12.07.2015 Views

Inteligência Artificial e Filosofia

Inteligência Artificial e Filosofia

Inteligência Artificial e Filosofia

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Inteligência</strong> <strong>Artificial</strong>e<strong>Filosofia</strong>Grupo 713170, Lia Ribeiro13340, Hugo Costa14119, Fernando Cunha1


<strong>Filosofia</strong>• Termo de origem grega• Junção de "philos" e "sophia“• Philos significa amigo, o que procura oudeseja• Sophia significa sabedoria, saber,conhecimento2


<strong>Filosofia</strong>• “A verdadeira filosofia é reaprender a ver omundo“ (Merleau-Ponty)• “A <strong>Filosofia</strong> é uma ciência com a qual e sem aqual o mundo permanece tal e qual” (Marilena Chaui)• Verdade, pensamento, relação entre teoria eprática, correcção e acumulação de saberes:isto não é ciência, são questões filosóficas.3


IA - Definição• Simbiose entre forma de pensar damáquina e do Homem.• “Tentativa” de simular/replicar a mentehumana.4


IA - Definição“<strong>Inteligência</strong> <strong>Artificial</strong> é o estudo dasfaculdades mentais através do uso demodelos computacionais”E. Charniak e D. McDermott5


IA - Objectivos• Resolução de Problemas• Representação de Conhecimento eRaciocínio.• Planeamento de Acções• Aprendizagem6


IA - Objectivos• Comunicação• Percepção e Acção• Agentes• Fundamentos Filosóficos e Cognitivos7


IA - ObjectivosProporcionar às “máquinas” a:–Identificação de objectos–Resolução de problemas–Poder de Decisão–Consciência8


IA - Objectivos“Tornar os computadores mais úteis ecompreender os princípios que tornam ainteligência possível”P. H. Winston9


IA & <strong>Filosofia</strong>“<strong>Artificial</strong> Intelligence cannot avoid philosophy.If a computer program is to behaveintelligently in the real world, it must be providedwith some kind of framework into which to fitparticular facts it is told or discovers. Thisamounts to at least a fragment of some kind ofphilosophy, however naive.“- John McCarthy10


IA & <strong>Filosofia</strong>Grande questão:• Como funcionam as mentes?• Resposta da pergunta anterior, éimportantíssima para ambas(IA e<strong>Filosofia</strong>).11


IA & <strong>Filosofia</strong>• Filósofos aliaram-se à IA porque:– Dispõem instrumentos necessários, einclinação necessária, para dar explicaçõesdo comportamento inteligente.12


IA & <strong>Filosofia</strong>• Será possível uma máquina duplicar osestados cognitivos de um indivíduo?• Existem duas posições:–Uma“forte”– Uma “fraca”14


IA & <strong>Filosofia</strong>• A “fraca” diz que só é possível simular osestados cognitivos humanos.• A “forte “ afirma que é possível replicar osestados cognitivos humanos.15


IA & <strong>Filosofia</strong>• Dentro da tese forte temos duascorrentes:– Computacionalismo clássico– Conexiomismo16


IA & <strong>Filosofia</strong>Computacionalismo Clássico• Corrente mais conservadora.• Sistemas Cognitivos são máquinas queprocessam representações simbólicasatravés de um processador central.• Usa como modelo a estrutura sintáctica dalinguagem.17


IA & <strong>Filosofia</strong>Conexionismo• Corrente mais “revolucionária”.• Sistemas Cognitivos consistem em redesneuronais.• Usa como modelo as estruturaisneuronais do cérebro.18


IA & <strong>Filosofia</strong>ConexionismoVantagem:– Redes neuronais são capazes deaprendizagem.Desvantagem:– Demoram muito tempo a serem treinadas.19


IA & <strong>Filosofia</strong>ConexionismoExplicação:– O treino de redes neuronais não chega parareplicar os estados cognitivos humanos.Solução:– Sistemas híbridos: manipulações simbólicas eredes neuronais.20


IA & <strong>Filosofia</strong>Teste de Turing (Alan Turing)Comportamento inteligente é a capacidadede atingir níveis de performance Humana emtodas as tarefas cognitivas, suficiente paraenganar um interrogador.21


IA & <strong>Filosofia</strong>• Computador interrogado por um Humanoatravés de um “chat”.• Teste realizado com sucesso se o interrogadornão conseguir dizer se é um Humano ou umamáquina que está do outro lado.22


IA & <strong>Filosofia</strong>Professor Jefferson:Só quando uma máquina conseguir escreverum soneto ou compor um concerto a partir dassuas próprias emoções,ideias e sentimentos éque se pode dizer que ela iguala a mente. Nãobasta escrever, mas também saber queescreveu.23


IA & <strong>Filosofia</strong>Turing responde:Não há nenhuma evidência acerca doestado mental interno de outros Humanos,então também não podemos dizer que qualqueroutra pessoa tem consciência.24


IA & <strong>Filosofia</strong>Teste do Quarto Chinês (Searle)• Humano – CPU• Livro Regras – Programa• Pedaços Papel – MemóriaInstruções para escrita de símbolos em novasfolhas de papel, encontrar e reorganizarsímbolos nas folhas.25


