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FAP comemora 55 anos em Beja - Correio Alentejo

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REGIÃO BAIXO ALENTEJO03sexta-feira2007.06.01Contestação. Quarta-feira foi o “dia de luta” convocado pela CGTP IntersindicalGreve geral causatranstorno <strong>em</strong> <strong>Beja</strong>Serviços das autarquias foram os mais afectados,especialmente nos concelhos de <strong>Beja</strong> e Serpa,onde a paralisação foi muito elevada. Recolha delixo foi o sector mais atingido.Escolas fechadas, lixo por recolhere serviços públicos a funcionar ameio gás foram os efeitos mais visíveisno <strong>Alentejo</strong> da greve geral dequarta-feira, 30 de Maio, que afectoutambém os transportes e, <strong>em</strong>menor escala, algumas <strong>em</strong>presasda região.As estruturas regionais da CGTP,central sindical que decretou a grevegeral, garantiram que a paralisação“ultrapassou as expectativas”,congratulando-se com as “taxas deadesão <strong>em</strong> muitos sectores de actividadena região”. No entanto, osúnicos dados globais de adesão disponíveisforam cedidos pelo SindicatoNacional dos Trabalhadores daAdministração Local (STAL).No Baixo <strong>Alentejo</strong>, segundo o coordenadorlocal do STAL, HenriqueVillalonga, os serviços de recolhade lixo e de limpeza das ruas foramafectados pela greve. Nas cidadesde <strong>Beja</strong> e Serpa, as Câmaras Municipaisestiveram de “portas fechadas”e “não houve recolha de lixo” devidoa uma “adesão total” à paralisaçãopor parte dos trabalhadores dosector da limpeza urbana.Nas vilas de Alvito e Mértola também“não houve recolha de lixo” ena cidade de Moura, onde a grevena Câmara Municipal foi de “80 %”,“apenas um carro de recolha de lixosaiu à rua”.As juntas de freguesia da cidadede <strong>Beja</strong>, a Região de Turismo PlanícieDourada, a Associação de Municípiosdo Baixo <strong>Alentejo</strong> e <strong>Alentejo</strong>Litoral e o Museu Regional de <strong>Beja</strong>foram outros dos serviços públicosde “portas fechadas”.A cidade de <strong>Beja</strong> também esteves<strong>em</strong> transportes públicos, porque,de acordo com fonte da Rodoviáriado <strong>Alentejo</strong>, não se realizou “nenhumadas carreiras urbanas e quasenenhuma das interurbanas”.Quanto ao ensino, de acordocom os conselhos executivos, asaulas nas duas escolas secundáriasde <strong>Beja</strong> decorreram “quase normalmente”.Na Escola SecundáriaDiogo de Gouveia “apenas um professors<strong>em</strong> actividade lectiva e 11dos 36 funcionários não docentesaderiram à greve”. E na D. Manuel I,entre professores e pessoal não docente,a adesão à paralisação rondaos “25 a 30 %”.Na área da saúde, a adesão à greveno Centro Hospitalar do Baixo<strong>Alentejo</strong>, que engloba os hospitaisde <strong>Beja</strong> e Serpa, foi, “<strong>em</strong> termosgerais, de 34,6 %”, segundo o presidentedo conselho de administração,Rui Sousa Santos.De acordo com o responsável,“não houve serviços afectados”.No entanto, segundo MargaridaFigueira, do Sindicato dos EnfermeirosPortugueses, as urgências,consultas externas e o bloco operatóriodo Hospital de <strong>Beja</strong> “estiverama funcionar com serviços mínimosde enfermag<strong>em</strong>”.A sindicalista disse ainda que oscentros de saúde de Aljustrel e Ferreirado <strong>Alentejo</strong> e um dos dois de<strong>Beja</strong> “estiveram s<strong>em</strong> cuidados deenfermag<strong>em</strong>”.Protesto. Junta de Freguesia exige intervenção das <strong>em</strong>presas Estradas de Portugal e REFERAlvalade-Sado contesta degradaçãode duas pontes na Estrada Regional 261A Junta de Freguesia de Alvalade,no concelho de Santiago do Cacém,denunciou o “mau estado” de duaspontes à entrada da povoação, alertandopara a possibilidade de acidentesna estrada, que também seapresenta degradada.“A degradação do pavimento daEstrada Regional 261 (ER261), noacesso a uma das pontes, para qu<strong>em</strong>v<strong>em</strong> para Alvalade a partir do ItinerárioCompl<strong>em</strong>entar 1 (IC1), até é oque nos preocupa mais. É uma zonade visibilidade reduzida e há o riscode acidentes”, disse o presidente daJunta de Freguesia, Rui Madeira.A Junta de Freguesia (JF) de Alvaladedenunciou, <strong>em</strong> conferência deimprensa, a degradação que atingea ER261 e as pontes Seca e dosArcos, através das quais se acedeà localidade, atribuindo responsabilidadesàs <strong>em</strong>presas Estradas dePortugal (EP) e Rede Ferroviária Nacional(REFER).Quanto às duas pontes, o autarcaexplicou que o “mau estado deconservação” se arrasta desde 2006e que a Estradas de Portugal chegoua prever, no ano passado, “executarobras de reabilitação, o que nãose verificou”, tendo-se limitado aocondicionamento do tráfego superiora 30 toneladas e um limitede velocidade de 40 quilómetros/hora”. “A impl<strong>em</strong>entação desta medidatrouxe enormes prejuízos aosagricultores da zona”, afirmou RuiMadeira, citando o ex<strong>em</strong>plo deuma cooperativa local de tomate,que sente “dificuldades e prejuízospara a circulação de tractores, máquinasagrícolas e camiões”.Desde então, afiançou o autarca,a EP t<strong>em</strong> “fornecido à JF sucessivosprazos para o lançamento da<strong>em</strong>preitada de reabilitação daspontes”, cuja degradação foi “agravadapelos elevados índices depluviosidade verificados <strong>em</strong> Outubroe Nov<strong>em</strong>bro”, s<strong>em</strong> que, até aomomento, “qualquer obra” tenhaavançado.“Durante essas int<strong>em</strong>péries, opavimento da ER261 abateu juntoao acesso Sul da Ponte Seca, o que,além de ser bastante alarmante,prejudica o regular funcionamentodo trânsito”, criticou Rui Madeira.Neste caso concreto do pavimentoda estrada, a JF alegou ainda quea EP comunicou que o troço estálocalizado numa “zona envolvidapelos trabalhos de construção dapassag<strong>em</strong> superior ao caminho deferro”, pelo que a sua reparação teráde ser “imputada à REFER”.“A REFER disse-nos, esta s<strong>em</strong>ana,que a <strong>em</strong>presa adjudicatária dessa<strong>em</strong>preitada já foi notificada, masque, apesar de estar a desenvolvertodos os esforços para que a obrase inicie <strong>em</strong> breve, não é possívelinformar qual o prazo exacto paraa sua concretização”, referiu o autarca.Rui Madeira realçou, contudo,tratar-se de “uma situação quepode colocar <strong>em</strong> risco a vida dosutentes que utilizam diariamenteesta ponte”, visto que o abatimento“está localizado numa zona onde avisibilidade é reduzida e onde há orisco de acidentes”. “Por isso, é extr<strong>em</strong>amenteurgente resolver estasituação, que se arrasta desde finaisde 2006 e que não t<strong>em</strong> merecidoqualquer resposta ou forma de resoluçãodas autoridades competentes”,reclamou o autarca.


sexta-feira2007.06 .0106RETRATO 7 DIASRESUMO DA SEMANA • AS ESCOLHAS DO CORREIO ALENTEJO • OPINIÕES • INQUÉRITOS • IMPRENSA • EFEMÉRIDES • HOJE É SEXTAFRASE DA SEMANA“<strong>Beja</strong> merece uma equipa forte a nível dos distritais, para representarcondignamente o concelho. E acho que era algo que fazia faltaneste clube [Despertar]”.Carlos Guerreiro | Treinador do Despertar SCCORREIO AZULdirector do CORREIO ALENTEJO*Certo ou errado?ANTÓNIO JOSÉ BRITO *As afirmações do ministro das Obras Públicassão um exercício vergonhoso deirresponsabilidade. Ninguém compreendeporque é que Mário Lino desatou aapresentar um número tão grande de disparates<strong>em</strong> tão pouco t<strong>em</strong>po. Coisa que nele, aliás, pareceser algo recorrente! Enquanto esperamos por umanova “baboseira” do ministro, que faça perder apaciência a Sócrates, convém dizer que já nãofaz sentido nenhum insistir neste folhetim aeroportuário.Se à luz de vários estudos está d<strong>em</strong>onstradoque é preciso fazer um novo aeroporto eque a Ota é a melhor solução, o assunto entra naesfera da decisão política. Portanto, é ao Governo,mandatado pelos eleitores, que cabe tomar umadecisão sobre o assunto. Certa ou errada? Não façoa mínima ideia. Mas sei que <strong>em</strong> 2009 há eleiçõeslegislativas e que, à luz do seu des<strong>em</strong>penho, opartido que apoia o Governo vai ser avaliado d<strong>em</strong>odo implacável. É verdade que, mesmo com aOta no meio, as sondagens mostram que Sócratesestá <strong>em</strong> alta. O que pode querer dizer muita coisa,mesmo que desagrade aos partidos da oposição eaos opositores da Ota!RECORTES FRASES FEITAS“A direcção do PSD, debilitadainternamente e com enormesdificuldades <strong>em</strong> fazer frente aSócrates, recebeu as palavras deCavaco [sobre a Ota] como ‘pãopara a boca.”Mário Bettencourt Resendesin “DN” 27.05.2007“A ideia de que a informaçãotelevisiva se pode permitir oluxo de ter notícias a dizer quenão se passou nada e aindacontinuar a chamar a isso jornalismo,é uma ideia que seriaaté cómica se não se desse ocaso de ela traduzir fielmentea triste realidade <strong>em</strong> que viveo jornalismo televisivo.”Miguel Sousa Tavaresin “Expresso” 26.05.2007“Há aí uns certos partidospolíticos que têm de explicaraos alentej<strong>anos</strong> porqueé que, aqui e nas palavras,pretend<strong>em</strong> ser os campeõesde Alqueva mas, perante asdecisões concretas, viram obico ao prego <strong>em</strong> direcção aoutros interesses.”Luís Pita Ameixain “Diário do <strong>Alentejo</strong>” 25.05.2007“Se a Universidade de Évorase transformasse na Universidadedo <strong>Alentejo</strong>, com pólos<strong>em</strong> <strong>Beja</strong>, talvez se esbatess<strong>em</strong>algumas desconfianças queexist<strong>em</strong>, nomeadamente porparte da actual direcção doInstituto Politécnico de <strong>Beja</strong>.”Francisco Santosin “Rádio Pax” 27.05.2007“Compr<strong>em</strong> na véspera, compr<strong>em</strong>no dia a seguir, mas nãono dia da greve, para queconsigamos de uma formasolidária fazer entender a esteGoverno (...) de uma vez portodas que o País t<strong>em</strong> pessoas,para além dos m<strong>em</strong>bros doGoverno.”Casimiro Santosin “Diário do <strong>Alentejo</strong>” 25.05.2007“N<strong>em</strong> o ministro da Agricultura,n<strong>em</strong> um secretário deEstado se tenham dignado a irver a situação calamitosa <strong>em</strong>que ficou a agricultura.”Jerónimo de Sousain “Lusa” 26.05.2007s_26 SÁBADOd_27 DOMINGOs_28 SEGUNDAt_29 TERÇAq_30QUARTAq_31QUINTAMOURA GANHA TAÇA DODISTRITO. O Moura assegurouhoje a presença na Taçade Portugal de futebol napróxima época, ao conquistara Taça Distrito de <strong>Beja</strong>,depois de bater na final oAlmodôvar, por 3-1. O encontrodecorreu no ComplexoDesportivo Fernando Mamede,<strong>em</strong> <strong>Beja</strong>.JERÓNIMO INDIGNADO EMBEJA. Num comício <strong>em</strong> <strong>Beja</strong>,Jerónimo de Sousa mostrou--se “chocado” pelo facto deo ministro da Agricultura nãose ter “dignado a ir ver a situaçãocalamitosa <strong>em</strong> que ficoua agricultura” de Vidigueira,Cuba e Alvito, após a chuvade granizo que se abateusobre aqueles concelhos.BARREIRO ANUNCIA “CIDA-DE DO CINEMA”. O presidenteda Câmara do Barreiro,Carlos Humberto, anunciouhoje que o concelho está cadavez mais perto de receber oprojecto “Cidade do Cin<strong>em</strong>a”,depois de uma reunião comos promotores da iniciativa.O Barreiro concorre com <strong>Beja</strong>para obter este projecto.35 ESCOLAS PRIMÁRIASFECHAM. Trinta e cinco das78 escolas básicas do distritode <strong>Beja</strong> deverão encerrar<strong>em</strong> 2007/ 2008, segundo umrelatório divulgado peloMinistério da Educação. Anotícia foi adiantada hojepela Rádio Voz da Planície.Recorde-se que no correnteano já tinham fechado 28.GREVE GERAL TAMBÈM EMBEJA. Os serviços públicosestão nesta quarta-feiraa “meio gás”. A União deSindicatos do Distrito de <strong>Beja</strong>associa-se à iniciativa e prevêuma forte adesão dos trabalhadores.Destaque para agreve registada na Rádio Vozda Planície, onde funcionaramos serviços mínimos.MENOS MORTES NA ES-TRADA. De acordo com osnúmeros da Direcção Geralde Viação, GNR e PSP, seispessoas perderam a vidanas estradas do distrito de<strong>Beja</strong>, entre 1 de Janeiroe 20 de Maio. No mesmoperíodo do ano passadoforam contabilizados 16mortos.QUIOSQUE DIA-A-DIA“EXPRESSO”O candidatodo PSD à câmarade Lisboavai propora todos osadversários nacorrida a celebraçãode umpacto para queo aeroporto daPortela não seja desactivado.‘’Se desactivarmos a Portelao turismo cai 35%, aumentao des<strong>em</strong>prego e Lisboa perdevida’’, afirma FernandoNegrão <strong>em</strong> entrevista aojornal “Expresso”.“PÚBLICO”A EntidadeReguladorada ComunicaçãoSocial(ERC) vaianalisar ainfluênciados gruposeconómicosna criação de notícias <strong>em</strong>jornais e supl<strong>em</strong>entos de economia.A notícia é recebidacom aplauso, mas tambémcríticas e dúvidas por algunsresponsáveis dos media.“CORREIO DA MANH”Uma mulherde nacionalidaderomena, de19 <strong>anos</strong>, foiidentificadano sábadopela GNR deSousel, no<strong>Alentejo</strong>, depois de ter tentadovender a filha de trêsmeses a alguns populares deCasa Branca. A pequena foitransportada para o Hospitalde Portalegre.“PÚBLICO”Quarenta eoito quilos decocaína foramapreendidosno aeroportoda Portela,<strong>em</strong> Lisboa,vindos daGuiné-Bissaue disfarçados na estruturade duas malas térmicas. Adroga, suficiente para 480mil doses individuais, foiapreendida no passadosábado.“DIÁRIO DE NOTÍCIAS”A greve geralconvocadapara hoje pelaConfederaçãoGeral dosTrabalhadoresPortugueses(CGTP) dividePortugalao meio. Se 44% dosportugueses concordacom esta greve, 42%discordam. Os restantes,não têm opinião sobre oassunto.“RECORD”Em t<strong>em</strong>po derenovações,o centralDavid Luiz é,<strong>em</strong> definitivo,jogadordo Benfica.Assinou pelosencarnadosum contrato válido paraas próximas cinco t<strong>em</strong>poradas,concretizandoo seu desejo. O <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>ada Luz adquiriu 80por cento do passe.NO MESMO DIA...1650. Nasceu John Churchill, militarbritânico e primeiro Duque deMarlborough.1986. Faleceu Flávio Cavalcanti, jornalistae apresentador de televisãobrasileiro.1896. A União Europeia adopta umabandeira oficial.1977. Tentativa de golpe de Estadolevada a cabo <strong>em</strong> Luanda,(Angola) por um grupo dedissidentes do MPLA, partidono poder. Estima-se que cercade 4.000 pessoas tenhamsido mortas na sequencia dosincidentes que ocorreram apóso falhanço do golpe.1926. Em Portugal, um golpe de Estadoleva à queda da I Repúblicae abre caminho à implantaçãodo Estado Novo.1588. A Invencível Armada, com130 navios e 30 000 homens,começa a levantar âncorade Lisboa rumo ao Canal daMancha (somente no dia 30 deMaio todos os navios haviamsaído do porto)1953. O “sherpa Tenzing Norgay e“sir” Edmund Hillary são osprimeiros a atingir o cume doMonte Everest.1969. Estoura <strong>em</strong> Córdoba (Argentina)um movimento detrabalhadores e estudantes,conhecido como o Cordobazo,que causou a morte de14 pessoas.1834. Joaquim António de Aguiar,apelidado de “O Mata Frades”,promulga uma lei, pelaqual declara extintos “todosos conventos, mosteiros,colégios, hospícios, e quaisqueroutras casas das ordensreligiosas regulares”, ficandoos seus bens incorporados naFazenda Nacional.12<strong>55</strong>. Afonso X de Leão e Castelaeleva Campo Maior à categoriade vila.1764. Deflagra um violento incêndiona Alfândega de Lisboa.2003. Último vôo de um Concordeda Air France.


