13.07.2015 Views

Oficina Conhecendo o Computador por Dentro Manual do Participante

Oficina Conhecendo o Computador por Dentro Manual do Participante

Oficina Conhecendo o Computador por Dentro Manual do Participante

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>Referências1. <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o computa<strong>do</strong>r <strong>por</strong> dentro• Textos livres sobre componentes de computa<strong>do</strong>rGuia Foca GNU / Linuxhttp://focalinux.cipsga.org.br/guia/iniciante/index.htmWikipédiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/<strong>Computa<strong>do</strong>r</strong>• Vídeos livres sobre componentes de computa<strong>do</strong>rhttp://www.youtube.com/watch?v=zHYW<strong>do</strong>roe74http://www.youtube.com/watch?v=xRLQE7tsYiwhttp://www.youtube.com/watch?v=t9N3Glg3HZUhttp://www.youtube.com/watch?v=5ksGaADkXHcMódulo 1Atividade 1: A máquina, o que é ­ discussão em grupo (duração aproximadade 45 minutos).Dinâmica: a cidade e o corpo humanoProposta: Discutir em grupo e desenvolver paralelos entre órgãos <strong>do</strong> corpo humano(coração, rins, fíga<strong>do</strong>, etc) e os serviços básicos de uma cidade (água, luz, trans<strong>por</strong>te,escolas, governo). O resulta<strong>do</strong> deve ser um texto sobre como funcionam ambos.1


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>Texto de apoioPequena história <strong>do</strong>s computa<strong>do</strong>res 1Antecessores <strong>do</strong>s <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong>es DigitaisAs primeiras máquinas de computarPascaline, máquina calcula<strong>do</strong>ra feita <strong>por</strong> Blaise PascalJohn Napier (1550­1617), escocês inventor <strong>do</strong>s logarítmos, também inventou os ossos deNapier, que eram tabelas de multiplicação gravadas em bastão, o que evitava a memorizaçãoda tabuada.A primeira máquina de verdade foi construída <strong>por</strong> Wilhelm Schickard (1592­1635), sen<strong>do</strong>capaz de somar, subtrair, multiplicar e dividir. Essa máquina foi perdida durante a guerra<strong>do</strong>s 30 anos, sen<strong>do</strong> que recentemente foi encontrada alguma <strong>do</strong>cumentação sobre ela.Durante muitos anos nada se soube sobre essa máquina, <strong>por</strong> isso, atribuía­se a BlaisePascal (1623­1662) a construção da primeira máquina calcula<strong>do</strong>ra, que fazia apenas somase subtrações.A máquina de Pascal foi criada com objetivo de ajudar o pai de Pascal a computar os impostosem Rouen, França.O projeto de Pascal foi bastante aprimora<strong>do</strong> <strong>por</strong> um matemático alemão, que também inventouo cálculo, chama<strong>do</strong> Gottfried Wilhelm Leibniz (1646­1726), o qual sonhou que, umdia no futuro, to<strong>do</strong> o raciocínio pudesse ser substituí<strong>do</strong> pelo girar de uma simples alavanca.Falaremos mais sobre esse assunto no futuro.1 Texto sobre “<strong>Computa<strong>do</strong>r</strong>” <strong>do</strong> wikepédia­pt: http://pt.wikipedia.org/wiki/<strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> .2


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>Todas essas máquinas, <strong>por</strong>ém, estavam longe de ser um computa<strong>do</strong>r de uso geral, poisnão eram programáveis. Isto quer dizer que a entrada era feita apenas de números, masnão de instruções a respeito <strong>do</strong> que fazer com os números.Babbage, Ada Lovelace e programas de computa<strong>do</strong>rRéplica (parte) <strong>do</strong> Calcula<strong>do</strong>r Diferencial cria<strong>do</strong> <strong>por</strong> Charles BabbageA origem da idéia de programar uma máquina vem da necessidade de que as máquinasde tecer produzissem padrões de cores diferentes. Assim, no século XVIII foi criada umaforma de representar os padrões em cartões de papel perfura<strong>do</strong>, que eram trata<strong>do</strong>s manualmente.Em 1801, Joseph Marie Jacquard (1752­1834) inventa um tear mecânico, comuma leitora automática de cartões.A máquina de tecer de Jacquard trabalhava tão bem que milhares de tecelões perderam oemprego com a automação, se rebelan<strong>do</strong> e quase matan<strong>do</strong> o inventor.A idéia de Jacquard atravessou o Canal da Mancha, onde inspirou Charles Babbage(1792­1871), um professor de matemática de Cambridge, a desenvolver uma máquina de“tecer números”, uma máquina de calcular onde a forma de calcular pudesse ser controlada<strong>por</strong> cartões.Tu<strong>do</strong> começou com a tentativa de desenvolver uma máquina capaz de calcular polinômios<strong>por</strong> meio de diferenças, o calcula<strong>do</strong>r diferencial. Enquanto projetava seu calcula<strong>do</strong>r diferencial,a idéia de Jacquard fez com que Babbage imaginasse uma nova e mais complexamáquina, o calcula<strong>do</strong>r analítico. Esta máquina era extremamente semelhante ao computa<strong>do</strong>ratual.Sua parte principal seria um conjunto de rodas dentadas, o moinho, forman<strong>do</strong> uma máquinade somar com precisão de 50 dígitos. As instruções seriam lidas de cartões perfura<strong>do</strong>s.Os cartões seriam li<strong>do</strong>s em um dispositivo de entrada e armazena<strong>do</strong>s, para futurasreferências, em um banco de 1000 registra<strong>do</strong>res.3


