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1_50 tons de cinza

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— Por quê?— Christian Grey me convidou para tomar café com ele.Ela fica boquiaberta. Kate emu<strong>de</strong>ce! Eu saboreio o momento. Ela me agarra pelo braçoe me arrasta para o quarto que fica fora da sala <strong>de</strong> estar da suíte.— Ana, há algo sobre ele. — Seu tom é cheio <strong>de</strong> advertência. — Ele é magnífico, euconcordo, mas eu acho que ele é perigoso. Especialmente para alguém como você.— O que você quer dizer, com alguém como eu? — Eu exijo, afrontada.— Uma inocente como você, Ana. Você sabe o que eu quero dizer, — ela fala umpouco irritada. Eu ruborizo.— Kate, é apenas um café. Eu estou começando meus exames finais esta semana, e eupreciso estudar, então eu não vou <strong>de</strong>morar muito.Ela franze seus lábios como se consi<strong>de</strong>rando meu pedido. Finalmente, ela pesca aschaves do carro do bolso e entrega-as para mim. Eu entrego as minhas.— Eu vejo você mais tar<strong>de</strong>. Não <strong>de</strong>more muito, ou eu vou enviar uma busca esalvamento.— Obrigada. — Eu a abraço.Eu saio da suíte para encontrar Christian Grey esperando, encostado contra a pare<strong>de</strong>,parecendo com um mo<strong>de</strong>lo em uma pose para alguma brilhante revista top <strong>de</strong> linha.— Ok, vamos tomar café, — eu murmuro, ruborizando como uma beterraba vermelha.Ele sorri.— Depois <strong>de</strong> você, Senhorita Steele. — Ele se ergue, levantando a mão para que eu váprimeiro.Eu faço meu caminho pelo corredor abaixo, meus joelhos trêmulos, meu estômagocheio <strong>de</strong> borboletas, 16 e meu coração em minha boca, batendo em um ritmo dramático<strong>de</strong>sigual. Eu vou tomar um café com Christian Grey... e eu o<strong>de</strong>io café.Nós caminhamos juntos pelo largo corredor do hotel para os elevadores. O que eu<strong>de</strong>vo dizer a ele? Minha mente <strong>de</strong> repente paralisa com apreensão. Sobre o que nós vamosconversar?O que na Terra eu tenho em comum com ele? Sua voz suave e morna me surpreen<strong>de</strong><strong>de</strong> meu <strong>de</strong>vaneio.— Quanto tempo você e Katherine Kavanagh se conhecem?Oh, uma pergunta fácil para começar.— Des<strong>de</strong> nosso primeiro ano. Ela é uma boa amiga.— Humm, — ele respon<strong>de</strong>, reservado. O que ele está pensando?Nos elevadores, ele aperta o botão <strong>de</strong> chamada, e a campainha toca quase queimediatamente. As portas <strong>de</strong>slizam abertas, revelando um jovem casal em um amassoapaixonado do lado <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro. Surpresos e envergonhados, eles se separam, olhando culpadosem todas as direções, menos na nossa. Grey e eu entramos no elevador.Eu estou lutando para manter uma expressão séria, então eu olho para o chão, sentindominhas bochechas ficando vermelhas. Quando eu espio para Grey através <strong>de</strong> meus cílios, eletem a sugestão <strong>de</strong> um sorriso em seus lábios, mas é muito difícil <strong>de</strong> dizer. O jovem casal nãodiz nada, e nós viajamos até o andar térreo em um silêncio constrangedor. Nós nem sequertemos uma inútil música ambiente para nos distrair.16 Expressão idiomática americana que se refere a estar com o estomago doendo <strong>de</strong> nervosismo.35

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