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avaliação de recertificação do manejo - SCS Global Services

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AVALIAÇÃO DE RECERTIFICAÇÃO DO MANEJO DAS PLANTAÇÕESFLORESTAIS PERTENCENTES Á TIMBÓ EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS S.A.NA REGIÃO DE TIMBÓ GRANDENO ESTADO DE SANTA CATARINABRASILCONDUZIDO CONFORME OS PRECEITOS DO FSCE DO PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO FLORESTAL DA <strong>SCS</strong>Programa <strong>de</strong> Certificação Acredita<strong>do</strong> pelo FSCCertifica<strong>do</strong> registra<strong>do</strong> sob número<strong>SCS</strong>-FM/COC-00065PSUBMETIDO PARATIMBÓ EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS S.ARua Cândi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Abreu, 776, sala 2401 – Centro CívicoCuritiba – Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> ParanáBRASILCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong> por Vanilda Rosângela <strong>de</strong> SouzaData da auditoria <strong>de</strong> campo: 13 a 16 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2008Data da versão final <strong>do</strong> relatório: 6 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2009Data da certificação: 6 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2009PELASCIENTIFIC CERTIFICATION SYSTEMS2200 Powell St., Suite 725Emeryville, CA 94608, USAwww.scscertified.comContato da <strong>SCS</strong>: Dave Wager - dwager@scscertified.comContato da Timbó Empreendimentos: Fábio Brun – fbrun@resourcemgt.comOrganização <strong>do</strong> relatórioEste relatório correspon<strong>de</strong> ao resulta<strong>do</strong> da <strong>avaliação</strong> da equipe <strong>de</strong> auditores e está dividi<strong>do</strong> em duasseções. Na seção A está o Resumo Público e as informações básicas requeridas pelo FSC (ForestStewardship Council). Esta seção estará aberta ao público em geral e tem a intenção <strong>de</strong> propiciar umavisão geral <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong>, <strong>do</strong>s programas administrativos e gerenciais e <strong>do</strong> plano <strong>de</strong> ação emrelação ás florestas e <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> final da <strong>avaliação</strong>. A seção A será colocada na página WEB da <strong>SCS</strong>(www.scscertified.com), em, no máximo, 30 dias após a certificação. A seção B contém as informaçõesmais <strong>de</strong>talhadas para o uso da empresa.Processo <strong>de</strong> <strong>recertificação</strong>Processo <strong>de</strong> <strong>recertificação</strong> <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pela empresa Timbó Empreendimentos FlorestaisS.A em Timbó Gran<strong>de</strong>, Santa Cecília, Irineópolis, Major Vieira e Canoinhas, no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> SantaCatarina, Brasil, com uma área total <strong>de</strong> 13.557,31 hectares, sen<strong>do</strong> composta por 7.290,00 hectares <strong>de</strong>plantações <strong>de</strong> pinus, 5.205,11 hectares <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong> vegetação nativa e 1062,2 <strong>de</strong>infraestrutura, se<strong>de</strong>s, etc.


PREFÁCIODe acor<strong>do</strong> com o sistema <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Manejo Florestal (ou FSC, por sua sigla em inglês), asoperações florestais que cumprem os padrões internacionais <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> florestal po<strong>de</strong>m ser certificadascomo “bem manejadas”, estan<strong>do</strong> habilitadas para usar o logotipo <strong>do</strong> FSC, para fins <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>. Essacertificação é válida por um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> cinco anos, quan<strong>do</strong> então, se <strong>de</strong>ve fazer uma nova <strong>avaliação</strong>para re-certificação. Esse processo <strong>de</strong>ve ser repeti<strong>do</strong> a cada 5 anos.A <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems, certifica<strong>do</strong>ra cre<strong>de</strong>nciada pelo FSC – ForestStewardship Council foi contratada pela empresa Timbó Empreendimentos Florestais S.A pararealizar uma <strong>avaliação</strong> <strong>de</strong> <strong>recertificação</strong> das florestas, anteriormente pertencentes à Agropastoril NovoHorizonte, localizadas em Timbó Gran<strong>de</strong>, Santa Cecília, Irineópolis, Major Vieira e Canoinhas, noEsta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina, Brasil. Essas unida<strong>de</strong>s florestais dispõem <strong>de</strong> uma área total <strong>de</strong> 13.557,31hectares, sen<strong>do</strong> composta por 7.290,00 ha <strong>de</strong> plantações <strong>de</strong> pinus e 5.205,11 ha <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> conservação,com vegetação nativa.A equipe multidisciplinar <strong>de</strong> especialistas, em recursos naturais, coletou e analisou material<strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>, realizou consulta pública através <strong>de</strong> questionários e reunião pública, conduziu entrevistas,realizou auditorias <strong>de</strong> campo e <strong>de</strong> escritório durante quatro dias, nas proprieda<strong>de</strong>s requeridas para a<strong>avaliação</strong> <strong>de</strong> certificação. Depois <strong>de</strong> finalizada a fase <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, a equipe concluiu que aempresa cumpre os Princípios e Critérios <strong>do</strong> FSC, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a recomendar a certificação.Este relatório tem como objetivo apoiar a recomendação da <strong>recertificação</strong> FSC <strong>de</strong> 5 anos para o<strong>manejo</strong> das plantações florestais da Timbó Empreendimentos Florestais S.A no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> SantaCatarina. Após a <strong>avaliação</strong> completa <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pela empresa, a equipe <strong>de</strong> auditores<strong>de</strong>finiu algumas pré-condicionantes (condições que <strong>de</strong>veriam ser resolvidas ou a<strong>de</strong>quadas antes dafinalização <strong>do</strong> relatório <strong>de</strong> auditoria), as quais foram entregues à empresa e cumpridas em suatotalida<strong>de</strong>, conforme verificação da <strong>SCS</strong>. A empresa Timbó Empreendimentos Florestais S.A, que estáassumin<strong>do</strong> o <strong>manejo</strong> das florestas, até então pertencentes à Agropastoril Novo Horizonte S.A., <strong>de</strong>ve darcontinuida<strong>de</strong> a esses programas. Caso a certificação seja concedida, a certifica<strong>do</strong>ra <strong>de</strong>verá colocar estesumário público na página WEB da <strong>SCS</strong> (www.scscertified.com).2


SUMÁRIOPREFÁCIO ............................................................................................................................................ 2SEÇÃO A - RESUMO PÚBLICO E INFORMAÇÕES BÁSICAS.................................................. 61 INFORMAÇÕES GERAIS ....................................................................................................... 61.1 Da<strong>do</strong>s Requisita<strong>do</strong>s pelo FSC .................................................................................................... 61.2 Contexto <strong>do</strong> Manejo Florestal ................................................................................................. 71.2.1 Contexto ambiental............................................................................................................ 91.2.1.1 Clima...................................................................................................................................91.2.1.2 Recursos hídricos................................................................................................................91.2.1.3 Geologia e relevo................................................................................................................91.2.1.4 Solos...................................................................................................................................91.2.1.5 Flora e fauna.....................................................................................................................101.2.2 Contexto socioeconômico e breve histórico da região .................................................... 111.3 MANEJO FLORESTAL........................................................................................................ 121.3.1 Uso <strong>do</strong> solo ..................................................................................................................... 121.3.2 Áreas fora <strong>do</strong> escopo da certificação ............................................................................... 131.3.3 Sistema <strong>de</strong> controle da origem, seguimento e i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s produtos da floresta ... 131.3.3.1 Avaliação <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong> contaminação <strong>de</strong> produtos certifica<strong>do</strong>s e não certifica<strong>do</strong>s.... 131.3.3.2 Descrição <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> controle das toras ............................................................... 131.3.3.3 Ponto final da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> custódia .............................................................................. 131.4 Plano <strong>de</strong> Manejo ..................................................................................................................... 131.4.1 Objetivos <strong>do</strong> <strong>manejo</strong>........................................................................................................ 131.4.2 Composição da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Manejo................................................................................ 141.4.3 Sistema silvicultural ........................................................................................................ 171.4.4 Sistema <strong>de</strong> <strong>manejo</strong>........................................................................................................... 181.4.5 Sistema <strong>de</strong> monitoramento .............................................................................................. 221.4.6 Estimativa da sustentabilida<strong>de</strong> da produtivida<strong>de</strong> florestal............................................... 241.4.7 Estimativa da produção planejada e atual........................................................................ 241.4.8 Uso <strong>de</strong> Pesticidas............................................................................................................. 252 PADRÕES UTILIZADOS NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ......................................... 253 PROCESSO DE AVALIAÇÃO ............................................................................................. 263.1 Datas <strong>de</strong> Avaliação ................................................................................................................. 263.2 Equipe <strong>de</strong> Avaliação ............................................................................................................... 263.3 PROCESSO DE AVALIAÇÃO ............................................................................................ 273


3.3.1 Itinerário .......................................................................................................................... 283.3.2 Avaliação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> ..................................................................................... 293.3.3 Seleção das fazendas avaliadas........................................................................................ 303.3.4 Sítios visita<strong>do</strong>s................................................................................................................. 303.3.5 Consultas às li<strong>de</strong>ranças locais (Stakehol<strong>de</strong>rs) ................................................................. 313.3.5.1 Mo<strong>de</strong>lo - Consulta pública da Timbó Empreendimentos Florestais S.A. ................... 333.3.5.2 Mo<strong>de</strong>lo - Questionário <strong>de</strong> Consulta Pública da Timbó Empreendimentos FlorestaisS.A.............................................................................................................................................. 353.3.5.3 Resumo das preocupações públicas e respostas dadas pela equipe............................ 373.3.6 Outras técnicas <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong> ................................................................................................ 383.4 Tempo Total Utiliza<strong>do</strong> na Auditoria....................................................................................... 383.5 Processo <strong>de</strong> Determinação das Conformida<strong>de</strong>s ..................................................................... 394 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ............................................................................................... 405 DECISÃO SOBRE A CERTIFICAÇÃO ....................................................................................... 455.1 Recomendação da Certificação................................................................................................ 455.2 – Ações Corretivas Requeridas (CAR) .................................................................................... 466 AVALIAÇÕES DE MONITORAMENTO.................................................................................... 527 RESUMO DOS PROCEDIMENTOS DA <strong>SCS</strong> EM RELAÇÃO ÀS INVESTIGAÇÕES DEQUEIXAS.............................................................................................................................................53SEÇÃO B – RESULTADOS DETALHADOS DA AVALIAÇÃO COMPLETA ......................... 541. OBSERVAÇÕES DETALHADAS DE CONFORMIDADES .................................................... 54PRINCÍPIO 01: OBEDIÊNCIA ÀS LEIS E AOS PRINCÍPIOS DO FSC................................ 54PRINCÍPIO N.º 2: DIREITOS E RESPONSABILIDADES DE POSSE E USO DATERRA................. .............................................................................................................................57PRINCÍPIO N.º 3: DIREITOS DAS COMUNIDADES INDÍGENAS E COMUNIDADESTRADICIONAIS ............................................................................................................................. 60PRINCÍPIO 04 : RELAÇÕES COMUNITÁRIAS E DIREITOS DOS TRABALHADORES 62PRINCÍPIO 05: BENEFÍCIOS DA FLORESTA......................................................................... 69PRINCÍPIO 06 : IMPACTO AMBIENTAL................................................................................. 76PRINCÍPIO 07: PLANO DE MANEJO........................................................................................ 80PRINCÍPIO 08 - MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO........................................................... 84PRINCÍPIO 09 - MANUTENÇÃO DE FLORESTAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO..................................................................................................................................................88PRINCÍPIO 10 - PLANTAÇÕES FLORESTAIS ........................................................................ 902. SITUAÇÕES CONTROVERSAS.................................................................................................. 954


3. ANEXOS .......................................................................................................................................... 96ANEXO 1 - ACORDO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS CONDICIONANTES DACERTIFICAÇÃO................................................................................................................................ 97ANEXO 2 – PARTES INTERESSADAS – GRUPOS E INDIVÍDUOS....................................... 1002.1 Lista das instituições consultadas........................................................................................ 1002.2 Lista <strong>de</strong> participantes nas reuniões públicas...................................................................... 1042.3. Lista <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s entrevistadas durante o processo <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong>................................... 1055


SEÇÃO A - RESUMO PÚBLICO E INFORMAÇÕES BÁSICAS1 INFORMAÇÕES GERAIS1.1 Da<strong>do</strong>s Requisita<strong>do</strong>s pelo FSCEmpresaTimbó Empreendimentos Florestais S.A.Contato:Fábio BlunEn<strong>de</strong>reço:Av. Candi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Abreu, 776 sala 2401 Centro CívicoCuritiba PR - CEP 80530-000Telefone +55 (41) 3253-2818Fax +55 (41) 3253-2818Emailfbrun@resourcemgt.comWEBwww.resourcemgt.comTipo <strong>de</strong> certificaçãoUm único plano <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> (UFM).Número <strong>de</strong> UMF 1Número <strong>de</strong> fazendas da UMF avaliadas commenos <strong>de</strong> 100 ha0De 100 a 1.000 ha 7De 1.000 a 10.000 ha 4Acima <strong>de</strong> 10.000 ha 0Localização da floresta a ser certificada:Latitu<strong>de</strong> 50º 27’38” a 50º 42’38”Longitu<strong>de</strong> 26º 28’21” a 26º 43’39”Região florestalPlanalto CatarinenseÁrea florestal total das fazendas avaliadas,incluída na UMF13.557,31 haCom menos <strong>de</strong> 100 ha 0De 100 a 1.000 ha 2.198,17De 1.000 a 10.000 ha 11.359,14Com mais <strong>de</strong> 10.000 ha 0Posse da terra Particular (100 %)Número <strong>de</strong> trabalha<strong>do</strong>res florestais (incluin<strong>do</strong>terceiros) que atuam na área certificada142Lista <strong>de</strong> pesticidas emprega<strong>do</strong>s na UMF Mirex-S (Sulfluramida); Glifosato Nortox (Glifosato).Área <strong>de</strong> proteção florestal, protegidas dasativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> colheita florestal e manejadas4.513,79 hapreferencialmente para conservação.A empresa Timbó Empreendimentos Florestais S.A.<strong>de</strong>finiu como Floresta <strong>de</strong> Alto Valor <strong>de</strong> ConservaçãoLista <strong>de</strong> valores <strong>de</strong> alta conservação presentes todas as áreas <strong>de</strong> Reserva Legal averbadas, bem comoas Áreas <strong>de</strong> Preservação Permanente, até a finalização<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> fauna e flora e <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s atributosa serem conserva<strong>do</strong>s.Área florestal produtiva7.290,00 haÁrea florestal produtiva classificada como“plantações” para cálculo da Taxa Anual <strong>de</strong>7.290,00 haAcreditação (AAF)Lista das ma<strong>de</strong>iras comerciais incluídas naPinus taeda e Pinus elliottii (Pinus)6


<strong>avaliação</strong> (nome botânico e comum)Volume anual aproxima<strong>do</strong> autoriza<strong>do</strong> paracolheitaLista da categoria <strong>do</strong>s produtos certifica<strong>do</strong>sconjuntamente FM/COC e, portanto, possíveis<strong>de</strong> serem vendi<strong>do</strong>s como produtos FSC205.000,00 m 3Toras, resíduos da colheita1.2 Contexto <strong>do</strong> Manejo FlorestalA TIMBÓ EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS S.A. é uma empresa brasileira, <strong>de</strong> direitopriva<strong>do</strong>, criada em 17 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2008, a partir da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assumir as áreas florestaispertencentes à Agro Pastoril Novo Horizonte S.A. A empresa, administrada pela RMS <strong>do</strong> BrasilAdministração <strong>de</strong> Florestas Ltda., é controlada e gerida por 3 diretorias, sediadas na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Curitiba,Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná (Fig. 1). A empresa assumiu 14.410,76 ha <strong>de</strong> florestas <strong>de</strong> pinus localizadas na região<strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong>, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina, e produz toras <strong>de</strong> diversas bitolas para o merca<strong>do</strong> regional.Organograma GerêncialGuadalupe GattoCavalcante FloegattiDiretora Presi<strong>de</strong>nteJosé Mário <strong>de</strong> AguiarFerreiraDiretorFábio Luis BrunDiretorTerraMasterAdministra<strong>do</strong>rOperacionalGranja FlorestaReflorestamento LtdaR S ServiçosFlorestais LtdaPeterson R. FerreiraEPPFT Segurança eServiços Ltda.OperaçãoOperaçãoOperaçãoOperaçãoFig 1. Estrutura organizacional da diretoria florestal da Timbó Empreendimentos FlorestaisS.A.O <strong>manejo</strong> <strong>de</strong> plantações florestais, <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pela Timbó Empreendimentos Florestais S.A.segue as normas e legislações nacionais e estaduais pertinentes à ativida<strong>de</strong>. Devem ser seguidas asseguintes principais regulamentações:Na esfera fe<strong>de</strong>ral:a. Código Florestal Brasileiro (Lei 4771/65, altera<strong>do</strong> pela Lei 7803/89) – PreservaçãoPermanente (APP), Reserva Legal (RL), reposição florestal obrigatória7


. Medida Provisória nº 2.166-67, <strong>de</strong> 24/08/2001, que altera a Lei 4.771/65 (CódigoFlorestal) -c. Resolução <strong>do</strong> CONAMA 0004/85 - Preservação Permanented. Lei Fe<strong>de</strong>ral 6.938/81 - Preservação Permanentee. Lei Fe<strong>de</strong>ral 7.754/89 - Preservação Permanentef. Lei Fe<strong>de</strong>ral 8.171/91 – Reserva Legalg. Medida Provisória nº 1.956-53, <strong>de</strong> 2000 – restauração das Áreas <strong>de</strong> PreservaçãoPermanente e Reserva Legalh. Decreto Fe<strong>de</strong>ral 50.877/61 - Resolução CONAMA 357/05 (revoga a 20/86) –estabelecimento <strong>de</strong> carga polui<strong>do</strong>ra máxima para cada classe <strong>de</strong> usoi. Lei Fe<strong>de</strong>ral 7.802/89 (regulamentada pelo Decreto Fe<strong>de</strong>ral 98.816/90) - Portaria IBAMA84/96 – uso <strong>de</strong> pesticidas.j. Lei Fe<strong>de</strong>ral 6.938/81 regulamentada pelo Decreto Fe<strong>de</strong>ral 99.274/90 – ImpactoAmbientalk. Lei Fe<strong>de</strong>ral 6.938/81 (regulamentada pelo Decreto Fe<strong>de</strong>ral 99.274/90) -ResoluçãoCONAMA 237/97 - Licenciamento <strong>de</strong> infraestrutura viária e cascalheiras.l. Lei Fe<strong>de</strong>ral 9.605/98 - Lei <strong>de</strong> crimes ambientais -m. Portaria IBAMA 162/97 - Lei Fe<strong>de</strong>ral 9.393/96–Imposto Territorial Rural e AtoDeclaratório Ambientaln. Lei 10.267/01 - novo Cadastro Nacional <strong>de</strong> Imóveis RuraisNa esfera estadual:Instrução Normativa n. 15 – FATMA - Averbação da reserva florestal legalInstrução Normativa n. 16 – FATMA - Recuperação <strong>de</strong> áreas florestais <strong>de</strong>gradadasInstrução Normativa n. 20 – FATMA – florestamento e reflorestamento <strong>de</strong> essênciasarbóreasInstrução Normativa n. 22 – FATMA – Manejo florestal sustenta<strong>do</strong> - Licença AmbientalPrévia – LAPInstrução Normativa n. 43 – FATMA – supressão <strong>de</strong> vegetação exótica em Áreas <strong>de</strong>Preservação PermanenteInstrução Normativa n. 46 – FATMA – reposição florestalInstrução Normativa n. 51 – FATMA - Definir os procedimentos e a <strong>do</strong>cumentaçãonecessários para a Criação <strong>de</strong> Reserva Particular <strong>do</strong> Patrimônio Natural Estadual no Esta<strong>do</strong><strong>de</strong> Santa Catarina.Na esfera municipal:a. Recolhimentos <strong>do</strong> ISSQN, quan<strong>do</strong> da utilização <strong>de</strong> serviços por parte <strong>de</strong> terceiros.Além disso, são obrigatórios to<strong>do</strong>s os recolhimentos trabalhistas, na esfera fe<strong>de</strong>ral, que incluem:a. Recolhimentos previ<strong>de</strong>nciáriosb. Recolhimentos para o FGTS8


c. Recolhimentos aos órgãos corporativos (Contribuição Sindical)1.2.1 Contexto ambientalAs Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Manejo Florestal da Timbó Empreendimentos Florestais S.A. estão localizadasna região sul, no planalto meridional brasileiro, mais especificamente na porção central, ao norte <strong>do</strong>planalto <strong>de</strong> Santa Catarina, próximo à divisa com o Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná.1.2.1.1. ClimaO clima na região, segun<strong>do</strong> o sistema <strong>de</strong> classificação climática <strong>de</strong> Köppen (SDM, 1997), é <strong>do</strong>tipo Cfb (mesotérmico úmi<strong>do</strong>, sem estação seca e com verões frescos, apresentan<strong>do</strong> temperatura médiaanual <strong>de</strong> 17º C). As geadas são mais frequentes em junho, julho e agosto, quan<strong>do</strong> ocorre uma média <strong>de</strong>17,4 geadaS.A.no. Quanto à precipitação pluviométrica, a média é <strong>de</strong> 1.473,3 mm/ano.1.2.1.2. Recursos hídricosA área abrangida pela UMF da Timbó Empreendimentos Florestais S.A. engloba uma extensare<strong>de</strong> <strong>de</strong> drenagem, a qual pertence à “Região Hidrográfica <strong>do</strong> Planalto <strong>de</strong> Canoinhas”. Situa-se nasnascentes <strong>do</strong> la<strong>do</strong> oeste da Serra <strong>do</strong> Mar, direcionan<strong>do</strong> suas bacias hidrográficas para o interior, ten<strong>do</strong>como principais rios o Rio Timbó Gran<strong>de</strong> que atravessa algumas das fazendas da UMF da empresa,afluente <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong> Peixe e o Rio Caça<strong>do</strong>r Gran<strong>de</strong>, afluente <strong>do</strong> Rio Tigre. O Rio Tamanduá, o RioCachoeira e seus afluentes ocorrem nos limites <strong>do</strong> município Timbó Gran<strong>de</strong> e cortam algumas fazendasda empresa. As principais bacias e sub-bacias são:• Bacia <strong>do</strong> Peixe (Rio Timbó);• Bacia <strong>do</strong> Tigre (Rio Caça<strong>do</strong>r Gran<strong>de</strong>);• Sub-bacia <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong> Peixe.1.2.1.3. Geologia e relevoA geologia da região <strong>de</strong> inserção das áreas da Timbó Empreendimentos Florestais S.A. érepresentada, exclusivamente, por rochas oriundas <strong>do</strong>s <strong>de</strong>rrames basálticos <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s <strong>de</strong> “FormaçãoSerra Geral”. Esta <strong>de</strong>nominação, hoje generalizada, foi utilizada por White em 1908 (DNPM, 1974), emseu clássico trabalho Relatório Final da Comissão das Minas <strong>de</strong> Carvão <strong>de</strong> Pedra no Brasil. Sob essa<strong>de</strong>signação, são <strong>de</strong>scritas as rochas vulcânicas extrusivas da bacia <strong>do</strong> Paraná, representadas por umasucessão <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrames que cobrem quase cinquenta por cento da superfície <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina.Duas sequências são <strong>de</strong>stacadas: a Sequência Básica, pre<strong>do</strong>minante nos níveis mais inferiores, érepresentada por basaltos e fenobasaltos, com diques e corpos tabulares <strong>de</strong> diabásio, com ocorrênciasocasionais <strong>de</strong> lentes <strong>de</strong> arenitos inter<strong>de</strong>rrames, brechas vulcânicas e vulcano-sedimentares, além <strong>de</strong>an<strong>de</strong>sitos e vidros vulcânicos; e a Sequência Ácida, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> em direção ao topo <strong>do</strong> pacotevulcânico, está representada por riolitos, riodacitos e dacitos. Do ponto <strong>de</strong> vista morfoestrutural, aunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> relevo é chamada <strong>de</strong> Planalto das Araucárias (IBGE). O relevo <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong> éconstituí<strong>do</strong> por planalto <strong>de</strong> superfícies planas, onduladas e montanhosas com <strong>de</strong>nudação periférica.1.2.1.4. SolosNas áreas <strong>de</strong> atuação Timbó Empreendimentos Florestais S.A., pre<strong>do</strong>minam os solos <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s <strong>de</strong>rochas eruptivas básicas, intermediárias e ácidas que são enquadra<strong>do</strong>s na categoria <strong>de</strong> Latossolo BrunoHúmico álico, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a Embrapa e Projeto Radam (1984). Na região, po<strong>de</strong>m estar presentes,ainda, os solos <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Terra Bruna Estruturada e Solos Litólicos (SEPLAN, SC – 1991).Estes solos apresentam média a boa fertilida<strong>de</strong>, em relevos praticamente planos. Estes solos seapresentam viáveis para o <strong>manejo</strong> florestal, com restrições em <strong>de</strong>terminadas áreas.9