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>Cada um <strong>do</strong>s registra<strong>do</strong>res seria capaz de armazenar um número de 50 dígitos, que poderiamser coloca<strong>do</strong>s lá <strong>por</strong> meio de cartões a partir <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> de um <strong>do</strong>s cálculos <strong>do</strong>moinho.Além disso tu<strong>do</strong>, Babbage imaginou a primeira máquina de impressão, que imprimiria osresulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s cálculos, conti<strong>do</strong>s nos registra<strong>do</strong>res.Babbage conseguiu, durante algum tempo, fun<strong>do</strong>s para sua pesquisa, <strong>por</strong>ém não conseguiucompletar sua máquina no tempo prometi<strong>do</strong> e não recebeu mais dinheiro. Hoje, partesde sua máquina podem ser vistas no Museu Britânico, que também construiu uma versãocompleta, utilizan<strong>do</strong> as técnicas disponíveis na época.Junto com Babbage, trabalhou a jovem Ada Augusta, filha <strong>do</strong> poeta Lord Byron, conhecidacomo Lady Lovelace, ou Ada Lovelace. Ada foi a primeira programa<strong>do</strong>ra da história,projetan<strong>do</strong> e explican<strong>do</strong>, a pedi<strong>do</strong> de Babbage, programas para a máquina inexistente.Ada inventou os conceitos de subrotina, uma seqüência de instruções que pode ser usadavárias vezes, loop, uma instrução que permite a repetição de uma seqüência de cartões, e<strong>do</strong> salto condicional, que permite saltar algum cartão caso uma condição seja satisfeita.Ada Lovelace e Charles Babbage estavam avança<strong>do</strong>s demais para o seu tempo, tantoque até a década de 1940, nada se inventou pareci<strong>do</strong> com seu computa<strong>do</strong>r analítico. Atéessa época foram construídas muitas máquinas mecânicas de somar destinadas a controlarnegócios (principalmente caixas registra<strong>do</strong>ras) e algumas máquinas inspiradas na calcula<strong>do</strong>radiferencial de Babbage, para realizar cálculos de engenharia (que não alcançaramgrande sucesso).A máquina de tabularO próximo avanço <strong>do</strong>s computa<strong>do</strong>res foi feito pelo americano Herman Hollerith (1860­1929), que inventou uma máquina capaz de processar da<strong>do</strong>s baseada na separação decartões perfura<strong>do</strong>s (pelos seus furos). A máquina de Hollerith foi utilizada para auxiliar nocenso de 1890, reduzin<strong>do</strong> o tempo de processamento de da<strong>do</strong>s de 7 anos, <strong>do</strong> censo anterior,para apenas 2 anos e meio. A máquina de Hollerith foi também pioneira ao utilizar aeletricidade na separação, contagem e tabulação <strong>do</strong>s cartões.4


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>A empresa fundada <strong>por</strong> Hollerith é hoje conhecida como International Bussiness Machines,ou IBM.Os primeiros computa<strong>do</strong>res de uso geralZ1, computa<strong>do</strong>r eletro­mecânico construí<strong>do</strong> <strong>por</strong> Konrad ZuseO primeiro computa<strong>do</strong>r eletro­mecânico foi construí<strong>do</strong> <strong>por</strong> Konrad Zuse (1910–1995). Em1936, esse engenheiro alemão construiu, a partir de relês que executavam os cálculos eda<strong>do</strong>s li<strong>do</strong>s em fitas perfuradas, o Z­1. Zuse tentou vender o computa<strong>do</strong>r Z 1 ao governoalemão, que desprezou a oferta, já que não poderia auxiliar no esforço de guerra... Osprojetos de Zuse ficariam para<strong>do</strong>s durante a guerra, dan<strong>do</strong> a chance aos americanos dedesenvolver seus computa<strong>do</strong>res.Foi na II Guerra Mundial que realmente nasceram os computa<strong>do</strong>res atuais. A Marinhaamericana, em conjunto com a Universidade de Harvard, desenvolveu o computa<strong>do</strong>r MarkI, projeta<strong>do</strong> pelo professor Howard Aiken, com base no calcula<strong>do</strong>r analítico de Babbage.O Mark I ocupava 120 m3 aproximadamente, conseguin<strong>do</strong> multiplicar <strong>do</strong>is números de 10dígitos em 3 segun<strong>do</strong>s.Simultaneamente, e em segre<strong>do</strong>, o Exército Americano desenvolvia um projeto semelhante,chefia<strong>do</strong> pelos engenheiros J. Presper Eckert e John Mauchy, cujo resulta<strong>do</strong> foi o primeirocomputa<strong>do</strong>r a válvulas: o Eletronic Numeric Integrator And Calculator: ENIAC. Eleera capaz de fazer 500 multiplicações <strong>por</strong> segun<strong>do</strong>! Ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> projeta<strong>do</strong> para calculartrajetórias balísticas, o ENIAC foi manti<strong>do</strong> em segre<strong>do</strong> pelo governo americano até o finalda guerra, e só foi anuncia<strong>do</strong> para o mun<strong>do</strong> após o fim da guerra.5