sexta-feira2007.06.01 08ANÁLISES & OPINIÃOEDITORIAL • COMENTÁRIOS • DEBATES • BLOGS • RECORTES DA IMPRENSALapsoimpensadoOpresidente da Câmarade <strong>Beja</strong> teve uma ideiainfeliz e tratou de contála<strong>em</strong> voz alta. E é difícilperceber como é que um hom<strong>em</strong>com tanta responsabilidade naregião e particularmente no concelhode <strong>Beja</strong>, arrisca dizer que oInstituto Politécnico deve diluir-senuma Universidade do <strong>Alentejo</strong>.Ora, creio que todos sab<strong>em</strong>os, oPolitécnico bejense é uma dos factoresde desenvolvimento e umadas marcas mais importantes dacidade e da região. Nasceu commuito suor, cresceu com ponderação,afirmou-se, criou instalaçõesde grande qualidade, procuraconstant<strong>em</strong>ente ajustar-se aos novosdesafios regionais e, no presenteano lectivo, voltou a aumentar onúmero de alunos. Percebe-se s<strong>em</strong>dificuldade que, associado aos importantesinvestimentos estatais<strong>em</strong> curso, se trata de um importantepólo para o desenvolvimentodo Baixo <strong>Alentejo</strong> e <strong>Alentejo</strong> Litoral– um território tão caro ao autarcade <strong>Beja</strong>. Seria lógico, portanto, queEDITORIALANTÓNIO JOSÉ BRITOCreio que todos sab<strong>em</strong>os,o InstitutoPolitécnico de <strong>Beja</strong> éuma dos factores dedesenvolvimento euma das marcas maisimportantes da cidadee da região.Francisco Santos apelasse ao fortalecimento da cooperação e àsparcerias com a Universidade de Évora e o Politécnico de Portalegre.Não se percebe de maneira nenhuma porque o eleito comunistaquer ver o IPB diluído e s<strong>em</strong> identidade num projecto à escala do<strong>Alentejo</strong>. Acreditamos que foi apenas um lapso impensado!Roseta. O surgimento de candidaturas independentes é estimávele necessário na vida política portuguesa. Tenho mais dúvidasse candidaturas como a de Helena Roseta à Câmara de Lisboasão um bom ex<strong>em</strong>plo de alguma coisa. Pode ser que ande muitagente distraída, mas a senhora já passou pelo PSD, mudou-se parao PS e agora é… independente. Ao que parece, chegou a disponibilizar-separa concorrer à câmara lisboeta pelo PS e, como a direcçãodo partido não quis, optou por outra via. Sinceramente, este tipode pessoas mete impressão e irrita. Sobretudo quando se arvoramcom tanta legitimidade depois de <strong>anos</strong> a fio sentados à mesa dospartidos.ponto cardealtécnico de segurança-social*RODEIA MACHADO*Otítulo da crónica de hoje, diz respeito a umimportante capítulo da Constituição da RepúblicaPortuguesa, aprovada <strong>em</strong> 1976, e diz respeitoaos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.V<strong>em</strong> tudo isto a propósito do que ultimamente set<strong>em</strong> passado na sociedade portuguesa, sobretudo sobreaquilo que se diz, sobre qu<strong>em</strong> se diz, e de que formase diz.O primeiro episódio, desta peça surrealista passa--se no norte do País, mais concretamente na DirecçãoRegional de Educação do Norte (ou fora dela), sobreuma “graçola” dita por um professor a propósito (oudespropósito) do “pseudo-curso” de Engenharia Civildo primeiro-ministro José Sócrates.Não me interessa o que o senhor professor disse, secom mais ou menos ironia, ou se essa mesma conversafoi tida quase a roçar o insulto. O que interessa parao caso é que (segundo é dito) a referida conversa foitida fora das instalações da DREN – Direcção Regionalde Educação do Norte e, sobretudo, não foi no exercíciodas funções que o professor executa, a actividadedocente, ou outra ligada ao ensino.A conversa terá então tido lugar à mesa do café ourestaurante e no desabafo que tantas vezes, se t<strong>em</strong> apropósito da política e de certos políticos.Tudo seria normal se um certo e determinado “escutante”da conversa, neste caso colega do tal professor,não fosse “bufar” à senhora directora regional deEducação que atenta e veneranda perante o poder instituído,resolveu punir, logo ali, o professor insultuoso,com a abertura de um processo disciplinar e, mais gravosoainda, o suspendeu do exercício de funções.Seria ridículo, se não fosse, como é dramática estaatitude bafienta que cheira, ou melhor tresanda a coisado passado de antes do 25 de Abril. Ou dito de formacorrecta, configura uma atitude do t<strong>em</strong>po do fascismoe da sua polícia dos crimes de opinião, da PIDE e dosseus acólitos, os “bufos.”Dir-se-à, e justamente que hoje exist<strong>em</strong> mecanismosde defesa do cidadão, e ainda b<strong>em</strong>, que então nãoexistiam.Mas então onde fica a liberdade de expressão?As atitudes impensadas, e sobretudo estas acçõesda directora regional, ficam mal a qu<strong>em</strong> as pratica, masa resposta dos órgãos superiores do Estado, como é ocaso da senhora ministra da Educação é pior a “<strong>em</strong>en-Direitos, liberdadese garantiasda que o soneto”, como se costuma dizer.É igualmente impensável, na mesma lógica deargumentação da ministra, que o presidente da Comissãode Educação da Ass<strong>em</strong>bleia da República, odeputado Luís Fagundes Duarte, do Partido Socialista,venha dizer que o Parlamento não pode n<strong>em</strong> deveouvir a ministra da Educação porque o processo levantadoao professor não está concluído e, como tal,a Ass<strong>em</strong>bleia da República não se deve “ imiscuir” <strong>em</strong>tal situação.Que estranho conceito t<strong>em</strong> o senhor deputadoLuís Fagundes de d<strong>em</strong>ocracia e do seu órgão superiorpor excelência, a Ass<strong>em</strong>bleia da República.Então a casa da d<strong>em</strong>ocracia e os seus representantes,d<strong>em</strong>ocraticamente eleitos não têm o poder deouvir a ministra?E onde fica o poder do Parlamento de escrutinaras questões da governação, neste caso concreto umarepresentante da ministra na Direcção Regional deEducação do Norte.Que duplicidade de conceitos e atitudes têm osdeputados do Partido Socialista quando estão <strong>em</strong>maioria na Ass<strong>em</strong>bleia da República e no Governo ouquando são oposição.A Constituição da República Portuguesa, e os seusprincípios, dev<strong>em</strong> ser s<strong>em</strong>pre respeitados quer numaquer noutra posição.Os direitos, liberdades e garantias não pod<strong>em</strong>, nãodev<strong>em</strong> ser letra morta. Compete, <strong>em</strong> última análiseao Presidente da República, que jurou solen<strong>em</strong>entecumprir e fazer cumprir a Constituição, que a mesmase cumpra por qu<strong>em</strong> de direito.O segundo episódio diz respeito a outras atitudes eoutras palavras que ditas da forma que foram ditas e,sobretudo, pelo seu conteúdo ofensivo às populaçõesvisadas, não tiveram qualquer consequência.Refiro-me concretamente às palavras do ministrodas Obras Públicas sobre o aeroporto da Marg<strong>em</strong> Sule às graçolas que proferiu.Será que as ofensas colectivas, ditas aos microfonese transmitidas pela comunicação social são inofensivase desculpáveis e as palavras proferidas norecato de um restaurante têm peso superior porquedirigidas ao primeiro-ministro?Que estranho conceito do direitos, das liberdades edas garantias constitucionais.Jornal regional s<strong>em</strong>anário editado <strong>em</strong> <strong>Beja</strong>Director: António José BritoEditor: Carlos PintoRedacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografia)Paginação: Pedro MoreiraInfografia: I+G - www.imaisg.comSecretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão MiraColunistas: António Revez, Carlos Monteverde, João Espinho, Jorge Serafim, Miguel Rêgo,Paulo Barriga, Rodeia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor EncarnaçãoProjecto Gráfico: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Fernando Cotovio [967 818 953]Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 <strong>Beja</strong>Tel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 | e-mail: geral@correioalentejo.comPropriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imag<strong>em</strong> Lda. - NIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06Registo ICS: 124.893Tirag<strong>em</strong> s<strong>em</strong>anal: 3.000 ex<strong>em</strong>plaresImpressão: Gráfica Funchalense


crónica da cidadeInvestigador*ANTÓNIO REVEZ *1Ai a cultura… Em Outubro de 2006,passado um ano de mandato, o executivobejense promoveu o debate“Cultura no Município de <strong>Beja</strong>:Reflectir, Debater, Decidir”. Dessa reuniãocom alguns dos agentes culturais do concelho,resultou a criação da Comissão Instaladorado “Conselho Municipal da Cultura”,constituída por 10 associações, e que teria oobjectivo de elaborar, no prazo de dois meses,o regimento e funcionamento daqueleconselho. Ou seja, até ao final de 2006. Jápassaram cerca de oito meses, e não existeregimento/regulamento nenhum! E l<strong>em</strong>br<strong>em</strong>osque esse conselho, depois de instituído,teria, de acordo com o responsável pelaDivisão Sócio-Cultural da Câmara de <strong>Beja</strong>,como tarefas, nomeadamente: “a elaboraçãodo Plano de Actividades e Orçamentoda autarquia e na definição da realização degrandes eventos na cidade”. Ora, na vésperada discussão do Plano e Orçamento para2008, parece que tal conselho é, mais umavez, uma coisa adiada…Mas nessa reunião, <strong>em</strong> 2006, foi ditomais. Foi dito que entre as “grandes apostasculturais” para o primeiro s<strong>em</strong>estre de2007 constaria a realização de um Festivalda Juventude. Pois b<strong>em</strong>, estamos a chegarao fim do primeiro s<strong>em</strong>estre de 2007 e dessefestival népia! Ah, e record<strong>em</strong>os que esse“imaginado” festival substituiria a “<strong>Beja</strong> Alternativa”e o “Além Rock”, iniciativas que aCâmara de <strong>Beja</strong> deixou morrer.2Também corria o ano de 2006 quandoa CMB resolve aplicar à populaçãoum muito mal encavado inquéritopor questionário, no âmbito do“Município Participado”. A ideia era boa, oquestionário, copiado do Município de Palmela,era sofrível. Mas tudo b<strong>em</strong>, percalçosde uma primeira aventura na cidadaniapós-moderna. O questionário foi promovido,veio inserto no Boletim Municipal, e,pelo que apurei, pelo menos 1000 respondentes,entre eles eu, deram-se ao trabalhode participar e endereçar as suas opiniões esugestões. Acontece que passaram já muitosmeses e os serviços da Câmara ainda nãodisponibilizaram os resultados da análiseque certamente fizeram ao questionário.segurança alimentarEngenheira Alimentar*INÊS FERNANDES *As recentes imposições legais com a publicaçãode novos referenciais e umafiscalização mais apertada aos diversosintervenientes na cadeia alimentar, desde oprodutor agrícola até ao restaurante, colocarama questão da segurança alimentar na ord<strong>em</strong>do dia.Para qu<strong>em</strong> t<strong>em</strong> a sua actividade relacionadacom a produção, manuseamento ou transportede produtos alimentares, muitas têmsido as questões que se colocam, nomeadamenteacerca do tão falado HACCP.1.O que é o HACCP?O sist<strong>em</strong>a HACCP (Hazard Analysis CriticalControl Point, ou <strong>em</strong> português, Análise dePerigos e Controlo dos Pontos Críticos) é umaabordag<strong>em</strong> sist<strong>em</strong>ática e estruturada sobre oANÁLISES & OPINIÃOCultura, cidadania,Universidade do <strong>Alentejo</strong>“A criação de uma “marca” universitária alentejanacomum, b<strong>em</strong> “desenhada” e promovida, consagrandoa autonomia relativa das várias unidades orgânicas,desencadeando sinergias e a subsidiariedade dosrecursos materiais e hum<strong>anos</strong>, constituiria uma soluçãoinstitucional que beneficiaria as comunidades dos diversoscampus ou pólos [...] e seria um ainda mais eficaz factorde desenvolvimento do <strong>Alentejo</strong> (ou <strong>Alentejo</strong>s).Que certamente fizeram, quero crer, maisque não seja, mesmo que ligu<strong>em</strong> nenhumaao que lá é proposto, por respeito el<strong>em</strong>entara todos os que responderam. Mas,apesar de nada se saber sobre o tal questionário,eu, que não sou jornalista, entendiligar para a Câmara nesta segunda-feira(dia 28) de manhã e inteirar-me do que sepassa. Encaminharam-me para o Gabinetede Informação, e de lá o que me disseram éque era assunto que só podia ser esclarecidopelo responsável do gabinete, um tal dePaulo Bernardino. Mas completaram tambémque durante as manhãs o senhor faziaum programa de rádio e tal e que o melhorera procurá-lo ao fim da manhã ou depoisdo almoço. Na boa. Volto a tentar ao fim damanhã, depois do almoço, a meio da tardee ainda mais tarde, e a resposta é s<strong>em</strong>prea mesma: “Era para ter vindo, e não é possívelcontactá-lo porque t<strong>em</strong> o tel<strong>em</strong>óveldesligado”. De qualquer modo, agradeci asdiligências da senhora do Gabinete de Informação…3O presidente da CMB defende atransformação da Universidade deÉvora <strong>em</strong> Universidade do <strong>Alentejo</strong>.E acho que faz muito b<strong>em</strong>! Eu tambémdefendo. Penso que a justificação queadiantou não foi a melhor, mas isso não éo mais importante. E foi um deleite observaras reacções àquelas declarações. Entreo ramalhete de disparates, ouvi ou li coisascomo, “o hom<strong>em</strong> quer acabar com o IPB”,ou “o IPB ficaria subjugado a Évora e fecharia”e etc.Pois b<strong>em</strong>, para adianto de conversa,diga-se desde já que a responsabilidadeAlgumas respostas importantesprocesso produtivo dos alimentos, reconhecidointernacionalmente, que permite obterprodutos com elevada segurança. É um sist<strong>em</strong>ade segurança alimentar concebido paraprevenir, ou minimizar, os riscos alimentares,através do controlo dos factores capazes deprejudicar a segurança dos alimentos no quese refere à probabilidade de contaminaçõesquímicas, físicas ou biológicas.2. Onde se aplica o sist<strong>em</strong>a HACCP?O sist<strong>em</strong>a HACCP pode ser impl<strong>em</strong>entado<strong>em</strong> todas as fases da produção de alimentos,desde a produção primária até ao fornecimentodirecto de alimentos ao consumidor.Estão também incluídas no âmbito do HAC-CP todas as actividades que forneçam produtos/materiaispara alguma fase da cadeiapela caricatura que o IPB é hoje <strong>em</strong> relaçãoao que já foi, deve ser-lhe, <strong>em</strong> grande parte,imputada. Reafirmo que o IPB não soube, naaltura certa, fazer um diagnóstico correcto,uma avaliação prospectiva, e uma virag<strong>em</strong>estratégica que rompesse com a oferta decursos inadequados e desajustados a diversosníveis, e introduzisse, com trabalhoe afinco negocial, cursos inovadores e “realistas”,e capazes de mobilizar as primeiraspreferências dos alunos da região e não só.Mas volt<strong>em</strong>os à Universidade do <strong>Alentejo</strong>.É possível e desejável, caso convirjamas vontades das ass<strong>em</strong>bleias de representantesdas instituições de ensino superiorde Évora, <strong>Beja</strong> e, porque não, Portalegre. Acriação de uma “marca” universitária alentejanacomum, b<strong>em</strong> “desenhada” e promovida,consagrando a autonomia relativa dasvárias unidades orgânicas, desencadeandosinergias e a subsidiariedade dos recursosmateriais e hum<strong>anos</strong>, constituiria uma soluçãoinstitucional que beneficiaria as comunidadesdos diversos campus ou pólos,a mobilidade e a interdependência científica,pedagógica, tecnológica e patrimonial, eseria um ainda mais eficaz factor de desenvolvimentodo <strong>Alentejo</strong> (ou <strong>Alentejo</strong>s).E note-se que a articulação orgânica eadministrativa de subsist<strong>em</strong>as de ensinosuperior e politécnico já existe no nossopaís e é b<strong>em</strong> sucedida, como é o caso daUniversidade do Algarve. Um ex<strong>em</strong>plo quedevia merecer a atenção de alguns responsáveispolíticos e dirigentes de instituições,antes de se entrincheirar<strong>em</strong> no costumeiroe provinciano fado do orgulhosamente sós,pequeninos e teimosos. Com resultados àvista…alimentar, como por ex<strong>em</strong>plo, fabricantes de<strong>em</strong>balagens para alimentos.3. O sist<strong>em</strong>a de HACCP é obrigatório?O Regulamento (CE) n.º 852/2004 de 29 Abril,de aplicação directa <strong>em</strong> todos os EstadosM<strong>em</strong>bros, prevê que, a partir de Janeiro de2006, todos as actividades relacionadas com oramo alimentar impl<strong>em</strong>ent<strong>em</strong> um Sist<strong>em</strong>a deSegurança Alimentar, baseado nos princípiosdo HACCP.4. Alguns obstáculos a ultrapassar na impl<strong>em</strong>entaçãodo Sist<strong>em</strong>a?Preocupações sobre custos de produção edespesas gerais elevadas; falta de informaçãodisponível; falta de formação do pessoal; faltade recursos técnicos e recursos hum<strong>anos</strong>.opinião*presidente da Câmara de AlvitoJOÃO PAULO TRINDADE *Respostaa José CarlosAlbinoCaro José Carlos Albino,09 sexta-feira2007.06.01A ausência de resposta à carta aberta que meendereçou poderia dar a ideia de “qu<strong>em</strong> calaconsente”. Por isso, apesar de com algum atraso,permita-me alguns comentários às consideraçõesque produziu, algumas delas comimprecisões que tentarei esclarecer.Começo por corrigir o título que teve a amabilidadede me atribuir. Não sou engenheiro! Noactual contexto convém que sobre esta matérianão rest<strong>em</strong> quaisquer dúvidas.Posso garantir-lhe que os “Independentesde Alvito” são mesmo independentes e têm assumidoesse papel. Ao contrário do que afirma,não sou dependente n<strong>em</strong> mantenho qualqueracordo com o PCP, n<strong>em</strong> com o PS, n<strong>em</strong> com oPSD. Apenas me sinto um “agente activo das estratégias”do concelho de Alvito e “dependente”dos seus munícipes.Quer se goste ou não, a verdade é que os últimosresultados eleitorais ditaram que a CDUobtivesse a maioria das câmaras no âmbito daAMBAAL, alterando o cenário de <strong>em</strong>pate queanteriormente se verificava. Nessa altura, aoque fui informado, a solução para a composiçãodo conselho directivo, <strong>em</strong> resultado do impasseverificado pelo facto de CDU e PS ter<strong>em</strong> omesmo número de câmaras, foi o acordo sobrea rotatividade.A composição actual do mapa autárquico édiferente e não houve consenso sobre esta matéria.Enquanto o PS reclama a continuidadeda rotatividade, a CDU considera que deve assegurara presidência e maioria do conselho directivo,por força dos resultados obtidos. Nadatenho contra a possibilidade de rotatividade,mas não existindo concordância entre as forçaspolíticas representadas, era necessário optarpor uma alternativa. A minha posição, ao viabilizara solução actual, apenas seguiu um dosprincípios da d<strong>em</strong>ocracia. A força mais votadaassume os destinos da Associação. Não é istoque acontece habitualmente quando se escolhe<strong>em</strong> função dos votos?Asseguro-lhe que tomaria exactamente amesma posição caso fosse o PS o partido com amaioria das câmaras. Esta é precisamente umadas vantagens de sermos independentes. Dánosa capacidade de decidir <strong>em</strong> cada situação deforma absolutamente autónoma, s<strong>em</strong> orientaçõesn<strong>em</strong> restrições dos aparelhos partidários.Provavelmente não t<strong>em</strong> conhecimento queos “Independentes de Alvito” também faz<strong>em</strong>parte de outra associação de municípios, a AM-CAL (constituída por duas câmaras CDU, duasPS, um MI). Neste caso, a nossa posição de des<strong>em</strong>patepoderia ter condicionado a soluçãoencontrada, caso existisse o tal acordo com oPCP. Mas chegou-se facilmente a um entendimentosobre a rotatividade na presidência daAssociação, tendo os “Independentes de Alvito”concordado inteiramente pela manutenção, noprimeiro ano, da Câmara PS que vinha exercendoa presidência.Parece-me que já é t<strong>em</strong>po de aplicarmos asnossas energias nos probl<strong>em</strong>as e necessidadesque verdadeiramente preocupam as pessoas,s<strong>em</strong> nos desgastarmos <strong>em</strong> lutas e lógicas partidáriaspouco produtivas.Ao terminar, dizer-lhe, seguindo o seu conselho,que reflecti sobre as tomadas de posiçãoao longo deste ano e meio de mandato e confirmeique têm sido consonantes com os princípiosproclamados e que me levaram a aderir aeste “Movimento Independente”.


ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO NÚMERO 61 DO JORNAL SEMANÁRIO CORREIO ALENTEJO | SEXTA-FEIRA | 2007.06.01DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITOProgramas OTLPrimeiro contacto como mundo do trabalhoJuventude. Projectos <strong>em</strong> marcha no distrito de <strong>Beja</strong>IPJ assume desafiosDelegação de <strong>Beja</strong> aposta numa maior ligação à sociedade civil e quer cooperar mais com as autarquias locais. Nesta ediçãodamos-lhe conta das prioridades políticas e da dinâmica <strong>em</strong> cada um dos sectores de intervenção.Entrevista com o delegado regional de <strong>Beja</strong> do IPJ“Tiv<strong>em</strong>os derefazer a ligaçãoà sociedade civil”Arlindo Costa quer fazer “umtrabalho com evolução positiva”.O delegado regional de <strong>Beja</strong> do Instituto Portuguêsda Juventude (IPJ) quer fazer “um trabalho comevolução positiva” e acredita que é possível umamaior cooperação com a sociedade civil. Crítico<strong>em</strong> relação à atitude de algumas autarquias, apelaa uma maior cooperação e t<strong>em</strong> esperança que oPRACE garanta para <strong>Beja</strong> a localização da futuraDirecção Regional do <strong>Alentejo</strong> do IPJ.Associativismo JuvenilGrupos informaisde jovens reforçamo associativismoA criação de grupos informais de jovens deverádar um novo impulso ao associativismojuvenil no distrito de <strong>Beja</strong>. Esta é a convicçãode Francisco Torrão, técnico superior comresponsabilidades nessa área na delegação de<strong>Beja</strong> do Instituto Português da Juventude.Esta nova realidade deverá aligeirar as organizaçõese t<strong>em</strong> procedimentos bastante maisversáteis. Por um lado, os projectos pod<strong>em</strong> serdesenvolvidos na esfera das associações, obedecendoa determinadas regras. Por outro, ficaráestabelecida “uma maior liberdade e formasde responsabilizar grupos mais jovens”,para que possam promover projectos e, maistarde, sejam levados a integrar as respectivasdirecções.Loja Ponto JáPonto de encontrooferece variadainformaçãoDiss<strong>em</strong>inadas um poucopor todo o país numa lógica“multicanal”, as lojas PontoJá do Instituto Português daJuventude (IPJ) assum<strong>em</strong>--se, cada vez mais, como“espaços públicos” destinadosaos mais jovens, ondeestes pod<strong>em</strong> ter acesso a todasas novidades que lhes interessedirectamente. Em suma, umponto de encontro e de informaçãofacilmente acessível aosmais novos, como explica nestaedição Helena Caetano, responsávelpela gestão deste espaço.


sexta-feira2007.06.01 12 CADERNO BEJA JOVEMCom um ano e meio de mandato à frente do IPJ de <strong>Beja</strong>, Arlindo Costa trabalhou para reorganizar o funcionamento da casa eabrir as portas a uma maior cooperação com outras entidades. No futuro aposta <strong>em</strong> trabalhar mais com as autarquias.ARLINDO COSTANOME:Arlindo CostaIDADE:52 <strong>anos</strong>NATURALIDADE:Rosário (Almodôvar)FUNÇÕES:Delegado Regional de <strong>Beja</strong> do InstitutoPortuguês da JuventudeFORMAÇÃO:Licenciado <strong>em</strong> Educação Musical, é professordo ensino secundário.“Tiv<strong>em</strong>os derefazer a ligaçãoà sociedade civil” ANTÓNIO JOSÉ BRITO JOSÉ TOMÉ MÁXIMOO delegado regional de <strong>Beja</strong> do InstitutoPortuguês da Juventude (IPJ), Arlindo Costa,quer fazer “um trabalho com evolução positiva”e acredita que é possível uma maiorcooperação com a sociedade civil. Crítico<strong>em</strong> relação à atitude de algumas autarquias,apela a uma maior cooperação e t<strong>em</strong> esperançaque o PRACE garanta para <strong>Beja</strong> a localizaçãoda futura Direcção Regional do<strong>Alentejo</strong> do IPJ.Dirige há um ano e meio a delegação de<strong>Beja</strong> do IPJ. Que balanço faz do trabalhodesenvolvido até agora?Procurei fazer um trabalho com evoluçãopositiva. Fiz uma análise à situação e procureidefinir um modelo de gestão de acordocom a política de juventude do Governo e aminha ideia sobre como deve funcionar a delegação.Tentei fazer algumas readaptações<strong>em</strong> termos funcionais e orgânicos, criandosectores de acordo com a actividade do instituto.Julgo que os resultados deste trabalhovão começar a surgir agora. Estas coisas nãose faz<strong>em</strong> num dia, levam o seu t<strong>em</strong>po e têmas suas resistências.Que tipo de resistências?Há s<strong>em</strong>pre resistências da parte de qu<strong>em</strong> éhumano e está na vida habituado a trabalharde uma determinada forma. Quando surg<strong>em</strong>alterações que à primeira vista pod<strong>em</strong> parecernegativas há s<strong>em</strong>pre resistências normaisà mudança. Neste momento julgo que essasmudanças estão a ser b<strong>em</strong> conduzidas e aobter bons resultados. Os funcionários estãoa interiorizar o modelo de gestão adoptadopara a delegação.Houve uma necessidade de arrumar acasa?Esse trabalho não está concluído porque,entretanto, surg<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre alterações <strong>em</strong>anadassuperiormente. Nós t<strong>em</strong>os que readaptarmo-nosconstant<strong>em</strong>ente e estamosna fase final dessa reorganização.Durante este período quais foram as grandesdificuldades que sentiu, sobretudo aonível da intervenção do IPJ na região?As dificuldades prend<strong>em</strong>-se mais com o factode querer alterar situações que estavaminstaladas há muitos <strong>anos</strong>. Ao longo do t<strong>em</strong>-po, o IPJ e as delegações têm perdido algumascompetências e isso traduz-se na formacomo a actividade é desenvolvida. As delegaçõescomeçaram a ser receptores da políticaque saía dos serviços centrais, mas euentendo que a delegação não deve funcionarassim. Por isso, as dificuldades que senti foi<strong>em</strong> refazer novamente a ligação com a sociedadecivil, as autarquias locais e algumasassociações que não estão Rede Nacional deAssociações Juvenis (RNAJ).Foi um trabalho exigente ou houve abertura?Com algumas câmaras senti que havia umdesconhecimento daquilo que o IPJ podeoferecer e do trabalho que se pode fazer <strong>em</strong>parceria na área da juventude. Havia grandesfragilidades na relação com as autarquias. Oque t<strong>em</strong>os procurado fazer é abrir a delegaçãoe estabelecer uma relação de interactividadecom a sociedade civil.E já foram alcançados resultados?Sim. Exist<strong>em</strong> acordos de parcerias com juntasde freguesia, com a Esdime, a AssociaçãoTerras do Regadio e a TAIPA. E com a EscolaProfissional Fialho de Almeida vamos estabelecerum protocolo. Com as câmaras municipaisainda falta concluir algum trabalho,o que sucederá numa fase posterior.Há explicação para essa fragilidade com asautarquias?As autarquias têm uma vida própria e amaior parte delas pretend<strong>em</strong> ser o motordas políticas que são transversais a todos. Háautarquias que têm a sua própria política dejuventude, com apoios a associações que entend<strong>em</strong>,de uma forma que eu não acho ser amelhor. Nós t<strong>em</strong>os de dar as canas e não pod<strong>em</strong>osdar o peixe e, neste caso, as câmarassubsidiam determinadas associações de jovenss<strong>em</strong> lhes pedir contrapartidas e responsabilidades.É um mero acto político s<strong>em</strong> haverconcertação com outras associações quetrabalham com o mesmo objectivo.A dotação financeira da delegação do IPJassegura a realização de todos os projectosexistentes?Os projectos que sa<strong>em</strong> a nível nacional nãodepend<strong>em</strong> das delegações. De acordo coma dinâmica que cada distrito apresenta sãodefinidas as respectivas dotações orçamentais.Em relação a <strong>Beja</strong>, julgo que não t<strong>em</strong>osgrandes queixas nesse ponto. Desejamoss<strong>em</strong>pre mais mas a vida que está à volta dadelegação também não ajuda no reforçodessas dotações. Mas importa dizer que, porex<strong>em</strong>plo no Programa Jovens na Floresta,<strong>Beja</strong> t<strong>em</strong> a maior quota de financiamento,tirando os grandes centros populacionais.E deixe-me dizer que, <strong>em</strong> relação às actividadespróprias, a delegação de <strong>Beja</strong> obteveo maior reforço a nível nacional, com mais50% no respectivo orçamento.Falta de dinheiro não t<strong>em</strong> impedido a realizaçãode actividades?Não t<strong>em</strong> impedido que a política do IPJ seconcretize e que os jovens e as associaçõestenham o mesmo apoio que têm <strong>em</strong> Lisboa,no Porto ou no Algarve. Como lhe digo, issodepende mais da dinâmica das associações.Qual é o quadro do associativismo juvenil


CADERNO BEJA JOVEM13sexta-feira2007.06.01Loja Ponto Já. Helena Caetano explica projecto de <strong>Beja</strong>Um pontode encontroe informaçãono distrito de <strong>Beja</strong>?O quadro pode ser traduzido de duas formas.Nós t<strong>em</strong>os as associações consideradasRNAJ, que concorr<strong>em</strong> aos diversos programasdo IPJ. Estas aproveitam os recursosexistentes. Há outros que passam ao ladodos apoios, por desconhecimento, falta deoportunidade e de dinâmica.A situação é satisfatória?Não a considero satisfatória. Deveria havermais actividade na nossa região. T<strong>em</strong>os umconjunto de meia-dúzia de associações quetêm uma actividade regular e solicitam oapoio do IPJ. Mas t<strong>em</strong>os uma boa parte quesão pouco activas.Faz falta um novo impulso?T<strong>em</strong> que haver um quadro de condições deacordo com as características de cada associação.A distância geográfica do nossodistrito também é um constrangimento. Épreciso ir de encontro à realidade dessas associaçõese t<strong>em</strong> que haver uma política deinformação eficaz, para que os jovens dessasassociações compreendam o que têm à disposição.A reforma administrativa no âmbito doPRACE prevê a criação de uma Direcção Regionaldo IPJ. Qual a expectativa que t<strong>em</strong>para o processo?O PRACE define, com uma nova leia orgânicaque t<strong>em</strong> efeitos a partir de 1 de Junho, queo IPJ terá uma direcção regional de acordocom os distritos de <strong>Beja</strong>, Évora, Portalegree Litoral Alentejano. Segundo a filosofia doPRACE, essa direcção pode ser criado <strong>em</strong>qualquer ponto do <strong>Alentejo</strong>. Neste momentonão tenho outras informações sobre o processo.À luz dos princípios do PRACE pode pensar-seque <strong>Beja</strong> vai receber a direcção regional?De acordo com o que está implícito todos osserviços a ser<strong>em</strong> criados neste âmbito têmde ser distribuídos de forma justa e quantitativa.E dev<strong>em</strong> ser cont<strong>em</strong>plados todos osdistritos. Eu não defendo a criação de umanova centralidade <strong>em</strong> Évora, mas qu<strong>em</strong> defineesta política é o Governo.Faz sentido que essa direcção seja <strong>em</strong><strong>Beja</strong>?Faz sentido que seja <strong>em</strong> <strong>Beja</strong> ou <strong>em</strong> Portalegre,mas cabe ao Governo decidir.Este impasse no PRACE está a causar algumasdebilidades no IPJ de <strong>Beja</strong>?A política de juventude está a decorrer normalmente.Os únicos constrangimentos estãoassociados às expectativas das pessoas,de acordo com os seus interesses. Pode haverum reforço dos recursos hum<strong>anos</strong> comopode haver uma mobilidade e isso provocauma indefinição. Estou certo que esta reformanão trará despedimentos mas pode trazermobilidade. Pode ser preciso transferirpessoas.Uma pousada no Monte da RochaO edifício que <strong>em</strong> t<strong>em</strong>pos funcionou como pousada de férias na Barrag<strong>em</strong> do Monteda Rocha, no concelho de Ourique, pode ser transformado num centro de mobilidadejov<strong>em</strong>. O projecto está definido e o objectivo é dar vida a um espaço que nest<strong>em</strong>omento está completamente “inoperacional”.“Acho uma pena que tenha desaparecido. Se não lhe jogarmos as mãos o mais rapidamentepossível vai ser muito pior”, faz notar Arlindo Costa, que se mostra <strong>em</strong>penhado<strong>em</strong> levar a cabo “uma política concertada” para dar novamente vida àqueleespaço. Para isso, já exist<strong>em</strong> contactos com a Câmara de Ourique, que é proprietáriado terreno, e com a Movijov<strong>em</strong>, que t<strong>em</strong> a tutela das pousadas de juventude.Localizado numa zona excelente <strong>em</strong> termos ambientais e paisagísticos, o localproporciona a prática de desportos de natureza e actividades para jovens e terceiraidade. Na óptica do delegado regional do IPJ, é possível criar ali “um centro para jovensde toda a Europa”. Nesse sentido, está a ser adiantado trabalho para apresentaruma candidatura a financiamento comunitário. “Depois quer<strong>em</strong>os desafiar todas asautarquias para contribuír<strong>em</strong> para a dinâmica e assegurar<strong>em</strong> o funcionamento. T<strong>em</strong>de ser um projecto desenvolvido de forma integrada”, defende.Disponibilizar todas asinformações de interesse àjuventude é o grande objectivoda Loja Ponto Já.Durante o passado mêsde Abril passaram pela LojaPonto Já de <strong>Beja</strong> mais de5.700 jovens.Diss<strong>em</strong>inadas um pouco por todo o paísnuma lógica “multicanal”, as lojas Ponto Jádo Instituto Português da Juventude (IPJ)assum<strong>em</strong>-se, cada vez mais, como “espaçospúblicos” destinados aos mais jovens, ondeestes pod<strong>em</strong> ter acesso a todas as novidadesque lhes interesse directamente. Em suma,um ponto de encontro e de informação facilmenteacessível aos mais novos.“As lojas Ponto Já são uma espécie de Lojado Cidadão, mas para jovens”, explica de formasintética ao “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” HelenaCaetano, responsável pela Loja Ponto Já de<strong>Beja</strong>, inaugurada a 17 de Dez<strong>em</strong>bro de 2005.Ano e meio depois da sua inauguração nacapital de distrito, o balanço da actividadeda Loja Ponto Já <strong>em</strong> <strong>Beja</strong> é bastante positivo.“Os jovens estão cada vez mais a procurar ea deslocar-se à loja. Vêm na loja um espaçonão só onde pod<strong>em</strong> pedir informação, comotambém um espaço onde pod<strong>em</strong> estar e navegarna Internet, ter apoio ou pessoas comqu<strong>em</strong> falar”, observa Helena Caetano.O acesso gratuito à Internet é, aliás, umdos principais “chamarizes” da Loja PontoJá, que disponibiliza igualmente aos seusutentes um Gabinete de Apoio à SexualidadeJuvenil, o Centro de Aconselhamentoe Detecção Precoce do VIH/ Sidaou um espaço de aconselhamento denutrição.Todas estas valências levam mensalmenteà Loja Ponto Já mais de cincomil jovens, sendo que no mês de Abrilos responsáveis pelo serviço contabilizaram5.772 visitantes, dos quais 3.138rapazes e 2.634 raparigas.“T<strong>em</strong>os aqui diariamente muitos jovensa frequentar este espaço, não parapedir informação mas sim para lazer.São miúdos da Casa Pia, da Casa doEstudante, que se sent<strong>em</strong> aqui comose esta fosse a casa deles”, esclareceHelena Caetano, <strong>em</strong>bora admitindo quegostava de ver o número de visitantes daLoja Ponto Já “aumentar”.Para tal, a Loja Ponto Já de <strong>Beja</strong> t<strong>em</strong>vindo, nos últimos t<strong>em</strong>pos a dinamizar,“s<strong>em</strong>pre que possível”, actividades várias– como ateliers de música, teatro oupintura –, por forma a “agradar” e “ir deencontro às necessidades dos jovens” quefrequentam o serviço. Paralelamente, revelaHelena Caetano, está prevista a criação de“filiais” da Loja Ponto Já <strong>em</strong> Moura e Od<strong>em</strong>ira,de modo a alargar o raio de acção desteserviço do IPJ.“É muito importante alargar o nosso raiode acção. O distrito é imenso a nível geográ-fico e será muito difícil aos jovens que estejam<strong>em</strong> Od<strong>em</strong>ira conseguir<strong>em</strong> ter o acessoe à informação que t<strong>em</strong> um jov<strong>em</strong> que seencontre <strong>em</strong> <strong>Beja</strong>”, afiança a responsável,confirmando contactos adiantados entre aDelegação Regional do IPJ e as autarquias deambas as localidades para o efeito.Unidade móvel. Outra das valências disponibilizadapela Loja Ponto Já de <strong>Beja</strong> é aUnidade Móvel “Mais Saúde, Mais Vida”.O serviço, único no país, corre Portugal delés-a-lés e vai mesmo além fronteiras paraalertar e sensibilizar os mais jovens sobre diversasmatérias relacionadas com a sexualidade,além de disponibilizar testes de VIH.“Esta unidade t<strong>em</strong> extr<strong>em</strong>a importânciapara os jovens <strong>em</strong> geral, uma vez que vai deencontro a eles com acções essencialmentede sensibilização e prevenção ao nível dasexualidade”, reforça Helena Caetano, sublinhandoo papel da unidade no combate aos“grandes mitos” que subsist<strong>em</strong> quando seaborda a sexualidade nos jovens.“Uma das coisas que pretend<strong>em</strong>os coma Unidade Móvel ‘Mais Saúde, Mais Vida’ éir contra esses mitos, quebrá-los e ir de encontroaos jovens, sensibilizá-los, entrar naescola e levá-los, meioa brincar meio a sério,a descobrir e a terinformação acercadaquilo que t<strong>em</strong>osdisponível. Fazêloster uma visãodiferente [sobrea sua sexualidade]”,conclui.