A classificação <strong>de</strong>nominada Latossolo Bruno Húmico caracteriza solos minerais, nãohidromórficos, apresentan<strong>do</strong> sequência <strong>de</strong> horizontes A, B e C, com horizontes B Litossólico <strong>de</strong>coloração brunada e horizontes superficiais ricos em matéria orgânica (com teor maior que 1 % até aprofundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1 m), muito argilosos, bem drena<strong>do</strong>s e com baixa relação silte/argila. Os solos <strong>de</strong>staclasse apresentam quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Óxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Ferro (Fe 2 O 3 ) varian<strong>do</strong> <strong>de</strong> 11 % a 29 % e relação Sílica-Alumínio (SiO 2 /Al 2 O 3 ) com Ki varian<strong>do</strong> entre 0,8 e 1,9, além <strong>de</strong> alto teor <strong>de</strong> alumínio trocável efertilida<strong>de</strong> natural baixa, exigin<strong>do</strong>, muitas vezes, a aplicação <strong>de</strong> corretivos e fertilizantes para umaeficiente utilização agrícola.Os solos classifica<strong>do</strong>s como Terra Bruna Estruturada são profun<strong>do</strong>s (1 a 2 m), porosos e bemdrena<strong>do</strong>s, com estrutura normalmente em blocos sub-angulares e situa<strong>do</strong>s, preferencialmente, em relevosuave ondula<strong>do</strong> a ondula<strong>do</strong>, ocorren<strong>do</strong>, também, em relevo fortemente ondula<strong>do</strong>, principalmente a terraroxa estruturada. Na sua superfície, po<strong>de</strong>m ocorrer pedras <strong>de</strong> tamanhos varia<strong>do</strong>s.Solos Litólicos são solos rasos (0,15 a 0,40 m), <strong>de</strong> fertilida<strong>de</strong> natural variável. Os fatores quelimitam sua utilização agrícola são: o relevo bastante aci<strong>de</strong>nta<strong>do</strong>, a pequena espessura que condicionauma <strong>de</strong>ficiência hídrica e a presença <strong>de</strong> pedras na superfície.1.2.1.5. Flora e FaunaDo ponto <strong>de</strong> vista da conservação da biodiversida<strong>de</strong>, a região se insere na eco-região <strong>de</strong> Bosques<strong>de</strong> Araucária <strong>do</strong> Brasil, consi<strong>de</strong>radas em nível crítico, com alta priorida<strong>de</strong> para conservação em escalaregional, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à situação fragmentada em que se encontram e as ameaças relacionadas à exploração <strong>de</strong>espécies nativas e expansão agrícola. O principal tipo <strong>de</strong> vegetação natural consiste em remanescentes<strong>de</strong> Floresta Ombrófila Mista ou Florestas com Araucária que, antigamente, cobriam toda a região. Estaecorregião subdivi<strong>de</strong>-se em Floresta Ombrófila Mista Aluvial nas planícies, Floresta Ombrófila MistaMontana (500 - 1.000 m s.n.m.) e Floresta Ombrófila Mista Altomontana (acima <strong>de</strong> 1.000 m s.n.m.).Nos sub-bosques, pre<strong>do</strong>mina a erva-mate (Ilex paraguariensis), historicamente, a plantaresponsável por uma das maiores riquezas econômicas <strong>do</strong>s municípios da Região. A retirada <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,no passa<strong>do</strong>, e o concomitante avanço da agropecuária provocaram uma <strong>de</strong>gradação acentuada das áreas<strong>de</strong> mata nativa e um empobrecimento da biodiversida<strong>de</strong> regional. Ainda assim, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> às precáriascondições sócio-econômicas e ao emprego <strong>de</strong> baixa tecnologia no campo, po<strong>de</strong>m ser encontradas áreas<strong>de</strong> mata nativa com certa integrida<strong>de</strong> ecológica, se bem que um pouco alteradas, principalmenteassociadas aos relevos acentua<strong>do</strong>s e às planícies inundáveis. Nas fazendas on<strong>de</strong> há remanescentesnativos mais <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s, são encontradas espécies raras, ameaçadas e vulneráveis da flora local(Tabela 1).Tabela 1. Espécies raras e ameaçadas da flora da Região <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong>, SC.Nome VulgarNome CientíficoImbuiaOcotea porosaBroméliaAechmea blumenaviiXaximDicksonia sellowianaCanela-sassafrásOcotea pretiosaMarmelinhoBrosimum glaziouiPinheiro-<strong>do</strong>-paranáAraucaria angustifoliaA fauna característica da região é aquela associada às formações da Floresta Ombrófila Mista,on<strong>de</strong> o grupo <strong>do</strong>minante em número <strong>de</strong> espécies é o das aves. Espécies raras, ameaçadas e vulneráveis10


da fauna da Região (Tabela 2) estão presentes em algumas fazendas on<strong>de</strong> há remanescentes da florestanativa mais <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s.Tabela 2. Espécies raras e ameaçadas da fauna da Região <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong>, SC.Nome VulgarNome CientíficoPapagaio-<strong>de</strong>-peito-roxoAmazona vinaceaPumaPuma concolorJaguatiricaLeopardus pardalisLontraLontra longicaudisPacaAgouti paca1.2.2 Contexto sócioeconômico e breve histórico da regiãoComo já cita<strong>do</strong> anteriormente, as áreas da Timbó Empreendimentos Florestais S.A. estãodistribuídas por 5 municípios <strong>de</strong> Santa Catarina. A região teve povoamentos muito antigos, como <strong>do</strong>sindígenas kaingangs (Coroa<strong>do</strong>s) e xoklengs (Botocu<strong>do</strong>s). Apesar <strong>de</strong> haver alguma miscigenação entrepovos europeus, a parcela mais significativa da população compõe-se <strong>de</strong> brasileiros e caboclos e,secundariamente, imigrantes europeus, notadamente italianos, alemães e poloneses. Além disso, a regiãofoi palco <strong>de</strong> um <strong>do</strong>s movimentos messiânicos mais importantes <strong>do</strong> país: a Guerra <strong>do</strong> Contesta<strong>do</strong>, queterminou em mea<strong>do</strong>s da década <strong>de</strong> 1910. Esse fato histórico ainda se encontra vivo no imaginário dapopulação, a ponto <strong>de</strong> existir um local <strong>de</strong> culto, na caverna que teria si<strong>do</strong> um local <strong>de</strong> refúgio <strong>do</strong>ssegui<strong>do</strong>res <strong>do</strong> monge João Maria, lí<strong>de</strong>r <strong>do</strong> movimento milenarista.A região on<strong>de</strong> se situam as áreas da TIMBÓ EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS S.A., a seremrecertificadas, caracteriza-se por apresentar um <strong>do</strong>s piores indica<strong>do</strong>res sócio-econômicos no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong>Santa Catarina. De maneira geral, com exceção <strong>de</strong> Canoinhas, que tem, atualmente, população superiora 50.000 habitantes e maior dinamismo econômico, os <strong>de</strong>mais municípios da região têm população entre6.000 (Timbó Gran<strong>de</strong> e Major Vieira) e 14.000 habitantes (Santa Cecília). O baixo dinamismoeconômico manifesta-se em diversos indica<strong>do</strong>res sociais. To<strong>do</strong>s os municípios da região apresentamnível <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> formal menor que a média <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Dentre eles, Canoinhas é o que apresenta omelhor nível <strong>de</strong> instrução escolar, formal. Os <strong>de</strong>mais apresentam mais <strong>de</strong> 5 % <strong>de</strong> indivíduos semescolarida<strong>de</strong> formal, entre aqueles com mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Em Timbó Gran<strong>de</strong>, 12,25 % dapopulação não tem instrução escolar formal, <strong>de</strong>notan<strong>do</strong> o pior nível no esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina.Situação análoga po<strong>de</strong> ser verificada pela análise da renda média <strong>do</strong>s indivíduos maiores <strong>de</strong> 10 anos <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>. Em Santa Catarina, a renda média é <strong>de</strong> 4,43 salários mínimos (s.m.), ao passo que, emFlorianópolis, chega a 5,98 s.m. No entanto, entre os cinco municípios da região <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong>, oque mais se aproxima da média estadual é Canoinhas, com 3,93 s.m, enquanto que Timbó Gran<strong>de</strong>apresenta a menor renda, com apenas 2,06 s.m., que é menos da meta<strong>de</strong> da média estadual. Esses baixosníveis <strong>de</strong> renda são <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> fato <strong>de</strong> serem municípios cuja economia está baseada no setorprodutivo rural, com a população concentrada no meio rural. Além disso, com exceção <strong>de</strong> Canoinhas,que é um pólo regional, on<strong>de</strong> as ativida<strong>de</strong>s industrial, comercial e <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços, bem como apresença <strong>de</strong> instituições públicas são mais significativas, os <strong>de</strong>mais municípios contam, quan<strong>do</strong> muito,com plantações florestais e beneficiamento <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira como ativida<strong>de</strong> econômica, como é o caso <strong>de</strong>Timbó Gran<strong>de</strong>. Neste último, existem duas principais empresas ma<strong>de</strong>ireiras, a Compensa<strong>do</strong>s eLamina<strong>do</strong>s LAVRASUL S.A. - Divisão Serraria e Divisão Lamina<strong>do</strong>ra, e as Indústrias BONET S.A.,que produz pinus para fabricação <strong>de</strong> papel e celulose, além <strong>de</strong> algumas microempresas que trabalhamcom ma<strong>de</strong>ira como:• SIEMA, produtora <strong>de</strong> paletes <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,11


• Indústria FAP,• Ma<strong>de</strong>ireira CS,• SOMA, beneficia<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,• EMABRIL, beneficiamento <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e fabricação <strong>de</strong> briquetes.Outros estabelecimentos econômicos urbanos estão volta<strong>do</strong>s ao comércio e serviços.O município <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong>, <strong>de</strong>smembra<strong>do</strong> em 1989 <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Santa Cecília, cobre umaárea <strong>de</strong> 569 km². Situa<strong>do</strong> no vale <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong> Peixe, latitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> 26º 33' 45" S e longitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> 50º 41' 15"W, Timbó Gran<strong>de</strong> limita-se ao norte com os municípios <strong>de</strong> Irineópolis e Bela Vista <strong>do</strong> Tol<strong>do</strong>, ao sulcom o município <strong>de</strong> Lebon Régis, a leste com os municípios <strong>de</strong> Major Vieira e Santa Cecília e, ao oeste,com os municípios <strong>de</strong> Calmon e Porto União. Segun<strong>do</strong> o Censo Demográfico <strong>do</strong> ano 2000, suapopulação é <strong>de</strong> 6.501 habitantes, perfazen<strong>do</strong> uma média <strong>de</strong> 4,3 pessoas por <strong>do</strong>micílio. Os habitantesdivi<strong>de</strong>m-se em: 51,5 % homens e 48,5 % <strong>de</strong> mulheres. Do total da população, 42,7 % (2.775) <strong>do</strong>shabitantes resi<strong>de</strong>m na zona urbana e 57,3 % (3.726) na zona rural. Uma característica da populaçãoresi<strong>de</strong>nte em Timbó Gran<strong>de</strong> é sua juventu<strong>de</strong>: 67 % têm ida<strong>de</strong> menor que 29 anos, 27 % são menores <strong>de</strong>10 anos e apenas 6,2 % da população tem mais <strong>de</strong> 60 anos. Ainda, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>Censo, somente 69 % da população é alfabetizada. Informações recolhidas na Prefeitura Municipal <strong>de</strong>Timbó Gran<strong>de</strong> indicaram que, no ano 2002, existiam, no município: 2 escolas estaduais, 18 escolasmunicipais e 2 creches municipais.A estrutura <strong>de</strong> atendimento à saú<strong>de</strong>, no município <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong>, é composta por um hospitale uma re<strong>de</strong> ambulatorial. Os indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> mais atualiza<strong>do</strong>s mostram que a mortalida<strong>de</strong> infantil(DATASUS/1998) varia <strong>de</strong> 26,44 a 41,73 mortes <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> até um ano <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> em cada milnasci<strong>do</strong>s vivos, por ano. Esses da<strong>do</strong>s, todavia, não dão uma noção sobre a real situação <strong>de</strong> cadamunicípio, uma vez que são informações relativas a Canoinhas e generalizadas para a quase totalida<strong>de</strong><strong>do</strong>s municípios da região. O único município com da<strong>do</strong>s diferencia<strong>do</strong>s é Santa Cecília que apresenta ospiores indica<strong>do</strong>res. Assim, po<strong>de</strong>-se supor que Timbó Gran<strong>de</strong>, que se localiza próximo a Santa Cecília e,<strong>de</strong> maneira geral, apresenta os piores indica<strong>do</strong>res sócio-econômicos da região, apresente números maispróximos aos <strong>de</strong> Santa Cecília <strong>do</strong> que <strong>de</strong> Canoinhas, como constam nos da<strong>do</strong>s oficiais <strong>do</strong> DATASUS.Dos 1.508 <strong>do</strong>micílios existentes em Timbó Gran<strong>de</strong>, 45,8 % são abasteci<strong>do</strong>s com água <strong>de</strong> re<strong>de</strong>geral e 52,5 % <strong>de</strong> poço ou nascente. Em somente 89 % <strong>do</strong>s <strong>do</strong>micílios, existe "banheiro ou sanitário". Olixo é coleta<strong>do</strong> pelo serviço público em 43,5 % <strong>do</strong>s <strong>do</strong>micílios.Cabe salientar que as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pela empresa Timbó Empreendimentos FlorestaisS.A., que apresentam risco potencial <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradar o ambiente, são monitoradas e seus impactosambientais significativos são controla<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> medidas preventivas e corretivas, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>,eventualmente, atingir a população local, especialmente as pequenas comunida<strong>de</strong>s que sobrevivem <strong>do</strong>extrativismo. Porém, até o momento, não tem ocorri<strong>do</strong> registro <strong>de</strong>sta natureza. Diante <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s essesproblemas, conclui-se que os municípios em questão apresentam vários problemas sociais.1. 3 MANEJO FLORESTAL1.3.1 Uso <strong>do</strong> soloToda a região <strong>de</strong> atuação da empresa Timbó Empreendimentos Florestais S.A. e o seu entorno sãoreconhecidamente <strong>de</strong> vocação florestal e extrativista, sen<strong>do</strong> a utilização para ativida<strong>de</strong>s agrícolas <strong>de</strong>menor impacto econômico. A área rural da empresa Timbó Empreendimentos Florestais S.A. esten<strong>de</strong>-seao longo <strong>de</strong> cinco municípios no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina, soman<strong>do</strong>-se um total <strong>de</strong> 13.557,31 ha,distribuí<strong>do</strong>s em 11 fazendas, conforme Tabela 3, todas estão inclusas no escopo da certificação.12


Tabela 3. Fazendas florestais da Timbó Empreendimentos Florestais S.A.FAZENDA ÁREA (ha) MunicípioAraucaria 155.37 Santa CecíliaBom Sossego 338.55 IrineópolisCampo Novo 1,366.48 Major VieiraMacha<strong>do</strong> 677.85 Major VieiraMalon 325.18 Major VieiraPassa Dois 2,383.53 Santa CecíliaPonte Velha 235.32 CanoinhasSalto <strong>do</strong> Tamandua 465.90 Timbó Gran<strong>de</strong>Tamandua 3,733.70 Major VieiraVaca Branca I 3,492.05 Timbó Gran<strong>de</strong>Vaca Branca II 383.39 Timbó Gran<strong>de</strong>TOTAL 13,557.311.3.2 Áreas fora <strong>do</strong> escopo da certificaçãoTodas as áreas adquiridas pela empresa Timbó Empreendimentos Florestais S.A. fazem parte <strong>do</strong>escopo da certificação.1.3.3 Sistema <strong>de</strong> controle da origem, seguimento e i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s produtos da florestaEste item refere-se aos procedimentos a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s pela Timbó Empreendimentos Florestais S.A.,evi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong> os cuida<strong>do</strong>s com os produtos obti<strong>do</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o local <strong>de</strong> colheita da ma<strong>de</strong>ira até a entrega aomerca<strong>do</strong>.Avaliação <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong> contaminação <strong>de</strong> produtos certifica<strong>do</strong>s e não certifica<strong>do</strong>sNão existe possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contaminação da ma<strong>de</strong>ira oriunda das áreas certificadas da empresa,pois todas estão inclusas no escopo da certificação.Descrição <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> controle das torasA empresa a<strong>do</strong>ta procedimentos <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>s e controles informatiza<strong>do</strong>s para venda <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,realizada através <strong>de</strong> nota fiscal on<strong>de</strong> é i<strong>de</strong>ntificada a área <strong>de</strong> coleta, o número <strong>do</strong> certifica<strong>do</strong> FSC, ovolume da carga, o transporta<strong>do</strong>r e as informações sobre o veículo <strong>de</strong> transporte.Ponto final da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> custódiaO Sistema <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> custódia das ma<strong>de</strong>iras vendidas pela empresa Timbó EmpreendimentosFlorestais termina na saída <strong>de</strong>ssa ma<strong>de</strong>ira da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Manejo.1.4 PLANO DE MANEJO1.4.1 Objetivos <strong>do</strong> <strong>manejo</strong>13


O objetivo primordial <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pela Timbó Empreendimentos FlorestaisS.A. é:“Promover a produção <strong>de</strong> matéria prima florestal pela implantação e manutenção <strong>de</strong> plantios <strong>de</strong>Pinus, visan<strong>do</strong> à melhoria contínua através da conservação <strong>de</strong> recursos naturais e minimização <strong>de</strong>impactos ambientais e sociais.”Como compromissos <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal, a empresa propõe-se a:• Registrar o compromisso da empresa com a Certificação Florestal (FSC);• Demonstrar, claramente, a política ambiental, social e florestal da empresa;• Auxiliar os colabora<strong>do</strong>res da empresa no seguimento correto <strong>do</strong>s procedimentos relativos àsoperações florestais <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> florestal a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pela empresa;• Servir como guia da certificação florestal, auxilian<strong>do</strong> partes interessadas a encontrarfacilmente procedimentos, manuais e programas integrantes <strong>do</strong> processo, os quais não estãoinclusos neste volume.A política ambiental da empresa é voltada ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações para promoverprincipalmente a:• Conservação <strong>de</strong> remanescentes florestais (essenciais para a preservação da fauna e floralocais), recursos hídricos, áreas nativas e <strong>de</strong> interesse paisagístico.• Recuperação <strong>de</strong> Áreas <strong>de</strong> Preservação Permanente e Reserva Legal.• Controle <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s ilegais (caça, pesca e extração).• Educação ambiental.• Gerenciamento <strong>de</strong> resíduos (coleta seletiva).• Minimização <strong>de</strong> impactos ambientais causa<strong>do</strong>s pelas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> florestal.• Recuperação <strong>de</strong> suas áreas <strong>de</strong>gradadas (cascalheiras).A gestão social da Timbó Empreendimentos Florestais S.A. está baseada na valorização <strong>de</strong> seustrabalha<strong>do</strong>res e da comunida<strong>de</strong> <strong>do</strong> entorno <strong>de</strong> suas áreas <strong>de</strong> atuação. Para alcançar este objetivo, aempresa dispõe <strong>de</strong>:• Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Impactos Sociais (buscan<strong>do</strong> criar um mecanismo formal <strong>de</strong> diálogo entreos trabalha<strong>do</strong>res, a comunida<strong>de</strong> e a empresa).• Serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e segurança <strong>do</strong> trabalho.• Capacitação profissional contínua.• Apoio à educação.• Programa <strong>de</strong> melhoria da infraestrutura <strong>de</strong> casas e alojamentos.1.4.2 Composição da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ManejoA ma<strong>de</strong>ira utilizada provém exclusivamente <strong>de</strong> florestas plantadas próprias. A área consi<strong>de</strong>radano escopo da certificação é composta por 11 imóveis matricula<strong>do</strong>s nos cartórios das cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> SantaCecília, Canoinhas e Porto União, conforme apresenta<strong>do</strong> na Tabela 4. Todas as áreas citadas são14


legalizadas e em processo <strong>de</strong> georreferenciamento para cumprimento legal (Lei 10.267/01) junto aoINCRA.A empresa está regularizan<strong>do</strong> as áreas <strong>de</strong> Reserva Legal e <strong>de</strong> Preservação Permanente - a maioriadas fazendas possui, individualmente, 20 % ou mais <strong>de</strong> áreas nativas potenciais para Reserva Legal.Algumas fazendas da empresa já tiveram suas áreas <strong>de</strong> Reserva Legal averbadas em cartório. A maioriaestá em processo <strong>de</strong> averbação e naquelas em que não há 20 % <strong>de</strong> área passível a se enquadrar comoReserva Legal, estão sen<strong>do</strong> estudadas alternativas para a regularização. As áreas <strong>de</strong> preservação que nãoestavam a<strong>de</strong>quadas (faixa <strong>de</strong> 30 m ou 50 m) já estão recuperadas, conforme <strong>de</strong>scrito no Plano <strong>de</strong> GestãoAmbiental.15


Tabela 4- Áreas consi<strong>de</strong>radas no escopo da certificação FSC da Timbó Empreendimentos Florestais S.A..IMÓVEL CARTÓRIO MUNICÍPIO MATRÍCULABom SossegoSanta Cecília/Porto uniãoIrineópolis1264/ 1666/1667/ 908/3045/ 25175ÁREA TOTAL(ha)338,55RESERVALEGAL (ha)34,54 + 33,16cedidas pela Faz.Vaca BrancaAPP (ha)Malon Canoinhas Major Vieira 3389/ 5754 325,18 65,04 25,6Macha<strong>do</strong> Canoinhas Major Vieira 843 677,85 0 33Tamanduá Canoinhas Major Vieira8548/ 9064/320523.733,70 910,5Araucária Santa Cecilia Santa Cecília 2267 155,37 31,07 40,23Passa Dois Santa Cecília Santa Cecília2266/ 2268/22692.383,53 476,71 105,6Vaca Branca I Santa Cecília Timbó Gran<strong>de</strong>2262/ 2263/2264/ 2694/34553.492,05698,41 + 33,16cedidas pela Faz.Bom Sossego11,82229,92Vaca Branca II Santa Cecília Timbó Gran<strong>de</strong>2848/ 3159/383,39 76,68 Incorporada3160/ 3000acimaSalto <strong>do</strong>Santa Cecília/1236/ 2854/Timbó Gran<strong>de</strong>Tamanduá I e II Porto União18670/ 2166465,89 92,77 51,9Ponte Velha Canoinhas Canoinhas 8478/ 9884 235,32 47,15 16,09Campo NovoCanoinhas /Santa Cecilia3534 / 6703 1.366,48Fonte: Base Cartográfica - Outubro 2008.