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>ENIAC, computa<strong>do</strong>r desenvolvi<strong>do</strong> pelo Exército AmericanoNo ENIAC, o programa era feito rearranjan<strong>do</strong> a fiação em um painel. Nesse ponto Johnvon Neumann propôs a idéia que transformou os calcula<strong>do</strong>res eletrônicos em “cérebroseletrônicos”: modelar a arquitetura <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r segun<strong>do</strong> o sistema nervoso central.Para isso, eles teriam que ter três características:1. Codificar as instruções de uma forma possível de ser armazenada na memória <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r.Von Neumann sugeriu que fossem usa<strong>do</strong>s uns e zeros.2. Armazenar as instruções na memória, bem como toda e qualquer informação necessáriaà execução da tarefa, e3. Quan<strong>do</strong> processar o programa, buscar as instruções diretamente na memória, ao invésde lerem um novo cartão perfura<strong>do</strong> a cada passo. Este é o conceito de Programa Armazena<strong>do</strong>,cujas principais vantagens são: rapidez, versatilidade e automodificação. Assim,o computa<strong>do</strong>r programável que conhecemos hoje, onde o programa e os da<strong>do</strong>s estão armazena<strong>do</strong>sna memória ficou conheci<strong>do</strong> como computa<strong>do</strong>r de von Neumann.Para divulgar essa idéia, von Neumann publicou sozinho um artigo. Eckert e Mauchy nãoficaram muito contentes com isso, pois teriam discuti<strong>do</strong> muitas vezes a idéia com vonNeumann. O projeto ENIAC acabou se dissolven<strong>do</strong> em uma chuva de processos, mas jáestava cria<strong>do</strong> o computa<strong>do</strong>r moderno.Hoje em dia, o computa<strong>do</strong>r é praticamente indispensável na vida das pessoas, pois, alémde reunir gerações, ele pode aproximar amigos, parentes, além de ser muito útil para anossa vida.6


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>Módulo 2: <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o computa<strong>do</strong>r <strong>por</strong> dentro ­ desmontagem e montagem dasmáquinas.1. Apresentação externa da máquina1.1. Tipos de GabineteQuanto ao tipo, o gabinete pode ser Desktop, Mini­torre e Torre.DesktopÉ usa<strong>do</strong> na posição Horizontal (como o vídeo cassete). Sua característica é queocupa pouco espaço em uma mesa, pois pode ser coloca<strong>do</strong> sob o monitor. Adesvantagem é que normalmente possui pouco espaço para a colocação de novasplacas e periféricos. Outra desvantagem é a dificuldade na manutenção deste tipode equipamento (hardware).Mini­TorreÉ usa<strong>do</strong> na posição Vertical (torre). É o modelo mais usa<strong>do</strong>. Sua característica é oespaço interno para expansão e manipulação de periféricos. A desvantagem é oespaço ocupa<strong>do</strong> em sua mesa .TorrePossui as mesmas características <strong>do</strong> Mini­torre, mas tem uma altura maior e maisespaço para colocação de novos periféricos. Muito usa<strong>do</strong> em servi<strong>do</strong>res de rede eplacas que requerem uma melhor refrigeração.1.2. Painel FrontalO painel frontal <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r tem os botões que usamos para ligar, desligar, eacompanhar o funcionamento <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r. Abaixo o significa<strong>do</strong> de cada um:Botão POWERLiga/Desliga o computa<strong>do</strong>r.Botão TURBOSe liga<strong>do</strong>, coloca a placa mãe em operação na velocidade máxima (o padrão).7


