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Proposta de arquétipos para a representação de informações ...

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<strong>Proposta</strong> <strong>de</strong> <strong>arquétipos</strong> <strong>para</strong> a <strong>representação</strong> <strong>de</strong><strong>informações</strong> <strong>de</strong>mográficas em saú<strong>de</strong>Rigoleta Dutra Mediano Dias 1,2 & Sergio Miranda Freire 21 Agência Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Suplementarrigoleta.dutra@ans.gov.br2 Departamento <strong>de</strong> Tecnologia da Infomação e Educação em Saú<strong>de</strong>Universida<strong>de</strong> do Estado do Rio <strong>de</strong> Janeirosergio@lampada.uerj.brAbstract. The objective of this paper is to propose archetypes to represent<strong>de</strong>mographic information in information systems that use the dual mo<strong>de</strong>lingapproach. Mo<strong>de</strong>ls of several public information systems in Brazil wereanalyzed as well as several national and international standards for therepresentation of such information. From this analysis, a set of archetypeswas <strong>de</strong>signed to represent data both from patients and organizations. Thearchetypes allow the representation of richer <strong>de</strong>mographic information thanthe Brazilian health information systems and standards and are in conformitywith the international standards studied.Resumo. Este artigo tem como objetivo propor <strong>arquétipos</strong> <strong>para</strong> representar as<strong>informações</strong> <strong>de</strong>mográficas em sistemas <strong>de</strong> informação que utilizam o enfoqueda mo<strong>de</strong>lagem dual. Os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> diversos sistemas <strong>de</strong> informação públicosdo país foram analisados, bem como diversos padrões internacionais enacionais <strong>para</strong> <strong>representação</strong> <strong>de</strong>ssas <strong>informações</strong>. A partir <strong>de</strong>ssa análise, foiprojetado um conjunto <strong>de</strong> <strong>arquétipos</strong> que permitem a <strong>representação</strong> <strong>de</strong> dadostanto <strong>de</strong> pessoas quanto <strong>de</strong> organizações. Os <strong>arquétipos</strong> esten<strong>de</strong>m acapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>representação</strong> <strong>de</strong>mográfica dos sistemas <strong>de</strong> informaçãopúblicos e dos padrões nacionais, além <strong>de</strong> serem compatíveis com as normasinternacionais analisadas.1. IntroduçãoInformações <strong>de</strong>mográficas são <strong>informações</strong> <strong>de</strong> pessoas, grupos <strong>de</strong> pessoas eorganizações que abrangem itens como i<strong>de</strong>ntificação, documentação, en<strong>de</strong>reço, papéis,etc. Essas <strong>informações</strong> são utilizadas universalmente em sistemas <strong>de</strong> informação.Entretanto o conteúdo <strong>de</strong> cada tipo <strong>de</strong> informação varia entre os diversos sistemas e,freqüentemente, ocorre multiplicação <strong>de</strong> registros <strong>de</strong> uma mesma entida<strong>de</strong> quando omo<strong>de</strong>lo do sistema não leva em conta a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma mesma entida<strong>de</strong> exercerpapéis diferentes <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da situação; por exemplo, uma pessoa po<strong>de</strong> exercer opapel ora <strong>de</strong> paciente, ora <strong>de</strong> doador, ora <strong>de</strong> funcionário. A maioria dos sistemastambém não permite o controle <strong>de</strong> versões dos dados <strong>de</strong>mográficos nem a possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong>, por exemplo, uma entida<strong>de</strong> possuir mais <strong>de</strong> um nome ou en<strong>de</strong>reço.