1.4.3 Sistema silviculturalO <strong>manejo</strong> florestal sustentável trata <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e da aplicação <strong>de</strong> técnicasmo<strong>de</strong>rnas <strong>de</strong> condução <strong>de</strong> plantios florestais, visan<strong>do</strong> à qualida<strong>de</strong> e à produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, emequilíbrio com o <strong>de</strong>senvolvimento econômico e a manutenção <strong>do</strong>s recursos naturais. Nesse senti<strong>do</strong>, aTimbó Empreendimentos Florestais S.A. tem i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> os fatores que afetam a produção,principalmente os relaciona<strong>do</strong>s com a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água, luz e nutrientes no crescimento eprodução florestal. Para aumentar e manter a produtivida<strong>de</strong> em sucessivas rotações, faz-se necessárioum conhecimento cada vez maior <strong>de</strong>stes fatores e <strong>do</strong>s impactos causa<strong>do</strong>s ao meio ambiente, que sãocontrola<strong>do</strong>s, conforme fluxograma na Fig. 2:Gestão Ambiental.Recuperação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>gradadas.Conservação <strong>de</strong> ecossistemas nativos e recursos hídricos.Regularização <strong>de</strong> Preservação Permanente e Reserva Legal.Gerenciamento <strong>de</strong> resíduos.Controle <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s ilegais.Gestão <strong>de</strong> impactos ambientaisGestão Social· Política salarial clara e <strong>de</strong>finida.· Assistência médica.· Programa <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento social (canal <strong>de</strong> diálogo,educação, assistência social,...)· Serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e segurança <strong>do</strong> trabalho.· Capacitação profissional contínua.· Programa <strong>de</strong> melhoria da infra-estrutura<strong>de</strong> alojamentos e moradias.Manejo FlorestalObjetivoPlanejamentoAdministração FlorestalOperações FlorestaisMedidasImpactos AmbientaisMonitoramentoCa<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>CustódiaRevisão <strong>do</strong>Plano <strong>de</strong> ManejoFig. 2 Esquema geral <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal da Timbó Empreendimentos Florestais S.AA aplicação <strong>de</strong> técnicas silviculturais, aliada ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> pesquisa, temproporciona<strong>do</strong> melhorias significativas nas ativida<strong>de</strong>s florestais (operacionais e produtivida<strong>de</strong>). Essasmelhorias são observadas através <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s nos monitoramentos realiza<strong>do</strong>s pela empresa.


O <strong>de</strong>senvolvimento da floresta é acompanha<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> ano <strong>de</strong> plantio até a colheitada ma<strong>de</strong>ira, através <strong>de</strong> inventário contínuo (anual). Esse processo fornece valores <strong>de</strong> IncrementoMédio Anual (IMA), que auxilia no controle e projeção <strong>de</strong> estoque <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, além <strong>de</strong> indicar aprodutivida<strong>de</strong> e as intervenções necessárias.A Timbó Empreendimentos a<strong>do</strong>ta procedimentos operacionais (Fig. 3) bem <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s para todasas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> silvicultura, sempre visan<strong>do</strong> à redução <strong>de</strong> custos e ao respeito aos aspectos sociais eambientais como base para o <strong>de</strong>senvolvimento florestal da empresa.PLANEJAMENTOLICENCIAMENTOAMBIENTALPESQUISAFLORESTALFORMAÇÃOFLORESTALMANUTENÇÃOFLORESTALGESTÃOAMBIENTALCOLHEITA E TRANSPORTEDA MADEIRAFig 3. Fluxograma operacional <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal da Timbó Empreendimentos Florestais S.A..1.4.4 Sistema <strong>de</strong> <strong>manejo</strong>SILVICULTURAProdução <strong>de</strong> Mudas – As muda utilizadas nas operações florestais da Timbó EmpreendimentosFlorestais S.A. são obtidas <strong>do</strong> viveiro da empresa ClonTech, localizada em União da Vitória, PR.Através <strong>de</strong> convênio com a ClonTech, esta fornece clones importa<strong>do</strong>s da África <strong>do</strong> Sul e <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s que são testa<strong>do</strong>s para as condições ambientais da região e multiplica<strong>do</strong>s para uso comercial daempresa.Preparo <strong>de</strong> solo - O solo é prepara<strong>do</strong> com tratores <strong>de</strong> pneu que, com um subsola<strong>do</strong>r, rompepossíveis camadas <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nsamento e impedimentos, a uma profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 60 cm, nas linhas <strong>de</strong>plantio. Até o momento, não tem si<strong>do</strong> feita calagem ou aplicação <strong>de</strong> adubos nos plantios <strong>de</strong> pínus daempresa.Plantio - O plantio da Timbó Empreendimentos Florestais S.A. é feito manualmente, ten<strong>do</strong> emvista que, na maioria <strong>do</strong>s casos, a topografia não permite a mecanização <strong>de</strong>sta operação.Monitoramento e combate a pragas:18


a) Formigas corta<strong>de</strong>iras – O monitoramento <strong>do</strong> ataque <strong>de</strong> formigas constitui uma parte <strong>do</strong>sserviços contrata<strong>do</strong>s <strong>de</strong> uma empresa <strong>de</strong> vigilância, a FT Segurança Patrimonial e Serviçosque presta, também, outros serviços como vigilância constante contra invasões, vandalismos,caça e pesca, incêndios e ocorrência <strong>de</strong> outras pragas como a vespa-da-ma<strong>de</strong>ira. A necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> realizar o combate às formigas corta<strong>de</strong>iras na implantação e na manutenção <strong>de</strong> florestasvisa à redução <strong>do</strong>s danos aos plantios em sua fase inicial e adulta. As operações são realizadascom produto formicida “Mirex-S” (Sulfuramida), com maior intensida<strong>de</strong> nas áreas recémpreparadaspara o plantio e nos plantios recentes. Nos povoamentos já estabeleci<strong>do</strong>s, ocombate se faz <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da gravida<strong>de</strong> e à medida que forem informa<strong>do</strong>s pela equipe <strong>de</strong>vigilância.b) Vespa-da-ma<strong>de</strong>ira – A TIMBÓ EMPREENDIMENTOS é associada ao FUNCEMA (Fun<strong>do</strong>Nacional <strong>de</strong> Controle a Vespa-da-Ma<strong>de</strong>ira) que, através <strong>do</strong> Programa Nacional <strong>de</strong> Controle aVespa-da-Ma<strong>de</strong>ira – PNCVM, faz a <strong>avaliação</strong> <strong>de</strong> danos, treinamento e distribuição <strong>do</strong>snematói<strong>de</strong>s específicos que são os agentes <strong>de</strong> controle biológico.Capina <strong>de</strong> manutenção - O controle <strong>de</strong> plantas invasoras é feito com uso <strong>de</strong> herbicidas e,também, mecanicamente, usan<strong>do</strong>-se, na fase inicial, coroamento das mudas, combina<strong>do</strong> com roçadanas entrelinhas. Em plantios já estabeleci<strong>do</strong>s, faz-se somente a roçada nas entrelinhas, na medida danecessida<strong>de</strong>, até a ida<strong>de</strong> em que ocorre o fechamento das copas.Prevenção e combate aos incêndios florestais – Para a prevenção contra incêndios florestais, aTimbó Empreendimentos Florestais S.A. dispõe <strong>de</strong> torres <strong>de</strong> observação que compõem uma re<strong>de</strong>regional integrada com outras empresas florestais atuantes na região. Especialmente no perío<strong>do</strong> maiscrítico <strong>do</strong> ano, o monitoramento é constante e, em caso <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> incêndios florestais, equipestreinadas são <strong>de</strong>stacadas para o seu combate. Os elementos principais das equipes são os vigias (seteao to<strong>do</strong>). Estes vivem nas fazendas e formam suas equipes locais. Eles são equipa<strong>do</strong>s com alguns itens<strong>de</strong> combate e estão assim distribuí<strong>do</strong>s:• Um vigia na Fazenda Araucária para atendimento à mesma, equipa<strong>do</strong> com cinco bate<strong>do</strong>res e<strong>do</strong>is rastelos;• Um vigia na Fazenda Macha<strong>do</strong> para atendimento a esta e à Fazenda Mallon <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> àproximida<strong>de</strong> entre elas. O equipamento consta <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito bate<strong>do</strong>res, <strong>do</strong>is rastelos e um rádio portátilpara comunicação entre o mesmo e a central;• Um vigia na Fazenda Tamanduá, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a esta e à Fazenda Campo Novo <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> aproximida<strong>de</strong> entre estas e equipa<strong>do</strong> com <strong>de</strong>zoito bate<strong>do</strong>res, uma enxada, um rastelo, bombas costais eum rádio portátil para comunicação entre o mesmo e a central;• Dois vigias na Fazenda Vaca Branca para aten<strong>de</strong>r a esta e as Fazendas Salto <strong>do</strong> Tamanduá,Ponte Velha <strong>do</strong> Tamanduá, Bom Sossego e Castanho. O equipamento consta <strong>de</strong> trinta bate<strong>do</strong>res, umrastelo e <strong>do</strong>is rádios portáteis para comunicação entre os mesmos e a central;• Dois vigias na Fazenda Passa Dois para aten<strong>de</strong>r à mesma, estan<strong>do</strong> equipa<strong>do</strong> com <strong>do</strong>zebate<strong>do</strong>res, um pulveriza<strong>do</strong>r, uma bomba costal e um rádio portátil para comunicação entre os mesmose a central.Além <strong>do</strong>s equipamentos menciona<strong>do</strong>s, encontram-se, na Central, <strong>do</strong>ze bate<strong>do</strong>res, três enxadas, umacorta<strong>de</strong>ira, um macha<strong>do</strong>, uma foice e um pinga-fogo.Nos perío<strong>do</strong>s mais secos, principalmente nos meses <strong>de</strong> julho a setembro, o vigia percorre, todas asmanhãs, as fazendas sob seus cuida<strong>do</strong>s e informa a Central, via rádio, sobre a situação <strong>de</strong> iminência ouocorrência <strong>de</strong> incêndios. A gerência florestal é informada sobre os locais on<strong>de</strong> existem trabalhos emandamento e sobre o número <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>stacadas para cada local. Em caso <strong>de</strong> emergência, essepessoal é aciona<strong>do</strong> para dar combate aos incêndios. Nos finais <strong>de</strong> semana, as equipes <strong>de</strong> combateficam <strong>de</strong> plantão, em comunicação, via rádio, com a Central durante 24 h ao dia.19


Em caso <strong>de</strong> fogo, o primeiro combate é feito pelo vigia e pelas pessoas que se encontram na fazenda.Caso o incêndio seja <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> proporção, o vigia informa a Central sobre a situação para que outrasequipes das fazendas próximas se <strong>de</strong>sloquem para reforço. Caso seja necessário, <strong>de</strong>sloca-se, também,um trator <strong>de</strong> esteira e até o reforço com o pessoal da serraria. Nos locais <strong>de</strong> maior incidência, sãocoloca<strong>do</strong>s tambores com água, em pontos estratégicos, para o abastecimento das bombas costais. Noscasos em que o fogo se alastra fora <strong>de</strong> controle, são feitos aceiros, usan<strong>do</strong>-se macha<strong>do</strong>, motosserra e otrator <strong>de</strong> esteira, além <strong>do</strong> contrafogo. Uma vez controla<strong>do</strong> o fogo, faz-se o rescal<strong>do</strong> com bombascostais e são <strong>de</strong>staca<strong>do</strong>s vários vigias em pontos estratégicos.No pátio da empresa, encontra-se uma placa indican<strong>do</strong> o índice <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> incêndio, sen<strong>do</strong> esterepassa<strong>do</strong> aos vigias das fazendas. Para <strong>de</strong>terminar o índice a ser informa<strong>do</strong> na placa, utiliza-se a FMA(Fórmula <strong>de</strong> Monte Alegre):on<strong>de</strong>:I atual = I acum . F + 100/URI atual = índice calcula<strong>do</strong> para o dia <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>;I acum = somatório <strong>do</strong>s índices <strong>do</strong>s dias anteriores;F = fator <strong>de</strong> correção <strong>do</strong> índice (Tabela 5);Ur = umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar (%).Tabela 5. Valores <strong>do</strong> fator <strong>de</strong> correção F, em função da precipitação diária, para a<strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> índice <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> incêndio.Precipitação diária (mm) FMenor ou igual a 2,4 1,002,5 a 4,9 0,705,0 a 9,9 0,4010,0 a 12,9 0,20Maior que 12,9 0,00A interpretação <strong>do</strong> grau <strong>de</strong> perigo estima<strong>do</strong> pela FMA é feita através da escala apresentada na Tabela6. Este índice é cumulativo, ten<strong>do</strong> como variável a umida<strong>de</strong> relativa às 13h:00min e utiliza aprecipitação para restringir o seu acúmulo diário.Tabela 6. Escala <strong>de</strong> perigo pela Fórmula <strong>de</strong> Monte AlegreI atualGrau <strong>de</strong> PerigoNuloMenor ou igual a 1,01,1 a 3,0 Pequeno3,1 a 8,0 Médio8,1 a 20,0 AltoMaior que 20,0 Muito AltoLevantamento <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> incêndio das fazendas da Timbó Empreendimentos Florestais S.A.• FAZENDA ARAUCÁRIA: faz divisa com as das empresas Klabin S.A. e L Shamae<strong>de</strong>ckLtda. Assim, os riscos são menores, visto que estas empresas, também dispõem <strong>de</strong> sistemaseficientes <strong>de</strong> monitoramento e controle <strong>de</strong> incêndios florestais.20


• FAZENDA BOM SOSSEGO: confronta-se com as fazendas da Rigesa (Rigesa Celulose ePapel e Embalagens S.A.) e também com os agricultores Abegair Castanho Pereira, AltairCarneiro, Nilson Castanho, Jordão Pereira e Rosinha Cunha Pereira. O risco <strong>de</strong> incêndioaumenta um pouco em relação à Fazenda Araucária <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à presença <strong>de</strong> agricultores comoconfrontantes. No entanto, a proximida<strong>de</strong> das fazendas da Rigesa contribui para um maiorcontrole.• FAZENDA CAMPO NOVO: faz divisa com as fazendas das empresas Klabin S.A., Seiva,Big Safra Participações, a fazenda Tamanduá (da Timbó Empreendimentos Florestais S.A.),os agricultores Sebastião Grein Costa, Airton Wilicznski e o Assentamento São Roque. Estafazenda apresenta a maior probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> incêndios por estar na divisa com oassentamento.• FAZENDA MACHADO: tem como confrontantes as fazendas da Rigesa e o agricultor Victor<strong>de</strong> Deus Bueno.• FAZENDA MALLON: faz divisa com as fazendas das empresas Rigesa e a Florestal Pirâmi<strong>de</strong>Ltda. Delimita-se, também, com as proprieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s agricultores João Rafael Silva Oliveira,Durvalina Costa Bueno e Arilda Aparecida da Rocha Bueno.• FAZENDA PASSA DOIS: tem como confrontantes as fazendas das empresas L Shama<strong>de</strong>ckLtda, Agro Pastoril Gaboardi Ltda, Indústrias Zipperer S.A., Laminas e Compensa<strong>do</strong>s SulLtda., além <strong>do</strong>s agricultores João Augusto Stefanes, A<strong>de</strong>mir Menegussi, Nicanor Gomes <strong>de</strong>Campos, Norberto Dalla Costa, Sebastião Ferreira e Erocy Luvisa. O maior risco <strong>de</strong> incêndioocorre na estrada municipal <strong>de</strong> acesso que percorre o interior da fazenda, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o talhão nº 181até o talhão nº 116.• FAZENDA PONTE VELHA TAMANDUÁ: confronta-se com os agricultores Luiz Albinaus,Edson Luiz Hacker, La<strong>de</strong>miro Nogatz, Enoemia Padilha Pereira, José Adilson e AntonioSergio Neppel, além das fazendas da empresa Evasa – Agro Pecuária Mafra S.A.. O maiorrisco <strong>de</strong> incêndio está na divisa com o agricultor Bernar<strong>do</strong> Maeski.• FAZENDA SALTO TAMANDUÁ: tem como confrontantes os agricultores Carlos EmílioShimidt, Adilson Castanho e Sebastião Froguel. O maior risco <strong>de</strong> incêndio situa-se ao longoda estrada municipal que atravessa a fazenda.• FAZENDA TAMANDUÁ: confronta-se com as fazendas das empresas Rigesa, Seiva (SeivaS.A. Florestas e Indústrias), a fazenda Campo Novo (da Timbó Empreendimentos), e osagricultores Melmiro Correa Nunes, Max Furta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Souza, João Radael Silva <strong>de</strong> Oliveira eFrancisco Grein.• FAZENDA VACA BRANCA: tem como confrontantes as fazendas da Faquibrás AgroIndustrial Ltda e os agricultores Antônio Alves <strong>do</strong>s Santos, Pedro Alves <strong>do</strong>s Santos, SebastiãoAlves <strong>do</strong>s Santos, Miguel Alves <strong>do</strong>s Santos, Paulo Tibes Antunes, Sebastião Maria, CarlosEmílio, Walter Schimidt, Virginia Tibes Pinto, Altair Pellizzaro, Diamantina Tibes Nizer,Jociel Tibes Grein e Rosalina Tibes <strong>do</strong>s Santos. Nesta fazenda, já ocorreram <strong>do</strong>is incêndios,sen<strong>do</strong> um no dia 6 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004, afetan<strong>do</strong> uma área <strong>de</strong> aproximadamente 5 ha comPinus. O mais grave ocorreu nos dias 20 e 21 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004 e registra<strong>do</strong> no Boletim <strong>de</strong>Ocorrência sob nº 137/04 da 10ª Delegacia Regional <strong>de</strong> Polícia Civil. O incêndio atingiu umaárea <strong>de</strong> aproximadamente 20 ha com Pinus. A probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> incêndio émaior nas divisas com a fazenda da Wiegan<strong>do</strong> Olsen S.A. e o agricultore Carlos EmílioShimito.Colheita <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iraA colheita florestal da Timbó Empreendimentos Florestais S.A. é semi-mecanizada e tem comoobjetivo suprir ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Pinus para abastecer as unida<strong>de</strong>s industriais <strong>de</strong> processamento primário21


