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Especial COLUNI 45 anos! - UFV

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JORNALDA <strong>UFV</strong>26 demarço de20104Relatos de quem faz esta históriaO Jornal da <strong>UFV</strong> traz nesta edição comemorativa depoimentos de algumas daspessoas que fazem a história do Colégio: os alunos. Mesmo que passageiros, elesdeixam marcas e levam muitas lembranças dos três <strong>anos</strong> que passam aqui.“Este colégio poderiater vários outros nomesque não este,como: “CA<strong>UFV</strong>”, “Locuni”,ouaté mesmo opróprio nome Coluni,mas nenhum destesteriam o mesmo efeitode COLúnico. Umacurta palavra que nospermite descrevertoda a essência destemaravilhoso colégioque ultrapassa fronteirase vai além do trivialformando, além deprimeiros lugares emvestibular, e cria cidadãosaptos a enfrentarqualquer barreira.”Thalles HenriqueOliveira Ribeiro, 16<strong>anos</strong> - Inhapim/MG“Fiquei sabendo sobreo Coluni, mesmo a600km de Viçosa, pelafama que o Colégio temcomo um dos melhoresArquivoAgnaldo Montessode Minas. Além da possibilidadede passar ter umaboa educação para o o vestibular,vim buscar conhecimentoe experiências diferentes,que o dia-a-diados Colégio e as novas amizadeslonge de casa me trazem.”Eduarda Santos PintoCoelho, 15 <strong>anos</strong> - ÁguasFormosas/MG“A grande diferença entreo Coluni e os outros colégiose que aqui não háum grupo que estuda.Todo mundo aqui estudamuito, porque senão nãopassa de ano. Aqui tudo émuito intenso. Estudar, fazernovos amigos, deixarnossas casas. Vivemos emum mundo a parte.”Aline Mattos Alves, 17<strong>anos</strong> – Cataguases/MGAgnaldo MontessoAgnaldo MontessoO Coluni é único, o melhor.É um grande privilégioestudar em um colégiopúblico com esta qualidade,que nos dá uma liberdademuito grande e possibilidadede criar. Aquisentimos um peso de responsabilidademuito grande,somos mais cobrados,não somente nos estudos,mas também por termos quenos virar sozinhos. Isso fazcom que cresçamos muito”.Guilherme Thadeu deAndrade Rocha, 15 <strong>anos</strong> –Viçosa/MG • Aline FerretiPereira Bruno Meira, 17<strong>anos</strong> – Carangola/MG.“Saí da minha cidademuito imaturo. Pensavaque era sempre o melhor,mas no Coluni a gente vêque o nível é grande, tempessoas tão boas ou melhoresque a gente. O própriosistema de ensino é diferente,é muito pesado. Oprofessor passa a matéria ea gente corre atrás, issoajuda a gente a crescer.”Ébio José Vitor Júnior,14 <strong>anos</strong> – Divino/MG“Meu irmão formou oano passado no Coluni eAgnaldo MontessoAgnaldo Montessoconseguiu passar em Medicinana UFMG. Isso me fezquerer estudar aqui, estapossibilidade de alcançarum objetivo. Mas aqui nãoé só estudar. Tudo é diferente,esta experiência de“O Coluni proporcionamais que uma escola, e simuma grande experiência deAgnaldo Montessomorar sozinho, longedos pais e ir pouco paracasa, acaba forçando oamadurecimento”.Álvaro Cardoso, 16<strong>anos</strong> - Barbacena/MGO nosso desejo para os alunos que estão entrandoagora é que aproveitem bastante, porque o tempopassa muito rápido. No 1º ano, a gente pensa que émuito tempo, que temos três <strong>anos</strong> ainda pela frente. Jáno 2º, é mais tranquilo, pois já estamos acostumados coma cidade e já criamos laços de amizade. O 3º ano é nostálgicoe traz consigo uma série de responsabilidades comopassar o Vestibular. O Coluni deixou mais em nós, algoque nunca poderemos esquecer, do que nós nele.Mateus Repôles, 17 <strong>anos</strong> – Ponte Nova/MG • VanderléiaMiranda, 18 <strong>anos</strong> – Santa Margarida/MG • IngridGomes, 17 <strong>anos</strong> – Caratinga/MG • Ana Flávia AndradeCosta, 16 <strong>anos</strong> – Coimbra/MG • Raphael Rivadávia,18 <strong>anos</strong> – Santa Bárbara do Leste/MG.vida. Conviver com pessoasdos mais diferenteslugares, que estão aquicom o mesmo objetivo,e que se tornam mais quecolegas de classe e amigos,e sim uma família.Tudo isso é intensificadocom as atividades extraclassecomo o futsal interclassee a gincana, que aumentamo entrosamentoentre os estudantes.”Eduardo Njaim, 16<strong>anos</strong>, Ubá/MGAgnaldo MontessoAno 37 Viçosa (MG), 26 de março de 2010 Edição <strong>Especial</strong>26 de março de 1965. Umareunião do Conselho Universitárioda então Universidade Ruraldo Estado de Minas Gerais (URE-MG) aprova a criação de um colégiopara preparar os alunos doúltimo ano do Colegial para entrarna Universidade. Professoresde vários cursos de graduaçãoforam escolhidos para lecionaras disciplinas do Colégio Universitário,que passaram a chamarde Coluni. “[Os alunos] concluemo 3º ano já com ‘espíritoesaviano’ e vão formar comotem acontecido no primeiro <strong>anos</strong>uperior uma elite, tanto no aspectode aproveitamento comode liderança”, destaca o primeirodiretor, professor Jafar Untar.A primeira turma, formada em1966, já mostrava esta capacidade.Todos os 27 estudantesque disputavam uma vaga naUREMG foram aprovados no processoseletivo daquele ano.Desde a sua criação, o Colégioadquiriu uma “feição” diferenciadaque norteou sua tradiçãoeducacional e o seu perfilenquanto escola de Ensino Médio.Primeiramente foi implantadonos moldes dos ‘ColégiosUniversitários’, que funcionavamapenas com a terceira série,com função preparatóriapara o vestibular da Universidade.Segundo, porque eramensinados conteúdos específicosde disciplinas em sintoniacom os cursos da Universidade.O Coluni começou a funcionarem um prédio de madeira cedidoProcesso seletivo para o Colégio realizado em 1982PUBLICAÇÃO DA DIVISÃO DE JORNALISMO DA COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIALArquivoVisite nosso site: www.ufv.brExcelência no Ensino paraa construção da cidadaniaPrimeiro prédio do Coluni, que foi cedido pelo Departamento de Engenharia Florestal.pelo Departamento de EngenhariaFlorestal, dentro do campusuniversitário. A partir de 1983,com a quantidade expressiva deaprovações e para atender àsexigências legais da época, oColuni deixou de ser apenas umcurso pré-vestibular para receberalunos de todas as séries do ensinomédio, sendo transferidopara o Colégio Nossa Senhora doCarmo (antiga Escola Normal), nocentro de Viçosa. Em 1989, éinaugurado o prédio-sede do Colunino campus da <strong>UFV</strong>.A década de 90 foi palco dediscussões a respeito da transformaçãodo Coluni em Colégiode Aplicação (CAP) da <strong>UFV</strong>, como objetivo de haver uma maiorintegração com os vários departamentosda Universidade. Desde2001, quando o Colégio Universitáriotornou-se Colégio deAplicação da <strong>UFV</strong>, apesar de ofamoso nome (Coluni) continuar,seus alunos contam com monitoresde disciplinas, que sãoestudantes dos cursos de graduaçãoda Universidade, além dedesenvolverem projetos de extensãoe iniciação científica orientadospor seus professores.É praticamente consenso entreos estudantes do Coluni que aépoca que eles passam no colégio,longe da família, marca profundamentea vida deles. “A independênciae maturidade quequem é de fora alcança e o fatode ter de aprender a estudar sozinha,sem a cobrança dos pais,são algumas das principais mudançasque acontecem”, avalia aaluna do terceiro ano Denise AlbinoDutra, que veio de ConselheiroLafaiete, a cerca de 120 km deViçosa, quando tinha 14 <strong>anos</strong>.Orientadora educacional doColuni há 16 <strong>anos</strong>, Catarina GrecoAlves ressalta que são trêsos diferenciais do colégio emrelação a outros. “A qualidadeda nossa infra-estrutura, o fatode os alunos serem selecionadospara