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Interpretação de Texto

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• “Da janela <strong>de</strong> seu quarto podia ver o mar. Estavacalmo e, por isso, parecia atémais azul. Amaresia inundava seu cantinho <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso earrepiava seu corpo...estava muito frio, ela sentia,mas não queria fechar a entrada daquelasensação boa. Ao norte, a ilha que mais gostava<strong>de</strong> ir, era sósum pedacinho <strong>de</strong> terra iluminadopelos últimos raios solares do final daquela tar<strong>de</strong>;estava longe...longe! Não sabia como agra<strong>de</strong>cera Deus, morava em um paraíso!so!”•


NARRAÇÃOé um relato organizado <strong>de</strong>acontecimentos reais ouimaginários. São seus elementosconstitutivos:personagens,circunstâncias, ação; ao seu núcleo né o inci<strong>de</strong>nte, o episódio, e o quea distingue da <strong>de</strong>scriçãoé apresença a <strong>de</strong> personagensatuantes, que estão quase sempreem conflito.


DOMINGO NO PARQUE DE GILBERTO GIL• Exposiçãoão: : i<strong>de</strong>ntificação das personagens• O rei da brinca<strong>de</strong>ira – ê JoséO rei da confusão – ê JoãoUm trabalhava na feira – ê JoséOutro na construção– ê João


• Desenvolvimento: : enca<strong>de</strong>amento <strong>de</strong> açõesa• A semana passada, no fim da semana,João resolveu não brigar.No domingo <strong>de</strong> tar<strong>de</strong> saiu apressadoE não foi pra ribeira jogarCapoeira pra lá, l , pra ribeira,Foi namorar.O José como sempre, no fim da semanaGuardou a barraca e sumiu.Foi fazer, no domingo, um passeio no parque,Lá perto da boca do rio.Foi no parque que ele avistouJuliana,Foi que ele viuJuliana na roda com João,Uma rosa e um sorvete na mão.Juliana, seu sonho, uma ilusão,Juliana e o amigo João.


• Complicaçãoão: : ponto <strong>de</strong> tensão• O espinho da rosa feriu ZéZE o sorvete gelou seu coração.O sorvete e a rosa – ê JoséA rosa e o sorvete – ê JoséOi dançando ando no peito – ê JoséDo José brincalhão – ê JoséO sorvete e a rosa – ê JoséA rosa e o sorvete – ê JoséOi girando na mente – ê JoséDo José brincalhão – ê José• Juliana girando – oi girandoOi a roda gigante – oi girandoOi na roda gigante – oi girandoO amigo João – oi JoãoO sorvete é morango – é vermelhoOi girando e a rosa – é vermelhaOi girando, girando – é vermelha


• Clímaxmax: : ponto <strong>de</strong> maior tensão• Oi girando, girando – olha a facaOlha o sangue na mão – ê JoséJuliana no chão – ê JoséOutro caído– ê JoséSeu amigo João – ê José


• Desfecho• Amanhã não tem feira – ê JoséNão tem mais construção– ê JoãoNão tem mais brinca<strong>de</strong>ira – ê JoséNão tem confusão – ê João.


DISSERTAÇÃODissertar é apresentar i<strong>de</strong>ias, analisá-las, é estabelecer um ponto <strong>de</strong> vistabaseado em argumentos lógicos; léestabelecer relações <strong>de</strong> causa e efeito.Aqui não basta expor, narrar ou<strong>de</strong>screver, é necessário explanar eexplicar. O raciocínioé que<strong>de</strong>veimperar neste tipo <strong>de</strong> composição, equanto maior a fundamentaçãoargumentativa, mais brilhante será o<strong>de</strong>sempenho.


Tipos dissertação• Na dissertação expositiva, , o autor apresenta uma i<strong>de</strong>ia, umadoutrina e expõe o que ele ou outros pensam sobre o tema ouassunto. Geralmente faz a amplificação da i<strong>de</strong>ia central,<strong>de</strong>monstrando sua natureza, antece<strong>de</strong>ntes, causas próximas ouremotas, consequências ou exemplos.• Na dissertação argumentativa, , o autor quer provar a veracida<strong>de</strong> oufalsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias; preten<strong>de</strong> convencer o leitor ou ouvinte, dirige-seàsua inteligência através s <strong>de</strong> argumentos, <strong>de</strong> provas evi<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>testemunhas.• Se a dissertaçãoé objetiva, , o tratamento dado ao texto é impessoal,com argumentação lógica lpartindo <strong>de</strong> elementos gerais e indo para osparticulares.• Na dissertaçãosubjetiva, , o autor dirige-se não sósà inteligência, , mastambém, m, <strong>de</strong> modo pessoal, aos sentimentos <strong>de</strong> quem ele preten<strong>de</strong>convencer. Além m da emoçãoão, às s vezes háhironia, sarcasmo, , ridículo.


INJUNÇÃOIndica como realizar uma ação; aaconselha. É tambémm utilizadopara predizer acontecimentos ecomportamentos.Utilizalinguagem objetiva e simples. Osverbos são, na sua maioria,empregados no modo imperativo.Há também m o uso do futuro dopresente.