(serraria e lamina<strong>do</strong>ra), localizadas no município <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong>. Estas, por sua vez, fornecem amatéria-prima utilizada pela empresa Compensa<strong>do</strong>s e Lamina<strong>do</strong>s Lavrasul S.A., localizada emCanoinhas, que elabora os seguintes produtos: compensa<strong>do</strong>s, lamina<strong>do</strong>s, blank, painéis e outros.Limpeza pré-corte (roçada): Nas áreas on<strong>de</strong> será feita a colheita, é feita uma roçada. Estaoperação é realizada manualmente utilizan<strong>do</strong>-se foice.Corte: Tanto nos <strong>de</strong>sbastes seletivos quanto no corte raso, as operações são semi-mecanizadas,efetuan<strong>do</strong>-se a <strong>de</strong>rrubada e o <strong>de</strong>sgalhamento com motosserra e a remoção das toras por meio <strong>de</strong> arrastemecânico.Planejamento ambientalSeguin<strong>do</strong> as diretrizes <strong>do</strong> gerenciamento ambiental da Timbó Empreendimentos Florestais, oplanejamento da gestão ambiental visa orientar e fornecer subsídios técnicos à área operacional daUnida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Manejo Florestal, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a legislação ambiental e os conceitosambientais aplica<strong>do</strong>s às diferentes ativida<strong>de</strong>s da empresa.a) Definição das áreas <strong>de</strong>stinadas à conservaçãoSão i<strong>de</strong>ntificadas e quantificadas todas as áreas <strong>de</strong>stinadas à preservação ambiental. As áreas <strong>de</strong>preservação permanente são i<strong>de</strong>ntificadas em mapa e <strong>de</strong>marcadas em campo, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>evitar qualquer tipo <strong>de</strong> impacto.b) Proteção <strong>de</strong> fragmentos <strong>de</strong> mata nativaTo<strong>do</strong>s os fragmentos, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong> tamanho, <strong>de</strong>vem ser contempla<strong>do</strong>s no mapa <strong>de</strong>planejamento, com o objetivo <strong>de</strong> localizar e assegurar a mitigação <strong>do</strong>s efeitos <strong>de</strong> bordas.c) Forma <strong>de</strong> recuperação das áreas <strong>de</strong> conservaçãoSão recomendadas formas <strong>de</strong> recuperação das áreas <strong>de</strong> conservação, incluin<strong>do</strong> plantio <strong>de</strong>espécies nativas, regeneração natural e outras.1.4.5 Sistema <strong>de</strong> monitoramentoA empresa Timbó Empreendimentos Florestais realiza os seguintes monitoramentos:• Uso racional <strong>de</strong> pesticidas.• Pragas e <strong>do</strong>enças. Formigas corta<strong>de</strong>iras - Acromyrmex spp. Vespa-da-ma<strong>de</strong>ira - Sirex noctilio. A vespa-da-ma<strong>de</strong>ira está sen<strong>do</strong> controlada como auxílio da EMBRAPA, através <strong>do</strong> convênio com o FUNCEMA Espécies <strong>de</strong> plantas invasoras – controle da taquara• Aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho, com e sem afastamento, <strong>de</strong> empresas presta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> serviço.• Recolocação <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra.• Cumprimento da legislação trabalhista e tributária pelas eventuais empresas presta<strong>do</strong>ras<strong>de</strong> serviço contratadas.• Flora (parcelas permanentes)• Fauna ameaçada• Educação ambiental22


• Recuperação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>gradadas• Incêndios florestais por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>manejo</strong>, por foco <strong>de</strong> incêndio e a área afetada• Produtivida<strong>de</strong> das florestas em volumes medi<strong>do</strong>s e prognósticos <strong>de</strong> produção, por ano epor unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>manejo</strong>• Análise <strong>de</strong> potabilida<strong>de</strong> da água• Gerenciamento <strong>de</strong> resíduos• Rendimentos operacionais• Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> plantio <strong>de</strong> mudas (mecaniza<strong>do</strong>, semi-mecaniza<strong>do</strong> e manual)• Rendimentos em produtos• Impactos sociais• Manutenção <strong>de</strong> fazendasa) Projetos <strong>de</strong> inventários e monitoramento da fauna e da floraEste projeto tem como objetivo inventariar a diversida<strong>de</strong> biológica nas áreas da empresa. Estesinventários visam aumentar o conhecimento sobre a biodiversida<strong>de</strong> regional, além <strong>de</strong> fornecersubsídios para a elaboração <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> para as áreas <strong>de</strong>stinadas à conservação. Sãoacompanhadas parcelas permanentes para o controle da taquara por uma equipe da UNICENTRO.Os levantamentos faunísticos, planeja<strong>do</strong>s pela UNICENTRO, para as áreas da TimbóEmpreendimentos Florestais, abrangem as comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mamíferos e aves nos vários tipos <strong>de</strong>ecossistemas existentes. Há um relatório inicial <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Proteção à Fauna e Flora.b) Análise <strong>de</strong> potabilida<strong>de</strong>Nas águas para consumo humano, são realizadas, periodicamente, análises <strong>de</strong> potabilida<strong>de</strong> como objetivo <strong>de</strong> acompanhar a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> seu tratamento, em conformida<strong>de</strong> com a legislação vigente.c) Controle e monitoramento <strong>de</strong> espécies invasoras exóticas e nativasInvasões biológicas ocorrem quan<strong>do</strong> uma espécie animal ou vegetal, introduzida em<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> ambiente, se adapta e se estabelece, passan<strong>do</strong> a se propagar e a <strong>do</strong>minar as espéciesnativas, expulsan<strong>do</strong>-as e geran<strong>do</strong> consequente perda <strong>de</strong> biodiversida<strong>de</strong> e alterações nos ciclosecológicos naturais. Nem todas as espécies exóticas introduzidas se tornam invasoras, como também,nem todas as espécies invasoras são exóticas. A problemática não está ligada ao número <strong>de</strong> espéciesinvasoras presentes numa área, mas, sim ao seu nível <strong>de</strong> agressivida<strong>de</strong> e <strong>do</strong>minação das espéciesnativas.Ten<strong>do</strong> conhecimento <strong>do</strong>s impactos negativos que uma espécie invasora causa ao meio ambiente,a Timbó Empreendimentos assumiu o compromisso <strong>de</strong> sua prevenção, controle e erradicação,priorizan<strong>do</strong> as Reservas Legais e as Áreas <strong>de</strong> Preservação Permanente. As espécies invasoras, objeto<strong>de</strong> controle, são <strong>do</strong> gênero Pinus (exótica) e a taquara (nativa).d) Gerenciamento <strong>de</strong> resíduosO monitoramento <strong>de</strong> resíduos estabelece critérios para o gerenciamento <strong>do</strong>s resíduos gera<strong>do</strong>snas áreas operacionais e administrativas da empresa. Os aspectos enfoca<strong>do</strong>s são o registro, omanuseio, o armazenamento temporário e a disposição a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong>sses resíduos.23


e) Plano <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> áreas com início <strong>de</strong> processo erosivoO Programa <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Erosões tem como objetivo implementar medidas <strong>de</strong> controle <strong>do</strong>sprocessos erosivos em pontos escolhi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro da área da empresa. Os projetos <strong>de</strong> recuperação sãoelabora<strong>do</strong>s no 1º semestre, para execução no 2º semestre <strong>de</strong> cada ano. Estes pontos po<strong>de</strong>m sofreralteração, caso haja necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dar priorida<strong>de</strong> a outros processos erosivos que não estejamprevistos. O Plano tem por finalida<strong>de</strong> orientar as ações anuais <strong>de</strong> contenção <strong>do</strong>s processos erosivos emandamento, <strong>de</strong> forma a evitar o assoreamento <strong>do</strong>s cursos d’água.1.4.6 Estimativa da sustentabilida<strong>de</strong> da produtivida<strong>de</strong> florestal.O planejamento da produção é basea<strong>do</strong> na prognose feita a partir <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s <strong>do</strong>sinventários florestais e <strong>do</strong> boletim <strong>de</strong> controle da entrada <strong>de</strong> toras. Esse planejamento é elabora<strong>do</strong> econtrola<strong>do</strong> pelo gerente florestal da empresa. Antes da colheita, é realiza<strong>do</strong> um inventário pré-cortepara estimar os volumes previstos da colheita.O atual sistema ainda é bastante empírico. Por outro la<strong>do</strong>, observan<strong>do</strong>-se os plantios daempresa, verifica-se que, até a presente data, dava-se preferência à compra <strong>de</strong> toras <strong>de</strong> terceiros, em<strong>de</strong>trimento da exploração <strong>de</strong> sua própria floresta. Essa constatação po<strong>de</strong> ser comprovada pela ida<strong>de</strong>avançada <strong>de</strong> seus plantios e pelo atraso nos <strong>de</strong>sbastes.1.4.7 Estimativa da produção planejada e atualAs florestas plantadas <strong>de</strong> pínus são utilizadas, basicamente, para abastecer <strong>de</strong> toras a serraria e alamina<strong>do</strong>ra da LAVRASUL, localizadas em Timbó Gran<strong>de</strong> (SC). A previsão <strong>de</strong> produção para ospróximos cinco anos é apresentada nas Tabelas 7 e 8:Tabela 7. Previsão <strong>do</strong> volume (st) <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira a ser colhida na UMF da TimbóEmpreendimentos Florestais S.A., no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2004 a 2009, por fase <strong>de</strong><strong>manejo</strong>.AnoFases <strong>do</strong> Manejo 2004* 2005* 2006* 2007* 2008* 2009**Corte raso 310.000 228.900 396.700 284.700 339.100 247.176Segun<strong>do</strong> <strong>de</strong>sbaste 48.900 27.000 15.000 47.300 0Primeiro <strong>de</strong>sbaste 47.400 57.200 46.800 13.600 6.300 344.614TOTAL 357.400 335.000 470.500 313.300 392.700 591.790* referente a histórico.** a partir <strong>de</strong> 2009 é a previsão da Timbó Empreendimentos Florestais Ltda.Tabela 8. Previsão <strong>do</strong> volume (st) <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira a ser colhida nas UMF da TimbóEmpreendimentos Florestais S.A., no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2004 a 2009, por classe <strong>de</strong>diâmetro.Classes <strong>de</strong>Anodiâmetro (cm) 2004* 2005* 2006* 2007* 2008* 2009*8 a 14 21.100 25.000 25.700 13.000 15.500 18.30015 a 17 36.800 43.000 44.200 22.200 25.400 29.10018 a 24 98.000 101.000 133.300 87.800 114.800 100.100> 25 201.500 166.000 267.300 190.300 237.000 132.000TOTAL 357.400 335.000 470.500 313.300 392.700 279.500* referente a histórico.24


Quan<strong>do</strong> o <strong>manejo</strong> florestal foi assumi<strong>do</strong> pela Timbó Empreendimentos Florestais S.A., acompanhia <strong>de</strong>cidiu mudar as classes diamétricas, visan<strong>do</strong> melhor otimização da árvore,conforme apresenta<strong>do</strong> na Tabela 9.Tabela 9. Estimativa <strong>de</strong> volume (st) a ser colhi<strong>do</strong> na UMF da Timbó EmpreendimentosFlorestais S.A. em 2009, por classe <strong>de</strong> diâmetro.AnoClasses <strong>de</strong> diâmetro (cm) 2009**8 a 10 16.24511 a 18 172.65819 a 25 178.44326 a 35 119.108> 36 105.336TOTAL 591.790* previsão da Timbó Empreendimentos Florestais S.A.1.4.8 Uso <strong>de</strong> pesticidasOs pesticidas utiliza<strong>do</strong>s pela Timbó Empreendimentos Florestais S.A. na implantação <strong>de</strong> suasflorestas são, basicamente, formicidas e herbicidas (Tabela 10). Nenhum <strong>de</strong>les é caracteriza<strong>do</strong> comodas classes Ia e Ib da OMS (Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>), nem são à base <strong>de</strong> hidrocarbonetosclora<strong>do</strong>s. Esses não são classifica<strong>do</strong>s como <strong>de</strong> alta persistência, nem geram <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s quepermaneçam biologicamente ativos e que sejam cumulativos na ca<strong>de</strong>ia alimentar. Assim, essesprodutos não são bani<strong>do</strong>s por acor<strong>do</strong>s internacionais. A aplicação é realizada <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> controla<strong>do</strong>. Ostrabalha<strong>do</strong>res envolvi<strong>do</strong>s na aplicação <strong>de</strong>sses produtos são treina<strong>do</strong>s para a ativida<strong>de</strong> e utilizam to<strong>do</strong>sos equipamentos <strong>de</strong> segurança correspon<strong>de</strong>ntes. A aplicação é realizada <strong>de</strong> forma a minimizar o risco<strong>de</strong> danos à saú<strong>de</strong> <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res e ao meio ambiente.Tabela 10. Pesticidas usa<strong>do</strong>s no controle fitossanitário nas florestas da TimbóEmpreendimentos Florestais S.A.Classe Produto Licença Praga alvo PrincípioativoInseticida Mirex S sim formigascorta<strong>de</strong>irasHerbicidaGlifosatoNortoxN.A.(líqui<strong>do</strong>)simplantasconcorrentesDL50 Oral(mg/kg)Sulfuramida >2.000(ratos)Glifosato >2.000(ratos)DL50 Dermal(mg/kg)>2000 (ratos)>4.000 (ratos)O Mirex S tem como princípio ativo a Sulfuramida, atualmente banida pelo FSC. Entretanto, eleainda continua sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> pela empresa sob processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrogação.2 PADRÕES UTILIZADOS NO PROCESSO DE AVALIAÇÃONo processo <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong> <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal da Timbó Empreendimentos Florestais S.A.,foi utiliza<strong>do</strong> o Padrão Interino da <strong>SCS</strong> para Certificação <strong>de</strong> Manejo <strong>de</strong> Plantações Florestais no Brasil,25


versão 01, <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007. Este padrão é, na maior parte, basea<strong>do</strong> no Padrão FSC paraPlantações Florestais no Brasil (versão 9.0), o qual foi aprova<strong>do</strong> pelo FSC Brasil, mas que ainda<strong>de</strong>verá ser aprova<strong>do</strong> pelo FSC Internacional. O padrão po<strong>de</strong> ser encontra<strong>do</strong> no site da <strong>SCS</strong>:http://www.scscertified.com/forestry/forest_programmat_fm.html.3 PROCESSO DE AVALIAÇÃO3.1 Datas <strong>de</strong> Avaliação• Reunião pública: realizada no dia 13/10/2008, às 19h:00min., na paróquia <strong>de</strong> TimbóGran<strong>de</strong>.• Auditoria <strong>de</strong> campo: 13 a 16 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 20083.2 Equipe <strong>de</strong> AvaliaçãoDra. Vanilda R. S. Shimoyama, Engenheira florestal formada pela USP, M. Sc. ESALQ/USPe <strong>do</strong>utora pela UFPR na área <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>ira. Com mais <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> experiênciaprofissional, tem atua<strong>do</strong> como pesquisa<strong>do</strong>ra, consultora e presta<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> serviços para o setor priva<strong>do</strong>no Brasil. No setor florestal, <strong>de</strong>senvolveu, implantou e conduziu programas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> nasativida<strong>de</strong>s florestais, assim como pesquisa para aumento da produtivida<strong>de</strong> florestal e melhoria daqualida<strong>de</strong> da ma<strong>de</strong>ira. Tem atua<strong>do</strong> na área <strong>de</strong> colheita florestal há mais <strong>de</strong> sete anos. No setorambiental, realizou estu<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>senvolveu programas para minimização <strong>do</strong>s impactos ambientaiscausa<strong>do</strong>s pelas ativida<strong>de</strong>s florestais; <strong>de</strong>senvolveu e implantou programa <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> resíduosgera<strong>do</strong>s nas ativida<strong>de</strong>s florestais, bem como normas para utilização <strong>de</strong> produtos químicos e introdução<strong>de</strong> novos produtos; coor<strong>de</strong>nou estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> fragmentos naturais e projetos <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> áreas<strong>de</strong>gradadas. Na área social, <strong>de</strong>senvolveu programas <strong>de</strong> qualificação <strong>de</strong> recursos humanos(treinamentos e reciclagens), envolven<strong>do</strong> os temas produtivida<strong>de</strong>, qualida<strong>de</strong>, segurança no trabalho emeio ambiente; <strong>de</strong>senvolveu projetos, implantou e executou programas <strong>de</strong> educação ambiental naregião Norte Pioneira <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná. No setor industrial, <strong>de</strong>senvolveu e implantou programas <strong>de</strong>Integração Floresta x Indústria, visan<strong>do</strong> à melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> produto final e à redução <strong>de</strong> custos<strong>de</strong> produção, além <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s e programas <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação e otimização <strong>de</strong> matérias-primas. Participou,pela <strong>SCS</strong>, <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> pré-<strong>avaliação</strong>, certificação / re-certificação <strong>de</strong> 12 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>manejo</strong>florestal, envolven<strong>do</strong> plantações florestais e florestas naturais, ten<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> 37 auditorias.Participou <strong>de</strong> vários processos <strong>de</strong> certificação <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> custódia, realizan<strong>do</strong> mais <strong>de</strong> 90 auditorias(região norte, sul, su<strong>de</strong>ste e centro oeste <strong>do</strong> Brasil).Dr. Jarbas Yukio Shimizu, Engenheiro florestal, forma<strong>do</strong> pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>Viçosa, M. Sc. em Ciências Florestais pela Universida<strong>de</strong> da Flórida (EUA), Ph.D. em GenéticaFlorestal pela Universida<strong>de</strong> Estadual da Carolina <strong>do</strong> Norte (EUA) e pós-<strong>do</strong>utora<strong>do</strong> em Genética <strong>de</strong>Populações pela Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Oregon (EUA). Outros treinamentos incluemaperfeiçoamento em conservação <strong>de</strong> germoplasma florestal e micropropagação <strong>de</strong> espécies florestaisno Japão, conservação e uso <strong>de</strong> recursos fitogenéticos na Espanha e curso intensivo <strong>de</strong> Auditor Lí<strong>de</strong>rem Sistema <strong>de</strong> Gestão Ambiental no Brasil. Sua experiência profissional <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 30 anos incluiativida<strong>de</strong>s como contraparte brasileiro no Projeto <strong>de</strong> Desenvolvimento e Pesquisa Florestal noconvênio IBDF/PNUD-FAO e, posteriormente, como pesquisa<strong>do</strong>r da Embrapa Florestas, atuan<strong>do</strong> nasáreas <strong>de</strong> silvicultura, melhoramento genético florestal e conservação <strong>de</strong> germoplasma florestal, on<strong>de</strong>li<strong>de</strong>rou diversos projetos <strong>de</strong> conservação e melhoramento genético, ten<strong>do</strong> assumi<strong>do</strong> o posto <strong>de</strong> ChefeAdjunto Técnico <strong>do</strong> Centro Nacional <strong>de</strong> Pesquisa <strong>de</strong> Florestas. Tem atua<strong>do</strong>, também, como consultorem melhoramento florestal e silvicultura <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> rápi<strong>do</strong> crescimento para instituições oficiais<strong>de</strong> pesquisa florestal e empresas florestais no Brasil e em outros países como Uruguai, Chile, México e26


Moçambique. Tem ministra<strong>do</strong> cursos intensivos <strong>de</strong> melhoramento florestal na Universida<strong>de</strong> Nacionalda Colômbia e na Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>do</strong> Centro-Oeste (UNICENTRO-Campus <strong>de</strong> Irati), PR, além<strong>de</strong> atuar como orienta<strong>do</strong>r, co-orienta<strong>do</strong>r e componente <strong>de</strong> bancas <strong>de</strong> exame <strong>de</strong> tese <strong>de</strong> diversosestudantes <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> e <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> em Engenharia Florestal da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Paraná.Dra. Rosemeri Segecin Moro, Mestre em Ciências Biológicas pela UFPR e Doutora emBiologia Vegetal pela UNESP <strong>de</strong> Rio Claro. É Professora Associada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1987 <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong>Biologia Geral da Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Ponta Grossa (UEPG), on<strong>de</strong> leciona para o Curso <strong>de</strong>Bacharela<strong>do</strong> em Ciências Biológicas, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005, <strong>do</strong> Curso <strong>de</strong> Mestra<strong>do</strong> em Gestão <strong>do</strong> Território(UEPG) – área <strong>de</strong> concentração “Análise sócio-ambiental”, com a disciplina <strong>de</strong> “Ecologia daPaisagem e Planejamento Ambiental”. É também <strong>do</strong>cente <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> especialização em GestãoAmbiental <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998. Já orientou <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> jovens pesquisa<strong>do</strong>res na graduação e pós-graduação.Desenvolve projetos na área ambiental financia<strong>do</strong>s pela Fundação Araucária e mantém, através daFAUEPG, convênios para pesquisa em Conservação da Natureza com ICMBio, COPEL, e outros.Integrou equipes <strong>de</strong> diversos estu<strong>do</strong>s para elaboração <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong> Manejos <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>Conservação e <strong>de</strong> Planos Diretores municipais. Integrante há quase 20 anos <strong>do</strong> Núcleo <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s emMeio Ambiente – NUCLEAM, participa <strong>do</strong> Conselho Gestor <strong>do</strong> Parque Estadual <strong>de</strong> Vila Velha e <strong>do</strong>Comitê Estadual <strong>de</strong> Assessoria <strong>do</strong> Programa <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Matas Ciliares, no Paraná.Dr. Aníbal Rodrigues, Gradua<strong>do</strong> em Engenharia Agronômica na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>Viçosa (1976), mestra<strong>do</strong> em Sociologia Rural da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa (1976) e Ph.D emMeio Ambiente e Desenvolvimento na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Paraná (2001) e Centre Nacional <strong>de</strong> laRecherche Scientifique. Possui experiência in Agronomia e trabalhou com os seguintes assuntos:<strong>de</strong>senvolvimento rural, estratégias para o <strong>de</strong>senvolvimento, diagnóstico sócio-ambiental,<strong>de</strong>senvolvimento sustentável e enfoque sistêmico em p&d. Coor<strong>de</strong>nou os trabalhos <strong>de</strong> campo <strong>do</strong>Programa da Pesquisa Sócio-econômica em Áreas Rurais <strong>de</strong> Guaraqueçaba. Desenvolveu TrabalhoTécnico Científico sobre a agricultura familiar no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná. Convênio: Grupo EDEN/Univ.Paris VII e IAPAR, 19 janeiro a 08 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1987, Lisboa e Paris.3.3 Processo <strong>de</strong> AvaliaçãoA Timbó Empreendimentos Florestais S.A. foi extremamente aberta, positiva, empenhada emuito solícita, tanto no tratamento da equipe <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong> quanto no cumprimento <strong>do</strong>s roteiros eexigências <strong>de</strong> visitas <strong>de</strong> campo <strong>do</strong>s auditores, notadamente no fornecimento <strong>de</strong> informaçõesnecessárias à <strong>avaliação</strong>, como relatórios, informações <strong>de</strong> custos, da<strong>do</strong>s sociais e trabalhistas, <strong>de</strong>pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento, estatísticas <strong>de</strong> produção e <strong>do</strong>cumentos. Os funcionários e o pessoaltécnico envolvi<strong>do</strong> em todas as etapas da <strong>avaliação</strong> foram, igualmente, muito solícitos e a sua aberturaconstitui-se num elemento chave para o sucesso da <strong>avaliação</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> curto perío<strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong>.A <strong>avaliação</strong> <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> <strong>recertificação</strong> das florestas plantadas iniciou-se no dia 13/10/2008,com a reunião <strong>de</strong> abertura, elaboração <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong> visitas, verificação <strong>de</strong> alguns <strong>do</strong>cumentos noescritório e vistoria nas operações <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> em curso no campo. Ao final <strong>de</strong>sse dia, foi realizada umaConsulta Pública, às 19h:00min., na paróquia da cida<strong>de</strong>.Nos trabalhos <strong>de</strong> campo, to<strong>do</strong>s os auditores verificaram os procedimentos operacionais <strong>de</strong>colheita florestal, planejamento, <strong>de</strong>rrubada, transporte e segurança <strong>do</strong> trabalho, bem como a <strong>avaliação</strong><strong>de</strong> aspectos ambientais e sociais, conforme o itinerário <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> inicialmente.No último dia <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong>, os auditores se reuniram para analisar as informações levantadasdurante os trabalhos <strong>de</strong> campo, confrontan<strong>do</strong>-as com os Princípios, Critérios e Indica<strong>do</strong>res <strong>do</strong>sPadrões Interinos <strong>de</strong> Certificação <strong>de</strong> Plantações da <strong>SCS</strong>. Ao final, foram elaboradas as précondicionantes,as ações corretivas (CAR) com prazos <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s para cumprimento erecomendações, as quais foram apresentadas à direção e à equipe técnica da empresa na reunião <strong>de</strong>encerramento.27