entrar aqui e a dedicaçãoexclusiva dos professores– em sua maioria mestres e doutores”,explica. Jildete Carlados Santos, que foi aluna de1991 a 1993, agora faz partedeste corpo docente. “Durantea minha graduação em Biologiana <strong>UFV</strong>, passei a sentir interesseem lecionar. Hoje sinto muitasatisfação em ajudar na formaçãode futuros profissionaisde sucesso”, revela a professora.Para a diretora do Coluni,professora Eunice BitencourtBohnenberger, a principal metaagora é que o Colégio se tornecada vez mais de aplicação, como objetivo de formar professoresbem capacitados e que possammelhorar as aulas das escolasonde trabalharão. Atualmente,cerca de 90 estudantes,dos mais diversos cursos de licenciaturada <strong>UFV</strong>, estão fazendoo estágio de ensino. Além deaprender, eles também trazemuma nova injeção de ânimo emetodologias que colaboramcom a um melhor aprendizadodos alunos.Se a infra-estrutura do Colunijá é conhecida por sua qualidade,em breve ela ficará aindamelhor. Além dos já existenteslaboratórios de informática,biologia, física e química, dassalas de projeção e das dependênciasdo Departamento deEducação Física da <strong>UFV</strong> para aprática esportiva, atrás da escolaestá sendo erguida umagrande obra. Lá ficarão a futurabiblioteca setorial do Coluni,salas para estagiários e um auditóriocom capacidade para200 pessoas. O investimento foida ordem de R$ 1,2 milhão. Commais e melhores instalações àdisposição dos alunos, o Colégiosó continuará sendo exemplode como o ensino públicobrasileiro pode dar certo.Obras garantem melhoria nas atividades de ensino. No total estão sendoaplicados R$ 1,2 milhão para construir uma biblioteca setorial do Coluni, salaspara estagiários e um auditório com capacidade para 200 pessoasArquivoLuan Henriques


JORNALDA <strong>UFV</strong>26 demarço de20102Comemoração dos <strong>45</strong> <strong>anos</strong> do Coluni,uma pausa para reflexãoFalar do Colégio de Aplicação da UniversidadeFederal de Viçosa (Coluni) significarevelar ao público, com satisfação,o verdadeiro e eficaz instrumento deconstrução diária da profissão docente.Nesse espaço de alegria, de desafios e,sobretudo, de respeito às diferenças,praticamos, a cada dia, o exercício dadialogicidade numa interface com a buscapela autonomia, pela libertação e formaçãocrítica do sujeito discente quecompartilha desse espaço. Trata-se deum universo quase completo que, emsua essência, movimenta-se em mão duplaquando nos referimos ao fazer discente,ao fazer docente e ao fazer administrativo,sem medo de errar e, ou,de reconhecer nossos erros. Neste espaçoescolar, o diferencial se faz pelavalorização do professor, condição privilegiadade trabalho, dedicação exclusivados docentes aos nossos alunos e,sobretudo, pelo constante exercício daaprendizagem do professor no continuumde sua docência.Nesse sentido, afirmo que, em todos esses<strong>anos</strong> de convivência no Coluni, aprendique educar se faz por meio da firmeza e dorespeito aliados também à doçura e ao encantamentoque há no gesto de ensinar, oumelhor, de trocar saberes. Essa escola primapor uma das unidades de ensino que não selimita ao interesse imediato, pragmático eutilitário, mas pela consonância com umacultura que releva a formação crítica e atuantedo sujeito aprendiz na sociedade contemporânea.Uma história de sucesso como a dessaescola nos remete à necessidade de transformaçãodo pensar e do agir do educadorÁtima Clemente Alves Zuanon*como professor. Isso se faz na medida emque o professor se envidar em refletir sobresuas ações educativas diárias, ou seja,reformular/rever as concepções de ensino,de aprendizagem, de conhecimentos,de conteúdos a serem discutidos no espaçoescolar, apontados pelas novas tendências,que passam