% do total da região Nor<strong>de</strong>ste. O crescimento médio anual da carga<strong>de</strong>ste estado no período <strong>de</strong>cenal resultou da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 5,5 % no patamar <strong>de</strong> carga pesada.O Gráfico 20 mostra a evolução dos três patamares <strong>de</strong> carga.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA52


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaRIO GRANDE DO NORTE1200,01000,0800,0600,0400,0200,00,02008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada Média LeveGráfico 20 – Evolução da carga do Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do NortePrograma <strong>de</strong> ObrasOs empreendimentos mais importantes para o período 2008-2017 na Re<strong>de</strong> Básica e Re<strong>de</strong>Básica <strong>de</strong> Fronteira <strong>de</strong>scritos anteriormente estão sumarizados na Tabela 25.Tabela 25 – Programa <strong>de</strong> obras - Rio Gran<strong>de</strong> do NorteDESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTASeccionamento da LT Campina Gran<strong>de</strong> II – Natal II na SE Paraíso, C2, 230 kV, 216 km 2008Secc. LTs Campina Gran<strong>de</strong> II – Natal II na nova SE Natal III, C3 e C4, 230 kV, 216 km 2009LT Paraíso - Açu, C2, 230 kV, 133 km 2009LT Banabuiú – Mossoró, C2, 230 kV, 117 km 2011SE Mossoró 230/69 KV 3º TR – (1x100) MVA 2008Nova SE Natal III 230/69 kV (2 TRs 150 MVA) 2009SE Currais Novos 138/69 kV 3º TR – (1x40) MVA 2009SE Açu 230/138 kVSubstituição do TR <strong>de</strong> 55 MVA pelo2º TR – (1x100) MVA2009SE Açu 230/69 KV 2º TR <strong>de</strong> 50 MVA substituindo 1 TR <strong>de</strong> 33 MVA 2009SE Natal III 230/69 kV 3º TR – (1x150) MVA 2010SE Paraíso 230/138 KV 2º TR – (1x100) MVA 2017Deste conjunto <strong>de</strong> obras <strong>de</strong>staca-se a SE Natal III, novo ponto <strong>de</strong> atendimento em 230 kVda cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Natal, que seccionará as duas LTs 230 kV Campina Gran<strong>de</strong> II – Natal II,necessária para contornar sobrecargas em contingências nos tranformadores da SE Natal II.Observa-se que os estudos para o atendimento à região metropolitana <strong>de</strong> Natal, jáconsi<strong>de</strong>rando entrada da SE Natal III, estão sendo reavaliados levando em conta oescoamento do potencial <strong>de</strong> <strong>energia</strong> eólica da região.Destaca-se, também, a segunda LT 230 kV Paraíso – Açu, licitada no Leilão ANEEL 03/2006.Esse reforço visa abolir a sobrecarga na LT Paraíso – Açu 230 kV C1, quando da contingênciada LT 230 kV Açu II – Mossoró II, consi<strong>de</strong>rando o <strong>de</strong>spacho máximo da UTE TermoaçuPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA53


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia(311 MW) e das centrais geradoras do PROINFA. O corte <strong>de</strong> carga na região <strong>de</strong> Natal seráevitado, a partir <strong>de</strong> 2009, com a construção <strong>de</strong> um novo barramento na SE Campina Gran<strong>de</strong>II, interligado ao barramento atual, relocando-se para novo barramento as LTs 230 kV quesaem <strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong> II para Natal Sul, Tacaimbó e Pau Ferro.O segundo circuito Banabuiú – Mossoró está indicado para o ano 2011, <strong>de</strong>stinado a melhorarsignificativamente as condições <strong>de</strong> atendimento ao Rio Gran<strong>de</strong> do Norte, em condições <strong>de</strong>contingência, consi<strong>de</strong>rando o <strong>de</strong>spacho das centrais eólicas do PROINFA.2.4.2.4 Estado da ParaíbaSistema ElétricoO suprimento ao estado da Paraíba é realizado através das subestações <strong>de</strong> Mussuré,Campina Gran<strong>de</strong> II, Coremas, Goianinha e Santa Cruz, sendo as duas últimas localizadas nosestados <strong>de</strong> Pernambuco e Rio Gran<strong>de</strong> do Norte, respectivamente.O sistema <strong>de</strong> transmissão é composto por circuitos na tensão <strong>de</strong> 230 kV. Seis <strong>de</strong>stescircuitos <strong>de</strong>stinam-se a aten<strong>de</strong>r a área do agreste paraibano, on<strong>de</strong> está localizada a cida<strong>de</strong><strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong>, sendo dois <strong>de</strong>les, provenientes <strong>de</strong> Tacaimbó (PE), dois <strong>de</strong> Pau Ferro(PE), um <strong>de</strong> Angelim (PE) e outro vindo <strong>de</strong> Goianinha (PE). Da subestação <strong>de</strong> CampinaGran<strong>de</strong> partem, atualmente, quatro circuitos em 230 kV para alimentar a subestação <strong>de</strong>Natal, no estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte.A subestação <strong>de</strong> Mussuré, que aten<strong>de</strong> à região litorânea, polarizada pela capital do Estado, ésuprida por meio <strong>de</strong> três linhas <strong>de</strong> transmissão, em 230 kV, provenientes da subestação <strong>de</strong>Goianinha, no estado <strong>de</strong> Pernambuco.A área do alto sertão paraibano, on<strong>de</strong> se localiza a subestação <strong>de</strong> Coremas, é atendidaatravés <strong>de</strong> um único circuito em 230 kV, proveniente <strong>de</strong> Milagres, no estado do Ceará.A integração <strong>de</strong>ssa malha <strong>de</strong> transmissão com o sistema <strong>de</strong> distribuição da SAELPA e daCELB, que aten<strong>de</strong>m ao estado da Paraíba, é feita através das subestações 230/69 kV <strong>de</strong>Mussuré, Coremas, Campina Gran<strong>de</strong> II e Goianinha (PE), além das subestações 138/69 kVSanta Cruz (RN) e 69/13,8 kV <strong>de</strong> Bela Vista e Campina Gran<strong>de</strong> I. Ressalta-se também aexistência <strong>de</strong> duas linhas <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> 138 kV ligando as subestações <strong>de</strong> CampinaGran<strong>de</strong> e Santa Cruz, no estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte.Geração localO total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado da Paraíba éPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA54


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiamostrado na Tabela 26 e no Gráfico 21.Tabela 26- Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado da ParaíbaTipoMWPCH 4UTE 47Total 51PCH7%UTE93%Gráfico 21-Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado da ParaíbaCarga localA carga do estado da Paraíba prevista para o período 2008-2017 representa, em média,cerca <strong>de</strong> 7% do total da região Nor<strong>de</strong>ste. O crescimento médio anual da carga <strong>de</strong>ste estadono período <strong>de</strong>cenal resultou da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 3,7 % no patamar <strong>de</strong> carga pesada. O Gráfico 22mostra a evolução dos três patamares <strong>de</strong> carga.1000,0PARAÍ BA800,0600,0400,0200,00,02008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada Médi a LeveGráfico 22 – Evolução da carga do Estado da ParaíbaPrograma <strong>de</strong> ObrasAs obras mais importantes na Re<strong>de</strong> Básica e Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Fronteira, para o período 2008-2017 estão sumarizadas na Tabela 27.Tabela 27 – Programa <strong>de</strong> obras – ParaíbaDESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTASecc. LT Goianinha – Mussuré, C1, 230 kV (nova SE Santa Rita 230/69 kV), 13 km 2010PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA55


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTALT Pau Ferro – Santa Rita, 230 kV, 89 km 2010SE Coremas 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2008SE Campina Gran<strong>de</strong> II 230/69 kV 4º TR – (1x100) MVA 2008SE Campina Gran<strong>de</strong> II 230 kV Expansão do barramento 2009Nova SE Santa Rita 230/69 kV (2x150 MVA) 2010Destaca-se a implantação, em 2010, <strong>de</strong> um novo ponto <strong>de</strong> atendimento à região <strong>de</strong> JoãoPessoa, a SE Santa Rita II 230 kV, integrada pelo seccionamento <strong>de</strong> um circuito Goianinha –Mussuré, em função <strong>de</strong> sobrecarga nos transformadores 230/69 kV 100 MVA da SE MussuréII.2.4.2.5 Estado <strong>de</strong> PernambucoSistema ElétricoO estado <strong>de</strong> Pernambuco é atendido por meio do sistema <strong>de</strong> transmissão composto por trêslinhas em 500 kV e quatro linhas em 230 kV, que partem do Complexo <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> Afonso -Luiz Gonzaga - Xingó e suprem a subestação <strong>de</strong> Angelim 500/230/69 kV, contando, alémdisso, com um circuito <strong>de</strong> 500 kV existente entre as subestações <strong>de</strong> Messias (AL) e Recife II.Entre as subestações <strong>de</strong> Angelim e Recife II, existem dois circuitos <strong>de</strong> 500 kV e três <strong>de</strong>230 kV, sendo um dos circuitos em 230 kV seccionado ao longo <strong>de</strong> sua rota para aten<strong>de</strong>r àsubestação 230/69 kV <strong>de</strong> Ribeirão.A partir da subestação <strong>de</strong> Recife II, o atendimento à área metropolitana da capital do Estadoé realizado através <strong>de</strong> circuitos em 230 kV que alimentam as subestações Pirapama (doiscircuitos com 29 km <strong>de</strong> extensão), Mirueira (três circuitos com 32 km <strong>de</strong> extensão), PauFerro (dois circuitos) e Bongi (três circuitos com 14 km <strong>de</strong> extensão, seccionados ao longo<strong>de</strong> sua extensão para alimentar a SE Joairam). Da subestação <strong>de</strong> Recife II, partem tambémdois circuitos em 230 kV para Goianinha, enquanto que da subestação <strong>de</strong> Mirueira partemdois circuitos em 230 kV: um para a subestação <strong>de</strong> Pau Ferro e o outro para a subestação <strong>de</strong>Goianinha.A interligação com o estado da Paraíba é feita através dos circuitos 230 kV Angelim -Campina Gran<strong>de</strong> II C1, Tacaimbó - Campina Gran<strong>de</strong> II C1 e C2, Pau Ferro - Campina Gran<strong>de</strong>II C1 e C2, Goianinha - Mussuré C1 C2 e C3 e Goianinha - Campina Gran<strong>de</strong> II. A interligaçãocom o Estado <strong>de</strong> Alagoas é efetuada a partir da SE Angelim, por meio <strong>de</strong> três linhas <strong>de</strong>transmissão em 230 kV que se interligam com a subestação <strong>de</strong> Messias.O agreste do Estado é atendido através <strong>de</strong> três circuitos em 230 kV vindos <strong>de</strong> Angelim até aPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA56


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiasubestação <strong>de</strong> Tacaimbó, enquanto que o suprimento à região do sertão pernambucano éefetuado a partir das subestações <strong>de</strong> Juazeiro 230/69 kV (BA) e Bom Nome 230/138/69 kV.A subestação <strong>de</strong> Bom Nome é alimentada através do seccionamento das três linhas <strong>de</strong>transmissão em 230 kV que partem da usina <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> Afonso para alimentar a subestação<strong>de</strong> Milagres, localizada no Ceará.Geração localA evolução da potência instalada no estado para o período 2008-2017 contempla ainstalação <strong>de</strong> usinas térmicas a biomassa e térmicas a gás natural, além da usina hidrelétrica<strong>de</strong> Pedra Branca (320 MW), na fronteira com o estado da Bahia, prevista para 2016.O total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado <strong>de</strong> Pernambucoé mostrado na Tabela 28 e no Gráfico 23.Tabela 28- Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> PernambucoTipoMWCGH 3,0EOL 0,45PCH 7,0UHE 740,0UTE 899,0Total 1.649,45CGH0,2%EOL0,0%PCH0,4%UHE45%UTE54,5%Gráfico 23 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> PernambucoCarga localA carga do estado da Pernambuco prevista para o período 2008-2017 representa, em média,cerca <strong>de</strong> 19% do total da região Nor<strong>de</strong>ste. O crescimento médio anual da carga <strong>de</strong>ste estadono período <strong>de</strong>cenal resultou da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 4,9 % no patamar <strong>de</strong> carga pesada. O Gráfico 24mostra a evolução dos três patamares <strong>de</strong> carga.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA57


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaPERNAMBUCO3.000,02.500,02.000,01.500,01.000,0500,00,02008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada Média LeveGráfico 24 – Evolução da carga do Estado <strong>de</strong> PernambucoPrograma <strong>de</strong> ObrasAs obras mais importantes para o período 2008-2017 estão sumarizadas na Tabela 29.Tabela 29 – Programa <strong>de</strong> obras - PernambucoDESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTASeccionamento da LT Pau Ferro – Campina Gran<strong>de</strong> II, C1, 230 kV (nova SE Limoeiro),128 km2010Seccionamento da LT Messias – Recife II, 500 kV (Nova SE Suape II), 24 km 2010Seccionamento da LT Suape II – Termopernambuco, 230 kV (nova SE Suape III), 8 km 2010LTs Mirueira – Urbana, C1 e C2, 230 kV (nova SE Urbana), 6 km 2012LTs Pau Ferro – Der. Mirueira, C2 e C3, 230 kV (nova SE Urbana), 7 km 2012LT Luiz Gonzaga - Pau Ferro, 500 kV, 390 km 2012SE Pau Ferro 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2008SE Tacaimbó 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2008SE Ribeirão 230/69 kV 3º TR - (1x100) MVA 2008SE Angelim 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2008SE Bom Nome 230/138 kV 3º TR (1x100) MVA 2008SE Pirapama 230/69 kV 4º TR - (1x100) MVA 2008Nova SE Limoeiro 230/69 kV (2 x 100 MVA) 2009Nova SE SUAPE II 500/230 kV (1 x 600 MVA) 2010Nova SE SUAPE III 230/69 kV (2 x 100 MVA) 2010SE Pau Ferro 500/230 KV (2 x 600 MVA) 2012SE Joiaram 230/69 kV 3º TR - (1x150) MVA 2012Nova SE Urbana 230/69 kV (2 x 150 MVA) 2012SE Angelim II 230/69 kV 4º TR - (1x100) MVA 2012SE Urbana 230/69 kV 3º TR - (1x150) MVA 2015SE Tacaimbó 230/69 kV 4º TR – (1x100) MVA 2015SE Goianinha 230/69 KV 4º TR – (1x100) MVA 2017PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA58


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaA LT 230 kV Pau Ferro-Campina Gran<strong>de</strong> II C1 será seccionada, em 2010, para alimentar afutura subestação <strong>de</strong> Limoeiro, que evitará o esgotamento do sistema <strong>de</strong> subtransmissão daCELPE no eixo Pau Ferro – Carpina.A futura SE Urbana, que evitará o esgotamento da transformação instalada na SE Mirueira,será alimentada a partir da construção, em 2012 das LTs 230 kV Mirueira - Urbana C1 e C2(6 km), além <strong>de</strong> Pau Ferro - Der. Mirueira C2 e C3 (7 km).Em 2010, a LT 500 kV Messias – Recife II <strong>de</strong>verá ser seccionada com o objetivo <strong>de</strong> alimentara nova SE 500/230/69 kV <strong>de</strong> SUAPE (600 MVA).Em 2012, <strong>de</strong>verão ser implantadas a LT 500 kV Luiz Gonzaga – Pau Ferro, com 350 km <strong>de</strong>extensão, além da transformação 500/230 kV na SE Pau Ferro, com duas unida<strong>de</strong>stransformadoras <strong>de</strong> 600 MVA.As <strong>de</strong>mais expansões das transformações objetivam aten<strong>de</strong>r o crescimento da carga.2.4.2.6 Estado <strong>de</strong> AlagoasSistema ElétricoO estado <strong>de</strong> Alagoas é suprido a partir das usinas do Complexo <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> Afonso, quealimentam as subestações <strong>de</strong> Abaixadora 230/69 kV (BA) e Zebu 138/69 kV, e a partir daUHE Xingó, através <strong>de</strong> uma linha <strong>de</strong> transmissão em 500 kV que interliga esta usina àsubestação <strong>de</strong> Messias 500/230 kV (1200 MVA). Da SE Messias parte o suprimento em 230kV às subestações <strong>de</strong> Maceió (2 circuitos) e Rio Largo (3 circuitos).O suprimento à região sul <strong>de</strong> Alagoas é efetuado através da LT 230 kV Rio Largo-Penedo eda SE Penedo 230/69 kV, enquanto que a interligação com o estado <strong>de</strong> Pernambuco éefetuada através <strong>de</strong> três circuitos em 230 kV, entre as subestações <strong>de</strong> Messias e Angelim.Geração localO total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado <strong>de</strong> Alagoas émostrado na Tabela 30 e no Gráfico 25.Tabela 30 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> AlagoasTipoMWCGH 0,9PCH 1,3UHE 3.720,8UTE 198,1Total 3.291,1PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA59


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaUTE5%CGH0%PCH0%Gráfico 25 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> AlagoasUHE95%Carga localA carga do estado <strong>de</strong> Alagoas prevista para o período 2008-2017 representa, em média,cerca <strong>de</strong> 7% do total da região Nor<strong>de</strong>ste. O crescimento médio anual da carga <strong>de</strong>ste estadono período <strong>de</strong>cenal resultou da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 1,9 % no patamar <strong>de</strong> carga pesada. O Gráfico 26mostra a evolução dos três patamares <strong>de</strong> carga.ALAGOAS900,0800,0700,0600,0500,0400,0300,0200,0100,00,02008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada Média LeveGráfico 26 – Evolução da carga do Estado <strong>de</strong> AlagoasPrograma <strong>de</strong> ObrasAs obras mais importantes no estado para o período 2008-2017 estão sumarizadas naTabela 31.Tabela 31 – Programa <strong>de</strong> obras – AlagoasDESCRIÇÃO DA OBRADATAPREVISTASeccionamento da LT <strong>Paulo</strong> Afonso III – Apolônio Sales, C1, 230 kV (nova SE Zebu), 6 km 2009LT Jardim – Penedo, 230 kV, 110 km 2009SE Maceió 230/69 kV 4º TR – (1x100) MVA 2008SE Penedo 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2008Nova SE Zebu 230/69 kV (2x100) MVA 2009PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA60


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDESCRIÇÃO DA OBRADATAPREVISTASE Zebu 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2015SE Rio Largo 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2015Deste conjunto <strong>de</strong> obras po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>stacar, com previsão para 2009, o novo ponto <strong>de</strong>atendimento ao subsistema Centro da CHESF (SE Zebu) com transformação 230/69 kV,seccionando a LT 230 kV <strong>Paulo</strong> Afonso III – Apolônio Sales C1. Esta obra suprirá as cargasdo sertão do estado <strong>de</strong> Alagoas, a partir do esgotamento da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transformaçãoinstalada nas subestações <strong>de</strong> Zebu 138/69 kV e Abaixadora.A LT Jardim – Penedo 230 kV tem por objetivo melhorar as condições <strong>de</strong> atendimento ao suldo estado <strong>de</strong> Alagoas e, também, norte <strong>de</strong> Sergipe, durante contingências, foi licitada emnovembro <strong>de</strong> 2007.As <strong>de</strong>mais expansões das transformações objetivam aten<strong>de</strong>r o crescimento da carga.2.4.2.7 Estado do SergipeSistema ElétricoO sistema <strong>de</strong> transmissão que aten<strong>de</strong> ao estado <strong>de</strong> Sergipe é alimentado a partir dasubestação 500/230/69 kV <strong>de</strong> Jardim e das subestações 230/69 kV <strong>de</strong> Itabaiana,Itabaianinha e Penedo (AL).A subestação 500/230/69 kV <strong>de</strong> Jardim é alimentada na tensão <strong>de</strong> 500 kV através das linhas<strong>de</strong> transmissão Xingó - Jardim e Jardim - Camaçari e conectada ao sistema <strong>de</strong> 230 kVatravés do seu único autotransformador <strong>de</strong> 600 MVA, além <strong>de</strong> duas linhas em 230 kV,existentes entre as subestações <strong>de</strong> Jardim e Itabaiana. As cargas da área metropolitana <strong>de</strong>Aracaju, além <strong>de</strong> parte da região sul do estado são alimentadas partir da SE Jardim 69 kV.A subestação <strong>de</strong> Itabaiana aten<strong>de</strong> ao norte e ao sudoeste do estado, sendo suprida através<strong>de</strong> três linhas <strong>de</strong> transmissão em 230 kV, das quais duas são originárias da SE <strong>Paulo</strong> Afonsoe a outra da SE Catu, ambas localizadas na Bahia. A SE Itabaianinha, que aten<strong>de</strong> cargas daSULGIPE, localizadas ao sul do Estado, é alimentada a partir <strong>de</strong> um seccionamento na linha<strong>de</strong> transmissão 230 kV Itabaiana-Catu.Cabe ainda <strong>de</strong>stacar que, parte do suprimento à região norte do estado <strong>de</strong> Sergipe éefetuado a partir da subestação <strong>de</strong> Penedo, localizada em Alagoas.Geração localPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA61


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaO total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado <strong>de</strong> Sergipe émostrado na Tabela 32 e no Gráfico 27.Tabela 32 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> SergipeTipoMWCGH 0,36UHE 1.581,0UTE 13,0Total 1.594,4UTE0,83%CGH0,02%UHE99,15%Gráfico 27 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> SergipeCarga localA carga do estado <strong>de</strong> Sergipe prevista para o período 2008-2017 representa, em média,cerca <strong>de</strong> 5% do total da região Nor<strong>de</strong>ste durante todo o período. O crescimento médio anualda carga <strong>de</strong>ste estado no período <strong>de</strong>cenal resultou da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 6,0 % no patamar <strong>de</strong> cargapesada. O Gráfico 28 mostra a evolução dos três patamares <strong>de</strong> carga.SERGIPE800,0700,0600,0500,0400,0300,0200,0100,00,02008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada Média LeveGráfico 28 – Evolução da carga do Estado <strong>de</strong> SergipePrograma <strong>de</strong> ObrasAs obras visualizadas para o período 2008-2017, correspon<strong>de</strong>ntes a ampliações dasPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA62


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiacapacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transformação das subestações supridoras existentes, estão sumarizadas naTabela 33.Tabela 33 – Programa <strong>de</strong> obras – SergipeDESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTASE Jardim 230/69 kV 4º TR – (1x100) MVA 2008SE Itabaiana 230/69 kV 3º TR– (1x100) MVA 2008SE Jardim 500/230 kV 2º AT – (600 MVA) 2010A implantação do segundo autotransformador da SE Jardim 500/230 kV - 600 MVA, previstopara 2010, objetiva evitar a sobrecarga no sistema <strong>de</strong> 230 kV da região, quando dacontingência do único autotransformador <strong>de</strong>sta subestação.As <strong>de</strong>mais expansões das transformações objetivam aten<strong>de</strong>r o crescimento da carga.2.4.2.8 Estado da BahiaSistema ElétricoO sistema <strong>de</strong> transmissão que aten<strong>de</strong> ao estado da Bahia é suprido a partir das subestações500/230 kV <strong>de</strong> Camaçari (2400 MVA), Sapeaçu (1200 MVA), Bom Jesus da Lapa II(600 MVA) e Sobradinho (600 MVA).Essas subestações são alimentadas na tensão <strong>de</strong> 500 kV através das linhas <strong>de</strong> transmissãoPresi<strong>de</strong>nte Dutra - Boa Esperança - São João do Piauí - Sobradinho, Luiz Gonzaga -Sobradinho C1 e C2, <strong>Paulo</strong> Afonso – Olindina - Camaçari, Luiz Gonzaga – Olindina -Camaçari, Xingó – Jardim - Camaçari, Serra da Mesa – Rio das Éguas – Bom Jesus da LapaII – Ibicoara - Sapeaçu e Sapeaçu - Camaçari II.As regiões centro e oeste do estado são supridas pelo eixo que parte <strong>de</strong> Sobradinho em230 kV, através <strong>de</strong> dois circuitos no trecho Sobradinho – Juazeiro - Senhor do Bonfim e <strong>de</strong>um único circuito no trecho Senhor do Bonfim – Irecê - Bom Jesus da Lapa - Barreiras. Esteeixo possui ainda uma segunda fonte <strong>de</strong> alimentação proveniente da interligação dosautotransformadores instalados na subestação 500/230 kV <strong>de</strong> Bom Jesus da Lapa II (2 x300 MVA) com o barramento <strong>de</strong> 230 kV da subestação <strong>de</strong> Bom Jesus da Lapa.O nor<strong>de</strong>ste do estado é suprido através <strong>de</strong> três circuitos em 230 kV, que convergem para asubestação <strong>de</strong> Catu, sendo dois provenientes <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> Afonso, seccionados em suas rotaspara alimentar a subestação <strong>de</strong> Cícero Dantas, e o terceiro oriundo da subestação <strong>de</strong>Itabaiana, localizada no estado <strong>de</strong> Sergipe. A subestação <strong>de</strong> Catu interliga-se com o 230 kVda subestação <strong>de</strong> Camaçari, através <strong>de</strong> duas linhas <strong>de</strong> transmissão existentes entre elas.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA63


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaA subestação <strong>de</strong> Camaçari é responsável pelo suprimento <strong>de</strong> toda a região metropolitana <strong>de</strong>Salvador (subestações <strong>de</strong> Pituaçu, Cotegipe, Jacaracanga e Matatu), além das cargas do PóloPetroquímico e do Centro Industrial <strong>de</strong> Aratu.A subestação <strong>de</strong> Governador Mangabeira é alimentada através <strong>de</strong> três circuitos em 230 kV,sendo dois oriundos <strong>de</strong> Camaçari e um <strong>de</strong> Catu, estando também interligada através <strong>de</strong> trêscircuitos <strong>de</strong> 230 kV, com a subestação <strong>de</strong> Sapeaçu, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> <strong>de</strong>riva o suprimento à região suldo estado.O sul da Bahia é alimentado todo em 230 kV, através <strong>de</strong> três circuitos existentes entre assubestações <strong>de</strong> Sapeaçu e Funil, sendo um <strong>de</strong>les seccionado em sua rota para alimentar asubestação <strong>de</strong> Santo Antônio <strong>de</strong> Jesus. Além disso, o sistema <strong>de</strong> atendimento a essa regiãoconta ainda com dois circuitos <strong>de</strong> 230 kV que interligam as subestações <strong>de</strong> Funil e Eunápolis,com seccionamento para interligação da UHE Itapebi.Geração localA evolução da potência instalada no estado para o período 2008-2017 contempla ainstalação <strong>de</strong> usinas térmicas a gás natural, óleo diesel e óleo combustível e a UHE PedraBranca, na fronteira com o estado <strong>de</strong> Pernambuco.O total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado da Bahia émostrado na Tabela 34 e no Gráfico 29.Tabela 34 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado da BahiaTipoMWCGH 0,5PCH 24,6UHE 4.591,9UTE 1.419,6Total 6.036,6UTE23,52%CGH0,01%PCH0,41%UHE76,07%Gráfico 29 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado da BahiaCarga localPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA64


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaA carga do estado da Bahia prevista para o período 2008-2017 representa, em média, cerca<strong>de</strong> 32% do total da região Nor<strong>de</strong>ste. O crescimento médio anual da carga <strong>de</strong>ste estado noperíodo <strong>de</strong>cenal resultou da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 3,2 % no patamar <strong>de</strong> carga pesada. O Gráfico 30mostra a evolução do dos três patamares <strong>de</strong> carga.BAHIA5.000,04.000,03.000,02.000,01.000,00,02008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada Média LeveGráfico 30 – Evolução da carga do Estado da BahiaPrograma <strong>de</strong> ObrasAs obras visualizadas para o período 2008-2017, correspon<strong>de</strong>ntes a ampliações dascapacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transformação das subestações supridoras existentes, novas subestações elinhas <strong>de</strong> transmissão estão mostradas na Tabela 35DESCRIÇÃO DA OBRATabela 35 – Programa <strong>de</strong> obras – BahiaDATAPREVISTARecapacitação das LTs Sapeaçu – Santo Antônio <strong>de</strong> Jesus, C1 e C2, 230 kV, para 350 MVA, 29km2008Recapacitação da LT Camaçari – Cotegipe, C1, 230 kV, para 350 MVA, 22 km 2008Recapacitação das LTs Camaçari – Jacaracanga, C1 e C2, 230 kV, para 350 MVA, 19 km 2008LT Pituaçu – Narandiba, C2, 230 kV (nova SE Narandiba), 4 km 2009LT Funil – Itapebi, C3, 230 kV, 198 km 2009LT Ibicoara – Brumado, 230 kV, 105 km 2009LT Camaçari II – Camaçari IV, 500 kV, 8 km 2010Seccionamento LT Camaçari – Ford, 230 kV C1 (nova SE Pólo), 1km 2010Seccionamento LT Camaçari – Ford, 230 kV C2 (nova SE Pólo), 1km 2010LT Eunápolis – Teixeira <strong>de</strong> Freitas II, 230 kV C1, 152 km 2010LT Eunápolis – Teixeira <strong>de</strong> Freitas II, 230 kV C2, 152 km 2012Seccionamento LT Pituaçú-Narandiba, 230 kV (nova SE Pirajá), 4km 2013SE Barreiras 230/69 kV 2º TR – (1x100) MVA 2008SE Barreiras 230/138 kV 2º TR – (1x100) MVA 2008SE Sto Antônio <strong>de</strong> Jesus 230/69 kV 2º TR – (1x100) MVA 2008SE Cotegipe 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2008PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA65


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDESCRIÇÃO DA OBRADATAPREVISTASE Irecê 230/138 kV 2º TR – (1x55) MVA 2008SE Jacaracanga 230/69 kV 3º TR – (1x100) MVA 2008SE Juazeiro230/69 kV 3º TR - (1x100) MVA 2008SE Cícero Dantas 230/69 kV 3º TR – (1x50) MVA 2008SE Catu 230/69 kVSubstituição dos 1 TRs <strong>de</strong> 62 MVA pelo 2º TR<strong>de</strong> 100 MVA com terciário2008SE Senhor do Bonfim 230/69 kVSubstituição dos 1 TRs <strong>de</strong> 33 MVA pelo 2º TR<strong>de</strong>100 MVA2008SE Bom Jesus da Lapa 230/69 kVSubstituição <strong>de</strong> 1 TRs <strong>de</strong> 39 MVA por1 TRs 50 MVA com terciário2008SE Eunápolis 230/138 kV 4º TR - (1x100) MVA 2008SE Catu 230/69 kVSubstituição <strong>de</strong> 1 TR <strong>de</strong> 62 MVA pelo 3º TR <strong>de</strong>100 MVA com terciário2008SE Gov. Mangabeira 230/138 kV 2º TR - (1x100) MVA 2008Nova SE Narandiba 230/69 kV (2 x 100 MVA) 2009SE Ibicoara 230/138 kV 1º e 2º TR - (1x55) MVA 2009SE Ibicoara 500/230 kV 1º AT – (1x300) MVA 2009SE Senhor do Bonfim 230/138 kV 1º TR - (1x100) MVA 2009SE Funil 230/138 kVSubstituição <strong>de</strong> um TR <strong>de</strong> 67 MVA pelo 4º TR <strong>de</strong>100 MVA2009Nova SE Camaçari IV 500/230/69 kV (6x200 MVA) 2010TR... transformador, AT... autotransformadorEm 2009, a LT 230 kV Pituaçu - Narandiba C1 e C2, com 4 km <strong>de</strong> extensão, atualmenteoperando em 69 kV, passará a operar em sua tensão nominal. Essa LT irá possibilitar aalimentação da futura SE Narandiba, a partir da SE Camaçari, por meio das LTs 230 kVCamaçari – Pituaçu -Narandiba C1 e C2.A SE Camaçari IV 500/230 kV, prevista para 2010, localizada nas proximida<strong>de</strong>s da SECamaçari II, seccionará a LT 500 kV Jardim – Camaçari II. Sua implantação <strong>de</strong>ve-se aoesgotamento da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transformação 500/230 kV da SE Camaçari II e da nãodisponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> entradas <strong>de</strong> linha no barramento <strong>de</strong> 230 kV <strong>de</strong>sta subestação. Além disso,<strong>de</strong> forma a integrar a nova subestação 500/230 kV ao sistema existente, será necessárioseccionar, em seu barramento <strong>de</strong> 230 kV, os circuitos Catu – Camaçari II.A LT 230 kV Funil – Itapebi C3, prevista para 2009, reforçará o atendimento ao Sul da Bahia.A SE Ibicoara 500/230 kV e a LT 230 kV Ibicoara – Brumado, previstas para 2009, são obrasnecessárias para possibilitar o suprimento às cargas do sistema radial singelo <strong>de</strong> Brumado II,aten<strong>de</strong>ndo ao critério n-1. Atualmente, este sistema é suprido através <strong>de</strong> uma subestação230/69 kV (2x100 MVA), alimentada a partir da SE Funil, no Sul da Bahia, através <strong>de</strong> umúnico circuito <strong>de</strong> 230 kV, com 263 km <strong>de</strong> extensão.Em 2009, a implantação da transformação 500/230 kV na seccionadora <strong>de</strong> Ibicoara e aentrada em operação da LT 230 kV Ibicoara - Brumado, com 105 km <strong>de</strong> extensão, evitarão aPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA66


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiasobrecarga quando da contingência <strong>de</strong> um dos circuitos da LT 230 kV Sapeaçú – Funil, além<strong>de</strong> evitar o atendimento a Brumado através <strong>de</strong> um sistema radial singelo.O plano <strong>de</strong> expansão da geração consi<strong>de</strong>ra uma ampliação da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intercâmbio <strong>de</strong>1000 MW entre as regiões Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste e Nor<strong>de</strong>ste em 2011.A <strong>de</strong>finição da expansão <strong>de</strong>sta interligação está sendo tratada em estudo específico. Foiconsi<strong>de</strong>rada como solução referencial para efeito <strong>de</strong> projeção <strong>de</strong> investimentos naTransmissão a duplicação da linha existente entre Serra da Mesa e Camaçari.2.4.2.9 Estudos complementaresSão enumerados a seguir, por estado, os estudos específicos que estão em <strong>de</strong>senvolvimentoou <strong>de</strong>verão ser realizados pela EPE em conjunto com as Empresas, assim como também asrecomendações resultantes das análises realizadas no período <strong>de</strong>cenal.Estado do Piauí• Estudos para <strong>de</strong>terminar a viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> substituição dos transformadores instaladosnas SEs Teresina e Boa Esperança por outros <strong>de</strong> maior capacida<strong>de</strong>, ou da implantação<strong>de</strong> novos terminais 230/69 kV, <strong>de</strong>vido à previsão <strong>de</strong> esgotamento da capacida<strong>de</strong>instalada <strong>de</strong>ssas subestações.• Estudos para o suprimento ao Vale do Gurguéia, Bom Jesus, analisando a implantaçãodo nível 138 kV em Eliseu Martins, <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r o crescimento do mercado naregião.Estado do Ceará• Estão em <strong>de</strong>senvolvimento os estudos para analisar a substituição dostransformadores instalados nas subestações Delmiro Gouveia e Fortaleza (RegiãoMetropolitana <strong>de</strong> Fortaleza) por outros <strong>de</strong> maior capacida<strong>de</strong>, ou a implantação <strong>de</strong> umnovo terminal 230/69 kV na região, <strong>de</strong>vido ao esgotamento da capacida<strong>de</strong> instaladanessas subestações.Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte• Em <strong>de</strong>senvolvimento estudo para expansão do sistema em 230 kV <strong>de</strong>vido à inserção<strong>de</strong> fazendas eólicas no estado.Estado da Paraíba• Para aten<strong>de</strong>r ao crescimento <strong>de</strong> mercado em níveis a<strong>de</strong>quados <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> econtinuida<strong>de</strong> será fundamental a entrada em operação dos reforços previstos nosistema <strong>de</strong> 69 kV e 138 kV e das obras previstas para a ampliação da Re<strong>de</strong> Básica,quais sejam:- entrada em operação da LT 230 kV Milagres – Coremas C2;PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA67


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaEstado <strong>de</strong> Pernambuco- novo ponto <strong>de</strong> suprimento 230/69 kV, a ser instalado na regiãometropolitana <strong>de</strong> João Pessoa, em 2009.• Estudos para expansão do sistema em 500 kV que aten<strong>de</strong> a área metropolitana <strong>de</strong>Recife.• Estudos para <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> novo ponto <strong>de</strong> suprimento (230/69 kV) para o atendimentoà cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Recife.Estado <strong>de</strong> Alagoas• Estudos para o atendimento à região metropolitana <strong>de</strong> Maceió e ao interior do estado.Estado <strong>de</strong> Sergipe• Em <strong>de</strong>senvolvimento os estudos para o atendimento à região metropolitana <strong>de</strong>Aracaju.Estado da Bahia• Estudo para i<strong>de</strong>ntificar alternativas <strong>de</strong> expansão que assegurem o suprimento <strong>de</strong><strong>energia</strong> elétrica à Região Oeste do estado da Bahia e também para que o circuitosingelo 230 kV Bom Jesus da Lapa – Barreiras, integrante da Re<strong>de</strong> Básica, possaaten<strong>de</strong>r ao Critério A realização <strong>de</strong> estudo para i<strong>de</strong>ntificar alternativas <strong>de</strong> expansãoque assegurem o suprimento (N-1).PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA68


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.4.3 Região Su<strong>de</strong>steSistema ElétricoO sistema elétrico da região Su<strong>de</strong>ste é constituído por uma re<strong>de</strong> básica com mais <strong>de</strong>35.000 km <strong>de</strong> linhas nas tensões <strong>de</strong> 750, 500, 440, 345 e 230 kV e um sistema em 138, 88 e69 kV referente às Demais Instalações <strong>de</strong> Transmissão (DIT).A região, constituída pelos estados <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>, Minas Gerais, Rio <strong>de</strong> Janeiro e EspíritoSanto, tem a maior malha interligada do País, aten<strong>de</strong>ndo cerca <strong>de</strong> 57% da carga do SistemaInterligado Nacional - SIN. A Figura 19 mostra esquematicamente o diagrama elétrico <strong>de</strong>ssaregião.Os maiores centros <strong>de</strong> consumo estão localizados nas áreas metropolitanas <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>,Rio <strong>de</strong> Janeiro e Minas Gerais, afastados das principais fontes <strong>de</strong> geração, resultando anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma extensa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> transmissão em alta tensão para o seu atendimento.Fonte: ONS.Figura 19 – Diagrama elétrico das regiões Su<strong>de</strong>ste e Centro-OesteA usina hidrelétrica <strong>de</strong> Itaipu, aproveitamento binacional Brasil-Paraguai, entrou emoperação em 1983 e em 1991 concluiu a montagem <strong>de</strong> todas as suas 18 unida<strong>de</strong>sinicialmente previstas, totalizando uma capacida<strong>de</strong> instalada <strong>de</strong> 12.600 MW. Meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>stapotência (6.300 MW) é gerada no setor <strong>de</strong> 50 Hz da usina, sendo cerca <strong>de</strong> 800 MWPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA69


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiaentregues à ANDE, no Paraguai, e o restante escoado pelo sistema <strong>de</strong> corrente contínua eentregue na SE Ibiúna. A outra meta<strong>de</strong> é gerada no setor <strong>de</strong> 60 Hz da usina e se <strong>de</strong>stinaexclusivamente ao atendimento do Sistema Interligado Sul/Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste. De formaa aumentar a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> geração da usina, entrou em operação, em 2006, a décimamáquina em 50 Hz e, em 2007, a última máquina em 60 Hz.O sistema <strong>de</strong> CC é composto <strong>de</strong> 2 bipolos <strong>de</strong> ± 600 kV ligando a SE Foz do Iguaçu à SEIbiúna, ambas <strong>de</strong> FURNAS, com cerca <strong>de</strong> 800 km <strong>de</strong> extensão, num total <strong>de</strong> 1.612 km <strong>de</strong>comprimento.Quanto ao sistema CA, em 2001 FURNAS colocou em operação o terceiro circuito da LT765 kV Itaberá – Tijuco Preto estando atualmente em operação três circuitos <strong>de</strong> 765 kV <strong>de</strong>Foz do Iguaçu a Tijuco Preto, totalizando 2.698 km <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão, em umaextensão <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 900 km, contando ainda com duas SEs intermediárias, a SE Ivaiporã,on<strong>de</strong> esse sistema se interliga com o sistema da região Sul através da transformação765/500 kV e a SE Itaberá.O diagrama esquemático <strong>de</strong>sse sistema é indicado na Figura 20, a seguir.Figura 20 – Sistema <strong>de</strong> ItaipuGeração RegionalO sistema Su<strong>de</strong>ste possui uma capacida<strong>de</strong> instalada da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 34.300 MW, distribuídosnos quatro Estados da região, sendo 22.900 MW <strong>de</strong> usinas hidrelétricas (67%) e 11.400 MW<strong>de</strong> térmicas (33%). A maior parte dos aproveitamentos hidrelétricos está localizada nasbacias dos rios Gran<strong>de</strong>, Paranaíba e Paraná.A Tabela 36 apresenta a composição da geração atual da região Su<strong>de</strong>ste por tipo <strong>de</strong> fonte.Tabela 36– Composição da geração atual - Região Su<strong>de</strong>steEmpreendimentos em OperaçãoPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA70


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaQuantidad PotênciaTipoe(MW) %CGH 77 40,7 0,1EOL 1 1,0 0,0PCH 131 621,7 1,8UHE 105 22.278,7 64,9UTE 428 9.381,7 27,3UTN 2 2.007,0 5,9Total 744 34.330,8 100,00O Gráfico 31 ilustra a composição atual das fontes <strong>de</strong> geração elétrica <strong>de</strong> cada Estado.14.00012.00010.0008.0006.0004.0002.0000ES RJ MG SPCGH EOL PCH UHE UTE UTNGráfico 31 – Composição da geração da Região Su<strong>de</strong>ste por estadoCarga RegionalAs projeções <strong>de</strong> Mercado para os patamares <strong>de</strong> carga pesada, média e leve utilizadas nesteciclo <strong>de</strong> planejamento estão mostradas no Gráfico 32.50000Evolução do Mercado-Região Su<strong>de</strong>ste4500040000350003000025000200002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE MEDIA PESADAGráfico 32 – Evolução do Mercado da Região Su<strong>de</strong>steA participação dos Estados na carga global da Região Su<strong>de</strong>ste confere ao estado <strong>de</strong> São<strong>Paulo</strong>, no ano <strong>de</strong> 2008, a maior participação, seguido por Minas e Rio <strong>de</strong> Janeiro, conformePDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA71


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiamostrado no Gráfico 33. Essa or<strong>de</strong>m e os valores percentuais permanecem praticamente osmesmos ao longo do <strong>de</strong>cênio analisado.Participação dos Estados no Mercado Regional - 2008Rio <strong>de</strong> Janeiro20%Espírito Santo4%Minas Gerais20% São <strong>Paulo</strong>56%Gráfico 33 – Participação dos Estados no Mercado da Região Su<strong>de</strong>ste -20082.4.3.1 Estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>Sistema ElétricoA Re<strong>de</strong> Básica em São <strong>Paulo</strong> é composta por uma extensa malha nas tensões <strong>de</strong> 500, 440,345 e 230 kV <strong>de</strong> FURNAS e CTEEP (ver Figura 21), além <strong>de</strong> ser o ponto <strong>de</strong> chegada da<strong>energia</strong> proveniente da usina <strong>de</strong> Itaipu através dos sistemas CA em 750 kV e CC em 600 kV<strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> FURNAS.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA72


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaFigura 21 – Re<strong>de</strong> Básica – São <strong>Paulo</strong> (sem tronco <strong>de</strong> Itaipu)PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA73


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaA partir da SE Tijuco Preto 500 kV saem duas linhas direto para Cachoeira Paulista, uma <strong>de</strong>FURNAS e a outra da Cachoeira Paulista Transmissora <strong>de</strong> Energia LTDA e uma ligação para aSE Taubaté e <strong>de</strong>ssa para Cachoeira Paulista. Cabe <strong>de</strong>stacar que o trecho Santo Ângelo –Taubaté é uma linha <strong>de</strong> 440 kV, da CTEEP, operando em 500 kV, formando, com um trecho<strong>de</strong> FURNAS a linha Tijuco Preto – Taubaté. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um novo trecho <strong>de</strong> linha entretorre 12 -Taubaté 500 kV para viabilizar a volta da operação da linha Taubaté-Santo Ângeloem 440 kV está sendo avaliada em estudo no âmbito da EPE. A linha Taubaté-Santo Ângelo440 kV foi representada referencialmente, nos casos <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> potência, a partir <strong>de</strong> 2013.A parte restante do sistema <strong>de</strong> 500 kV integra os parques geradores do Rio Paranaíba ebaixo Rio Gran<strong>de</strong> à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> 345 kV <strong>de</strong> suprimento à área São <strong>Paulo</strong> (Poços e Campinas).A SE Água Vermelha, da CTEEP, é um ponto <strong>de</strong> conexão dos sistemas <strong>de</strong> 500 kV e 440 kV eé responsável pela interligação do sistema <strong>de</strong> 440 kV da CTEEP com o sistema <strong>de</strong> 500 kV daCEMIG através das LTs Água Vermelha - São Simão e com o sistema <strong>de</strong> 500 kV <strong>de</strong> FURNASatravés da LT Água Vermelha-Marimbondo 500 kV.Outro ponto <strong>de</strong> conexão entre os sistemas <strong>de</strong> 500 kV e 440 kV, estabelecido recentemente,é a SE Assis, através da transformação 500/440 kV, 1500 MVA e das linhas em 500 kV quese conectam às subestações <strong>de</strong> Londrina e Araraquara 500 kV.Um novo acoplamento entre os sistemas <strong>de</strong> 500 e 440 kV, na SE Ribeirão Preto, foiconsi<strong>de</strong>rado nas análises a partir <strong>de</strong> 2009, quando essa subestação passa a se interligar em500 kV com Marimbondo, Poços e Estreito.Neste Ciclo estão ainda previstos dois novos pontos <strong>de</strong> conexão entre os sistemas <strong>de</strong> 500 e440 kV: Araraquara e Atibaia, a partir <strong>de</strong> 2012, caracterizados como novos polos receptoresda <strong>energia</strong> proveniente da Região Amazônica.A re<strong>de</strong> em 440 kV é composta por 6170 km <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão no estado <strong>de</strong> São<strong>Paulo</strong>, a partir das usinas dos Rios Gran<strong>de</strong>, Paraná e Paranapanema (Água Vermelha, IlhaSolteira, Três Irmãos, Jupiá, Porto Primavera, Taquaruçu e Capivara), aten<strong>de</strong>ndo a centrosconsumidores no interior do Estado (Ribeirão Preto, Araraquara, Bauru, Assis, Mogi Mirim III,Oeste, Santa Bárbara, Sumaré e Taubaté) e na região da Gran<strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> (Bom Jardim,Cabreuva, Embu Guaçu e Santo Ângelo). O sistema em 440 kV também se interliga aossistemas <strong>de</strong> 345 kV (SEs Santo Ângelo e Embu Guaçu) e 230 kV (SEs Assis, Taubaté eCabreuva).Convém observar que, embora a maioria das linhas seja <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da CTEEP, as linhasem 440 kV Porto Primavera – Taquaruçu (circuitos 1 e 2) são <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da CESP e asPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA74