3.3.1 ItinerárioNa Tabela 11 é apresenta<strong>do</strong> o itinerário que a equipe <strong>de</strong> auditoria seguiu para a <strong>avaliação</strong> <strong>do</strong><strong>manejo</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pela Timbó Empreendimentos Florestais S.A.Tabela 11 . Agenda e itinerário da equipe <strong>de</strong> auditoria <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal da TimbóEmpreendimentos Florestais S.A..Data Ação Fazenda/ local AuditorReunião <strong>de</strong> abertura da auditoria;Análise da <strong>do</strong>cumentação (programas,mapas, projetos, controles etc.)EscritórioTo<strong>do</strong>sVisita à FATMA (órgão ambiental)para verificação <strong>de</strong> pendências,licenciamentos, etc.13/10/2008 Vistoria na Fazenda Vaca Branca para<strong>avaliação</strong> das operações <strong>de</strong> colheita,Entrevista com funcionários das EPS,verificação das condições <strong>do</strong> <strong>de</strong>pósito<strong>de</strong> pesticidas, condições das áreas <strong>de</strong>conservação e das estradas <strong>de</strong> acessoaos talhões.Visita ás li<strong>de</strong>ranças públicas /comunitárias. Visita á comunida<strong>de</strong>vizinha e á família que atualmente<strong>de</strong>manda uma área na faz. VacaBrancaCaça<strong>do</strong>rTimbó Gran<strong>de</strong>Timbó Gran<strong>de</strong>VizinhançalimítrofeVaca BrancaRosemeriJarbasVanilda, AníbalConsulta Pública Timbó Gran<strong>de</strong> To<strong>do</strong>sAvaliação <strong>de</strong> colheita e ambiental Tamanduá, VacaBranca, Passa Doise Bom SossegoRosemeri14/10/08 Visita ás ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> colheita <strong>de</strong>ma<strong>de</strong>ira (<strong>de</strong>rrubada manual), arraste,traçamento, realizadas por empresaspresta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> serviços. Foramentrevista<strong>do</strong>s funcionários, bem comoos proprietários <strong>de</strong> algumas empresas eavaliadas as questões <strong>de</strong> segurança,saú<strong>de</strong> e medicina <strong>do</strong> trabalho.14/10/08Avaliação <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentação noescritório da Terramaster (empresacoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra das ativida<strong>de</strong>soperacionais); reunião parareprogramação <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong> visitas;Reunião com representantes dasempresas Novo Horizonte e TimbóEmpreendimentos Florestais paraesclarecimentos sobre o <strong>manejo</strong>florestal.Vistoria nas Fazendas Mallon eMacha<strong>do</strong> para checagem dasoperações <strong>de</strong> colheita, entrevistarfuncionários das EPS, verificar ascondições das áreas <strong>de</strong> conservação eMallonEscritório daTerramasterEscritório NovoHorizonteMallonMacha<strong>do</strong>Vanilda, AníbalVanildaVanilda, JarbasJarbas, Anibal28


das estradas <strong>de</strong> acesso aos talhões.Verificação <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentos noescritório da TerramasterAvaliação <strong>de</strong> plantios novos e áreasúmidasAvaliação <strong>do</strong> planejamento einventário florestalAnálise da <strong>do</strong>cumentação (programas,mapas, projetos, etc.)Visita ao Sindicato <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>resRurais <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong>15/10/08 Entrevistas aos funcionários <strong>de</strong>escritório, setores <strong>de</strong> medicina esegurança <strong>do</strong> trabalho, planejamento,cadastro, <strong>manejo</strong> e recursos humanos(treinamentos).Timbó Gran<strong>de</strong>Malon e Macha<strong>do</strong>EscritórioTerramasterEscritórioTerramasterTimbó Gran<strong>de</strong>EscritórioTerramasterJarbas, AnibalRosemeriVanildaVanildaJarbasAnibalAnibalVisita á Comissão Pastoral da Terra Timbó Gran<strong>de</strong> AnibalReunião para <strong>avaliação</strong> <strong>do</strong>cumprimento <strong>do</strong>s Princípios, critérios e HotelTo<strong>do</strong>sindica<strong>do</strong>res elaboração <strong>de</strong> açõescorretivas e recomendações.16/10/08 Renião <strong>de</strong> fechamento e apresentação<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> da <strong>avaliação</strong> ás empresasTimbo Empreendimentos; TerraMastere Novo Horizonte.EscritórioTo<strong>do</strong>s3.3.2 Avaliação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> <strong>manejo</strong>Os aspectos sociais foram avalia<strong>do</strong>s pelos auditores Vanilda e Jarbas, através <strong>de</strong> levantamentos<strong>de</strong> da<strong>do</strong>s primários e secundários relativos às diversas instâncias representativas da socieda<strong>de</strong> civillocal e regional, além <strong>do</strong>s órgãos públicos relaciona<strong>do</strong>s ao meio ambiente e à ativida<strong>de</strong> florestal. Foidada atenção, também, às condições <strong>de</strong> trabalho, incluin<strong>do</strong> segurança, treinamento, transporte,alimentação, pagamentos, recolhimentos e cumprimento da legislação. Para tanto, foram entrevista<strong>do</strong>strabalha<strong>do</strong>res terceiros. Particular cuida<strong>do</strong> foi da<strong>do</strong> às entrevistas com li<strong>de</strong>ranças locais e em visitas àscomunida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> entorno. Representantes <strong>de</strong> instituições também foram entrevista<strong>do</strong>s durante oprocesso <strong>de</strong> auditoria.Para a análise <strong>do</strong>s aspectos ambientais, foram realizadas visitas orientadas pelos auditores Jarbase Rosemeri, i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> e vistorian<strong>do</strong> o material cartográfico forneci<strong>do</strong> pela empresa e verifican<strong>do</strong> asua veracida<strong>de</strong> em campo, observan<strong>do</strong> a ocorrência ou não <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s ambientais. Nessasvisitas, <strong>de</strong>u-se maior atenção às áreas protegidas pela legislação, tais como as Áreas <strong>de</strong> PreservaçãoPermanente e as <strong>de</strong>finidas como Reserva Legal. O objetivo foi <strong>de</strong> verificar se essas áreas protegidaspela legislação florestal não estavam sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>stinadas para alguma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção, comocultivo <strong>de</strong> pinus, outra cultura ou submetidas a algum tipo <strong>de</strong> perturbação antrópica promovi<strong>do</strong> pelaempresa, por vizinhos ou pela população em geral. Tais perturbações po<strong>de</strong>riam ser em forma <strong>de</strong>abertura <strong>de</strong> estradas <strong>de</strong> serviço, <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> águas superficiais, extrativismo seletivo, caça predatóriaou qualquer outra ação <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação. Vistorias por amostragem foram feitas em remanescentes davegetação natural para avaliar o grau <strong>de</strong> antropização e a eficiência das ações <strong>de</strong> proteção ou <strong>de</strong>conservação. Deu-se atenção às ações <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> estradas internas para verificar osprocedimentos <strong>de</strong>ssa ativida<strong>de</strong> e seus impactos sobre os corpos d´água e os remanescentes <strong>de</strong>vegetação natural. Áreas on<strong>de</strong> estão sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> monitoramento da fauna eflora e ações <strong>de</strong> educação ambiental também foram visitadas.29


Para a análise <strong>do</strong>s aspectos florestais, foram realizadas visitas orientadas pelos auditores Vanildae Jarbas, incluin<strong>do</strong> aquelas on<strong>de</strong> ocorriam as operações florestais como preparo <strong>de</strong> solo, plantio,colheita, arraste e transporte. Outras áreas escolhidas foram aquelas nas quais as operações já haviamsi<strong>do</strong> realizadas para a <strong>avaliação</strong> <strong>do</strong>s impactos. Foram avaliadas, também, as condições <strong>de</strong> manutençãodas estradas florestais, o controle <strong>de</strong> espécies exóticas invasoras, os sistemas <strong>de</strong> planejamento,controles <strong>de</strong> produção florestal, cadastros e base cartográfica, além da verificação <strong>de</strong> toda a<strong>do</strong>cumentação pertinente.3.3.3 Seleção das fazendas avaliadasAs fazendas selecionadas para avaliações criteriosas estão apresentadas na Tabela 12.Tabela 12. Fazendas da UMF da Timbó Empreendimentos Florestais S.A. vistoriadas pelosauditores <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> florestal.AUDITORFAZENDAS / LOCAISVanildaRosemeriVaca Branca, Mallon, Vizinhança limítrofe, li<strong>de</strong>ranças pública e comunitária,Escritório das empresas administra<strong>do</strong>ras.Tamanduá, Vaca Branca, Malon, Macha<strong>do</strong>, Bom Sossego, Passa DoisJarbasVaca Branca; Mallon; Macha<strong>do</strong>AníbalVaca Branca, Mallon, Vizinhança limítrofe, li<strong>de</strong>ranças pública e comunitária.3.3.4 Sítios visita<strong>do</strong>sNa Tabela 13 são apresenta<strong>do</strong>s os principais motivos das visitas <strong>do</strong>s auditores às diversasfazendas da UMF. Muitas vezes, a mesma fazenda foi auditada em dias diferentes e com perspectivasdiversas, com o objetivo <strong>de</strong> se criar um panorama completo das ativida<strong>de</strong>s florestais da empresa.Tabela 13. Motivos das visitas <strong>do</strong>s auditores às fazendas integrantes da UMF da TimbóEmpreendimentos Florestais S.A.LOCALIDADES EFAZENDASTimbó Gran<strong>de</strong> eregiãoTamanduá, PassaDois, Bom SossegoMOTIVO- Reunião Pública, visitas às li<strong>de</strong>ranças públicas e comunitárias.- Verificação em campo das condições socioeconômicas das comunida<strong>de</strong>s,existência ou não <strong>de</strong> conflitos, integração empresa-comunida<strong>de</strong> e nível <strong>de</strong>acessibilida<strong>de</strong> aos recursos naturais por estas comunida<strong>de</strong>s nas áreas daempresa.- Verificação em campo da verda<strong>de</strong> terrestre da base cartográfica e dasregularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s ambientais como: proteção <strong>do</strong>sremanescentes naturais; <strong>de</strong>limitação, proteção e restauração das APP eReserva Legal; esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação das estradas; processo <strong>de</strong> erosão eassoreamento; fragmentos naturais; acompanhamento <strong>do</strong>s projetos <strong>de</strong>inventário e monitoramento da flora e da fauna.30


Vaca BrancaMallon,Macha<strong>do</strong>Mallon,Macha<strong>do</strong>Bom SossegoCaça<strong>do</strong>rEscritório em TimbóGran<strong>de</strong>- Verificação em campo da verda<strong>de</strong> terrestre da base cartográfica e dasregularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s ambientais como: proteção <strong>do</strong>sremanescentes naturais; <strong>de</strong>limitação, proteção e restauração das APP eReserva Legal; esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação das estradas; processo <strong>de</strong> erosão eassoreamento; fragmentos naturais; acompanhamento <strong>do</strong>s projetos <strong>de</strong>inventário e monitoramento da flora e da fauna.- Visita à área em <strong>de</strong>manda- Verificação das operações <strong>de</strong> silvicultura envolven<strong>do</strong> aplicações <strong>de</strong>herbicidas manuais e mecanizadas, condições das estradas florestais, <strong>do</strong>sistema <strong>de</strong> transporte e segurança <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong>s funcionários e condições<strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong> pesticidas.- Verificação em campo da verda<strong>de</strong> terrestre da base cartográfica e dasregularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s ambientais como: proteção <strong>do</strong>sremanescentes naturais; <strong>de</strong>limitação, proteção e restauração das APP eReserva Legal; esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação das estradas; processo <strong>de</strong> erosão eassoreamento; fragmentos naturais; acompanhamento <strong>do</strong>s projetos <strong>de</strong>inventário e monitoramento da flora e da fauna.- Verificação das condições das áreas úmidas e locais <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> água.- Verificação das operações <strong>de</strong> silvicultura envolven<strong>do</strong> aplicações <strong>de</strong>herbicidas manuais e mecanizadas, condições <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> transporte e <strong>de</strong>segurança <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong>s funcionários, e condições <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong>pesticidas.- Visita às operações <strong>de</strong> colheita, arraste e traçamento <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,condições <strong>de</strong> manutenção das estradas florestais e <strong>de</strong> trabalho: sistema <strong>de</strong>transporte; segurança <strong>do</strong> trabalho, alimentação e higiene.Verificar possível área a ser transformada em RPPN (Gruta <strong>do</strong> Monge JoãoMaria).Visita ao escritório regional <strong>do</strong> órgão ambiental (FATMA) para verificação<strong>do</strong> andamento <strong>do</strong>s licenciamentos, pendências, legislação pertinente, eoutros.- Análise da <strong>do</strong>cumentação e entrevista com os responsáveis pelosinventários, monitoramentos e Áreas <strong>de</strong> Conservação.- Armazenamento, manuseio e controle <strong>de</strong> pesticidas3.3.5 Consultas às li<strong>de</strong>ranças locais (Stakehol<strong>de</strong>rs)Conforme os procedimentos da <strong>SCS</strong>, as consultas às li<strong>de</strong>ranças locais mais relevantes são um<strong>do</strong>s componentes importantes no processo <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong> <strong>do</strong> <strong>manejo</strong>. As consultas foram efetuadas antes<strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong> campo, através <strong>do</strong> envio <strong>de</strong> correspondência a inúmeras instituições (conformelistagem no Anexo 01). Durante a auditoria, as consultas ocorreram em diversas localida<strong>de</strong>s, incluin<strong>do</strong>uma Reunião Pública, além <strong>de</strong> entrevistas com representantes <strong>de</strong> diversos segmentos da socieda<strong>de</strong>civil e da população das imediações on<strong>de</strong> a empresa <strong>de</strong>senvolve suas ativida<strong>de</strong>s. Dentre osentrevista<strong>do</strong>s, incluíram-se lí<strong>de</strong>res sindicais, representantes <strong>de</strong> órgãos públicos, organizações privadas,li<strong>de</strong>ranças locais e políticas, além <strong>de</strong> mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> entorno das proprieda<strong>de</strong>s e da se<strong>de</strong> municipal. Oprincipal propósito para a consulta foi:31


• Buscar subsídios das partes afetadas sobre os pontos fortes e fracos <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> dasplantações florestais da empresa Timbó Empreendimentos Florestais S.A, assim como anatureza das interações entre a empresa e as populações <strong>do</strong> entorno.• Verificar se os responsáveis pelo <strong>manejo</strong> florestal teriam consulta<strong>do</strong> as partesinteressadas para i<strong>de</strong>ntificar quaisquer áreas <strong>de</strong> alto valor <strong>de</strong> conservaçãoAs principais partes interessadas nesta <strong>avaliação</strong> foram i<strong>de</strong>ntificadas com base nosresulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> uma listagem apresentada pela própria empresa e pela pesquisa <strong>de</strong> outras fontes. Osseguintes grupos foram <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s como as principais partes interessadas:• emprega<strong>do</strong>s da empresa, incluin<strong>do</strong> pessoal gerencial e <strong>de</strong> campo;• contrata<strong>do</strong>s;• proprietários vizinhos;• mora<strong>do</strong>res <strong>de</strong> bairros vizinhos;• membros <strong>do</strong> FSC-Brasil;• membros locais e regionais das ONG ambientais;• membros locais e regionais das ONG sociais;• compra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> produtos da empresa;• agentes <strong>do</strong>s órgãos ambientais (licenciamento, fiscalização) fe<strong>de</strong>rais, estaduais emunicipais;• outros grupos relevantes32


3.3.5.1 Mo<strong>de</strong>lo - Consulta pública da Timbó Empreendimentos Florestais S.A.CARTA CONVITEREUNIÃO PÚBLICACertificação <strong>de</strong> Manejo Florestal (FSC) <strong>de</strong> Plantações Florestais conduzidas nas regiões <strong>de</strong>Timbó Gran<strong>de</strong> e Santa Cecília, esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina.TIMBÓ EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS S.AA <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems (www.scscertified.com) – entida<strong>de</strong> cre<strong>de</strong>nciada pelo FSC(Forest Stewardship Council – Conselho <strong>de</strong> Manejo Florestal) para a Certificação Florestal, convidaV. Sa. para a Reunião Pública, que marca o início da auditoria <strong>de</strong> campo <strong>do</strong> processo <strong>de</strong>Recertificação FSC, requerida junto a esta instituição pela Timbó Empreendimentos Florestais S.A.Os locais a serem avalia<strong>do</strong>s em terras próprias da empresa distribuem-se por 5 municípios nas regiões<strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong> e Santa Cecília, no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina. Nessas localida<strong>de</strong>s, o <strong>manejo</strong> <strong>de</strong>plantações florestais <strong>de</strong> Pinus spp. soma um total <strong>de</strong> 13.869,23 ha a serem recertifica<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>s quais7.624 ha <strong>de</strong> efetivo plantio e 4.409 ha <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong> vegetação nativa.As plantações florestais pertencentes á Timbó Empreendimentos Florestais S.A. têm comofinalida<strong>de</strong> o abastecimento das unida<strong>de</strong>s industriais <strong>de</strong> processamento primário, serraria e lamina<strong>do</strong>ra,localiza<strong>do</strong>s no município <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong>, Santa Catarina. Estas, por sua vez, são responsáveis porfornecer a matéria-prima utilizada pela empresa Compensa<strong>do</strong>s e Lamina<strong>do</strong>s Lavrasul S.A., localizadaem Canoinhas, que elabora os seguintes produtos: compensa<strong>do</strong>s, lamina<strong>do</strong>s, blank, painéis, e outros.Os objetivos gerais da Timbó Empreendimentos Florestais S.A. estão vincula<strong>do</strong>s à implantação dasflorestas necessárias à produção <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira para fins industriais, ao atendimento das necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>seu merca<strong>do</strong> alvo (matéria-prima para serraria e laminação), e à maior possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteção aosmananciais. Estes objetivos serão alcança<strong>do</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que seja mantida a sustentabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sistemacomo um to<strong>do</strong>, seja no aspecto da produtivida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> das florestas e produtos, seja na utilização<strong>de</strong> técnicas produtivas compatíveis com o equilíbrio e conservação <strong>do</strong> meio ambiente, assumin<strong>do</strong> apremissa <strong>de</strong> que floresta produtiva é aquela que alia o plantio <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong>stinadas à produçãoindustrial, com a preservação da fauna e flora silvestre da região.A empresa Timbó Empreendimentos Florestais S.A. busca <strong>de</strong>sempenhar sua função social,contribuin<strong>do</strong> para o <strong>de</strong>senvolvimento da região <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong> - SC. A empresa valoriza a mão-<strong>de</strong>obrae, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a certificação, tem realiza<strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> incentivo às empresas presta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> serviços acontratarem mão-<strong>de</strong>-obra local. O percentual <strong>de</strong> trabalha<strong>do</strong>res locais é <strong>de</strong> aproximadamente 70 %.Especificamente na área <strong>de</strong> educação, a Timbó Empreendimentos Florestais S.A. tem busca<strong>do</strong>parcerias com instituições <strong>de</strong> pesquisa e universida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, oferencen<strong>do</strong> estágios a estudantes <strong>de</strong>várias instituições. Além disso, <strong>de</strong>senvolveu um Programa <strong>de</strong> Educação Ambiental para crianças epromoveu a melhoria da escolarida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s funcionários, entre outras ativida<strong>de</strong>s.A Timbó Empreendimentos Florestais S.A. garante o compromisso com o <strong>de</strong>senvolvimentosustentável da região, <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> trabalhos <strong>de</strong> monitoramento e conservação da biodiversida<strong>de</strong>, <strong>do</strong>solo e <strong>do</strong>s recursos hídricos, buscan<strong>do</strong> minimizar, ao máximo, o impacto <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s sobre omeio ambiente, através da implementação <strong>de</strong> técnicas a<strong>de</strong>quadas <strong>de</strong> <strong>manejo</strong>.O processo <strong>de</strong> Certificação Florestal prevê a participação popular e da socieda<strong>de</strong> civil e, para tanto,convidamos V. Sa. para a Reunião Pública que ocorrerá no dia 13 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2008, às 18:3033


horas, na Igreja Católica - Paróquia São José, situada na Rua Germano Alves <strong>de</strong> Almeida, Centro,Timbó Gran<strong>de</strong>, SC.Salienta-se que a participação das mais diversas instâncias representativas da socieda<strong>de</strong> civil mostra-sefundamental, visto que a Certificação Florestal pressupõe o exercício pleno da cidadania <strong>de</strong> indivíduose instituições direta e indiretamente interessa<strong>do</strong>s no assunto. Da mesma forma, a requerente <strong>de</strong>verá<strong>de</strong>senvolver seu <strong>manejo</strong> florestal em conformida<strong>de</strong> com os Princípios e Critérios <strong>do</strong> FSC, o qualpressupõe que a empresa <strong>de</strong>ve promover um <strong>manejo</strong> socialmente justo, ambientalmente a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> eeconomicamente viável.Ressalta-se que essa Reunião será realizada sem a presença da empresa. Seu objetivo será <strong>de</strong> colhersugestões e preocupações que <strong>de</strong>vem balizar os trabalhos da auditoria <strong>de</strong> campo, que avaliará como se<strong>de</strong>senvolve o <strong>manejo</strong> florestal nos aspectos social, legal, ambiental e econômico. Deste mo<strong>do</strong>, suaparticipação mostra-se importante, a fim <strong>de</strong> que to<strong>do</strong>s possam manifestar suas preocupações,comentários, sugestões, críticas ou apresentar novas evidências que possam ser úteis ao processo e queserão, em sua totalida<strong>de</strong>, registradas na presença <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os participantes.A Reunião será dividida em duas partes:a) Exposição sucinta <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> Certificação Florestal segun<strong>do</strong> os Padrões <strong>do</strong> FSC(Conselho <strong>de</strong> Manejo Florestal), ocasião em que os participantes po<strong>de</strong>rão expor suas dúvidasremanescentes;b) Manifestação das preocupações ou aspectos que os participantes gostariam <strong>de</strong> vercontempla<strong>do</strong>s nos Processos <strong>de</strong> Recertificação Florestal da Timbó EmpreendimentosFlorestais S.A..Para uma contribuição mais efetiva, encontra-se em anexo um Questionário <strong>de</strong> Consulta Públicapara ser preenchi<strong>do</strong> por V. Sa., se assim o <strong>de</strong>sejar, sen<strong>do</strong> que o mesmo <strong>de</strong>verá ser envia<strong>do</strong> ao seguintee-mail: vanilda.souza@sysflor.com.br ou ainda, se preferir, ao fax: (0xx43) 3535-4906. Além disso, seporventura houver interesse em obter mais informações acerca <strong>do</strong>s Padrões <strong>de</strong> Certificação utiliza<strong>do</strong>pela <strong>SCS</strong> para Manejo <strong>de</strong> Plantações Florestais no Brasil, esse <strong>do</strong>cumento po<strong>de</strong> ser obti<strong>do</strong> no siteda <strong>SCS</strong> (http://www.scscertified.com/forestry/forest_programmat_fm.html), sen<strong>do</strong> possível fazer oseu <strong>do</strong>wnload (em formato Word) gratuitamente.Desta forma, to<strong>do</strong>s estão convida<strong>do</strong>s a participar da Reunião Pública, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong>recebimento formal <strong>de</strong>ste comunica<strong>do</strong>. Solicita-se, pois, <strong>de</strong> V. Sa. a divulgação <strong>do</strong> evento e <strong>do</strong>Questionário anexo às instituições e pessoas <strong>de</strong> seu conhecimento que tenham interesse em participar<strong>do</strong> processo.Atenciosamente.Vanilda Rosângela <strong>de</strong> SouzaAuditora da <strong>SCS</strong> / Sysflor34


