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Dia 14 de agosto de 2012 1ª convocação – 16 ... - SINTERGIA/RJ

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FILIADO À<br />

FNU<br />

BOLETIM OFICIAL DO SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS DE ENERGIA DO RIO DE JANEIRO E REGIÃO<br />

Av. Mal. Floriano, 199/10° e <strong>16</strong>° andares - Centro - Rio <strong>de</strong> Janeiro - Tel.: 2276-9658/9715 - sintergiapress@gmail.com<br />

O trabalho das companheiras e dos companheiros<br />

que integram o quadro <strong>de</strong> pessoal<br />

da CEG é o alicerce do <strong>de</strong>sempenho<br />

do grupo. Isto, por si só, é motivo para que<br />

os empregados se beneficiem dos resultados<br />

<strong>de</strong> sua empresa, fruto <strong>de</strong> seus esforços.<br />

Além da remuneração base paga a cada empregado,<br />

a participação nos resultados da<br />

empresa, complemento que varia na sua<br />

forma (participação nos lucros e resultados<br />

= PLR, reconhecimento, mérito etc.) <strong>de</strong>ve<br />

permanecer presente em cada empresa do<br />

Grupo CEG..<br />

A proposta que vai ser analisada em Assembléia<br />

é o resultado <strong>de</strong> várias reuniões<br />

<strong>de</strong> que participaram a direção do Sintergia,<br />

o representante sindical da categoria e a representação<br />

da empresa.<br />

Mas que fique claro, as <strong>de</strong>pendências do<br />

Sindicato estiveram, estão e estarão sempre<br />

abertas ao <strong>de</strong>bate, análise e <strong>de</strong>liberações<br />

<strong>de</strong>mocráticas dos trabalhadores, que<br />

têm direito a voz e voto <strong>de</strong> forma unitária.<br />

Ninguém tem voto privilegiado, ninguém é<br />

CEG <strong>2012</strong><br />

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13 <strong>de</strong> <strong>agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2012</strong> Unida<strong>de</strong> na luta<br />

PLR<br />

conquista da categoria<br />

Assembléia<br />

<strong>Dia</strong> <strong>14</strong> <strong>de</strong> <strong>agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2012</strong><br />

<strong>1ª</strong> <strong>convocação</strong> <strong>–</strong> <strong>16</strong> horas - 2ª <strong>convocação</strong> <strong>–</strong> <strong>16</strong>h30min<br />

No Auditório do Sintergia<br />

Avenida Marechal Floriano, 199/10° andar<br />

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dono da verda<strong>de</strong>.<br />

Portanto, a <strong>de</strong>cisão<br />

tomada em Assembléia<br />

será soberana.<br />

Nesse sentido, a<br />

partipação <strong>de</strong> cada<br />

um e do conjunto da<br />

categoria é fundamental<br />

para que a<br />

<strong>de</strong>cisão tomada reflita<br />

o sentimento da<br />

totalida<strong>de</strong> e não somente<br />

<strong>de</strong> um pequeno<br />

grupo.<br />

Venha!<br />

Traga quantos<br />

companheiros <strong>de</strong><br />

setor pu<strong>de</strong>r.<br />

Não <strong>de</strong>ixe que outros<br />

<strong>de</strong>cidam em seu<br />

lugar.<br />

A PLR é um direito<br />

do trabalhador.


CUT contra terceirizações<br />

Estudo da Central Única dos Trabalhadores (CUT)<br />

mostra que os funcionários terceirizados recebem salários<br />

27,1%, em média, menores que aqueles contratados<br />

diretamente pelas empresas. Os dados <strong>–</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2010 e elaborados com base na Relação Anual <strong>de</strong> Informações<br />