sexta-feira2007.06 .0114CADERNO BEJA JOVEMAssociativismo. Nova realidade t<strong>em</strong> procedimentos mais versáteisGrupos informaisde jovens dão forçaao associativismoMais agilidade, menor burocracia e os mesmosapoios. Os grupos informais de jovens estãoa dar um novo impulso ao associativismo juvenilno distrito de <strong>Beja</strong>.A criação de grupos informais de jovensdeverá dar um novo impulso aoassociativismo juvenil no distrito de<strong>Beja</strong>. Esta é a convicção de FranciscoTorrão, técnico superior com responsabilidadesnessa área na delegaçãode <strong>Beja</strong> do Instituto Portuguêsda Juventude (IPJ).Esta nova realidade deverá aligeiraras organizações e t<strong>em</strong> procedimentosbastante mais versáteis.Por um lado, os projectos pod<strong>em</strong> serdesenvolvidos na esfera das associações,obedecendo a determinadasLoja Ponto JáLançadas na segunda metade do ano de 2005,as Lojas da Juventude – Ponto Já são “espaçospúblicos” destinados aos jovens, onde lhes édisponibilizada “toda a informação de interessepara a juventude”. Em Portugal contam-se35 Lojas Ponto Já, uma das quais <strong>em</strong> <strong>Beja</strong>, quefuncionando numa lógica multicanal assentam asua actividade na oferta de informação “variadae transversal”, como a divulgação de informaçãonacional e internacional ou a promoção de parcerias,dos valores de cidadania ou de oportunidadespara os jovens, entre outras.A estas valências, as Lojas Ponto Já possibilitamainda aos seus utentes a consulta da Internet, aadesão e/ ou renovação do Cartão Jov<strong>em</strong> e doCartão de Alberguista, sala de estudo, bibliotecae h<strong>em</strong>eroteca. Na Loja Ponto Já de <strong>Beja</strong>, os jovenspoderão igualmente solicitar aconselhamentoespecializado sobre sexualidade ou nutrição.regras. Por outro, ficará estabelecida“uma maior liberdade e formas deresponsabilizar grupos mais jovens”,para que possam promover projectose, mais tarde, sejam levados a integraras respectivas direcções.Francisco Torrão acredita que estesgrupos informais “vão promoveractividades de modo quase exponencial”e, desse ponto de vista, oIPJ de <strong>Beja</strong> “está preparado” para daras respostas adequadas. Aliás, umaparte relevante das candidaturasirão desenrolar-se através do Portalda Juventude, na Internet, onde oprocesso é “muito aligeirado” e “háum ganho evidente” <strong>em</strong> termos burocráticos.Quando os projectos estiver<strong>em</strong>concretizados, os grupos informaisterão a responsabilidade de apresentarum relatório das actividades edas contas. Por outro lado, segundodefende Francisco Torrão, depois deconcluídos esses projectos, poderáexistir “uma forte tendência” para osgrupos informais se transformar<strong>em</strong><strong>em</strong> associações. “É uma nova realidadecapaz de provocar um novoimpulso”, julga.Esta nova realidade é um dosaspectos que aquele responsáveldestaca no quotidiano actual do IPJ.Francisco Torrão valoriza a mudançalegislativa no domínio do associa-tivismo e destaca o facto de todos ostipos de associações ficar<strong>em</strong> regulamentadosnum único decreto, aocontrário do que acontecia até agora.Desta forma, “a política vai concentrar-s<strong>em</strong>ais na qualidade dosprojectos”.“Os grupos informais são um caminhoimportante e diferente quepoderá dar resultados. Há um aligeirarde procedimentos que poderátraduzir-se numa maior dinâmicadas associações”, afirma.Novo quadro legislativo. O quadrodas associações juvenis no distritode <strong>Beja</strong> t<strong>em</strong> registado um percursointeressante desde o início dos <strong>anos</strong>Noventa do século passado. A criaçãodo Registo Nacional de AssociaçõesJuvenis (RNAJ) e de novos instrumentosde trabalho obrigaram asassociações a uma maior dinâmica,a ter<strong>em</strong> cerca de 60% dos m<strong>em</strong>brosda direcção com menos de 30 <strong>anos</strong>e 75% dos sócios com menos de 30<strong>anos</strong>. Além disso, através do Programade Apoio às Associações Juvenis(PAAJ), foi possível financiar projectos<strong>em</strong> 11 áreas tão diferentes comoas infra-estruturas, equipamentos,recursos hum<strong>anos</strong> e actividades.A possibilidade de desenvolver<strong>em</strong>um trabalho regular e permanentedurante um ano, a partir de umacandidatura devidamente apresentada,assegurava os apoios financeirose logísticos do IPJ. Segundo FranciscoTorrão, esta realidade provocou“uma grande evolução no associativismojuvenil” do distrito de <strong>Beja</strong>.“Passámos de cinco associações <strong>em</strong>1990 para 20 <strong>em</strong> 2000. Tiv<strong>em</strong>os umaumento exponencial na ord<strong>em</strong> dos400% <strong>em</strong> 10 <strong>anos</strong>”, revela.Desde o ano 2000, com os conhecidos“constrangimentos orçamentais”registados na administraçãopública, foram feitos cortesnos financiamentos até 2004. “Istodesmotivou as associações, porquepassámos de um orçamento para oassociativismo na ord<strong>em</strong> dos 80 mileuros no ano de 1996 para 25/26 mil<strong>em</strong> 2004”, recorda Francisco Torrão.“Isto teve efeitos nas capacidadesde mobilização das associações,porque faziam os projectos, vinhamnegociá-los connosco e não tínhamoscapacidade de resposta paraapoiar n<strong>em</strong> metade do que nospropunham. Foram <strong>anos</strong> <strong>em</strong> que seregistou uma taxa de desaceleraçãoe redução das associações juvenisinscritas no RNAJ no nosso distrito”,explica.A partir de 2004, o quadro t<strong>em</strong>estado “estável e s<strong>em</strong> grandes oscilações”.E neste momento decorre umajustamento das associações às novasregras, que impõ<strong>em</strong> um mínimode 75% de m<strong>em</strong>bros com menos de30 <strong>anos</strong>. Ora, na óptica do responsáveldo IPJ, este novo quadro “alterade forma significativa as direcçõesdas associações”. Porquê? “A renovaçãonunca foi feita ao longo dos <strong>anos</strong>e, confrontados com isto, torna-s<strong>em</strong>ais difícil fazê-lo”.Apesar disso, com as novas regras,o distrito de <strong>Beja</strong> deverá ter 17associações a trabalhar <strong>em</strong> pleno.Associações que, sejam juvenis, deestudantes ou informais, irão enquadrar-senum regulamento único,porque são obrigadas a estar inscritasno Registo Nacional do AssociativismoJov<strong>em</strong>.Estudantesà esperaSe as associações de estudantesdo ensino superiorrevelam uma interessante dinâmica,no ensino secundárioescasseiam informaçõessobre as actividades levadasa cabo.Francisco Torrão explica que“não há um levantamentocredível” que traduza essarealidade das associações deestudantes do secundário. Eadmite que “há poucos dadossobre a realidade, não só nodistrito mas <strong>em</strong> todo o país”.“Há muita vulnerabilidadenesse movimento”, refere.Quanto ao ensino superior,o probl<strong>em</strong>a actual é outro. Acriação de uma nova lei, queteve “regulamentação tardia”,levou a um atraso significativodos financiamentos.“As associações ainda nãotiveram os apoios e estamosno fim do ano lectivo”, revelao responsável do IPJ.<strong>Beja</strong>Aulas de Inglêspara a Casa PiaA instituição bancária Barclays Banke o British Council estão a desenvolver,<strong>em</strong> parceria com a Delegação de<strong>Beja</strong> do IPJ de <strong>Beja</strong>, um projecto-pilotojunto dos jovens utentes da CasaPia de <strong>Beja</strong>. O projecto arrancou noinício do mês de Maio e vai decorreraté ao final de Julho, possibilitandoaos seus participantes o “conhecimentoda língua inglesa” mediantea utilização de “métodos lúdico-pedagógicose actividades de animaçãosócio-cultural”. Nesse sentido, etendo por base as diferentes “necessidadese potencialidades” do público-alvodo projecto a decorrer nasinstalações do IPJ de <strong>Beja</strong>, serão impl<strong>em</strong>entadas“diferentes dinâmicas”de ensino, tendo por base t<strong>em</strong>áticascomo a educação pela arte, a educaçãoambiental ou o património museológicoe a identidade histórica.


CADERNO BEJA JOVEM15sexta-feira2007.06.01Iniciativas. IPJ disponibiliza mais de 200 projectos de ocupação de t<strong>em</strong>pos livres para jovensMundo do trabalhoao alcance dos jovensAutarquiasJuventude e educaçãosão prioridades no QRENAdesão de jovens aos programas de ocupaçãodos t<strong>em</strong>pos livres t<strong>em</strong> aumentado “exponencialmente”.Cláudio Machado sublinha importância dosprogramas para os mais jovens e para a própriasociedade.Permitir o primeiro contacto como mercado do trabalho, através darealização de tarefas comunitárias,é a grande vantag<strong>em</strong> dos programasde Ocupação dos T<strong>em</strong>posLivres (OTL), dinamizados no âmbitodo Instituto Português da Juventude(IPJ). Em <strong>Beja</strong>, e segundodados oficiais do IPJ relativamenteao ano de 2005, o número de jovens,de projectos e de entidadesaderentes aos programas deOTL no Baixo <strong>Alentejo</strong> t<strong>em</strong>aumentado “exponencialmente”,facto considerado“muito importante” peloresponsável pelo sectordos programas na DelegaçãoRegional de <strong>Beja</strong>.“Através destes programas,o jov<strong>em</strong> vai ter um primeirocontacto com o mundodo trabalho. Vai perceber,porque vai estarintegradonuma entidade, como é que funcionamas instituições. E muitasvezes, são os próprios pais queincentivam os jovens a participar,na perspectiva de que eles estejamocupados com utilidade face às fériasde Verão”, afiança ao “<strong>Correio</strong><strong>Alentejo</strong>” Cláudio Machado.Actualmente, o IPJ disponibilizaprogramas de OTL de curta e longaduração – estes retomados<strong>em</strong> 2007, depoisde seis <strong>anos</strong> deausência –, todosdestinadosa jovens entreos 12 e 25 <strong>anos</strong>e que abrang<strong>em</strong>áreas de intervençãocomoo Ambiente e/ou a ProtecçãoCivil, a Saúde,o Apoio aProgramas variados“Campos de Trabalho Internacionais” ou “Férias <strong>em</strong> Movimento”,“Parlamento dos Jovens”, “Juventude <strong>em</strong> Acção” e “Todos DiferentesTodos Iguais” são apenas alguns dos muitos programas disponibilizadospelo IPJ e ao qual os jovens pod<strong>em</strong> também aceder naDelegação Regional de <strong>Beja</strong> do instituto. “Os programas destinam-seaos jovens associados, a jovens <strong>em</strong> geral ou ainda a jovensreunidos <strong>em</strong> grupos informais. Faz<strong>em</strong>os a divulgação dos programase incentivamos a que as associações e os jovens adiram aesses mesmo programas”, explica Cláudio Machado, sublinhandoque alguns programas “são muito b<strong>em</strong> sucedidos” <strong>em</strong> <strong>Beja</strong>. Aindaassim, este responsável não deixa de lamentar aquilo que consideraser o “défice associativo” do Baixo <strong>Alentejo</strong> quando “comparadocom distritos da mesma dimensão populacional”.Idosos e/ ou Crianças, a Culturae/ ou Património, ou o Combate àExclusão Social, além de outras de“reconhecido interesse social”.Explica Cláudio Machado que aDelegação Regional de <strong>Beja</strong> trabalha“com todo o género de entidades”,desde que estas não tenham“fins lucrativos”, sendo que anoapós ano é possível verificar um“aumento de projectos”.“O ano passado tiv<strong>em</strong>os à voltade 160 projectos e este ano tiv<strong>em</strong>os210 projectos. Há um aumentosignificativo na apresentação deprojectos. E <strong>em</strong> relação aos jovensa inscrever<strong>em</strong>-se, também t<strong>em</strong>osverificado, ao longo dos <strong>anos</strong>, quevai havendo um aumento”, asseveraCláudio Machado, garantindoigualmente que as entidades da regiãoestão também a entregar maisprojectos e a aderir “cada vez mais”aos programas de OTL.Voluntariado aumenta. Tal comonos programas de OTL, também aadesão de jovens aos programasde voluntariado t<strong>em</strong> aumentadono distrito de <strong>Beja</strong>. Em 2006 foram533 jovens a fazê-lo, sendoque uma das “pontas-de-lança”nesta vertente de iniciativas é oprograma “Voluntariado Jov<strong>em</strong>para as Florestas”, que na opiniãode Cláudio Machado t<strong>em</strong> tidouma evolução “óptima <strong>em</strong> termospráticos”.“É indiscutível que os jovenstêm uma apetência natural paraa defesa do meio ambiente eestas actividades despertamgrande interesse nos jovens.Os fogos são uma praga e éda própria consciência juvenilparticipar <strong>em</strong> algoque possa proteger o ambiente.Ao estar<strong>em</strong> a participarna actividade, estãoa consciencializar-se a sipróprios para a necessidadede defender o meioambiente”, esclarece este responsável,sublinhando queao programa ader<strong>em</strong> sobretudo,enquanto entidades,câmaras municipais e juntasde freguesia.Além do “Voluntariado Jov<strong>em</strong>para as Florestas”, exist<strong>em</strong>outras acções de voluntariadoa que se pode aceder através daDelegação Regional de <strong>Beja</strong> doIPJ, como o “SNS Jov<strong>em</strong> – ProgramaEspecial de VoluntariadoJov<strong>em</strong> na Saúde” ou o programa“Tardes com o Corpo”, que terminano final do ano e t<strong>em</strong> porfinalidade “informar e esclarecerde forma lúdica” os mais jovens“acerca de aspectos relacionadoscom a sexualidade, o corpo, osafectos ou as <strong>em</strong>oções”.Paralelamente, registam-separticipações pontuais de voluntários<strong>em</strong> iniciativas como oFestival Sudoeste ou o rally Lisboa-Dakar.Tudo porque, concluiCláudio Machado, “a acção dovoluntariado é de uma importânciafundamental” para os jovens epara a própria sociedade.“Preparar os jovens para o futuro” e “modernizar o ensino” são asgrandes prioridades estabelecidas pelo Governo português no âmbitodo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), o novo quadrocomunitário europeu que vai vigorar entre 2007 e 2013. Na apresentaçãodo QREN, o primeiro-ministro português sublinhou mesmo queé intenção do Governo possibilitar que “metade dos jovens tenham aoportunidade de frequentar um curso profissionalizante ou tecnológico”.“As vias profissionalizantes são um bom instrumento de combateao abandono escolar e ao des<strong>em</strong>prego juvenil. Porque os jovensganham preparação para trabalhar mas também para continuar<strong>em</strong>a estudar. Porque a diversificação das ofertas de formação é a únicaforma de lidar com a diversidade dos grupos juvenis”, acrescentouJosé Sócrates.Com um prazo de validade de sete <strong>anos</strong>, entre 2007 e 2013, o QRENprevê um investimento global de 44,7 mil milhões de euros <strong>em</strong> Portugal,sendo 21,5 provenientes dos fundos da União Europeia e o restanteverbas do Estado e de entidades privadas.VoluntariadoFlorestas portuguesasvigiadas por 20 mil jovensLançado pelo Instituto Português da Juventude (IPJ), o programa “VoluntariadoJov<strong>em</strong> para as Florestas movimentou <strong>em</strong> dois <strong>anos</strong> cerca de20.000 jovens, que colaboraram, de forma activa e muito concreta, napreservação do património florestal de Portugal. Em 2006, o IPJ contabilizou253 projectos nos 18 distritos de Portugal continental, umaumento de 60% no número de projectos inscritos <strong>em</strong> 2005. Tal factopermitiu, igualmente, “um aumento considerável das áreas vigiadas,de 129 concelhos <strong>em</strong> 2005 para 184 concelhos <strong>em</strong> 2006”.O programa “Voluntariado Jov<strong>em</strong> para as Florestas” envolve a colaboraçãode várias centenas de entidades locais e regionais, tais comonúcleos regionais da Direcção Geral dos Recursos Florestais, governoscivis e respectivos centros distritais de operações, municípios, gabinetestécnicos florestais, Protecção Civil, bombeiros voluntários e/ oumunicipais, associações ambientalistas, associações de produtoresflorestais e associações juvenis.ConcertosCartão Jov<strong>em</strong> garantedescontos no Oeiras AliveNo âmbitos das <strong>com<strong>em</strong>ora</strong>ções dos 20 <strong>anos</strong> de existência, o Cartão Jov<strong>em</strong>disponibiliza aos seus utentes descontos na aquisição de bilhetesdiários ou passes de três dias para o festival de música alternativa OeirasAlive, que vai decorrer no próximo fim-de-s<strong>em</strong>ana, entre os dias 8e 10. Os bilhetes do evento estão à venda <strong>em</strong> algumas Pousadas de Juventude,assim como na bilheteira exclusiva para portadores do CartãoJov<strong>em</strong> no local do espectáculo. Com o cartão, o passe para os três diascustará 85 euros (menos cinco que o preço oficial), enquanto que o bilhetediário ficará com o custo de 42,5 euros (menos 2,5 euros).Promovido pela Everything Is New com o apoio da Optimus, o OeirasAlive t<strong>em</strong> como cabeças-de-cartaz os norte-americ<strong>anos</strong> Pearl Jam(8) – liderados pelo excêntrico Eddie Vedder –, Smashing Pumpkins (9)– o regresso da banda de Billy Corgan depois da separação de há sete<strong>anos</strong> – e Beastie Boys (10) – expoente máximo do hip hop nova-iorquino.Pelo palco vão ainda passar nomes com Linkin Park, The White Stripes,Da Weasel e Matysiauh.


