Evolução e prática - RP Alternativo - Ufma

Revista laboratório de Relações Públicas – UFMA - Ano 15, nº 30, 2º semestre de 2007Evolução e práticaem 15 anos de revistaEntrevista como reitorComunicaçãoe modaPós-graduação emercado de trabalhoMídia ecidadaniaCapital humanonas organizaçõesResultadosem comunicaçãoRelações Públicase conscientizaçãoProduçãocientíficapremiada

Foto : Jane MacielDe cima para baixo:Amanda, Renato , Felipe , SabrinaLeonel, Valéria, Débora, RegianeThaís, Bruna,Marcela, JoabeNayara, Carol, Éllida.

Editorial ........................................ 3Entrevista ...................................... 4Mundo Acadêmico I .................... 7Especial ......................................... 8Afinal o que é? ............................. 10Look-in .......................................... 10Prata da Casa ................................ 11Mundo Acadêmico II .................... 12Mundo Empresarial ...................... 13Mundo Acadêmico III ................... 15Cidadania I ................................... 16Ética .............................................. 17Cidadania II .................................. 19Congresso .................................... 20Produção Acadêmica .................. 21Mercado de Trabalho I ................ 22Livros ............................................ 23Resenhas/TCC ............................... 24Profissão I ..................................... 30Moda e Comunicação .................. 31Mercado de Trabalho II................. 32Concurso ...................................... 33Mundo Acadêmico IV .................. 34Profissão II .................................... 35Especial Universidade FM................... 36Mercado de Trabalho III .............. 37Especial SESC-MA ........................ 38Tecnologia .................................... 39Artigo ........................................... 40

Resenhas / TCCpor Marcela Coelho | m_celinda@hotmail.com

Especial Universidade FMPor Paulo PellegriniPrêmio Universidade FM 10anos: compromisso coma música maranhenseNo final dos anos 90, o cenáriomusical maranhense vivenciou uma revoluçãosilenciosa. Mesmo sem grandeapoio, diversos artistas tiveram a oportunidadede gravar seus primeiros CD’s,enquanto outros assinaram contratoscom gravadoras que viam no bumbabeatretorno garantido para seus investimentos.Ao mesmo tempo, bares eshopping centers abriam espaços paraapresentações de bandas de pop-rock.Além disso, Zeca Baleiro e Rita Ribeirodespontavam em nível nacional, criandoa expectativa de que a música doMaranhão finalmente pudesse ser reconhecidaem todo o Brasil.Foi neste cenário que foi criadoo Prêmio Universidade FM, em 1997.Naquele momento, a direção da RádioUniversidade FM, representada peloProfessor Francisco Gonçalves (Depto.Comunicação Social/UFMA), acreditouque era necessário demarcar esta produçãosob a forma de um evento queestimulasse o artista a continuar produzindoe contemplar aqueles que, heroicamente,já haviam lançado seus trabalhos.Como emissora comprometidaem divulgar a música do Maranhão, aRádio Universidade sentiu-se obrigadaa dar conta desta produção não só emsua programação, mas além dela.Dez anos depois, a aposta daemissora mostrou-se correta. O medode que aquele momento fosse apenasuma fase e as produções não iram sesustentar com o tempo mostrou-se infundado.Mesmo com alguns períodosde crise do poder público em relaçãoaos investimentos em cultura, os anosposteriores mostraram que a produçãomaranhense de discos jamais caiu,mantendo-se, em média, na base de150 a 200 trabalhos lançados por ano,nos mais variados estilos.O maior investimento na festaem si, com cenários mais elaborados,atrações nacionais e grande estruturade palco, som e divulgação, não reti-rou do Prêmio Universidade FM suaessência: a premiação do artista maranhense.Parte mais polêmica da festa,a premiação obedece a critérios rígidosminuciosamente detalhados no regulamento.A emissora se resguarda aoincluir a participação de profissionaisde outros órgãos de imprensa, artistas,produtores e gestores culturais em todasas etapas, desde as reuniões preliminaresaté a votação.Para que o Prêmio sobrevivessepor uma década, foi necessário oentendimento por parte do artista deque o evento é importante. Emboraainda aconteça, tem ficado mais raro ocontemplado faltar no dia da premiação.Da mesma forma, há uma saudávelconcorrência entre arranjadores emúsicos para ver quem será responsávelpela direção musical, posto que dácerto status. A própria “briga” por convitesé uma espécie de termômetro daexpectativa do evento.Como qualquer festival, o PrêmioUniversidade FM também sofrecertas críticas, em geral divididas emdois blocos: aqueles que discordam dapresença de artistas maranhenses reconhecidosnacionalmente e aqueles queacham que o evento deveria ser abertoao público em geral. Durante as dezprimeiras edições, muitos itens do regulamentoforam alterados, inclusivea exclusão de categorias não ligadas àmúsica, mas os dois objetos de críticaainda não foram mexidos.A emissora adota o critériogeográfico por não se sentir autorizadaa interpretar o conceito de artista maranhensereconhecido nacionalmente.Cláudio Pinheiro e Gabriel Melônio cantamOração Latina no Prêmio 2006Daniel LimaEmbora os alvos da crítica sejam ZecaBaleiro, Rita Ribeiro e Alcione, o fatoé que há diversos outros maranhensesestabilizados em carreiras nacionais einternacionais, cuja participação noPrêmio nunca é questionada (Papete,Turíbio Santos, Camilo Mariano, ZéAmérico etc.). Como medir esta participação,se não for pelo critério de serou não maranhense?Em relação à abertura para opúblico em geral, o problema é financeiro.Uma festa aberta teria custosainda maiores com segurança, palco,som, luz, divulgação, que a Rádio nãotem como cobrir e os patrocinadoresnão têm como prever em seus orçamentos.A Rádio percebeu este problemae passou a transmitir o eventoem 2001, para que o público pudesseacompanhar de casa ou pela Internet.Em 2007, haverá a décima-primeiraedição do Prêmio UniversidadeFM. Embora consolidado no calendáriocultural da cidade, o evento aindaé um desafio para a emissora, que sofrede constante rotatividade em suaequipe de profissionais e estudantes. Otema deste ano é “Uma Homenagemà Música do Nordeste”, tendo comomote os 95 de nascimento de LuizGonzaga, que se completariam no diado Prêmio, 13 de dezembro. Mais umavez, o Teatro Arthur Azevedo é o palcoda premiação, que terá 21 categoriase 12 músicas no show, cuja atração deencerramento é o cantor e compositorNando Cordel.* Jornalista e Coordenador deNúcleos da Universidade FMJair Rodrigues no Prêmio 2007Hamilton Lima