A falta <strong>de</strong> padronização dificulta a interoperabilida<strong>de</strong> entre os sistemas <strong>de</strong>informação ou torna mais difícil a integração <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> dados como, por exemplo,quando se <strong>de</strong>seja i<strong>de</strong>ntificar o mesmo paciente em diferentes sistemas <strong>de</strong> informação.Em nível internacional, diversos padrões têm sido propostos <strong>para</strong> representar<strong>informações</strong> <strong>de</strong>mográficas, especialmente as normas ISO 22220 [1] e ISO 27527 [2],que <strong>de</strong>finem, respectivamente, os requisitos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação do sujeito da assistência àsaú<strong>de</strong> e dos prestadores <strong>de</strong> serviço. O padrão <strong>para</strong> “Troca <strong>de</strong> Informação em Saú<strong>de</strong>Suplementar” (TISS) [3], publicado pela Agência Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Suplementar(ANS) e consi<strong>de</strong>rado como um importante marco nacional <strong>para</strong> discussão <strong>de</strong> padrões <strong>de</strong>informação em saú<strong>de</strong>, foi baseado nas <strong>informações</strong> trocadas entre as operadoras eprestadores <strong>de</strong> serviço, e entre essas e os sistemas <strong>de</strong> <strong>informações</strong> da ANS e doMinistério da Saú<strong>de</strong>. Entretanto, o padrão das <strong>informações</strong> <strong>de</strong>mográficas estabelecidopelo TISS mantém as limitações apontadas anteriormente.Diversos mo<strong>de</strong>los orientados a objetos têm sido propostos <strong>para</strong> representar osdados <strong>de</strong>mográficos, <strong>de</strong>stacando-se os mo<strong>de</strong>los da norma 13606-1 do CEN [4], do HL7[5] e o da Fundação openEHR (Open Electronic Health Record) [6]. Destes, o mo<strong>de</strong>lo<strong>de</strong>mográfico proposto pela fundação openEHR [7] é o mais bem elaborado e possui umgran<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> expressivida<strong>de</strong> e flexibilida<strong>de</strong>. A Fundação openEHR propõe padrõesabertos <strong>para</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> Registro Eletrônico <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (RES) 1 ,tendo como fundamento a mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> “dois-níveis” (two-level mo<strong>de</strong>lling) [9]: noprimeiro nível um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> referência (RM - reference mo<strong>de</strong>l) genérico <strong>para</strong> odomínio da saú<strong>de</strong>, utilizando um conjunto pré-estabelecido <strong>de</strong> classes que mo<strong>de</strong>lam aestrutura genérica do registro eletrônico e, no segundo nível, conceitos específicosestruturados em formato <strong>de</strong> <strong>arquétipos</strong> e templates. Por exemplo, uma restrição <strong>para</strong> oconceito do primeiro nível “Observação” po<strong>de</strong> ser feita pelo arquétipo pressãosanguínea.Esse artigo tem como objetivo analisar as <strong>informações</strong> <strong>de</strong>mográficas do padrãoTISS, dos principais sistemas <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong> públicos implantados no país eas normas ISO 22220 e ISO 27527, e propor um conjunto <strong>de</strong> <strong>arquétipos</strong> <strong>para</strong> a<strong>representação</strong> <strong>de</strong>mográfica <strong>de</strong> pessoas e organizações em sistemas <strong>de</strong> informação,segundo o enfoque da Fundação openEHR.2. Materiais e MétodosAs classes principais do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> referência <strong>de</strong>mográfico do openEHR sãoapresentadas na Figura 1. A classe ACTOR (ator) no sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser umapessoa, um grupo, uma organização ou um agente. Esse ator po<strong>de</strong> ter papéis (ROLE) eambos são partes (PARTY) no sistema. Uma parte tem i<strong>de</strong>ntificação(PARTY_IDENTITY) e contatos (CONTACT), sendo esses os en<strong>de</strong>reços (ADDRESS).Um <strong>de</strong>terminado ator, exercendo um <strong>de</strong>terminado papel, tem suas capacitações(CAPABILITY). Uma parte é capaz <strong>de</strong> se relacionar com outra parte(PARTY_RELATIONSHIP).1Repositório <strong>de</strong> informação relativo ao estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> um ou mais indivíduos, em formaprocessável pelo computador, armazenada e transmitida com segurança e acessível por múltiplos usuáriosautorizados, tendo um mo<strong>de</strong>lo lógico <strong>de</strong> informação padronizado ou acordado que seja in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dossistemas <strong>de</strong> RES e cuja principal finalida<strong>de</strong> é apoiar a continuida<strong>de</strong>, eficiência e a qualida<strong>de</strong> daassistência integral à saú<strong>de</strong> [8].