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>Desliga<strong>do</strong>, faz o computa<strong>do</strong>r funcionar mais lentamente (depende de cada placa mãe).Deixe sempre o TURBO liga<strong>do</strong> para seu computa<strong>do</strong>r trabalhar na velocidade máxima deProcessamento.Botão RESETReinicia o computa<strong>do</strong>r. Quan<strong>do</strong> o computa<strong>do</strong>r é reinicia<strong>do</strong>, uma nova partida é feita (écomo se nós ligássemos novamente o computa<strong>do</strong>r). Este botão é um <strong>do</strong>s mais usa<strong>do</strong>s<strong>por</strong> usuários Win<strong>do</strong>ws dentre os botões localiza<strong>do</strong>s no painel <strong>do</strong> microcomputa<strong>do</strong>r. NoGNU/Linux é raramente usa<strong>do</strong> (com menos freqüência que a tecla SCROLL LOCK).Érecomenda<strong>do</strong> se pressionar as teclas para reiniciar o computa<strong>do</strong>re o botão RESET somente em último caso, pois o avisa ao Linuxque o usuário pediu para o sistema ser reinicia<strong>do</strong> assim ele poderá salvar os arquivos,fechar programas e tomar outras providências antes de resetar o computa<strong>do</strong>r.KEYLOCKPermite ligar/desligar o tecla<strong>do</strong>. É aciona<strong>do</strong> <strong>por</strong> uma chave e somente na posição“Cadea<strong>do</strong> Aberto” permite a pessoa usar o tecla<strong>do</strong> (usar o computa<strong>do</strong>r). Algunscomputa<strong>do</strong>res não possuem KEYLOCK.LED POWERLed (normalmente verde) no painel <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r que quan<strong>do</strong> aceso, indica que ocomputa<strong>do</strong>r está liga<strong>do</strong>. O led é um dio<strong>do</strong> emissor de luz (light emission diode) que emiteluz fria.LED TURBOLed (normalmente amarelo) no painel <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r. Quan<strong>do</strong> esta aceso, indica que achave turbo está ligada e o computa<strong>do</strong>r funcionan<strong>do</strong> a toda velocidade. Raramente asplacas mãe Pentium e acima usam a chave turbo. Mesmo que exista no gabinete <strong>do</strong>micro, encontra­se desligada.LED HDDLed (normalmente vermelho) no painel <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r. Acende quan<strong>do</strong> o disco8


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>rígi<strong>do</strong> (ou discos) <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r esta sen<strong>do</strong> usa<strong>do</strong>. Também acende quan<strong>do</strong> umaunidade de CD­ROM está conectada na placa mãe e for usa<strong>do</strong>.1.3. Monitor de VídeoO monitor de vídeo se divide em <strong>do</strong>is tipos:• Monocromático ­ Mostra tons de cinza• Policromático ­ A conhecida tela coloridaQuan<strong>do</strong> ao padrão <strong>do</strong> monitor, existem diversos, como veremos a seguir.CGA ­ Color Graphics AdapterCapacidade de mostrar 4 cores simultâneas em mo<strong>do</strong> gráfico. Uma das primeiras usadasem computa<strong>do</strong>res PCs, com baixa qualidade de imagem, poucos programas funcionavamem telas CGA, quase to<strong>do</strong>s em mo<strong>do</strong> texto. Ficou muito conhecida como “tela verde”embora existem modelos CGA preto e branco.HérculesSemelhante ao CGA. Pode mostrar duas cores simultâneas em mo<strong>do</strong> gráfico. A diferençaé que apresenta uma melhor qualidade para a exibição de gráficos, mas <strong>por</strong> outro la<strong>do</strong>,uma grande variedade de programas para monitores CGA não funciona com monitoresHércules <strong>por</strong> causa de seu mo<strong>do</strong> de vídeo. Também é conheci<strong>do</strong> <strong>por</strong> sua imagemamarela. Dependen<strong>do</strong> da placa de vídeo, você pode configurar um monitor Hérculesmonocromático para trabalhar como CGA.EGA ­ Enhanced Graphics AdapterCapacidade de mostrar 16 cores simultâneas em mo<strong>do</strong> gráfico. Razoável melhora daqualidade gráfica, mais programas rodavam neste tipo de tela. Ficou mais conhecida apóso lançamento <strong>do</strong>s computa<strong>do</strong>res 286, mas no Brasil ficou pouco conhecida, pois logo emseguida foi lança<strong>do</strong> o padrão VGA.VGA ­ Video Graphics ArrayCapacidade de mostrar 256 cores simultâneas. Boa qualidade gráfica, este modelo semostrava capaz de rodar tanto programas texto como gráficos com ótima qualidade de9


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>imagem. Tornou­se o padrão mínimo para rodar programas em mo<strong>do</strong> gráfico.2. Apresentação interna das máquinas: DesmontagemExplicação de cada componente 2 e desmonte da máquina.LEGENDA: 01­ Monitor 02­ Placa­Mãe 03­ Processa<strong>do</strong>r 04­ Memória RAM 05­ Placas deRede, Som, Vídeo, Fax... 06­ Fonte de Energia 07­ Leitor de CDs e/ou DVDs 08­ DiscoRígi<strong>do</strong> (HD) 09­ Mouse (chama<strong>do</strong> de Rato, em Portugal) 10­ Tecla<strong>do</strong> 32Capítulo extraí<strong>do</strong> integralmente da Introdução <strong>do</strong> Guia GNU / Linux, de Gleydson Mazioli da Silvagleydson@guiafoca.org,Versão 3.99, de outubro de 2006.3 Desenho extraí<strong>do</strong> de Wikipédia, em “computa<strong>do</strong>r”: http://pt.wikipedia.org/wiki/<strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> .10


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>http://computer­repair­hardware­help.info/2.1. Alguns componentes <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>rAbaixo a descrição de alguns tipos de componentes eletrônicos que estão presentes nocomputa<strong>do</strong>r.PLACA MÃEÉ a placa principal <strong>do</strong> sistema onde estão localiza<strong>do</strong>s o Processa<strong>do</strong>r, Memória RAM,Memória Cache, BIOS, CMOS, RTC, etc. A placa mãe possui encaixes onde são inseridasplacas de extensão (para aumentar as funções <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r). Estes encaixes sãochama<strong>do</strong>s de “SLOTS”.RAM ­ Memória de Acesso Aleatório (Ran<strong>do</strong>mic Access Memory).11


