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Boletim Técnico da Cultura do Milho - Fundação Bahia

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Palavra <strong>do</strong> PresidenteAmauri Stracci – Presidente <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção <strong>Bahia</strong>UmU<strong>do</strong>s cereais mais nobres <strong>da</strong> humani<strong>da</strong>de, base<strong>da</strong> alimentação nas Américas, fonte de energiapara mover humanos e máquinas, o milho encontrouno cerra<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> as condições para se desenvolver,com alta performance: clima, solo, luz e gente capacita<strong>da</strong>para manejá-lo com precisão e competência parapotencializar os atributos naturais <strong>da</strong> região. Soman<strong>do</strong>sea tu<strong>do</strong> isso, a alta tecnologia aplica<strong>da</strong> nas lavouras <strong>do</strong>Oeste garantiu este bom desempenho.Entretanto, fatores de merca<strong>do</strong> e políticas públicas inadequa<strong>da</strong>s,sobretu<strong>do</strong> até o primeiro semestre de 2010 quasecondenaram o milho à extinção no cerra<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, oque ameaçaria, por consequência, a viabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s principaisculturas <strong>da</strong> região. Isto porque, tanto quanto porseu papel econômico, a presença <strong>do</strong> milho é indispensávelpara a rotação de culturas, prática universaliza<strong>da</strong> nasnossas fazen<strong>da</strong>s, que garante o equilíbrio nutricional <strong>do</strong>ssolos, e o perfeito aproveitamento <strong>do</strong>s insumos aplica<strong>do</strong>snas lavouras.A presença <strong>do</strong> milho na matriz produtiva <strong>do</strong> Oeste <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> está perigosamente baixa. Hoje o cereal representa8,5% <strong>da</strong>s lavouras <strong>da</strong> região, quan<strong>do</strong> a recomen<strong>da</strong><strong>da</strong> é de30%. Com o aumento <strong>do</strong>s preços no segun<strong>do</strong> semestrede 2010, e o ajuste <strong>da</strong>s políticas de comercialização <strong>do</strong>MAPA/Conab, atenden<strong>do</strong> aos produtores rurais <strong>da</strong> regiãoe Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, através <strong>da</strong> Secretaria deAgricultura (Seagri), novas perspectivas se abrem para acultura. Tecnologia para garantir ao agricultor aproveitarestas oportuni<strong>da</strong>des, a Fun<strong>da</strong>ção <strong>Bahia</strong> e suas parceirastêm de sobra.


<strong>Boletim</strong>TÉCNICO DO MILHOMarço/2011 - Ano 02 - Nº 02 Página 04ÍNDICE• Atlântica SementesPágina 08• Manejo de Ferrugem Polissorana <strong>Cultura</strong> <strong>do</strong> <strong>Milho</strong>Página 10• Importância <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>porção vegetativa na silagem demilhoPágina 13A Importância <strong>do</strong> Cultivo <strong>do</strong> <strong>Milho</strong> na Sustentabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Agronegócio......13• Micronutrientes para a cultura<strong>do</strong> milhoPágina 14Manejo de Ferrugem Polissora na<strong>Cultura</strong> <strong>do</strong> <strong>Milho</strong>.....................10Importância <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>porção vegetativa na silagemde milho.....................................13• “Fertili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Solo - Importânciade sua Avaliação”Página 16• Fun<strong>da</strong>ção <strong>Bahia</strong> lança seis novascultivares de soja para o cerra<strong>do</strong><strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> em 2011Página 17• A Importância <strong>do</strong> Cultivo <strong>do</strong><strong>Milho</strong> na Sustentabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>AgronegócioPáginas 18 e 19NOSSA CAPA<strong>Boletim</strong>TÉCNICO DO MILHOMar/2011 - Ano 02 - Nº 02• A Importância <strong>do</strong> Cultivo <strong>do</strong> <strong>Milho</strong> na Sustentabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Agronegócio• Importância <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Porção Vegetativa na Silagem de <strong>Milho</strong>• Fertili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Solo - Importância de sua Avaliação• Manejo de Ferrugem Polissora na <strong>Cultura</strong> <strong>do</strong> <strong>Milho</strong>• Micronutrientes para a <strong>Cultura</strong> <strong>do</strong> <strong>Milho</strong>EXPEDIENTEPresidente:Amauri StracciVice-Presidente:Celito Bre<strong>da</strong>Gerente Administrativo:Edmar José CallegaroPesquisas na <strong>Cultura</strong> <strong>da</strong> Soja:Fernan<strong>da</strong> Weber e Euires OliveiraPesquisas na <strong>Cultura</strong> <strong>do</strong> Algodão:Murilo B. PedrosaPesquisas na <strong>Cultura</strong> <strong>do</strong> <strong>Milho</strong> e Girassol:Fernan<strong>da</strong> Weber e Euires OliveiraPesquisas em Manejo <strong>do</strong> Café:Edmilson Figueire<strong>do</strong>Coordenação CPTO:Dr. Fabiano BenderGerente CPTO:Marlo Edirceu FriedrichComercialLuciano de AndradeDesenvolvimento e MarketingMillena Oliveira<strong>Boletim</strong> Encontro Técnico <strong>do</strong> <strong>Milho</strong> é uma publicação<strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção <strong>Bahia</strong> referente ao EncontroTécnico <strong>da</strong> <strong>Cultura</strong> <strong>do</strong> <strong>Milho</strong>. Os artigos assina<strong>do</strong>ssão de inteira responsabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s autores.Conselho Editorial: Millena Oliveira, Euires Oliveira,Murilo B. Pedrosa, Fabiano Bender e Luciano deAndradeOrganiza<strong>do</strong> por: Millena OliveiraDiagramação: Eduar<strong>do</strong> Lena (77) 3611-8811Foto Capa: Oxente Comunicação e EventosTiragem: 1.500 exemplaresImpressão: Corel Gráfica (62) 3206-5506Ano 2 - Nº 2 - 24 páginas - Luís Eduar<strong>do</strong> Magalhães/BA - Mar/2011Rod BR 020/242, Km 50,7 - S/N Cx. P. 853 Zona RuralLuís Eduar<strong>do</strong> Magalhães-BA - Cep: 47.850-000 - Fone:(77) 3639-3131 - Home page: www.fun<strong>da</strong>caoba.com.br


