Biblia Sagrada - portugues version B-2.indd - Der große Konflikt

56 57INTERPRETAÇÃO E USO DESTAS PROFECIASNO PERÍODO DA PRÉ-REFORMADeixem-nos PRIMEIRAMENTE dar uma olhada na história da interpretação dasprofecias do período apostólico até o período da queda do império romano no séculocinco. Este era o tempo dos ditos cujos padres da igreja crista. Inúmeras escrituraspermaneceram, não apenas com as inúmeras indicações a respeito do período dasprofecias em questão, mas com comentários completos sobre Daniel e o Apocalipse.Afirma-se corajosamente que os padres dos primeiros cinco séculos se baseavamnas interpretações futurísticas destes livros. Nós negamos a exatidão desta posiçãoe afirmamos que os padres dos primeiros cinco séculos faziam parte das escolashistóricas de interpretação. Era impossível para eles, em virtude da posição anteriorque estavam, aceitar a maneira correta das dimensões e avaliar o cumprimento destasprofecias maravilhosas; mas nas dimensões que as circunstâncias permitiam, elesrespeitavam o significado geral e obedeciam as interpretações, que a profecia previao decurso ao todo da guerra religiosa dos primeiros séculos até a representação dosegundo advento.Neste tempo era impossível fazer mais além do que um curto resumo atual dasopiniões dos padres quanto a este tema, citar e indicar suas obras.1. Os padres interpretaram os quatro animais selvagens das profecias comorepresentantes dos quatro poderes: Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma. Aqui temoso fundamento histórico da interpretação da profecia. Tomamos como exemplo apalavra de Hipólito sobra a grande imagem e dos quatro animais ferozes de Daniel:“A cabeça de ouro da imagem”, diz ele, “é idêntico ao leão pelo qual os Babilônicoseram representados, os ombros, e os braços de prata são os mesmos dos ursosdos Persas e Medos; a barriga e as coxas de cobres são do leopardo dos Gregos,começando com o reinado de Alexandre, as pernas de ferro são de um animalterrível e espantoso, que se refere ao atual governo dos romanos os dedos dos pésde barro e ferro são os dez chifres existentes, e um outro pequeno chifre no meioque representa o anticristo, a pedra, que esmaga a imagem e quebra em pedaçose que enche o mundo todo, é Cristo, que vem do céu e traz o juízo sobre a terra.”(Hippolyt: ... Obra I., pág. 447)Esta declaração é notável pela sua clareza, precisão e concisão, que aindarepresenta a opinião da escola históricaHipólito diz, em seu tratado sobre “Cristo e o anticristo”. “Alegre-se Daniel,vos não estavas engado, todas estas coisas aconteceram” (pág. 19). “Já as regrasde ferro, trazem todos aqueles dispostos a se render e quebram tudo em pedaços;já podemos ver isto com nossos olhos. Portanto, instruídos por eles, louvamos aDeus”(pág. 20).2. Os padres afirmam que, que os animais de dez chifres de Daniel e João sejamidênticos. Como exemplo, diz Irineu, em seu livro “Contra as heresias ”, cap. XXVI:“Em Apocalipse João nos explica o que os dez chifres significam, os quais Danieltinha visto.“3. Os padres ficaram com a interpretação histórica de apocalipse. Como dizElliot, nenhum dos pais “ cogitou a ideia em pular, o espaço temporal das profecias