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaTaquaruçu – Assis – Sumaré são <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da ETEO.O <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>sta re<strong>de</strong>, principalmente em termos <strong>de</strong> perfil <strong>de</strong> tensão, é afetado pelo<strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> geração das usinas a ela conectadas, pelas condições <strong>de</strong> transferênciasenergéticas entre as Bacias dos Rios Paraná e Paranaíba/Gran<strong>de</strong> e pelos intercâmbiosenergéticos regionais Sul – Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste e Norte – Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste.Geração localSão <strong>Paulo</strong> tem a maior potência instalada da Região Su<strong>de</strong>ste em usinas hidrelétricas etermelétricas, representando mais <strong>de</strong> 39% do total da Região.O total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> émostrado na Tabela 37 e no Gráfico 34.Tabela 37 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>TipoMWCGH 14PCH 140UHE 9.640UTE 3.666Total 13.460CGH0,1%PCH1,0%UTE27,2%UHE71,6%Gráfico 34 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>Atuam no estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> quatro geradoras, a saber:Duke Energy InternationalA Duke Energy International, Geração Paranapanema S.A. possui atualmente umacapacida<strong>de</strong> instalada <strong>de</strong> 2237 MW, distribuídos por oito usinas hidrelétricas, indicadas naTabela 38, a seguir.Tabela 38 – Usinas Existentes – Duke EnergyPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA75


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaPotência Instalada Atual das UsinasEmpresa Usina Hidrelétria Potência InstaladaJurumirim 98Chavantes 414Salto Gran<strong>de</strong> 74Duke-GPCapivara 619Taquaruçu 526Rosana 353Consórcio Canoas Canoas II 72(DUKE/CBA)Canoas I 81Potência Total (MW) 2237Atualmente não há previsão <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> novas usinas pela Duke Energy.EMAE – Empresa Metropolitana <strong>de</strong> Águas e Energia S.A.A EMAE é <strong>de</strong>tentora do sistema hidráulico e gerador <strong>de</strong> <strong>energia</strong> elétrica localizado numa áreaque se esten<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o município <strong>de</strong> Salto (Oeste <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>) até a Baixada Santista,passando pela Região Metropolitana da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>.Seu sistema <strong>de</strong> geração tem capacida<strong>de</strong> instalada <strong>de</strong> aproximadamente 1.400 MW e, por seencontrar integrado ao meio urbano, promove um suprimento <strong>de</strong> <strong>energia</strong> elétrica <strong>de</strong> caráterestratégico, aumentando a confiabilida<strong>de</strong> do atendimento aos consumidores da Gran<strong>de</strong> São<strong>Paulo</strong>.AES – TietêA potência total instalada no seu parque gerador é <strong>de</strong> aproximadamente 2.650 MW,correspon<strong>de</strong>nte a 10 usinas hidrelétricas sendo cinco UHEs localizadas no rio Tietê, trêsUHEs no rio Pardo, uma UHE localizada no Rio Gran<strong>de</strong> além <strong>de</strong> uma PCH no rio Mogi Guaçu,consi<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> múltiplo aproveitamento.Para administrar suas Unida<strong>de</strong>s, a AES – TIETÊ agrupou suas usinas hidrelétricas em quatroUnida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio, constituídas segundo critérios <strong>de</strong> localização geográfica, conformeindicado na Tabela 39.Tabela 39 – Usinas Existentes – AES TIETÊUnida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Unida<strong>de</strong> PotênciaUsinaAES Rio Gran<strong>de</strong>Água VermelhaGeradora6Total (MW)1396,2AES Alto TietêBarra Bonita 4 140,76PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA76


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaUnida<strong>de</strong> <strong>de</strong> NegócioUsinaUnida<strong>de</strong>GeradoraPotênciaTotal (MW)Bariri 3 143,1Ibitinga 3 131,4AES Torib TietêPromissão 3 264Nova Avanhandava 3 347,4AES PardoCacon<strong>de</strong> 2 80,4Eucli<strong>de</strong>s da Cunha 4 108,8Limoeiro 2 32Mogi-Guaçu 2 7,2AES Tietê 32 2651,26Companhia Energética <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> – CESPA CESP é a 4ª maior geradora do país em potência instalada, com 7.455 MW instalados e a3ª maior em geração <strong>de</strong> <strong>energia</strong>. A Companhia possui seis usinas hidroelétricas: três no RioParaná (UHE Ilha Solteira, UHE Jupiá e UHE Porto Primavera), uma próxima à foz do RioTietê (UHE Três Irmãos), outra no Rio Paraibuna (UHE Paraibuna) e, ainda, uma no RioJaguari (UHE Jaguari). Na Tabela 40 estão resumidas algumas características das usinas daCESP.Tabela 40 – Parque Gerador da CESPUsina Ano <strong>de</strong> conclusão N.º <strong>de</strong> turbinasCapacida<strong>de</strong>Instalada(MW)Energia Assegurada,2002 (MW médios)Ilha Solteira ¹ 1978 20 3.444,0Três Irmãos ¹ 1999 5 ² 807,5 ²Jupiá 1974 14 1.551,2 8861.949 1Porto Primavera 2003 14³ 1.540,0 1.017Jaguari 1973 2 27,6 14Paraibuna 1978 2 85,0 50Totais 57 7.455,30 3.9161 - Os reservatórios <strong>de</strong> Ilha Solteira e Três Irmãos estão ligados pelo canal Pereira Barreto e a <strong>energia</strong> assegurada, refereseao Complexo Ilha Solteira.2 - Existe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se acrescentar à Usina Três Irmãos três unida<strong>de</strong>s geradoras adicionais, cada uma com 161,5MW <strong>de</strong> potência instalada.3 - Existe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> mais quatro unida<strong>de</strong>s geradoras na UHE Porto Primavera, cada uma com 110MW.Carga localPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA77


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaO mercado <strong>de</strong> ponta do estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> para o ciclo <strong>de</strong> planejamento 2007 representacerca <strong>de</strong> 56% da região Su<strong>de</strong>ste em 2008 e 57% em 2017. Este mercado mostra umcrescimento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 2,8% ao ano em média e é reproduzido no Gráfico 35 para os trêspatamares <strong>de</strong> carga.São <strong>Paulo</strong>3000025000200001500010000500002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE MEDIA PESADAGráfico 35 – Evolução da carga do Estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>Programa <strong>de</strong> obrasAs obras previstas para o estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> são listadas na Tabela 41.Tabela 41 – Programa <strong>de</strong> Obras – São <strong>Paulo</strong>DESCRIÇÃO DA OBRADATAPREVISTALT Araraquara – Atibaia 500 kV, 250 km 2012LT Atibaia – Nova Iguaçu 500 kV, 350 km 2012LT Marimbondo – São Simão 500 kV 190 km 3x954 MCM 2009LT Marimbondo – Ribeirão Preto 500 kV 195 km 3x954 MCM 2009LT Ribeirão Preto – Poços 500 kV 140 km 3x954 MCM 2009LT Estreito – Ribeirão Preto 500 kV 130 km 3x954 MCM 2009LT Jaguara – Estreito 500 kV 53 km 4x740,8 MCM 2009LT Santo Ângelo – Taubaté – reconversão para 440 kV, 97 km 2013LT Interlagos – Piratininga II 345 kV CD 1 km 2x954 MCM 2010Seccionamento da LT Poços – Mogi 345 kV CD 1 km ( conexão <strong>de</strong> Atibaia 345 kV) 2010LT Alto da Serra – Sul 345 kV CD, 15 km 2009LT Alto da Serra – Baixada Santista 345 kV (reconstrução), 6 km 2009LT Embuguaçu - Baixada Santista 345 kV (mudança <strong>de</strong> configuração), 46 km 2009LT Tijuco Preto – Itapeti 345 kV circuitos 3 e 4, 21 km 2009LT Itapeti – Nor<strong>de</strong>ste 345 kV, 29 km 2009LT Norte – M.Reale 345 kV circuito 3, 15 km 2014PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA78


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDESCRIÇÃO DA OBRADATAPREVISTALT Jaguariaíva – Itararé II 230 kV, 40 km 2009LT Itapeti – Mogi (CTEEP) – Mogi (Furnas) 64 km (recapacitação e recondutoramento) 2008LT S.José dos Campos – Taubaté 230 kV CS 35 km (reconstrução com torres <strong>de</strong> CD) 2008LT Mogi (Furnas) – S.J. Campos CS 50 km (reconstrução em torres <strong>de</strong> CD, com 1 circuito) 2008LT Aparecida – S.Cabeça 230 kV 42 km (reconstrução em torres <strong>de</strong> CD, com 1 circuito) 2008LT Taubaté - Aparecida 230 kV 42 km (reconstrução em torres <strong>de</strong> CD, com 1 circuito) 2008LT Taubaté Aparecida 230 kV 42 km – lançamento do segundo circuito 2008LT Mogi (Furnas) – S.José dos Campos CS 50 km – lançamento do segundo circuito 2008LT Edgard <strong>de</strong> Souza – Pirituba 230 kV 21 km (recapacitação) 2009Seccionamento da LT Henry Bor<strong>de</strong>n - Baixada Santista 230 kV ( conexão da UTE CCBS), 6 km 2009LT Atibaia – Estreito 500 kV, 330 km 2015SE Água Vermelha - 3º banco <strong>de</strong> autotransformadores 500/440 kV 2009SE Ribeirão Preto – Setor <strong>de</strong> 500 kV 2009SE Ribeirão Preto – 7 autotransformadores monofásicos 500/440 kV 400 MVA com LTC 2009SE Ribeirão Preto – reator 180 Mvar 500 kV e vão <strong>de</strong> manobra 2009SE Itatiba 500/138 kv – implantação ( seccionando LT Campinas – Ibiúna 500 kV) 2010SE Itatiba – 2 transformadores 500/138 kV 400 MVA 2010SE Araras 440/138 kV – implantação (seccionando LT Araraquara – Santo ângelo 440 kV) 2010SE Mirassol 440/138 kV – implantação (seccionando 2 LTs I.Solteira – Araraquara 440 kV) 2010SE Getulina 440/138 kV – implantação (seccionando 2 LTs Jupiá – Bauru 440 kV) 2010SE Jandira 440/138 kV – implantação (seccionando LT Cabreúva – Embuguaçu 440 kV) 2011SE Salto 440/138 kV – implantação (seccionando LT Bauru - Cabreúva 440 kV) 2011SE Salto - 1 transformador 440/138 kV 400 MVA 2011SE Araras – 2 transformadores 440/138 kV 300 MVA 2010SE Mirassol – 1 transformador 440/138 kV 300 MVA 2010SE Getulina – 1 transformador 440/138 kV 300 MVA 2010SE Jandira - 3 transformadores 440/138 kV 400 MVA 2011SE Araraquara - 4 transformadores 500/440 kV 1200 MVA 2012SE Atibaia - implantação dos setores <strong>de</strong> 500 e 440 kV 2012SE Atibaia - 2 transformadores 500/440 kV 1200 MVA 2012SE Atibaia - 3 transformadores 500/345 kV 900 MVA 2012SE Mirassol – 1 reator 180 Mvar 440 kV 2010SE Ilha Solteira – 1 reator 180 Mvar 440 kV 2009Se Capivara – substituição do transformador 440/138 kV 150 MVA por 300 MVA 2008SE Ribeirão Preto – 3º transformador 440/138 kV 300 MVA 2008SE Sumaré – 3º transformador 440/138 kV 300 MVA 2008SE Bauru – 3º transformador 440/138 kV 300 MVA 2008SE Água Vermelha –2 º transformador 440/138 kV 750 MVA 2009SE Taubaté – 3º transformador 440/138 kV 300 MVA 2009SE Ribeirão Preto – 4º transformador 440/138 kV 300 MVA 2009SE Araraquara – 4º transformador 440/138 kV 300 MVA 2010SE Bom Jardim - substituição do transformador 440/138 kV 150 MVA por 300 MVA 2011PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA79


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDESCRIÇÃO DA OBRADATAPREVISTASE Taquaruçu – 2º transformador 440/138 kV 300 MVA 2011SE Araras – 3º transformador 440/138 kV 300 MVA 2013SE Interlagos – capacitor 350 Mvar 345 kV 2009SE Guarulhos – capacitor 250 Mvar 345 kV 2009SE Tijuco Preto – reator limitador no barramento <strong>de</strong> 345 kV 2010SE Ibiúna – 4 reatores monofásicos 60 Mvar 500 kV 2008SE Piratininga II – 3 transformadores 345/88 kV 400 MVA 2010SE Baixada Santista – 2º autotransformador 345/230 kV 500 MVA (proveniente <strong>de</strong> Itapeti) 2009SE Itapeti (nova) – 2 transformadores 345/88 kV 400 MVA 2010SE M.Reale – 3º transformador 345/88 kV 400 MVA 2014SE Norte – 4º transformador 345/88 kV 400 MVA 2011SE Nor<strong>de</strong>ste – 4º transformador 345/88 kV 400 MVA 2015Campinas – 5º transformador 345/138 kV 150 MVA 2008SE M. <strong>de</strong> Moraes – 2 transformadores 345/138 kV 400 MVA (substituem o existente) 2010SE Atibaia – implantação (seccionando LT Poços – Mogi 345 kV) 2010SE Atibaia – 1 transformador 345/138 kV 400 MVA 2010SE Santa Cabeça – 3º transformador 230/88 kV 60 MVA 2008SE Botucatu – substituição do transformador 230/138 kV 75 MVA por 1 <strong>de</strong> 150 MVA 2009SE Itararé II – 1 transformador 230/138 kV 300 MVA 2009SE Capão Bonito – 3 transformador 230/138 kV 75 MVA 2009Deste conjunto <strong>de</strong> obras <strong>de</strong>staca-se o bloco <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão em 500 kV, previstopara operar em 2009, constituído pelas LTs Marimbondo – Ribeirão Preto, Ribeirão Preto –Poços, Estreito – Ribeirão Preto, o qual, juntamente com a nova SE Ribeirão Preto 500/440kV, são necessários para aten<strong>de</strong>r ao aumento significativo da previsão <strong>de</strong> crescimento dacarga na região Su<strong>de</strong>ste. Esse conjunto <strong>de</strong> instalações, o qual está associado ao terceirocircuito da interligação Norte-Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste possibilita a melhoria do controle <strong>de</strong>tensão no estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>, particularmente em situações <strong>de</strong> elevados fluxos importadospela Região Su<strong>de</strong>ste através <strong>de</strong>sta interligação.Finalmente, <strong>de</strong>stacam-se a nova SE Atibaia prevista para 2009 (setor <strong>de</strong> 345 kV) e 2012(setores <strong>de</strong> 500, 440 kV e 345 kV), e a conexão 500/440 kV na SE Araraquara (2012), cujanecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>corre do aumento da importação dos estados do Acre e Rondônia, a partir damotorização das unida<strong>de</strong>s geradoras das usinas do Rio Ma<strong>de</strong>ira.A seleção do município <strong>de</strong> Atibaia foi <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> sua localização, na região intermediáriaentre a Gran<strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> e o Sul <strong>de</strong> Minas Gerais, cruzado por várias linhas <strong>de</strong> transmissãonos níveis <strong>de</strong> 500 kV, 440 kV, e 345 kV, o que torna o local atraente para instalação <strong>de</strong> umasubestação que interconecte esses sistemas. As linhas <strong>de</strong> transmissão referidas são: LT500 kV Campinas – Cachoeira Paulista, LT 440 kV Bom Jardim – Taubaté, LT 345 kV Poços<strong>de</strong> Caldas – Guarulhos, circuito duplo, e LT 345 kV Poços <strong>de</strong> Caldas – Mogi das Cruzes.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA80


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaFigura 22 – Localização da Futura SE AtibaiaAs transformações 500/345 kV e 500/440 kV na SE Atibaia proporcionarão conexão bastantepróxima ao centro consumidor da Gran<strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>, além <strong>de</strong> interconexão entre os sistemas<strong>de</strong> extra-alta tensão, com notada melhora no perfil <strong>de</strong> tensão do sistema 440 kV. A presença<strong>de</strong> pátio 345 kV nesse local também é conveniente para o suprimento ao sistema 138 kVregional (Atibaia e Bragança Paulista).2.4.3.2 Estado <strong>de</strong> Minas GeraisSistema elétricoO sistema elétrico do estado <strong>de</strong> Minas Gerais é constituído por uma malha <strong>de</strong> transmissão(500, 345 e 230 kV), tendo por principais proprietárias CEMIG e FURNAS, com uma extensãosuperior a 7.000 km.O sistema <strong>de</strong> transmissão é responsável pela interligação das gran<strong>de</strong>s usinas da CEMIG eFURNAS, por importantes interligações com outras empresas e pelo transporte <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>sblocos <strong>de</strong> <strong>energia</strong> para as diferentes regiões do estado <strong>de</strong> Minas Gerais e também, para osestados <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>, Rio <strong>de</strong> Janeiro e Espírito Santo. A Figura 23 mostra a configuraçãoexistente da Re<strong>de</strong> Básica no estado <strong>de</strong> Minas Gerais.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA81


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaFigura 23 – Re<strong>de</strong> Básica no Estado <strong>de</strong> Minas GeraisGeração localO total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado <strong>de</strong> Minas Geraisé mostrado na Tabela 42 e no Gráfico 36.Tabela 42- Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Minas GeraisTipoMWCGH 23EOL 1PCH 403UHE 10.892UTE 958Total 12.277UTE7,80%CGH0,19%EOL0,01%PCH3,28%UHE88,72%Gráfico 36 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Minas GeraisPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA82


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaCarga localO estado <strong>de</strong> Minas Gerais tem a segunda maior carga do Brasil. Seu valor <strong>de</strong> pontarepresenta, em média, cerca <strong>de</strong> 20% da carga da região Su<strong>de</strong>ste no período 2008-2017.Esse mercado compreen<strong>de</strong> as áreas <strong>de</strong> concessão da CEMIG Distribuição, DME - Poços <strong>de</strong>Caldas, Bragantina e Cataguazes Leopoldina.A carga apresenta um crescimento médio <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 2,3% ao ano e sua evolução po<strong>de</strong> servista no Gráfico 37 para os três patamares <strong>de</strong> carga.Minas Gerais1000090008000700060005000400030002000100002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE MEDIA PESADAGráfico 37 – Evolução da carga do Estado <strong>de</strong> Minas GeraisOs patamares <strong>de</strong> carga média e leve correspon<strong>de</strong>m a aproximadamente 93% e 65% dopatamar <strong>de</strong> carga pesada, respectivamente. Esses valores, relativamente altos, são <strong>de</strong>vidos àgran<strong>de</strong> participação da carga industrial na composição da carga do Estado.O estado <strong>de</strong> Minas Gerais é o segundo maior da região Su<strong>de</strong>ste, com uma capacida<strong>de</strong>instalada <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 12.200 MW, que representa em torno <strong>de</strong> 36% do total <strong>de</strong>sta região.As usinas consi<strong>de</strong>radas no período 2008-2017 totalizam um adicional <strong>de</strong> 735 MW a serconectado aos sistemas distribuição e transmissão da CEMIG, <strong>de</strong>stacando-se as seguintes:Batalha (54 MW), Baú (110 MW), Baguari (140 MW), Murta (120 MW), Retiro (82 MW),Traíra 2 (60 MW), São Miguel (61 MW), além das unida<strong>de</strong>s do PROINFA (108 MW).Programa <strong>de</strong> obrasPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA83


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaNa Tabela 43 é mostrado o Plano <strong>de</strong> Obras para o sistema <strong>de</strong> transmissão no estado <strong>de</strong>Minas Gerais.DESCRIÇÃO DA OBRATabela 43 – Programa <strong>de</strong> Obras – Minas GeraisSE Araçuaí 2 - 230/138 – 225 MVA 2008LT 500 kV Emborcação – Nova Ponte – 88 km 2008LT 500 kV Itumbiara – Nova Ponte – 182 km 2008LT 500 kV Nova Ponte – Estreito – 147 km 2008LT 500 kV Nova Ponte – São Gotardo 2 – 198 km 2008LT 500 kV São Gotardo - Bom Despacho 3 – 93 km 2008SE Paracatu 4 – 500/138 kV – 2 x 300 MVA 2008SE Estreito - 500/345 kV – 2x900 MVA 2008LT 500 kV Neves – Mesquita – 172 km 2008LT 500 kV Paracatu 4 – Pirapora 2 – 246 km 2008LT 500 kV Jaguara – Estreito – 53 km 2008LT 345 kV Furnas – Pimenta – 67 km 2009SE Pirapora 2 - 500/345 kV, 1050 MVA e 345/138 kV, 2x300 MVA (reforço Região Norte) 2009LT 500 kV São Simão - Marimbondo – 216 km 2009Ampliação da SE Barreiro – 345/138 kV – 4 x 225 MVA 2009SE Jaguara - substituição disjuntores 345 kV 2009SE São Gonçalo do Pará - 500/138 kV – 300 MVA 2009Ampliação da SE Lafaiete – 345/138 – 150 MVA 2009SE Poços <strong>de</strong> Caldas – 345/138 kV 225 MVA 2009SE Mascarenhas <strong>de</strong> Morais – 345/138 kV – 400 MVA 2009LT 500 kV Bom Despacho 3 – Ouro Preto 2 – 180 km 2010SE Governador Valadares 5 (230- 13,8 kV – 2 x 33,2 MVA) 2010SE Mascarenhas <strong>de</strong> Morais – 345/138 kV – 400 MVA 2010SE Santos Dumont 345/138 kV – implantação (seccionando LT Barbacena –Juiz <strong>de</strong> Fora 2010SE Santos Dumont – 345/138 kV 375 MVA 2010SE Padre Fialho 345/138 kV – implantação (seccionando LT Ouro Preto-Vitória) 2010SE Padre Fialho Transformador 345/138 kV – 150 MVA 2010SE Padre Fialho Transformador <strong>de</strong>fasador 138/138 kV 15 0 – 150 MVA 2010Recapacitação da LT 345 kV Três Marias-Neves 1 – 226 km 2010Recapacitação da LT 345 kV Barreiro-Neves 1 – 32 km 2010SE Sete Lagoas 4 – 345/138 kV – 2 x 150 MVA 2011Ampliação da SE Pimenta – 345/138 -150 MVA 2012Introdução da transformação – 345/138 kV – 225 MVA – SE São Gotardo 2 2012LT 345 kV Pirapora 2 – Montes Claros 2, 145 km 2012SE Varginha 3 – 345/138 kV – 2 x 150 MVA 2013LT 345 kV Poços <strong>de</strong> Caldas – Varginha 3 – 140 km 2013Ampliação da SE Neves 1– 500-138 – 300 MVA 2015DATAPREVISTAPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA84


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDesta relação <strong>de</strong> obras, <strong>de</strong>staca-se o conjunto <strong>de</strong> cinco linhas <strong>de</strong> transmissão em 500 kV,previsto para 2008, constituído pelas LTs Emborcação – Nova Ponte, Itumbiara – NovaPonte, Nova Ponte – Estreito, Nova Ponte – São Gotardo 2, São Gotardo 2 – Bom Despacho3, já licitadas, juntamente com a nova SE Estreito 500/345 kV. Esse conjunto <strong>de</strong> instalaçõesestá associado à implantação do terceiro circuito da interligação Norte – Su<strong>de</strong>ste/CentroOeste, sendo necessário para escoar o aumento no fluxo para a região Su<strong>de</strong>ste.Destaca-se ainda a construção da LT 500 kV Neves – Mesquita, já licitada, necessária para oatendimento à área Leste <strong>de</strong> Minas Gerais e o Espírito Santo. Para 2008, está prevista a LT500 kV Paracatu 4 – Pirapora 2, que, juntamente com a SE Pirapora 2 (500/345 kV e345/138 kV) e a LT 345 Pirapora 2 – Várzea da Palma 1, são necessárias para o <strong>de</strong>vidoatendimento da área Norte, possibilitando o atendimento do critério N-1, além <strong>de</strong> aliviar osníveis elevados <strong>de</strong> carregamento da SE Várzea da Palma. Para 2010 está prevista a LT 500kV Bom Despacho 3 – Ouro Preto 2, que tem por objetivo solucionar as restrições <strong>de</strong>atendimento quando em contingências no eixo 500 kV Bom Despacho 3 – São Gonçalo doPará – Ouro Preto 2.Para o sistema CEMIG foram consi<strong>de</strong>radas as implantações das seguintes subestações:• SE Araçuaí 2 230 kV prevista para 2008, e que tem por objetivo aten<strong>de</strong>r ao sistema <strong>de</strong>distribuição das regiões <strong>de</strong> Araçuaí, Padre Paraíso e Jequitinhonha.• SE Paracatu 4 500 kV prevista para 2008, em função do esgotamento do o sistema <strong>de</strong>distribuição da região Noroeste <strong>de</strong> Minas Gerais.• SE Pirapora 2 500 kV prevista para 2009, conforme acima citado /345 kV e 345/138kV.• SE Sete Lagoas 4 345 kV, prevista para 2011, para aten<strong>de</strong>r ao crescimento <strong>de</strong>mercado da região Central.• SE São Gotardo 2 345 kV, prevista para 2012, para aten<strong>de</strong>r ao crescimento <strong>de</strong>mercado da região <strong>de</strong> Patos• SE Varginha 3 345 kV, prevista para 2013, para aten<strong>de</strong>r ao crescimento <strong>de</strong> mercadoda região <strong>de</strong> Alfenas/Varginha/Três Corações.2.4.3.3 Estado do Espírito SantoSistema ElétricoAtualmente, para aten<strong>de</strong>r a carga do Espírito Santo, existem três linhas <strong>de</strong> 345 kV, uma <strong>de</strong>230 kV e dois circuitos em 138 kV que interligam o Estado aos sistemas <strong>de</strong> FURNAS e CEMIGalém <strong>de</strong> um parque gerador local.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA85


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaFigura 24 - Pontos <strong>de</strong> Suprimento ao estadoDuas das linhas <strong>de</strong> transmissão em 345 kV têm origem na SE Adrianópolis (FURNAS), noestado do Rio <strong>de</strong> Janeiro, passam pelas UTEs Macaé Merchant e Norte Fluminense, pela SECampos, e chegam à SE Vitória (FURNAS), no norte da região da Gran<strong>de</strong> Vitória.A terceira linha em 345 kV, também <strong>de</strong> FURNAS, liga as SEs Vitória (FURNAS) e Ouro Preto 2(CEMIG).A ESCELSA é a principal empresa responsável pelo fornecimento <strong>de</strong> <strong>energia</strong> elétrica aomercado consumidor do estado, com uma área <strong>de</strong> concessão que abrange cerca <strong>de</strong> 90% dototal (41.372 km²).A região indicada na cor branca (centro-norte do Estado) no mapa da Figura 25 representa aárea <strong>de</strong> concessão da Empresa Luz e Força Santa Maria - ELFSM, que é suprida pelaESCELSA por uma conexão em 138 kV, na SD São Gabriel, e duas conexões em 69 kV, nasSDs Duas Vendinhas e São Roque.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA86


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaFigura 25 – Mapa do Espírito Santo com Divisão em Regiões <strong>de</strong> Atendimento das EmpresasOutra interligação da ESCELSA com a Re<strong>de</strong> Básica é através do sistema <strong>de</strong> transmissão em230 kV que interliga as SEs Mascarenhas (ESCELSA), no Centro-Oeste do estado do EspíritoSanto, próximo à divisa com o estado <strong>de</strong> Minas Gerais, e Governador Valadares (CEMIG),passando pela UHE Aimorés e Conselheiro Pena, localizadas na região leste <strong>de</strong> Minas Gerais.Outro ponto <strong>de</strong> suprimento ao estado do Espírito Santo é feito pelo sistema <strong>de</strong> distribuiçãoem 138 kV, circuito duplo, que interliga as SEs Campos (FURNAS), no norte do estado do Rio<strong>de</strong> Janeiro, e Cachoeiro do Itapemirim, na região sul do Estado.A Figura 26 apresenta a configuração do sistema elétrico <strong>de</strong> suprimento ao Espírito Santo,para o ano 2007, indicando o sistema <strong>de</strong> transmissão pertencente à Re<strong>de</strong> Básica, comindicação da SE Verona 150 MVA – 230/138 kV e a linha <strong>de</strong> suprimento à subestação, e osistema <strong>de</strong> distribuição da ESCELSA nas tensões <strong>de</strong> 138 kV e 69 kV.Para o atendimento ao Estado foram instaladas em 2005 e 2006 as seguintes obras:• LT Vitória - Ouro Preto, 383 km (03/2005);• Implantação provisória do quinto banco <strong>de</strong> transformadores <strong>de</strong> 225 MVA na SE Vitóriacom unida<strong>de</strong>s reservas <strong>de</strong> bancos já existentes (05 /2005);• Banco <strong>de</strong> reatores <strong>de</strong> barra, 345 kV, 60 Mvar, na SE Vitória (09 /2005);• SE Viana, (FURNAS) 2x225 MVA – 345/138 kV, seccionando uma das linhas 345 kVCampos – Vitória, criando novo ponto <strong>de</strong> interligação da ESCELSA com a Re<strong>de</strong> Básica.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA87


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaBahiaUHEPINHEIROSSE 345 kVSE 230 kVSE 230 kV - PREVISTASE 138 kVSE 69 kVLT 345 kVLT 230 kVLT 230 kV - PREVISTALT 138 kVLT 69 kVMinasGeraisN.VENÉCI ASE VERONAS GABRIEL(ELFSM)UH EUH EAI MORÉSMASCARENHASD VENDINHAS(ELFSM)BO APABAS MATEUSPET ROBRASJAGUARELINHARESO.PRETO(CEMIG)UHEROSAL(CEMIG)CA CH OEIROSAMARCOPIUMAITAPEMIRIMJ NEIVAOceanoAtlânticoAR CELI TAR AN AFIESAUHE RBONITOVITÓRIA(FURNAS)UHECI VI TSUIÇAPITANGAAREINHAB. FERREIRACARAPINA(FURNAS)CA RI ACICA PRAIAIBESA. LAGECEASAUH E SJOÃOCAST ELOGUARAPARIFRUTEIRASAL EGR EMÁRM OREMIMOSOIAICAMP OS(FURNAS)Rio <strong>de</strong> JaneiroFigura 26 – Sistema <strong>de</strong> suprimento ao Estado do Espírito SantoGeração localO Espírito Santo tem cerca <strong>de</strong> 1000 MW <strong>de</strong> potência instalada, o que representa cerca <strong>de</strong>3% do total da região Su<strong>de</strong>ste. Gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>ssa geração é <strong>de</strong> auto produtores e, emgeral, não representada nos casos <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> potência.O total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado do EspíritoSanto é mostrado na Tabela 44 e no Gráfico 38.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA88


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaTabela 44 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Espírito SantoTipoMWCGH 2PCH 49UHE 637UTE 355Total 1.043UTE34,0%CGH0,2%PCH4,7%UHE61,1%Gráfico 38 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Espírito SantoConstata-se que, em média, mantém-se cerca <strong>de</strong> 20 % da <strong>de</strong>manda máxima do Estadosendo suprida por geração local ao longo do período 2008-2017, sendo os restantes 80 %importados dos estados do Rio <strong>de</strong> Janeiro e Minas Gerais.Carga localA carga do estado do Espírito Santo representa, em média, cerca <strong>de</strong> 4% do total da regiãoSu<strong>de</strong>ste no período 2008-2017. A evolução <strong>de</strong>sta carga apresenta um crescimento médioanual <strong>de</strong> 2,6%, sendo ilustrada no Gráfico 39 para os três patamares <strong>de</strong> carga.Espírito Santo20001800160014001200100080060040020002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE MEDIA PESADAGráfico 39 – Evolução da carga do Estado do Espírito SantoPrograma <strong>de</strong> obrasPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA89


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaAs principais obras da Re<strong>de</strong> Básica previstas para a área da ESCELSA no período 2008/2017são apresentadas na Tabela 45 a seguir:Tabela 45 – Programa <strong>de</strong> Obras – Espírito SantoDESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTALT 230 kV Mascarenhas – Verona, 107 km, 636 MCM CS 2008SE Verona 150 MVA – 230/138 kV 2008A LT 230 kV Mascarenhas – Verona e a SE Verona 150 MVA – 230/138 kV foramrecomendadas como solução estrutural para o a<strong>de</strong>quado atendimento elétrico à área nortedo Espírito Santo.2.4.3.4 Estado do Rio <strong>de</strong> JaneiroSistema ElétricoA Figura 27 mostra a Re<strong>de</strong> Básica do estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro e a Figura 28 ilustra ospontos <strong>de</strong> suprimento da área Rio/Espírito Santo.Conforme ilustrado nessas figuras, a parte da Re<strong>de</strong> Básica que abastece o estado do Rio <strong>de</strong>Janeiro a partir das SE Cachoeira Paulista, em São <strong>Paulo</strong>, e Itutinga, em Minas Gerais, éformada por LTs nas tensões <strong>de</strong> 500 e 345 kV <strong>de</strong> FURNAS. O tronco em 345 kV aten<strong>de</strong> aonorte do estado do Rio, operando como corredor para abastecer também o estado doEspírito Santo.Figura 27 – Re<strong>de</strong> Básica atual no Estado do Rio <strong>de</strong> JaneiroPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA90


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaEstes dois Estados, em conjunto com a área <strong>de</strong> concessão da CFLCL, formam a áreaRio/Espírito Santo, que importa <strong>energia</strong> elétrica dos estados <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> e Minas Geraisatravés dos seguintes pontos da re<strong>de</strong>: SE Cachoeira Paulista; LT Itutinga-Adrianópolis em345 kV; LT Ouro Preto-Vitória em 345 kV; conexões em 230 kV com São <strong>Paulo</strong> e MinasGerais nas SEs Nilo Peçanha e Mascarenhas, respectivamente.A SE Cachoeira Paulista é toda <strong>de</strong>dicada à transferência <strong>de</strong> potência do parque gerador <strong>de</strong>São <strong>Paulo</strong>, Minas Gerais e da usina <strong>de</strong> Itaipu para a área Rio/Espírito Santo.A injeção para o estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro via Cachoeira Paulista, chega a esta SE através dare<strong>de</strong> <strong>de</strong> 500 kV proveniente do sistema <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> Itaipu, a partir do terminal <strong>de</strong>Tijuco Preto.O sistema em 500 kV proveniente das SEs Poços <strong>de</strong> Caldas e Campinas integra os parquesgeradores do Rio Paranaíba e Baixo Rio Gran<strong>de</strong> à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> 345 e 138 kV <strong>de</strong> suprimento àárea Rio/Espírito Santo nas SEs Angra, Adrianópolis, Grajaú, São José, Santa Cruz (2008) eNova Iguaçu (2012).Partem da SE Adrianópolis dois circuitos em 345 kV para atendimento à região <strong>de</strong> Campos eao Espírito Santo.O restante do suprimento ao estado do Rio é realizado através da geração local e dainterligação Rio-São <strong>Paulo</strong>, em Santa Cabeça, pela transformação <strong>de</strong> Nilo Peçanha 230/138kV - 1 x 200 MVA, da LIGHT.Figura 28 – Sistema supridor da área Rio/Espírito SantoPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA91


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaAs transformações para atendimento ao Rio <strong>de</strong> Janeiro apresentam superação da capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> atendimento no médio prazo, conforme já constatado nos últimos Planos Decenais.Em 2007 foi concluído o estudo “Estudo <strong>de</strong> Suprimento à Área Rio <strong>de</strong> Janeiro - Parte IAnálise do Acesso <strong>de</strong> Agentes à Re<strong>de</strong> Básica” coor<strong>de</strong>nado pela EPE, on<strong>de</strong> foi recomendadoque o suprimento aos agentes CSA, Valesul e Gerdau seja no nível <strong>de</strong> 500 kV na subestaçãoque será implantada na Zona Oeste do Rio <strong>de</strong> Janeiro – SE Santa Cruz (500 kV), paradisponibilizar a geração da UTE Atlântico ao Sistema Interligado. Esta nova subestação <strong>de</strong>500 kV secciona a LT 500 kV Angra – Grajaú <strong>de</strong> FURNAS.A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um novo ponto <strong>de</strong> suprimento para o Rio <strong>de</strong> Janeiro já havia sidoapontada no planejamento <strong>de</strong> longo prazo da região, e o município <strong>de</strong> Nova Iguaçuapresenta-se como um ponto atrativo, dadas as seguintes características:• A subestação consi<strong>de</strong>rada está situada em local estratégico próximo ao principaltronco <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> 138 kV da LIGHT, Nilo Peçanha – Cascadura;• Os circuitos em 500 kV <strong>de</strong> Angra dos Reis para o Rio <strong>de</strong> Janeiro (Angra – São José eAngra - Grajaú), além da LT 500 kV Cachoeira Paulista – Adrianópolis - Grajaú e osdois circuitos em 345 kV <strong>de</strong> Adrianópolis até Jacarepaguá passam próximos à regiãoescolhida para a subestação;• A região <strong>de</strong> Nova Iguaçu, junto com os municípios vizinhos, é um polo <strong>de</strong> cargasignificativo.Desta forma, foi consi<strong>de</strong>rada referencialmente neste ciclo a subestação <strong>de</strong> Nova Iguaçucomo um novo terminal para atendimento à área Rio <strong>de</strong> Janeiro e como parte dos reforçosnecessários na região Su<strong>de</strong>ste <strong>de</strong>vido ao aumento das interligações com as regiõesAcre/Rondônia (2012) e Norte (2015). Esta SE está sendo reavaliada em um grupoespecífico <strong>de</strong> atendimento aos estados do Rio <strong>de</strong> Janeiro e Espírito Santo coor<strong>de</strong>nado pelaEPE.A Figura 29 apresenta <strong>de</strong> forma esquemática a configuração da região com a inclusão da SENova Iguaçu, que no ano <strong>de</strong> entrada secciona os circuitos em 500 kV Santa Cruz-Grajaú eAngra-São José, além <strong>de</strong> receber um novo circuito em 500 kV vindo da SE Atibaia, <strong>de</strong>scritano item 2.4.3.1, em São <strong>Paulo</strong>.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA92


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaFigura 29 – Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> 500 kV do Rio <strong>de</strong> Janeiro com as SE Santa Cruz (2008) e Nova Iguaçu (2012)A partir <strong>de</strong> 2015, com o aumento do fluxo para esta região, a LT Adrianópolis - São José éseccionada em Nova Iguaçu, além <strong>de</strong> receber mais duas linhas em 500 kV provenientes daSE Estreito 500 kV. Devido à distancia <strong>de</strong>sta última (560 km), foi consi<strong>de</strong>rada umasubestação seccionadora no meio da linha. A configuração da SE Nova Iguaçu no final do<strong>de</strong>cênio é mostrada na Figura 30.Figura 30 – Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> 500 kV do Rio <strong>de</strong> Janeiro com a SE Nova Iguaçu – 2015 - 2017PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA93


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaGeração localO estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro tem uma potência instalada <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 7.500 MW, dos quais85% são usinas termelétricas (nucleares, gás e óleo).O total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado do Rio <strong>de</strong>Janeiro é mostrado na Tabela 46 e no Gráfico 40.Tabela 46 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Rio <strong>de</strong> JaneiroTipoMWCGH 2PCH 29UHE 1.109,7UTE 4.404UTN 2.007Total 7.552UTN26,6%CGH0,03%PCH0,39%UHE14,7%UTE58,3%Gráfico 40 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Rio <strong>de</strong> JaneiroCom relação ao parque gerador da região cabem as seguintes observações:• FURNAS comissionou duas unida<strong>de</strong>s a gás, elevando em 350 MW os 600 MW jáinstalados na UTE Santa Cruz integrada à SE Santa Cruz. Associada a essa ampliaçãoestá o recondutoramento <strong>de</strong> Santa Cruz – Palmares, circuitos I e II e Santa Cruz – TapZin, circuitos I e II.• UTE Macaé Merchant e Norte Fluminense (totalizando 1650 MW) - integrada à re<strong>de</strong> <strong>de</strong>345 kV através do seccionamento das LTs Adrianópolis – Campos na SE Macaé, emoperação;• UTE Termorio – já conectada à SE São José 138 kV (FURNAS) com 615 MWinstalados.• UTE CSA (totalizando 430 MW) integrada à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> 500 kV através do seccionamentoda LT Angra-Grajau na SE Santa Cruz, prevista para 2008• UNE Angra III - consi<strong>de</strong>rada no plano <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> referência em 2014.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA94


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaCarga localO estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro é importador <strong>de</strong> <strong>energia</strong> elétrica e sua carga representa, emmédia, cerca <strong>de</strong> 20% do total da Região Su<strong>de</strong>ste no período 2007-2016. Esta cargaapresenta um crescimento anual médio <strong>de</strong> 2,5% e sua evolução é reproduzida no Gráfico 41para os três patamares.Rio <strong>de</strong> Janeiro1000090008000700060005000400030002000100002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE MEDIA PESADAGráfico 41 – Evolução da carga do Estado do Rio <strong>de</strong> JaneiroA SE Cachoeira Paulista é toda <strong>de</strong>dicada à transferência <strong>de</strong> potência do parque gerador <strong>de</strong>São <strong>Paulo</strong>, Minas Gerais e da usina <strong>de</strong> Itaipu para a área Rio <strong>de</strong> Janeiro / Espírito Santo. Ostotais importados pela área Rio/Espírito Santo ao longo <strong>de</strong>ste ciclo para os três patamares <strong>de</strong>carga são mostrados no Gráfico 42.60005000400030002000100002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Leve Media PesadaGráfico 42 – Fluxo para a área Rio <strong>de</strong> Janeiro/Espírito SantoPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA95


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaPrograma <strong>de</strong> obrasCom os reforços das interligações com os estados do Acre e Rondônia em 2012 e com aregião Norte em 2015, um conjunto <strong>de</strong> reforços será necessário na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> transmissão daregião Su<strong>de</strong>ste, os quais estão sendo analisados através <strong>de</strong> estudos específicos; alguns<strong>de</strong>sses reforços po<strong>de</strong>rão abranger a re<strong>de</strong> do estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo daalternativa <strong>de</strong> transmissão que venha a ser selecionada.Tabela 47– Programa <strong>de</strong> Obras – Rio <strong>de</strong> JaneiroDESCRIÇÃO DA OBRADATA PREVISTASE Santa Cruz 500 kV – implantação ( seccionando LT Angra - Grajau 500 kV) 2008SE Nova Iguaçu 500/138 kV – implantação (seccionando as LT Angra – São José e Santa Cruz-Grajau 500 kV)2012SE Nova Iguaçu – 3 transformadores 500/138 kV 600 MVA 20102.4.3.5 Estudos complementaresSão enumerados a seguir, por estado, os estudos específicos em <strong>de</strong>senvolvimento ou que<strong>de</strong>verão ser realizados pela EPE em conjunto com as Empresas, assim como também asrecomendações resultantes das análises realizadas no período <strong>de</strong>cenal.Área São <strong>Paulo</strong> - Recomendam-se estudos específicos, no âmbito do GET/SP, para:• Avaliar a necessida<strong>de</strong> da reconversão da LT 440 kV Santo Ângelo-Taubaté, atualmenteoperando em 500 kV (estudo em andamento);• Avaliar, juntamente com a ELETROPAULO, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se instalar o 3º circuitoda LT subterrânea Norte – M. Reale 345 kV, a partir <strong>de</strong> 2015;• Eliminar as sobrecargas nos bancos remanescentes 345-88 kV, 400 MVA, quandoper<strong>de</strong>mos uma <strong>de</strong> suas unida<strong>de</strong>s, nas seguintes subestações: M. Fornasaro, Leste,Ramon Reberte Fº e Ban<strong>de</strong>irantes;• Eliminar as sobrecargas no transformador remanescente da SE Chavantes, 230-88 kV,40 MVA, em todo <strong>de</strong>cênio, na perda <strong>de</strong> uma <strong>de</strong> suas unida<strong>de</strong>s;• Eliminar as sobrecargas nos bancos remanescentes da SE Aparecida, 230-88 kV,60 MVA, em todo <strong>de</strong>cênio, na perda <strong>de</strong> uma <strong>de</strong> suas unida<strong>de</strong>s;• Trocar os TCs que limitam a capacida<strong>de</strong> das LTs 230 kV Piraju – Jurumirim e Botucatu– Capão Bonito.]• Reavaliar o sistema em 440 kV da Região do Pontal do Paranapanema contemplando ocenário com a futura integração <strong>de</strong> usinas térmicas a biomassa no estado <strong>de</strong> MatoGrosso do Sul.Área Rio <strong>de</strong> Janeiro/ Espírito Santo - Recomendam-se estudos conjuntos no âmbito do GET-SE/CO e empresas envolvidas para:PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA96


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia• Solucionar sobrecarga nos troncos Santa Cruz – Jacarepaguá, Funil – Sauda<strong>de</strong> eCachoeira Paulista – Funil – Volta Redonda.• Solucionar sobrecarga no tronco Fontes Nova / Nilo Peçanha – Cascadura no final doperíodo, após a entrada em operação do terminal Nova Iguaçu e das usinas doMa<strong>de</strong>ira e Belo Monte, verificadas com <strong>de</strong>spacho máximo e mínimo na UTE Eletrobolt;• Avaliar soluções para problemas <strong>de</strong> tensão na Região dos Lagos;• Avaliar solução para o suprimento à área <strong>de</strong> Resen<strong>de</strong>;• Avaliar o impacto nos níveis <strong>de</strong> curto-circuito das regiões <strong>de</strong> Italva, Campos e Lagos,após a entrada em operação das usinas <strong>de</strong> Cambuci, Barra do Pomba e Simplício.• Está em andamento um estudo <strong>de</strong> suprimento à área Rio <strong>de</strong> Janeiro/Espírito Santo.Área Minas Gerais - Reavaliar as seguintes obras adotadas referencialmente nesse ciclo:• Avaliação das construções das SE Sete Lagoas 4 e Varginha 3;• Estudos conjuntos entre a Cemig GT e Cemig D, afim <strong>de</strong> sanar restrições causadas porcontingências no sistema <strong>de</strong> Re<strong>de</strong> Básica e repercussão no sistema <strong>de</strong> distribuição,com <strong>de</strong>staque para a LT 138 kV Barreiro 1 – Nova Lima 1, que apresenta sobrecargasfrente a diversas contingências em LT <strong>de</strong> Re<strong>de</strong> Básica, sobretudo aquelas <strong>de</strong>suprimento à região Mantiqueira;• Avaliação da instalação <strong>de</strong> transformação 345/138 kV, na SE São Gotardo 2, paramelhoria do atendimento à região <strong>de</strong> Patos <strong>de</strong> Minas.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA97