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>É uma memória de armazenamento tem<strong>por</strong>ário <strong>do</strong>s programas e depende de uma fontede energia para o armazenamento <strong>do</strong>s programas. É uma memória eletrônica muitorápida assim os programas de computa<strong>do</strong>r são executa<strong>do</strong>s nesta memória. Seu tamanhoé medi<strong>do</strong> em Kilobytes ou Megabytes. Os chips de memória RAM podem serindependentes (usan<strong>do</strong> circuitos integra<strong>do</strong>s encaixa<strong>do</strong>s em soquetes na placa mãe) ouagrupa<strong>do</strong>s placas de 30 pinos, 72 pinos e 168 pinos. Quanto maior o tamanho damemória, mais espaço o programa terá ao ser executa<strong>do</strong>. O tamanho de memória RAMpedi<strong>do</strong> <strong>por</strong> cada programa varia, o GNU/Linux precisa de no mínimo 2 MB de memóriaRAM para ser executa<strong>do</strong> pelo processa<strong>do</strong>r.PROCESSADORÉ a parte <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r responsável pelo processamentos das instruçõesmatemáticas/lógicas e programas carrega<strong>do</strong>s na memória RAM.CO­PROCESSADORAjuda o Processa<strong>do</strong>r principal a processar as instruções matemáticas. É normalmenteembuti<strong>do</strong> no Processa<strong>do</strong>r principal em computa<strong>do</strong>res a partir <strong>do</strong> 486 DX2­66.CACHEMemória de Armazenamento Auxiliar <strong>do</strong> Processa<strong>do</strong>r. Possui alta velocidadede funcionamento, normalmente a mesma que o processa<strong>do</strong>r. Serve para aumentar o12


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>desempenho de processamento. A memória Cache pode ser embutida na placa mãe ouencaixada externamente através de módulos L2.BIOSÉ a memória ROM que contém as instruções básicas para a inicialização <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r,reconhecimento e ativação <strong>do</strong>s periféricos conecta<strong>do</strong>s a placa mãe. As BIOS maismodernas (a partir <strong>do</strong> 286) também trazem um programa que é usa<strong>do</strong> para configurar ocomputa<strong>do</strong>r modifican<strong>do</strong> os valores localiza<strong>do</strong>s na CMOS. As placas controla<strong>do</strong>ras SCSIpossuem sua própria BIOS que identificam automaticamente os periféricos conecta<strong>do</strong>s aela. Os seguintes tipos de chips podem ser usa<strong>do</strong>s para gravar a BIOS:ROMMemória Somente para Leitura (Read Only Memory). Somente pode ser lida.É programada de fábrica através de programação elétrica ou química.– PROM ­ Memória Somente para Leitura Programável (Programable Read Only Memory)idêntica a ROM, mas que pode ser programada apenas uma vez <strong>por</strong> máquinas“Programa<strong>do</strong>ras PROM”. É também chamada de MASK ROM.EPROMMemória semelhante a PROM, mas seu conteú<strong>do</strong> pode ser apaga<strong>do</strong> através de13


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>raios ultra­violeta.EEPROMMemória semelhante a PROM, mas seu conteú<strong>do</strong> pode ser apaga<strong>do</strong> eregrava<strong>do</strong>. Também é chamada de Flash.CMOSÉ uma memória tem<strong>por</strong>ária alimentada <strong>por</strong> uma Bateria onde são lidas/armazenadas as configurações <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r feitas pelo programa residente na BIOS.DISCOSOs discos são memórias de armazenamento Auxiliares. Entre os vários tipos de discosexistentes, posso citar os Flexíveis, Rígi<strong>do</strong>s e CDs. Veja as explicações sobre cada umdeles abaixo.2.2. Discos FlexíveisSão discos usa<strong>do</strong>s para armazenar e trans<strong>por</strong>tar pequenas quantidades de da<strong>do</strong>s. Estetipo de disco é normalmente encontra<strong>do</strong> no tamanho 3 1/2 (1.44MB) polegadas e 5 1/4polegadas (360Kb ou 1.2MB). Hoje os discos de 3 1/2 são os mais utiliza<strong>do</strong>s <strong>por</strong> teremuma melhor proteção <strong>por</strong> causa de sua capa plástica rígida, maior capacidade e o menortamanho o que facilita seu trans<strong>por</strong>te. Os disquetes são inseri<strong>do</strong>s em um compartimentochama<strong>do</strong> de “Unidade de Disquetes” ou “Drive” que faz a leitura/gravação <strong>do</strong> disquete.Sua característica é a baixa capacidade de armazenamento e baixa velocidade no acessoaos da<strong>do</strong>s mas podem ser usa<strong>do</strong>s para trans<strong>por</strong>tar os da<strong>do</strong>s de um computa<strong>do</strong>r a outrocom grande facilidade. Os disquetes de computa<strong>do</strong>r comuns são discos flexíveis.14


