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receptores sensoriais ELIO

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Prof. Dr. Hélder Mauad/UFESo Sentida quando: Uma agulha é enfiada na pele Corte na pele, queimadura aguda Choque elétricoo Não é sentida na maioria dos tecidos profundos• DOR LENTAo Sentida em 1 seg ou mais após o estímuloo Aumenta lentamente durante muitos segundos ou minutoso Também chamada: Dor surda Pulsante Nauseante Crônica• Dor lenta;o Sentida quando ocorre destruição do tecidoo Ocorre na pele e em órgãos profundoso Pode levar a sofrimentos prolongados e insuportáveis2


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES- Receptores de dor ou NOCICEPTORES:• São terminações nervosas livres• Estão difusamente distribuídos pelos tecidoso Camadas da peleo Periósteoo Paredes arteriaiso Superfícies articulareso Foice e tentório da abobada craniana3


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES- Tipos de estímulos que excitam os <strong>receptores</strong> dolorosos:• Mecânicos (dor rápida e lenta)• Térmicos (dor rápida e lenta)• Químicos (dor lenta)o Agentes químicos que provocam dor: Bradicinina Serotonina Histamina Íons potássio Ácidos Acetilcolina Enzimas proteolíticaso Prostaglandinas e substâncias P apenas diminuem o limiarnas terminações algésicas;o As substâncias químicas estimulam especialmente a dorlenta.4


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES- Ao contrário da maioria dos <strong>receptores</strong> <strong>sensoriais</strong>, os nociceptoresnão sofrem adaptação.- Intensidade limiar do estímulo doloroso• Proporcional à lesão do tecido• Para a temperatura está em torno de 45º C- A bradicinina parece ser o agente químico mais importante nadeterminação da dor por lesão tecidual• Também o aumento local de K + e enzimas proteolíticas5


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES- A isquemia freqüentemente provoca dor no tecido dentro de poucosminutos• Quanto maior o metabolismo do tecido, mais rápida e intensa serásentida a dor• O ácido lático produzido na respiração anaeróbica do músculotambém produz dor• A dor do espasmo muscular resulta:o Ativação de mecanor<strong>receptores</strong>o Isquemia por compressão dos vasos sanguíneos- Vias de transmissão de dor para o sistema nervoso central:• Vias de dor rápida ou agudao São transmitidos pelos nervos periféricoso Pequenas fibras Aδo Velocidade de 6 a 30 m/s• Vias de dor lenta ou crônicao Fibras do tipo Co Velocidade de 0,5 a 2m/s• Significado adaptativo:o Dor rápida Função de alertar sobre um estímulo nocivo Permite uma reação rápidao Dor lenta Mantém o animal informado da existência do estímulolesivo6


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFESA entrada na medula espinhal ocorre pela raiz dorsal e termina emneurônios do corno dorsal7


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES• As vias decussam na comissura anterior da medula• Da medula, os sinais tomam duas vias para o encéfalo:1) Trato neoespinotalâmico: Origina-se na lâmina I (corno dorsal da medula) Conduz informações de dor rápida pelas fibras Aδo O glutamato é o principal neurotransmissor Transmitem principalmente a dor mecânica e térmicaaguda Algumas fibras param no tronco encefálico A maioria segue até o tálamoo Terminando nos complexos ventrobasal e posterioro Os sinais podem ser retransmitidos para outrasáreas basais e para o córtex somatossensorial8


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES2) Trato paleoespinotalâmico Sistema antigo Conduz sinais de dor lenta pelas fibras C ao tronco etálamo Originam-se nas lâminas II e III do corno dorsal da medulao Substância gelatinosa Então passam pela lâmina V Cruzam pela comissura anterior da medulao Seguem em direção ao cérebro pela Via AnteriorLateral Utilizam o glutamato e a substância Po A substância P tem liberação lenta e contínuao O glutamato tem liberação aguda9


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES Terminam difusamente nestas áreas:1) Núcleos reticulares do bulbo, da ponte e domesencéfalo2) Área tectal do mesencéfalo3) Matéria cinzenta periaquedutal Animais com secção superior ao mesencéfalo aindaexibem sinais claros de dor e sofrimento induzidos portrauma- O córtex somatossensorial parece ajudar a localizar a dor, porém,sua estimulação só produz dor em cerca de 3% de sua área.- A Formação Reticular do tronco e Tálamo e outros centrosinferiores dão a consciência da dor.10