<strong>Boletim</strong>TÉCNICO DO MILHOMarço/2011 - Ano 02 - Nº 02 Página 08Atlântica Sementes* Carlito Jacob LosAempresa Atlântica Sementes decidiuseu ingresso no negócio de sementesno Brasil há 10 anos, trazen<strong>do</strong> híbri<strong>do</strong>sde empresas especializa<strong>da</strong>s em genética atravésde licenciamento. Essa é uma mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de menosfreqüente entre as empresas produtoras desementes, e trás a possibili<strong>da</strong>de de que empresasespecializa<strong>da</strong>s em genética possam desenvolvernovos merca<strong>do</strong>s.A vantagem para a empresa que adquiri aslicenças é a possibili<strong>da</strong>de de poder trabalharcom mais de uma empresa e diversos materiais,escolhen<strong>do</strong> as fortalezas de ca<strong>da</strong> uma para oscultivos nas quais estão bem posiciona<strong>da</strong>s.Quan<strong>do</strong> escolhi<strong>da</strong> essa mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de, a apresentação<strong>do</strong> produto final depende principalmente<strong>da</strong> empresa licencia<strong>da</strong>, que fará a produção ea apresentação <strong>do</strong> produto ao merca<strong>do</strong>, comotambém a comercialização e acompanhamento<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s.No cultivo de sorgo a Atlântica Sementestrabalha com as varie<strong>da</strong>des de pastejo, silageme granífero. A empresa fornece<strong>do</strong>ra <strong>da</strong> genéticaé a Advanta Semillas, uma <strong>da</strong>s maiores empresasno cultivo de sorgo a nível mundial. Nosorgo granífero o ciclo precoce é sem dúvi<strong>da</strong> acaracterística mais marcante, associa<strong>da</strong> a issoo alto potencial produtivo com característicasagronômicas adequa<strong>da</strong>s. Nos sorgos de pastejo adiferença está na sensibili<strong>da</strong>de ao comprimento<strong>do</strong> dia e no gen BMR que melhora a quali<strong>da</strong>de<strong>do</strong> alimento. Nos sorgos de silagem tem diferenciaçãopelo alto potencial de produção de grãoslevan<strong>do</strong> a silagens de alta quali<strong>da</strong>de, que podemser compara<strong>da</strong>s às <strong>do</strong> milho.O girassol também tem sua origem na genética<strong>da</strong> Advanta Semillas. Além de apresentargirassóis que produzem óleo convencional, aAtlântica Sementes também foi pioneira no girassolpara produção de óleo com alto teor deáci<strong>do</strong> graxo oléico. Hoje a empresa tem umaparticipação destaca<strong>da</strong>, sen<strong>do</strong> líder de merca<strong>do</strong>em varias regiões <strong>do</strong> Brasil.Para entrar no merca<strong>do</strong> de sementes de pastagenssubtropicais a Atlântica Sementes tem alicença <strong>da</strong> Barenbrug, comercializan<strong>do</strong> sementesde Azevém.No merca<strong>do</strong> de milho a Atlântica Sementestem a licença <strong>da</strong> Semilia Genética e Melhoramento,empresa tradicional no melhoramentode milho <strong>do</strong> Brasil com sua sede em CampoLargo – PR e um pólo de melhoramento emLuís Eduar<strong>do</strong> Magalhães - BA.Produção deSementesA produção de sementes é realiza<strong>da</strong> em áreascom irrigação e a melhor tecnologia disponível.To<strong>da</strong> a produção é colhi<strong>da</strong> em espigas comumi<strong>da</strong>de em torno de 35% e leva<strong>da</strong> para seca<strong>do</strong>rasde espigas para uma secagem ideal. Depoisde trilha<strong>do</strong> se procede a classificação <strong>da</strong>s sementes,e em um perío<strong>do</strong> de até quatro semanas assementes já estão em câmaras climatiza<strong>da</strong>s parapreservar melhor a sua quali<strong>da</strong>de.Com 8 anos de merca<strong>do</strong> e trabalhan<strong>do</strong> comsementes delica<strong>da</strong>s a Atlântica Sementes jáprovou que prima pela quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s sementesacima de tu<strong>do</strong>.Depois <strong>da</strong> classificação, to<strong>do</strong>s os lotes são testa<strong>do</strong>spara plantabili<strong>da</strong>de, sen<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> o discopara o plantio de forma adequa<strong>da</strong>. To<strong>do</strong>s os distribui<strong>do</strong>restêm a informação de qual é o disco e oanel recomen<strong>da</strong><strong>do</strong> para ca<strong>da</strong> lote de sementes.Tratamento <strong>da</strong>ssementesO tratamento <strong>da</strong>s sementes é realiza<strong>do</strong> comfungici<strong>da</strong>s de última geração, garantin<strong>do</strong> suaconservação e uma ótima emergência. A aplicação<strong>do</strong> fungici<strong>da</strong> é feita com Polímeros querecobrem to<strong>da</strong> a semente, garanti<strong>do</strong> uma proteçãoadequa<strong>da</strong>, e evitan<strong>do</strong> também a liberaçãode crostas, que prejudicam o desempenho <strong>da</strong>semea<strong>do</strong>ra.DistribuiçãoO objetivo <strong>da</strong> Atlântica Sementes é ter umasemente de quali<strong>da</strong>de próxima ao local de plantio.Para tanto, conta com uma rede de transporta<strong>do</strong>res,distribui<strong>do</strong>res e reven<strong>da</strong>s nos principaispólos produtores. Com isso é possível deixar assementes em câmaras climatiza<strong>da</strong>s um maiortempo, disponibilizan<strong>do</strong> as mesmas na épocaadequa<strong>da</strong> de plantio. Essa prática visa favorecero produtor, que terá sementes de alta quali<strong>da</strong>deno momento <strong>do</strong> plantio.Resulta<strong>do</strong>sA Atlântica Sementes têm um pacote dehíbri<strong>do</strong>s para os mais varia<strong>do</strong>s ambientes esegmentos, híbri<strong>do</strong>s para a produção de óleo,grãos, pastejo e de silagem. Com esta diversi<strong>da</strong>depodemos orientar o produtor para que tenhaum melhor aproveitamento de área com oretorno econômico deseja<strong>do</strong>.Muito em breve disponibilizará no merca<strong>do</strong>mais <strong>do</strong>is híbri<strong>do</strong>s que vem complementar alinha de produtos. Com isso, a empresa poderáatender o produtor de leite e carne, visan<strong>do</strong> evitarvazios de produção que tanto prejudicam aprodutivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s rebanhos.Híbri<strong>do</strong>s de <strong>Milho</strong>ATL 110Desenvolvi<strong>do</strong> para competir com os híbri<strong>do</strong>smais produtivos <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>. Recomen<strong>da</strong>seque as condições sejam de alta tecnologia,com ambientes propícios, níveis adequa<strong>do</strong>s defertilização e bom manejo fitossanitário, aumentan<strong>do</strong>o teto de produção. Apresenta baixaquanti<strong>da</strong>de de grãos ardi<strong>do</strong>s, item