Sociais (Rais) na Pesquisa <strong>de</strong> Emprego e Desemprego<br />

(PED) e em sindicatos <strong>–</strong> revelam que os<br />

terceirizados tinham uma remuneração média <strong>de</strong> R$<br />

1.329,40, enquanto os contratados diretamente recebiam<br />

R$ 1.824,20.<br />

A pesquisa <strong>de</strong>scarta a hipótese <strong>de</strong> que a terceirização<br />

oferece salários mais baixos em razão <strong>de</strong> menor escolarida<strong>de</strong><br />

dos trabalhadores que se encontram nesta situação<br />

e por conta <strong>de</strong>sses funcionários trabalharem em empresas<br />

pequenas. Segundo o estudo, 61,<strong>14</strong>% dos trabalhadores<br />

terceirizados têm ensino médio e superior, contra índice<br />

<strong>de</strong> 75,67% entre os contratados diretamente. A respeito<br />

do tamanho das empresas, 53,4% dos terceirizados estão<br />

empregados em companhias com mais <strong>de</strong> 100 funcionários,<br />

número bem próximo ao dos contratados diretos,<br />

em que 56,1% têm vínculo empregatício com empresas<br />

<strong>de</strong>ste mesmo porte. Para a CUT, as diferenças porcentuais<br />

entre os dois tipos <strong>de</strong> trabalho não são “gran<strong>de</strong>s o suficiente”<br />

para justificar tamanha diferença nos vencimentos.<br />

O estudo “Terceirização e Desenvolvimento <strong>–</strong> uma conta<br />

que não fecha” aponta ainda que a jornada semanal dos<br />

terceirizados possui, em média, 3 horas a mais que os funcionários<br />

que não se encontram nesta condição. Essa diferença,<br />

afirma a CUT, significa 801.383 novas vagas que<br />

<strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ser criadas. “Se a jornada dos trabalhadores<br />

terceirizados fosse igual à jornada <strong>de</strong> trabalho daqueles contratados<br />

diretamente, seriam criadas cerca <strong>de</strong> 801.383 vagas<br />

<strong>de</strong> trabalho a mais, sem consi<strong>de</strong>rar hora extra, banco<br />

<strong>de</strong> horas e ritmo <strong>de</strong> trabalho, que como relatado por dirigentes<br />

sindicais, são maiores e mais intensa entre terceiros”,<br />

afirma o documento.<br />

A rotativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> funcionários <strong>de</strong>ntro das empresas<br />

também é mais elevada na terceirização, afirma o estudo<br />

da CUT. Enquanto o tempo médio <strong>de</strong> permanência no<br />

trabalho é <strong>de</strong> 5,8 anos para os trabalhadores diretos, para<br />

os terceirizados esse número <strong>de</strong>sce para 2,6 anos. A taxa<br />

<strong>de</strong> rotativida<strong>de</strong> entre os terceirizados é <strong>de</strong> 44,9%, dos diretos,<br />

22%.<br />

Cerca <strong>de</strong> 61% dos trabalhadores terceirizados têm ensino<br />

médio e superior e recebem 27,1% menos do que os<br />

salários dos contratados diretos que realizam menos função,<br />

segundo pesquisa realizada pela CUT com base nos<br />

dados da Relação Anual <strong>de</strong> Informações Sociais (RAIS)<br />

<strong>de</strong> 2010. As informações colhidas pelos sindicatos e pelo<br />

Departamento Intersindical <strong>de</strong> Estatística e Estudos<br />

Socioeconômicos (Dieese) serviram <strong>de</strong> base para a intervenção<br />

que a central fez na audiência pública que o Tribunal<br />

Superior do Trabalho (TST) realizou sobre o tema.<br />

Segundo o Dieese, <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ser criados mais <strong>de</strong><br />

800 mil novos empregos em 2010 por conta das<br />

terceirizações. Para a CUT, terceirização e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