LOCATABLE(rm.common.archetyped)repository("<strong>de</strong>mographics")VERSIONED_OBJECT(rm.common.change.control)Figura 1. Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Referência Demográfico da Fundação openEHR.Diversas classes do RM apresentam atributos que funcionam como ganchos quepo<strong>de</strong>m acomodar maneiras diversas <strong>de</strong> representar os conceitos específicos <strong>de</strong> um<strong>de</strong>terminado domínio. Estes atributos são em geral instâncias <strong>de</strong> uma das subclasses daclasse ITEM_STRUCTURE [10]. No mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>mográfico, estes atributos são: 1)<strong>de</strong>talhes (<strong>de</strong>tails) das classes PARTY, ADDRESS, PARTY_IDENTITY ePARTY_RELATIONSHIP; 2) cre<strong>de</strong>nciais (cre<strong>de</strong>ntials) da classe CAPABILITY. Aclasse ITEM_STRUCTURE possui diversas subclasses que especificam formasdiferentes <strong>de</strong> se estruturar os dados (como listas – ITEM_LIST, árvores – ITEM_TREE,tabelas – ITEM_TABLE, e como um único componente – ITEM_SINGLE). Todasestas subclasses possuem um atributo chamado items que po<strong>de</strong>m ser do tipo ITEM (naclasse ITEM_TREE), ELEMENT (nas classes ITEM_LIST e ITEM_SINGLE) ouCLUSTER (na classe ITEM_TABLE). A classe ELEMENT possui, entre outros, doisatributos: name, que conterá o nome da variável que está sendo medida e value queconterá o valor da variável. A classe CLUSTER possui um atributo itens que consiste<strong>de</strong> uma lista <strong>de</strong> instâncias <strong>de</strong> ELEMENT. A classe ITEM possui um atributo itens que éuma lista <strong>de</strong> instâncias da classe CLUSTER ou ELEMENT. Com isso, consegue-serepresentar estruturas <strong>de</strong> dados na forma simples (peso do paciente, por exemplo), comouma lista (partes <strong>de</strong> um en<strong>de</strong>reço, por exemplo), como uma tabela (<strong>para</strong> dadostabulados) e como uma árvore (estrutura hierárquica como um relatório <strong>de</strong>


microbiologia). As classes do pacote structure entretanto não especificam quantoselementos po<strong>de</strong>m existir em suas instâncias, nem a estrutura da tabela, lista ou árvore.Assim, segundo o RM, cada atributo do tipo ITEM_STRUCTURE fica em aberto. Sãoos <strong>arquétipos</strong> que especificam qual a estrutura e os componentes <strong>de</strong>sses atributos.Os <strong>arquétipos</strong>, representados na linguagem ADL (Archetype DefinitionLanguage) [11], consistem basicamente <strong>de</strong> três partes: i<strong>de</strong>ntificação, <strong>de</strong>finição(estrutura, regras e cardinalida<strong>de</strong>) e ontologia. A Figura 2 apresenta um exemplo <strong>de</strong>parte da seção <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um arquétipo <strong>para</strong> pessoa. Neste arquétipo, o atributoi<strong>de</strong>ntities <strong>de</strong> PERSON é do tipo PARTY_IDENTITY. O atributo <strong>de</strong>tails <strong>de</strong>PARTY_IDENTITY é uma lista (LIST), cujo atributo items possui dois elementos(ELEMENT). O atributo value <strong>de</strong> cada ELEMENT é do tipo DV_TEXT. Os atributoscontacts e <strong>de</strong>tails <strong>de</strong> PERSON também <strong>de</strong>vem ser especificados nesta seção doarquétipo. Obviamente, um arquétipo <strong>para</strong> o conceito Pessoa teria uma estrutura maiscomplexa do que a mostrada neste exemplo.______________________________________________________________________PERSON matches { -- dados <strong>de</strong>mográficos <strong>de</strong> uma pessoai<strong>de</strong>ntities matches {PARTY_IDENTITY matches { -- nome legal<strong>de</strong>tails matches {LIST matches {items cardinality matches {2, or<strong>de</strong>red} matches {ELEMENT matches { -- primeiro nomevalue {DV_TEXT matches {*} } }ELEMENT matches { -- último nomevalue {DV_TEXT matches {*} } } } } } } }contacts ....<strong>de</strong>tails .... }______________________________________________________________________Figura 2. Exemplo da parte <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um arquétipo simples <strong>para</strong> Pessoa.Os seguintes sistemas <strong>de</strong> informação em saú<strong>de</strong> foram selecionados <strong>para</strong> análise:o SIB [12] (Sistema <strong>de</strong> Informação <strong>de</strong> Beneficiários), <strong>de</strong>senvolvido pela ANS, cujafunção é a coleta mensal das transações dos beneficiários enviada pelas operadoras <strong>para</strong>a ANS; o SIM [13] (Sistema <strong>de</strong> Informação <strong>de</strong> Mortalida<strong>de</strong>), <strong>de</strong>senvolvido peloMinistério da Saú<strong>de</strong>, cuja função é a obtenção regular <strong>de</strong> dados sobre mortalida<strong>de</strong>; oSINASC [14] (Sistema <strong>de</strong> Informação <strong>de</strong> Nascidos Vivos), <strong>de</strong>senvolvido peloMinistério da Saú<strong>de</strong>, cuja função é coletar dados dos nascidos a partir da Declaração <strong>de</strong>Nascimento; o CNS [15] (Cartão Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>), <strong>de</strong>senvolvido pelo Ministério daSaú<strong>de</strong>, cuja função é criar um instrumento que possibilite a vinculação dosprocedimentos executados no âmbito do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS) ao usuário, aoprofissional que os realizou e também à unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> on<strong>de</strong> foram realizados; oCNES [16] (Cadastro Nacional <strong>de</strong> Estabelecimentos <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>), <strong>de</strong>senvolvido peloMinistério da Saú<strong>de</strong>, cuja função é disponibilizar <strong>informações</strong> das atuais condições <strong>de</strong>infra-estrutura <strong>de</strong> funcionamento dos estabelecimentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>; e o SIHD [17](Sistema <strong>de</strong> Informação Hospitalar Descentralizado), <strong>de</strong>senvolvido pelo Ministério daSaú<strong>de</strong>, cuja função é registrar todas as internações realizadas no SUS. Foi realizada umaanálise com<strong>para</strong>tiva do padrão TISS e das <strong>informações</strong> <strong>de</strong>mográficas dos sistemas