Tipos <strong>de</strong> textos injuntivos:1) Injuntivo-instrucional: instrucional: quando a orientaçãonão é coercitiva, não estabelece claramente umaor<strong>de</strong>m, mas uma sugestão, um conselho.Exemplos:a) o texto que predomina num livro <strong>de</strong>autoajuda;b) o manual <strong>de</strong> instruções <strong>de</strong> umeletroeletrônico;c) o manual <strong>de</strong> instruções ( programação ) -dirigido a <strong>de</strong>terminados funcionários <strong>de</strong> umaempresa – sobre metas, funções etc.;d) uma ingênua receita <strong>de</strong> bolo escrita pelaavó...


2) Injuntivo-prescritivo: a orientaçãoé umaimposição, uma or<strong>de</strong>m baseada em condiçõessine qua non.Exemplos:a) a receita <strong>de</strong> um médico m(a um paciente)transmitida à enfermeira responsável;b) os artigos da Constituição ou do Código C<strong>de</strong>Processo Penal;c) a norma culta da Língua LPortuguesa;d) manuais <strong>de</strong> guerrilha;d) as cláusulas <strong>de</strong> um contrato;e) o edital <strong>de</strong> um concurso público... p


• <strong>Texto</strong> para a questão 4 [cesupa-2010]• “... Sem o <strong>de</strong>senvolvimento do método mcientífico, não teríamos os avançostecnológicos que tanto beneficiam ahumanida<strong>de</strong>. O método mtornou-se uma espécie<strong>de</strong> roteiro seguro para pensar sobre todos osassuntos, não apenas para fazer pesquisas.Quem apren<strong>de</strong>u a pensar como cientista e ausar o método mcientífico tem um raciocíniomais enxuto e rigoroso. As perguntas são maisbem formuladas e jájfacilitam a buscasistemáticatica das respostas. Não importa o assunto.”(Cláudio <strong>de</strong> Moura Castro, Veja, 28/10/09-trecho)


04) A leitura do texto revela que ele éconstruído com predominância <strong>de</strong>elementosA) Narrativos e <strong>de</strong>scritivosB) DissertativosC) NarrativosD) Descritivos


1 – Leitura =Cosmo visãoCompartilhamento


• Canção Do Novo Mundo• (Beto Gue<strong>de</strong>s / Ronaldo Bastos)Quem sonhouSó vale se jájsonhou <strong>de</strong>maisVertente <strong>de</strong> muitas geraçõesGravado em nosso coraçõesUm nome se escreve fundoAs canções em nossa memóriaVão ficar Profundas raízes vão crescerA luz das pessoasMe faz crerE eu sinto que vamos juntosOh! Nem o tempo amigoNem a força a brutaPo<strong>de</strong> um sonho apagar


Quem per<strong>de</strong>u o trem da história por quererSaiu do juízo sem saberFoi mais um covar<strong>de</strong> a se escon<strong>de</strong>rDiante <strong>de</strong> um novo mundoQuem souber dizer a exata explicaçãoMe diz como po<strong>de</strong> acontecerUm simples canalha mata um reiEm menos <strong>de</strong> um segundoOh! Minha estrela amigaPorque você não fez a bala pararOh! Nem o tempo amigoNem a força a brutaPo<strong>de</strong> um sonho apagarQuem per<strong>de</strong>u o trem da história por quererSaiu do juízo sem saberFoi mais um covar<strong>de</strong> a se escon<strong>de</strong>rDiante <strong>de</strong> um novo mundo


• Amarildo – A Gazeta – Espírito Santos =08/01/2010 – Charge On line


• Humberto Jorn. do Commercio (PE) ( 05/01/2010)


• Diário da tar<strong>de</strong> 03/02/2007


• Humberto (08:00) Jorn. do Commercio (PE) Charge on line.


Mariano (26/01/2010) A Charge Online


Wal<strong>de</strong>z (26/01/2010 - Amazônia Jornal


2 – Compreensão• Intertextualida<strong>de</strong>• Implícitospressupostossubentendidos• Inferências


PRESSUPOSTOS• Pressupostos são i<strong>de</strong>ias não expressas<strong>de</strong> maneira explícita, mas que po<strong>de</strong>ser percebida a partir <strong>de</strong> certaspalavras ou expressões utilizadas.• O tempo continua chuvoso em Belém.(chove no momento - informaçãoimplícita estava chovendo antes)• Socorro <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> fumar (não fuma nomomento - informaçãoimplícitafumava antes)


SUBENTENDIDO• Subentendidos são insinuações escondidas portrás s <strong>de</strong> uma afirmação. (Quando um fumantecom o cigarro pergunta: Você tem fogo? Portrás s <strong>de</strong>ssa pergunta subenten<strong>de</strong>-se: se: Acenda-me o cigarro por favor.• Enquanto o pressuposto é umdadoapresentado como indiscutível para o falante eo ouvinte, não permitindo contestações; osubentendido é <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> doouvinte, uma vez que o falante escon<strong>de</strong>-se se portrás s do sentido literal das palavras.• O subentendido po<strong>de</strong> ser uma maneiraencontra pelo falante para transmitir algo semse comprometer com a informação.