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.4.4 Região Centro-Oeste e estados do Acre e RondôniaA região Centro-Oeste, constituída pelos estados <strong>de</strong> Goiás, Mato Grosso e do DistritoFe<strong>de</strong>ral, aten<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6% da carga do Sistema Interligado Nacional. A partir <strong>de</strong> 2009 osestados, hoje isolados, do Acre e Rondônia serão interligados ao Mato Grosso, passando acompor o SIN.A Figura 19 mostra esquematicamente o diagrama elétrico <strong>de</strong>ssa região.Os maiores centros <strong>de</strong> consumo estão localizados nas áreas metropolitanas <strong>de</strong> Goiânia eBrasília.A Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong>sta região têm linhas em 500, 345 e 230 kV. Além da Re<strong>de</strong> Básica, oatendimento ao Centro Oeste conta com um extenso sistema em 138 kV e 69 kV, referenteàs DITs.Fonte: NOSFigura 31 – Diagrama elétrico da região Su<strong>de</strong>ste/Centro-OesteGeração RegionalO sistema Centro Oeste possui uma capacida<strong>de</strong> instalada da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 8.100 MW,distribuídos nos estados da região, sendo 6300 MW <strong>de</strong> usinas hidrelétricas (78%) e 1800MW <strong>de</strong> térmicas (22%).PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA98


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaA Tabela 48 apresenta a composição da geração atual da região Centro Oeste por tipo <strong>de</strong>fonte.Tabela 48 – Composição da geração atual - Região Centro OesteEmpreendimentos em OperaçãoQuantidad PotênciaTipoe(MW) %CGH 29 13,2 0,2SOL 1 0,02 0,0PCH 55 496,1 6,1UHE 21 5.868,0 72,2UTE 122 1.748,4 21,5Total 228 8.125,7 100,00O Gráfico 43 ilustra a composição atual das fontes <strong>de</strong> geração elétrica <strong>de</strong> cada estado.6.0005.0004.0003.0002.0001.0000DF MT GO AC ROUHE UTE CGH PCH SOLGráfico 43 – Composição da geração da região Centro Oeste por estadoCarga RegionalAs projeções dos patamares <strong>de</strong> carga pesada, média e leve utilizadas neste ciclo <strong>de</strong>planejamento estão mostradas no Gráfico 44.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA99


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia8000Evolução do Mercado-Região Centro-Oeste e Acre-Rondônia7000600050004000300020002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE MEDIA PESADAGráfico 44 – Evolução da carga da Região Centro Oeste e Acre RondôniaA participação dos estados na carga global da região Centro Oeste e dos estados do Acre eRondônia confere ao estado <strong>de</strong> Goiás a maior participação conforme mostrado no Gráfico 45.Essa li<strong>de</strong>rança permanece ao longo do <strong>de</strong>cênio, sendo que a partir <strong>de</strong> 2009 estaporcentagem é reduzida <strong>de</strong>vido à entrada dos estados do Acre e Rondônia que passam acompor esta região.Participação dos Estados no Mercado Regional - 2008Mato Grossodo Sul15%Goias44%Mato Grossodo Sul12%Participação dos Estados no Mercado Regional - 2017Acre/Rondônia13%Goias41%Mato Grosso21%Brasília20%Mato Grosso18% Brasília16%Gráfico 45 – Participação dos estados na carga da região Centro Oeste - 2008 e 20172.4.4.1 Estado <strong>de</strong> Goiás e Distrito Fe<strong>de</strong>ralSistema elétricoA re<strong>de</strong> básica que compõe o sistema <strong>de</strong>sta região é formada por linhas nas tensões <strong>de</strong> 500,345 e 230 kV <strong>de</strong> FURNAS, 500 kV da Expansion e CELG (230 kV).PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA100


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaEsta região, on<strong>de</strong> situam-se as distribuidoras CEB, CELG e CELTINS e alguns consumidoreslivres é suprida por FURNAS nas SEs Brasília Sul, Ban<strong>de</strong>irantes, Brasília Geral, Barro Alto,Niquelândia, Serra da Mesa e SE Samambaia, através <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> transmissãocomposto <strong>de</strong> 3 linhas <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> 345 kV que partem da SE Itumbiara e <strong>de</strong> trêslinhas <strong>de</strong> 500 kV provenientes da SE Serra da Mesa até a SE Samambaia.Nesse tronco <strong>de</strong> 345 kV que interliga as SEs Itumbiara, Ban<strong>de</strong>irantes, Brasília Sul eSamambaia, também está conectada a UHE Corumbá I <strong>de</strong> FURNAS.Entrou em operação em 2006 a SE Pirineus 230/138 kV, seccionando a LT 230 kV <strong>de</strong>FURNAS Brasília Geral-Xavantes.Geração localO estado <strong>de</strong> Goiás e o Distrito Fe<strong>de</strong>ral têm uma potência instalada <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 4900 MW,que representam cerca <strong>de</strong> 12% da potência da região Centro - Oeste. No <strong>de</strong>cênio estáprevisto um aumento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 30% <strong>de</strong>sta capacida<strong>de</strong> com a entrada das usinas <strong>de</strong>Corumbá III, Olhos D’água, Serra do Facão, Barra do Coqueiro, Porto Galeano, Tucano,Espora, Foz do Rio Claro, Caçu e Maranhão.O total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado <strong>de</strong> Goiás eDistrito Fe<strong>de</strong>ral é mostrado na Tabela 49 e no Gráfico 46.Tabela 49 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Goiás e Distrito Fe<strong>de</strong>ralTipoMWCGH 4PCH 83UHE 4.855UTE 298Total 5.240UTE5,7%CGH0,1%PCH1,6%UHE92,7%Gráfico 46 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Goiás e Distrito Fe<strong>de</strong>ralCarga localA carga do estado <strong>de</strong> Goiás e do Distrito Fe<strong>de</strong>ral representa, em média, mais <strong>de</strong> 65% doPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA101


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiatotal da região Centro Oeste no período 2008-2017. A evolução <strong>de</strong>sta carga apresenta umcrescimento médio anual <strong>de</strong> 4,3% e é reproduzida no Gráfico 47 para os três patamares <strong>de</strong>carga.Goias/Brasília4500400035003000250020001500100050002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE MEDIA PESADAGráfico 47 – Evolução da carga do Estado <strong>de</strong> Goiás e do Distrito Fe<strong>de</strong>ralPrograma <strong>de</strong> obrasNa Tabela 50 é apresentado o plano <strong>de</strong> obras para o sistema <strong>de</strong> transmissão nos estados <strong>de</strong>Goiás e Distrito Fe<strong>de</strong>ral.Tabela 50 – Programa <strong>de</strong> Obras – Goiás e Distrito Fe<strong>de</strong>ralDESCRIÇÃO DA OBRADATAPREVISTAImplantação da SE Carajás 230/138 kV 225 MVA 2008LT 230 kV Anhanguera- Carajás , 2 km 2008Seccionamento da LT Brasília Geral – Pirineus – Xavantes 230 kV 167 km em Brasília Sul resultandonos trechos <strong>de</strong> LT Brasília Geral – Brasília Sul II 13 km e LT Brasília Sul – Pirineus – Xavantes 154 km 2008Compensação série no tronco <strong>de</strong> 230 kV Rio Ver<strong>de</strong>-Itumbiara 2008Seccionamento da LT Brasília Geral – Pirineus – Xavantes 230 kV 167 km em Brasília Sul resultandonos trechos <strong>de</strong> LT Brasília Geral – Brasília Sul II 13 km e LT Brasília Sul – Pirineus – Xavantes 154 km 2009Terceiro banco 230/69 kV 50 MVA na SE Planalto 2009Substituição dos dois Transformadores 230/34,5 kV <strong>de</strong> 30 por 60 MVA – na SE Brasília Geral 2009Nova SE Parecis 230 /138 kV – 1º ATF 4 x 33 MVA 2009Setor <strong>de</strong> 138 kV e instalação <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong> transformadores 345/138 kV – 150 MVA na SECorumbá20103º banco <strong>de</strong> transformadores <strong>de</strong> 345/230 kV, 225 MVA, na SE Ban<strong>de</strong>irante 20105º banco <strong>de</strong> transformadores <strong>de</strong> 500/345 kV, 1050 MVA, na SE Samambaia 2010PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA102


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaBanco <strong>de</strong> capacitores, 150 Mvar, em Samambaia 345 kV 2010Reator <strong>de</strong> linha manobrável, 500 kV 73 Mvar, SE Serra da Mesa 20102º banco <strong>de</strong> transformadores <strong>de</strong> 230/138 kV, 225 MVA, na SE Carajás 20102º banco <strong>de</strong> transformadores <strong>de</strong> 230/138 kV, 150 MVA, na SE Firminópolis 20111º banco <strong>de</strong> transformadores <strong>de</strong> 230/138 kV 150 MVA, na SE Flores <strong>de</strong> Goiás 20102º e 3º banco <strong>de</strong> transformadores <strong>de</strong> 230/138 kV, 100 MVA, na SE Parecis 20102º banco <strong>de</strong> transformadores <strong>de</strong> 230/138 kV, 225 MVA, na SE Pirineus 2010LT 230 kV Carajás – Firminópolis, 116 km 2010LT 230 kV Serra da Mesa-Flores <strong>de</strong> Goiás, 176 km 2010Destaca-se neste conjunto <strong>de</strong> obras a entrada da SE Carajás que será um novo ponto <strong>de</strong>suprimento à região da gran<strong>de</strong> Goiânia.Entraram em operação em 2008 as LT 500 kV Serra da Mesa 2 – Luziânia, Luziânia –Samambaia e Luziânia – Emborcação, como parte dos reforços associados ao terceirocircuito da interligação Norte-Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA103


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.4.4.2 Estado do Mato GrossoSistema elétricoCom mais <strong>de</strong> 2000 km <strong>de</strong> extensão, a re<strong>de</strong> básica que compõe o sistema do estado <strong>de</strong> MatoGrosso, mostrada na Figura 32, é formada por linhas nas tensões <strong>de</strong> 230 kV <strong>de</strong> FURNAS,ELETRONORTE e da transmissora Amazônia-Eletronorte Transmissora <strong>de</strong> Energia S.A., e em500 kV da Itumbiara Transmissora <strong>de</strong> Energia Ltda.Figura 32 – Re<strong>de</strong> Básica no Estado do Mato GrossoO estado <strong>de</strong> Mato Grosso foi importador <strong>de</strong> <strong>energia</strong> elétrica durante muitos anos.Atualmente, a geração local <strong>de</strong> <strong>energia</strong> elétrica em Mato Grosso consiste das UHEs Juba I eII com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 84 MW, da UTE Mário Covas, com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 480 MW, UHE Mansocom 210 MW, UHE Guaporé com 120 MW, UHE Jauru com 110 MW, UHEs Itiquira I e II com156 MW e UHE Ponte <strong>de</strong> Pedra com 176 MW, além <strong>de</strong> outras pequenas usinas hidráulicas,totalizando cerca <strong>de</strong> 1700 MW. Com este montante <strong>de</strong> geração o estado passou a terexce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> geração tornando-se exportador <strong>de</strong> <strong>energia</strong> elétrica.O escoamento do exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> <strong>energia</strong> do estado <strong>de</strong> Mato Grosso em direção à regiãoSu<strong>de</strong>ste é feito, atualmente, através <strong>de</strong> três linhas em 230 kV perfazendo um total <strong>de</strong>1.634 km, uma em 138 kV e um circuito em 500 kV entre a SE Cuiabá (MT) e a SE Itumbiara(GO). Para aten<strong>de</strong>r as cargas da região norte do estado, existe ainda, a partir da SE Coxipóem Cuiabá, uma linha em 230 kV, com 450 km <strong>de</strong> extensão, circuito simples, até a SE SinopPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA104


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia(ELETRONORTE), com secionamento na SE Nobres (ELETRONORTE) on<strong>de</strong> está conectada àUHE Manso (FURNAS), e por <strong>de</strong>rivação em tapes as subestações <strong>de</strong> Nova Mutum, Lucas doRio Ver<strong>de</strong> e Sorriso. A partir da SE Sinop o atendimento às regiões <strong>de</strong> Colí<strong>de</strong>r, Matupá e AltaFloresta (CEMAT) é feito através <strong>de</strong> 138 kV.Foi licitado, em novembro <strong>de</strong> 2006, o conjunto <strong>de</strong> linhas em 230 kV que formam ainterligação Mato Grosso/Acre - Rondônia, representada neste ciclo a partir <strong>de</strong> 2009.Até 2008 a potência instalada tem um aumento <strong>de</strong> 440 MW com a entrada <strong>de</strong> 20 PCHs. Paraa integração <strong>de</strong>ste montante foi licitado em novembro <strong>de</strong> 2006 um conjunto <strong>de</strong> linhas esubestações indicados para o escoamento <strong>de</strong>sta geração.Nos anos subseqüentes, com a entrada <strong>de</strong> novas PCHs e AHEs a potência instalada em MatoGrosso tem um novo aumento <strong>de</strong> 414 MW. O conjunto <strong>de</strong> obras para comportar umaumento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1000 MW na oferta é mostrado na Figura 33.Figura 33 – Sistema <strong>de</strong> Mato GrossoGeração localO estado do Mato Grosso tem uma potência instalada <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1800 MW, quecorrespon<strong>de</strong> a 23% da potência da região Centro-Oeste. No período 2008-2017 está previstoum aumento expressivo <strong>de</strong>sta capacida<strong>de</strong> com a entrada das usinas <strong>de</strong> Torixoreu, ÁguaLimpa, Toricoejo, Cachoeirão, Juruena, Dardanelos e usinas do rio Teles Pires, totalizandoum aumento <strong>de</strong> 4870 MW, sem contar com o expressivo aumento previsto em PCHsPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA105


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaO total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação no estado <strong>de</strong> Mato Grossoé mostrado na Tabela 51 e no Gráfico 48.Tabela 51 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Mato GrossoTipo MWCGH 8PCH 351UHE 796UTE 693Total 1.848UTE37,5%CGH0,4%PCH19,0%UHE43,1%Gráfico 48 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no EstadoCarga regionalA carga do estado <strong>de</strong> Mato Grosso representa, em média, cerca <strong>de</strong> 23 % do total da regiãoCentro Oeste no período 2007-2016. Esta carga apresenta um crescimento médio anual <strong>de</strong>4,0% e sua evolução é mostrada no Gráfico 49 para os três patamares <strong>de</strong> carga.Mato Grosso14001200100080060040020002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE MEDIA PESADAGráfico 49 – Evolução da carga <strong>de</strong> Estado do Mato GrossoPrograma <strong>de</strong> obrasA Tabela 52 mostra as instalações planejadas para o estado.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA106


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaTensão(kV)Tabela 52 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> transmissão – LTs – Mato GrossoLINHA230 Juba/Jauru, C1, CS, AR, 160 km,2 x 795 MCM 2009230 Brasnorte/Nova Mutum, C1, CS, AR, 273 km, 2 x 795 MCM 2009230 Jauru/Vilhena, C1 e C2, CS, AR, 354 km,2 x 795 MCM 2008230 Brasnorte/Juba, C1, CS, AR, 210 km, 2 x 795 MCM 2010230 Sinop/Sorriso, C2, CS, AR, 75 km, 2 x 795 MCM 2009230 Sorriso/Nova Mutum, C2, CS, AR, 152 km, 2 x 795 MCM 2009230 Brasnorte/Nova Mutum, C2, CS, AR, 273 km, 2 x 795 MCM. 2009230 Juína/Brasnorte, C1 e C2, CD, AR, 252 km, 2 x 795 MCM. 2010500 Jauru/Cuiabá, C1, CS, AR, 380 km, 3 x 954 MCM. 2011230 Juba/Jauru, C2, CS, AR, 160 km, 2 x 795 MCM 2011230 Brasnorte/Juba, C2, CS, AR, 210 km, 2 x 795 MCM. 2011DATA PREVISTADo conjunto <strong>de</strong> obras <strong>de</strong>staca-se a LT em 230 kV Jauru - Vilhena, licitadas em 2006 e comdata prevista para entrar em operação em final <strong>de</strong> 2008, interligando os estados do AcreeRondônia à Re<strong>de</strong> Básica.Destacam-se, ainda, as LTs 230 kV, licitadas em 2008, e a LT 500 kV Jauru-Cuiabá quecompõe o conjunto <strong>de</strong> linhas indicadas para escoar o exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> <strong>energia</strong> crescente doestado.Além das obras mencionadas, foi consi<strong>de</strong>rada referencialmente a duplicação do sistema <strong>de</strong>500 kV entre a SE Cuiabá e a SE Itumbiara a partir <strong>de</strong> 2013. Cabe <strong>de</strong>stacar também que foirepresentada referencialmente a conexão das usinas do rio Teles Pires através <strong>de</strong> trêscircuitos em 500 kV <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 700 km até a SE Ribeirãozinho, <strong>de</strong>scrito no item 0.2.4.4.3 Estados do Acre e RondôniaSistema elétricoA Figura 34 mostra o sistema elétrico dos estados do Acre e Rondônia, os quais sãointerligados através <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> transmissão na tensão <strong>de</strong> 230 kV, com característicaessencialmente radial.O sistema <strong>de</strong> transmissão da ELETRONORTE no estado do Acre atualmente é constituído <strong>de</strong>um circuito em 230 kV, Abunã - Rio Branco, alimentado a partir da SE Abunã em Rondônia.A partir da SE Rio Branco, a transformação 230/69/13,8 kV - 100 MVA alimenta em 02 (dois)circuitos <strong>de</strong> 69 kV as SEs Tangará e São Francisco, cada uma com dois transformadores <strong>de</strong>69/13,8 kV - 26,6 MVA. Estão ainda em operação linhas <strong>de</strong> 13,8 kV que interligam a usinasPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA107


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaUTE Rio Branco I, UTE Rio Branco II e UTE Rio Acre.O sistema <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> Rondônia aten<strong>de</strong>, por meio <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão em230 kV, às regiões polarizadas pelas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Porto Velho, Ariquemes e Ji Paraná,localizadas ao longo da BR-364, que liga Porto Velho-RO a Cuiabá-MT. Da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> JiParaná parte uma linha <strong>de</strong> transmissão em 138 kV, operando em 69 kV, com <strong>de</strong>stino àcida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Rolim <strong>de</strong> Moura, na região centro-sul do estado.Figura 34 – Sistema elétrico dos Estados do Acre e RondôniaA partir do final <strong>de</strong> 2008 está prevista a conexão entre os estados <strong>de</strong> Rondônia e MatoGrosso, através <strong>de</strong> LTs em 230 kV entre a SE Vilhena (Rondônia) e a SE Jauru (MatoGrosso), cujas instalações foram licitadas em novembro <strong>de</strong> 2006. Com essa conexão, seráestabelecida a interligação do subsistema Acre/Rondônia, hoje isolado, com a região Centro-Oeste.O programa <strong>de</strong> obras para a Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong>stes estados é mostrado na tabela a seguir.Tensão(kV)Tabela 53 – Plano <strong>de</strong> Obras da Re<strong>de</strong> Básica dos estados do Acre e RondôniaLINHADATAPREVISTA230 Ji-Paraná/Pimenta Bueno – C1, 2 x 795 MCM, 118,6 km CS - AR 2008230 Pimenta Bueno /Vilhena – C1, 2 x 795 MCM, 160,3 km CS - AR 2008230 Secionamento LT (Porto VelhoI/Abunã)/ Universida<strong>de</strong>, CD, AR, 0,5 km, 2x795 MCM 2010230 LTJiparaná/Vilhena C2 2 x 795 MCM – CS – 279 km 2008230 LT Samuel/Jiparan C2 1 x 795 MCM – CS – 165 km 2008230 Back to Back - 2 x 500 MW em Porto Velho 2012Geração localAs fontes <strong>de</strong> geração em Rondônia são a UHE Samuel e as usinas térmicas <strong>de</strong> Porto Velho,PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA108


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiaconstituídas pela UTE Rio Ma<strong>de</strong>ira e pelos PIEs Termo Norte I e Termo Norte II.A partir <strong>de</strong> 2012, quando está previsto o início da motorização das usinas <strong>de</strong> Santo Antonio(2012) e Jirau (2013), estes estados passam <strong>de</strong> importadores para exportadores <strong>de</strong> <strong>energia</strong>elétrica.O total <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> geração atualmente em operação nos estados do Acre eRondônia é mostrado na Tabela 54 e no Gráfico 50.Tabela 54 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação nos Estados do Acre e RondôniaTipoMWCGH 1PCH 62UHE 217UTE 758Total 1.038CGH0,1%PCH6,0%UHE20,9%UTE73,0%Gráfico 50 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação nos Estados do Acre e RondôniaCarga localA evolução dos três patamares <strong>de</strong> carga para os estados do Acre e Rondônia prevista para operíodo 2007-2016 é apresentada no Gráfico 51, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>duz um crescimento médioanual <strong>de</strong> 5,6% no citado período.Acre/Rondônia90080070060050040030020010002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE MEDIA PESADAPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA109


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaGráfico 51 – Evolução da carga dos Estados do Acre e Rondônia2.4.4.4 Estudos complementaresSão enumerados a seguir, por estado, os estudos específicos em <strong>de</strong>senvolvimento ou que<strong>de</strong>verão ser realizados pela EPE em conjunto com as Empresas, assim como também asrecomendações resultantes das análises realizadas no período <strong>de</strong>cenal.Estado <strong>de</strong> Goiás:• Estudo específico do suprimento <strong>de</strong> diversas áreas do estado <strong>de</strong> Goiás (emandamento).• Analisar e i<strong>de</strong>ntificar soluções para os casos <strong>de</strong> suprimento radial com elos singelosem todo o estado <strong>de</strong> Goiás;Estado do Mato Grosso:• Que seja avaliada, por meio <strong>de</strong> estudos transitórios eletromagnéticos, a possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> se tornar manobráveis os reatores <strong>de</strong> linhas existentes nas SE <strong>de</strong> Jauru e Coxipó230 kV;• Analisar o tronco entre Cuiabá e Itumbiara <strong>de</strong>vido ao aumento expressivo <strong>de</strong> geraçãono estado <strong>de</strong> Mato Grosso, a partir <strong>de</strong> 2009;• Está sendo elaborado o estudo específico <strong>de</strong> um novo ponto <strong>de</strong> conexão em 230 kV<strong>de</strong>vido ao esgotamento da SE Coxipó. Este novo ponto <strong>de</strong> suprimento vai propiciaruma melhora da confiabilida<strong>de</strong> do atendimento ao estado <strong>de</strong> Mato Grosso.Estado do Acre e Rondônia:• A partir da interligação com o Mato Grosso, garantir o atendimento ao critério “n-1” nosistema <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> 230 kV no trecho entre Porto Velho e Rio Branco.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA110


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.4.5 Região SulÉ abordada a seguir a Região Sul, constituída pelos estados do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, SantaCatarina e Paraná, que cumpre um importante papel na integração com os países doMercosul, com <strong>de</strong>staque na importação/exportação <strong>de</strong> <strong>energia</strong> com a Argentina, Uruguai eParaguai, e o estado <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul.Sistema ElétricoEste sistema, além do atendimento ao mercado regional, participa da otimização energéticaentre as regiões Sul e Su<strong>de</strong>ste através <strong>de</strong> conexões com os estados <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> e MatoGrosso do Sul.A região possui uma extensa malha <strong>de</strong> Re<strong>de</strong> Básica em 525 kV que constitui o sistema <strong>de</strong>conexão entre as usinas hidrelétricas das Bacias dos rios Iguaçu e Uruguai. Os gran<strong>de</strong>scentros <strong>de</strong> carga são atendidos por subestações <strong>de</strong> 525/230 kV, a partir das quais se<strong>de</strong>senvolve a malha em 230 kV.As interligações internacionais constituem característica marcante da Região Sul,<strong>de</strong>stacando-se as interligações com a Argentina através da Conversora <strong>de</strong> Garabi (2100 MW)e da Conversora <strong>de</strong> Uruguaiana (50 MW), a interligação com o Uruguai através daConversora <strong>de</strong> Rivera (70 MW) e a interligação Copel/An<strong>de</strong> através <strong>de</strong> um conversor <strong>de</strong> 55MW.As empresas ELETROSUL, COPEL-T e CEEE-T são as principais responsáveis pela Re<strong>de</strong>Básica e as empresas CELESC, COPEL-D, CEEE-D, AES-Sul e RGE são as principaisconcessionárias <strong>de</strong> distribuição que aten<strong>de</strong>m a Região Sul. A ENERSUL é a principalconcessionária <strong>de</strong> distribuição do Mato Grosso do Sul, sendo responsável pelo atendimento a94% dos municípios do estado.Os maiores centros <strong>de</strong> consumo da Região Sul estão localizados nas áreas metropolitanas <strong>de</strong>Porto Alegre e Caxias do Sul no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul; na área Metropolitana <strong>de</strong> Curitiba eregião Norte do Paraná e na área Leste <strong>de</strong> Santa Catarina. Em sua maioria, estes centros <strong>de</strong>carga estão distantes das fontes <strong>de</strong> geração, e como tais, são atendidos por extensa re<strong>de</strong> <strong>de</strong>transmissão em alta tensão.O esquema elétrico <strong>de</strong>sta região está ilustrado na Figura 35 e os elos <strong>de</strong> intercâmbios entreas regiões Sul e Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste, na Figura 36.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA111


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaFigura 35 – Sistema Elétrico da Região Sul, incluindo o Estado do Mato Grosso do SulPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA112


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaLT Paranavaí-RosanaLT Guaíra-DouradosLT Londrina-AssisLT Londrina-AssisLT Andirá-S.Gran<strong>de</strong>LT Figueira-ChavantesLT Loanda-RosanaLT Jarariaiva-ItararéTrafos <strong>de</strong> IvaiporãLT Guaíra-EldoradoLTs Ibiuna-BateiasFigura 36 – Elos <strong>de</strong> Intercâmbio entre as Regiões Sul e Su<strong>de</strong>ste/Centro OesteGeração RegionalO sistema da região Sul possui uma capacida<strong>de</strong> instalada da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 29.300 MW, sendo24.450 MW hidráulicas (84%) e 4.050 MW térmicas (14%), com a maior parte dosaproveitamentos hidráulicos localizados nas bacias dos rios Iguaçu, Uruguai e Paraná.A Tabela 55 ilustra a composição das fontes <strong>de</strong> geração elétrica da Região Sul + MatoGrosso do Sul com a inclusão da UHE Itaipu, geograficamente localizada na Região Sul(Paraná).Tabela 55- Composição da geração por tipo <strong>de</strong> fonte - Região SulEmpreendimentos em OperaçãoQuantidad PotênciaTipoe(MW) %CGH 93 52,5 0,2EOL 7 166,9 0,6PCH 91 585,2 2,0UHE 42 24451,1 83,4UTE 94 4046,6 13,8Total 327 29302,3 100,0Os aproveitamentos termelétricos a carvão, integrados ao sistema <strong>de</strong> transmissão através <strong>de</strong>linhas <strong>de</strong> transmissão em 138 kV e 230 kV, totalizam montantes <strong>de</strong> 540 MW no Rio Gran<strong>de</strong>do Sul, 857 MW em Santa Catarina e 20 MW no Paraná.As usinas térmicas a gás totalizam cerca <strong>de</strong> 1.800 MW <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> instalada, sendo asprincipais: UTE Uruguaiana (RS, 640 MW), UTE Sepé Tiaraju (ex-Canoas) (RS, 160 MW),UTE Araucária (PR, 484 MW) e UTE Willian Arjona (MS, 206 MW).PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA113


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaO Gráfico 52 mostra a composição da geração por tipo <strong>de</strong> fonte e por estado e o Gráfico 53mostra a participação dos estados na composição da geração elétrica atual da região.180001600014000120001000080006000400020000RS SC PR MSUHE UTE CGH EOL PCHGráfico 52 – Composição da geração por tipo <strong>de</strong> fonte e por estado - Região SulPARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS NA GERAÇÃO REGIONALR.G. DO SUL17%M.G.SUL14%S.CATARINA13%PARANÁ56%Gráfico 53 - Participação dos estados na geração da Região Sul - existenteCarga RegionalOs maiores centros <strong>de</strong> consumo da Região Sul estão localizados nas áreas metropolitanas <strong>de</strong>Porto Alegre e Caxias do Sul no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul; na área Metropolitana <strong>de</strong> Curitiba eregião Norte do Paraná e na área Leste <strong>de</strong> Santa Catarina. Em sua maioria, estes centros <strong>de</strong>carga estão distantes das fontes <strong>de</strong> geração, e como tal, são atendidas por extensa re<strong>de</strong> <strong>de</strong>transmissão em alta tensão.O Gráfico 54 mostra evolução dos patamares <strong>de</strong> carga pesada, média e leve utilizadas nestePDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA114


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiaciclo <strong>de</strong> planejamento 2007 para a Região Sul e estado <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul.19.00016.000Evolução do Mercado - Região Sul eMato Grosso do Sul13.00010.0007.0004.0002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada Média LeveGráfico 54 – Evolução da carga na região SulDeduz-se <strong>de</strong>sta figura um crescimento anual médio <strong>de</strong> 4% no período 2008-2017.O Gráfico 55 mostra a participação <strong>de</strong> cada um dos estados da Região Sul na carga global daregião para este ciclo <strong>de</strong> planejamento 2007.Participação dos estados no mercado regional2008Participação dos estados no mercado regional2017PR33%MS5%RS37%PR34%MS5%RS35%SC25%SC26%Gráfico 55 – Participação dos Estados na carga regional – Região SulO Gráfico 56 mostra a participação <strong>de</strong> cada uma das distribuidoras da região Sul e estado <strong>de</strong>Mato Grosso do Sul na carga global da região para este ciclo <strong>de</strong> planejamento 2007.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA115


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaParticipação das distribuidoras no mercado regionalENERSUL5%CELESC26%RGE12%CEEE-D12%AES-SUL14%Outros1%COPEL30%Gráfico 56 – Participação das distribuidoras na carga regional – Região Sul2.4.5.1 Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do SulSistema ElétricoO estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul é suprido através <strong>de</strong> um sistema em 525 kV, um sistema <strong>de</strong>230 kV e complementado com geração das Usinas da Bacia do Rio Jacuí, da UsinaHidrelétrica <strong>de</strong> Passo Fundo, <strong>de</strong> gerações térmicas a carvão das Usinas <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Médicie Charqueadas, <strong>de</strong> gerações térmicas a gás das Usinas <strong>de</strong> Uruguaiana e Canoas, dasCentrais Eólicas dos Parques <strong>de</strong> Osório, dos Índios e Sangradouro, além das InterligaçõesInternacionais através das conversoras <strong>de</strong> Garabi, Uruguaiana 5 e Livramento 2.Os principais pontos <strong>de</strong> suprimento em 525 kV do estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul são: a SE525/230 kV Gravataí (3x672 MVA), aon<strong>de</strong> chegam linhas provenientes <strong>de</strong> Nova Santa Rita eCaxias; a SE 525/230 kV Caxias (3x672 MVA), atendida por uma linha proveniente <strong>de</strong>Campos Novos e por outra linha <strong>de</strong> 525 kV proveniente <strong>de</strong> Itá; a SE 525/230 kV Nova SantaRita (3x672 MVA), atendida pela LT 525 kV Itá – Nova Santa Rita, por uma LT 525 kVproveniente <strong>de</strong> Gravataí e por uma LT 525 kV Campos Novos – Novos Santa Rita previstapara o final <strong>de</strong> 2007; e a SE 525/230 kV Santo Ângelo (2x672 MVA), atendida peloseccionamento da linha <strong>de</strong> 525 kV que serve à conexão do primeiro módulo da Conversora<strong>de</strong> Garabi com a SE Itá.O sistema <strong>de</strong> 230 kV do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul interliga-se com o estado <strong>de</strong> Santa Catarinaatravés <strong>de</strong>: duas Luz em 230 kV oriundas da SE Xanxerê, que se conectam à UHE PassoFundo; da LT 230 kV que interliga a SE Si<strong>de</strong>rópolis, em Santa Catarina, à subestaçãoFarroupilha, passando pelas subestações Lajeado Gran<strong>de</strong> e Caxias 5; e também da LT230 kV Barra Gran<strong>de</strong> – Lagoa Vermelha.Observa-se que o atendimento ao estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul continuará fortemente<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da integrida<strong>de</strong> e robustez do sistema <strong>de</strong> 525 kV, bem como dos intercâmbiosque venham a ser praticados.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA116


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaGeração localA potência instalada no estado, constante da Tabela 56 e do Gráfico 57, é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>5.000 MW, com predominância <strong>de</strong> fontes hidráulicas e térmicas. No período 2008-2017 oprograma <strong>de</strong> geração utilizado apresenta um crescimento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 90,6%, com umaparticipação média <strong>de</strong> 54,6% no montante total da região durante o período.Tabela 56 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do SulTipoMWCGH 18EOL 150PCH 154UHE 3.030UTE 1.644Total 4.944UTE32,9%CGH0,4% EOL3,0%PCH3,1%UHE60,7%Gráfico 57 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do SulCarga localA carga do estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul prevista para o período 2008-2017 apresenta umcrescimento médio 3,8% ao ano neste ciclo, representando, em média, 36% do total daregião.A evolução da carga do estado do Rio Gran<strong>de</strong> Sul para os três patamares <strong>de</strong> carga po<strong>de</strong> servista no Gráfico 58.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA117


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaMW7000R.G.do Sul6000500040003000200010002007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016Pesada Média LeveGráfico 58 – Evolução da carga do Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do SulPrograma <strong>de</strong> obrasAs principais obras <strong>de</strong> atendimento ao estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul previstas nos estudossão apresentadas na Tabela 57 e na Tabela 58.Tabela 57 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - Rio Gran<strong>de</strong> do SulDescrição da ObraData previstaLT 230 kV Garibaldi - Monte Claro, 25 km 2008*LT 230 kV Gravataí 2 - Fibraplac (sec. Gravataí 3) CD, 2 km 2008*LT 230 kV Porto Alegre 9 - Porto Alegre 4, 15 km 2008*LT 230 kV Porto Alegre 9 - Porto Alegre 8, 12 km 2008*LT 230 kV Cida<strong>de</strong> Industrial - Pelotas 3 (Sec Guaíba 2), 2km 2008LT 230 kV Farroupilha - Nova Prata 2 (Sec. Monte Claro), 58 km 2008LT 230 kV Dona Francisca - Santa Maria 3 C2, 63 km 2009*LT 138 kV Cida<strong>de</strong> Industrial - Cachoeirinha (Sec. Canoas 3), 12 km 2009LT 138 kV Cida<strong>de</strong> Industrial - Cachoeirinha (Sec. Canoas 4), 12 km 2009LT 138 kV Santa Maria 1 – Alegrete (séc. Santa Maria 3), 2 km 2009LT 230 kV Caxias - Caxias 2 (Sec. Caxias 6), 27 km 2009LT 230 kV Caxias 2 - Caxias 6, 7 km 2009LT 230 kV Scharlau - Nova Santa Rita D1, 23 km 2009LT 230 kV Scharlau - Nova Santa Rita D2, 23 km 2009LT 230 kV Charqueadas - Cida<strong>de</strong> Industrial (Sec. Jacuí), 60 km 2010LT 230 kV Gravataí 2 - Porto Alegre 6 (Sec. Viamão 3), 29 km 2010LT 230 kV Jacuí - Polo Petroquímico, 20km 2010LT 230 kV Presi<strong>de</strong>nte Médici - Santa Cruz 1, 245 km 2010*LT 230 kV Farroupilha - Garibaldi (Sec. Farroupilha 2) 1km 2011LT 230 kV Gravataí 2 - Cida<strong>de</strong> Industrial C1 (Sec. Cachoeirinha) 1km 2011LT 230 kV Presi<strong>de</strong>nte Médici - Bagé 2 (Sec. SE Candiota), 51 km 2011LT 230 kV Campo Bom – Taquara, 29km 2013PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA118


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDescrição da ObraData previstaLT 230 kV Nova Santa Rita - Itaúba (Sec. Can<strong>de</strong>lária 2), 12km 2013(*) – obras já autorizadas ou licitadasTabela 58 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações - Rio Gran<strong>de</strong> do SulDescrição da ObraData PrevistaSE 230/69 kV Bagé 2 - 2º TR 50 MVA 2008*SE 230/69 kV Camaquã 1 - 2º TR 83 MVA 2008*SE 230/69 kV Garibaldi - 2º TR 83 MVA 2008*SE 230/69 kV Guaíba 2 - 2º TR 50 MVA 2008*SE 230/69 kV Livramento 2 - 2º TR 50 MVA 2008*SE 230/69 kV Porto Alegre 10 - 2º TR 83 MVA 2008*SE 230/69 kV Porto Alegre 8 - 2 x 83 MVA 2008*SE 230/69 kV Porto Alegre 9 - 2° TR 3 x 55 MVA 2008*SE 230/69 kV São Borja 2 - 2º TR 50 MVA 2008*SE 230/23 kV Campo Bom - 2º TR 50 MVA 2008SE 230/23 kV Canoas 1 - 2º TR 50 MVA 2008SE 230/69 kV Campo Bom - 3º TR 83 MVA 2008SE 230/138 kV Pelotas 3 - 3° TR 83 MVA 2009SE 230/138 kV Quinta - 2º ATF 50 MVA 2009SE 230/138 kV Scharlau - 3 x 150 MVA 2009SE 230/138 kV Taquara - 2º TR 3 x 50 MVA 2009SE 230/13 kV Santa Cruz 1 - 2 x 50 MVA 2009SE 230/23 kV Scharlau - 2° TR 50 MVA 2009SE 230/69 kV Alegrete 2 - 2º TR 83 MVA 2009SE 230/69 kV Caxias 6 - 1° TR 4 x 55 MVA 2009SE 230/69 kV Lajeado 2 - 3° TR 83 MVA 2009SE 230/69 kV Maçambará - 2º TR 83 MVA 2009SE 230/69 kV Pólo Petroquímico - 2º TR 50 MVA 2009SE 230/69 kV Quinta - 2º TR 3 x 55 MVA 2009SE 230/69 kV Santa Cruz 1 - 3° TR 83 MVA 2009SE 230/69 kV Santa Maria 3 - 1° ATF 83 MVA 2009SE 230/69 kV Santa Maria 3 - 3° TR 83 MVA 2009SE 230/69 kV São Vicente - 3° TR 50 MVA 2009SE 230/69 kV Uruguaiana 5 - 3º TR 83 MVA 2009SE Missões 230/69 kV, 2º TR 1 x 50 MVA 2009SE Missões 230/69 kV, 3º TR 1 x 50 MVA 2009SE 230/138 kV Presi<strong>de</strong>nte Médici - 2° TR 115 MVA 2010SE 230/69 kV Guaíba 2 - 3º TR 50 MVA 2010SE 230/69 kV Maçambará - 3° TR 83 MVA 2010SE 230/69 kV Viamão 3 - 2 x 83 MVA 2010SE 230/138 kV Cachoeirinha - 2 x 150 MVA 2011SE 230/138 kV Santa Maria 3 - 2° ATF 83 MVA 2011SE 230/69 kV Farroupilha 2 - 1° TR 83 MVA 2011PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA119


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDescrição da ObraData PrevistaSE 230/69 kV Venâncio Aires - 3° TR 75 MVA 2011SE 230/69 kV São Borja 2 - 3º TR 50 MVA 2012SE 230/69 kV Alegrete 2 - 3° TR 83 MVA 2013SE 230/69 kV Can<strong>de</strong>lária 2 - 2 x 83 MVA 2013SE 230/69 kV Bagé 2 - 3º TR 50 MVA 2016(*) – obras já autorizadas ou licitadas2.4.5.2 Estado <strong>de</strong> Santa CatarinaSistema ElétricoO atendimento elétrico ao estado <strong>de</strong> Santa Catarina é feito por instalações da Re<strong>de</strong> Básicanas tensões <strong>de</strong> 525 kV e 230 kV, por DITs na tensão <strong>de</strong> 138 kV <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> daEletrosul.O Estado conta com duas SEs 525/230 kV, a SE Blumenau (3 x 672 MVA) suprida por duaslinhas <strong>de</strong> 525 kV, provenientes <strong>de</strong> Campos Novos e Curitiba, e a SE Campos Novos (672 +336 MVA). Nesta subestação, que é ponto <strong>de</strong> confluência das usinas do Rio Uruguai, estãoconectadas quatro linhas <strong>de</strong> 525 kV, provenientes <strong>de</strong> Machadinho, Areia, Gravataí eBlumenau.A seguir uma <strong>de</strong>scrição sucinta do atendimento das quatro regiões geoelétricas do estado:Região Leste <strong>de</strong> Santa Catarina: concentra a maior parte do consumo industrial doEstado, cerca <strong>de</strong> 60% do mercado <strong>de</strong> <strong>energia</strong> elétrica <strong>de</strong> Santa Catarina. É atendida a partirda SE 525/230 kV Blumenau. Esta área é suprida pelas SEs 230/138 kV Joinville, Blumenau,Itajaí e Palhoça, interligadas mediante duas linhas <strong>de</strong> 230 kV, localizadas próximas ao Litoraldo Estado e por um sistema <strong>de</strong> DITs em 138 kV interligando as SEs Jorge Lacerda A,Blumenau e Joinville. A Eletrosul também possui transformação em 138/69 kV integrante dasDITs nas SEs Jorge Lacerda A, Florianópolis (Roçado), Ilhota e Joinville, bem como umcompensador síncrono (2 x 15 Mvar) instalado na SE Ilhota.Região do Planalto Norte: é atendida por uma linha <strong>de</strong> transmissão em 138 kV, emcircuito duplo, alimentado pelas SEs 230/138 kV Canoinhas e Joinville. A SE Canoinhas estáconectada em 230 kV por um circuito simples na SE São Mateus e a SE Joinville estáinterligada em 230 kV às SEs <strong>de</strong> Blumenau e Curitiba.Região Sul do Estado: é suprida principalmente pela UTE Jorge Lacerda, que estáconectada por dois circuitos <strong>de</strong> 230 kV que percorrem o Litoral do Estado, pela SEPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA120


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia230/138/69 kV Jorge Lacerda A e pela SE 230/69 kV Si<strong>de</strong>rópolis que está interligada em 230kV às SEs Jorge Lacerda B e Lajeado Gran<strong>de</strong>.Região Oeste do Estado: é atendida pela re<strong>de</strong> <strong>de</strong> 525 kV por meio da SE 525/230/138 kVCampos Novos, pela SE 230/138 kV Xanxerê e em parte pela UTE Jorge Lacerda, através <strong>de</strong>uma linha <strong>de</strong> circuito duplo <strong>de</strong> 138 kV, que interliga esta usina térmica com Campos Novos eXanxerê. Por sua vez a SE Xanxerê está conectada em 230 kV às UHEs Salto Osório(Paraná) e Passo Fundo (Rio Gran<strong>de</strong> do Sul).Geração localA principal fonte local <strong>de</strong> suprimento é o complexo termelétrico <strong>de</strong> Jorge Lacerda (carvão),com capacida<strong>de</strong> instalada <strong>de</strong> 857 MW e que, em condições normais <strong>de</strong> hidraulicida<strong>de</strong>regional, opera com valor mínimo <strong>de</strong> <strong>de</strong>spacho (430 MW). Adicionalmente, há um conjunto<strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> pequeno e médio porte (190 MW) conectadas diretamente ao sistema <strong>de</strong>distribuição.A potência instalada no estado, constante da Tabela 59 e do Gráfico 59, é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>3.900 MW com a predominância <strong>de</strong> fontes hidráulicas e térmicas. No período 2008-2017 oprograma <strong>de</strong> geração utilizado mostra um crescimento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 47% no estado <strong>de</strong> SantaCatarina, com uma participação média <strong>de</strong> 21,2% no montante total da região durante operíodo.Tabela 59 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Santa CatarinaTipo MWCGH 22EOL 14PCH 159UHE 2.685UTE 1.011Total 3.892UTE26%CGH0,6%EOL0,4%PCH4%Gráfico 59 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Santa CatarinaUHE69%PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA121


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaCarga localA evolução da carga do estado <strong>de</strong> Santa Catarina para os três patamares <strong>de</strong> carga po<strong>de</strong> servista no Gráfico 60.MW5000Santa Catarina420034002600180010002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada Média LeveGráfico 60 – Evolução da carga do Estado <strong>de</strong> Santa CatarinaA carga do estado <strong>de</strong> Santa Catarina prevista para o período 2008-2017 apresenta umcrescimento médio 4,2% ao ano neste ciclo, representando, em média, 26% do total daregião.Programa <strong>de</strong> obrasAs principais obras <strong>de</strong> atendimento ao estado <strong>de</strong> Santa Catarina previstas nos estudos sãoapresentadas na Tabela 60 e na Tabela 61.Tabela 60 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - Santa CatarinaDescrição da ObraData PrevistaLT 138 kV Secc.(LT Florianópolis –Tijucas) – Biguaçu I, 3 km 2008 *LT 230 kV Biguaçu – Palhoça, 17 km 2008 *LT 230 kV Palhoça – Desterro, 36 km2008 *LT 230 kV Secc.(LT J.Lacerda B - Blumenau) – Biguaçu, 25 km2008 *LT 525 kV Secc.(LT C.Novos – Blumenau II) – Biguaçu, 3 km2008 *Recapacitação da LT 230 kV Blumenau – Itajaí C1 e C2, 38 km 2008 *LT 138 kV Secc.(LT Florianópolis –Tijucas) – Biguaçu II, 3 km 2008Recapacitação da LT 230 kV Pato Branco – Xanxerê, 80 km 2008Recapacitação da LT 230 kV Salto Osório – Pato Branco, 86 km 2008Recapacitação da LT 230 kV Salto Osório – Xanxerê, 162 km 2008LT 230 kV São Mateus – Canoinhas – LT2, 48 km 2009*LT 230 kV Campos Novos – Vi<strong>de</strong>ira CD, 68 km 2009*LT 230 kV Joinville Norte – Curitiba, 97 km 2009LT 230 kV Jorge Lacerda B – Si<strong>de</strong>rópolis – C3, 50 km 2009LT 230 kV Secc.(LT Joinville-Curitiba) – Joinville Norte, 1 km 2009PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA122