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES- A estimulação elétrica reticular do tronco e intralaminar do tálamoativa áreas corticais:• Estas duas áreas constituem as partes principais do sistemade alerta• Isso explica a ausência de sono quando temos dores crônicase fortes- Cirurgias para alívio de dores:• Secção da via ântero-lateral da medulao Às vezes não funciona, pois algumas fibras não decussam• Cauterização de áreas do núcleo intralaminar do tálamoo Alivia apenas a dor crônicaBOM DIA, PESSOAL !11


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFESSistema de Analgesia• Estruturas cerebrais:o Substância cinzenta periaquedutal (MCPA)o Área periventricular do mesencéfaloo Porção da ponte que circunda o aqueduto• Estas áreas enviam sinais para:o Núcleo magno da rafeo Núcleo reticular paragigantocelular• Então o sinal segue para o corno dorsal da medulao Complexo inibitório da dor• Estímulo da MCPA e do núcleo magno da rafe pode suprimira dor que sobe pela raiz dorsal12


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES- Neurotransmissores envolvidos na analgesia:• Endorfina• Serotoninao Parece induzir a liberação de encefalina• Encefalinao Inibe o influxo de cálcioo Dificulta a liberação de neurotransmissores nas fibras dedor13


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES- Sistema de opiáceos do cérebro:• Endorfinas e encefalinas• Injeção de pequenas quantidades de morfina no núcleoperiventricular e na MCPA causa analgesia extrema• Estimulação elétrica destas áreas também produz analgesia• Substâncias opiáceas mais importantes:o β-endorfinao Meta-encefalinao Leu-encefalinao Dinorfina- Dores podem ser inibidas por sinais <strong>sensoriais</strong> táteis• A estimulação de grandes fibras <strong>sensoriais</strong> do tipo Aβ, a partirde <strong>receptores</strong> táteis, produz inibição lateral local na medula• Esfregar a pele perto das áreas doloridas é eficaz no alívio dador14


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFESDor referida:• É a dor sentida em uma parte do corpo distante do tecido quecausa a dor• Geralmente iniciada em um órgão visceral e referida à superfíciedo corpo (segmento dermatomérico)• Mecanismo:o Confluência de vias de dor visceral e da pele para neurônioscomuns na medula15


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES16


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES- Dor visceral:• Apresenta uma característica difusao O cérebro não reconhece as vísceras• Lesões localizadas causam pouca doro Ex.: Corte do intestino• Estimulação difusa de <strong>receptores</strong> causa dor intensao Isquemia de um grande vaso intestinal- Hiperalgesia:• Hipersensibilidade à doro Por hipersensibilidade de <strong>receptores</strong> Primária Ex.: queimado de solo Facilitação da transmissão sensorial Secundária Ex.: lesão medular ou no tálamo- Sensação térmica• O ser humano percebe grandes variações térmicas:o Frio congelanteo Frioo Frescoo Indiferenteo Mornoo Quenteo Escaldante17


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES18


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES• Tipos de <strong>receptores</strong>:o Receptores para o frio Em nº muito maior comparado ao de Calor Densidades diferentes de acordo com a área Fibras Aδo Receptores para o calor Fibras do tipo Co Receptores de dor• A percepção das graduações é permitida pela combinação dosdiferentes <strong>receptores</strong>o Frio-doro Frioo Caloro Calor-dor• A ativação dos <strong>receptores</strong> se dá por alteração da taxametabólica, e não ação física da temperaturaFIM19


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES20


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFESCefaléia• Dor referida à superfície da cabeça;• A partir de estruturas encefálicas profundas e externas.• Tipos de cefaléias intracranianas:o Cefaléia das meninges;o Por baixa pressão do líquido encéfalo-raquidiano;o Cefaléia da enxaqueca; Vasoespasmo ou vasodilatação.o Cefaléia alcoólica; Intoxicação• Tipos de cefaléias extracranianas:o Espasmos musculares da cabeça;o Contração intensa dos músculos ciliares.21


Prof. Dr. Hélder Mauad/UFES22

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