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polícia rodoviária federal se junta ao cerco contra a ... - Bem Paraná

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JORNAL DO ESTADOCidadesCURITIBA, TERÇA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2009cidades@jornaldoestado.com.brb3Casos emCuritiba estãoestabilizadosdesde 2003Curitiba tem, atualmente,7.477 casos de pessoas infectadaspelo vírus HIV. Este éum acumulado desde o primeirocaso, em 1984, até o anopassado. Deste total, cerca de70% são homens e 30% mulheres.No começo da epidemia,eram contabilizados 15casos em homens para um entremulheres. Atualmente, estecenário mudou. São dois caso<strong>se</strong>m homens para um emmulheres. Desde 2003, pode<strong>se</strong>ob<strong>se</strong>rvar uma estabilizaçãono número de ocorrências,com um leve declínio. Esta<strong>se</strong>mana, Curitiba <strong>se</strong>rá palcopara o 4º Encontro de Joven<strong>se</strong> Adolescentes Vivendo comHIV e Aids.De acordo com a coordenadorado programa de controlede Aids e HIV de Curitiba,Mariana Thomaz, dos7.477 casos registrados emCuritiba desde 1984, 5.231 sãohomens e 2.246 são mulheres.Entre adolescentes e adultosjovens, com idade entre 10 e19 anos, são 182 casos, numtotal de cerca de 2,4% dos casostotais. Segundo Mariana,este é um número esperado.“Curitiba está na médianacional. Em adolescentes, atransmissão vertical, aquel<strong>ao</strong>nde o jovem <strong>contra</strong>iu a doençaatravés da mãe, ainda repre<strong>se</strong>ntaum total de 60% dastransmissões, contando dadosdesde 1984. O restante <strong>contra</strong>iude outras formas. Atualmente,a transmissão verticalé bem menor e os adolescente<strong>se</strong>stão conscientes deque precisam praticar <strong>se</strong>xocom <strong>se</strong>gurança”, dis<strong>se</strong>.Segundo Mariana, com opassar dos anos, a transmissãoficou intensa pelo início precoceda vida <strong>se</strong>xual dos jovens. Osmeninos começaram a ter relações<strong>ao</strong>s 14,5 anos e as meninas<strong>ao</strong>s 15,5 anos. Ainda assim, éuma geração que já inicia suavida <strong>se</strong>xual usando camisinha.“Eles têm isso como hábito. Éuma população que já incorporouo <strong>se</strong>xo <strong>se</strong>guro e muito maisfácil de lidar”, dis<strong>se</strong>.Em números absolutos, oshomens ainda são os mais contaminados,mas o cenário podeestar mudando. “Quando <strong>se</strong>fala em aids e HIV temos algumasvertentes e a <strong>se</strong>rem comentadas.A juvenização, queé um aumento no número decasos em adolescentes e adultosjovens, e a feminilização,que é um aumento entre mulheres.Apesar de os númerosabsolutos apontarem os homenscomo o grande grupo deportadores do vírus e da doença,as mulheres estão <strong>contra</strong>indomais. No começo daepidemia, eram 15 homenspara cada mulher. Hoje emdia, temos dois homens paracada mulher”, explicou.Segundo Mariana, desde2003, pode-<strong>se</strong> notar uma estabilizaçãoe um sutil declíniono número de casos. Em2002, havia uma média de 500casos novos <strong>ao</strong> ano. Nos últimosanos, a média caiu para300, 330 casos. “Ainda não meatrevo a dizer que está baixando,mas podemos notar umsutil declínio. E isso pode <strong>se</strong>ratribuído <strong>ao</strong> uso mais sistemáticoda camisinha”, apontou.Mariana enfatiza <strong>se</strong>mpreque a questão do uso do pre<strong>se</strong>rvativoé o principal fatorpara evitar a transmissão dovírus. “Em relação às drogas,o número já foi mais expressivo.Na região Sul, isso já beirouos 18%. Mas