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDescrição da ObraData PrevistaLT 230 kV Secc.(LT Lageado Gran<strong>de</strong>-Si<strong>de</strong>rópolis) – Forquilhinha, 15 km 2009Recapacitação das LTs 230 kV Blumenau – Joinville, 67 km 2009Recapacitação LT 138 kV Itajaí – Itajaí Fazenda, 16 km 2009Recapacitação LT 230 kV Jorge Lacerda B – Biguaçu, 25 km 2009Recapacitação LT 230 kV Jorge Lacerda B – Palhoça, 17 km 2009Reencabeçamento LT 230 kV Joinville – Blumenau na SE Joinville Norte, 3,5 km 2009(*) – obras já autorizadas ou licitadasTabela 61 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações – Santa CatarinaDescrição da ObraData PrevistaSE Biguaçu 230/138 kV – 1º ATF 150 MVA 2007 *SE Biguaçu 525/230 kV – 1º ATF 672 MVA 2007 *SE Desterro 230/138 kV – 1º ATF 150 MVA 2007 *SE Biguaçu 230/138 kV – 2º ATF 150 MVA 2008 *SE Itajaí – 230/138 kV – 4º ATF 150 MVA 2008 *SE Jorge Lacerda A 230/69 kV – 2º TR 83 MVA 2008 *SE Rio do Sul 230/138 kV – 3º ATF 150 MVA 2008SE Xanxerê 230/138 kV – Subst. ATF2 84 MVA por 150 MVA 2008 *SE Canoinhas 230/138 kV - A<strong>de</strong>quação dos autotransformadores 2009*SE Forquilhinha 230/69 kV – 1º ATF 150 MVA 2009SE Joinville Norte 230/138 kV – 1º ATF 150 MVA 2009SE Joinville Norte 230/138 kV – 2º ATF 150 MVA 2009SE Si<strong>de</strong>rópolis 230/69 kV - A<strong>de</strong>quação dos autotransformadores 2009SE Vi<strong>de</strong>ira 230/138 kV – 1º e 2º ATF 150 MVA 2009*SE Foz do Chapecó 230/138 kV – 1º ATF 100 MVA 2010SE Rio do Sul 230/138 kV – 4º ATF 150 MVA 2010SE Xanxerê 230/138 kV – Subst. ATF3 84 MVA por 150 MVA 2010SE Biguaçu 230/138 kV – 3º ATF 150 MVA 2011SE Biguaçu 525/230 kV – 2º ATF 672 MVA 2011SE Canoinhas 230/138 kV – Subst. ATF1 e 2- 75 MVA por 150 MVA 2011SE Forquilhinha 230/69 kV – 2º ATF 150 MVA 2011SE Vi<strong>de</strong>ira 230/138 kV – 3º ATF 150 MVA 2011SE Xanxerê 230/138 kV – Subst. ATF4 75 MVA por 150 MVA 2011SE Joinville Norte 230/138 kV – 3º ATF 150 MVA 2013(*) – obras já autorizadas ou licitadasPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA123


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.4.5.3 Estado do ParanáSistema ElétricoOs principais pontos <strong>de</strong> suprimento ao estado Paraná são: SE 525/230 kV Curitiba, SE525/230 kV Areia, SE 525/230 kV Bateias, SE 525/230 kV Londrina Eletrosul e SE 525/230 kVCascavel Oeste, atendidas por linhas <strong>de</strong> transmissão provenientes das SEs Itá, CamposNovos, Blumenau e Ibiúna (Su<strong>de</strong>ste).Para fins <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> planejamento, o estado do Paraná foi dividido em cinco regiões geoelétricas,a saber: região metropolitana <strong>de</strong> Curitiba e Litoral, região Norte, região Noroeste,região Oeste e região Centro-Sul. Estas regiões apresentam características distintas do ponto<strong>de</strong> vista <strong>de</strong> mercado, e têm peculiarida<strong>de</strong>s que as distinguem entre si. Estas regiões sãoatendidas, principalmente, pela Copel Transmissão e pela ELETROSUL na tensão <strong>de</strong> 525 kV a69 kV e pela Copel Distribuição nas tensões <strong>de</strong> 34,5 kV e 13,8 kV.A seguir uma <strong>de</strong>scrição sucinta <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>ssas cinco regiões:Área <strong>de</strong> Curitiba e Litoral: Esta região tem o suprimento principal realizado através dassubestações Bateias 525 kV, Curitiba 525 kV, pela UHE Governador Parigot <strong>de</strong> Souza (260MW) e UTE Araucária (480 MW).Área Centro Sul: Esta região é basicamente suprida pelas subestações <strong>de</strong> Areia 525 kV,Bateias 525 kV e Curitiba 525 kV. Essa área é formada por um sistema em 230 kV e 138 kVe pelas UHEs Fundão (120 MW) e Santa Clara (120 MW). O sistema <strong>de</strong> 69 kV da regiãoCentro-Sul está sendo progressivamente reisolado para 138 kV.Área Norte: Esta região é atendida, principalmente, pela SE 525/230 kV Londrina Eletrosul.A partir <strong>de</strong>sta subestação partem linhas em 230 kV para o suprimento das subestações <strong>de</strong>Ibiporã, Figueira, Apucarana e Maringá.Área Oeste: Esta região tem como principais fontes às subestações Cascavel 230 kV eCascavel Oeste 525 kV. Nessa área <strong>de</strong>staca-se a interligação em 230 kV entre o Sul eSu<strong>de</strong>ste através das subestações Guairá (Paraná) e Dourados (Mato Grosso do Sul), umainterligação <strong>de</strong> suma importância para o atendimento ao sistema elétrico <strong>de</strong> Mato Grosso doSul.Região Noroeste: Esta região é atendida através <strong>de</strong> linhas em 138 kV, sendo a UHERosana, situada no estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>, o seu principal ponto <strong>de</strong> suprimento. Assim, aligação entre a UHE Rosana e a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Loanda (PR) representa um dos elos <strong>de</strong>PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA124


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiainterligação entre as regiões Sul e Su<strong>de</strong>ste.Geração localA potência instalada no estado, constante da Tabela 62 e do Gráfico 61, é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>16.400 MW com a predominância <strong>de</strong> fontes hidráulicas. No período 2008-2017 o programa<strong>de</strong> geração utilizado mostra um crescimento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 11%, com uma participação média<strong>de</strong> 22% no montante total da região durante o período.Tabela 62 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do ParanáTipoMWCGH 9EOL 3PCH 187UHE 15.351UTE 860Total 16.410UTE5,2%CGH0,1%EOL0,02%PCH1,1%UHE93,5%Gráfico 61 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do ParanáCarga localA evolução da carga do estado do Paraná para os três patamares <strong>de</strong> carga po<strong>de</strong> ser vista noGráfico 62.MWParaná6000500040003000200010002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada Média LeveGráfico 62 – Evolução da carga do Estado do ParanáPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA125


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaA carga do estado do Paraná prevista para o período 2008-2017 que apresenta umcrescimento médio 4,2% ao ano neste ciclo, representando, em média, 34% do total daregião.Programa <strong>de</strong> obrasAs principais obras <strong>de</strong> atendimento ao estado do Paraná previstas nos estudos sãoapresentadas na Tabela 63 e na Tabela 64.Tabela 63 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão – ParanáLinhas <strong>de</strong> TransmissãoData PrevistaLT 230 kV LONDR ESUL – SECC (APUC - FIG), CD, 636 MCM, 15 km, 288 MVA + 2 ELs 2008*LT 230 kV S. OSÓRIO – F. CHOPIM II, CS, 795 MCM, 10 km, 335 MVA + 2 ELs 2008LT 525 kV BATEIAS – CURITIBA II, CS, 4x636 MCM, 38 km, 2189 MVA + 2 ELs2009*LT 230 kV BATEIAS – PILARZ., D1 – 5 km + CS - 21,5 km + D2 - 4,5 km, 795 MCM, 385 MVA+ 2 ELs2009*LT 230 kV CASCAVEL – F. IGUAÇU N, CS, 795 MCM, 128 km, 265 MVA + 2 ELs 2009*LT 230 kV LONDRINA ESUL – MARINGÁ II, CS, 636 MCM, 83 km, 275 MVA + 2 ELs 2009*LT 230 kV S. OSÓRIO – F. CHOPIM II, CS, 795 MCM, 10 km, 335 MVA + 2 ELs 2008LT 230 kV CURITIBA – UBERABA, CS – 12 km + D2 – 25 km, 795 MCM, 385 MVA + 2 ELs 2009LT 230 kV CASCAVEL OESTE – UMUARAMA, CS, 795 MCM, 143 km, 335 MVA + 2 ELs 2009RECAP. LT 230 kV S. MÔNICA – G. P. SOUZA, trecho <strong>de</strong> 46,6 km, 636 MCM, 275 MVA (*) 2009Tabela 64 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações – ParanáSubestaçõesData PrevistaSE DISTR. IND. S. J. PINHAIS (DJP), TF 230/69 kV, 150 MVA, TT1 + 2 CTs 2008SE CAMPO MOURÃO, TF 230/138 kV, 150 MVA, TT3 + 2 CTs 2008SE MARINGÁ, TF 230/138 kV, 150 MVA, TT3 + 2 CTs 2008SE IBIPORÃ, TF 230/138 kV, 150 MVA, TT3 + 2 CTs 2008*SE LONDRINA COPEL, TF 230/138 kV, 150 MVA, TT3 + 2 CTs 2008SE CASCAVEL OESTE, TF 230/138 kV, 150 MVA, TT1 + 2 CTs 2008SE CURITIBA, ATF 525/230 kV, 3x224 MVA, TT3 + 2 CTs 2009*SE LONDRINA, ATF 525/230 kV, 3x224 MVA, TT3 + 2 CTs 2009*SE BATEIAS, ATF 525/230 kV, 3x200 MVA, TT3 + 2 CTs 2009*SE F. CHOPIM, TF 230/138 kV, 150 MVA, TT2 + 2 CTs 2009SE F. IGUAÇU NORTE, TF 230/138 kV, 150 MVA, TT2 + 2 CTs 2009SE UMUARAMA, TF 230/138 kV, 150 MVA, TT1 + 2 CTs 2009PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA126


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSubestaçõesData PrevistaSE UMUARAMA, TF 230/138 kV, 150 MVA, TT2 + 2 CTs 2009SE GUAÍRA, TF 230/138 kV, 150 MVA, TT2 + 2 CTs 2011SE CASCAVEL OESTE, ATF 525/230 kV, 600 MVA, TT3 + 2 CTs 2013Deste conjunto <strong>de</strong> obras po<strong>de</strong>m-se <strong>de</strong>stacar as seguintes:• a LT 525 kV Bateias – Curitiba II, prevista para 2009, necessária para eliminar assobrecargas causadas pela perda da LT 525 kV Bateias - Curitiba nas transformações525/230 kV <strong>de</strong>ssas SEs, bem como em algumas LTs 230 kV entre as mesmas;• a LT 230 kV Londrina ESULl – Maringá II, prevista para 2009, para evitar assobrecargas que ocorrem na LT 230 kV Londrina (Eletrosul) – Apucarana C1 quandoda perda da LT Londrina (Eletrosul) – Apucarana C2;• a LT 230 kV Cascavel – F. Iguaçu, prevista 2009, para evitar violações <strong>de</strong> tensãomínima na região <strong>de</strong> Foz do Iguaçu, quando da perda da LT 230 kV Cascavel Oeste –Foz do Iguaçu Norte, bem como sobrecarga na transformação 230/138 kV <strong>de</strong> CascavelOeste; e• a LT 230 kV Cascavel Oeste – Umuarama, prevista para 2011, para equacionar assobrecargas na LT 138 kV Pinheiros – Assis Chateaubriand, em regime normal <strong>de</strong>operação e sobrecargas na LT 138 kV Toledo – Marechal Cândido Rondon, quando daperda da LT 230 kV Cascavel Oeste – Guairá.2.4.5.4 Estado do Mato Grosso do SulSistema elétricoO sistema <strong>de</strong> suprimento ao estado do Mato Grosso do Sul é efetuado pela Re<strong>de</strong> Básicaconsistindo <strong>de</strong>:Sistema em 230 kV, <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da ELETROSUL• LT Guaíra - Dourados e SE Dourados 230/138 kV 2x75 MVA• LT Dourados - Anastácio e SE Anastácio 230/138 kV 75 MVA.Sistema em 230 kV, <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da PPTE - Porto Primavera Transmissora• Transformação 440/230 kV – 900 MVA em Porto Primavera;• LT Porto Primavera - Dourados, com 190 Km, conectando a SE Dourados Eletrosul230/138 kV• LT Porto Primavera - Campo Gran<strong>de</strong> Imbirussu, com 300 Km, conectando a SE CampoGran<strong>de</strong> através da Subestação Campo Gran<strong>de</strong> Imbirussu 230/138 kV <strong>de</strong> 2x150 MVA• Demais Instalações <strong>de</strong> Transmissão, <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da ELETROSUL• SE Campo Gran<strong>de</strong>, com banco <strong>de</strong> capacitores <strong>de</strong> 138 kV - 30 Mvar;PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA127


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia• LT 138 kV UHE Jupiá – SE Campo Gran<strong>de</strong> ELETROSUL( 2 LTs em circuito duplo - trêscircuitos <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da ELETROSUL, e o quarto circuito da ENERSUL)• LT 138 kV UHE Rosana (São <strong>Paulo</strong>) - SE Dourados Nações• LT 138 kV Guairá – Eldorado• LT 138 kV Aquidauana – AnastácioMesmo com implantação das LTs 230 kV a partir <strong>de</strong> Porto Primavera, a distribuição docarregamento no sistema <strong>de</strong> transmissão em 230 kV e 138 kV, que abastece o Mato Grossodo Sul, continua sendo <strong>de</strong>terminada não somente pelas solicitações do mercado local, mastambém pelas condições <strong>de</strong> intercâmbio entre as Regiões Su<strong>de</strong>ste e Sul e do montante <strong>de</strong>geração local, conectada à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> 138 kV.Dessa forma, estas condições <strong>de</strong> intercâmbio e <strong>de</strong> montante <strong>de</strong> geração, impactam nocontrole <strong>de</strong> tensão e no carregamento das LTs 230 kV, dos transformadores 230/138 kV dasSEs Dourados Santa Cruz, Anastácio, Campo Gran<strong>de</strong> e Imbirussu e nas LTs 138 kV entreDourados, Campo Gran<strong>de</strong> e Jupiá.O acréscimo <strong>de</strong> geração local está <strong>de</strong>finido pelas centrais integrantes do PROINFA em que<strong>de</strong>verão se conectar na região Norte e Nor<strong>de</strong>ste do Mato Grosso do Sul: as PCHs AltoSucuriú, e Retiro Velho, conforme Tabela 65.Tabela 65 – Usinas integrantes do PROINFA – Mato Grosso do SulUsinas MW Conexão OperaçãoPCH Retiro Velho 18 SE Chapadão do Sul 2009PCH Alto Sucuriú 29 SE PCH Paraíso 2009Para proporcionar a integração <strong>de</strong>stas PCHs está em curso pela Enersul a construção dalinha em 138 kV Camapuã/Paraíso, com 134 km <strong>de</strong> extensão e <strong>de</strong>mais a<strong>de</strong>quações nas SEsda região envolvida.Esta obra proporcionará a interligação das regiões Norte e Nor<strong>de</strong>ste do estado <strong>de</strong> MatoGrosso do Sul com o estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> através da SE Selvíria que conecta-se ao sistema138 KV da CTEEP.O estado <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul possui uma área <strong>de</strong> 358 mil km², majoritariamente atendidapela concessionária <strong>de</strong> distribuição ENERSUL e, em menor escala (8% da área), pelaELEKTRO.Geração localA potência instalada no estado, constante da Tabela 66 e do Gráfico 63 é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>4.000 MW com a predominância <strong>de</strong> fontes hidráulicas. No período 2007-2016 o programa <strong>de</strong>geração utilizado apresenta um crescimento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 4,7%, com uma participação médiaPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA128


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia<strong>de</strong> 2% no montante total da região durante o período.Tabela 66 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Mato Grosso do SulTipoMWCGH 4PCH 85UHE 3.385UTE 532Total 4.006UTE13,3%CGH0,1% PCH2,1%UHE84,5%Gráfico 63 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Mato Grosso do SulCarga localA evolução da carga do estado do Mato Grosso do Sul para os três patamares <strong>de</strong> carga po<strong>de</strong>ser vista no Gráfico 64.MW1000Mato Grosso do Sul80060040020002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada Média LeveGráfico 64 – Evolução da carga do Estado do Mato Grosso do SulA carga do estado do Mato Grosso do Sul prevista para o período 2008-2017 apresenta umcrescimento médio 2,9% ao ano neste ciclo, representando, em média, 5% do total daregião.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA129


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.4.5.5 Estudos complementaresSão enumerados a seguir, por estado, os estudos específicos em <strong>de</strong>senvolvimento ou que<strong>de</strong>verão ser realizados pela EPE em conjunto com as Empresas, assim como também asrecomendações resultantes das análises realizadas no período <strong>de</strong>cenal.• Atendimento elétrico ao estado do Mato Grosso do Sul, <strong>de</strong>corrente da entrada <strong>de</strong>novos agentes <strong>de</strong> geração no estado;• Análise do suprimento elétrico ao estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, a partir do segundoqüinqüênio;• Atendimento elétrico às regiões metropolitanas <strong>de</strong> Porto Alegre e Caxias do Sul,<strong>de</strong>vido a violações dos limites <strong>de</strong> carregamento nos transformadores <strong>de</strong> fronteira elinhas <strong>de</strong> transmissão, no curto prazo;• Definição da integração elétrica das UHEs Garibaldi e São Roque, localizadas noplanalto central <strong>de</strong> Santa Catarina, e UHE Paranhos, no Paraná, dado que estas usinasestão representadas neste ciclo através <strong>de</strong> configurações <strong>de</strong> referência;• Estudo <strong>de</strong> compensação reativa na Re<strong>de</strong> Básica da Região Sul, em função <strong>de</strong>problemas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> tensão;• Avaliação do impacto do <strong>de</strong>sbalanço <strong>de</strong> geração entre as bacias do rio Uruguai eIguaçu no sistema <strong>de</strong> transmissão da Re<strong>de</strong> Básica.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA130


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.5 Desempenho dinâmico do SIN e limites <strong>de</strong> intercâmbios nas interligações2.5.1 Desempenho dinâmico do SINO objetivo da análise <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho dinâmico do SIN é i<strong>de</strong>ntificar problemas <strong>de</strong>estabilida<strong>de</strong> eletromecânica quando da representação completa das principais unida<strong>de</strong>sgeradoras previstas e respectivos sistemas <strong>de</strong> controle, além <strong>de</strong> todos os equipamentoscontroladores <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte, como os Compensadores Estáticos, os Compensadores SérieVariáveis e os Elos <strong>de</strong> Corrente Contínua <strong>de</strong> relevância para a dinâmica do sistema,estabelecendo reforços e/ou reprogramação <strong>de</strong> empreendimentos previstos <strong>de</strong> forma asolucionar estes problemas.O cenário previsto ao longo do plano <strong>de</strong>cenal consi<strong>de</strong>ra o aumento da oferta <strong>de</strong> geraçãotendo em vista os gran<strong>de</strong>s aproveitamentos hidráulicos, principalmente os localizados naAmazônia (bacias dos rios Xingu, Teles Pires e Ma<strong>de</strong>ira), cuja transmissão da <strong>energia</strong> para asregiões Nor<strong>de</strong>ste e Su<strong>de</strong>ste, Centro-Oeste do país apresentam distâncias superiores a 2000km.O sistema atual é projetado para aten<strong>de</strong>r ao critério (n-1), ou seja, no caso <strong>de</strong> faltatemporária <strong>de</strong> um elemento <strong>de</strong> geração ou transmissão, outras fontes ou caminhosalternativos <strong>de</strong> suprimento existem <strong>de</strong> forma a permitir a continuida<strong>de</strong> do fornecimento <strong>de</strong><strong>energia</strong> aos centros <strong>de</strong> consumo sem perda <strong>de</strong> sincronismo.A configuração <strong>de</strong> referência utilizada para este ciclo do Plano Decenal contempla, em 2017,mais dois gran<strong>de</strong>s sistemas <strong>de</strong> Corrente Contínua em Alta Tensão (CCAT).Neste item são apresentadas as conclusões das analises <strong>de</strong> algumas contingências criticassob o ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> eletromecânica como a perda <strong>de</strong> polos, <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong>interligação e <strong>de</strong> blocos <strong>de</strong> geração.2.5.1.1 Sistema CCAT Coletora Porto Velho-AraraquaraO sistema indicado para escoar o exce<strong>de</strong>nte das usinas do rio Ma<strong>de</strong>ira para a regiãoSu<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste é composto <strong>de</strong> 2 bipolos <strong>de</strong> corrente contínua 2 x 3.150 MW (+600 kV, 4 x 2312 MCM) entre as subestações Coletora Porto Velho (RO) e Araraquara (SP)juntamente com a instalação <strong>de</strong> 2 conversoras back-to-back, em paralelo, <strong>de</strong> 500 MW cada,estabelecendo uma conexão assíncrona com as usinas do AHE Ma<strong>de</strong>ira com o objetivo <strong>de</strong>isolar o sistema <strong>de</strong> 230 kV das perturbações ocasionadas por distúrbios nos bipolos CC.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA131


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaAs contingências analisadas foram aplicação <strong>de</strong> <strong>de</strong>feito na re<strong>de</strong> CA associada ao terminalinversor do elo CCAT e perda <strong>de</strong> um polo. Defeitos na re<strong>de</strong> CA do terminal inversor resultamna interrupção da transmissão da potência CC, po<strong>de</strong>ndo ser esta parcial ou total.O Gráfico 65 apresenta o <strong>de</strong>sempenho do sistema para a aplicação <strong>de</strong> um <strong>de</strong>feitomonofásico por 100 ms na re<strong>de</strong> CA associada ao terminal inversor, seguido da abertura dalinha <strong>de</strong> transmissão Araraquara-Campinas 500 kV, no cenário <strong>de</strong> hidraulicida<strong>de</strong> elevada naregião Norte e na condição <strong>de</strong> carga pesada. São mostradas as oscilações <strong>de</strong> tensão nosistema receptor (SE Araraquara), no terminal retificador (SE Coletora) e nas SE maisrepresentativas do sistema <strong>de</strong> 230 kV Acre/Rondônia, com a presença do back-to-back.Neste <strong>de</strong>feito é possível a ocorrência <strong>de</strong> falhas <strong>de</strong> comutação, po<strong>de</strong>ndo envolver, na piorsituação, todos os conversores da estação inversora <strong>de</strong> Araraquara.VOLT5201 S.ANTONI-500VOLT9520 ARIQUEM1-230VOLT3852 ARARAQUA-500VOLT9530 JIPARAN--2301.2581.1531.0470.9420.8370.7310.6260. 2.5 5. 7.5 10.Tempo (s)Gráfico 65 - Oscilação <strong>de</strong> tensão. Perda da LT Araraquara-CampinasA interrupção da transmissão CC, quando <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos internos ao elo CCAT (<strong>de</strong>feito poloterra,bloqueio <strong>de</strong> polo), po<strong>de</strong> ter conseqüências severas na medida que ¼ da potência totalCC é interrompida durante o período <strong>de</strong> <strong>de</strong>feito. O Gráfico 66 apresenta o comportamento dastensões na perda <strong>de</strong> 1 polo nos mesmos pontos da re<strong>de</strong> e para as mesmas condiçõesindicadas para o Gráfico 65, po<strong>de</strong>ndo-se constatar um <strong>de</strong>sempenho a<strong>de</strong>quado do sistema.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA132


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaVOLT5201 S.ANTONI-500VOLT9520 ARIQUEM1-230VOLT3852 ARARAQUA-500VOLT9530 JIPARAN--2301.161.1291.0981.0681.0371.0070.9760. 5. 10. 15. 20.Tempo (s)Gráfico 66- Oscilação <strong>de</strong> tensão. Perda <strong>de</strong> 1 Polo2.5.1.2 Sistema CCAT Itacaiunas-EstreitoFoi adotado como referência para a ampliação da interligação Norte-Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oesteum sistema CCAT composto <strong>de</strong> 2 bipolos <strong>de</strong> corrente contínua 2 x 2100 MW (+ 600 kV, 4 x1590 MCM) entre as subestações Itacaiunas ( PA) e Estreito (MG).Devido a sua longa distância, aproximadamente 2300 km, a análise do <strong>de</strong>sempenhodinâmico é importante na <strong>de</strong>finição das características do sistema <strong>de</strong> transmissão.O Gráfico 67 apresenta o <strong>de</strong>sempenho do sistema para a aplicação <strong>de</strong> um <strong>de</strong>feitomonofásico por 100 ms na re<strong>de</strong> CA associada ao terminal inversor, seguido da abertura dalinha <strong>de</strong> transmissão Estreito-Atibaia 500 kV consi<strong>de</strong>rando o cenário úmido da região Norte,em condição <strong>de</strong> carga pesada. São mostradas as oscilações <strong>de</strong> tensão no sistema receptor(SE Estreito), no terminal retificador (SE Itacaiunas) e nas SE próximas ao terminal receptor.Neste <strong>de</strong>feito é possível a ocorrência <strong>de</strong> falhas <strong>de</strong> comutação, po<strong>de</strong>ndo envolver na piorsituação todos os conversores da estação do Elo CCAT no lado que foi aplicado o <strong>de</strong>feito.O Gráfico 68 mostra o comportamento da freqüência das máquinas da UHE Belo Monte e daUHE Tucuruí quando da perda <strong>de</strong> 1 polo. São também mostradas as oscilações <strong>de</strong> tensão nosistema receptor (SE Estreito), no terminal retificador (SE Itacaiunas) e nas SE próximas aosterminais receptor e inversor, observando-se um <strong>de</strong>sempenho a<strong>de</strong>quado do sistema.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA133


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaVOLT1488 JAGUAR-5-500VOLT4302 ESTREITO-500VOLT591 COLINAS--500VOLT912 ITACAIUNS5001.1611.0811.0010.9210.8410.7610.6810. 2.5 5. 7.5 10.Tempo (s)Gráfico 67 – Oscilação <strong>de</strong> tensão. Perda LT 500 kV Estreito-AtibaiaVOLT1488 JAGUAR-5-500VOLT591 COLINAS--500VOLT912 ITACAIUNS500FMAQ50 10 TUC1-----UHEFMAQ80 10 ESTREITO-UHEVOLT539 IMPERATR-500VOLT4302 ESTREITO-500FMAQ4941 10 B.MONTE--UHEFMAQ77 10 SQUEBRAD-UHE1.11960.0661.10960.0481.09960.031.08860.0121.07859.9941.06759.9761.0570. 2.5 5. 7.5 10.Tempo (s)(a)59.9580. 2.5 5. 7.5 10.Tempo (s)(b)Gráfico 68 – Oscilação <strong>de</strong> tensão (a) e <strong>de</strong> freqüência (b). Perda <strong>de</strong> 1 PoloPara fluxos elevados na interligação Norte – Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste, quando da perda <strong>de</strong> 1polo do elo CCAT entre Itacaiúnas e Estreito, que representa interrupção <strong>de</strong> ¼ da potênciatotal transmitida pelo elo, há um aumento consi<strong>de</strong>rável no fluxo da interligação Norte/Sul,contudo não se observa risco <strong>de</strong> déficit <strong>de</strong> potência reativa que acarrete colapso <strong>de</strong> tensãopara o cenário representado no caso <strong>de</strong> referência do plano <strong>de</strong>cenal. O Gráfico 69, para acondição <strong>de</strong> carga pesada, apresenta o perfil <strong>de</strong> tensão na interligação Norte/Sul, não seconstatando afundamento transitório <strong>de</strong> tensão nas subestações que viole o critério adotado(0,8 pu) e observando-se que as variações <strong>de</strong> tensão são inferiores a 3%.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA134


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaVOLT5002 GURUPI-5-500VOLT3875 SAMAMBAI-500VOLT4298 S.MESA-2-5001.081.0681.0561.0441.0331.0211.0090. 3.8 7.5 11.3 15.Tempo (s)Gráfico 69 - Tensão na interligação Norte/Sul. Perda 1 Polo.2.5.1.3 Perda <strong>de</strong> blocos <strong>de</strong> geração ou <strong>de</strong> bipolosSob o ponto <strong>de</strong> vista dinâmico o sistema apresenta bom amortecimento na perda <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>sblocos <strong>de</strong> geração como a perda <strong>de</strong> Angra II, conforme mostrado nos gráficos a seguir, paraa condição <strong>de</strong> carga pesada. Apesar <strong>de</strong> provocar incremento transitório significativo nainjeção <strong>de</strong> potência via interligação Norte-Sul no sistema receptor da região Su<strong>de</strong>ste, essaperda <strong>de</strong> geração não acarreta perda <strong>de</strong> sincronismo do sistema interligado.FMAQ1430 10 UHJAGU---4GRFMAQ3581 10 ANGRA--I-1GRFMAQ3588 10 MARIMBON-6GRFMAQ3623 10 GRAJAU-A-1CS60.03660.00359.9759.93759.90359.8759.8370. 5. 10. 15. 20.Tempo (s)Gráfico 70 - Freqüência das máquinas do Su<strong>de</strong>ste próximas a Angra II. Perda <strong>de</strong> Angra II.VOLT571 MIRACEMA-500VOLT4298 S.MESA-2-500VOLT5002 GURUPI-5-500VOLT3875 SAMAMBAI-5001.0741.0661.0581.051.0421.0341.0260. 5. 10. 15. 20.Tempo (s)Gráfico 71 - Perfil <strong>de</strong> tensão nas subestações da interligação Norte/Sul. Perda <strong>de</strong> Angra II.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA135


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSimilarmente, o sistema foi testado quanto à perda <strong>de</strong> blocos <strong>de</strong> potência injetada atravésdos elos <strong>de</strong> corrente contínua em montante superior à potência <strong>de</strong> um polo. Apesar <strong>de</strong> ocritério para dimensionamento <strong>de</strong> um elo CC impor que o <strong>de</strong>sempenho do SIN sejasatisfatório quando da perda <strong>de</strong> apenas um polo, é importante salvaguardar partes dosistema elétrico durante perdas <strong>de</strong> bipolos <strong>de</strong> modo a não acarretar <strong>de</strong>sligamentos<strong>de</strong>scontrolados <strong>de</strong> carga.Os gráficos a seguir ilustram o <strong>de</strong>sempenho do sistema, em termos <strong>de</strong> oscilação <strong>de</strong> tensões,na perda <strong>de</strong> 1 dos bipolos do elo CCAT Coletora Porto Velho-Araraquara (a) e na perda <strong>de</strong> 1dos bipolos do elo CCAT Itacaiúnas-Estreito (b), para a condição <strong>de</strong> carga pesada. Verifica-seque as tensões se recuperam após o afundamento <strong>de</strong>corrente da saída do bipolo,estabilizando-se em níveis satisfatórios, <strong>de</strong>monstrando a robustez do sistema em absorverestes impactos.VOLTVOLT1.097594 COLINASII500571 MIRACEMA-500VOLTVOLT5002 GURUPI-5-5004298 S.MESA-2-500VOLT3875 SAMAMBAI-5001.075VOLTVOLT571 MIRACEMA-5005002 GURUPI-5-500VOLTVOLT4298 S.MESA-2-5003875 SAMAMBAI-5001.0631.0551.0291.0350.9951.0150.9610.9950.9270.9750.8930. 5. 10. 15. 20.Tempo (s)0.9550. 5. 10. 15. 20.Tempo (s)(a)Gráfico 72 - Tensão nas SE na interligação Norte/Sul. Configuração com 2 bipolos. (a) Perda 1 bipoloItacaiúnas-Estreito e (b) perda <strong>de</strong> 1 bipolo Coletora P. Velho-Araraquara.(b)No caso extremo, <strong>de</strong> baixa probabilida<strong>de</strong>, da perda da potência total <strong>de</strong> cada um dos doiselos analisados (perda dos dois bipolos <strong>de</strong> cada elo), constatou-se que haverá necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> medidas adicionais <strong>de</strong> controle (<strong>de</strong>sligamento controlado <strong>de</strong> cargas e/ou <strong>de</strong> geração,<strong>de</strong>ntre outras) para se evitar o colapso <strong>de</strong> tensão no sistema receptor. Salienta-se que estaocorrência é agravada pela interação dos diferentes elos <strong>de</strong> corrente contínua que chegamno mesmo sistema receptor, fazendo que, transitoriamente, se tenha um impacto <strong>de</strong> perda<strong>de</strong> potência superior à dos dois bipolos <strong>de</strong>sligados.2.5.1.4 Interações entre os Elos CCATCom relação às possíveis interações entre os elos CCAT, <strong>de</strong>ve-se mencionar que distúrbiosna re<strong>de</strong> CA receptora po<strong>de</strong>m provocar falhas <strong>de</strong> comutação simultâneas nos outros elosCCAT em função da proximida<strong>de</strong> elétrica entre seus terminais inversores.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA136


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDeste modo, foram consi<strong>de</strong>radas falhas nos inversores dos elos CCAT consi<strong>de</strong>rados comosistema <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> referência (elos Coletota Porto Velho-Ararquara e Itacaiúnas-Estreito) e do sistema CCAT existente (elo Itaipu).Estas falhas <strong>de</strong> comutação estão limitadas a 100 ms para <strong>de</strong>feitos locais, que correspon<strong>de</strong> aotempo <strong>de</strong> eliminação dos mesmos, e 1 ciclo para <strong>de</strong>feitos remotos. O Gráfico 73 ilustra asoscilações <strong>de</strong> tensão <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> 3 ocorrências distintas <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong> LTs no sistemareceptor, em condição <strong>de</strong> carga pesada: a) LT 500 kV Estreito-Atibaia; b) LT 345 kV Ibiúna-Interlagos; c) LT 500 kV Araraquara-Campinas. Os resultados indicam que, mesmoconsi<strong>de</strong>rando esse período <strong>de</strong> falha <strong>de</strong> comutação, o sistema interligado se mantevedinamicamente estável e aten<strong>de</strong>ndo aos limites mínimos <strong>de</strong> tensão admissível na primeiraoscilação. Isto ocorre <strong>de</strong>vido à rápida recuperação da potência CC.1.129VOLTVOLT3852 ARARAQUA-5003690 IBIUNA---500VOLT4302 ESTREITO-5001.135VOLTVOLT3852 ARARAQUA-5003691 IBIUNA---345VOLT4302 ESTREITO-5001.0541.0480.9790.9610.9050.8740.830.7870.7560.70.6810. 2.5 5. 7.5 10.Tempo (s)(a) Perda da LT 500 kV Estreito-Atibaia0.6130. 2.5 5. 7.5 10.Tempo (s)(b) Perda da LT 345 kV Ibiúna-InterlagosVOLT3852 ARARAQUA-500VOLT4302 ESTREITO-5001.146VOLT3691 IBIUNA---3451.0590.9720.8860.7990.7130.6260. 2.5 5. 7.5 10.Tempo (s)(c) Perda da LT 500 kV Araraquara-CampinasGráfico 73 - Tensão nos terminais inversores dos elos representados no caso do Plano Decenal.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA137


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.6 Curto-CircuitoFoi iniciado neste ciclo a elaboração da Base <strong>de</strong> Dados para Estudos <strong>de</strong> Curto-Circuito cominformações temporais [13], cobrindo o mesmo horizonte e perfeitamente compatibilizadacom a Base <strong>de</strong> Dados <strong>de</strong> Fluxo <strong>de</strong> Potência.Na fase atual <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, já estão disponíveis os casos correspon<strong>de</strong>ntes a todo operíodo <strong>de</strong>cenal, em que há a correspondência exata quanto à topologia do sistema nasbases <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> potência e <strong>de</strong> curto-circuito, o que facilita sobremaneira osestudos <strong>de</strong> planejamento.Entretanto, ainda estão parcialmente ausentes informações <strong>de</strong> circuitos mutuamenteacoplados e <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interrupção <strong>de</strong> disjuntores. A partir da divulgação do banco<strong>de</strong> dados aos agentes do sistema, essas informações estão sendo obtidas e a eleincorporadas, <strong>de</strong> forma que restarão, para o futuro, apenas as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> manutenção eatualização, o que será feito em consonância com a elaboração <strong>de</strong> cada ciclo do PlanoDecenal <strong>de</strong> Expansão <strong>de</strong> Energia.2.6.1 Níveis <strong>de</strong> curto-circuito no SINSão a seguir apresentados os níveis <strong>de</strong> curtos-circuitos trifásico e monofásico nosbarramentos da Re<strong>de</strong> Básica (tensões <strong>de</strong> 230 kV e acima), obtidos com o programa <strong>de</strong>Análise <strong>de</strong> Faltas Simultâneas (ANAFAS) do CEPEL.Nos gráficos a seguir são mostrados os valores calculados <strong>de</strong> curto-circuito (em kA) pornível <strong>de</strong> tensão, representando-se nos eixos horizontais os barramentos do sistema, os quaisforam agrupadas por regiões geográficas do SIN. Sobre os gráficos foram traçadas linhashorizontais indicando os valores máximo e mínimo mais comuns da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>interrupção dos disjuntores, por classe <strong>de</strong> tensão, ou seja, as envoltórias das capacida<strong>de</strong>sdos disjuntores para os níveis <strong>de</strong> tensões.A evolução nos níveis <strong>de</strong> curto-circuito ao longo do período <strong>de</strong>cenal po<strong>de</strong> ser observada noconjunto <strong>de</strong> pontos sobre uma reta vertical, correspon<strong>de</strong>nte a um certo barramento dosistema. Na maioria dos casos, as variações são pouco perceptíveis, ficando os pontos muitopróximos uns dos outros.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA138


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaGráfico 74 - Níveis <strong>de</strong> curto-circuito trifásico e monofásico no SIN (kA)Nível <strong>de</strong> Curto-Circuito Trifásico (kA)25≈ 40 25≈ 40202015151010F.Iguaçu Ivaiporã Itaberá T. PretoTransmissão <strong>de</strong> Itaipu - 750 kVNivel <strong>de</strong> Curto-Circuito Monofásico (kA)F.Iguaçu Ivaiporã Itaberá T. PretoTransmissão <strong>de</strong> Itaipu - 750 kVNível <strong>de</strong> Curto-Circuito Trifásico (kA)50 63≈40302010031,5Região Sul Região Su<strong>de</strong>ste Regiões Norte/Nor<strong>de</strong>steBarras <strong>de</strong> 500 kVNível <strong>de</strong> Curto-Circuito Monofásico (kA)50 63≈40302010031,5Região Sul Região Su<strong>de</strong>ste Regiões Norte/Nor<strong>de</strong>steBarras <strong>de</strong> 500 k V4040Nível <strong>de</strong> Curto-Circuito Trifásico (kA)31,5302010Nível <strong>de</strong> Curto-Circuito Monofásico (kA)31,530201000Barras <strong>de</strong> 440 kV - Região <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>Barras <strong>de</strong> 440 kV - Região <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>50505050Nível <strong>de</strong> Curto-Circuito Trfásico ( kA)4030201016Nível <strong>de</strong> Curto-Circuito Monofásico (kA)403020101600Barras <strong>de</strong> 345 kV - Região Su<strong>de</strong>steBarras <strong>de</strong> 345 kV - Região Su<strong>de</strong>ste40404040N ível d e C u rto -C ircu ito T rifásico (kA )302010013,1Região Sul Região Su<strong>de</strong>ste Região Centro-Oeste Regiões Norte/Nor<strong>de</strong>steNível <strong>de</strong> Curto-Circuito Monofásico (kA)302010013,1Região Sul Região Su<strong>de</strong>ste Região Centro-Oeste Regiões Norte/Nor<strong>de</strong>steBarras <strong>de</strong> 230 kVBarras <strong>de</strong> 230 kVObs.- Os valores nulos <strong>de</strong> curto-circuito correspon<strong>de</strong>m aos anos anteriores à entrada em operação <strong>de</strong> barramentos que passam a fazerparte do SIN ao longo do período <strong>de</strong>cenal.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA139


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.7 Indíces <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> do sistema interligado e dos subsistemas regionaisEste item apresenta os principais índices <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> obtidos a partir <strong>de</strong> uma primeiraavaliação probabilística preditiva, realizada pela EPE, em regime estacionário (i.e a<strong>de</strong>quação)das Re<strong>de</strong>s Básica e <strong>de</strong> Fronteira, utilizando o programa NH2 (versão 8.0 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2006).Os resultados para o periodo <strong>de</strong>cenal são mostrados para o sistema, por região e por nível<strong>de</strong> tensão. Tais resultados complementam a análise tradicionalmente efetuada, em basesessencialmente <strong>de</strong>terminísticas.Esta primeira avaliação contemplou as contingências simples, no patamar <strong>de</strong> carga pesadapara todos os anos do período 2008 – 2015, consi<strong>de</strong>rando as configurações da re<strong>de</strong> do cicloanterior ao <strong>de</strong>ste Plano Decenal. Uma vez completada a implementação da base <strong>de</strong> dados edo processo <strong>de</strong> análise, esta avaliação será atualizada. A realização continuada <strong>de</strong>sta análisepossibilitará a caracterização <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> probabilística admissíveis para oplanejamento do sistema brasileiro.2.7.1 Dados e PremissasA valoração numérica <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> por variáveis aleatórias <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>fundamentalmente do conjunto <strong>de</strong> hipóteses, mo<strong>de</strong>los e ferramentas <strong>de</strong> simulação adotadodurante o processo <strong>de</strong> avaliação. Essa <strong>de</strong>pendência é acentuada na proporção da gran<strong>de</strong>varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> alternativas <strong>de</strong> avaliação possíveis. Todo índice <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> é, portanto,probabilisticamente condicionado às premissas adotadas no seu próprio cálculo. Cabelembrar que a análise <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> baseia-se no aspecto essencialmente comparativo ecom a periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta análise se preten<strong>de</strong> acompanhar a evolução do <strong>de</strong>sempenho doSIN.Os dados estocásticos utilizados nesta análise são resumidos na Tabela 67 e foramfornecidos pelo ONS. Esta base <strong>de</strong> dados, <strong>de</strong>signada <strong>de</strong> BDConf, foi <strong>de</strong>senvolvida emparceria do ONS com a Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina e possibilita a estimativamais realista <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho tais como taxas <strong>de</strong> falhas e tempos médios <strong>de</strong>reparo <strong>de</strong> componentes (linhas, transformadores e geradores) do SIN.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA140


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaTabela 67 - Dados Estocásticos por classe <strong>de</strong> Tensão - BDconfTensão (kV)LinhasTaxa <strong>de</strong>FalhaTempoMédioTransformadoresTaxa <strong>de</strong>FalhaTempoMédio230 0,0232 1,0114 0,7207 12,5366345 0,0228 0,9107 0,7368 16,1616440 0,0144 3,377 0,5 12,7187500 0,0183 2,3547 0,5945 53,6546765 0,0102 1,6525 0,3712 100,3958As saídas forçadas simples das linhas <strong>de</strong> transmissão e dos transformadores foramrepresentadas por um mo<strong>de</strong>lo Markoviano a dois estados (estado operativo e falho).Os estados do sistema são caracterizados pelos estados operativos individuais <strong>de</strong> cada um<strong>de</strong> seus componentes. Esta análise utilizou enumeração das contingências simples <strong>de</strong> todosos elementos das Re<strong>de</strong>s Básica e <strong>de</strong> Fronteira para o patamar <strong>de</strong> carga pesada. O método<strong>de</strong> enumeração <strong>de</strong> contingências simples po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado um “critério N-1probabilístico”, fornecendo uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> informações que não seriam disponíveis comabordagens puramente <strong>de</strong>terminísticas.Para avaliação do <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> cada estado utilizou-se fluxo <strong>de</strong> potência AC, seguido <strong>de</strong>processos <strong>de</strong> eliminação <strong>de</strong> violações operacionais, como sobrecargas e violações <strong>de</strong> tensão,incluindo ajustes <strong>de</strong> transformadores com OLTC e alteração <strong>de</strong> tensão <strong>de</strong> geração. Estados<strong>de</strong> falha são caracterizados por cortes <strong>de</strong> carga e são utilizados no cálculo dos índices <strong>de</strong>risco. Não foi utilizado re<strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> potência ativa para eliminação das violações.A mensuração da análise <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> ocorre através <strong>de</strong> índices, que permitem realizar adiagnose do sistema em estudo. Os índices calculados pelo programa NH2 e mostradosneste item são:• PPS - Probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> problemas no sistema,• LOLP - Probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga (Loss of Load Probability),• LOLF - Frequência <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga (ano- 1),• LOLD - Duração <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> cargas (horas),• EPNS - Valor esperado <strong>de</strong> potência não suprida (MW),• EENS - Valor esperado <strong>de</strong> <strong>energia</strong> não suprida (MWh) e• IS - Índice <strong>de</strong> Severida<strong>de</strong> (minutos)As simulações <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> geram os diversos índices acima listados que representam osníveis <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> probabilística do sistema elétrico. Os índices po<strong>de</strong>m se referir aoPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA141


