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Revista Setembro – n° 35 - Crefito5

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<strong>Crefito5</strong> – Como teve início essa“paixão” pela área de gestão?SCHEILA – Comecei a trabalhar no governo porintermédio do então presidente do <strong>Crefito5</strong>, VladimiroRibeiro de Oliveira, que também atuava naSecretaria de Saúde. Na época, a minha função eradesenvolver políticas sociais para idosos. E neste mesmoperíodo pude observar grandes conquistas obtidaspor meio de políticas públicas, como a inserçãodas profissões de fisioterapia e terapia ocupacionalno estado. Isso me marcou muito, pois nessa épocatambém foram construídas políticas públicas paraas pessoas com deficiência. A partir desse momentotive certeza que queria e precisava atuar em áreasde gestão, pois dessa maneira poderia lutar por maisespaço para a terapia ocupacional, bem como, passara mostrar a importância desses profissionais para asociedade.ENTREVISTAsituação. Hoje as pessoas sabem a importância deum atendimento qualificado, elas compreendem aimportância da terapia ocupacional para recuperaçãoda saúde, seja por meio de novas tecnologias ou nareinserção desse paciente na sua vida.Ainda, gostaria de destacar o Sistema de regulaçãode consulta, que permite ao paciente o agendamentode consultas sem filas, através dos prontuários médicosque são encaminhados ao departamento responsávelpor avaliar e agendar o atendimento. Mas,ainda temos muito espaço para preencher, principalmenteatravés do Núcleo de Apoio à Saúde da Família(NASF), por meio da prevenção de ocupação.Essa é a nossa nova meta.<strong>Crefito5</strong> – Como você analisa o futuroda Terapia Ocupacional?SCHEILA – Na verdade, eu não entendo como asinstituições de ensino ainda não perceberam o crescimentode ofertas de trabalho para a terapia ocupacional.Como ainda não se percebeu a importânciadessa profissão e a carência por estes profissionais.Até porque agora essa carência é sentida pela sociedade.A rede SUS pode ter demorado para despertarpara sua vocação que é reabilitação, mas agoraela está desperta, e agora é a hora da terapia ocupacionalocupar o seu espaço.7<strong>Crefito5</strong> – Você poderia citar quaisforam as conquistas mais marcantes?SCHEILA – Acredito que temos muitas conquistasimportantes, e a que mais destaco é a conquista deespaços para os profissionais de fisioterapia e terapiaocupacional. Fizemos com que a importância dessasprofissões fosse expandida, e hoje podemos nos orgulharem dizer que existem mais de 100 ambulatóriosde fisioterapia. A terapia ocupacional, por suavez, teve sua atuação no serviço público ampliada.Mesmo que o Rio Grande do Sul tenha demoradobastante a começar a reabilitação, que o SUS tenhacustado a perceber a importância da reabilitação eque as instituições de ensino tenham demorado ementender a importância desse tratamento. Apesar detodos esses contratempos conseguimos reverter essaSetor da Pessoa com DeficiênciaSetor da Pessoa com Deficiência responsávelpela habilitação SUS. A principal função destedepartamento é a regulação da habilitaçãoda pessoa com deficiência por meio do acessodesses usuários ao atendimento específico parasua necessidade. Para que isso seja possível, oDAHA possui profissionais de enfermagem,fisioterapia, fonoaudiologia, serviço social eterapia ocupacional, que são encarregados deanalisar prontuários e agendar aconsulta dos pacientes.JULHO/AGOSTO/SETEMBRO/2011

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