selecionados, sendo então construída uma tabela <strong>para</strong> melhor visualização dasconvergências e divergências entre eles.A partir <strong>de</strong>ssa análise com<strong>para</strong>tiva, das normas ISO 22220 e ISO 27527, e daconsulta à base <strong>de</strong> <strong>arquétipos</strong> da fundação openEHR, foram projetados os <strong>arquétipos</strong><strong>para</strong> a <strong>representação</strong> das <strong>informações</strong> <strong>de</strong>mográficas visando a atingir a conformida<strong>de</strong>com as normas citadas e abranger as <strong>informações</strong> registradas nos diversos sistemas <strong>de</strong><strong>informações</strong> analisados e no TISS.3. ResultadosA Tabela 1 apresenta o quadro com<strong>para</strong>tivo dos sistemas <strong>de</strong> informação analisados e doTISS. Como o padrão TISS representa um conjunto <strong>de</strong> <strong>informações</strong> do REScompartilhado, ou seja, <strong>informações</strong> oriundas do prestador <strong>de</strong> serviço <strong>para</strong> asoperadoras <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, ele se restringe basicamente a três entida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>mográficas com alguns poucos atributos: beneficiário, operadora e prestador <strong>de</strong>serviço. Sobre o beneficiário, o prestador <strong>de</strong>ve fornecer o seu nome, o número dacarteira e o nome do plano na operadora. Para a operadora consta o número do registrona ANS e, <strong>para</strong> o prestador <strong>de</strong> serviço, o seu código na operadora ou CPF ou CNPJ, onome, o número e a UF do conselho, e o en<strong>de</strong>reço.É possível observar discrepâncias quanto ao tipo (alfabético ou numérico) etamanho em todos os campos dos sistemas analisados. Além disso, observam-sediferenças quanto às estruturas dos campos. O campo Nome, por exemplo, érepresentado em todos os sistemas <strong>de</strong> maneira não estruturada. O en<strong>de</strong>reço, por sua vez,é estruturado <strong>de</strong> maneiras diversas. Os i<strong>de</strong>ntificadores unívocos como CPF, número dacarteira do plano e o Cartão Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> não estão presentes em todos ossistemas.O DDD do telefone é somente incluído no CNS. A data <strong>de</strong> nascimento temformatos distintos, por exemplo, ano/mês/dia no SIB e SISAIH e dia/mês/ano no SIM eSINASC. O atributo raça/cor tem o seguinte domínio no SIM e SINASC: branca (01),preta (02), amarela (03), parda (04), indígena (05), porém o CNS inclui mais um item,sem informação (99). O atributo sexo também é representado com domínios diferentes:Masculino (1); Feminino (2); Ignorado (0) nos sistemas SIM e SINASC; Masculino (1)e Feminino (3) no SIB e SISAIH; Masculino (M) e Feminino (F) nos sistemas CNS eCNES. Exclusivamente no sistema do CNS, são especificados 4 tipos <strong>de</strong> certidões:Nascimento (091); Casamento (092); Se<strong>para</strong>ção ou Divórcio (093) e Administrativa<strong>para</strong> índio (095).A norma ISO 22220 estabelece requisitos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação do paciente, como acomposição do nome a partir <strong>de</strong> títulos (Sr, Dr, Reverendo), sufixos, nomes <strong>de</strong> família,tipos do nome (preferido, i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, recém-nascido e apelido) e contexto do nome(informação não confiável, <strong>para</strong> uso não contínuo e necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>segurança/privacida<strong>de</strong>), além <strong>de</strong> regras <strong>para</strong> a coleta dos dados. O atributo sexo érepresentado pelos domínios: masculino (1), feminino (2), in<strong>de</strong>terminado (3) e nãocoletado (4). A norma ISO 27527, compatível com a norma ISO 22220, <strong>de</strong>fine que onome do prestador <strong>de</strong> serviço po<strong>de</strong> ser composto por mais <strong>de</strong> um tipo, sendo obrigatóriaa coleta <strong>de</strong> um nome. Po<strong>de</strong>m ter diversos grupos <strong>de</strong> nomes (familiares, atribuídos,sufixos) e um <strong>de</strong>ve ser selecionado como preferido. Os <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong>mográficos incluemdata <strong>de</strong> nascimento, data do óbito, sexo e nome <strong>de</strong> família. Ambas as normas também