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>2.3. Disco Rígi<strong>do</strong>É um disco localiza<strong>do</strong> dentro <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r. É fabrica<strong>do</strong> com discos de metalrecompostos <strong>por</strong> material magnético onde os da<strong>do</strong>s são grava<strong>do</strong>s através de cabeças erevesti<strong>do</strong> externamente <strong>por</strong> uma proteção metálica que é preso ao gabinete <strong>do</strong>computa<strong>do</strong>r <strong>por</strong> parafusos. Também é chama<strong>do</strong> de HD (Hard Disk) ou Winchester. É neleque normalmente gravamos e executamos nossos programas mais usa<strong>do</strong>s. Acaracterística deste tipo de disco é a alta capacidade de armazenamento de da<strong>do</strong>s e altavelocidade no acesso aos da<strong>do</strong>s.2.4. CDÉ um tipo de disco que permite o armazenamento de da<strong>do</strong>s através de um compact disc eos da<strong>do</strong>s são li<strong>do</strong>s através de uma lente ótica. A Unidade de CD é localizada no gabinete<strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r e pode ler CDs de músicas, arquivos, interativos, etc. Existem diversostipos de CDs no merca<strong>do</strong>, entre eles:• CD­RCD gravável, pode ser grava<strong>do</strong> apenas uma vez. Possui sua capacidade dearmazenamento entre 600MB e 740MB dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> formato de gravação usa<strong>do</strong>. Usaum formato li<strong>do</strong> <strong>por</strong> todas as unidades de CD­ROM disponíveis no merca<strong>do</strong>.15


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>• CD­RWCD regravável, pode ser grava<strong>do</strong> várias vezes, ter seus arquivos apaga<strong>do</strong>s, etc. Seu usoé semelhante ao de um disquete de alta capacidade. Possui capacidade dearmazenamento de normalmente 640MB, mas isto depende <strong>do</strong> fabricante. Usa umformato que é li<strong>do</strong> apenas <strong>por</strong> unidades leitoras e grava<strong>do</strong>ras multiseção.• DVD­ROMCD ROM de alta capacidade de armazenamento. Pode armazenar mais de 17GB dearquivos ou programas. É um tipo de CD muito novo no merca<strong>do</strong> e ainda emdesenvolvimento. É li<strong>do</strong> somente <strong>por</strong> unidades próprias para este tipo de disco.fonte: http://focalinux.cipsga.org.br3. Técnicas de Montagem e DesmontagemO processo de montagem e desmontagem de um computa<strong>do</strong>r é muito simples, osencaixes de componentes e placas são projeta<strong>do</strong>s para evitar to<strong>do</strong> e qualquer de engano.Não sen<strong>do</strong> possível de forma alguma cometer erros despropositais. Infelizmente emquase 100% <strong>do</strong>s casos a inversão da posição de uma placa ou banco de memória podecausar danos permanentes tanto no componente quanto na placa­mãe, note que é quaseimpossível errar nesse senti<strong>do</strong> já que os soquetes em geral não permitem tais enganos.Porém, soquetes de má qualidade se dilatam muito facilmente e, com pouco esforço, épossível inverter a posição de um pente de memória, <strong>por</strong> exemplo.Portanto, veja esse processo como um processo de ganhar intimidade com a máquina, dedescobrir como um novo jogo funciona com base nos testes e possibilidades que asconexões entre as peças de um computa<strong>do</strong>r podem oferecer.16


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>Vejamos alguns pontos que merecem destaque quan<strong>do</strong> manipulamos peças decomputa<strong>do</strong>res:• Deve­se manusear as placas somente pelas bordas, pois as fibras que compõemsua construção são de material isolante;• Evitar trabalhar com eletrônica utilizan<strong>do</strong> roupas de lã ∙sabe­se que devi<strong>do</strong> àprópria movimentação cor<strong>por</strong>al, as roupas (em seu atrito com nosso corpo) geramcargas que se acumulam em grande quantidade, e que se descarregam de temposem tempos, buscan<strong>do</strong> o equilíbrio eletrostático e podem danificar as placas ememórias;• Devemos evitar manusear placas e componentes eletrônicos em locais ondeexistam carpetes;• Não se deve trabalhar com eletrônica descalço em hipótese alguma, pois vocêpode sofrer uma descarga elétrica que eventualmente pode causar sérios danosfísicos;• Sempre é recomendável, antes de tocar componentes e placas, descarregar aestática cor<strong>por</strong>al tocan<strong>do</strong> em metais que estejam aterra<strong>do</strong>s (janelas ou grades demetal que não estejam pintadas);• Fazer hábito a utilização de pulseiras, ou tornozeleiras ante­estática, estas devemser conectadas a um fio terra (jamais neutro da rede elétrica...), eliminan<strong>do</strong>assim qualquer carga elétrica <strong>do</strong> corpo;• Uma solução eficiente, <strong>por</strong>ém não muito recomendável, é proceder o equilíbrio dascargas eletrostáticas entre o profissional e o equipamento que está sen<strong>do</strong>manusea<strong>do</strong> através <strong>do</strong> toque no gabinete (que deve estar altera<strong>do</strong>, e não somenteliga<strong>do</strong> ao neutro).Os danos ocasiona<strong>do</strong>s pela estática são muito comuns, apesar de alguns negarem. Outrodetalhe que não se pode esquecer é que a tensão desenvolvida no gabinete de umequipamento (computa<strong>do</strong>r) não aterra<strong>do</strong> é suficiente para danificá­lo em caso de toqueinadverti<strong>do</strong> entre nosso corpo, o gabinete (não aterra<strong>do</strong>) e um componente qualquer (HD,<strong>por</strong> exemplo), mas neste caso o dano não ocorre devida estática, e sim <strong>por</strong> conduçãoentre a fonte chaveada, nosso corpo e o componente. Por isto, ao manusearmosequipamentos, estes devem sempre estar desconecta<strong>do</strong>s da tomada elétrica. (fonte:http://www.geocities.com/eletricidade_estatica_py5aal/index.htm)17