sexta-feira2007.06.01 16VIDA ACTUAL SOCIEDADEPOLÍTICA > estado | parlamento | câmaras municipais | juntas de freguesias • SOCIEDADE • SAÚDE • URBANISMO • EMPREGO • TECNOLOGIACRIANÇAS DE FERREIRA EM FESTAAs crianças de Ferreira do <strong>Alentejo</strong>celebram o Dia Internacional da Criançaparticipando <strong>em</strong> encontros que decorr<strong>em</strong><strong>em</strong> diferentes locais do concelho, ondeserão desenvolvidas diversas actividades.SAÚDE EM FERREIRA DO ALENTEJOO Ministério da Saúde garante que os serviçosde saúde de Ferreira do <strong>Alentejo</strong> nãovão sofrer alterações e garante que nestaaltura apenas 29 pessoas não têm médicosde família, cinco das quais por opção.APREENSÂO DE DROGA EM BEJAA PSP de <strong>Beja</strong> levou a cabo uma operação decombate ao tráfico de estupefacientes no Bairrodas Pedreiras. Foram detidas duas pessoas,apreendidas 600 doses individuais de heroína,várias armas, dois automóveis e tel<strong>em</strong>óveis.Desenvolvimento. Alvito, Vidigueira, Cuba e Ferreira do <strong>Alentejo</strong> receberam meeting do programa CreatourParceiros internacionaisdebat<strong>em</strong> sector turísticoPortugueses, espanhóis,itali<strong>anos</strong> e eslovacosdiscutiram potencialidadesturísticasdos quatro concelhosdurante seis dias.Iniciativa serviupara ADTR concretizarprotocolo de cooperaçãocom a <strong>em</strong>presa desoftware geográficoInfoPortugal.Castro VerdePS quer obrasna Estrada 123O PS de Castro Verde apresentouuma proposta de moçãona Ass<strong>em</strong>bleia Municipal ond<strong>em</strong>anifesta a sua “crescente preocupaçãopelo adiamento dasobras de reparação” da EstradaNacional 123, que liga aquelavila a Mértola. No documentoé solicitado às entidades competentes“uma rápida e eficazintervenção no lanço compreendidoentre Castro Verde e ocruzamento de Alcaria Ruiva”.Os socialistas justificam estamoção com o facto de estar<strong>em</strong><strong>em</strong> causa os “interesses das populaçõese do concelho”.MértolaCâmara entregatrês habitaçõesDepois da Eslováquia, deEspanha e de Itália, foi avez de Portugal receber aolongo da passada s<strong>em</strong>ana, entreos dias 22 e 26, o sétimo meetingdo projecto Creatour, dinamizadono âmbito do programaEQUAL da União Europeia. Osconcelhos de Alvito, Vidigueira,Ferreira do <strong>Alentejo</strong> e Cuba foramanfitriões dos parceiros transnacionaisdeste projecto que <strong>em</strong>Portugal é desenvolvido precisamentenestes quatro municípios,através do programa i9tur, pelaAssociação de DesenvolvimentoTerras de Regadio (ADTR).Durante seis dias, sentaramseà mesma mesa responsáveisda ADTR, do Ayuntamiento deRibadavia (Espanha), do ConsorzioT.&C. (Itália) e da Wide OpenSchool Foundation (Eslováquia),que debateram entre si as pr<strong>em</strong>issase os resultados intermédiosdo programa desenvolvidodesde finais de 2005, tendo conclusãoprevista para 31 de Outubro.“Os objectivos têm que vercom o desenvolvimento do sectorturístico nestes territórios e,sobretudo, com a aprendizag<strong>em</strong>que as organizações que estão aintervir no projecto estão a fazerpelo contacto e pela partilha deexperiências que a transnacionalidadepermite”, explica ao“<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” o presidenteda ADTR.Nesse sentido, José ManuelNunes considera o balanço d<strong>em</strong>eeting “positivo”, tendo servido,igualmente, para recolher maisalguns contributos importantespara a dinamização do projectoi9tur, face visível <strong>em</strong> Portugal doprograma Creatour.“O objectivo final é, nos qua-tro municípios, conseguir, pelomenos, estimular a constituiçãode 12 <strong>em</strong>presas. T<strong>em</strong>os o objectivopraticamente cumprido <strong>em</strong>termos quantitativos, mas a nossapreocupação vai para a partequalitativa”, sublinha, garantindoque o trabalho até agora desenvolvidoserve “apenas paralançar a s<strong>em</strong>ente” para a criaçãodum sector turístico autónomo ecompetitivo no território abrangidopelo projecto.“O i9tur é um projecto bastanteambicioso”, acrescenta JoséManuel Nunes, reconhecendoque “para cumprir com plenitudetodos os ambiciosos objectivosque foram propostos maist<strong>em</strong>po seria necessário”.“Obviamente que não é umtrabalho fácil, simplesmenteporque estamos a falar de estímuloao <strong>em</strong>preendedorismo ede criação de <strong>em</strong>presas, o queobriga a que haja a uma alteraçãode atitude e de mentalidadenas pessoas e nos potenciais<strong>em</strong>preendedores. É um trabalhoque d<strong>em</strong>orará a dar frutos, masjá t<strong>em</strong>os provas de que algumacoisa positiva está a acontecerpor essa via”, diz o presidente daADTR, ilustrando a sua convicçãocom o facto de, no âmbitodo i9tur, ter<strong>em</strong> sido criadas sete<strong>em</strong>presas, estando mais quatro<strong>em</strong> fase de constituição.Transnacionalidade vantajosa.Uma das características do Creatour,e por inerência do i9tur, éprecisamente a transnacionalidadedo projecto, o que permitea recolha de diferentes experiênciase metodologias aplicadascom sucesso noutros territórios.Protocolo de cooperaçãocom a InfoPortugalO sétimo meeting do Creatour serviu, igualmente, para a ADTR celebrizarum protocolo com a <strong>em</strong>presa de software geográfico Info-Portugal. Desse acordo resulta a inclusão de informação pormenorizadasobre os concelhos de Alvito, Vidigueira, Cuba e Ferreira do<strong>Alentejo</strong> no NDrive, software de GPS comercializado pela <strong>em</strong>presaportuense para vários pontos da Europa.“O objectivo [deste protocolo] é aumentar a visibilidade e a atractividadedestes quatro concelhos enquanto destino turístico”,explica José Manuel Nunes sobre um software que se enquadranaquilo que é o objectivo primordial do projecto i9tur e que deixouos presidentes das câmaras de Alvito e Ferreira do <strong>Alentejo</strong> – JoãoPaulo Trindade e Aníbal Reis Costa, respectivamente – bastanteimpressionados.“Do ponto de vista turístico e até <strong>em</strong>presarial, é uma ideia bastanteinteressante e que pode, efectivamente, trazer vantagens aestes municípios associados”, nota mesmo João Paulo Trindade,enquanto Aníbal Reis Costa vinca a importância deste e de todos osprojectos que surjam no âmbito da cooperação intermunicipal. “Éfundamental que iniciativas deste tipo possam diss<strong>em</strong>inar-se umpouco por todo o lado”, r<strong>em</strong>ata.Para José Manuel Nunes, sãomuitas as “vantagens” desta cooperaçãotransnacional, tantopelo “contacto com diferentesrealidades e culturas” como pelapossibilidade que esta dá de dara “perceber” que muitas vezes“não vale a pena” o esforço detentar “inventar a pólvora”.“Utilizamos esta estratégia departilha para nos apropriarmosdaquilo que nos outros locais seestá a desenrolar com sucesso,importando metodologias e aplicando-ascá, procurando adaptá-lasaos contextos. Serve tambémpara evitar perdas de t<strong>em</strong>pocom projectos d<strong>em</strong>asiado irreaisou muito pouco sustentáveis defuturo”, observa o presidente daADTR.Uma opinião que é partilhadapelo galego Xabier Pérez, responsávelpelo projecto Avia ComFuturo, o homólogo do i9tur naregião espanhola da Galiza. “Ocaso português e o nosso sãopraticamente iguais. São quatroconcelhos rurais, do interior, queestão lutando com os probl<strong>em</strong>asconjunturais que t<strong>em</strong>os todos.Através da transnacionalidade,pod<strong>em</strong>os comparar as metodologiase as boas práticas de ambasas partes”, conclui o responsávelgalego.A Câmara Municipal de Mértolaentregou novas habitaçõesa três famílias carenciadas doconcelho. As casas agora entreguesao abrigo do programamunicipal de arrendamentosocial, localizam-se no edifícioCasa Matilde, no centro históricoda vila. A recuperação desteedifício representou um investimentoda autarquia na ord<strong>em</strong>dos 340 mil euros e insere-senum plano alargado que t<strong>em</strong>como objectivo a recuperaçãode imóveis daquela zona davila e o arrendamento a famíliascarenciadas.Ferreira do <strong>Alentejo</strong>Cantar na Feirado RegadioO programa de televisão “Portugala Cantar” volta à estradano dia 15 de Junho, <strong>em</strong> Ferreirado <strong>Alentejo</strong>, durante a realizaçãoda Feira Nacional da Águae do Regadio. À procura denovos talentos na área musical,o “Portugal a Cantar” duraaproximadamente 50 minutos,é produzido <strong>em</strong> formato de karaokee cada espectáculo terá aparticipação de um máximo deoito concorrentes. O programaserá transmitido na RTP Internacional.Comente o futebol do distrito <strong>em</strong>:correiodabola.blogspot.com


VIDA ACTUAL SOCIEDADE17 sexta-feira2007.06.01Aniversário. <strong>55</strong> <strong>anos</strong> são celebrados na Base Aérea nº 11 este mêsForça Aéreafesteja <strong>em</strong> <strong>Beja</strong>Base Aérea nº11 de <strong>Beja</strong> acolhe as duas únicaspatrulhas militares de acrobacia de Portugal: osAsas e os Rotores.As duas únicas patrulhas militaresde acrobacia aérea existentes <strong>em</strong>Portugal estão sedeadas na BaseAérea nº 11, <strong>em</strong> <strong>Beja</strong>, cidade que,dentro de um mês, acolhe as <strong>com<strong>em</strong>ora</strong>çõesdos <strong>55</strong> <strong>anos</strong> da ForçaAérea Portuguesa (<strong>FAP</strong>).Os “Asas de Portugal”, com doisaviões Alphajet, e os “Rotores dePortugal”, com três helicópterosAlouette III (ALIII), estão integrados<strong>em</strong> duas das esquadras daquela unidad<strong>em</strong>ilitar, respectivamente, a 103(“Caracóis”) e a <strong>55</strong>2 (“Zangões”).Com um papel “compl<strong>em</strong>entar”e não de “concorrência ou de rivalidade”,estas duas patrulhas, comoexplicaram à agência Lusa os pilotos,têm a missão de representar a<strong>FAP</strong> <strong>em</strong> vários eventos, <strong>em</strong> Portugale no estrangeiro, e de cativar o público,sobretudo os jovens, para aaeronáutica militar, tendo <strong>em</strong> vistaum possível recrutamento.“Além das pessoas apreciar<strong>em</strong> ovoo das patrulhas acrobáticas e dopapel que t<strong>em</strong>os de representar a<strong>FAP</strong> e mostrar as capacidades dosseus profissionais, somos importantespara o recrutamento, paracativar o gosto e a vocação pela aeronáuticamilitar junto dos jovens”,precisa o major Fernando Leitão,comandante dos “Rotores”.A mesma ideia é corroboradapelo capitão Sérgio Estrela, o pilotonúmero um dos “Asas”, que salientaque a patrulha que integra é um “excelent<strong>em</strong>eio de promoção” da <strong>FAP</strong>e das capacidades de “profissionalismoe proficiência” dos el<strong>em</strong>entosque integram as esquadras de voo.<strong>FAP</strong> festeja <strong>em</strong> <strong>Beja</strong>. Entre 23 deJunho e 1 de Julho, a cidade de <strong>Beja</strong>acolhe as <strong>com<strong>em</strong>ora</strong>ções oficiaisdo <strong>55</strong>º aniversário da <strong>FAP</strong>, com diversasiniciativas programadas,acontecendo o ponto alto no dia 30,quando a Base Aérea nº 11 (BA11)estiver aberta à entrada do público<strong>em</strong> geral.Como não podia deixar de ser,as duas patrulhas acrobáticas, reactivadasno mesmo ano, <strong>em</strong> 2005,também vão dar espectáculo, mostrandoas manobras que treinam aopormenor e que também serv<strong>em</strong>para aperfeiçoar a própria técnicade voo dos pilotos.“É uma característica dos pilotosda <strong>FAP</strong> querer<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre aperfeiçoara sua técnica de pilotag<strong>em</strong>”,garante o major Fernando Leitão,ao lado do seu ALIII, acrescentandoque, para que tudo saia perfeito nasexibições, a equipa dos “Rotores”treina regularmente a sequência d<strong>em</strong>anobras, umas realizadas maisalto e outras junto ao solo.A partir de Janeiro, no iníciode cada t<strong>em</strong>porada dos “Rotores”,patrulha que “nasceu” <strong>em</strong> 1976 eque, depois, teve um interregno dealguns <strong>anos</strong>, até ser reactivada <strong>em</strong>2005, é definido um programa detreinos.“Treinamos primeiro com umhelicóptero, depois com dois e finalmentecom três, até que chegamosa uma fase <strong>em</strong> que os treinossão realizados todos os dias, s<strong>em</strong>pr<strong>em</strong>ecanizando as diferentes manobrase acumulando experiência”,relata.Tudo porque, para as patrulhasacrobáticas, esta missão “nada t<strong>em</strong>que ver com aventura”, mas simcom “profissionalismo e disciplina”.“A criatividade existe no solo. Emvoo tentamos que ela seja limitadapara manter a segurança. E o interesseprende-se, precisamente, como desafio e com o trabalho que istoexige”, frisou.Habituado, quando era maisnovo, a assistir a d<strong>em</strong>onstraçõesdos “Rotores”, o major Leitão n<strong>em</strong>pensou duas vezes quando teve aoportunidade de integrar a “renascida”patrulha.“Muitos pilotos seriam capazesde fazer parte de uma patrulhaacrobática, mas poucos ter<strong>em</strong> aoportunidade de estar onde tal lhesseja permitido. Não seria capaz dedeixar passar ao lado esta oportunidadee continuar a ver, no solo,aquilo que poderia estar a fazer ládentro, na aeronave”, acentua.cá dentroTorres VerdasMenos bandeirasazuis nas praiasUm fiscal do ambiente da Câmarade Torres Vedras vai percorrera costa, <strong>em</strong> Julho e Agosto, paraidentificar eventuais probl<strong>em</strong>asnas praias de Santa Cruz num anoque as bandeiras azuis foram reduzidasde 10 para uma devido àsobras que os concessionários dosapoios de praia estão obrigadosa realizar para cumprimento doPlano de Ordenamento da OrlaCosteira (POOC). “Esper<strong>em</strong>os<strong>em</strong> 2008 voltar a candidatar maisalgumas praias à Bandeira Azulmas o ano de 2009 será aquele<strong>em</strong> que tudo estará na máximaqualidade”, estimou.CascaisCadeiras nas praiasajudam deficientesOs amantes da praia com mobilidadereduzida ou deficiênciamotora vão poder utilizar gratuitamentecadeiras especiaispara aceder ao areal e ao mar napraia de Carcavelos, <strong>em</strong> Cascais,a partir de 1 de Junho. Segundodivulgou a Câmara de Cascais,promotora da iniciativa “Praiapara todos” pelo sétimo anoconsecutivo, as cadeiras “tiralôs”permit<strong>em</strong> beneficiar das potencialidadesterapêuticas e lúdicasda praia <strong>em</strong> total segurança,podendo ser requisitadas porparticulares ou por instituições.Os “tiralôs”, que contam já comcerca de duas mil utilizações, vãoestar disponíveis todos os diasaté 15 de Set<strong>em</strong>bro.ViseuAutarquias contestamfecho de 28 escolasAs autarquias de Viseu e de Tondelainsurgiram-se contra o “encerramentode forma cega” dasescolas do primeiro ciclo do ensinobásico, por considerar<strong>em</strong> quepõe <strong>em</strong> causa princípios assumidosnas suas cartas educativas.Segundo um relatório do Gabinetede Informação e Avaliaçãodo Sist<strong>em</strong>a Educativo (GIASE) doMinistério da Educação divulgadodomingo, mais de 1.300 escolasdeverão encerrar no próximoano lectivo, sendo que 28 pertenc<strong>em</strong>ao concelho de Viseu e 22 aoseu vizinho de Tondela. No entanto,o Ministério da Educaçãoreferiu domingo à Lusa que a intençãoda tutela é de encerrar cercade 900 escolas, e não as 1.300referidas. José Moreira, vereadorda Câmara de Viseu com o pelouroda Educação, disse à AgênciaLusa que foi a própria directoraregional de Educação do Centro aentregar <strong>em</strong> mãos o relatório queapontava para o fecho de 28 escolasna sede de distrito.lá foraCabo VerdeGoverno quer criartrês parques eólicosO Governo cabo-verdiano esperainstalar até meados de 2008três parques eólicos nas ilhas deSantiago, São Vicente e Sal, quevão permitir uma produção decerca de 20 megawats de potência,correspondente a cerca de 18por cento do total de produção.Este projecto de massificação dautilização de energias renováveisfoi anunciado pelo director-geralda Energia e está inscrito no programado Governo para o período2006/2011. A capacidade de produçãode energia eólica no país égrande e com o desenvolvimentodeste sector o Governo espera reduzira dependência externa deprodutos petrolíferos para a produçãode energia.CubaFidel diz que Bushquer assassiná-loFidel Castro, afastado do poderpor doença há quase um ano, afirmouque o presidente norte-americano,George W. Bush, “está à espera”da sua morte mas não pod<strong>em</strong>atar as suas ideias. “As ideiasnão se matam”, lê-se no título dadeclaração-”reflexão” divulgadapelo líder cubano, a décima terceirapublicada pelo diário oficial“Granma” nos últimos dois mesesNo texto, Fidel Castro, de 80 <strong>anos</strong>,critica o sist<strong>em</strong>a de saúde dos EstadosUnidos, a guerra no Iraque eo presidente Bush:“Questionado há dias sobre a suapolítica <strong>em</strong> relação a Cuba, (Bush)respondeu: ‘Sou um presidente dalinha dura e só estou à espera queCastro morra?”, escreve Fidel, quenão avança qualquer pormenorsobre aquela conversa.MoçambiquePirataria põe salasde cin<strong>em</strong>a desertasAs principais salas de cin<strong>em</strong>ade Maputo poderão estar à beirade fechar as portas, asfixiadaspor fenómenos como a diss<strong>em</strong>inaçãoda venda de cópiaspirateadas de filmes ainda <strong>em</strong>exibição nos cin<strong>em</strong>as do mundointeiro.“Não sei quando, mas numdia destes vamos fechar e ostrabalhadores ficarão s<strong>em</strong> <strong>em</strong>prego”,assegurou Sheila Paruque,responsável pelo Sector deMarketing da Lusomundo Moçambique,do grupo portuguêsLusomundo. Como ex<strong>em</strong>plo, aresponsável aponta a principalsala de cin<strong>em</strong>a gerida pelo grupo,o Xénon, que deveria venders<strong>em</strong>analmente um mínimode 1.400 ingressos, mas que habitualmentenão chega a atingirmetade desse objectivo.