fun<strong>da</strong>mentalpara os usuários de milho, já que as toxinas quese encontram nestes grãos são maléficas para osanimais que as ingere.ATL 200Híbri<strong>do</strong> com ampla a<strong>da</strong>ptação e resistentea Nematóide. Possui planta de porte intermediáriocom alta capaci<strong>da</strong>de de produção grãos.Razão pela qual se trata de um ver<strong>da</strong>deiro duplopropósito. Entre as características mais relevantesque podemos citar é a manutenção <strong>do</strong>potencial produtivo mesmo com plantios maistardios quan<strong>do</strong> consideramos a região Sul <strong>do</strong>Brasil.Em trabalhos de épocas de plantio nas diferentesregiões, consegue-se definir uma melhorépoca para o plantio, onde teremos o potencialmáximo para a cultura e mais especificamentepara ca<strong>da</strong> híbri<strong>do</strong>. Esta também é uma reali<strong>da</strong>depara o ATL 200, porém se planta<strong>do</strong> mais tarde aredução <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de é menos drástica <strong>do</strong>que os demais híbri<strong>do</strong>s <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>. Em váriostrabalhos de plantios de milho a partir <strong>do</strong> fimde Outubro a Novembro, entran<strong>do</strong> inclusive emDezembro, a produtivi<strong>da</strong>de se mantém num nívelaceitável. Outro aspecto importante <strong>do</strong> ATL200 é sua grande estabili<strong>da</strong>de e flexibili<strong>da</strong>de,em áreas de alta tecnologia tem respondi<strong>do</strong>muito bem, manten<strong>do</strong> também um excelentepotencial em áreas de média tecnologia, e principalmentemédia fertili<strong>da</strong>de.ATL 310Desenvolvi<strong>do</strong> para plantio em áreas de fortepressão de ferrugem polysora. A pressão <strong>da</strong><strong>do</strong>ença é mais forte nos locais de baixa altitudee com temperaturas eleva<strong>da</strong>s. Estamos falan<strong>do</strong>de ambientes tropicais bem defini<strong>do</strong>s, nestesambientes normalmente o teto de produção <strong>do</strong>milho é relativamente baixo e a opção por umhíbri<strong>do</strong> seguro e de bom custo/beneficio se faznecessário. Por apresentar tolerância às principais<strong>do</strong>enças <strong>do</strong> cultivo, alta produtivi<strong>da</strong>dee estabili<strong>da</strong>de, com baixo custo de aquisição,o ATL 310 torna-se uma importante opção aoprodutor. Vale ressaltar que nestes ambientesa quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s grãos é normalmente afeta<strong>da</strong>pela alta umi<strong>da</strong>de. Este híbri<strong>do</strong> também apresentabaixa quanti<strong>da</strong>de de grãos ardi<strong>do</strong>s.Por possuir uma planta de porte médioabun<strong>da</strong>nte em folhas, com eleva<strong>da</strong> produçãode grãos com quali<strong>da</strong>de, este híbri<strong>do</strong> é indica<strong>do</strong>para produção de silagem, principalmente paraplantio nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro.Sócio-Gerente/Atlântica Sementescarlito.los@atlanticasementes.com.br


<strong>Boletim</strong>TÉCNICO DO MILHOMarço/2011 - Ano 02 - Nº 02 Página 10Manejo de Ferrugem Polissora na <strong>Cultura</strong> <strong>do</strong> <strong>Milho</strong>Introdução1 Rafael Barbieri Seleme2 Renato Monteiro MercerNos últimos anos, a ocorrência deferrugem polissora (Puccinia polysora)nas lavouras de milho tem se torna<strong>do</strong>mais freqüente e, nos casos mais severos,tem causa<strong>do</strong> per<strong>da</strong>s significativasde produtivi<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s grãosproduzi<strong>do</strong>s. De ampla distribuição geográfica,o desenvolvimento desta <strong>do</strong>ençase dá em condições de temperaturaseleva<strong>da</strong>s (entre 23°C e 28°C) sen<strong>do</strong> favoreci<strong>da</strong>em condições de alta umi<strong>da</strong>derelativa <strong>do</strong> ar. Os sintomas <strong>da</strong> ferrugempolissora são descritos como pústulascirculares e ovais, de cor marrom-clara,distribuí<strong>da</strong>s principalmente na face superior<strong>da</strong>s folhas (Figura 1). À medi<strong>da</strong>que a planta se desenvolve, as pústulasescurecem, tornan<strong>do</strong>-se marrom-escuras.Figura 1. Sintomas de ferrugem polissora(Puccinia polysora) em milho.posiciona<strong>da</strong>s de acor<strong>do</strong> com a melhorépoca de plantio, a rotação de culturase a aplicação de fungici<strong>da</strong>s, têm si<strong>do</strong> aspráticas recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s para o controledesta <strong>do</strong>ença.A Pioneer Sementes, através de seusprogramas de pesquisa, procura desenvolverhíbri<strong>do</strong>s com bom nível de tolerânciaas <strong>do</strong>enças, mais a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong>s aosdiferentes ambientes e com boa estabili<strong>da</strong>deprodutiva. Graças aos investimentosem novas ferramentas de seleção,a Pioneer desenvolveu marca<strong>do</strong>resmoleculares que permitem identificar eselecionar com maior precisão, genesnativos de milho para os programas demelhoramento. Com esta técnica é possívelintroduzir uma nova característica,corrigin<strong>do</strong> uma deficiência <strong>do</strong> híbri<strong>do</strong>,sem afetar as demais. Especificamentepara a ferrugem polissora, a Pioneerconduziu ensaios de pesquisa paraavaliar o uso desta ferramenta onde,consideran<strong>do</strong> a mesma base genética,comparou um híbri<strong>do</strong> suscetível com omesmo híbri<strong>do</strong> tolerante a esta <strong>do</strong>ença(Figura 2), o qual foi seleciona<strong>do</strong> pelouso de marca<strong>do</strong>res moleculares específicospara esta <strong>do</strong>ença.Figura 2. Aspecto visual <strong>do</strong> comparativo entrehíbri<strong>do</strong> suscetível x híbri<strong>do</strong> tolerantea ferrugem polissora (Puccinia polysora).Fonte: Pioneer Sementes. Safra 2008/2009que o uso desta tecnologia é eficientee contribui para o aumento <strong>da</strong> estabili<strong>da</strong>deprodutiva <strong>do</strong>s híbri<strong>do</strong>s resultan<strong>do</strong>em maior produtivi<strong>da</strong>de e segurançapara o produtor.Contu<strong>do</strong>, dependen<strong>do</strong> <strong>da</strong>s condições<strong>do</strong> cultivo, a ferrugem polissorabem como outras <strong>do</strong>enças importantespoderão se desenvolver. Nestes casos,o monitoramento constante <strong>da</strong> lavourapoderá