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>O processo de montagem de um computa<strong>do</strong>r tem muita relação com um jogo demontar peças de encaixe. As peças são feitas de forma a apenas encaixarem em seulugar correto, evitan<strong>do</strong> dessa forma que o usuário possa danificar a peçainvoluntariamente. No entanto, precisamos de paciência e perseverança no início para nosacostumarmos com as novas peças <strong>do</strong> nosso "jogo" de MetaReciclagem.Já quero deixar logo de início um site de referência que considero fundamental emse tratan<strong>do</strong> de dúvidas e problemas técnicos que possamos ter nesse processo demontagem e teste de computa<strong>do</strong>res que estão sen<strong>do</strong> recicla<strong>do</strong>s:http://www.laercio.com.br/faqs/banco_de_d%FAvidas.htmVejamos alguns <strong>do</strong>s procedimentos técnicos que você deve seguir quan<strong>do</strong> formontar um computa<strong>do</strong>r:1. A maior parte <strong>do</strong>s gabinetes de computa<strong>do</strong>res possui uma base destacável, emcima da qual fica a placa mãe. Se houver, procure inicialmente destacar essa base;2. Normalmente, a placa mãe é afixada nessa base destacável através de umcomponente de plástico que chamamos de espaça<strong>do</strong>res. Eles têm a função deevitar um contato direto <strong>do</strong> circuito da placa mãe com a base. Use o alicate de bicofino para retirar ou colocar esses espaça<strong>do</strong>res, conforme o caso. Há também osparafusos de fixação, que também podem ser coloca<strong>do</strong>s ou retira<strong>do</strong>s utilizan<strong>do</strong>­seo alicate de bico fino. É muito im<strong>por</strong>tante colocar esses elementos quan<strong>do</strong> damontagem de um computa<strong>do</strong>r, pois são eles que garantem a boa fixação da placamãe junto à base <strong>do</strong> gabinete;18


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>3. Fixe novamente a base junto ao gabinete;4. Conecte o cabo de alimentação da fonte de eletricidade na placa mãe. Repare bemque há somente uma forma de encaixar esse cabo nas fontes mais modernas, aschamadas ATX. Nas fontes mais antigas, que equipam a maioria <strong>do</strong>s computa<strong>do</strong>resque iremos utiliza para MetaReciclagem, as chamadas AT, você deve atentar paraconectar os alimenta<strong>do</strong>res na placa mãe de forma a manter os <strong>do</strong>is cabos dealimentação juntos de tal forma que os fios pretos fiquem no centro, um ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong>outro, na conexão <strong>do</strong> cabo.5. Com muito cuida<strong>do</strong> conecte o processa<strong>do</strong>r junto ao seu soquete. Lembre­se que aconexão <strong>do</strong> processa<strong>do</strong>r junto ao soquete deve ser a mais natural possível, nãodevemos forçar em nenhum momento essa conexão. Os processa<strong>do</strong>res sãoconecta<strong>do</strong>s em soquetes <strong>do</strong> tipo ZIF (Zero Insertion Force ­ Força de InserçãoZero), logo essa conexão deve ser natural. Normalmente, os soquetes possuemuma trava que permite levantar e abaixar o conector. No momento da conexão, estatrava deverá estar levantada, e após a conexão, a trava deverá ser abaixada.6. Instale o cooler no processa<strong>do</strong>r e não se esqueça de conectá­lo na fonte dealimentação. Essa etapa é vital, pois se ligarmos o computa<strong>do</strong>r com o coolerdesliga<strong>do</strong> há grande chance de queimarmos o processa<strong>do</strong>r;7. Encaixe os módulos da memória RAM. Cada tipo de memória encaixa de umaforma, mas você verá que só há um único jeito de encaixar a memória na placa. Se<strong>por</strong> acaso você sentir que está forçan<strong>do</strong>, pare. Esse processo deve ser suave;8. Encaixe e aparafuse o drive de disquete no gabinete;9. Encaixe e aparafuse o HD no gabinete;10.Haven<strong>do</strong> CD ou DVD, encaixe e aparafuse;11.Conecte os cabos flat na placa mãe num local indica<strong>do</strong> <strong>por</strong> IDE. Verifique que19