3.3.5.2 Mo<strong>de</strong>lo - Questionário <strong>de</strong> Consulta Pública da Timbó EmpreendimentosFlorestais S.A.Certificação Florestal <strong>de</strong> Plantações Florestais – Região <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong> – Santa Catarina.TIMBÓ EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS S.A.NomeInstituiçãoEn<strong>de</strong>reço p/ContatoCEP: - E-mail1. O(a) sr.(a) conhece a Timbó Empreendimentos Florestais, citada acima ?SimNão2. O(a) sr.(a) teria algum comentário a fazer a respeito da empresa Timbó EmpreendimentosFlorestais?SimNão3. Quais seriam esses comentários?4. O(a) sr.(a) conhece alguma peculiarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro das Florestas da empresa, nas regiões citadasacima e que tenha especial importância ecológica?SimNão5. Quais seriam essas áreas (on<strong>de</strong> se localizam) e quais as características que a tornam importantepara a conservação?6. Existe algum aspecto na área ambiental que o(a) sr.(a) consi<strong>de</strong>ra digno <strong>de</strong> atenção na <strong>avaliação</strong> <strong>de</strong>campo?SimNãoQual(is) seria(m) esse(s) aspecto(s) ambiental(is)?6.16.27. Existe algum aspecto na área social que o(a) sr.(a) consi<strong>de</strong>ra digno <strong>de</strong> atenção na <strong>avaliação</strong> <strong>de</strong>campo?SimNãoQual(is) seria(m) esse(s) aspecto(s) social(is)?7.17.235


O presente questionário tem por objetivo permitir aos cidadãos das mais variadas formações e interesses, ourepresentantes <strong>de</strong> instituições representativas da socieda<strong>de</strong> civil, participar <strong>de</strong> forma ativa <strong>do</strong> processo <strong>de</strong>Certificação Florestal <strong>do</strong> FSC. Desta forma, solicita-se que este questionário seja envia<strong>do</strong> ao seguinte E-mail: vanilda.souza@sysflor.com.br. Caso assim o prefira, o questionário po<strong>de</strong> ser envia<strong>do</strong> ao seguintenúmero <strong>de</strong> fax: (0xx43) 3535-4906. Solicita-se, igualmente, que o questionário seja divulga<strong>do</strong> para aquelesque, no seu entendimento, sejam pessoas que possam contribuir para o processo.OBS.: a) As i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s autores que fizerem observações neste questionário não serão expostas nos<strong>do</strong>cumentos atinentes ao Processo <strong>de</strong> Certificação.b) A participação <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s nesta Consulta Pública não implicará co-responsabilida<strong>de</strong>no Processo <strong>de</strong> Certificação.36


3.3.5.3 Resumo das preocupações públicas e respostas dadas pela equipePreocupações Sociais• As empresas Agropastoril Novo Horizonte e Timbó empreendimentos S.A <strong>de</strong>veriamdivulgar o processo <strong>de</strong> compra e venda das florestas, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que as ativida<strong>de</strong>sflorestal e industrial <strong>de</strong> ambas <strong>de</strong>têm a maior parte <strong>do</strong>s empregos <strong>do</strong> município.Resposta: A empresa Timbó Empreendimentos Florestais S.A., por contrato, não po<strong>de</strong>divulgar publicamente essa informação. Entretanto, quan<strong>do</strong> o <strong>manejo</strong> foi assumi<strong>do</strong> pelaTimbó, foram colocadas placas <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação em todas as fazendas e as li<strong>de</strong>rançaslocais foram contatadas.• Pelo fato <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong> ser uma pequena cida<strong>de</strong>, não há opções <strong>de</strong> lazer,especialmente para os jovens. Como a empresa vê essa questão? Há interesse emmelhoria nesse senti<strong>do</strong>?Resposta: A Timbó Empreendimentos Florestais S.A. enten<strong>de</strong> que a administraçãopública é responsável por esta questão. No entanto, a empresa está disposta a apoiar ainiciativa <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r público.• Há uma satisfação comunitária muito gran<strong>de</strong>, pelo fato <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal daAgropastoril Novo Horizonte e atual Timbó Empreendimentos Florestais ter si<strong>do</strong>certifica<strong>do</strong> pelo FSC, exigin<strong>do</strong> da empresa o cumprimento <strong>do</strong>s requisitos legais e apromoção <strong>de</strong> melhorias nos aspectos <strong>do</strong> bem-estar social e da segurança. Como aempresa Timbó Empreendimentos Florestais S.A. preten<strong>de</strong> dar sequência a essasquestões e programas que vinham sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s?Resposta: A Timbó Empreendimentos Florestais S.A. tem a satisfação <strong>de</strong> ter adquiri<strong>do</strong>florestas certificadas e se comprometeu com a continuida<strong>de</strong> das boas práticas <strong>de</strong> <strong>manejo</strong>e com melhorias necessárias para a manutenção <strong>do</strong> certifica<strong>do</strong> FSC <strong>de</strong> “Bom Manejo”.• O projeto <strong>de</strong> educação ambiental era um <strong>do</strong>s principais canais <strong>de</strong> comunicação e acessoà comunida<strong>de</strong>. A empresa vai dar continuida<strong>de</strong> ao programa?Resposta: A Timbó Empreendimentos Florestais S.A. enten<strong>de</strong> que a EducaçãoAmbiental é um canal <strong>de</strong> comunicação importante que será manti<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento Social da empresa.• O escritório da administra<strong>do</strong>ra operacional Terra Master está sempre fecha<strong>do</strong>. Como aTimbó Empreendimentos Florestais S.A. preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver um canal <strong>de</strong> diálogo eresolução <strong>de</strong> queixas com a comunida<strong>de</strong>?Resposta: Durante a fase <strong>de</strong> transição, houve algumas dificulda<strong>de</strong>s e foram necessáriasa<strong>de</strong>quações para o estabelecimento efetivo da equipe TerraMaster em Timbó Gran<strong>de</strong>.Entretanto, o escritório já está funcionan<strong>do</strong> em horário comercial, pronto e aberto pararecebimento <strong>de</strong> qualquer tipo <strong>de</strong> comunicação. Além <strong>de</strong>ste canal <strong>de</strong> comunicação, foidisponibiliza<strong>do</strong>, também, o telefone <strong>do</strong> escritório da empresa em Curitiba.37


Preocupações Econômicas• Há uma apreensão por parte da comunida<strong>de</strong> sobre a possível implicação que teria para omunicípio o fato <strong>de</strong> os ativos florestais da Agropastoril Novo Horizonte terem si<strong>do</strong>adquiri<strong>do</strong>s por uma empresa estrangeira. Como os novos proprietários veem essaquestão?Resposta: A Timbó Empreendimentos Florestais S.A. continua com as ativida<strong>de</strong>sflorestais <strong>de</strong> forma regular, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a aquisição das florestas. O capital é estrangeiro, masa empresa é brasileira, administrada por brasileiros. A empresa não vê nenhumaimplicação por se tratar <strong>de</strong> capital estrangeiro.Preocupações Ambientais• Como a empresa vê os possíveis efeitos danosos da expansão da monocultura <strong>de</strong> Pinuspara o meio ambiente na região <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong>? Como amenizar esses danos?Resposta: A empesa acredia que, como qualquer outra cultura, as plantações <strong>de</strong> pínus,também, têm os seus impactos. Entretanto, a Timbó Empreendimentos Florestais S.A.<strong>de</strong>senvolve e implementa técnicas mo<strong>de</strong>rnas e a<strong>de</strong>quadas para minimizar ao máximoesses impactos.3.3.6 Outras técnicas <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong>Não foi utilizada nenhuma outra técnica <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong>, a não ser aquelas normalmente utilizadas,como visitas em campo, entrevistas, consultas públicas e verificação <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentos.3.4 Tempo Total Utiliza<strong>do</strong> na AuditoriaPara a <strong>avaliação</strong> <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pela Timbó Empreendimentos Florestais S.A., foiformada uma equipe <strong>de</strong> auditores que revisaram toda a <strong>do</strong>cumentação da empresa, visitaram asativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas nas Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Manejo. Nas fazendas consi<strong>de</strong>radas no escopo dacertificação, foram entrevista<strong>do</strong>s funcionários e partes interessadas em busca <strong>de</strong> subsídios e evidências<strong>do</strong> cumprimento ou não <strong>do</strong>s princípios e critérios <strong>do</strong> FSC. Ao to<strong>do</strong>, foram gastas 198 horas <strong>de</strong><strong>avaliação</strong> in loco, correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a 24,7 dias (Tabela 14).Tabela 14. Cargas horárias <strong>de</strong>dicadas pelos auditores, nas diferentes fases da auditoria<strong>de</strong> <strong>manejo</strong> florestal da Timbó Empreendimentos Florestais S.A..Ativida<strong>de</strong>AuditoresVanilda Rosemeri Jarbas AnibalConsulta pública / partes interessadas 16 0 0 16Reunião pública 4 4 4 4Documentação 12 14 12 6Campo 12 22 20 8Reunião <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong> 8 8 8 8Reunião <strong>de</strong> fechamento 3 3 3 3Total 55 51 47 4538


3.5 Processo <strong>de</strong> Determinação das Conformida<strong>de</strong>sOs padrões <strong>de</strong> certificação <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s pelo FSC compreen<strong>de</strong>m três níveis hierárquicos: osPrincípios que abrangem aspectos <strong>de</strong> uma forma geral, os Critérios que <strong>de</strong>talham cada Princípio e osindica<strong>do</strong>res que <strong>de</strong>talham cada critério. De acor<strong>do</strong> com os protocolos <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong> <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong>Conservação Florestal da <strong>SCS</strong>, a equipe <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong>, coletivamente, <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>cidir se uma <strong>de</strong>terminadaoperação florestal está em conformida<strong>de</strong> com qualquer indica<strong>do</strong>r aplicável <strong>de</strong>ntro da relevância <strong>do</strong>padrão <strong>de</strong> certificação. Cada não-conformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um critério ou sub-critério precisa ser avaliada para<strong>de</strong>terminar se constitui uma não-conformida<strong>de</strong> maior ou menor. Nem to<strong>do</strong>s os Indica<strong>do</strong>res têm amesma importância e não existe nenhuma fórmula numérica para <strong>de</strong>terminar se uma operação está emuma não-conformida<strong>de</strong>. A equipe precisa usar o julgamento coletivo para avaliar cada critério e <strong>de</strong>finira sua conformida<strong>de</strong>. Quan<strong>do</strong> uma operação florestal for avaliada como não-conforme para um<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> critério, pelo menos um indica<strong>do</strong>r precisa ser avalia<strong>do</strong> como uma não-conformida<strong>de</strong>maior.Ações corretivas requeridas (Corrective action request – CAR) são <strong>de</strong>finidas para cada nãoconformida<strong>de</strong>.Não-conformida<strong>de</strong>s maiores são <strong>de</strong>nominadas CAR Maiores e as não-conformida<strong>de</strong>smenores, como CAR ou CAR menores.Interpretação <strong>de</strong> CAR maiores (pré-condições), CAR (CAR menores) e recomendações(REC).CAR maiores/Pré-condições: são não-conformida<strong>de</strong>s maiores, individuais ou combinadas comoutras não-conformida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> outros indica<strong>do</strong>res, que resultam (ou po<strong>de</strong>m resultar) em uma falhaconsi<strong>de</strong>rável no cumprimento <strong>do</strong>s objetivos <strong>do</strong> critério <strong>do</strong> FSC, da<strong>do</strong> o caráter único e a fragilida<strong>de</strong><strong>do</strong>s recursos florestais. Estas são ações corretivas que precisam ser resolvidas ou fechadas antes daemissão <strong>do</strong> certifica<strong>do</strong>. Se uma CAR maior for i<strong>de</strong>ntificada após a certificação, o prazo previsto paracorrigir esta não-conformida<strong>de</strong> é tipicamente menor <strong>do</strong> que <strong>de</strong> uma CAR menor. A certificação estarácondicionada à resposta da operação florestal em resolver a pendência no prazo estipula<strong>do</strong>.CAR ou CAR Menores: são ações corretivas em resposta a não-conformida<strong>de</strong>s menores quesão, tipicamente, limitadas na escala ou po<strong>de</strong>m ser caracterizadas como erros não usuais <strong>do</strong> sistema.As ações corretivas <strong>de</strong>vem ser cumpridas em um tempo pré-<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> emiti<strong>do</strong> o certifica<strong>do</strong>.Recomendações: são sugestões que a equipe <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong> apresenta, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> ajudar aempresa a se encaminhar a uma situação i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho. A implementação das recomendações évoluntária e não afeta a manutenção <strong>do</strong> certifica<strong>do</strong>. Recomendações po<strong>de</strong>m virar condicionantes, casoo cumprimento <strong>de</strong> algum critério esteja sen<strong>do</strong> afeta<strong>do</strong> pela sua não execução.39


4 RESULTADOS DA AVALIAÇÃOVerificação <strong>do</strong> cumprimento das CAR maioresA Timbó Empreendimentos Florestais S.A. implementou todas as Pré-Condicionantes e enviouaos auditores a <strong>do</strong>cumentação comprovan<strong>do</strong> as ações corretivas a<strong>do</strong>tadas. Os auditores avaliaram a<strong>do</strong>cumentação e concluíram que as ações corretivas requeridas foram cumpridas (item 5.2).As conclusões da equipe <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong>, relativas aos pontos fortes e fracos da operação florestal,em relação aos padrões <strong>de</strong> certificação <strong>do</strong> FSC, são apresentadas na Tabela 15, bem como o númerodas ações corretivas requeridas (CAR) em cada princípio.Tabela 15. Principais pontos fortes e fracos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho da Timbó EmpreendimentosFlorestais S.A., em relação aos P&C <strong>do</strong> FSC.Princípio Pontos fortes Pontos fracosP 1:Obediênciaàs Leis eaosPrincípios<strong>do</strong> FSC• Conformida<strong>de</strong> com as legislações fe<strong>de</strong>ral,estadual e municipal e suas regulamentações• Pagamento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s encargos e impostosprevistos• Respeito a to<strong>do</strong>s os acor<strong>do</strong>s e trata<strong>do</strong>sinternacionais, ratifica<strong>do</strong>s pelo CongressoNacional Brasileiro• A empresa se preocupa em monitorar e evitaras ativida<strong>de</strong>s ilegais que possam ocorrer nassuas áreas, incluin<strong>do</strong> caça ilegal• Existe um compromisso formal <strong>de</strong> longoprazo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são aos Princípios e Critérios <strong>do</strong>FSC.• As Áreas <strong>de</strong> Preservação Permanente e <strong>de</strong>Reserva Legal, em geral, são mantidas eexiste um compromisso <strong>de</strong> longo prazo <strong>de</strong>mantê-las.• Biblioteca com os aspectos legais e <strong>de</strong>convenções internacionais relaciona<strong>do</strong>s,relativos a aspectos ambientais e sociais• Foi verificada a estocagem<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira em APP.• Foram observa<strong>do</strong>s plantiosrecentes <strong>de</strong> pinus (julho <strong>de</strong>2007 a junho <strong>de</strong> 2008) emalgumas APP (áreas juntoaos cursos d’água).• As Fazendas Tamanduá,Bom Sossego, Macha<strong>do</strong> ePonte Velha II aguardamregularização da RL• Há falhas na observância ecumprimento da legislaçãotrabalhista quanto aosencargos fiscais relativosaos vencimentos integrais(em espécie) para to<strong>do</strong>s ostrabalha<strong>do</strong>res (próprios eterceiros) que atuam naUMF.Provi<strong>de</strong>nciasCARMaior2008.04CARMaior2008.05CARMenor2008.08CARMenor2008.07• Não há um plano <strong>de</strong>recuperação <strong>de</strong> áreas<strong>de</strong>gradadas, específico paracascalheiras• Existência <strong>de</strong> uma grutaque, por tradição local, éconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s útimosescon<strong>de</strong>rijos <strong>do</strong> monge JoãoMaria, lí<strong>de</strong>r messiânico daGuerra <strong>do</strong> Contesta<strong>do</strong>, aindanão avaliada para criação <strong>de</strong>RPPN.CARMenor2008.15REC2008-0240