determinar aplicações complementarescom fungici<strong>da</strong>s sen<strong>do</strong> recomen<strong>da</strong><strong>do</strong>o uso de produtos que tenhameficiência comprova<strong>da</strong> no controle <strong>da</strong>referi<strong>da</strong> <strong>do</strong>ença bem como devi<strong>da</strong>menteregistra<strong>do</strong>s no Ministério <strong>da</strong> Agricultura(MAPA). Veja no Quadro 1 osprodutos registra<strong>do</strong>s para controle <strong>da</strong>ferrugem polissora.Fonte: Pioneer SementesA per<strong>da</strong> de produtivi<strong>da</strong>de depende<strong>da</strong> época em que a infecção ocorre,<strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de de área foliar atingi<strong>da</strong> ede quais folhas foram <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>s. Emgeral, as maiores per<strong>da</strong>s acontecemquan<strong>do</strong> ocorrem <strong>da</strong>nos significativos àsfolhas superiores durante o início <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>reprodutivo <strong>da</strong> cultura. Ain<strong>da</strong>, sea deman<strong>da</strong> de energia <strong>do</strong>s grãos excedera produzi<strong>da</strong> pelas folhas, a planta retiraos carboidratos estruturais <strong>do</strong> colmo,resultan<strong>do</strong> em plantas mais suscetíveisas podridões de colmo (C. graminicolae Fusarium sp.) e acamamento.Estratégias de ManejoA utilização de híbri<strong>do</strong>s tolerantesFonte: Pioneer SementesObserve no Gráfico 1 que o híbri<strong>do</strong>tolerante produziu 903 Kg/ha a mais emrelação ao mesmo híbri<strong>do</strong> suscetível, oque representou um ganho médio de11,2% em produtivi<strong>da</strong>de, comprovan<strong>do</strong>Finalmente, a a<strong>do</strong>ção de medi<strong>da</strong>spreventivas, como a utilização <strong>do</strong> Sistemade Combinação de Híbri<strong>do</strong>s Pioneer®posiciona<strong>do</strong> na melhor época deplantio, o uso de rotação de culturas eo monitoramento constante <strong>da</strong> lavourafacilitam a toma<strong>da</strong> de decisão quanto ànecessi<strong>da</strong>de e conveniência <strong>da</strong> aplicaçãode fungici<strong>da</strong>s. Dessa forma, ain<strong>da</strong>que ocorra a ferrugem polissora, é possívelproteger a produtivi<strong>da</strong>de final <strong>da</strong>lavoura.1Gerente de Marketing Técnicorafael.seleme@pioneer.com2Coordena<strong>do</strong>r Técnico Regionalrenato.mercer@pioneer.com


<strong>Boletim</strong>TÉCNICO DO MILHOMarço/2011 - Ano 02 - Nº 02 Página 13Importância <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> porçãovegetativa na silagem de milhoTradicionalmente o materialmais utiliza<strong>do</strong> para ensilagemé a planta de milho,devi<strong>do</strong> sua composição bromatológica.Preencher os requisitos paraconfecção de uma boa silagemcomo: teor de matéria seca (MS) entre30% a 35%, e no mínimo de 3%de carboidratos solúveis na matériaoriginal, baixo poder tampão e porproporcionar uma boa fermentaçãomicrobiana.Apesar <strong>da</strong> silagem de milho sersuficientemente conheci<strong>da</strong>, ain<strong>da</strong>convive-se com conceitos distorci<strong>do</strong>sque são aplica<strong>do</strong>s na escolha <strong>do</strong>scultivares, aos tratos culturais, e durantea ensilagem, onde a quali<strong>da</strong>de<strong>do</strong> produto final não é prioriza<strong>da</strong>.Avalian<strong>do</strong> a influência <strong>da</strong> fraçãofibrosa <strong>da</strong> planta, nos diferentescultivares de milho, na produção dematéria seca por hectare e na digestibili<strong>da</strong>de,vê-se que a escolha dehíbri<strong>do</strong>s, para produção de silagem,basea<strong>da</strong> principalmente na produçãode matéria seca deve ser de sumaimportância. Em virtude disso, aSempre Sementes vem pesquisan<strong>do</strong>e buscan<strong>do</strong> híbri<strong>do</strong>s com as característicaspropícias para esta prática. Ese preocupan<strong>do</strong> ca<strong>da</strong> vez mais coma importância <strong>da</strong>s informações sobrea origem genotípica <strong>do</strong>s híbri<strong>do</strong>sbem como a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s materiaisa serem ensila<strong>do</strong>s.A análise histórica sugere aosprogramas de melhoramento deplantas a preocupação com o valornutritivo proveniente <strong>da</strong>s porçõesvegetativa e espiga. Os efeitos detipos de lignina e formas de ligaçõesentre os componentes <strong>da</strong> paredecelular sobre as taxas e per-Na produção desilagem de milho ou desorgo de boa quali<strong>da</strong>dedeve-se considerar nãosomente o percentualde grãos na massaensila<strong>da</strong>, mas tambémos demais componentes<strong>da</strong> planta como umto<strong>do</strong>centagem de degra<strong>da</strong>bili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>fração fibrosa <strong>da</strong> planta, bem comoa degra<strong>da</strong>bili<strong>da</strong>de potencial <strong>da</strong> fraçãoami<strong>do</strong> <strong>da</strong> espiga , a produçãode grãos e percentagem de grãos naMS, faz parte <strong>do</strong>s objetivos de programasde pesquisa com milho parasilagem <strong>da</strong>s Sempre Sementes.Na produção de silagem de milhoou de sorgo de boa quali<strong>da</strong>dedeve-se considerar não somente opercentual de grãos na massa ensila<strong>da</strong>,mas também os demais componentes<strong>da</strong> planta como um to<strong>do</strong>.Objetiva-se com isso a obtenção deprodutos finais de quali<strong>da</strong>de o quepropiciará melhor resposta animalnos diversos sistemas de produção,quer seja de leite ou de carne, bemcomo sua viabili<strong>da</strong>de econômica.Nesse contexto, sugere-se que emprogramas de seleçãode cultivaresde milho paraa produção de silagem,os modelosde previsão dequali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> silagemdevem serestabeleci<strong>do</strong>s combase em <strong>do</strong>is fatores:percentagemde grãos na massaensila<strong>da</strong> (% naMS) e valor nutritivo<strong>da</strong> porçãohaste + folhas (%<strong>da</strong> digestibili<strong>da</strong>dever<strong>da</strong>deira in vitro<strong>da</strong> MS). De acor<strong>do</strong> com esses <strong>da</strong><strong>do</strong>sas estimativas de produção deleite por tonela<strong>da</strong>s de silagem e porhectare podem auxiliar na escolhade cultivares de milho para a produçãode silagem.Analisan<strong>do</strong> estes aspectos, asSempre