“são coisas que não combinam”. A criação <strong>de</strong> postos<br />

<strong>de</strong> trabalho terceirizados, segundo ele, é prática que<br />

burla a lei trabalhista e precariza o serviço. “Esta conta<br />

não fecha”, diz o documento, referindo-se à crescente a<strong>de</strong>são<br />

das empresas às contratações terceirizadas. “É prejudicial<br />

não só para a saú<strong>de</strong>, mas para a própria empresa e<br />

para o país.”<br />

A diferença nas faixas salariais entre o terceirizado e o<br />

direto é um dos pontos mais preocupantes levantados. Enquanto<br />

84% dos terceirizados ganham na faixa <strong>de</strong> 1 a 3<br />

salários mínimos, a representação dos diretos beira a 52%<br />

do total nesses valores. Em uma faixa <strong>de</strong> 4 a 6 salários<br />

mínimos, figuram somente 4% dos terceirizados. Nos diretos,<br />

17%.<br />

Porém, o argumento <strong>de</strong> que o salário dos terceirizados<br />

é mais baixo porque trabalham em empresas <strong>de</strong> pequeno<br />

porte não se sustenta. Segundo a pesquisa. 53,4% <strong>de</strong>les<br />

trabalham em empresas com mais <strong>de</strong> 100 funcionários,<br />

sendo que 56,1% dos contratados estão em empresas do<br />

mesmo porte. Entre os setores que mais têm mão <strong>de</strong> obra<br />

terceirizada está o <strong>de</strong> serviços, com 69%, seguido da indústria<br />

(13,9%) e comércio (10%). Os estados que mais<br />

se <strong>de</strong>stacam são Ceará, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Os dados são <strong>de</strong><br />

2009.<br />

Além da alta rotativida<strong>de</strong> (média <strong>de</strong> 2,6 anos <strong>de</strong> permanência<br />

na empresa empregadora terceirizada ante 5,8<br />

anos na direta, o trabalhador terceiro é privado <strong>de</strong> diversos<br />

direitos que lhe são garantidos, quando direto. No caso<br />

dos bancários <strong>–</strong> categoria que tem caso agravado pela<br />

gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>ntes bancários - a diferença<br />

foi apontada. Por direito, o bancário tem jornada<br />

semanal <strong>de</strong> 30 horas, em contraste com as 44 horas do<br />

funcionário terceirizado, que realiza o mesmo trabalho do<br />

funcionário direto.<br />

“Muitos empresários adotam a terceirização como se<br />

fosse uma <strong>de</strong>cisão meramente administrativa”, criticou<br />

Artur o que ele classificou <strong>de</strong> jogo <strong>de</strong> “empurra-empurra”.<br />

O caso mais recente, do flagrante <strong>de</strong> trabalho escravo<br />

em uma terceirizada da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> lojas Zara, foi utilizado<br />

pelo dirigente como exemplo da <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> fiscalização<br />

das próprias empresas contratantes. “A empresa precisa<br />

ter a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tomar conta dos processos<br />

<strong>de</strong> produção, principalmente ficar <strong>de</strong> olho sobre qual empresa<br />

contrata para fazer seus serviços. Depois não po<strong>de</strong><br />

dizer que não teve culpa”, frisou.<br />

Em cada <strong>de</strong>z casos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> trabalho ocorridos<br />

no Brasil, oito são registrados em empresas terceirizadas,<br />

assim como os casos <strong>de</strong> mortes por aci<strong>de</strong>ntes fatais (quatro<br />

em cada cinco casos), com maior incidência no setor<br />

petroleiro e <strong>de</strong> energia elétrica. Dados da Fe<strong>de</strong>ração Única<br />

dos Petroleiros indicam que <strong>de</strong> 1995 a 2010 foram<br />

registradas 283 mortes com aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho no sistema<br />

Petrobras. Desses, 228 eram terceirizados. Um dos<br />

motivos é a falta <strong>de</strong> equipamento <strong>de</strong> segurança, além <strong>de</strong><br />

treinamento próprio.<br />

A proposta que a CUT levou a Brasília é da garantia<br />

<strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> direitos para esses trabalhadores. “É inadmissível<br />

que coisas como essas ainda aconteçam no país,<br />

com trabalhadores que ganham menos, trabalham mais e<br />

ainda são vítimas <strong>de</strong> preconceito da própria empregadora”.

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