a ser reconhecidas porestarem consoantes com o desenvolvimentocientífico-tecnológico e em constantedebate na mídia.O saldo resultante de ações pedagógicasde um educador que entenda o sistemaprodutivo enquanto somatório do capital e,em essência do conhecimento, caracteriza,em meu modo de pensar, enquanto educadora,gestos de autonomia e libertação do sujeito.O direito, o tempo e o espaço (escola)para a dialogicidade propiciam ao aprendizo exercício da des(construção) de conceitose visões de mundo amparados no sensocomum, negando, portanto, a legitimidadedo campo das ciências.O visível processo de “proletarização doprofessor” nos coloca diante de um cenáriomarcado pela falta de perspectiva do profissionalda esfera educacional. Tudo isso implicadesinteresse da prática docente, o quecompromete a postura do professor no desenvolvimentode seu planejamento. Atividadesque garantam motivação e aprendizagemsignificativa, inseridas numa propostade ensino de enculturação científica, cujosobjetivos visem à produção dos conhecimentosconceituais, atitudinais e processuaispelo aluno, ainda são “pobres” nas demaisescolas públicas de nosso País. Aqui faço ressalva,esse gol contra, o Coluni não marca.Isso muito me engrandece.O novo paradigma estabelecido nos obrigaa repensar os ideários educativos pósmodernos,pós-estruturalistas com o objetivode fornecer-lhes subsídios para estabeleceremas conexões tão necessárias ao ensinoe aplicabilidade do conhecimento.Concluindo, uma vez que faço parte doquadro docente do Coluni, vinculado a umainstituição pública renomada, “ficar de fora”da prática docente reflexiva significa o nãocomprometimento com os desafios colocadoshoje. Desafios que não se resumem emapenas atender às demandas da nova legislação,à reestruturação de parâmetros curricularesentre outras tantas reformas educativas.Ainda assim, deixo explicita a verdadeirae profunda satisfação e a honra de poderprestar serviço a essa unidade de ensino.Parabéns Coluni!* Professora do Colégio de Aplicação(Coluni)Coluni, uma trajetória a ser comemoradaMotivo de comemoração, sem dúvida,os <strong>45</strong> <strong>anos</strong> do Coluni. Por diversas razões:pela excelência de seu ensino, pela qualidadede seus alunos e professores, pelasconquistas de seus ex-alunos, peloesforço de seus funcionários e de todosaqueles que nele trabalharam e dele fizeramo Colégio de destaque que é hoje.Ao longo da história desta instituição háque se salientar o empenho da administraçãoda Universidade Federal de Viçosa por suaAgnaldo MontessoCatarina Greco Alves*Agnaldo Montessocriação, assim como por sua manutenção atéo presente. Impossível não citar a dedicaçãoe o trabalho esmerado de todos os seus professores,desde os estagiários dos cursos da<strong>UFV</strong>, que foram os primeiros docentes destacasa, até os especialistas, mestres e doutoresque compõem o corpo docente atual.Uma escola que, desde sua criação, temcomo alunos jovens estudantes bem preparadose selecionados. Inicialmente (1965-1981), ingressavam no Colégio para cursar a3ª série e para se preparar para o vestibularda <strong>UFV</strong>. Depois (1982), passaram a usufruirda oportunidade de cursar todo o ensinomédio (antigo 2º grau) numa escola que seconsolidou por sua qualidade.Deste educandário saíram jovens quehoje são profissionais competentes e respeitadosem todas as áreas de conhecimento,neste País, e se destacam nos mais diferentespostos, contribuindo para a construçãode uma nação melhor. Orgulho do Colégioe da <strong>UFV</strong>. Privilégios imensos e que, porisso, tornam-se motivos de comemoração.Porém, toda comemoração exige uma reflexão.Refletir sobre esses fatos, ufanar-sedas conquistas, rejubilar-se com as vitórias,celebrar as colocações obtidas no