Sementes, desenvolveuhíbri<strong>do</strong>s com estas características.Como o híbri<strong>do</strong> 32D10. Já consagra<strong>do</strong>neste segmento.A altura de corte <strong>da</strong> planta demilho para confecção de silagem éoutro ponto importante a ser considera<strong>do</strong>.Silagem <strong>da</strong> parte superior<strong>da</strong>s plantas é indica<strong>da</strong> como umanova opção, sen<strong>do</strong> obti<strong>da</strong> pela regulagem<strong>da</strong> colhe<strong>do</strong>ra em plano superior.Essa regulagem tem por objetivorecolher somente a parte superior<strong>da</strong> planta de milho, constituin<strong>do</strong>-senuma silagem com alta participaçãode grãos na MS, apresentan<strong>do</strong> fibrasmais digestíveis e de maior conteú<strong>do</strong>energético. Seu emprego ocorrepreferencialmente em sistema comanimais de alta produção, como vacasleiteiras e novilhas precoces, emvirtude de ser um alimento de eleva<strong>do</strong>valor nutricional e de alto custode produção, e também, por apresentarnormalmente rendimentos de75% a 80% em relação à silagem <strong>da</strong>planta inteira.Visan<strong>do</strong> esta tecnologia, o híbri<strong>do</strong>32D10, vem sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>em várias regiões <strong>do</strong> pais. Aumenta<strong>do</strong>drasticamente os ganhos emprodutivi<strong>da</strong>de.As plantas colhi<strong>da</strong>sem alturamais eleva<strong>da</strong> tambémcontribuemnão somente paraaumentar a reciclagemde matériaorgânica ao solo,garantin<strong>do</strong> condicionamentofísico,mas também pararetornar grandesquanti<strong>da</strong>des deK (potássio) quese concentra nosinternódios inferiores<strong>da</strong> planta.Ambas as contribuições, inegavelmentesão muito positivas ao estabelecimentode um programa dura<strong>do</strong>urode exploração <strong>da</strong>s glebas,em anos subseqüentes, visan<strong>do</strong> altaprodutivi<strong>da</strong>de, e merecem avaliaçãoeconômica mais cui<strong>da</strong><strong>do</strong>sa parajustificar a recomen<strong>da</strong>ção.Olhan<strong>do</strong> as necessi<strong>da</strong>des esustentabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s produtores,as Sempre Sementes vem desenvolven<strong>do</strong>híbri<strong>do</strong>s de milho, comintuito de atender, ca<strong>da</strong> vez maisto<strong>do</strong>s os níveis de tecnologia.Pois somente produtores sabema necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s produtores. E nóssomos produtores!


<strong>Boletim</strong>TÉCNICO DO MILHOMarço/2011 - Ano 02 - Nº 02 Página 16“Fertili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Solo - Importância desua Avaliação”* Dr. Rodrigo Martins RiberoOsolo pode ser defini<strong>do</strong> como umcorpo natural, com sua representaçãorealiza<strong>da</strong> através <strong>do</strong> perfil, écomposto por uma combinação variável deminerais intemperiza<strong>do</strong>s e em processo deintemperização, e de matéria orgânica decompostae em processo de decomposição,esta combinação conten<strong>do</strong> quanti<strong>da</strong>des suficientesde ar, água, nutrientes e estrutura,serve de sustento para o crescimento <strong>do</strong>svegetais.Segun<strong>do</strong> Men<strong>do</strong>nça (2006) o solo é umsistema dinâmico constituí<strong>do</strong> por componentessóli<strong>do</strong>s, líqui<strong>do</strong>s e gasosos de naturezamineral e orgânica. É estrutura<strong>do</strong>em cama<strong>da</strong>s denomina<strong>da</strong>s de horizontesdiagnósticos, que por sua vez estão sujeitosa constantes transformações entrópicas,através de processos de adição, remoção,translocação de natureza química, física ebiológica.Característica admirável <strong>do</strong>s seres vivos,nota<strong>da</strong>mente <strong>da</strong>s plantas, diz respeitoà capaci<strong>da</strong>de de conversão de elementosquímicos absorvi<strong>do</strong>s <strong>do</strong> meio ambiente emcomponentes celulares.Muitos elementos químicos são essenciaisà produção vegetal, pois, a ausência dequalquer um deles pode interferir no crescimento<strong>da</strong> planta, prejudican<strong>do</strong> assim a produçãovegetal. Assim sen<strong>do</strong>, são considera<strong>do</strong>snutrientes de plantas. No geral to<strong>do</strong>sos nutrientes essenciais ao crescimento <strong>da</strong>splantas estão presentes no solo ou podemser adiciona<strong>do</strong>s no mesmo possibilitan<strong>do</strong>assim a absorção destes pelas plantas.Segun<strong>do</strong> James e Wells (1990) as característicasquímicas <strong>do</strong> solo variam quantoà distância em três escalas, sen<strong>do</strong>: macrovariações- quan<strong>do</strong> a distância entre <strong>do</strong>ispontos de amostragem é superior a 2,00 m;mesovariações – quan<strong>do</strong> as variações entrepontos de amostragem são separa<strong>do</strong>s de0,05 a 2,00 m e; microvariações – quan<strong>do</strong>a variação <strong>da</strong> distância entre os pontos deamostragem são menores que 5 cm.Santos et al. (2009) menciona que asmacrovariações são um produto <strong>da</strong> ação<strong>do</strong>s processos pe<strong>do</strong>genéticos que atuaramsobre diferentes materiais de origem, geran<strong>do</strong>assim solos diferentes quanto à cor,topografia, textura, vegetação, morfologia,mineralogia, quali<strong>da</strong>de e quanti<strong>da</strong>de de matériaorgânica e disponibili<strong>da</strong>de de água ede nutrientes.Oliveira et al. (2002) sugerem que asmeso e microvariações ocorrem naturalmente,por acréscimos localiza<strong>do</strong>s e aleatóriosde restos vegetais e animais, porémpodem ser intensifica<strong>da</strong>s em decorrência <strong>da</strong>a<strong>do</strong>ção de práticas de manejo, como a distânciaentre as linhas de cultivo e as <strong>do</strong>sesde fertilizantes.Quan<strong>do</strong> são realiza<strong>da</strong>s as recomen<strong>da</strong>çõesde calagem e adubação para asculturas estas são realiza<strong>da</strong>s com base nainterpretação de resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em laboratóriosde análise de solo, pois, parte-se<strong>do</strong> princípio que o resulta<strong>do</strong> de uma análiselaboratorial representa a fertili<strong>da</strong>de média<strong>da</strong> área, quan<strong>do</strong> sua amostragem for correta(GUARÇONI, et al., 2006, 2007).O planejamento <strong>da</strong> agricultura é umaprática