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Faturamento real da indústria cresce 4,6% - Jgn.com.br

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Um passeiono ‘velho oeste’APedro Marcos BarbosaQuestãode Justiçapedromarcos@nbb.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>natureza crítica do ser humano faz <strong>com</strong> que as pessoaspassem boa parte de sua vi<strong>da</strong> observando abeleza do “quintal alheio”. Não é na<strong>da</strong> in<strong>com</strong>umnas conversas informais <strong>com</strong> amigos e colegas de profissãoouvir estórias so<strong>br</strong>e pessoas contemplando o desenvolvimentoestético e cultural de outros povos, mas, atémesmo na apreciação do que sua terra oferece de maisúnico e gracioso, costuma-se menosprezar os valores ínsitosàs criações e evoluções nacionais.Outro fator que costuma catalisar tal raciocínio “ácido”para <strong>com</strong> a <strong>real</strong>i<strong>da</strong>de patrícia, são as viagens esporádicasa alguns dos países europeus. Como turistas, aspessoas se acostumaram a condicionar sua vista a umfiltro de beleza (tornando invisíveis os problemas locaisdo “sítio-físico” <strong>da</strong> visita), a um patamar de maximização<strong>da</strong> história alienígena, e a apreciar, exclusivamente,a vi<strong>da</strong> estrangeira <strong>com</strong>o o ideal absoluto que deveria correspondera seu cotidiano, em seu país de origem.Talvez o efeito mais nefasto <strong>da</strong> escassez de interessadosao exercício empírico menos luxuoso seja a dificul<strong>da</strong>dede <strong>real</strong>ização de uma análise positiva so<strong>br</strong>e inúmerascaracterísticas virtuosas nacionais. Num plano internacional,aliás, não são necessárias longas horas a bordo deum avião para visitar uma <strong>real</strong>i<strong>da</strong>de contrastante <strong>com</strong> oplano nacional (de defeitos e quali<strong>da</strong>des políticas). Nafronteira oeste <strong>br</strong>asileira, Paraguai e Bolívia discrepam<strong>com</strong>pletamente dos problemas <strong>br</strong>asileiros, fazendo, atémesmo, que ca<strong>da</strong> tragédia canarinha pareça, somente,uma diminuta enxaqueca.No limiar <strong>da</strong> última semana de 2011, por estar na capitalsulmatogrossense encarei a marcante experiênciade conhecer a “minilópole” forma<strong>da</strong> por Ponta-Porã (ci<strong>da</strong>de<strong>br</strong>asileira) e Pedro Juan Caballero (espaço geográficoparaguaio). No percurso de cerca de 300 km entreCampo Grande e o destino,uma paisagem forma<strong>da</strong>por grandes estânciasde gado e soja (bem) preenchiama lógica de umEstado exportador de alimentoe <strong>com</strong>modities.Mas a ca<strong>da</strong> légua maispróxima <strong>da</strong> fronteira,tornou-se impressionanteo “empo<strong>br</strong>ecimento”gradual dos pequenosvilarejos amontoados àbeira <strong>da</strong> estra<strong>da</strong>, e atémesmo dos latifúndios<strong>da</strong> cercania. Como divisãode fronteiras não háqualquer posto <strong>da</strong> políciarodoviária federal, integrantes<strong>da</strong>s forças arma<strong>da</strong>s,ou fiscalização aduaneira,mas apenas umaplaca de trânsito que informaa cisão de “aveni<strong>da</strong>s”.As ilegali<strong>da</strong>descorrobora<strong>da</strong>s pelaesparsa fiscalização<strong>da</strong> polícia mostramque se o Brasil estálonge de ser o paraíso<strong>da</strong> observância àsnormas, também estádistante <strong>da</strong> Terra SemLei chama<strong>da</strong> ParaguaiDo lado paraguaio, a duzentos metros <strong>da</strong> fronteira<strong>br</strong>asileira, um shopping Center que faz dos grandes“templos de consumo” do Rio de Janeiro aparentaremminiaturas e, no gigantesco estacionamento, quase todosos veículos ostentam placas <strong>br</strong>asileiras. Do lado dedentro, to<strong>da</strong>s as bugigangas, eletrodomésticos e perfumaria(legítimos, diga-se de passagem) que costumamabarrotar os “free-shops” aeroportuários a preços ain<strong>da</strong>mais vantajosos.O diminuto montante co<strong>br</strong>ado tem uma explicaçãológica: a política tributária local não é – exatamente –agressiva, de modo que quase to<strong>da</strong> clientela é estrangeira.E sem qualquer fiscalização, é possível arriscar quenenhum dos milhares de consumidores observa o limite“aduaneiro” de 300 dólares na aquisição em viagem internacionalpor via terrestre.Já no centro <strong>da</strong> urbe de Pedro Juan Caballero, <strong>com</strong>exceção do vestuário trajado e por alguma maquinariatecnológica utiliza<strong>da</strong> pelos locais, tem-se a sensação(no que há de pior) de que se está em pleno século 19,ou, antagonizando <strong>com</strong> o sucesso hollywoodiano, “Devolta ao Passado”.Tal <strong>com</strong>o nos filmes so<strong>br</strong>e índios e cowboys, dessa vezsem o glamour de uma película de Clint Eastwood, quaseto<strong>da</strong> população porta armas e munição de alto cali<strong>br</strong>e aolhos vistos. A “política” de defesa pessoal <strong>com</strong> armas defogo é bastante igualitária, sendo acessível, inclusive, ajovens (<strong>com</strong> cerca) de 14 anos que conversavam sentadosna praça <strong>com</strong> sua “12 de repetição” a tiracolo.A indiferença de to<strong>da</strong> a população <strong>com</strong> a banali<strong>da</strong>dede todos aqueles aparatos de guerra não reflete a faltade naturali<strong>da</strong>de senti<strong>da</strong> pelos estrangeiros. Outra característicablasé <strong>da</strong> região é a predominância de carros emotos sem placa de trânsito. Em conversa <strong>com</strong> um moradorde Mato Grosso do Sul, foi confirma<strong>da</strong> a explicaçãomais óbvia: <strong>com</strong>o a maioria dos veículos vem de origemilícita no Brasil (roubos e furtos), a falta de identificaçãodificulta a “devolução” dos automóveis.As latentes ilegali<strong>da</strong>des corrobora<strong>da</strong>s pela esparsafiscalização <strong>da</strong> polícia local, demonstram que se o Brasilestá longe de ser o paraíso <strong>da</strong> observância às normas,também está bem distante <strong>da</strong> Terra Sem Lei chama<strong>da</strong>Paraguai. Nunca fui tão orgulhoso de viver num nível intermediário(quiçá um semi-purgatório), mas bem “longe”,filosoficamente, do velho oeste.Pedro Marcos Barbosa é mestre em Direito Civil, especialista em Proprie<strong>da</strong>deIntelectual, professor <strong>da</strong> Graduação em Direito <strong>da</strong> PUC-RIO, e sóciode Denis Borges Barbosa Advogados.JUSTIÇAQuarta-feira, 18 de janeiro de 2012 7CNJMovimentação do TRTdo Rio será investiga<strong>da</strong>Segundo relatório do Coaf, R$ 282,9 milhões foram usados atipicamente pelo TribunalDébora ZampierDa Agência BrasilA Ordem dos Advogados doBrasil, seccional Rio de Janeiro(OAB-RJ), informou ontem queacionará o Ministério Públicopara pedir a que<strong>br</strong>a de sigilo dofuncionário ou do magistrado doTribunal Regional do Trabalho<strong>da</strong> 1ª Região (TRT 1). De acordo<strong>com</strong> levantamento do Conselhode Controle de Ativi<strong>da</strong>des Financeiras(Coaf), integrantes<strong>da</strong> corte apresentaram movimentaçãofinanceira atípica deR$ 282,9 milhões, em 2002. Opresidente <strong>da</strong> OAB-RJ, WadihDamous, disse que entrará hojeMACEIÓ<strong>com</strong> o pedido na Procuradoria-Geral <strong>da</strong> República (PGR).O relatório do Coaf, feito apedido <strong>da</strong> Corregedoria do ConselhoNacional de Justiça, nãoforneceu mais detalhes so<strong>br</strong>e ocaso. A investigação <strong>da</strong> corregedoria,no entanto, foi paralisa<strong>da</strong>por decisão do ministro RicardoLewandowski, do Supremo TribunalFederal (STF).