rankingnacional como a melhor escola pública do país,figurar na mídia, tudo isso acarreta uma responsabilidademuito grande.Ao comemorarmos os <strong>45</strong> <strong>anos</strong> de glória,por um compromisso moral e social,talvez fosse justo pensar em dividir ousimplesmente distribuir a “receita” dosucesso. Uma receita tão simples que fariade todas as escolas públicas deste País um“Coluni”. Escolas onde houvesse infra-estruturaadequada, como esta que a <strong>UFV</strong>nos oferece, para que se desenvolva umensino de qualidade; professores valorizados,com uma remuneração digna, dedicaçãoexclusiva e com ampla possibilidade detreinamento, tornando-se cada vez maisqualificados e, por fim, alunos bem preparados,com bases sólidas de aprendizageme, acima de tudo, com um projeto de vidaque os impulsiona ao estudo, à luta, a enfrentaros desafios e superá-los, auxiliadospor seus professores, acreditando naconstrução do próprio futuro.Quem sabe, numa próxima comemoraçãode aniversário festiva do Coluni, não possamostambém comemorar as conquistas dasescolas públicas do nosso País, como receitasiguais ou melhoradas do nosso queridoColuni? Vale a pena sonhar.* Orientadora Educacional do Colégio deAplicação (Coluni)JORNAL DA <strong>UFV</strong>PUBLICAÇÃO DA UNIVERSIDADEFEDERAL DE VIÇOSARegistro no Cartório de Títulos eDocumentos da Comarca deViçosa sob o nº 04, livro B,nº 1, fls. 3/3vADMINISTRAÇÃOEd. Arthur da Silva Bernardes- Campus Universitário -CEP 36570-000 - Viçosa - MGTelefax (31) 3899-22<strong>45</strong>REITORLuiz Cláudio CostaVICE-REITORANilda de Fátima Ferreira SoaresCOORDENADORA DE COMUNICAÇÃOSOCIALKátia FragaDIVISÃO DE JORNALISMO/JORNALISTA RESPONSÁVELJosé Paulo Martins(MG 02333 JP)DIVISÃO DE GRÁFICA UNIVERSITÁRIAJosé Paulo de FreitasCOORDENADOR GERAL DA DGUJosé Antônio Rezende PereiraREDAÇÃOAgnaldo Montesso-Luan Henriques e Mateus dos Santos(bolsistas)DESIGNER GRÁFICOMárcio JacobIMPRESSÃODivisão de Gráfica Universitária (DGU)UM PAÍS DE TODOSGoverno FederalNúmeros que mostram a excelênciaEx-alunos têm desempenho destacado em todo o BrasilAlguns dos aprovados no Vestibular 2010 são homenageados na sede da reitoriaOs resultados provam que oColuni é um colégio que deve serexemplo para todos os outros.Nos últimos <strong>anos</strong> o índice deaprovação dos alunos é muitoalto. No Vestibular 2010, cercade 86% dos alunos foram aprovadose, muitas vezes, em mais deuma instituição, como é o casoda ex-aluna Samantha Negris deSouza, aprovada no curso de Direitonas Universidades Federaisdo Espírito Santo, de Minas Gerais,de Juiz de Fora, Fluminensee de Viçosa, que escolheu a <strong>UFV</strong>para estudar.Samantha não foi um casoisolado. André Luiz de MouraMarques, que foi o 1º lugar geralna <strong>UFV</strong> com 100 pontos, CássioHenrique Vieira Morais, SarahBarbosa Franco e Wagner RodriguesMiranda são exemplos deque um bom colégio somado àdedicação aos estudos é a receitapara que as aprovações aconteçamnaturalmente.O Colégio de Aplicação destaca-senão apenas nos vestibulares.O Coluni tem sido destaqueem competições nacionais,como as Olimpíadas Brasileiras deMatemática, de Astronomia, deFísica, de Língua Portuguesa,dentre outras. Há também o aproveitamentoem concursos específicos,como o 1º lugar no Concursode Redação – 20 Anos deConstituição Mineira ou o 1º lugarna I Olimpíada Nacional emHistória do Brasil.No Exame Nacional do EnsinoMédio (Enem), os resultadosnão são diferentes. Por três<strong>anos</strong> consecutivos, o Coluni éconsiderado o melhor colégiopúblico do país, sendo o terceiromelhor colégio nacional e o 1ºde Minas Gerais.Além da sala de aulaO acompanhamento não se dáapenas em sala de aula. Para acoordenadora pedagógica, CatarinaGreco Alves, é importante queos