P 2:Direitos eResponsabi-lida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>Posse e Usoda TerraP 3:Direitos dasComunida<strong>de</strong>s IndígenaseComunida<strong>de</strong>sTradicionaisP 4:RelaçõesComunitárias eDireitos <strong>do</strong>sTrabalha<strong>do</strong>res daUnida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ManejoFlorestal.• Existe clara <strong>do</strong>cumentação e evidência <strong>do</strong>sdireitos <strong>de</strong> uso <strong>do</strong>s recursos florestais daproprieda<strong>de</strong>.• Não existem comunida<strong>de</strong>s locais queutilizam, com direitos legais ou costumeiros<strong>de</strong> posse ou uso da terra, a área florestal,exceto durante a época <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> pinhão.• Nas áreas da empresa e no seu entorno, nãohá comunida<strong>de</strong>s indígenas ou comunida<strong>de</strong>stradicionais. Assim, este princípio, <strong>de</strong>maneira geral, não se aplica.• Geração <strong>de</strong> empregos em uma das regiõesmais carentes <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina.• Fortalecimento da economia local, com autilização <strong>de</strong> presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviços e <strong>de</strong>fornece<strong>do</strong>res da região.• A empresa <strong>de</strong>senvolve projetos sociais, osquais têm colabora<strong>do</strong> para o <strong>de</strong>senvolvimentogeral, especialmente <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> TimbóGran<strong>de</strong>, que <strong>de</strong>tém o menor Índice <strong>de</strong>Desenvolvimento Humano (IDH) <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><strong>de</strong> Santa Catarina. A empresa TimbóEmpreendimentos Florestais S.A., que estáassumin<strong>do</strong> o <strong>manejo</strong> <strong>de</strong>ssas florestas, <strong>de</strong>ve darcontinuida<strong>de</strong> a esses programas.• Implantação <strong>de</strong> um sistema simples e eficaz<strong>de</strong> comunicação com a população local ecolabora<strong>do</strong>res, através <strong>de</strong> uma Caixa Postalcom postagem pré-paga pela empresa.• Apoio a instituições públicas, notadamenteem questões sociais e educacionais.• Preocupação com a qualificação e educação<strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res em conformida<strong>de</strong> com oPlano <strong>de</strong> Manejo a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pela empresa,principalmente em abate seguro <strong>de</strong> árvores.• Benefícios aos colabora<strong>do</strong>res, quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong>s à mão-<strong>de</strong>-obra regional• Melhorias significativas no sistema <strong>de</strong>monitoramento <strong>de</strong> segurança <strong>do</strong> trabalho• Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> solucionar,em <strong>de</strong>finitivo, a <strong>de</strong>manda emrelação à parte da FazendaVaca Branca por umafamília vizinha à área.• A empresa <strong>de</strong>ve prever epermitir, <strong>de</strong> formacontrolada, o acesso à coleta<strong>de</strong> pinhão por parte dascomunida<strong>de</strong>s locais.• Mesmo não haven<strong>do</strong>populações indígenas naregião, a empresa <strong>de</strong>vepreservar, em suas áreas,locais <strong>de</strong> especialsignifica<strong>do</strong> cultural,religioso e históricoreferente à Guerra <strong>do</strong>Contesta<strong>do</strong>.• O Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento Social<strong>de</strong>ve ser reavalia<strong>do</strong> notocante às necessida<strong>de</strong>seducacionais (incluin<strong>do</strong>educação ambiental), <strong>de</strong>saú<strong>de</strong>, sanida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>melhoria da renda,incorporan<strong>do</strong> ações eprogramasjá<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s nos cincoprimeiros anos <strong>de</strong>certificação; <strong>de</strong>ve,também, articular suasações com osempreendimentos daregião e as li<strong>de</strong>rançaslocais.• O número <strong>de</strong> aparelhos <strong>de</strong>rádio <strong>de</strong> comunicação nasfrentes <strong>de</strong> trabalho éinsuficiente.• O levantamento <strong>do</strong>simpactos sociais está<strong>de</strong>satualiza<strong>do</strong> e não incluias medidas mitiga<strong>do</strong>raspara possíveis impactosnegativos.• Os procedimentos pararesolução <strong>de</strong> queixas ereclamações daCARMenor2008.09REC2008.03REC2008.02CARMaior2008.01;REC2008.01CARMaior2008.02CARMenor2008.10CARMenor41


comunida<strong>de</strong>, referentes àsoperações <strong>de</strong> MF não sãoformaliza<strong>do</strong>s, nem seprevêm mecanismos <strong>de</strong>resolução.2008.11• Falta <strong>de</strong> revisão da lista <strong>de</strong>EPI requeri<strong>do</strong>s para cadaativida<strong>de</strong> florestal edivulgação ampla aostrabalha<strong>do</strong>res florestais<strong>do</strong>s EPI obrigatórios paracada função em atuação nolocal.CARMenor2008.12;REC2008.7• O transporte <strong>do</strong>strabalha<strong>do</strong>res florestaisnem sempre se dá emconformida<strong>de</strong> com ascondições climáticas daregião.REC2008.05• Não se avalia a eficácia <strong>do</strong>sprogramas <strong>de</strong> treinamentopara primeiros socorros.REC2008.04P 5:BenefíciosDa Floresta(PlantaçõesFlorestais)P 6:ImpactoAmbiental• A ativida<strong>de</strong> florestal tem viabilida<strong>de</strong>econômica e leva em conta os custosambientais, sociais e operacionais,asseguran<strong>do</strong> investimentos para a manutenção<strong>de</strong> sua produtivida<strong>de</strong> ecológica.• Os equipamentos são tecnicamente a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>se viáveis economicamente.• Promove o uso <strong>de</strong> bens e serviços <strong>de</strong>fornece<strong>do</strong>res locais.• São i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s os serviços ambientais daUMF.• Os níveis <strong>de</strong> colheita <strong>do</strong>s produtos florestaisnão exce<strong>de</strong>m os patamares <strong>de</strong> produçãosustentáveis.• Existem avaliações <strong>de</strong> impactos <strong>de</strong> váriasativida<strong>de</strong>s realizadas pela empresa.• Existe a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> medidas mitiga<strong>do</strong>ras<strong>de</strong> impactos ambientais por ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>manejo</strong> florestal.• Existem evidências <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> controle <strong>de</strong>caça e registros <strong>de</strong> ocorrências <strong>de</strong>stes eventos.• Estão sen<strong>do</strong> protegidas amostrasrepresentativas <strong>do</strong>s ecossistemas existentes<strong>de</strong>ntro da paisagem em seu esta<strong>do</strong> natural esuas áreas estão <strong>de</strong>marcadas em mapas.• Existe um plano para prevenção e combatea incêndios.• Falta um programa <strong>de</strong>minimização <strong>do</strong><strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iraresultante <strong>do</strong> traçamentodas árvores em classes <strong>de</strong>diâmetro (sortimento).• Não se estimula o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ativida<strong>de</strong>s não-ma<strong>de</strong>ireirasnas áreas <strong>de</strong> reserva legal.• Faltam avaliações <strong>de</strong>impacto das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><strong>manejo</strong> florestal sobre oscomponentes <strong>do</strong>secossistemas naturais, sen<strong>do</strong>necessário melhorar oPrograma <strong>de</strong> Levantamentoda Fauna Silvestre, volta<strong>do</strong>para subsidiar o Plano <strong>de</strong>Manejo da Fauna, comênfase nas espécies raras eameaçadas <strong>de</strong> extinção.CARMenor2008.13REC2008.06CARMenor2008.1442


• Não são utiliza<strong>do</strong>s pesticidas classifica<strong>do</strong>spela Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (OMS)como <strong>do</strong>s tipos 1A e 1B, nem aqueles à base<strong>de</strong> hidrocarbonetos clora<strong>do</strong>s, os persistentesou que permaneçam biologicamente ativos esejam cumulativos na ca<strong>de</strong>ia alimentar.• Os produtos químicos, vasilhames, resíduosnão-orgânicos, líqui<strong>do</strong>s ou sóli<strong>do</strong>s, incluin<strong>do</strong>combustíveis e óleos lubrificantes, sãodispostos <strong>de</strong> forma ambientalmenteapropriada, em local a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>.• O uso <strong>de</strong> agentes <strong>de</strong> controle biológico são<strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s, monitora<strong>do</strong>s e criteriosamentecontrola<strong>do</strong>s.• Não utilização <strong>de</strong> organismosgeneticamente modifica<strong>do</strong>s.• Não existe conversão <strong>de</strong> áreas florestaispara outros usos não-florestais da terra.• Faltam a <strong>avaliação</strong> <strong>do</strong>simpactos gera<strong>do</strong>s pelosequipamentos utiliza<strong>do</strong>snas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> colheita<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong>medidas mitiga<strong>do</strong>ras.• Existe a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>melhorar as condições <strong>de</strong>conservação <strong>de</strong> sítios <strong>de</strong>relevante valor históricocultural, existentes <strong>de</strong>ntro daUMF da empresa.• O Plano <strong>de</strong> Gerenciamento<strong>de</strong> Resíduos necessita <strong>de</strong>revisão, incluin<strong>do</strong> a<strong>de</strong>stinação final.• Apesar <strong>de</strong> ser<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> umPrograma <strong>de</strong> Eliminação<strong>de</strong> Exóticas em áreas <strong>de</strong>conservação e <strong>de</strong>regeneração <strong>de</strong> APP e RL,a formalização, os prazos eas áreas <strong>de</strong> realização<strong>de</strong>stas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vemser <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>s.• Falta um Plano <strong>de</strong>Recuperação <strong>de</strong> ÁreasDegradadas, específicopara cascalheiras.• O armazenamento <strong>de</strong>pesticidas não obe<strong>de</strong>ce àlegislação vigente e àsinstruções fornecidas pelofabricante, nem sãodivulgadas à comunida<strong>de</strong>informações sobre suaaplicação, incluin<strong>do</strong> oscuida<strong>do</strong>s a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s pelaempresa nesta ativida<strong>de</strong>.• As Fazendas Tamanduá,Bom Sossego, Macha<strong>do</strong> ePonte Velha II aguardamregularização da RLCARMenor2008.18REC2008.02CARMenor2008.16CARMenor2008.17CARMenor2008.15CARMenor2008.19;20; 21CARMenor2008.08P. 7: Plano<strong>de</strong> Manejo• Existe um Plano <strong>de</strong> Manejo apropria<strong>do</strong> àescala e intensida<strong>de</strong> das operações propostas,• No Plano <strong>de</strong> Manejo, nãoestão discriminadas, em43


que vem sen<strong>do</strong> implementa<strong>do</strong> e atualiza<strong>do</strong>. Osobjetivos <strong>de</strong> longo prazo <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal eos meios para atingi-los estão claramente<strong>de</strong>scritos.• Existe um plano <strong>de</strong> prevenção e controle <strong>de</strong>incêndios florestais, incluin<strong>do</strong> a estrutura <strong>de</strong>vigilância (postos <strong>de</strong> observação, equipamentose meios <strong>de</strong> comunicação), práticas silviculturais(manutenção <strong>de</strong> aceiros, roçadas, etc.),<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> água comsuas respectivas vias <strong>de</strong> acesso e acesso prontoaos materiais e equipes <strong>de</strong>vidamente treinadas,com responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidas para combateros focos <strong>de</strong> incêndio.• Está disponível ao público um resumo <strong>do</strong>selementos principais <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Manejo.cada fazenda, as áreasrelativas à conservação,plantio e infraestrutura, nema localização <strong>de</strong>ssas áreas.• O Plano <strong>de</strong> Manejo precisaser reformula<strong>do</strong>, visan<strong>do</strong>eliminar incoerências e<strong>de</strong>scrições <strong>de</strong> ações nãopertinentes ao <strong>manejo</strong>florestal, atualizan<strong>do</strong>-o <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com da<strong>do</strong>s recentes.• A base cartográfica e osmapas das fazendas da UMFainda apresentam erros comrelação à verda<strong>de</strong> terrestreem vários aspectos (estradas,represas, talhões, etc.).CARMaior2008.03CARMenor2008.22CARMenor2008.23• Não constam no Plano <strong>de</strong>Manejo os projetos parai<strong>de</strong>ntificação e proteção <strong>de</strong>espécies raras e/ouameaçadas.CARMenor2008.14• Falta <strong>avaliação</strong> <strong>do</strong>simpactos gera<strong>do</strong>s pelosequipamentos utiliza<strong>do</strong>snas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> colheita<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, e a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong>medidas mitiga<strong>do</strong>ras.CARMenor2008.18P. 8:MonitoramentoeAvaliação• As informações <strong>do</strong> monitoramento sãoregistradas, arquivadas e disponíveis, sen<strong>do</strong>utilizadas para o planejamento e revisão dasoperações florestais.• A empresa pesquisa e monitora, entre outrosaspectos, os seguintes indica<strong>do</strong>res:- rendimento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os produtos florestaiscolhi<strong>do</strong>s;- taxas <strong>de</strong> crescimento, regeneração econdição fitossanitária da floresta;- viabilida<strong>de</strong> econômica, produtivida<strong>de</strong> eeficiência <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal;- frequência <strong>de</strong> incêndios e a área atingida;- fertilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> solo.• O mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalhar permite omonitoramento e o rastreamento <strong>de</strong> cadaproduto florestal, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua origem.• Não há um programa <strong>de</strong>monitoramento da flora eda fauna implanta<strong>do</strong>.• Há falhas na manutençãoda base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>snecessária para acontinuida<strong>de</strong> daprodutivida<strong>de</strong> ecológica dafloresta, no processo <strong>de</strong>transferência das áreascertificadasdaAgropastoril NovoHorizonte para a empresaTimbó Empreendimentos.• Faltam estu<strong>do</strong>s dafragmentação e daconectivida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ecossistemas.CARMenor2008.24CARMaior2008.06CARMenor2008.2544


P 9:Manutenção <strong>de</strong>Florestas <strong>de</strong>Alto Valor<strong>de</strong>ConservaçãoP 10:PlantaçõesFlorestais• Mais <strong>de</strong> 20 % da área total da TimbóEmpreendimentos Florestais S.A. é protegi<strong>do</strong>com reservas <strong>de</strong> florestas nativas – asprováveis áreas <strong>de</strong> FAVC serão <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong>parte das atuais áreas protegidas.• Existem áreas <strong>de</strong> conservação representativas<strong>do</strong>s ecossistemas que ocorrem na região, comintegrida<strong>de</strong> ecológica.• Boa dimensão, porcentagem <strong>de</strong> ecossistemasnaturais protegi<strong>do</strong>s e apresenta<strong>do</strong>s nosrespectivos mapas.• A seleção das espécies é baseada naa<strong>de</strong>quação geral ao local e sua conformida<strong>de</strong>aos objetivos <strong>do</strong> plano <strong>de</strong> <strong>manejo</strong>.• Existência <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> proteção <strong>do</strong>srecursos hídricos, incluin<strong>do</strong> controle <strong>de</strong> erosãoe a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> conservação <strong>do</strong>s solos.• Utilização <strong>de</strong> técnicas silviculturais <strong>de</strong> altonível técnico.• Implantação <strong>de</strong> medidas para prevenir eminimizar o aparecimento <strong>de</strong> pragas e aocorrências <strong>de</strong> incêndios.• Utilização <strong>de</strong> méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> integra<strong>do</strong><strong>de</strong> pragas.• Falta <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> áreasespecíficas qualificadascomo Floresta <strong>de</strong> AltoValor <strong>de</strong> Conservação.• No Plano <strong>de</strong> Manejo, nãoestão discriminadas, emcada fazenda, as áreasrelativas à conservação,plantio e infraestrutura, nema localização <strong>de</strong>ssas áreas.• Falta i<strong>de</strong>ntificar em mapastodas as áreas <strong>de</strong> APPconten<strong>do</strong> espécies exóticaspara, posteriormente, juntoaos órgãos ambientais,<strong>de</strong>finirem plano <strong>de</strong>erradicação das mesmas erecuperação <strong>de</strong>ssas áreas.• Falta <strong>avaliação</strong> <strong>do</strong>simpactos gera<strong>do</strong>s pelosequipamentos utiliza<strong>do</strong>snas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> colheita<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, e a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong>medidas mitiga<strong>do</strong>ras.CARMenor2008.26CARMaior2008.03CARMaior2008.05CARMenor2008.17• A empresa não atualizou olevantamento <strong>de</strong> impactossociaisCARMenor2008.105 DECISÃO SOBRE A CERTIFICAÇÃO5.1 Recomendação da CertificaçãoComo <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pelo protocolo <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Conservação Florestal da <strong>SCS</strong>, a equipe <strong>de</strong><strong>avaliação</strong> recomenda que a empresa Timbó Empreendimentos Florestais S.A. seja contemplada com a<strong>recertificação</strong> <strong>de</strong> 5 anos <strong>do</strong> FSC, com o respectivo certifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> “floresta bem manejada”, por umperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> cinco anos (2009 a 2013), sujeito ao cumprimento das ações corretivas requeridas, <strong>de</strong>scritasno item 5.2. A Timbó Empreendimentos Florestais S.A. tem <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> que o seu sistema <strong>de</strong> <strong>manejo</strong>a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> é capaz <strong>de</strong> garantir o cumprimento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os requerimentos <strong>do</strong> Padrão Interino da <strong>SCS</strong> paraCertificação <strong>de</strong> Manejo <strong>de</strong> Plantações Florestais no Brasil, versão 01, novembro <strong>de</strong> 2007, nas áreasflorestais objeto <strong>de</strong>sta <strong>avaliação</strong>. A empresa tem <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>, também, que o sistema <strong>de</strong> <strong>manejo</strong><strong>de</strong>scrito está sen<strong>do</strong> cumpri<strong>do</strong> corretamente em todas as áreas cobertas por esta <strong>avaliação</strong>.45


5.2 Ações Corretivas Requeridas (CAR)Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: A empresa Novo Horizonte <strong>de</strong>senvolveu projetos sociais, os quaistêm colabora<strong>do</strong> para o <strong>de</strong>senvolvimento geral, especialmente <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong>, quepossui o menor Índice <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano (IDH) <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina. Aempresa Timbó Empreendimentos Florestais S.A., que está assumin<strong>do</strong> o <strong>manejo</strong> <strong>de</strong>ssas florestas,<strong>de</strong>ve dar continuida<strong>de</strong> a esses programas.CAR Maior2008.01Reavaliar as diretrizes <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Social,contemplan<strong>do</strong> as necessida<strong>de</strong>s: 1) educacionais, incluin<strong>do</strong> educaçãoambiental, 2) <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, 3) <strong>de</strong> sanida<strong>de</strong>, 4) <strong>de</strong> melhoria da renda. As novasdiretrizes <strong>de</strong>vem incorporar as Ações e Programas Sociais <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>snos cinco primeiros anos <strong>de</strong> certificação <strong>do</strong> Manejo Florestal em questão,garantin<strong>do</strong> as implementações/melhorias necessárias para a continuida<strong>de</strong><strong>do</strong>s mesmos.ReferênciaFSC Critério P4.c1.i2Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorPara re<strong>avaliação</strong> das diretrizes <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Social a Timbó EmpreendimentosFlorestais S.A. está atualizan<strong>do</strong> o diagnóstico social, realiza<strong>do</strong> anteriormente pela AgropastorilNovo Horizonte. A empresa apresentou um plano <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento social preliminar,contempla os quatro itens menciona<strong>do</strong>s na CAR, o qual será revisa<strong>do</strong> e, possivelmente,melhora<strong>do</strong>, com a finalização <strong>do</strong> diagnóstico social. Resulta<strong>do</strong>s da atualização <strong>do</strong> diagnósticoserão avalia<strong>do</strong>s na auditoria a ser realizada em julho <strong>de</strong> 2009.Posição até a data <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> relatórioCAR CumpridaAntece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: Equipamentos <strong>de</strong> comunicação nas frentes <strong>de</strong> trabalho sãoimprescindíveis para o <strong>de</strong>sempenho geral <strong>do</strong> trabalho e, principalmente, para situações <strong>de</strong>emergência. Embora a empresa disponha <strong>de</strong> rádios <strong>de</strong> comunicação nas frentes <strong>de</strong> trabalho, seunúmero é insuficiente e parte <strong>de</strong>les não está funcionan<strong>do</strong>.CAR Maior Aten<strong>de</strong>r as exigências <strong>do</strong> P4.c2C.i8 quanto à existência e funcionamento2008.02<strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> comunicação no local <strong>de</strong> trabalho.ReferênciaFSC Critério P4.c2C.i8Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa adquiriu um novo sistema <strong>de</strong> comunicação, incluin<strong>do</strong> estações fixas, estaçõesrepeti<strong>do</strong>ras, 12 aparelhos <strong>de</strong> rádio para comunicação e outros acessórios. Foi apresenta<strong>do</strong><strong>do</strong>cumento fiscal <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong>sse material.Posição até a data <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> relatórioCAR CumpridaAntece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: O Plano <strong>de</strong> Manejo Florestal <strong>de</strong>ve apresentar, <strong>de</strong>ntre outros itens, a<strong>de</strong>scrição e a caracterização <strong>do</strong>s recursos florestais a serem maneja<strong>do</strong>s. Foi apresenta<strong>do</strong> um plano<strong>de</strong> <strong>manejo</strong> <strong>de</strong>satualiza<strong>do</strong> e sem informações precisas sobre as áreas a serem recertificadas.CAR Maior2008.03Atualizar o Plano <strong>de</strong> Manejo, fazen<strong>do</strong> constar tabelas com: 1) áreas totais<strong>de</strong> cada fazenda; 2) áreas das reservas legais; 3) áreas das APP; e 4) áreas<strong>de</strong> efetivo plantio <strong>de</strong> pinus.ReferênciaFSC Critério P7.c1.i7Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA Timbó Empreendimentos Florestais S.A.revisou as áreas <strong>do</strong> escopo da certificação atualizan<strong>do</strong>as informações solicitadas (área total, áreas <strong>de</strong> conservação e as áreas <strong>de</strong> efetivo plantio).Posição até a data <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> relatórioCAR Cumprida46


Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: De acor<strong>do</strong> com a Legislação Brasileira, a empresa <strong>de</strong>ve manter aintegrida<strong>de</strong> das áreas protegidas. Entretanto, foi verificada a utilização <strong>de</strong> Áreas <strong>de</strong> PreservaçãoPermanente como local <strong>de</strong> estocagem <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.CAR Maior Eliminar operações <strong>de</strong> estaleiramento (estocagem) <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira em APP2008.04(Áreas <strong>de</strong> Preservação Permanente).ReferênciaFSC Critério P1- Legislação / Código FlorestalAções da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA ma<strong>de</strong>ira que havia si<strong>do</strong> estocada em áreas <strong>de</strong> APP foi retirada. A empresa elaborou e enviou àsempresas que realizam a colheita <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, uma carta <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> ocorrência e solicitação <strong>de</strong>não incorrência nesse tipo <strong>de</strong> situação.Posição até a data <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> relatórioCAR CumpridaAntece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: A faixa <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> preservação permanente (incluin<strong>do</strong> banha<strong>do</strong>s),bem como a Reserva Legal <strong>de</strong>vem ser respeitadas e mantida a sua integrida<strong>de</strong>.CAR Maior I<strong>de</strong>ntificar em mapas todas as áreas <strong>de</strong> APP que contenham espécies2008.05exóticas, para, posteriormente, junto aos órgãos ambientais, <strong>de</strong>finiremplano <strong>de</strong> erradicação das mesmas e recuperação <strong>de</strong>ssas áreas.ReferênciaFSC Critérios P1.c1.i2; P10.c6.i3Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa i<strong>de</strong>ntificou em mapas as áreas <strong>de</strong> APP que contêm pinus. Entretanto, mapas bem mais<strong>de</strong>talha<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão ser elabora<strong>do</strong>s após a finalização <strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong> georreferenciamento.Posição até a data <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> relatórioCAR CumpridaAntece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: Com a mudança na administração <strong>do</strong>s povoamentos certifica<strong>do</strong>s,anteriormente <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da Agropastoril Novo Horizonte, a nova administra<strong>do</strong>ra TimbóEmpreendimentos Florestais S.A. ficou sem o histórico (informações/registros) necessário para acontinuida<strong>de</strong> aos trabalhos realiza<strong>do</strong>s e aos avanços alcança<strong>do</strong>s nos cinco primeiros anos <strong>de</strong>certificação <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal.CAR Maior2008.06Garantir, no processo <strong>de</strong> transferência das áreas certificadas daAgropastoril Novo Horizonte para a empresa Timbó EmpreendimentosFlorestais S.A., a manutenção da base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s necessária para acontinuida<strong>de</strong> da produtivida<strong>de</strong> ecológica da floresta.ReferênciaFSC Critério P8.c2Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA Timbó Empreendimentos Florestais S.A. solicitou, formalmente, registros eletrônicos essenciaispara a continuida<strong>de</strong> da produtivida<strong>de</strong> ecológica da floresta. Foram recebi<strong>do</strong>s alguns <strong>do</strong>cumentos,tais como Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Impacto Social, Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Impacto Ambiental, Plano <strong>de</strong>Manejo, Caracterização <strong>de</strong> Fauna e Flora, além <strong>do</strong>s Relatórios <strong>de</strong> Auditoria.Posição até a data <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> relatórioCAR Cumprida47