“As tais movimentações dessaconta aconteceram em 2002,então <strong>com</strong>o man<strong>da</strong> a lei, o Coafoficiou ao Ministério Público paraa<strong>br</strong>ir investigação, e queremossaber se há investigação aberta”,explicou Damous, ao sair de audiência<strong>com</strong> a corregedora-geral deJustiça, Eliana Calmon. Ele disseque no encontro ela voltou a dizerque o relatório não tem informaçõesdetalha<strong>da</strong>s e que só poderáprosseguir as investigações sehouver decisão favorável do STF.O presidente <strong>da</strong> OAB-RJ tambémvoltou a criticar posicionamentodo TRT 1, cuja única atitudefoi questionar o CNJ so<strong>br</strong>e amovimentação atípica encontra<strong>da</strong>no estado. “O CNJ já afirmouque não tem esses <strong>da</strong>dos, o órgãoque deveria prestar essas informaçõesé o próprio Coaf”. Eletambém acredita que o própriotribunal deveria a<strong>br</strong>ir sindicânciainterna para apurar os fatos,conforme fez o Tribunal de Justiçade São Paulo (TJSP). “Man<strong>da</strong>mosum ofício questionando seisso estava sendo feito, mas atéagora não tivemos resposta”.Damous também disse que ovalor detectado pelo Coaf nãoseria alcançado “mesmo que ojuiz ou servidor em questão acumuleseus vencimentos por to<strong>da</strong>a vi<strong>da</strong>”. Perguntado se o alto valoro faz considerar so<strong>br</strong>e novoerro no relatório do Coaf – na semanapassa<strong>da</strong>, o órgão admitiuque trocou a Justiça Estadualde São Paulo pela Militar – eledisse acreditar que é preciso trabalhar<strong>com</strong> a informação atual,já que o Coaf ain<strong>da</strong> não fez qualquerobservação so<strong>br</strong>e o assunto.Acusados negam participação nachacina e citam ex-governadorTiago DécimoDa Agência EstadoOs cinco acusados de matar adeputa<strong>da</strong> Ceci Cunha e três familiaresno episódio conhecido<strong>com</strong>o Chacina <strong>da</strong> Gruta, em dezem<strong>br</strong>ode 1998, em Maceió, alegaraminocência nos interrogatóriosa que foram submetidos,entre segun<strong>da</strong>-feira e ontem, duranteo julgamento do caso.Em longos depoimentos aojuiz federal André Luís MaiaTobias Granja, que preside ojulgamento, o ex-deputado federalPedro Talvane Luis Gamade Albuquerque Neto, apontadopelo Ministério Público Federal<strong>com</strong>o man<strong>da</strong>nte <strong>da</strong> chacina, eos acusados <strong>da</strong> execução, AlécioCésar Alves Vasco, JadielsonBarbosa <strong>da</strong> Silva, José Alexandredos Santos e MendonçaMedeiros <strong>da</strong> Silva deram álibispara o momento do crime.De acordo <strong>com</strong> os testemunhos,todos estavam em Arapiraca,a 128 quilômetros <strong>da</strong> capitalalagoana, ou seguindo para a ci<strong>da</strong>deno momento <strong>da</strong> chacina. Osdois acusados que deram depoimentosgravados à Polícia Federal- as imagens foram mostra<strong>da</strong>sno julgamento -, confessando participaçãono crime, José Alexandree Mendonça, alegaram queforam torturados pelos agentespara confessar. Mendonça disseter sofrido até violência sexual,<strong>com</strong> um cabo de vassoura.Choro - Três dos acusados,José, Mendonça e Jadielson, choraramnos depoimentos. Jadielson,único que foi identificadopela so<strong>br</strong>evivente <strong>da</strong> chacina eirmã de Ceci Cunha, ClaudineteSantos Maranhão, disse queela foi “muito irresponsável” aoapontar para “um inocente”.“Vamos demonstrar que tudofoi uma armação para incriminaro deputado”, garante o advogadode Albuquerque, Welton Roberto.