ca<strong>da</strong> vez mais comum entre os médiose grandes produtores rurais. A a<strong>do</strong>çãodeste sistema tem por finali<strong>da</strong>de, maximizaro rendimento <strong>da</strong>s culturas e conseqüentementeos lucros, além de minimizar os custosde produção, visto que esta técnica é basea<strong>da</strong>na identificação e eliminação <strong>da</strong>s possíveiscausas de redução <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de (Liu etal., 2006). Assim sen<strong>do</strong>, a análise laboratorial<strong>da</strong> fertili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> solo torna-se de extremaimportância para se obter sucesso no plantio,visto a complexi<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s fatores de interação<strong>do</strong> solo, na disponibili<strong>da</strong>de e na quanti-<strong>da</strong>de de nutrientes disponíveis.Diante <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de análises de solosconfiáveis para uma correta recomen<strong>da</strong>çãode adubação, a Kuhlmann Laboratóriosinstala-se no Oeste Baiano para fornecerum serviço de quali<strong>da</strong>de para os produtorese parceiros, tanto locais quanto de to<strong>do</strong> oBrasil. Para garantir a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s lau<strong>do</strong>s<strong>da</strong>s análises laboratoriais, a empresa contacom uma equipe bastante qualifica<strong>da</strong>, ondeesta é supervisiona<strong>da</strong> pelo Doutor em Ciência<strong>do</strong> Solo, Dr. Rodrigo Martins Ribeiro,forma<strong>do</strong> pela Universi<strong>da</strong>de Federal de Viçosae Mestra<strong>do</strong> e Doutora<strong>do</strong> pela Universi<strong>da</strong>deFederal de Lavras. O laboratório contacom equipamentos modernos e totalmentenovos, sen<strong>do</strong> algumas análises realiza<strong>da</strong>sno aparelho de Absorção Atômica (Espectrometriade Absorção Atômica – EAA),devi<strong>do</strong> ao grau de precisão que as análisesrequerem.A Kuhlmann já vem atuan<strong>do</strong> no OesteBaiano na análise de fibra de algodão e tambémde Nematóides, com o sucesso <strong>da</strong>s parceriase também pela satisfação <strong>do</strong>s clientesnestas áreas, a empresa quer também obtero mesmo sucesso no mais novo seguimento<strong>da</strong> análise laboratorial de solos.Através <strong>da</strong> coordenação comercial aKuhlmann Laboratórios vem concretizan<strong>do</strong>parcerias por to<strong>do</strong> o Brasil e divulgan<strong>do</strong> osserviços e produtos a serem presta<strong>do</strong>s pelaempresa, para que no ano de 2011 possamosalcançar “Know-how” e assim garantira satisfação <strong>do</strong>s clientes também no setor deanálises de solos e foliar.* Doutor em Ciência <strong>do</strong> Solo, SupervisorLaboratório de Solos, Fertilizantes e FoliaresContato: solos@kuhlmann.com.brCoordenação comercial: Cezar AugustoLibório de LimaContato: (41) 9236-4209 – e-mail: comercial.lab@kuhlmann.com.br


<strong>Boletim</strong>TÉCNICO DO MILHOMarço/2011 - Ano 02 - Nº 02 Página 17Fun<strong>da</strong>ção <strong>Bahia</strong> lança seis novas cultivaresde soja para o cerra<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> em 2011Já testa<strong>da</strong>s e aprova<strong>da</strong>s,e com teto produtivosuperior ao <strong>da</strong>smelhores cultivares comerciais,seis novas tecnologiasem soja estão sain<strong>do</strong> direto<strong>do</strong>s canteiros experimentais<strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção <strong>Bahia</strong> e EmbrapaCerra<strong>do</strong>s para o merca<strong>do</strong>na safra 2011/12. São quatrovarie<strong>da</strong>des convencionais,e <strong>do</strong>is eventos transgênicos(RR), com alta a<strong>da</strong>ptabili<strong>da</strong>dee estabili<strong>da</strong>de genéticareafirma<strong>da</strong> em to<strong>da</strong>s as áreasonde foram testa<strong>da</strong>s, além de“arquitetura” e porte adequa<strong>do</strong>spara garantir mais facili<strong>da</strong>deno manejo e controlede pragas e <strong>do</strong>enças. Trêsdessas novas tecnologias,desenvolvi<strong>da</strong>s para as condiçõesde clima e solo <strong>do</strong> Oeste<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, serão apresenta<strong>da</strong>sao grande público durante aPassarela <strong>da</strong> Soja, o tradicionaldia de campo que a Fun<strong>da</strong>ção<strong>Bahia</strong> promove há 13anos, e que este ano aconteceráno dia 12 de março, naFazen<strong>da</strong> Maria Gabriela, emRo<strong>da</strong> Velha, distrito de SãoDesidério (BA).As três cultivares que serãomostra<strong>da</strong>s na Passarela<strong>da</strong> Soja já possuem nome.São a BRS 313, a BRS 314e a BRS 315. As outras trêsestão em fase de registro, eas denominações ain<strong>da</strong> sãoconfidenciais. De acor<strong>do</strong>com o pesquisa<strong>do</strong>r <strong>da</strong> EmbrapaCerra<strong>do</strong>s, SebastiãoPedro <strong>da</strong> Silva Neto, estasnovas cultivares minimizamo uso de agroquímicos,garantin<strong>do</strong> mais sustentabili<strong>da</strong>de,tanto econômica,quanto ambiental ao agronegócio.“A introdução denovas cultivares é muitoimportante para quebrar aresistência e a especializaçãoque os patógenos vãoadquirin<strong>do</strong> com o tempo, eque comprometem o potencialprodutivo <strong>da</strong>s lavourase a sustentabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> sistema”,diz Silva Neto.Um programa de melhoramentode soja, comoo realiza<strong>do</strong> pelo consórcioFun<strong>da</strong>ção <strong>Bahia</strong>, Embrapae Embrapa Cerra<strong>do</strong>s requerinvestimentos altos, dedicaçãoe paciência, pois, atéchegar ao merca<strong>do</strong>, uma varie<strong>da</strong>deleva de 10 a 12 anos.“Este trabalho em conjuntoentre as instituições de pesquisae desenvolvimento éfun<strong>da</strong>mental para garantir oacesso <strong>do</strong> produtor às novastecnologias. Os produtores<strong>do</strong> Oeste, através <strong>da</strong> sua instituiçãopriva<strong>da</strong> de P&D, aFun<strong>da</strong>ção <strong>Bahia</strong>, garantemque um investimento queindividualmente seria quaseimpossível, torne-se reali<strong>da</strong>de,através <strong>da</strong> organização e<strong>da</strong> união <strong>do</strong> setor”, diz o gestorComercial <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção<strong>Bahia</strong>, Luciano de Andrade.De acor<strong>do</strong> com Lucianode Andrade, outras sete cultivaresdesenvolvi<strong>da</strong>s pelaFun<strong>da</strong>ção <strong>Bahia</strong>, Embrapa eEmbrapa Cerra<strong>do</strong>s estão emfase de conclusão para lançamento.Ele adianta que asnovas tecnologias trarão diferenciaiscomo superprecoci<strong>da</strong>de,resistência a nematóides,resistência ao mofobranco, à seca, além de ferrugemasiática, percevejos ea herbici<strong>da</strong>s específicos.O presidente <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção<strong>Bahia</strong>, Amauri Stracci, nãoesconde o orgulho <strong>do</strong> trabalho<strong>da</strong> instituição. “Estamosna elite <strong>do</strong> desenvolvimentotecnológico <strong>do</strong> nosso país.Este trabalho tem de continuarevoluin<strong>do</strong> para o bem<strong>do</strong> agronegócio <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>”,afirma Stracci.BRS 313 BRS 314 BRS 315 RR