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energiasistema como um todo ou <strong>de</strong>sagregados por região elétrica ou nível <strong>de</strong> tensão. Outrainformação relevante obtida das avaliações probabilísticas é a estratificação dos problemasdo sistema por modos <strong>de</strong> falha: sobrecargas, violações <strong>de</strong> tensão e ilhamentos.O indicador Probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Problemas no Sistema (PPS), expresso em %, aponta aprobabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> problemas ou violações no sistema, imediatamente após a ocorrência <strong>de</strong>qualquer tipo <strong>de</strong> contingência, sem o recurso a qualquer medida corretiva. Esse indicadorreflete a presença <strong>de</strong> qualquer tipo <strong>de</strong> modo <strong>de</strong> falha, incluindo ilhamentos, sobrecargas,sobre e subtensões. Já o indicador LOLP, probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga, também expressoem %, reflete a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga, após o esgotamento <strong>de</strong> todas as medidasoperacionais corretivas disponibilizadas. O índice PPS po<strong>de</strong> ser estratificado pelos modos <strong>de</strong>falha acima mencionados.Adicionalmente foi medido o grau <strong>de</strong> atendimento ao critério “n-1”. Dado o porte do SIN, aanálise <strong>de</strong>terminística não chega a esgotar todas as possíveis contingências simples,permanecendo um conjunto <strong>de</strong> situações não analisadas que po<strong>de</strong>m eventualmente nãoaten<strong>de</strong>r aos critérios estabelecidos. Tais situações são <strong>de</strong>tetadas ao se contabilizar os casosque são solucionados por meio <strong>de</strong> cortes <strong>de</strong> carga e os casos não resolvidos pelo programaNH2, os quais são retirados da estatística. Este índice é <strong>de</strong>finido como sendo igual 1 - (n 0 <strong>de</strong>casos com corte + n o <strong>de</strong> casos retirados da estatística) /nº total <strong>de</strong> casos simulados.O índice Severida<strong>de</strong> (IS) foi utilizado como balizador <strong>de</strong> referência para diagnose do riscopreditivo probabilístico do SIN apresentada neste item. A severida<strong>de</strong> exprime um tempoequivalente que duraria uma interrupção fictícia do sistema quando a ponta <strong>de</strong> cargaestivesse ocorrendo. É um índice normalizado e, portanto, um indicador relativo que permitea comparação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> portes e naturezas distintas. A severida<strong>de</strong> é um dos poucosindicadores probabilísticos que já dispõe <strong>de</strong> uma escala internacional <strong>de</strong> valoraçãoclassificatória, mostrada na Tabela 68.Tabela 68 - Classificação do Risco pela Severida<strong>de</strong>oClassificaçãSeverida<strong>de</strong> S(Sistema Minuto)InterpretaçãoComentárioGrau 0 S


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.7.2 Resultados 2008-2015O Gráfico 75 ilustra a evolução temporal prevista para o nível <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> probabilísticado sistema <strong>de</strong> transmissão brasileiro, expresso pela severida<strong>de</strong>, no horizonte 2008-2015.Conforme mencionado anteriormente, este índice refere-se às contingências simples eregime <strong>de</strong> carga pesada. Observa-se também que os resultados referentes aos anos paresforam obtidos consi<strong>de</strong>rando-se o cenário <strong>de</strong> fluxos correspon<strong>de</strong>nte ao período seco na regiãoNorte, enquanto que os resultados para os anos ímpares referem-se ao cenário <strong>de</strong> fluxosrelativos ao período úmido no Norte, conforme indicado na Figura 7.Os resultados indicam valores <strong>de</strong> severidada<strong>de</strong> na faixa 9,5 - 12,0 sistema-minutos para operíodo anterior à entrada dos aproveitamentos do rio Ma<strong>de</strong>ira (2013), correspon<strong>de</strong>ndo aosGraus 1 a 2 da Tabela 68. Nota-se uma sensível melhora no ano 2013 com a entrada dosreforços associados às usinas do Rio Ma<strong>de</strong>ira. No final do período analisado os índicesresultam da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 10 sistema-minutos (limite dos Graus 1 e 2).Severida<strong>de</strong> (Sistema minuto) - Cenário Norte Seco14,0012,0010,008,006,004,002,000,002008 2010 2012 2014Severida<strong>de</strong> 12,15 10,07 10,07 8,30Severida<strong>de</strong> (Sistema minuto) - Cenário Norte Úmido14,0012,0010,008,006,004,002,000,002009 2011 2013 2015Severida<strong>de</strong> 9,54 11,66 7,28 10,42Gráfico 75 - Índice Severida<strong>de</strong> (Sistema-minuto)O SIN po<strong>de</strong> ser partilhado em conjuntos distintos englobando somente a Re<strong>de</strong> Básica ou ostransformadores <strong>de</strong> fronteira (Gráfico 76). O Índice Severida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ainda ser estratificadopelas regiões elétricas (Gráfico 77) ou por níveis <strong>de</strong> tensão (Gráfico 78). A i<strong>de</strong>ntificação dosníveis <strong>de</strong> risco associados a cada um <strong>de</strong>sses segmentos permite caracterizar as ações maisefetivas para a melhoria da confiabilida<strong>de</strong> do SIN. A contribuição mais significativa para acomposição do Índice <strong>de</strong> Severida<strong>de</strong> do sistema ao longo do período analisado vem dasfalhas nos transformadores <strong>de</strong> fronteira, como mostra o Gráfico 76.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA143


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia141210864202008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Contribuição das falhas na Re<strong>de</strong> Basica na Severida<strong>de</strong>Contribuição das falhas dos Transformadores <strong>de</strong> Fronteira na Severida<strong>de</strong>Gráfico 76 - Composição da Severida<strong>de</strong>1210864202008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Norte Nor<strong>de</strong>ste Centro-Oeste Acre-Rondonia Su<strong>de</strong>ste SulGráfico 77 - Estratificação da Severida<strong>de</strong> por Região1210864202008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015230 345 440 500-525 750Gráfico 78 - Severida<strong>de</strong> do SIN estratificada pelas falhas nos níveis <strong>de</strong> tensãoPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA144


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaA Tabela 69 resume os valores globais dos vários índices <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> (LOLP, EENS, LOLF,EPNS E LOLD), além do IS anteriormente comentado.Tabela 69 - Índices Globais do SIN (Re<strong>de</strong>s Básica e <strong>de</strong> Fronteira)Severida<strong>de</strong>(Sistema-Minuto)Si t )Cenário Norte secoLOLP(%)EENS(MWhora)LOLFEPNS(MW)LOLD(horas)2008 12,15 2,55 12.521,57 27,94 1,43 7,992010 10,07 2,15 11.195,79 21,40 1,28 8,822012 9,91 1,93 12.069,53 20,02 1,38 8,452014 8,30 2,07 10.786,72 21,18 1,23 8,55Cenário Norte úmido2009 9,54 2,09 10.304,67 21,40 1,18 8,542011 11,94 2,32 13.958,34 23,61 1,59 8,592013 7,28 1,93 9.094,10 21,08 1,04 8,032015 10,42 2,30 13.673,28 26,48 1,56 7,61No que se refere ao indicador Probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Problemas no Sistema (PPS), os gráficosabaixo mostram a contribuição relativa <strong>de</strong> cada modo <strong>de</strong> falha na formação <strong>de</strong>sse índice aolongo do período analisado.TENSÃO +ILHA3%TENSÃO +FLUXO6%2008ILHAMENTO36%TENSÃO +ILHA2%TENSÃO +FLUXO7%2009ILHAMENTO37%TENSÃO28%TENSÃO33%FLUXO27%FLUXO21%TENSÃO +ILHA3%TENSÃO +FLUXO7%2010ILHAMENTO36%TENSÃO +ILHA4%TENSÃO +FLUXO10%2011ILHAMENTO28%TENSÃO36%FLUXO18%TENSÃO31%FLUXO27%TENSÃO +ILHA2%TENSÃO +FLUXO7%2012ILHAMENTO34%TENSÃO +ILHA2%TENSÃO +FLUXO8%2013ILHAMENTO34%TENSÃO29%TENSÃO29%FLUXO28%FLUXO27%Gráfico 79 - Contribuição relativa <strong>de</strong> cada modo <strong>de</strong> falha na formação da PPSPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA145


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaFinalmente, apresenta-se no Gráfico 80 os resultados obtidos para o indicador <strong>de</strong> Grau <strong>de</strong>Atendimento ao critério “n-1” para o SIN, o qual se situa na faixa 94 – 95% para a Re<strong>de</strong>Básica ao longo do período analisado. Ao se incorporar as contingências simples associadas àRe<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fronteira esse indicador cai para a faixa 90 – 92%.96,0%95,0%94,0%93,7%95,1%94,6%94,5%94,8%94,6%94,2%93,5%93,0%92,0%91,0%90,0%90,4%92,1%91,3%90,8%91,6%91,4%90,8%89,8%89,0%88,0%87,0%2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Grau <strong>de</strong> n-1 das Re<strong>de</strong>s Basica e <strong>de</strong> fronteiraGrau <strong>de</strong> n-1 da RBGráfico 80 - Grau <strong>de</strong> atendimento ao “n-1”2.7.3 Principais constataçõesFoi constatado que a severida<strong>de</strong> das re<strong>de</strong>s básica e <strong>de</strong> fronteira fica, ao longo do períodoanalisado, na faixa <strong>de</strong> 7 a 12 minutos, para contingências simples e regime <strong>de</strong> carga pesada.Sob o ponto <strong>de</strong> vista da classificação dos níveis <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> previstos para o SIN, <strong>de</strong>acordo com a Tabela 68, o sistema oscila entre os graus 1 e 2 para o patamar <strong>de</strong> cargapesada. O valor mínimo da faixa acima, correspon<strong>de</strong>nte ao melhor <strong>de</strong>sempenho, ocorre noano 2013, caracterizando o impacto favorável da entrada dos reforços associados àinterligação da região Acre-Rondônia Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste, associadas à implantação dosaproveitamentos <strong>de</strong> Santo Antonio e Jirau no rio Ma<strong>de</strong>ira.De um modo geral, a contribuição mais significativa vem das falhas nos transformadores <strong>de</strong>fronteira.Com relação à estratificação por região, os seguintes aspectos po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>stacados:PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA146


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia• a maior contribuição <strong>de</strong> falhas vem da região Norte, seguida da região Su<strong>de</strong>ste.Observa-se que a região Su<strong>de</strong>ste tem o seu <strong>de</strong>sempenho fora da média nos anos <strong>de</strong>2010 e 2011, estando as falhas concentradas na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> fronteira (Gráfico 81).Diversamente, na região Norte as falhas na Re<strong>de</strong> Básica atingem valores significativos,compartilhando com a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> fronteira na composição da severida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta região(Gráfico 82).65432102008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Severida<strong>de</strong> Total da Região Su<strong>de</strong>ste 2,8606 2,4412 4,3738 5,3031 1,8418 1,3946 1,8869 2,0416Severida<strong>de</strong> da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fronteira da Região 2,6862 2,3352 4,3084 5,2297 1,7906 1,3259 1,8155 1,9711Su<strong>de</strong>steSeverida<strong>de</strong> da RB da Região Su<strong>de</strong>ste 0,1744 0,106 0,0654 0,0734 0,0512 0,0687 0,0714 0,0705Gráfico 81 - Severida<strong>de</strong> da Região Su<strong>de</strong>ste estratificada em Re<strong>de</strong> Básica e <strong>de</strong> FronteiraSeverida<strong>de</strong> da Região Norte65432102008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Contribuição das falhas na RB da Região NorteContribuição das falhas na Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fronteira da Região NorteGráfico 82 - Severida<strong>de</strong> da região Norte estratificada em Re<strong>de</strong> Básica e <strong>de</strong> Fronteira• A região Centro Oeste apresentou a maior porcentagem <strong>de</strong> casos não resolvidos eretirados da estatística. O período 2010-2012 é o que apresentou mais casos nãoresolvidos. As emergências do tronco em 230 e 500 kV que trazem o exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>geração do estado do Mato Grosso para a região Su<strong>de</strong>ste não foram resolvidos peloNH2. A partir <strong>de</strong> 2013, com a entrada do segundo circuito em 500 kV <strong>de</strong> Cuiabá atéItumbiara o número <strong>de</strong> casos retirados da estatística diminui e o grau <strong>de</strong> atendimentoao critério n-1 aumenta. O <strong>de</strong>sempenho da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> fronteira da região Centro-Oestemelhorou significativamente no período 2008-2013, apresentando em seguida umapequena piora. A re<strong>de</strong> básica <strong>de</strong>sta região tem o seu pior <strong>de</strong>sempenho em 2012 que éo ano anterior ao reforço na re<strong>de</strong> em 500 kV.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA147


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia• A região Sul apresentou um excelente <strong>de</strong>sempenho a partir <strong>de</strong> 2009 quando aseverida<strong>de</strong> reduziu <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 50% para 1 minuto, mantendo-se em torno <strong>de</strong>stepatamar até 2015. Observa-se que a re<strong>de</strong> básica <strong>de</strong>sta região praticamente aten<strong>de</strong> aocritério “n-1” ao longo <strong>de</strong> todo o período. O <strong>de</strong>sempenho da região Nor<strong>de</strong>ste é muitobom no início do período tendo uma piora nos dois últimos anos tanto na Re<strong>de</strong> Básicacomo na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> fronteira.• O nível <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> associado à Re<strong>de</strong> Básica (sem consi<strong>de</strong>rar os transformadores<strong>de</strong> Fronteira) tem um perfil constante ao longo do período para quase todo o Brasilcom exceção da região Norte. O nível <strong>de</strong> risco da Re<strong>de</strong> Básica das regiões Sul,Su<strong>de</strong>ste, Centro Oeste e Nor<strong>de</strong>ste se situa no grau 0 (favorável), segundo a Tabela68. O perfil do índice severida<strong>de</strong> da região Norte dita o perfil do SIN por significarcerca <strong>de</strong> 45% do índice global, chegando a quase 60% no ano 2012.Com relação à estratificação por nível <strong>de</strong> tensão:• As maiores contribuições vêm das re<strong>de</strong>s em 230 e 500 kV. O tronco em 750 kV aten<strong>de</strong>ao critério “n-1” ao longo <strong>de</strong> todo o período. O índice severida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> em 440 V semantém abaixo <strong>de</strong> 0,5 minuto ao longo <strong>de</strong> todo o período. Deste índice a maiorcontribuição vem dos transformadores <strong>de</strong> fronteira, sendo que a re<strong>de</strong> básica em 440kV praticamente aten<strong>de</strong> o “n-1”.• A severida<strong>de</strong> da malha <strong>de</strong> 500 kV do SIN, que está presente em todas as regiões,varia muito ao longo do período. Separando-se as contribuições das falhas das malhas<strong>de</strong> 500 kV <strong>de</strong> cada região, observa-se que este comportamento é um reflexo direto do<strong>de</strong>sempenho da re<strong>de</strong> em 500 kV da região Norte (Gráfico 83).54,543,532,521,510,502008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Norte Nor<strong>de</strong>ste Centro-OesteSu<strong>de</strong>ste Sul Total 500KvGráfico 83 - Severida<strong>de</strong> da malha <strong>de</strong> 500/525 kV separada por região• O <strong>de</strong>sempenho da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> 500 kV região Norte é diretamente afetado pelos níveis <strong>de</strong>intercâmbio com a região Su<strong>de</strong>ste, e com os <strong>de</strong>spachos <strong>de</strong> Tucurui e das usinas domédio Tocantins. O ano <strong>de</strong> 2012, que apresentou o pior <strong>de</strong>sempenho para a re<strong>de</strong> <strong>de</strong>500 kV da região Norte, é o ano <strong>de</strong> entrada da Tucurui-Macapá-Manaus e estárepresentando o período seco (<strong>de</strong>spacho baixo <strong>de</strong> Tucurui) com uma elevadaimportação da região Su<strong>de</strong>ste.• O nível <strong>de</strong> tensão <strong>de</strong> 230 kV está presente em todas as regiões e é responsável por45% da severida<strong>de</strong> do SIN (Gráfico 84).PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA148


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia20082015500-525 kV32%750 kV0%230 kV45%500-525 kV36%750 kV0%230 kV45%440 Kv2% 345kV21%440 Kv4%345kV15%Gráfico 84 - Participação dos níveis <strong>de</strong> tensão na Severida<strong>de</strong>• Com exceção do ano <strong>de</strong> 2008 a maior contribuição na severida<strong>de</strong> da malha <strong>de</strong> 230 kVvem <strong>de</strong> falhas na região Norte, responsável por cerca <strong>de</strong> 40% do total <strong>de</strong>ste nível <strong>de</strong>tensão ao longo <strong>de</strong> todo o período. Em 2008 a maior contribuição vem dostransformadores <strong>de</strong> fronteira do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.65432102008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Sul Su<strong>de</strong>ste ac-ro Centro-OesteNor<strong>de</strong>ste Norte Total 230 KvGráfico 85 - Severida<strong>de</strong> da malha <strong>de</strong> 230 kV estratificada por regiões2.8 Evolução física e estimativa <strong>de</strong> investimentosÉ apresentada a seguir a estimativa da evolução física dos sistemas <strong>de</strong> transmissão noperíodo 2008-2017 relativamente às linhas <strong>de</strong> transmissão (km) e à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>transformação (MVA).PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA149


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaAs informações referentes à evolução física e investimentos se referem às instalações daRe<strong>de</strong> Básica, Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Fronteira, DITs e re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição.Os investimentos são também mostrados <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>sagregada por nível <strong>de</strong> tensão, combase no valor acumulado no período 2008-2017.Tabela 70 – SIN: Estimativa da Evolução Física do Sistema <strong>de</strong> Transmissão - Linhas <strong>de</strong> transmissão(km)Tensão 750 kV ±600 kV 500 kV 440 kV 345 kV 230 kVTotal 2007 86.395Existente em 2007 2.698 1.612 29.262 6.791 9.218 36.814Evolução 2008-2017 - 9.350 18.330 17 625 8.066Estimativa 2017 2.698 10.962 47.592 6.808 9.843 44.880Total 2017 122.782Tabela 71 – SIN: Estimativa da Evolução Física do Sistema <strong>de</strong> Transmissão - Transformação (MVA)Tensão 750 kV 500 kV 440 kV 345 kV 230 kVTotal 2007 188.587Existente em 2007 21.000 70.826 17.652 29.885 49.224Evolução 2008-2017 - 35.938 5.300 9.014 21.105Estimativa 2017 21.000 106.764 22.952 38.899 70.329Total 2017 259.944Nota: Inclui os transformadores <strong>de</strong> fronteira.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA150


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaR$Bilhões8,007,006,005,004,003,002,001,00-Estimativa <strong>de</strong> Investimentos em Linhas <strong>de</strong> Transmissão2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Gráfico 86 – SIN – Estimativa dos investimentos em Linhas <strong>de</strong> TransmissãoEstimativa <strong>de</strong> Investimentos em SubestaçõesBilhões3,532,5R$ 21,510,502008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Com fronteiraSem fronteiraGráfico 87 – SIN – Estimativa dos investimentos em SubestaçõesPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA151


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaEstimativa <strong>de</strong> Investimentos em Linhas <strong>de</strong> Transmissãopor Nível <strong>de</strong> Tensão (%)Total = 24,86 bilhõesEstimativa <strong>de</strong> Investimentos em Subestações (semfronteira) por Nível <strong>de</strong> Tensão (%)Total = 11,58 bilhões500 kV58,8%440 kV0,3%345 kV1,5%230 kV11,7%750 kV0,0%600 kV27,6%500 kV32,0%440 kV2,3%345 kV3,3%230 kV9,8% 750 kV0,0%600 kV52,5%Estimativa <strong>de</strong> Investimentos em Subestações (comfronteira) por Nível <strong>de</strong> Tensão (%)Total = 14,22 bilhões500 kV28,6%440 kV4,6%345 kV7,2%230 kV16,9%600 kV42,8%750 kV0,0%Gráfico 88 – SIN – Novos investimentos <strong>de</strong>sagregados por nível <strong>de</strong> tensão (2017)PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA152


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.9 Estimativa da Evolução das Tarifas <strong>de</strong> Uso do Sistema <strong>de</strong> TransmissãoEste item apresenta a estimativa da evolução das tarifas <strong>de</strong> uso do sistema interligadoconsi<strong>de</strong>rando as informações constantes do ciclo <strong>de</strong> planejamento 2007.2.9.1 Tarifas <strong>de</strong> GeraçãoOs gráficos a seguir apresentam a distribuição da estimativa das tarifas <strong>de</strong> geração dosistema por submercado, consi<strong>de</strong>rando-se apenas os anos ímpares do período 2008-2017.Deve-se ressaltar que as tarifas <strong>de</strong> geração foram calculadas <strong>de</strong> acordo com a resolução nº.117/04. Da análise das figuras, é possível ter uma idéia <strong>de</strong> como a TUST das usinas <strong>de</strong> cadaregião se comporta em relação à média do sistema, e <strong>de</strong> que forma contribuem para comporesse valor.11109SSE/CONEN8TUST mensal (R$/kW.mês)76543210UsinasGráfico 89 – Distribuição da TUST para o ano 2009PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA153


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia11109SSE/CONEN8TUST mensal (R$/kW.mês)76543210UsinasGráfico 90 – Distribuição da TUST para o ano 201111109SSE/CONEN8TUST mensal (R$/kW.mês)76543210UsinasGráfico 91 – Distribuição da TUST para o ano 2013PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA154


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia11109SSE/CONEN8TUST mensal (R$/kW.mês)76543210UsinasGráfico 92 – Distribuição da TUST para o ano 201511109SSE/CONEN8TUST mensal (R$/kW.mês)76543210UsinasGráfico 93 – Distribuição da TUST para o ano 2017O Gráfico 94 mostra a estimativa da evolução da tarifa média <strong>de</strong> geração dos submercadospara os anos ímpares do ciclo 2008-2017.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA155


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia5,04,54,03,5TUST mensal (R$/kW.mês)3,02,52,01,51,00,50,02009 2011 2013 2015 2017AnosSul Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste Nor<strong>de</strong>ste NorteGráfico 94 – TUST média <strong>de</strong> geração2.9.2 Tarifas <strong>de</strong> CargaAs tabelas a seguir apresentam a estimativa das tarifas <strong>de</strong> carga obtidas para o sistemainterligado, com os valores mínimo, máximo e médio <strong>de</strong> cada submercado. Deve-se ressaltarque o sistema <strong>de</strong> reajuste <strong>de</strong>scrito na resolução nº. 117/04 não se aplica ao cálculo dastarifas <strong>de</strong> carga.Tabela 72 – Tarifas <strong>de</strong> carga para 2009SubmercadoTarifa <strong>de</strong> Carga (R$/kW.mês)Mínima Máxima MédiaSul 3,957 5,456 4,817Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste 0,000 6,610 4,409Nor<strong>de</strong>ste 1,581 5,679 3,744Norte 2,385 6,946 3,696Tabela 73 – Tarifas <strong>de</strong> carga para 2011SubmercadoTarifa <strong>de</strong> Carga (R$/kW.mês)Mínima Máxima MédiaSul 3,785 5,419 4,701Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste 0,000 6,661 4,281Nor<strong>de</strong>ste 1,222 5,559 3,416Norte 2,026 6,930 3,382PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA156


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaTabela 74 – Tarifas <strong>de</strong> carga para 2013SubmercadoTarifa <strong>de</strong> Carga (R$/kW.mês)Mínima Máxima MédiaSul 4,044 6,045 5,191Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste 0,000 6,660 4,756Nor<strong>de</strong>ste 1,817 6,781 4,155Norte 2,557 6,778 3,612Tabela 75 – Tarifas <strong>de</strong> carga para 2015SubmercadoTarifa <strong>de</strong> Carga (R$/kW.mês)Mínima Máxima MédiaSul 4,692 7,073 6,020Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste 0,000 7,464 5,464Nor<strong>de</strong>ste 2,273 7,819 5,405Norte 3,735 7,699 4,965Tabela 76 – Tarifas <strong>de</strong> carga para 2017SubmercadoTarifa <strong>de</strong> Carga (R$/kW.mês)Mínima Máxima MédiaSul 4,537 6,942 6,942Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste 0,000 7,363 5,255Nor<strong>de</strong>ste 1,926 7,690 5,168Norte 3,583 9,847 4,928O Gráfico 95 mostra a estimativa da evolução da tarifa média <strong>de</strong> carga dos submercadospara os anos ímpares do período 2008-2017.7,06,56,05,55,0TUST mensal (R$/kW.mês)4,54,03,53,02,52,01,51,00,50,02009 2011 2013 2015 2017AnosSul Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste Nor<strong>de</strong>ste NorteGráfico 95 – TUST média <strong>de</strong> cargaPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA157


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.10 Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuiçãoNos itens que se seguem são apresentadas para cada concessionária <strong>de</strong> distribuição, <strong>de</strong>forma sintética, informações sobre a carga prevista no período <strong>de</strong>cenal, indicando-se,também, as principais obras <strong>de</strong> expansão visualizadas (tensão <strong>de</strong> 69 kV e acima).Em Anexo é apresentada uma consolidação dos dados principais do sistema elétrico <strong>de</strong> cadaconcessionária, incluindo também uma <strong>de</strong>scrição sucinta da sua área <strong>de</strong> atuação.Tais informações complementam aquelas apresentadas no item 2.4 referentes aos sistemas<strong>de</strong> transmissão regionais.2.10.1 Região Norte2.10.1.1 Estado do ParáCarga prevista – CELPAA previsão <strong>de</strong> cargas para o período <strong>de</strong> estudos 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico96, on<strong>de</strong>, em média, verifica-se um crescimento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 5,0% ao ano, ao longo <strong>de</strong>todo o período.200015001000500002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017pesada 1182 1263 1338 1413 1477 1545 1615 1689 1766 1847media 1180 1259 1330 1402 1464 1529 1597 1667 1741 1819leve 885 942 991 1044 1088 1135 1184 1235 1288 1344Gráfico 96 – Evolução da carga da CELPA – período 2008-2017Principais Obras – CELPAAs obras mais importantes para o ciclo 2008/2017 estão sumarizadas na Tabela 77 e naTabela 78.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA158


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaTabela 77 – Linhas <strong>de</strong> Transmissão previstas – CELPA– <strong>de</strong>cênio 2008-2017Origem Destino Tensão kVComprimento (km)Utinga Augusto Montenegro 69 9,0 2009Guamá In<strong>de</strong>pendência 69 2,0 2009Guamá (ELN) Guamá (CELPA) 69 1,0 2009Utinga (ELN) Utinga (CELPA) 69 1,0 2009Santa Maria( ELN) Santa Maria (CELPA) 69 1,0 2009Castanhal Terra Alta 69 31,0 2009Vila do Con<strong>de</strong> Barcarena 69 9,0 2009Tap Marituba na LT Utinga Benevi<strong>de</strong>s 69 1,0 2010Santa Maria Capanema 138 47,0 2010Tap LT (Moju-Tailândia) Tomé-Açu 138 75,0 2010Santa Maria Castanhal C2 138 33,0 2010Data PrevistaTabela 78 – Subestações previstas – CELPA - <strong>de</strong>cênio 2008-2017Subestação Tensão Data PrevistaBarcarena 69/13,8 kV 2010Capanema 138/69/13,8 kV 2010Tomé-Açu 138/13,8 kV 2010Marituba 69/13,8 kV 20102.10.1.2 Estado do MaranhãoCarga prevista – CEMARA previsão <strong>de</strong> cargas para o período <strong>de</strong> estudos 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico97 on<strong>de</strong>, em média, verifica-se um crescimento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 5,0% ao ano no período<strong>de</strong>cenal.1.4001.2001.00080060040020002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 780 831 886 933 979 1.025 1.073 1.120 1.167 1.214Média 650 694 741 780 819 858 898 938 977 1.018Leve 449 479 511 538 564 591 619 646 673 700Gráfico 97 – Evolução da carga (MW) da CEMAR – período 2008-2017Principais Obras – CEMARPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA159


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaAs obras mais importantes para o <strong>de</strong>cênio 2008-2017 estão apresentadas na Tabela 79 e naTabela 80.Tabela 79 – Linhas <strong>de</strong> Transmissão previstas – CEMAR - <strong>de</strong>cênio 2008-2017Origem Destino Tensão kVComprimento (km)DataPrevistaMiranda Santa Inês C2 138 97,0 2008Coelho Neto Palestina 138 74,0 2008Palestina Chapadinha 69 46,0 2008Peritoró Derivação 69 35,0 2009São Luís III São Francisco 69 7,0 2009São Luís III Turu 69 6,0 2009São Luís III Forquilha 69 - 2009LT Balsas (Re<strong>de</strong> Básica) Balsas (CEMAR) 69 2,0 2009LT Balsas (Re<strong>de</strong> Básica) Balsas II 69 44,0 2009LT Encruzo (Re<strong>de</strong> Básica) Encruzo (CEMAR) 69 2,0 2011Tabela 80 – Subestações previstas – CEMAR - <strong>de</strong>cênio 2008-2017Subestação Tensão Data PrevistaSanta Inês 69/13,8 kV - ampliação p/ 50,0 MVA 2008Balsas II 69/34,5 kV - implantação12,5 MVA(LTC) 2009Buritirana 69/34,5 kV - implantação12,5 MVA(LTC) 20092.10.1.3 Estado do TocantinsCarga prevista – CELTINSA previsão <strong>de</strong> cargas para o período <strong>de</strong> estudos 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Erro!Fonte <strong>de</strong> referência não encontrada. on<strong>de</strong>, em média, verifica-se um crescimento daor<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 5,1% ao ano no período <strong>de</strong>cenal.4003503002502001501005002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 236 253 271 290 301 312 326 342 357 370Média 182 228 240 246 251 261 274 287 301 311Leve 94 114 118 120 124 128 134 141 147 152Gráfico 98 – Evolução da carga (MW) da CELTINS – período 2008-2017Principais Obras – CELTINSPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA160


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaAs obras mais importantes para o <strong>de</strong>cênio 2008-2017 são <strong>de</strong>scritas na Tabela 81 e na Tabela82.OrigemTabela 81 – Linhas <strong>de</strong> Transmissão previstas – CELTINS – período 2008-2017DestinoTensãokVComprimento (km)Araguaína I Araguaína III 138 22 2008Tocantinópolis Xambioá 138 120 2008Paraíso II Luzimangue 138 30 2009Palmas II Palmas III 138 9 2009Palmas III Taquaralto 138 9 2009Taquaralto Porto Nacional 138 37 2009Porto Nacional Paraíso II 138 75 2009Almas Nativida<strong>de</strong> 138 22 2009Araguaína III Bielândia 138 55 2009Conexão PCHs PROINFAPCH Areia PCH Água Limpa 138 2008Data PrevistaTabela 82 – Subestações previstas – CELTINS – período 2008 - 2017Subestação Tensão Potência Data PrevistaAraguaína III 138/13,8 kV 20 2008Daiara 138 / 13,8 kV 2008Xambioá 138 / 13,8 kV 20 2008Luzimangue 138 / 13,8 kV 10 2009Palmas III 138 / 13,8 kV 20 2009Taquaralto 138 / 13,8 kV 20 2009Porto Nacional 138 / 13,8 kV 40 2009Bielândia 138/13,8 kV 20 2009Nativida<strong>de</strong> 138 / 13,8 kV 7,5 20092.10.2 Região Nor<strong>de</strong>ste2.10.2.1 Estado do PiauíCarga prevista – CEPISAA previsão <strong>de</strong> cargas para o período <strong>de</strong> estudos 2007-2016 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico99 on<strong>de</strong>, em média, verifica-se um crescimento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 5,4 % ao ano ao longo <strong>de</strong> todoo período.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA161


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia900,0800,0700,0600,0500,0400,0300,0200,0100,00,02008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 551,5 588,4 624,7 657,4 690,6 726,3 761,8 793,3 820,0 832,4Média 505,0 535,8 561,3 589,9 620,4 652,7 684,5 712,1 734,9 730,7Leve 301,1 346,4 357,2 363,2 381,5 399,4 418,6 435,7 449,9 455,9Gráfico 99 – Evolução da carga (MW) da CEPISA – período 2008-2017Principais Obras – CEPISAAs obras mais importantes na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição necessárias no ciclo 2008/2017,i<strong>de</strong>ntificadas na análise <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho, são <strong>de</strong>scritas na Tabela 83 e na Tabela 84.Tabela 83 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – Piauí - ciclo 2008-2017Origem Destino Tensão kV km Data PrevistaPiripiri Campo Maior 69 80 2008Picos Mandacaru-C2 69 74 2008Marambaia José <strong>de</strong> Freitas 69 - 2008Nazária São Pedro-Recond. 69 57 2009Oeiras Novo Oriente-C2 69 70 2009Satélite Poty 69 12 2009Gilbués Corrente 69 75 2009Drv. LT Satélite Renascença 69 6 2009Parnaíba I Parnaíba II 69 10 2010Campo Maior Castelo 69 106 2010Campo Maior Barras 69 - 2010Boa Esperança Floriano – C2 69 60 2010Satélite Marambaia 69 - 2010Piripiri-C2 Tabuleiro-C2 138 140 2011Piripiri Esperantina-C2 69 73 2011Teresina Parque Industrial 69 12 2011Bom Jesus Re<strong>de</strong>nção 69 58 2011Re<strong>de</strong>nção do Gurguéia Curimatá 69 83 2011Gilbués Santa Filomena 69 - 2013Tabela 84 – Principais subestações previstas – Piauí – ciclo 2008-2017PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA162


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSubestação Tensão Potência Data PrevistaAmarante 34,5/13,8 5 MVA 2008Poty 69/13,8 26,7 MVA 2008José <strong>de</strong> Freitas 69/13,8 - 2008Baixa Gran<strong>de</strong> do Ribeiro 69/34,5 10 MVA 2009Ribeiro Gonçalves 69/34,5 10 MVA 2009Parnaíba II 69/13,8 20 MVA 2009Buriti dos Lopes 69/13,8 10 MVA 2009Barras 69/34,5 10 MVA 2010Castelo 69/34,5 10 MVA 2010Corrente 69/34,5 10 MVA 2010Renascença 69/13,8 26,7 MVA 2010Cristino Castro 69/13,8 10 MVA 2011São Francisco - Cerrados 69/13,8 - 2011Parque Industrial 69/13,8 26,7 MVA 2011Jaicos 69/34,5 - 2014Santa Filomena 69/34,5 10 MVA 2014Paulistana 69/34,5 - 20142.10.2.2 Estado do CearáCarga prevista – COELCEA previsão <strong>de</strong> cargas para o período <strong>de</strong> estudos 2008-2017 encontra-se no Gráfico 100, paraas condições <strong>de</strong> cargas pesada, média e leve, apresentando um crescimento médio <strong>de</strong> 5,2%ao ano, ao longo <strong>de</strong> todo período.2.500,02.000,01.500,01.000,0500,0-2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 1.347,4 1.424,9 1.501,8 1.576,9 1.670,0 1.763,5 1.852,7 1.943,5 2.035,8 2.131,5Media 1.333,7 1.408,8 1.484,9 1.550,3 1.641,2 1.731,6 1.819,0 1.906,6 1.995,8 2.088,2Leve 794,7 840,1 883,4 927,1 979,9 1.033,4 1.084,1 1.134,6 1.187,1 1.241,3Gráfico 100 – Evolução da carga (MW) da COELCE – período 2008-2017Principais Obras – COELCEPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA163


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaAs obras mais importantes planejadas para o ciclo 2008/2017 são <strong>de</strong>scritas na Tabela 85 ena Tabela 86.Tabela 85 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – Ceará - ciclo 2008-20170rigem Destino Tensão - kV km Data PrevistaJaguaribe Iracema (1a. Etapa) 69 30 2008Araras Santa Quitéria 69 38 2008Tauá In<strong>de</strong>pendência 69 77 2008In<strong>de</strong>pendência Crateús 69 45 2008Delmiro Gouveia Papicu 69 8 2009Distrito Industrial II Bom Jardim (interligação) 69 1 2009Bom Sucesso Bom Jardim (interligação) 69 2 2009Jaguaribe Iracema (2a. Etapa) 69 15 2009Cariré Ibiapina C2 69 50 2009Araras Ipú 69 30 2009Castanhão Jaguaribe 69 55 2010Canindé Inhuporanga 69 42 2010Água Fria Porto das Dunas 69 11 2010Pacajús Ocara 69 44 2010Fortaleza Mondubim C2 69 1 2010Icó II Icó 69 - 2010Icó Iguatú C2 69 50 2010Jurema Bom Sucesso 69 4 2010Russas Boqueirão do Cesário 69 45 2010Sobral II Caracará C2 69 43 2010Juatama Quixeramobim C2 69 28 2011Milagres Crato 69 52 2011Pici II José <strong>de</strong> Alencar 69 12 2011P. Kennedy José <strong>de</strong> Alentar 69 6 2011Tauá Catarina 69 58 2011Pecém Paracurú 69 33 2012Antonina do Norte Campo Sales 69 53 2012Juatama Quixadá C2 69 12 2013Boa Viagem Pedra Branca 69 42 2013Jaguaribe Solonópole 69 45 2013Aracati Beberibe 69 57 2013Aquiraz Porto das Dunas 69 9 2013Sobral II Massapê 69 25 2013Macaóca Boa Viagem 69 56 2014Itapipoca Trairi 69 45 2014Inhuçu Ipú 69 30 2014Monsenhor Tabosa Santa Quitéria 69 47 2015Delmiro Gouveia Maguary 69 8 2015Itapipoca Amontada 69 34 2015PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA164


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia0rigem Destino Tensão - kV km Data PrevistaSobral II Araras 69 60 2015Cauípe Caucaia 69 24 2016Juazeiro do Norte Barbalha C2 69 15 2016Jaguaruana Icapuí 69 43 2016Jijoca <strong>de</strong> Jericoacoara Camocim 69 40 2016Altamira Novo Oriente 69 24 2016Juazeiro do Norte Várzea Alegre 69 50 2017Itapajé Apuiarés 69 40 2017Catarina Acopiara 69 55 2017Antonina do Norte Jucás 69 60 2017Tabela 86 – Principais subestações previstas – Ceará - ciclo 2008-2017Subestação Tensão Potência Data PrevistaIn<strong>de</strong>pendência 69/13,8 6 MVA 2008Bom Jardim 69/13,8 30 MVA 2009Trairi 69/13,8 15 MVA 2009Macaóca 69/13,8 6 MVA 2010Mucambo 69/13,8 6 MVA 2010Parambú 69/13,8 6 MVA 2010Porto das Dunas 69/13,8 15 MVA 2010José <strong>de</strong> Alencar 69/13,8 30 MVA 2011Jijoca <strong>de</strong> Jericoacoara 69/13,8 6 MVA 2011Pedra Branca 69/13,8 6 MVA 2012Jucás 69/13,8 6 MVA 2012Santa Quitéria 69/13,8 6 MVA 2012Iracema 69/13,8 6 MVA 2013Ipú 69/13,8 6 MVA 2013Boqueirão do Cesário 69/13,8 6 MVA 2014Ocara 69/13,8 6 MVA 2014Ararendá 69/13,8 6 MVA 2014Catarina 69/13,8 6 MVA 2015Paracarú 69/13,8 6 MVA 2015Novo Oriente 69/13,8 6 MVA 20162.10.2.3 Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do NorteCarga prevista – COSERNPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA165


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaNa elaboração <strong>de</strong>ste Plano foram utilizadas as projeções <strong>de</strong> carga apresentadas no Gráfico101 on<strong>de</strong>, em média, o crescimento estimado é <strong>de</strong> 5,5% ao ano, ao longo do período<strong>de</strong>cenal.1200100080060040020002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017pesada 699 740 781 824 867 917 966 1018 1069 1128media 703 745 786 830 873 923 972 1024 1076 1135leve 473 501 529 558 587 621 654 689 724 764Gráfico 101 – Evolução da carga da COSERN – período 2008-2017Plano <strong>de</strong> Obras – COSERNAs obras mais importantes para o sistema <strong>de</strong> distribuição para o ciclo 2008-2017 são<strong>de</strong>scritas na Tabela 87 e na Tabela 88.Tabela 87 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – Rio Gran<strong>de</strong> do Norte - ciclo 2008-2017OrigemDestinoTensão Km Data- kVPrevistaBrejinho Nova Cruz 69 35 2008Acari Caicó 69 50 2008Tangará São José do Campestre 69 19 2008Tangará Eloy <strong>de</strong> Souza 69 25 2009Mossoró II Barrocas 69 3 2009Natal III Centro Industrial <strong>de</strong> Macaíba 69 3 2010Natal II Potengi 69 7 2010Mossoró II Dix-sept Rosado 69 40 2010Natal II Alecrim 69 3 2010Santa Cruz II Tangará 69 25 2011Serra Vermelha Areia Branca 69 15 2011Apodi Riacho da Cruz 69 38 2011Neópolis Capim Macio 69 4 2012Alecrim Centro 69 4 2013Igapó Ceará-Mirim 69 26 2013Açu II Estreito 69 23 2014Dix-sept Rosado Apodi 69 40 2014Caicó São João do Sabugi 69 30 2015São José do Mipibu Goianinha 69 22 2016Eloy <strong>de</strong> Souza São paulo do Potengi 69 18 2017PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA166


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaOrigemDestinoTensão- kVKmDataPrevistaSão Miguel do Oeste Pau dos ferros 69 32 2017Tabela 88 – Principais subestações previstas – ciclo 2008-2017SubestaçãoTensãoPotênciaData PrevistaSão José do Campestre 69/13,8 kV 13 MVA 2008Eloy <strong>de</strong> Souza 69/13,8 kV 13 MVA 2009Barrocas 69/13,8 kV 26,7 MVA 2009Centro Industrial <strong>de</strong> Macaíba 69/13,8 kV 26,7 MVA 2010Alecrim 69/13,8 kV 26,7 MVA 2010Umburana 69/13,8 kV 13 MVA 2011Areia Branca 69/13,8 kV 13 MVA 2011Riacho da Cruz 69/13,8 kV 13 MVA 2011Santo Antonio 69/13,8 kV 13 MVA 2012Capim Macio 69/13,8 kV 26,7 MVA 2012Guarapes 69/13,8 kV 26,7 MVA 2014São João do Sabugi 69/13,8 kV 13 MVA 2015Jandaíra 69/13,8 kV 13 MVA 20162.10.2.4 Estado da ParaíbaCarga prevista – SAELPAA previsão <strong>de</strong> cargas da SAELPA para o período <strong>de</strong> estudos 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observadano Gráfico 102 on<strong>de</strong>, em média, verifica-se um crescimento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 4% nos patamaresao longo <strong>de</strong> todo o período.800,0700,0600,0500,0400,0300,0200,0100,00,02008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 527,2 551,4 570,6 592,6 615,7 639,7 664,7 691,5 719,4 748,4Média 477,4 498,7 516,7 536,7 557,7 579,5 602,1 626,3 651,6 677,9Leve 394,0 411,7 426,6 443,2 460,3 478,3 496,9 516,9 537,8 559,5Gráfico 102 – Evolução da carga (MW) da SAELPA – período 2008-2017Plano <strong>de</strong> Obras – SAELPAPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA167


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaAs obras para o <strong>de</strong>cênio 2008/2017 estão <strong>de</strong>scritas na Tabela 89 e na Tabela 90.Tabela 89 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – SAELPA - ciclo 2008-2017Origem Destino Tensão - kV Km Data PrevistaPombal São Bento 69 56 2008Santa Rita II – C1 Bayeux – C1 69 13 2009Santa Rita II – C2 Bayeux – C2 69 13 2009Santa Rita II Derivação Indaiá 69 - 2009Santa Rita II Derivação Texnor 69 - 2009Campina Gran<strong>de</strong> II Aroreiras 69 50 2009Malta Jatobá 69 1 2009Mussuré II Valentina 69 13 2010Campina Gran<strong>de</strong> II Soleda<strong>de</strong> 69 62 2010Valentina Mangabeira 69 13 2011Soleda<strong>de</strong> Juazeirinho 69 29 2011Bessa – C2 Cabe<strong>de</strong>lo – C2 69 8 2011Santa Rita II Sapé 69 32 2012Juazeirinho Taperoá 69 36 2012Pilões Dona Inês 69 34 2013Cajazeiras São José <strong>de</strong> Piranhas 69 31 2013Brejo do Cruz São Bento 69 22 2014São Gonçalo Cajazeiras 69 32 2014Jericó Catolé do Rocha 69 - 2014Itaporanga São José <strong>de</strong> Caiana 69 22 2015Santa Rita II Bessa 69 30 2015Bayeux Santa Rita 69 8 2015Souza Uiraúna 69 20 2016Souza Aparecida 69 13 2016Valentina Litoral Sul 69 30 2017Uiraúna São José <strong>de</strong> Piranhas 69 28 2017Sapé Guarabira 69 30 2017Tabela 90 – Principais subestações previstas – SAELPA - ciclo 2008-2017SubestaçãoTensãoPotênciaData PrevistaSão Bento 69/13,8 kV 10 MVA 2008Pilões 138/69 kV 75 MVA 2008Paulista 69/13,8 kV 6 MVA 2009Aroeiras 69/13,8 kV 10 MVA 2009Valentina 69/13,8 kV 20 MVA 2010Soleda<strong>de</strong> 69/13,8 kV 6 MVA 2010Bayeux 69/13,8 kV 6 MVA 2011Cristo 69/13,8 kV 10 MVA 2011PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA168


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSubestaçãoTensãoPotênciaData PrevistaTaperoá 69/13,8 kV 6 MVA 2012São José <strong>de</strong> Piranhas 69/13,8 kV - 2013Serra Branca 69/13,8 kV 6 MVA 2014São José <strong>de</strong> Caiana 69/13,8 kV 6 MVA 2015Aparecida 69/13,8 kV 10 MVA 2016Litoral Sul 69/13,8 kV 6 MVA 2017Carga prevista – CELBA previsão <strong>de</strong> cargas para o período <strong>de</strong> estudos 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico103 on<strong>de</strong>, em média, verifica-se um crescimento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 3% nos patamares ao longo<strong>de</strong> todo o período.1601401201008060402002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 113 117 121 123 126 129 132 135 137 140Média 105 109 112 115 118 120 123 125 128 130Leve 72 74 76 77 79 80 81 83 84 86Gráfico 103 – Evolução da carga (MW) da CELB – período 2008-2017Plano <strong>de</strong> Obras – CELBA Tabela 91 e a Tabela 92 indicam as principais obras planejadas.Tabela 91 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – CELB - ciclo 2008-2017Origem Destino Tensão – kV Data PrevistaCampina Gran<strong>de</strong> II Queimadas 69 2012Tabela 92 – Principais subestações previstas – CELB - ciclo 2008-2017Subestação Tensão Data PrevistaAlto Branco 69/13,8 kV 2008Queimadas 69/13,8 kV 2010PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA169