atualmente,no mundo inteiro, mais de98% das transmissões ocorrematravés do <strong>se</strong>xo. A transmissãopelo usuário de droga jáfoi expressivo, mas não acontecemais”, apontou. O queacontece é que o crack, o álcoolou qualquer outra drogatornam o indivíduo mais propensoa praticar <strong>se</strong>xo <strong>se</strong>m <strong>se</strong>gurança.E é assim que ocorrea transmissão”, explicou.TRINTA ANOS DEPOIS, AINDA HÁmuitas dúvidas sobre a aids/HIVLivro de infectologista tenta desmistificar tabus a respeito da doença e mostra que o paciente pode ter uma vida normalSecretaria Municipal da Saúde realiza campanhas permanentes de atenção <strong>contra</strong> a doençaCri<strong>se</strong> vai atrapalhar programasAgência EstadoA cri<strong>se</strong> econômica mundialafeta os programas de combateà aids e gera cortes na comprade remédios, em um primeirosinal de como a recessão irá impactaro sistema de saúde. Dadosdivulgados ontem pela Unaidsalerta que um terço dos paí<strong>se</strong>smais pobres já começa a <strong>se</strong>ntirdificuldades para manter <strong>se</strong>usprogramas de aids. No Brasil, oscortes na distribuição de remédiosainda não ocorreram. MasUnaids alerta que o País tambémpode <strong>se</strong>r afetado até o final doano, já que conta com produtosde <strong>se</strong>gunda linha e que tem custosmais altos. A Unaids alertaque interromper o tratamentoRÁPIDApode acabar gerando uma maiortransmissão de casos, inclusivede grávidas para <strong>se</strong>us filhos.Para a Unaids, o corte nosprogramas ameaça os objetivosde expansão do acesso <strong>ao</strong> tratamento.O resultado deve <strong>se</strong>r umaumento da mortalidade anualpor causa da aids, além da interrupçãodos tratamentos em algumascamadas mais pobres. Em11% dos 71 avaliados, os cortesna distribuição de remédios jácomeçaram. O levantamento foifeito com os paí<strong>se</strong>s onde vivem3,4 milhões de pessoas que recebemde forma gratuita o coquetelde antiretroviral. Com acri<strong>se</strong>, paí<strong>se</strong>s passaram a exportarmenos, arrecadar menos eainda sofreram com falta de crédito<strong>se</strong>xternos. O resultado foiuma revisão nos orçamentos nacionaispara 2009.Segundo o Fundo MonetárioInternacional (FMI), o déficitnas contas correntes dospaí<strong>se</strong>s emergentes pode chegara US$ 150 bilhões neste ano.“Estamos vivendo um c<strong>ao</strong>s”,alertou a diretora da OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS),Margaret Chan. “Essa cri<strong>se</strong> temuma dimensão <strong>se</strong>m precedentes”,dis<strong>se</strong>. “Nos paí<strong>se</strong>s ricos,as pessoas estão perdendo <strong>se</strong>u<strong>se</strong>mpregos, suas casas e sua<strong>se</strong>conomias. Nos paí<strong>se</strong>s em de<strong>se</strong>nvolvimento,estão perdendosuas vidas”, alertou. Para Chan,a “dimensão moral” da cri<strong>se</strong>não pode <strong>se</strong>r esquecida.Recursos podem cair 30%Além do corte de recursos internos para a compra de remédios, o mundo ainda vê uma reduçãono volume de ajuda dos paí<strong>se</strong>s ricos <strong>ao</strong>s mais pobres. Segundo a ONU, a estimativa é de que osrecursos para fins sociais podem cair em até 30% nos próximos três anos. O Fundo Global<strong>contra</strong> Malária, Tuberculo<strong>se</strong> e Aids já reduziu <strong>se</strong>u orçamento para projetos em 10%. Pelo menos20% dos paí<strong>se</strong>s alertam que <strong>se</strong>us programas com agências internacionais terminam no final doano e não sabem <strong>se</strong> haverá uma renovação.DESEMPREGADOSe não fos<strong>se</strong>s os bombeiros o de<strong>se</strong>mpregado poderia ter morrido sufocadoDa RedaçãoUm homem de cerca de40 anos queria chamar aatenção para a sua situação equa<strong>se</strong> morre enforcado. De<strong>se</strong>mpregado,com problemasfamiliares e com dívidas, elesubiu numa das árvores daPraça Carlos Gomes, amarrouuma corda num galho ea outras ponta envolta do <strong>se</strong>uFranklin de FreitasFranklin de FreitasQueria atenção e qua<strong>se</strong> <strong>se</strong> enforcapescoço e ameaçou <strong>se</strong> enforcar.Os bombeiros chegaram.Desde o início era aparenteque o homem queriachamar a atenção, mas ocaso ficou dramático quandoo galho onde estava <strong>se</strong>partiu. Ele qua<strong>se</strong> ficou penduradopelo pescoço, e foisalvo pela ação dos bombeirosque negociavam comele. Ele foi abraçado e abraçouum bombeiro.Enquanto estava no altoda árvore, mais de 15 metrosdo chão, ele gritava teruma dívida de cerca de R$ 1mil, e também estaria de<strong>se</strong>mpregadohá algum tempo,razão pela qual teria problema<strong>se</strong>m casa. Segundo osbombeiros, ele já estaria passandopor tratamento psiquiátrico.Flávia Gradowski SampaioENSINOEnade desteano já temdata marcada:novembroAgência BrasilA edição 2009 do ExameNacional de De<strong>se</strong>mpenho dosEstudantes (Enade) vai avaliaro de<strong>se</strong>mpenho de alunos ingressante<strong>se</strong> concluintes de 15áreas de graduação e de <strong>se</strong>tecursos tecnológicos. As instituiçõesdevem inscrever os alunosparticipantes até 31 de agosto.As provas <strong>se</strong>rão aplicadas em8 de novembro. A participaçãono Enade é obrigatória.Criado em 2004 para substituiro antigo Provão, o objetivodo exame é avaliar a qualidadedos cursos de graduaçãodas instituições públicas e privadasde ensino superior. O alunoque não comparecer <strong>ao</strong> examefica <strong>se</strong>m diploma <strong>ao</strong> finaldo curso.A partir deste ano, a provanão <strong>se</strong>rá aplicada a uma mostrade estudantes, mas há todosos ingressantes e concluintesdas áreas avaliadas. Antes oEnade só era obrigatório parauma amostra de alunos <strong>se</strong>lecionadospelo Instituto Nacionalde Estudos e Pesquisas Educacionais(Inep).Cerca de 30 anos depois dosurgimento da aids, a doençaainda assombra muita gente.Mas já é possível ter acesso àsinformações e deixar tabus delado. Segundo a infectologistae autora do livro “Deu Positivo.E Agora, Doutor?”, CianeMackert, por vezes, nem os pacientescompreendem o vírus.Para dar suporte <strong>ao</strong>s portadoresdo HIV, a médica e professoralançou, neste ano, um livroexplicativo.“O livro foi escrito paraportadores e traz 30 anos dedúvidas sobre a patologia.Como vive hoje um portadorde HIV e aids, aborda dúvidaspráticas e frequentes sobreas diferenças entre um eoutro, mostra quais as con<strong>se</strong>quênciasdo envelhecimentocom a doença, efeitos colateraisdo vírus <strong>ao</strong> longo dosanos”, apontou.Segundo a professora,hoje em dia temos uma epidemiade qua<strong>se</strong> 30 anos e aindaexistem muitas dúvidas, tantobásicas quanto aquelas de maiorcomplexidade. A mais básicadelas é a diferença entre aaids e o HIV. “O portador doHIV é aquele portador de umvírus crônico, que não temqueda do sistema imune. Odoente de aids, além de <strong>se</strong>rportador do HIV, tem a doençainstalada, tem lesões no organismo”,explicou.Dúvidas como esta podem<strong>se</strong>r esclarecidas no livro. “Outraquestão frequente é <strong>se</strong> oportador da doença pode vivernormalmente. Pode, sim. Oscuidados são os mesmos deuma pessoa que tenha qualqueroutra doença crônica. Precisade acompanhamento a cadatrês ou quatro me<strong>se</strong>s, fazerexames periódicos, usar pre<strong>se</strong>rvativo.Fora isso, não tem nenhum<strong>ao</strong>utra <strong>contra</strong> indicaçãosocial ou no trabalho”, apontoua médica.A aids é hoje uma doençacrônica e de fácil controle, desdeque o diagnóstico <strong>se</strong>ja realizadocedo e que o paciente sig<strong>ao</strong> tratamento. E ela traz, comoqualquer doença crônica, complicaçõescomo diabete e hipertensão,que acompanham o riscode morte. Ainda assim, explicaa médica, os pacientes nãotem mais estampada no rosto afeição da doença e podem, sim,levar uma vida normal.Encontro — Entre os dias9 e 12 de julho, Curitiba <strong>se</strong>rápalco para o 4º Encontro Nacionalde Adolescentes e JovensVivendo com HIV/Aids. O centrode popular de formaçãoPadre Josimo, em parceria coma Rede Nacional de Adolescente<strong>se</strong> Jovens Vivendo com HIV/Aids, traz a Curitiba o encontro,que é nacional. Ele reforçauma trajetória de iniciativasvoltadas para o protagonismojuvenil e para a construção depolíticas públicas para as demandasde adolescentes e jovenscom Aids.Durante o encontro, haveráum espaço para a convivênciae troca de experiências entrejovens vivendo com HIV eAids, profissionais e parceiro<strong>se</strong>nvolvidos na luta <strong>contra</strong> aAids, de todas as regiões doBrasil. A ideia do evento é contribuirpara que os jovens descubrampossibilidades de atuaçãofrente <strong>ao</strong>s desafios locais epara que possam conhecer e <strong>se</strong>articular com outros jovens ecom as redes já existentes deluta <strong>contra</strong> a Aids.O encontro promete aindaconscientizar os jovens que vivemcom a doença a respeitoda importância de conhecereme lutarem pela defesa de <strong>se</strong>usdireitos. Vai ainda propiciar umespaço que estimule a criatividadeartística e potencialidadesculturais, por meio de criaçãode ferramentas de comunicaçãoe expressão individual.O encontro contará com aparticipação de jovens de todosos Estados do Brasil, num totalde 130 participantes. Oevento conta com o financiamentodo Departamento Nacionalde DST/Aids do Ministérioda Saúde, da Unicef, doMinistério da Educação, Ministériodo Trabalho, SecretariaNacional da juventude, Secretariade Estado da Saúde e SecretariaMunicipal de Saúde deCuritiba, entre outros.BELEZAObelisco daPraça 19 deDezembroganha banhoDa ba<strong>se</strong> <strong>ao</strong> topo, o obeliscoda praça 19 de Dezembro,no Centro da cidade, está completamentelimpo. Equipes daSecretaria Municipal do MeioAmbiente terminaram ontem aúltima etapa da limpeza do monumento,de 55 metros de altura.O banho completo foipossível com a ajuda de umamáquina de alta pressão que usaágua quente. Na primeira etapada limpeza do monumento,que homenageia a emancipaçãopolítica do Paraná, há doisme<strong>se</strong>s, as equipes usaram umcaminhão munck, até a alturade 27 metros. Para o restantedo trabalho, feito nesta <strong>se</strong>gunda,as equipes subiram pela escadano interior do monumento,até o topo.A água usada na limpezatem produtos especiais que facilitama retirada da fuligem. Amangueira usada pelas equipesfoi içada por fora do obelisco ea água jogada de cima para baixo.“Esperamos chover bastantepara amolecer bem a sujeira,e também para economizarmoságua”, diz o gerente de Manutençãode Praças, Jean Brasil.

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