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>esses cabos possuem uma faixa fina vermelha em um de seus la<strong>do</strong>s. Esse la<strong>do</strong>que possui a faixa fina vermelha deve ficar próximo ao pino 1 na numeração quefica escrita na placa mãe ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong> conector IDE. Após conectar na placa mãe,conecte o outro la<strong>do</strong> no HD. Atente para a mesma questão, o la<strong>do</strong> <strong>do</strong> cabo com afaixa vermelha deve ficar mais próximo <strong>do</strong>s conectores de alimentação da fonte.12.Master, Slave ou Cable select? Ao se conectar drives diferentes num mesmocomputa<strong>do</strong>r, o BIOS os identifica como Primary Master, Primary Slave, SecondaryMaster ou Secondary Slave. Existem <strong>do</strong>is conectores de cabos IDE Flat na placamãe,um azul e um branco, o azul é chama<strong>do</strong> de Primary, e o branco deSecondary. Como sabemos os cabos IDE Flat permitem a conexão de <strong>do</strong>is drivesdiferentes, um chama<strong>do</strong> de Master e outro chama<strong>do</strong> Slave, dependen<strong>do</strong> de suaconfiguracão <strong>por</strong> jumper ou posição no cabo. Verifique a posição <strong>do</strong>s jumpers “nascostas” <strong>do</strong> drive. Caso você queira ligar mais de um drive no mesmo cabo IDE flatobrigatoriamente você deve configurar um <strong>do</strong>s drives como Master e o outro comoSlave, nunca deixe os <strong>do</strong>is como Master ou os <strong>do</strong>is como Slave (não vai funcionar).Existe também a posição Cable Select, onde a posicão em que ele é encaixa<strong>do</strong> nocabo vai definir se ele é Master ou Slave;13.Encaixe o cabo <strong>do</strong> disquete;14.Conecte os cabos de alimentação nos drives;15.A parte mais trabalhosa da montagem de um computa<strong>do</strong>r é ligar os conectores <strong>do</strong>sbotões e LED <strong>do</strong> painel <strong>do</strong> Gabinete na placa­mãe, em quase 100% <strong>do</strong>s casos énecessário ter posse <strong>do</strong> manual da placa­mãe o que nem sempre é possível. Masna maioria <strong>do</strong>s casos existem indicações na placa mãe e nos conectores quepodem ajudar na resolução desse quebra cabeça, abreviações como PW, RES nasperiferıas <strong>do</strong>s jumpers salvarão sua vida quan<strong>do</strong> você mais precisar.AbreviaçãoHDDSignifica<strong>do</strong>LED <strong>do</strong> HD20


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>PW LEDPW SW ou PWSRE SW/ RST ou RESSPK ou SPEAKERLED <strong>do</strong> botão PowerBotão PowerBotão ResetAuto falante interno16.Agora teste seu computa<strong>do</strong>r, geralmente ao ligar o computa<strong>do</strong>r emite um beep,esse beep indica que o PC foi monta<strong>do</strong> de forma correta, caso ele não emitanenhum beep ou apite de forma intermitente algo saiu erra<strong>do</strong> durante a montagem,reveja a instalação das memórias e <strong>do</strong> processa<strong>do</strong>r.E então, fácil não? Apenas algumas regras de encaixar e que com certeza quan<strong>do</strong>tivermos as peças na nossa frente, certamente podemos testar to<strong>do</strong> esse processo. Omais im<strong>por</strong>tante a lembrar é: tenha paciência no início que gradualmente as coisas vão setornan<strong>do</strong> mais simples e óbvias.O processo de desmontagem de um computa<strong>do</strong>r segue o processo contrário. Oque nós, metarecicleiros, mais fazemos é desmontar computa<strong>do</strong>res para podermos testaras peças, memórias, processa<strong>do</strong>res e remontarmos novos computa<strong>do</strong>res a partir desseprocesso.Módulo 3: Jogo da memória ­ atividade lúdicaDinâmica: Jogo da memóriaProposta: Promover um jogo de perguntas para ver que grupo memorizou melhor oscomponentes e suas funções.21


<strong>Oficina</strong> <strong>Conhecen<strong>do</strong></strong> o <strong>Computa<strong>do</strong>r</strong> <strong>por</strong> <strong>Dentro</strong><strong>Manual</strong> <strong>do</strong> <strong>Participante</strong>Módulo 4: Agora, então, a máquina, o que é?Dinâmica: O computa<strong>do</strong>r e seus órgãosProposta: Discussão comparan<strong>do</strong> os cinco paralelos desenvolvi<strong>do</strong>s na primeira atividadee o funcionamento <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r. Esses paralelos funcionam também para ocomputa<strong>do</strong>r?Esta oficina está licenciada em Creative Commons Atribuição ­ Não Comercial ­Compartilhamento Pela mesma Licença 2.5 Brasil, para conteú<strong>do</strong>s Iguais ouModifica<strong>do</strong>s .22

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!