Estu<strong>de</strong>i em uma escolapública, mas aprendialguma coisa.


• Tacho Jornal NH(RS) 08/01/2009


• Casso – Diário do Pará 30/12/2008


Duke Super Notícia (MG) 20/12/2008


• 3 – Análiseantropológica;sócio-cultural;cultural;históricorico-econômica;psicológica;sociológica;política;


edução4 – <strong>Interpretação</strong>:extrapolaçãocontradição


• Reconhecendo os implícitos dotexto“É inexplicável como será opaís s que se preten<strong>de</strong> construir,no qual se quer viver, se umaparte expressiva da populaçãose cerca, e constrói i muroscada vez mais altos para se<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> uma outracategoria que se consi<strong>de</strong>raameaçadora.adora.”


1. Pressupõe-se se que háhum país s nãoconstruído ou insuficientementeconstruído.2. Subenten<strong>de</strong>-se que– a perplexida<strong>de</strong> do locutor perante aatitu<strong>de</strong> das pessoas;– que o país s atual não agrada, nãosatisfaz;– que háhgente que quer viver <strong>de</strong>forma diferente;– que háhpessoas que têm medo <strong>de</strong>outras;– que háhpessoas que não têm medo<strong>de</strong> outras.


• O aquecimento global e as alterações climáticas <strong>de</strong>hoje são <strong>de</strong> um tipo novo. São causados pela ação a ão dohomem. Mas nós n s tivemos <strong>de</strong> nos adaptar a mudançasasno clima por centenas <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> anos.Sobrevivemos por 1,5 milhão <strong>de</strong> anos à ida<strong>de</strong> do gelo.Os últimos 10 mil anos foram os mais estáveis emtermos climáticos dos últimos ltimos 750 mil anos. O que mesurpreen<strong>de</strong> é ver tantos especialistas falando sobreas mudanças as atuais sem olhar para a História. Nãopercebem quão vulneráveis veis nós n s somos emcomparação a um império <strong>de</strong> 500 anos atrás, porquenunca existiram tantos seres humanos e porquevivemos em cida<strong>de</strong>s numa civilização industrial. Osefeitos do clima atingem bilhões <strong>de</strong> pessoas. Estudaro clima passado é saber como outros povos seadaptaram às s mudanças.as. É obter pistas sobre o quefazer no futuro.• (Revista Época, , 12 maio 2008.)


• De acordo com o texto, é correto afirmar:• a) Com relaçãoàs s mudanças as climáticas, somos maisvulneráveis veis hoje do que éramos antigamente.• b) Não houve mudanças as climáticas nos últimos 10 milanos.• c) Com relaçãoàs s mudanças as climáticas, somosvulneráveis veis hoje tanto quanto éramos antigamente.• d) Com relaçãoàs s mudanças as climáticas, somosmenos vulneráveis veis hoje do que éramos antigamente.• e) A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seres humanos no planeta hoje(bilhões <strong>de</strong> pessoas) é uma prova <strong>de</strong> que asalterações climáticas não constituem risco ao serhumano.


• O exame <strong>de</strong> imputabilida<strong>de</strong> penal servepara avaliar se um acusado é capaz <strong>de</strong>respon<strong>de</strong>r pelo seu crime, ou seja, é umimputável penal. Também é utilizado paramostrar que a vítima vera incapaz <strong>de</strong> se<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r contra o crime. Por exemplo,uma criança a menor <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> não po<strong>de</strong> –segundo a lei – ser responsabilizada porum crime. No entanto, se um crime forcometido contra uma criança a in<strong>de</strong>fesa, oexame também é realizado, mas paraincriminar o agressor.


• 01 - - De acordo com o texto, o exame <strong>de</strong>imputabilida<strong>de</strong> penal tem:• a) uma única finalida<strong>de</strong>.• b) duas finalida<strong>de</strong>s.• c) três finalida<strong>de</strong>s.• d) quatro finalida<strong>de</strong>s.• e) cinco finalida<strong>de</strong>s.


02 - Consi<strong>de</strong>re as seguintes afirmativas:• 1. O exame <strong>de</strong> imputabilida<strong>de</strong> penal é feito em adultos.• 2. O exame <strong>de</strong> imputabilida<strong>de</strong> penal é feito na vítima. v• 3. O exame <strong>de</strong> imputabilida<strong>de</strong> penal é feito noacusado.• 4. O exame <strong>de</strong> imputabilida<strong>de</strong> penal é feito emcrianças.as.• Assinale a alternativa correta.• a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verda<strong>de</strong>iras.• b) Somente as afirmativas 2 e 4 são verda<strong>de</strong>iras.• c) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verda<strong>de</strong>iras.• d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verda<strong>de</strong>iras.• e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verda<strong>de</strong>iras.

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