“A polícia achou, por <strong>com</strong>odi<strong>da</strong>de,por ele ser o primeirosuplente, que ele era o culpado.”Talvane Albuquerque foiapontado <strong>com</strong>o principal suspeitodo crime por ter her<strong>da</strong>do,<strong>com</strong> o assassinato, a vaga deCeci na Câmara dos Deputados.A deputa<strong>da</strong>, que havia sidorecém-reeleita pelo PSDB, foimorta no dia de sua diplomação,16 de dezem<strong>br</strong>o. Ela haviasido a terceira mais vota<strong>da</strong> <strong>da</strong>coligação. Albuquerque, do entãoPFL (atual DEM), obteve24.609 votos não foi reeleito. Foio décimo mais votado, o primeirosuplente naquela eleição.Juiz teve pai assassinado por pistoleirosTJ-RJPrezunic teráque indenizarcliente feridoO desembargador Jorge Habib,<strong>da</strong> 18ª Câmara Cível do TJ do Rio,condenou o Prezunic, de Duquede Caxias, a pagar indenização deR$ 2 mil, por <strong>da</strong>nos morais, a umasenhora que sofreu luxação namão esquer<strong>da</strong> após receber umatromba<strong>da</strong> de vários carrinhos empurradospor um funcionário dosupermercado. Elzilene Mendesprecisou fazer fisioterapia, masnão recebeu apoio <strong>da</strong> empresa.Para afastar sua responsabili<strong>da</strong>de,o Prezunic alegou culpaexclusiva <strong>da</strong> consumidora, queteria repousado sua mão so<strong>br</strong>ea divisória dos caixas, “local inapropriado,eis que <strong>com</strong>o próprionome sugere, serve para separaros caixas de forma a limitar o espaçoentre os mesmos”.O relator afirma na decisãoque o fornecedor do serviço somentenão será responsabilizadoquando provar a inexistência dodefeito ou a culpa exclusiva doconsumidor ou de terceiro. “Asimples alegação de que a autoraencontrava-se <strong>com</strong> sua mãoesquer<strong>da</strong> em local inapropriadonão afasta sua responsabili<strong>da</strong>depela lesão por ela experimenta<strong>da</strong>”,explicou o magistrado.Titular <strong>da</strong> 1ª Vara Federal emAlagoas, o juiz André Luís MaiaTobias Granja, que preside ojulgamento dos acusados de participardo assassinato <strong>da</strong> deputa<strong>da</strong>alagoana Ceci Cunha e detrês de seus familiares em 16 dedezem<strong>br</strong>o de 1998, crime que ficouconhecido <strong>com</strong>o Chacina <strong>da</strong>Gruta, também teve sua famíliavítima de crime de mando.Em junho de 1982, seu pai, ojornalista e advogado FranciscoGuilherme Tobias Granja, <strong>com</strong>passagens por re<strong>da</strong>ções de grandesrevistas à época, <strong>com</strong>o Manchete,Fatos & Fotos e O Cruzeiro,foi assassinado <strong>com</strong> um tiro nanuca. Dois homens participaram<strong>da</strong> execução, contratados pelo empresárioDagoberto Calheiros. Oassassinato foi <strong>com</strong>etido quandoTobias Granja deixava seu escritóriode advocacia, no Centro deMaceió, no fim <strong>da</strong> tarde de sábado.Segundo a Justiça, o assassinatofoi en<strong>com</strong>en<strong>da</strong>do porquea vítima defendeu um acusadode homicídios contra integrantes<strong>da</strong> família Calheiros, o excabo<strong>da</strong> Polícia Militar JoséHenrique <strong>da</strong> Silva - e obteve aabsolvição do cliente.O crime repercutiu no País eas investigações apontaram NapoleãoJosé <strong>da</strong> Silva <strong>com</strong>o o responsável.Inicialmente, ele disseter <strong>com</strong>etido o homicídio sozinho.Depois, apontou Calheiros <strong>com</strong>oman<strong>da</strong>nte e outro pistoleiro, ManoelPedro dos Santos, conhecido<strong>com</strong>o Bigode, <strong>com</strong>o executor.Apesar <strong>da</strong> suspeita de parte<strong>da</strong> opinião pública alagoana deque o histórico familiar do magistradopudesse interferir no julgamento,Granja tentou demonstrarisenção. Ain<strong>da</strong> antes dosdepoimentos e interrogatórios,na manhã de ontem (segun<strong>da</strong>-feira),ele elogiou publicamente aconduta dos advogados de defesados cinco acusados pela chacina.