<strong>de</strong>talham a composição do en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> pacientes e organizações, e a norma ISO 27527<strong>de</strong>fine o relacionamento entre profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e organizações.Tabela 1 – Informações <strong>de</strong>mográficas do padrão TISS e dos sistemas <strong>de</strong>informação em saú<strong>de</strong> SIB, SIM, SINASC, CNS, CNES e SIHD.Campos \ Sistemas TISS SIB SIM SINASC CNS CNES SIHDCPF A(11) N(11) N(11) A(11) A(11)CNPJ A(14) N(14) N(14) A(14) A(14)Nome A(70) A(70) A(40) A(70) A(60) A(60)Nome do Pai A(40) A(70)Nome da Mãe A(70) A(40) A(40) A(70)Sexo N(01) A(01) A(01) A(01) A(01) A(01)Data <strong>de</strong> Nascimento N(08) A(08) A(08) Date A(08)Nacionalida<strong>de</strong> A(03) A(02)UF A(02) A(02) A(02) A(02) A(02) A(02)CEP A(08) N(08) A(08) N(08) A(08) N(08)Complemento A(15) A(15) A(20) A(15) A(60)Município A(40) A(30) A(60) A(20)Código do Município A(07) A(07) N(06) A(07) A(06)Logradouro A(40) A(50) A(50) A(60) A(25)Tipo <strong>de</strong> LogradouroA(3)Número do En<strong>de</strong>reço A(5) A(05) A(06) N(05) A(10) A(15)Bairro A(30) A(30) A(30) A(30) A(40)Telefone N(09) A(13)DDD do TelefoneN(03)Registro na ANS A(06) N(06)Número da carteira do Beneficiário A(20) A(30)Número do CNS A(15) N(15) N(15) A(15)Código do CNES do Prestador A(07) A(07) A(07)Número no Conselho Profissional A(15) A(15)Sigla do Conselho Profissional A(07)Código CBOs A(05) A(05) A(03)Pis/Pasep N(11) N(11)Carteira <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> A(30) A(15)Órgão EmissorA(30)Código do País EmissorN(03)E-mail A(100) A(30)Número do Título <strong>de</strong> EleitorN(13)Zona EleitoralN(03)Seção EleitoralN(04)Certidão <strong>de</strong> Óbito A(08)Certidão <strong>de</strong> NascimentoA(08)Raça/Cor A(01) A(01) A(02)Estado Civil A(01) A(01)Nome do Cartório da CertidãoA(20)Número do Livro da CertidãoA(08)Número da Folha da CertidãoA(04)Número do Termo da CertidãoA(08)A= Alfanumérico ou Alfabético e N= Numérico. O tamanho do campo aparece entre parênteses.Os <strong>arquétipos</strong> <strong>de</strong>mográficos da fundação openEHR não são expressivos osuficiente <strong>para</strong> representar os dados dos sistemas <strong>de</strong> informação nacionais, por isso nãoforam utilizados neste trabalho. Os <strong>arquétipos</strong> foram projetados, consi<strong>de</strong>rando que cadapessoa (PERSON) e cada organização (ORGANIZATION) é um ator (ACTOR), sendoas diversas atuações <strong>de</strong>stes atores no sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>ladas como papéis (ROLE).Toda instância da classe pessoa (PERSON) po<strong>de</strong> consumir serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, ou seja,


po<strong>de</strong> exercer o papel (ROLE) <strong>de</strong> consumidor 2 . Diferentes papéis da pessoa po<strong>de</strong>m sermo<strong>de</strong>lados, surgindo papéis como profissional 3 (quando adquire qualificação como oCRM do médico ou o registro em outra profissão), contribuinte (quando se cadastra naReceita Fe<strong>de</strong>ral), motorista (quando a pessoa adquire a carteira <strong>de</strong> habilitação) e eleitor(quando adquire o título <strong>de</strong> eleitor). Da mesma forma, uma organização po<strong>de</strong> exercerpapéis como operadora <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e/ou prestador <strong>de</strong> serviço 4 . Uma pessoa,exercendo o papel <strong>de</strong> consumidor, po<strong>de</strong> se relacionar (PARTY_RELATIONSHIP) comuma operadora <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, resultando no conceito <strong>de</strong> beneficiário. O conceitopaciente 5 representa um relacionamento entre o consumidor e um prestador <strong>de</strong> serviço.A partir <strong>de</strong>sses conceitos, é possível projetar os <strong>arquétipos</strong> com seus <strong>de</strong>vidos atributos erestrições. A Tabela 2 apresenta os <strong>arquétipos</strong> <strong>de</strong>lineados, as classes raízes dos<strong>arquétipos</strong>, e um breve resumo do conteúdo <strong>de</strong> cada um. A <strong>de</strong>finição completa dos<strong>arquétipos</strong> na linguagem ADL po<strong>de</strong> ser obtida a partir <strong>de</strong> uma solicitação aos autores.Tabela 2 – Arquétipos projetados <strong>para</strong> o padrão <strong>de</strong> <strong>representação</strong> <strong>de</strong><strong>informações</strong> <strong>de</strong>mográfica em saú<strong>de</strong>Alvo doArquétipoPessoaConsumidorClasse Raiz no Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>Detalhes e/ou atributosReferênciaNome, nome da mãe e nome do pai;sexo; local, país e data <strong>de</strong>PERSONnascimento; certidão <strong>de</strong> nascimento e óbito; nacionalida<strong>de</strong>; eROLEcontatos (resi<strong>de</strong>ncial, comercial, postal, telefones e email)Cartão Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>; relacionamentos: beneficiário epacienteEleitor ROLE Número do título do eleitor; zona; seção; data <strong>de</strong> valida<strong>de</strong>Contribuinte ROLE CpfHabilitação ROLE Carteira Nacional <strong>de</strong> Habilitação; data <strong>de</strong> valida<strong>de</strong>I<strong>de</strong>ntificaçãoProfissionalROLEROLENúmero da Carteira <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>; órgão emissor; data <strong>de</strong>valida<strong>de</strong>Registro <strong>de</strong> Conselho; Classificação Brasileira <strong>de</strong> Ocupaçãoem Saú<strong>de</strong>; Qualificação (nível, instituição, país, ano, nome,status)Paciente PARTY_RELATIONSHIPNúmero <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação no Provedor <strong>de</strong> AssistênciaBeneficiárioNúmero <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação no Plano <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Data <strong>de</strong> EntradaPARTY_RELATIONSHIPe Data <strong>de</strong> Saída, CategoriaOrganização ORGANISATION Nome; Contatos (en<strong>de</strong>reço e telefones), I<strong>de</strong>ntificaçãoOperadora ROLE Nome Fantasia;Prestador <strong>de</strong>serviçoEn<strong>de</strong>reçoNome dapessoaROLEADDRESSITEM_TREENúmero do CNES; relacionamentos com operadora (contrato)En<strong>de</strong>reço resi<strong>de</strong>ncial e/ou comercial <strong>de</strong> pessoas. En<strong>de</strong>reço <strong>de</strong>Organizações, <strong>de</strong>partamentos ou unida<strong>de</strong>s. En<strong>de</strong>reços postais,telefone e e-mail.Título ou tratamento; primeiro nome; sobrenome; nomes domeio; sufixos; tipo do nome; intervalo <strong>de</strong> uso; e contextos2Consumidor é o indivíduo que po<strong>de</strong> se tornar sujeito da assistência à saú<strong>de</strong> (ISO TR20514).3Profissional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> é a pessoa autorizada por uma organização reconhecida como qualificadaa exercer certas tarefas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (ISO TR20514).4Prestador <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> é o profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ou organização <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> envolvida na prestaçãodireta <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (ISO TR20514).5Paciente é o indivíduo sujeito da assistência em saú<strong>de</strong> (ISO TR20514).


A estrutura informal do arquétipo <strong>para</strong> nomes <strong>de</strong> pessoas é apresentada naTabela 3. Esse arquétipo é representado como uma estrutura em árvore (ITEM_TREE),com um conjunto <strong>de</strong> itens que po<strong>de</strong>m ser do tipo ELEMENT ou CLUSTER, cujosatributos são extraídos das normas ISO: título ou tratamento, primeiro nome,sobrenome, nomes do meio, sufixos, tipo do nome, intervalo <strong>de</strong> uso e contextos donome. Um nome po<strong>de</strong> ter vários títulos, nomes do meio e sufixos.Tabela 3 – Estrutura Informal do arquétipo <strong>para</strong> nome <strong>de</strong> pessoas.Nome <strong>de</strong> cada Elemento Tipo do Atributo ValoresTítulo/Tratamento CLUSTER Senhor(a); Doutor(a); ReverendoPrimeiro Nome ELEMENT StringSobrenome ELEMENT StringNomes do meio CLUSTER StringSufixo CLUSTER Primeiro, Segundo, JrELEMENT Registro; Preferido; Apelido; Recém-nascido;Tipo do nomeProfissional; SolteiroIntervalo <strong>de</strong> uso ELEMENT Intervalos <strong>de</strong> datasCLUSTER Não confiável; <strong>para</strong> uso não contínuo; requisitoContextos do nomeespecial <strong>de</strong> segurança4. DiscussãoO resultado da análise das <strong>informações</strong> <strong>de</strong>mográficas do padrão TISS e dos principaissistemas nacionais <strong>de</strong> <strong>informações</strong> em saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstram claramente a falta <strong>de</strong>padronização <strong>de</strong> conceitos e <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los dos dados. Isso acarreta em múltiplos eredundantes esforços <strong>para</strong> análise e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sistemas pelos profissionais <strong>de</strong>informática e, por ocasião da troca <strong>de</strong> <strong>informações</strong>, dificulda<strong>de</strong>s na interpretação nosignificado <strong>de</strong> cada informação.Além da falta <strong>de</strong> padronização, os mo<strong>de</strong>los dos sistemas estudados nãocomportam requisitos importantes, como controle <strong>de</strong> versões e multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nomes.A mo<strong>de</strong>lagem em “dois-níveis” do openEHR contribui <strong>para</strong> a solução <strong>de</strong>stas questões.Os <strong>arquétipos</strong> acomodam os requisitos estabelecidos pelas normas ISO 22220 e 27527,e o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> referência implementa o controle <strong>de</strong> versões dos registros, permitindoassim a correção <strong>de</strong> dados, ou exclusão do registro, sem per<strong>de</strong>r o histórico do mesmo.O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>mográfico do openEHR <strong>de</strong>fine conceitos importantes como a classeROLE e PARTY_RELATIONSHIP <strong>para</strong> pessoas e organizações. Assim ele representa,<strong>de</strong> uma maneira elegante, os diversos modos como os atores exercem seus papéis nasocieda<strong>de</strong> e como eles se relacionam entre si. Os <strong>arquétipos</strong> po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>finidos <strong>de</strong>maneira a serem estendidos no futuro e novos <strong>arquétipos</strong> po<strong>de</strong>m ser criados à medidaque for necessário. Deste modo, os sistemas po<strong>de</strong>m evoluir sem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sere<strong>de</strong>finir mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> persistência ou <strong>de</strong> negócios.Uma questão que restaria a resolver <strong>para</strong> se ter um serviço <strong>de</strong>mográficointeroperável é a padronização <strong>de</strong> como são codificadas diversas <strong>informações</strong> comosexo, estado civil, etc. Os <strong>arquétipos</strong> permitem <strong>de</strong>finir, por exemplo, que sistemasterminológicos po<strong>de</strong>riam ser utilizados <strong>para</strong> codificar o domínio do atributo sexo. Mas a<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> qual <strong>de</strong>les efetivamente será utilizado é estabelecida no contexto on<strong>de</strong> oserviço <strong>de</strong>mográfico está sendo implementado.