<strong>Boletim</strong>TÉCNICO DO MILHOMarço/2011 - Ano 02 - Nº 02Página 18A Importância <strong>do</strong> Cultivo <strong>do</strong> <strong>Milho</strong> naSustentabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Agronegócio* Dr. Fabiano Andrei Bender <strong>da</strong> Cruz1. <strong>Milho</strong> e sustentabili<strong>da</strong>deReconheci<strong>do</strong> mundialmentecomo o único celeiro de alimentos<strong>da</strong> zona tropical, o Brasilconta com uma matriz energéticalimpa e renovável. A Agriculturade Baixo Carbono pratica<strong>da</strong> noPaís incorpora práticas mitiga<strong>do</strong>ras<strong>da</strong> emissão <strong>do</strong>s Gases de EfeitoEstufa. As ações são dirigi<strong>da</strong>spara recuperação de pastagensdegra<strong>da</strong><strong>da</strong>s, integração lavourapecuária-silvicultura,sistema deplantio direto na palha e fixaçãode nitrogênio.Estima-se que a área disponívelpara a expansão agrícola, dentre40 países, Sudão (46 milhões dehectares) e Brasil (45 milhões dehectares) lideram em disponibili<strong>da</strong>dede terras não cultiva<strong>da</strong>s e nãoocupa<strong>da</strong>s com florestas (Nassar,2010). Segun<strong>do</strong> o mesmo autor, oBrasil é ain<strong>da</strong>, o país com a maiorárea disponível no mun<strong>do</strong> para ocultivo de soja e cana-de-açúcar eo segun<strong>do</strong> para milho.Nassar (2010) relata que paísescom menor nível tecnológico, ouseja, menor lacuna de produtivi<strong>da</strong>de(produtivi<strong>da</strong>de atual/produtivi<strong>da</strong>depotencial) e mais eleva<strong>do</strong>smontantes de terra, apresentam deman<strong>da</strong>de maiores investimentos,com isso, teriam maior capaci<strong>da</strong>dede atrair-los e “tirar proveito” destes.Mas há necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> bomuso destes investimentos, se considerarmosa tendência <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong>de,ou seja, suprir as necessi<strong>da</strong>des<strong>da</strong> geração presente semafetar a habili<strong>da</strong>de de suprimento<strong>da</strong>s gerações futuras, conforme orelatório Bruntland.Cabe enfatizar que a cultura <strong>do</strong>milho é uma <strong>da</strong>s principais ativi<strong>da</strong>desprodutivas no Brasil. Destacaseno cenário estratégico mundialcomo um <strong>do</strong>s fun<strong>da</strong>mentais segmentosa serem explora<strong>do</strong>s a fimde se alcançar a sustentabili<strong>da</strong>dealmeja<strong>da</strong> para as condições futuras(Nicolai et al., 2007).Em termos de estimativas, estu<strong>do</strong>sapontam que a média de produtivi<strong>da</strong>de<strong>do</strong> milho deve duplicarnos próximos anos. Um grandedesafio se impõe a produtivi<strong>da</strong>dedesta e de outras culturas para manutençãosustentável.Grandes questionamentos ain<strong>da</strong>sobrepõem o binômio sustentabili<strong>da</strong>de-desenvolvimentoagrícola, mas de acor<strong>do</strong> com PerPinstrup-Anderson (2009), <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong>de Cornell, em NovaYork, EUA, o mun<strong>do</strong> só alcançaráo crescimento sustentável coma ciência atrela<strong>da</strong> a tecnologia.Assim, as exigências sustentáveisnão permitem mais que produtoressejam refratários a novastecnologias. As mesmas estãodisponíveis e elencam tendênciasimportantes para adequação sustentável:pessoa, produtivi<strong>da</strong>de elucro.A presente déca<strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ráain<strong>da</strong> mais a posição brasileirade grande protagonista na produçãoe comercialização mundialde alimentos, fibras e biomassa.Nesse horizonte, os desafios <strong>da</strong>engenharia agronômica ficambem mais complexos e amplosem termos de satisfazer os anseiose as expectativas <strong>da</strong> populaçãomundial. O grande clamorem escala global consiste emtraçar um modelo de sustentabili<strong>da</strong>deque harmonize a produçãoeconômica, o equilíbrio ambientale a responsabili<strong>da</strong>de social.2. Tendências tecnológicasfrente à sustentabili<strong>da</strong>deO forte incremento <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de<strong>do</strong> milho é conseqüência<strong>do</strong> maior uso <strong>do</strong> plantio direto,


<strong>Boletim</strong>TÉCNICO DO MILHOMarço/2011 - Ano 02 - Nº 02Página 19<strong>da</strong> correção e <strong>da</strong> fertilizaçãoadequa<strong>da</strong> <strong>do</strong> solo (agriculturade precisão), fixação biológicade nitrogênio (Azospirillumssp.), utilização de recentesfertilizantes foliares (nanopartículasde óxi<strong>do</strong>s), <strong>do</strong> manejointegra<strong>do</strong> de plantas invasoras,<strong>do</strong>enças e pragas, <strong>da</strong> a<strong>do</strong>ção desementes Geneticamente Modifica<strong>da</strong>s(GMs).A correção <strong>da</strong> acidez <strong>do</strong> soloe adubação de culturas feitas demaneira equilibra<strong>da</strong> por meio <strong>da</strong>agricultura de precisão possibilitamaior produtivi<strong>da</strong>de às culturasno longo prazo, pois, informaçõesprecisas e consistentessobre a fertili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> solo, alia<strong>da</strong>sao conhecimento <strong>da</strong>s perspectivasde merca<strong>do</strong> e a capaci<strong>da</strong>dede investimento, oferecemao produtor melhores parâmetrospara toma<strong>da</strong> de decisão. Com autilização destas informações,tem-se a otimização <strong>do</strong>s fatoresde produção e a maximização <strong>da</strong>produtivi<strong>da</strong>de