sexta-feira2007.06.01 18CORREIO DESPORTIVOFUTEBOL • MODALIDADES • CLUBES • ASSOCIAÇÕES • DESPORTO ESCOLARZORO CONFIRMADO COMO REFORÇOO costa-marfinense Marc Zoro, que alinhav<strong>anos</strong> itali<strong>anos</strong> do Messina, é o segundoreforço dos encarnados para 2007-2008.Entretanto, Moretto é disputado pelos rivaisgregos do AEK e do Panathinaikos.CUSTÓDIO A CAMINHO DE MOSCOVODepois de Danny, os russos do Dínamo deMoscovo voltam a pescar <strong>em</strong> Alvalade,tendo chegado a acordo com o <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>aleonino para a transferência do médio, ecapitão de equipa, Custódio.LINO TROCA COIMBRA POR DRAGÃOO defesa esquerdo Lino, ex-Académica,é o primeiro reforço oficial do FC Portopara a t<strong>em</strong>porada 2007-2008. O guarda-redesNuno, do Desportivo das Aves,pode ser a próxima contratação.Futebol. Duas décadas depois, Despertar está de regresso ao futebol séniorO regresso do “Rasga”Técnico Carlos Guerreirotraça como meta chegar à 1ªDivisão Distrital no espaço dedois <strong>anos</strong>.Jogadores formados no<strong>em</strong>bl<strong>em</strong>a bejense vão ser a prioridadepara a constituição doplantel. CARLOS PINTOUma equipa “forte”, “ambiciosa” e com o“selo de qualidade” do Despertar. Vão serestas as principais marcas da equipa séniordo Despertar, reactivada no seio <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>abejense depois de duas décadas de inexistência.Carlos Guerreiro foi o técnico escolhido para lideraro conjunto neste regresso às competiçõesdistritais e <strong>em</strong> entrevista ao “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”deixa vincado o objectivo de conduzir o Despertar“aos lugares cimeiros” do futebol distrital.Que Despertar vamos ter neste regresso aofutebol sénior?Terá de ser um Despertar com o selo de qualidadeque todas as equipas do clube têm. A equipasénior terá de ser um prolongamento da formaçãoque o clube t<strong>em</strong>. Esta é uma resposta à ânsiae ao pedido de todos os jogadores que passarampelo clube, que s<strong>em</strong>pre quiseram continuar naequipa sénior, mas será uma equipa com os pésb<strong>em</strong> assentes no chão, que terá de praticar bomfutebol e ter aquilo que é a identidade do Despertar.Uma equipa, que à s<strong>em</strong>elhança do clube,t<strong>em</strong> de ser forte e andar nos lugares cimeiros.Uma equipa a lutar pela subida nesta épocade regresso?O projecto é colocar a equipa na 1ª Divisão<strong>em</strong> dois <strong>anos</strong>. É um bocado pr<strong>em</strong>aturo nest<strong>em</strong>omento estar a dizer que já este ano ir<strong>em</strong>osatacar seriamente a subida. Agora, penso quea qualidade que a formação do Despertar t<strong>em</strong>tido estes <strong>anos</strong> e com o grande leque de jogadoresdisponíveis para convidarmos, penso queserá s<strong>em</strong>pre uma equipa para andar nos lugarescimeiros. E na minha opinião e na minha ambi-Campeonato difícilNo seu regresso ao futebol sénior, o Despertar vai integrar umadas duas séries da 2ª Divisão Distrital. Um campeonato que CarlosGuerreiro conhece e que apesar de ser, de momento, “uma incógnita”,promete à partida ser “forte”, até pelo valor das equipas quedesceram.“É s<strong>em</strong>pre um campeonato difícil, ao contrário do que as pessoaspensam”, sublinha mesmo o técnico bejense, reconhecendo que“n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre o futebol é b<strong>em</strong> jogado”, <strong>em</strong> virtude de haver “muitocontacto físico”. “Uma equipa que se apresente a dar o toque dequalidade <strong>em</strong> termos futebolísticos poderá ter sucesso. É isso quevamos tentar fazer: com as dificuldades e com o contexto <strong>em</strong> quevamos estar inseridos, tentar marcar a nossa linha e marcar aquiloque quer<strong>em</strong>os que seja o nosso rumo”, conclui Carlos Guerreiro.ção, para tentar já neste primeiro ano regressarà 1ª Divisão Distrital.Como vão recrutar o plantel?Irá haver uma base sólida que serão os junioresque passam a seniores. Depois, o que quer<strong>em</strong>osé jogadores até 23 ou 24 <strong>anos</strong>, que nos permitamnão só trabalhar este ano, mas sim criar umaequipa que perdure nos <strong>anos</strong> seguintes. Ir<strong>em</strong>ostentar contactar aqueles jogadores que s<strong>em</strong>prese mostraram “despertari<strong>anos</strong>” e tiveram vontadede regressar ao clube. Logicamente que ir<strong>em</strong>osesbarrar noutros factores, como são os financeiros,mas é altura desses jogadores ver<strong>em</strong>o que o Despertar lhes deu durante os <strong>anos</strong> deformação e abraçar<strong>em</strong> connosco este projecto.Haverá preferência pelos jogadores que já jogarampelo Despertar…Exactamente. Mais de 50% das equipas do nossodistrito têm nas suas fileiras jogadores formadosno Despertar. Foram muitos <strong>anos</strong> a fazerformação para as outras equipas e não serádifícil a totalidade, ou grande parte, do plantelvir<strong>em</strong> a ser jogadores que passaram pelo clube.Quero que consigamos ter a mística do Despertardo antigamente. Ter<strong>em</strong>os de ir buscar amística do velho “Rasga” para tentar, neste anode arranque, darmos as mãos e jogarmos nãosó com a cabeça mas também com o coração.PAIXÃO E CORAÇÃOQue representa para o futebol da região esteregresso do Despertar às competições seniores?A cidade de <strong>Beja</strong> t<strong>em</strong> de ter uma equipa defutebol sénior a disputar os distritais.Infelizmente, aconteceuisso ao Desportivo, mas oque a cidade merecia nãoera um Desportivo a descermas sim uma nova equipaa surgir. <strong>Beja</strong> mereceuma equipa forte a níveldos distritais, para representarcondignamente oconcelho. E acho que eraalgo que fazia falta nesteclube, dada a excelenteformação que t<strong>em</strong> epelo facto de ter chegadoao topo nesse planoa nível distrital.Existe contudo, nalgumas franjas de associados,um certo cepticismo face a este regressodo Despertar ao futebol sénior. Como é queencara essas “resistências”?S<strong>em</strong>pre que se tomam decisões no seio dos clubes,elas raramente são unânimes. É bom queno seio do clube haja vozes discordantes e vozesa favor. É sinal que o clube está vivo, que aspessoas participam activamente na vida do clube.Aquilo que me foi explicado é que nada vaidesinvestido na formação para o aparecimentodo futebol sénior. Isso, para mim, é uma questãoque deve ficar b<strong>em</strong> assente.Este é o seu maior desafio enquanto treinador?É, acima de tudo, um desafio que alia o futebolcom a paixão e o coração, pois o Despertars<strong>em</strong>pre foi o meu clube. Já tive oportunidadede trabalhar nos outros dois clubes da cidade,o Desportivo e o Bairro da Conceição, <strong>em</strong> projectosque tambémforam aliciantes.Este talvez sejaaquele que,<strong>em</strong> termosiniciais de formaçãode umaequipa, seja omais aliciante eque <strong>em</strong> termosfuturos poderáter mais pernaspara andar.Hóquei <strong>em</strong> PatinsCastro Verde recebejogos da final fourCastro Verde vai ser ao longo dofim-de-s<strong>em</strong>ana, de 1 a 3, a capitalnacional do hóquei <strong>em</strong> patins.Isto porque as equipas de junioresdo Benfica, FC Porto, Óqueide Barcelos e Paço de Arcos vãoeste fim-de-s<strong>em</strong>ana lutar pelotítulo nacional no pavilhão gimnodesportivoda vila do CampoBranco, numa iniciativa da Federaçãode Patinag<strong>em</strong> de Portugalque conta com o apoio doMunicípio local e da Associaçãode Patinag<strong>em</strong> do <strong>Alentejo</strong> (APA).“Espero que durante estes trêsdias se assistam a espectáculosde grande qualidade de hóquei<strong>em</strong> patins e espero, também, quevá muita gente de Castro Verdeao pavilhão, pois esta é uma terrade hóquei”, sublinha ao “<strong>Correio</strong><strong>Alentejo</strong>” o presidente da APA,Nuno Palma Ferro.A competição arranca às 18h00de sexta-feira, com um “escaldante”Benfica – FC Porto, seguido doconfronto entre Óquei de Barcelose Paço de Arcos (20h00). Sábado,2, jogam FC Porto – Óquei deBarcelos (18h00) e Paço de Arcos– Benfica (20h00), terminando afinal four no domingo, 3, com aspartidas FC Porto – Paço de Arcos(17h00) e Benfica – Óquei de Barcelos(19h00).Arbitrag<strong>em</strong>Dinis Gorjãogarante subidaO árbitro José Dinis Gorjão garantiuno passado fim-de-s<strong>em</strong>ana,<strong>em</strong> Leiria, a promoçãoà terceira categoria nacional,depois de ter sido o primeiroclassificado na classificaçãodo Conselho de Arbitrag<strong>em</strong>(CA) da Associaçãode Futebol de <strong>Beja</strong> (AFB).“Depois de <strong>com<strong>em</strong>ora</strong>r,vou trabalhar arduamente,pois as responsabilidadesque ainda vêm são maiorese não há t<strong>em</strong>po a perder.Tenho de trabalhar aindamais”, disse ao “<strong>Correio</strong><strong>Alentejo</strong>” o jov<strong>em</strong> juiz deapenas 21 <strong>anos</strong>. Em Leiria,José Dinis Gorjão foiacompanhado por JoãoConstantino, que apesarde suplente no acesso àterceira categoria nacionalconseguiu uma prestaçãoque lhe permite, à partida,regressar <strong>em</strong> 2007-2008 aosescalões nacionais. Resultadosque deixaram o presidentedo CA da AFB bastante satisfeitoe orgulhoso. “Esta fase final daépoca está a correr b<strong>em</strong>”, deixoumesmo escapar José Rosa Soeiro<strong>em</strong> declarações ao “CA”.