Certamente, <strong>para</strong> que os sistemas que utilizam a mo<strong>de</strong>lagem dual sejaminteroperáveis, também é necessário que, além <strong>de</strong> possuírem um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> referênciacomum, eles utilizem um conjunto acordado <strong>de</strong> <strong>arquétipos</strong>, acessíveis por meio <strong>de</strong> umrepositório. Já existem propostas na literatura <strong>de</strong> estruturas que seriam responsáveispela governança (proposição, elaboração, aprovação e evolução) <strong>de</strong> <strong>arquétipos</strong> [18].A mo<strong>de</strong>lagem dual é neutra em relação às tecnologias <strong>de</strong> implementação. Deacordo com conhecimento dos autores, não existe ainda experiência com sistemas <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> porte, implementados <strong>de</strong> acordo com a abordagem da Fundação openEHR,embora diversos grupos <strong>de</strong> pesquisa e empresas estejam trabalhando com a proposta[6,19]. Implementações do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> referência estão disponíveis em Java, Eiffel, .Net,e outras estão sendo <strong>de</strong>senvolvidas em Python e Ruby [6, lista <strong>de</strong> discussão]. Tambémexistem diversas ferramentas <strong>para</strong> a edição <strong>de</strong> <strong>arquétipos</strong>. Uma questão fundamental erecorrente na lista <strong>de</strong> discussão da Fundação openEHR é a questão da persistência dosdados e a posterior consulta aos mesmos. Como o RM possui um conjunto gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>classes e hierarquias relativamente profundas, um mapeamento objeto-relacional puronão <strong>de</strong>ve ser uma solução eficiente, o que é sugerido pela literatura e pelas discussõesda comunida<strong>de</strong> do openEHR [6, 19]. Outras soluções seriam a utilização <strong>de</strong> um bancoorientado a objetos, ou o armazenamento da <strong>representação</strong> do objeto como blobsin<strong>de</strong>xados [20], entre outras. Experiências terão que ser realizadas <strong>para</strong> testar o<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> diversas soluções <strong>de</strong> persistência com um volume gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados e <strong>de</strong>consultas à base <strong>para</strong> se i<strong>de</strong>ntificar aquelas mais eficientes.Esse trabalho propõe um conjunto <strong>de</strong> <strong>arquétipos</strong> <strong>para</strong> a <strong>representação</strong> das<strong>informações</strong> <strong>de</strong>mográficas em saú<strong>de</strong>. Duas linhas <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste trabalho são:implementação <strong>de</strong> um protótipo <strong>para</strong> iniciar experiências com sistemas <strong>de</strong>senvolvidossegundo o <strong>para</strong>digma da mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> "dois-níveis", e a disponibilização dos<strong>arquétipos</strong> <strong>para</strong> análise da comunida<strong>de</strong> visando a aperfeiçoar a proposta.5. ConclusãoO conjunto dos <strong>arquétipos</strong> propostos neste trabalho permite armazenar todas as<strong>informações</strong> <strong>de</strong>mográficas contidas nos sistemas <strong>de</strong> informação públicos nacionais e sãocompatíveis com as normas ISO 22220 e ISO 27527. Aliados aos recursosproporcionados pelo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> referência do openEHR e a mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> “doisníveis”,eles po<strong>de</strong>m facilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>mográficos interoperáveise <strong>de</strong> manutenção mais fácil. Uma maior discussão sobre os <strong>arquétipos</strong> <strong>de</strong>mográficos énecessária <strong>para</strong> se chegar a um consenso sobre um conjunto mínimo <strong>de</strong> <strong>arquétipos</strong> aserem utilizados por sistemas interoperáveis. Experiências com a implementação <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong>mográficos com esta abordagem também são necessárias <strong>para</strong> se i<strong>de</strong>ntificarmecanismos <strong>de</strong> persistência e consultas eficientes.Agra<strong>de</strong>cimento. Os autores agra<strong>de</strong>cem aos revisores pelas contribuições <strong>para</strong> amelhoria do texto.6. Referências[1] ISO, Health informatics – I<strong>de</strong>ntification of subjects of health care. Technical Specification.TS 22220/2004, Geneva, Switzerland, 2004.[2] ISO, Health informatics Provi<strong>de</strong>r I<strong>de</strong>ntification. Draft Technical Specification. TS 27527/2002,Geneva, Switzerland, 2002.