sem que haja comprometimentona ativi<strong>da</strong>de, oque vem ao encontro <strong>do</strong> manejosustentável.O uso de sementes de milhoGMs resistente a insetos se fazrelevante também na agriculturasustentável, pois de acor<strong>do</strong> comestu<strong>do</strong>s, permite a redução <strong>do</strong>consumo de água e emissões degases de efeito estufa, devi<strong>do</strong> aomenor número de aplicações deinsetici<strong>da</strong>s.Estima-se que em 2012, chegueao merca<strong>do</strong> americano o milhotolerante ao estresse hídrico eno Brasil, novas plantas tolerantesa condições climáticas adversase com maior valor nutricionaldeverão ser ofereci<strong>da</strong>s ao merca<strong>do</strong>em até cinco anos, segun<strong>do</strong> aEmbrapa. Entre as inovações estãoo milho GM tolerante à seca,para o cultivo principalmente emsolos arenosos e o milho GMconten<strong>do</strong> fitase, que aumenta asolubili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> fósforo no tratodigestivo e a absorção de mineraispelos suínos, com redução<strong>do</strong>s custos de produção e maiorproteção <strong>do</strong> meio ambiente <strong>da</strong>poluição pelo fósforo.A intenção não é descreveros prós e contras relaciona<strong>do</strong>sàs tecnologias existentes e nemdetalhá-las, mas expor a existênciade possibili<strong>da</strong>des frenteà sustentabili<strong>da</strong>de. Lembramosque é consenso o uso <strong>da</strong> tecnologiaa favor <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de, maspensar em sustentabili<strong>da</strong>de comouma necessi<strong>da</strong>de é algo <strong>do</strong> contemporâneo,algo este, que nãocombina mais com alienação.Não se deve esquecer que asustentabili<strong>da</strong>de implica cultivaras condições e as relações quegeram e sustentam a vi<strong>da</strong>. Portanto,a dimensão desta ativi<strong>da</strong>dedeve estar presente em to<strong>do</strong>sos momentos <strong>do</strong> processo. Issovai desde a negociação <strong>do</strong>s problemas,a definição <strong>do</strong>s desafios,meios relevantes, a execução eprincipalmente a análise <strong>da</strong>s conseqüências<strong>do</strong>s impactos <strong>do</strong>s recursosutiliza<strong>do</strong>s.3.O cultivo <strong>do</strong> milho noOeste baianoOs solos arenosos <strong>do</strong> Oestebaiano exibem limitações naturaispara o cultivo, pois, em geral,apresentam baixa fertili<strong>da</strong>depe<strong>do</strong>genética, baixo teor de matériaorgânica, menor capaci<strong>da</strong>dede contrabalançar com cálcio,magnésio e potássio, alia<strong>do</strong> a suabaixa retenção de água. Dessaforma, o avanço <strong>do</strong> cultivo nestessolos tem gera<strong>do</strong> questionamentossobre a viabili<strong>da</strong>de técnica,econômica, ambiental e sobrea sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> produçãoagrícola, implican<strong>do</strong> em eleva<strong>da</strong>deman<strong>da</strong> tecnológica.É importante frisar que a cultura<strong>do</strong> milho cultiva<strong>da</strong> nas proprie<strong>da</strong>des<strong>da</strong> região <strong>do</strong> “Cerra<strong>do</strong>baiano”, com a utilização de tecnologiade produção avança<strong>da</strong>,permite alta produtivi<strong>da</strong>de, fazen<strong>do</strong><strong>do</strong> milho uma opção tecnicamenteviável para a rotação deculturas, haja vista que, a utilizaçãodesta espécie é fun<strong>da</strong>mentalpara minimizar os efeitos de<strong>do</strong>enças, como o mofo branco,além de melhorar as característicasquímicas, físicas e biológicas<strong>do</strong> solo.Com um merca<strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>rpróximo, que é o Nordeste,a região tem uma localização estratégicapara o abastecimento <strong>do</strong>produto para consumo humano(Aiba, 2010).Ain<strong>da</strong> há de se considerarque houve redução de 10,0%<strong>da</strong> área cultiva<strong>da</strong> com milho noOeste Baiano, passan<strong>do</strong> de 170mil hectares na safra 09/10 para153 mil hectares na atual safra,o que significa que a área destina<strong>da</strong>ao cultivo desta gramíneacorresponde a apenas 14,4% <strong>da</strong>área total de soja (1.060.000 ha),conforme o 2º levantamento <strong>da</strong>safra 2010/11, realiza<strong>do</strong> pelaAiba (2011). A região Oeste <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> é responsável por 50% deto<strong>do</strong> o milho produzi<strong>do</strong> no esta<strong>do</strong>e abastece tanto as granjasde aves e suínos, como a indústriaalimentícia <strong>do</strong> Nordeste <strong>do</strong>país.Na avaliação <strong>do</strong>s técnicos<strong>do</strong> Centro de Estu<strong>do</strong>s Avança<strong>do</strong>sem Economia Aplica<strong>da</strong>(Cepea), 2011 será um ano rentávelpara os produtores de milho,pois a oferta menor e a deman<strong>da</strong>eleva<strong>da</strong> devem reduziros estoques <strong>do</strong> cereal e manteros preços em alta.Em suma, conhecer e respeitaràs exigências e<strong>da</strong>foclimáticas<strong>da</strong> espécie e a visão sistêmica <strong>da</strong>ativi<strong>da</strong>de, alia<strong>do</strong> ao estabelecimentode estratégias de manejoracionais e eficientes, assumemcaráter imperioso, na garantia derendimentos lucrativos e sustentáveis(Fancelli, 2009).* Engenheiro Agrônomo, especialistaem Plantio Direto (UnB); Mestreem Agronomia (Unesp); Doutor emAgronomia (USP/Unesp); Pesquisa<strong>do</strong>r<strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção <strong>Bahia</strong> na Áreade Fertili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Solo, Adubação eNutrição de Plantas.Contato: fabianobender@fun<strong>da</strong>caoba.com.br


AcademiaTelefone com discagem diretaTV a caboMesa de trabalhoConexão a internet/wirellessRestaurante com almoço e jantar a la carteBar a beira <strong>da</strong> piscinaCompleta estrutura de eventosSalão de convenção para até 300 pessoas e serviços de apoioFoyer para recepção de eventos, coquetel e coffee-breack’sCENTRAL DE RESERVAS(77) 3628-7000/3628-127260 ApartamentosLuís Eduar<strong>do</strong> Magalhães - <strong>Bahia</strong>e-mail: hsriodepedras@uol.com.brwww.solarriodepedras.com.br


MULTIPLICADORES DE SEMENTES FUNDAÇÃO BAHIA(66) 3411-9900(62) 3425-1170BRS 286 - ALGODÃO GENUINAMENTE BAIANOLANÇAMENTOS: BRS 335 BRS 336 (Fibra Longa)PARTICIPANTES DO ENCONTRO TÉCNICO DO MILHO 2011

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