CORREIO DESPORTIVO 19sexta-feira2007.06.01Futebol. Equipa da cidade-salúquia mais forte que o Desportivo de Almodôvar na final da competiçãoMoura leva a TaçaAvançado Vitinhafoi a grande figura dapartida, ao apontardois dos três golos doMoura AC.O Moura AC conquistou a Taça doDistrito de <strong>Beja</strong> da época 2006-2007.Uma vitória merecida pelo <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>ada cidade-salúquia, depois de baterna final, à custa de muito suor, umesforçado Desportivo de Almodôvar,que vendeu cara a derrota diante deum conjunto mais forte e com outrotipo de soluções.O jogo no Complexo DesportivoFernando Mamede não foi bonito,mas valeu pela intensidade e <strong>em</strong>penhocolocada <strong>em</strong> campo por ambosos conjuntos. Com sist<strong>em</strong>as tácticosbastantes s<strong>em</strong>elhantes, o 4-3-3 doMoura AC revelou-se mais forte erotinado <strong>em</strong> todo o primeiro t<strong>em</strong>po,<strong>em</strong>purrando a equipa de Almodôvarpara o seu reduto defensivo.A pressão dos mourenses cedodeu frutos, com Vitinha, matreiro,a aproveitar da melhor forma umadesconcentração da defensiva adversária,pouco lesta na marcação apósum passe a “rasgar” de José Carlos(12). Inaugurado o marcador antesde cumprido o primeiro quarto-dehorade jogo, o Moura AC <strong>em</strong>baloupara uma primeira parte muito agradávelno plano exibicional, assentandoo seu futebol no primeiro toque eexplorando a velocidade de Vitinha eBruno Gomes, que pelas faixas lateraisconseguiam encontrar frestas namuralha almodovarense e criaramalguns lances de perigo para a balizade Armindo.O intervalo foi “bom conselheiro”para o Desportivo de Almodôvar,que regressou do balneário totalmentetransfigurado. Jivago marcoulogo ao segundo minuto do t<strong>em</strong>pocompl<strong>em</strong>entar e impulsionou a suaequipa para uma vintena de minutosde bom nível. Ao invés, o MouraAC pareceu encarar os segundos 45Moura AC venceu a Taça do Distrito e <strong>em</strong> 2007-2008 vai participar na Taça de PortugalMOURA - ALMODÔVAR (3-1)Complexo Desportivo Fernando Mamede, <strong>em</strong> <strong>Beja</strong>Árbitro: Filipe Aurélio, auxiliado por Sérgio Teixeira e António Bernardino– 4º Árbitro: António GuerreiroMoura AC: Telmo; Carlos Neves, Rui Santos, José António e Kata (Botelho’73); Filipe Infante, José Carlos (Letto ’57) e Domingos; Vitinha,Ricardo (Fábio Moreira ’88) e Bruno GomesTreinador: Carlos VenturaDisciplina: Amarelo a Filipe Infante (70); treinador-adjunto AntónioCombadão expulso do banco (72)Golos: Vitinha (12 e 77) e Bruno Gomes (90+7)Almodôvar: Armindo; Tiago Luz, Sandro, Paulo Sequeira e Nuno Daniel;Vata (Ricardo Cordeiro ’80), Miguel André (Baltazar ‘90+5) e PauloSantos; Jivago (Lénita ’<strong>55</strong>), Bruno Fernandes e Ricardo AugustoTreinador: Vítor JacobDisciplina: Amarelo a Paulo Sequeira (30), Miguel André (33), Sandro(75) e Paulo Santos (90+3)Golos: Jivago (47)minutos de jogo como se se tratass<strong>em</strong>de uma mera formalidade antesda vitória já garantida e acabou porsofrer bastante. Enquanto tiveramforças, os de Almodôvar souberamexplorar as debilidades defensivas daformação da cidade-salúquia e aos52 minutos reclamaram novo golo,desta feita de Paulo Santos, s<strong>em</strong> queo auxiliar António Bernardino nadaassinalasse.Bruno Fernandes ainda teve novogolo na cabeça (65), mas a partir daí oMoura AC voltou a assumir as rédeasda partida, acabando por chegar àvantag<strong>em</strong> com um disparo do “meioda rua” de Vitinha (77). Mesmo ao cairdo pano, Bruno Gomes aproveitou otudo-por-tudo dos almodovarensese, de baliza aberta, mais não fez doque selar a vitória, justa mas b<strong>em</strong> suada,da equipa do Moura AC.Exibição positiva do árbitro FilipeAurélio. T<strong>em</strong> o benefício da dúvidano caso do jogo (52).“A primeiraparte foi consentâneacom o valor destaequipa. Jogámosum bom futebol epodíamos ter chegadoao intervalo comuma vantag<strong>em</strong> bastantedilatada, masassim não aconteceu.Entrámos apáticosna segunda parte enão fomos a equipaque costumamos ser,mas fomos um dignovencedor.CARLOS VENTURATREINADOR DO MOURA ACEstiv<strong>em</strong>os mal naprimeira meia hora.A partir daí, equilibrámoso jogo esabíamos que tínhamosvalor suficientepara poder dar avolta ao resultado.Conseguimos fazerum golo no princípioda segunda parte edepois há um goloque é mal anuladoao Desportivo de Almodôvar.Isso acabapor decidir o jogo,pois o Desportivode Almodôvar, nasegunda parte, foimuito superior aoMoura AC.VÍTOR JACOBTREINADOR DO CD ALMODÔVARAtletismoAtletismoGalaAtletismoRicardo Amarobrilha <strong>em</strong> EspanhaNeves pontua noNacional f<strong>em</strong>ininoRádio Castrense presta homenag<strong>em</strong> aos25 <strong>anos</strong> da Volta ao <strong>Alentejo</strong> <strong>em</strong> bicicletaAtletas preparam-sena cidade de <strong>Beja</strong>O jov<strong>em</strong> Ricardo Amaro esteve<strong>em</strong> grande destaque nos EncontrosTransfronteiriços de atletismo,que se realizaram no passadofim-de-s<strong>em</strong>ana na cidadeespanhola de Cáceres. O atleta daJuventude Desportiva das Nevesfoi a grande figura da comitivada Associação de Atletismo de<strong>Beja</strong> (AAB), ao alcançar o segundolugar final no torneio de lançamentospara absolutos, alémde vitórias no salto <strong>em</strong> altura, nosalto <strong>em</strong> comprimento e na estafetamista de 4x400 metros parajuvenis.Além de Ricardo Amaro, notade igual destaque entre a comitivada AAB, liderada por AntónioCasaca, para as vitórias de RobertoAntunes nos 100 metros dejuvenis e de Inês Bartolomeu nos100 metros barreiras.A equipa Juventude Desportivadas Neves (JDN) conseguiu pontuar<strong>em</strong> cinco das 21 provas realizadasno passado sábado, 26de Maio, no Seixal, no âmbito docampeonato nacional f<strong>em</strong>ininode Clubes <strong>em</strong> pista, alcançandoassim os mínimos para efeitos depontuação.A prova juntou na Pista CarlaSacramento três dezenas de <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>ase no conjunto de NossaSenhora das Neves, únicos representantesdo distrito, acabarampor estar <strong>em</strong> destaque as atletasFátima Santos (quarta classificad<strong>anos</strong> 3.000 e 5.000 metros),Telma Guerreiro (quarta no saltoà vara e nona no lançamento dodardo), Ana Mestre (sétima nos3.000 metros obstáculos), e RuteLimpo (sexta no salto <strong>em</strong> comprimentoe <strong>em</strong> altura).A Volta ao <strong>Alentejo</strong> <strong>em</strong>bicicleta vai ser a grandehomenageada nodecorrer da 15ª ediçãoda Gala do Desporto daRádio Castrense, que serealiza esta sexta-feira, 1 de Junho,no Cine-teatro Municipal de CastroVerde, a partir das 21h30. Comesta distinção, explica a Rádio Castrense<strong>em</strong> comunicado, pretendese“valorizar e enaltecer o méritodesportivo e social de uma competiçãoque ao longo de 25 <strong>anos</strong> têmelevado o nome do <strong>Alentejo</strong>, tanto anível nacional como no plano internacional”.A estação de Castro Verde revelaigualmente que durante a 15ª Galado Desporto serão promovidasmais três distinções. Desse modo,o FC Castrense vai receber o TroféuInstituições “pela dinamização daprática desportiva junto dedezenas de jovens do concelhode Castro Verde”, enquantoo jov<strong>em</strong> Paulo JorgeRosário, natural de Almodôvare campeão mundialde juniores de tiro na modalidadede fosso universal, será agraciadocom o Troféu Futuro. Carlos Agatão,futebolista do Mineiro Aljustrelense,será distinguido com o TroféuCarreira.Além destas distinções, a RádioCastrense vai ainda eleger os melhoresdo ano nas categorias Atleta,Treinador de Modalidades, Árbitro,Clube, Dirigente, Treinador de Futebol,Futebolista Revelação e Futebolista.A animar a 15ª Gala do Desportoda Rádio Castrense vão estar Os Carapinhasde Castro Verde, o GrupoArdila e o humorista Jorge Serafim.A pista do Complexo FernandoMamede, <strong>em</strong> <strong>Beja</strong>, recebe sextafeira,1, várias provas de preparação,numa iniciativa da Associaçãode Atletismo de <strong>Beja</strong>. O eventoarranca às 18h00 com a prova de110 metros barreiras para juvenismasculinos, seguindo-se os 100metros para absolutos masculinose f<strong>em</strong>ininos, os 2.000 metros obstáculospara juvenis f<strong>em</strong>ininos <strong>em</strong>asculinos, os 3.000 metros obstáculospara absolutos masculinos,os 200 metros para absolutosf<strong>em</strong>ininos e masculinos. A competiçãoterminará às 19h30, com os300 metros barreiras para juvenisf<strong>em</strong>ininos e masculinos. Depois,no fim-de-s<strong>em</strong>ana, Vendas Novasrecebe o campeonato de Portugalde provas combinadas e o Nacionalde juvenis e juniores de provascombinadas.


sexta-feira2007.06.0120284 329 400 PUBLICIDADELuís Payne PereiraMédico DentistaConsultas <strong>em</strong> <strong>Beja</strong>SALVADASANTA CLARA DE LOUREDOClínica do JardimBEJA/SELMESBEJAPraça Diogo Fernandes,N.º11 – 2ºTel. 284 329 975Dr. José LoffAtendimento de urgênciasPrótese fi xa e r<strong>em</strong>ovívelEstética dentáriaCirurgia oral/ ImplantologiaAparelhos fi xos e r<strong>em</strong>ovíveisVÁRIOS ACORDOSConsultas: de segunda a sexta-feira,das 9h30 às 20h00Rua de Mértola, n.º 43 – 1º Esq.ºTel. 284 321 304 7800-475 BEJA†- Faleceu o Exmo. Sr. FRANCIS-CO ROSA DA PALMA, de 81 <strong>anos</strong>,natural de Salvada - <strong>Beja</strong>, solteiro.O funeral a cargo desta Agênciarealizou-se no passado dia 24, dacasa mortuária de Salvada, para oc<strong>em</strong>itério local.BEJA†- Faleceu a Exmo. Sr. JOÃOANTÓNIO FRADE FIALHO, de 68<strong>anos</strong>, natural de Selmes - Vidigueira,casado com a Exma. Sra. D.Encarnação Maria Aleixo CalhauFialho. O funeral a cargo destaAgência realizou-se no passadodia 24, da Igreja Paroquial do Carmo,para o c<strong>em</strong>itério de Selmes.BEJA†- Faleceu a Exmo. Sr. GAUDÊN-CIO VIDÓ, de 75 <strong>anos</strong>, natural dePedrógão do <strong>Alentejo</strong> - Vidigueira,casado com a Exma. Sra. D. FranciscaLuísa Boga Rato. O funeral acargo desta Agência realizou-se nopassado dia 25, da casa mortuáriade Pedrógão do <strong>Alentejo</strong>, para oc<strong>em</strong>itério local.BEJA†- Faleceu a Exma. Sra. D. ANAMARIA PÁSCOA HORTA, de70 <strong>anos</strong>, natural de Santa Clarade Louredo - <strong>Beja</strong>, casada como Exmo. Sr. José António DiasJúnior. O funeral a cargo destaAgência realizou-se no passadodia 26, da casa mortuária de SantaClara de Louredo, para o c<strong>em</strong>itériolocal.BEJA - ESPÍRITO SANTOCARLOS MONTEVERDEChefe de Serviço de Medicina InternaDoenças do Estômago, Fígado eRins, Endoscopias DigestivasConvenções:CTT, CGD, SAMS, Ministérioda JustiçaConsultas na CLINIPAX<strong>Beja</strong> - Tel.: 284 322 503Para que o seu negóciocresça ainda mais!†- Faleceu a Exma. Sra. D. MARIALÚCIA LAMEIRA, de 93 <strong>anos</strong>,natural de Santiago Maior - <strong>Beja</strong>,viúva. O funeral a cargo destaAgência realizou-se no passadodia 27, da Igreja Paroquial do Carmo,para o c<strong>em</strong>itério de <strong>Beja</strong>.†- Faleceu a Exma. Sra. D. CUS-TÓDIA ISABEL, de 83 <strong>anos</strong>, naturalde Espírito Santo - Mértola, viúva.O funeral a cargo desta Agênciarealizou-se no passado dia 29, daIgreja Paroquial do Carmo, para oc<strong>em</strong>itério de Espírito Santo.Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências.ANTÓNIOGUERREIRO†- Faleceu a Exma. Sra. D. VITÓ-RIA AUGUSTA, de 94 <strong>anos</strong>, naturalde S. João Batista - <strong>Beja</strong>, viúva.O funeral a cargo desta Agênciarealizou-se no passado dia 28, daIgreja Paroquial do Carmo, para oc<strong>em</strong>itério de <strong>Beja</strong>.†- Faleceu a Exmo. Sr. JOAQUIMVENTURA, de 82 <strong>anos</strong>, natural deQuintos - <strong>Beja</strong>, viúvo. O funeral acargo desta Agência realizou-seno passado dia 29, da Igreja Paroquialdo Carmo, para o C<strong>em</strong>itériode <strong>Beja</strong>.Consulte esta secção <strong>em</strong> www.funerariapax-julia.ptMármores, granitos, campas e cantariasCONTACTO: 914 930 749 - MOMBEJASenhorEmpresárioGostaria de ver as suas vendasaumentar?Que a sua <strong>em</strong>presa fosse cadavez mais conhecida, e tivesseainda mais prestígio?Nós faz<strong>em</strong>os campanhaspublicitárias, sites na internetpor Eng. Informáticos! Há oito<strong>anos</strong> a trabalhar com <strong>em</strong>presasdo Sul do país.Agora t<strong>em</strong>os para o aconselharum técnico superior degestão.DirecçãoFrancisco RosaConsultor de MarketingR. Frei Amador Arrais, 31<strong>Beja</strong>


GUI’ ARTE21 sexta-feira2007.06.01CULTURA • EXPOSIÇOES • ESPECTÁCULOS > teatro | cin<strong>em</strong>a | música | tv | radio | video] • GENTES • MODA • SAÍDAS > festas | discotecas] • PRAZERES > viagens | restaurantes | livros] • SERVIÇOS> farmácias | telefones úteis ] • TEMPOSEMANA DAS BELDROEGAS EM ALVITOArranca esta segunda-feira, 4, a “S<strong>em</strong>anadas Beldroegas”. A iniciativa vai decorrerno concelho de Alvito até domingo, 10, noâmbito do ciclo gastronómico “As Ervas daBaronia - À Mesa com a Natureza”.TEATRO ALGARVIO NO PAX JULIAO grupo “Arte de Viver”, da UniversidadeSénior de Loulé, apresenta estesábado, 2, no Teatro Pax Julia a peça“Canal da Esperança”. O espectáculoestá agendado para as 15h00.OBSERVAÇÃO DE BARRIGAS NEGRASO Parque Natural do Vale do Guadianapromove este sábado, 2, mais umainiciativa para os amantes da ornitologia,desta feita para a observaçãode barrigas negras.Cultura. World music volta à cidade do Litoral Alentejano entre 20 e 28 de JulhoSines apresentamúsicas do mundoGogol Bordello (EUA/Ucrânia), Mahmoud Ahmed(Etiópia) e K’Naan (Somália) são os cabeçasde cartaz do certame.EXPOSIÇÕES | 11ALJUSTREL Biblioteca MunicipalAté 13 de Junho“A Céu Aberto”, fotografia de Luís Reis Espaço OficinasAté 17 de Junho“Caminho de uma Trajectória”, pintura deCarlos AntónioGUIA CULTURALALMODÔVARGaleria de Exposições da PraçaAté 3 de Junho“Um Percurso duma História s<strong>em</strong> Título”,pintura de Fernando FelgueirasCASTRO VERDE Museu da LucernaAté 30 de Junho“Decifrando uma Lucerna ou as Viagensde Ulisses”Festival Músicas do Mundo apresenta este ano32 concertos com artistas oriundos de 29 paísesdos cinco continentes.Sines vai estar no “centro domundo” durante o mês deJulho. O Festival Músicas doMundo (FMM), a realizar na cidadedo Litoral Alentejano de 20 a 28 deJulho, apresenta este ano 32 concertose conta com 39 convidados,oriundos de 29 países dos cincocontinentes.Trata-se da primeira vez que oFMM, considerado o maior festivalde músicas do mundo do país,reúne na mesma edição artistase grupos da Europa, Ásia, África,Oceânia e América, sublinha CarlosSeixas, director criativo e deprodução do festival.“O festival, este ano na nonaedição, impõe-se pela sua qualidadee pelo género. É um festivalabrangente e universalista, queassenta na qualidade e na diversidade”,destacou por seu lado o presidenteda Câmara Municipal deSines, Manuel Coelho. “São nove<strong>anos</strong> de crescimento e vão ser novedias de música <strong>em</strong> Sines”, realçouainda o autarca, numa referênciaao programa apresentado, o maislongo de s<strong>em</strong>pre.O FMM teve início <strong>em</strong> 1999, ano<strong>em</strong> que recebeu sete concertos, divididospor três dias, no Castelo deK’Naam é cabeça de cartaz no festival de SinesSines, perante uma plateia de 7.000espectadores. Em 2006, na somados 28 espectáculos da oitava edição,o evento musical recebeu cercade 50 mil espectadores, númeroque a organização espera repetir<strong>em</strong> 2007.A fasquia do programa voltou asubir este ano, com 32 concertosagendados (cerca de um terço dos91 já realizados ao longo de oitoedições do FMM) e 39 artistas convidados,provenientes de 29 países.Também o orçamento sofre umcrescimento, de 500 mil euros, <strong>em</strong>2006, para 750 mil euros, <strong>em</strong> 2007.Os espectáculos vão dividir-sepor quatro palcos, Castelo de Sines,Porto Covo, Avenida da Praiae Centro de Artes, fazendo aindaparte do programa outras iniciativasparalelas, como uma exposição,um ciclo de cin<strong>em</strong>a, conversascom os artistas e workshops.Entre os artistas convidadoseste ano contam-se três pr<strong>em</strong>iadoscom os BBC Rádio 3 World MusicAwards <strong>em</strong> 2006 (um dos maisprestigiados prémios de world musicdo mundo). Tratam-se de GogolBordello (EUA/Ucrânia) – eleito omelhor grupo das Américas –, deMahmoud Ahmed (Etiópia) – melhorartista africano – e a revelaçãoK’Naan (Somália).O cartaz do FMM 2007 destacaainda, entre outros, os Bellowhead,o mais importante grupo da folkbritânica do século XXI, RachidTaha, uma das maiores figuras damúsica com raízes no Magrebe, e ocroata Darko Rundek. De Portugal,Sines recebe os Galandum Galundaina,Rão Kyao e Lula Pena.Mali, Níger, França, Arménia,Rússia, Hungria, Noruega, Índia,Itália, Congo, Japão, Canadá, Al<strong>em</strong>anha,Jamaica, Nova Zelândia,Austrália, Brasil, Argélia, Suíça eChile são outros dos países representadosna nona edição do FMM.FERREIRA DO ALENTEJO Posto de TurismoAté 30 de Junho“Saber Fazer, Dar a Conhecer”, trabalhoselaborados por idosos do concelhoMÉRTOLA Convento de São FranciscoAté 1 de Dez<strong>em</strong>bro“O Bom, o Mau e o Vilão”- Arte cinéticade Christiann Zwanniken Casa das Artes Mário EliasDe 2 a 29 de JunhoPintura de Luís MeloMINA DE S. DOMINGOS Cine-teatroAté 24 de Junho“Mina’Arte - Colectiva de Artes Plásticas”MOURA Galeria Cuid’ArteDe 3 até 30 de JunhoPintura de Celeste BarataVIDIGUEIRA Museu MunicipalAté 10 de JunhoExposição de Vestidos de Noiva Posto de Turismo MunicipalAté 17 de JunhoPintura de Teresa Maltez MartinsMÚSICA | 2SERPAPraça da RepúblicaCesária ÉvoraSexta | dia 1 | 22h00Janita SaloméSábado | dia 2 | 22h00CINEMA | 7ALMODÔVARCine-teatro MunicipalO Último Rei da EscóciaSexta | dia 1 | 21h30Tradição. Mostra pode ser apreciada até ao dia 17 de Junho no Museu MunicipalExposição de vestidos de noiva na VidigueiraUma dezena de antigos vestidosde noiva, muitos com quase umséculo, e vários acessórios, comogrinaldas, sapatos ou uma <strong>em</strong>entade boda, estão expostos no MuseuMunicipal da Vidigueira até 17 deJunho.A mostra, intitulada “MomentosEspeciais”, junta perto de três dezenasde objectos, entre vestidos denoiva e acessórios ligados ao casamentocedidos por idosos do concelho,utentes dos centros de dia.“É uma iniciativa que surge apartir do trabalho de recolha dasefectuada pela secção de AcçãoSocial e Animação Sócioculturaldo Município, junto dos centros dedia de todas as freguesias”, explicouCarlos Cristo, do Museu Municipal.O mesmo responsável adiantouque os utentes daqueles centros“aderiram com entusiasmo à ideia”e “concordaram <strong>em</strong> ceder t<strong>em</strong>porariamenteos vestidos e os fatosde casamento”, para que pudess<strong>em</strong>ser expostos e exibidos ao público.“Trata-se de peças que estas pessas têm <strong>em</strong> casa, que guardam religisamente e que lhes traz<strong>em</strong> m<strong>em</strong>órias,pelo que, o facto de aceitar<strong>em</strong>cedê-las, d<strong>em</strong>onstra que gostaramdeste projecto”, disse.Com exposições permanentes<strong>em</strong> torno das t<strong>em</strong>áticas do ensinoprimário ou das artes e ofícios queexistiam no concelho nos <strong>anos</strong> 30e 40, o Museu Municipal da Vidigueiraacolhe, agora, esta mostrat<strong>em</strong>porária dedicada ao rito cerimonialdo casamento.“É uma exposição que t<strong>em</strong> todaa lógica porque também t<strong>em</strong>ostrajes nas nossas colecções permanentese, como o museu aborda aspectossociais do concelho, importaigua mente retratar e ver comoeram os casamentos aqui, há cercade um século”, frisou Carlos Cristo.Além dos dez vestidos de noivaexpostos, “alguns deles com maisde 100 <strong>anos</strong>”, a mostra integra grinaldas,sapatos, lenços e meias decasamento e peças de fatos de noivo,como camisas, calças e coletes.“T<strong>em</strong>os até uma <strong>em</strong>enta de bodade há 50 ou 60 <strong>anos</strong>, que mostra ospratos típicos que, então, eram servidosaos convidados do casamento”,acrescentou.O Diário de um EscândaloSábado e domingo | dias 2 e 3 | 21h30BEJAPax Julia Teatro MunicipalO Hom<strong>em</strong> do AnoSexta | dia 1 | 21h30O Bom PastorSegunda | dia 4 | 21h30CASTRO VERDECine-Teatro MunicipalO Último Rei da EscóciaSábado e domingo | dias 2 e 3 | 21h30FERREIRA DO ALENTEJOCentro Cultural Manuel da FonsecaDreamgirlsSexta a domingo | dias 1 a 3 | 21h30ODEMIRACine-teatro Camacho CostaNorbitSexta | dia 1 | 21h30