“O processo está na minhamão há pouco mais de três mesese desde a chega<strong>da</strong> não houvenenhum tipo de incidente protelatóriopor parte <strong>da</strong> defesa”, afirmou.“Garanto que os acusadosterão direito a ampla defesa.”“PINHEIRINHO”Suspensa reintegraçãode posse em São PauloRicardo ValotaDa Agência EstadoA Justiça Federal emitiu liminardurante a madruga<strong>da</strong> de ontemsuspendendo temporariamentea operação de reintegração deposse na ocupação ‘Pinheirinho’,em São José dos Campos, no Valedo Paraíba, interior de São Paulo.Cerca de 1.800 policiais militares,incluindo homens <strong>da</strong>Cavalaria e do Canil, chegarama cercar o terreno de 1 milhãoe 300 mil metros quadrados nobairro Pinheirinho, na zona leste<strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, mas não entraram.A área foi ocupa<strong>da</strong> irregularmenteem 2004 por uma <strong>com</strong>uni<strong>da</strong>deliga<strong>da</strong> ao Movimento dosTrabalhadores e TrabalhadorasSem-Teto (MTST). Pelo menos1.600 famílias, totalizando maisde 5.500 pessoas, vivem no local.O terreno pertence à empresaSelecta, do grupo Naji Nahas.Uma liminar <strong>da</strong> Justiça quedeterminou a reintegração foiemiti<strong>da</strong> no final do ano passadopela juíza Márcia Loureiro, <strong>da</strong> 6.ªVara Cível. Segundo a polícia, nofinal <strong>da</strong> noite de segun<strong>da</strong>-feira,na Aveni<strong>da</strong> Imperador, um ônibusmunicipal foi interceptadopor um grupo de pessoas liga<strong>da</strong>sà ocupação. Após o<strong>br</strong>igarem osocupantes a descer, os desconhecidosatearam fogo no coletivo.Durante a tarde, a Polícia Militarusou um helicóptero paralançar panfletos so<strong>br</strong>e o terreno,pedindo às famílias que deixemdo local e informando que a reintegraçãode posse já havia sidodetermina<strong>da</strong> pela Justiça. Desde3h30 desta terça-feira, 17, todoo entorno do terreno foi isolado.As ligações clandestinas deenergia elétrica foram corta<strong>da</strong>s.O Sindicato dos Metalúrgicos<strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de emitiu uma nota durantea noite informando que “osmoradores já estão em estado dealerta e não deixarão suas casas”.Para pressionar as autori<strong>da</strong>desso<strong>br</strong>e um acordo, um grupode moradores <strong>real</strong>izou na últimasexta-feira uma manifestaçãousando capacetes, escudose armas improvisa<strong>da</strong>s, <strong>com</strong>o pe<strong>da</strong>çosde pau <strong>com</strong> pregos. Lideranças<strong>da</strong> <strong>com</strong>uni<strong>da</strong>de afirmamque eles vão resistir à reintegração.“Isso aqui é a crônica deuma tragédia anuncia<strong>da</strong>, vai ser<strong>com</strong>o Eldorado dos Carajás”,disse Antonio Donizete Ferreira,advogado ligado ao MTST,que representa os invasores naJustiça. “As pessoas estão estocandogasolina em casa.”Ain<strong>da</strong> na sexta-feira, foi <strong>real</strong>iza<strong>da</strong>na sede municipal <strong>da</strong> Ordemdos Advogados do Brasil (OAB)reunião <strong>com</strong> representantes doMinistério <strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong>des, <strong>da</strong> Secretariade Estado <strong>da</strong> Habitação, demoradores e lideranças sindicais.A ideia era chegar a um acordopara evitar a execução <strong>da</strong> ordem.ALBERTO BANDCPF 030.647.197-34CONVOCAÇÃO: Convoca a Sra. Maria de Fátima <strong>da</strong> Conceição Matosdos Santos, CPF 071.211.707-52, Carteira de Trabalho 69192 situa<strong>da</strong> àRua Luis Barbosa, 160 aptº 303 – Vila Isabel a retornar ao trabalho noimóvel situado à Rua Conde de Bonfim, 555 aptº 201 – Tijuca/RJ até odia 23 de janeiro de 2012 sob pena de abandono de emprego.

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