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.10.2.5 Estado <strong>de</strong> PernambucoCarga prevista – CELPEA previsão <strong>de</strong> cargas para o período <strong>de</strong> estudos 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico104. O crescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 4,9% ao ano, no período consi<strong>de</strong>rado.CELPE - Previsão <strong>de</strong> Carga - 2008-20173.0002.5002.0001.5001.00050002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 1.786 1.903 1.996 2.161 2.259 2.347 2.441 2.538 2.639 2.745Média 1.640 1.751 1.836 1.993 2.083 2.165 2.250 2.339 2.432 2.529Leve 1.130 1.215 1.273 1.403 1.464 1.520 1.578 1.639 1.703 1.769Gráfico 104 – Evolução da carga (MW) da CELPE – período 2008-2017Plano <strong>de</strong> Obras – CELPEAs principais obras do ciclo 2008/2017 estão <strong>de</strong>scritas na Tabela 93 e na Tabela 94.Tabela 93 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – CELPE - ciclo 2008-2017Origem Destino Tensão - kV km Data PrevistaDer. Dom Avelar Dom Avelar 69 3 2008Limoeiro Passira 69 20 2008Conexão Riachão das Almas 69 2 2008Heliopolis Caetes 69 21 2008Rajada Afrânio 69 40 2008Der. Estância Estância 69 4 2009Juazeiro II Der. Petrolina 1 69 11 2009Ribeirão Gravatá 69 42 2009Der. Brejão Brejão C2 69 22 2009Bom Nome Sec. Salgueiro C2 69 56 2010Conexão do Terminal Limoeiro 69 4 2010Conexão a SE Setubal 69 4 2010Conexão a SE Casa Forte 69 3 2010Conexão a SE Maria Farinha 69 4 2011Tejucupapo Pontas <strong>de</strong> Pedra 69 18 2011Tacaimbo São Caetano 69 7 2011PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA170


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaOrigem Destino Tensão - kV km Data PrevistaCampus Salgado 69 8 2011Flores Afogados da Ing 69 40 2011Pirapama Prazeres 69 19 2011Joairam Tejipio 69 5 2012Conexão ao Terminal Urbana 69 4 2012Massangano Fic. 2Der. Massangano66922012São Caetano Campus 69 25 2012Sec Caruaru Der. Bezerros 69 2 2012Goianinha Vicencia 69 30 2012Angelim Garanhuns 69 12 2012Salgueiro Serrita 69 25 2013Ibura UR10 69 3 2013Agrestina Cupira 69 18 2013Tacaimbo Belo Jardim C2 69 25 2013Joairam Ibura Aux. 69 6 2013Angelim Brejão Fic. 2 69 14 2014Cabrobó Sec. Brígida 69 35 2014Inajá Itaiba 69 45 2014Conexão SE Varadouro 69 2014Sec Massangano Massangano 2 69 6 2015Mirueira Paratibe 2 69 5 2015Conexão da SE Águas Compridas 69 6 2015Conexão SE Comportas 69 4 2015Sec. Jussaral Vitória 69 22 2015Toritama Vertentes 69 14 2016Conexão SE Domigos Ferreira 69 3 2016Pão <strong>de</strong> Açúcar Toriatama 69 9 2016SEC Belo Jardim Bitury 69 3 2017Conexão SE Sanharó 69 1 2017Tabela 94 – Principais subestações previstas – CELPE - ciclo 2008-2017Subestação Tensão Potência Data PrevistaDom Avelar 69/13,8 - 2008Riacho das Almas 69/13,8 - 2008Passira 69/13,8 - 2008Inaja 69/13,8 - 2008Afrânio 69/13,8 - 2008Caetés 69/13,8 6 MVA 2008Enseada dos Corais 69/13,8 - 2009Estância 69/13,8 26,7 MVA 2009Ouricuri 138/69 - 2009PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA171


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSubestação Tensão Potência Data PrevistaCasa Forte 69/13,8 26,7 MVA 2010Setubal 69/13,8 26,7 MVA 2010Salgado 69/13,8 20 MVA 2011Pontas <strong>de</strong> Pedra 69/13,8 - 2011Maria Farinha 69/13,8 20 MVA 2011Tejipió 69/13,8 20 MVA 2012Afogados da Ingazeira 138/69 30 MVA 2012Massagano 69 - 2012Serrita 69/13,8 - 2013UR-10 69/13,8 20 MVA 2013Belo Jardim 69 - 2013Venturosa 69/13,8 - 2014Cupira 69/13,8 - 2014Varadouro 69/13,8 20 MVA 2014Comportas 69/13,8 20 MVA 2015Águas Compridas 69/13,8 20 MVA 2015Itaiba 69/13,8 - 2015São José da Coroa Gran<strong>de</strong> 69/13,8 - 2016Vertentes 69/13,8 - 2016Domingos Ferreira 69/13,8 20 MVA 2016Bitury 69/13,8 - 2017Macaparana 69/13,8 - 2017Sanharó 69/13,8 - 20172.10.2.6 Estado <strong>de</strong> AlagoasCarga prevista – CEALA evolução da carga da CEAL para o período <strong>de</strong> estudos 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada noGráfico 105. O crescimento médio verificado é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 2,3% ao ano no período<strong>de</strong>cenal.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA172


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia70060050040030020010002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 529 555 567 581 589 592 606 620 632 649Media 460 469 477 487 492 497 506 515 522 533Leve 337 344 351 359 363 366 372 379 386 394Gráfico 105 – Evolução da carga (MW) da CEAL – período 2008-2017Plano <strong>de</strong> Obras – CEALAs principais obras necessárias no período <strong>de</strong> 2008-2017 encontram-se listadas na Tabela 95e na Tabela 96.Tabela 95 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – Alagoas – período 2008-2017Origem Destino Tensão kV km Data PrevistaPenedo/Der. U. Marituba Secc. Curalinho 69 29 2008Secc. São Miguel dos Campos São Miguel dos Campos 69 1 2008Trapiche da Barra Centro 69 5 2008Tabuleiro dos Martins Pólo 69 16 2008Secc. Curralinho São Brás 69 34 2008Palmeira dos Índios Viçosa 69 43 2009Secc. Curralinho Campo Gran<strong>de</strong> 69 20 2009Rio Largo Paripueira 69 50 2009Zebu Delmiro Gouveia 69 22 2009Secc. Curralinho Arapiraca 2 69 22 2009Inhapi Santana do Ipanema 69 60 2009Cruz das Almas Stella Maris 69 5 2009Penedo Cururipe 69 33 2010Arapiraca 1 Arapiraca 2 69 3 2010Secc. São Miguel dos Campos Barra <strong>de</strong> São Miguel 69 20 2010Benedito Bentes/Der. Serraria Serraria 69 - 2010Secc. São Luiz do Quitun<strong>de</strong> Costa dos Corais 69 14 2011Matriz do Camaragibe Joaquim Gomes 69 46 2011Joaquim Gomes União dos Palmares 69 50 2011Porto Calvo Campestre 69 45 2012Delmiro Gouveia Olho D´Água das Flores 69 80 2012Tabuleiro dos Martins/ Der.Jardim Jardim Petrópolis 69 1 2012PetrópolisSecc. São Luiz do Quitun<strong>de</strong> Matriz do Camaragibe 69 20 2013PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA173


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaOrigem Destino Tensão kV km Data PrevistaRio Largo Cida<strong>de</strong> Universitária 69 5 2013Matriz do Camaragibe Porto Calvo 69 18 2013Paripueira Secc. São Luiz do Quitun<strong>de</strong> 69 30 2013Secc. São Miguel dos Campos Roteiro 69 10 2014Barra <strong>de</strong> São Miguel Marechal Deodoro 69 8 2014Cida<strong>de</strong> Universitária Benedito Bentes 69 7 2014Angelim Viçosa 69 58 2015PCA Trapiche da Barra 69 10 2015Olho D´Água das Flores Santana do Ipanema 69 18 2016Olho D´Água das Flores Jacaré dos Homens 69 15 2017Tabela 96 – Principais subestações previstas – Alagoas - período 2008-2017subestaçãoTensãoPotênciaData PrevistaCentro 69/13,8 20 MVA 2008Secc. Curralinho 69 2008Campo Gran<strong>de</strong> 69/13,8 6 MVA 2009Stella Maris 69/13,8 20 MVA 2009Secc. São Luiz do Quitun<strong>de</strong> 6 MVA 2009Paripueira 69/13,8 6 MVA 2009Barra <strong>de</strong> São Miguel 69/13,8 6 MVA 2010Serraria 69/13,8 20 MVA 2010Costa dos Corais 69/13,8 6 MVA 2011Jardim Petrópolis 69/13,8 13 MVA 2012Cida<strong>de</strong> Universitária 69/13,8 6 MVA 2013Secc. Pilar 69 6 MVA 2013Roteiro 69/13,8 6 MVA 20142.10.2.7 Estado do SergipeCarga prevista – ENERGIPE e SULGIPENo Gráfico 106 está mostrada a evolução das cargas da ENERGIPE, nos patamares <strong>de</strong> CargaPesada, Média e Leve, para o período <strong>de</strong> estudo 2008-2017. Observa-se que o crescimentoé, em média, <strong>de</strong> 3,2% ao ano, ao longo <strong>de</strong>sse período.As cargas referentes à SULGIPE foram incluídas no mercado da ENERGIPE, incorporadas nosRegionais Jardim e Itabaianinha.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA174


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia60050040030020010002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 422 444 461 474 487 503 517 531 543 558Média 393 414 430 442 454 468 482 495 506 520Leve 268 282 294 302 310 320 329 338 345 355Gráfico 106 – Evolução da carga (MW) da ENERGIPE – período 2008-2017Plano <strong>de</strong> Obras – ENERGIPEAs obras mais importantes para o ciclo 2008/2017 são <strong>de</strong>scritas na Tabela 97 e na Tabela 98.Tabela 97 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – Sergipe - ciclo 2008-2017Origem Destino Tensão - kV km Data PrevistaRiachuelo Carmópolis 69 30 2008Jardim São Cristóvão (Reconduramento) 69 8 2008LT Aracaju - PGN Derivação Mosqueiro 69 2008Itabaina Lagarto (Reconduramento) 69 38 2009Jardim Contorno 69 16 2009Contorno Consumidor da ENERGIPE 69 2009Xingó Poço Redondo 69 16 2009Grageru Contorno 69 6 2012N S das Dores Graccho Cardoso 69 30 2013Poço Redondo Monte Alegre 69 53 2015Urubu Serigy 68 5 2016SubestaçãoTabela 98 – Principais subestações previstas – Sergipe – ciclo 2008-2017PotênciaTensãoData PrevistaCarmópolis (construção) 69/13,8 5 MVA 2008Mosqueiro (construção) 69/13,8 13 MVA 2008Riachuelo (ampliação) 69/13,8 13 MVA 2008São Cristóvão (ampliação) 69/13,8 13 MVA 2008Contorno (construção) 69/13,8 26,7 MVA 2009Poço Redondo (ampliação) 69/13,8 13 MVA 2009Graccho Cardoso (ampliação) 69/13,8 13 MVA 2009Poço Ver<strong>de</strong> 69/13,8 13 MVA 2009Porto da Folha (ampliação) 69/13,8 13 MVA 2009Simão Dias (ampliação) 69/13,8 13 MVA 2010Cajaíba (ampliação) 69/13,8 13 MVA 2010PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA175


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSubestaçãoTensãoPotênciaData PrevistaPrópria 69/13,8 13 MVA 2010Serigy (construção) 69/13,8 26,7 MVA 20162.10.2.8 Estado da BahiaCarga prevista – COELBAA previsão <strong>de</strong> cargas para o período <strong>de</strong> estudos 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico107, on<strong>de</strong>, em média, verifica-se um crescimento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 3,4 % nos patamares aolongo <strong>de</strong> todo o período.4.0003.5003.0002.5002.0001.5001.00050002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 2.681 2.923 2.902 3.005 3.140 3.219 3.319 3.416 3.513 3.612Média 2.365 2.589 2.561 2.650 2.769 2.833 2.920 3.004 3.088 3.173Leve 1.547 1.681 1.681 1.740 1.816 1.863 1.920 1.975 2.030 2.087Gráfico 107 – Evolução da carga (MW) da COELBA– período 2008-2017Plano <strong>de</strong> Obras – COELBAAs obras em 138 kV para o ciclo 2008/2017 são <strong>de</strong>scritas na Tabela 99 e na Tabela 100.Tabela 99 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas - Bahia – ciclo 2008-2017Origem Destino Tensão km Data PrevistaRIO FORMOSO RIO ITAGUARI 138 30 2008RIO DO MEIO RIO DAS ÉGUAS 138 94 2008FUNIL MARAÚ 138 60 2008ITABUNA/ITABUNA II ENTR. IGHÉUS 138 30 2009EUNÁPOLIS (CHESF) PORTO SEGURO 138 58 2011ÁGUAS BELAS ITABERABA (Op. 69 kV) 138 92 2012RIO BRANCO SÃO MARCELO 138 90 2012ENT.RIO DAS ÉGUAS/RIOPRATUDÃO 138 1 2012FORMOSOBOM JESUS DA LAPA (CHESF) CORRENTINA II 138 148 2013PARATINGA IBOTIRAMA (Op. 69 kV) 138 66 2015PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA176


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSubestaçãoTabela 100 – Principais subestações previstas – Bahia - ciclo 2008-2017PotênciaTensãoData PrevistaSE MARAÚ - Construção 138/34,5 20 2008SE ANAGÉ - CONSTRUÇÃO 138/13,8 10 2008SE RIO ITAGUARI – Construção 138/34,5 40 2008SE JACOBINA II - Construção 138/69 26,7 2009SE MUNDO VERDE - Construção 138/34,5 40 2010SE SÃO MARCELO - Construção 138/34,5 40 2012SE IGAPORÃ - Introdução 138 kV 138/69 30 2012SE PRATUDÃO - Construção 138/34,5 40 2012SE CORRENTINA II - Introdução 138 kV 138/69 6 20132.10.3 Região Su<strong>de</strong>ste2.10.3.1 Estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>Atuam no estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> sete Distribuidoras cuja participação no mercado total doEstado é mostrada no Gráfico 108.Grupo Re<strong>de</strong> -SP3%Ban<strong>de</strong>irante11%ConsumidoresLivres6%ELETROPAULO36%Santa Cruz1%CPFL PIRATININGA10%CPFL22%ELEKTRO11%Gráfico 108 – Participação das Distribuidoras no mercado total do Estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>AES ELETROPAULO – Carga PrevistaA previsão <strong>de</strong> cargas para o período 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico 109. Ocrescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 2,7 % ao ano no citado período.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA177


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia10000800060004000200002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 3693 3781 3887 3995 4107 4222 4339 4460 4583 4710MEDIA 6847 7010 7207 7408 7615 7828 8045 8269 8498 8734PESADA 7693 7877 8097 8324 8557 8796 9040 9291 9548 9813LEVE MEDIA PESADAGráfico 109 – Evolução da carga da AES ELETROPAULO – período 2008-2017AES ELETROPAULO – Programa <strong>de</strong> ObrasPara aten<strong>de</strong>r ao crescimento da <strong>de</strong>manda do seu mercado a AES ELETROPAULO planejapara o qüinqüênio 2008-2012 um acréscimo <strong>de</strong> 1270 MVA em subestações <strong>de</strong> distribuição, aconstrução <strong>de</strong> 96 km <strong>de</strong> circuitos <strong>de</strong> subtransmissão aéreo e subterrâneo.São as seguintes as principais obras planejadas <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão:Tabela 101 – AES ELETROPAULO - Principais obras <strong>de</strong> transmissão previstas – período 2008-2017Linha Ano Tensão KmEdgard <strong>de</strong> Souza-Mutinga 1-2 2008 138 kV 6Anhanguera-Casa Ver<strong>de</strong> 1-2 2008 138 kV 12Ban<strong>de</strong>irantes-Itaim 1-2 2008 138 kV 2Jandira-Cotia 1-2 2008 138 kV 5Jandira-Itapevi 1-2 2008 138 kV 9Jandira-Monte Belo 1-2 2008 138 kV 8Ban<strong>de</strong>irantes-Pirituba 1-2 2008 138 kV 5Milton Fornasaro-Remédios 1-2 2008 138 kV 5Piratininga-Henry Bor<strong>de</strong>n 1-2 2008 138 kV 1Piratininga-Ban<strong>de</strong>irantes 1-2 e 3-4 2008 138 kV 1Piratininga-Sul 1-2 2008 138 kV 1RAE Lubeca 1-2 2008 138 kV 1Capuava-Mauá 1-2 2008 138 kV 3Sul-Ban<strong>de</strong>irantes 3-4 2009 138 kV 4RAE Peri 1-2 2009 138 kV 10RAE Ermelino Matarazzo 1-2 2009 138 kV 1RAE Esplanada 1-2 2009 138 kV 1RAE Germânia 1-2 2009 138 kV 1RAE Mateus 1-2 2009 138 kV 1RAE Paineiras 1-2 2009 138 kV 1RAE Sertãozinho 1-2 2010 138 kV 5PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA178


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaRAE Tenente Marques 1-2 2012 138 kV 1RAE Tira<strong>de</strong>ntes 1-2 2012 138 kV 3RAE Guaianazes 1-2 2012 138 kV 4Ban<strong>de</strong>irantes-Briga<strong>de</strong>iro 1-2 2013 138 kV 5As obras planejadas <strong>de</strong> subestações são as seguintes:Tabela 102– AES ELETROPAULO - Principais obras <strong>de</strong> subestação previstas – período 2008-2017Nome do empreendimento Ano Obra Un MVAErmelino Matarazzo 2008 Transformador 138-13.8 2 60Canindé 2010 Transformador 138-13.8 2 25Campestre 2008 Transformador 138-13.8 2 25Americanópolis 2010 Transformador 138-13.8 2 40Esplanada 2009 Transformador 138-13.8 3 40Germânia 2010 Transformador 138-13.8 2 40Ibirapuera 2008 Transformador 138-13.8 2 25Morumbi 2008 Transformador 138-13.8 3 60Paineiras 2008 Transformador 138-13.8 2 60Ponta Porã 2010 Transformador 138-13.8 2 20Santo Amaro 2011 Transformador 138-13.8 1 40Sertãozinho 2012 Transformador 138-13.8 2 40Tenente Marques 2009 Transformador 138-13.8 2 60Tira<strong>de</strong>ntes 2008 Transformador 138-13.8 3 40Vargem Gran<strong>de</strong> 2008 Transformador 138-13.8 1 20BANDEIRANTE ENERGIA – Carga PrevistaA previsão <strong>de</strong> cargas da BANDEIRANTE para o período 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada noGráfico 110. O crescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 2,3 % ao ano no citado período.3000250020001500100050002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 1828 1839 1885 1932 1980 2030 2086 2133 2186 2241MEDIA 2024 2033 2083 2135 2189 2244 2300 2357 2416 2476PESADA 2282 2300 2354 2413 2473 2535 2599 2663 2730 2798LEVE MEDIA PESADAGráfico 110 – Evolução da carga da Ban<strong>de</strong>irante Energia – período 2008-2017PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA179


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaEstão previstos, no <strong>de</strong>correr do <strong>de</strong>cênio, os seguintes reforços <strong>de</strong> suprimento para a área <strong>de</strong>concessão da BANDEIRANTE:Tabela 103 – BANDEIRANTE - Principais obras <strong>de</strong> transmissão previstas – período 2008-2017ObraAnoLT 138 kV Nor<strong>de</strong>ste-Norte 2008LT 138 kV Nor<strong>de</strong>ste-Dutra 2008LT 138 kV Itapeti-São José dos Campos 2010LT 138 kV Nor<strong>de</strong>ste - Itapeti 2010Instalação referencial do 3º banco <strong>de</strong> 60 MVA na SE Santa Cabeça, 230-88 kV e bays associados. 2008Instalação do 5° banco <strong>de</strong> capacitores <strong>de</strong> 28,8 Mvar e bay associados na SE Nor<strong>de</strong>ste 2008Instalação do 4° banco <strong>de</strong> capacitores <strong>de</strong> 28,8 Mvar na SE Norte 2008Instalação na SE Itapeti do 1º e 2º Bancos 400 MVA / 345 kV – 138 kV/88 kV 2009Instalação do 3º banco 440-138 kV, 315 MVA, na SE Taubaté 2009Construção da LT Taubaté – Seccionamento 138 kV, CD, 795 MCM, 30 km 2009Reconstrução da LT Seccionamento – Paraibuna <strong>de</strong> 88 kV para 138 kV, CD, 795 MCM, 38,2 km 2009Reconstrução da LT Paraibuna – Caraguatatuba <strong>de</strong> 88 kV para 138 kV, CD, 795 MCM, 31,5 km 2009Instalação do segundo banco 138-88 kV, 40 MVA, na SE Mairiporã (proveniente da SE Caraguatatuba) 2009Instalação <strong>de</strong> dois bancos <strong>de</strong> 138-88 kV, 2 x 60 MVA, na SE Paraibuna (sendo um novo e outro da SEMairiporã – reserva)2009CPFL – Carga PrevistaA previsão para a <strong>de</strong>manda máxima anual coinci<strong>de</strong>nte no sistema da CPFL é <strong>de</strong> 4.557 MWem 2008, evoluindo para 5989 MW em 2017.A participação no mercado por classe <strong>de</strong> consumo atendida pela CPFL é a seguinte:industrial – 40%, resi<strong>de</strong>ncial – 25 %, comercial – 15 % e outros – 20 %. O setor resi<strong>de</strong>ncialé responsável por cerca <strong>de</strong> 40% do faturamento da CPFL, enquanto que o setor industrialrespon<strong>de</strong> por pouco mais <strong>de</strong> 30% do faturamento.A previsão <strong>de</strong> cargas para o período 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico 111. Ocrescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 3,1 % ao ano no citado período.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA180


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia700060005000400030002000100002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 2381 2429 2483 2543 2614 2678 2745 2805 2874 2943MEDIA 4472 4586 4718 4865 5033 5192 5356 5506 5645 5819PESADA 4557 4674 4811 4963 5142 5304 5473 5628 5809 5989LEVE MEDIA PESADAGráfico 111 – Evolução da carga da CPFL – período 2008-2017CPFL – Programa <strong>de</strong> ObrasPara o ano 2010, está prevista a construção da SE Itatiba 500/138 kV (no município <strong>de</strong>Valinhos), como expansão do sistema supridor à região <strong>de</strong> Campinas em virtu<strong>de</strong> doesgotamento da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliação das SEs Santa Bárbara e Campinas.A SE Itatiba foi projetada para secionar a LT 500 kV Campinas - Ibiúna, com a instalaçãoinicial <strong>de</strong> 2 autotransformadores <strong>de</strong> 400 MVA. O programa <strong>de</strong> obras no sistema <strong>de</strong> 138 kV daCPFL Su<strong>de</strong>ste associado à SE Itatiba é apresentado a seguir, a partir do seccionamento dosdois circuitos da LT 138 kV Tanquinho – Viracopos e da construção da LT 138 kV Itatiba –Paineiras.• Construção <strong>de</strong> trecho <strong>de</strong> LT 138 kV com aproximadamente 5 km <strong>de</strong> extensão, circuitoduplo, em cabo 1x795 MCM a 75 graus, para engatar em trecho da atual LT 138 kVTanquinho – Viracopos, sentido Tanquinho, no ponto do seccionamento <strong>de</strong>ssa LT,constituindo a LT 138 kV Itatiba – Tanquinho. Necessita faixa <strong>de</strong> servidão para os 5km.• Construção <strong>de</strong> trecho <strong>de</strong> LT 138 kV com aproximadamente 13 km <strong>de</strong> extensão,circuito duplo, em cabo 1x795 MCM a 75 graus, para engatar em trecho da atual LT138 kV Tanquinho – Paineiras, sentido Paineiras, constituindo a LT 138 kV Itatiba –Paineiras. Necessita faixa <strong>de</strong> servidão para os 13 km.• Reconstrução <strong>de</strong> trecho da LT 138 kV Valinhos - Viracopos, circuito duplo em cabo1x795 MCM a 75 graus, com aproximadamente 2 km <strong>de</strong> extensão, da <strong>de</strong>rivação paraValinhos e Colonial/Cruzeiro até o engate do primeiro trecho <strong>de</strong> 5 km a ser construído(Itatiba – Viracopos).• Reconstrução <strong>de</strong> trecho da LT 138 kV Tanquinho - Paineiras, circuito duplo em cabo1x795 MCM a 75 graus, com aproximadamente 4 km <strong>de</strong> extensão, <strong>de</strong> Paineiras até oengate do primeiro trecho <strong>de</strong> 13 km a ser construído (Itatiba – Paineiras).PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA181


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaEstá prevista para 2010 a construção da SE Mirassol II 440/138 kV, secionando os doiscircuitos da LT 440 kV Ilha Solteira – Araraquara. O programa <strong>de</strong> obras no sistema <strong>de</strong> 138kV da CPFL Noroeste associado à SE Mirassol II é apresentado a seguir, a partir doseccionamento <strong>de</strong> dois circuitos da LT 138 kV São José do Rio Preto (CTEEP) - São José doRio Preto (CPFL):• Construção da LT 138 kV Mirassol II - São José do Rio Preto (CTEEP), circuito duplo,sendo o trecho novo em cabo 1x795 MCM a 75oC, com 9 km <strong>de</strong> extensão.• Construção da LT 138 kV Mirassol II - São José do Rio Preto (CPFL), circuito duplo,sendo o trecho novo em cabo 1x795 MCM a 75oC, com 13 km <strong>de</strong> extensão.Está prevista para 2010 a construção da SE Getulina 440/138 kV, 3x100 MVA mais fasereserva, com seccionamento da LT 440 kV circuito duplo Jupiá – Bauru. O programa <strong>de</strong>obras no sistema <strong>de</strong> 138 kV da CPFL Noroeste associado à SE Getulina II é apresentado aseguir, a partir do seccionamento <strong>de</strong> dois circuitos da LT 138 kV Lins – Marília.• Construção <strong>de</strong> 2 LTs 138 kV, CD, 1x336.4 MCM, para conexão da SE Getulina440/138 kV ao sistema <strong>de</strong> 138 kV da CPFL, com aproximadamente 5 km <strong>de</strong> extensão.CPFL PIRATININGA – Carga PrevistaA participação no mercado por classe <strong>de</strong> consumo atendida pela CPFL Piratininga é aseguinte: industrial – 60 %, resi<strong>de</strong>ncial – 20 %, comercial – 12 % e outros – 8 %. O setorindustrial é responsável por mais <strong>de</strong> 45% da receita líquida da CPFL Piratininga, enquantoque o setor resi<strong>de</strong>ncial respon<strong>de</strong> por cerca <strong>de</strong> 30%.A previsão para a <strong>de</strong>manda máxima anual coinci<strong>de</strong>nte no sistema da CPFL Piratininga é <strong>de</strong>1.924 MW em 2008, evoluindo para 2.615 MW em 2017, sendo a previsão <strong>de</strong> cargas para operíodo 2008-2017 mostrada no Gráfico 112. O crescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 2,7 %ao ano no citado período.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA182


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia3000250020001500100050002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 1355 1373 1391 1416 1445 1476 1510 1535 1562 1590MEDIA 2084 2117 2156 2212 2279 2346 2423 2478 2540 2602PESADA 2063 2100 2142 2202 2272 2343 2423 2482 2548 2615LEVE MEDIA PESADAGráfico 112 – Evolução da carga da CPFL Piratininga – Período 2008-2017CPFL PIRATININGA – Plano <strong>de</strong> ObrasO Programa <strong>de</strong> Obras da CPFL Piratininga é resumido a seguir:• Instalação <strong>de</strong> módulos <strong>de</strong> Manobra <strong>de</strong> 88 kV nas SEs Oeste, Bom Jardim, HenryBor<strong>de</strong>n e Baixada Santista;• Instalação <strong>de</strong> 50 Mvar <strong>de</strong> Compensação Reativa na SE Bom Jardim (<strong>de</strong>z/08).ELEKTRO – Carga PrevistaA previsão <strong>de</strong> cargas para o período 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico 113. Ocrescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 3,2 % ao ano no citado período.35003000250020001500100050002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 1507 1542 1579 1615 1659 1704 1751 1800 1851 1904MEDIA 2138 2197 2257 2317 2388 2462 2539 2620 2703 2790PESADA 2256 2344 2397 2474 2563 2665 2754 2843 2943 3003LEVE MEDIA PESADAGráfico 113 – Evolução da carga da ELEKTRO – período 2008-2017PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA183


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaA ELEKTRO prevê a realização das seguintes obras:Linha Ano Tensão kmRamal 138 KV da Cerquilho II 2008 138 kV 1Pariquera-açu - Iguape Trecho 1 2008 138 kV 12Pariquera-açu - Iguape Trecho 2 2009 138 kV 18Ramal 138 KV da Atibaia III 2010 138 kV 1Pariquera-açu - Iguape Trecho 3 2010 138 kV 13Ramal 138 KV da Santa Gertru<strong>de</strong>s 2011 138 kV 1Ramal 138 KV da Tatui III 2011 138 kV 1Ramal 138 KV da Peruibe II 2012 138 kV 1Nome do empreendimento Ano Obra UN MVACerquilho II 138/13,8 KV 2008 Transformador 138-13.8 1 30Atibaia III 138/13,8 KV 2010 Transformador 138-13.8 1 30Santa Gertru<strong>de</strong>s 138/13,8 KV 2011 Transformador 138-13.8 1 30Tatui III 138/13,8 KV 2011 Transformador 138-13.8 1 15Peruibe II 138/13,8 KV 2012 Transformador 138-13.8 1 30CLFSC – Carga PrevistaO mercado <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> <strong>energia</strong> elétrica da CLFSC po<strong>de</strong> ser resumido em: 29,4%Resi<strong>de</strong>ncial, 19,8% Rural, 17,9% Industrial, 14,8% Serviços Públicos (Iluminação, Po<strong>de</strong>rPúblico e Serviço Público), 13,8% Comercial e 4,3% para as <strong>de</strong>mais classes.A ponta máxima (<strong>de</strong>manda máxima integralizada em 15 minutos) do sistema CLFSC previstapara 2008 foi <strong>de</strong> 174 MW e, consi<strong>de</strong>rando o crescimento histórico, espera-se em 2017 umaponta máxima próxima a 290 MW.A previsão <strong>de</strong> cargas para o período 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico 114. Ocrescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 5,7 % ao ano no citado período.3002502001501005002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 71 76 81 86 91 97 103 109 116 120MEDIA 145 154 163 172 182 192 203 215 226 237PESADA 174 184 195 206 218 231 244 258 272 286LEVE MEDIA PESADAGráfico 114 – Evolução da carga da CLFSC – período 2008-2017PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA184


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaCLFSC – Plano <strong>de</strong> ObrasA CLFSC tem previsto a execução das seguintes obras:Obra <strong>de</strong> SubestaçãoLT 33 kV Manduri - Águas <strong>de</strong> Santa Barbara, recondutoramento, 25 km 2008LT 66 kV Holambra - Paranapanema, 15 km 2009LT 66 kV Ourinhos - Jacarezinho, 22,8 km 2009AnoGRUPO REDE São <strong>Paulo</strong> – Carga PrevistaA previsão <strong>de</strong> cargas para o período 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico 115. Ocrescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 3,6 % ao ano no citado período.90080070060050040030020010002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 249 279 269 279 290 326 339 353 367 367MEDIA 495 515 537 557 579 601 617 640 665 690PESADA 603 628 653 678 704 722 749 776 804 832LEVE MEDIA PESADAGráfico 115 – Evolução da carga do Grupo REDE – período 2008-2017São previstas as seguintes obras nas instalações do Grupo REDE no estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>:LTDeParakVcirc km Ano Proprietário JustificativaP.Venceslau P.Epitácio 88 1 30 2008 CAIUÁReconstrução da LT com oobjetivo <strong>de</strong> melhorar aconfiabilida<strong>de</strong>, aumentar acapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transmissão ereduzir perdas, prevendooperar em 138 kVfuturamente.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA185


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaD#ROS-PRPP3/P58132 10 2008 CAIUÁAliviar o carregamento datransformação da SEPresi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte 138/88kV (DIT)BragançaBragança-28131 10 2009 EEBAtendimento ao crescimento<strong>de</strong> carga da regiãoD#CAT-IBTNovoHorizonte8131 15 2011 EEBAtendimento ao crescimento<strong>de</strong> carga da regiãoP.VenceslauStoAnastácio8131 15 2011 EEBAtendimento ao crescimento<strong>de</strong> carga da regiãoSE Equipamento kV MVA Ano ProprietárioSE CATANDUVA 2 Transformador 138/13,8 25 2008 CNEESE P3 Transformador 138/11 25 2008 CAIUÁSE CAMBUI 2 Transformador 138/34,5 25 2009 EEBSE TUPÃ Capacitor 13,8 30 2009 EDEVPSE BRAGANÇA 2 Transformador 138/13,8 25 2009 EEBSE CAMBUI 2 Transformador 138/13,8 25 2009 EEBSE MARTINÓPOLIS Transformador 138/11 25 2009 CAIUÁSE N.HORZONTE Transformador 138/13,8 25 2011 CNEESE STO ANASTACIO Transformador 138/13,8 25 2011 CNEE2.10.3.2 Estado <strong>de</strong> Minas GeraisCEMIG Distribuição – Carga PrevistaO Gráfico 116 apresenta a evolução do requisito da CEMIG, para o <strong>de</strong>cênio, nos trêspatamares <strong>de</strong> carga.900085008000750070006500600055005000450040002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 4378 4587 4764 4866 4978 5093 5210 5331 5453 5570MEDIA 6380 6605 6824 6946 7111 7277 7447 7622 7657 7972PESADA 6888 7103 7271 7405 7579 7758 7942 8127 8314 8497LEVE MEDIA PESADAGráfico 116 – Evolução da carga da CEMIGPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA186


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaA carga da CEMIG para o período <strong>de</strong>cenal apresenta uma taxa média <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong>2,4%. A participação no mercado, por classe <strong>de</strong> consumo atendida pela CEMIG, é aseguinte: industrial – 67 %, resi<strong>de</strong>ncial – 14 %, comercial – 8 % e outros – 10 %. Destacasea participação do mercado industrial, que apesar <strong>de</strong> contar com apenas 1 % das unida<strong>de</strong>sconsumidoras respon<strong>de</strong> por quase 2/3 do consumo global da CEMIG.CEMIG Distribuição – Plano <strong>de</strong> ObrasAs tabelas a seguir resumem o Plano <strong>de</strong> Obras da CEMIG Distribuição por região do estado.Planos <strong>de</strong> Expansão - Região NorteDataReforço para Serra Geral - FASE 2 02/09Introdução DE 69 kV NA SE São Francisco 08/08Reforço Para Região Serra Geral - FASE 3 02/09Reforço Para Região Serra Geral - FASE 4 11/08Ampliação da SE Espinosa 11/08Serra Geral - Construção DA SE Porteirinha 2 04/09Introdução do 138/69 kV NA SE CURVELO 2 10/08Instalação <strong>de</strong> BCO Capacitores 138 kV - SE Unai 2 03/08Ampliação da SE Mirabela 05/10Construção da SE Pirapora 2 11/09Construção da SE Paracatu 4 11/08Ampliação da SE Diamantina 05/17Ampliação da SE Coração De Jesus 05/17Ampliação da SE Arinos 05/16Ampliação da SE Couto Magalhães 05/15Ampliação da SE Paracatu 5 05/16Ampliação da SE Paracatu 7 05/17Instalação <strong>de</strong> Bco Capacitores 138 kV - SE Buritis 05/12Ampliação da SE Unaí 3 05/16Ampliação da SE Unaí 5 05/10Ampliação da SE Paracatu 1 05/17Ampliação da SE Riachinho 05/15Ampliação da SE Manga 1 05/17PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA187


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaPlanos <strong>de</strong> Expansão - Região NorteDataAmpliação da SE Mato Ver<strong>de</strong> 05/17Construção da SE Montes Claros 3 05/11Ampliação da SE Vazante 05/15Planos <strong>de</strong> Expansão - Região CentroDataAmpliação da SE Nova Lima 1 02/09Implantação da SE Betim 5 05/09Ampliação da SE Betim 4 (P/ 2 x 25 MVA) 12/08Construção da SE Igarapé 2 11/08Construção das Linhas Subterrâneas 12/09Construção da SE Jabuticatubas 02/10Ampliação da SE BH Gutierrez 12/09Ampliação da SE Cordisburgo 05/10Construção da SE Esmeraldas 05/10Ampliação da SE Mateus Leme 05/11Ampliação da SE Lagoa Santa 05/15Ampliação da SE Barão <strong>de</strong> Cocais 1 05/13Construção da SE BH Gameleira ( BH Calafate) 04/11Ampliação da SE BH Barro Preto 05/17Construção da SE Contagem 4 (Eldorado) 05/12Construção da SE Sete Lagoas 4 05/11Ampliação da SE BETIM 3 05/15Ampliação da SE CI Santa Luzia 05/16Construção da SE BH Serra Ver<strong>de</strong> 12/09Ampliação da SE Pedro Leopoldo 3 05/14Ampliação da SE Sete Lagoas 2 05/14Ampliação da SE BH Atalaia 05/16Ampliação da SE Maracanã 05/16Construção da SE Neves 4 05/16PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA188


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaPlanos <strong>de</strong> Expansão - Região CentroDataAmpliação da SE Santa Luzia 1 06/12Ampliação da SE BH São Marcos 05/13Ampliação da SE Paraopeba 05/11Ampliação da SE BH Pampulha 05/11Ampliação da SE Nova Lima 1 05/13Ampliação da SE Contagem 3 05/17Construção da SE Ribeiro <strong>de</strong> Abreu 05/10SE Betim 4 (2x25 p/ 3x25 MVA - 138-13,8 kV) 05/13SE NEVES 3 (2x25 p/ 3x25 MVA - 138-13,8 kV) 05/15SE Nova Granja (15+25 p/ 1x15+2x25 MVA - 138-13,8kV) 05/15SE Santa Luzia 2 (2x25 p/ 3x25 MVA - 138-13,8 kV) 05/15SE UHE Peti (7,5+9 p/ 2x12,5 MVA - 69-13,8 kV) 05/15Planos <strong>de</strong> Expansão - Região OesteDataAmpliação da SE Conceição Aparecida 08/08Ampliação da SE Nova Serrana 04/09Ampliação da SE Carmópolis <strong>de</strong> Minas 08/09Ampliação da SE Carmo da Mata 09/09Construção da SE Claudio 2 07/09Ampliação da SE Arcos 10/09Construção da SE Itatiaiuçu 05/09Construção da SE Nova Serrana 2 05/17Ampliação da SE Divinopolis 2 05/12Introdução <strong>de</strong> 138 kV na SE Formiga 05/15Planos <strong>de</strong> Expansão - Região LesteDataAmpliação da SE Pedra Azul 09/08Ampliação da SE Resplendor 09/08Construção da SE Araçuai 2 03/08PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA189


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaPlanos <strong>de</strong> Expansão - Região LesteDataReforço para a Região <strong>de</strong> Pedra Azul 01/09Reforço para Engenheiro Caldas 01/09Reforço para a Região <strong>de</strong> Central De Minas 12/08Ampliação da Se Peçanha 2 07/08Reforço P/ A Região <strong>de</strong> Guanhães e Sabinópolis 08/08Ampliação da SE Capelinha 08/08Construção da SE Lajinha 09/08Reforço para Coronel Fabriciano 09/09Integração da Se Aracuai 2 - Fase 2 09/10Introdução do 138 kV em Central De Minas 05/11Ampliação Da SE Poté 05/09Construção da SE Novo Cruzeiro 05/10Construção da SE Rio do Prado 08/09Ampliação da SE Jequitinhonha 05/10Reforço para a Região <strong>de</strong> Berilo 05/15Ampliação da SE Minas Novas 05/09Ampliação da SE Águas Formosas 05/10Ampliação da SE Uh. Tronqueiras 05/10Ampliação da SE Coronel Fabriciano 05/12Transmissão da UHE Murta 08/12Construção da SE Guanhães 2 - Fase 1 05/09Construção da SE Guanhães 2 - Fase 2 05/10Ampliação da SE Caratinga 05/15Construção da SE Governador Valadares 5 05/10Ampliação da SE Santa Maria Do Suaçui 05/13Reforço P/ Região <strong>de</strong> Manhuaçu/Carangola 05/15Construção da SE Capelinha 2 05/15Ampliação da SE Conceição Do Mato Dentro 05/15Ampliação da SE Guanhães 1 05/13Introdução <strong>de</strong> 138 kV na SE Berilo 05/17Ampliação da SE Inhapim 2 05/14PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA190


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaPlanos <strong>de</strong> Expansão - Região LesteDataAmpliação da SE Governador Valadares 1 05/15LT Itabira 2 - Itabira 3 - Recapacitação 05/15LT Itabira 2 - Monleva<strong>de</strong> 3 - Recapacitação 05/15SE Jequitinhonha - Instalação <strong>de</strong> RT 69 kV 05/15SE Carangola (1x25 P/ 2x25 MVA - 138-13,8 Kv) 05/18Planos <strong>de</strong> Expansão - Região TriânguloDataTransmissão da UHE Capim Branco 2 06/08Construção da SE Perdizes 04/09Ampliação da SE Carneirinho 04/09Ampliação da SE Campina Ver<strong>de</strong> 2 10/09Construção da SE Prata 2 05/09Ampliação da SE Tupaciguara 06/09Introdução <strong>de</strong> 138 kV na SE Prata 10/09Ampliação da SE Araporã 10/09Ampliação da SE Coqueiros 01/09Ampliação da SE Uberlândia 2 05/12Ampliação da SE Uberaba 6 12/09Reforço para a Região <strong>de</strong> Patos <strong>de</strong> Minas - Fase 1 05/12Reforço para a Região <strong>de</strong> São Gotardo 09/10Ampliação da SE Uberaba 1 05/10Ampliação da SE Uberlândia 7 12/09Ampliação da SE Uberlândia 6 05/17Construção da SE Patos <strong>de</strong> Minas 2 05/10Ampliação da SE Uberlândia 1 05/14Ampliação da SE Uberaba 6 05/15Ampliação da SE Avatinguara 05/17Construção da SE Comendador Gomes 08/08PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA191


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaPlanos <strong>de</strong> Expansão - Região SulDataIntrodução <strong>de</strong> 138 kV na SE São G. do Sapucaí 02/09LT 138 kV Poços - Alfenas 11/06Construção da SE Nova Resen<strong>de</strong> 05/10Ampliação da SE Varginha 1 05/13Introdução 138-13,8 kV na SE Alfenas 2 05/15Construção da SE Itajubá 3 (Eat) - Fase 2 05/11Construção da SE Varginha 3 05/13Ampliação da SE UHE São Bernardo 05/12Ampliação da SE Pouso Alegre 2 05/10Ampliação da SE Bom Sucesso 05/11Ampliação da SE Três Corações 1 05/16Introdução 138-13,8 kV na SE Paraisópolis 05/12SE Guaxupé 2 (1x25 P/ 2x25 MVA - 138-13,8 Kv) 05/13Planos <strong>de</strong> Expansão - Região MantiqueiraDataAmpliação da SE São João Del Rei 2 12/07Compensação Reativa na SE Itabirito 08/07Construção da SE Juiz <strong>de</strong> Fora 8 05/11Introdução <strong>de</strong> 138 kV na SE Itabirito 09/10Transmissão da UHE Baú 09/10Construção da SE Lafaiete 2 05/17Introdução <strong>de</strong> 138 kV - 13,8 kV em Congonhas 05/17Construção da SE Barbacena 3 05/17Construção da SE Pequeri - Fase 2 05/23Construção da SE Pequeri - Fase 1 05/17Construção da SE Lima Duarte 2 05/17Ampliação da SE Murtinho 05/17Ampliação dos Autos da SE Ponte Nova 05/13Construção da SE Urucania 05/10PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA192


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaPlanos <strong>de</strong> Expansão - Região MantiqueiraDataIntrodução <strong>de</strong> 138-23 kV na SE Juiz <strong>de</strong> Fora 7 05/25SE CarandaI 3 (Senta-Levanta 1x5 P/ 1x12,5 MVA - 13,8-69 Kv) 05/15SE Rio Espera (1x5 P/ 2x5 MVA - 69-13,8 kV) 05/15SE Viçosa (1x25 P/ 2x25 MVA - 138-13,8 kV) 05/16CFLCL - Carga PrevistaA previsão <strong>de</strong> cargas para o período 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico 117. Ocrescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 2,1 % ao ano no citado período.3002502001501005002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 65 68 71 73 93 96 99 102 105 109MEDIA 180 189 192 197 202 208 214 220 227 233PESADA 225 230 234 240 245 250 255 260 266 271LEVE MEDIA PESADAGráfico 117 – Evolução da carga da CFLCL – Período 2008-2017CFLCL – Plano <strong>de</strong> ObrasLINHAANOTENSÃOkmLOOP TRIUNFO-PALESTINA - CARRAPATO2011 138 1UC FORMOSO2010 138 1D. EUZÉBIA2014 69 1PROVIDENCIA2011 138 1SAUDADE2011 138 1BONFIM D BAIXO2011 138 1LAJE2012 138 1PCH CATAGUASES/ ASTOLFO DUTRA 20 69 1PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA193


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia15SE Ano Transformador MVACATAGUASES 2 2008 Transformador 138-69 40Padre Fialho 2010 Transformador Defasador 138-138 +30 0 -30 0 150CARRAPATO 2011 Transformador 138-13.8 10UBA2 2011 Transformador 138-69 40FORMOSO 2011 Transformador 138-13.8 10C PROVIDENCIA 2011 Transformador 138-13.8 15C GRANDE 2011 Transformador 138-13.8 10S SAUDADE 2011 Transformador 138-13.8 15BONFIM DE BAIXO 2011 Transformador 138-13.8 15S LAJE 2012 Transformador 138-13.8 20D. EUZEBIA 2014 Transformador 69-13.8 20MONTE CRISTO. 2015 Transformador 69-13.8 26,7CATAGUASES/ASTOLFO DUTRA2015 Transformador 69-13.8 152015 Transformador 69-13.8 10No horizonte <strong>de</strong>cenal a CFLCL terá a sua geração interna reforçada através <strong>de</strong> 130 MW <strong>de</strong>PCHs a serem implantadas pelo Produtor In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Energia CAT-LEO Energia S/A.Está também prevista para 2010 a construção <strong>de</strong> UHE Baú I (110 MW), que será conectadaao sistema CEMIG.2.10.3.3 Estado do Espírito SantoESCELSA - Carga PrevistaA previsão <strong>de</strong> cargas para o período 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico 118. Ocrescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 2,6 % ao ano no citado período.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA194


