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CP Alhandra - Cimpor Cimentos de Portugal

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126. Processo <strong>de</strong> Fabrico <strong>de</strong> Cimento no <strong>CP</strong>A - Entradas/SaídasClinquerização (cozedura)Um tratamento térmico a<strong>de</strong>quado transforma a farinha num produto intermédio - oclínquer. Este tratamento térmico <strong>de</strong>senvolve-se nas seguintes etapas:Forno da linha 6• A farinha moída e previamente seca (com uma humida<strong>de</strong> final residual na or<strong>de</strong>m dos0,5%) é pré-aquecida em torres <strong>de</strong> ciclones <strong>de</strong> 4 e 5 andares, para a linha 6 e 7respectivamente, em contra-corrente com os gases dos fornos, até à temperatura <strong>de</strong>cerca <strong>de</strong> 850ºC à entrada dos fornos. Nas torres <strong>de</strong> ciclones ocorrem as fases <strong>de</strong>secagem final e início da <strong>de</strong>scarbonatação da farinha. Na torre da linha 7 existe umpré-calcinador, que recebe ar quente para a combustão (ar terciário) a partir doarrefecedor, on<strong>de</strong> é queimado até 60% do combustível, permitindo aumentarsubstancialmente o grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarbonatação da “farinha” (a cerca <strong>de</strong> 90%) antes dasua entrada no forno. Na torre da linha 6 existe uma falsa pré-calcinação na qual po<strong>de</strong>ser introduzido até cerca <strong>de</strong> 20% do total <strong>de</strong> combustível ao forno.• A farinha pré-aquecida e <strong>de</strong>scarbonatada entra no forno, tendo aí lugar as reacções<strong>de</strong> clinquerização a temperaturas muito elevadas, da or<strong>de</strong>m dos 1 450 / 1 500 ºC.À saída do forno 6, o clínquer passa por um arrefecedor <strong>de</strong> satélites, on<strong>de</strong> é submetidoa um arrefecimento brusco por ar frio em contracorrente. O calor libertado nestearrefecimento é recuperado, sendo todo o ar <strong>de</strong> arrefecimento utilizado como arsecundário <strong>de</strong> combustão no forno.Torre <strong>de</strong> ciclones do forno da linha 7No caso do forno 7, o clínquer passa por um arrefecedor <strong>de</strong> grelhas, on<strong>de</strong> é submetidoa um arrefecimento brusco por uma corrente <strong>de</strong> ar frio transversal. O calor libertadoneste arrefecimento é recuperado, sendo praticamente todo o ar <strong>de</strong> arrefecimento,agora aquecido, utilizado como ar <strong>de</strong> combustão no forno (ar secundário 1 000ºC) eno pré-calcinador (ar terciário 850ºC), sendo o restante evacuado pela chaminédo arrefecedor.Armazenagem <strong>de</strong> clínquerO clínquer produzido é armazenado em dois silos cilíndricos e num stock polar cobertocom capacida<strong>de</strong> total para 120 000 t.Arrefecedor <strong>de</strong> satélites do forno 6Moagem <strong>de</strong> cimentoO cimento é produzido a partir da moagem <strong>de</strong> clínquer e gesso, com adição <strong>de</strong> outrosmateriais (filler calcário e cinzas volantes) para a produção dos diferentes tipos<strong>de</strong> cimento.No <strong>CP</strong>A existem quatro instalações <strong>de</strong> moagem <strong>de</strong> cimento em circuito fechado(moagens 9 a 12), constituídas por moinhos <strong>de</strong> bolas e separadores <strong>de</strong> alta eficiência<strong>de</strong> terceira geração.A armazenagem dos diferentes tipos <strong>de</strong> cimento faz-se em silos separados existindo13 silos com uma capacida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> 56 500 t.Silo <strong>de</strong> cinzas volantes e torre <strong>de</strong>pré-aquecimento do forno 7

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