estudantes sintam segurança,principalmente por a maioria estarsaindo de casa, de sua cidade,para estudar longe.Catarina diz que os alunospassam por três etapas: a primeiraé a não aceitação por estarlonge de casa, a segunda é umaacomodação por já estar acostumadocom a cidade e não ter apressão da terceira fase, que é aangústia do vestibular.Essas dificuldades fazem comque o aluno do Coluni saia não apenascom uma excelente base escolar,mas que também saia comoum cidadão mais crítico, maduroe preparado para o mundo lá fora.Cultura é EducaçãoMas como ninguém é de ferro,os momentos de lazer também sãodestaques no colégio. A “QuintaCultural”, que funciona desde 2004,é um espaço em que o aluno podemostrar o seu talento para todos oscolegas durante o intervalo das aulasde quinta-feira. Durante o mêsde junho, acontece a Festa Junina,que foi criada em 1999.Iniciada em 1998, a Gincana éuma tradição que faz com que osalunos do segundo e terceiro anorecepcionem o embrião (aluno doprimeiro ano). O evento é realizadosempre no primeiro sábadodo ano letivo e conta com diversostipos de prova, todas com oobjetivo de integrar os alunos. Hámuita dança, canto e gritos entusiasmadosde todas as torcidas.A prova filantrópica também já étradicional: os alunos devem recolheralimentos que serão doados paraas entidades carentes da cidade.Ex-alunos em destaqueAlguns profissionais que passarampelo Coluni hoje de destacamno cenário profissional nacional.Como é o caso do doutor psiquiatraÊnio Roberto de Andrade,que hoje é o diretor do Serviçode Psiquiatria da Infância e daAdolescência do Instituto de Psiquiatriado Hospital das Clínicasda Faculdade de Medicina USP.Ênio, que foi aluno do Coluni entre83 e 84, engrandece a qualidadedo ensino do colégio, fator que dedeu base para que ele pudesse fazeruma boa faculdade (UniversidadeFederal de Juiz de Fora) e depois dissocontinuar crescendo na vida profissional.“O Coluni forneceu-me muitabase para o futuro”, recomenda.Agnaldo MontessoEvaldo Vilela, secretário-adjuntode Ciência, Tecnologia eEnsino Superior do Estado de MinasGerais, foi aluno da terceiraturma do Colégio de Aplicação.Para ele, estudar no Colégio “foidecisivo para ingressar na <strong>UFV</strong>.Não poderia tê-lo cursado se fossepago. E pude depois retribuir,um pouco, como seu professor debiologia, o que ainda me motivoua seguir no ensino e na pesquisaAPROVAÇÕES NO VESTIBULARem biologia”. Para o professor, “éimenso o valor do Coluni, que a<strong>UFV</strong> sempre soube reconhecer,defender e valorizá-lo em benefícioda educação de nossos jovens”.Para o secretário, todasas escolas públicas deveriam serexemplo para o Brasil, como é oColuni. “Seríamos um País mais inclusivo,mais justo, mais democrático,um orgulho de todos nós ereferência para o Brasil”, afirma.Olimpíada Brasileira de Astronomia:8 ouro, 8 prata, 2 bronzeOlimpíada Nacional em História do Brasil:Medalha de OuroOlimpíada Brasileira de Matemática dasEscolas Públicas:2005 – 5 ouro; 2006 – 5 ouro; 2007 – 4 ouro; 20086 ouro; 2009 – 5 ouro.Olimpíadas Brasileira de Física:2009 – 3 prata, 3 bronze, 5 menções honrosasTurma 2005 – Vestibular 2006Formandos: 159; Aprovados no vestibular:123; Aproveitamento: 77,3%Turma 2006 – Vestibular 2007Formandos: 144; Aprovados no vestibular:116; Aproveitamento: 80,5%Turma 2007 – Vestibular 2008Formandos: 156; Aprovados no vestibular:117; Aproveitamento: 75%Turma 2008 – Vestibular 2009Formandos: 152; Aprovados no vestibular:118; Aproveitamento: 77,6%Turma 2009 – Vestibular 2010Formandos: 147; Aprovados no vestibular:126; Aproveitamento: 85,7%Os medalhistas da 12ª Olimpíada Brasileira de Astronomia, realizada em 2009ArquivoJORNALDA <strong>UFV</strong>26 demarço de20103

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