[3] Agência Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Suplementar – Diretoria <strong>de</strong> Desenvolvimento SetorialInstrução Normativa. http://www.ans.gov.br/portal/site/_hotsite_tiss/pdf/IN_21_ANEXO I.pdf.Março <strong>de</strong> 2008.[4] CEN/TC251, prEN 13606-1: Health informatics — Electronic healthcare record communication —Part 1: Reference Mo<strong>de</strong>l, Final Version. 2006[5] Health Level Seven. HL7-ANSI. http://www.hl7.org, Março <strong>de</strong> 2008.[6] OpenEHR, The openEHR Foundation. http://www.openehr.org/, Setembro <strong>de</strong> 2007[7] T. Beale, S. Heard, D. Kalra, D. Lloyd (eds). The openEHR Reference Mo<strong>de</strong>l. DemographicInformation Mo<strong>de</strong>l.http://www.openehr.org/svn/specification/TAGS/Release1.0.1/publishing/architecture/rm/<strong>de</strong>mographic_im.pdf, Março <strong>de</strong> 2008.[8] ISO/TR 20514/2005. Health informatics - Electronic health record - Definition, scope and context.Technical Report. International Organization for Standardization, Geneva, Switzerland, 2005.[9] T. Beale, S. Heard, OpenEHR architecture overview.http://www.openehr.org/svn/specification/TAGS/Release-1.0.1/publishing/architecture/overview.pdf.Setembro <strong>de</strong> 2007.[10] T. Beale, S. Heard, , D. Kalra, D. Lloyd (eds), The openEHR Reference Mo<strong>de</strong>l. Data StructuresInformation Mo<strong>de</strong>l. http://www.openehr.org/svn/specification/TAGS/Release-1.0.1/publishing/architecture/rm/data_structures_im.pdf, Março <strong>de</strong> 2008.[11] T. Beale, S. Heard, The openEHR Archetype Mo<strong>de</strong>l. Archetype Definition Language 1.4.http://www.openehr.org/svn/specification/TAGS/Release-1.0.1/publishing/architecture/am/adl.pdf,Março <strong>de</strong> 2008.[12] Agência Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Suplementar – Diretoria <strong>de</strong> Desenvolvimento Setorial -Instrução Normativa 15.http://www.ans.gov.br/portal/upload/legislacao/legislacao_regulamentacoes/legislacao_regulamentacoes_normativas/IN_15_di<strong>de</strong>s_ANEXOS.pdf, Março <strong>de</strong> 2008.[13] Ministério da Saú<strong>de</strong>, Manual <strong>de</strong> Instrução do Sistema <strong>de</strong> Informação <strong>de</strong> Mortalida<strong>de</strong>.http://bvsms.sau<strong>de</strong>.gov.br/bvs/publicacoes/sis_mortalida<strong>de</strong>.pdf, Março <strong>de</strong> 2008.[14] Ministério da Saú<strong>de</strong>, Manual <strong>de</strong> Instrução do Sistema <strong>de</strong> Informação <strong>de</strong> NascidosVivos. http://portal.sau<strong>de</strong>.gov.br/portal/arquivos/pdf/<strong>de</strong>claracao_nasc_vivo.pdf, Março <strong>de</strong> 2008.[15] Ministério da Saú<strong>de</strong>, Cartão Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.http://dtr2001.sau<strong>de</strong>.gov.br/cartao/padroes/dtds.asp, Março <strong>de</strong> 2008.[16] Ministério da Saú<strong>de</strong>. MS - Cadastro Nacional <strong>de</strong> Estabelecimentos <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> .http://cnes.datasus.gov.br, Março <strong>de</strong> 2008.[17] Ministério da Saú<strong>de</strong>, Sistema <strong>de</strong> I nformação Hospitalar Descentralizado.http://w3.datasus.gov.br/sihd/Manuais/SIHD-TABELASeCAMPOS-7.doc, Março <strong>de</strong> 2008.[18] S. Gar<strong>de</strong>, E. J. S. Hovenga, J. Gränz, S. Foozonkhah, S. Heard, “Managing Archetypes forSustainable and Semantically Interoperable Electronic Health Records”, Electronic Journal ofHealth Informatics, 2007, 2(2):e3, 10 páginas.[19] A. Muñoz, R. Somolinos, et al., “Proof-of-concept Design and Development of an EN13606-basedElectronic Health Care Record Service”, J. of the American Medical Informatics Assoc. 2007,14:118-129.[20] T. Beale, No<strong>de</strong> + Path Persistence.http://www.openehr.org/wiki/pages/viewpage.action?pageId=786487, Maio <strong>de</strong> 2008.

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