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia250020001500100050002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 982 1046 1044 1068 1083 1097 1109 1124 1150 1168MEDIA 1564 1623 1677 1729 1769 1808 1842 1880 1923 1954PESADA 1464 1520 1571 1620 1655 1693 1727 1764 1806 1836LEVE MEDIA PESADAGráfico 118 – Evolução da carga da ESCELSA – período 2008-2017ESCELSA – Plano <strong>de</strong> ObrasAs principais obras previstas para a área da ESCELSA são apresentadas a seguir:• SE Lameirão 24,0 MVA – 34,5/13,8 kV (2008);• LT 138 kV Pitanga - Civit, 5 km, cabo 556,5 MCM, circuito duplo (2008);• LT 138 kV Verona – Nova Venécia, 3 km, cabo 556,5 MCM, circuito duplo (2008);• SE Manguinhos 41,5 MVA – 138/13,8 kV (2008);• LT 138 kV Civit - Manguinhos, 10 km, cabo 556,5 MCM, circuito simples (2008);• SE Goiabeiras 41,5 MVA – 138/13,8 kV (2008);• Ramal 138 kV Goiabeiras, 0,3 km, cabo 556,5 MCM, circuito duplo (2008);2.10.3.4 Estado do Rio <strong>de</strong> JaneiroAtuam no estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro as distribuidoras LIGHT, AMPLA e CENF. A participação<strong>de</strong> cada Empresa, no mercado total do Estado, é mostrada no Gráfico 119.Gráfico 119 – Participação das distribuidoras no mercado do Estado do Rio <strong>de</strong> JaneiroPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA195


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaLIGHT – Carga PrevistaA previsão <strong>de</strong> cargas para o período 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico 120. Ocrescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 2,3 % ao ano no citado período.700060005000400030002000100002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 2954 2985 3076 3132 3205 3296 3367 3433 3493 3570MEDIA 5045 5178 5293 5412 5523 5704 5822 5938 6040 6174PESADA 5148 5282 5402 5523 5643 5811 5932 6052 6157 6294LEVE MEDIA PESADAGráfico 120 – Evolução da carga da LIGHT – período 2008-2017LIGHT – Plano <strong>de</strong> ObrasAs principais obras da LIGHT são listadas a seguir:Data Obra Tipo <strong>de</strong> Obra Detalhe2008 Recreio Nova 40 MVA2009 LT Funil - Retiro Saudoso, 13 km Recondutoramento 1113 MCM2008 LT Grajaú – Leopoldo, 1 km Recondutoramento 1113 MCM2009 SE Marapicu Nova 40 MVA2010 LT Ilha dos Pombos-Além Paraíba, 10 km Recondutoramento 795 MCM2010 SE Carmarí Nova 60 MVA2011 SE Irajá Nova 60 MVA2011 LT Pedro Ernesto - Fundão Nova - subterrânea 1000 mm 22009 SE Itaguaí Nova Nova 40 MVA2011 LT São José - LT 81 e 82 Nova 1113 MCM2011 SE São João Nova 60 MVA2012 SE Tomás Coelho Nova 60 MVA2016 SE Gardênia Nova 80 MVAAMPLA – Carga PrevistaA AMPLA conta hoje com um mercado <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 7.600 GWh/ano e aten<strong>de</strong> aaproximadamente 2,26 milhões <strong>de</strong> consumidores. A previsão <strong>de</strong> cargas para o período 2008-PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA196


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico 121. O crescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 3,9 % aoano no citado período.3000250020001500100050002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 888 871 916 953 986 1024 1070 1114 1171 1218MEDIA 1615 1625 1705 1772 1832 1905 1989 2075 2175 2266PESADA 1831 1856 1945 2022 2090 2174 2266 2364 2477 2582LEVE MEDIA PESADAGráfico 121 – Evolução da carga da AMPLA – período 2008-2017São previstas as seguintes obras pela AMPLA:Linha <strong>de</strong> TransmissãoAno Nome Tensão km2008 Recapacitação da LT V. Pedras – Tap V. Pedras 138 7,52011 Lançamento 2º circ. Rocha Leão / Porto do Carro 138 52Nome do empreendimento -SubestaçãoCruzamento - ConstruçãoAjuda - AmpliaçãoBom Jardim - AmpliaçãoSanta Cruz da Serra - AmpliaçãoBacaxá - AmpliaçãoBúzios - AmpliaçãoSão Pedro D'Al<strong>de</strong>ia - AmpliaçãoIngá - AmpliaçãoNova Gradim 138 kVitaipava - AmpliaçãoPorto Real 138 kV - ConstruçãoAnoObraUnMVA2008 Transformador 69-13.8 1 52008 Transformador 69-34.5 1 152008 Transformador 69-13.8 1 202008 Transformador 69-13.8 1 82009 Transformador 138-13.8 1 302009 Transformador 69-13.8 1 202009 Transformador 69-13.8 1 202009 Transformador 69-13.8 1 202010 Transformador 138-13.8 1 202010 Transformador 138-13.8 1 202010 Transformador 69-13.8 1 202010 Transformador 138-13.8 1 20PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA197


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaNome do empreendimento -SubestaçãoIguaba - AmpliaçãoConstrução da Fra<strong>de</strong> 138 kVSaturnino Braga AmpliaçãoVenda das Pedras - AmpliaçãoPorto do Carro - AmpliaçãoInoã - AmpliaçãoPortão do Rosa - AmpliaçãoItatiaia - AmpliaçãoCabo Frio - AmpliaçãoAnoObraUnMVA2011 Transformador 69-13.8 1 202012 Transformador 138-13.8 1 152012 Transformador 69-34.5 1 152012 Auto-Transformador 138-69 1 832013 Auto-Transformador 138-69 1 832013 Transformador 69-13.8 1 202013 Transformador 138-13.8 1 202013 Transformador 138-13.8 1 202013 Transformador 69-13.8 1 20CENF – Carga PrevistaA previsão <strong>de</strong> cargas para o período 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico 122. Ocrescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 1,1 % ao ano no citado período.807060504030201002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 22,9 23,2 23,4 23,7 24 24,3 24,5 24,8 25,1 25,4MEDIA 50,1 50,7 51,2 51,8 52,4 53 53,6 54,2 54,8 55,5PESADA 62 62,7 63,4 64,1 64,9 65,6 66,4 67,1 67,9 68,7LEVE MEDIA PESADAGráfico 122 – Evolução da carga da CENF – período 2008-2017CENF – Plano <strong>de</strong> ObrasAs principais obras, consi<strong>de</strong>radas no sistema da CENF são mostradas a seguir:Descrição da ObraAno <strong>de</strong> OperaçãoLT Uxa-Caju 69 KV CS / 55 km 2009PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA198


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDescrição da ObraAno <strong>de</strong> OperaçãoLoop Uxa-Caju CD / 1 Km 2009LT CPO-URG 69 KV CS / 6 km 2011SE Caju 69/13,8 – 15 MVA 2009SE S.S. Alto 69/13,8 - 15 MVA 2009SE Rio Grandina 69/13,8 - 10 MVA 2011SE S.Antonio 69/13,8 - 10 MVA 20112.10.4 Região Centro Oeste2.10.4.1 Estado <strong>de</strong> Goiás e Distrito Fe<strong>de</strong>ralCELG – Carga PrevistaA participação no mercado por classe <strong>de</strong> consumo atendida pela CELG é a seguinte:industrial – 22%, resi<strong>de</strong>ncial – 32%, comercial – 16% e outros, incluindo o setor rural –30%.A previsão <strong>de</strong> cargas para o período 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico 123. Ocrescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 5,1 % ao ano no citado período.3000250020001500100050002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 1005 1068 1112 1189 1238 1299 1363 1429 1500 1568MEDIA 1511 1606 1673 1792 1865 1959 2057 2157 2260 2368PESADA 1847 1927 2039 2159 2271 2387 2505 2627 2754 2885LEVE MEDIA PESADAGráfico 123 – Evolução da carga da CELG – período 2008-2017São previstas as seguintes obras pela CELG:LTAnoTensão(kV)kmALEXANIA T - ABADIANIA 69 KV 2008 69 24CATALAO - GOIANDIRA 69 KV 2008 69 15PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA199


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaLTAnoTensão(kV)IACIARA - POS69 KV 2008 69 28INHUMAS - ITABERAI 138 KV 2008 138 50IPORA - MONTES CLAROS 69 KV 2008 69 60RIO VERDE (FURNAS) - SANTA HELENA 138 KV 2008 138 33RIO VERMELHO - CRISTALINA 138 KV 2008 138 70UHE CORUMBA - SERRA DE CALDAS 138 KV 2008 138 25UHE SAO DOMINGOS - CAMPOS BELOS 69 KV 2008 69 79XAVANTES/DAIA - SANTA GENOVEVA 138 KV 2008 138 4BELA VISTA - HIDROLANDIA 69 KV 2009 69 30FLORES DE GOIAS - ITIQUIRA 138 KV 2009 138 120PIRINEUS - SILVANIA 138 KV 2009 138 40CACHOEIRA ALTA - CACU 69 KV 2010 69 32CEZARINA - VARJAO 69 KV 2010 69 15UHE CORUMBA III - CRISTALINA 138 KV 2010 138 35MOZARLANDIA - ARUANA T 69 KV 2010 69 55NEROPOLIS - RODRIGUES NASCIMENTO 69 KV 2010 69 15SERRA DE CALDAS - MAZARGAO 69 KV 2010 69 30VIANOPOLIS - ORIZONA 69 KV 2010 69 40XAVANTES - NEROPOLIS 138 KV 2010 138 20ATLANTICO - BUENO 138 KV 2011 138 6GUAPO - ARAGOIANIA 69 KV 2011 69 13PARQUE DAS EMAS - MINEIROS 138 KV 2011 138 25SERRA DE CALDAS - IPAMERI 138 KV 2011 138 45UHE SERRA DA MESA - ALTO PARAISO 138 KV 2011 138 85XAVANTES/FERROVIARIO - GOIANIA2 138 KV 2011 138 2NEROPOLIS - JARAGUA 138 KV 2012 138 70FIRMINOPOLIS - JUSSARA 138 KV 2013 138 95JUSSARA - FAZENDA CANADA 69 KV 2013 69 53MARZAGAO - CORUMBAIBA 69 KV 2013 69 22NEROPOLIS - NOVA VENEZA 69 KV 2013 69 16UTE QUIRINOPOLIS - RIO DOS BOIS 138 KV 2013 138 45ARACU - SANTA BARBARA 69 KV 2014 69 25BOM JESUS - INACIOLANDIA 69 KV 2014 69 40CATALAO - OUVIDOR 69 KV 2014 69 15GOIAS - FAINA 69 KV 2014 69 60PALMEIRAS - CEZARINA 69 KV 2014 69 33PIRANHAS - DOVERLANDIA 69 KV 2014 69 60PORANGATU - NOVO PLANALTO (II) 69 KV 2015 69 48SERRANOPOLIS - CHAPADAO DO CEU 138 KV 2015 138 35UHE ESPORA - SERRANOPOLIS 138 KV 2015 138 30PLANALTINA CELG - PLANALTINA CEB 138 KV 2016 138 15BARRO ALTO FURNAS - URUACU II 69 KV 2017 69 71kmSubestação - Empreendimento Ano Obra MVA200ABADIANIA 69 KV - IMPLANTACAO8 Transformador 13.8-34.5 7,52008 Transformador 69-13.8 15ALEXANIA T 69 KV - AMPLIACAO II2008 Transformador 69-13.8 13ARANTINA 69 KV - IMPLANTACAO2008 Transformador 69-34.5- 6PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA200


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSubestação - Empreendimento Ano Obra MVAARENOPOLIS 69 KV - SUBSTITUICAO2008 Transformador 69-34.5 10ARTULANDIA 69 KV - IMPLANTACAO2008 Transformador 69-34.5 3200CACHOEIRA ALTA 138 KV - AMPLIACAO I8 Transformador 138-69 252008 Transformador 34.5-13.8 10CAIAPONIA 69 KV - SUBSTITUICAO II2008 Transformador 69-34.5 15CAMPINORTE 69 KV - INSTALACAO2008 Transformador 69-34.5 6CAMPOS BELOS 69 KV - IMPLANTACAO2008 Transformador 69-34.5 20CATALAO 138 KV - SUBSTITUICAO2008 Transformador 138-13.8 30CODEMIN 69 KV - INSTALACAO2008 Transformador 13.8-34.5 7,5DIMIC 138 KV - IMPLANTACAO2008 Transformador 138-13.8 30ESTRELA D'ALVA 138 KV - IMPLANTACAO2008 Transformador 138-13.8 2 x30200FLORES DE GOIÁS 138 KV - SUBSTITUICAO8 Transformador 138-34.5 402008 Transformador 34.5-13.8- 6,3200GOIANDIRA 69 KV - IMPLANTACAO8 Transformador 34.5-13.8 52008 Transformador 69-34.5 13GOIANESIA 69 KV - SUBSTITUICAO2008 Transformador 69-13.8 20GOIANIRA 69 KV - SUBSTITUICAO2008 Transformador 69-13.8 13INDEPENDENCIA 138 KV - AMPLIACAO2008 Transformador 138-13.8 30INHUMAS 69 KV - SUBSTITUICAO2008 Transformador 69-13.8 20ITABERAI 138 KV - IMPLANTACAO2008 Transformador 138-69 50ITAUCU 69 KV - IMPLANTACAO2008 Transformador 69-34.5 6ITIQUIRA 138 KV - AMPLIACAO2008 Transformador 138-13.8 25JOVIANIA 69 KV - IMPLANTACAO2008 Transformador 69-13.8 6JUSSARA 69 KV - AMPLIACAO I2008 Transformador 69-13.8 20LEOPOLDO DE BULHOES 69 KV - IMPLANTACAO2008 Transformador 69-34.5 13MESSIANOPOLIS 69 KV - IMPLANTACAO2008 Transformador 69-34.5- 6200MONTES CLAROS 69 KV - IMPLANTACAO8 Transformador 34.5-13.8 6,32008 Transformador 69-34.5 13200MONTIVIDIU 69 KV - IMPLANTACAO8 Transformador 34.5-13.8 6,32008 Transformador 69-34.5 20MORRINHOS 69 KV - DUPLICACAO 200 Transformador 69-13.8 20PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA201


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSubestação - Empreendimento Ano Obra MVA8NIQUELANDIA 69 KV - IMPLANTACAOPARANAIGUARA 69 KV - IMPLANTACAOPARAUNA 69 KV - IMPLANTACAOPONTALINA 69 KV - AMPLIACAOPOS69 KV - IMPLANTACAOREAL 138 KV - SUBSTITUICAORIO PARAISO (ASSENT.) 69 KV - IMPLANTACAORIO QUENTE 69 KV - IMPLANTACAORIO VERDE (CELG) 138 KV - AMPLIACAOSANTA GENOVEVA 138 KV - IMPLANTACAOSANTA HELENA 138 KV - IMPLANTACAOSANTANA 138 KV - IMPLANTACAOSANTO ANTONIO DO DESCOBERTO 138 KV - IMPLANTACAOSAO MARCOS 138 - IMPLANTACAOSERRA DE CALDAS 138 KV - AMPLIACAO IHIDROLANDIA 69 KV - IMPLANTACAOIACIARA 138 KV - AMPLIACAO IVMOZARLANDIA 69 KV - AMPLIACAOPARANAIBA 69 KV - AMPLIACAO IIRIO VERMELHO 138 KV - AMPLIACAOSERRA DE CALDAS 138 KV - AMPLIACAO IISILVANIA 138 KV - IMPLANTACAOTRINDADE 138 KV - DUPLICACAOCACU 69 KV - IMPLANTACAOCAMPOLANDIA 69 KV - IMPLANTACAOCARAJAS 230 KV- DUPLICACAO2008 Transformador 69-34.5 132008 Transformador 69-34.5 132008 Transformador 34.5-13.8 6,32008 Transformador 69-34.5 202008 Transformador 69-13.8 132008 Transformador 13.8-34.5 7,52008 Transformador 69-13.8 132008 Transformador 138-13.8 302008 Transformador 69-13.8 32008 Transformador 69-13.8 202008 Transformador 138-13.8- 252008 Transformador 138-13.8 202008 Transformador 138-69 502008 Transformador 138-13.8 202008 Transformador 138-13.8 252008 Transformador 138-34.5 402008 Transformador 138-69 502009 Transformador 13.8-34.5 7,52009 Transformador 69-13.8- 132009 Transformador 138-34.5 402009 Transformador 69-13.8 202009 Transformador 69-13.8 202009 Transformador 138-13.8 202009 Transformador 138-13.8 302009 Transformador 138-69 252009 Transformador 69-13.8 132009 Transformador 138-13.8 252010 Transformador 69-34.5 132010 Transformador 69-34.5 62010 Transformador 230-138 225PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA202


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSubestação - Empreendimento Ano Obra MVAFLORES DE GOIAS 230 KV - IMPLANTACAO2010 Transformador 230-138) 150MARZAGAO 69 KV - IMPLANTACAO2010 Transformador 69-34.5 13NEROPOLIS 138 KV - AMPLIACAO2010 Transformador 138-69 50ORIZONA 69 KV - IMPLANTACAO2010 Transformador 69-13.8 13RODRIGUES NASCIMENTO 69 KV - IMPLANTACAO2010 Transformador 69-13.8 6VARJAO 69 KV - IMPLANTACAO2010 Transformador 69-13.8 6ALTO PARAISO 138 KV - IMPLANTACAO2011 Transformador 138-34.5 40201ARAGOIANIA 69 KV - IMPLANTACAO1 Transformador 13.8-34.5 7,52011 Transformador 69-13.8 13BUENO 138 KV - IMPLANTACAO2011 Transformador 138-13.8 2 x20CARAJAS 138 KV - SEGUNDO TRAFO2011 Transformador 138-13.8 30DISTRITO INDUSTRIAL DE SENADOR CANEDO 138 KV2011 Transformador 138-13.8 20FIRMINOPOLIS 230 KV - AMPLIACAO IV2011 Transformador 230-1383 x66201GOIANAPOLIS 138 KV - IMPLANTACAO1 Transformador 13.8-34.5 7,52011 Transformador 138-13.8 20GOIANIA 2 138 KV - IMPLANTACAO2011 Transformador 138-13.82 x20IPAMERI 138 KV - IMPLANTACAO2011 Transformador 138-69 50MINEIROS 138 KV - IMPLANTACAO2011 Transformador 138-13.8 25201PIRENOPOLIS 69 KV - IMPLANTACAO1 Transformador 13.8-34.5 7,52011 Transformador 69-13.8 13PLANALTINA DE GOIAS T 138 KV - AMPLIACAO 20112011 Transformador 138-34.5 40PORANGATU 69 KV - AMPLIACAO I2011 Transformador 69-13.8 15SERRA DE CALDAS 138 KV - AMPLIACAO IV2011 Transformador 138-69 50BELA VISTA T 138 KV - AMPLIACAO IV2012 Transformador 138-13.8 25EDEIA 69 KV - IMPLANTACAO2012 Transformador 69-13.8 13ITAPACI T 69 KV - AMPLIACAO II2012 Transformador 69-13.8 13ITIQUIRA 138 KV - AMPLIACAO SEGUNDO TRAFO2012 Transformador 138-13.8 25JARAGUA 138 KV - IMPLANTACAO2012 Transformador 138-69 50PIRINEUS 230 KV - AMPLIACAO SEGUNDO TRAFO2012 Auto-Transformador 230-138 225PLANALTINA DE GOIAS 138 KV - AMPLIACAO II 20122012 Transformador 138-13.8 20POS69 KV - SUBSTITUICAO 201 Transformador 69-13.8 20PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA203


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSubestação - Empreendimento Ano Obra MVA2ACREUNA 138 KV - AMPLIACAOIIANICUNS 69 KV - IMPLANTACAOCORUMBAIBA 69 KV - IMPLANTACAOGOIAS 69 KV - IMPLANTACAOINDIARA 69 KV - AMPLIACAOJUSSARA 138 KV - AMPLIACAO IIIMONTIVIDIU 69 KV - AMPLIACAONOVA VENEZA 69 KV - IMPLANTACAOPARANAIGUARA 69 KV - AMPLIACAOPARAUNA 69 KV - SUBSTITUICAOPIRES DO RIO 138 KV - AMPLIACAOSANTANA 138 KV - AMPLIACAOARAGARCAS 69 KV - SUBSTITUICAODOVERLANDIA 69 KV - IMPLANTACAOFAINA 69 KV - IMPLANTACAOINACIOLANDIA 69 KV - IMPLANTACAOOUVIDOR 69 KV - IMPLANTACAOSANTA BARBARA 69 KV - IMPLANTACAOPACAEMBU 138 KV - AMPLIACAORIVIERA 138 KV - AMPLIACAOSAO MIGUEL DO ARAGUAIA 69 KV - AMPLIACAO IISERRANOPOLIS 138 KV - AMPLIACAOFORMOSO 69 KV - IMPLANTACAO2013 Transformador 138-13.8 252013 Transformador 69-13.8 132013 Transformador 13.8-34.5 7,52013 Transformador 69-13.8 132013 Transformador 69-13.8 132013 Transformador 69-13.8 132013 Transformador 138-69) 502013 Transformador 69-13.8 132013 Transformador 13.8-34.5 7,52013 Transformador 69-13.8 132013 Transformador 69-13.8 132013 Transformador 69-13.8 132013 Transformador 138-13.8- 202013 Transformador 138-13.8 202014 Transformador 69-13.8 132014 Transformador 69-13.8 132014 Transformador 13.8-34.5 7,52014 Transformador 13.8-34.5- 7,52014 Transformador 69-13.8 132014 Transformador 13.8-34.5 7,52014 Transformador 69-13.8 62014 Transformador 69-34.5 132014 Transformador 13.8-34.5 7,52014 Transformador 69-34.5 202015 Transformador 138-13.8 202015 Transformador 138-13.8 302015 Transformador 69-13.8 132015 Transformador 138-69 252015 Transformador 69-13.8 82016 Transformador 34.5-13.8 6,3PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA204


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSubestação - Empreendimento Ano Obra MVA2016 Transformador 69-34.5 13QUIRINOPOLIS 138 KV - AMPLIACAO IV2016 Transformador 138-13.8 20BARRO ALTO FURNAS 230 KV - INSTALACAO2017 Transformador 230-69 50201GUAPO 69 KV - AMPLIACAO II7 Transformador 34.5-13.8 6,32017 Transformador 69-34.5 20JATAI 69 KV - TERCEIRO TRAFO2017 Transformador 69-13.8 13Carga prevista - CEBPredominantemente resi<strong>de</strong>ncial e comercial, o mercado tem as seguintes participações porclasse <strong>de</strong> consumo: industrial – 4%, resi<strong>de</strong>ncial – 40%, comercial – 30%, po<strong>de</strong>r público –12% e outros, incluindo o setor rural – 14%.A previsão <strong>de</strong> cargas para o período 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico 124. Ocrescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 3,6 % ao ano no citado período.1250100075050025002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 417 436 452 470 486 503 522 540 540 540MEDIA 838 876 908 942 975 1008 1047 1084 1116 1116PESADA 853 896 928 964 999 1031 1071 1109 1142 1142LEVE MEDIA PESADAGráfico 124 – Evolução da carga da CEB – período 2008-2017CEB – Plano <strong>de</strong> ObrasAs principais obras da CEB são listadas a seguir:Linha km AnoLT 138 kV Sudoeste - Brasília Norte 6 2008LT 138 kV Mangueiral - Brasília Centro 16 2009LT 69 kV Tap Sobradinho - São José 32 2009LT 138 kV Samambaia - Sudoeste 32 2010PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA205


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaLinha km AnoLT 138 kV Samambaia-Riacho Fundo 19 2010LT 138 kV Samambaia - Samambaia Oeste 6 2010LT 138 kV Santa Maria - Mangueiral 33 2010LT 138 kV Riacho Fundo - Aeroporto 7 2011LT 138 kV Aeroporto – Embaixadas Sul 8 2011LT 138 kV Samambaia Oeste - Tap Rio Descoberto 16,5 2011LT Mangueiral – AltiPlano Leste 8,5 2013LT Pólo JK – TAP SMxMG 5,5 2013LT Estrutural – TAP TGxCN 5 2014Subestação Tensão (kV) Potência(MVA)AnoSE Sudoeste 138/13,8 64 2008SE Vale do Amanhecer 69 / 13,8 12,5 2008SE Mangueiral 138 / 34,5 / 13,8 72 2009SE São José 69 / 13,8 12,5 2009SE Riacho Fundo 138/13,8 64 2010SE Samambaia Oeste 138 / 13,8 32 2010SE Sobradinho Transmissão (ampliação <strong>de</strong> 50 MVA) 138/69 100 2010SE Taguatinga Norte 138/13,8 32 2010SE Aeroporto 138/13,8 32 2011SE Vale do Amanhecer (ampliação com 2ºtransformador)69/13,8 25 2011SE Guará Dois 138/13,8 32 2011SE Cida<strong>de</strong> Digital 138/13,8 32 2012SE Sobradinho Transmissão (implantação setor <strong>de</strong> 13,8kV)138/13,8 32 2012SE-11 138/13,8 32 2013SE AltiPlano Leste 138/13,8 32 2013SE Pólo JK 138/13,8 32 2013SE Estrutural 138/13,8 32 20142.10.4.2 Estado <strong>de</strong> Mato GrossoCarga prevista – CEMATA participação no mercado por classe <strong>de</strong> consumo é a seguinte: Resi<strong>de</strong>ncial (35,4%),Industrial (19,2%), Comercial (22,7%), Rural (8,7), Po<strong>de</strong>r Público (5,80%), IluminaçãoPública (4,5%), Serviço Público (3,5%) e Consumo Próprio (0,3%). Essa estrutura <strong>de</strong>consumo, referente a 2006, manteve praticamente a mesma formação dos anos anteriores.As classes <strong>de</strong> consumo com maior crescimento <strong>de</strong> 2006 em relação a 2005 foram: classeresi<strong>de</strong>ncial com 11,14%, po<strong>de</strong>r público com 20,83%. A classe rural e industrial reduziu em24,14% e 12,81 % respectivamente, essa redução do consumo na classe rural e industrialreflete a queda do agro-negócio no estado.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA206


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaEm 2006 (acumulado até outubro), a <strong>energia</strong> requerida (4.351.977,03 MWh) para o SistemaInterligado e isolado da CEMAT foi suprida com 65,41% por FURNAS/ELETRONORTE;31,65% por Outros Produtores (no próprio estado); 0,1% pela CELG e 2,84% por GeraçãoTérmica.A previsão <strong>de</strong> cargas para o período 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico 125. Ocrescimento previsto é, em média, <strong>de</strong> 4,0 % ao ano no citado período.14001200100080060040020002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017LEVE 500 549 597 656 674 689 702 719 729 746MEDIA 934 969 1093 1190 1215 1246 1273 1298 1318 1350PESADA 913 969 1052 1139 1171 1200 1219 1244 1269 1296LEVE MEDIA PESADAGráfico 125 – Evolução da carga da CEMAT – período 2008-2017Plano <strong>de</strong> Obras – CEMATAs Tabelas a seguir mostram o plano <strong>de</strong> obras da CEMAT para o ciclo <strong>de</strong> planejamento 2007.Linha Ano Tensão kmQuerência - Alto da Boa Vista 2008 138 188Alto da Boa Vista - Confresa 2008 138 139Confresa - Vila rica 2008 138 98Derivação Distrito Industrial Cuiabá - Distrito Industrial 2008 138 4Primavera - Paranatinga 2008 138 140Rondonópolis - Sozinho (a<strong>de</strong>quação) 2008 138 1Sinop - Ipiranga 2008 138 90Alta Floresta - Nova Monte Ver<strong>de</strong> 2009 138 170Várzea Gran<strong>de</strong> - Derivação Distrito Industrial Cuiabá -D2 2009 138 10Derivação Distrito Industrial Cuiabá -Distrito Industrial - D2 2009 138 4Ipiranga - Itanhangá 2009 138 60Coxipó - Derivação Distrito Industrial Cuiabá D2 2009 138 9Sinop - Sinop Distrito Industrial 2009 138 5Sinop - Sinop Centro 2009 138 9Rondonópolis - Bunge 2009 138 8Itanorte - Deciolândia 2009 138 65PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA207


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaLinha Ano Tensão kmRondonópolis - Primavera 2009 138 125Sapezal - Comodoro 2009 138 135Lucas do Rio Ver<strong>de</strong>(ELN) - Lucas (Cemat) 2009 138 3Nova Monte Ver<strong>de</strong> - Juruena 2010 138 140Ferronorte - Taquari 2010 138 75Rondonópolis - Rondonópolis Centro 2010 138 15Sinop Centro - Sinop Distrito Industrial 2010 138 18Juruena - Aripuanã 2011 138 120Casca III - Barro Duro 2011 138 84Juina - Juruena 2012 138 150Derivação Mirassol do Oeste 2012 138 10Santa Rita - Paranatinga 2013 138 150Várzea Gran<strong>de</strong> - Cida<strong>de</strong> Alta D2 2013 138 19Cida<strong>de</strong> Alta - CPA D2 2013 138 24Diamantino - Nortelândia 2014 138 61Denise - Tangará 2015 138 49Derivação Jangada - Jangada 2015 138 23Aripuanã - Colniza 2016 138 130Tangará - Nortelândia 2016 138 54Matupá - Confresa 2017 138 413Sorriso(ELN) - Sorriso Rural (Cemat) 2008 69 1SE ANO Transformador MVAAlto da Boa Vista2008 Transformador 138-34.5 7,52008 Transformador 34.5-13.8 5Bunge - 2 Transformadores 2008 Transformador 138-13.8 25Alto da Boa Vista 2008 Transformador 138-34.5 7,5Matupá - substituição 2008 Transformador 138-34.5 25Trevo do Lagarto 2008 Transformador 138-13.8 25Confresa -2008 Transformador 138-34.5 252008 Transformador 34.5-13.8 9,4Confresa - 2 Transformadores - Reserva 2008 Transformador 138-34.5 40Vila Rica2008 Transformador 138-13.8 252008 Transformador 13.8-34.5 7,5Vila Rica - 2 Trafo - Reserva 2008 Transformador 138-13.8 25Cuiabá Distrito Industrial - 1 Trafo 2008 Transformador 138-13.8 25Ipiranga - 138/34,5 kV -25 MVA 2008 Transformador 138-34.5 40Nova Monte Ver<strong>de</strong> 2009 138/34,5 kV 25Sinop Distrito Industrial 2009 Transformador 138-13.8 25Jauru 2009 Transformador 138-34.5 12,5Sinop 69 kV 2009 Transformador 138-69 25São José do Rio Claro - substituição2009 Transformador 138-34.5 252009 Transformador 34.5-13.8 5Cáceres - 2 Trafo 2009 Transformador 138-13.8 25Itanhangá 138/34,5 kV - 25 MVA 2009 Transformador 138-34.5 25Cida<strong>de</strong> Alta - 4 Trafo 2010 Transformador 138-13.8 25Barra do Garças - 2 Trafo 2009 Transformador 138-13.8 25Coli<strong>de</strong>r 2009 Transformador 138-34.5 12,5Maggi - Cemat 2009 Transformador 138-34.5 25Deciolândia 2009 Transformador 138-34.5 12,5PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA208


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSE ANO Transformador MVAParanatinga 2009 Transformador 138-34.5 25CPA - 2 Trafo 2009 Transformador 138-13.8 25Sozinho 2009 Transformador 138-34.5 25Itanorte 2009 Transformador 138-34.5 25Lucas do RIo Ver<strong>de</strong> - Cemat 2009 Transformador 138-13.8 25Lucas do Rio Ver<strong>de</strong> 2009 Transformador 138-34.5 25Comodoro 2009 Transformador 138-13.8 25Campo Ver<strong>de</strong> - 13,8 2010 Transformador 138-13.8 10Chapada dos Guimarães 2010 Transformador 138-34.5 7,5Cuiabá Distrito Industrial - 2 Trafo 2011 Transformador 138-13.8 25Juruena 2010 Transformador 138-13.8 15Sinop Centro - 2 Trafo 2010 Transformador 138-13.8 25Sinop Distrito Industrial - 2 Trafo 2011 Transformador 138-13.8 25Trevo do Lagarto - 2 Trafo 2011 Transformador 138-13.8 25Alta Floresta 2011 Transformador 138-34.5 12,5Poconé - substituição 2011 Transformador 138-13.8 25Quatro Marcos 2011 Transformador 138-34.5 25Pontes e Lacerda 2011 Transformador 138-34.5 12,5Nobres - 2 Trafo 2011 Transformador 138-13.8 25Taquari 2012 Transformador 138-13.8 25Água Boa - substituição 2012 Transformador 138-13.8 25Mirassol do Oeste 2012 Transformador 138-13.8 25Matupá 13,8 2012 Transformador 138-13.8- 25Aripuanã 12011 Transformador 138-34.5 252011 Transformador 34.5-13.8 9,4Nova Xavantina - substituição 2013 Transformador 138-13.8 25Rodoviária - 3 Trafo 2013 Transformador 138-13.8 25Trevo do Lagarto - 3 Trafo 2014 Transformador 138-13.8 25Água Boa 2014 Transformador 138-34.5 12,5Tangará - 2 Trafo 2014 Transformador 138-13.8 25Petrovina 2014 Transformador 138-34.5 25Paschoal Ramos- 1 Trafo 2014 Transformador 138-13.8 25CPA - 3 Trafo 2015 Transformador 138-13.8 25Jangada 2015 Transformador 138-34.5 25Terra Nova 2015 Transformador 138-34.5 25Nortelândia 2015 Transformador 138-34.5 25Pascoal Ramos - 2 Trafo 2016 Transformador 138-13.8 25Colniza 2016 Transformador 138-13.8 25Rodoviária - 4 Trafo 2017 Transformador 138-13.8 25Sorriso Centro - substituição 2008 Transformador 69-13.8 26,7Feliz Natal 2009 Transformador 69-13.8 13Nova Olímpia - substituição 2010 Transformador 69-13.8 26,7Barra do Bugres - substituição 2010 Transformador 69-13.8 20PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA209


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.10.5 Região Sul2.10.5.1 Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do SulA distribuição <strong>de</strong> <strong>energia</strong> no estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul é realizada por três empresasdistribuidoras:• a AES-Sul, responsável pelo suprimento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Canoas, na região metropolitana,esten<strong>de</strong>ndo-se ao Vale do Rio dos Sinos e às regiões Central e da Fronteira–Oeste doEstado;• a CEEE Distribuição, responsável pelo suprimento à parte da região metropolitana <strong>de</strong>Porto Alegre, à região Sul e ao Litoral Norte do Estado;• a RGE, responsável pelo suprimento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Gravataí, na região Metropolitana,esten<strong>de</strong>ndo-se às regiões da Serra e a todo Norte do Estado.O Gráfico 126 mostra a participação das empresas distribuidoras do estado do Rio Gran<strong>de</strong> doSul no mercado global do estado.Participação das distribuidoras no mercadodo R.G.do SulRGE31%AES-SUL36%CEEE-D33%Gráfico 126 – Participação das empresas no mercado globalAES Sul – Carga previstaA previsão <strong>de</strong> mercado da AES Sul para o ciclo <strong>de</strong> estudos do Plano Decenal 2008/2017 po<strong>de</strong>ser observado no Gráfico 127 a seguir, on<strong>de</strong> o crescimento verificado situa-se na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>4,0% ao ano.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA210


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaGráfico 127 – Evolução da carga da AES-SulPrograma <strong>de</strong> Obras – AES-SulNo âmbito do sistema <strong>de</strong> subtransmissão da AES Sul, as obras <strong>de</strong> maior importância sãoapresentadas na Tabela 104 e na Tabela 105.Tabela 104 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - AES-SulDESCRIÇÃO DA OBRA km DATA PREVISTALT 69 kV Alegrete 2 - Alegrete 4 - Novo 5 2008LT 69 kV Lajeado 2 - Encantado - Novo 28 2009LT 138 kV para Canoas 3 - Seccionamento 2 2009LT 138 kV Scharlau - Novo Hamburgo 2 - Nova 8 2009LT 138 kV Scharlau - São Leopoldo - Racapacitação 3 2009LT 69 kV - Cachoeirinha - Esteio - Pólo Petroquímico - Recapacitação 35 2009LT 69 kV Macambira - Ale grete 5 - Nova 55 2010LT 69 kV Campo Bom - Sapiranga 2 - Nova 11 2011LT 69 kV Santa Maria 3 - São Gabriel - Nova 89 2012LT 69 kV Scharlau - Portão - Nova 10 2012LT 69 kV Can<strong>de</strong>lária 2 - Cachoeira do Sul - Nova 40 2012LT 69 kV Can<strong>de</strong>lária 2 - Agudo - Nova 47 2012LT 69 kV Uruguaiana 5 - Uruguaiana 6 - Nova 11 2013LT 69 kV Maçambará - Itaqui - Nova 48 2015Tabela 105 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações - AES-SulDESCRIÇÃO DA OBRA Potência DATA PREVISTASE Santa Maria 5 - Ampliação 26,7 MVA 2008SE São Sebastião do Caí 15 MVA 2008SE São Gabriel 26,7 MVA 2008SE São Borja 3 - Novo 13 MVA 2008SE Scharlau (DIT) - Ampliação 138/23 kV 150 MVA 2009SE Encantado - Ampliação 26,7 MVA 2009SE Canoas 3 - Nova 40 MVA 2009SE Novo Hamburgo 2 - Nova 40 MVA 2009SE Lajeado 2 - Ampliação 30 MVA 2009SE Faxinal do Soturno 2009SE Parque Industrial 2009SE Campo Bom - Novo barramento 23 kV 50 MVA 2010SE Santa Cruz 2 - Ampliação 5 MVA 2010PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA211


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSE Alegrete 5 - Nova 26,7 MVA 2010SE Sapiranga 2 - Nova 26,7 MVA 2011SE Faxinal do Soturno (69/23 kV) - Ampliação 2011SE Lajeado 1 - Ampliação 26,7 MVA 2011SE Centro Serra - Nova 15 MVA 2012SE Portão - Nova 30 MVA 2012SE Cachoeira do Sul (69/13,8 kV) - Ampliação 13 MVA 2012SE Montenegro - Ampliação 20 MVA 2012SE Venâncio Aires 2 - Ampliação 26,7 MVA 2012SE Itaqui - Ampliação 30 MVA 2012SE Formigueiro 2 - Nova 2012SE Uruguaiana 6 - Nova 15 MVA 2013SE Canudos - Ampliação 26,7 MVA 2013SE Uruguaiana 1 (69/23 kV) - Ampliação 13 MVA 2013SE São Leopoldo 2 - Nova 40 MVA 2013SE Santa Maria 1 - Ampliação 20 MVA 2013SE Taquari - Ampliação 26,7 MVA 2013SE Agudo - Ampliação 6,3 MVA 2014SE Dois Irmãos - Ampliação 40 MVA 2014SE Alegrete 4 (69/23 kV) - Ampliação 26,7 MVA 2015SE Esteio - Ampliação 30 MVA 2016SE Estrela 2 (69/23 kV) - Ampliação 26,7 MVA 2016SE Uruguaiana 3 - Ampliação 26,7 MVA 2016SE Estrela 2 (69/13,8 kV) - Ampliação 13 MVA 2017SE Estância Velha - Ampliação 20 MVA 2017SE Faxinal do Soturno (23/13,8 kV) - Ampliação 2017SE São Leopoldo 2 - Ampliação 40 MVA 2017SE Santa Maria 2 - Ampliação 13 MVA 2017SE Sapucaia - Ampliação 20 MVA 2017SE São Sebastião do Caí - Ampliação 20 MVA 2017SE Uruguaiana 2 - Ampliação 13 MVA 2017SE São Vicente - Ampliação 6 MVA 2017RGE - Carga previstaA previsão <strong>de</strong> mercado da RGE para o ciclo <strong>de</strong> estudos do Plano Decenal 2007 po<strong>de</strong> serobservado no Gráfico 128 a seguir, on<strong>de</strong> o crescimento verificado situa-se na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 3,4% ao ano (em média).PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA212


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia250020001500100050002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 1470 1519 1530 1534 1633 1699 1755 1821 1921 1987Média 1514 1566 1583 1635 1682 1755 1817 1881 1976 2048Leve 512 532 536 556 558 595 614 637 669 695Gráfico 128 – Evolução da carga da RGERGE - Programa <strong>de</strong> ObrasNo âmbito do sistema <strong>de</strong> subtransmissão da RGE, as obras <strong>de</strong> maior importância sãoapresentadas na Tabela 106 e na Tabela 107 abaixo.Tabela 106 – Programa <strong>de</strong> Obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - RGEDESCRIÇÃO DA OBRA km DATA PREVISTA138 kV Taquara - Rolante 23 200869 kV Nova Prata 2 - Guaporé 29 2008Caxias 2 - Random 1 200869 kV Farroupilha - Bento Gonçalves 1 8 2008Guarita - Palmeira das Missões 41 2008138 kV Derivação U.Jacuí/S.Maria - J.20Castilhos200969 kV Caxias 5 - Flores da Cunha 5 200969 kV Caxias 6 - Caxias 3 e Caxias 6 - Caxias 4 10 2009138 kV Planalto - Fre<strong>de</strong>rico Westphalen 34 2009138 kV Foz do Chapecó - Planalto 20 2009138 kV Planalto - Constantina 45 2009138 kV Constantina - Sarandi 2 23 200969 kV Sarandi 2 - Sarandi 1 2 2009138 kV Tapejara 2 - Erechim 2 54 2009Tapejara 2 - Sananduva 29 201069 kV Garibaldi - Bento Gonçalves 3 13 201169 kV Cruz Alta - Panambi 39 201169 kV Caxias 5 - Caxias 1 7 201169 kV Garibaldi 1 - Garibaldi 3 9 201169 kV Carlos Barbosa - Garibaldi 3 4 201169 kV Gravataí 3 - Gravataí 4 7 201169 kV Farroupilha 2 - Feliz 4 201169 kV Farroupilha 2 - Bento Gonçalves 1 13 2011PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA213


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDESCRIÇÃO DA OBRA km DATA PREVISTAFre<strong>de</strong>rico Westphalen - Tenente Portela 35 2012138 kV Casca - São Jorge 26 2013Três Passos - Crissiumal 22 2013138 kV Parobé - Igrejinha 8 2013138 kV São Jorge - Lagoa Vermelha 1 26 201469 kV Veranópolis - Antônio Prado 27 2014138 kV Tapejara 2/Erechim 2 - FlorianoPeixoto1201469 kV Getúlio Vargas - Floriano Peixoto 8 201569 kV Floriano Peixoto - Paim Filho 48 2015138 kV Guaporé - Arvorezinha 30 201669 kV Arvorezinha - Soleda<strong>de</strong> 30 201669 kV Santo Cristo - Horizontina 40 201769 kV Gravataí 2 - Gravataí 4 5 2017Tabela 107 – Programa <strong>de</strong> Obras <strong>de</strong> subestações – RGEDESCRIÇÃO DA OBRAPOTÊNCIA DATA PREVISTA(MVA)Cachoeirinha 2 26,7 2008Passo Fundo 1 20 2008Fre<strong>de</strong>rico Westphalen 13 2008Rolante 138/13,8 kV 20 2009138/13,8 kV Parobé 25 2009138/23 kV Planalto 20 2010138/23 kV Constantina 20 2010138/69 kV Sarandi 2 50 2010138/23 Júlio <strong>de</strong> Castilhos 15 2010Sananduva 20 2010138/23 kV Fre<strong>de</strong>rico Westphalen 25 2010Gaurama 13 201069/23 kV Roque Gonzales 13 2011Campo Novo 26,7 2012Casca 25 2012Caxias 4 26,7 2012Erechim 2 25 2012Feliz - Transformador 26,7 2012Marau - Transformador 25 2012Paim Filho 13 2012Soleda<strong>de</strong> 26,7 2012Tapejara 2 25 2012Vacaria 25 2012Três Coroas 25 2012Veranópolis 26,7 2012Santo Augusto 13 2012Ibirubá 26,7 2012Tenente Portela 15 2013Usina do Jacuí 25 2013Crissiumal 13 2013PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA214


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDESCRIÇÃO DA OBRAPOTÊNCIA(MVA)DATA PREVISTA138/13 kV Igrejinha 15 2014138/23 kV São Jorge 15 2014138/69 kV Floriano Peixoto 50 2015138/13 Rolante - 2° TR 15 2016138/23 kV e 138/69 kV Arvorezinha 15 2017138/23 kV e 138/69 kV Arvorezinha 50 2017CEEE-D - Carga previstaA previsão <strong>de</strong> carga da CEEE-D para o período 2008-2017 po<strong>de</strong> ser observada no Gráfico129, on<strong>de</strong> o crescimento médio verificado resulta da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 4,0% ao ano.250020001500100050002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 1512 1571 1641 1711 1784 1857 1929 2009 2084 2160Média 1528 1585 1655 1726 1800 1873 1946 2027 2103 2180Leve 920 952 995 1037 1081 1126 1170 1219 1264 1310Gráfico 129 – Evolução da carga da CEEE-DCEEE – D - Programa <strong>de</strong> ObrasNo âmbito do sistema <strong>de</strong> subtransmissão da CEEE-D, as obras <strong>de</strong> maior importância sãoapresentadas na Tabela 108 e na Tabela 109 .Tabela 108 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - CEEE-DDESCRIÇÃO DA OBRA Km DATA PREVISTALT Porto Alegre 1 – Porto Alegre 8 69 kV 5 2008Saídas ATL 2 2 2008LT Camaquã 1 – São Lourenço 65 2008LT Quinta – Pelotas 1 reisolamento 69/138 40 2009Ramal Porto Alegre 15 8 2009Torres trecho ASA Itapeva 20 2010Tabela 109 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações - CEEE-DPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA215