CAR MenoresAntece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: De acor<strong>do</strong> com a legislação trabalhista, os encargos fiscais <strong>de</strong>vemser recolhi<strong>do</strong>s sobre o valor total pago ao funcionário em cada mês e não sobre o salário base,exceto se não houver adicionais <strong>de</strong> horas extras, horas ro<strong>do</strong>viárias e acréscimos relativos àprodução.CAR Menor2008.07Prazo Julho <strong>de</strong> 2009ReferênciaFSC Critério P1.c2.i1Observância e cumprimento da legislação trabalhista quanto aos encargosfiscais relativos aos vencimentos integrais (em espécie) para to<strong>do</strong>s ostrabalha<strong>do</strong>res (próprios e terceiros) que atuam na Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Manejo.Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: A empresa já averbou quase que a totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas áreas <strong>de</strong>reserva legal, como consta nas matrículas <strong>de</strong> suas proprieda<strong>de</strong>s. Entretanto, restam quatro fazendason<strong>de</strong> as RL precisam ser averbadas.Regularizar a averbação da reserva legal das Fazendas Tamanduá, BomSossego, Macha<strong>do</strong> e Ponte Velha II.CAR Menor2008.08Prazo Auditoria anual <strong>de</strong> 2009.ReferênciaFSC Critérios P1.c7.i1; P6.c4.i2Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: A Timbó Empreendimentos Florestais S.A. tem acompanha<strong>do</strong> oprocesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda judicial para reintegração <strong>de</strong> posse da área invadida na Fazenda VacaBranca.CAR Menor2008.09Apresentar, anualmente, relatório <strong>de</strong> acompanhamento da ação judicial <strong>de</strong>disputa <strong>de</strong> posse na Fazenda Vaca Branca.Prazo Auditoria anual <strong>de</strong> 2009.ReferênciaFSC Critérios P2.c1.i2; P2.c3.i4Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: A Timbó Empreendimentos Florestais S.A. não atualizou olevantamento <strong>de</strong> impactos sociais realiza<strong>do</strong> para o processo <strong>de</strong> certificação, o que impe<strong>de</strong> acomparação da situação das comunida<strong>de</strong>s antes, durante e <strong>de</strong>pois da intervenção <strong>do</strong>s programassociais nesses 5 anos.CAR Menor2008.10Os impactos sociais (positivos e negativos) das ativida<strong>de</strong>s operacionais daTimbó Empreendimentos Florestais S.A <strong>de</strong>vem ser reavalia<strong>do</strong>s eatualiza<strong>do</strong>s. Para impactos negativos a empresa <strong>de</strong>ve elaborar eimplementar medidas mitiga<strong>do</strong>ras.Prazo Auditoria anual <strong>de</strong> 2009.ReferênciaFSC Critérios P4.c4.i1; P10.c8aAntece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: A Timbó Empreendimentos Florestais S.A. não apresentou umcanal <strong>de</strong> comunicação formal para resolução <strong>de</strong> queixas nos locais <strong>de</strong> atuação mais direta com acomunida<strong>de</strong>.CAR Menor2008.11Formalizar os procedimentos para resolução <strong>de</strong> queixas e reclamações dacomunida<strong>de</strong>, referente às operações <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> florestal, preven<strong>do</strong>mecanismos <strong>de</strong> resolução.Prazo Auditoria anual <strong>de</strong> 2009.ReferênciaFSC Critério P4.c5.i1Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: Não foram verificadas evidências <strong>de</strong> monitoramento da necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> utilização, troca ou reposição <strong>de</strong> EPI.CAR Menor Revisar a lista <strong>de</strong> EPI requeri<strong>do</strong>s para cada ativida<strong>de</strong> florestal, incluin<strong>do</strong>


2008.12 capas <strong>de</strong> chuva e outros itens por ventura necessários.Prazo Auditoria anual <strong>de</strong> 2009.ReferênciaFSC Critério P4.c2C.i4Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: A Timbó Empreendimentos Florestais S.A. a<strong>do</strong>ta sistema <strong>de</strong> usomúltiplo das florestas, produzin<strong>do</strong> toras em classes <strong>de</strong> diâmetro e comprimentos específicos. Esseprocesso tem gera<strong>do</strong> um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> volume <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira com padrão ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> às exigências<strong>de</strong>sses consumi<strong>do</strong>res, que po<strong>de</strong>ria ser utiliza<strong>do</strong> para outros possíveis produtos.CAR Menor2008.13Elaborar e implementar um programa <strong>de</strong> minimização <strong>do</strong> <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong>ma<strong>de</strong>ira resultante <strong>do</strong> traçamento das árvores em classes <strong>de</strong> diâmetro(sortimento).Prazo Auditoria anual <strong>de</strong> 2009.ReferênciaFSC Critério P5.c4.i1Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: Na <strong>avaliação</strong> <strong>do</strong>s impactos ambientais das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> daTimbó Empreendimentos Florestais S.A. faltaram somente <strong>de</strong>talhes finais sobre levantamentos dafauna, flora, habitats, recursos hídricos, sítios <strong>de</strong> relevante valor histórico e cultural que tinhamsi<strong>do</strong> inicia<strong>do</strong>s nos últimos anos.CAR Menor2008.14Para fauna, flora, habitats, sítios <strong>de</strong> relevante valor histórico e cultural:- Complementar os levantamentos e estu<strong>do</strong>s;- I<strong>de</strong>ntificá-los em mapas;- Apresentar lista <strong>de</strong> espécies endêmicas raras e/ou ameaçadas, com basenesses levantamentos;- Inserir os resulta<strong>do</strong>s no Plano <strong>de</strong> Manejo.- Estabelecer, se os levantamentos assim o indicarem, zonas reservadaspara refúgio, alimentação e reprodução <strong>de</strong> espécies raras e/ouameaçadas;- Fazer constar, no Plano <strong>de</strong> Manejo, os projetos para i<strong>de</strong>ntificação eproteção <strong>de</strong> espécies raras e/ou ameaçadas.Prazo Auditoria anual <strong>de</strong> 2009.ReferênciaFSC Critério P6.c2.i2,i3; P7.c1.i9Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: Espera-se que toda área <strong>de</strong> empréstimo (retirada <strong>de</strong> material) sejaposteriormente recuperada. Durante a auditoria, foi verificada cascalheira utilizada e nãorecuperada.CAR Menor2008.15PrazoReferênciaElaborar e apresentar, até maio <strong>de</strong> 2009, um plano <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> áreas<strong>de</strong>gradadas, específico para cascalheiras, com georreferenciamento.Implementá-lo na seqüência e apresentar relatório preliminar <strong>de</strong> execução<strong>de</strong>sse plano na primeira auditoria anual.Maio <strong>de</strong> 2009 (apresentação <strong>do</strong> plano); auditoria anual <strong>de</strong> 2009 (relatóriopreliminar).FSC Critério P1.c1.i2 – Legislação ambiental; P6.c2.i4Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: Segun<strong>do</strong> o P6.c7.i1, <strong>de</strong>ve existir um plano <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong>resíduos, incluin<strong>do</strong> a sua i<strong>de</strong>ntificação, classificação, transporte e disposição final. A TimbóEmpreendimentos Florestais S.A. apresentou um plano <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> resíduos, mas necessita serimplementa<strong>do</strong>, incluin<strong>do</strong> a <strong>de</strong>stinação final. Os resíduos produzi<strong>do</strong>s em campo têm si<strong>do</strong> leva<strong>do</strong>spara a cida<strong>de</strong> pelas empresas presta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> serviços, sem <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong>finida ou a<strong>de</strong>quada.CAR Menor2008.16Prazo Julho <strong>de</strong> 2009ReferênciaFSC Critério P6.c7.i2Revisar o plano <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> resíduos, incluin<strong>do</strong> a <strong>de</strong>stinaçãofinal.49


Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: Apesar <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> um programa <strong>de</strong> eliminação <strong>de</strong> espéciesexóticas em áreas <strong>de</strong> conservação e <strong>de</strong> regeneração <strong>de</strong> APP e RL, a formalização, os prazos e asáreas <strong>de</strong> realização <strong>de</strong>stas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>s.CAR Menor2008.17Prazo Julho <strong>de</strong> 2009ReferênciaFSC Critério P6.c9.i2Revisar e formalizar o programa <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> espécies exóticas em áreas<strong>de</strong> conservação, conten<strong>do</strong>: 1) área total prevista por fazenda; e 2)cronograma <strong>de</strong> execução.Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: A empresa não tem avalia<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada os impactosambientais que po<strong>de</strong>m ser gera<strong>do</strong>s pelo uso <strong>de</strong> equipamentos em operações florestais específicascomo, por exemplo, a colheita <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. Durante a auditoria, foram verifica<strong>do</strong>s danos ao solocausa<strong>do</strong>s pelos equipamentos <strong>de</strong> arraste, agrava<strong>do</strong>s pelo fato <strong>de</strong> serem executa<strong>do</strong>s em perío<strong>do</strong>chuvoso.CAR Menor2008.18Avaliar os impactos gera<strong>do</strong>s pelos equipamentos utiliza<strong>do</strong>s nas ativida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> colheita <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e a<strong>do</strong>tar medidas mitiga<strong>do</strong>ras.Prazo Auditoria anual <strong>de</strong> 2009.ReferênciaFSC Critério P6.c5.i2; P7.c1.i6; P10.c6.i2Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: Durante a auditoria foi observa<strong>do</strong> pesticida armazena<strong>do</strong> <strong>de</strong> formaina<strong>de</strong>quada e em <strong>de</strong>sacor<strong>do</strong> com legislação vigente e às instruções fornecidas pelos fabricantes.CAR Menor2008.19Implantar um sistema padroniza<strong>do</strong> para armazenamento temporário <strong>de</strong>pesticidas no campo, ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> sua aplicação, <strong>de</strong> maneiraque estes permaneçam protegi<strong>do</strong>s contra a umida<strong>de</strong> e o alcance <strong>de</strong> animaise pessoas não autorizadas.Prazo Auditoria anual <strong>de</strong> 2009.ReferênciaFSC Critério P6.c6.i2Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: A empresa não apresentou um controle a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> para uso <strong>de</strong>pesticidas que aponte suas entradas, volumes utiliza<strong>do</strong>s, estoques e nem retorno e <strong>de</strong>volução <strong>de</strong>embalagens.CAR Menor2008.20Implantar um sistema <strong>de</strong> controle da entrada, estoque e saída <strong>de</strong> pesticidas<strong>do</strong>s <strong>de</strong>pósitos, bem como <strong>do</strong> retorno das embalagens, com monitoramentoconstante no escritório.Prazo Auditoria anual <strong>de</strong> 2009.ReferênciaFSC Critério P6.c6.i2Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: A empresa não apresentou procedimentos formais (materialinformativo) para informar a população <strong>do</strong> entorno (vizinhos) sobre a aplicação <strong>de</strong> pesticidas,incluin<strong>do</strong> os cuida<strong>do</strong>s a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s pela empresa nesta ativida<strong>de</strong>.Produzir e distribuir, entre os mora<strong>do</strong>res confrontantes, impressosinformativos sobre os pesticidas utiliza<strong>do</strong>s pela empresa.CAR Menor2008.21Prazo Auditoria anual <strong>de</strong> 2009.ReferênciaFSC Critério P6.c11.i1Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: As informações sobre os recursos florestais a serem maneja<strong>do</strong>s, bemcomo <strong>do</strong>s sistemas silviculturais, procedimentos e especificações técnicas pertinentes a<strong>do</strong>tadaspela empresa não estão claros no plano <strong>de</strong> <strong>manejo</strong>.50


CAR Menor2008.22Reformular o Plano <strong>de</strong> Manejo <strong>de</strong> 2008, visan<strong>do</strong> eliminar incoerências e<strong>de</strong>scrições <strong>de</strong> ações não pertinentes ao <strong>manejo</strong> florestal, atualizan<strong>do</strong>-o <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com da<strong>do</strong>s recentes.Prazo Julho <strong>de</strong> 2009ReferênciaFSC Critério P7.c2.i1; P8.c4.i1Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: Ao longo <strong>do</strong>s últimos anos, a empresa vem melhoran<strong>do</strong> a basecartográfica e a elaboração <strong>de</strong> mapas <strong>de</strong> sua UMF. No entanto, ainda são verificadas discrepânciasentre o que mostram os mapas e a verda<strong>de</strong> terrestre, em vários aspectos (estradas, represas, talhõesetc.).CAR Menor2008.23Prazo Julho 2009ReferênciaFSC Critério P7.c1.i7Apresentar um plano <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong>s mapas das fazendas, conforme oplano <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> curto, médio e longo prazo, <strong>de</strong> maneira a retratar averda<strong>de</strong> terrestre georreferenciada. Incluir toponímias.Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: A empresa não apresentou um plano para monitorar a composição eas mudanças observadas na flora e na fauna da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Manejo.CAR Menor2008.24Elaborar um plano <strong>de</strong> monitoramento das alterações observadas na flora ena fauna, conten<strong>do</strong>: 1) bioindica<strong>do</strong>res seleciona<strong>do</strong>s; 2) meto<strong>do</strong>logia a serempregada; e 3) cronograma <strong>de</strong> execução.Prazo Auditoria anual <strong>de</strong> 2010.ReferênciaFSC Critérios P8.c2.i2; P8.c2.i4Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: A conectivida<strong>de</strong> entre áreas <strong>de</strong> conservação tem uma importânciasignificativa na proteção da fauna e a empresa não tem estu<strong>do</strong>s avalian<strong>do</strong> a conectivida<strong>de</strong> entre asáreas.CAR Menor Apresentar estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> fragmentação e conectivida<strong>de</strong>.2008.25Prazo Auditoria anual <strong>de</strong> 2009.ReferênciaFSC Critério P8.c2c.i3Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: As empresas Agropastoril Novo Horizonte S.A. e TimbóEmpreendimentos Florestais S.A. <strong>de</strong>finiram todas as áreas <strong>de</strong> Reserva Legal averbadas, bem comoas Áreas <strong>de</strong> Preservação Permanente como Floresta <strong>de</strong> Alto Valor <strong>de</strong> Conservação, até afinalização <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> fauna e flora e <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s atributos a serem conserva<strong>do</strong>s.CAR 2008.26Após a finalização <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s sobre a fauna e a flora e <strong>do</strong>s atributos aserem conserva<strong>do</strong>s, a Novo Horizonte <strong>de</strong>verá:• <strong>de</strong>finir as áreas específicas qualificadas como Floresta <strong>de</strong> Alto Valor<strong>de</strong> Conservação;• realizar consulta pública;• <strong>de</strong>finir e a<strong>do</strong>tar um sistema <strong>de</strong> monitoramento <strong>de</strong>sses atributos;• Elaborar e a<strong>do</strong>tar um plano <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> que garanta a manutenção ouo incremento <strong>de</strong>sses atributos.Prazo Auditoria anual <strong>de</strong> 2010.ReferênciaFSC Critérios P9.c2.i1; P9.c3.i1; P9.c4.i151


RECOMENDAÇÕESAntece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: A empresa <strong>de</strong>senvolve projetos sociais, os quais têm colabora<strong>do</strong>para o <strong>de</strong>senvolvimento geral, especialmente <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Timbó Gran<strong>de</strong>, que possui o menorÍndice <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano (IDH) <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina.REC 2008.01 Articular o Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Social com outrosempreendimentos da região e li<strong>de</strong>ranças locais. P 4.c4.i3.Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: Na Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Manejo da Timbó Empreendimentos Florestais S.A.,existe uma gruta que, por tradição local, é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s útimos escon<strong>de</strong>rijos <strong>do</strong> monge JoãoMaria, lí<strong>de</strong>r messiânico da Guerra <strong>do</strong> Contesta<strong>do</strong>. É um local <strong>de</strong> <strong>de</strong>voção popular, <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>beleza cênica, com visitação significativa, <strong>de</strong> especial significa<strong>do</strong> cultural, religioso e histórico.REC 2008.02 Realizar um estu<strong>do</strong> da viabilida<strong>de</strong> da criação da RPPN Gruta <strong>do</strong> Monge.P1.c7.i2.Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: As áreas <strong>de</strong> Floresta com Araucária fornecem vasta provisão <strong>de</strong>pinhões durante os meses <strong>de</strong> outono e inverno, cujo extrativismo é parte significativa da geração<strong>de</strong> renda da comunida<strong>de</strong>.REC 2008.03 Avaliar a possibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> acesso à coleta <strong>do</strong> pinhão por parte dascomunida<strong>de</strong>s locais (costume regional). P2.c2.i1.Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: As melhorias significativas no sistema <strong>de</strong> monitoramento <strong>de</strong>segurança <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> ações continuadas <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong> e capacitação.REC 2008.04 Avaliar a eficácia <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> treinamento para primeiros socorros.P4.c2D.i2.Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: Embora a atuação da empresa esteja <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> prescrito pelalegislação, verifica-se que, na região Sul <strong>do</strong> Brasil, nem sempre o transporte padroniza<strong>do</strong> <strong>de</strong>trabalha<strong>do</strong>res é feito <strong>de</strong> maneira a<strong>de</strong>quada para abrigá-los <strong>do</strong>s rigores <strong>do</strong> clima.REC 2008.05 Avaliar as condições <strong>de</strong> transporte <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res florestais, emconformida<strong>de</strong> com as condições climáticas da região. P4.c2E.i1.Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: Como os municípios on<strong>de</strong> se inserem as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>manejo</strong>florestal da Timbó Empreendimentos Florestais S.A. apresentam os menores Índices <strong>de</strong>Desenvolvimento Humano (IDH) <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina, são bem-vindas as iniciativas <strong>de</strong>capacitação e geração <strong>de</strong> renda, em conformida<strong>de</strong> com a vocação econômica florestal da região.REC 2008.06 Estimular o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s não-ma<strong>de</strong>ireiras (por exemplo:apicultura, artesanato, exploração/produção <strong>de</strong> plantas medicinais, etc.)nas áreas <strong>de</strong> reserva legal. P5.c2.i3.Antece<strong>de</strong>ntes/Justificativas: As melhorias significativas no sistema <strong>de</strong> monitoramento <strong>de</strong>segurança <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> ações continuadas <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong> e capacitação.REC 2008.07 Afixar, em pontos visíveis nos veículos <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> trabalha<strong>do</strong>resflorestais ou nas bases <strong>de</strong> apoio e/ou áreas <strong>de</strong> vivências, cartazesindican<strong>do</strong> os EPI obrigatórios para cada função em atuação no local.P4.c2C.i4.


6 AVALIAÇÕES DE MONITORAMENTODe acor<strong>do</strong> com os princípios e critérios <strong>do</strong> FSC, uma empresa certificada <strong>de</strong>ve passar por umaauditoria <strong>de</strong> monitoramento, pelo menos uma vez ao ano, para avaliar a execução <strong>de</strong> cada açãocorretiva requerida e revisar a continuida<strong>de</strong> <strong>do</strong> cumprimento <strong>do</strong>s Padrões Interinos da <strong>SCS</strong> <strong>de</strong>Certificação <strong>do</strong> Manejo <strong>de</strong> Plantações Florestais no Brasil, versão 1.0. Os resumos públicos dasavaliações <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pela empresa Timbó Empreendimentos Florestais S.A estarão àdisposição na página WEB da <strong>SCS</strong> (www.scscertified.com).7 RESUMO DOS PROCEDIMENTOS DA <strong>SCS</strong> EM RELAÇÃO ÀS INVESTIGAÇÕESDE QUEIXASA seguir, é apresenta<strong>do</strong> um resumo <strong>do</strong>s procedimentos da <strong>SCS</strong> em relação à resolução <strong>de</strong>queixas. Os procedimentos completos estão disponíveis na <strong>SCS</strong> US, mediante pedi<strong>do</strong>, para qualquerorganização que perceba algum problema em relação ao Programa <strong>de</strong> Conservação Florestal da <strong>SCS</strong> etenha alguma razão para questionar a <strong>SCS</strong> pelas suas ações ou em relação aos <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> umcertifica<strong>do</strong> da <strong>SCS</strong>. Os procedimentos da <strong>SCS</strong> para a investigação <strong>de</strong> queixas compreen<strong>de</strong>m oprimeiro foro e mecanismo para a resolução amigável, evitan<strong>do</strong> a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> envolvimento <strong>do</strong>FSC. Queixas po<strong>de</strong>m ser originárias <strong>de</strong> nossos clientes (por exemplo, <strong>do</strong>nos <strong>de</strong> florestas, empresas oudistribui<strong>do</strong>res) ou <strong>de</strong> outras partes interessadas (stakehol<strong>de</strong>rs). Para haver um padrão nesseprocedimento, as queixas <strong>de</strong>vem ser feitas por escrito, acompanhadas <strong>de</strong> evidências <strong>de</strong> apoio esubmetidas em 30 dias a partir <strong>do</strong> momento da ocorrência das ações que levaram às queixas.A <strong>de</strong>scrição da queixa <strong>de</strong>ve conter:• I<strong>de</strong>ntificação e indicação <strong>de</strong> uma pessoa <strong>de</strong> contato com relação à queixa apresentada• Descrição clara da ação reclamada (data, local, natureza da ação) e a caracterização daspartes ou <strong>do</strong>s indivíduos associa<strong>do</strong>s à ação;• Explicação da forma com que a ação está violan<strong>do</strong> os requerimentos <strong>do</strong> FSC, <strong>de</strong> maneiramais específica possível, em relação aos requerimentos <strong>do</strong> FSC aplicáveis ao caso;• No caso <strong>de</strong> queixas contra ações <strong>do</strong> <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> um certifica<strong>do</strong>, as mesmas <strong>de</strong>vem incluir a<strong>de</strong>scrição <strong>do</strong>s esforços realiza<strong>do</strong>s, diretamente, com o <strong>de</strong>tentor <strong>do</strong> certifica<strong>do</strong> para resolver aquestão;• Proposta <strong>de</strong> ações que <strong>de</strong>veriam ser tomadas, levan<strong>do</strong> em conta a opinião <strong>do</strong> requerente.As queixas formais <strong>de</strong>vem ser submetidas a:Dr. Robert J. HrubesSenior Vice-Presi<strong>de</strong>ntScientific Certification Systems2000 Powell Street, Suite 1350Emeryville, California, USA94608Email: rhrubes@scscertified.comComo <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> no Manual <strong>de</strong> Certificação da <strong>SCS</strong>, as investigações sobre as queixas serãorealizadas <strong>de</strong> forma confi<strong>de</strong>ncial, em um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tempo razoável. Se apropriadas, ações corretivasou preventivas, bem como a resolução <strong>de</strong> qualquer <strong>de</strong>ficiência encontrada em produtos ou serviços<strong>de</strong>vem ser provi<strong>de</strong>nciadas e <strong>do</strong>cumentadas.53

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