IA & <strong>Filosofia</strong>• De fora, vê-se um sistema que recebeinstruções em chinês e devolve respostastambém em chinês que são tão ‘inteligentes’como as dadas no teste de Turing.• Pessoa no quarto não percebe Chinês.• O livro de regras, sendo só papel também nãopercebe Chinês.• Então, apesar das respostas inteligentes, nãohá conhecimento.26


IA & <strong>Filosofia</strong>Searle:• Os programas são sintácticos.• A sintaxe não é suficiente para asemântica.• As mentes têm semântica.• Implementar um programa não ésuficiente para haver mente.27


IA & <strong>Filosofia</strong>• Certos tipos de objectos são incapazes deconhecimento consciente de chinês.• O Humano, o papel e o livro são objectos dessetipo.• Se um grupo de objectos é incapaz deconhecimento consciente, um sistemaconstruído a partir desses objectos também nãoé capaz de gerar conhecimento.• Então, não à conhecimento no Quarto Chinês .28


IA & <strong>Filosofia</strong>• Searle assume a terceira premissa comoverdadeira sem dar nenhuma justificação.• Consequências:– Se Humanos são compostos por moléculas, então osHumanos são incapazes de adquirir conhecimento– Moléculas individuais são capazes de conhecimentoconsciente29


IA & <strong>Filosofia</strong>• Dois problemas:– A intuição de Searle, ou de cada um, para dizer quenão à consciência no quarto.– Mesmo que se acredite que não há consciência noquarto, isso não garante que um programa a corrernoutro meio não possa ser consciente.30


IA & <strong>Filosofia</strong>• Searle conclui que:• Programa IA é no máximo uma simulação deinteligência.• “Why on earth would anyone in is right mindsuppose that a computer simulation of a videogame actually is a game?”» Searle31


IA & <strong>Filosofia</strong>Avaliação dos testes de Turing e QC• Teste de Turing não é suficiente para defendero computacionalismo clássico no sentido forte(strong AI).• Um defensor de computacionalismo clássicopode dizer que se a situação do QC ocorrer,então a pessoa que está lá dentro sabe falarchinês.32


IA & <strong>Filosofia</strong>Avaliação dos testes de Turing e QC• Em caso de sucesso do caso de Turing ocomputador simula os estados mentais– Se simula com eficácia, então é porque os replicaadequadamente• Em caso de sucesso do QC a melhor explicaçãoseria que a linguagem é apenas manipulação desímbolos– A intuição de que o indivíduo não fala chinês sãofactores extra-linguísticos33


IA & <strong>Filosofia</strong>Avaliação dos testes de Turing e QC• O teste de Turing nunca foi concluído comsucesso pois torna-se muito difícil simular osestados cognitivos Humanos usandorepresentações simbólicas.• Outra limitação comum atribuída aoscomputadores é de não serem capazes deaprendizagem.34


IA & <strong>Filosofia</strong>• Será que a sua consciência iria permanecerinalterável ou deixaria de ter consciência?• Será que se fosse espetado com uma agulhairia sentir alguma dor?• Será que uma vez que é controlado por umamáquina, não deixaria de ‘significar’progressivamente?• Será que não iria perder a espontaneidade einstinto que caracterizam os Humanos?36


Críticas AutoresDennett• Afirma que não existe diferença entreinteligência natural e artificial.• Abordagem mais “radical”.• Partilha com a filosofia o método dasexperiências mentais.• Experiências mentais da IA mais vantajosas.37


Crítica AutoresDennett• Sendo experiências controladas via “próteses”,elas podem ser refutadas em concreto.• Maneira de trabalho da IA ambiciosa e“saltadora de etapas”.• Abordagem top-down.• Melhor que as bottom-up (neurobiológicas).38


Crítica AutoresFodor• Critica Dennett.• Ciência da mente deve ser psicologia cognitivae não IA.• Entender o pensamento diferente de construirmáquinas inteligentes.39


Exemplo• Um cientista realizou uma experiência,para explorar o poder da mente. Disse aum condenado à pena de morte que lheiria fazer um corte no braço, e que ele iriaouvir o sangue a cair num recipiente. Narealidade o braço não foi cortado, era umagarrafa de soro que estava a fazer obarulho de “sangue a gotejar”.40


ExemploO cientista foi fechando a garrafa de soroaos poucos, e o prisioneiro pensou que játinha perdido muito sangue, quando agarrafa foi fechada completamente, oprisioneiro morreu de ataque cardíaco!!41


Exemplo• Essa história é um alerta para quefiltremos o que enviamos para nossamente, pois ela não distingue o real dafantasia, o certo do errado, simplesmentegrava e cumpre o que lhe é enviado.42


Exemplo• Será que o computador também morreria?43


Referências• http://www.intelectu.com/arquivo.html• http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/dennett3.htm• www.aaai.org/AITopics/html/phil.html• “<strong>Artificial</strong> Intelligence – A Modern Approach”,Stuart Russel, Peter Norvig44

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!