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Primavera na FUNGE

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<strong>Primavera</strong> <strong>na</strong> <strong>FUNGE</strong>(Texto resultado do Projeto Interdiscipli<strong>na</strong>r – Recursos de Imagem/Fotografia,sintetizado e redigido apartir de atividades e comentário dos professores Isaías MotaAlves, Dr. Laci Mota Alves, Dr. Sérgio Pascoal de Campos, Ms. Ieda Garms MacedoLamb e funcionários Adria<strong>na</strong>, Vanderléia e Marcelo, além de alunos do projetofotografia.)Embora a <strong>Primavera</strong> no Brasil oficialmente tenha o seu inícioem 22 de setembro, o que os estudiosos do assunto afirmam é que para osestados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste, têm-se duas estações (chuvas esecas). Nos estados do Sul, é mais fácil dividir o ano em quatro estações,pois a <strong>na</strong>tureza apresenta as quatro predominâncias, ou seja, primavera,PDF Creator - PDF4Free v2.0http://www.pdf4free.com


verão, outono e inverno. Ainda assim, elas não são tão nítidas como <strong>na</strong>Europa, por exemplo.Para os estados do sudeste, onde incluímos os Estado de SãoPaulo e nossa cidade, o que se observa é a existência de uma região detransição onde aparecem traços das quatros estações porém menosdefinidas que <strong>na</strong> região sul.Segundo os Professores Isaias Mota Alves e Laci Mota Alves(Engenheiros Florestais – Professores do Curso de Agronomia da ESAPP),isso ocorre porque a maior parte do Brasil está <strong>na</strong>s regiões equatorial etropical, enquanto que a Europa, por exemplo, está em regiões entre ostrópicos e os pólos, onde as estações adotam um comportamento diferente,com inverno marcado pela presença de neve a primavera com folhas eflores exuberantes, verão quente, outono com as folhas das árvores caindo,deixando-as quase nuas.Na nossa região, constatamos muitas vezes os ipês e os cipós deSão João, florindo no inverno, no outono temos, por exemplo, a colheita docaqui e laranja, e a florada de popular quaresmeira.Na <strong>FUNGE</strong>, como parte do Programa de Interdiscipli<strong>na</strong>ridade,apresentamos a florada da planta popularmente conhecida como“<strong>Primavera</strong>”. As fotos foram feitas pelo Marcelo Cassis, funcionário doApoio Didático.A <strong>FUNGE</strong> iniciou em outubro, um Projeto com fotografias. Emprincipio a idéia é que a comunidade escolar utilize da imagem fotográficapara interagir de modo crítico com o cotidiano.Escolhemos trabalhar com fotografias por inúmeras razões,mas principalmente porque podemos considerar que depois da invenção doato de fotografar a experiência huma<strong>na</strong> nunca mais foi a mesma, poisconquistamos a partir dessa prótese da visão, um olhar sobre amaterialidade do mundo físico e social.O advento da fotografia aconteceu <strong>na</strong>s primeiras décadas doséculo XIX, por meio de um processo químico operado pelo princípio dacâmara escura. Nascida em um ambiente positivista, a fotografia foiconcebida como um registro visual da verdade. Todavia, a foto tambémpode ser considerada como um impressão de verdade e não ape<strong>na</strong>s umtestemunho fidedigno e transparente do acontecido. (Zanirato, S, 2005).O resultado mais extraordinário da atividade fotográfica é nosdar a sensação de que podemos reter o mundo inteiro em nossa cabeçacomo uma antologia de imagens.Fotografar é apropriar-se da coisa fotografada (Sontag,S.2004).A forma como foi escolhido fotografar a primavera em flor <strong>na</strong><strong>FUNGE</strong>, denota sublimi<strong>na</strong>rmente o desejo de “congelar e apropriar-se”da sua aparência exuberante, da sensação de estar a sua sombra e por fimPDF Creator - PDF4Free v2.0http://www.pdf4free.com


do galho florido e presenteado por um aluno aos funcionários do setor deapoio psicopedagógico.A problematização do cotidiano ocorreu quando foi apontada aforma como “copiamos” de outros países a divisão do ano em 4 estaçõesdistintas e muitas vezes perpetuamos esta concepção errônea <strong>na</strong>s aulas deensino fundamental. Interessante inclusive como muitos ainda colocamflocos brancos nos pinheiros de <strong>na</strong>tal, imitando a neve, que jamais tivemosaqui em dezembro.Após as ponderações criticas que fizemos, voltamos nosso olharpara as fotos da primavera em flor e fi<strong>na</strong>lizamos refletindo que apesar detudo devemos aquietar nossa alma, principalmente pela certeza queindependente da época em que ocorre sua florada, “há uma primavera emcada vida: é preciso cantá-la assim florida” (F. Espanca)PDF Creator - PDF4Free v2.0http://www.pdf4free.com

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