sexta-feira2007.06.01 22GUI’ ARTESEXTASÁBADODOMINGOTEMPOCéuNubladoSOLCéulimpoCéulimponascente05h13ocaso19h47TELEVISAORTP1PREVISÃO NA REGIÃO DO ALENTEJOLUAnascente20h<strong>55</strong>ocaso05h02cheia1 Jun.PROVÉRBIO POPULAR SOBRE O TEMPO“Junho quente, Julho ardente”RÁDIOFMHOJECéu pouco nublado ou limpo. Pequenasubida da t<strong>em</strong>peratura.SÁBADOCéu limpo. Subida da t<strong>em</strong>peratura.Nevoeiro ou neblina matinal.Vento fraco.DOMINGOCéu limpo. Subida da t<strong>em</strong>peratura.Neblina ou nevoeiro matinal.06:30 Bom Dia Portugal10:00 Portugal AzulAveiro13:00 Jornal da Tarde14:15 Os Ossos do Barão15:15 Portugal AzulAveiro17:15 Lingo18:00 As Noivas de SantoAntónio (2007)18:05 O Preço Certo19:00 Telejornal20:00 FutebolInglaterra vs Brasil22:00 Um Contra Todos23:00 Sessão da Noite:“Nascido para Matar”03:15 Só Visto!04:00 Televendas06:30 Brinca Comigo08:30 Diário de Sofia09:00 Sob o Gelo de Antárctica10:00 Os LugaresMais Fantásticos11:00 Mudar de Vida11:30 Factor M13:00 Jornal da Tarde14:10 Top +15:45 Unidade Especial16:30 Sessão da Tarde:“Feliz Acaso”18:40 SOS Terra18:45 A Voz do Cidadão19:00 Telejornal20:00 Futebol:Bélgica vs Portugal21:45 Dança Comigo23:45 Sessão da Noite:“Laranja Mecânica”02:15 Última Sessão:“Glória”04:15 A Hora da Sorte04:30 Televendas06:30 Brinca Comigo09:00 Em Busca de T<strong>em</strong>pestades10:00 Eucaristia Dominical11:00 Conversas ao Domingo12.30 Contra13:00 Jornal da Tarde14:10 Só Visto!15:30 Sobrenatural16:15 Prison Break17:15 Anatomia de Grey18:00 Dança Comigo19:<strong>55</strong> SOS Terra20:00 Telejornal21:00 As Escolhas de MarceloRebelo de Sousa21:30 Gato Fedorento22:30 Conta-me Como Foi23:30 Lotação Esgotada:“Godsend - O Enviado”01:30 Última Sessão:“Jet Lag”03:15 Automobilismo04:15 Televendas06:05 Nós 90.0RádioVidigueiraminguante8 Jun.t<strong>em</strong>peratura média prevista para hojenova15 Jun.3014crescente22 Jun.SinesOd<strong>em</strong>iraAlcácerdo SalGrândolaSantiagodo CacémFerreirado <strong>Alentejo</strong>OuriqueAljustrelAlvitoCastroVerdeAlmôdovarCubaFaroBEJAVidigueiraMértolaSerpaMouraBarrancoscéu limpocéu nubladoabertasaguaceiroscéu muitonubladomuito nubladocom abertaschuvatrovoadasnevenevoeirogeadafonte: http//weather.msn.com2: SIC TVI CABO/SATÉLITE07:00 Euronews07:15 Zig Zag14:00 Hora Discovery14:45 Zig Zag15:45 Kong: O Regresso à Selva17:00 National Geographic18:00 Pica18:15 Diário de Sofia18:30 A Fé dos Homens19:00 Tom e JerryO Anel Mágico19:45 Zig Zag20:30 Então é AssimSim, Amor21:15 National Geographic22:00 Jornal 222:40 Irmãos e Irmãs23:30 Vidas00:30 Noites da 201:15 S<strong>em</strong>pre <strong>em</strong> Pé02:15 Hora Discovery03:15 Bastidores04:00 Sociedade Civil05:30 Euronews07:00 Euronews08:00 Notícias de Portugal09:00 Universidade Aberta11:00 Euronews11:15 Palco12:30 Bombordo13:00 Os Simpsons13:30 Entre Pratos14:00 Parlamento15:00 Desporto 219:00 O Meu Bairro19:30 Pica20:30 Diário de Sofia21:00 Balanço & Contas21:45 A Hora da Sorte22:00 Jornal 222:30 Indisciplinas23:00 Sessão Dupla02:30 Euronews02:45 Desporto 206:00 Euronews 92.6TLA - TelefoniaLocal de Aljustrel07:00 Euronews07:30 Músicas de África08:00 Áfric@global08:30 África 7 Dias09:00 Caminhos10:00 Nós11:00 Da Terra ao Mar11:30 Consigo12:00 Vida Por Vida12:30 Olhar o Mundo13:00 Os Simpsons13:30 Bombordo14:00 Mundos14:45 A Voz do Cidadão15:00 Desporto 219:00 Arte & Emoção19:30 Diga Lá Excelência20:30 Os Simpsons21:00 Entre Pratos21:30 A Alma e a Gente22:00 Jornal 222:40 Câmara Clara23:30 Britcom00:15 Onda-curta 92.8Rádio PlanícieMoura16º1,5-2 m0,5-1 m07:00 Edição da Manhã07:05 SIC Kids08:50 Floribella09:<strong>55</strong> Fátima13:00 Primeiro Jornal14:15 O Profeta15:35 Contacto18:05 Pé na Jaca19:00 Floribella20:00 Jornal da Noite21:30 Paraíso Tropical22:15 Páginas da Vida23:15 Vingança00:15 Crime Sob Investigação01:20 Cin<strong>em</strong>a:“Rumo ao Perigo”04:00 Bang Bang06:15 SIC Kids08:20 Disney Kids10:00 Pucca10:35 Monsters Warriors10:<strong>55</strong> Uma Aventuranas Férias Grandes11:50 O Nosso Mundo13:00 Primeiro Jornal14:00 Êxtase15:10 Betty Feia16:50 Entre Vidas17:50 Filme20:00 Jornal da Noite21:30 Desprevenidos22:15 Páginas da Vida23:15 Paraíso Tropical00:15 Cin<strong>em</strong>a:“Caçadores de Mentes”01:00 Filme06:20 SIC Kids08:25 Disney Kids10:05 Pucca10:35 Yu-Gi-Oh11:00 Uma Aventuranas Férias Grandes11:<strong>55</strong> BBC Vida Selvag<strong>em</strong>13:00 Primeiro Jornal14:10 Filme16:00 Filme18:05 CSI Las Vegas VI20:00 Jornal da Noite21:30 Páginas da Vida22:15 Hora H23:15 CSI Miami01:40 Filme:“Sedutora Tentação”03:00 Bairro da Fonte 93.0Rádio CastrenseCastro Verde 101.4Rádio Pax<strong>Beja</strong>17º07:00 Diário da Manhã10:00 Você na TV!13:00 Jornal da Uma14:00 As Tardes da Júlia16:30 A Bela e o Mestre17:00 Qu<strong>em</strong> Quer Ganha18:00 Morangos com Açúcar19:00 Morangos com Açúcar20:00 Jornal Nacional21:15 Euromilhões21:30 Ilha dos Amores22:30 Doce Fugitiva23:30 Tu e Eu00:30 Operação Portugal00:45 Fiel ou Infiel03:15 Toca a Ganhar04:15 TVI Negócios04:30 O Protector V07:00 Casper07:30 Astro Boys08:00 BeyBlade08:30 Clube Winx09:00 Morangos com Açúcar10:15 O Bando dos Quatro11:00 O Bando dos Quatro11:45 deLUXe12:30 Antevisão:Operação Portugal13:00 Jornal da Uma14:00 Heroes16:00 Filme17:45 Filme20:00 Jornal Nacional21:15 Ilha dos Amores22:15 Doce Fugitiva23:15 Tu e Eu00:15 Operação Portugal00:30 Filme02:30 Série03:30 Dawson`s Creek VI04:30 O Protector V07:00 Casper07:30 Astro Boys08:00 BeyBlade08:30 Clube Winx09:00 Morangos com Açúcar11:00 Eucaristia Dominical12:30 Oitavo Dia13:00 Jornal da Uma14:00 Filme16:00 Filme18:00 Filme20:00 Jornal Nacional21:15 Doce Fugitiva22:45 Filme00:45 Operação Portugal01:00 Filme03:00 O Protector V04:00 O Protector V 102.9Maré AltaOd<strong>em</strong>ira 104.0Rádio SingaFerr. <strong>Alentejo</strong>vento fracomoderadovento fort<strong>em</strong>ar calmoondulaçãoSPORT TV:09:15 Desportos RadicaisWild Spirit13:00 Futebol:Fifa Futbol Mundial02:00 Basquetebol - NBALUSOMUNDO PREMIUM22:00 Walk The LineLUSOMUNDO ACTION16:05 Aconteceu uma vezna China 2LUSOMUNDO HAPPY16:00 Raposa de BelstoneLUSOMUNDO GALLERY16:20 A Raparida da 5ª AvenidaAXN22:25 Hollywood BoulevardSPORT TV:11:10 FutebolInglaterra vs Brasil13:00 Rugby:Melrose vs Edinburgh17:10 Futebol (EURO 2008)Filândia vs Sérvia22:30 AutomobilismoCampeonado do Mundode ralisLUSOMUNDO PREMIUM21:25 35mmLUSOMUNDO ACTION21:30 Air AméricaLUSOMUNDO HAPPY22:50 Resistir-lhe é ImpossívelLUSOMUNDO GALLERY21:00 O ChupetaAXN21:30 C.S.I. Nova York22:25 Anatomia do GolpeSPORT TV:09:40 Automobilismo VelocidadeWorld Series by Renault23:10 Automobilismo TTCampeonato NacionalLUSOMUNDO PREMIUM22:00 Filme da TretaLUSOMUNDO ACTION21:30 A Casa da LoucuraLUSOMUNDO HAPPY21:00 Fanny e ElvisLUSOMUNDO GALLERY21:00 EncruzilhadaAXN18:30 Os Anjos de Charlie20:35 Os Homens do Presidente21:30 Mentes Criminosas22:25 Causa Justa 104.5Voz daPlanície - <strong>Beja</strong>FARMÁCIASHOJE/SEXTA | 01 Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251 <strong>Beja</strong> > Oliveira Suc. T. 284 323 819 Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Salgado. T. 284 732 242 Mértola > Maktub. T. 286 312 820 Moura > Portugal. T. 285 982 180 Od<strong>em</strong>ira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274SÁBADO | 02 Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251 <strong>Beja</strong> > Silveira Suc. T. 284 311 620 Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Salgado. T. 284 732 242 Mértola > Maktub. T. 286 312 820 Moura >Portugal. T. 285 982 180 Od<strong>em</strong>ira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274DOMINGO | 03 Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251 <strong>Beja</strong> > Palma. T. 284 322 498 Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Salgado. T. 284 732 242 Mértola > Maktub. T. 286 312 820 Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338 Od<strong>em</strong>ira > Confiança. T. 283 300 010 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Luis A. da Costa T. 284 434 129SEGUNDA | 04 Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 <strong>Beja</strong> > Santos. T. 284 389 331 Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Singa. T. 284 732 235 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Duarte. T. 285 980 180 Od<strong>em</strong>ira > Confiança. T. 283 300 010 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Luis A. da Costa T. 284 434 129TERÇA | 05 Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 <strong>Beja</strong> > J.A. Pacheco. T. 284 322 501 Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Singa. T. 284 732 235 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Duarte. T. 285 980 180 Od<strong>em</strong>ira > Confiança. T. 283 300 010 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Luis A. da Costa T. 284 434 129QUARTA | 06 Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 <strong>Beja</strong> > Fonseca. T. 284 324 413 Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Singa. T. 284 732 235 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338 Od<strong>em</strong>ira > Confiança. T. 283 300 010 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Luis A. da Costa T. 284 434 129QUINTA | 07 Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 <strong>Beja</strong> > Oliveira Suc. T. 284 323 819 Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Singa. T. 284 732 235 Mértola >Pancada. T. 286 612 176 Moura > Rodrigues. T. 285 252 266 Od<strong>em</strong>ira > Confiança. T. 283 300 010 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Luis A. da Costa T. 284 434 129URGÊNCIAS112114117144Polícia de Segurança PúblicaEmergência SocialProtecção à florestaEmergência SocialSEGURANÇABombeirost. 284 311 660GNR - BTt. 284 324 428OUTROS Centro de Saúde de <strong>Beja</strong> > Rua AntónioSardinha // tel: 284 329 706 Centro Regional de Segurança Social> Serviço Sub-regional de <strong>Beja</strong> | Rua Prof.Bento de Jesus Caraça. 25 <strong>Beja</strong>. //tel 284 312 700 Táxis > tel: 284 322474 Instituto Politécnico de <strong>Beja</strong> > Rua deSanto António, n.º 1 - A //tel: 284 314 400 Posto de Turismo >Rua Cap. João Franciscode Sousa, n.º 25 //Tel:284 320 281 Polícia de Segurança Pública (PSP) >Largo D. Nuno Álvares Pereira. //tel: 284 322022 Protecção Civil > Rua D. Nuno ÁlvaresPereira. // tel. 284 320 340


284 329 400 PUBLICIDADE23 sexta-feira2007.06.01


pub.pub.“ARLINDO COSTA DELEGADO REGIONAL DO IPJ DE BEJAHá autarquias que têm a sua própria política de juventude, comapoios a associações que entend<strong>em</strong>, de uma forma que eu não acho ser amelhor.Concurso. Alunos do 1º ciclo <strong>em</strong> concurso de desnho sobre a pintura a frescoSUGERE...SEXTA [22H00]CESÁRIA EM SERPAA cantora cabo-verdiana CesáriaÉvora actua na cidade de Serpanum concerto do Encontro deCulturas.SEXTA. [22H00]GALA EM CASTRO VERDEA Rádio castrense pr<strong>em</strong>eia osmelhores do desporto regional eo espectáculo junta Os Carapinhas,Serafim e o grupo Ardila.E AINDA...“Frescos & Miúdos”<strong>em</strong> Alvito e VidigueiraNo âmbito da actividade de sensibilizaçãopatrimonial do Projecto Rotado Fresco e integrado na 3ª ediçãoda Campanha “Frescos & Miúdos”, aAMCAL – Associação de Municípiosdo <strong>Alentejo</strong> Central promoveu, <strong>em</strong>colaboração com as escolas dos seusassociados, um concurso de desenhopara os alunos do 1º ciclo do ensinobásico sobre a t<strong>em</strong>ática da pintura afresco.Nesta edição, a Campanha “Frescos& Miúdos” associou-se ao projectoeducativo infantil “A FamíliaGalaró”com o intuito de dar o mote,através da sua personag<strong>em</strong> “Pitita”– fã de cultura, património e leitura– para a envolvência do concursoproposto: levar os mais novos a conhecerde uma forma divertida algumasdas igrejas com pintura muraldos seus próprios concelhos.Participaram os concelhos de Alvitoe Vidigueira, tendo os alunos do1º ciclo realizado visitas a igrejas dasdiferentes freguesias e executado desenhossobre as diversas particularidadesda pintura a fresco que se encontravamno interior dos edifícios.A exposição das obras será inauguradano dia 5 de Junho, pelas15h00, no Museu Municipal de Vidigueira.Aos melhores desenhos serãoatribuídos prémios, destacando-se asua publicação no site “Família Galaró”,a oferta de CD e livros do mesmoprojecto e ainda Roteiros Rota doFresco. Todos os alunos participantesterão direito a Diplomas de Participaçãoe receberão autógrafos dedois Galarós, m<strong>em</strong>bros da famíliacom o mesmo nome.No início do próximo ano lectivo(2007/2008), os trabalhos serão expostos<strong>em</strong> Alvito FOTOS DE ANDRÉ BOTO NO IPB. AAssociação de Defesa do PatrimónioCultural da Região de <strong>Beja</strong>vai promover uma exposição defotografia, intitulada “As Coresda Cidade”, da autoria de AndréBoto (jov<strong>em</strong> estudante da EscolaSuperior de Educação de <strong>Beja</strong>). Amostra irá realizar-se de 4 a 22 deJunho, nas instalações do InstitutoPortuguês da Juventude.pub.

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