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDESCRIÇÃO DA OBRA POTÊNCIA (MVA) DATA PREVISTASE Porto Alegre 7 30 2008Dom Pedrito 2008SE São Jerônimo 6 2008SE Porto Alegre 15 26,7 2009SE Porto Alegre 17 30 20092.10.5.2 Estado <strong>de</strong> Santa CatarinaCELESC – Carga PrevistaA previsão <strong>de</strong> carga da CELESC para o período 2008-2017 é mostrada no Gráfico 130, aseguir.50004500400035003000250020001500100050002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 3089 3249 3421 3539 3714 3847 4016 4194 4370 4497Média 3149 3313 3492 3611 3788 3920 4089 4267 4442 4568Leve 1646 1711 1796 1852 1936 2000 2086 2174 2262 2326Gráfico 130 – Evolução da carga da CELESCCELESC – Programa <strong>de</strong> ObrasAs principais obras <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> Santa Catarina, previstas, são apresentadas na Tabela110 e na Tabela 111.Tabela 110 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - CELESCKmDataLINHA DE TRANSMISSÃOPrevistaLT Araranguá - Turvo (CERSUL) 15 2008LT Itajaí Itaipava – Itajapi Salseiros – Portonave 8 2008LT Desterro ESUL - secc (Trinda<strong>de</strong> - Ilha Sul) 2 2009LT Desterro ESUL - Trinda<strong>de</strong> 11 2009LT entr. (Fpolis – Ilhota) - Tijucas 1 2009LT Pinhalzinho - São Miguel do Oeste 48 2009PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA216


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaKmDataLINHA DE TRANSMISSÃOPrevistaLT Palhoça ESUL – São José Sertão 7 2009LT Biguaçu RB - Tijucas 28 2009LT Catanduvas – Cruz Alta 40 2009LT Vi<strong>de</strong>ira – Fraiburgo 23 2009LT Vi<strong>de</strong>ira RB – entr. (Vi<strong>de</strong>ira – Caçador) 2 2009LT Vi<strong>de</strong>ira RB – Vi<strong>de</strong>ira 7 2009LT Joinville SC – São Francisco do Sul II (segundo circuito) 38 2009LT Pirabeiraba – Guaruva 30 2009LT Ponte Alta - São Cristóvão 27 2009LT Criciúma – Içara 9 2009LT Orleans – São Ludgero 15 2009LT (Itajaí Itaipava – Portonave) – Navegantes 1 2009LT Caçador – Caçador II 12 2009LT Joinville SC - Joinville Jarivatuba 6 2009LT Trinda<strong>de</strong> - Ilha Norte 20 2009LT Ilha Centro - Fpolis M. Morro da Cruz 3 2010LT Arabutã - Concórdia II 22 2010LT Catanduvas - Concórdia II 45 2010LT M. Morro da Cruz – Trinda<strong>de</strong> 7 2010LT1 entr. (Seara – Concórdia) – Concórdia II 8 2010LT2 entr. (Seara – Concórdia) – Concórdia II 8 2010LT entr. (Jorge Lacerda – Palhoça ESUL) – Garopaba 2 2010LT São Francisco do Sul II – sec. (São Francisco do Sul – Araguari) 1 2010LT Joinville IV - Joinville Norte RB 1 2010LT Vidal Ramos jr. – Otacílio Costa 38 2010LT Forquilhinha RB – sec. (Forquilhinha- Araranguá) 2 2010LT Forquilhinha RB – Turvo (Cersul) 22 2010LT Joinville Norte RB - Compartilhada 6 2010LT Joinville Norte RB - Pirabeiraba 7 2010LT Ilha Norte – Florianópolis Ingleses 8 2010LT Desterro – Ilha Sul 2 2010LT Porto Belo – Bombinhas 12 2010LT Canoinhas – Papanduva 40 2010LT Presi<strong>de</strong>nte Getúlio - Rio do Sul RB 20 2011LT Ermo – Cersul 9 2011LT Joinville Norte - Joinville VI 1 2011LT Forquilhinha RB – Forquilhinha 8 2011LT Usina Garcia – Angelina 1 2011LT sec. (Pinhalzinho – São Miguel do Oeste II) - Maravilha 2 2011LT BIiguaçu RB – Derivação Biguaçu Quintino Bocaiúva 8 2012LT Vidal Ramos – Ponte Alta 37 2012LT Otacílio Costa – Ponte Alta 28 2012LT Palhoça Eletrosul – Santo Amaro da Imperatriz 10 2012LT Capinzal – Piratuba 24 2012LT Araguari – São Francisco do Sul – São Francisco 2 1 2014LT Chapecó 3 – Chapecó 2 15 2016LT Chapecó 3 – Foz do Chapecó 41 2016LT Chapecó 3 – Chapecó 8 2016LT Foz do Chapecó – Palmitos 13 2016PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA217


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaSUBESTAÇÕESTabela 111 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações - CELESCTENSÃOMVADataPrevistaSE São Miguel do Oeste 138 25 2008SE Joinville Jarivatuba 138 20 2009SE Joinville Santa Catarina 138 50 2009SE Navegantes 138 40 2009SE São José Sertão 138 20 2009SE Caçador 2 138 20 2009SE Capinzal II 138 25 2009SE Garuva 138 20 2009SE Otacílio Costa 138 25 2009SE Pomero<strong>de</strong> 138 20 2009SE Papanduva 138 20 2010SE Papanduva 138 20 2010SE Bombinhas 138 20 2010SE Florianópolis Ingleses 138 20 2010SE Concórdia 138 25 2010SE Garopaba 138 20 2010SE M. Morro da Cruz 138 60 2010SE Itajaí Salseiros II 138 20 2010SE Joinville 6 138 20 2011SE Presi<strong>de</strong>nte Getúlio 138 20 2011SE Maravilha 138 15 2011SE Tubarão III 138 20 2011SE Itapoá 138 20 2011SE Santo Amaro da Imperatriz 138 20 2012SE São Cristóvão 2 138 50 2012SE São Francisco do Sul II 138 50 2014SE Chapecó 3 138 50 20162.10.5.3 Estado do ParanáCOPEL - D - Carga previstaA previsão <strong>de</strong> cargas para o presente ciclo <strong>de</strong> estudos do Plano Decenal po<strong>de</strong> ser observadano Gráfico 131 verificando-se que, em média, o mercado apresenta um crescimento daor<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 4% ao ano nos patamares leve, médio e pesado ao longo <strong>de</strong> todo o período.PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA218


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia700060005000400030002000100002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 4124 4317 4491 4720 4886 5090 5301 5509 5723 5948Média 3846 4095 4185 4398 4552 4748 4940 5136 5336 5550Leve 2236 2331 2426 2545 2698 2810 2924 3039 3157 3280Gráfico 131 – Evolução da carga da COPEL-DCOPEL- D – Programa <strong>de</strong> ObrasAs principais obras <strong>de</strong> distribuição previstas para o estado do Paraná são apresentadas naTabela 112 e na Tabela 113.Tabela 112 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - COPEL-DLinhas <strong>de</strong> TransmissãoExtensãokmDataPrevistaFaxinal - Mauá da Serra 15 2008Jaguariaíva – Arapoti 16 2008Ponta Grossa Norte – Imbituva 50 2008Uvaranas - Seccionamento da 138 kV Ponta Grossa Norte-Belém 6 2008Santa Felicida<strong>de</strong> – Pilarzinho 4 2008Santa Felicida<strong>de</strong> – Pilarzinho 7 2008Vila Carli – Pru<strong>de</strong>ntópolis 65 2008Ivaiporã - Barbosa Ferraz 40 2008Santa Quitéria - Campina do Siqueira 4 2008São Cristóvão - Seccionamento da LT138 kV Foz do Chopim-Pinheiros 5 2008Arapongas – Tangará 6 2009Bairro Alto - Seccionamento da 69 kV Uberaba-Atuba 5 2009Campo Mourão - Barbosa Ferraz 38 2009Campo Mourão - Barbosa Ferraz 1 2009Cida<strong>de</strong> Industrial <strong>de</strong> Curitiba – Umbará 12 2009Cida<strong>de</strong> Industrial <strong>de</strong> Curitiba – Xaxim 11 2008Cida<strong>de</strong> Industrial <strong>de</strong> Curitiba – Xaxim 4 2008Ibaiti - Seccionamento da 138 kV Siqueira Campos-Figueira 9 2009Rio Azul – Mallet 26 2009Santa Mônica – Pinhais 1 2009Santa Mônica – Pinhais 5 2009Santa Mônica – Pinhais 8 2009Santa Mônica - Quatro Barras 6 2009PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA219


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaLinhas <strong>de</strong> TransmissãoExtensãokmDataPrevistaTelêmaco Borba – Tibagi 33 2009Areia – Palmas 77 2010Distrito Industrial <strong>de</strong> São José dos Pinhais – Guatupê 6 2010Distrito Industrial <strong>de</strong> São José dos Pinhais - Piraquara 10 2010Distrito Industrial <strong>de</strong> São José dos Pinhais - Piraquara 5 2010Distrito Industrial <strong>de</strong> Telêmaco Borba - Seccionamento da 138 kV Figueira-Telêmaco Borba 9 2010Jardim Canadá - Seccionamento da 138 kV Jardim Ban<strong>de</strong>irantes-Igapó 10 2010Lapa – Palmeira 53 2010Pato Branco – Chopinzinho 47 2010Santo Antônio da Platina - Siqueira Campos 55 2010Tamoio - Seccionamento da 138 kV Umuarama-Santa Terezinha 8 2009Vendrami - Seccionamento da 138 kV Belém-Ponta Grossa Sul 6 2010Altônia – Guairá 45 2010Areia - União da Vitória 68 2010Campo Mourão - Santos Dumont 6 2010Colorado – Paranavaí 71 2010Fazenda Iguaçu - Fazenda Rio Gran<strong>de</strong> 4 2010Fazenda Iguaçu - Fazenda Rio Gran<strong>de</strong> 3 2010Guarani - Seccionamento da 138 kV Marechal Cândido Rondon-Toledo 4 2010Jaguariaíva – Castro 77 2010Jardim das Américas - Seccionamento da 69 kV Uberaba-Capanema 1 2010Passo do Iguaçu - Rio Azul 4 2010Posto Fiscal - Seccionamento da 138 kV Praia <strong>de</strong> Leste-Matinhos 5 2010Rosana – Paranavaí 75 2010Alto Paraná – Paranavaí 23 2011Fazenda Rio Gran<strong>de</strong> – Tafisa 3 2011Fazenda Rio Gran<strong>de</strong> – Tafisa 54 2011Imbituva – Pru<strong>de</strong>ntópolis 44 2011Jardim Ban<strong>de</strong>irantes 2 – Igapó 15 2011Mamborê – Ubiratã 55 2011Osvaldo Cruz - Seccionamento da 69 kV Cida<strong>de</strong> Industrial-Novo Mundo 6 2011Realeza - Capitão Leonidas Marques 40 2011Atlântica - Seccionamento da 138 kV Cianorte-Santa Terezinha 10 2011Cafelândia do Oeste - Seccionamento da 138 kV Pinheiros-Assis Chateaubriand 6 2011TransformaçãoTabela 113 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações – COPEL-DTensões kVPotênciaMVASE 138 kV Tangará 138 13,8 41,67 2008SE 69 kV Bairro Alto 69 13,8 41,67 2008Data PrevistaPDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA220


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaTransformaçãoTensões kVPotênciaMVAData PrevistaSE 138 kV Marialva 138 34,5 41,67 2008SE 138 kV Arapoti 138 34,5 41,67 2008SE 138 kV Semíramis 138 13,8 41,67 2008SE 138 kV Jardim Ban<strong>de</strong>irantes 2 138 13,8 41,67 2008SE 138 kV Pru<strong>de</strong>ntópolis 138 34,5 41,67 2008SE Mandacaru 138 13,8 40 2008SE 138 kV Tamoio 138 34,5 41,67 2008SE Ibaiti 138 69 25 2008SE Passo do Iguaçu 138 69 25 2008SE Portal 138 69 25 2008SE 138 kV Barbosa Ferraz 138 34,5 41,67 2008SE 138 kV Foz do Iguaçu 138 13,8 41,67 2009SE 138 kV Fazenda Iguaçu 138 34,5 41,67 2009Almirante Tamandaré 69 13,8 26,72009Chopinzinho 138 69 252009Distrito Industrial <strong>de</strong> Telêmaco Borba 138 69 502009Nova Esperança 138 69 252009Santa Helena 138 69 252009Vendrami 138 13,8 202009Bela Vista do Paraíso 138 69 252009Fazenda Iguaçu 138 69 252009Guaratuba 138 13,8 202009Mercês 69 13,8 26,72009Olímpico 138 13,8 202009Rio Azul 138 69 252009Rio Branco do Sul 69 34,5 252009Afonso Pena 69 13,8 53,4 2010Cambe 138 13,8 20 2010Fazenda Rio Gran<strong>de</strong> 138 13,8 20 2010Grajaú 138 69 25 2010Guarani 138 13,8 20 2010Jardim Canadá 138 13,8 40 2010Jardim das Américas 69 13,8 53,4 2010Osvaldo Cruz 69 13,8 53,4 2010Vila Yolanda 138 13,8 20 2009Alto da Glória 69 13,8 26,7 2010Batel 69 13,8 20 2010Horizonte 138 13,8 20 2010Colorado 138 69 25 2010Palmeira 138 69 25 2010Porto 138 13,8 20 2010Praia <strong>de</strong> Leste 138 69 25 2010Rolândia 138 69 25 2010PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA221


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaTransformaçãoTensões kVPotênciaMVAData PrevistaSanto Antônio da Platina 138 69 25 2010Siqueira Campos 138 69 25 2010Vila Carli 138 69 25 2010Atlântica 138 69 25 2011Ban<strong>de</strong>ira 138 13,8 20 2011Cafelândia do Oeste 138 69 25 2011São Miguel do Iguaçu 138 69 25 2011PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA222


Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia2.10.5.4 Estado do Mato Grosso do SulENERSUL - Carga previstaA previsão <strong>de</strong> cargas para período 2008-2017 é mostrada no Gráfico 132, verificando-se umcrescimento médio da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 3% ao ano no citado período.90080070060050040030020010002008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Pesada 653 671 692 714 739 762 784 805 826 842Média 631 663 684 706 732 753 774 795 816 832Leve 308 314 324 334 346 359 369 379 389 394Gráfico 132 – Evolução da carga da ENERSULENERSUL - Programa <strong>de</strong> ObrasAs principais obras do período 2007/2016 são apresentadas na Tabela 114 e na Tabela 115.Tabela 114 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - ENERSULDESCRIÇÃO DAS OBRASKmDATA PREVISTALT Dourados Santa Cruz – Dourados Maxwell 138 kV 35 2008LT Campo Gran<strong>de</strong> José Abrão - CG ELETROSUL 138 kV 22 2010LT Pres.Epitácio - Bataguassu 138 kV 31 2011LT Mimoso - Ribas do Rio Pardo 138 kV 40 2012LT Jardim - Bela Vista 138 kV 88 2013Seccionamento Campo Gran<strong>de</strong> Leste 1 2015LT Dourados Santa Cruz – Dourados Maxwell 138 kV- 2ª etapa 35 2017Tabela 115 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações - ENERSULDESCRIÇÃO DAS OBRASPOTÊNCIA (MVA)DATA PREVISTASE Corumbá 138 kV 40 2009SE Campo Gran<strong>de</strong> Miguel Couto 138/13,8 kV 40 2009SE Campo Gran<strong>de</strong> Lageado138/13,8 kV 40 2010PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA223


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaDESCRIÇÃO DAS OBRASPOTÊNCIA (MVA)DATA PREVISTASE Iguatemi 138 kV 2010SE Dourados Maxwell 138 kV 40 2010SE Ribas do Rio Pardo 138 kV 20 2012SE Bela Vista 138 kV 7,5 2013SE Bela Vista 138 kV 20 2013SE Ponta Porá 138 kV 20 2013SE Dourados das Nações 138 kV 20 2013SE Miranda 138/13,8 kV 20 2013SE Campo Gran<strong>de</strong> Industrial 138 kV 40 2014SE Campo Gran<strong>de</strong> Miguel Couto 138/13,8 kV 40 2014SE Campo Gran<strong>de</strong> Miguel Couto138 kV 40 2014SE Aparecida do Taboado 138 kV 25 2014SE Eldorado 138 kV 40 2015SE Cassilândia 138/13,8 kV 10 2015SE São Gabriel do Oeste 138 kV 20 2015SE Campo Gran<strong>de</strong> Leste 138/13,8 kV 20 2015SE Maracaju 138/13,8 kV 10 2015SE Dourados Industrial 138 kV 40 2017PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA224


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaReferências BibliográficasNº.TÍTULO[1] EPE-DEE-RE-067/2007-r0 – ESTUDO DE SUPRIMENTO ÀS REGIÕES SUL DO MARANHÃO, NORDESTE DO TOCANTINSE SUDOESTE DO PIAUÍ[2] EPE-DEE-RE-068/2007-r0 – ESTUDO DE ATENDIMENTO AO MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA DA REGIÃOMETROPOLITANA DE SALVADOR – HORIZONTE 2020[3] EPE-DEE-RE-069/2007-r0 – ESTUDO DE SUPRIMENTO AO EXTREMO SUL DA BAHIA[4] EPE-DEE-RE-070/2007-r0 – ESTUDO DAS LTS 345 kV DA GRANDE SÃO PAULO CONECTADAS ÀS SES IBIÚNA ETIJUCO PRETO[5] EPE-DEE-RE-071/2007-r0 – ANÁLISE DA CAPACIDADE DE ATENDIMENTODA REDE BÁSICA À REGIÃO CENTRAL DEMINAS GERAIS – AMPLIAÇÃO DA SE BARREIRO[6] EPE-DEE-RE-072/2007-r0 - INTEGRAÇÃO DAS USINAS DO COMPLEXO HIDRELÉTRICO DO COMPLEXO DO RIOJURUENA AO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL[7] EPE-DEE-RE-073/2007-r0 – ANÁLISE DO ATENDIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA AO COMPLEXO INDUSTRIALPORTUÁRIO DE SUAPE[8] EPE-DEE-RE-074/2007-r0 – ESTUDO DE REAVALIAÇÃO DO REFORÇO DA TRANSMIFORMAÇÃO 345/138 kV DA SEPOÇOS DE CALDAS[9] EPE-DEE-RE-075/2007-r0 – ESTUDO DE SUPRIMENTO À ÁREA RIO DE JANEIRO – PARTE 1 – ANÁLISE DO ACESSO DEAGENTES À REDE BÁSICA[10] EPE-DEE-RE-076/2007-r0 – ESTUDO DE ATENDIMENTO A REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL[11] “INTEGRAÇÃO DA AMAZÔNIA AO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL – INTERLIGAÇÃO TUCURUÍ–MACAPÁ–MANAUS –ESTUDOS ELÉTRICOS E DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA - R1” – CCPE/CTET - 026/2004, junho <strong>de</strong> 2004[12] “ESTUDO PARA A INTEGRAÇÃO DA AMAZÔNIA AO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - INTERLIGAÇÃO TUCURUÍ –MACAPÁ – MANAUS - ESTUDOS DE CARGA LEVE E ENERGIZAÇÃO - RESULTADOS PARCIAIS” - ONS 2.1-124/2007,<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007[13] EPE-DEE-RE-063/2007-r1 – ATUALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DA BASE DE DADOS PARA ESTUDOS DE CURTO-CIRCUITOANEXO – REDES DE SUBTRANSMISSÃO (VOLUME À PARTE)PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA225


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaLISTA DE TABELASTabela 1 – Compensação Reativa no Sistema Tucurui-Macapá-Manaus ....................................................................... 22Tabela 2 – Critério <strong>de</strong> Despacho .................................................................................................................................... 25Tabela 3 – Composição da geração atual - Região Norte – Sistema Interligado ........................................................... 28Tabela 4 – Composição da geração atual - Região Norte – Sistema Interligado + Sistemas Isolados .......................... 28Tabela 5 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Pará ................................................................. 32Tabela 6 – Linhas <strong>de</strong> Transmissão previstas – Re<strong>de</strong> Básica – Pará - <strong>de</strong>cênio 2008-2017 ............................................ 33Tabela 7 – Subestações previstas – Re<strong>de</strong> Básica – Pará - Decênio 2008/2017 ............................................................. 34Tabela 8 – Subestações previstas – Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Fronteira – Pará - Decênio 2008/2017 ........................................ 34Tabela 9 – Subestações previstas – Demais Instalações <strong>de</strong> Transmissão - Decênio 2008/2017 .................................... 34Tabela 10 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Maranhão ..................................................... 36Tabela 11 – Linhas <strong>de</strong> Transmissão Previstas – Maranhão - Re<strong>de</strong> Básica .................................................................... 38Tabela 12 – Subestações – Maranhão - Re<strong>de</strong> Básica ..................................................................................................... 38Tabela 13 – Subestações – Maranhão - Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Fronteira ................................................................................ 38Tabela 14 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Tocantins ....................................................... 40Tabela 15 – Tocantins - Linhas <strong>de</strong> Transmissão que entraram em operação em 2008 .................................................. 41Tabela 16 Subestações previstas – Re<strong>de</strong> Básica – Tocantins - Decênio 2008 - 2017 ..................................................... 41Tabela 17 – Composição da geração atual - Região Nor<strong>de</strong>ste ....................................................................................... 44Tabela 18 – Usinas Hidrelétricas em operação – Região Nor<strong>de</strong>ste ............................................................................... 44Tabela 19 – Usinas Térmicas em operação (> 120 MW) – Região Nor<strong>de</strong>ste ................................................................. 45Tabela 20 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Piauí ............................................................... 47Tabela 21 – Programa <strong>de</strong> obras - Piauí ......................................................................................................................... 48Tabela 22- Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Ceará .............................................................. 50Tabela 23 – Programa <strong>de</strong> obras - Ceará ........................................................................................................................ 51Tabela 24- Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte ....................................... 52Tabela 25 – Programa <strong>de</strong> obras - Rio Gran<strong>de</strong> do Norte ................................................................................................ 53Tabela 26- Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado da Paraíba ........................................................... 55Tabela 27 – Programa <strong>de</strong> obras – Paraíba .................................................................................................................... 55Tabela 28- Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Pernambuco .................................................... 57Tabela 29 – Programa <strong>de</strong> obras - Pernambuco .............................................................................................................. 58Tabela 30 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Alagoas ........................................................... 59Tabela 31 – Programa <strong>de</strong> obras – Alagoas .................................................................................................................... 60Tabela 32 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Sergipe............................................................ 62Tabela 33 – Programa <strong>de</strong> obras – Sergipe ..................................................................................................................... 63Tabela 34 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado da Bahia .............................................................. 64Tabela 35 – Programa <strong>de</strong> obras – Bahia ........................................................................................................................ 65Tabela 36– Composição da geração atual - Região Su<strong>de</strong>ste .......................................................................................... 70Tabela 37 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> ....................................................... 75Tabela 38 – Usinas Existentes – Duke Energy ................................................................................................................ 75Tabela 39 – Usinas Existentes – AES TIETÊ .................................................................................................................. 76Tabela 40 – Parque Gerador da CESP ........................................................................................................................... 77Tabela 41 – Programa <strong>de</strong> Obras – São <strong>Paulo</strong> ................................................................................................................ 78Tabela 42- Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais ................................................... 82Tabela 43 – Programa <strong>de</strong> Obras – Minas Gerais ........................................................................................................... 84Tabela 44 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Espírito Santo ................................................. 89Tabela 45 – Programa <strong>de</strong> Obras – Espírito Santo .......................................................................................................... 90Tabela 46 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro ................................................ 94Tabela 47– Programa <strong>de</strong> Obras – Rio <strong>de</strong> Janeiro .......................................................................................................... 96Tabela 48 – Composição da geração atual - Região Centro Oeste ................................................................................ 99Tabela 49 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Goiás e Distrito Fe<strong>de</strong>ral .............................. 101Tabela 50 – Programa <strong>de</strong> Obras – Goiás e Distrito Fe<strong>de</strong>ral ....................................................................................... 102Tabela 51 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Mato Grosso ................................................. 106Tabela 52 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> transmissão – LTs – Mato Grosso ........................................................................ 107Tabela 53 – Plano <strong>de</strong> Obras da Re<strong>de</strong> Básica dos estados do Acre e Rondônia ............................................................ 108Tabela 54 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação nos Estados do Acre e Rondônia ........................................ 109Tabela 55- Composição da geração por tipo <strong>de</strong> fonte - Região Sul ............................................................................ 113Tabela 56 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul ....................................... 117Tabela 57 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - Rio Gran<strong>de</strong> do Sul .......................................................... 118Tabela 58 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações - Rio Gran<strong>de</strong> do Sul .......................................................................... 119PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA226


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaTabela 59 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Santa Catarina ............................................. 121Tabela 60 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - Santa Catarina ............................................................... 122Tabela 61 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações – Santa Catarina .............................................................................. 123Tabela 62 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Paraná ......................................................... 125Tabela 63 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão – Paraná ........................................................................... 126Tabela 64 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações – Paraná ........................................................................................... 126Tabela 65 – Usinas integrantes do PROINFA – Mato Grosso do Sul .......................................................................... 128Tabela 66 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Mato Grosso do Sul ..................................... 129Tabela 67 - Dados Estocásticos por classe <strong>de</strong> Tensão - BDconf .................................................................................. 141Tabela 68 - Classificação do Risco pela Severida<strong>de</strong> .................................................................................................... 142Tabela 69 - Índices Globais do SIN (Re<strong>de</strong>s Básica e <strong>de</strong> Fronteira) ............................................................................. 145Tabela 70 – SIN: Estimativa da Evolução Física do Sistema <strong>de</strong> Transmissão - Linhas <strong>de</strong> transmissão(km) .......................................................................................................................................................... 150Tabela 71 – SIN: Estimativa da Evolução Física do Sistema <strong>de</strong> Transmissão - Transformação (MVA) ..................... 150Tabela 72 – Tarifas <strong>de</strong> carga para 2009 ....................................................................................................................... 156Tabela 73 – Tarifas <strong>de</strong> carga para 2011 ....................................................................................................................... 156Tabela 74 – Tarifas <strong>de</strong> carga para 2013 ....................................................................................................................... 157Tabela 75 – Tarifas <strong>de</strong> carga para 2015 ....................................................................................................................... 157Tabela 76 – Tarifas <strong>de</strong> carga para 2017 ....................................................................................................................... 157Tabela 77 – Linhas <strong>de</strong> Transmissão previstas – CELPA– <strong>de</strong>cênio 2008-2017 ............................................................. 159Tabela 78 – Subestações previstas – CELPA - <strong>de</strong>cênio 2008-2017 .............................................................................. 159Tabela 79 – Linhas <strong>de</strong> Transmissão previstas – CEMAR - <strong>de</strong>cênio 2008-2017 ........................................................... 160Tabela 80 – Subestações previstas – CEMAR - <strong>de</strong>cênio 2008-2017 ............................................................................. 160Tabela 81 – Linhas <strong>de</strong> Transmissão previstas – CELTINS – período 2008-2017 ........................................................ 161Tabela 82 – Subestações previstas – CELTINS – período 2008 - 2017 ........................................................................ 161Tabela 83 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – Piauí - ciclo 2008-2017 ..................................................... 162Tabela 84 – Principais subestações previstas – Piauí – ciclo 2008-2017 .................................................................... 162Tabela 85 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – Ceará - ciclo 2008-2017 .................................................... 164Tabela 86 – Principais subestações previstas – Ceará - ciclo 2008-2017.................................................................... 165Tabela 87 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – Rio Gran<strong>de</strong> do Norte - ciclo 2008-2017 ............................ 166Tabela 88 – Principais subestações previstas – ciclo 2008-2017 ................................................................................. 167Tabela 89 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – SAELPA - ciclo 2008-2017 ................................................ 168Tabela 90 – Principais subestações previstas – SAELPA - ciclo 2008-2017 ................................................................ 168Tabela 91 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – CELB - ciclo 2008-2017 .................................................... 169Tabela 92 – Principais subestações previstas – CELB - ciclo 2008-2017 .................................................................... 169Tabela 93 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – CELPE - ciclo 2008-2017 .................................................. 170Tabela 94 – Principais subestações previstas – CELPE - ciclo 2008-2017 ................................................................. 171Tabela 95 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – Alagoas – período 2008-2017 ........................................... 173Tabela 96 – Principais subestações previstas – Alagoas - período 2008-2017 ............................................................ 174Tabela 97 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas – Sergipe - ciclo 2008-2017 ................................................. 175Tabela 98 – Principais subestações previstas – Sergipe – ciclo 2008-2017 ................................................................. 175Tabela 99 – Principais linhas <strong>de</strong> transmissão previstas - Bahia – ciclo 2008-2017 .................................................... 176Tabela 100 – Principais subestações previstas – Bahia - ciclo 2008-2017 .................................................................. 177Tabela 101 – AES ELETROPAULO - Principais obras <strong>de</strong> transmissão previstas – período 2008-2017 ..................... 178Tabela 102– AES ELETROPAULO - Principais obras <strong>de</strong> subestação previstas – período 2008-2017 ....................... 179Tabela 103 – BANDEIRANTE - Principais obras <strong>de</strong> transmissão previstas – período 2008-2017 .............................. 180Tabela 104 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - AES-Sul ........................................................................ 211Tabela 105 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações - AES-Sul ........................................................................................ 211Tabela 106 – Programa <strong>de</strong> Obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - RGE ............................................................................. 213Tabela 107 – Programa <strong>de</strong> Obras <strong>de</strong> subestações – RGE ............................................................................................ 214Tabela 108 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - CEEE-D ........................................................................ 215Tabela 109 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações - CEEE-D ....................................................................................... 215Tabela 110 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - CELESC ....................................................................... 216Tabela 111 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações - CELESC ....................................................................................... 218Tabela 112 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - COPEL-D ..................................................................... 219Tabela 113 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações – COPEL-D .................................................................................... 220Tabela 114 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão - ENERSUL ..................................................................... 223Tabela 115 – Programa <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> subestações - ENERSUL .................................................................................... 223PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA227


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaLISTA DE GRÁFICOSGráfico 1 – Composição da geração atual por estado - Região Norte ........................................................................... 29Gráfico 2 – Evolução da Carga da Região Norte – Ciclo 2008/2017 ............................................................................ 30Gráfico 3 – Participação, por Estado, na carga total da Região Norte – Carga Pesada .............................................. 30Gráfico 4 – Evolução da carga do Amazonas e Amapá incorporada ao SIN ................................................................. 30Gráfico 5 – Participação, por região, no mercado do Brasil – Carga Pesada .............................................................. 30Gráfico 6 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Pará ............................................................... 32Gráfico 7 – Evolução da carga do Estado do Pará ........................................................................................................ 33Gráfico 8 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Maranhão ....................................................... 36Gráfico 9 – Evolução da carga do Estado do Maranhão ............................................................................................... 37Gráfico 10 – Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Tocantins ...................................................... 40Gráfico 11 – Evolução da carga do Estado do Tocantins .............................................................................................. 40Gráfico 12 – Composição da geração atual por Estado (MW) – Região Nor<strong>de</strong>ste ........................................................ 44Gráfico 13 – Evolução da Carga da Região Nor<strong>de</strong>ste – Ciclo 2008/2017 ..................................................................... 46Gráfico 14 – Participação, por Estado, na carga da Região Nor<strong>de</strong>ste – Carga Pesada ............................................... 46Gráfico 15- Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Piauí .............................................................. 47Gráfico 16 – Evolução da carga do Estado do Piauí ..................................................................................................... 48Gráfico 17- Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Ceará ............................................................. 50Gráfico 18 – Evolução da carga do Estado do Ceará .................................................................................................... 51Gráfico 19-Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte ...................................... 52Gráfico 20 – Evolução da carga do Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte ............................................................................ 53Gráfico 21-Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado da Paraíba ........................................................... 55Gráfico 22 – Evolução da carga do Estado da Paraíba ................................................................................................. 55Gráfico 23 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Pernambuco ................................................... 57Gráfico 24 – Evolução da carga do Estado <strong>de</strong> Pernambuco .......................................................................................... 58Gráfico 25 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Alagoas .......................................................... 60Gráfico 26 – Evolução da carga do Estado <strong>de</strong> Alagoas ................................................................................................. 60Gráfico 27 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Sergipe ........................................................... 62Gráfico 28 – Evolução da carga do Estado <strong>de</strong> Sergipe .................................................................................................. 62Gráfico 29 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado da Bahia .............................................................. 64Gráfico 30 – Evolução da carga do Estado da Bahia .................................................................................................... 65Gráfico 31 – Composição da geração da Região Su<strong>de</strong>ste por estado ............................................................................ 71Gráfico 32 – Evolução do Mercado da Região Su<strong>de</strong>ste .................................................................................................. 71Gráfico 33 – Participação dos Estados no Mercado da Região Su<strong>de</strong>ste -2008 ............................................................. 72Gráfico 34 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> ..................................................... 75Gráfico 35 – Evolução da carga do Estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> .............................................................................................. 78Gráfico 36 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais ................................................. 82Gráfico 37 – Evolução da carga do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais ........................................................................................ 83Gráfico 38 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Espírito Santo ............................................... 89Gráfico 39 – Evolução da carga do Estado do Espírito Santo ....................................................................................... 89Gráfico 40 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro ................................................ 94Gráfico 41 – Evolução da carga do Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro ....................................................................................... 95Gráfico 42 – Fluxo para a área Rio <strong>de</strong> Janeiro/Espírito Santo ...................................................................................... 95Gráfico 43 – Composição da geração da região Centro Oeste por estado .................................................................... 99Gráfico 44 – Evolução da carga da Região Centro Oeste e Acre Rondônia ................................................................ 100Gráfico 45 – Participação dos estados na carga da região Centro Oeste - 2008 e 2017 ............................................ 100Gráfico 46 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Goiás e Distrito Fe<strong>de</strong>ral ............................ 101Gráfico 47 – Evolução da carga do Estado <strong>de</strong> Goiás e do Distrito Fe<strong>de</strong>ral ................................................................ 102Gráfico 48 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado .......................................................................... 106Gráfico 49 – Evolução da carga <strong>de</strong> Estado do Mato Grosso ....................................................................................... 106Gráfico 50 -Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação nos Estados do Acre e Rondônia ...................................... 109Gráfico 51 – Evolução da carga dos Estados do Acre e Rondônia .............................................................................. 110Gráfico 52 – Composição da geração por tipo <strong>de</strong> fonte e por estado - Região Sul ...................................................... 114Gráfico 53 - Participação dos estados na geração da Região Sul - existente .............................................................. 114Gráfico 54 – Evolução da carga na região Sul............................................................................................................. 115Gráfico 55 – Participação dos Estados na carga regional – Região Sul ..................................................................... 115Gráfico 56 – Participação das distribuidoras na carga regional – Região Sul ........................................................... 116Gráfico 57 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul ...................................... 117PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA228


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaGráfico 58 – Evolução da carga do Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul .............................................................................. 118Gráfico 59 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado <strong>de</strong> Santa Catarina ............................................ 121Gráfico 60 – Evolução da carga do Estado <strong>de</strong> Santa Catarina .................................................................................... 122Gráfico 61 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Paraná ........................................................ 125Gráfico 62 – Evolução da carga do Estado do Paraná ................................................................................................ 125Gráfico 63 - Empreendimentos <strong>de</strong> Geração em Operação no Estado do Mato Grosso do Sul .................................... 129Gráfico 64 – Evolução da carga do Estado do Mato Grosso do Sul ............................................................................ 129Gráfico 65 - Oscilação <strong>de</strong> tensão. Perda da LT Araraquara-Campinas ...................................................................... 132Gráfico 66- Oscilação <strong>de</strong> tensão. Perda <strong>de</strong> 1 Polo ....................................................................................................... 133Gráfico 67 – Oscilação <strong>de</strong> tensão. Perda LT 500 kV Estreito-Atibaia ......................................................................... 134Gráfico 68 – Oscilação <strong>de</strong> tensão (a) e <strong>de</strong> freqüência (b). Perda <strong>de</strong> 1 Polo ............................................................... 134Gráfico 69 - Tensão na interligação Norte/Sul. Perda 1 Polo. ..................................................................................... 135Gráfico 70 - Freqüência das máquinas do Su<strong>de</strong>ste próximas a Angra II. Perda <strong>de</strong> Angra II. ..................................... 135Gráfico 71 - Perfil <strong>de</strong> tensão nas subestações da interligação Norte/Sul. Perda <strong>de</strong> Angra II. ..................................... 135Gráfico 72 - Tensão nas SE na interligação Norte/Sul. Configuração com 2 bipolos. (a) Perda 1 bipoloItacaiúnas-Estreito e (b) perda <strong>de</strong> 1 bipolo Coletora P. Velho-Araraquara. .......................................... 136Gráfico 73 - Tensão nos terminais inversores dos elos representados no caso do Plano Decenal. ............................. 137Gráfico 74 - Níveis <strong>de</strong> curto-circuito trifásico e monofásico no SIN (kA) .................................................................... 139Gráfico 75 - Índice Severida<strong>de</strong> (Sistema-minuto) ......................................................................................................... 143Gráfico 76 - Composição da Severida<strong>de</strong> ...................................................................................................................... 144Gráfico 77 - Estratificação da Severida<strong>de</strong> por Região ................................................................................................. 144Gráfico 78 - Severida<strong>de</strong> do SIN estratificada pelas falhas nos níveis <strong>de</strong> tensão .......................................................... 144Gráfico 79 - Contribuição relativa <strong>de</strong> cada modo <strong>de</strong> falha na formação da PPS ........................................................ 145Gráfico 80 - Grau <strong>de</strong> atendimento ao “n-1” ................................................................................................................ 146Gráfico 81 - Severida<strong>de</strong> da Região Su<strong>de</strong>ste estratificada em Re<strong>de</strong> Básica e <strong>de</strong> Fronteira .......................................... 147Gráfico 82 - Severida<strong>de</strong> da região Norte estratificada em Re<strong>de</strong> Básica e <strong>de</strong> Fronteira .............................................. 147Gráfico 83 - Severida<strong>de</strong> da malha <strong>de</strong> 500/525 kV separada por região ....................................................................... 148Gráfico 84 - Participação dos níveis <strong>de</strong> tensão na Severida<strong>de</strong> ..................................................................................... 149Gráfico 85 - Severida<strong>de</strong> da malha <strong>de</strong> 230 kV estratificada por regiões ....................................................................... 149Gráfico 86 – SIN – Estimativa dos investimentos em Linhas <strong>de</strong> Transmissão .............................................................. 151Gráfico 87 – SIN – Estimativa dos investimentos em Subestações ............................................................................... 151Gráfico 88 – SIN – Novos investimentos <strong>de</strong>sagregados por nível <strong>de</strong> tensão (2017) ..................................................... 152Gráfico 89 – Distribuição da TUST para o ano 2009 .................................................................................................. 153Gráfico 90 – Distribuição da TUST para o ano 2011 .................................................................................................. 154Gráfico 91 – Distribuição da TUST para o ano 2013 .................................................................................................. 154Gráfico 92 – Distribuição da TUST para o ano 2015 .................................................................................................. 155Gráfico 93 – Distribuição da TUST para o ano 2017 .................................................................................................. 155Gráfico 94 – TUST média <strong>de</strong> geração .......................................................................................................................... 156Gráfico 95 – TUST média <strong>de</strong> carga .............................................................................................................................. 157Gráfico 96 – Evolução da carga da CELPA – período 2008-2017 .............................................................................. 158Gráfico 97 – Evolução da carga (MW) da CEMAR – período 2008-2017 ................................................................... 159Gráfico 98 – Evolução da carga (MW) da CELTINS – período 2008-2017 ................................................................. 160Gráfico 99 – Evolução da carga (MW) da CEPISA – período 2008-2017 ................................................................... 162Gráfico 100 – Evolução da carga (MW) da COELCE – período 2008-2017 ............................................................... 163Gráfico 101 – Evolução da carga da COSERN – período 2008-2017 ......................................................................... 166Gráfico 102 – Evolução da carga (MW) da SAELPA – período 2008-2017 ................................................................ 167Gráfico 103 – Evolução da carga (MW) da CELB – período 2008-2017 ..................................................................... 169Gráfico 104 – Evolução da carga (MW) da CELPE – período 2008-2017 .................................................................. 170Gráfico 105 – Evolução da carga (MW) da CEAL – período 2008-2017 ..................................................................... 173Gráfico 106 – Evolução da carga (MW) da ENERGIPE – período 2008-2017 ........................................................... 175Gráfico 107 – Evolução da carga (MW) da COELBA– período 2008-2017 ................................................................ 176Gráfico 108 – Participação das Distribuidoras no mercado total do Estado <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> ........................................ 177Gráfico 109 – Evolução da carga da AES ELETROPAULO – período 2008-2017 ..................................................... 178Gráfico 110 – Evolução da carga da Ban<strong>de</strong>irante Energia – período 2008-2017 ....................................................... 179Gráfico 111 – Evolução da carga da CPFL – período 2008-2017 ............................................................................... 181Gráfico 112 – Evolução da carga da CPFL Piratininga – Período 2008-2017 ........................................................... 183Gráfico 113 – Evolução da carga da ELEKTRO – período 2008-2017 ....................................................................... 183Gráfico 114 – Evolução da carga da CLFSC – período 2008-2017 ............................................................................. 184Gráfico 115 – Evolução da carga do Grupo REDE – período 2008-2017 ................................................................... 185Gráfico 116 – Evolução da carga da CEMIG .............................................................................................................. 186PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA229


Ministério <strong>de</strong> Minas e EnergiaGráfico 117 – Evolução da carga da CFLCL – Período 2008-2017 ............................................................................ 193Gráfico 118 – Evolução da carga da ESCELSA – período 2008-2017 ........................................................................ 195Gráfico 119 – Participação das distribuidoras no mercado do Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro .......................................... 195Gráfico 120 – Evolução da carga da LIGHT – período 2008-2017 ............................................................................. 196Gráfico 121 – Evolução da carga da AMPLA – período 2008-2017 ............................................................................ 197Gráfico 122 – Evolução da carga da CENF – período 2008-2017 .............................................................................. 198Gráfico 123 – Evolução da carga da CELG – período 2008-2017 .............................................................................. 199Gráfico 124 – Evolução da carga da CEB – período 2008-2017 ................................................................................. 205Gráfico 125 – Evolução da carga da CEMAT – período 2008-2017 ........................................................................... 207Gráfico 126 – Participação das empresas no mercado global ..................................................................................... 210Gráfico 127 – Evolução da carga da AES-Sul .............................................................................................................. 211Gráfico 128 – Evolução da carga da RGE ................................................................................................................... 213Gráfico 129 – Evolução da carga da CEEE-D ............................................................................................................. 215Gráfico 130 – Evolução da carga da CELESC ............................................................................................................. 216Gráfico 131 – Evolução da carga da COPEL-D .......................................................................................................... 219Gráfico 132 – Evolução da carga da ENERSUL .......................................................................................................... 223LISTA DE FIGURASFigura 1 – Integração do Complexo Hidrelétrico do Rio Ma<strong>de</strong>ira: Alternativa em corrente contínua+ 600 kV ...................................................................................................................................................... 9Figura 2 – Integração do Complexo Hidrelétrico do Rio Ma<strong>de</strong>ira: Alternativa mista ................................................... 9Figura 3– Conexão referencial do AHE Belo Monte ...................................................................................................... 10Figura 4 – Conexão preliminar das usinas do Rio Teles Pires ...................................................................................... 11Figura 5 – Diagrama do Sistema Interligado Nacional – 2008 ..................................................................................... 14Figura 6 – Interligações Regionais ................................................................................................................................. 15Figura 7 – Cenários para os intercâmbios ..................................................................................................................... 16Figura 8 – Diagrama Elétrico da Interligação Norte-Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste com o Terceiro Circuito eReforços na Região Su<strong>de</strong>ste ....................................................................................................................... 17Figura 9 – Interligação Norte-SE/CO – Reforços complementares na região Su<strong>de</strong>ste .................................................. 18Figura 10 – Diagrama Esquemático da Interligação Norte – Nor<strong>de</strong>ste – 2009 ............................................................. 19Figura 11 – Diagrama Esquemático da Interligação Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste – Nor<strong>de</strong>ste ............................................... 20Figura 12 – Elos da Interligação Sul-Su<strong>de</strong>ste ................................................................................................................ 20Figura 13 – Interligação Acre-Rondônia / Su<strong>de</strong>ste Centro Oeste .................................................................................. 21Figura 14 – Interligação Tucurui-Macapá-Manaus – Unifilar ...................................................................................... 23Figura 15 – Diagrama Unifilar Simplificado da Re<strong>de</strong> Básica do Estado do Pará ......................................................... 31Figura 16 – Diagrama Unifilar Simplificado da Re<strong>de</strong> Básica do Estado do Maranhão ................................................ 35Figura 17 – Diagrama Unifilar Simplificado da Re<strong>de</strong> Básica do Estado do Tocantins ................................................. 39Figura 18 – Sistema Interligado da Região Nor<strong>de</strong>ste ..................................................................................................... 43Figura 19 – Diagrama elétrico das regiões Su<strong>de</strong>ste e Centro-Oeste .............................................................................. 69Figura 20 – Sistema <strong>de</strong> Itaipu ......................................................................................................................................... 70Figura 21 – Re<strong>de</strong> Básica – São <strong>Paulo</strong> (sem tronco <strong>de</strong> Itaipu) ........................................................................................ 73Figura 22 – Localização da Futura SE Atibaia .............................................................................................................. 81Figura 23 – Re<strong>de</strong> Básica no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais .................................................................................................... 82Figura 24 - Pontos <strong>de</strong> Suprimento ao estado .................................................................................................................. 86Figura 25 – Mapa do Espírito Santo com Divisão em Regiões <strong>de</strong> Atendimento das Empresas ..................................... 87Figura 26 – Sistema <strong>de</strong> suprimento ao Estado do Espírito Santo ................................................................................... 88Figura 27 – Re<strong>de</strong> Básica atual no Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro ......................................................................................... 90Figura 28 – Sistema supridor da área Rio/Espírito Santo .............................................................................................. 91Figura 29 – Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> 500 kV do Rio <strong>de</strong> Janeiro com as SE Santa Cruz (2008) e Nova Iguaçu (2012) .......................... 93Figura 30 – Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> 500 kV do Rio <strong>de</strong> Janeiro com a SE Nova Iguaçu – 2015 - 2017 .................................................. 93Figura 31 – Diagrama elétrico da região Su<strong>de</strong>ste/Centro-Oeste ................................................................................... 98Figura 32 – Re<strong>de</strong> Básica no Estado do Mato Grosso ................................................................................................... 104Figura 33 – Sistema <strong>de</strong> Mato Grosso ........................................................................................................................... 105Figura 34 – Sistema elétrico dos Estados do Acre e Rondônia .................................................................................... 108Figura 35 – Sistema Elétrico da Região Sul, incluindo o Estado do Mato Grosso do Sul ........................................... 112Figura 36 – Elos <strong>de</strong> Intercâmbio entre as Regiões Sul e Su<strong>de</strong>ste/Centro Oeste ........................................................... 113PDE 2008/2017 – TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA230

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