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aplicativo para tv digital interativa de acesso ao twitter

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212.2 SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITALPo<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>finir como um sistema <strong>de</strong> TV <strong>digital</strong> um conjunto <strong>de</strong> padrões tecnológicos,que por sua vez são <strong>de</strong>finidos como um conjunto <strong>de</strong> especificações previamente estudado,testado, e adaptado às necessida<strong>de</strong>s da região que será empregado. O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> umnovo padrão é um processo muito oneroso, e que geralmente emprega muitos anos <strong>de</strong> estudo.Durante a <strong>de</strong>finição do Sistema Brasileiro <strong>de</strong> TV Digital (SBTVD) concluiu-seinviável a criação <strong>de</strong> um novo padrão, principalmente pelo alto custo e pelo tempo que seria<strong>de</strong>dicado <strong>ao</strong> estudo do mesmo. Então a solução encontrada foi a análise dos padrões existentesna época: o Advanced Television System Committee (ATSC) empregado nos Estados Unidos,o Digital Vi<strong>de</strong>o Broadcasting (DVB) que é utilizado na Europa e, por fim, o IntegratedServices Digital Broadcasting (ISDB) utilizado no Japão. Cada qual possue particularida<strong>de</strong>sespecíficas, indo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os métodos <strong>de</strong> transmissão, até a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> seu middleware 2 ,inclusive da linguagem e bibliotecas que compõem seu middleware.Brackmann (2010, p. 39) afirma que no momento do estudo concluiu-se que: o ATSCpossuía alta <strong>de</strong>finição da transmissão, porém não <strong>de</strong>monstrava preocupação com a mobilida<strong>de</strong>e a interativida<strong>de</strong>; o DVB possibilitava múltipla programação, interativida<strong>de</strong> e novos serviços;e o ISDB possuía alta <strong>de</strong>finição e a mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejada <strong>para</strong> a realida<strong>de</strong> brasileira. Aspesquisas e necessida<strong>de</strong>s brasileiras resultaram na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um novo padrão, o SBTVD,que segue como mo<strong>de</strong>lo o padrão japonês (ISDB), porém com algumas alterações em suaarquitetura.Segundo Costa e Melo Jr. (2009, p. 2), o SBTVD possui características diferentes emrelação <strong>ao</strong>s outros padrões não só na camada <strong>de</strong> software, e apesar <strong>de</strong> ser baseado no padrãojaponês, o padrão brasileiro incorporou novas técnicas a esse padrão que já são características<strong>de</strong> uma evolução do padrão europeu. Assim, po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar que SBTVD é uma evoluçãodo padrão japonês aliado <strong>ao</strong> padrão europeu, além <strong>de</strong> contar com melhorias estudas pelospróprios pesquisadores brasileiros.Dentre as gran<strong>de</strong>s inovações no SBTVD <strong>de</strong> acordo com Costa e Melo Jr. (2009, p.2),<strong>de</strong>staca-se o novo middleware on<strong>de</strong> existem as maiores inovações que possibilitam umaespecificação livre, interação com dispositivos móveis, multiusuário, multidispositivo eroyalty-free.2 Segundo Sampaio (2008, p.17) os middlewares são APIs genéricas que criam uma camada <strong>de</strong> abstração quepermitem que a mesma implementação <strong>de</strong> um programa seja executada em qualquer aparelho receptor.

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